CONTRIBUTOS DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES

2.1. As civilizações dos grandes rios

2.2. A civilização egípcia

2.3. Os contributos do Mediterrâneo oriental

Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações2

AS CIVILIZAÇÕES DOS GRANDES RIOSAS CIVILIZAÇÕES DOS GRANDES RIOS

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As civilizações que se desenvolveram junto dos rios Nilo, Tigre, Indo e Amarelo, foram as primeiras sociedades governadas a partir de aglomerações urbanas.

As civilizações dos grandes rios

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Grandes rios Cheias frequentes

Fertilização das terras

Colheitas abundantes

Economia de produção

Invenções Importantes +=Acumulação de Acumulação de

excedentesexcedentes

→Armazenamento→Comercialização→Especialização em diferentes atividades

Sociedades estratificadas

Aparecimento da escrita

Agricultura, economia e sociedade

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A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIAA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

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Localização da civilização egípcia

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Rio Nilo (vídeo)

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Avançar

As condições naturais no Antigo Egito

Inundação (junho)As chuvas no interior de África engrossam o caudal do Nilo. Ao chegar ao Egito, o rio provoca cheias.

Sementeira (outubro)O lodo trazido pelas cheias do Nilo fertiliza a terra. É a altura de cultivar.

Colheita (março)Quando os cereais atingem o seu crescimento máximo, são colhidos para, depois da moagem do grão, se fabricar farinha e, depois, pão.

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A sociedade estratificada

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Máscara mortuária do faraó Tutancamon, cerca de 1320 a.C.

O faraó• Título hereditário.• Poder sacralizado.• Ditava as leis, governava o

império, era proprietário de grande parte das terras e comandava os exércitos.

• Supervisionava os projetos de irrigação e as grandes construções.

• Só aparecia em público usando barba postiça e pesadas jóias de ouro.

• Podia casar-se com as irmãs ou com as filhas para preservar a pureza do sangue.

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A simbologia do faraó

Serpente: símbolo do Baixo Egito (Norte).

Abutre: símbolo do Alto Egito (Sul).

Touca Real: símbolo do poder real, concedido pelos deuses.

Barba postiça: símbolo divino.

Máscara mortuária do faraó Tutancamon, cerca de 1320 a.C.

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Abutre

Nobres e altos funcionários

• Os nobres e altos funcionários eram familiares do faraó ou de famílias que este havia recompensado com cargos, terras e outras riquezas.

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Abutre

Sacerdotes

• Administravam templos e serviços religiosos.

• Estavam isentos do pagamento de impostos.

• Exerciam uma grande influência política.

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Abutre

Escribas• Registavam os impostos

arrecadados.• Faziam o censo da

população.• Controlavam as colheitas e

a criação de animais.• Além de alguns sacerdotes,

eram os únicos que sabiam ler e escrever.

• Eram do sexo masculino.• Zelavam pelo segredo da

leitura e da escrita.

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Na mão direita, segurava o pincel e na mão esquerda tinha o papiro.

Sobre os joelhos, colocava o rolo de

papiro em que escrevia.

Abutre

Estatueta de cerca de 2400 a.C. representando uma egípcia amassando trigo.

Camponeses e artesãos

Camponeses:• Representavam a maioria da população.• Cultivavam as terras.• Trabalhavam na construção de diques e

canais.• Pagavam impostos ao faraó, nobres ou

sacerdotes.Artesãos:• Faziam peças de cerâmica.• Fabricavam papiro.• Faziam objetos de metal.• Confecionavam roupa de linho.

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• A maioria dos escravos eram escravos de guerra.• Quase todos eram propriedade do faraó.• Trabalhavam nas minas, obras públicas e exército.

Escravos

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Pedra de Roseta: lápide onde está gravado um documento bilingue – grego e egípcio – em três tipos de escrita.

Equivalência entre o alfabeto português e os sons mais parecidos na língua egípcia.

A cultura na civilização egípcia

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Os egípcios desenvolveram o seu saber em várias áreas:

• Matemática

• Medicina

• Geometria

• Astronomia

A cultura na civilização egípcia

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Nilómetros: espécie de poços com marcas de nível nas suas paredes. Quando o rio inundava o poço, era possível saber o nível alcançado

pelas águas.

A religião na civilização egípcia

• Os egípcios eram politeístas.• Acreditavam que os acontecimentos

eram vontade dos deuses.• A religião ajudava a manter a ordem

do Estado.• A crença na imortalidade levava-os

a mumificar os seus mortos.

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• Construíram-se templos, monumentos funerários e palácios.

• Monumentalidade.• Estreita ligação com as

crenças religiosas.

A arquitetura na civilização egípcia

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A escultura e a pintura na civilização egípcia

Obedecem a três princípios:• Lei da frontalidade.• Aspetividade.• Imobilidade e rigidez.

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Estátua do faraó Tutmés III

Pintura mural do túmulo da rainha Nefertari, uma das esposas de Ramsés II (Vale das Rainhas, em Luxor Ocidental)

OS CONTRIBUTOS DO OS CONTRIBUTOS DO MEDITERRÂNEO ORIENTALMEDITERRÂNEO ORIENTAL

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Os contributos do Mediterrâneo oriental

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Os fenícios

• Praticavam a agricultura.• Desenvolveram contactos e

atividade comercial com povos estrangeiros.

• Produção de moedas: escambo.• Comércio de madeira,

desenvolvimento da construção naval, da metalurgia e da produção têxtil.

• Divulgação da cultura fenícia.• Crescimento de cidades

poderosas.

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Dárico de ouro do reinado de Dario I (521-486 a.C.).

A produção de moedas fenícias

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O alfabeto fenício começou a ser difundido a partir do ano 1000 a.C. e foi o precursor dos sistemas alfabéticos modernos.

O alfabeto fenício

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Os hebreus

• Grande influência de outros povos.

• A população mais representativa é constituída por judeus e árabes.

• Até hoje, as relações entre estes dois povos são marcadas por conflitos. Ambos lutam pela hegemonia sobre a Palestina: os judeus por direitos históricos sobre a região, os árabes palestinos por direitos adquiridos pela longa e contínua ocupação.

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Características do povo hebreu

• Povo formado em 2000 a.C.• A Tora é considerada a principal

fonte histórica do povo.• Era uma sociedade patriarcal e

esclavagista.• Consideravam-se o povo eleito

de Deus (Iaweh ou Jeová).

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• Por volta de 1750 a.C. houve um grande período de seca na Palestina.

• Os hebreus decidem migrar para o Egito, em busca de melhores condições de vida.

• O povo hebreu fixa-se no delta do Nilo durante c. de 400 anos.

• Liderados por Moisés, deixam o Egito e iniciam o regresso à Palestina.

O exílio no Egito

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Moisés com as tábuas da lei,gravura de Gustave Doré.

O Estado hebraico e a sua decadência

• Divisão do povo de Israel em 12 tribos.

• Lutas com os cananeus, que levam à constituição de um Estado politicamente organizado.

• Em 1000 a.C., os Hebreus fundam o reino de Israel, governado por David e Salomão.

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Rei David a tocar lira para os animais,bíblia alemã (1483), Nuremberga.

O Estado hebraico e a sua decadência

• No ano de 935 a.C., após o reinado de Salomão, instala-se uma crise político-sucessória, que leva à formação de dois Estados:o Reino de Israel (israelitas) e Reino de Judá (judeus).

• Em 587 a. C., uma invasão dos Babilónios escravizou os Hebreus, que foram depois dominados por Persas e Gregos.

• Em 332 a.C., a Palestina é conquistada por Alexandre, o Grande.• No ano de 63 a.C., o território fica sob o controlo de Roma.• Os judeus organizam-se contra os romanos, mas no ano 70 d.C. são

derrotados e expulsos da Palestina.• Muitos dispersaram-se pelo Mundo, formando a diáspora judaica.

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