histÓria maranata histórico da igreja 45 anos · os 45 anos da igreja cristã mara-nata. sua...

33
Maranata 45 anos Fundamento, fé e objetivo da Maranata QUEM SOMOS Um pouco do histórico da Igreja Cristã Maranata HISTÓRIA Grande evangelização em Burundi PELO MUNDO Edição Especial | Março 2013 | www.revistavem.com.br

Upload: buibao

Post on 15-Nov-2018

294 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

Maranata45 anos

Fundamento,fé e objetivoda Maranata

QUEM SOMOS

Um pouco do histórico da Igreja Cristã Maranata

HISTÓRIA

Grande evangelização em Burundi

pElO MUndO

Edição Especial | Março 2013 | www.revistavem.com.br

3www.revistavem.com.br Março 20132 Março 2013 www.revistavem.com.br

EDITORIAL

A revista vem! É resultado de quase 10 anos de experi-ências, onde tivemos a

oportunidade de publicar na revis-ta Verbo News inúmeras matérias, falando a respeito principalmente da palavra de Deus, entre outros assuntos especícos.

É uma honra muito grande em poder retornar com esse veículo, pois durante algum tempo vários irmãos sempre entravam em con-tato com a edição, solicitando o retorno da publicação.

Nessa edição especial será abordado exclusivamente sobre os 45 anos da Igreja Cristã Mara-nata. Sua história, nomes que marcaram o início dessa longa jornada, seminários e muitos ou-tros assuntos.A mudança de no-me se dá a uma nova experiência que Deus tem orientado a dire-ção da revista, e mudança sem-pre é um grande desao.

Tudo ca um aprendizado e é fundamentado nesse aprendiza-do é que vamos caminhando, lu-tando a cada dia para alcançar-

mos os nossos objetivos.Os anos passam um após outro,

mostrando que o relógio da vida não pára nem espera, por isso de-vemos estar atentos ao que temos a nossa frente, que é a eternidade, esquecendo-nos das coisas que pa-ra trás cam.

Perguntamo-nos até que pon-to "começar um projeto novo" É importante na vida de alguém que mantém um compromisso de delidade com Deus. É o co-meço sim, de uma nova etapa, mas não um momento demarca-do para novos acordos com Deus, pois bons propósitos de-vem existir em nós todos os dias do ano.

Agora é recomeçar, refazer nos-so planejamento, principalmente aqueles que não alcançamos no ano que se passou. Desde já agra-decemos a todos e que possamos ao longo dessa nova etapa colher bons frutos através da leitura para a nossa edicação espiritual.

Equipe Revista Vem!

Tempo de mudanças

sUMáRIOEXPEDIENTEVix Editora & Marketing Ltda07.762.261/0001-98Rua Ministro salgado Filho, 675soteco Vila Velha Es 29.106-010(27) 3055 1325

Edição Especial Comemorativa dos 45 anos da Igreja Cristã Maranata

editor responsávelEdilson Caetano

projeto gráfico e diagramaçãoRenon Design studiowww.renondesign.com(27) 3084 5050 / 8139-9282

colaboradores amadeu Loureiro Lopes, Mauro ribeiro, antônio Carlos Peixoto, antônio Carlos rodrigues de oliveira, antônio Guerra, Gedelti Gueiros, Leonídio Doher, Marco Picone, Josias rocha ,Thales Kuplich, adalberto Calazans, Vilma oliveira, Gessilda Simões, Eloisa Malavasi, alzira Cândido, Márcio Costa, Paulo Thomaz, Joabe Salaroli, Juarez Carneiro, rose Canavesi e Solange resende. agradecimento a Jornalista Flávia Simões e esposo Pedro David Netto.

gráficaGsA

tiragem50.000 exemplares

[email protected]@revistavem.com.br [email protected] www.revistavem.com.br

as informações e opiniões contidas em reportagens desta revista são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando exatamente a opinião da revista Vem!

10

30

4243444485262

Quem somos

Maanaim

Grande Reunião

Presidentes

A fé contestada

Depoimentos

Instituto Ides

Um pouco do histórico da Igreja Cristã Maranata

Grande evangelização em Burundi

Tudo fica um aprendizado e é fundamentado nesse aprendizado é que vamos caminhando, lutando a cada dia para alcançarmos os nossos objetivos.

5www.revistavem.com.br Março 20134 Março 2013 www.revistavem.com.br

Fundamento, fé e objetivo da Maranata

A igreja cristã maranata emergiu no seio da comuni-dade evangélica como resul-tado de um acontecimento previsto para o tempo presen-te como está escrito no livro do profeta Joel 2:28 que diz:“E

há de ser que nos últimos dias derramarei o meu Es-pírito sobre toda a carne. E vossos lhos e vossas lhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.”

Fundador e FundamentoO fundador e o fundamento se identicam na

pessoa do Senhor Jesus Cristo. Não há, portanto ênfase a outro nome ou nomes já que a sua exis-tência é parte do plano profético de Deus para os nossos dias.

objetivoTodavia, a Igreja Cristã Marana-

ta Presbitério Espírito-Santense, como instituição religiosa, nasceu em janeiro de 1968, no bairro Be-lém - Vila Velha - ES,- Brasil, com o objetivo de adorar a Deus e pregar o evangelho conforme as escritu-ras do Velho e Novo Testamento como única regra de fé e prática, bem como conscientizar a forma-ção espiritual e social do homem, a educação cristã e promover obras benecentes e assistência morar e educacional, sem ns lu-crativos em território nacional e exterior. Ressaltamos que, antes do citado registro da Igreja Cristã

Maranata, a primeira Igreja cons-tituida foi a de Itacibá - Cariacica ES, registrada em Outubro de 1967, com 125 membros, cujo o Pastro foi o Reverendo Milton Othon de Alburquerque Leitão.

nosso credoCremos em todas as doutrinas

ensinadas nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento, sobretudo em todas aquelas nas quais a Igreja el através dos sécu-los sempre creu em particular as re-ferentes à Trindade, ao plano de sal-vação pela graça mediante a fé na pessoa e na obra consumada pelo

Senhor Jesus na cruz do Calvário.Cremos, ainda, nas doutrinas

pentecostais do batismo com o Espírito Santo, dos dons espiritu-ais e da direção do Senhor Jesus sobre Sua Igreja. Cremos que a Igreja deve estar atenta para as doutrinas bíblicas para que pos-sa viver em santicação e em obediência à vontade de Deus.

Cremos que a prática dos ensi-namentos das Escrituras Sagradas, em particular dos que se referem à importância do uso dos recursos da graça são sucientes para que qualquer igreja seja despertada do estado de sono espiritual.

ICM | QUEM sOMOs

6 7Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

ICM | QUEM sOMOs Origem da palavra Maranatapara nós a palavra maranata não é só um nome, mas um patri-mônio espiritual. A expressão identica uma convocação do Es-pírito Santo, é na verdade uma proclomação para um momento, um tempo especial da história e vi-da da Igreja que é o arrebatamen-to! Nós emergimos do meio evan-gélico como opção, para denir es-te momento histórico e profético. Maranata é a palavra usada por Paulo para falar sobre a grande mensagem da Igreja, que é “O Rei vem”, ou seja, “Jesus voltará”.

Em janeiro de 1980, por revela-ção do Senhor Jesus esta Obra pas-sou a chamar-se Igreja Cristã Mara-nata, mostrando que a sua obra se-ria conhecida no mundo todo pela mensagem que estaria pregando. “Maranata, o Senhor Jesus vem”.

ministério voluntárioTrata-se de uma igreja pente-

costal, com sede localizada em Vi-la Velha e que congrega nos dias atuais (dezembro de 2012) cerca de 900 mil membros, cinco mil igrejas e templos. O Espírito San-to é aquele que conduz todas as

coisas, onde seus Pastores exer-cem seu ministério com corações voluntários, sem remuneração por uma opção de fé e gratidão a Deus, sem promoção ou projeção de pessoas.

doutrina de corpoO Senhor Jesus Cristo é o cabeça

(Ef:5:23) e a igreja Seu corpo. Essa doutrina tem sido uma realidade entre nós, não só como crença, mas vivida, com experiências mar-cantes em seu dia-a-dia, de um só governo, uma só doutrina.

Um dos motivos do Senhor em batizar com Espírito Santo seus servos – jovens, adultos, anciãos foi para permitir que o Senhor Jesus governasse Sua Igreja. Segundo o profeta Joel, como consequência desse batismo, seus servos recebe-riam visões, sonhos e profecias (Jo-el 2:28), ou seja, todos esses dons que permitem o Senhor revelar Sua vontade aos seus servos.

Na época dos apóstolos, obser-va-se que os dons eram usados, so-bretudo para revelar a vontade de Deus sobre Sua Obra. Temos exem-plos disso nos dons espirituais por

meio dos quais o Senhor revelou a Cornélio que deveria chamar Pe-dro a sua casa (At. 10:3-6), orien-tou Felipe a pregar ao eunuco etí-ope (At. 8:26, 29), orientou Ana-nias a visitar Paulo e orar por ele (At. 9:10-16), revelou a Pedro para não hesitar, mas pregar o evange-lho aos gentios na casa desse cen-turião (At.10:9-16 e 19-20), reve-lou a Paulo que não deveria pregar o evangelho na Ásia nem na Bití-nia, mas na Macedónia (Atos 16:6-10), revelou à Igreja que estatutos no Velho Testamento deveriam ser observados pelos gentios que se convertiam (Atos 15:28,29), Paulo foi orientado a subir a Jerusalém para submeter seu ensino aos apóstolos (Gál. 2:1-2), o Senhor re-velou que havia escolhido Timóteo para o ministério da Palavra (II Tim 4:14), etc.

A igreja de nossos dias tem ex-periências semelhantes, entende-mos que o Senhor Jesus deve tor-nar-se na prática – e não apenas em teoria – o Cabeça da Igreja. Por meio da Sua Palavra escrita temos a doutrina e as orientações neces-sárias para a edicação da Igreja.

9www.revistavem.com.br Março 20138 Março 2013 www.revistavem.com.br

ICM | QUEM sOMOs PALAVRA DE EsPERANçA

Nossa mensagem

Uma palavra de esperança para o seu coração

nosso primeiro objetivo é divulgar a Obra que o Espírito santo está encarregado de realizar nesta última hora, revelando que o senhor Jesus está vi-vo, manifestando a presença real de Cristo no meio da Igreja e preparando a Noiva para o arre-batamento.

Vivemos no momento profético que precede de perto a volta do senhor Jesus em glória para arre-batar sua Igreja. Não sabemos o dia, nem a hora, mas temos a obrigação de discernir os sinais dos tempos. Foi para que pudéssemos entender o mo-mento profético em que vivemos que o senhor Je-sus deixou e falou de tantos sinais em seu sermão Profético e no livro do Apocalipse.

Entendemos que, como Noiva de Jesus, a Igreja está atenta ao momento do retorno do senhor,

com candeias cheias de azeite, ou seja, cheia do Es-pírito santo, pois, além de terem sidos batizados com o Espírito, os servos fiéis do senhor enchem--se continuamente do Espírito (Ef. 5:18-21).

Neste momento profético, a Igreja deve estar pregando o Evangelho de Jesus com poder e a Pa-lavra deve ser acompanhada de sinais que a con-firmem. Daí a necessidade de a Igreja estar buscan-do o batismo com o Espírito santo (At. 1:8) e os dons espirituais. As manifestações de dons espiri-tuais são usadas pelo senhor para demonstrar ao mundo que Jesus está vivo!

Além de proclamar que o senhor Jesus está vi-vo, a Igreja tem a grande responsabilidade de anunciar que Ele em breve voltará! Ora vem, se-nhor Jesus!

a sua alma é imortal. Ela ja-mais morrerá. Mas ao separar-se de seu corpo, dois destinos haverá para ela: o CÉU (a eternidade com Deus – a felicidade eterna) ou a eternidade sem Deus (o sofrimen-to eterno). E há apenas uma pessoa neste mundo capaz de escolher o lugar para onde você irá viver eter-namente.

Você dirá que essa pessoa é Deus, mas Deus diz em Sua Pala-vra, a Bíblia Sagrada, que esta pes-soa é você. Só você pode escolher ou determinar o destino eterno da sua alma. Você poderá, se qui-ser, escolher agora o céu, mas se achar que pode deixar o assunto

para outra hora, já terá escolhido a eternidade sem Deus. Se você morrer agora, irá para lá, para to-do o sempre. Não morrendo ago-ra, estará andando para a eterni-dade sem Deus.

Certamente você quer o Céu. E para que você tenha certeza de que vai desfrutar do Céu, o que deve fazer é:

1 Reconhecer-se pecador. Deus diz: “Todos pecaram e destituídos

estão da glória de Deus”. (Rom 3:23)

2 Reconhecer que você não pode entrar no Céu por seus esforços

próprios. (Ef 2:8 e 9)

3 Crer que somente Jesus Cristo pode levar você ao Céu. Jesus

diz em João 14:6 “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Jesus não disse um dos caminhos, mas O cami-nho.

4 Aceitar Jesus Cristo como seu único Salvador. “Crê no Senhor

Jesus e serás salvo”. (Atos 16:31)Mas dirão alguns: Sou jovem e

deixarei isto para depois. Gosta-ríamos de dizer duas coisas:

1 Não precisa ser velho para es-tar próximo da eternidade.

2 As profecias da Bíblia dizem que Jesus voltará novamente; e

estas profecias se cumprem nos nossos dias. Como estará a sua vi-da naquele dia? Pense nisto. Pois o único meio de alcançar esta ben-ção é Jesus. “Eis que venho sem de-mora” (Ap 22:7)

Mas se você não quer escolher o Céu, saiba que está caminhando para a eternidade sem Deus, de-baixo da ira de Deus. “…porém o que não crê no lho (Jesus) a ira de Deus sobre ele permanece”. (João 3:36b)

11www.revistavem.com.br Março 201310 Março 2013 www.revistavem.com.br

Evangelização em Fundão -

Es, 1967

ICM | HIsTÓRIA

Um pouco do histórico da Igreja Cristã Maranata

E m outubro de 1967 (dia 31) existe o 1º regis-tro da Igreja com o nome de Igreja Cristã Presbite-riana, organizada em Ita-cibá pelo Pastor Milton Othon de Albuquerque

Leitão, com 112 membros.

sidentes no mesmo bairro. Os pioneiros entenderam e decidiram que o ministé-rio deveria ser entregue a homens que atendessem a aspectos pontuais, seme-lhantes aos descritos no Novo Testamen-to, como fundamentais ao exercício do ministério, entre os quais deviam se des-tacar: o bom testemunho; a vida espiri-tual pontuada na Palavra e na comunhão com Deus e com seus irmãos; a renúncia, especialmente relativa à remuneração pastoral, e o entendimento aberto para um projeto cujo interesse seria resgatar alguns valores espirituais. De alguns no-mes que podemos destacar nesse início, citaremos aqueles que já passaram para o Senhor.

1 Manoel dos Passos Barros, Engenhei-ro, Professor Universitário, Diretor do

Departamento de Estradas e Rodagem e o primeiro presidente do Presbitério;

2 Misael Alves Lacerda, Ocial Refor-mado da Polícia Militar do Espírito

Santo. Foi quem secretariou a primeira reunião e lavrou a primeira Ata.

3 Pastor Jonas Marques, Pastor Evange-lista que veio da Igreja Congregacio-

nal;

4 Sarah Victalino Gueiros, Professora formada em Pedagogia e Economia

Doméstica pelo Instituto Agnes Erskine, de Recife, Pernambuco, responsável pe-lo trabalho feminino e com crianças.

5Tempos depois, em 1986, o Professor Edward Hemming Dodd assumiu a

Presidência do Presbitério, permanecen-do até Julho de 2007, quando veio a fale-cer. Cursou Teologia nos Estados Unidos da América, no Instituto Moody, rece-bendo por aprovação o título de Doutor em Teologia e Divindade pelo Seminário

Presbiteriano de Campinas. Professor do Seminário e Instituto Bíblico de Anápo-lis, depois Diretor Interno do Seminário em Pedra de Guaratiba. Dispensou qual-quer remuneração da Igreja e exerceu o magistério até se aposentar.

Outros nomes, que dispensam identicação, participaram desse início e continuam dando a sua contribuição em trabalho a esta igreja, sabendo-se que fundação e fundamento se referem so-mente à gura do Senhor Jesus.

diFiculdadesPodemos destacar que a maior luta

que enfrentamos foi mostrar que a dedi-cação ao trabalho do Senhor em nosso meio não seria remunerada. Pastor não teria salário como opção pessoal e não como erro doutrinário ou qualquer dis-criminação a quem vive do ministério com tempo integral.

FundaÇÃo – o momentoRessaltamos que a Igreja Cristã Mara-

nata emergiu do seio da comunidade evangélica mundial como resultado de um acontecimento profético previsto no Velho Testamento, cuja primeira fase se consolida no Pentecostes e uma última fase, que fala dos últimos tempos, quan-do o Espírito Santo seria derramado, co-mo ocorreu no Pentecostes, preparando

local – data – pioneirosEm 03/01/1968 foi feita a ata de orga-

nização da primeira igreja de Vila Velha, localizada no bairro Belém, cidade de Vi-la Velha – ES. Na ocasião da organização havia 73 membros, incluindo 21 novos convertidos, batizados naquela data, re-

Pastor Jonas Marques em

com a família

13www.revistavem.com.br Março 201312 Março 2013 www.revistavem.com.br

a Igreja para a sua partida.“E há de ser que, depois derramarei

o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos lhos e vossas lhas profetiza-rão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas na-queles dias derramarei o meu Espíri-to. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fu-maça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Jl 2:28-31.

Portanto, o que vivemos na épo-ca foi o resultado da segunda ope-ração do Espírito Santo, observada em todas as igrejas evangélicas no Brasil e no Exterior.

“... antes que venha o grande e ter-rível dia do Senhor” Jl 2:31.

a iGreja nÃo é pentecostal nem neopentecostal

O Pentecostes foi um aconteci-mento que ocorreu a quase 2.000

ICM | HIsTÓRIA

A Maranata é hoje um dos grupos evangélicos que mais crescem no país e, no último censo, segundo o ibge, estamos classicados como a 3ª igreja do grupo pentecostal que mais cresceu no país nos últimos dez anos.

anos, inaugurando o estabeleci-mento da Igreja no mundo, atra-vés da descida do Espírito Santo.

Uma ênfase maior ou menor à operação do Espírito Santo não se justica com a designação de Pen-tecostal ou Neopentecostal. Somos uma Igreja que crê na Palavra de Deus como única regra de fé e prá-tica, que inclui: Batismo com o Es-pírito Santo e Dons Espirituais.

seus templosNo município de Vila Velha, so-

mados às Igrejas da Grande Vitó-ria, próximo a 1.000 templos, mais de 120.000 membros. Segundo o Instituto Futura, mais de 7% da po-pulação de Vila Velha pertence à Igreja Cristã Maranata. No Estado do Espírito Santo, o número de templos ultrapassa 1.300 (hum mil e trezentos), correspondendo de 7,0 a 8,0% da população da Grande Vitória, segundo o mesmo Instituto.

sua doutrinaExclusivamente baseada na Bíblia Sa-

grada.

outros esclarecimentosVivemos o início da Igreja como fru-

to de um despertamento espiritual que atingiu diversos grupos evangéli-cos tradicionais e pentecostais, coin-cidente com o movimento carismáti-co e que nos despertou para buscar uma maior intimidade com Deus atra-vés do batismo com o Espírito Santo e dons espirituais como experiência de fé pessoal e dinâmica, sem fugir dos princípios bíblicos do Novo Testamen-to e de toda a Escritura Sagrada.

A conceituação de fé baseada em

losoa, teologia, ideologia, perdeu em nós um pouco de sua grande influência, nos conduzindo a um evangelho de maior simplicidade e experiências, de mais comunhão com Deus, sem a preo-cupação de qualquer tipo de confronto, já que nossa preocupação era e conti-nua a ser a de não mudar a verdade.

Assim entendemos que não estamos classicados nem como Tradicionais e nem como Neopentecostais, haja vis-ta que buscamos o melhor que existe entre os dois grupos, mantendo toda a doutrina bíblica, principalmente Ne-otestamentária, que valoriza a salva-ção em Cristo Jesus, único mediador entre Deus e o homem, citada nos tex-tos bíblicos do Evangelho:

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14:6;

“Porque há um só Deus, e um só Media-dor entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Tm 2:5.

Obs.: (o grifo é nosso)

observaÇÃoÉ de praxe evitar propaganda pessoal,

como exibição de nomes e até do pró-prio nome da Igreja, já que entendemos que o Evangelho é uma operação do Es-pírito Santo e que certos apelos podem ser dispensados, exceto em momentos históricos.

ministério pastoral e arrecadaÇÃo de recursos

Pelo fato do pastor dispensar remune-ração, até porque o ministério é leigo e cada um vive de sua prossão, também recomenda-se evitar ou mesmo fazer ofertas ou se referir à palavra “dinheiro” em qualquer culto. Tornou-se isso um apelo à fé dos que se congregam em nos-sas Igrejas, evitando-se um possível cons-trangimento ao visitante.

crescimentoEntendemos que não é tão

grande esse crescimento e nem é surpresa, porque uma das pre-ocupações da Igreja hoje é fazer a diferença entre losoa, teo-logia, ideologia e fé. Não haven-do nenhuma confrontação a tais princípios isoladamente ou associados, porém a ênfase que norteia a Igreja é a da fé viva, considerando que ciência e ra-zão são conceitos de fora para dentro e a fé é de dentro para fora, uma operação exclusiva do Espírito Santo, independen-te de qualquer outro argumen-to, que não seja a verdade abso-luta (Jesus).

Representamos simplesmente uma instituição religiosa, com uma mensagem universal, que é a mensagem do Evangelho, pre-sente hoje em quase 100 (cem) países, incluindo Igrejas em to-dos os continentes.

14 15Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

“Deus ama ao que contribui com alegria!” 2 Co 9:7.

Hoje no Brasil, contando casas adaptadas, salões e templos já construídos estão próximos de 6.000 (seis mil), fora outros tem-plos ou Igrejas espalhadas pelo mundo, um número bastante con-siderável.

As Igrejas no Exterior estão liga-das a nós por questões doutriná-rias, embora juridicamente inde-pendentes em cada país.

Para encerrar o pequeno relato, informamos ainda que a Igreja Cristã Maranata possui 60 (sessen-ta) acampamentos espalhados pe-lo Brasil com o nome de Maanaim, locais reservados ao ensino e edu-cação religiosa; acrescentando que no Maanaim de Domingos Mar-tins no Espírito Santo passaram

mais de 130.000 (cento e trinta mil) pessoas no ano de 2011.

Para maior velocidade na infor-mação e manutenção de sua uni-dade doutrinária, bem como al-cance a distância, temos utilizado um moderno sistema de transmis-são via satélite e videoconferência que interliga todas as Igrejas no Brasil e no Exterior.

A Rádio Maanaim é segunda rá-dio mais acessada da América La-t i n a , c h e g a n d o a m a i s d e 3.000.000 (três milhões) de aces-sos no perl da rádio nas redes so-ciais “Facebook” , com capacida-de para atingir e alcançar todos os países do globo.

a escolHa do presidenteO Presidente tem sempre sido

escolhido entre os mais antigos na

administração e no ministério, bem como os mais idosos. No ca-so, o Presidente que substituiu o Pastor Dodd em 2007 foi o Pastor Gedelti Gueiros.

O atual número de pastores, in-cluindo os não ordenados ainda, se aproxima de 4.000 (quatro mil).

Além de contar com o trabalho de aproximadamente 1.000 (hum mil) funcionários remune-rados, cuja maioria é constituída de operários, além do trabalho voluntário de um grande núme-ro de membros da Igreja Cristã Maranata.

Em fevereiro de 2013 completa-mos 45 anos de existência e iremos comemorar com todos, amigos e irmãos, este momento festivo.

FundaÇÃo manoel dos passos barros

A Igreja tem estado empenha-da na assistência de seus mem-bros e da população carente de um modo geral. Por meio da Fun-dação Manoel dos Passos Barros são oferecidos cursos diversos (prossionalizantes), distribuídos medicamentos e fazendo trata-mento pioneiro do câncer de pe-le através da técnica de fotodinâ-mica, que atendeu com sucesso 1.700 pessoas no ano de 2011, uma vez que o Estado do Espírito Santo, juntamente com o de San-ta Catarina, são os Estados brasi-leiros com o maior índice de cân-cer de pele do Brasil.

Todo o serviço de saúde presta-do à comunidade é realizado no prédio cedido pelo Presbitério no bairro de Laranjeiras, no municí-pio de Serra, e de formação prossional no bairro de Santa Lucia em Vitória.

Em cada ano a Igreja escolhe um lema. Neste ano o texto indicado está no livro de 2º Crônicas 20:17:

“Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Je-rusalém; não temais, nem vos assus-teis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco.”

ICM | HIsTÓRIA

Curso Elétrica Predial e Curso Manicure e Pedicure ministrado pela Fundação Manoel dos Passos Barros em parceria com senai e senac

16 17Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

ICM | AO REDOR DO MUNDO

Grande evangelização em Burundi

Em Bujumbura, capital de Bu-rundi, um país de rara beleza e um dos dos mais pobres da Áfri-ca, será construído mais um tem-plo da Igreja Cristã Maranata no exterior, com capacidade para 350 pessoas sentadas, cujas obras devem ser iniciadas no primeiro semestre deste ano. A grande no-vidade do projeto está relaciona-da à sua arquitetura que será se-melhante às igrejas no Brasil. Isso só está sendo possível em função do clima da região que é igual ao do brasileiro.

O terreno é grande e será adap-tado ao projeto da igreja que terá dois andares com sala para aulas de crianças, intermediários e ado-

Igreja de Bujumbura

Pastor Delphin, responsável pela Igreja no Burundi

seminário para crianças

os dias 15 e 16 de dezembro foi realizado uma Gran-de Evangelização em Bitwe, interior de Burundi, África, com a participação de cerca de 400 pessoas, o que supe-rou as expectativas dos missionários. O prefeito da cida-de também participou do evento e mais quatro novos

pastores interessados em compartilhar a doutrina da Igreja Cristã Ma-ranata. Na noite do dia 16, aconteceu uma vigília em Bujumbura que reuniu mais de 200 pessoas. Foi um momento de grande comunhão com Deus que derramou do seu poder sem limites, momento em que o Espírito Santo de Deus operou grandemente.

Primeira Igreja de Burundi será semelhante aos templos brasileiros

Experiênciasconsagração do maanaim - Por ocasião da consa-gração do Maanaim de Burundi, o Senhor deu um si-nal que entre os irmãos estava uma serva do Senhor estéril e que naquele dia o Senhor atenderia o seu pe-dido de oração, assim como fez com ana, mãe de Sa-muel. Ela creu e passados alguns meses esta serva deu a luz a um menino, que recebeu o nome de Ma-anaim.marido muçulmano - Um das servas enfrentava sério problema para frequentar os cultos numa das igrejas de Burundi e certa vez ela foi a uma das reuniões sob ameaça de morte caso continuasse frequentando a igreja. Pediu, então, ao pastor que orasse por ela e o Se-nhor prometeu um grande livramento para ela e o ma-rido. E a profecia se cumpriu: a serva foi livrada da mor-te e o marido alcançou a salvação.

teriais no próprio país, carão 30% menor se a mesma igreja fos-se erguida no Brasil.

obra em burundiCom uma população estimada

em sete milhões de habitantes, fontes estimam que 62% são cató-licos romanos, 5% são protestantes e anglicanos e 10% deles são mu-çulmanos. Cerca de 23% são adep-tos de outras crenças religiosas, in-clusive as tribais.

Um grupo burundiense, através da internet, tomou conhecimento sobre o trabalho que Igreja Cristã Maranata realiza no exterior, en-tão entraram em contato com o Presbitério Espírito Santense que

os convidou para participar de um dos seminários realizados no Bra-sil. Em 2005 eles estiveram no Ma-anaim de Domingos Martins pela primeira vez e retornaram em ou-tras oportunidades nos anos se-guintes.

Tempos depois foi realizado um seminário de três dias no Quênia que contou com a participação de 50 pastores de outras denomina-ções, de 12 países da África, que passaram a receber assistência da Missão Internacional Igreja Cristã Maranata. Em Burundi existem templos da Igreja Maranata em quatro cidades (Bujumbura, Bitwe, Takoni, Nyanza) com cerca de 1,2 mil membros.

lescentes e mais um ambiente pa-ra servir à administração da igre-ja neste país. O projeto já está pronto e aprovado pelo Presbité-rio Espirito Santense.

Para que a construção dessa igreja fosse viabilizada, pastores e irmãos de Burundi estiveram no Brasil, acompanhando o método de edicação do templo que é to-do pré-moldado. Os custos da construção, com aquisição de ma-

18 19Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

o burundi é mais uma das na-ções africanas assoladas por lon-gas disputas políticas, que neste caso remontam a disputas tribais de longuíssima data e que acaba-ram acirradas durante a ocupação européia, que colocaram o país na triste lista dos dez países mais po-bres do mundo.

Apesar deste triste fato, o Burun-di é um dos mais belos países da África, oferecendo belíssimos par-ques nacionais onde se pode ob-servar a exuberante fauna com-posta de antílopes, hipopótamos, crocodilos, entre outros habitan-tes da savana, mas há muito mais a ser visto. O Lago Tanganica ofe-rece paisagens magnícas que me-recem ser vistas, e apesar de o país não ter saída para o mar, há boas praias formadas pelos lagos.

Local de reunião de uma das igrejas Maranata em Burundi

Pastores brasileiros realizam seminário em Burundi

O País Burundi

ICM | AO REDOR DO MUNDO

localizaÇÃoA República do Burundi situa-se

próxima ao centro geográco do continente africano, na região dos Grandes Lagos, Consagração do Maanaim - e faz fronteira com Ru-anda, Tanzânia e República Demo-crática do Congo. O país tem uma superfície de 27 mil km2 e popu-lação estimada em 6,8 milhões de habitantes, com o predomínio das

etnias hutu (85%) e tutsi (14%). O Produto Interno Bruto é da ordem de US$ 668 milhões e a renda per capita, de US$ 96. Com sua econo-mia baseada na agricultura de subsistência e fragilizada ainda mais pelo conflito iniciado em 1993, o Burundi integra a lista dos dez países mais pobres do planeta. A capital e praticamente único centro urbano é Bujumbura, com

300 mil habitantes.O Burundi constitui uma Repú-

blica presidencialista, que passa por processo de pacicação e res-tauração institucional, cujo presi-dente encontra-se no poder desde 1996. Os idiomas ociais do país são o kirundi e o francês. Celebra--se a data nacional no dia da inde-pendência, 1º de julho.

economiaCom um PIB da ordem de US$

668 milhões e renda per capita de US$ 96, o Burundi gura entre os países mais pobres do mundo. En-tre 1993 e 1997, a economia regis-trou uma taxa média de contração anual de 7,7%. De acordo com da-dos do Banco Mundial, 68% da po-pulação sobrevivem com menos de 1 dólar por dia (esse percentual cor-respondia a 40% em 1993, quando se iniciou a guerra civil). Estima-se, por outro lado, que, em 2004, te-nha havido crescimento de 5,4% do PIB, em contraste com o decrésci-mo registrado em 2003 (- 0,5%).

A economia burundinesa ba-seia-se no setor agrícola, respon-sável por 45,6% do PIB e fonte de emprego para 95% da população. Burundi é um dos países mais po-bres do mundo, em parte devido à sua geograa litoral, falta de acesso à educação, e a prolifera-ção de HIV / AIDS. Aproximada-mente 80% da população do Bu-rundi vivem na pobreza. Escassez

de alimentos tem ocorrido ao lon-go dos anos, principalmente no século 20. De acordo com o Pro-grama Alimentar Mundial, 56.8% de crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição crô-nica. Um estudo cientíco avaliou a população do Burundi como tendo a menor satisfação com a vida no mundo. Como resultado da pobreza, Burundi é dependen-te da ajuda externa.

A média de lhos por família é de 6,2 sendo que a expectativa de vida está em torno de 41/44 anos. O índice de analfabetismo é da or-dem de 51,9% e a mortalidade in-fantil entre 1995 a 2000 doi de 119 mil óbitos

politica externaDurante o Governo de Jean Ba-

gaza (1976-87), o Burundi seguiu uma política externa de alinha-mento com o Bloco soviético, ten-do privilegiado as relações com a URSS, China e Líbia. Desde então, o país adotou a postura de não-ali-nhamento e passou a dar priorida-de à obtenção de ajuda econômi-ca e humanitária. Dessa forma, o Burundi vem procurando manter relações amistosas com a Bélgica, França, União Européia e outros eventuais doadores de ajuda nanceira. Membro da ONU, UA e G-77, o Burundi também faz parte da Convenção de Lomé e do CO-MESA (Mercado Comum da África Setentrional e Oriental).

relaÇões com o brasilO Brasil estabeleceu relações di-

plomáticas com o Burundi em maio de 1980, atribuindo-se à Embaixada em Kinshasa a repre-sentação cumulativa junto a Bu-jumbura. Com o temporário fe-chamento da Embaixada em Kinshasa, em 1997 (reaberta em 2004), a representação brasileira no Burundi passou a ser cumula-tiva com a Embaixada em Nairó-bi. A Embaixada do Burundi jun-to ao Governo brasileiro tem sede em Washington, DC.

80%da populaçãovive na pobreza

51,9%é o índice deanalfabetismo

21www.revistavem.com.br Março 201320 Março 2013 www.revistavem.com.br

ICM | AO REDOR DO MUNDO

não se tinham noticias de que haviam aqui grupos ou irmãos que estivessem já reunindo até que no ano de 1997 se transferiu para cá um casal, ( do marido ja es-tavam aqui a mãe e o irmão).

Em Janeiro de 1999 os irmãos receberam a primeira visita de 4 pastores enviados pelo presbitério, e naquele culto a Obra cou ocializada aqui na Itália.

O primeiro seminário foi no ano de 2000 na cidade de Man-tova com 30 vidas presente com a participação de 3 pastores de Portugal, Um deles o pastor An-tonio Guerra que, a partir de en-tão começou a dar a devida as-sistência aos irmãos da igreja aqui na Itália.

Hoje a Obra do Senhor em : Mantova, Milão, Mestre, Trevi-so, Roma, Pisa, Torino, Napoli, Alba Adriatica, Bolonha e Lec-cee . Conta ainda com a assis-tência dada às igrejas de Fribur-

Maranata na Itália

Ghana

Honduras Françago e Genebra, na Suiça.As igrejas ainda disponibilizam

cultos que são transmitidos ao vi-vo por meios eletrônicos, através de vídeo conferência, possibilitan-do a alguns irmãos que se encon-tram na Alemanha e África de as-sistirem aos cultos em português pois, nestas localidades não há ainda cultos diários como se tem na Itália, tudo isto para a honra e gloria do nome do nosso Senhor Jesus Cristo.

No último dia 17 de Fevereiro houve, ocialmente, uma Grande Evangelização na cidade de Milão, onde as experiências foram mui-tas, pudemos ver mais do poder de Deus nas nas estações do metrô, nas ruas e no local da evangeliza-ção em si. Foram mais de 200 pes-soas participantes entre igreja e vi-sitantes, há ainda outras evangeli-zações para serem realizadas no território italiano como em Pisa, Roma e Torino.

Para os irmãos que, quiserem ter mais informações sobre o anda-mento da Obra do Senhor aqui na Itália, colocamos à disposição o si-te da Igreja: http://www.missione-maranata.com

Batismo nas águas e apresentação de uma criança pela Igreja Maranata da Italia

Primeiro seminário em Honduras Igreja de Paris

Pastor stephen ensinando na igreja em Ghana

23www.revistavem.com.br Março 201322 Março 2013 www.revistavem.com.br

o primeiro encontro foi realizado na cida-de de Smolenski, há 6 horas de trem ao nor-deste de Moscow na Igreja do Pastor andrei Lisoski, com a participação de aproximada-mente 250 irmãos.

seminário na Rússia

seminário Realizado em 2008no Leste Europeu Rússia e Uzbequistão

Mini seminário realizado na Igreja de Houston, Texas

ICM | AO REDOR DO MUNDO

foi constituída juridicamente em 1978, na cidade do Porto. Tem hoje cerca de 40 igrejas es-palhas de norte a sul, sobretudo concentradas nas cidades de Lisboa e Porto. Os pastores e irmãos de Portugal sempre participaram da Obra noutros países da Europa, especialmente na Irlanda do Norte, Inglaterra, Espanha, Itália, França, Alema-nha, Holanda, Suíça e Bélgica. Têm apoiado visi-tas várias e seminários no chamado Leste Euro-peu. Por testemunho inicial de alguns irmãos de Portugal teve também início a igreja em Angola.

A Igreja Cristã Maranata tem sempre mantido uma relação de grande fraternidade com a ICM no Brasil.

Maranata em Portugal

Moçambique

EUA

Paraguai

seminário da igreja de Beira, Moçambique

Pastor orando por família e Encontro de

Crianças e Adolescentes em Asunção,

Paraguai

25www.revistavem.com.br Março 201324 Março 2013 www.revistavem.com.br

O local é destinado à realiza-ção de seminários e outros even-tos que possam proporcionar aos irmãos aprendizagem e co-nhecimento do que Deus tem operado no meio da Igreja nes-tes últimos dias. Durante as au-las, experiências marcantes são contadas para que os irmãos quem atentos ao momento

profético que a Igreja el vive. No Maanaim são realizados

serviços de saneamento básico, elétrica, logística, hospedagem, trânsito, estacionamento, recep-ção, saúde, meio ambiente, lazer, ensino e cultura. Todo o trabalho é realizado por cerca de 500 vo-luntários com muita organiza-ção, planejamento e dedicação.

Trata-se de uma estrutura sim-ples. Não existe luxo, porém há muito conforto e segurança. Os se-minaristas, sejam brasileiros ou es-trangeiros, que chegam ao Maa-naim cam encantados com o pai-sagismo, a paz, segurança, organi-zação, limpeza. Tudo funciona perfeitamente e no tempo certo.

ICM | MAANAIM

Maanaim da Igreja Cristã Maranata O maanaim de domingos martins (o primei-

ro a ser construído no Brasil) está localizado na região serrana do Espírito Santo, a 40 qui-lômetros da capital do Estado. Trata-se de um lugar bucólico que nos encanta com sua bele-za. Com infraestrutura e administração pró-prias, o local é chamado também de Cidade

Maanaim, sendo hoje o centro de divulgação de toda a doutri-na da Obra que o Espírito Santo de Deus tem realizado no meio da Igreja Cristã Maranata – PES.

26 27Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

no início desta obra, Deus le-vou para o monte um pequeno grupo de pessoas que estava dis-posto a ouvir, obedecer e realizar sua vontade. Assim, surgiu o pri-meiro Maanaim, por volta de 1960, no alto de um monte, na pequena cidade de Domingos Martins, localizada a 40 quilôme-tros da capital do Espírito Santo.

Esse grupo de servos passava ali longos períodos em oração, para ouvir da boca de Deus as orienta-ções para a Obra que se iniciava. O acesso era difícil, o frio intenso e a falta de infraestrutura eram to-tais. Mas isto não os desanimava, pois a bênção que estavam bus-

O passado e o presente da Cidade Maanaim

cando era muito maior.Inicialmente, o lugar era usado

para vigílias, encontros de jovens e senhoras. Anos depois veio a orientação do Senhor Jesus para a principal destinação do lugar: re-alização de seminários.

O primeiro grupo que subiu pa-ra o Maanaim foi de jovens, que fo-ram buscar o batismo com o Espí-rito Santo. Na ocasião o Senhor re-velou que o lugar se chamaria Ma-anaim. Inicialmente, o Maanaim ocupava uma área de três alquei-res. Hoje são 2,6 milhões de me-tros quadrados de área total, sen-do 200 mil de área urbanizada e 25 mil de área construída.

Atualmente, para receber os seminaristas, o Maanaim possui diferentes formas de alojamen-tos, sendo 18 deles com 140 lei-tos cada e banheiros bem estru-turados com sistema de aqueci-mento da água. O Maanaim de Domingos Martins tem três tem-plos para reuniões. O principal deles tem capacidade para até 2.500 irmãos sentados. Os ou-tros dois podem reunir em mé-dia 1.800 pessoas, todas bem acomodadas. Cerca de quatro mil irmãos, entre brasileiros e estrangeiros, se reúnem a cada 15 dias para participar dos semi-nários.

núMEROS

2,6 milhões de m2 quadrados tem o Maanaim

2.500irmãos sentados cabem no templo principal

18alojamentos com 140 leitos cada um

ICM | MAANAIM

com o crescimento da obra, a existência de um único Maanaim tornou quase impossível atender a grande demanda de irmãos que desejam participar de seminários e outros eventos.

Assim, foram construídos mais nove Maanains, todos com as mes-mas características, objetivos, fun-damentos, infraestrutura. Além disso, foram erguidos também os anteatros-locais com estrutura semelhante a dos Maanains, com batistérios por exemplo, mas sem alojamentos.

Para facilitar ainda mais a trans-missão de ensino e doutrinas da Obra, está em funcionamento à transmissão via satélite dos semi-nários e reuniões especiais que acontecem no Maanaim de Do-mingos Martins e para os demais locais, de forma simultânea, inclu-sive para exterior.

Outros Maanains

“Assim nós que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”. (Romanos 12.5)

28 29Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

ICM | MAANAIM

30 31Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

a administração do maanaim dispensa uma atenção toda espe-cial à preservação do meio am-biente. Quando o local começou a ser construído existiam áreas de-vastadas devido à plantação de eu-calipto. Deu-se, então, início ao re-florestamento da região com a

O paisagismo e a preservação do meio ambiente

Dentro do programa de reflorestamento já foram replantadas cerca de 200 mil árvores

plantação de diversos tipos de ár-vores.

Dentro do programa de reflores-tamento já foram replantadas cer-ca de 200 mil árvores, com desta-que para as espécies frutíferas co-mo café, laranja, banana, limão, pi-tanga, jabuticaba, graviola, coiti,

vários tipos de palmitos, açaí, pu-punha etc.

As espécies de árvores usadas para reflorestamento geraram co-mo consequência o retorno da fauna. Algumas aves voltaram pa-ra a região e trouxeram sementes de frutas nativas como a amoreira e a pitangueira.

Há um cuidado todo especial com o que resta da floresta nativa, parte do que ainda existe da Mata Atlântica na região de Domingos Martins. Entre as árvores preserva-das estão várias espécies de madei-ra de lei como a macanaíba, para-ju, cedro, jequitibá, bolera, braú-na, pau-ferro e pau-brasil.

ICM | MAANAIM

dividido em duas áreas distin-tas, o Maanaim de Domingos Mar-tins possui espaço destinado a grandes reuniões e seminários e outro para batismos, cujos eventos podem ocorrer simultaneamente sem qualquer problema.

O Maanaim é o local de se en-contrar com Deus. É um lugar on-de a santidade de Deus nos é reve-lada, onde a Glória de Deus se ma-nifesta. A Bíblia diz que quando Moisés desceu do Monte Sinai seu rosto brilhava, pois tamanha era a Glória de Deus. Assim também acontece conosco quando desce-mos do Maanaim: há uma alegria, um gozo inexplicável. É o Espírito Santo agindo em nós.

A casa onde se reuniam tinha dois quartos, uma sala e uma cozi-nha. Durante o dia o lugar era usa-do para reuniões e orações e à noi-te transformava-se em dormitório para irmãs. Quanto aos irmãos, eles tinham que improvisar do la-do de fora, e muitas vezes dor-miam ao relento.

Batistério

Batistério no Maanaim de Domingos Martins

32 Março 2013 www.revistavem.com.br

as atividades realizadas no Maanaim são divididas em 100 equipes, nas quais estão in-tegrados cerca de 500 trabalhadores voluntá-rios, que se alternam a cada seminário. O Ma-anaim não é um lugar só de ensino sobre a pa-lavra de Deus, mas também de educação prossional.

São muitos os casos de irmãos que apren-dem uma nova prossão depois de trabalha-rem como voluntários no Maanaim. Alguns até iniciam negócio próprio depois da experi-ência adquirida.

Esses trabalhadores recebem diferentes ti-pos de treinamento. Eles participam de cursos de primeiros socorros, atendimento ao públi-co, segurança, combate a incêndio e medicina no trabalho entre outros, todos com direito a certicad o.

O objetivo dos treinamentos é desenvolver nos voluntários o amor ao próximo, para que todos possam trabalhar em equipe e ter enten-dimento de corpo, Obra. O trabalho voluntá-rio requer dedicação e testemunho para trans-mitir a mensagem do que é Obra dirigida pe-lo Espírito Santo do Maanaim foi montado um viveiro para a criação de mudas usadas para cobrir as áreas devastadas e conter as encostas, que já conta com espécies raras de frutas e ma-deiras. A área já está praticamente toda reflo-restada.

Voluntariado,educação e treinamento

ICM | MAANAIM

35www.revistavem.com.br Março 201334 Março 2013 www.revistavem.com.br

Na opinião geral, a data 21 de abril de 1976, marcou época na história do evangelismo do Espí-rito Santo. Os anjos do Senhor se zeram presentes de forma notá-vel na Grande Reunião, fazendo com que centenas de vidas se quebrantassem testicando da presença de Deus, com Poder e Glória.Estimativamente, 35 mil pessoas afluíram para o Estádio da Desportiva Ferroviária, desfru-

tando do privilégio de não so-mente participar de um culto de adoração ao Senhor, mas de ter a oportunidade de sentir uma ex-periência com Esse mesmo Deus.

A ordem impressionante do culto causou admiração à multi-dão, na qual se encontravam re-presentantes das várias camadas sociais, desde o mais modesto ci-dadão até a pessoa altamente re-presentativa do Exmo.SR. Gover-

nador do Estado.Por tudo que aconteceu – antes,

no preparo; depois, na consuma-ção dos feitos do Senhor, manifes-tando de forma gloriosa a Sua pre-sença, e agora com os frutos que co-meçam a aparecer, depois da Gran-de Reunião, só uma frase temos a dizer: Glórias e honras sejam tribu-tadas ao nome do Senhor! Aleluias e Glórias ano Nosso Rei – Jesus Cris-to o Nosso Senhor.

ICM | GRANDE REUNIÃO

A Grande Reunião de 1976

E em agosto de 1975, em obedi-ência a uma revelação do Senhor, dois dos nossos pastores viajaram com destino a Israel, em compa-nhia de uma dezena de irmãos, tendo visitado vários pontos bíbli-cos, incluindo, em missão

especíca, a subida dos pastores ao Monte das Oliveiras, onde o Senhor lhes falou poderosa-mente pelo seu Espírito, fazendo importantes revelações sobre o curso da Obra e orientou, entre outras coisas, a realização de uma gran-de concentração do seu povo em Vitória, na qual tão somente o nome do Senhor Jesus Cris-to seria gloricado.

Por revelação, a data foi marcada pelo Se-nhor – 21 de abril (de 1976), e o local escolhi-do – Estádio Engenheiro José Alencar de Ara-ripe, pertencente à Associação Desportiva Va-le do Rio Doce. A Grande Reunião teve por ob-jetivo falar sobre a volta do Senhor Jesus e a respeito da Obra que o Espírito está realizan-do nestes últimos dias.

A ordem impressionante do culto causou admiração à multidão, na qual se encontravam representantes das várias camadas sociais

36 37Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

Com a implementação do Ma-anaim de Belo Horizonte, alcan-çamos, em pouco tempo, vários benefícios para a Região, tais co-mo:

» Aperfeiçoamento do trabalho com as crianças;

» Aperfeiçoamento do trabalho com os jovens;

» Aperfeiçoamento do trabalho com os obreiros;

» Aperfeiçoamento do trabalho com as senhoras;

» Evangelizações ; » Seminários e vídeos-conferência.

Traduzir em palavras tudo que o Espírito Santo operou em nossos corações é uma tarefa difícil, mas tentaremos relembrar alguns de-talhes que foram marcantes em to-do o período preparatório deste grande evento.

Em Junho de 2005, a Coordena-ção de Belo Horizonte fez seu pri-meiro contato formal com a dire-ção do Estádio Mineirão.

Inúmeras foram às reuniões, pa-ra que, em 14 de outubro de 2005, tivéssemos em mãos o contrato do Mineirão assinado para esse m.

Duas coisas importantes o Se-nhor nos mostrou:

» Estávamos iniciando uma gran-de guerra e este evento não seria só de Belo Horizonte, mas de to-da a Sua Obra;

» O lema para a reunião no Minei-rinho foi: “Nenhuma unha cará”. O lema para “A Grande Reunião” no Mineirão foi: “Operando Deus, quem impedirá?”.

núMEROS

100 milpessoas participaram do evento no Minerão

1.350 ônibus foram registrados no local pela BH TRANS

Depois de assinado o contrato, foram tomadas as seguintes pro-vidências:

» Escala de oração de uma sema-na (madrugada, jejum e oração ininterrupta) para cada um dos 23 pólos da Região de Belo Ho-rizonte;

» Jejum de um dia de vinte e qua-tro horas para os pastores;

» Denição das equipes de atua-ção no Mineirão;

» Ênfase nas evangelizações de bairro e serenatas;

» Envolvimento de todos os mem-bros, da criança ao ancião.No mês de dezembro de 2005, a

igreja tomou conhecimento de uma decisão judicial, pela qual se pretendia proibir a realização de eventos não esportivos no Minei-rão, o que poderia impedir a reali-zação do evento. Através das ora-ções, o Senhor frustrou esta decisão judicial, com a cassação da liminar e o arquivamento do processo.

Para a aprovação do projeto do palco pelo Corpo de Bombeiros, di-versas lutas foram travadas, sendo que mais de quarenta exigências foram feitas para esse m, o que importou em trabalho que consu-miu, aproximadamente, dois me-ses e quinze dias.

Inúmeras foram as reuniões, para que, em 14 de outubro de 2005, tivéssemos em mãos o contrato do Mineirão assinado para esse fim

ICM | GRANDE REUNIÃO

A Grande Reunião no Estádio Mineirão

A pós a evangelização realizada no mineiri-nho, em primeiro de janeiro de 2003, consistente em dois eventos sucessivos no mesmo dia, com a presença de cerca de 37.000 participantes, as Igre-jas da Região de Belo Horizonte começaram a bus-car a direção do Senhor para um evento maior, no Estádio do Mineirão.

Os irmãos dessas igrejas estavam conscientes do grande desao e da grande responsabilidade que um evento desse porte acarretaria, não só para a Região de Belo Horizonte, mas também para toda a Obra do Senhor. Aos poucos, o Espírito Santo começou a tra-balhar nos corações, objetivando um maior aperfei-çoamento de toda a Região.

39www.revistavem.com.br Março 201338 Março 2013 www.revistavem.com.br

Para a divulgação do evento utilizamos:

» 20 outdoors, distribuídos em di-versos pontos das principais ar-térias de acesso à cidade de Belo Horizonte;

» 700.000 convites; » 2.000 adesivos para carros; » 5.000 convites para autoridades; » Duas emissoras “de TV para anúncio de um VT de 15” e 30”;

» Anúncio no Jornal Estado de Mi-nas em 4 nais de semanas ante-riores ao evento;

» Carros de som circulando em di-versos bairros;

» A Rede Super de televisão para transmissão ao vivo;

» O site da Rede Super para aten-der ao exterior (10.000 acessos);

» Antena parabólica da Rede Su-per de Televisão para a América do Sul;

» Duas rádios para transmissão às cidades do interior do Estado de Minas Gerais;

» Release para os meios de comu-nicação;

» O site do Presbitério Espírito Santense, que disponibilizou 80.000 acessos;

» Bottons para identicação dos membros (adultos e crianças);

» Diversas faixas para sinalização interna e externa do Mineirão;

» Seis mil braçadeiras (pastores, diáconos e obreiros);Cobertura de outros meios de

comunicação: Jornal “O Tempo”; “Jornal Super Notícias”; TV Altero-

sa (SBT) - que noticiou o evento em 1ª edição -; Rádio CBN, que noti-ciou: “Grande Evento da Igreja Cristã Maranata reuniu mais de 100.000 pessoas” e “A Voz do Bra-sil”. A aferição da mídia indicou 6.000.000 (seis milhões) televiso-res ligados na Rede Super;

“Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus.” (II Crônicas 20:15b).

próximo à realização do evento, a CBF - Con-federação Brasileira de Futebol – marcou um jo-go para o dia 21 de abril de 2006. Mais uma vez, vimos o Senhor operar de maneira maravilhosa para dar-nos a vitória. Depois de vários contatos com representantes locais, o jogo foi transferido.

No meio de tantos embates, o Senhor orientou uma mensagem para ser transmitida às igrejas:

“E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao Senhor; também todas as cidades de Judá vieram para busca-rem ao Senhor” (II Crônicas 20:4).

A resposta do Senhor foi: “Não temais, nem vos as-susteis por causa desta grande multidão, pois a pele-ja não é vossa, senão de Deus.” (II Crônicas 20:15b).

A partir de novembro de 2005, praticamente em todos os nais de semana, havia uma equipe nossa no Mineirão, com o objetivo de conhecê-lo, denir estratégias de trabalho e mapear todos os acessos.

Foi, então, elaborada uma cartilha de 30 pági-nas pelos irmãos da equipe de trânsito e seguran-ça, com o objetivo de criar uma condição para que o Mineirão recebesse um número superior a 1.000 ônibus, além de cerca de 4.000 automóveis, sem que isto trouxesse problemas para os parti-cipantes e para a comunidade.

Vitória em meio a lutas

ICM | GRANDE REUNIÃO

núMEROS

700 mil convites para divulgar o evento

20outdoors espalhados por Belo Horizonte

40 41Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

» A BH TRANS registrou a presen-ça de 1.350 ônibus, sem que houvesse qualquer ocorrência de problemas no trânsito;

» Havia, também, 2.500 veículos de passeio, entre carros e vans;

» Foi contabilizada a presença de 100.000 participantes no culto;

» Por medida de segurança, o Mi-neirão foi fechado, devido à su-perlotação, sendo constatado o

Mineirão, 21 de abril de 2006retorno de, mais ou menos, 10.000 pessoas;

» A equipe médica contou com 86 prossionais, entre médicos e enfermeiros, 02 ambulâncias, 01 UTI móvel e 02 resgates do Cor-po de Bombeiros. Apenas 71 atendimentos foram registrados, sem qualquer gravidade;

» Foi montado um esquema para distribuição de exemplares da

edição especial da revista “Verbo News”;

» Estiveram presentes 120 surdos e 35 “cadeirantes”, com a instala-ção de um telão especíco para eles;Não é possível mencionar, em

um simples relatório, tudo que foi feito e todas as coisas grandiosas que o SENHOR fez. Este é apenas um breve resumo dos fatos.

Empresarial, Seguros vida e veicularCriminal

www.77advocacia.adv.br

EquipeASSOCIADOS:Dr. Rafael SoellaDrª. Natalina MendesDrª. Lilian Matos

em junho de 2005, quando os pastores de Belo Horizonte foram agendar a data para “A Grande Reunião”, no Estádio do Mineirão, haviam três datas possíveis. As du-as primeiras datas apresentadas não foram aceitas pela direção do Estádio, porquanto já haviam ou-tros eventos programados, cando, assim, agendada a tercei-ra e última data, qual foi, o dia 21 de abril de 2006.

No início do mês de abril, al-guns pastores do Presbitério esti-veram em Belo Horizonte para co-nhecer o local do evento. Na opor-tunidade, o Senhor lembrou aos ir-mãos da existência de um docu-mento que continha a narrativa das experiências vividas em Vitó-

Escolhendo a data do evento

ICM | GRANDE REUNIÃO

ria/ES, quando da realização da Primeira Grande Reunião, ocorri-da em 21 de ABRIL de 1976. Os ir-mãos entenderam o modo mara-vilhoso como o Senhor havia ope-rado, separando o mesmo dia - 21 de ABRIL - para a realização do evento. Exatamente 30 anos de-pois da Primeira Grande Reunião.

Todas as igrejas da Região de Be-lo Horizonte participaram, na se-mana anterior ao evento, de uma ceia em gratidão pelas grandes vi-tórias alcançadas.

De janeiro a abril de 2006, a Região de Belo Horizonte reali-zou:

» 486 evangelizações de bairro (79.600 participantes);

» 7.000 serenatas.

43www.revistavem.com.br Março 201342 Março 2013 www.revistavem.com.br

ICM | VERsíCULOs BíBLICOs

Lemas do ano2013 “Nesta peleja não tereis que pelejar, parai, estai em pé, e vede a salvação do

Senhor para convosco, ó Judá e ó Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o senhor será convosco.”II Cr 20:17

2012 “Porque ainda um pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tarda-rá.” Hb 10:37

2011 “Mas esforçai-vos e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa.” II Cr 15:7

2010 “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” FP 1:6

2009 “Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim” Mt 24:46

2008 “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve” I sm 3:9

2007 “Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita, e te digo: Não temas, que eu te ajudo” Is 41:13

2006 “…Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” Det 30:19

2005 “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” Mat. 28:20

2004 “ Esforca-te, e tem bom animo; não pasmes, nem te espantes; porque o Se-nhor teu Deus e contigo, por onde quer que andares” Jos. 1:9

2003 “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou” Rom. 8:37

2002 “Aquele que habita no esconderijo do Altissimo, a sombra do Onipotente descansará” sal. 91:1

2001 “…Eis que faço novas todas as coisas…” Apo. 12:5

2000 “Guarda o que tens…” Apo. 3:11

1999 “Deus proverá” Gen. 22:8

1998 “Nada me faltará” sal. 23:1

1997 “E o mesmo Deus de paz vos santique em tudo…” I Tess. 5:23

1996 “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora em que o lho do homem há de vir” Mat. 24:42

1995 “Se Deus é por nós, quem será contra nós” Rom. 8:31

1994 “Enviai porções aos que não tem nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor….” Nee. 8:10

1993 “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram” Rom. 12:15

1992 “A ninguém devais coisa alguma, senão o amor… ” Rom. 13:8

43www.revistavem.com.br Março 2013

Sr. presidente, sras. e srs. deputados, venho a esta tribuna fazer um registro da maior importância. A Igreja Cristã Marana-

ta, Presbitério Espírito-Santense, sediado em Vila Velha, promoveu na última sexta-feira, dia 21 de abril, em Belo Horizonte, no Estádio Magalhães Pinto, o conhecido Mineirão, um dos maiores eventos de evangelização de que já se teve notícia em Minas Gerais, quiçá no Brasil.

Graças a uma operação logística extremamen-te bem-sucedida, a Igreja conseguiu reunir no Mineirão mais de 100 mil pessoas, de maneira ordeira, sem sobressaltos, sem atropelos, sem acidentes. Não se encontrava no chão do estádio sequer um pedaço de jornal, um copo descartá-vel, um papel de bala.

Para a realização do encontro, a Igreja deixou disponível mais de 1.300 ônibus e inúmeros au-tomóveis, numa operação logística que impres-sionou não apenas os participantes, mas também a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e tantos outros segmentos que sabem como é complica-do organizar um evento desse porte. Tudo correu de maneira exemplar.

Além do público presente, o ato de evangeli-zação foi transmitido simultaneamente por re-des de tevê brasileiras para mais de 13 Estados da Federação, por uma tevê russa para todo o les-te europeu, por videoconferência para os Esta-dos Unidos, por parabólica para toda a América do Sul, pela Internet, por um site especíco cria-do pela Igreja e que foi acessado por mais de 80 mil pessoas. Tudo isso para repartirmos um manjar espiritual, a mensagem maravilhosa que o Senhor Jesus mandou-nos entregar naquele momento.

Sr. Presidente, falou-se nos detalhes da criação do mundo e na maneira como ele vem se dege-

nerando, mais especicamente sobre os aciden-tes e os incidentes que têm ocorrido ao longo dos anos e que nos mostram que de fato este mundo caminha para o m. Sinais dos tempos. Foi-nos dada uma verdadeira aula bíblica sobre o signicado do acidente em Chernobyl, seus efeitos e conseqüências; sobre o deslocamento das placas tectônicas no Oceano Índico que pro-vocou aquelas ondas gigantescas chamadas de tsunamis e ceifou muitas e muitas vidas; sobre a queda das torres gêmeas do World Trade Cen-ter, em Nova York; sobre o furacão Katrina, que varreu o sul dos Estados Unidos, notadamente o Município de New Orleans. Pois bem, caro Presi-dente, colegas Deputados, esses acidentes não poderiam ser evitados, uma vez que já estavam previstos nas Sagradas Escrituras, na Bíblia Sa-grada.

Sr. Presidente, a realização desse grande even-to só foi possível graças ao trabalho abnegado de muitas pessoas, de tantos pastores, de mais de 3 mil voluntários. Mas o destaque especial de-ve ser dado à mão de Deus. Nenhum dos pasto-res será citado, em nenhuma oportunidade, por-que a glória daquela evangelização não é do ho-mem, é de Deus, nosso Criador. Ele é que é dig-no de toda a honra e de todo o louvor.

A primeira grande evangelização aconteceu no dia 21 de abril de 1976, portanto há 30 anos, no Espírito Santo, e contou com a participação de 35 mil participantes. Nesta segunda oportu-nidade, reunimos mais de 100 mil pessoas, além do público que acompanhou nossos trabalhos pelos canais de transmissão que já tive a oportu-nidade de elencar.

Rendo a Deus todas as honras e glórias pela orientação desse grande evento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

ICM | GRANDE REUNIÃO

PronunciamentoSr. João Paulo Gomes da Silva (PSB-MG) no dia 22/04/2006 na Câmara dos Deputados

Falou-se nos detalhes da criação do mundo e na maneira como ele vem se degenerando

44 45Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

Chefe do 1º distrito de Viação e Obras Públicas da Secretaria de Viação e Obra Pública.

Em 1930 foi designado para construir a Estrada Império – Ca-buji, hoje Pedro Canário – Nanu-que, no Norte do Estado.

Em 1931 voltou ao cargo de En-genharia Chefe do 1º Distrito on-de permaneceu ate quando a Se-cretaria de Agricultura de Viação de Obras Públicas no Governo Ca-pitao Bley.

Designado para servir como En-genheiro Chefe da Divisão da Constução de estradas permane-cendo no cargo ate o Governo Jo-nes dos Santos Neves.

No Governo Interventor João Punaro Bley foi designado, como engenheiro para dirigir a constru-ção e instalação do hospital Colo-nia de Itanhenga, no município de Cariacica.

No Governo Jones dos Santos Neves exerceu o cargo de Presiden-te da comissão de revisão de limi-tes municipais e substituição de nomes no estado, que tivessem ho-mônimos em outras unidades de Federação, tendo dado os nomes das seguintes sede municipais e ci-dades:

» Ibiracu – Aracruz – Aracê – Gua-cuií– Itaoca – Ibatiba

» Apiacá – Jurama – Calogi – Mara-pé– Guarana – Boapaba

» Araçuí – Iuna – Pancas – Pequiá – Itarana – Jaciguá

» Brejetuba – Itapina – Piracema – Irupi – Burarama – ImburamaDiretor da Divisão de Constru-

ção da Secretaria de Viação e Obras Públicas até a criação do DER – Departamento de Estradas e Rodagem..

Diretor da Divisão de Estudos, Projetos da construção do DER-ES

Diretor Geral do DER-ES no Go-verno Lacerda de Aguiar

Projetou como engenheiro do DER-ES todas as saídas de Vitória.

Projetou a BR 101, no trecho de Guarapari – Rio Mucuri na frontei-ra com o estado da Bahia.

Projetou e construiu como enge-

nheiro do DER a Rodovia Carlos Lindemberg.

Projetou como Engenheiro do DER a BR 262 no trecho Vitória – Pequiá na divisa do Estado de Mi-nas Gerais

Foi presidente da 1ª comissão criada pelo Governo Federal para implanter no Estado o Codigo de Trânsito.

maGistérioUm dos fundadores da Escola

Politécnica do Espírito Santo, hoje Centro Tecnológico da UFES.

Lecionou na cadeira de Geome-tria Analítica na mesma escola

Professor de Matemática do Co-légio Americano de Vitória duran-te vários anos.

HonrariasConselheiro do Conselho Regio-

nal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

Certicado de Serviços Relevan-te prestados a Nação nos períodos de 1960 – 1966 a 1969 concedidos pelo Conselho Federal de Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia.

Diploma de honra ao Mérito concedido pela Federação Nacio-nal de Engenharia

Título de Cidadao Vitoriense concedido pela Câmara Municipal de Vitória.

Título de Cidadão Vila Velhense concedido pela Câmara Municipal de Vila Velha.

Aposentado como Diretor do DER-ES em 1960.

Ordem Estadual do Mérito Jerô-nimo Monteiro – criada pelo De-creto n 230-n, dois de abril de 1972.

Em junho de 1986 o Presbitério Espírito Santense da Igreja Cristã Maranata emitiu a Circular de nú-mero 5, comunicando o faleci-mento do amado e inesquecível Pastor Manoel dos Passos Barros. Na sua publicação lembrou os tex-tos de Eclesiastes 3:1 “TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” e da Segunda Epístola a Timó-teo 4:7 “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”, lem-brando sua carreira de 16 anos co-mo Pastor e Presidente do Presbi-tério Espírito Santense da Igreja Cristã Maranata, desde 20 de agos-to de 1970 até 20 de Maio de 1986, quando veio a falecer. Nesse tem-po, em janeiro de 1986, o Senhor mostrou através de um dom espi-ritual que o pastor Barros estava diante do Senhor para assinar o Li-vro da Vida, e recebia um diploma onde estava escrito “Servo el”, e também outro dom que mostrava o mesmo trajado cujo uniforme ti-nha muitas medalhas e comendas, pois naquele momento o pastor havia se retirado de uma grande batalha, na qual planejara tudo para a vitória; tratava-se da con-quista da Obra no exterior.

Manoel dos Passos Barros e sua esposa Juracy de Mello Barros

Manoel dos Passos Barros na Grande Reunião de 1976

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” Timóteo 4:7

ICM | PREsIDENTEs

Exerceu a Presidencia do Presbiterio 1970-1986

Histórico sucinto da vida do Engenheiro Manoel dos Passos Barros

D r. manoel dos passos barros, nasceu 17 de abril de 1898, em Ma-raracaju, no rio Purus, estado do Amazonas, lho de José Alexandre de Barros e Clotilde de Salles de Bar-ros. Casado com Juracy de Mello Barros em setembro de 1927, que

nasceram os lhos: César Jose de Mello Barros, casa-do com Maria Idália Soneghet Barros, Engenheiro ci-vil, funcionário do DER, foi membro da comissão en-carregada da construção da 3ª ponte, Maracy Barros de Siqueira e Jurama Barros Gueiros, casada com Ge-delti Victalino Teixeira Gueiros, Cirurgiao Dentista.

Cursou o primário a partir do ano 1908 no Colégio Instituto das Humanidades Joaquim da Costa No-gueira de Fortaleza no Ceará. Em Salvador BA – Fez o curso secundário a partir de 1914 no Colegio Carnei-ro Ribeiro. Fez o Curso Superior de Engénharia Civil na escola Politécnica na Bahia tendo o mesmo em Marco de 1925.

Em agosto de 1925 veio residir no Estado do Espí-rito Santo, onde nomeado encarregado de medições de terras – nos municípios de Benevente, hoje Anchie-ta, Iconha, Alfredo Chaves e Guarapari.

Em 1928 no Governo Aristeu Aguiar foi transferi-do de Ancheita para Vitória e nomeado Engenheiro

Nesse tempo, em janeiro de 1986, o Senhor mostrou através de um dom espiritual que o pastor Barros estava diante do Senhor para assinar o Livro da Vida, e recebia um diploma onde estava escrito “Servo fiel”

47www.revistavem.com.br Março 201346 Março 2013 www.revistavem.com.br

1945 – Viajou e levou três dias para chegar aos Es-tados Unidos, devido às manobras especiais por cau-sa da guerra. Levou sua bagagem estudantil e quan-do foi submetido à prova de suciência da língua in-glesa se sobressaiu a todos em primeiro lugar, in-cluindo os americanos.

1948 – Conclui seu curso bíblico e pastoral. Che-gando ao Brasil, precisou legalizar seu diploma em Português. O sonho da Marinha ainda nutria, e ser um Capelão na Marinha requeria um diploma brasileiro, tendo apresentado o seu diploma e currículo no se-minário Teológico de Campinas, que lhe deu aprova-ção e concedeu-lhe o título de Doutor em Teologia.

1949 – Foi ordenado Pastor, tendo recebido impo-sição das mãos dos Missionários da Missão Evangeli-zadora Sul Americana, à qual estava ligado. Foi ime-diatamente indicado para o Seminário e Instituto Bí-blico em Anápolis, Goiás, onde permaneceu pouco tempo, porque houve necessidade de substituir o Di-retor interno no Seminário Irmão em Pedra de Gua-ratiba, no Estado do Rio.

1950 – Casou-se com Sara Victalino Gueiros, for-mada na própria Instituição, no curso de Educação Cristã direcionada para a área infanto-juvenil.

1951 – O casal foi para Anápolis, Goiás, continuar o trabalho no Seminário e Instituto Bíblico, ele como Diretor Interno e ela como Professora.

Em Anápolis nasceu à primeira lha, Christina Lou-ise, hoje casada com Eduardo Garcia, scal da Recei-ta Federal e ela Capitã de Fragata da Marinha do Bra-sil, uma aspiração que se tornou realidade no desejo do seu pai Edward Dodd.

1952 – Vieram à família para São Paulo, onde o Pas-tor Dodd assumiu o pastorado da Igreja Cristã Evan-gélica e desligou-se da Missão, tornando-se pastor brasileiro para o trabalho no Brasil.

1961 – Foi chamado para dirigir o Departamento de Missões das Igrejas Cristãs e Congregacionais do Brasil e Portugal, cargo que ocupou até 1965.

A família se completava com o nascimento de du-as lhas: Junia Priscilla e Gladys, hoje casadas com dois pastores, um deles scal da Receita Federal, José Nivaldo Milito, e o outro, Alexandre Gueiros, na car-reira diplomática.

1965 – O casal dava início a uma igreja no Leblon, em plena favela Praia do Pinto. Esse trabalho foi rico em frutos para salvação e, socialmente falando, rece-beu todo o apoio da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro.

“Sarah Kalley” foi o nome dado à Escola que conse-guiu, com o nosso trabalho, colocar 220 alunos na re-de escolar. Temos hoje pastores que tiveram a bênção de salvação naquele período e que deu os primeiros passos em direção à Obra do Espírito Santo (são eles: Jorge Crespo Pinto, Roberto Crespo Pinto e Sebastião Francisco Pinto lho).

1968 – Ainda na favela estavam as famílias ligadas ao glorioso momento que Deus operava aqui em Vi-la Velha (Início da Obra).

O Pastor Dodd acordou cedo, preparando-se para um culto de Ceia do Senhor, quando se dirigiu à es-posa e disse: “Estou sentindo um gozo maravilhoso e uma profunda paz. Estou transbordando de felicida-de!” Abraçou a esposa e ela disse: “Você foi batizado com o Espírito Santo”. Então ela ouviu pela primeira vez: “Aleluia! Glória a Jesus!” Ele disse: “Deus me ou-viu e me batizou com o Seu Espírito, quando nós es-távamos sozinhos, o Senhor e eu.”

A lha caçula, Gladys, com dez anos de idade, pro-curou a mãe e disse: “Mãe, sonhei que Deus batizava com o Espírito Santo o papai (Daddy)”. A alegria foi total. No culto, a igreja toda sentiu a bênção. “Como a mensagem foi tão suave, linda! O Pastor Dodd está diferente, o semblante muito sereno!”

Aos que buscavam a bênção, foi contada a grande alegria: “Pastor Dodd foi batizado com o Espírito Santo!”

A favela foi incendiada e o Senhor havia revelado o incêndio. Conrmado na Palavra este dom com o ver-sículo: “E o Tabernáculo mudará de lugar”.

O Pastor, com discrição, comunicou à igreja: “Qual-quer coisa que aconteça, a igreja se reunirá na Rua Francisco Sá, 91, nossa residência.”

No segundo domingo de maio de 1968, lá se reu-niu a igreja, bem denida pela Obra do Espírito San-to. A denominação não aceitou.

O grupo em Vila Velha já caminhava consagrando duas igrejas e o Pastor Dodd não temeu nada. Tudo vinha de Deus.

A igreja, já apoiada pelo Presbitério Espírito San-tense, mudou para o 15º andar do Edifício Andraus.

A notícia já corria e de muitos lugares do Rio vi-nham pessoas querendo ouvir do que Deus estava fa-zendo.

Onze igrejas foram pastoreadas, no Rio de Janeiro, pelo Pastor Dodd (Niterói, Boaçu, Anchieta, São Gon-çalo, Petrópolis, e outras).

Não aceitou remuneração de igreja e passou a viver do trabalho secular, enfrentando muitos desaos pa-ra sustentar a família, sem desanimar.

Pastor Dodd apresentou-se em escolas para lecio-nar Inglês e as portas foram abertas. Uma pediu o di-ploma de suciência e ele prestou exame com a maior naturalidade, recebendo de Oxford a nota máxima com louvores. Glória a Deus!

1978 – Deus o chamou para trabalhar no Presbité-rio em Vila Velha, onde pastoreou também várias igrejas, e do qual foi seu Presidente até aqui.

1984 – O Pastor Dodd recebeu do Senhor o encar-go de orientar o trabalho com crianças e adolescen-tes e instrução para os pais. Ele e a esposa trabalha-ram nesta grande seara.

FATOS E HONRARIAS1985 A Câmara Municipal de Vitória o honrou com o título de Cidadão Vito-riense.

1986 Ocupou o cargo de Presidente do Presbitério Espírito Santense da Igreja Cristã Maranata, diante da partida do querido Pastor Manoel dos Passos Barros, promovi-do à gloriosa presença do Pai Celeste.

Pastor Jonas Marques foi aluno do Pastor Dodd no Institu-to Pedra de Guaratiba.

Visitou a África (Nigéria).

ICM | PREsIDENTEs

Exerceu a Presidência do Presbitério 1986-2007

Pr Edward Hemming Dodd

E dward hemming dodd nasceu em São Paulo, dia 25 de abril de 1919, em lar evangélico. Seu pai, George Saville Dodd, veio da Jamaica, possessão inglesa, a mãe, Edith Gladys Hemming Dodd, da Ingla-terra, e dois irmãos Henry Dodd e Louis Dodd.

A mãe veio para o Brasil como resultado do avivamen-to no país de Gales. Pertenceu à “igreja evangélica”, foi batizada com o Espírito Santo e freqüentou um Taber-náculo onde Spurgeon era pastor.

Chegando ao Brasil, foi convidado para ser secretária do Dr. Horácio Lane, fundador do Mackenzie, primeiro colégio evangélico em São Paulo.

Em sua casa hospedou missionários que passavam por São Paulo com destino aos campos missionários, e o lar dos Dodds foi mencionado no livro “Aventuras Missio-nárias no Brasil”, citado como um verdadeiro oásis espi-ritual.

Contatos feitos com esses missionários deram ao pas-tor Edward Dodd grande despertamento para uma vi-da dedicada a Deus.

Estudou na Escola Britânica, depois no Colégio Ma-ckenzie, o qual seu pai tinha ajudado muito na constru-ção, um engenheiro civil, na época, o maior engenheiro urbanista da América Latina, chefe da Cia. City, respon-sável pela urbanização de inúmeros bairros de São Pau-lo, sendo o Morumbi o último, cuja avenida principal tem seu nome: Dr. George Saville Dodd.

Aos cinco anos de idade, assistido pela mãe, entregou seu coração ao Senhor Jesus. rmou sua fé através do ba-tismo nas águas aos 13 anos de idade, sendo batizado pelo pai, que foi consagrado ao pastorado pelo seu tra-balho na pregação da palavra.

"Faltará sempre algo que nun-ca será preenchido, um vazio on-de permeiam sentimentos de saudade, de ausência, de vozes de ternura e testemunho de fé, nobreza de uma vida profunda-mente espiritual, que jamais ne-gou sua vocação.

“assim vão passando os gran-des, que relembram o perfil de homens da mesma estirpe e no-breza, difícil de ser imitada, forja-do pelo mesmo Espírito, que manteve uma linha traçada pelo Espírito Santo, sem deixar curvas e interrupções, caminhando sempre.”

Pr. Gedelti Gueiros

Depoimento

Quando chegou o momento de ingressar na Marinha, que tanto o atraiu na adolescência, sentiu-se infeliz, inquieto, embora achasse que, como marinheiro, poderia evangelizar em cada porto, no mundo todo, e, na dúvida, procu-rou o seu pai, expôs os seus senti-mentos e logo se decidiu a ser um pastor, um missionário. Recebeu dos pais todo o apoio, com grande alegria, pois oravam por ele desde os cinco anos, quando aceitou o Senhor Jesus.

Os missionários da Missão Evangelizadora Sul Americana orientaram sua ida para Moody Bible Institute, em Chicago, Esta-dos Unidos. Época da 2ª Guerra Mundial, muito difícil de arran-jar passagens e ele disse: - Este foi o “velo de lã” que pus diante do Senhor.

Pr Edward Hemming Dodd

49www.revistavem.com.br Março 201348 Março 2013 www.revistavem.com.br

gião dominante tentavam impor todos os conceitos do Velho Tes-tamento e alguns hebreus que ti-nham se convertido ao Cristianis-mo precisavam entender que o Evangelho de Jesus veio para inaugurar uma nova fase, esta-belecendo uma nova ordem de coisas, afastando, portanto, todas as dúvidas que existiam no Velho Testamento, embutidas em sua doutrina.

Nos primeiros capítulos da Car-ta aos Hebreus nota-se claramen-te que o autor apresenta Jesus co-mo superior aos anjos e um su-mo-sacerdote perfeito, tirando qualquer dúvida quanto à sua su-perioridade com relação aos pa-triarcas, reis, sacerdócio levítico,

enm, toda a doutrina da Lei, apresentando Jesus como substi-tuto de toda a Lei, quando inau-gura uma nova aliança de ori-gem eterna (Melquisedeque) e não humana (segundo Aarão), cujos sacrifícios estavam abolidos, bem como os rituais do culto leví-tico, porque tinham se tornado estranhamente exteriores e não iriam interessar a Deus, já que um caminho novo estava sendo aberto através da fé por meio de Jesus. A palavra fé, pouco usada no Velho Testamento, nem era co-nhecida pelos judeus, embora se saiba hoje, estava implícita em alegorias, tipologias e em todas as partes do culto judaico.

A denição de fé que surge no

verso 1º do capítulo 11 da Carta aos Hebreus se robustece em toda a descrição dos atos de fé de uma galeria de homens chamados He-róis que viveram em busca de uma pátria que não era a terres-tre, atos que foram aperfeiçoados pelo sacrifício de Jesus (Fé) con-forme o verso 14º do capítulo 11:

“Porque, os que isto dizem, claramente mostram que bus-cam uma pátria.”

A partir de Jesus a fé cou es-tabelecida como base do Cristia-nismo e do ensino cristão, exclu-ída de uma vez por todas a ideia de obras concebida pela Lei como base do culto judaico, que levou também o Apóstolo Paulo a divul-gar a nova doutrina disposta na

ICM | ARTIGO

A fé contestada

A fé é uma manifestação con-cebida e contestada ao mesmo tempo, em razão das suas múltiplas origens e que deri-vam de pensamentos e mani-festações diversas baseadas em losoas, ideologias, cul-

tura e religião; difícil, portanto, de ser conceitua-da, por isso mesmo polêmica e até inacessível.

Fé HistÓricaDepreende-se que a fé é um agente interior

que promove estímulos indispensáveis e neces-sários às diversas conquistas do homem, suben-tendidas como: força de vontade, amor próprio, autossuciência, pensamento positivo, determi-nação, ideal, desejo de vencer, criatividade, etc. Existem outras variantes pelas quais a fé se ma-nifesta, principalmente quando se observa o de-sejo do desconhecido estimulado pelos desvios impostos até pela religião, que leva alguns ao fa-natismo cego, ao misticismo e à superstição, através de uma forte dose de dogmatismo tão materialista em manifestações exteriores de li-turgias repetitivas, vazias e enfadonhas, direcio-nadas a uma crença insubsistente, ainda que fa-lando de Deus, mas excluindo tantos miseráveis. É a crise de fé profetizada por Jesus para o tem-po presente.

“... Quando porém vier o lho do homem, porven-tura achará fé na terra?” Lucas 18:8.

A forte expressão tratada no último parágra-fo advém da palavra do Apóstolo Paulo quando se refere à fé temporal - I Co 15:19 “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

Não apenas Paulo, mas o próprio Senhor Jesus

Gedelti Victalino Teixeira Gueiros

censurou os religiosos da sua época quanto à forma exterior de conduzir a fé ou de expressá--la, quando valorizavam extremamente os ritos e tudo o que era material que, enm, deniam obras como meio de salvação. Resumindo, a fé histórica é temporal, se baseia ou tem a sua ori-gem no homem, cujos conceitos podem ser falí-veis por falta de uma base sólida, sem um proje-to denido, enquanto que a fé profética tem a sua origem no Deus Pai Criador, cujo objetivo é a eternidade na pessoa de Jesus Cristo, o lho, Autor e Consumador da nossa Fé. Hebreus 12:2

Fé proFéticaA fé profética, cuja base e origem são eter-

nas, se situa num contexto invariável de regras de fé e prática, que é a Bíblia Sagrada, um proje-to bem denido. Enquanto a fé histórica, tão in-consistente que se desagrega com a mesma faci-lidade do barro, gura do homem na sua tem-poralidade.

deFiniÇÃoHebreus 11:1 “Ora, a fé é o rme fundamento

das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.”

A era apostólica vivida pela Igreja primitiva não tinha rótulo religioso e os que se convertiam ao Cristianismo eram doutrinados no sentido de que fossem evitadas as distorções da fé, a forma como deviam se comportar diante da doutrina pagã dos seus doutrinadores, o Império Roma-no, bem como das tradições religiosas dos ju-deus que se baseavam na Lei ou no Velho Testa-mento, cuja estrutura doutrinária se baseava nas Obras da Lei. A Carta aos Hebreus foi a eles diri-gida porque as seitas que representavam a reli-

A fé é, portanto, um agente de união, criado por Deus no propósito de resgatar o homem para a eternidade, ou seja, um elo entre o Criador e a criatura.

50 51Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

sus. A fé, portanto, é algo que ex-pressa vida, é uma vida que vem da eternidade transmitida pelo sangue de Jesus, uma vida ineren-te a Ele, o Espírito Santo, para dar ao homem uma direção toman-do-se o caminho mais curto entre a criatura e o Criador. “Disse-lhe Je-sus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14:6

Paulo teve o encontro com Jesus no caminho de Damasco; foi uma experiência com a fé e com a vida que exclui da sua mente toda con-testação a respeito de fé, inclusive fê-lo abandonar a própria reli-gião. “... A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do lho de Deus ...” Gl 2:20.

Fé Firme FundamentoconclusÃo i

Deus estabeleceu uma aliança eterna para resgatar o homem e

providenciou um agente de união ou elo de ligação, a fé. A fé foi dada como presente ao mundo, profeti-zada, e enviada ao mundo: “Boa vontade de Deus para com o homem.” Jesus morreu para dar o sangue, uma vida que trouxe da eternida-de e que sela o homem para ter posse da herança com Ele no mes-mo sangue. Herdeiro com Ele pelo selo da promessa que é o seu Espí-rito derramado no Pentecostes, simbolizado pelo seu sangue, gura da vida que Ele transmite ao seu corpo pelo Espírito Santo, que nada mais é do que a fé.

conclusÃo iiA fé pode ter duas origens que

se baseiam em dois únicos prin-cípios:

O primeiro princípio funda-menta a fé se utilizando de todos os elementos que emergem da Obra Criadora, que inclui a pró-

pria razão humana, por vezes transformada em princípios reli-giosos que buscam uma relação do homem com Deus.

Tal entendimento pode estar contido na proclamação de que: “toda fé está na razão”, um tipo de crença baseado na temporalida-de do homem, cuja fé não trans-cende, já que toda a Obra Criado-ra, especialmente o homem, é nita, cando os argumentos des-se tipo de fé baseados apenas no projeto humano.

O segundo princípio tem como base a fé rmada na Obra Reden-tora, quando todo o projeto está dirigido de cima para baixo, ou seja, de Deus para o homem, que envolve a eternidade através do sa-crifício de Jesus, o verdadeiro Au-tor e Consumador da fé.

Na Obra Redentora, a fé vem da parte de Deus, como dom de Deus, é geradora, enquanto, ao contrário, a fé que emerge da Obra Criadora, é apenas gerada pelo homem e não alcançará a eternidade (não é transcendente).

No texto abaixo, vemos a conrmação da fé geradora.

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos no-meei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a m de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” João 15:16.

E mais uma vez, destacamos a origem desta fé:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, pa-ra que ninguém se glorie;” Ef 2:8-9.

Concluindo, podemos armar que, apesar da razão humana ser uma criação divina, não poderá se tornar uma barreira para impedir a operação do Espírito Santo na vida do crente.

Portanto, a fé que vem de cima tem que se manifestar através do Espírito Santo e só assim esta fé poderá transcender.

“... esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” 1 João 5:4

“Ora, a fé é o rme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.” Hebreus 11:1

Carta aos Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois sal-vos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” A fé é, portanto, um agente de união, criado por Deus no propósito de resgatar o homem para a eternidade, ou seja, um elo entre o Criador e a criatura.

o Firme FundamentoA fé é o rme fundamento porque tem sua ori-

gem na eternidade, cujo autor é Deus Pai, o Cria-dor (“é prova do que não se vê”), cuja ação é invisí-vel, mas existe pelo Espírito Santo e resulta de um pacto baseado em uma promessa, selado com o san-gue de Jesus, ou seja com o Espírito Santo. O meca-nismo da fé pode ser entendido como uma vida tra-zida por Jesus que foi enviado da eternidade, cujo sangue, ou seja, o seu Espírito (Espírito Santo) foi da-do para selar o pacto a todos que o aceitam e que-rem esse projeto de vida eterna. O simbolismo do sangue derramado chegou até nós através do Pen-tecostes, quando foi cumprida a promessa de Jesus “... e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consu-mação dos séculos. Amém.” Mt 28:20.

A gura bíblica do Espírito Santo é também tra-duzida pelo vinho, referido na Carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 11, mencionada por Jesus na úl-tima ceia com os seus discípulos, “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, é o Novo Testamento”, é a bên-ção do Espírito Santo na vida do homem. O sangue de Jesus é, portanto, um selo para a eternidade, ao qual Paulo se refere quando se dirige à Igreja el nos seguintes termos: “... tendo nele também crido, fos-tes selados com o Espírito Santo da promessa.” Ef 1:13 (Que promessa? Vida Eterna).

O fundamento é rme porque decorre de uma aliança eterna onde Deus, o Pai, envia Jesus, o seu Único lho para derramar o seu Espírito (seu san-gue) sobre todo aquele que crer. Assim todo homem que crer tem a vida eterna, que se descobre em um caminho de experiências com o autor da fé, Jesus.

A fé profética está presente em todos os momen-tos da vida do homem e apresenta uma visão nova da história do mundo, operando no interior do ho-mem uma vida também nova, antes inconcebível, agora designada de novo nascimento, cuja vida se estenderá para a eternidade, a eterna e longa vida.

A fé genética porque provém da eternidade e transmite caracteres especiais para o homem e so-mente ela, a fé, poderá conduzi-lo à eternidade. Tu-do que Deus quis para o homem foi oferecer vida de valor totalmente intrínseco baseado na fé, que é Je-

ICM | ARTIGO

sus. Jesus veio, portanto, ao mundo para trazer vida “... Eu vim para que tenhais vida e vida em abundância.” João 10:10.

A fé profética é viva (tem vida) porque o seu autor está vivo (Jesus).

Fé sem Jesus é, portanto, fé sem vida, sem o sangue (o Espírito Santo), sem herança (sem eternidade). Hebreus 11:6 “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus.” Jesus é a fé. Portanto, sem Jesus ninguém po-de agradar a Deus.

Existem, portanto, na concepção humana, variá-veis diversas para representar a fé, algumas úteis, ou-tras dispensáveis e algumas até perniciosas. A des-coberta de que fé verdadeira vem de Deus é fruto de uma aliança que foi feita na eternidade, desde a cria-ção, que sela o compromisso de resgatar o homem para a eternidade tendo como selo o sangue de Je-

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2:8-9.

52 53Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

to, aconteceu algo, foi como se eu tivesse perdido os sentidos, segui-do de um grande aperto, e depois um momento rápido de paz ja-mais experimentada. Terminado o culto, o pastor a quem eu não conhecia, chamou-me para con-versar e disse-me coisas que so-mente eu sabia. Falou-me do meu passado, do meu presente e do que ocorreria no meu futuro se eu casse na presença de Deus. Vol-tei para casa meio atordoado com o que ouvi e senti naquele culto e, aos 33 anos de idade, comecei a ver as coisas de forma diferente.

Participei ativamente de cultos, reuniões, seminários, viagens missionárias, grandes evangeliza-ções e estudos bíblicos, conhecen-do a vida dos homens que servi-ram a Deus, cujas histórias encon-tram-se registradas no Velho Tes-tamento, a que me despertou es-pecial atenção foi a de Moisés, o grande Líder, Legislador e Juiz da Nação Israelita, na sua caminha-da de 40 anos pelo deserto, sain-do do Egito até Canaã, a terra pro-metida. Demorei a entender co-mo um só homem poderia de-sempenhar, ao mesmo tempo, as três funções que hoje compõem o sistema democrático de um país, exercidas separadamente, mas em harmonia, pelos poderes Exe-cutivo, Legislativo e Judiciário, e conclui que seria impossível sem a interferência do Espírito Santo.

Aprendi também, na minha ár-dua função de julgar semelhantes, que, além do conhecimento jurí-dico, em alguns casos especícos e intrincados, era necessário o dis-cernimento espiritual da causa e efeito, o que só foi possível graças à intervenção divina.

Sinto-me, hoje, verdadeiramen-te abençoado em razão daquela primeira e maravilhosa experiên-cia com o Espírito Santo, por ter conhecido de forma especial o Se-nhor Jesus, e sou muito grato a to-dos os pastores e irmãos que co-nheci com os quais convivi e ain-da convivo.

Apesar de tudo, a ciência ainda hoje me fascina, porém nunca me tirou e nem tirará o amor genuí-no que aprendi a sentir nesta Obra pelo Deus Criador, Onipo-tente, Onisciente e Onipresente.

A cada ano que passa, a ciência evolui especialmente no que se refere ao estudo do Universo. En-tretanto, o que poucos sabem é que até a “multiplicação da ciên-cia” estava profetizada na Bíblia. Os cientistas, a cada dia, apresen-tam novas descobertas tanto no cosmos como dentro do homem, é claro no sentido físico, e, segun-do uma pesquisa feita no ano de 1990, mais de 35% dos cientistas admitem a existência de um Deus Criador.

Um exemplo é o do biólogo americano Francis S. Collins, dire-tor do Projeto Genoma Humano, que é formado por todo o DNA de nossa espécie, e é, segundo os cientistas, o código da heredita-riedade da vida. Ao descobrir a se-quência do DNA, depois de 10 anos de estudo, Collins detalhou 3 bilhões de letras referentes às informações contidas em cada cé-lula humana. Durante suas expe-riências cientícas, deixou o ate-ísmo para se tornar um cristão convicto da existência de Deus, pois concluiu que aquilo só pode-ria ser uma obra de criação divi-na, jamais alcançada por evolu-ção, dada a sua complexidade.

Ao apresentar para o mundo a recente descoberta, o na época Presidente dos EUA Bill Clinton, lendo parte do discurso prepara-do por Francis S. Collins, disse “hoje estamos aprendendo a lin-guagem com a qual Deus criou a vida. camos ainda mais admira-dos pela complexidade, pela be-leza e pela maravilha da dádiva mais divina e sagrada de Deus”.

Atualmente, vemos no mundo inteiro as pessoas professarem a sua fé, e no Brasil, como em mui-tos países democráticos, isto é um direito constitucional de cada ci-dadão, ou seja, liberdade de cre-

do. Mas, no meu entender e de acordo com o que aprendi de for-ma clara na Igreja Cristã Marana-ta, só há um Caminho, uma Ver-dade e uma Vida, e, em resumo, tudo isto encontramos em Jesus Cristo.

Quero ainda registrar que na Igreja Cristã Maranata testemu-nhei o trabalho sério e idôneo de muitos homens íntegros e pro-bos, que, na função de pastores, e alguns já na Glória de Deus, dedi-caram e dedicam suas vidas sem nenhuma recompensa nanceira a esta Obra de Salvação que já conta com 45 anos. Aprendi e continuo aprendendo não so-mente com eles, mas também com as mulheres, os jovens, os adolescentes e as crianças, que podemos, como servos de Deus, ajudar a melhorar um pouco este mundo, preparando-nos e prepa-rando outras pessoas para a Volta Majestosa do Senhor Jesus.

Posso dizer, nalmente, que sou testemunha de que a ativida-de desempenhada pela Igreja Cristã Maranata, como instituição sem ns lucrativos, é pautada pe-la ética e pela legalidade, e o re-sultado deste trabalho é visto não somente no Brasil, mas nos qua-tro cantos do mundo.

Viva a Obra do Espírito Santo! Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

Valter de Oliveira é desembarga-dor do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Presidente da Primeira Câmara Criminal. Casado com Genilde de Camargo Oliveira, e pai de Bianca Paola Camargo de Oliveira e Tiago Camargo de Oliveira

Terminado o culto, o pastor a quem eu não conhecia, chamou-me para conversar e disse-me coisas que somente eu sabia.

Numa manhã chuvosa do mês de novembro de 1989, quando tomávamos

café, minha esposa, Genilde, con-vidou-me para participar de um culto evangélico que se realizaria naquele dia, dizendo-me que se-ria muito especial e que eu não poderia deixar de ir. A maneira como se expressou, chamou-me atenção, já que me convidara pa-ra reuniões anteriores, mas, sem a ênfase dada. Apenas e tão somen-te por curiosidade, indaguei o motivo do especial. De forma pausada e rme e ainda com um sorriso no rosto, disse-me que o Espírito Santo iria abençoar pode-rosamente todos os que ali esti-vessem. Balancei a cabeça, dei-lhe um beijo no rosto e falei que de-pois conversaríamos, saindo em seguida para o trabalho.

Dirigindo audiências comple-xas que envolviam separações, di-vórcios, divisões de heranças (na-quela época era Juiz de Direito da Primeira Vara de Família da Co-marca de Porto Velho), aquelas palavras não me saíam da mente e surgia-me uma pergunta: - Co-mo o Espírito Santo abençoaria poderosamente minha vida?

Nasci em família evangélica, e meus pais, na minha infância, eram assíduos frequentadores da Congregação Cristã no Brasil. Mi-nha lembrança destes áureos tempos era a de que todos os do-mingos, pela manhã, eu lia, na frente dos congregados, alguns versículos do Livro de Salmos. Sentia-me muito importante e,

Maranata - Uma Obra do Espírito Santo

para esta missão, preparava-me a semana toda, colocando meus pais e irmãos como ouvintes e jul-gadores do meu desempenho. Es-ta fora, até então, minha experi-ência espiritual.

Já adolescente/jovem, deixei de frequentar a igreja, porém nunca esqueci os fundamentos básicos que me foram ensinados, princi-palmente o de “amar a Deus e ao próximo”, ainda que, à época, não tivesse profundo entendimento espiritual sobre isto, e, a partir desse momento, segui meus pro-jetos, realizando muitos deles, em especial os relacionados à família e ao trabalho. Pautei-me pela Lei Moral, procurando ser altruísta, e até poderia considerar-me um homem bem sucedido e realiza-do, mas não conseguia, pois me faltava algo interior.

Coloquei-me a estudar a losoa, a ciência e os mistérios do cosmos, e as dúvidas aumen-taram ainda mais, com uma no-va questão não respondida em minha mente: - Criação ou evolu-ção? Entretanto, nunca deixei de fazer, vez ou outra, minhas vazias súplicas a Deus - creio eu -, que eram mais um desencargo de consciência do que uma manifes-tação de fé.

Quando retornei para casa, mi-nha esposa ainda não havia che-gado do trabalho, e, enquanto brincava um pouco com meus lhos, Bianca, à época com 4 anos, e Tiago, com 2, me veio à mente uma nova pergunta: - O que eu estava lhes ensinando so-

bre Deus? E a resposta foi simples e imediata: nada. Isso me abalou sobremaneira. Mais tarde, bem mais tarde, tive a consciência de que o Espírito Santo começara a trabalhar em minha vida.

Naquele momento, sem saber a razão, decidi mudar aquilo, ou se-ja, meus lhos teriam os ensina-mentos que tive quando criança, e resolvi como primeiro passo, participar do culto daquela noite.

Ao entrarmos naquela pequena igreja simples, construída de ma-deira, de telha de amianto e sem forro, perguntei-me: - O que estou fazendo aqui? Mas, minha vida tomou um novo rumo depois da-quela noite. As letras dos hinos cantados e a mensagem bíblica me deixaram “leve” (assim deni aquele especial momento) e, nalizando o culto, o pastor diri-gente colocou todos os presentes de pé e disse que aqueles que aceitassem Jesus como Único e Suciente Salvador (lembro-me bem destas palavras) sentiriam o Poder do Espírito Santo. Ansioso, intrigado e um pouco receoso, ad-miti que precisava de um Cristo Vivo no meu coração, dizendo: - “Eu te aceito Senhor”. De imedia-

ICM | DEPOIMENTOs

Nasci em família evangélica, e meus pais, na minha infância, eram assíduos frequentadores da Congregação Cristã no Brasil

55www.revistavem.com.br Março 201354 Março 2013 www.revistavem.com.br

Quero me congratular com os ir-mãos e irmãs da Igreja Cristã Mara-nata pelos 45 anos de história dessa

importante instituição, que tem a nobre missão de difundir em seu dia a dia valores fundamentais para que os homens possam estar em permanente comunhão com Cris-to. A Igreja Maranata se consolidou ao lon-

go dos anos como um verdadeiro oásis em meio a um mundo repleto de perigos e ca-rências físicas e espirituais. Vida longa à Igreja Maranata e que sua iluminada obra possa render cada vez mais frutos de paz e amor entre nós!

senador Ricardo Ferraço

Diz salomão, no livro de can-tares (6:10): “Quem é esta que aparece como a alva do dia, for-

mosa como a luz, bela como o sol, formi-dável igual a um exército em ordem de batalha?” Quando lia esse texto, maravi-lhava-me pela grandeza poética e eu ain-da não conhecia a Obra de

Deus, mergulhado que estava na reli-gião, com medo da morte, ainda que cer-cado de posição e glória. Não sabia dis-cernir o futuro além da vida, era pobre, cego e nu e não me dava conta .Nada me saciava o coração, que só o Absoluto era capaz de satisfazer, nada, nem entendia bem os versos que escrevi no meu pri-meiro livro (1960): “O homem é uma an-gústia de Deus”. E era um Deus distante, o mesmo que me retirou, misteriosa-mente , já sem forças , do fundo do mar de Tramandaí, no Rio Grande do Sul. E sobre Ele mal ouvira falar.

Passara dos quarenta e três anos, quan-do fui convidado para um culto na Igre-ja Cristã Maranata, da Ilha do Governa-dor, no Rio de Janeiro. Algo me aconte-ceu que não conseguia explicar no limi-te da razão e chorei. Sob o peso da luz do Altíssimo. Encantei-me com o louvor, a

Palavra que me atingiu como flecha, a sa-bedoria da cerimônia e a formosura dos hinos e dos dons. E era um homem acos-tumado à dureza da lei, judicioso e frio (separava a sensibilidade do poeta, da busca de verdade do jurista).

Freqüentei aquela igreja e a mão do Oleiro trabalhava o barro e o barro guardava o sonho de Deus. Então me foi entregue um sinal de que a madei-ra que eu levava, ia-se tornando leve na medida do caminho.E aprendi com o poeta espanhol Antonio Machado, que, “ de caminhar se faz o caminho”. E não havia outro caminho senão Jesus, “a porta das ovelhas”, o “caminho, verda-de e vida”.Ou “Aquele que é Palavra de Deus”.Percebi que a Obra do Senhor não é razão, mas fé, que nasce de ouvir a Palavra.

Um dia visitei a cidade de Petrópolis , no interior carioca e ali escutei uma pre-gação do Pr. Gedelti Gueiros sobre a no-breza de Moisés, que, apesar de saber que não entraria na Terra Prometida, cum-priu a missão que lhe foi conada. Isso me comoveu. E ao meditar a Bíblia, no momento em que aceitei o Salvador, fui abrasado e tocado pelo Espírito Santo. E

nada mais foi igual. “Ao ter conhecimen-to e intimidade com o Poderoso de Jacó, entendi a profundeza da conssão de Paulo:” Não sou eu mais quem vive, mas Cristo que vive em mim”. Ou “tudo pos-so Naquele que me fortalece”. E não há mais divisão em mim e se choro é de ale-gria, paz, felicidade, porque o amor de Deus é tão forte, vasto, puro, que nos constrange. E “Ele faz coisas grandiosas que não se podem esquadrinhar”( Jó, 5:9). Lembrando de novo o que arma o livro de Cantares (2:16):”O meu amado é meu e eu, sou Dele”.

Encontrei isso tudo, através da Igreja Cristã Maranata , que tem doutrina mo-delar e o que inexiste em outra denomi-nação, um Ministério não pago, onde se manifestam sinais, curas, libertações, po-der de Deus, mudança de vida, Revelação da Palavra. Sendo o mais importante de-sígnio, a evangelização e salvação de al-mas, embora a prosperidade nos acom-panhe. Pois “nada vale ao homem con-quistar o mundo inteiro e perder sua eternidade”. Deus é permanente, nós passamos.

Carlos Nejar

De caminhar se faz o caminho

Vida longa à Igreja Maranata

“Instrui o menino no caminho em que de-ve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Provérbios 22:6). Nada

mais verdadeiro e atual. A formação do cidadão é dada a partir da tríade: família, escola e insti-tuições sociais. Todos os indivíduos ao nosso re-dor são responsáveis pela formação dessa cons-ciência.

É na formação ética que a pessoa mantém o co-nhecimento de um bom relacionamento com os outros, do bem comum, da qualidade de vida e da cidadania, a mesma traz dentro de si os seus pilares, como disciplina, ética, gratidão, religiosi-dade e solidariedade. Não podemos negar que a sociedade atravessa uma crise ética, que atinge as estruturas fundamentais de inserção do ser hu-mano na coletividade.

Nesse sentido, a Igreja como instituição social ocupou um espaço ainda mais relevante na pro-moção e desenvolvimento de uma fé cidadã que passou a suprir, por exemplo, a necessidade de percepção da natureza, do esclarecimento de po-sições, enm, suprir a pessoa na busca pela inte-gridade, tornando-se fundamental na colabora-ção para a construção de uma sociedade melhor. A Igreja proporciona ao individuo através da fé, um grau de conança, controle, consolo e cons-ciência, que são primordiais na formação de seu caráter social.

Temos ainda o desao de afastar nossos jo-vens das drogas. Enfrentamos uma epidemia do crack que ameaça toda uma geração. A dro-ga apresentou-se nos últimos cinco anos como um fato novo em relação aos desaos no cam-po da saúde. O Estado, juntamente com as ins-tituições sociais atua para fortalecer a escola,

Formando cidadãoscriar alternativas para esporte, lazer e tirar das ruas os lhos que se desvirtuaram em seu papel de indivíduo consciente. Sabemos que a pobre-za, a exclusão, a falta de oportunidades impul-sionam o problema.

É papel do Estado trabalhar para distribuir me-lhor as riquezas, as oportunidades e, nesse cená-rio, a Igreja se destaca na formação da consciên-cia cidadã. Estamos trabalhando para dar opor-tunidade às pessoas de cuidarem de seus lhos, dar estrutura para que as escolas possam formar mais prossionais, e acima de tudo, fortalecer as instituições religiosas para o acolhimento e socor-ro espiritual. Esse é o caminho da mudança.

O homem é um ser que vive em constante for-mação, inacabado, social e culturalmente, por is-so precisamos ampliar as chances dos indivíduos encontrarem nas instituições sociais a reconcilia-ção, o acolhimento e reinserção. Só assim pode-remos restaurar os valores de sociedade que prio-rizamos para a harmonia social.

Todo nosso trabalho está alicerçado nessa con-cepção. Nesse contexto o Programa Estado Pre-sente em Defesa da Vida concentra esforços de to-das as Secretarias de Governo nas áreas de educa-ção, saúde, cidadania, esportes, lazer, cultura, se-gurança, além de qualicação prossional e no-vas oportunidades de emprego e renda. Temos o objetivo de levar às comunidades menos favore-cidas ações de cidadania e, assim, combater à vio-lência e criminalidade.

Estamos juntos nessa luta. Obrigado a todos pe-lo empenho.

Que Deus abençoe essa nossa caminhada.

Governador Renato Casagrande

ICM | DEPOIMENTOs

“Estamos trabalhando para dar oportunidade às pessoas de cuidarem de seus lhos, dar estrutura para que a escola possa formar prossionais, e acima de tudo, fortalecer as instituições religiosas para o acolhimento e socorro espiritual. Esse é o caminho da mudança”

56 57Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

Parece que foi ontem, mas o tempo transcorrido mostrou-me o acerto da decisão que tomei na

condição de Governador do Estado do Espírito Santo, quando, ao lado do que-rido amigo e professor Manoel dos Pas-sos Barros e outros membros da Igreja que se iniciava, diligenciei com dedica-ção para que o estádio da Desportiva Fer-roviária, em Cariacica, pudesse ser o lo-cal da 1ª Grande Reunião de evangeliza-ção da Maranata, isso, por volta do ano de 1978.

A partir daí meu convívio foi se amiu-dando, certamente o Senhor em sua innita onisciência me mostrava os ca-minhos da verdadeira fé e paz espiritual. Após evento cirúrgico no Hospital IN-COR, em SP, operou-se em mim a convic-ção irrecusável de aceitar o Senhor como único e suciente Salvador.

Com a participação do Pr José Anchie-ta Carvalho, logo que retornei de São Paulo após substituição da válvula aórti-ca, comecei a freqüentar a Igreja Marana-ta do Parque Castanheiras, na Praia da

É uma honra pertencer à Igreja Cristã Maranata

Parabéns aos membros da igreja

Costa, onde encontrei caminhos até en-tão nunca percorridos, reveladores da certeza de nova vida.

Batizei-me no Maanaim de Domingos Martins e, a partir dali, sinto-me feliz ao me reunir diariamente nos cultos, hoje efetivados na Igreja nova de Castanhei-ras.

Tocado pelo entendimento que me tem norteado nos últimos tempos, esti-ve em Belo Horizonte na 2ª Grande Reu-nião da Igreja Cristã Maranata, ocorrida no Estádio Mineirão, alguns anos atrás. Uma visão inesquecível: milhares de ir-mãos orando e ganhando vidas para o Senhor!

E agora, 10 anos depois da minha con-versão, exulto com alegria redobrada pe-la realização da 3ª Grande Reunião, em Vitória, Espírito Santo, onde milhares de pessoas convidadas e autoridades vão ce-lebrar os 45 anos da Igreja Cristã Mara-nata, exemplarmente dirigida pelo Con-selho Presbiteral, do qual destaco, por justiça, merecimento e doação a Deus, o nome do meu antigo colega do Colégio

Americano de Vitória, Pr. Gedelti Victali-no Teixeira Gueiros, que, juntamente com outros companheiros, trabalham diuturnamente em prol da Obra do Se-nhor.

Nesta data tão importante para nós, membros da Igreja Cristã Maranata, nos-sas preces se elevam aos céus pedindo uma chuva de bênçãos em favor da pros-peridade da Obra do Espírito Santo e pe-la multiplicação do rebanho dos salvos, no qual, com humildade, eu me insiro el e obedientemente, sempre louvando a benignidade do Senhor por me desper-tar para o mundo maravilhoso que Ele me concede.

Elcio Alvares, Ex-Governador do Estado do Espírito santo, Ex-Deputado Federal, Ex-senador da República, Ex-Líder do Governo Fernando Henrique no senado Federal, Ex-Ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Ex-Ministro da Defesa. Atualmente é Advogado e Deputado Estadual à Assembleia Legis-lativa do Espírito santo

Diante de tantos conflitos e inverda-des do mundo contemporâneo, a fé é, sem dúvida, um alicerce primordial em

nosso cotidiano. Ela é a virtude com maior po-der de proporcionar paz de espírito e que nos permite vencer os sofrimentos e atribulações de nossa jornada terrena.

É por meio da fé que aprendemos a bendizer por todas as bênçãos de que dispomos e, apoia-dos nela, é que nos fortalecemos para sairmos de situações, muitas vezes aflitivas. Indepen-dente da crença que seguimos, a religião é o meio pelo qual expressamos nossa fé e coloca-

mos em prática os princípios que acreditamos. Testemunhar os 45 anos da Igreja Cristã Ma-

ranata pra mim é um privilégio, especialmen-te, pelo fato de ela ter surgido em Vila Velha, entre os anos de 1967 e 1968, para o Mundo. Nesta oportunidade gostaria de parabenizar a todos os milhares de membros desta Institui-ção e desejar que a Igreja Maranata continue crescendo e disseminando seus princípios de amor pelo Mundo, fortalecendo em cada ser humano o poder da fé.

Rodney Miranda, Prefeito de Vila Velha

ICM | DEPOIMENTOs

Tenho orgulho de integrar o quadro de membro desta igreja. A Igreja Cristã Maranata é fruto de

um avivamento que ocorreu no Brasil, especicamente em Vila Velha, na déca-da de 60. Foi no meu município de Caria-cica que a igreja Maranata foi formaliza-da, precisamente em 1968, em Itacibá. Hoje, com mais de seis mil templos e mi-lhares de obreiros, se expande por todo o Brasil e pelo exterior, levando a mensa-gem do evangelho: Maranata; Ora vem, Senhor Jesus.

Com seus cultos breves, porém objeti-vos de forma espontânea e sempre se-guindo um padrão, esta igreja responde com serviço cristão as perseguições e acusações maldosas as quais tem sido vi-timada. Reage da mesma forma com que o Senhor Jesus reagiu ás fortes oposições no seu tempo: “dai a César o que é de Cé-

sar, e a Deus o que é de Deus”( Mt. 22.17).Acredito na Justiça de Deus para mos-

trar ao mundo que esta igreja é santa, imaculada, noiva do Cordeiro e que em breve toda a injustiça, calúnia e perse-guição serão esclarecidas por que a igre-ja, ao longo destes 45 anos tem buscado de forma sincera a face do Senhor, nas vigilhas, nas orações pela madrugada, nos “Maanains”.

Tem sido um instrumento vivo na sal-vação de almas através do louvor, dos testemunhos, da pregação da mensa-gem da Palavra e dos ensinamentos doutrinários, seja de forma simples co-mo acontece nos lares às sextas feiras ou até de forma mais dinâmica, como acontece nas transmissões via satélite, com alcance continental a todas as igre-jas conectadas.

Aproveito para agradecer pelas ora-

ções e manifestações de apoio que a igreja prestou em meu favor nos mo-mentos de enfermidade e diculdades. Quero manifestar os meus respeitos e considerações a todo o Presbitério Espí-rito Santense, na pessoa do pastor Ge-delti Victalino Teixeira Gueiros, homem de grande visão espiritual, de reputação ilibada, cuja vida tem sido denodada no serviço cristão e que tem abdicado da própria vida para conduzir com sabe-doria e honestidade a administração desta igreja, fato este que tem o reco-nhecimento de seus liderados e que nos últimos dias tem sido conrmado pela sociedade capixaba.

Aparecida Denadai é advogada, procuradora da Prefeitura de Cariacica e deputada Estadual no Estado do Espirito santo

Igreja Maranata: 45 anos de vitória do Espírito Santo

Orgulho de ser MaranataHá alguns meses fui surpre-

endido com um noticiário ten-dencioso e cruel afetando a Igre-

ja Crista Maranata, da qual tenho a hon-ra de pertencer, bem como destacadas personalidades de nosso mundo judici-ário, político e social, e também gente simples do povo que ali e respeitada, tanto quanto os demais.

Realmente foram estarrecedores as in-formações sem base que só podem par-tir de gente má, frustrada e invejosa, ou daqueles que querem aparecer às custas do sangue alheio.

Evidente que as mentiras e calúnias não abalaram os alicerces da nossa igre-ja que continua crescendo dia a dia, mes-

mo por que ali só se propaga o amor, o bem e só se segue as leis divinas ditadas por ele, que vê tudo e vai mostrar quem é quem e julgar. Evidente: os algozes te-rão o seu dia de punição e os agredidos a morada do céu.

Com relação ao seu lider Gedelti Guei-ros, o conheço desde os tempos de cole-gas na antiga Faculdade de Odontologia. Desde aqueles tempos ele era o que e ho-je, um homem de bem, exemplar colega e aluno. Feliz aquele que pode dizer de peito aberto que é um homem limpo co-mo ele.

Claro e evidente que só se joga pedras em árvores que dão frutos, mas o próprio povo está julgando a olho nu, com a

grande proliferação de novos irmãos em nossa igreja, hoje mundialmente conhe-cida e respeitada. Esta é a resposta dos ir-mãos da Maranata. Que quem na Paz do Senhor.

Hélio Dórea, Jornalista ha 57 anos

58 59Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

Quero parabenizar a Igreja Cristã Maranata pe-los seus 45 anos de história, não somente como parlamentar, mas também como irmão que co-

munga da mesma fé.Posso dizer que me sinto incluído nessa história, já

que alguns anos tenho tido a grande alegria de parti-cipar juntamente com minha família dos cultos e reu-niões e se alegrar com os nossos queridos e amáveis irmãos, que tem feito a diferença nessa sociedade.

São 45 anos do estado do Espírito Santo para o mun-do e isso sim, é fazer a diferença.

A minha posição sempre foi e será de conabilidade na instituição e principalmente nos seus diretores, pois essa relação de amizade, fé e conança não é construída da noite para o dia, e não será nenhum tipo de vendaval que vai desnortear ou quebrar uma relação de tão gran-de conança.

Acusações sempre existirão em todos os setores da so-ciedade. Mas Deus é o Senhor de todas as coisas, o Justo Juiz, que controla e governa todas as coisas, e ele não per-mitirá que nenhum acusador ou acusação infundada, que de pé diante daqueles que pregam a verdade.

Manato é Deputado Federal

“São 45 anos do estado do Espírito Santo para o mundo e isso sim, é fazer a diferença”

ICM | DEPOIMENTOs

A paz do senhor jesus. Os pasto-res e irmãos que integram a Igre-ja Maranata em Portugal vêm as-

sociar-se aos amados irmãos no Brasil neste dia festivo, gloricando o Senhor pelo vosso 45º aniversário. Lembramos nesta ocasião, de coração grato, que so-mos fruto da vossa oração, delidade e amor fraternal, que nunca esqueceremos.

Expressamos de forma particular o nosso apreço ao Presidente da Igreja Cristã Maranata, pastor Gedelti Gueiros, por tudo aquilo que, ao longo de mais de 30 anos, nos tem transmitido da parte do Senhor, quer através do ensino apostóli-co das Escrituras, quer através do seu ele-vado exemplo de dedicação e integrida-de, que têm marcado de forma indelével os nossos ministérios. Alargamos este

agradecimento aos pastores que, ao lon-go dos anos, nos têm fraternalmente ofe-recido a destra da comunhão em tantos momentos da nossa caminhada.

Pelo muito que vos devemos, no Se-nhor, queremos não apenas expressar a nossa profunda gratidão como reite-rar o nosso rme propósito de, juntos, continuarmos a proclamar ao mundo a iminente volta em glória do Senhor

Jesus Cristo. Concluindo esta breve sau-dação, resta-nos agradecer ao nosso Deus “pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora. Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós co-meçou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo...” (lipenses 1:5-6).

Maranata! O Senhor Jesus vem!

A Igreja Cristã Maranata em Portugal

Saudação das igrejas de portugal por ocasião do 45º aniversário da Igreja Cristã Maranata do Brasil

A Igreja Cristã Maranata em Portugal foi uma porta aberta para que as doutrinas e experiências vivenciadas nesta Obra, chegassem aos nossos queridos irmãos do Continente Europeu

60 61Março 2013 www.revistavem.com.br www.revistavem.com.br Março 2013

Aigreja cristã maranata da Re-gião de Belo Horizonte teve o seu início no mês de maio de 1969,

com um pequeno número de pessoas do meio evangélico que se sentiram chamadas a integrar esta Obra do Espí-rito Santo, o qual começou a reunir-se na área do Barreiro, e com outro peque-no grupo que passou a congregar-se, pouco depois, no Centro da Cidade.

expansÃoEsses grupos cresceram em pouco

tempo e muitos trabalhos novos surgi-ram na região metropolitana e nos mu-nicípios vizinhos, chegando hoje a 354 igrejas, com 133 pastores e cerca de 30.000 membros.

A Região de Belo Horizonte tem atu-almente dois Maanaims: o de Divinó-polis, com capacidade para 2.000 pes-soas, e o de Belo Horizonte, que com-porta 1.200 pessoas, nos quais são rea-lizados seminários e encontros com lo-tação completa todos os meses.

eventos HistÓricosMineirinho - No dia 1º de janeiro de

2001 realizou-se no Estádio esportivo conhecido como Mineirinho uma grande evangelização em dois turnos com a participação total de aproxima-damente 40.000 pessoas.

Tribunal de Justiça - No dia 12 de dezembro de 2003 realizou-se, no au-ditório do Anexo 2 do Tribunal de Jus-tiça de Minas Gerais com capacidade de 300 pessoas, o qual cou comple-tamente lotado, um culto especial a que compareceram nove desembar-gadores, diversos juízes de direito,

promotores de justiça, advogados e funcionários da Corte, além de mem-bros da Igreja.

Outros locais - Eventos semelhantes tem sido realizados em diversas repar-tições públicas, como no Corpo de Bom-beiros, Polícia Militar, 12º Batalhão de Infantaria do Exército, Colégio Militar do Exército, C.C.A.A. da Aeronáutica, Universidade Católica e muitos outros

a Grande reuniÃo do mineirÃo

O evento que constituiu um marco na história da Igreja na Região de Belo Horizonte foi a segunda Grande Reu-nião, que foi realizada no Estádio Es-portivo conhecido como Mineirão, da Capital do Estado, no dia 21 de abril de 2006, que teve 100.000 participantes, sem contar-se a grande quantidade de pessoas que permaneceram do lado de fora do estádio lotado, por falta de mais espaço, a qual se deu trinta anos depois da primeira Grande Reunião da Igreja, realizada em Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo.

A Grande Reunião do Mineirão, que foi realizada com o esforço de todos os membros da Igreja, com jejuns prolon-gados, muita oração e muito trabalho, depois de minucioso planejamento e de cuidadosa execução de tudo que fo-ra planejado, contou não só com parti-cipação da grande maioria dos mem-bros da igreja, assim como de pastores e irmãos de outros estados do País, co-mo também com a presença de muitas autoridades dentre as quais um repre-sentante Governador do Estado, depu-tados federais e estaduais, prefeitos, ve-readores e membros do Poder Judiciá-rio, além de representantes de outras igrejas evangélicas e de milhares de ou-tros convidados.

A realização dessa segunda Grande Reunião no Mineirão, que foi transmi-tida ao vivo por um canal de televisão de grande alcance da Capital, poden-do assim ser vista por muitas pessoas que não compareceram ao evento, produziu muitos frutos, consistentes não só na salvação de muitas almas, como também na grande expansão da Obra, em muitos sentidos, efeitos esses que ainda perduram e repercutem em vários sentidos até o dia de hoje, além de terem importado em aprendizado para a realização de outros eventos dessa natureza.

O resultado mais importante dessa Grande Reunião foi o de que muitas pessoas foram abençoadas e o Senhor foi grandemente gloricado. Aleluia!

Leonídio M. Doehler é Desembargador Aposentado do TJ-MG e Membro da Igreja Crista Maranata

Breve Relato Histórico da Igreja da Região de Belo Horizonte – MG

ICM | DEPOIMENTOs

A Região de Belo Horizonte tem atualmente dois Maanaims: o de Divinópolis, com capacidade para 2.000 pessoas, e o de Belo Horizonte, que comporta 1.200 pessoas

O Juiz e fotógrafo Marcio Costa com as amigas Juizas Dra. Hermínia Azoury e Dra. Morgana

Richa do CNJ em um evento em Vitória.

estúdio Fotográfico márcio costaEspecializado em casamentos, aniversários,

formaturas e eventos corporativos!

telefones de contatos: (27) 9862-1313 / 9965-9608e-mail: [email protected]

63www.revistavem.com.br Março 201362 Março 2013 www.revistavem.com.br

Instituto Assistencial de Desenvolvimento Sócio Econômico Sustentável

ICM | INsTITUTO IDEs

O instituto de desenvolvimento sócio econômico sustentável é uma entidade do terceiro setor, qualicada pelo Ministério da Justi-ça como Oscip – Organização da So-ciedade Civil de Interesse Público.Uma entidade sem ns lucrativos,

que gera bens, serviços, e oportunidades para a so-ciedade. Emprega toda uma metodologia, objeti-vando promover entre outras ações, a geração de trabalho e renda, através de ensino de práticas pro-dutivas, desenvolvendo projetos sócio-ambientais nas áreas de educação, consultorias, capacitação e treinamento para a melhoria das condições de vi-da da população capixaba.

missÃoPromover ações que valorizem o ser humano, ge-

rar oportunidades de trabalho e estreitar relações de solidariedade e respeito.

atividades desenvolvidasAtualmente desenvolvemos um trabalho de gestão

das instalações educacionais da FMPB, localizadas no endereço acima, objetivando a efetivação de todos os cursos resultantes de parcerias rmadas entre a FM-PB, SENAI, SENAC e IDES.

localizaÇÃoRua Desembargador José Batalha, 235-B, Consola-

ção, Vitória/ES. / Tel.: 3323.6300 – 3019.1853

Curso Modelista

Curso padeiro confeiteiro

Curso cuidador de idosos