historia do livro

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SAPIENTIA - CESAT - PIO XII - UNICES <em revista> - nº 5. - Agosto/2006 40 A Evolução do Livro Escrito Ilane Coutinho Duarte Lima 1 Rosany Azeredo 2 Resumo: Aborda historicamente o livro, dando ênfase aos seus principais suportes : papiro, pergaminho e papel. O papiro, surgiu no Egito e sua idade é desconhecida., já o pergaminho com sua resistência e qualidade do material ainda é utilizado nos dias de hoje. O papel teve sua invenção pelos chineses e os princípios de sua fabricação continuam os mesmos desenvolvidos há 1.900 anos na China. Palavras-chave: Papiro; Pergaminho; Papel. A presente pesquisa pretende divulgar o livro através dos vários suportes, numa visão histórica dos fatos. Trataremos o papiro, o pergaminho e o papel como principais suportes a serem pesquisados. A história do livro vincula-se aos vários suportes já utilizados para a escrita. O suporte mais antigo foi a pedra, desde as pictografias rupestres até às estelas e inscrições do antigo oriente e antiguidade clássi- ca. Os suportes evoluem e, segundo Labane ( 1981, p. 7) “foi sem dúvida a madeira o primeiro suporte do verdadeiro livro, sob a forma de tabuinhas de madeira ou bambu.” Katzenstein (1986, p. 159) acrescenta que: Na China, um dos principais materias de escrita além da seda era o bambu, usado também para construir pontes suspensas e balsas, e para outras finalidades. Quando destinado à escrita, era cortado em cilindros, que depois eram partidos em tiras de pouco mais de 1 centímetro de largura por 20 centímetro de comprimento. Estas tiras deviam ser serradas e sua superfície interna raspada, pois contêm um suco que provoca deterioração e atrai insetos – uma operação chamada “matar o verde” – sendo em seguida postas para secar sobre o fogo. Para formar um livro, elas eram furadas e as várias peças eram reunidas por um fio de seda. Houve livros de bambu que pesava até 120 libras usados para documentos da corte até por volta do ano 250 a C. Outro suporte antigo do livro, a argila, foi utilizada na Mesopotâmia, pelos sumérios e assírios. Kat- zenstein (1986) afirma que as casas eram feitas de tijolos de barro, e quando surgiu a escrita, o homem começou a escrever nele e em artefatos de barro cozido, tais como figurinhas, vaso e cacos, conhecidos por óstracos. Sobre óstracos, Waldvogel (1986, p.18) informa: [...] de sorte que quase todas as casas tinham na proximidade um montão de cacos de barro. A esses montes recorria o dono ou dona da casa para apanhar um fragmento sobre o qual pudesse passar um recibo a um credor exigente, mandar por uma criança esquecida um recado a um amigo, etc. Assim os cacos de louça serviam de folhas de papel, sobre a quais se registravam acontecimentos os mais variados. Os tecidos também serviram de suporte para a escrita, principalmente a seda, inventada pelos chine- ses no século VI a C. Materiais diversos foram igualmente usados nos tempos antigos, dentre os quais citamos: o osso, as carapaças, o bronze, conchas, fragmentos de cerâmica, folhas de palmeira, ardósia, marfim, metais diversos. Mas os principais suportes do livro antigo foram o papiro, o pergaminho e o papel, objetos de nosso trabalho. 1 Especialista em Ciência da Informação (CESAT), Bibliotecária (UFES), Bibliotecária da Faculdade Capixaba de Administração e Educação (UNICES). 2 Especialista em Ciência da Informação (CESAT), Bibliotecária (UNIRIO), Bibliotecária da FAFI.

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  • SAPIENTIA - CESAT - PIO XII - UNICES - n 5. - Agosto/200640

    A Evoluo do Livro EscritoIlane Coutinho Duarte Lima1

    Rosany Azeredo2

    Resumo:Aborda historicamente o livro, dando nfase aos seus principais suportes : papiro, pergaminho e

    papel. O papiro, surgiu no Egito e sua idade desconhecida., j o pergaminho com sua resistncia equalidade do material ainda utilizado nos dias de hoje. O papel teve sua inveno pelos chineses e osprincpios de sua fabricao continuam os mesmos desenvolvidos h 1.900 anos na China.

    Palavras-chave: Papiro; Pergaminho; Papel.

    A presente pesquisa pretende divulgar o livro atravs dos vrios suportes, numa viso histrica dosfatos. Trataremos o papiro, o pergaminho e o papel como principais suportes a serem pesquisados.

    A histria do livro vincula-se aos vrios suportes j utilizados para a escrita. O suporte mais antigo foia pedra, desde as pictografias rupestres at s estelas e inscries do antigo oriente e antiguidade clssi-ca. Os suportes evoluem e, segundo Labane ( 1981, p. 7) foi sem dvida a madeira o primeiro suporte doverdadeiro livro, sob a forma de tabuinhas de madeira ou bambu.

    Katzenstein (1986, p. 159) acrescenta que:

    Na China, um dos principais materias de escrita alm da seda era o bambu, usado tambm para construir pontessuspensas e balsas, e para outras finalidades. Quando destinado escrita, era cortado em cilindros, que depoiseram partidos em tiras de pouco mais de 1 centmetro de largura por 20 centmetro de comprimento. Estas tirasdeviam ser serradas e sua superfcie interna raspada, pois contm um suco que provoca deteriorao e atraiinsetos uma operao chamada matar o verde sendo em seguida postas para secar sobre o fogo. Para formarum livro, elas eram furadas e as vrias peas eram reunidas por um fio de seda. Houve livros de bambu que pesavaat 120 libras usados para documentos da corte at por volta do ano 250 a C.

    Outro suporte antigo do livro, a argila, foi utilizada na Mesopotmia, pelos sumrios e assrios. Kat-zenstein (1986) afirma que as casas eram feitas de tijolos de barro, e quando surgiu a escrita, o homemcomeou a escrever nele e em artefatos de barro cozido, tais como figurinhas, vaso e cacos, conhecidospor stracos.

    Sobre stracos, Waldvogel (1986, p.18) informa:

    [...] de sorte que quase todas as casas tinham na proximidade um monto de cacos de barro. A esses montesrecorria o dono ou dona da casa para apanhar um fragmento sobre o qual pudesse passar um recibo a um credorexigente, mandar por uma criana esquecida um recado a um amigo, etc. Assim os cacos de loua serviam defolhas de papel, sobre a quais se registravam acontecimentos os mais variados.

    Os tecidos tambm serviram de suporte para a escrita, principalmente a seda, inventada pelos chine-ses no sculo VI a C.

    Materiais diversos foram igualmente usados nos tempos antigos, dentre os quais citamos: o osso, ascarapaas, o bronze, conchas, fragmentos de cermica, folhas de palmeira, ardsia, marfim, metaisdiversos. Mas os principais suportes do livro antigo foram o papiro, o pergaminho e o papel, objetos denosso trabalho.

    1 Especialista em Cincia da Informao (CESAT), Bibliotecria (UFES), Bibliotecria da Faculdade Capixaba de Administrao e Educao (UNICES).2 Especialista em Cincia da Informao (CESAT), Bibliotecria (UNIRIO), Bibliotecria da FAFI.

  • SAPIENTIA - CESAT - PIO XII - UNICES - n 5. - Agosto/2006 41

    Papiro

    O papiro surgiu no Egito. Era uma planta aqu-tica (Cyperus papyrus) existente no delta, do Nilo.Seu talo em forma piramidal chegava a ter 5 a 6metros de comprimento. Era considerada sagradaporque sua flor, formada por finas hastes verdes,lembrava os raios do Sol, divindade mxima do povoegpcio.

    O processo de elaborao da folha do papirocomea com as pelculas da parte exterior da has-te da planta aqutica, que eram cortadas em tirase, coladas umas s outras para formarem as folhas,que eram superpostas com as fibras cruzadas (comona madeira compensada), para aumentar a espes-sura e a resistncia do produto. Depois, o com-pensado de papiro era polido com leo e coloca-do para secar.

    Segundo Waldvogel (1984, p. 20), os egpciosdesignavam Biblos a vrias folhas escritas sobre pa-piro. Os rolos chamavam de volumes, palavra oriun-da de volvere, que quer dizer enrolar.

    A idade do papiro desconhecida, mas os maisantigos datam dos meados do III milnio a.C. masalguns hierglifos fazem-nos pensar que o seu em-prego era mais antigo. H rolos de papiros bran-cos e desenhados datados respectivamente de3.000 a 2.700 a.C.O papiro permaneceu o supor-te essencial do livro no Egito e difundiu-se nomundo grego e no imprio romano; manteve-se ato sculo X e XI d.C. O livro de papiro apresenta-va-se sob a forma de um rolo constitudo por fo-lhas coladas umas s outras, muitas em nmerosde vinte. O comprimento mdio de um rolo erade seis a dez metros, mas a literatura bizantinamenciona papiros com uma centena de metros.

    Martins (1996, p. 62)

    [...] informa que o papiro podia ser utilizado naescrita. Sobre cada folha, o texto era escritoem colunas e cada uma delas se colava, em se-guida, pela extremidade folha seguinte, deforma que se obtinham fitas de papiro com, svezes, dezoito metros de comprimento. Enrola-dos em torno de um bastonete chamado umbi-licus, constituam os primeiros rolos de perga-minho e por conseqncia, do prprio livro.

    Katzenstein (1986, p.178) acrescenta que opapiro foi utilizado como material de escrita por3.500 anos e no Egito teve sua melhor qualidade.No sculo XI foi substitudo pelo pergaminho epelo papel. Atualmente, na Etipia, h barcos fei-tos de papiro, e no Egito sua produo foi reativa-da como atrao turstica.

    Pergaminho

    Devido a sua durabilidade, o pergaminho teve

    grande importncia como material de escrita desdea antigidade. Devido qualidade do material, opergaminho ainda hoje utilizado como suportepara alguns documentos.

    A origem e forma de fabricao do pergami-nho, segundo Katzenstein (1986, p.179) :

    Uma vez que pergaminu, vocbulo latino parapergaminho, o nome da cidade de Prgamotm a mesma raiz, admite-se que no sculo II a.C., ele tenha sido inventado nesta cidade ou,que a tenha sido introduzido um novo mtodode limp-lo, estic-lo e rasp-lo, o que tornoupossvel a utilizao dos dois lados de uma fo-lha para escrever. Plnio cita um relato de Mar-co Terncio Varro, estudioso romano do sculoI a C. e bibliotecrio de Csar, afirmando que orei Eumenes II, de Prgamo (197-159 a. C.) de-sejava organizar uma biblioteca enorme e queo rei Ptolomeu, do Egito, como biblifilo, con-siderou isto um ato inamistoso e declarou oembargo da exportao de papiro e que talfato inspirou Eumenes II a imediatamente in-ventar o pergaminho. Os relatos de Varro so-bre os materiais de escrita, entretanto, no soconfiveis. De acordo com um outro relato seu,o papiro foi inventado pelos gregos, ou me-lhor, por Alexandre, o Grande, embora j sefosse conhecido dos egpcios em 3.000 a C. eHerdoto tenha referido seu uso muito anteri-or, 100 anos antes de Alexandre.

    Labarre (1981, p.10) destaca detalhes impor-tantes na fabricao do pergaminho, salientando acausa do seu preo elevado,

    As peles eram lavadas, secas, estiradas, esten-didas no cho, com o pelo para cima, cobertascom cal viva no lado da carne; depois pelava-se o lado do pelo, empilhava-se as peles numbarril cheio de cal; por fim lavavam-se, seca-vam-se estendendo-as, tornavam-se mais finas,poliam-se e talhavam-se consoante o corte pre-tendido. O pergaminho era simultaneamenteum material mais slido e mais flexvel que opapiro, e permitia que o raspasse e o apagasse.Entretanto, o seu emprego generalizou-se len-tamente, e s no sculo IV da nossa era suplan-tou completamente o papiro na confeco delivros. Mantinha-se com um preo elevado, porcausa da relativa raridade da matria-prima etambm em virtude do custo da mo-de-obra edo tempo que sue preparo requeria.

    O pergaminho reutilizado aps raspagem de-nominava-se palimpsestos (palim, novo; psesto, ras-pado). s vezes se aplicava essa rasura duas vezesao mesmo pergaminho. Modernamente se conse-guiu, em alguns casos, pelo emprego de certos ci-dos, fazer reaparecer nesses palimpsestos a escritaprimitiva. Mas so to fortes esses reagentes, utili-zados neste processo que acabam destruindo porcompleto a preciosa folha.

    Papel

    A inveno do papel foi um processo desen-volvido ao longo dos tempos histricos, simultane-

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    amente por diferentes povos em diferentes regiesgeogrficas. A palavra papel originria do latimpapyrus, nome dado a um vegetal da famlia ce-pareas. A medula dos seus caules era empregadacomo referido, pelos egpcios h 2400 a.C.

    Entretanto a maioria dos historiadores concor-da com a opinio de que o papel teria sido inven-tado no ano 105 de nossa era, pelo corteso chinsTsai Lun; os segredos de sua produo teriam sidorevelados aos rabes por prisioneiros de guerra chi-neses, aps a batalha de Samarcanda, em 751; te-ria sido introduzido na Europa pelos rabes, viafrica; e finalmente, os princpios de sua fabrica-o hoje no ocidente, seriam basicamente os mes-mos empregados h 1.900 anos na China.

    O papel apresentava sobre o pergaminho a van-tagem de um preo inferior e de maiores possibili-dades de fabricao. No o substituiu de imediato,mas revezou-o. Enquanto este se destinava aos ma-nuscritos de luxo, o papel servia para os manuscri-tos mais ordinrios e de uso corrente, como os des-tinados aos estudantes da poca.

    Febvre (1992, p. 45) cita:

    Evidentemente, o papel no apresentava as mes-mas qualidades exteriores do pergaminho. Maisfino, de aspecto felpudo (por muito tempo pen-sou-se que fosse fabricado com algodo) tinhamenor firmeza e rasgava-se facilmente. Desem-penhou a princpio um modesto papel de er-satz, finalmente aceitvel, e mesmo vantajosoem certos casos: principalmente quando o do-cumento escrito no era destinado a durar (car-tas mensageiras, por exemplo, ou rascunhos) ou ainda quando se tratava de executar a minu-ta de um texto destinado a ser em seguida copi-ado em pblica-forma. Foi assim que os notri-os genoveses no hesitaram em utilizar paraseus registros cadernos de papel branco e mes-mo, por vezes, velhos manuscritos rabes emcujas margens escreviam.

    Katzenstein (1986, p.221) evidencia as seme-lhanas entre o papel e o pergaminho:

    Muitas semelhanas supreendentes entre o pa-pel e o pergaminho levaram os peritos a admin-tir que os fabricantes de papel imitavam o per-gaminho, considerando material mais nobre. Osprimeiros fabricantes realmente imitavam osmateriais mais caros; as folhas de papel eramcortadas exatamente no mesmo tamanho dasfolhas de papiro, padronizadas e vendidas comopapel de fara. Supomos que os primeiros fa-bricantes podem ter sido tambm pergaminhei-ros, que tranferiram alguns elementos da tcni-ca do pergaminho ao papel.Uma semelhana entre o pergaminho e o papelera uma linha em ziguezague, peculiar e idn-tica, presente em alguns dos primeiros papiscatales e nos pergaminhos. No pode ter sidouma marca dgua, uma vez que no era umdeserto artstico e, de qualquer maneira, nohavia marca dgua no pergaminho.

    O naturalista Francs Reaumur (1719), sugereo uso da madeira como matria-prima para o fabri-co do papel, ao observar que as vespas mastigavammadeira podre e empregavam a pasta resultante para

    produzir uma substncia semelhante ao papel naconfeco de seus ninhos.

    Os primeiros moinhos de papel conhecidoscom certeza so os de Jativa na Espanha (antes de1.100), Fabriano (1276) na Itlia peninsular, Troyes(1348) na Frana e Nurumberg (1390) na Alema-nha. Na Amrica foi introduzido pelos coloniza-dores e no Brasil em 1809. O papel ganhava apartida contra o pergaminho. Seu uso comeava ageneralizar-se para a cpia dos manuscritos. Umadas condies indispensveis para a difuso do li-vro impresso estava realizada.

    No fim do sculo XVI, os holandeses inventa-ram uma mquina que permitia desfazer trapos de-sintegrando-os at o estado de fibra. O uso destamquina passou a ser chamado de holandesa.Mesmo com o passar dos tempos e aperfeioamen-tos nada foi modificado da sua idia bsica de pro-duo.

    No fim do sculo XVIII, a revoluo industrialamenizou a constante escassez de matria primapara a indstria de papel e aumentou a demandacriando um mercado com grande poder de consu-mo. Em fins do sculo XVIII e princpios do sculoXIX a indstria do papel ganhou um grande impul-so com a inveno das mquinas de produo con-tnua e do uso de pastas de madeira.

    O mundo evoluiu muito desde a inveno dopapel. O sculo XX introduziu prticas de mane-jo florestal, que garantem a sustentabilidade dofornecimento de matria-prima. Desde ento, osmateriais utilizados para gravar informaes evo-luram de forma extraordinria e culminaram hojecom o aproveitamento de espcies florestais derpido crescimento que ser transformam em pa-pis de alta qualidade.

    O papel difundiu-se e foi adotado pelas dife-rentes civilizaes quando surgiu a necessidade deum material mais barato.

    Hoje o principal suporte do livro escrito.Em outras pocas foram utilizados mtodos

    pouco convencionais, mas de grande importn-cia para a inovao da escrita, tais como a utili-zao do bambu, osso, carapaas, stracos. Elesforam muito importantes para a leitura e a cria-o dos livros, isso sem falar nos principais su-portes do livro, o papiro, o pergaminho e o pa-pel, que so os verdadeiros responsveis por essedesenvolvimento. O papiro foi substitudo pelopergaminho que mais tarde foi substitudo pelopapel, esse por sua vez utilizado at hoje.

    Consideraes Finais

    A Revoluo Industrial trouxe grandes vanta-gens para a vida de todos, as mquinas ajudaramna produo do papel em larga escala, contudo aRevoluo Tecnolgica ameaa a existncia dopapel. Ser que no futuro ele ser substitudo pela

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    tecnologia, pelas telas virtuais? Hoje no podemosafirmar isso, pois o papel continua sendo o princi-pal meio de escrever, publicar livros, revistas, den-tre outros. Cada vez mais as pessoas esto presasao computador, principalmente Internet, ondebasta um clique para ler o que deseja. No futuro,talvez os livros estejam ao alcance desse clique, equando isso acontecer, apesar do papel hoje ser oprincipal suporte do livro escrito, nada garante queele permanecer como tal. Ele quase no ser maisusado, ou no ser mesmo? S o tempo poder res-ponder a essas perguntas.

    Referncias

    A INVENO do papel. < apoema.com.br >.Acesso em 08 maio de 2006. A ORIGEM do papel. < www.numaboa.com.br >.Acesso em: 08 maio 2006.FEBVRE, Lucien; MARTIN, Henri-Jean. O apareci-mento do livro. So Paulo : HUCITEC, 1992. 572p.HISTORIA do papel. Disponvel em:. Acesso em: 17 maio2006.KATZENSTEIN, Ursula Ephraim. A origem do livro:da idade da pedra ao advento da impresso tipo-grfica no ocidente. So Paulo : HUCITEC, 1986.455p.LABARRE, Albert. Histria do livro. So Paulo :Cultrix, 1981. 105p.MARTINS, Wilson. A palavra escrita: histria dolivro, da imprensa e da biblioteca. 2.ed. So Paulo: tica, 1996. 519p.O LIVRO em pergaminho (cdice). Disponvel em:< www.educaterra.terra.com.br >. Acesso em: 08maio 2006.WALDVOGEL, Luiz. A fascinante histria do livro.2.ed. Rio de Janeiro : Shogun, 1984. 74p.

    Sumrio