historia exercicios idade moderna absolutismo

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1 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br Exercícios de História sobre Absolutismo com Gabarito 1) (Mack-2003) O absolutismo e a política mercantilista eram duas partes de um sistema mais amplo, denominado de Antigo Regime. O termo foi adotado para designar o sistema cujos elementos básicos eram, além do absolutismo e do mercantilismo, a sociedade estamental e o sistema colonial. Assinale a alternativa que expressa, corretamente, uma prática dos Estados Absolutistas. a) Liberdade religiosa b) Centralização político-administrativa c) Enfraquecimento do poder real d) Abolição total dos privilégios da nobreza e) Política econômica liberal 2) (PUCCamp-1995) Dentre as instituições políticas do Estado Moderno, aquela que mais o caracteriza é o: a) absolutismo monárquico, nova forma política assumida cujos fundamentos estavam expressos na SUMA TEOLÓGICA de Tomás de Aquino. b) mercantilismo que serviam para justificar o enriquecimento da Igreja Católica, mas não traduziam os interesses do monarca absolutista. c) absolutismo monárquico que intervinha na vida econômica. d) liberalismo praticado pelos Príncipes, mas limitado pela tradição e pelo equilíbrio entre as classes sociais. e) absolutismo monárquico que punha em prática uma política econômica de características não intervencionistas, quase liberais - a política mercantilista. 3) (FaZU-2001) A formação do Estado Absolutista corresponde a uma: a) Aliança dos Senhores Feudais e o Clero b) Limitação do poder do Clero c) Exigência da Burguesia d) Articulação da Nobreza com a Burguesia e) Aliança da Nobreza com a Burguesia 4) (Mack-2003) Nicolau Maquiavel (1469-1567), pensador florentino, afirmava que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. E, para atingir seus objetivos, o governante deve usar de todos os meios disponíveis, pois “os fins justi ficam os meios”. Suas idéias ficaram imortalizadas na obra: a) Leviatã. b) Política Segundo as Sagradas Escrituras. c) A Arte da Guerra. d) A Divina Comédia. e)O Príncipe. 5) (Mack-1997) "Art. 2 - O pretendido direito de dispensar as leis ou de execução das leis pela autoridade real, como foi usurpado e exercido ultimamente, é contrário às leis." "Art. 3 - O imposto em dinheiro para uso da Coroa, sob pretexto de prerrogativas reais sem que haja concordância por parte do Parlamento, é contrário às leis." Os trechos anteriores foram retirados da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS, elaborada em 1689, após a Revolução Gloriosa, que implantou: a) uma monarquia absolutista. b) uma república parlamentarista. c) uma monarquia parlamentarista. d) uma república federativa. e) um principado vitalício. 6) (UEL-1995) " ... o aumento demográfico, ocorrido do século XI ao XIV, permitiu uma multiplicação da nobreza cada vez mais parasitária. Seus hábitos de consumo tornaram-se mais exigentes e maiores, o que determinava uma necessidade de renda cada vez mais elevada. Segue-se, pois, uma superexploração do trabalho dos servos, exigindo-se destes um maior tempo de trabalho..." O texto descreve uma das causas, na Europa, da: a) formação do modo de produção asiático. b) consolidação do despotismo esclarecido. c) decadência do comércio que produziu a ruralização. d) crise que levou à desintegração do feudalismo. e) prosperidade que provocou o processo de industrialização. 7) (UFRN-1997) O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de crítica ao Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Qual das idéias abaixo caracteriza essa nova corrente de pensamento? a) É necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista. b) O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus. c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações. d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural. e) O Estado, simples guardião da lei, deve interferir pouco, apenas para garantir as liberdades públicas e a propriedades dos cidadãos.

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EXERCÍCIO DA HISTÓRIA MODERNA

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    Exerccios de Histria sobre Absolutismo com Gabarito

    1) (Mack-2003) O absolutismo e a poltica mercantilista eram duas partes de um sistema mais amplo, denominado

    de Antigo Regime. O termo foi adotado para designar o

    sistema cujos elementos bsicos eram, alm do absolutismo

    e do mercantilismo, a sociedade estamental e o sistema

    colonial.

    Assinale a alternativa que expressa, corretamente, uma

    prtica dos Estados Absolutistas.

    a) Liberdade religiosa

    b) Centralizao poltico-administrativa

    c) Enfraquecimento do poder real

    d) Abolio total dos privilgios da nobreza

    e) Poltica econmica liberal

    2) (PUCCamp-1995) Dentre as instituies polticas do Estado Moderno, aquela que mais o caracteriza o:

    a) absolutismo monrquico, nova forma poltica assumida

    cujos fundamentos estavam expressos na SUMA

    TEOLGICA de Toms de Aquino.

    b) mercantilismo que serviam para justificar o

    enriquecimento da Igreja Catlica, mas no traduziam os

    interesses do monarca absolutista.

    c) absolutismo monrquico que intervinha na vida

    econmica.

    d) liberalismo praticado pelos Prncipes, mas limitado pela

    tradio e pelo equilbrio entre as classes sociais.

    e) absolutismo monrquico que punha em prtica uma

    poltica econmica de caractersticas no intervencionistas,

    quase liberais - a poltica mercantilista.

    3) (FaZU-2001) A formao do Estado Absolutista corresponde a uma:

    a) Aliana dos Senhores Feudais e o Clero

    b) Limitao do poder do Clero

    c) Exigncia da Burguesia

    d) Articulao da Nobreza com a Burguesia

    e) Aliana da Nobreza com a Burguesia

    4) (Mack-2003) Nicolau Maquiavel (1469-1567), pensador florentino, afirmava que a obrigao suprema do

    governante manter o poder e a segurana do pas que

    governa. E, para atingir seus objetivos, o governante deve

    usar de todos os meios disponveis, pois os fins justificam os meios. Suas idias ficaram imortalizadas na obra: a) Leviat.

    b) Poltica Segundo as Sagradas Escrituras.

    c) A Arte da Guerra.

    d) A Divina Comdia.

    e)O Prncipe.

    5) (Mack-1997) "Art. 2 - O pretendido direito de dispensar as leis ou de execuo das leis pela autoridade real, como

    foi usurpado e exercido ultimamente, contrrio s leis."

    "Art. 3 - O imposto em dinheiro para uso da Coroa, sob

    pretexto de prerrogativas reais sem que haja concordncia

    por parte do Parlamento, contrrio s leis."

    Os trechos anteriores foram retirados da DECLARAO

    DOS DIREITOS, elaborada em 1689, aps a Revoluo

    Gloriosa, que implantou:

    a) uma monarquia absolutista.

    b) uma repblica parlamentarista.

    c) uma monarquia parlamentarista.

    d) uma repblica federativa.

    e) um principado vitalcio.

    6) (UEL-1995) " ... o aumento demogrfico, ocorrido do sculo XI ao XIV, permitiu uma multiplicao da nobreza

    cada vez mais parasitria. Seus hbitos de consumo

    tornaram-se mais exigentes e maiores, o que determinava

    uma necessidade de renda cada vez mais elevada. Segue-se,

    pois, uma superexplorao do trabalho dos servos,

    exigindo-se destes um maior tempo de trabalho..."

    O texto descreve uma das causas, na Europa, da:

    a) formao do modo de produo asitico.

    b) consolidao do despotismo esclarecido.

    c) decadncia do comrcio que produziu a ruralizao.

    d) crise que levou desintegrao do feudalismo.

    e) prosperidade que provocou o processo de

    industrializao.

    7) (UFRN-1997) O pensamento poltico e econmico europeu, em fins do sculo XVII e no sculo XVIII,

    apresentou uma vertente de crtica ao Absolutismo e ao

    Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade

    Moderna.

    Qual das idias abaixo caracteriza essa nova corrente de

    pensamento?

    a) necessria a regulamentao minuciosa de todos os

    aspectos da vida econmica para garantir a prosperidade

    nacional e o acmulo metalista.

    b) O Estado, com funo de polcia e justia, deve ser

    governado por um rei, cuja autoridade sagrada e absoluta

    porque emana de Deus.

    c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo

    deve intervir no mercado, estimulando as exportaes e

    restringindo as importaes.

    d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do

    consentimento espontneo dos indivduos para evitar a

    anarquia e a violncia do estado natural.

    e) O Estado, simples guardio da lei, deve interferir pouco,

    apenas para garantir as liberdades pblicas e a propriedades

    dos cidados.

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    8) (Mack-1998) Sobre o iluminismo, correto afirmar que:

    a) Criticava o mercantilismo, a limitao ao direito

    propriedade privada, o absolutismo e a desigualdade de

    direitos e deveres entre os indivduos.

    b) Acreditava na prtica do entesouramento como meio

    adequado para eliminar as desigualdades sociais e garantir

    as liberdades individuais.

    c) Consistia na defesa da igualdade de direitos e liberdades

    individuais, proporcionada pela influncia da Igreja

    Catlica sobre a sociedade, atravs da educao.

    d) Defendia a doutrina de que a soberania do Estado

    absolutista garantiria os direitos individuais e eliminaria os

    resqucios feudais ainda existentes.

    e) Propunha a criao de monoplios estatais e a

    manuteno da balana de comrcio favorvel, para

    assegurar o direito de propriedade.

    9) (Vunesp-2003) ... o perodo entre 1640 e 1660 viu a destruio de um tipo de Estado e a introduo de uma nova

    estrutura poltica dentro da qual o capitalismo podia

    desenvolver-se livremente.

    (Christopher Hill, A revoluo inglesa de 1640) O autor do texto est se referindo a) fora da marinha inglesa, maior potncia naval da poca Moderna. b) ao controle pela coroa inglesa de extensas reas coloniais. c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia poltica do parlamento. d) ao desenvolvimento da indstria txtil, especialmente dos produtos de l. e) s disputas entre burguesia comercial e agrria, que caracterizaram o perodo.

    10) (Faap-1996) Principalmente a partir do sculo XVI vrios autores passam a desenvolver teorias, justificando o

    poder real. So os legistas que, atravs de doutrinas leigas

    ou religiosas, tentam legalizar o Absolutismo. Um deles

    Maquiavel: afirma que a obrigao suprema do governante

    manter o poder e a segurana do pas que governa. Para

    isso deve usar de todos os meios disponveis pois que "os

    fins justificam os meios." Professou suas idias na famosa

    obra:

    a) "Leviat"

    b) "Do Direito da Paz e da Guerra"

    c) "Repblica"

    d) "O Prncipe"

    e) "Poltica Segundo as Sagradas Escrituras"

    11) (FEI-1994) A famosa frase atribuda a Luis XIV: "O Estado sou eu", define:

    a) o absolutismo;

    b) o iluminismo,

    c) o liberalismo;

    d) o patriotismo do rei;

    e) a igualdade democrtica.

    12) (Fuvest-2001) praticamente impossvel treinar todos os sditos de um [Estado] nas artes da guerra

    e ao mesmo tempo mant-los obedientes s leis e aos

    magistrados. (Jean Bodin, terico do absolutismo, em 1578).

    Essa afirmao revela que a razo principal de as

    monarquias europias recorrerem ao recrutamento de

    mercenrios estrangeiros, em grande escala, devia-se

    necessidade de

    a) conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a

    classe que apoiava o rei.

    b) completar as fileiras dos exrcitos com soldados

    profissionais mais eficientes.

    c) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as

    demais classes contra o rei.

    d) manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos

    e evitar revoltas.

    e) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre

    esta e a nobreza.

    13) (Vunesp-1999) A Declarao de Direitos (Bill of Rights) da Inglaterra de 1689, a Declarao de

    Independncia dos Estados Unidos da Amrica de 1776 e a

    Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado de 1789

    da Frana so documentos que expressam um processo

    revolucionrio abrangente que pode ser caracterizado

    como:

    a) declnio da aristocracia feudal, fim do poder monrquico

    e redemocratizao dos Estados.

    b) ascenso poltica da burguesia, queda do poder

    absolutista e fortalecimento do liberalismo.

    c) igualdade de direitos para todos, fim das monarquias e

    difuso das idias iluministas.

    d) fim dos privilgios da nobreza, organizao de

    repblicas e difuso do positivismo.

    e) ampliao dos direitos da burguesia, estabelecimento de

    democracias e declnio do liberalismo.

    14) (UNICAMP-2003) O grande terico do absolutismo monrquico, o bispo Jacques Bossuet, afirmou: Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem, como

    ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de

    tudo isso que a pessoa do rei sagrada e que atac-lo

    sacrilgio. O poder real absoluto. O prncipe no precisa

    dar contas de seus atos a ningum. (Citado em Coletnea de Documentos Histricos para o 1

    Grau.

    So Paulo, SE/CENP, 1978, p.79).

    Aponte duas caractersticas do Absolutismo monrquico.

    Em que perodo o regime poltico descrito no texto esteve

    em vigor?

    Cite duas caractersticas dos governos democrticos atuais

    que sejam diferentes das mencionadas no texto.

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    15) (UFSCar-2003) cristianizao compulsiva se seguiu, tempos depois, a partir da dinastia dos Bourbons, a

    castelhanizao compulsiva. O centralismo castelhano,

    negador da pluralidade nacional e cultural da Espanha,

    chegou ao paroxismo sob a ditadura de Franco.

    Eduardo Galeano. A descoberta da Amrica (que ainda no

    houve)

    Tendo em vista o texto, considere as quatro afirmaes

    seguintes:

    O autor refere-se ao perodo da imposio do cristianismo

    na Espanha e suas colnias, com os tribunais da inquisio,

    nos sculos XV e XVI.

    O autor refere-se unificao espanhola comandada por

    castelhanos, a partir da aliana entre Isabel de Castela e

    Fernando de Arago.

    O autor refere-se s lutas por independncia por parte de

    catalos, andaluzes, bascos e galegos.

    O autor refere-se ao centralismo do Estado ditatorial de

    Franco no final do sculo XIX.

    Esto corretas as afirmaes

    I e II, apenas.

    I, II e III, apenas.

    I, III e IV, apenas.

    II, III e IV, apenas.

    I, II, III e IV.

    16) (UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolncia do rei; na Inglaterra, o rei

    procura ganhar a benevolncia [da Cmara] dos Comuns.

    (Alexandre Deleyre. Tableau de lEurope. 1774) Essa diferena entre a monarquia inglesa e as do continente

    deve-se

    A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo perodo de

    loucura, tornou-se dependente do Parlamento para

    governar.

    B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alem,

    gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o

    despotismo esclarecido.

    C) ao incio da rebelio das colnias inglesas da Amrica

    do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer

    concesses.

    D) peculiaridade da evoluo poltica inglesa a qual,

    graas Magna Carta, no passou pela fase da monarquia

    absolutista.

    E) s revolues polticas de 1640 (Puritana) e 1688

    (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao

    Parlamento.

    17) (FGV-2003) Daqui nasce um dilema: melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respondo que seria

    prefervel ser ambas as coisas, mas, como muito difcil

    concili-las, parece-me muito mais seguro ser temido do

    que amado, se s se puder ser uma delas (...). MAQUIAVEL, N., O Prncipe. 2 ed., Trad., Mira-Sintra

    Mem Martins, Ed. Europa-Amrica, 1976, p. 89.

    A respeito do pensamento poltico de Maquiavel, correto

    afirmar:

    A) Mantinha uma ntida vinculao entre a poltica e os

    princpios morais do cristianismo.

    B) Apresentava uma clara defesa da representao popular

    e dos ideais democrticos.

    C) Servia de base para a ofensiva da Igreja em confronto

    com os poderes civis na Itlia.

    D) Sustentava que o objetivo de um governante era a

    conquista e a manuteno do poder.

    E) Censurava qualquer tipo de ao violenta por parte dos

    governantes contra seus sditos.

    18) (Vunesp-2004) Compare os dois textos seguintes e responda.

    Em todos os lugares havia calma. Nenhum movimento,

    nem temor ou aparncia de movimento no Reino havia que

    pudessem interromper ou se opor aos meus projetos.

    (Memrias de Lus XIV para o ano de 1661.)

    Para nos mantermos livres, cumpre-nos ficar

    incessantemente em guarda contra os que governam: a

    excessiva tranqilidade dos povos sempre o pregoeiro de

    sua servido.

    (J. P.

    Marat. As cadeias da escravido, 1774.)

    a) A que regime poltico predominante na Idade Moderna

    europia os dois textos, de formas diferentes, se referem?

    b) O texto de Marat apresenta uma noo de cidadania

    elaborada pela reflexo poltica do Sculo das Luzes. De

    que forma a Revoluo Francesa do sculo XVIII foi a

    expresso desta nova concepo poltica?

    19) (Mack-2005) Considere as afirmativas abaixo. I O Absolutismo caracterizou-se como um tipo de regime poltico que, durante a transio do feudalismo para

    o capitalismo, preocupava-se com o desenvolvimento

    econmico, principalmente comercial.

    II A nobreza feudal ops-se ao regime absolutista, por consider-lo prejudicial aos seus interesses. Ficou, por isso,

    restrita posse das terras e dos ttulos nobilirquicos.

    III Os monarcas absolutistas apoiavam seu poder supremo em direitos consagrados por meio de uma

    Constituio reconhecida pelo Papa.

    Assinale:

    a) se somente I estiver correta.

    b) se somente III estiver correta.

    c) se somente I e II estiverem corretas.

    d) se somente II e III estiverem corretas.

    e) se todas estiverem corretas

    20) (UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do sculo XVI, o Parlamento ingls

    aprovava pilhas de estatutos, que controlavam muitos aspectos da vida econmica, da defesa nacional, nveis

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    estveis de salrios e preos, padres de qualidade dos

    produtos industriais, apoio aos indigentes e punio aos

    preguiosos, e outros desejveis objetivos sociais. (Lawrence Stone, 1972.)

    Essas pilhas de estatutos, ou leis, revelam a A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as europias

    no que diz respeito interveno do Estado na economia.

    B) continuidade existente entre as concepes medievais e

    as modernas com relao s polticas sociais.

    C) prova de que o Parlamento ingls, j nessa poca, havia

    conquistado sua condio de um poder independente.

    D) especificidade da monarquia inglesa, a nica a se

    preocupar com o bem-estar e o aumento da populao.

    E) caracterstica comum s monarquias absolutistas e qual

    os historiadores deram o nome de mercantilismo.

    21) (Vunesp-2005) A longa crise da economia e da sociedade europias durante os sculos XIV e XV marcou

    as dificuldades e os limites do modo de produo feudal no

    ltimo perodo da Idade Mdia. Qual foi o resultado

    poltico final das convulses continentais dessa poca? No

    curso do sculo XVI, o Estado absolutista emergiu no

    Ocidente. (Perry Anderson, Linhagens do Estado Absolutista.)

    a) Identifique duas manifestaes da crise do sculo XIV. b) Aponte duas caractersticas do Estado absolutista.

    22) (UNIFESP-2005) Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do sculo XVI, o Parlamento ingls

    aprovava pilhas de estatutos, que controlavam muitos aspectos da vida econmica, da defesa nacional, nveis

    estveis de salrios e preos, padres de qualidade dos

    produtos industriais, apoio aos indigentes e punio aos

    preguiosos, e outros desejveis objetivos sociais. (Lawrence Stone, 1972.)

    Essas pilhas de estatutos, ou leis, revelam a A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as europias

    no que diz respeito interveno do Estado na economia.

    B) continuidade existente entre as concepes medievais e

    as modernas com relao s polticas sociais.

    C) prova de que o Parlamento ingls, j nessa poca, havia

    conquistado sua condio de um poder independente.

    D) especificidade da monarquia inglesa, a nica a se

    preocupar com o bem-estar e o aumento da populao.

    E) caracterstica comum s monarquias absolutistas e qual

    os historiadores deram o nome de mercantilismo.

    23) (Mack-2004) No sculo XVII, portanto, o quadro era este: de um lado, havia as foras ligadas tradio feudal,

    composta pela nobreza tradicional, pelos bispos anglicanos

    e pelo rei; de outro, as foras sociais, representadas pelo

    empresariado urbano e rural (gentry), aos quais podemos

    acrescentar os camponeses proprietrios que desfrutavam

    de certa prosperidade (os yeomen); por fim, cabe assinalar a

    existncia da grande massa de indivduos expulsos do

    campo e vivendo em condies miserveis nas cidades. Luiz Koshiba

    O fragmento anterior apresenta elementos que fazem parte

    da Histria da Revoluo:

    a) Americana.

    b) Francesa.

    c) Inglesa.

    d) Liberal.

    e) Do Porto.

    24) (UNIFESP-2008) Do ponto de vista scio-poltico, o Estado tpico, ou dominante, ao longo do Antigo Regime

    (sculos XVI a XVIII), na Europa continental, pode ser

    definido como

    a) burgus-desptico.

    b) nobilirquico-constitucional.

    c) oligrquico-tirnico.

    d) aristocrtico-absolutista.

    e) patrcio-republicano.

    25) (VUNESP-2009) Quando sucumbe o monarca, a majestade real no morre s, mas, como um vrtice, arrasta

    consigo tudo quanto o rodeia

    (...) Basta que o rei suspire para que todo o reino

    gema.(Hamlet, 1603.)

    Essas palavras, pronunciadas por Rosencrantz, personagem

    de um drama teatral de William Shakespeare, aludem

    a) ao absolutismo monrquico, regime poltico

    predominante nos pases europeus da Idade Moderna.

    b) monarquia parlamentarista, na qual os poderes polticos

    derivam do consentimento popular.

    c) ao poder mais simblico do que verdadeiro do rei,

    expresso pela mxima o rei reina, mas no governa. d) oposio dos Estados europeus ascenso da burguesia

    e emergncia das revolues democrticas.

    e) decapitao do monarca ingls pelo Parlamento durante

    as Revolues Puritana e Gloriosa.

    26) (UFPR-2009) Nos sculos XVI e XVII prevaleceram na Europa Ocidental sistemas de organizao do poder

    genericamente denominados por Antigo Regime. Assinale a

    alternativa que apresenta um conjunto de elementos

    INEXISTENTES no Antigo Regime.

    a) Absolutismo.

    b) Taylorismo.

    c) Mercantilismo.

    d) Sistema Colonial.

    e) Sociedade Estamental.

    27) (UDESC-1996) O sculo XV, apesar de ser considerado como o sculo da decadncia do Renascimento italiano,

    gerou gnios como Rafael Sanzio e Michelngelo nas Artes

    plsticas.

    Na literatura, o grande nome foi Nicolau Maquiavel (1469-

    1527) que escreveu um texto antolgico na histria do

    teatro ocidental - "A Mandrgora"- com a qual satirizava a

    sociedade florentina sobre o poder dos Mdici. Ele autor

    tambm de um famosos livro que levou a ser chamado de

    "Pai da Cincia Poltica".

    a) Como se intitula esse livro e qual o seu contedo?

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    b) Comente a mxima maquiavlica: "Os fins justificam os

    meios."

    28) (UFC-1998) Bossuet, no sculo XVII, dizia: " um erro imaginar que preciso sempre imaginar antes de crer. A

    felicidade daqueles que nascem por assim dizer no seio da

    verdadeira Igreja, que Deus lhe deu uma tal autoridade

    que acreditamos primeiro no que ela prope e que a f

    precede, ou antes, exclui o exame."

    (FORTES, Luiz R. Salinas - O Iluminismo e os reis

    filsofos. So Paulo: Brasiliense, 1981, p. 19)

    Confronte as idias expostas no documento acima com

    princpios do Iluminismo.

    29) (UFSCar-2001) Nicolau Maquiavel, autor de O Prncipe, refletindo sobre as razes do sucesso ou do fracasso poltico

    dos governantes, escreveu:

    ... restringindo-me aos casos particulares, digo que se v

    hoje o sucesso de um prncipe

    e amanh a sua runa, sem ter havido mudana na sua

    natureza, nem em algumas de

    suas qualidades. Creio que a razo disso (...) que, quando

    um prncipe se apia totalmente

    na fortuna, arruna-se segundo as variaes daquela.

    Tambm julgo feliz aquele

    que combina o seu modo de proceder com as

    particularidades dos tempos, e infeliz o que

    faz discordar dos tempos a sua maneira de proceder.

    (O Prncipe, trad. de Lvio Xavier. SP: Abril Cultural, 1973,

    p. 110.)

    a) Em que perodo histrico-cultural Maquiavel viveu e,

    portanto, escreveu as suas obras?

    b) Defina a noo maquiavlica de fortuna e explicite como

    o autor entende os motivos do fracasso ou do sucesso dos

    governantes.

    30) (UEPA-2001) Enganam-se muito os que imaginam que se trate apenas de questes de cerimnia. Os povos

    sobre os quais reinamos, no podendo penetrar o fundo das coisas, costumam regular o seu juzo pelas aparncias

    que vem, e o mais das vezes medem seu respeito e

    obedincia segundo as procedncias e as posies.

    IN: RIBEIRO, Renato Janine. A Etiqueta no Antigo

    Regime. So Paulo: Brasiliense, 1983. P. 94

    O fragmento acima parte das considerveis do rei Lus

    XIV, registradas em suas memrias. A

    leitura do fragmento e os estudos sobre o absolutismo

    francs possibilitam concluir que:

    a) as consideraes do monarca referem-se a concepo de

    poder do Estado absolutista, no

    sentido de que as cerimnias tinham por finalidade

    fortalecer a imagem de superioridade e de

    distino do rei perante os sditos.

    b) Lus XIV afirmava que o governo deveria distinguir-se

    do pblico atravs das leis, porque o

    povo cultiva o errneo hbito de valorizar as aparncias,

    razo pela qual estas deveriam ser

    descredenciadas.

    c) para o monarca francs o rei, embora superior ao povo,

    deveria parecer um igual. Logo, a

    importncia da cerimnia residia no fato de que, atravs

    dela, o rei estaria nivelado ao mais

    simples sdito.

    d) a corte lusquatorziana desvalorizava a cerimnia porque

    se opunha ao desejo popular de ver

    no monarca a imagem de Deus. Desse modo, a manuteno

    da cerimnia justificava-se pela

    imposio da tradio.

    e) as ponderaes do monarca francs sugerem que as

    cerimnias eram importantes enquanto

    fontes de divertimento para o pblico, uma vez que o povo

    governado aprendia a admirar seu

    governante pelas obras administrativas e no pela

    imponncia ostentada pelo rei.

    31) (UFBA-2002) "O brilhante sculo XVI viu o surgimento do Antigo Sistema Colonial, das Reformas religiosas, de

    Estados Modernos j francamente consolidados, de uma

    produo artstica e intelectual impressionante. Os sentidos

    eram ento fundamentalmente diversos dos nossos. No

    incio da poca Moderna, a audio tinha importncia

    maior do que a viso, o que parece prprio de uma

    sociedade iletrada e muito dependente da transmisso oral

    de conhecimento. Os monstros povoavam a vida cotidiana

    dos europeus, e narrativas de viagens reais relatavam

    acontecimentos inverossmeis e descreviam seres

    fantsticos."

    (SOUZA. In: FARIA et al., p. 38-9)

    Com base na anlise do texto e nos conhecimentos a ele

    relacionados, pode-se afirmar:

    (01) O Antigo Sistema Colonial baseava-se numa relao

    de igualdade entre Colnia e Metrpole, conhecida como

    Pacto Colonial.

    (02) O surgimento dos Estados Modernos contou com o

    apoio da nobreza e da burguesia que, em troca, receberam

    do rei o direito de cobrar impostos.

    (04) A "produo artstica e intelectual impressionante",

    mencionada no texto, ficou conhecida como Renascimento

    e representou uma mudana de mentalidade que impregnou

    o dia-a-dia dos diversos segmentos da sociedade europia.

    (08) O descompasso entre os interesses capitalistas e a tica

    crist medieval, em relao ao acmulo de riquezas, foi um

    dos fatores motivantes da Reforma.

    (16) A Reforma Catlica rejeitou antigos mtodos

    repressivos utilizados pela Igreja, como o Tribunal do Santo

    Ofcio e a pena de excomunho.

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    (32) As viagens ultramarinas ocorreram a despeito do

    imaginrio aterrador europeu, tornando possvel a formao

    de imprios coloniais.

    (64) O Brasil foi transformado em colnia de explorao,

    devido s possibilidades que a produo indgena oferecia

    para a empresa mercantil.

    32) (FGV-2004) A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi considerada como a ltima grande guerra de

    religio da poca Moderna. A seu respeito correto

    afirmar:

    a) O conflito levou ao enfraquecimento do imprio

    Habsburgo e ao estabelecimento de uma nova situao

    internacional com o fortalecimento do reino francs.

    b) O conflito iniciou-se com a proclamao da

    independncia das Provncias Unidas, que se separavam,

    assim, dos domnios do imprio Habsburgo.

    c) O conflito marcou a vitria definitiva dos huguenotes

    sobre os catlicos na Frana, apoiados pelo monarca

    Henrique de Bourbon, desde o final do sculo XVI.

    d) O conflito estimulou a reao dos Estados Ibricos que,

    em aliana com o papado, desencadearam a chamada

    Contra-Reforma Catlica.

    e) O conflito caracterizou-se pelas intervenes inglesas no

    continente europeu, atravs de tropas formadas por grupos

    populares enviadas por Oliver Cromwell.

    33) (UNICAMP-2005) Uma vez terminada a Reconquista, o mpeto espanhol encontrou na colonizao americana o

    campo amplo onde aplicar sua energia; e nas cidades

    regulares do fim da Idade Mdia, como Granada, estava o

    esboo da grande tarefa urbanstica hispano-americana, que

    encheu um continente de cidades traadas com rigor

    geomtrico muito superior ao da metrpole. (Adaptado de Fernando Chueca Goitia, Breve Histria do Urbanismo. Lisboa: Editorial Presena, 1982, p. 99).

    a) Segundo o texto, qual foi a grande tarefa urbanstica hispano-americana? b) Explique o que foi a Reconquista. c) Indique duas edificaes que caracterizavam a colonizao ibrica no Novo Mundo.

    34) (UNICAMP-2005) O livro Utopia, escrito pelo humanista Thomas More, em 1516, divide-se em duas

    partes. Na primeira, More descreveu a situao de seu pas,

    dizendo: (...) os inumerveis rebanhos que cobrem

    hoje toda a Inglaterra so de tal sorte vorazes e ferozes que devoram mesmo os homens e despovoam os campos, as casas, as aldeias. Onde se recolhe a l mais fina e mais preciosa, acorrem, em disputa de terreno, os nobres, os ricos e at santos abades. Eles subtraem vastos terrenos da agricultura e os convertem em pastagens, enquanto honestos cultivadores so expulsos de suas casas. (Adaptado de Thomas More, Utopia. So Paulo: Nova Cultural, 2000, p. 7 e 29-30).

    Na segunda parte do livro, More concebeu uma ilha

    imaginria chamada Utopia.

    a) Explique o que foi o processo de cercamentos ocorrido

    na Inglaterra a partir do sculo XVI.

    b) Qual o significado de utopia para Thomas More?

    35) (Vunesp-2005) Gerald Winstanley, lder dos escavadores da Revoluo Puritana na Inglaterra (1640-

    1660), definiu a sua poca como aquela em que o velho mundo est rodopiando como pergaminho no fogo. Embora os escavadores tenham sido vencidos, a Revoluo

    Inglesa do sculo XVII trouxe mudanas significativas,

    dentre as quais destacam-se a

    A) instituio do sufrgio universal e a ampliao dos

    direitos das Assemblias populares.

    B) separao entre Estado e religio e a anexao das

    propriedades da Igreja Anglicana.

    C) liberao das colnias da Inglaterra e a proibio da

    explorao da mo-de-obra escrava.

    D) abolio dos domnios feudais e a afirmao da

    soberania do Parlamento.

    E) ampliao das relaes internacionais e a concesso de

    liberdade Irlanda.

    36) (Mack-2004) Um prncipe sbio no pode, pois, nem deve, manter-se fiel s suas promessas, quando extinta a

    causa que o levou a faze-las; o cumprimento delas lhe traz

    prejuzo. Este preceito no seria bom se os homens fossem

    todos bons. Como, porm, so maus e, por isso mesmo,

    faltariam palavra que acaso nos dessem, nada impede, que

    venhamos ns a faltar tambm nossa. Nicolau Maquiavel O prncipe As idias de Maquiavel

    a) indicavam que o homem, em todos os tempos e em todas

    as civilizaes, era dirigido por uma natureza nica e

    imutvel, e que para alcanar a plenitude na poltica, os

    governantes precisariam de autonomia e no poderiam estar

    submetidos a qualquer instituio.

    b) transferiram o racionalismo para a poltica e anlise

    social, a partir da crtica e da razo, formulando a

    concepo da bondade natural do homem e sua capacidade

    de construir a prpria felicidade.

    c) mostravam que os prncipes eram a expresso mais

    perfeita da autoridade delegada por Deus, tornando-se

    monarcas por direito divino; e somente para a justia divina

    que deveriam prestar contas de seus atos de governo.

    d) visavam impedir o estabelecimento de um Estado forte,

    defendendo que a autoridade do governante devia ser

    limitada e seus poderes divididos. Sua obra satirizava as

    estruturas sociais e ironizava os costumes polticos durante

    o governo de Loureno de Mdici.

    e) afirmavam que, para preservar a vida, a liberdade e a

    propriedade como direitos naturais, os homens deveriam

    abandonar o estado de natureza e estabelecer um contrato

    entre si, criando o governo e a sociedade civil. Assim, os

    governos teriam de respeitar os direitos naturais.

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    37) (Mack-2004) Assinale a alternativa que contm um fragmento de texto escrito por Jacques Bnigne Bossuet

    (1627-1704), terico absolutista francs.

    a) Daqui nasce um dilema: melhor ser amado do que

    temido, ou o inverso? Respondo que seria prefervel ser

    ambas as coisas, mas, como muito difcil concili-las,

    parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se

    s puder ser uma delas.

    b) Tudo, portanto, que advm de um tempo de guerra,

    quando cada homem inimigo de outro homem, igualmente

    advm do tempo em que os homens vivem sem outra

    segurana alm da que sua prpria fora e sua prpria

    astcia conseguem prov-los.

    c) somente na minha pessoa que reside o poder soberano

    [...], somente de mim que meus tribunais recebem a sua

    existncia e a suas autoridade; a plenitude desta autoridade,

    que eles no exercem seno em meu nome, permanece

    sempre em mim, e o seu uso nunca pode ser contra mim

    voltado...

    d) Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem

    como ministros de Deus e seus representantes na Terra.

    Conseqentemente, o Trono real no o trono de um

    homem, mas o trono do prprio Deus.

    e) Se o homem, no estado de natureza, to livre, conforme

    dissemos, se senhor absoluto da sua prpria pessoa e

    posses, igual ou maior e a ningum sujeito, por que abrir

    ele mo dessa liberdade, por que abandonar o seu imprio

    e sujeitar-se- ao domnio e controle de qualquer outro

    poder?

    38) (UERJ-2006)

    Os quadrinhos fazem referncia, de modo crtico, a diversos

    aspectos da sociedade do Antigo Regime, entre os sculos

    XVI e XVIII, cujas instncias de poder eram a Coroa, a

    Igreja e a Nobreza.

    A) Identifique dois aspectos da sociedade do Antigo

    Regime que possam ser relacionados s crticas sugeridas

    nos quadrinhos.

    B) Nas colnias europias, a resistncia a determinadas

    prticas do Antigo Regime foi concretizada por uma srie

    de rebelies.

    Cite uma rebelio colonial ocorrida no Brasil na segunda

    metade do sculo XVIII e um de seus objetivos.

    39) (VUNESP-2006) Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de Janeiro de 1689) reunidos (...)

    constituindo em conjunto a representao plena e livre da

    nao (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos

    direitos e liberdades:

    1. Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as

    leis ou a sua execuo (...) ilegal;

    2. Que o pretenso direito da autoridade real de dispensar

    das leis ou a sua execuo (...) ilegal; (...)

    4. Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou

    para seu uso (...) sem consentimento do Parlamento (...)

    ilegal; (...)

    6. Que o recrutamento e a manuteno de um exrcito no

    reino, em tempo de paz, sem o consentimento do

    Parlamento, ilegal; (...)

    (A Declarao dos Direitos. Apud F. R. Dareste e P. Dareste, As constituies modernas.) a) Identifique o contexto em que esse documento foi escrito. b) A Declarao dos Direitos estabelece qual relao de poder entre o rei e o Parlamento ingls?

    40) (ENEM-2006) O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palcio do prncipe. Os msicos eram

    to indispensveis nesses grandes palcios quanto os

    pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se

    chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libre.

    A maior parte dos msicos ficava satisfeita quando tinha

    garantida a subsistncia, como acontecia com as outras

    pessoas de classe mdia na corte; entre os que no se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele tambm se

    curvou as circunstancias a que no podia escapar. Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gnio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptaes).

    Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime

    dividia-se tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e

    3. Estado, e correto afirmar que o autor do texto, ao fazer

    referencia a classe mdia, descreve a sociedade utilizando a noo posterior de classe social a fim de

    a) aproximar da nobreza cortes a condio de classe dos msicos, que pertenciam aos 3. Estado.

    b) destacar a conscincia de classe que possuam os msicos, ao contrario dos demais trabalhadores manuais.

    c) indicar que os msicos se encontravam na mesma situao que os demais membros dos 3. Estado.

    d) distinguir, dentro do 3. Estado, as condies em que

    viviam os criados de libre e os camponeses. e) comprovar a existncia, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais.

    41) (UFRJ-2005) Dois acontecimentos que fizeram poca marcam o inicio e o fim do absolutismo clssico. Seu ponto de partida foi a

    guerra civil religiosa. . O Estado moderno ergue-se desses

    conflitos religiosos mediante lutas penosas, e s alcanou

    sua forma e fisionomia plenas ao super-los. Outra guerra

    civil a Revoluo Francesa preparou seu fim brusco. Fonte: KOSELLECK, Reinhart. Crtica e crise. Rio de

    Janeiro, Eduerj & Contraponto, 1999, p. 19.

    a) Identifique dois aspectos que caracterizavam o exerccio

    da autoridade pelo Estado Absolutista.

    b) Em 1651, em meio s guerras religiosas que assolavam a

    Europa, o filsofo ingls Thomas Hobbes defendia a

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    necessidade de um Estado forte como forma de controlar os

    sentimentos anti-sociais do homem. Pouco mais de um

    sculo depois, o filsofo J.J. Rousseau, em sua obra

    Contrato Social (1762), apresentou uma outra viso sobre o

    mesmo problema. Comente uma caracterstica da

    concepo de Estado presente em Rousseau.

    42) (IBMEC - SP-2007) Deve um prncipe, portanto, no se importar com a reputao de cruel, a fim de poder manter

    os seus sditos em paz e confiantes, pois que, com

    pouqussimas represses, ser mais piedoso do que aqueles

    que, por muito clementes, permitem as desordens das quais

    resultam assassnios e rapinagens. (...) Nasce disso uma

    questo, a saber: melhor ser amado que temido ou o

    contrrio? Responder-se- que se desejaria ser uma e outra

    coisa; mas, como difcil cas-las, muito mais seguro ser

    temido que amado, quando se haja de optar por uma das

    alternativas. (Maquiavel, Nicolau. O Prncipe. So Paulo: ed Nova Cultural,

    1999.p.105-106)

    Do texto possvel afirmar que:

    a) ao discutir a imagem do prncipe, apenas refora o

    modelo parlamentarista ingls

    b) ao defender a crueldade como forma de justia, pode ser

    considerado inspirador da Revoluo Francesa

    c) ao concentrar suas preocupaes na figura do prncipe,

    pode ser visto como uma defesa do Absolutismo

    d) ao defender o temor pelo prncipe como superior ao

    amor, aproxima-se das teorias liberais

    e) ao criticar o poder do prncipe, afasta-se da maior parte

    dos autores polticos de sua poca

    43) (VUNESP-2007) Aps a expulso dos judeus da Espanha, a partir de 1492, o mundo rabe acolheu boa parte

    deles. Se lhes deu como aos cristos o estatuto de dhimmi, inferior ao dos muulmanos, era claramente mais

    favorvel que o de seus correligionrios na Europa, ele os

    preservou das perseguies recorrentes que os outros

    sofreram na Europa. E Auschwitz, como se sabe, no um

    nome rabe. (http://diplo.uol.com.br/2004-05,a915)

    O texto faz referncia a dois episdios relacionados a

    perseguies aos judeus. Identifique e explique esses

    momentos.

    44) (Mack-2007) Em todos os pases, os reis eram ento considerados personagens sagradas; pelo menos em certos

    pases, eram tidos como taumaturgos. Durante muitos

    sculos, os reis da Frana e os reis da Inglaterra (para usar

    uma expresso j clssica) tocaram as escrfulas: significando que eles pretendiam, somente com o contato

    de suas mos, curar os doentes afetados por essa molstia;

    acreditava-se comumente em sua virtude medical. Durante

    um perodo apenas um pouco menos extenso, os reis da

    Inglaterra distriburam a seus sditos, mesmo para alm dos

    limites de seus Estados, os anis (os cramprings) que, por

    terem sido consagrados pelos monarcas, haviam

    supostamente recebido o poder de dar sade aos epilpticos

    e de amainar as dores musculares.

    Marc Bloch - Os reis taumaturgos

    O trecho dado, da obra do historiador francs,

    a) menciona supersties medievais que sobreviveram em

    tempos modernos, sem, contudo, possuir nenhum

    significado poltico ou religioso.

    b) comprova a ligao da poltica absolutista europia com

    o charlatanismo dos curandeiros medievais

    c) faz referncia ao carter sobrenatural que se atribua ao

    poder dos reis em algumas monarquias europias.

    d) descreve as prticas mais comuns de exerccio da

    medicina na Idade Moderna.

    e) destaca o problema poltico que representavam os

    escrofulosos e os epilpticos para as monarquias medievais.

    45) (PASUSP-2009) Nicolau Maquiavel, em 1513, na Itlia renascentista, escreveu:

    Um prncipe no pode observar todas as coisas a que so

    obrigados os homens considerados bons, sendo

    frequentemente forado, para manter o governo, a agir

    contra a caridade, a f, a humanidade, a religio. (...) O

    prncipe no precisa possuir todas as qualidades (ser

    piedoso, fiel, humano, ntegro e religioso), bastando que

    parente possu-las. Um prncipe, se possvel, no deve se

    afastar do bem, mas deve saber entrar para o mal, a se a isso

    estiver obrigado.

    Adaptado de Nicolau Maquiavel. O Prncipe.

    Indique qual das afirmaes est claramente expressa no

    texto:

    a) Os homens considerados bons so os nicos aptos a

    governar.

    b) O prncipe deve observar os preceitos da moral cristo

    medieval.

    c) Fidelidade, humanidade, integridade e religiosidade so

    qualidades indispensveis ao governante.

    d) O prncipe deve sempre fazer o mal, para manter o

    governo.

    e) A aparncia de ter qualidades mais til ao governante

    do que possu-las.

    46) (FGV-1996) Acerca do Absolutismo na Inglaterra, NO possvel afirmar que:

    a) Fortaleceu-se com a criao da Igreja Anglicana.

    b) Foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e

    consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I.

    c) A poltica mercantilista intervencionista foi fundamental

    para a sua solidificao.

    d) Foi conseqncia da Guerra das Duas Rosas, que

    eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidao da

    monarquia centralizada.

    e) O rei reinava mas no governava, a exemplo do que

    ocorreu durante toda a modernidade.

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    47) (Fuvest-1995) "Aps ter conseguido retirar da nobreza o poder poltico que ela detinha enquanto ordem, os

    soberanos a atraram para a corte e lhe atriburam funes

    polticas e diplomticas".

    Esta frase, extrada da obra de Max Weber, POLTICA

    COMO VOCAO, refere-se ao processo que, no

    Ocidente:

    a) destruiu a dominao social da nobreza, na passagem da

    Idade Moderna para a Contempornea.

    b) estabeleceu a dominao social da nobreza, na passagem

    da Antiguidade para a Idade Mdia.

    c) fez da nobreza uma ordem privilegiada, na passagem da

    Alta Idade Mdia para a Baixa Idade Mdia.

    d) conservou o privilgios polticos da nobreza, na

    passagem do Antigo Regime para a Restaurao.

    e) permitiu ao Estado dominar politicamente a nobreza, na

    passagem da Idade Mdia para a Moderna.

    48) (Fuvest-1996) No sculo XVII, a Inglaterra conheceu convulses revolucionrias que culminaram com a

    execuo de um rei (1649) e a deposio de outro (1688).

    Apesar das transformaes significativas terem se

    verificado na primeira fase, sob Oliver Cromwell, foi o

    perodo final que ficou conhecido como "Revoluo

    Gloriosa". Isto se explica porque:

    a) em 1688, a Inglaterra passara a controlar totalmente o

    comrcio mundial tornando-se a potncia mais rica da

    Europa.

    b) auxiliada pela Holanda, a Inglaterra conseguiu conter em

    1688 foras contra-revolucionrias que, no continente,

    ameaavam as conquistas de Cromwell.

    c) mais que a violncia da dcada de 1640, com suas

    execues, a tradio liberal inglesa desejou celebrar a nova

    monarquia parlamentar consolidada em 1688.

    d) as foras radicais do movimento, como Cavadores e

    Niveladores, que assumiram o controle do governo, foram

    destitudas em 1688 por Guilherme de Orange.

    e) s ento se estabeleceu um pacto entre a aristocracia e a

    burguesia, anulando-se as aspiraes polticas da "gentry".

    49) (UFRN-1997) Leia atentamente os documentos seguintes:

    Documento A

    A Arte de Governar, segundo Lus XIV

    "A Frana uma monarquia. O rei representa a nao

    inteira, e cada pessoa no representa outra coisa seno um

    s indivduo ante o rei. Em conseqncia, todo poder, toda

    autoridade, reside nas mos do rei, e s deve haver no reino

    a autoridade que ele estabelece. Deve ser o dono; pode

    escutar os conselheiros, consult-los, mas deve decidir.

    Deus, que o fez rei, dar-lhe- as luzes necessrias, contanto

    que mostre boas intenes."

    LUS XIV. Memrias sobre el Arte de Governar. Traduo

    de M. Graneli.

    Buenos Aires: Espasa Caipe, 1947, p.59.

    Documento B

    Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado: 3 de

    setembro de 1791.

    "Os representantes do povo, constitudos em Assemblia

    Nacional, consideram a ignorncia, o esquecimento ou o

    desprezo dos direitos homem como as causas nicas da

    calamidade pblica e da perverso dos governos. (...)

    Por isso reconhece e declara a Assemblia Nacional, na

    presena e sob a proteo do Ser Supremo, os direitos

    seguintes do homem e do cidad: (...)

    A finalidade ulterior de toda a liga poltica a preservao

    dos direitos humanos naturais e inalienveis. Estes direitos

    so a liberdade, a posse, a segurana e a resistncia

    opresso.

    A origem de toda a soberania vem essencialmente do povo.

    Nenhuma corporao, nenhum indivduo pode exercer

    autoridade alguma que no a expressamente dele derivada.

    (...)

    A lei a expresso da vontade geral. Todos os cidados

    esto autorizados a cooperar na sua criao, ou

    pessoalmente, ou pelos seus representantes. Deve ser a

    mesma para todos, seja para proteger, seja para castigar.

    Como todos os cidados ante seus olhos so iguais, todos,

    da mesma maneira, podem ser admitidos a todas as

    honrarias, cargos e funes pblicas, com base em suas

    capacidades e sem outra diferenciao seno a de suas

    virtudes e suas vocaes."

    FRISCHAUER, Paul. Est escrito. So Paulo:

    Melhoramentos, [1972]. p. 229.

    1. Conceitue as duas ideologias polticas representantes

    pelos dois documentos, salientando a fonte do poder dos

    governantes em cada caso.

    2. Analise, luz dos conceitos expressos no documento B, a

    poltica religiosa de Lus XIV.

    50) (UNICAMP-1996) Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus

    representantes na terra. Conseqentemente, o trono real no

    o trono de um homem, mas o trono do prprio Deus.

    (Jacques Bossuet, POLTICAS TIRADA DAS

    PALAVRAS DA SAGRADA ESCRITURA, 1709)

    (...) que seja prefixada Constituio uma declarao de

    que todo o poder originalmente concedido ao povo e,

    conseqentemente, emanou do povo.

    (Emenda Constitucional proposta por Madison em 8 de

    junho de 1789)

    a) Explique a concepo de Estado em cada um dos textos.

    b) Qual a relao entre indivduo e Estado em cada um dos

    textos?

    51) (UNICAMP-1997) A Revoluo Gloriosa selou um compromisso entre a burguesia e a nobreza proprietria de

    terras, fortaleceu o Parlamento, e criou condies

    favorveis ao desenvolvimento econmico ingls e

    instaurao do capitalismo industrial na Inglaterra.

    a) Explique os interesses dos seguintes sujeitos sociais na

    Revoluo Inglesa: monarquia, nobreza e burguesia.

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    b) De que maneira a Revoluo Inglesa contribuiu para

    fazer da Inglaterra a maior potncia econmica da poca?

    52) (Fuvest-1998) A partir da poca moderna observa-se, em pases da Europa ocidental, um progressivo

    fortalecimento das monarquias nacionais. Descreva as

    principais caractersticas polticas e econmicas desse

    processo entre os sculos XVI e XVII.

    53) (UFPA-1998) Diferentes concepes tericas de Estado foram elaboradas na Inglaterra, em momentos distintos, por

    Thomas Hobbes (1588-1679) e John Locke (1632-1704).

    Descreva as idias fundamentais caractersticas do

    pensamento de Hobbes e Locke, explicando o que

    diferencia fundamentalmente as teses dos mencionados

    pensadores, com relao organizao do Estado.

    54) (UNICAMP-1998) Sobre o governo dos prncipes, Nicolau Maquiavel, um pensador italiano do sculo XVI,

    afirmou:

    O prncipe no precisa ser piedoso, fiel, humano, ntegro e

    religioso, bastando que aparente possuir tais

    qualidades.(...) Um prncipe no pode observar todas as

    coisas a que so obrigados os homens considerados bons,

    sendo freqentemente forado, para manter o governo, a

    agir contra a caridade, a f, a humanidade, a religio (...). O

    prncipe no deve se desviar do bem, se possvel, mas deve

    estar pronto a fazer o mal, se necessrio. (Adaptado de

    Nicolau Maquiavel, O Prncipe, em Os Pensadores, So

    Paulo, Nova Cultural, 1996, pp. 102-103)

    A partir do texto, responda:

    a) Qual o maior dever do prncipe?

    b) Como o prncipe deveria governar para ter xito?

    c) De que maneira as idias de Maquiavel se opunham

    moral crist medieval?

    55) (FGV-1998) A Revoluo Gloriosa de 1688, na Inglaterra, teve como desfecho a assinatura da Declarao

    de Direitos por Guilherme de Orange. As medidas abaixo

    fazem parte do contedo da Declarao, com exceo de:

    A) a orientao religiosa do rei poderia ser catlica ou

    protestante;

    B) os impostos s poderiam ser aumentados ou criados com

    a aprovao do Parlamento;

    C) garantia do direito de expresso dos membros do

    Parlamento;

    D) o rei no poderia impedir que as leis aprovadas pelo

    Parlamento entrassem em vigor;

    E) ilegalidade da manuteno de um exrcito permanente

    mobilizado em tempo de paz.

    56) (FGV-2002) Efetivamente, em todos os pontos do reino onde se obtm a mais fina l, portanto a mais preciosa, os

    senhores, os nobres e at os santos abades no se contentam

    mais com os rendimentos e produtos que seus antepassados

    costumavam retirar de seus domnios. No lhes mais

    suficiente viver na preguia e nos prazeres; estes homens,

    que nunca foram teis sociedade, querem-lhe ainda ser

    nocivos. No deixam nenhuma parcela de terra para ser

    lavrada; toda ela transformou-se em pastagens. Derrubam

    casas, destroem aldeias, e, se poupam as igrejas, ,

    provavelmente, porque servem de estbulos a seus

    carneiros

    [...]

    Assim, para que um insacivel devorador, peste e praga de

    seu prprio pas, possa abarcar num nico campo milhares

    de braas, uma quantidade de pequenos agricultores se

    vem escorraados de seus bens. Uns saem enganados,

    outros so expulsos fora; alguns, enfim, cansados de

    tantos vexames, se vem forados a vender o que possuem.

    Enfim, esses infelizes partem, homens e mulheres, casais,

    rfos, vivos, pais com os filhos nos braos.Todos

    emigram, largam seu lugares, os lugares onde viveram, e

    no sabem onde se refugiar.Toda a sua bagagem, que pouco

    valeria se tivessem a possibilidade de esperar um

    comprador, cedida a preo vil, dada a necessidade de dela

    se desfazerem. Logo os veremos errantes, privados de

    qualquer recurso. S lhes resta roubar e serem enforcados,

    segundo as regras.

    Thomas Morus, A Utopia. 2 ed., Braslia,

    Ed. Universidade de Braslia, 1982, p. 16.

    O texto refere-se a um importante elemento no processo de

    transio do feudalismo para o capitalismo na Inglaterra.

    Tal elemento conhecido como:

    A. Arroteamento, ou seja, o aproveitamento de novas terras

    para as atividades agrcolas.

    B. Aforamento, ou seja, um tipo de concesso de terras a

    camponeses.

    C. Afolhamento, ou seja, a organizao das parcelas a

    serem cultivadas.

    D. Cercamento, ou seja, a separao e a apropriao

    individual das terras comuns e dos campos abertos.

    E. Descimento, ou seja, a ocupao de terras baixas para a

    criao de animais.

    57) (UFBA-2002) Novas idias surgiram com o Iluminismo, movimento intelectual ocorrido no sculo XVIII, tendo

    reflexos importantes em diferentes esferas da vida humana.

    Identifique os fragmentos de textos que correspondem

    corretamente a esse novo momento:

    (01) "O rei no obtm a coroa pela eleio do povo e,

    portanto, no depende da sua

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    aprovao."

    (02) " possvel estabelecer com simplicidade o ncleo da

    idia do contrato social; cada um de ns coloca sua pessoa e

    autoridade sob a direo suprema da vontade geral (...)."

    (04) "Para que no se possa abusar do poder, preciso que,

    pela disposio das coisas, o poder suspenda o poder."

    (08) "Que cada um seja livre de cultivar no seu campo as

    produes que o seu interesse, as suas faculdades e a

    natureza do Terreno lhe sugiram para obter a maior

    produo possvel (...) Que se mantenha a mais inteira

    liberdade de comrcio (...)"

    (16) "As colnias no podem esquecer jamais o que devem

    me-ptria pela prosperidade de que desfrutem. Devem

    (...) dar metrpole maior mercado aos seus produtos (...)."

    (32) " (...) O progresso dos conhecimentos desenvolve a f

    em um progresso contnuo da humanidade, em direo a

    um estgio superior."

    (64) "De todas as classes que ora enfrentam a burguesia, s

    o proletariado uma classe verdadeiramente revolucionria

    (...)."

    58) (FGV-2005) (...) nenhuma mercadoria produzida ou fabricada na frica, sia e Amrica ser importada na

    Inglaterra, Irlanda ou Pas de Gales, Ilhas Jersey e

    Guernesey, e cidade de Berwick sobre o Tweed, outros

    navios seno nos que pertencem a sditos ingleses,

    irlandeses ou galeses e que so comandados por capites

    ingleses e tripulados por uma equipagem com trs quartos

    de ingleses (...) nenhuma mercadoria produzida ou

    fabricada no estrangeiro e que deve ser importada na

    Inglaterra, Irlanda, Pas de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey

    dever ser embarcada noutros portos que no sejam aqueles

    do pas de origem (...) ( English historical documents, Apud Pierre Deyon, O mercantilismo)

    Esses so fragmentos do Ato de Navegao, que traz como decorrncia para a Inglaterra A) a perda de vastos territrios coloniais para a Holanda e Portugal, pois a marinha inglesa de guerra ficou inferiorizada. B) o apoio, de forma decisiva, na formao dos Estados Gerais da Repblica das Provncias Unidas, hoje Holanda. C) o acirramento das rivalidades econmicas com os holandeses e o fortalecimento do comrcio exterior ingls. D) o reforo do absolutismo da dinastia Tudor e a ecloso da Revoluo Puritana, liderada pelos levellers.

    E) a garantia da presena do capital ingls na explorao do ouro e das pedras preciosas em Minas Gerais.

    59) (FUVEST-2006) Felipe II, rei da Espanha, entre 1556 e 1598, no conseguiu impedir a revolta dos holandeses

    (Pases Baixos setentrionais).

    Lus XIV, rei de Frana, entre 1643 e 1715, no conseguiu

    conquistar a Holanda. Nos dois enfrentamentos, estiveram

    em jogo concepes poltico-religiosas opostas e estruturas

    socio-econmicas distintas.

    Explique

    a) essas concepes poltico-religiosas opostas.

    b) essas estruturas socioeconmicas distintas.

    60) (FGV - SP-2009) As idias expressas nos excertos abaixo vieram a pblico na Inglaterra do sculo XVII, formuladas

    num documento fundamental da histria do direito e do

    pensamento poltico; aps llas e analisa-las

    atenciosamente, responda aos subitens da Questo.

    Quando um cidado ingls preso, deve ele, nas vinte e quatro horas seguintes, receber a notificao escrita do

    delito que lhe imputado.

    exceo dos atos de alta traio ou de delitos

    excepcionalmente graves, qualquer pessoa presa pode obter

    sua liberdade provisria, atravs de fiana.

    [...]

    Todo oficial de justia, magistrado ou carcereiro, que violar

    de qualquer maneira o Habeas Corpus dever pagar 500 libras de indenizao parte lesada. (Bill do Habeas Corpus 1679, in Mosca, Gaetano, Histria das doutrinas polticas) a) Quais os fatos mais marcantes da vida social e poltica na

    Inglaterra no perodo em que tal documento foi elaborado?

    (4)

    b) Depois da Guerra Civil (1646-1650), em que o rei Carlos

    I foi executado, como podemos caracterizar politicamente o

    perodo de governo do partido puritano de Oliver Cromwell

    e as suas relaes com o Parlamento e a burguesia

    comercial? (5)

    c) Explique o que foi a chamada Revoluo Gloriosa de

    1689 e qual o seu significado para o poder dos reis, para o

    Parlamento e para as leis como a do Habeas Corpus que estabeleciam garantias individuais na Inglaterra. (6)

    61) (UFBA-2002)

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    Gabarito 1) Resposta: B O governo monrquico absolutista foi tpico da Idade

    Moderna, caracterizando-se pelo poder ilimitado. O rei era

    chefe de Estado e de governo, monopolizava a fora e a

    burocracia e intervinha na economia por meio do

    mercantilismo.

    2) Resposta: C

    3) Resposta: C

    4) Resposta: E Nicolau Maquiavel, escritor humanista, tambm

    considerado um dos principais tericos do absolutismo. Na

    sua obra O Prncipe, um dos clssicos da poltica moderna,

    Maquiavel ensinou como o governante deveria proceder

    para manter o poder de forma centralizada e segura,

    inclusive justificando o uso da fora, se necessrio.

    5) Resposta: C 6) Resposta: D

    7) Resposta: E 8) Resposta: A 9) Resposta: C

    10) Resposta: D

    11) Resposta: A

    12) Resposta: D

    13) Resposta: B

    14) Concentrao de poderes polticos nas mos do monarca, e carter divino do rei.

    Antigo Regime (Sculos XV a XVIII). poca Moderna.

    Diviso dos poderes em (poder Executivo, Legislativo e

    Judicirio), e direito ao voto (Cidadania).

    15) Resposta: B

    16) Resposta: E 17) Resposta: D O renascentista Nicolau Maquiavel, autor de O Prncipe,

    considerado o criador da Cincia Poltica. Rompendo com

    as concepes medievais, separou a poltica da moral,

    justificando toda e qualquer ao governamental que viesse

    a assegurar a ordem.

    18) a) Refere-se ao regime absolutista monrquico. b) A Revoluo Francesa destruiu o Antigo Regime

    absolutista e instituiu o liberalismo poltico. Fundada no

    Iluminismo, propunha um governo estruturado no

    consentimento e na preservao dos direitos naturais dos

    governados: a vida, a liberdade e a propriedade.

    19) Resposta: A

    20) Resposta: E 21) a) A crise europia do sculo XIV foi marcada pela guerra (dos Cem Anos, entre Inglaterra e Frana), pela

    epidemia (a peste negra), pela fome (fruto de significativa mudana climtica) e pela desacelerao do comrcio

    europeu.

    b) Entre as caractersticas do Estado absolutista, poderiam

    ser citadas: concentrao do poder nas mos do rei,

    identificado com o Estado; preservao de privilgios para

    uma aristocracia mantida em cargos administrativos;

    adoo da poltica econmica mercantilista; legitimao do

    Estado pela teoria do direito divino.

    22) Alternativa: E 23) Alternativa: C 24) Alternativa: D 25) Alternativa: A 26) Alternativa: B

    27) O Prncipe, que procura ensinar como um governante deve agir para manter-se no poder.

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    O governante deve se utilizar de todos os meios possveis

    para permanecer no poder, este o fim mximo de um

    monarca.

    28) As idias de Bossuet expostas no texto entram em choque com os princpios iluministas, porque parte da idia

    de seguir um governo que seja fundamentado no poder

    divino, j que o iluminismo fundamenta-se no racionalismo

    e na quebra de qualquer explicao divina do universo.

    29) Renascimento

    Maquiavel considera a fortuna, no sentido de acaso, como

    um dos fatores responsveis pelo destino do prncipe.

    Assim, aquele que deixa seu destino nas mos do acaso

    pode ter sucesso ou fracasso, enquanto aquele que, combina

    suas virtudes com a fortuna tem mais chances de obter

    vitrias.

    30) Resposta: A

    31) Resposta: 04+08 = 12 32) Resposta: A

    33) a) A organizao, o planejamento e a construo de cidades seguindo um plano geomtrico como forma de

    consolidar a colonizao.

    b) A Reconquista foi o processo da expulso dos

    muulmanos da Pennsula Ibrica, durante a Baixa Idade

    Mdia, em meio ao forte ideal cruzadista.

    c) A igreja e a fortaleza.

    34) a) Processo de apropriao das terras comunais por parte de nobres proprietrios com o intuito de criar

    carneiros.

    b) A criao de uma sociedade ideal, fundada em princpios

    racionais, voltados para o humanismo e o bem comum.

    35) Resposta: D 36) Resposta: A

    37) Resposta: D

    38) a) Dois dentre os aspectos da sociedade: marcada pela liturgia da religio

    dividida em ordens ou estamentos

    baseada no privilgio do nascimento

    marcada pelas guerras e pela violncia

    caracterizada pelo recorrente recurso represso

    b) Uma dentre as rebelies e um dentre seus respectivos

    objetivos:

    Inconfidncia Mineira

    pr fim opresso colonial

    acabar com a cobrana da derrama

    incentivar a criao de manufaturas

    dar um governo liberal s Minas Gerais

    proclamar uma repblica em Minas Gerais

    Conjurao Baiana (Conjurao dos Alfaiates) implantar uma repblica

    acabar com a escravido

    aumentar o soldo da tropa

    dar novo sistema de promoes militares

    estabelecer o livre comrcio com todos os povos

    estabelecer igualdade de direitos civis, independentemente da

    cor da pele

    39) a) A Inglaterra do sculo XVII foi marcada por um perodo turbulento, em funo das revolues em seu

    territrio. O processo culminou com a derrubada do rei

    Jaime II (Stuart) em meio Revoluo Gloriosa (1689).

    b) A Declarao de Direitos (Bill of Rights) estabeleceu

    uma relao de subordinao do rei ao Parlamento ingls.

    40) Alternativa: C 41) a) O Estado ampliou sua autoridade por meio do monoplio do poder militar e da justia, da formao de

    uma burocracia estatal e da interferncia na economia. O

    candidato poder ainda, apoiado na moderna historiografia

    sobre o assunto, afirmar que o Estado do Antigo Regime

    baseava sua autoridade nas contnuas negociaes com os

    poderes locais (como a aristocracia e as Comunas Urbanas),

    e no exerccio da justia como forma de garantir a ordem

    social e poltica.

    b) Rousseau considera que o Estado fora criado pelo

    homem para preservar sua liberdade, o povo o depositrio

    do poder e os governantes constituem apenas seus

    funcionrios. As leis devem ser aprovadas por todos, a

    soberania do povo deve ser absoluta e se manifestar atravs

    da vontade geral, pois a liberdade s existe quando h

    igualdade entre os componentes da sociedade.

    42) Alternativa: C 43) O contexto histrico associado expulso dos judeus da Espanha est associado ao processo de formao das

    Monarquias Nacionais o Estado Moderno na Europa Ocidental entre os sculos XV e XVI. Os reis catlicos Fernando de Arago e Isabel de Castela para alm de assegurar sua soberania sobre o territrio simbolizado, entre

    outros aspectos, pela expulso dos mouros com a conquista

    de Granada, conseguiram o apoio da Igreja para legitimar o

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    processo de centralizao do poder poltico ento em curso

    e, nesse contexto, constituram-se como uns dos baluartes

    da Contra-Reforma. O estabelecimento da Inquisio e a

    expulso dos judeus esto associados a este processo. J

    Auschwitz associa-se aos desdobramentos da tomada do

    poder pelos nazistas na Alemanha (1933-1945) que, entre

    outros aspectos, tinha no anti-semitismo uma de suas

    importantes bandeiras polticas. O racismo contra os judeus

    levou formao de campos de concentrao, dos quais

    Auschwitz um exemplo, e levou igualmente a uma

    poltica de extermnio fsico que ao trmino da Segunda

    Guerra Mundial constatou-se ao genocdio de cerca de seis

    milhes de judeus.

    Em ambos os episdios destacam-se a intolerncia e o anti-

    semitismo; no primeiro, liderado pela Igreja e no segundo,

    pelos nazistas que controlavam o poder na Alemanha.

    44) Alternativa: C 45) Alternativa: E 46) Resposta: E 47) Resposta: E 48) Resposta: C

    49) No texto A temo a concepo absolutista de Estado onde o poder emana do monarca, ele quem centralizar o

    poder. Enquanto que no texto B temos a concepo liberal

    de Estado onde o poder constitudo a partir da deciso

    popular.

    O documento B parte do princpio de que o governo

    estabelecido deve ser escolhido atravs de uma consulta

    popular, condizendo com os princpios liberais e iluminista,

    diferente do documento B em que o poder determinado

    por uma escolha divina.

    50) No primeiro temos uma concepo de um Estado absolutista em que o governante fundamenta seu governo

    em uma atribuio divina. Enquanto que no segundo temo

    uma concepo liberal democrtica de governo onde o governante escolhido atravs de referendo popular.

    Na primeira concepo de Estado o indivduo possui um

    papel passivo em relao ao Estado de submisso perante o

    governante. Na segunda concepo o indivduo possui um

    papel mais ativo em relao ao governo, j que ele escolhe

    atravs de eleies que o ir governar.

    51) A monarquia e nobreza tinham o interesse de permanecer governando a Inglaterra de maneira absoluta,

    enquanto que a burguesia pretendia transformar a Inglaterra

    em uma monarquia parlamentar, fortalecendo assim a

    burguesia.

    Com a vitria da burguesia na Revoluo Gloriosa os

    interesses burgueses preponderaram e todo as medidas por

    parte do Parlamento tinham a funo de fortalecer a

    economia inglesa.

    52) O poder deixa de ser fragmentado nos feudos, com o renascimento do comrcio e o surgimento de uma nova

    classe social, a burguesia, o rei atravs de aliana com os

    burgueses centralizar o poder no dependendo mais dos

    senhores feudais, abrindo caminho para o fortalecimento do

    Estado.

    53) Hobbes acreditava em um Estado desptico e centralizador, uma grande entidade pela qual todos os

    cidados deviam obedincia, para ele este tipo de Estado

    era necessrio para se contrapor ao Estado de natureza que

    o homem vivia e que poderia levar ao caos social. Enquanto

    que Locke acreditava em um Estado que deveria preservar

    os direitos naturais do homem (vida, liberdade e

    propriedade) mas sem tornar-se um Estado autoritrio, para

    ele a sociedade civil estava acima do Estado.

    54) Manter-se no governo Utilizar-se de todos os meios possveis para permanecer no

    poder

    Porque Maquiavel fez uma anlise real de como o governo

    deve ser mantido rompendo com a moral religiosa de que o

    monarca de sempre respeitar os valores da bondade crist

    para com seu povo, e sim o monarca de saber o momento

    de ser bom e o momento de ser mau.

    55) Resposta: A

    56) Resposta: D

    57) Resposta: 04+08 = 12 58) Resposta: C

    59) a) No caso de Frana e Espanha, predominava a concepo de um Estado absolutista centralizado, com o

    poder real legitimado pela Igreja Catlica (direito divino) e

    praticante da intolerncia religiosa. No caso da Holanda,

    tratava-se de um pequeno Estado nacional, formado por

    cidades com certa autonomia, intensamente voltado para o

    comrcio, protestante (calvinista) e tolerante quanto

    religio.

    b) As monarquias da Frana e da Espanha adotavam rgida

    poltica intervencionista nos moldes do mercantilismo,

    enquanto na Holanda a atividade mercantil era mais livre,

    com o predomnio de iniciativas particulares, por exemplo,

    em companhias de comrcio.

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    60) a) Na vida social inglesa, destacou-se a ascenso da burguesia, em meio crescente urbanizao, relacionada ao

    desenvolvimento comercial e ao aprofundamento do

    processo de cercamentos.

    Na esfera poltica, o sculo XVII ficou marcado pelos

    confrontos entre a Monarquia e o Parlamento nas

    revolues Puritana e Gloriosa.

    b) Oliver Cromwell e o partido puritano governaram a

    Inglaterra durante o intervalo republicano entre as duas revolues (Puritana e Gloriosa).

    Durante seu governo, Cromwell perseguiu e expulsou seus

    rivais do Parlamento, concentrando poder a ponto de tornar-

    se, de fato, um ditador (Lorde Protetor Perptuo da

    Inglaterra). Ao promulgar os Atos de Navegao,

    estabelecendo a exclusividade no comrcio martimo ingls,

    favoreceu a burguesia comercial.

    c) A Revoluo Gloriosa foi a concluso de uma srie de

    disputas religiosas, polticas e sociais que ocorreram na

    Inglaterra ao longo do sculo XVII. Esse movimento

    eclodiu em meio construo da ideologia liberal e

    instituiu no pas uma monarquia parlamentar. Como

    conseqncia, o rei teve seus poderes limitados, perdendo

    espao para o Parlamento, que adquiriu a autoridade de

    elaborar leis e, assim, estabelecer garantias individuais.