histÓria do mato grosso colonial

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Page 1: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
Page 2: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Pobreza na Capitania de São Vicente:– Expedições de Capturas de Índios como atividade de

sobrevivência.

• Utilização dos Índios:– Guias, coletores, guardas, carregadores...– Aprendizado e utilização da cultura indígena.

E TORDESILHAS?????

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TRATADO DE TORDESILHAS 1494

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OS PRIMITIVOS DONOS DA TERRA

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• Viagens longas:– Desenvolvimentos de roças originou os Arraias

• Guerra dos Emboabas (1708 – 09)– Força os Bandeirantes de São Vicente a se

deslocar na busca pelo ouro.

EMBOABAS???

Page 15: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Guerra dos Emboabas• O que foi?• Conflito armado ocorrido na região das Minas Gerais entre os anos de 1707 e 1709, envolvendo os

bandeirantes paulistas e os emboabas (portugueses e imigrantes de outras regiões do Brasil). O confronto tinha como causa principal a disputa pela exploração das minas de ouro recém descobertas na região das Minas Gerais. Os paulistas queriam exclusividade na exploração da região, pois afirmavam que tinham descoberto as minas.

• Lideranças• - Os emboabas eram liderados pelo português Manuel Nunes Viana.• - Os paulistas eram comandados pelo bandeirante Borba Gato.• Conflitos• O conflito mais importante e sangrento ocorreu em novembro de 1708 no distrito de Ouro Preto.

Os emboabas dominaram a região das minas e os paulistas se refugiaram na área do Rio das Mortes.

• Consequências• - Os paulistas foram derrotados e a Coroa Portuguesa criou a Capitania de São Paulo e Minas de

Ouro.• - A cobrança do quinto foi regulamentada.• - A Coroa Portuguesa, após acabar com o conflito e pacificar a região, assumiu a exploração de

ouro na região das Minas Gerais.• - Os bandeirantes paulistas, expulsos da região das Minas Gerais, foram procurar em busca de ouro

nas regiões de Goiás e Mato Grosso. Encontram nestas áreas novas minas para explorar.

Page 16: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

A Colônia Portuguesa em 1709

Page 17: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Bandeira de Pascoal Moreira Cabral (1719)– Fundação do Arraial da Forquilha.• Entre os rios Coxipó, Peixe e Mutuca.• Local onde foi encontrado ouro.

• Lavras do Sutil (1722)– Miguel Sutil (Bandeirante paulista)• Encontrou ouro próximo ao córrego da prainha.• Grande quantidade de ouro.

Page 18: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Em 1719, depois do combate com os índios e a fundação do Arraial da Forquilha, a população elegeu Pascoal Moreira Cabral como guarda-mor do arraial.Entretanto,

o governo português não aceitou a eleição.

1724: Foi nomeado como guarda-mor da região o paulista Fernão dias Falcão.

Page 19: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

1726: Rodrigo César de Menezes, governador da Capitania de São Paulo interessado em fiscalizar as minas e combater o contrabando resolveu mudar para Cuiabá, porém sabia que antes era preciso combater o poder local.

• Poder Local: – Irmãos Leme e Pascoal Moreira Cabral.

Page 20: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

1727: Cuiabá é elevada a categoria de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Administração das minas: Intendência das Minas.

O governo de Rodrigo César foi marcado por uma pesada carga de impostos, dentre eles, o mais importante foi o quinto (20%).

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Aquarela e lápis – inacabado

Esboço de Vista de Cuiabá 1772. In: Garcia, João Carlos. A mais dilatada vista do mundo,Lisboa, 2000, p 235.

Page 22: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Ocorria por meio das monções:– Saída do Rio Tietê e Chegada no Porto Geral

(Cuiabá);

– Remédios, alimentos, mercadorias de luxo, ferramentas, escravos.

• Duração das viagens: 6 meses.• Sujeita a ataques de índios e espanhóis.

Page 23: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Rotas e problemas do Abastecimento• 1ª Rota:– Viagem por rios e campos (via terrestre)• Problemas: Ataques de Espanhóis.

• 2ª Rota:– Viagem totalmente fluvial• Problemas: Ataques indígenas

Caiapó, Guaicurus e Paiaguá.

Page 24: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
Page 25: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
Page 26: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Produção Local

• Agricultura de subsistência– Arroz, feijão, cana-de-açúcar.• Serra Acima (chapada), Rio Abaixo (St. Antônio)

• Pecuária– Criação de gado solto.• Fazenda Jacobina (Cáceres)

• Engenhos– Serra Acima e Rio Cuiabá• cana-de-açúcar, melaço, cachaça.

Page 27: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Tratado de Madri 1750.– Garantia da posse dos Arraias fundados• Alexandre Gusmão

– Marco em Cáceres.

• Fundação de Vila Bela 1752– Rolim de Moura• Equivoco: Terras Baixas / Inundação

Page 28: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

O Tratado de Madrid foi firmado na capital espanhola entre D. João V de

Portugal e D. Fernando VI de Espanha, a 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites

entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim as disputas. O

objetivo do tratado era substituir o de Tordesilhas, o qual já não era mais

respeitado na prática. As negociações basearam-se no chamado Mapa das Cortes,

privilegiando a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites, delineando os contornos aproximados do

Brasil atual.

Page 29: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Tratado de Madrid

Page 30: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Abastecimento de Vila Bela– Companhia de Comércio

do Grão-Pará e Maranhão.

1772 – 1789– Luiz de Albuquerque de

Melo Pereira e Cáceres• Fundação de Corumbá,

Cáceres, Poconé, Livramento.– Ocupação territorial.

Page 31: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Sociedade marcada pela Instabilidade.

• Mineradores, negociantes, padres, artesãos, burocratas, índios, negros...

• Concentração da riqueza da mineração na mão de poucos.

• Existência da Quilombos.

Page 32: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Para trabalhar na mineração, chegaram, no século XVIII, em Mato Grosso, os primeiros

escravos de origem africana. Como resistência à escravidão, as fugas foram

constantes, sendo individuais ou coletivas, formando diversos quilombos. A região do vale do rio Guaporé foi onde houve maior concentração dessas aldeias de escravos

fugitivos.

Page 33: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

O TRABALHO ESCRAVO ACOMPANHOU OS QUATRO SÉCULOS DE FORMAÇÃO ECONÔMICA POLÍTICA E SOCIAL DO BRASIL.

Page 34: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

O quilombo do Piolho ou Quariterê, no final do século XVIII, localizado próximo ao

rio Piolho, ou Quariterê, reuniu negros nascidos na África e no Brasil, índios e

mestiços de negros e índios (cafuzos). José Piolho, provavelmente foi o primeiro chefe do quilombo. Depois, assumiu o poder sua

esposa, Teresa.

Page 35: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Fugidos da exploração branca, os habitantes do quilombo conviviam comunitariamente em uma fusão de elementos culturais de origem

indígena e africana. Os homens caçavam, lenhavam, cuidavam dos animais e

conseguiam mel na mata; as mulheres preparavam os alimentos e fabricavam panelas

com barro, artesanato e roupas.

Page 36: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

Rainha Teresa do Quariterê

Ao ser conduzida pelos

torturadores para Vila Bela ,

Teresa   suicidou-

se ingerindo  uma poção de

ervas .

Page 37: HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL

• Guerras Napoleônicas / Vinda da Família Real em 1808.

• Mudança da Capital– De Vila Bela para Cuiabá.

• Cuiabá (Oficial 1835 )– Maior população;– Melhor localização geográfica.