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A COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO 1974-2006 HISTÓRIA DE TRÊS DÉCADAS DE APRENDIZADO IGOR MIMICA MIMICA

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A COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE

MISERICORDIA DE SÃO PAULO 1974-2006

HISTÓRIA DE TRÊS DÉCADAS DE APRENDIZADO

IGOR MIMICA MIMICA

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IGOR MIMICA MIMICA É MÉDICO, FORMADO PELA UNIVERSIDADE DO CHILE, TENDO REVALIDADO SEU DIPLOMA DE MÉDICO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. NA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÀO PAULO E NA IRMANDADE DE MISERICORDIA DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, OCUPOU OS CARGOS DE: PROFESSOR TITULAR COORDENADOR DA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CHEFE DE CLÍNICA DIRETOR DO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MÉDICO VOLUNTÁRIO

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INDICE DE PÁGINAS PÁG. N

o

PREFÁCIO 4

INTRODUÇÃO 5

REATIVAÇÃO DA COMISSÃO 6

FOTOCOPIA DA PRIMEIRA ATA 8

PRIMEIRA REUNIÀO ORDINÁRIA 9

REGIMENTO 10

FICHAS DE NOTIFICAÇÃO 11

NOVOS MEMBROS 12

PORTARIA 196 13

PRIMEIRAS NOTIFICAÇÕES 16

A COLABORAÇÀO DA FACULDADE COM O HOSPITAL 17

BUSCA ATIVA 18

MEDIDAS PREVENTIVAS 19

APRENDENDO A LAVAR AS MÃOS 20

AGENTES MAIS FREQUENTES 22

SISTEMAS DE SONDAGEM VESICAL 23

O PRIMEIRO NÚMERO DE ARQUIVOS MÉDICOS E A CCIH 25

A SANTA CASA DE SÃO PAULO E O AÇÚCAR 34

PAPEL TOALHA E SABÃO LÍQUIDO 36

O CURSO INTERNACIONAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 38

INFECÇÕES POR SALMONELLA 40

A MORTE DO PRESIDENTE TANCREDO NEVES 41

A SANTA CASA E A GUERRA DOS POMBOS 42

A SANTA CASA E A GUERRA DOS CUPINS 43

O SEGUNDO NÚMERO DE ARQUIVOS MÉDICOS E A CCIH 45

O MANUAL DE LAVAGEM DE MÃOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 50

A DÉCADA DE 1990 52

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4 INFECÇÃO HOSPITALAR E RESISTÊNCIA BACTERIANA 57

INFECÇÃO HOSPITALAR E CUSTOS 59

O SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 62

BUSCA ATIVA NO AMBULATÓRIO DA CIRURGIA 64

A SANTA CASA E A GUERRA DOS FUNGOS 66

O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E O SCIH 68

O RECONHECIMENTO DA MESA ADMINISTRATIVA 69

O RECONHECIMENTO DA FACULDADE E DA FUNDAÇÃO 71

OS TRABALHOS ATUAIS 73

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES 74

MEMBROS 75

CONCEITOS E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 78

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES 80

REGIMENTO INTERNO DA CCIH 82

REGIMENTO INTERNO DO SCIH 83

PROGRAMA DE CONTROLE 2004-2005 85

O LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA 87

TAXAS DE INFECÇÃO DA SANTA CASA EM 2005 93

TRABALHOS CIENTÍFICOS REALIZADOS DESDE 1976 95

REPRESENTANTES NA COMISSÃO DESDE 1974 135

MEMBROS DA COMISSÀO EM ABRIL 2006 143

PROVEDORES E VICE-PROVEDORES DESDE 1974 145

DIRIGENTES DA FACULDADE DESDE 1974 146

DIRIGENTES DA FUNDAÇÃO 147

DIRETORES E VICE-DIRETORES CLÍNICOS DESDE 1974 148

SUPERINTENDENTES DESDE 1974 149

DIRETORAS DA DIVISÃO DE ENFERMAGEM DESDE 1974 150

DIRETORES DE DEPARTAMENTO DESDE 1974 151

DIRETORES DO HOSPITAL SANTA ISABEL 153

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PREFÁCIO Inicialmente quero manifestar minha sincera e profunda admiração pelo autor deste livro, Prof. Dr. Igor Mimica Mimica, pela magnificência, objetividade, valor histórico, científico e prático da obra. Acompanhei de perto a carreira do Autor, exemplo de trabalho, inteligência, espírito acadêmico , profundidade de conhecimento da especialidade, refinado comportamento ético, respeitado e admirado por todos que têm a oportunidade de desfrutar da sua amizade e seus ensinamentos. A formação do médico moderno, na realidade longa, complexa e difícil nunca se faz completamente. Não há dia nem hora na sua vida em que não acrescente ao seu patrimônio intelectual, científico e moral um fato novo, uma nova experiência Esta obra contribui e se encere nesse contexto. Narra momentos importantes e inesquecíveis da criação e evolução do Controle de Infecção Hospitalar em nosso país e fatos de excepcional relevância que tiveram como palco principal a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O seu conteúdo não é apenas fruto de compilação da literatura, mas o resultado de dedicação ao estudo e pesquisa, sendo cada atitude de conduta baseada em dezenas de anos acumulados de trabalho em grande hospital de ensino. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo foi criada em 1974 e o respectivo Serviço em 1987, unidades que se situam entre as pioneiras no Brasil.”Em todos esses anos numerosos médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, biomédicos, engenheiros, administradores e assistentes sociais, colaboraram para o sucesso” “O trabalho de todos eles engrandece o nome da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e estabelece bases para um sistema de avaliação e monitoramento da qualidade das atividades hospitalares” nessa área. Cumprimento o autor, Prof. Dr. Igor Mimica Mimica, parabéns pelo considerável subsidio à criação, à implantação e à historia do Controle de Infecção Hospitalar em nosso país e em nosso hospital. Externo satisfação e orgulho em prefaciar um livro da categoria que agora está sendo lançado Prof. Dr. José Mandia Netto Diretor Clínico dos Hospitais da I.S.C.M.S.P. Prof. Titular da F.C.M.S.C.S.P.

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6 INTRODUÇÃO

Após mais de trinta anos trabalhando em forma ininterrupta na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo, achei conveniente relatar um pouco da experiência vivida nestes anos. A nossa Comissão foi uma das primeiras a serem criadas no Brasil e eu tive a sorte de acompanhar a sua evolução dede o começo, em 1974. O cargo que ocupo desde 1977 como Presidente da Comissão me permite ter uma visão geral dos problemas e soluções encontrados em nossa Instituição. Por este motivo decidi relatar alguns dos fatos vividos, lembrar as pessoas envolvidas neste controle para assim homenagear a nossa querida Instituição e aos colegas que tanto lutaram para melhorar o controle de infecção em nossos hospitais. Logicamente que, como toda história, esta é relatada com a observação e interpretação muito pessoal de quem escreve estas linhas. Quero deixar aqui estampado o meu agradecimento a Irmandade da Santa Casa de São Paulo, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e a sua Fundação Mantenedora, pela confiança em mim depositada para realizar minhas atividades docentes, de assistência e pesquisa. Muito bem sei, que sem o constante apoio das Entidades Diretoras destas Instituições, nada do que relato nesta história poderia ter sido realizado. Sendo assim, dedico esta publicação a estas três queridas Instituições.

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7 A COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NOS HOSPITAIS DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO 1974-2005 TRÊS DÉCADAS DE APRENDIZADO

Formei-me em Medicina em 1964 na Universidade de Chile e durante os sete anos do curso nunca tinha ouvido falar em infecção hospitalar. Para falar a verdade durante o internato tinha observado pacientes operados de cirurgias abdominais que apresentavam no pós-operatório pneumonias lobares. Quase sempre os leitos desses pacientes ficavam perto das janelas das enfermarias e pensávamos que a combinação do frio com a imobilidade respiratória provocavam estes quadros. Também durante o internato em pediatria observava que crianças desnutridas e internadas durante muito tempo, apresentavam infecções da pele, respiratórias,diarréias, etc. , este tipo de evolução era chamado de Hospitalismo Em 1973 assumi a Cadeira de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e o contato intenso com alunos, internos e residentes, levou a que a Disciplina fosse permanentemente requisitada para a orientação diagnostica e terapêutica de pacientes com diferentes tipos de infecções. De forma que quando a Comissão de Infecção Hospitalar foi criada em maio de 1974, fui convidado pela Diretoria Clínica do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de São Paulo, em cujas dependências funcionava a Faculdade a formar parte dessa Comissão. REATIVAÇÃO DA COMISSÃO A Comissão foi criada pela Superintende do Hospital Central, Dra Lourdes Freitas de Carvalho, em maio de 1974 e seus membros tinham sido nomeados pelo Diretor Clínico Dr Adaucto Martinez, mas seus membros não se reuniam regularmente e não eram registradas as diferentes deliberações de seus membros. Foi um período porém frutífero porque permite o estudo do tema por parte dos participantes da Comissão. Em 1977, por sugestão da Comissão de Centro Cirúrgico a Comissão de Infecção Hospitalar do Hospital Central da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, foi reativada, para ter agora reuniões permanentes com registros das deliberações e decisões tomadas.

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8 Assim reuniu-se às 8 horas do dia 1 de Junho de 1977, nas dependências do Pavilhão Fernandinho. Estavam presentes todos os seus membros: Dr Armando de Cápua, representante do Departamento de Cirurgia Dr José Soares Hungria Neto, representante do Departamento de Ortopedia Dr José Leal de Queiroz, representante do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Dr Igor Mimica, médico microbiologista Irmã Rosa Guedes, representante do Centro Cirúrgico Por sugestão do Dr Hungria, toda a comissão dirigiu-se à Superintendência, sendo recebida pelo Dirtetor Técnico, Dr Horacio de Lima Pereira, que presidindo a reunião orientou os presentes sobre a necessidade de elaboração de um programa de ação com as metas prioritárias, após o qual foi encerrada a reunião, elaborando-se a primeira ata da Comissão. Como considero este um documento histórico para a nossa Instituição incluo fotocópia do original manuscrito pela Irmã Rosa Guedes desta primeira reunião

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10 Dois dias depois, no dia 3 de Junho de 1977, foi realizada a primeira reunião ordinária da Comissão de Infecção Hospitalar (note-se que o nome Comissão de Controle de Infecção Hospitalar foi adotado alguns dias mais tarde) A reunião realizou-se no laboratório de microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Estavam presentes os mesmos membros da reunião anterior. Na ordem do dia o primeiro assunto tratado foi eleger o Presidente. Discutido o assunto, e realizada uma eleição por aclamação, foi eleito Presidente o Dr Igor Mimica. Já investido da presidência o Dr Igor lembrou a necessidade de serem estabelecidas metas e diretrizes da Comissão. Para tanto foram distribuídas as seguintes tarefas 1-Elaboração de una Ficha de Notificação de Infecção, a ser anexada ao prontuário do doente infectado: Dr José Soares Hungria Neto e Dr Armando de Cápua. 2- Elaboração de uma planta geral do Hospital Central afim de localizar os possíveis focos de infecção. Dr José Soares Hungria Neto (esta planta de tamanho 3 metros quadrados foi afixada numa das paredes do laboratório de Microbiologia da Faculdade onde permaneceu por vários anos. Nela eram colocados alfinetes de diferentes cores que correspondiam aos diferentes agentes infectantes nos locais da planta onde estavam os doentes infectados. Anos mais tarde quando a Comissão obteve o primeiro computador, foi mais fácil localizar os pacientes e os agentes infecciosos num banco de dados, e a planta foi desativada) 3- Relação com fins de conscientização, de todas as enfermeiras e supervisoras : Irmã Rosa Guedes 4- Elaboração de impresso para pedido de exame microbiológico: Dr Igor Mímica. No dia 17 de Junho de 1977 foi realizada a terceira reunião da Comissão para debater os objetivos e forma de trabalho. Após vários pareceres a Comissão deliberou e aprovou o que se segue: I Objetivos gerais. Esta Comissão estima que o primeiro passo e provavelmente o mais importante nas suas atividades seja o levantamento da magnitude do problema da infecção hospitalar, suas características etiológicas, e sua localização nas diferentes enfermarias de nosso hospital. II Objetivos específicos.

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11 1-Conhecimento diário do número de pacientes que apresentam infecção hospitalar. 2-Estudo das etiologias microbianas destes pacientes infectados. 3-Conhecimento das localizações das infecções hospitalares. 4-Confecção de estatística diária, semanal, mensal e anual da incidência de infecção hospitalar em nosso estabelecimento. 5-Estudo da sensibilidade aos antimicrobianos das bactérias produtoras de infecções hospitalares. 6-Orientação da terapêutica antimicrobiana a ser usada nestes casos. 7-Orientação a respeito das medidas preventivas a serem seguidas em cada caso específico de infecção hospitalar. 8-Conscientização do pessoal médico e paramédico no que diz respeito à importância da infecção hospitalar III Metodologia 1-Cada paciente infectado terá uma ficha especial que deverá ser preenchida obrigatoriamente pelo médico responsável pelo paciente, a qual deverá ser enviada à Comissão após a alta do paciente. 2-Imediatamente após o diagnóstico de infecção hospitalar serão colhidas amostras para o diagnóstico etiológico da infecção. Para este fim será preenchido um pedido especial de exame pelo médico responsável, pedido este que será fornecido exclusivamente pela enfermeira responsável pela unidade de internação.(Nota: alguns anos mais tarde a Comissão solicitou a Diretoria Clínica a autorização para que também as enfermeiras responsáveis, pudessem preencher este pedido de exame e também notificar os casos de infecção. Como conseqüência aumentou o número de notificações). 3-O conhecimento das localizações das infecções intra-hospitalares, será avaliado através dos métodos explicados nos itens 1 e 2. 4-Para conhecimento da incidência diária será usada a planta do hospital colocada no laboratório de microbiologia, e na qual se colocarão alfinetes de diferentes cores de acordo aos agentes infectantes isolados (este fato permitia,, observando a planta uma exata idéia do número de pacientes infectados e das bactérias envolvidas.) 5-Serão feitos estudos in vitro da sensibilidade dos agentes isolados frente aos antimicrobianos utilizados no hospital. 6-Os resultados anteriores permitirão uma adequada orientação terapêutica nos pacientes infectados. Para uma melhor coordenação deste objetivo, foi proposto incluir como membros desta Comissão, o Chefe de Serviço da Farmácia da Santa Casa, um representante da Clínica Médica, e outro de Clínica Pediátrica. 7- Este objetivo (prevenção) será cumprido através do conhecimento da incidência de infecção nas diferentes Unidades de Internação, e as características dos agentes microbianos isolados em cada caso.

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12 8-A Comissão estima que para a conscientização do pessoal de nosso hospital a respeito da importância da infecção intra-hospitalar, deverão ser empregados dois tipos diferentes de metodologia: a-Realização periódica de palestras por parte dos membros desta Comissão para o pessoal médico e paramédico das diferentes Unidades de Internação, mostrando a magnitude do problema encontrado especificamente em nosso hospital, e as medidas preventivas e terapêuticas a serem tomadas. b-Publicação mensal no Boletim Informativo da Santa Casa (BISC), da incidência de infecção intra-hospitalar nas diferentes Unidades de Internação que servirá , em nossa maneira de ver, como um estímulo para que cada Unidade vele pelo controle deste tipo de infecção. NOTA Numerosas palestras foram feitas nos meses e anos seguintes por parte dos membros da Comissão em todos os setores do Hospital Central e em todos os turnos de trabalho. Também o BISC se transformou numa espécie de órgão oficial de divulgação da Comissão, de tal forma que seus exemplares eram disputados pelo pessoal dos diferentes Departamentos e Serviços para observar qual era a situação de suas respectivas unidades de trabalho. Observamos com satisfação que os índices de Infecção Hospitalar se transformaram na época num dos primeiros e principais indicadores da qualidade do atendimento dentro da Instituição Ao terminar a reunião, aprovou-se a necessidade de levar ao conhecimento da Superintendência das atividades da Comissão até o momento, dos seus objetivos e reivindicações. No dia 20 de Junho de 1977, realizou-se a Quarta reunião da Comissão de Controle (usamos a palavra controle pela primeira vez) de Infecção Hospitalar, na Superintendência da Santa Casa de São Paulo, tendo como Presidente o Dr Horácio de Lima Pereira por delegação da Superintendência, e com a presença de todos os membros da Comissão. Inicialmente o dr Horácio informou da importância dessa Comissão e o total apoio que a Superintendência pretende oferecer. Tomando a palavra o Dr Igor Mimica, expôs a situação atual da Comissão, entregando ao Dr Horácio um relatório de atividades, no qual constam os objetivos e as necessidades da Comissão. A seguir, enumera as seguintes solicitações:

1- Impressão das Fichas de Notificação 2- Impressão dos Pedidos de Exame Bacteriológico 3- Publicação no Boletim Informativo da Santa Casa de São Paulo (BISC) de

nota oficial sobre a instalação da comissão. (Isto foi feito no BISC de número 489 de 8 de julho de 1977.)

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13 4- Indicação por parte da Irmã Francisca Tereza de O Teixeira, Diretora da

Sub Divisão de Enfermagem, do nome de uma enfermeira para trabalhar para a Comissão, em tempo integral.

5- Inclusão na Comissão do Diretor do Serviço de Farmácia, de um representante do Departamento de Clínica Médica e um do Departamento de pediatria. Demonstrando grande interesse, e comprometendo-se a tomar as providências necessárias, o Dr Horácio deu por encerrada a reunião. OBSERVAÇÃO Note-se a empolgação e o ímpeto de trabalho destes primeiros membros da Comissão. Em apenas um mês tinham efetuado 4 reuniões e traçado as diretrizes de trabalho, as quais em sua maior parte, continuam válidas até hoje. NOTA A cálida acolhida por parte da Superintendência, o interesse demonstrado e o cumprimento das solicitações feitas foram de bom agouro para o que viria imediatamente e nos anos vindouros. O apoio incondicional dos Provedores, Superintendentes e Diretores Clínicos é a explicação para o sucesso da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo. Como resultado da solicitação da Comissão foram incluídos os seguintes novos membros: Dr Cláudio Daffre, Diretor do Serviço de Farmácia Dr Valdir Golin, representante do Departamento de Clínica Médica Dr André de Felice, representante do Departamento de Pediatria Dona Maria Helena Nogueira Lucas, como enfermeira indicada pela Sub-Divisão de Enfermagem No dia 23 de Agosto de 1977 foi realizada a Sexta reunião da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo. O Presidente comunicou que já estavam sendo distribuídos os impressos em todas as unidades do Hospital, assim como sendo orientados os médicos e enfermeiras sobre o uso desses impressos. Comunicou ainda a publicação de um comunicado no BISC número 495 de 19 de Agosto de 1977, sobre as atividades da Comissão, da distribuição de fichas de notificação e pedidos de exame, assim como da obrigatoriedade da notificação e do exame bacteriológico dos pacientes infectados. A seguir o Sr Presidente, sugeriu a necessidade de ser enviado ofício a todos os Diretores de Departamento, comunicando de forma oficial a composição da

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14 Comissão, solicitando colaboração e dando informações sucintas sobre a metodologia da Comissão. A seguir iniciaram-se alguns debates sobre qual o critério a ser adotado para se considerar se uma infecção é ou não intra-hospitalar. Foi aprovado pela Comissão o seguinte critério: Considera-se Infecção adquirida no Hospital, de acordo com os critérios estabelecidos pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, os seguintes casos:

pacientes que apresentam suspeita ou infecção propriamente dita, após 48 horas de internação a- todos os pacientes internados com hepatite pós transfusão hospitalar b- pacientes reinternados com infecção, após até 10 dias da alta c- pacientes que tenham sido submetidos a qualquer tipo de manipulação

(cateteres ou drenos) e que apresentam infecção posterior. Por sugestões várias, foi aprovado o envio desses critérios à Superintendência para publicação no BISC NOTA Aqui se observa o pioneirismo da Irmandade da Santa Casa de São Paulo. Somente 6 anos depois destes fatos, em 1983 o Ministro da Saúde Dr Arcoverde publicava a Portaria 196, tornando obrigatória a existência de Comissões de Controle de Infecção intra-hospitalar e a obrigatoriedade de notificar e manter registros dos casos. Esta portaria praticamente reproduz as ações que já tinham sido estabelecidas por nossa Comissão em 1977. Transcrevo aqui em forma resumida esta portaria que foi a que impulsionou o controle da Infecção Hospitalar no Brasil: Portaria N 196, de 24 de Junho de 1983 O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando que as infecções hospitalares podem causar significativos danos à clientela dos serviços de saúde Considerando que o seu equacionamento envolve medidas que, basicamente, devem ser tomadas a nível do hospital, abrangendo a sua estrutura e funcionamento:

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15 Considerando que, de acordo com a Lei N 6229, de 17 de julho de 1975, ao Ministério da Saúde, cabe elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; Considerando que pelo mesmo diploma legal, ao referido Sistema compete a fiscalização sanitária sobre as condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares relacionadas diretamente com a saúde; Considerando que, no exercício desta fiscalização, deverão os órgãos estaduais de saúde observar entre outros requisitos e condições, a adoção, pela instituição prestadora de serviços, de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e circunstantes (Decreto N 77052, de 19 de Janeiro de 1976); Considerando que, por força do disposto no artigo 7 do decreto acima mencionado, o Ministério da Saúde orientará e providenciará sobre a exata aplicação do disposto em seu texto e demais normas legais e regulamentares pertinentes ao assunto; Considerando a necessidade da elaboração de normas técnicas sobre a prevenção de infecções hospitalares, para balizar a atividade fiscalizadora dos órgãos estaduais de saúde; Considerando, finalmente, as conclusões de Grupo de Trabalho, instituído pela Resolução CIPLAN N 2 de 31 de janeiro de 1983; Resolve,

1. Expedir, na forma de anexos, instruções para o controle e prevenção das infecções hospitalares.

2. A ocorrência de caso de infecção hospitalar decorrente do uso inadequado de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, em descumprimento das normas ora estabelecidas, ensejará as medidas previstas no artigo 5 do Decreto N 77052, de 19 de janeiro de 1976.

3. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, fixando-se às instituições hospitalares o prazo de 180 dias para adotarem as suas disposições WALDYR MENDES ARCOVERDE Ministro de Estado da Saúde No anexo I se explicitava o seguinte

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16 1. Todos os hospitais do País deverão manter Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), independentemente da natureza da entidade mantenedora. 2. A Comissão deverá ser instituída, atendidas as peculiaridades de cada hospital, com a participação, em seu núcleo básico: 2.1. do serviço médico; 2.2. do serviço de enfermagem; 2.3. do laboratório de análises clínicas; 2.4. dos médicos residentes; 2.5. da farmácia hospitalar; 2.6. da administração; 3. A Comissão basicamente deverá exercer as seguintes atividades: 3.1. implantar um sistema de vigilância epidemiológica, que compreende a coleta, análise e divulgação dos dados mais significativos; 3.2. realizar treinamento em serviço; 3,3. Elaborar normas técnicas complementares, de acordo com as particularidades do hospital, para a prevenção das infecções que ali comumente se verifiquem, com ênfase na regulamentação das necessidades e medidas de isolamento e acompanhamento de sua aplicação; 3.4. sugerir medidas que resultem na prevenção ou redução das infecções hospitalares; 3.5. implementar todas as medidas recomendadas e supervisionar sua aplicação; 3.6. implementar controle do uso de antimicrobianos; 3.7. preparar para a direção do hospital folha dos casos de notificação compulsória, a ser remetida ao órgão estadual de saúde de sua jurisdição; 3.8. participar na investigação dos casos notificados, procurando identificar como o paciente adquiriu a infecção e se, ao ser notificada, já foi transmitida a outro

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17 PRIMEIRAS NOTIFICAÇÕES As primeiras notificações de infecção intra-hospitalar começaram no dia 15 de agosto de 1977. Até o dia 6 de setembro tinham sido notificados 12 casos. É interessante citar aqui as Unidades de Internação que foram as pioneiras nestas notificações: DC1----------3 pacientes DC2----------3 pacientes DM1---------1 paciente PSC----------3 pacientes Ortop--------1 paciente A estimativa da Comissão era a de que um maior número de pacientes poderiam estar infectados, porém sem serem notificados. Parecia obvio que faltava conscientização por parte de médicos e enfermeiras sobre a importância do real diagnóstico do problema. Conscientizar foi nos primeiros anos de trabalho a parte mais árdua, a mais difícil, à que mais tempo dedicavam, os membros da Comissão. Houve acordo entre seus membros, que a postura nunca poderia ser a de fiscalização. Nos apresentávamos como uma Comissão amiga, disposta a ajudar a resolver os problemas das diferentes Unidades de Internação. Esta planificação do trabalho e esta postura lentamente começou a render frutos. Espontaneamente médicos, enfermeiras e outros profissionais, começaram a solicitar ajuda no diagnóstico, na orientação terapêutica e nas possíveis medidas preventivas a serem adotadas. Alguns anos depois boa parte de nosso tempo era dedicado a interconsultas que nos eram solicitadas. Assim através destas consultorias conseguimos conhecer a maior parte dos problemas relacionados com a infecção intra-hospitalar em nosso hospital. O maior problema foi que os colegas começaram a nos considerar totipotenciais e nos chamavam para resolver problemas que nada tinham que ver com infecção. Tínhamos que usar muito tato e ser muito políticos para evitar provocar frustrações ao não tentar resolver estes problemas. Na oitava reunião da Comissão no dia 20 de setembro de 1977, pela primeira vez foi comentado o impacto econômico de infecção intra-hospitalar para a instituição.

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18 Foi apresentado o caso de um paciente com infecção adquirida no hospital e que após 19 dias de internação a despesa com os antimicrobianos usados era de CZ$ 1450,84. Voltaremos mais adiante sobre este aspecto de custos. Em outubro de 1977 o Dr Edson Posebom substituiu ao Dr José Leal de Queiroz como representante do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Nesse mesmo mês de outubro a Comissão fez sua primeira reunião formal com e recém empossado Superintendente da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Sr Vicente Renato Romano. Foi-lhe explicada a metodologia de trabalho e o fato de que os exames microbiológicos dos pacientes suspeitos de infecção estavam sendo realizados no laboratório de microbiologia da Faculdade e que, provavelmente no futuro, houvesse necessidade da compra de material e contratação de pessoal para esse trabalho. O Sr Superintendente prometeu total apoio aos trabalhos da Comissão manifestando que a infecção hospitalar era um grave problema a ser controlado. Também solicitou a convocação por parte da Comissão, do Chefe da Zeladoria para estudar em conjunto o uso de produtos de limpeza dentro do hospital. NOTA Note-se que tanto o então Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Dr Adauto Barbosa Lima, como o Diretor do Departamento de Ciências Patológicas (ao qual era subordinada a disciplina de Microbiologia da qual eu era Titular), Dr José Donato de Próspero, estimularam com entusiasmo a participação da Disciplina de Microbiologia nestas atividades assistenciais dentro do Hospital. Este fato revela o espírito de cooperação e ajuda que sempre existiu entre estas duas Instituições e do qual muito nos orgulhamos. Quero salientar aqui a permanente ajuda, cooperação e estímulo que o Professor Donato em sua condição de Chefe de Departamento de Ciências Patológicas teve com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar durante todos os primeiros anos de funcionamento. Embora a Comissão não fosse subordinada a ele, seu Presidente o era, como Professor da Faculdade. Também o laboratório e os locais de reunião da Comissão pertenciam ao Departamento que o Dr Donato dirigia. Por sugestão do Dr Valdir Golin, representante do Departamento de Clínica Médica foram confeccionados 49 cartazes em cartolina colorida, destinados à conscientização do pessoal sobre o controle de infecção hospitalar.

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19 É interessante lembrar os dizeres de alguns destes cartazes que foram distribuídos nas diferentes Unidades de Internação. 1-Infecção Hospitalar. Colha o material e encaminhe 2-Proteja seu Paciente. Notifique a Infecção Hospitalar 3-É seu dever proteger seu paciente contra a Infecção Hospitalar 4-Ajude a controlar a Infecção Hospitalar Por sugestão do Dr Grisha Vorobow assessor Diretor Técnico foi decidido não colocar os cartazes nos corredores públicos porque estes poderiam trazer “uma publicidade não muito favorável” ao Hospital. NOTA A preocupação do Dr Grisha Vorobow era plenamente justificável porque na época a existência de infecção adquirida no hospital era desconhecida pelo grande público, ou considerada um estigma do qual era sempre culpado o hospital. Os trabalhos de nossa Comissão e muitas outras posteriormente, mostraram que mesmo aplicando todas as medidas preventivas possíveis sempre existiriam casos de infecção pela natureza dos indivíduos internados e suas doenças de base. Anos mais tarde sendo Diretor do Departamento de Medicina o Dr Ernani Geraldo Rolim, para colaborar com o controle de infecção teve a feliz idéia de veicular pelo sistema interno de som do Departamento, diversas mensagens a este respeito, especialmente incentivando a lavagem de mãos. Por motivos técnicos não conseguimos levar esta idéia a outros Departamentos e Serviços. Em Novembro de 1977 o enfermeiro Sr Nelson Rodrigues Ferreira substituiu a Enfermeira Maria Helena Nogueira durante a licença desta profissional. A coordenação da Comissão foi instalada no 5º. andar do Prédio Conde de Lara e tinha o ramal telefônico No. 150. A análise das fichas de notificação indicava um baixo número de casos positivos, o que evidentemente era devido a uma sub-notificação por parte dos médicos responsáveis pelos pacientes. Pela primeira vez estabeleceu-se o que posteriormente seria chamado de busca ativa. Este trabalho consistia na visita diária das Unidades de Internação por parte do enfermeiro da Comissão que dialogando com a enfermeira da Unidade determinava se existia algum caso suspeito de infecção adquirida no hospital, de

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20 acordo com os critérios adotados. Nestas circunstâncias, preenchia o pedido de exame do material, e solicitava a coleta e envio do mesmo ao laboratório da Comissão. Assim o número de notificações foi aumentando e a Comissão tendo gradativamente um real conhecimento do que estava acontecendo com a infecção adquirida no Hospital. As primeiras estimativas indicavam que o índice de infecção era de 15%, bastante mais do que notificado em forma espontânea. O sistema de busca ativa foi posteriormente recomendado pelo Ministério de Saúde nos Cursos Introdutórios ao Controle de Infecção Hospitalar que anos mais tarde foram realizados para a capacitação dos profissionais de saúde nesta atividade Em abril de 1978 foi nomeado representante do Departamento de Pediatria o Dr Gilberto Otávio Tolaine em substituição ao Dr André de Felice. Pela primeira vez foi sugerido o controle dos pacientes no ambulatório a fim de observar se a infecção adquirida no hospital se manifestava após a alta do paciente. Esta situação poderia aparecer especialmente em Unidades de Internação que estimulavam a alta precoce dos pacientes. Assim o Dr José Hungria Neto reforçou a importância deste controle no ambulatório do Departamento de Ortopedia. Dr Hungria encarregou para esta função o enfermeiro do ambulatório Sr Rubens Carbone de Paula, assessorado pelo enfermeiro da Comissão para notificar os casos e colher o material para culturas. Também o Dr Gilberto Otávio Tolaine iniciou intenso trabalho de conscientização no Departamento de Pediatria para a notificação de todos os casos suspeitos. As estatísticas elaboradas mostravam que a incidência de infecção estava em nível considerado elevado (em torno de 15 %) em todo o hospital, e a Comissão deliberou orientar as medidas preventivas, considerando as quatro fontes principais de infecção hospitalar:

1- meio ambiente 2- os próprios doentes 3- equipamentos e medicamentos 4- o pessoal médico e paramédico.

No item meio ambiente, deliberou-se a necessidade da elaboração de normas, procedimentos, recomendações, métodos e orientação do trabalho, incluindo a padronização de desinfetantes e produtos químicos utilizados na limpeza do hospital. Aparentemente os serviçais encarregados da limpeza nas diferentes Unidades de Internação estavam bem treinados, mas não existia uma chefia para a coordenação de todo o serviço de limpeza no Hospital.

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21 Na opinião do Dr Armando de Cápua, que era compartilhada pelos outros membros da Comissão, um ambiente limpo e ordenado, tinha um aspecto psicológico importante para doentes e pessoal, estimulando-os a manter este quadro de ordem e limpeza e favorecendo o controle da infecção hospitalar. Pelo exposto a Comissão solicitou à Superintendência a nomeação de um encarregado da limpeza, que poderia trabalhar em conjunto com a mesma seguindo as diretrizes que seriam elaboradas de comum acordo. Um outro aspecto que foi observado desde o começo dos trabalhos da Comissão foi a pouca quantidade de pias e toalheiros para lavar as mãos por parte dos profissionais da saúde, antes e depois da realização de procedimentos, nas diferentes Unidades de Internação. A Comissão considerava, o ato de lavar as mãos de maneira eficiente o procedimento mais importante para prevenir a transmissão de agentes infecciosos de um doente a outro. Nesta forma foi feito um plano de ação para implementar de forma paulatina a instalação de pias e toalheiros nas diferentes áreas de acordo com a necessidade e prioridade. Vários trabalhos feitos pelo laboratório de Microbiologia da Comissão evidenciaram que as bactérias podiam permanecer viáveis no sabonete sólido durante vários minutos após o processo de lavagem das mãos, podendo estas bactérias então ser transmitidas para as mãos do próximo usuário. Numerosas culturas foram feitas também das toalhas de pano existentes nas enfermarias, demonstrando-se que as bactérias e fungos podiam sobreviver por várias horas nestes tecidos, contaminando também os usuários após o procedimento da lavagem de mãos. Pelo exposto a Comissão decidiu recomendar a utilização de sabão líquido para lavar as mãos e de papel toalha para enxugar as mesmas. Esta prática hoje é rotineira e usada em todos os hospitais, mas quando iniciamos nossos trabalhos isto era novidade para a maior parte dos agentes da saúde em nosso meio. NOTA Aqui quero contar uma experiência pessoal que indica bem o que era o conhecimento do controle da infecção hospitalar na época. Eu estava preocupado com o custo das pias que iríamos instalar nas enfermarias porque deveriam ter, na minha opinião, mecanismos de pedal ou de cotovelo, para abrir e fechar as torneiras, evitando contaminar as mãos novamente, após a lavagem, no momento de fechar as torneiras.

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22 Assim eu havia aprendido durante o meu curso de medicina, nas aulas de cirurgia experimental e meu aprendizado no centro cirúrgico. Obviamente que pias com estes tipos de torneiras, tinham um custo 10 a 15 vezes maior que as pias com torneiras comuns. Por este motivo, decidi visitar outros hospitais para ver o tipo de pias utilizadas. No Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, fui recebido pela enfermeira Edna Rodrigues que trabalhava junto a Dr Rudolf Utzler no controle de infecção desse hospital. E assim, eu, vários anos depois de formado, sendo Professor de Microbiologia, aprendi lavar as mãos fechando as torneiras sem risco de contaminação. Devo dizer que este aspecto da lavagem de mãos é tão importante no controle da infecção adquirida no hospital, que vários anos mais tarde o Ministério da Saúde decidiu nomear um grupo de trabalho para elaborar um Manual de Lavagem de Mãos para a Prevenção da Infecção Hospitalar. Ficamos muito honrados quando o Ministério solicitou à Santa Casa que sediasse as reuniões deliberativas do grupo. Mais adiante voltarei a mencionar este fato No item: doentes como fontes da própria infecção ou de outros doentes, alguns trabalhos de pesquisa começaram a ser elaborados. Quero citar aqui como pioneiros dois deles: 1-Trabalho sobre a importância da flora cutânea como fonte de contaminação em pacientes cirúrgicos no Departamento de Ortopedia. Este trabalho foi realizado pelos Drs José Soares Hungria Neto e José Carlos Bongiovani. 2- Trabalho sobre infecção do trato urinário em pacientes do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, dirigido pelo Dr. Sebastião Piato. Com respeito ao pessoal como fonte de contaminação, já mencionei os cuidados para uma adequada lavagem de mãos. Especial atenção deu-se ao atendimento de funcionários das áreas chamadas críticas do ponto de vista da infecção (Unidade de Centro Cirúrgico, Berçário, Unidade de Terapia Intensiva, Centro Obstétrico,Pronto Socorro Central, Pronto Socorro Infantil, Pronto Socorro da Ortopedia e os 2º. e 4º. andares da Pediatria), no caso de apresentar algum processo infeccioso, da pele, respiratório, digestivo,etc. Esta preocupação era devida ao fato de que estes processos infecciosos poderiam aumentar muito as possibilidades de transmissão de microrganismos aos doentes internados. Com este fim, as chefias eram orientadas para o encaminhamento destes funcionários, mediante o preenchimento de uma ficha especial, para o Serviço Médico do Pessoal. A norma era afastar temporiaramente estes funcionários, durante o período de maior contagiosidade.

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23 Por outro lado numerosas palestras de conscientização eram proferidas pelos membros da Comissão para orientar aos funcionários sobre os cuidados a serem tomados durante as ações de atendimento para evitar a transmissão de bactérias aos pacientes. Com respeito a equipamentos e medicamentos, foi estabelecido um estrito controle do funcionamento das autoclaves, através de marcadores bacteriológicos que o próprio laboratório de microbiologia fabricava, já que a compra dos mesmos era considerada muito onerosa. Por outro lado, este mesmo laboratório conseguia controlar a esterilidade de instrumentos e medicamentos de uso em nosso hospital. Este controle de autoclaves e outros processos de esterilização, foi sempre altamente eficaz e ponto de honra da Comissão. Também foram normatizados os procedimentos para transportar e armazenar os materiais estéreis. NOTA Quero mencionar o fato notável que, em todos estes anos, nunca em nosso hospital houve um surto de infecção que pudesse ser atribuído a instrumentos mal esterilizados. Além de controlar a esterilidade de medicamentos, o laboratório de microbiologia da Comissão montou procedimentos para o controle da atividade de anti-sépticos e antimicrobianos. Antes de cadastrar novos fornecedores, os medicamentos por eles fornecidos, eram submetidos a provas de atividade em nosso laboratório. Na décima-nona reunião da Comissão, em treze de junho de 1978, incorporou-se aos trabalhos da mesma a Dra Lycia Mara Jenné Mimica, médica microbiologista, que realizava boa parte das provas laboratoriais mencionadas. Nessa mesma data o ramal telefônico oficial da Comissão, passou a ser o número 207, que se localizava na secretaria do terceiro ano da Faculdade de Medicina. Em agosto de 1978, a Superintendência do Hospital, nomeou a Da Yvone de Godoy Huke como encarregada limpeza, a que se dispôs a trabalhar em estreito contato com a Comissão para aprimorar as técnicas de limpeza em nosso hospital. Posteriormente em Janeiro de 1979, assumiu estas funções Da Cherie M. Cohaneuner. Foi calculado que para a limpeza de todo o Hospital Central e do Hospital Santa Isabel seriam usados 9000 panos e 100 baldes de zinco por mês, considerando os 3 períodos de trabalho. Isto foi implementado paulatinamente, de forma que em poucos meses, todas as Unidades de Internação dispunham de material suficiente para uma adequada limpeza.

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24 Em Novembro de 1977 foi nomeada enfermeira coordenadora da Comissão, Da Sylvia Cataldo. Os agentes mais freqüentes isolados em pacientes com infecção adquirida no hospital eram, em 1978: Staphylococcus aureus Escherichia coli Proteus mirabilis Salmonella spp Pseudomonas aeruginosa Em 1978 foram publicados os seguintes trabalhos: 1-A aspiração transtraqueal no diagnóstico das infecções pulmonares na emergência.Golin V.,Silva F.,Lessa F.,Mímica I. Rev. Ass.Med.Bras.25:159,1978 2-Clindamicina nas infecções por anaeróbios.Mimica I.,Mímica L.M.J. Ver.Bras.Med.36:147,1978 Em Março de 1979, assumiu como representante do Serviço de Farmácia, o Dr Giovani Bosco Araújo Fernandez. O Dr David Alperovich foi nomeado novo representante do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia (Setembro de 1979). Em relatório à Superintendência a Comissão destacava como principais problemas do controle, a alta incidência de infecção urinária pós-cateterismo vesical, (com o sistema de sondagem aberta que era utilizado rotineiramente no Hospital) e a indicação empírica do tratamento antimicrobiano, que não era baseada nos resultados de antibiogramas, embora os laboratórios do hospital tinham plena capacidade para a realização destes importantes exames. Por este motivo foi iniciada nova campanha para os médicos do Hospital, no sentido de conscientizá-los sobre a importância dos estudos de sensibilidade para uma adequada indicação e monitorização terapêutica. A Comissão também iniciou estudos para encontrar técnicas melhores de sondagem vesical de demora para prevenir as infecções secundárias. Quero mencionar aqui a grande ajuda prestada pelos Professores DrJulio Toporovski da Disciplina de Nefrologia do Departamento de Pediatria e Dr Pedro Jabur da Disciplina de Nefrologia do Departamento de Medicina os que nos ajudaram com sua grande experiência no tema. Foram estabelecidos então procedimentos para o correto manuseio das sondas vesicais e a utilização de sistemas fechados de sondagem vesical,

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25 que embora fossem mais caros, conseguiram reduzir drasticamente a incidência de infecção (de 40% para 12%), já no primeiro ano. A utilização de sistemas fechados de sondagem vesical, que hoje parecem ser uma verdade absoluta, eram muito discutidos na época, principalmente pelo maior custo quando comparados com os sistemas abertos. A Comissão demonstrou que além de ser um método que garantia mais segurança ao paciente, realmente diminuía os custos hospitalares, por redução no uso de antimicrobianos e menor utilização dos leitos hospitalares por parte dos pacientes sondados Em 1979 foi publicado o seguinte trabalho: Comparação da resistência a drogas de organismos gram negativos aeróbios isolados nos E.U.A. e no Brasil. Ximenes J.,Fry W., Hirai C.K., Mímica I.,Rev.Microbiol 10(3),1979 Em Setembro de 1980 a Enfermeira Sylvia Cataldo foi nomeada em tempo integral na Comissão. Em Setembro de 1981 assumiu como Supervisora da Comissão Da. Maria Helena Nogueira que durante todos estes primeiros anos tinha acompanhado permanentemente os trabalhos da mesma. Em 1980, Da Dulcinéia Lopes Dias da Costa foi nomeada como enfermeira da Comissão em substituição de Da Sylvia Cataldo. Em 1981 foram apresentados os seguintes trabalhos Atividade de diversos antissépticos contra bactérias intra-hospitalares. Penón M.J.,Barraldo M.A.,Mimica L.M.J.,Mímica I. XI Congresso Brasileiro de Microbiologia.Florianópolis,S.C.,1981 Sensibilidade de Staphylococcus aureus a oxacilina e outros antimicrobianos. Mimica L.M.J., Penón J.R., Mímica I., XI Congresso Brasileiro de Microbiologia. Florianópolis,S.C.,1981 Em Dezembro de 1982, novos membros assumiram: Enfermeira Ana Cleide Regina, como enfermeira da Comissão Enfermeira Maria das Neves, Supervisora da Unidade de Centro Cirúrgico. Dr Carlos Alberto Herrera de Campos, representante do Departamento de Especialidades Médicas

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26 O PRIMEIRO NÚMERO DE ARQUIVOS MÉDICOS DEDICADO AO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Até 1982 vários trabalhos tinham sido realizados pela Comissão, de forma que a pedido do Editor da Revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, um número da mesma foi dedicado à divulgação destas pesquisas. Assim no Volume II-N.11-Setembro/Outubro de 1982, foram publicados 20 trabalhos sobre o tema, realizados em nosso Hospital. Interessante é lembrar a palavra do Editor, Dr José Donato de Próspero, na página 3 da Revista: A infecção Hospitalar- infecção adquirida dentro do hospital- é problema antigo. Semmelweis, no século passado, observou diferenças de incidência de sepsis puerperal adquirida dentro do ambiente hospitalar de duas maternidades próximas em Viena. Uma delas apresentava maior número de casos de infecção e era freqüentada por estudantes de medicina, enquanto a outra, onde menor era a freqüência da doença, não tinha estudantes.Em trabalho extraordinário para a época, o autor concluiu que o foco da infecção se originava nas salas de necropsias, pois os estudantes que as freqüentavam se dirigiam ao exame das parturientes sem lavar as mãos .Só ao instruir a prática de lavar as mãos deste grupo de estudantes e dos médicos, que vinham da sala de necropsia, conseguiu baixar significativamente a quantidade de doentes de infecção puerperal. Mais de um século depois, e ainda hoje, a lavagem de mãos e uma das mais importantes medidas que devem fazer parte da rotina das pessoas que trabalham em ambiente hospitalar. A infecção hospitalar é hoje um dos principais problemas e afeta indistintamente todos os hospitais , com freqüência menor naqueles que se dedicam a estudar e controlar a infecção, em comparação com os que não fazem. A situação é endêmica, com surtos epidêmicos ocasionais. O advento de modernos antimicrobianos não modificou a situação. Pelo contrário, de um modo geral, as infecções-intrahospitalares são provocadas por cepas de espécies bacterianas resistentes, que progressivamente mais dificuldade opõem ao seu combate. É pouco provável que se consiga reduzir a zero a infecção hospitalar. A coexistência de pacientes desnutridos, em imunoterapia supressora, idosos, recém-nascidos e outros, que com freqüência se submetem a técnicas de diagnóstico e tratamento cada vez mais agressivas, como o uso de equipamentos de intubação, fazem com que os doentes internados sejam mais facilmente atingidos pelos agentes patogênicos e/ou oportunistas existentes no ambiente hospitalar.

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27 É importante que todos os que trabalham nos serviços médicos procurem reduzir ao mínimo tais riscos. Algumas medidas são gerais e outras próprias de cada instituição, de acordo com sua própria realidade. Existe um consenso, no sentido de que o primeiro passo para o controle da infecção hospitalar é o estabelecimento de uma “Comissão de Controle”, cujos componentes devem ser atuantes, e não apenas membros de mais uma comissão ineficaz. Assim em 1977, no Hospital Central da Santa Casa de São Paulo, foi criada uma comissão encarregada de estudar o assunto e orientar as providências que deveriam ser tomadas. Foram, então, indicados o Dr. Igor Mimica, professor de Microbiologia do Departamento de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; o Dr. José Soares Hungria Neto, ortopedista; o Dr. Armando de Cápua Jr., cirurgião; o Dr. José Leal Queiroz, ginecologista; e a Irmã Rosa Guedes, encarregada do Centro Cirúrgico. Posteriormente, outros nomes vieram a participar, representando cada Departamento, e também o chefe do Serviço de farmácia, uma enfermeira e uma supervisora de enfermagem. Esta comissão, com professores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e médicos do corpo clínico, de comum acordo com o pessoal paramédico, iniciou o seu trabalho. Cinco anos depois, mais de 75.000 culturas tinham sido realizadas de pacientes internados, do meio ambiente, do pessoal médico ou não, do instrumental e medicamentos. Foram estudados inúmeros anti-sépticos e antimicrobianos. Progressivamente, a Comissão foi sendo reconhecida no Hospital pela sua importância e pelo seu trabalho profícuo. Constantemente é chamada a opinar e estudar problemas referentes a infecções neste importante nosocômio. Além disso, é também convidada a orientar outros serviços na Capital e no interior. O resultado do trabalho da Comissão tem sido publicado em importantes revistas, apresentado em Congressos, palestras, mesas redondas e já ultrapassou as fronteiras de nosso país. Por todos estes motivos, e em respeito à importância que a Comissão representa dentro da Santa Casa de São Paulo, por considerarmos de valia tudo o que aqui tem sido feito e ciente de que todos os hospitais do Brasil e do Exterior apresentam problemas semelhantes, mais ou menos intensos, é que escolhemos este tema para iniciar nossas responsabilidades editoriais com os “Arquivos Médicos”, dedicando-o à Infecção Hospitalar . Os trabalhos de pesquisa, de estatística, opinião e comentários sobre o assunto estão condensados neste número, e sua finalidade é divulgar o que tem sido feito neste grande Hospital e em sua Faculdade de Medicina, e também homenagear o Prof. Igor Mimica, que, com entusiasmo e labor, tem honrado o Departamento de Patologia da nossa Faculdade de Ciências Médicas, contribuindo para o ensino e assistência médica, como fundador e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Nesse número foram publicados os seguintes trabalhos feitos pela Comissão:

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28 1-INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES HOSPITALARES NO HOSPITAL CENTRAL DA SANTA CASA DE S.PAULO (1979-1982) Igor Mímica Maria Helena Nogueira Da. Maria Helena era supervisora de Enfermagem da Comissão. Neste trabalho foi mostrado que a incidência de Infecção foi de 7,9% em 1979, 6,2% em 1980,e 4,8% em 1981. No primeiro semestre de 1982 era de 1,98%. As síndromes infecciosas mais freqüentes eram Infecção urinária, Infecção pós-operarória e Infecção pos-traqueostomia As bactérias mais freqüentes eram: Enterobactérias, Staphylococcus aureus ,Pseudomonas, anaeróbios e fungos 2-AÇÃO DE DOIS NOVOS ANTISSÉPTICOS FRENTE A DIFERENTES MICORGANISMOS Lycia M.J.Mimica M.Clara Maia Rita Siqueira Rosana M. Pereira Dra Lycia era professora instrutora da Disciplina de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e membro da Comissão Os três últimos autores eram biomédicos estagiários na Comissão.

3- INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS Igor Mímica Maria Josefa Penón Rújula Lycia Mara Jenné Mímica Dra Maria Josefa (Pepita) era Professora Instrutora da Disciplina de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Quero mencionar o fato que através de uma ajuda financeira do Laboratório Upjhon, tínhamos conseguido, desde 1978, equipar o laboratório da Comissão, com modernos insumos para o diagnóstico de bactérias anaeróbias. Em pouco tempo nosso grupo passou a ser referência no diagnóstico e testes de sensibilidade para bactérias anaeróbias, situação que continua até hoje. Assim foi possível a realização de numerosos trabalhos de pesquisa e varias teses de mestrado e doutorado. Voltarei mais tarde neste assunto,

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29 mas um dos trabalhos que mais aprecio e gosto, foi a tese de doutorado do Dr Valdir Golin, futuro Diretor Clínico da Santa Casa de São Paulo, do qual fui orientador, estudando a flora anaeróbica na via respiratória superior em pacientes alcoólatras.

5- ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS Lycia M.Jenné Mímica Neste trabalho foram discutidas as indicações de associar antimicrobianos, no tratamento das infecções.

6- PESQUISA DE ESPÉCIES BACTERIANAS NAS CÉDULAS DA MOEDA

CORRENTE EM SÃO PAULO-CAPITAL Elizabete Amaral Jung Huang Chen Igor Mimica Os dois primeiros autores eram acadêmicos do 5º. ano da faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Deste trabalho pioneiro foi concluído o seguinte:

a- Todas as amostras semeadas albergavam pelo menos uma espécie bacteriana. Assim, as cédulas de moeda circulante podem representar fonte de disseminação importante de microrganismos potencialmente patogênicos.

b- Tanto as cédulas em bom estado quanto as em mau estado são potencialmente contaminantes visto que em todas as cédulas encontramos microrganismos patogênicos, indiferentemente de seu estado de conservação.

c- A presença de Enterobactérias (49%) é atribuída a contaminação fecal. Por este motivo as cédulas podem ser veículo de transmissão de microrganismos patogênicos entéricos.como Salmonella, Shigella, Escherichia coli enteropatogênicas e outros que podem provocar infecções parenterais.

d- O cuidado de não levar objetos à boca após manuseio de dinheiro é hábito adequado para evitar a transmissão de tais microrganismos.

e- Deve-se evitar o contato de feridas das mãos com cédulas, visto que as feridas podem funcionar como porta de entrada de uma infecção provocada pelas bactérias existentes nas cédulas. Devo mencionar que vários anos mais tarde a Revista Veja publicou uma reportagem, mostrando como pioneiro estudo feito na França sobre contaminação de dinheiro. Transcrevo carta enviada na época pelo Dr José Donato de Próspero aos Editores de Veja mencionando o trabalho feito na Santa Casa.

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30 São Paulo, 16 de outubro de 1985 Ilmo.Sr. Diretor de Redação Revista Veja Prezado Senhor Diretor; Lemos com atenção matéria publicada em Veja 890 “Cédulas Doentes”, em que se comenta estudo feito pelo Laboratório de Higiene de Paris sobre contaminação bacteriana de notas. Estes estudos confirmam os já feitos no Brasil alguns anos atrás. Na Revista Arquivos Médicos da Santa Casa de São Paulo, vol.2.n 11, setembro/outubro de 1982, em edição dedicada ao tema “Infecção Hospitalar”, foi publicado trabalho da Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, no qual foram demonstrados índices de contaminação das notas brasileiras em 1980 e 1981. Todas as notas estavam contaminadas tanto as mais antigas como as mais novas e as de menor e maior valor. As bactérias encontradas são potencialmente patogênicas para o ser humano. Incluímos separata do trabalho publicado na mencionada revista . Estes achados fazem recomendável uma lavagem de mãos com água e sabão após a manipulação do dinheiro e antes do manuseio de alimentos ou pessoas e instrumentos com riscos de contaminação. Atenciosamente Prof.Dr.José Donato de Próspero Diretor-Editor-Médico dos Arquivos Médicos dos Hospitais e da Fac.Ciên.Méd.Santa Casa de São Paulo. 7-INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A SONDAGEM VESICAL DE DEMORA (SONDA FOLEY) Silvia Cataldo Oportus Igor Mímica A autora era enfermeira da Comissão A maior freqüência de infecção urinária pós cateterismo vesical era diretamente proporcional ao número de dias de permanência da sonda vesical.

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31 8-IMCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS A CATETERISMO VESICAL DE ALIVIO Sylvia Cataldo Oportus Igor Mímica Maria Claudina Fernandez Da Maria Claudina era enfermeira do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia A incidência era relativamente alta (28,2%) e os autores salientavam que a antibioticoterapia previa Não conseguia prevenir este tipo de infecção . 9-ESTUDO COMPARATIVO DE INFECÇÃO INTRA-HOSPITALAR, EM PACIENTES SOBMETIDOS A SONDAGEM VESICAL DE DEMORA UISANDO SISTEMA ABERTO E SISTEMA FECHADO DE DRENAGEM. Dulcinéia Lopes Dias da Costa Maria Helena Nogueira Igor Mímica Da. Dulcinéia tinha sido enfermeira coordenadora da Comissão . Foram estudados quatro sistemas diferentes de drenagem fechada, observando-se uma menor incidência de infecção com o uso deste sistemas fechados. Como conseqüência a estes trabalhos o Hospital começou a usar sistemas fechados de drenagem, reduzindo significativamente a infecção urinário pós sondagem vesical. 10- ATIVIDADE COMPARATIVA DE DIVERSOS ANTISSÉPTICOS CONTRA CEPAS BACTERIANAS INTRA-HOSPITALARES Maria Josefa Penón Gonçalves Lycia M.J.Mimica Igor Mímica M.Antonieta X.Oliveira. Dra Maria Antonieta era bolsista do CNPQ na Disciplina de Microbiologia e Imunologia da Faculdade Os resultados deste trabalho permitiram uma melhor escolha dos antissépticos a serem utilizados em nosso hospital. 11-LYSOFORM BRUTO NA DESINFECÇÃO DE MATERIAIS NÃO AUTOCLAVÁVEIS Igor Mímica Lycia Mara J.Mimica

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32 Maria Josefa P.Gonçalves Maria Aparecida de Mello Da. Maria Aparecida era estagiária da Disciplina de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Este antisséptico tinha capacidade bactericida após duas horas de contato e os autores que poderia ser usado para desinfetar materiais não autoclaváveis. 12-ATIVIDADE ANTISSÉPTICA DO LYSOFORM SPRAY(AEROSOL) Lycia M.J.Mimica Igor Mimica Este antisséptico se mostrou útil para desinfetar superfícies contaminadas. 13-SENSIBILIDADE DE CEPAS INTRA E EXTRA HOSPITALARES DO GÊNERO STAPHYLOCOCCUS A DIFERENTES ANTIMICROBIANOS Marilene Pereira Duarte Igor Mímica Da. Marilene era Farmacêutica Microbiologista do Hospital Sírio Libanês de São Paulo. Este foi um dois primeiros trabalhos feitos no Brasil, mostrando a incipiente resistência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis a oxacilina. Este trabalho foi realizado no Laboratório da Comissão, estudando cepas isoladas no Hospital Central da Santa Casa de São Paulo. 14-IMPORTÂNCIA DA BIOTIPAGEM BACTERIANA EM INFECÇÕES HOSPITALARES Maria Josefa Penón R.Gonçalves Este trabalho mostra a forma de se estudar surtos de infecção através do estudo dos biótipos das bactérias. 15-RESISTÊNCIA DE ENTEROBACTERIACEAE ISOLADAS DE PROCESSOS INFECCIOSOS INTRAHOSPITALARES A ANTIMICROBIANOS Igor Mimica Lycia Mara J.Mimica Maria Josefa Penón R.Gonçalves

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33 O trabalho ressalta a boa atividade de Polimixina e Colistin frente as cepas resistentes.Anos depois estas drogas se transformaram em boas alternativas terapêuticas frente a microrganismos resistentes. 16-BACILOS GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE PRODUTORES DE INFECÇÕES INTTRAHOSPITALARES Lycia Mara J.Mimica Maria Josefa Penón Gonçalves Igor Mimica Os autores estudam 1208 cepas isoladas de agosto de 1979 a agosto de 1982. Estas bactérias representavam em determinados sítios de infecção aproximadamente 13% do total de isolados.

17-CONSIDERAÇÕES SOBRE O MÉTODO DE DIFUSÃO EM PLACA PARA O ESTUDO IN VITRO DA SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA Igor Mímica Lycia Mara J.Mimica O trabalho discute a metodologia mais usada para os estudos de sensibilidade bacteriana. 18-ETIOLOGIA DAS SEPTICEMIAS Wania Ribeiro Fuzeti Igor Mímica Da. Wania era microbiologista do Hospital Sírio Libanês de São Paulo. Foram estudadas 1240 hemoculturas, com 11,4% de positividade,sendo Staphylococcus aureus o agente mais freqüente. 19-RACIONALIZAÇÃO DO USO DE ANTIMICROBIANOS NO HOSPITAL CENTRAL DA SANTA CASA DE S.PAULO Igor Mímica Giovanni Bosco Araújo Fernades Giovanni Bosco era Chefe do Serviço de Farmácia e Secretário da Comissão de Farmácia Pela primeira vez em nosso hospital se estabelecia uma padronização de antimicrobianos. Para esta padronização seguimos os seguintes critérios: uso das drogas mais ativas, menos tóxicas e mais baratas.

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34 Assim foram estabelecidas as drogas de primeira escolha para cada agente e as drogas de primeira escolha nas principais síndromes infecciosas. Posso afirmar que a Santa Casa foi um dos primeiros hospitais no Brasil a estabelecer uma padronização deste tipo. 20-A IMPORTÂNCIA DE UM CENTRO DE MATERIAL ORGANIZADO PARA A DIMINUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÀO HOSPITALAR Ilda Alves Cleide R.Mecelis do Patrocínio Maria Helena Nogueira Da. Ilda e Da.Cleide eram enfermeiras do Centro de Material e Da.Maria Helena acumulava na época os cargos de Supervisora do Centro de Material e Supervisora Da Comissão de Controle de Infecção Os comentários das autoras foram os seguintes: O Centro de Material foi centralizado com os seguintes objetivos a- Deixar ao pessoal de enfermagem das unidades mais tempo para prestar melhores cuidados ao paciente. b- Permitir avaliar os custos com mais precisão c- Permitir maior controle, evitando desperdício e extravio de material d- Acurar o preparo de material através de orientação direta da enfermeira Os objetivos foram atingidos por contar com uma equipe bem treinada de atendentes chefiadas e supervisionadas por enfermeiras. O Serviço de Enfermagem deste setor conta com a valiosa colaboração do Laboratório de Microbiologia para a avaliação da esterilidade, inclusive do material pronto para uso, antes de serem fornecido às Unidades. 21-SENSIBILIDADE COMPARATIVA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS INTRAHOSPITALARES A VÁRIOS ANTIMICROBIANOS(1981-1982) Lycia Mara J.Mimica Maria Josefa Penón R.Gonçalves Igor Mímica Arnaldo Rodrigues Arnaldo Rodrigues era estagiário da Disciplina de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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35 A SANTA CASA DE SÃO PAULO E O AÇÚCAR Dedico um capítulo separado para este trabalho no qual mais uma vez nossa Instituição foi pioneira e como demonstração do espírito de pesquisa e coragem de um cirurgião. Em 1976 fui contatado pelo Dr Fares Rahal do Departamento de Cirurgia quem me solicitou uma reunião a portas fechadas. O Dr Rahal tinha participado de um congresso cirúrgico em Buenos Aires, Argentina. Contou-me que durante uma mesa redonda sobre infecções em cirurgia, um dos membros da platéia, argentino, manifestou que tinha alguma experiência no tratamento das infecções pos operatórias com o uso do açúcar. O Dr Rahal ficou intrigado, mas a sessão era tão concorrida, que no final da mesma não conseguiu falar com essa pessoa. Pergunta do Dr Rahal: que você acha, existe alguma possibilidade de existir uma verdade científica detrás de essa afirmação?. Eu não lembrava de ter lido nada ao respeito. De forma que decidimos, de comum acordo fazer algumas experiência in vitro para analisar a atividade do açúcar em bactérias produtoras de infecção hospitalar. Montamos no laboratório um protocolo, para experimentar esta substância em placas de Petri semeadas com os mencionados agentes. Ficamos admirados ao observar que o açúcar era bactericida para a maior parte das bactérias estudadas com exceção de agentes esporulados. Estas experiências de laboratório, repetidas várias vezes, justificavam ensaiar o açúcar em feridas infectadas de pacientes. Assim Dr Rahal, junto com outros dois cirugiões, Dr Victor Pereira e Dr Emílio Athié iniciaram o tratamento de pacientes infectados, com açúcar nas feridas operatórias. Decidimos, para evitar comentários irônicos, que a Farmácia prepararia papelotes com açúcar, colocando no rótulo substância X. Os resultados foram espetaculares com rápida cura de feridas infectadas, algumas das quais já eram crônicas e não respondiam ao tratamento com antibióticos. Estas experiências levaram a três publicações. Uma primeira publicação foi feita em 1976: O açúcar no tratamento das feridas operatórias e dos abscessos intracavitários. RAHAL F, MIMICA I, PEREIRA V, ATHIÉ E,..Rev.Paul.Med 94:132-133,1976. Após alguns anos, mais doentes foram incorporados à pesquisa e se seguiu uma segunda publicação sobre o tema: O açúcar no tratamento das infecções das feridas cirúrgicas. RAHAL F, MIMICA I, PEREIRA V, ATHIÉ E,.Rev.Paul.Méd,99,1982.

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36 Estas duas publicações e numerosas palestras dadas em diferentes hospitais levaram a uma proliferação do uso do açúcar para o tratamento de feridas infectadas em numerosos hospitais do Brasil. Passado algum tempo e com novos pacientes tratados novo trabalho foi publicado, agora no exterior: Sugar in the Treatment of Infected Surgical Wounds. RAHAL F, MIMICA I, PEREIRA V, ATHIÉ E,. Int.Surg, 09:308,1984. Neste trabalho foram apresentados os resultados do tratamento de 42 pacientes com supurações locais, em que não foram utilizados antibióticos. Todas as supurações melhoraram entre 5 e 30 dias, com cura da ferida ou dando condições para a sutura Até os dias de hoje os autores recebem pedidos de separatas, comentários, perguntas e dúvidas respeito a o uso do açúcar no tratamento das feridas infectadas Parece-me que com toda a experiência relatada, o açúcar deveria ser utilizado mais intensamente em nossa Instituição, especialmente frente aos altos índices de resistência bacteriana aos antibióticos, considerando que, pelo seu mecanismos de ação (desidratação do citoplasma bacteriano), não existe resistência adquirida por parte das bactérias ao açúcar.

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37 Em Abril de 1983, assumiu como Representante do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia o Dr Julio Tedesco No ano de 1983 foram detectados os seguintes problemas de infecção:

a- Surto de infecções por Serratia marcescens no Departamento de Pediatria, aparentemente provocado pelo uso de frascos de soro que não permitiam uma adequada administração de medicamentos. Foi padronizado o uso de frascos de soro com injetor lateral, que facilitou o manuseio de medicamentos, com o que também foi controlado o referido surto.

b- Surto de infecções por Klebsiella pneumoniae no berçário, atribuídos a água contaminada das isoletes. Foi recomendado o uso de água esterilizada para este fim, com o que também foi debelado o surto. Em Julho de 1983 foi nomeada enfermeira da Comissão Mabel Menezes de Almeida. Em 19 de Setembro de 1984, foi convidada a participar dos trabalhos da Comissão a Dra. Marines Dalla Valle Martino, médica estagiária na Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Neste ano a Farmácia fabricava o sabão líquido utilizado em todo o Hospital. Era tal a conscientização com a lavagem de mãos que eram utilizados no Hospital Central 5.000 litros de sabão líquido por mês. Esta quantidade tinha um custo equivalente ao de dois tratamentos com antibióticos de ultima geração. Ou seja prevenindo somente duas infecções provocadas por bactérias resistentes por mês, cobria-se o custo do sabão líquido. Obviamente que a adequada lavagem de mãos em todo o hospital conseguia prevenir muito mas que duas infecções. Também eram empregados outros 6.000 litros de sabão líquido para limpeza dos pisos do Hospital Central. Estas quantidades continuam sendo usadas até hoje no Hospital. Também são usadas 46.660 folhas de papel toalha branco e 2.000 metros de papel toalha pardo em rolo por mês. O custo do papel toalha é menor que um tratamento com um dos novos antimicrobianos. Nesta época, um estudo feito em Curitiba e que foi divulgado na imprensa, jogou um balde de água fria sobre o uso de papel toalha. Este estudo demonstrava que o papel toalha de uso hospitalar estava contaminado com bactérias potencialmente patogênicas, e que seu uso poderia representar um perigo para os pacientes. Por sugestão do Ministério da Saúde,que já conhecia a atuação de nosso laboratório no controle da Infecção Hospitalar, a Associação Brasileira de Fabricantes de Papel, entrou em contato com a nossa comissão para realizar um estudo para confirmar o trabalho feito em Curitiba Durante três meses cultivamos mais de 300 amostras de papel toalha de 80 diferentes fabricantes. Não encontramos nenhuma contaminação o que era condizente com o fato de o papel ser submetido durante a sua fabricação a

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38 temperaturas superiores a 300

oC com a destruição de qualquer agente

patogênico. Aparentemente a contaminação observada em Curitiba foi devida a má estocagem do papel toalha e que propiciou a contaminação do mesmo, no hospital que fez o estudo. O resultado de nosso trabalho foi apresentado ao Ministério da Saúde e publicado, o que tranqüilizou aos usuários do papel toalha dentro dos hospitais. O uso de papel toalha para enxugar as mãos é hoje unanimidade nos hospitais brasileiros. Como conseqüência deste trabalho a Comissão recebeu da Associação dos Fabricantes de Papel, a doação de um computador e impressora. Foi o primeiro computador da Comissão, aparelho muito caro na época (pelo menos para nossos padrões), que nos permiteu iniciar um banco de dados eletrônico dos pacientes e uma facilidade maior para o nosso trabalho. Nesta época deixamos de usar o mapa do hospital com alfinetes que indicava os casos de infecção e ao qual me referi anteriormente. Destaco aqui a enorme ajuda prestada pelo Professor Otacílio Lopes, da Disciplina de Otorrinolaringologia quem tinha grande experiência em informática médica e nos orientou na formação de nosso primeiro banco de dados . Posteriormente foram fundamentais, para a incorporação na rede de informática do hospital, do laboratório de microbiologia e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, as orientações do Superintendente Dr Luiz Picchinini Filho e do Diretor do Laboratório Central, Dr Álvaro Rodrigues Martins.

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39 O CURSO INTERNACIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DO MINISTÉRIO DE SAÚDE E A PARTICIPAÇÃO DA SANTA CASA DE SÃO PAULO Em Março de 1984 o então Presidente da Associação Médica Brasileira, Professor Nelson Proença, me solicitou comparecer, como representante dessa entidade a um curso internacional de Controle de Infecção Hospitalar ao qual a AMB tinha sido convidada.Era o primeiro curso organizado pelo Ministério de Saúde para implementar o Controle de Infecção Hospitalar no Brasil, de acordo aos enunciados da Portaria 196 de 1983. O curso era coordenado pelo Dr Richard Wenzel, um dos mais renomados especialistas norte-americanos nesta área. Participaram também representantes de todas as Secretarias de Saúde do pais, de organizações brasileiras na área da saúde, e outros convidados internacionais, de México e Chile. Foi a oportunidade de apresentar a experiência da Santa Casa de São Paulo, que já fazia em forma ativa este controle durante a década anterior a este evento Nesse intensivo curso tive oportunidade de conhecer, trocar idéias e aprender com numerosos profissionais interessados no tema. Não quero citar nomes pelo risco de esquecer algum, mas não poderia deixar de mencionar o fato de ter conhecido a Dra Gloria Maria de Andrade quem seria nos anos vindouros uma das figuras mais importantes na implementação do Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar no Brasil. Suas atuações no Ministério da Saúde e na ANVISA para manter vivo o ideal do controle da infecção hospitalar sempre me pareceram um verdadeiro apostolado. Muito me orgulho de sua amizade e na Santa Casa de São Paulo sempre e lembrada com muito carinho pela diferentes palestras ministradas na Instituição. Dra Gloria visitou o nosso Hospital em julho de 2002, quando proferiu vibrante palestra sobre a evolução do estudo da Infecção Hospitalar no Brasil. Em reunião realizada no Departamento de Pediatria, dirigido pela Dra Maria Thereza Gutiérrez. A importância da visita de Dra Gloria, foi externada pelo Sr Provedor Dr Octávio de Mesquita Sampaio.quem junto com o Vice Provedor Dr José Hélio Musitano Pirágene a recebeu nas dependências da Provedoria da Santa Casa. Em junho de 2005, Dra Gloria voltou a nos visitar, participando do curso organizado pelo Centro Acadêmico Manuel de Abreu e pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. O tema do curso, foi o controle desta doença e novamente nossa convidada mostrou sua capacidade didática e profundo conhecimento do tema. Na reunião da Comissão, proferiu palestra sobre custos diretos e indiretos de infecção, comentando sobre a simplicidade de soluções para o problema como é a lavagem criteriosa das mãos e a importância de incluir estes assuntos no curso médico e outras carreiras afins.

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40 Também nesta oportunidade Dra Gloria foi recebida pelo Sr Provedor, Dr Domingos Quirino Ferreira Neto, quando ambos trocaram idéias e discorreram sobre a Infecção Hospitalar especialmente em Ortopedia. O Sr Provedor, convidou-a para visitar o Museu da Santa Casa, onde nossa visitante ficou impressionada com a riqueza do material histórico presente. Como conseqüência do curso internacional foram criados pelo Ministério da Saúde Centros de Treinamento para o Controle da Infecção Hospitalar. A Santa Casa de São Paulo foi um desses Centros, sendo credenciada oficialmente em Junho de 1985. Foram numerosos os cursos de treinamento ministrados por nossa Instituição a profissionais da área de Saúde de todo o Brasil. Nossa Instituição também participou na elaboração do primeiro Manual de Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Saúde e que foi distribuído em todos os hospitais brasileiros como parte da implementação do Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar. Neste manual foram estabelecidas as normas técnicas e os procedimentos a serem realizados nos hospitais para implementar este controle Como já mencionei, em 1989 foi criado o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, para implementar as diretrizes da Comissão. Este foi um dos primeiros Serviços de Controle de Infecção no Brasil. Devo salientar também que a Comissão desde seus primeiros trabalhos contou e continua contando com um laboratório de microbiologia próprio para este fim. Neste laboratório foram treinados mais de 500 profissionais de diferentes instituições do Brasil e do exterior nas suas quase três décadas de funcionamento.

Em Novembro de 1984, e seguindo a portaria 196 do Ministério da Saúde do ano anterior, foram retirados do uso, no Hospital Central,como anti-sépticos, todos os mercuriais e a solução de Dakin. Foram padronizados o Iodo em solução alcoólica, aquosa e glicerinada. Em Abril de 1985 entravam na Comissão Dr Yoshio Anraku Diretor Administrativo do Hospital e Magali Campos, biomédica contratada para trabalhar no laboratório da Comissão. Como representantes do Departamento de Pediatria assumiram o Dr.Paulo Mandembaum e Dra.Carmela Magiuzzo A Secretaria de Saúde solicitava dois leitos para AIDS, mascomo não tínhamos ainda ambulatório,para tratar estes pacientes, a decisão foi postergada para o ano seguinte. Em 12 de Junho de 1985, foi nomeada Dra. Nadja de Oliveira como representante da Farmácia.Da Maria do Carmo Antonio foi nomeada escrituraria da Comissão. Com muito esforço esta funcionária estudava a noite e anos depois, ainda trabalhando como escrituraria da Comissão formou-se

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41 como Assistente Social, tendo um destacado trabalho dentro da Santa Casa, nesta profissão. Em Agosto de 1985, o Hospital adquiria os testes laboratoriais para detectar AIDS nos doadores do Banco de Sangue. Também foram destinados os dois primeiros leitos para a internação com pacientes portadores desta doença. Em 1985 tanto na Santa Casa de São Paulo como em outros hospitais de Brasil eram freqüentes as internações de crianças com quadros de diarréia e septicemia provocados por Salmonella typhimurium. A bactéria tinha capacidade de se transmitir para outras crianças dentro do Hospital acarretando um grave problema.A situação foi profundamente estudada pelos médicos Instrutores de Ensino do Departamento de Pediatria Mauro Sergio Toporovski e Gilberto Otávio Tolani, com a ajuda do estudante da Faculdade de Ciências Médicas, Rubens Sallowicz, e pela Comissão de Controle de Infecção. O resultado de este estudo foi publicado: Septicemia por Salmonella typhimurium : Estudo de 32 casos.Jornal de Pediatria 59(3),1985. As normas de isolamento estudadas foram fundamentais para debelar os casos transmitidos dentro do Hospital. Em fevereiro de 1986 a Comissão encontrava um maior índice de infecções relacionadas ao uso de cateteres vasculares. Graças aos trabalhos e orientações do Dr Valdir Golin, foram modificadas as técnicas de instalação e de manuseio destes cateteres o que levou a uma importante diminuição deste tipo de ocorrência nos meses vindouros.

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A MORTE DO PRESIDENTE TANCREDO NEVES E O CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Em 21 de abril de 1985 morria o Presidente Tancredo Neves em uma agonia de várias semanas após ter sido operado por um quadro intestinal no Hospital de Base de Brasília as vésperas de sua pose. Um dos aspectos agravantes de sua evolução foi um quadro de Infecção Hospitalar aparentemente adquirido como conseqüência dessa cirurgia. Como é obvio, a evolução do quadro foi amplamente discutida pela imprensa e a opinião pública, colocando-se em destaque este quadro até então pouco conhecido pelo cidadão comum. Os poucos profissionais que então trabalhavam no controle da infecção começaram rapidamente a serem consultados e assediados por colegas, jornalistas e público em geral para tentar explicar a evolução do quadro do Presidente. Cada vez que uma bactéria era isolada e o nome aparecia na imprensa choviam os telefonemas e os pedidos da imprensa por entrevistas. Talvez por ter participado em uma mesa redonda na Televisão Cultura onde defendi com os conhecimentos adquiridos com o nosso trabalho na Santa Casa de São Paulo, a possibilidade de que o Presidente tinha uma infecção Hospitalar, como conseqüência de sua idade e de ter sido submetido a uma cirurgia considerada como contaminada (do intestino), em vez de uma superlotação do centro cirúrgico do Hospital de Base como manifestaram alguns dos outros debatedores, as atenções de alguns jornalistas se dirigiram para mim. Embora nunca tive nada a ver com a realização das culturas dos materiais biológicos do Presidente corria a voz que eu seria o responsável pelas mesmas. Bastou aparecer um comentário no Jornal Nacional da Rede Globo no sentido de que o acompanhamento microbiológico estava sendo feito por um conhecido microbiologista de São Paulo (que não era eu) para aumentar estes boatos. Convidado a dar uma palestra num hospital perto da Santa Casa, devido ao transito, tive uma demora de 15 minutos para chegar e iniciar a mesma. Quando me preparava para explicar o motivo do atraso, a pessoa que me tinha convidado me falou: Dr não se preocupe, sabemos os momentos difíceis pelos que está passando....... Também meu querido amigo o então Provedor Mário Altenfelder acreditava que eu era o responsável pelas culturas do Presidente. E aí Igor, como vai indo o Tancredo?. Nunca consegui convencê-lo do contrário. Tanto a doença como a morte do Presidente Tancredo popularizaram e deram um enorme impulso ao controle da Infecção Hospitalar no Brasil.

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43 A SANTA CASA E A GUERRA DOS POMBOS Alguns meses antes de assumir a Provedoria da Irmandade da Santa Casa o Dr Mario Altenfelder Silva me chamou para manifestar sua inquietação com a alta quantidade de pombos existentes no jardim do hospital e muitas vezes nos corredores do mesmo. O principal local de origem dos pombos era a Praça da República distante a poucos quarteirões de nossa Instituição. Sua preocupação era no sentido que estas aves poderiam de alguma forma provocar infecção nos pacientes internados. Com esta sugestão, a Comissão montou um protocolo de estudo para semear em meios de cultivo, fezes e penas de pombos que eram abundantes nos parapeitos das janelas e nos corredores externos do hospital. Foram examinadas 50 amostras de fezes e 50 amostras de penas destas aves. Em todas as amostras encontramos bactérias patogênicas do mesmo tipo que as que encontrávamos nos pacientes com infecção. Quando estudamos o padrão da resistência bacteriana aos antimicrobianos, encontramos que as bactérias dos pombos tinham um perfil de resistência muito semelhante ao perfil de resistência das bactérias de nossos pacientes infectados. Não sabíamos quem infectava quem. Os pacientes aos pombos ou os pombos aos pacientes. Como era difícil por causa da Sociedade Protetora de Animais usar medidas mais drásticas contra os pombos decidimos afugentá-los. Assim a Zeladoria providenciou longos cabos de vassoura com pano em sua extremidade os que eram agitados nos parapeitos, nas árvores e nos monumentos para afugentar estas aves. A batalha nunca foi inteiramente vencida, mas conseguimos reduzir em forma importante o número de pombos e seus dejetos em nosso Hospital

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44 A SANTA CASA E A GUERRA DOS CUPINS Um outro problema importante com vetores que provocou muito trabalho, desgaste e até meu pedido de demissão da Presidência da Comissão e da Chefia do Serviço de Infecção Hospitalar, foi a infestação do hospital, especialmente de determinados setores por cupins. Como é sabido estes insetos são extraordinariamente resistentes aos diferentes tipos de tratamento o que dificulta sua erradicação. Nosso principal problema foi o aparecimento dos cupins no antigo Centro Cirúrgico do Hospital que tinha teto e janelas de madeira material propício para a multiplicação desta praga. Todos os esforços para tratar a madeira eram vãos porque novos enxames apareciam desde algum foco distante. Solicitamos ajuda de especialistas do Instituto Biológico os que nos orientaram e assessoraram em forma muito gentil. Segundo estes especialistas os ninhos dos cupins poderiam estar a vários quarteirões de distância do Hospital e seria praticamente impossível localizá-los. O problema se agravou quando foram encontrados em duas caixas de material cirúrgico dois insetos que tinham perfurado o envoltório das caixas e penetrado em seu interior. Afortunadamente o problema foi detectado antes do uso destas caixas e nenhum paciente foi prejudicado por esta ocorrência. Como é de se imaginar os ânimos de todos os envolvidos ficaram exaltados (Cirurgiões, Diretoria Clínica,Enfermagem, Comissão de Controle de Infecção), cogitando-se até fechar o Centro Cirúrgico com todos os problemas logísticos que isto implicaria. Como já disse os ânimos estavam exaltados e eu profundamente frustrado por não ter conseguido resolver o problema. E pela primeira vez tive um discussão pouco cordial com meu grande amigo e a quem muito admiro Dr José Mandia Netto, então Diretor Clínico. Ele estava em sua justa posição de exigir uma solução do problema que a Comissão não tinha condição de resolver a contento nesse momento. De aí meu pedido de demissão após 15 anos na Presidência da Comissão e num momento de exaltação. A intervenção de Sr Superintendente Dr António Carlos Forte e do próprio Dr José Mandia Netto fez com que meu pedido de afastamento durasse só algumas horas. O problema dos cupins só foi solucionado com a construção do novo e moderno Centro Cirúrgico onde estes insetos não encontram mais um habitat adequado.

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45 Em março de 1988 foram nomeadas duas enfermeiras para fazer parte da Comissão. Da. Maria Fátima dos Santos e Da Rosana V. Liberato, a nutricionista Da Rosana e a assistente social Da Maria Margarida Ferreira. O Dr. Eitan Berezin foi nomeado como representante do Departamento de Pediatria. Era instituído o uso de aventais cor de abóbora para os médicos e estudantes freqüentadores do necrotério para evitar a contaminação dos aventais comuns usados nas enfermarias durante as necropsias. A cor abóbora, bastante aberrante, foi escolhida para evitar que alguém pudesse inadvertidamente tentar circular pelos corredores após assistir a uma necropsia com um avental supostamente contaminado. O ano de 1989 foi dedicado principalmente a implementação do controle de uso de antimicrobianos dentro do hospital, elaborando-se listas com drogas de primeira escolha e de drogas alternativas. Estas listas sempre foram confeccionadas em comum acordo com os diferentes Departamentos do Hospital, mas sempre seguindo estes três critérios principais

1- Indicar as drogas mais ativas 2- Indicar as drogas menos tóxicas 3- Indicar as drogas mais baratas.

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46 O SEGUNDO NÚMERO DE ARQUIVOS MÉDICOS DEDICADO AO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Alguns dos trabalhos científicos realizados em 1989,1990 e 1991 foram publicados em um número dos Arquivos Médicos Dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, dedicado especialmente à Infecção Hospitalar. Foi o Volume Xll-Número 45/46/47/48 de 1992. O editorial que tive a satisfação de escrever foi o seguinte: A pedido dos editores de Arquivos Médicos da Santa Casa (Drs. Ernani Geraldo Rolim e Samir Rasslam), reunimos neste volume da revista trabalhos realizados no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo. Pela segunda vez na história desta publicação um número é inteiramente dedicado ao tema Infecção Hospitalar. A primeira em 1982, foi um sucesso, tanto que, em pouco tempo toda a edição esgotou, e ainda hoje seus exemplares são muito disputados. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar funciona na Santa Casa de São Paulo desde 1975. Foi uma das primeiras comissões deste tipo a funcionar em São Paulo e no Brasil, e no trabalho diário, seus membros foram adquirindo experiência; assim, quando em 1983, a Portaria 196 do Ministério da Saúde tornou obrigatória a existência de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar em todos os hospitais brasileiros, pareceu natural que a CCIH da Santa Casa fosse convidada a participar como assessora do Ministério da Saúde no Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar. Também a Associação Médica Brasileira, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a Secretaria de Saúde do Município de São Paulo e a Organização Mundial da Saúde solicitaram a participação da CCIH da Santa Casa de São Paulo em comissões, assessorias, treinamentos e consultorias. Em inúmeros cursos, congressos, reuniões científicas e outros eventos tanto nacionais como internacionais, seus membros tem levado a experiência da Santa Casa de São Paulo no tema. Nos vários congressos brasileiros sobre infecção hospitalar, nossa instituição tem se destacado como a de maior produção científica, apresentando em média 15 novos trabalhos em cada evento. A CCIH da Santa Casa participou ativamente na elaboração do Manual do Ministério da Saúde de Controle de Infecção Hospitalar, no Manual de Microbiologia no Controle das Infecções Hospitalares do Ministério da Saúde, e também no seu Manual de Lavagem de Mãos.

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47 Em 1985, a Santa Casa de São Paulo foi nomeada pelo Ministério da Saúde como Centro de Treinamento em Infecção Hospitalar. São numerosos os cursos realizados e os profissionais de diversas áreas treinados por nossa instituição. Continuamos sendo hoje um dos poucos Centros de Treinamento credenciados no país. O Ministério da Saúde solicitou também a participação do grupo na elaboração do programa de Residência Médica em Infecção Hospitalar, e a Secretaria da Saúde a colaboração da CCIH da Santa Casa na Comissão de Microbiologia, que vai orientar quanto ao funcionamento dos laboratórios de microbiologia nos hospitais. Fato importante no controle de Infecção Hospitalar na Santa Casa, foi a decisão da Diretoria da Instituição em criar a 2 anos o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. A criação deste Serviço tenta agilizar a implementação das medidas técnico-administrativas recomendadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, que funciona como um verdadeiro colegiado multidisciplinar. Esta medida, associada a outras que estão sendo implantadas, coloca nossa instituição em nível altamente moderno e profissional. Queremos ressaltar também que como poucas instituições no mundo, a Santa Casa conta com um laboratório próprio para o controle de Infecção Hospitalar, o que facilita enormemente a vigilância epidemiológica e a identificação precoce dos casos de infecção. Todas estas realizações e o longo caminho percorrido não teriam sido possíveis sem o apoio de toda a equipe do Hospital, especialmente da Diretoria da Instituição que sempre apoiou as medidas de combate às Infecções Hospitalares, dentro do contexto de medicina com qualidade. Tarefa importante pela frente é obter maior racionalização no uso de antimicrobianos no hospital, para tentar controlar o aumento da resistência bacteriana e diminuir os custos hospitalares, com benefícios para o doente. Mais uma vez, este objetivo só poderá ser cumprido com o empenho de todos os profissionais de nossa instituição. Nesse número de Arquivos Médicos foram publicados os seguintes trabalhos: 1-TÓPICOS EM CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Lycia M. J .Mimica Igor M. Mimica Marinês D. V. Martino Neste artigo foram discutidos os princípios gerais da antibioticoterapia, as indicações da profilaxia cirúrgica com antimicrobianos, os antibióticos de primeira escolha para o nosso hospital, as precauções universais e os sistemas de isolamento, os princípios gerais da limpeza, desinfecção, esterilização e anti-sepsia, as recomendações para sondagem vesical, e instruções respeito ao material que deveria ser encaminhado obrigatoriamente ao laboratório para o controle das Infecções Hospitalares

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48 2- INFECÇÕES HOSPITALARES: CONCEITO, DIAGNÓSTICO E INDICADORES Igor M. Mímica Marinês D.V. Martino Lycia M. J. Mimica Neste artigo se estabeleciam os critérios diagnóstico do quadro, a classificação das cirurgias por potencial de contaminação e os indicadores de Infecção Hospitalar e a forma de cálculo dos mesmos.

4- DEFINIÇÃO TOPOGRÁFICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES MAIS FREQUENTES Marinês Dalla Valle Martino Lycia Mara Jenné Mimica Igor Mimica Mimica Neste trabalho foram explicados os critérios diagnósticos das principais síndromes de Infecção Hospitalar.

5- LETALIDADE X INFECÇÃO EM UM SERVICO DE TERAPIA INTENSIVA Paulo Antonio Chiavone Antonio Carlos Forte Marinês Dalla Valle Martino Lycia Mara Jenné Mimica Igor Mimica Mimica Este trabalho mostrou como a Infecção agrava o quadro do paciente. A letalidade no grupo infectado foi de 46,15 % contra a de 17,45 % no grupo de pacientes não infectados.

6- ANTIBIOGRAMA : MÉTODO DE DIFUSÃO EM PLACA PARA ESTUDO DA SENSIBILIDADE BACTERIANA Igor M. Mimica Lycia M. J. Mimica Therezinha A. Raphaelian Neste trabalho foi discutida a metodologia correta para a realização deste exame, os fatores de erro e controle de qualidade na realização do teste de sensibilidade.

7- ESTUDO DA SENSIBILIDADE DE CEPAS INTRA-HOSPITALARES Marinês Dalla Valle Martino

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49 Lycia Mara Jenné Mimica Cristina Garcia Eleuza Vicentini Cerbara Alessandra Navarini Dany Jasinowodolinski Ana Paulo Gomes Igor Mimica Mimica Os autores estudaram a sensibilidade de 563 cepas de bactérias produtoras de infecção hospitalar, determinando quais os antimicrobianos que eram mais ativos dentro do hospital.

8- AVALIAÇÀO DO USO DE ANTIMICROBIANOS Marinês Dalla Valle Martino Lycia Mara Jenné Mímica Maria Helena Nogueira Nadja M. Oliveira Igor Mimica Mímica Os autores apresentaram um estudo crítico da forma como os antimicrobianos eram usados dentro do hospital, comentando especialmente a indicação empírica dos mesmos. 9- INFECÇÃO HOSPITALAR NO IDOSO Lycia M. Mimica Igor M. Mimica Marinês D. V. Martino Cely P. Barreto Suzethe Sasagawa Marisa Ikeda Os autores descreveram que durante o ano de 1991 foram notificadas 760 infecções hospitalares em pacientes com mais de 60 anos. Foram estudadas as síndromes infecciosas mais freqüentes, os agentes etiológicos, e foram feitas propostas para controlar as infecções nosocomiais neste grupo etário. 10- CONTAMINAÇÃO DO SABÃO LÍQUIDO EM HOSPITAL GERAL Lycia M. Mimica Cely P. Barreto Elaine Fadel Suzethe Sasagawa Igor M. Mimica Rosana V. Liberato

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50 Marinês D. V. Martino Nadja M. Oliveira Foi discutida a possibilidade da contaminação do sabão líquido no hospital e foram propostas medidas para evitar esta possível contaminação. 11-CONTROLE MICROBIOLÓGICO DO PROCESSAMENTO DE ROUPAS NA LAVANDERIA HOSPITALAR Eliane Molina Valdisa Karasin Marinês Dalla Valle Martino Cristina Garcia Eleuza Vicentini Cerbara Os autores demonstraram uma importante baixa do número de bactérias durante o processamento das roupas na lavanderia e propuseram medidas para evitar a sua recontaminação posterior. Um ano depois foi apresentado pela Dra Marinês Dalla Valle Martino, estudo feito em nosso hospital, mostrando que as infecções em cirurgias limpas, tinham um custo superior a U$ 4000, quando comparados com os custos de cirurgias limpas que não apresentavam infecção pós-operatória. O estudo foi apresentado no Núcleo Paulista de Infecção Hospitalar, que tinha sido formado para reunir profissionais de diferentes hospitais envolvidos com o controle da infecção nosocomial. Este foi o primeiro trabalho feito no Brasil mostrando os altos custos que provoca a Infecção Hospitalar às instituições que prestam serviços na área de saúde. O título de trabalho foi: INFECÇÃO HOSPITALAR EM PACIENTES CIRÚRGICOS: AVALIAÇÃO DO CUSTO DE ANTIBIOTICOTERAPIA E DA PERMANÊNCIA HOSPITALAR Colaboraram neste estudo as acadêmicas da Faculdade Silvia de Almeida Ramos Inkis e Veruska Pereira Marinho.

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O MANUAL DE LAVAGEM DAS MÃOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Durante os cursos de treinamento para os profissionais dedicados ao controle de Infecção Hospitalar, foi observado por diferentes instrutores que não existiam normas claras a serem seguidas para a lavagem de mãos antes e depois dos procedimentos de atendimento dos pacientes. Por outro lado existia claro conhecimento que a principal medida no controle da transmissão da Infecção Hospitalar era através da lavagem adequada e sistemática das mãos dos profissionais da saúde. Estes fatos levaram ao Ministério da Saúde a reunir um grupo de especialistas no controle de Infecção Hospitalar, para estabelecer normas e procedimentos para uma adequada lavagem das mãos. Ficamos muito honrados quando o Ministério da Saúde solicitou a Santa Casa de São Paulo para sediar as reuniões deste grupo de especialistas. Assim em 1987 durante vários dias este grupo se reuniu nas dependências de nossa Instituição até a elaboração do documento final. A equipe de elaboração do manual foi a seguinte: Breno Riegel Santos: Hospital Coceição-Rio Grande do Sul Bruno Zilberstein : Hospital 9 de Julho-São Paulo Edna Rodrigues ; Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Eugênio Américo Bueno Ferreira : Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Horácio Alípio Ferreira Filho : Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Igor Mimica : Santa Casa de São Paulo Iracema Joana Salim Estefam : Ministério da Saúde Lúcio Flávio Castro Nasser : Ministério da Saúde Maria Eleuza Gereba de Farias ; Ministério da Saúde Maria Lúcia Pimentel de Assis Moura : Hospital 9 de Julho-São Paulo Maria Terezinha Ramos Carneiro Leão : Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Telma Gonçalves Carneiro : Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná da Universidade Estadual de Londrina.

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52 Durante a realização dos trabalhos o grupo foi recebido pelo Sr Provedor Mario Altenfelder Silva, no salão nobre da Instituição. O Dr Altenfelder quis conhecer pessoalmente a cada um dos especialistas, manifestando muito interesse no andamento dos trabalhos. O produto final de estas reuniões foi o manual publicado em 1988 pelo Centro de Documentação do Ministério da Saúde com o título: LAVAR AS MÃOS: INFORMAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE. Este manual foi distribuído em todos os hospitais do Brasil, sendo acompanhado também de cartazes explicativos dos procedimentos recomendados. No ano de 2001 foi feito pelo Ministério da Saúde novo Manual sobre este tema, participando como organizadora do mesmo a Dra Lycia Mara Jenné Mímica, Diretora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de nossa Instituição. ANDRADE, G. M. (Org.) ; MESIANO, E. R. A. B. (Org.) ; SILVA, A. A. (Org.) ; MIMICA, L. M. J. (Org.) ; BASSO, M. (Org.) ; RODRIGUES, J. L. N. (Org.) ; BRAGAGNOLO, K. L. (Org.) ; RODRIGUES, I. P. (Org.) ; ALMEIDA, M. C. R. R. (Org.) . Manual de lavagem das mãos . 1. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2001. v. 1. 38 p.

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Iniciamos a década de 1990 com os seguintes membros da Comissão: Dra. Nadja Maria Araújo Oliveira : Serviço de Farmácia Dr. Armando de Cápua Jr : Departamento de Cirurgia Dr. Valdir Golin : Departamento de Medicina Dr Julio Tedesco : DOGI Dr. Eitan Beresin : Departamento de Pediatria Dr. Pedro Doneux Santos : Departamento de Ortopedia Dr. Carlos A. H. Campos : Departamento de Especialidades Sra Maria Margarida Ferreira : Serviço Social Sra Mabel J. Menezes de Almeida : Enfermagem Centro Cirúrgico Sra Ana Lúcia Toloni Gardinar : Serviço de Nutrição e Dietética Dr. Sergio Frenkiel : SESMT Sra Maria Lourdes de Melo : Hospital Santa Isabel Dr. Roberto Antonio Pinto Paes : Departamento de Patologia Dr. Paulo Antonio Chiavone : Serviço de Terapia Intensiva Dra Lycia M. J. Mimica : SCIH Sra. Maria Helena Nogueira : Supervisora da CCIH Sra. Maria Fátima dos Santos : Enfermeira CCIH Sra. Magali Lopes de Campos :SCIH Sr. Eduardo de Souza : Microbiologia Dra. Marinês Dalla Valle Martino : SCIH Sr. Domingos L. Munhoz : SESMT Dra. Vânia Tietsche de Moraes Hungria : Departamento de Medicina Sra.Rosana Vaz Inácio Liberato : Enfermeira CCIH Sr Ubiraci Aparecido da Siva : DRH Sra Maria Neci Bezerra : DRH Sr Tomio Koboyama : representante da Administração. Como pode ser observado tratava-se de uma comissão realmente multidisciplinar em que praticamente todos os setores do hospital estavam representados. Em agosto de 1990 o Dr Antonio Gonçalves substitui o Dr Armando de Cápua Jr como representante do Departamento de Cirurgia. Em abril de 1991 assumiu este cargo o Dr Vicente Dorgan Neto quem em agosto desse ano foi

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54 substituído pelo Dr Livio Beneduzzi Neto, que continua até hoje representando o Departamento nesta Comissão. Em março de 1992, a Dra Lenira Rocha M. Rangel foi nomeada representante do Departamento de Patologia Em Março de 1990 o Dr Julio Bernardi substitui o Dr Julio Tedesco como representante do DOGI e em Setembro de 1990 foi nomeado representante desse Departamento o Dr Francisco Rinaldi. Em junho de 1990 a enfermeira Sra. Teresa A.C. Paula foi nomeada representante do Cento Cirúrgico. Várias enfermeiras do Hospital Santa Isabel participaram na Comissão: Sra. Hani Rosa Dossmar, Sra Sueli H. Takara,Sra Débora Tolaine. Em março de 1991 foi contratada a enfermeira Sra. Priscila Alves Monteiro para supervisionar o Controle de Infecção no período noturno, e a enfermeira Sra. Eliane Molina, especializada no Controle de Infecção Hospitalar. A Dra. Ione A. Guibu foi nomeada como representante do Departamento de Medicina Social frente à Comissão. Também em 1991 o Dr. Carlos Sergio Chiattone foi nomeado representante do Hospital Santa Isabel e o Dr. Darcy L. Moreira de Carvalho, representante do Hospital São Luiz Gonzaga. Em 1992 o UPCOR começou a participar das reuniões da Comissão, sendo representado pelos Drs. Valquiria Pelisser Campagnucci, Dr.Luiz Antonio Rivetti e Dra. Ana Maria Rocha Pinto. Em 1992 o Dr.Zied Rasslan foi nomeado representante do Departamento de Medicina (DMs) e o Dr. Valdir Golin continuava como representante do PSC. Durante a década de 1990, ( a segunda década de funcionamento da Comissão e primeira de funcionamento do Serviço), continuávamos fazendo campanhas de conscientização no Controle de Infecção. Sempre achamos que conscientizar era a parte mais difícil de nossa tarefa e por isso mesmo deveria ser constante e repetitiva. Transcrevo documento divulgado no Hospital em 18 de janeiro de 1998: CAMPANHA DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR “VAMOS PREVENIR A INFECÇÃO” O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, com a colaboração da Gerência de Marketing, está lançando a Campanha de Controle de Infecção com o título: “Vamos Prevenir a Infecção”. A Campanha que será realizada durante todo este ano, tem como objetivo divulgar medidas de prevenção e controle de infecções hospitalares e doenças ocupacionais.

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55 Durante o decorrer do ano, a abordagem será, mensalmente diferenciada. No mês de janeiro o foco principal é a Lavagem de Mãos e no mês de fevereiro, será a Prevenção de Acidentes com Material Perfuro Cortante. Os temas dos outros meses serão definidos posteriormente. Solicitamos a todos, especialmente as chefias, que colaborem com a divulgação da campanha entre os funcionários. Desde já agradecemos a colaboração Dr Igor Mímica Presidente CCIH da ISCMSP. Chefe SCIH da ISCMSP O primeiro cartaz distribuído e afixado em todo o hospital foi o seguinte: “LAVAGEM DE MÃOS” Já no século XlX , o drama das infecções hospitalares era minimizado com a lavagem das mãos. E ainda próximo a um novo milênio, lavar as mãos não é um hábito freqüente dos profissionais da saúde. Como, segundo o dito popular, “uma mão lava a outra” quanto maior o número de profissionais conscientizados, melhor será a qualidade de nosso atendimento. Podemos contar com você para a divulgação desta idéia ? Vamos prevenir a infecção hospitalar juntos? Cito esta campanha como exemplo de que nossa principal tarefa foi, e continua sendo hoje conscientizar. Um ano depois ,em janeiro de 1999 continuando com a campanha de lavagem de mãos solicitávamos ao Diretor Clínico Dr. Valdir Golin, a divulgação da seguinte norma do Ministério da Saúde: Portaria 2616 de 13 de maio de 1998, Ministério da Saúde: Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Anexo lV LAVAGEM DAS MÃOS

1- Lavagem de mãos é a fricção manual e vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos,utilizando-se sabão’detergente, seguida de enxágüe abundante em água corrente.

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56 2- A lavagem de mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a

prevenção e controle das infecções hospitalares. 3- O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos

que envolvam mucosas, sangue ou outros fluídos corpóreos, secreções ou excreções.

4- A lavagem de mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais entre cada uma das atividades. 4.1.A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos. 5- A decisão da lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. 5.1. A lavagem das mãos com anti-séptico é recomendada em: - realização de procedimentos invasivos - prestação de cuidados a pacientes críticos - contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos , tais como cateteres e drenos 6- Devem ser empregadas medidas e recursos com o objeto de incorporar a prática de lavagem das mãos em todos os níveis de assistência hospitalar. 6.1 A distribuição e a localização de unidades ou pias de lavagem de mãos, de forma a atender a necessidade nas diversas áreas hospitalares, além da presença dos produtos, é fundamental para a obrigatoriedade da prática. O Dr Valdir Golin, determinou distribuir copias a todos os Chefes de Departamento, Serviços, Gestores, Diretores e Gerentes. Era mais uma campanha de divulgação deste importante ritual hospitalar. Quero destacar que durante todos estes anos e principalmente na segunda metade da década de 1990 grandes esforços foram realizados para o controle do uso de antimicrobianos no hospital. Foram confeccionados protocolos e listas de drogas de primeira escolha em acordo com os diferentes Departamentos e Serviços, com a estreita colaboração da Diretoria Clínica. Foi elaborada uma ficha de prescrição de antimicrobianos que deveria ser preenchida pelo médico em caso de necessidade de receitar um antimicrobiano não padronizado. Não foi sempre fácil obter o preenchimento correto desta ficha e manter as indicações dos antimicrobianos padronizados. Transcrevo a carta enviada pela Comissão, no dia 16 de março de 1998 aos Diretores de Departamento tentando obter um melhor resultado do controle proposto:

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57 Prezado Sr Diretor: A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, preocupada com o aumento de resistência à maioria dos antimicrobianos, tem insistido no preenchimento completo das fichas de prescrição de antimicrobianos não padronizados, e nas indicações destas drogas de acordo com protocolos previamente discutidos com os Serviços e Departamentos de nossa Instituição. Assim, contando com seu apoio, estaremos encaminhando as fichas incompletas ou indicações que não estiverem de acordo com o previamente discutido em seu Departamento. Colocamo-nos à sua inteira disposição para maiores esclarecimentos. O uso de antimicrobianos não padronizados levava a um aumento da resistência bacteriana e também a um aumento dos custos hospitalares. O aparecimento nesta época de antimicrobianos muito eficazes ( as chamadas drogas de quarta geração), mas também extraordinariamente caras, motivou um aumento de nossa preocupação com os custos hospitalares. Nas próximas páginas comento estes aspectos.

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INFECÇÃO HOSPITALAR E RESISTÊNCIA BACTERIANA A resistência bacteriana adquirida é um problema mundial e um dos grandes desafios para a melhoria da saúde humana. As bactérias adquirem resistência aos antimicrobianos através de mudanças na sua estrutura genética que acontecem na maior parte das vezes em forma espontânea. Nenhum dos antimicrobianos que usamos na terapêutica é capaz de provocar estas mudanças. Elas ocorrem em forma espontânea dada a grande capacidade de crescimento e multiplicação das bactérias. Assim um agente freqüente de infecção como Escherichia coli a cada 10 minutos multiplica-se aumentando a população bacteriana ao dobro. Isto significa que em 24 horas são produzidas 96 gerações de bactérias, o equivalente a 5000 anos da vida do ser humano. Este constante uso do material genético bacteriano leva a possibilidade do aparecimento de mutações espontâneas, entre elas a resistência para um antimicrobiano: um indivíduo numa população de vários milhões. Quando esta população é colocada em presença do antimicrobiano, o indivíduo resistente sobrevive e os sensíveis são mortos. Quanto maior o uso do antimicrobiano maior é a rapidez com que este fenômeno ocorre. O hospital é o local da comunidade onde mais antimicrobianos são utilizando e nos pacientes vão selecionando-se bactérias resistentes. Quando estas bactérias infectam um outro paciente, este terá produzida sua infecção por um agente resistente. No hospital não somente são selecionadas bactérias resistentes no organismo dos pacientes se não também no meio ambiente. Estudo feito nos Estados Unidos de América mostrou que num hospital de 800 leitos são colocadas 700.000,00 injeções de antimicrobianos por ano. Quando estas injeções são preparadas elimina-se ao meio ambiente, antimicrobianos num total aproximado de 10 litros. Estes antimicrobianos irão selecionar mutantes resistentes no meio ambiente hospitalar. Todos os mecanismos de resistência bacteriana são muito complexos e precisam de um bom conhecimento de genética para entendermos o seu aparecimento e tentar medidas para um melhor controle deste fenômeno. Quero destacar aqui os ensinamentos de genética microbiana pelo Professor Décio Cassiani Altimari, tanto para os alunos do terceiro ano de medicina na disciplina de microbiologia como para os membros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Durante estes anos de trabalho na Santa Casa podemos observar progressivo aumento da resistência bacteriana para a maior parte dos antimicrobianos, desde o ano de 1974, quando iniciamos nossas primeiras determinações da sensibilidade bacteriana no hospital. Pode ser observado através dos trabalhos publicados a permanente preocupação da Comissão com este grave problema e

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59 os esforços realizados para divulgar estes conhecimentos na comunidade dentro e fora do hospital. Quando um paciente é infectado por uma bactéria resistente, seu quadro não é mais grave por ser esta mais virulenta, se não por esta ser mais difícil de ser tratada e erradicada. Todos os esforços tem que ser dirigidos para evitar que estas bactérias resistentes passem de um paciente a outro, principalmente através da lavagem das mãos do pessoal médico, de enfermagem e alunos dentro do hospital.

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INFECÇÃO HOSPITALAR E CUSTOS Uma das primeiras preocupações das pessoas envolvidas com o controle da Infecção Hospitalar, é poder diminuir os maiores custos provocados por este quadro para a Instituição. Parece obvio que um paciente que apresenta durante sua evolução dentro do hospital uma complicação infecciosa, terá um custo maior que o do paciente não infectado. Quando era aluno da Faculdade de Medicina nunca ouvi falar em custos hospitalares. Pelo contrário era quase um pecado pensar que o que se gastava com um paciente dentro do hospital poderia ser exagerado, porque ele tinha direito a este gasto. Também durante muitos anos receitei antibióticos sem conhecer o custo das drogas que indicava. Minha posição dentro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, fez me ver o errado desta conduta. A medicina mais cara, não é necessariamente a melhor medicina. Pelo contrario controlando infecção podemos demonstrar que a melhor medicina custa menos. Nos primeiros anos de meu trabalho na Comissão ficava estarrecido quando notava que várias das drogas utilizadas para combater infecções eram mais caras que o ouro. Assim se colocados os valores nos dias atuais o grama de ouro está por volta de R$ 38, alguns antimicrobianos custam por grama R$50, R$60 ou até R$ 110. Sempre digo que se tivesse que receitar um grama de ouro de 6 em 6 horas para um paciente, minha mão tremeria, porem esta mesma mão não treme, indicando a mesma dose de um destes novos antimicrobianos. Por outro lado a resistência bacteriana, sempre presente dentro do hospital, algumas vezes, não sempre, nos obriga à utilização destas novas drogas de grande atividade. O problema da resistência de microrganismos dentro do hospital é mais grave que o existente na comunidade pela pressão seletiva O laboratório do hospital deve estar aparelhado para poder determinar rapidamente se o microorganismo isolado de um paciente e sensível ou resistente à determinadas drogas. Poderá assim demonstrar qual é a droga mais ativa frente a esse agente. Devo lembrar que sempre devemos escolher a droga mais ativa, a menos tóxica e a mais barata. Estes sempre foram os critérios que utilizamos em nossa Comissão. Também a Administração do Hospital, ciente desta situação, sempre aparelhou ao laboratório para permitir realizar em forma adequada estes exames.

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61 Quando o médico que trata do paciente não dispõe desta informação laboratorial, ou dispondo dela, não a utiliza, sempre tende a utilizar as novas drogas, mais caras, porque acredita que estas são as melhores para proteger o seu paciente. Isto é o que chamamos de tratamento empírico, sem uma base laboratorial. Porém se o agente isolado é sensível a uma droga mais antiga, mais barata, o resultado terapêutico utilizando esta droga será tão bom ou melhor que o conseguido com a droga mais cara. Assim um tratamento de 10 dias em um paciente adulto infectado com uma Klebsiella pneumoniae multirresistente custa R$ 6.337,00, em quanto se esta bactéria for sensível a gentamicina e o paciente for tratado com esta droga igualmente eficaz, o custo será de R$ 29,00.Se o médico não dispor do resultado laboratorial, sempre usará por via das dúvidas o tratamento maus caro. Pode ser observado que utilizando este segundo tratamento, a Instituição estará poupando R$ 6.308,00 por cada paciente em que esta situação aconteça. Um tratamento de 10 dias num paciente adulto, infectado com Staphylococcus aureus sensível a oxacilina custa R$ 252,00 Se a bactéria for resistente a esta droga, devemos usar vancomicina com um custo de R$ 1.600,00. Aqui a diferença é de R$ 1.578,00 a favor da Instituição. Observe-se que a oxacilina é mais eficaz que a vancomicina nos Staphylococcus aureus sensíveis a oxacilina. Ou seja se tratarmos um paciente com esta bactéria sensível a oxacilina com vancomicina, estaremos pagando mais caro, com um resultado não tão bom. Se não tivermos o resultado laboratorial, a tendência será usar sempre vancomicina pela possibilidade que a bactéria infectante seja resistente. A boa medicina é mais barata. Desde os primeiros trabalhos da comissão tentamos divulgar estes conceitos dentro do Hospital. Em trabalho conjunto com o Serviço de Farmácia elaboramos uma ficha de indicação de antimicrobianos, na qual o médico devia justificar o uso de algum antimicrobiano, que não fosse considerado de primeira escolha dentro do hospital. Com este fim, elaboramos de comum acordo com todas as especialidades, listas com drogas de primeira escolha frente aos diferentes agentes e diferentes síndromes infecciosas. O Serviço de Farmácia só liberava uma droga especial, quando a Comissão e depois o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar justificava sua indicação. Quero destacar neste controle as atividades abnegadas e não fáceis de vários médicos : Eitan Berezin, Suely Ueda, Mauro Salles, Giselle B. Klautal, Irineu Francisco D.S. Massaia , Marinês Dalla Valle Martino e Lycia Mimica. A Farmacêutica Dra Nadja Oliveira também foi peça fundamental para o sucesso deste controle. Porém nada deste trabalho poderia ter sido implementado e cumprido sem o aval dos Diretores Clínicos do Hospital Central, Drs José Mandia Netto e Dr Valdir Golin.

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62 O entusiasmo, tenacidade e rigorosidade destes dois profissionais foram fundamentais para podermos instituir este programa de controle do uso de antimicrobianos. O leitor pode ter uma idéia dos resultados reais deste trabalho intenso, com os levantamentos feitos pela Diretora de Suprimentos da Santa Casa Dra Nadja Oliveira, comparando os anos de 1998 e 2005 Em 1998, 50% dos gastos com medicamentos e materiais eram referentes à compra de antimicrobianos. Em 2005 só 12 % destes gastos foram devidos à compra de antimicrobianos. Pelos dados preliminares parece que esta situação será ainda melhor em 2006. Mas o custo da Infecção Hospitalar vai além do custo dos antibióticos. Em 1993 foi apresentado pela Dra Marinês Dalla Valle Martino, estudo feito em nosso hospital, mostrando que as infecções em cirurgias limpas, tinham um custo superior a U$ 4.000,00 quando comparados com os custos de cirurgias limpas que não apresentavam infecção pós-operatória. O estudo foi apresentado no Núcleo Paulista de Infecção Hospitalar, que tinha sido formado para reunir profissionais de diferentes hospitais envolvidos com o controle da infecção nosocomial e depois em Congresso Acadêmico de nossa Instituição Este foi um dos primeiros trabalhos feitos no Brasil mostrando os altos custos que provoca a Infecção Hospitalar às instituições que prestam serviços na área de saúde. O título de trabalho foi: MARINHO, Veruska ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Infecção hospitalar em pacientes cirúrgicos: avaliação do custo de antibioticoterapia e da permanência hospitalar. In: X Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1993, São Paulo. Anais do X Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1993. Dependendo do tipo de infecção estes custos podem ser ainda maiores (pneumonias, cirurgias cardíacas, cirurgias com prótese, etc) Com os valores acima em nossa Instituição, uma redução em 1% da taxa de infecção mensal, permite reduzir muito os custos. Assim 4% de infecção com 1000 egressos no hospital, significa 40 pacientes infectados no mês. Se reduzirmos esta taxa para 3%, serão 10 pacientes a menos com infecção ou seja U$ 40.000,00 de menor gasto. Em um ano isto representa uma poupança de U$ 480.0000,00. Neste sentido quero destacar a preocupação constante do Superintendente do Hospital, Dr Antonio Carlos Forte, para que o laboratório de microbiologia, sempre tivesse todas as condições necessárias, tanto materiais, de pessoal e de espaço físico suficiente para poder fazer as culturas e testes de sensibilidade aos antimicrobianos, para uma adequada orientação terapêutica dos pacientes A BOA MEDICINA É MAIS BARATA

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63 CRIAÇÃO DO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Em meados da década de 1980, o volume de trabalho da Comissão era de grande vulto e isto levava a uma serie de entraves administrativos e problemas na alocação dos custos provocados pelo trabalho da mesma. O Vice- Diretor Clínico Dr. José Mandia Netto que sempre acompanhou de perto e estimulou estes trabalhos teve a idéia fundamental de criar um Serviço que fosse o braço executor das medidas deliberadas e recomendadas pelo colegiado multi-profissional e multi-departamental que era a Comissão. Assim em 1977 foi criado o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, subordinado à Diretoria Clínica e fui nomeado seu primeiro Diretor. Durante vários anos ocupei os cargos simultaneamente de Presidente da Comissão e Diretor de Serviço, até o ano de 2001, quando pedi demissão da Diretoria do Serviço. O Diretor Clínico Dr Valdir Golin só aceitou o meu pedido com a condição de eu continuar na Presidência da Comissão. Assim foi feito e a Dra Lycia Mara Jenné Mímica foi nomeada nesse ano, Diretora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, cargo que tem desempenhado com alta eficiência e produtividade. Transcrevo a seguir os primeiros objetivos, competências e atribuições do SCIH: Objetivo:

Executar as ações programadas pela CCIH no controle das infecções hospitalares.

Composição: 3 médicos, 4 enfermeiras, 2 escriturários, 3 biólogos/biomédicos, 1 bioquímico/farmacêutico. Competência:

1. Implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica, através de busca ativa.

2. Calcular os seguintes indicadores: taxa de IH, taxa de doentes com IH, taxa de IH por topografia, taxa de IH por procedimento (inclusive de acordo com tipo de cirurgia), porcentagem de microrganismos, porcentagem de resistência bacteriana, taxa de letalidade por IH.

3. Implantação e manutenção de Programa de Controle de Antimicrobianos, com análise crítica mensal do uso de antibióticos.

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4. Realização de exames microbiológicos: amostras clínicas de pacientes com IH, controles de materiais e equipamentos, estudos de sensibilidade, análise molecular de surtos, e outros.

5. Elaboração e divulgação mensal dos dados relativos aos ítens 2, 3 e 4.

6. Treinamento periódico dos profissionais da Santa Casa de São Paulo na prevenção e controle das IH, e quando solicitado, de outras instituições.

7. Investigação e controle de surtos.

8. Orientação e implantação de medidas de precauções e isolamento.

9. Orientação e implantação, junto ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho, de medidas de biosegurança.

10. Orientação e implantação, junto ao Serviço de Farmácia, de normas para uso de antimicrobianos, germicidas e outros produtos de uso hospitalar.

11. Cooperar na busca e notificação de casos de infecções de notificação compulsória ao Setor de Epidemiologia.

12. Elaboração de rotinas para prevenção de IH em procedimentos hospitalares, como instalação de cateteres vasculares e urinários, cirurgias, processos de limpeza, desinfecção e esterilização, transmissão de IH, e outros.

13. Supervisão constante das normas e orientações implantadas pelo SCIH.

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BUSCA ATIVA NO AMBULATÓRIO CIRURGIA No fim da década de 1990 fazia-se no hospital muita ênfase no sentido de dar alta precoce aos pacientes, inclusive aos pacientes operados sem complicações. A idéia desta alta precoce é extraordinariamente boa porque ela permite a meu modo de ver três aspectos favoráveis e muito importantes 1- Com menor tempo dentro do hospital, o paciente tem menor possibilidade

de adquirir uma Infecção Hospitalar. 2- Com menor tempo dentro do hospital, reduzem-se os custos da internação

3- O menor tempo de internação permite uma maior rotatividade dos leitos

permitindo uma maior produtividade por parte da Instituição. Embora todos estes fosse fatores muito favoráveis, a Comissão tinha o problema de uma provável menor detecção dos casos de infecção, especialmente os casos de infecção pós-cirúrgica. Considera-se Infecção Hospitalar, a infecção que aparece até dez dia após o ato cirúrgico. Como a alta do paciente ocorria entre o terceiro e o quinto dia pós cirurgia, tínhamos a possibilidade de não detectar os casos de infecção aparecidos após a alta do paciente, casos que pela experiência da maior parte dos hospitais, são subnotificados.. Por este motivo, em comum acordo com o Departamento de Cirurgia, decidimos que uma enfermeira da Comissão acompanharia as cônsul;tas pós operatórias no ambulatório da cirurgia, para poder detectar e notificar estas infecções, de forma que a partir de 1999, conseguimos conhecer também os casos de infecção que apareciam após a alta do paciente. Devo mencionar aqui que muito poucos hospitais conseguem ter este controle,de forma que suas taxas de notificação são subestimadas. Este foi um grande progresso para nossa Instituição’que assim aprimorou mais ainda seu controle de Infecção Hospitalar. Quero agradecer aqui os esforços da enfermeira, Da Tereza Akiko Carbone de Paula do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar quem não poupou esforços para o sucesso deste programa. Também devo mencionar o constante

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66 apoio para esta atividade do Representante do Departamento de Cirurgia na Comissão Dr Livio Beneduzzi Neto .

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67 A SANTA CASA E A GUERRA DOS FUNGOS Em 16 de Dezembro de 1998 a Irmandade da Santa Casa de São Paulo, inaugurava o seu Hemocentro , na Rua Marquês de Itu. Com modernas instalações e aparelhos, este era sem dúvida um dos mais completos Hemocentros do País. Muito nos orgulhamos todos nos ao escutar as palavras do Sr Provedor Waldemar de

Carvalho Pinto Filho explicando as características avançadas deste Centro de

excelência e relatando os esforços humanos e econômicos da Instituição para a sua

realização.

Poucos meses depois, em Março de 1999, a Comissão foi procurada pelo Diretor do Hemocentro, Carlos Sergio Chiattone, quem com grande capacidade de observação tinha encontrado em algumas das salas administrativas “um pó branco” que parecia segundo ele a o crescimento de um fungo. Imediatamente a Comissão, dirigiu-se ao local e foram coletadas amostras nos diferentes sítios em que este pó estava presente para a comprovação da existência de um fungo e sua possível identificação. Todas as culturas foram positivas para um fungo do gênero Aspergillus, fungo que é um patógeno oportunista especialmente em pessoas imunodeprimidas. Rapidamente o fungo começou a invadir praticamente todas as dependências do Hemocentro. A grande preocupação era o contagio de pacientes e pessoal do Hemocentro, mas principalmente a contaminação das bolsas de hemoderivados, com o risco de inocular o fungo no corrente circulatório dos doentes durante o processo de transfusão. Esta foi a minha maneira de ver, a situação mais difícil que a Comissão deveu enfrentar em todos os seus anos de funcionamento. Grande quantidade de bolsas e outros objetos foram cultivados. As bolsas só eram liberadas para os pacientes quando o resultado das culturas dava negativo. Em 15 dias mais de 1500 culturas foram realizadas e numerosas bolsas estavam contaminadas sendo necessário desprezá-las. Ao mesmo tempo tentamos empregar todas as técnicas que conhecíamos para eliminar o fungo. Utilizamos água e sabão, hipoclorito de sódio, compostos fenólicos, e as culturas continuavam positivas. Decidimos utilizar então formol em pastilhas que é um composto extraordinariamente irritante da pele e das mucosas para o ser humano.

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68 Obtivemos grande apoio do Serviço de Manutenção, e numa sexta feira lacramos o Hemocentro e colocamos uma grande quantidade de pastilhas de formol. Para favorecer a evaporação do produto foram colocados vários aquecedores com ventilador, de forma que a concentração do desinfetante era muito elevada. No domingo o local foi aberto para permitir a ventilação e a limpeza do mesmo. Para nossa supressa e espanto as culturas ainda estavam positivas ainda que com menor quantidade de Aspergillus. Mas este fato nos permite observar que a maior concentração do microrganismo estava em torno das saídas dos ductos do ar condicionado. A pesquisa seguinte nos permite ver que o local onde os dutos passavam era oco, deixando um grande espaço no qual tinha ficado muita poeira, terra e restos de material de construção. A cultura deste local, e onde os vapores de formol não tinham entrado, mostrou uma enorme quantidade de Aspergillus. O ar condicionado que saía dos ductos era contaminado e espalhava o fungo em todo o Hemocentro. A eliminação deste material, a limpeza e desinfecção do local e a diminuição do espaço oco, finalmente permitiram acabar com o problema. Devo assinalar que com todas as medidas tomadas não houve nenhum caso de Aspergillose secundário a transfusão de algum hemoderivados. O preço alto foi a eliminação de numerosas bolsas de sangue que infelizmente estavam contaminadas. Quero agradecer aqui o trabalho intenso das enfermeiras da Comissão, Maria Helena Nogueira, Hiroko Sato Pizzo, Tereza Akiko Carbone de Paula e Adenilde Andrade da Silva, e que ajudaram com idéias e ações no local a solucionar este grave problema. Cely Barreto, Alessandra Navarini e Maura L.Miranda destacaram-se na parte laboratorial Também quero destacar aqui e homenagear o Dr Carlos Sergio Chiattone, quem dirigiu os trabalhos relatados, com alto profissionalismo e sentido de equipe. Também, todos nos muito aprendemos com esta situação, ficando patente a necessidade do Serviço de Infecção Hospitalar ser consultado, antes de realizar mudanças arquitetônicas para poder sugerir medidas que possam evitar a multiplicação de microrganismos no meio ambiente.

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69 O SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR E O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. Em junho de 2000, o Hospital criava um grupo de trabalho para estudar e implementar o gerenciamento de resíduos de Serviços de Saúde. Transcrevo a portaria 052/2000 que explica bem esta situação. O Superintendente dos Hospitais da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo,no uso de suas atribuições delegadas pelo Sr. Provedor, nos termos da letra “I”, do Art. 26, do Compromisso da Instituição, considerando os entendimentos havidos entre a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente- SVMA, para elaboração e aplicação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de serviços de Saúde, adequando nossa realidade às exigências da legislação vigente, resolve Compor grupo de trabalho para conduzir o assunto, assim constituído: Dr. Edison Ferreira da Silva- Chefe de Gabinete da Superintendência Magali de Oliveira Paula Souza- Diretora de Enfermagem Hiroko Sato Pizzo- Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Domingos Lourca Munhoz- Chefe da Seção de Segurança do Trabalho Marilia Vanzo de Holanda- Chefe da Seção dos Serviços Gerais O Grupo de trabalho será presidido pelo primeiro nomeado e está autorizado a atuar em todas as áreas da Irmandade, no sentido de atingir os objetivos propostos. São Paulo, 26 de junho de 2000 Dr Antonio Carlos Forte Superintendente Grande e eficazes foram os trabalhos dirigidos pelo Dr Edison Ferreira da Silva, sempre em parceria com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, de forma que a Enfermeira Hiroko Sato Pizzo passou a trabalhar praticamente em tempo integral para o desenvolvimento deste importante plano .

Após a aposentadoria de Hiroko ocupou este lugar com brilhantismo semelhante a enfermeira Claudimara AP. T. Ambrozina

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A COMISSÀO IMPULSIONANDO TESES DE MESTRADO E DOUTORADO

Como conseqüência dos estudos e dos achados feitos pela Comissão em todos os anos do seu funcionamento , surgiu como conseqüência natural a possibilidade de orientar e realizar teses de mestrado e doutorado. Numerosos foram os profissionais tanto de nossas Instituições como de fora delas, que realizaram suas teses trabalhando no laboratório da Comissão e do Serviço. Porém quero destacar pela importância dos profissionais envolvidos para a Santa Casa e sua Faculdade, as teses realizadas pelos seguintes médicos, teses que tive a sorte de orientar: Dr Valdir Golin :Tese de Doutorado Flora Anaeróbica da Orofaringe em Alcoólatras e não Alcoólatras Dr Mauro Sérgio Toporovski : Tese de Doutorado Agentes Infecciosos na Diarréia Aguda da Infância Dra Marinês Dalla Valle Martino : Tese de Mestrado Métodos de Diagnóstico Laboratorial da Infecção Urinária Dra Marinês Dalla Valle Martino : Tese de Doutorado Métodos Laboratoriais para o Isolamento de Enterococos Resistentes a Vancomicina Dra Lycia Mara Jenné Mímica : Tese de Doutorado Estudo da Resistência de Streptococcus pyogenes a Macrolídeos Muito orgulha-me poder tido a oportunidade de orientar estes profissionais de tão alto gabarito e que tem sido muito importantes em sua contribuição para o controle da Infecção Hospitalar dentro da Santa Casa de São Paulo.

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O RECONHECIMENTO DA MESA ADMINISTRATIVA DA IRMANDADE Uma dos membros da Alta Administração mais entusiasta no Controle de Infecção Hospitalar, foi o Escrivão da Irmandade e posteriormente Vice Provedor, o Ilmo Sr Dr.José Helio Musitano Pirágene. Graças a sua iniciativa a Mesa Administrativa foi informada da trajetória da Comissão, o que motivou uma moção de reconhecimento para o trabalho do grupo. Agradeço ao Dr Pirágene por esta sua iniciativa e por sempre ter apoiado os trabalhos da Comissão e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Foi tal a importância dada pelos membros do grupo de controle de infecção a este reconhecimento, que vários deles colocaram esta carta dentro de seus currículos. É com muita satisfação e orgulho que transcrevo a fotocópia da carta do Dr Pirágene.

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O RECONHECIMENTO DA FACULDAE E DA FUNDAÇÃO No ano de 2001, assoberbado pelas minhas atividades na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e por atividades particulares fora do Hospital, após muita relutância decidi pedir demissão do meu cargo de Professor Titular na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Durante os últimos anos sentia não poder dedicar todo o tempo necessário aos alunos, para as orientações didáticas que eu achava eram fundamentais. De todas as atividades que desenvolvi durante minha carreira profissional, a que sempre julguei mais importante e a que mais gostei, foi o ensino, seja em aulas coletivas ou em demonstrações em pequenos grupos. Por outro lado, já tínhamos formado um grupo docente de alto gabarito e capaz de continuar com o ensino da microbiologia em nossa Faculdade. Assim muito a contragosto decidi abandonar, pelo menos oficialmente a cátedra. Muito fez o Diretor da Faculdade Prof .Dr. Ernani Geraldo Rolin para me convencer a continuar no cargo. Finalmente ante minha determinação aceitou o meu pedido de demissão, a través de uma emocionante e carinhosa carta de despedida, assinada por ele e pelo Sr Presidente da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho Dr. Nilo Medina Coeli. Transcrevo a fotocópia desta carta, que muito me orgulha mas também da qual acho não ser merecedor.

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75 OS TRABALHOS ATUAIS Para descrever o que está sendo feito nos dias atuais, nada melhor que reproduzir documento elaborado pela Diretora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa De São Paulo Dra Lycia Mara Jenné Mímica e encaminhado ao Sr Provedor Dr Domingos Quirino Ferreira Neto.

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES

Elaborado por: Prof. Dra. Lycia M. J. Mimica, diretora do SCIHSCSP.

HISTÓRICO:

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo foi criada em 1974, com representantes dos diversos Departamentos do hospital e com apoio do Laboratório de Microbiologia da Faculdade. Assim a Comissão pôde dispor de um laboratório próprio para os controles microbiológicos necessários, sendo a Santa Casa de São Paulo o único hospital a contar com este tipo de facilidade. Desde seu início estabeleceu um sistema de notificação voluntária e de busca ativa dos casos de infecção, criando para isto uma ficha de notificação. O principal problema na época, era a alta incidência de infecção urinária após cateterismo vesical. Foram estabelecidos então, procedimentos para o correto manuseio de sondas vesicais e a utilização de sistemas fechados de sondagem vesical, que embora fossem mais caros, conseguiram reduzir drasticamente a incidência de infecção (de 40% para 12%), já no primeiro ano. Também foram estabelecidas normas para a correta limpeza e desinfecção de áreas críticas e semicríticas do hospital, que deixou de ser interditado após cirurgias infectadas, devido à correta aplicação das técnicas de desinfecção para ambientes. A esterilização de instrumentos começou a ser monitorada com testes biológicos fabricados pela própria Comissão no laboratório de microbiologia, e com a certificação da esterilização terminal dos mesmos. Uma das primeiras preocupações foi estabelecer um controle do uso de antimicrobianos dentro do hospital. Foram preparadas e divulgadas listas de primeira e segunda escolha destas drogas para as várias espécies bacterianas e síndromes infecciosas.

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76 Isto se tornou possível pois também começou a ser monitorada a resistência bacteriana no hospital. Estes dados eram divulgados mensalmente para os diferentes departamentos. Deve-se destacar que a Santa Casa de São Paulo foi uma das primeiras instituições a iniciar este controle no Brasil. Todos estes dados, atividades, normas, etc. eram publicados mensalmente no boletim da Instituição. Estas atividades também eram divulgadas fora da Instituição através de trabalhos publicados, participações em congressos, reuniões científicas, palestras, etc. A Comissão começou a ser requisitada por outros hospitais para orientar o controle de infecção e do uso de antimicrobianos. Em 1984, a Comissão foi convidada pelo Ministério da Saúde para colaborar na elaboração do primeiro Manual de Controle de Infecção Hospitalar e na elaboração dos cursos de treinamento para o controle desta doença, já que uma Portaria desse ano, tornava obrigatória a existência de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar em todos os hospitais brasileiros. Note-se o pioneirismo da Santa Casa de São Paulo, que 8 anos antes já tinha criado a sua CCIH. Como conseqüência do anterior a Irmandade, através da Comissão, foi nomeada pelo Ministério da Saúde, Centro de Treinamento para o controle de infecções hospitalares. Várias turmas de médicos e enfermeiras de todo o Brasil, foram treinadas em nossa Instituição, além de estagiários que permanentemente treinavam e ainda treinam em nosso laboratório. A OMS em algumas oportunidades solicitou nossa consultoria para o treinamento e avaliação do controle da infecção hospitalar em alguns hospitais brasileiros. Para facilitar o trabalho dentro do hospital, em 1987 foi criado o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, subordinado à Diretoria Clínica da Instituição. Novamente aqui a Santa Casa de São Paulo foi um dos primeiros hospitais do Brasil a contar com este tipo de serviço. Em todos estes anos numerosos médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, biomédicos, engenheiros, administradores, assistentes sociais, colaboraram para o sucesso desta Comissão. O trabalho de todos eles engrandeceu o nome da Irmandade da Santa Casa de São Paulo e estabeleceu bases para um sistema de avaliação e monitoramento da qualidade das atividades hospitalares

OBJETIVO:

O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima

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77 possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.

Para a execução do PCIH, o hospital constituiu a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar.

Regimento Interno

COMPOSIÇÃO:

A CCIH é composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designado, e os membros da CCIH são de dois tipos: consultores e executores.

Os membros consultores são representantes, em nossa Instituição, dos seguintes setores:

Corpo Clínico: Prof. Dr. Valdir Golin (Diretor Clínico), Dr. Anderson J. D. da Silva (HSLG), Dr. Carlos Sérgio Chiattone (HSI e Hemocentro), Dr. Eitan N. Berezin (Pediatria), Dr. José Carlos E. Veiga (Neurocirurgia), Dr. José Vital Filho (Oftalmologia), Dr. Livio Beneduzzi (Cirurgia), Dr. Mauro Salles (Infectologia), Dr. Paulo Lazarini (ORL), Dr. Ricardo F. Nadais (DOGI), Dr. Roberto Marco (UTI), Dr. Sérgio Frenkiel (SESMT), Dr Miguel Akkari (Ortopedia), Dra. Ana Maria R. Pinto (UPCOR), Dra. Carmen Lucia P. Lancellotti (Patologia), Dra. Gisele B. Klautal (Infectologia), Dra. Hilda S.N. Salinas (Gerencia de Risco), Dra. Lygia S. Mathias (Anestesia), Dra. Lycia M. J. Mimica (SCIH), Dra. Suely M. Y. Ueda (SCIH), Dra. Marinês D. V. Martino (FCMSCSP), Dra. Wilma C. N. Forte (Imunologia).Dra Vânia T.D. Hungria (Hematologia)

Serviço de Enfermagem: Enf . Joslaine Caraça (Vicentina Aranha), Enf. Carmen Eugênia Hadad (Comissão de Padronização), Enf. Maria Helena Nogueira (Suprimentos), Enf. Claudimara AP. T. Ambrozina (Comissão de Resíduos), Enf. Koh Juice (HSI), Enf. Maria Ângela Paschoal (UTI), Enf. Solange Marsura (UCC), Enf. Tereza A. de Paula (SCIH), Enf. Valéria L. Wilhemsen (SCIH), Enf Miriam Ramos Varanda (SCIH) e Enf. Verônica O. Santos Brito (SCIH).

Serviço de Farmácia: Dra. Nadja M. de Oliveira e MÁRCIA LUZIA FERNADEZ DE LIMA

Laboratório de Microbiologia: Biom. Magali L. de Campos, Dra. Rozane B. de Carvalho.

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78 Administração: Mauro César de Andrade (SCIH) e gestores da Unidades de Internação (convidados): Maurício de Freitas (Conde de Lara), Maria José Placeres (DOGI), Sonia Godoy (Pediatria), Gizelda M. de Almeida (Ortopedia), Valdemir M. Teixeira (UTI), M. Aparecida de Matos (PSC), Marta B. Isensee (Cirurgia).

Serviço de Nutrição e Dietética: Ana Lucia T. Gradinar , Silmara T. Peres.

Serviço Social: Maria Margarida Ferreira

Serviço de Recursos Humanos: Wilma Vasconcelos Paixão

E presididos pelo Prof. Dr. Igor M. Mimica, médico microbiolista clínico Titular da FCMSCSP.

Na Santa Casa de São Paulo, o SCIH é composto pelos seguintes profissionais, atendendo às exigências legais, em termos de carga horária e qualificação:

Prof. Dra. Lycia M. J. Mimica: médica, especialista em Patologia Clínica e Doutora em Pediatria, atualmente Diretora do SCIH e professora de microbiologia na FCM e Enfermagem da SCSP, além de coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Controle de Infecção em Serviços de Saúde, e orientadora de pós-graduação em Ciências da Saúde e Pediatria.

Dra. Suely M. Y. Ueda médica, hematologista, doutora em Farmacologia, professora de microbiologia na FCM e Enfermagem da SCSP, membro do grupo de auditoria da ANVISA para qualidade em hospitais.

Dr. Irineu Massaia: médico, infectologista, doutorando em Medicina.

Enfermeira Tereza A. de Paula: com experiência em Central de Material e Centro Cirúrgico. Participa de vários cursos de atualização e realiza treinamentos na área de IH.

Enfermeira Valéria L. Wilhemsen: responsável do SCIH no CQH do HSI, mestranda em Infecção Hospitalar.

Enf Miriam Ramos Varanda: realizando curso de aperfeiçoamento em Infecções Hospitalares, com experiência em cirurgia e ortopedia.

Enf. Verônica O. Santos Brito: realizando curso de aperfeiçoamento em Infecções Hospitalares, com experiência em ginecologia e obstetrícia.

Técnicos de nível superior da área de saúde:

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79 Cely B. da Silva (bioquímica-farmacêutica), Maria Aparecida S. Murça (bióloga), Maura L. Miranda (biomédica), Ana Carina da Silva (biomédica), Suzethe Sasagawa (biomédica), realizam os exames de microbiologia, determinando os agentes etiológicos e resistência antimicrobiana, sempre entrosadas com a equipe de enfermagem no sentido de divulgar resultados de importância epidemiológica.

Técnico: Ronaldo de Souza Campos

Escriturários: Carlos Henrique Santana e Carlos José dos Santos

COMPETÊNCIAS:

São competências da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) :

Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a:

1. implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares.

2. adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares;

3. capacitação (através de treinamento) do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares;

4. uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;

5. realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle;

6. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu debate na comunidade hospitalar, durante as reuniões periódicas ordinárias

7. elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento;

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80 8. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares;

9. definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Suprimentos, política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;

10. cooperar com o setor de treinamento (Educação Continuada) ou responsabilizar-se pelo treinamento, quando for pertinente, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle das infecções hospitalares;

11. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;

12. notificar, ao núcleo de epidemiologia, ou ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva;

13. notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, através da Gestora de Risco do Hospital Sentinela, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização de produtos industrializados.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: são organizados (exemplos no Anexos II e III) em reuniões com as equipes da Instituição, e revisados quando necessário (na maioria, a cada 2 anos); estão disponíveis como impressos, em pastas, em todas as Unidades, e em meio eletrônico na Intranet (“link” SCIH) do Hospital Central.

CONCEITOS E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:

1. Infecção comunitária (IC):

É aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias:

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81 - a infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microorganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;

- a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);

- a infecção de recém-nascidos associada com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas.

2. Infecção hospitalar (IH):

É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

Critérios para diagnóstico de infecções hospitalares, previamente, estabelecidos e descritos.

- Princípios: o diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de evidência clínica (derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário); resultados de exames de laboratório (ressaltando-se os exames microbiológicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização realizados); evidências de estudos com métodos de imagem, endoscopia, biópsia e outros.

Observações:

- quando, na mesma topografia em foi diagnosticada infecção comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar;

- quando se desconhecer o período de incubação do microorganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clinica de infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão;

- são também consideradas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas da internação, desde que associadas a procedimentos diagnósticos e ou terapêuticos, realizados durante este período;

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82 - as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas via transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 horas;

- os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem; nestes casos, a Coordenação Estadual/Distrital/Municipal e/ou o hospital de origem deverão ser informados para computar o episódio como infecção hospitalar naquele hospital.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES:

1. Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares são as observações ativas, sistemáticas e contínuas de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.

2. A CCIH da santa Casa de São Paulo utiliza o método de Vigilância Epidemiológica mais adequado às características institucionais (hospital escola), à estrutura de pessoal e à natureza do risco da assistência, com base em critérios de magnitude, gravidade, redutibilidade das taxas ou custo: métodos prospectivos e transversais, visando determinar taxas de incidência ou prevalência.

3. Conforme o recomendado, são utilizados os métodos de busca ativa para coleta de dados complementados pela notificação passiva (exames enviados ao laboratório de microbiologia, que é exclusivo do SCIH) .

4. Os indicadores mais importantes, obtidos e analisados periodicamente no hospital, são:

- Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período;

- Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no período;

- Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares por localização topográfica no paciente, calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar em cada topografia, no período considerado e como

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83 denominador o número total de episódios de infecção hospitalar ocorridos no período;

- Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento, calculada tendo como numerador o número de pacientes submetidos a um procedimento de risco que desenvolveram infecção hospitalar e como denominador o total de pacientes submetidos a este tipo de procedimento. Exemplos: Taxa de infecção do sítio cirúrgico, de acordo com o potencial de contaminação (calculada para setores cirúrgicos). Taxa de infecção urinário após cateterismo vesical (em unidades críticas) Taxa de pneumonia após uso de respirador (em UTIs)

- Freqüência das Infecções Hospitalares por Microorganismos ou por etiologias, calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção hospitalar por microorganismos e como denominador o número de episódios de infecções hospitalares que ocorreram no período considerado.

- Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos, calculado tendo como numerador o número de cepas bacterianas de um determinado microorganismos sensível a determinado antimicrobiano e como denominador o número total de cepas testadas do mesmo agente com antibiograma realizado a partir dos espécimes encontrados.

Indicadores de uso de antimicrobianos.

- Percentual de pacientes que usaram antimicrobianos (uso profilático ou terapêutico) no período considerado. Pode ser especificado por clínica de internação. É calculado tendo como numerador o total de pacientes em uso de antimicrobiano e como denominador o número total de pacientes no período.

- Freqüência com que cada antimicrobiano é empregado em relação aos demais. É calculada tendo como numerador o total de tratamentos iniciados com determinado antimicrobiano no período, e como denominador o total de tratamentos com antimicrobianos iniciados no mesmo período.

- Taxa de letalidade associada a infecção hospitalar, é calculada tendo como numerador o número de pacientes que desenvolveram infecção hospitalar no período.

RELATÓRIOS:

- O SCIH elabora periodicamente (mensal) relatório com os indicadores epidemiológicos interpretados e analisados. Esse relatório é divulgado a todos

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84 os serviços e à direção, promovendo-se seu debate na comunidade hospitalar através de meio eletrônico (individualmente) ou em reuniões da CCIH (bimestrais).

- Cada área cirúrgica recebe, mensalmente, relatório com as taxas de infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de infecção de cirurgias limpas entre pacientes de outros cirurgiões de mesma especialidade ou equivalente, detectadas também após a alta, em ambulatório de egressos.

- O relatório da vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações epidemiológicas são enviados às Coordenações Estaduais/ Distrital / Municipais e à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde, conforme as normas específicas das referidas Coordenações, através da administração.

REGIMENTO INTERNO: COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA SANTA CASA DE SÃO PAULO:

Objetivo:

Assessorar a instituição nas ações de controle das infecções hospitalares.

Composição:

Membros representantes de cada Departamento e Serviço do Hospital: Departamentos de Medicina, Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Hospital Santa Isabel, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Endoscopia, Pronto Socorro Central, Unidade de Terapia Intensiva, Farmácia, Enfermagem, Laboratório, Administração, Nutrição e Dietética, Hematologia, Anatomia Patológica, Serviço Social, Segurança e Medicina do Trabalho, Higiene e Limpeza, e outros de interesse na área.

Competência:

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1. Elaboração, implementação, manutenção e avaliação periódica do Programa de Controle das Infecções Hospitalares adequado à Santa Casa de São Paulo.

2. Realização de reuniões mensais (ou extraordinárias quando necessário), para divulgação e discussão dos indicadores relativos ao controle das infecções hospitalares e outros assuntos de relevância.

3. Relatar em ata os assuntos tratados nas reuniões.

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA SANTA CASA DE SÃO PAULO: Objetivo:

Executar as ações programadas pela CCIH no controle das infecções

hospitalares.

Composição: 3 médicos, 4 enfermeiras, 2 escriturários, 3 biólogos/biomédicos, 1 bioquímico/farmacêutico, 1 administrador. Competência: Implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica, através de busca ativa. Calcular os seguintes indicadores: taxa de IH, taxa de doentes com IH, taxa de IH por topografia, taxa de IH por procedimento (inclusive de acordo com tipo de cirurgia), porcentagem de microrganismos, porcentagem de resistência bacteriana, taxa de letalidade por IH.

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86 Implantação e manutenção de Programa de Controle de Antimicrobianos, com análise crítica mensal do uso de antibióticos. Realização de exames microbiológicos: amostras clínicas de pacientes com IH, controles de materiais e equipamentos, estudos de sensibilidade, análise molecular de surtos, e outros. Elaboração e divulgação mensal dos dados relativos aos ítens 2, 3 e Treinamento periódico dos profissionais da Santa Casa de São Paulo na prevenção e controle das IH, e quando solicitado, de outras instituições. Investigação e controle de surtos Orientação e implantação de medidas de precauções e isolamento. Orientação e implantação, junto ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho, de medidas de biosegurança. Orientação e implantação, junto ao Serviço de Farmácia, de normas para uso de antimicrobianos, germicidas e outros produtos de uso hospitalar. Cooperar na busca e notificação de casos de infecções de notificação compulsória ao Setor de Epidemiologia. Elaboração de rotinas para prevenção de IH em procedimentos hospitalares, como instalação de cateteres vasculares e urinários, cirurgias, processos de limpeza, desinfecção e esterilização, transmissão de IH, e outros. Supervisão constante das normas e orientações implantadas pelo SCIH.

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Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) Hospital Central da Santa Casa de São Paulo Referente a: 2004/2005 Elaborado por: grupos do CCIH e SCIH

1. Aperfeiçoar, manter e avaliar o sistema vigilância epidemiológica das infecções hospitalares no Hospital Central.

1.1. Investigar suspeitas de surto e implantar medidas de controle. 1.2. Elaborar e divulgar mensalmente relatórios sobre os índices de IH

nas Unidades hospitalares. 1.3. Elaborar e divulgar trimestralmente relatórios sobre os agentes mais

freqüentes e sua resistência aos antimicrobianos.

2. Supervisionar e atualizar as normas e rotinas que objetivam prevenir as Infecções Hospitalares.

2.1. Relativas a procedimentos. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. Relativas a medidas de precauções e isolamento.

3. Realizar treinamentos periódicos com os funcionários da Instituição visando

a conscientização e apoio na prevenção das IH. 3.1. Organizar campanhas periódicas de lavagem de mãos e atividade

comemorativa do Dia Nacional do Controle das IH, 15 de maio. 3.2. Organizar outras formas de conscientização e divulgação da

importância do envolvimento dos funcionários com a prevenção das IH.

4. Aperfeiçoar e avaliar o uso racional de antimicrobianos. 4.1. Estabelecer política da utilização de antimicrobianos através de

protocolos relativos a cada especialidade, definidos e revisados periodicamente com o grupo de médicos da área e infectologistas, fundamentados no item 1.3.

4.2. Elaborar e divulgar semestralmente relatórios sobre o consumo de antimicrobianos em cada Unidade hospitalar.

4.3. Utilizar sistema de integração com a Farmácia hospitalar para liberação de drogas não padronizadas, principalmente as de alto risco de geração de resistência e custo elevado.

5. Participar na escolha e padronização de germicidas e materiais médicos hospitalares, assim como opinar em reformas de planta física ou construções, visando à prevenção de Infecções Hospitalares, desta forma respeitando a legislação vigente.

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6. Cooperar com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica na notificação de doenças transmissíveis, surtos e outros eventos de importância em saúde pública.

7. Cooperar com o SESMT, responsável pela Saúde Ocupacional, visando prevenir IH ocupacionais, assim com determinar em conjunto rotinas de biosegurança.

8. Organizar reuniões periódicas com a CCIH, e quando necessário com as Unidades de Internação ou Especialidades, para divulgação, conscientização e avaliação do PCIH.

9. Participar na Comissão de Resíduos de Serviços de Saúde, visando apoiar a implantação do projeto de adequação dos RSS da Instituição e a monitoração de seu cumprimento.

10. Organizar, junto aos ambulatórios de egressos das especialidades cirúrgicas, inclusive Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia, Dermatologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia e outros eventualmente, detecção e notificação das infecções hospitalares detectáveis neste retorno do paciente ao ambulatório, utilizando o mesmo modelo que vem sido praticado na Cirurgia Geral desde 2001.

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Laboratório de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo.

Diagnóstico laboratorial das infecções hospitalares: O diagnóstico das infecções hospitalares é feito através de critérios clínicos e microbiológicos. Para garantir a qualidade deste processo, devem ser colhidas amostras adequadas, objetivando: 1.Orientação terapêutica baseada em testes de sensibilidade. 2.Análise epidemiológica da Unidade, incluindo topografia das infecções hospitalares,microrganismos mais freqüentes e sua sensibilidade aos antibióticos disponíveis na Instituição. Assim, na suspeita clínica de infecção, as recomendações para coleta, transporte e armazenamento da amostra, descritas a seguir, devem ser observadas: I. Diagnóstico de infecção do trato urinário: COLETA E TRANSPORTE DE URINA: - Jato intermediário: Lavar a região uretral com água e sabão. Enxaguar com gaze molhada. Desprezar o jato inicial, colhendo o jato médio, diretamente no laminocultivo (transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente). Não colher por sondagem vesical a não ser quando absolutamente necessário (o procedimento pode PROVOCAR uma ITU). - Paciente com SV de demora: Desinfetar local da coleta com álcool 70% Com seringa e agulha, coletar 5 a 10 ml de urina, e processar como acima. II. Diagnóstico de infecções respiratórias (pneumonia): TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR: - Aspirado traqueal: Colher em recipiente com meio de transporte (Transbac C). Transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente. - Lavado ou escovado broncoalveolar: Colher em recipiente seco, estéril. Transporte: até 2 h, Tº ambiente. Armazenamento: até 24h, 4º C. Deve ser realizada cultura quantitativa.

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90 - Escarro: => Expectorado: tosse profunda, em recipiente seco e estéril. Transporte: até 2 h, Tº ambiente. Armazenamento: até 24 h, 4º C. => Induzido: após nebulização com ± 25 ml salina estéril, em recipiente seco e estéril. Transporte: < 2 h, Tº ambiente Armazenamento: < 24 h, Tº ambiente Obs: se após a avaliação no laboratório de microbiologia, a qualidade da amostra não for adequada (<10 células epiteliais/ campo e >25 leucócitos/campo), repetir a coleta. III. Infecções de corrente sanguínea: SANGUE: Desinfetar o frasco aplicando álcool 70% e deixando 1 minuto. Desinfetar o local da punção venosa (limpar com álcool 70%, aplicar iodo concentricamente, retirar o excesso com álcool a 70%, esperar secar; não palpar a veia; colher o sangue; limpar com álcool 70%). Transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente. - Sepsis: 2-3 amostras de locais diferentes em 10 minutos. - Endocardite aguda: 3 amostras de 3 locais diferentes em 1-2 horas. - Endocardite subaguda: 3 amostras de 3 locais diferentes, de 15 em 15 minutos; se cultura negativa após 24 h, colher mais 3 amostras. - Febre de origem indeterminada: 2-3 amostras com mais de 1 hora entre uma e outra; se cultura negativa após 24 h, colher mais 2-3 amostras. IV. Infecções gastrintestinais: FEZES: - Rotina: Colher diretamente em recipiente limpo e seco. Transporte: até 1 h, Tº ambiente Armazenamento: até 24 h, 4º C Se não for possível, caldo de transporte entérico. Armazenamento: até 48 h, Tº ambiente - Pesquisa de Clostridium difficile: Coleta idem ao anterior. Transporte e armazenamento: até 1 h, Tº ambiente; de 1 a 24 h, 4º C; após 24 h, - 20º C. V. Infecções Cirúrgicas Incisionais e Tegumentares:

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91 Remover exsudato superficial limpando com salina estéril. Coletar com swab estéril se possível em profundidade, e incluir o swab no meio de transporte (Stuart ou similar). Transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente. VI. Infecções Cirúrgicas Profundas: Coletar aspirando a secreção com o auxílio de seringa e agulha, e transferir assepticamente o material para meio de transporte anaeróbio (Transbac), em volume mínimo de 1 ml. Transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente. Deve ser realizada pesquisa de bactérias anaeróbias. VII. Infecções do Sistema Nervoso Central: LCR: Desinfetar o local da punção com iodo. Volumes mínimos para pesquisa de: bactérias 1 ml; fungos 2 ml; B.A.A.R. 2 ml e vírus 1 ml. Transporte: - para pesquisa de bactérias não deve ser refrigerado; levar ao laboratório em até 15 minutos, Tº ambiente - para pesquisa de vírus, refrigerar imediatamente; ; levar ao laboratório em até 15 minutos, a 4º C. Obs: coletar tubo separado para QC; se não for possível, processar primeiro a microbiologia. Colher sempre que possível, hemocultura paralela. VIII. Infecções Vasculares: Colher 2 amostras de hemocultura no mesmo momento: uma através do cateter, e outra de veia periférica não cateterizada. Solicitar ao laboratório hemoculturas quantitativas. Interpretação: Número de UFC/ml do cateter > 5 vezes número de UFC/ml do sangue periférico é diagnóstico de infecção vascular. Observar os mesmos cuidados para coleta e transporte recomendados no item III. IX. Outras infecções: 1. ÚLCERAS DE DECÚBITO: (ESCARAS) Limpar a superfície com salina estéril. Se possível, coletar um fragmento de tecido, incluir em recipiente seco e estéril e encaminhar em até 2 h ao laboratório.

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92 Se não, aspirar a secreção com seringa e agulha, inocular em meio de transporte para anaeróbios (Transbac); Em último caso, colher com "swab" e colocar em meio de transporte (Stuart). Transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente. Solicitar cultura quantitativa. 2. OLHO: - Conjuntiva: colher de ambos os olhos com "swab" umedecido em salina; semear imediatamente em agar sangue e agar chocolate, ou transportar em Stuart; passar os "swabs" já semeados em lâminas para colorações de Gram, Giemsa e pesquisa direta de fungos. Transporte: placas até 15 min, Tº ambiente "swabs" até 2 h, Tº ambiente - Córnea: colher conjuntiva conforme o descrito acima; instilar 2 gotas de anestésico; colher com espátula material da lesão (úlcera), e processar como o anterior. Esta amostra deve ser coletada por oftalmologista. 3. FLUIDOS: - Abdominal, ascítico, bile, articular, pericárdico, peritoneal, pleural, sinovial. Desinfetar o local de punção com iodo; aspirar o material, colocar em frasco de hemocultura, se possível mais de 1 ml. Na suspeita clínica de anaeróbios, coletar em meio próprio. Transporte: até 15 min, Tº ambiente Armazenamento: até 24 h, Tº ambiente (líquido pericárdico e pesquisa de fungos a 4º C). 4. LAVADO GÁSTRICO: - Para pesquisa de BK: em frascos secos, estéreis. Transporte: até 15 min, Tº ambiente Ou neutralizar no prazo máximo de 1 h após a coleta, com 1,5 ml de fosfato de sódio a 40% para cada 35-50 ml de lavado. 5. TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR: - ORAL: Limpar com "swab"; colher com outro, que será incluído em meio de transporte (Stuart). Transporte e armazenamento: até 24 h, Tº ambiente Se houver lesão ulcerada, coletar fragmento de biópsia ou aspirado, e colocar em frasco seco, estéril. Transporte: até 2 h, Tº ambiente - NASAL: Anterior: pesquisa de portadores de Staphylococcus aureus ou de Streptococcus. "Swab" umedecido com salina estéril.

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93 Transporte: até 2 h, Tº ambiente - NASO e OROFARINGE: Coletar com “swab” adequado, e semear imediatamente em agar sangue ou agar chocolate. Transporte: até 15 min, Tº ambiente Ou incluir o “swab” em meio de transporte (Stuart). Transporte: até 2 h, Tº ambiente 6. GENITAL: FEMININO: - Líquido amniótico: Aspirar com seringa, inocular em meio para hemocultura ou de transporte para anaeróbios. Transporte e armazenamento: 24 h, Tº ambiente - Bartholin: Desinfetar a pele com iodo; aspirar o fluido, e inocular em meio de transporte para anaeróbios. Transporte e armazenamento: 24 h, Tº ambiente - Cérvix: Após limpeza do muco/secreção com um "swab", colher com outro material do canal cervical, e incluir em meio de transporte. Transporte e armazenamento: 24 h, Tº ambiente - Fundo de saco, endométrio: aspirar o material e incluir em frasco de transporte para anaeróbios. Transporte e armazenamento: 24 h, Tº ambiente - Secreção vaginal: limpar o excesso de secreção, colher com "swab", e colocar em meio de transporte (Stuart). Um segundo "swab" deve ser passado em lâmina para pesquisa direta de Gardnerella vaginalis. Transporte e armazenamento: 24 h, Tº ambiente MASCULINO: - Próstata: tubo seco, estéril, após massagem prostática. Transporte: <2h, Tº ambiente. Armazenamento: <24h, Tº ambiente. - Uretra: "swab" urogenital no lúmen uretral (2-4 cm profundidade), rotativamente, colocando em meio de transporte (Stuart). Transporte e armazenamento: 24 h, Tº ambiente Lesão ulcerada masculina ou feminina: Colher com "swab", após limpeza e colocar em meio de transporte (Stuart). Para pesquisa de Treponema: lâmina que deve ser transportada em câmara úmida. Obs: Cultura de cateter vesical (urinário) ou vascular: não tem valor diagnóstico prospectivo.

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94 Lembramos que o cumprimento destas recomendações acrescentará ao Departamento ou à Unidade acurácia no diagnóstico das IH (controle da transmissão das infecções e prevenção de surtos), orientação terapêutica adequada (prevenção de seleção de cepas bacterianas resistentes aos antibióticos), com redução direta de custos, e melhor qualidade no atendimento ao paciente. Estas amostras devem ser encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia do SCIH de 2ª. a 6ª. feira das 6 às 21 horas, ou nos finais de semana e feriados ao Laboratório Central, com a observação de encaminhar ao SCIH logo que possível. Informações: ramais 5763, 5764, 7315, 7310 (fax).

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95 O documento enviado também resume as principais taxas de Infecção Hospitalar da Santa Casa de São Paulo, no ano de 2005.

Topografia das Infecções Hospitalares

Hospital Central Santa Casa São Paulo, 2005

Mês Saídas DIH IH TDIH TIH URIN RESP CSAN GAST CIRI CIRP TMOL SNC VASC OUTR

Janeiro 2.518 68 88 2,70 3,49 10 13 24 0 1 12 5 3 19 1

Fevereiro 2.428 75 88 3,09 3,62 12 3 16 0 1 31 2 1 19 3

Março 3.618 70 97 1,93 2,68 25 14 20 3 0 11 5 1 16 2

Abril 3375 101 126 2,99 3,73 23 23 21 0 5 25 7 1 17 4

Maio 2.994 82 101 2,74 3,37 15 13 19 2 1 18 21 0 9 3

Junho 3.665 106 140 2,46 3,25 29 16 27 3 1 23 14 3 21 3

Julho 2.783 79 109 2,84 3,92 20 17 24 3 1 15 13 0 10 6

Agosto 2.783 82 103 2,95 3,70 20 13 20 3 1 10 19 1 13 3

Setembro 2.628 63 85 2,40 3,23 17 20 20 1 1 10 8 0 7 1

Outubro 3.334 90 116 2,70 3,48 17 26 27 4 0 9 10 1 18 4

Novembro 3.113 66 87 2,12 2,79 11 18 16 3 4 13 12 0 4 6

Dezembro 3.335 75 94 2,25 2,82 19 17 19 1 2 14 6 1 14 1

Total 36.574 957 1.234 2,62 3,37 218 193 253 23 18 191 122 12 167 37

Porcentagem 17,67 15,64 20,50 1,86 1,46 15,48 9,89 0,97 13,53 3,00

DIH: número de doentes com infecção hospitalar

IH: número de infecções hospitalares

TDIH: taxa de doentes com infecção hospitalar

TIH: taxa de infecções hospitalares

URIN: número de infecções urinárias

RESP: número de infecções respiratórias

CSAN: número de infecções corrente sanguínea

GAST: número de infecções gatrointestinais

CIRI: número de infecções cirúrgicas incisionais

CIRP: número de infecções cirúrgicas profundas

TMOL: número de infecções de tecidos moles

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96

SNC: número de infecções do sistema nervoso central

VASC: número de infecções vasculares

OUTR: outras infecções

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97 TRABALHOS REALIZADOS PELA COMISSÃO E SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA SANTA CASA DE SÃO PAULO 1976 RAHAL F, MIMICA I, PEREIRA V, ATHIÉ E,. O açúcar no tratamento das feridas operatórias e dos abscessos intracavitários Rev.Paul.Med 94:132-133,1976. MIMICA I, TOPOROVSKI J,. Clinical Trial of amikacin in the Treatment of Pyelonephritis in Children. J.Infect.Dis.134 ,420, 1976. MIMICA I., Estudo da sensibilidade de Escherichia coli a diferentes antimicrobianos Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, vol 9, (2) 38, 1976.. 1977 MIMICA LMJ, MIMICA I,. Salmoneloses: sua evolução em São Paulo" Revista Atualizações Médicas, vol 10, outubro 1977. MIMICA I, MIMICA LMJ., Antimicrobianos. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, vol 9, 1977. BEREZIN A, MIMICA I,. Pesquisa bacteriológica de amostras de água, chá e leite preparadas pelos familiares de crianças atendidas no Pronto Socorro da santa Casa de São Paulo. 29ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, julho, 1977. MIMICA I et Al. Pesquisa de bactérias patogênicas em restos alimentares de hospitais. Re.Paul.Hosp. XXV, n5, 1977. MIMICA I, et Al.Contaminação de medicamentos. Re.Paul.Hosp. XXV, n1, 1977. 1978 MIMICA,I, MIMICAM.J.L RAPHAELIAN T. "Estudo comparativo das sensibilidades de cocos Gram positivos à lincomicina, eritromicina, oxacilina, penicilina e ampicilina". Revista Brasileira de Medicina, vol 35, dezembro 1978. JABUR P, MIMICA I, MIMICA LMJ,., Amicacina uma vez ao dia no tratamento da infecção urinária. Clin.Terap.,outubro,1978 LIMA CA, MIMICA I,. Endocardite bacteriana. Arquivos Medicos dos Hospitais e da

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98 Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo,,agosto,1978. MIMICA I, MIMICA LMJ,. Estreptococcias Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo,,agosto,1978. JABUR P, MIMICA I, MIMICA LMJ,., Amikacin once a day in the treatment of urinari tract infections. Interscience Conference, Atlanta, USA, outubro,1978. 1979 MIMICA,I, Mímica M.J.L Raphaelian T."Clindamicina nas infecções por anaeróbios" Revista Brasileira de Medicina, vol 36, abril 1979. LOPES OF, MIMICA I, CASTRO PN, MACEDO HH, SILVA MLG, MIMICA LMJ, GODINHO JC, PAES RP,. A lincomocina no tecido amidaliano;seus níveis séricos e tissulares;correlação clínica, bacteriológica e histopatológica" Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, Vol 2 janeiro,1982. GOLIN V, SILVA R, SESSA E, MIMICA I,. A aspiração transtraqueal no diagnóstico das infecções pulmonares agudas na emergência.Estudo comparativo com hemoculturas. Indicações, complicações e contra-indicações.Rev.Ass.Med.Brasil. 25 n5 1979. XIMENES J, FRY W, HIRAI CK, MIMICA I,. Comparação da resistência a drogas de organismos gram negativos aeróbios isolados nos E.U.A. e no Brasil. Re.Microbiol 10(3),1979. 1980 PEREIRA A,MIMICA I.Reações de aglutinação automatizadas para la detección de antígeno austrália, anticuerpos antipolisacarídeos de T.cruzi y anticuerpos antiflagelares de salmonellas.Bol.Of.San.Pan. 28,n2,1980 PROENÇA N, ALONSO F, MIMICA I., Estudo comparativo da intradermoreação com lepromina integral e lepromina tratada com ultrasom em indivíduos normais. lll Congresso Brasileiro de Hanseniologia, novembro,1980. PROENÇA N, ALONSO F, MIMICA I.,Intradermoreação de Mitsuda com lepromina bruta (lclássica) em estudantes de medicina.ll Reunião Anual do Centro de Estudos Adolpho Carlos Linderberg, novembro,1980.

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99 ALONSO F, MIMICA I, ET AL. Flora fúngica causadora de dermatofitose em São Paulo ll Reunião Anual do Centro de Estudos Adolpho Carlos Linderberg, novembro,1980. 1981 TOPOROVSKI J, MIMICA I,.. Concentrações plasmáticas após a inoculação de penicilina benzatina. Ver.Assoc.Med.Bras.,27 n1,janeiro,1981. PENÓN MJR, BARRALDO MA, MIMICA I, MIMICA LMJ,. Atividade comparativa de diversos antissépticos contra cepas de bactérias hospitalares. Xl Congresso Brasileiro de Microbiologia, Florianópolis, Santa Catarina,1981 MIMICA I, MIMICA LMJ,. Identificação prática de bacilos gram negativos não fermentadores. Xl Congresso Brasileiro de Microbiologia Florianópolis, Santa Catarina,1981 MIMICA LMJ, PENÓN MJR, MIMICA I,. Sensibilidade de Staphylococcus aureus a oxacilina e outros antimicrobianos. Xl Congresso Brasileiro de Microbiologia, Florianópolis, Santa Catarina,1981 BEREZIN A, MIMICA I, CARDOSO CS, SANTOS PEL, SANCHES AJ, CARTOLANO SL. GARZILLO A, BRUNEIRA P, NISENBAUM DE, WOISKI JR,. Notes on bacteriological investigations ando n breast feeding in São Paulo. J.Trop. Ped. V.27,1981.. 1982 RAHAL F, MIMICA I, PEREIRA V, ATHIÉ E,. O açúcar no tratamento das infecções das feridas cirúrgicas. Rev.Paul.Méd,99,1982. MIMICA I, MIMICA LMJ,.Sensibilidade de Staphylococcus aureus a oxacilina,gentamicina,netilmicina,sisomicina,e tobramicina. 1982 LOPES OF, MIMICA I, CASTRO PN, MACEDO HH, SILVA MLG, MIMICA LMJ, GODINHO JC, Etiologia e antibioticoterapia na Otite Média Aguda Bacteriana Supurativa na Criança. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, janeiro,1982 MIMICA I. Resistência de Staphylococcus aureus a oxacilina. Cont.Inf.Hosp.1,n2, 1982.

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100 MIMICA I, NOGUEIRA MH Incidência de Infecções Hospitalares no Hospital Central da Santa Casa de São Paulo (1979-1982) Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. MIMICA LMJ. MAIA CM, SIQUEIRA R, PEREIRA R,. Ação de dois novos anti-sépticos frente a diferentes microrganismos. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982.

MIMICA I, PENÓN MJR, MIMICA LMJ.,INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982.

MIMICA LMJ. ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS . Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982.

AMARAL E, CHEN JH, MIMICA I,.Pesquisa de espécies bacterianas nas cédulas de moeda corrente em São Paulo-Capital. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. CATALDO SO, MIMICA I.,Incidência de infecção urinária em pacientes submetidos a sondagem vesical de demora (sonda Foley). Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. CATALDO SO, MIMICA I., FERNANDES MC,. Incidência de infecção urinária em pacientes submetidos a sondagem vesical de alivio. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. COSTA DLD, NOGUEIRA MH, MIMICA I., Estudo comparativo da Infecção intra-hospitalar em pacientes submetidos a sondagem vesical de demora usando sistema aberto e sistema fechado de drenagem. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. PENÓN MJR, MIMICA LMJ, MIMICA I, OLIVEIRA MA,. Atividade comparativa de diversos anti-sépticos contra cepas bacterianas intra-hospitalares. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982.

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101 MIMICA I, MIMICA LMJ, PENÓN MJR, MELL0 MA,.Lysoform bruto na desinfecção de materiais não autoclaváveis. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982.

MIMICA I, MIMICA LMJ,. Atividade anti-séptica do Lysoform spray (aerosol) Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. DUARTE MP, MIMICA I,. Sensibilidade de cepas intra e extra hospitalares do gênero Staphylococcus a diferentes antimicrobianos. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. PENÓN MJR.,Importância da biotipagem bacteriana em infecções hospitalares. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. MIMICA I, MIMICA LMJ, PENÓN MJR,.Resistência de Enterobacteriaceae isoladas de processos infecciosos intra-hospitalares a antimicrobianos. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. MIMICA LMJ, PENÓN MJR, MIMICA I,.Bacilos Gram negativos não fermentadores da glicose produtores de infecções intra-hospitalares. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. MIMICA LMJ, MIMICA I,.Considerações sobre o método de difusão em placa para o estudo in vitro da susceptibilidade bacteriana. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. FUZETI WR, MIMICA I,.Etiologia das septicemias. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. MIMICA I, FERNANDES GBA,. Racionalização do uso de antimicrobianos no Hospital Central da Santa Casa de São Paulo. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. ALVES I, PATROCINIO CRM, NOGUEIRA MH,. A importância de um Centro de Material Organizado para a diminuição de Infecção Hospitalar. Arquivos Médicos

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102 dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982. MIMICA LMJ, PENÓN MJR, MIMICA I, RODRIGUES A,. Sensibilidade comparativa

de Staphylococcus aureus intra-hospitalares a vários antimicrobianos (1981-1982).

Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de

Sao Paulo, São Paulo Volume II- n.11-Setembro/Outubro de 1982.

1983 LOPES OF, MIMICA I, MACEDO HH, SILVA MLG, MIMICA LMJ,. Cefaclor no tratamento das otites médias agudas na criança. Estudo comparativo entre doses a cada oito e cada doze horas.Folla Méd.87,n1,1983 1984 MIMICA,Igor MIMICA, Lycia Mara Jenné ; Vetores animais e sua provável importância na transmissão de infecções intra-hospitalares Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 4, n. 17, p. 34-41, 1984 MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MAGIUZZO, Carmela ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Surto de Infecção Intra Hospitalar por Serratia marcescens em uma Enfermaria de Pediatria Geral. In: IV Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica e I Latino Americano de Infectologia Pediátrica, 1984, Rio de Janeiro. Anais do IV Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica e I Latino Americano de Infectologia Pediátrica, 1984. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor ; TOPOROVSKI, Julio . Avaliação do uso da associação Rifampicina-Trimetoprim no tratamento da Infecção do Trato Urinário na infância. In: XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984, Salvador. Anais do XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; TOPOROVSKI, Júlio . Aspectos clínicos e bacteriológicos da Infecção do Trato Urinário na infância. In: XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984, Salvador. Anais do XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; TOPOROVSKI, Julio . Aderência bacteriana e localização da Infecção do Trato Urinário. In: XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984, Salvador. Anais do XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984.

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103 MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; JABUR, Pedro. Poder Bactericida da urina. Um novo parâmetro laboratorial? In: XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984, Salvador. Anais do XII Congresso Brasileiro de Nefrologia, 1984. MIMICA, Igor. Resistência bacteriana adquirida aos antimicrobianos. Um problema emergente. Ver.Bras.de Clin. e Terap., 13,352-353,1984 Vila FM., MIMICA, Igor. Dosagem de lizosima na lágrima humana. Arq.Bras.Oft. 47(3),118,1984 RAHAL FARES, M.D., MIMICA IGOR, M.D.,PEREIRA VITOR, M.D., ATHIÉ EMÍLIO,M.D. Sugar in the Treatment of Infected Surgical Wounds. Int.Surg, 09:308,1984. 1985 CAMPOS, Magali Lopes de ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor Mimica . O laboratório no diagnóstico etiológico das conjuntivites. Revista Laes-Haes, São Paulo, v. 6, 31 ago. 1985. MAGIUZZO, Carmela ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Custos de um surto de Infecção Hospitalar . In: II Congresso Paulista de Pediatria, 1985, São Paulo. Anais do II Congresso Paulista de Pediatria, 1985. CAMPOS, Maria Helena ; CAMPOS, Magali Lopes de ; SANTOS, Adelson ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; BEREZIN, Abrão . Contaminação de leite materno no decurso do tempo. In: II Congresso Paulista de Pediatria, 1985, São Paulo. Anais do II Congresso Paulista de Pediatria, 1985. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor . Aderência Bacteriana. In: II Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1985, São Paulo. Anais do II Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1985. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CAMPOS, Magali Lopes de ; CHIAVONE, Paulo Antonio ; SILVA, H ; VITA, R ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; JABUR, Pedro . Poder Bactericida Urinário na previsão da eficácia do tratamento da Infecção Urinária a curto e médio prazos. In: VI Congresso Latino Americano de Nefrologia, 1985, Rio de Janeiro. Anais do VI Congresso Latino Americano de Nefrologia, 1985. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ;MARTINO, Marinês Dalla Valle ;. Acinetobacter calcoaceticus: Bactéria que começa a ser encontrada em pediatria com maior frequência- relato de nossos achados nos últimos 6 meses. In: XXIV

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104 Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985, Fortaleza. Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; TOPOROVSKI, Julio . Avaliação do uso da associação Rifampicina-Trimetoprim no tratamento da Infecção Urinária recidivante na infância. In: XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985, Fortaleza. Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; TOPOROVSKI, Julio. Aspectos Clínicos e Bacteriológicos da ITU na Infância. In: XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985, Fortaleza. Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Custos de um surto de Infecção Hospitalar em pediatria geral. In: XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985, Fortaleza. Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Pediatria, 1985. 1986 MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Diagnóstico Laboratorial de Streptococcus pyogenes. In: III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1986, São Paulo. Anais do III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Antibióticos nas Infecções Urinárias. In: III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1986, São Paulo. Anais do III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Infecções por Bactérias Anaeróbicas. In: III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1986, São Paulo. Anais do III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. MIMICA I, HAMANN ACS,. A propósito de um caso de Actinomicose cervico-facial de localização incomum. 28 Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia, São Paulo, outubro, 1986. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Agentes etiológicos isolados de amigdalas. In: III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1986, São Paulo. Anais do III Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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105 MIMICA, Lycia Mara Jenné, Ciola CS. Matthes ML., MIMICA, Igor Atividade in vitro de carbenicilina e carbecilina mais gentamicina frente a Pseudomonas aeruginosa Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 6, n. 24/25,1986. FARAT C, MIMICA I. Correlation between clinical efficacy and Blood/CSF levels of ceftriaxone in children with bacterial meningitis.lXth International Congress of Infections and Parasitic Diseases. Munich, Alemania, Julho,1986. MIMICA I, MIMICA LMJ., Comparison of Minimal Inhibitory Concentration of ceftriaxone and aminoglicosydes against Enterobacteriaceae under aerobic and anaerobic incubation. lXth International Congress of Infections and Parasitic Diseases. Munich, Alemania, Julho,1986. MIMICA I, MIMICA LMJ., Susceptibility of oxacillin resistant and oxacillin tolerant strains of Staphylococcus aureus to clindamycin and lincomycin. lXth International Congress of Infections and Parasitic Diseases. Munich, Alemania, Julho,1986. AYROSA GP.,MILCHESTEIN T, MIMICA I. LOMAR A..Aztreonam in the treatment of Haemophilus influenzae B meningitis. lXth International Congress of Infections and Parasitic Diseases. Munich, Alemania, Julho,1986. TOPOROVSKI J, MIMICA I, MIMICA LMJ.VALDERZ RM, Estudo comparativo entre níveis séricos de amoxacilina em crianças portadoras de síndrome nefrótica em anasarca e crianças normais. Xlll Congresso Brasileiro de Nefrologia, Belo Horizonte, outubro, 1986. 1987 GUSMAN, M H ; MATSUI, Y ; SANFELICE, N ; TOPOROVSKI, Júlio ; JALES, L ; PIRES, V ; MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CERBARA, Eleuza . Correlação entre a Hipertermia e a Técnica de Wash Out na localização da ITU. In: I Congresso de Pesquisa da S.B.P., 1987, São Paulo. Anais do I Congresso de Pesquisa da S.B.P., 1987. GUSMAN, M ; MATSUI, Y ; SANFELICE, N ; TOPOROVSKI, Júlio ; JALES, L ; PIRES, V ; MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CERBARA, Eleuza . Correlação entre a Técnica de Wash Out r a prova de Adesividade bacteriana na Localização da ITU. In: I Congresso de Pesquisa da S.B.P., 1987, São Paulo. Anais do I Congresso de Pesquisa da S.B.P., 1987. MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné,Dragoneti EA. Cepas de Staphylococcus aureus resistentes,sensíveis e tolerantes a oxacilina: comparação da susceptibilidade à clindamicina e lincomicina,REV.BRAS.CLIN.TERAP. Vol XVl,n3 59,1987.

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106 1988 BEREZIN, Eitan ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Estudo da Flora Incidente em Unidade Neonatal. In: VI Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica, 1988, São Paulo. Anais do VI Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica, 1988. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; . Bacteremia por Staphylococcus coagulase positiva MIMICA, Igor e negativa. In: VI Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica, 1988, São Paulo. Anais do VI Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica, 1988. HERING FLO., MIMICA, Igor. Efeito do pH,da urina estéril e da urina contaminada com Escherichia coli e Proteus mirabilis sobre os fios de categute cromado,poliglactina e ácido poliglicólico.J.Bras.Orol.14(1),1988. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; FRANCO, Maria Helena C . Infecção Intra Hospitalar na UTI de um Hospital Geral. In: V Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1988, São Paulo, 1988. 1989 MIMICA, Igor Mimica ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; ET, Al . Estudo sobre a contaminação do papel toalha. In: I Congresso Brasileiro sobre Infecção Hospitalar, 1989, São Paulo. Anais do I Congresso Brasileiro sobre Infecção Hospitalar, 1989. MIMICA, Igor Mímica. Contaminação do papel toalha. Jornal da APECIH,2 Trim,n4,1989. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Avaliação da Microbiota Hospitalar e Frequência das Principais Síndromes. In: I Congresso Brasileiro sobre Infecção Hospitalar, 1989, São Paulo. Anais do I Congresso Brasileiro sobre Infecção Hospitalar, 1989. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Estudo Comparativo da Infecção Urinária Intra Hospitalar nos anos de 1984 e 1988. In: VI Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989, São Paulo. Anais do VI Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989.

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107 MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Estudo da Distribuição de Infecção Hospitalar segundo a Frequência dos Agentes Etiológicos em Pontas de Intracath. In: VI Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989, São Paulo. Anais do VI Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Estudo da Distribuição de Infecção Hospitalar . In: VI Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989, São Paulo. Anais do VI Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Estudo das Septicemias Intra Hospitalares quanto aos Agentes Etiológicos mais frequentes. In: VII Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989, São Paulo. Anais do VII Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1989. GALVÃO PAULO AYROSA,, ; TUBA, Milstein Kuschnaroff ; MIMICA, Igor Mimica ; MAASSEN, S ; BARBOSA JUNIOR, S ; CAVALCANTE, Nilton José ; LOURENCO, R ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Aztreonam in the treatment of bacterial meningitis. Chemotherapy, Estados Unidos, v. 35, p. 39-44, 1989., ARRUDA KL,MIMICA I, SOLE D,WECK LLM, SCHOETTLER J, HEINER DC, NASPITZ CK,.Abnormal maxillary sinus radiographs in children: do they represent bacterial infection? Pediatrics v38 n4, 1989. 1990 MARTINO, Marinês Dalla Valle ; JASINOWODOLINSKI, Dany ; GOMES, Ana Paula . Atividade comparativa de aminoglicosídeos frente a enterobactérias Intra Hospitalares. In: VII Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1990, São Paulo. Anais do VII Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1990. MIMICA, Lycia Mara Jenné, MIMICA, Igor. Surto epidêmico de candidíase em U.T.I. neonatal" VII Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica Rio de Janeiro, setembro 1990. Forte WCN,Mímica I,Latini ICMD,Zanotto A, Forte AC. Resposta imunológica na Infecção Hospitalar. XXll Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia e Vl Congresso Luso-Brasileiro de Alergia e Imunologia, São Paulo, novembro,1990. MIMICA, Igor. MIMICA, Lycia Mara Jenné Bacteremia por Staphylococcus coagulase positivos e negativos" VII Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica Rio de

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108 Janeiro, setembro 1990. MIMICA, Lycia Mara Jenné, MIMICA, Igor.Estudo da flora bacteriana em U.T.I. Neonatal" VII Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica Rio de Janeiro, setembro 1990. MIMICA, Lycia Mara Jenné, Avaliação de métodos para detectar a produção da beta-lactamase".VII Congresso Médico Acadêmico da Faculdade Ciências Médicas da Santa Casa de S.Paulo S.Paulo, outubro 1990. NOGUEIRA, Maria Helena ; MIMICA, Igor MIMICA, Lycia Mara Jenné Estudo comparativo: curativo oclusivo e descoberto nos catéteres venosos centrais" XLII Congresso Brasileiro de Enfermagem Natal, Rio Grande do Norte, outubro 1990. 1991 MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CARVALHO, Rozane ; GOLIN, Valdir ; RASLAN, Zied ; SPROVIERI, Sandra ; GIL, S . Pneumococo resistente à penicilina. In: XVI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1991, Santos. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1991. ALONSO M, ; HEIDTMANN, S ; PIERS, C ; RAPHAELIAN, Terezinha ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Importância do diagnóstico de Staphylococcus coagulase negativos. In: XVI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1991, Santos. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Microbiologia. GARCIA, Cristina ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CERBARA, Eleuza ; BOSCHINI, S ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; IKEDA, Mariza ; SAGAGAWA, Suzete . Microbiologia das Infecções por Anaeróbios Estritos em um Hospital Geral. In: XVI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1991, Santos. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 1991. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; BEREZIN, Eitan Naaman ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; GUTIERREZ, Maria Tereza ; MAGIUZZO, Carmela ; GAZETA, Rosaestela ; TOPOROVSKI, Júlio ; MIMICA, Igor . Infecção Urinária como causa de infecção intra hospitalar. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais do Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; GARCIA, Cristina ; NOGUEIRA, Maria Helena ; MIMICA, Igor . Situação atual das taxas de IH em um hospital geral. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais da Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. BEREZIN, Eitan Naaman ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; GALLACCI, Clery ; GAZETA, Rosaestela ; MIMICA, Igor . Infecção intra hospitalar de corrente sanguínea em pediatria e berçário. In: Conferência Nacional

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109 em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais do Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; HOSODA, T ; KHARA, V ; SAGAGAWA, Suzete ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor . Papel da Pseudomonas aeruginosa na etiologia das Infecções Hospitalares. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais da Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; HUNGRIA, Vania ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; CHIATTONE, Carlos Sérgio ; MIMICA, Igor . Papel dos agentes infecciosos em hematologia. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais da Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. GOMES, Ana Paula ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; JASINOWODOLINSKI, Dany ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Atividade de quinolonas em bactérias isoladas de infecções hospitalares. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais do Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; CERBARA, Eleuza ; MONTEIRO, P ; MIMICA, Igor ; GARCIA, Cristina . Agentes em Infecção Vascular. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais do Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; BEREZIN, Eitan Naaman ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; GUTIERREZ, Maria Tereza ; TOPOROVSKI, Júlio ; MIMICA, Igor . Agentes etiológicos e topografia de Infecção Intra Hospitalar em enfermaria de pediatria. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. JASINOWODOLINSKI, Dany ; GOMES, Ana Paula ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor . Estudo Comparativo de 6 Cefalosporinas À Cepas Intra Hospitalares. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; SAGAGAWA, Suzete ; LIBERATO, R ; MIMICA, Igor . Frequência dos agentes etiológicos em Infecções Urinárias intra hospitalares. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991.

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110 BEREZIN, Eitan Naaman ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; PIRES, C ; ALONSO, M ; HEIDIMANER, S ; GAZETA, Rosaestela ; BEREZIN, Abrão ; MIMICA, Igor . Análise epidemiológica da colonização de recém-nascido por S.epidermidis em berçário de alto risco. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991. CERBARA, Eleuza ; GARCIA, Cristina ; BOSCHINI, S ; MARTINO, Marinês Dalla Valle; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; FORTE, Antonio Carlos ; SANTOS, Maria Fátima ; LIBERATO, R ; MONTEIRO, P ; CHIAVONE, Paulo Antonio ; MUSOLINO, Luis R . Infecção em Unidade de Terapia Intensiva: Taxas e medidas de Controle. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Estudo sobre a contaminação do papel higiênico. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; IKEDA, Mariza ; SAGAGAWA, Suzete ; MEIEROVITH, R ; SILVA, Cely Barreto da ; MIMICA, Igor ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; BEREZIN, Eitan Naaman . Candida spp: um agente importante em Infecções Hospitalares. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. CARVALHO, R ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; SAGAGAWA, Suzete ; IKEDA, Mariza ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Infecções Hospitalares: Streptococcus como agentes colonizadores. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. CERBARA, Eleuza ; GARCIA, Cristina ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; BOSCHINI, S ; MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné . Estudo da Prevalência de Bactérias Anaeróbias em Infecções Hospitalares. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. BEREZIN, Eitan Naaman ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MAGALHÃES, Maurício ; GALLACCI, Clery ; MIMICA, Igor ; BEREZIN, Abrão . Estudo da Flora Bacteriana Incidente em Berçário de Alto RISCO. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991, São Paulo. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991.

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111 MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; IKEDA, Mariza ; SANTOS, Maria Fátima ; MIMICA, Igor . Septicemias Intra Hospitalares. In: Conferência Nacional em Controle de Infecção, 1991, São Paulo. Anais da III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1991. TOPOROVSKI, Júlio ; MIMICA, Igor MIMICA, Lycia Mara Jenné Tratamento da ITU na infância: estudo comparativo (180 casos) randomizado de cefetamet pivoxil, amoxa+ác.clavulânico e ác. nalidíxico" VI Jornada Brasileira de Nefrologia Pediátrica Porto Alegre, maio 1991 GOMES, Ana Paula ; JASINOWODOLINSKI, Dany ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Atividade comparativa de aminoglicosídeos frente a enterobactérias Intra hospitalares. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. XI, n. 41/42, p. 13-17, 1991. 1992 MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor . Tópicos em controle de infecção hospitalar. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 4-13, 1992. MIMICA, Igor ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné . Infecções Hospitalares: Conceito, diagnóstico e indicadores. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 14-16, 1992. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Definição topográfica das infecções hospitalares mais frequentes. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 17-19, 1992. CHIAVONE, Paulo Antonio ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; FORTE, Antonio Carlos ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Letalidade x infecção hospitalar em um Serviço de Terapia Intensiva. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 20-21, 1992. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; GARCIA, Cristina ; CERBARA, Eleuza ; NAVARINI, Alessandra ; JASINOWODOLINSKI, Dany ; GOMES, Ana Paula ; MIMICA, Igor . Estudo da sensibilidade de cepas intra

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112 hospitalares. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 25-28, 1992. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; NOGUEIRA, Maria Helena ; OLIVEIRA, Nadja ; MIMICA, Igor . Avaliação do uso de antimicrobianos. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 29-31, 1992. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; SILVA, Cely Barreto da ; SAGAGAWA, Suzete ; IKEDA, Mariza . Infecção hospitalar no idoso: etiologia e localização. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 32-34, 1992. MIMICA, Lycia Mara Jenné ; SILVA, Cely Barreto da ; FADEL, Elaine ; SAGAGAWA, Suzete ; MIMICA, Igor ; LIBERATO, Rosana ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; OLIVEIRA, Nadja . Contaminação do sabão líquido em hospital geral. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 35-37, 1992. MOLINA, Eliane ; KARASIN, Valdisa ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; GARCIA, Cristina ; CERBARA, Eleuza . Controle microbiológico do processamento de roupas na lavanderia hospitalar. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, São Paulo, v. 12, n. 45/46/47, p. 38-40, 1992. CERBARA, Eleuza ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; NAVARINI, Alessandra ; GARCIA, Cristina ; CURY, Katia . Alternativas para tratamento (VO) nas infecções estafilocócicas. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-Poster82, 1992. p. 63. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CHIAVONE, Paulo Antonio ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; FORTE, Antonio Carlos ; MIMICA, Igor . Aspectos relacionados a infecção em um S.T.I.. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; NOGUEIRA, Maria Helena ; OLIVEIRA, N . Avaliação do uso de antimicrobianos em um hospital geral. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenç.ão e Controle de Infecção Hospitalar, 1992.

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113 TOPOROVSKI, Julio ,MIMICA, Igor. Eficácia clínica e bacteriológica de associação clavulonato de potássio mais amoxicilina e do cefaclor em otite média aguda em crianças.Folha Médica vol104, n.1e2 ,1992 GARCIA, Cristina ; CURY, Katia ; CERBARA, Eleuza ; NAVARINI, Alessandra ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Prevalência de cepas multirresistentes. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-Poster 81, 1992. p. 63. CAMPOS, Magali Lopes de ; SOUZA, V ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Importância da lavagem e desinfecção dos inaladores em um hospital geral. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-Poster 56, 1992. p. 50. BEREZIN, Eitan Naaman ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; GOMES, Ana Paula ; JASINOWODOLINSKI, Dany ; MIMICA, Igor . Incidência da infecção hospitalar em crianças de acordo com a faixa etária. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-Poster 91, 1992. p. 68. TRIGO, Luis Fernando ; MOLINA, Eliane ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; BEREZIN, Eitan Naaman ; MIMICA, Lycia Mara Jenné . Vigilância em berçário de alto risco. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-poster 72. p. 58. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; YOSHIKAE, Roberto ; MACHADO, Marcos ; FAVA, João ; MIMICA, Igor . Avaliação da infecção hospitalar em pacientes cirúrgicos. In: III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, 1992, Brasília. Anais do III Congresso Brasileiro de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar-Poster 61, 1992. p. 53. 1993 MARINHO, Veruska ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Infecção hospitalar em pacientes cirúrgicos: avaliação do custo de antibioticoterapia e da permanência hospitalar. In: X Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1993, São Paulo. Anais do X Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 1993. MIMICA, Igor, TRABULSI LR,. MIMICA, Lycia Mara Jenné.Evaluation of cefetamet and aminoglycosides MIC levels in Enterobacteriaceae under aerobic and anaerobic conditions. 18

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125 34º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2000, Florianópolis. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial-Poster 45, 2000. v. 36. p. 34-34. MIMICA, Igor Mimica ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; GARCIA, Cristina ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; PASTERNAK, Jacyr ; ROSENFELD, Luis Gastão Mange . Data de validade X Uso: O que fazer com os meios vencidoss?. In: 34º Congresso Brasileiro de Patolgia Clínica / Medicina Laboratorial, 2000, Florianópolis. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial-Poster 42, 2000. v. 36. p. 32-32. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; BEREZIN, Eitan Naaman . Germes Multirresistentes. In: Antonio Tadeu Fernandes; Maria Olívia Vaz Fernandes; Nelson Ribeiro Filho. (Org.). Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. , 2000, v. , p. 1586-1599.livro MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; UEDA, Suely Mitoi Ykko ; OSÓRIO, L. M. B. . Câncer e Infecção. In: Fausto Farah Baracat; Hézio Jadir Fernandes Jr; Maria José da Silva. (Org.). Cancerologia Atual - Um Enfoque Multidisciplinar. , 2000, v. , p. 354-365.livro MARTINO, Marinês Dalla Valle . Infecções do Trato Respiratório. In: Caio Márcio Figueiredo Mendes; Carlos Emilio Levy; Elza Masae Mamizuka; Igor Mimica Mimica; Lycia Mara Jenné Mimica; Marinês Dalla Valle Martino. (Org.). Manual de Procedimentos Básicos em Microbiologia para o Controle de Infecção Hospitalar-. Brasília, 2000, v. II, p. 1-165.livro CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; UEDA, S. M. Y. ; MIMICA, L. M. J. ; MIMICA, Igor Mimica . Análise da frequência de isolamento dos diferentes microorganismos causadores de infecção hospitalar na Santa Casa de São Paulo. In: 34º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2000, Florianópolis. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 2000. v. 36. p. 110-110. CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; UEDA, S. M. Y. ; MIMICA, L. M. J. ; MIMICA, Igor Mimica . Estudo da sensibilidade dos microorganismos causadores de infecção hospitalar na Santa Casa de São Paulo. In: 34º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2000, Florianópolis. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 2000. v. 36. p. 109-109. YADA-LONGUI MM, COIMBRA R, LANCELLOTTI CLP, MIMICA I, GARCIA C, CORREIA JR N, SILVA MRE,.Hyprtonic saline and pentoxifylline prevent lung injury and bacterial translocation after hemorragic shock.Shock v.14 n6,594-598,2000 2001

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126 SILVA, Cely Barreto da ; NAVARINI, Alessandra ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Comparative in vitro evaluation of Vancomycin, Teicoplanin and Linezolid tested against clinical Isolates of Enterococcus spp. In: XXI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 2001, Foz do Iguaçu. Anais do XXI Congresso Brasileiro de Microbiologia-Poster MH271, 2001. p. 124.2001 NAVARINI, Alessandra ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Efeitos da variação na concentração do inóculo no teste de sensibilidade. In: 35º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2001, Salvador. Jornal Brasileiro de Patologia, 2001. v. 37. p. 208-208. MOTA, A. L. ; CURY, A. P. ; SANSONE, M. ; SALES, T. C. ; ALVES, S. M. M. ; TAVELIN, W. ; MIMICA, L. M. J. ; RODRIGUES, H. M. P. ; PINTO, M. I. C. ; ALMEIDA, G. M. D. ; LIMA, M. P. ; ROSSI, F. . Descrição de isolados de estreptococos do grupo Viridans com resistência intermediária e resisitência de alto nível à Penicilina. In: 35º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2001, Salvador. Jornal Brasileiro de Patologia, 2001. v. 37. p. 186-186. CROCCO, E. I. ; MURAMATU, L. H. ; GARCIA, Cristina ; ZAITZ, Clarisse ; MIMICA, L. M. J. . Infecções Cutaneomucosas por Candida SPP: Estudo Clínico e Microbiológico.. In: 35º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2001, Salvador. Jornal Brasileiro de Patologia, 2001. v. 37. p. 371-371. CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; MIRANDA, M. A. L. ; UEDA, S. M. Y. ; MIMICA, L. M. J. ; MIMICA, Igor Mimica . Influência do tempo de incubação no isolamento de Anaeróbios Estritos. In: 35º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2001, Salvador. Jornal Brasileiro de Patologia, 2001. v. 37. p. 208-208. FREDIANI, T. A. ; CARNEVALLE, F. S. ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, A. A. ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, L. M. J. ; CHIAVONE, P. A. ; MIMICA, Igor Mimica . Perfil de Sensibilidade dos Bacilos Gram-Negativos não Fermentados em uma Unidade de Terapia Intensiva. In: 35º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2001, Salvador. Jornal Brasileiro de Patologia, 2001. v. 37. p. 206-206. CARNEVALE, F ; FREDIANI, T ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; MURÇA, Maria Aparecida Soares ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Perfil de sensibilidade de Cocos Gram Positivos em uma Unidade de Terapia Intensiva. In: XXI Congresso Brasileiro de Microbiologia, 2001, Foz de Iguaçu. Anais do XXI Congresso Brasileiro de Microbiologia-poster IH-089, 2001. p. 161.

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127 MARTINO, Marinês Dalla Valle ; DIGERI, Luciana Andréa ; SIMONS, Monica ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Activity of oxacilin and glycopeptides against coagulase- negative Staphylococci. In: 101 st ASM General Meeting, 2001, Orlando. Anais do 101 st ASM General Meeting-poster C-279, 2001. KORN, Gustavo P ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, Lycia Jenné ; CHIAVONE, Paulo Antonio ; MUSOLINO, Luis R . High frequency of colonization and absence of identifiable risk factors for methicilin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in intensive care units in Brazil. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, Brasil, v. 5, n. 1, p. 1-7, 2001. MIMICA, Igor Mimica ; SEGURA, A. ; BARTH, A. L. ; ZOCCOLI, C. ; LEVY, C. E. ; ROSSI, F. ; SADER, H. S. ; SALIBA, J. L. ; SAMPAIO, J. ; MIMICA, L. M. J. ; MAGALHÃES, M. ; MESSEDER, O. H. C. . Atividade in vitro de gatifloxacina e outros antimicrobianos frente a 1885 isolados clínicos em 11 centros no Brasil. RBM - Revista Brasileira de Medicina, v. 58, n. 3, 2001. MACÉA, J. R. ; MIMICA, L. M. J. ; BONINI, D. ; MIMICA, M. J. ; MACÉA, M. I. M. . Estudo Comparativo da flora Vaginal em Mulheres Sintomáticas e Assintomáticas, de Classes socioeconômicas diferentes, durante o Menacme.. Go Atual, n. 11, p. 14-20, 2001. ANDRADE, G. M. (Org.) ; MESIANO, E. R. A. B. (Org.) ; SILVA, A. A. (Org.) ; MIMICA, L. M. J. (Org.) ; BASSO, M. (Org.) ; RODRIGUES, J. L. N. (Org.) ; BRAGAGNOLO, K. L. (Org.) ; RODRIGUES, I. P. (Org.) ; ALMEIDA, M. C. R. R. (Org.) . Manual de lavagem das mãos . 1. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2001. v. 1. 38 p. livro 2002 CRUZ, Rachel Bastos Martins ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Cepas Multiresistentes: velhos antibióticos trazem algo novo?. In: X Fórum de Pesquisa Iniciação Científica, 2002, São Paulo. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2002. v. 47. p. 133-134. SILVA, Cely Barreto da ; NAVARINI, Alessandra ; MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio . Avaliação in vitro de Gatifloxacina e Ciprofloxacina em amostras urinárias. In: 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2002, São Paulo. Anais do 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2002. CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica ; MARTINO, Marinês Dalla

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128 Valle . O Laboratório Clínico como ferramenta na identificação e avaliação da susceptibilidade dos agentes causadores de infecção em ortopedia. In: 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2002, São Paulo. Anais do 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2002. NAVARINI, Alessandra ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; SILVA, Cely Barreto da ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Análise da frequência de isolamento e sensibilidade dos agentes causadores de infecção hospitalar em clínica médica. In: 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2002, São Paulo. Anais do 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2002. NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; SILVA, A A ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . O Laboratório Clínico como ferramenta na identificação e avaliação da susceptibilidade das bactérias produtoras de beta lactamase de espectro estendido (ESBL). In: VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2002, Curitiba. Anais do VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2002. CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Avaliação in vitro da atividade de gatifloxacina em cepas de Staphylococcus aureus. In: VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2002, Curitiba. Anais do VIII Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, 2002. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; PISTORI, Letícia ; CRUZ, Rachel Bastos Martins ; SILVA, Cely Barreto da ; NAVARINI, Alessandra ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Old drugs for new use: In vitro activity of polymyxins against gram-negative Bacilli. In: 12 th European Congress of Clinical Microbiology and Infectious Diseases-Milan, 2002, Milão. Clinical Microbiology and Infection, 2002. p. 338-338. MIRANDA, M A L ; DIGERI, Luciana Andréa ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Igor Mimica . Avaliação da resistência dos Staphylococcus coagulase negativos com relação à oxacilina e glicopeptídeos. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, v. 47, n. 3, p. 100-124, 2002 MIMICA, L. M. J. ; MIRANDA, M. A. L. ; MURÇA, M. A. S. ; SANTANA, C. H. . Estudo Comparativo in vitro entre a associação de valerato de betametasona, sulfato de gentamicina, tolnaftato e clioquinol versus outros compostos nas cepas bacterianas e fúngicas mais freqüentes nos meios comunitário e hospitalar.. RBM - Revista Brasileira de Medicina, v. 59, n. 8, p. 601-603, 2002.

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129 MIMICA, L. M. J. ; CAIAFFA FILHO, H. ; NAVARINI, Alessandra ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; UEDA, S. M. Y. ; MIMICA, Igor Mimica . A 7 - years study of prevalence of resistance to erythromycin and penicilin among group A streptococci in Brazil.. In: 12 th European Congress of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, 2002, Milan. Clinical Microbiology and Infection, 2002. p. 18018. CAIAFFA FILHO, H. ; ALMEIDA, G. M. D. ; MANIZUKA, E. ; MIMICA, L. M. J. ; MIMICA, Igor Mimica . Molecular characterization of van genes related to vancomyc00000i rssatetrccisltdfo optlifcin nBai0. In: 12 th European Congress of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, 2002, Milan. Clinical Microbiology and Infection, 1952. v. 8. p. 185. 2003 CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . The inocullum effect in the interpretation of antimicrobial susceptibility testing. In: 103rd ASM General Meeting, 2003, Washington. Oasis, The Online Abstract Submission and Invitation System, 2003. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; NAVARINI, Alessandra ; MURÇA, M A S ; MIRANDA, M A L ; SILVA, Cely Barreto da ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . The use of chromogenic agar in the detection of VRE in stools samples. In: 103rd ASM General Meeting, 2003, Washington. Oasis, The Online Abstract Submission and Invitation System, 2003. BEREZIN, Eitan Naaman ; ALMEIDA, Flavia Jacqueline ; SANTOS, Ana Gabriela Pires ; ARNONI, Mariana Volpe ; SÁFADI, Marco Aurélio Pallazzi ; FERREIRA, Fabíola Peixoto ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle . Asessment of cefepime monotherapy vs. combined therapy with ceftriaxone and aminoglicosyde in oncologic children and adolescents with febrile neutropenia. In: XIII European Congress of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, 2003, Glasgow. Clinical Microbiology and Infection, 2003. v. 9. p. 189-189. SILVA, Adenilde A ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; FRANCO, Maria Helena C ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIORIN, Luis Antonio ; SENS, Yvoty Alves ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Prevalência de soro-positividade para hepatites B e C em pacientes de unidade de hemodiálise. In: V Sul Encontro de Controle de Infecção, 2003, Gramado. Anais do V Sul Encontro de Controle de Infecção, 2003. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; SILVA, Adenilde A ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; CHIAVONE, Paulo Antônio ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Avaliação da prevalência de Enterococos Resistentes à Vancomicina (VRE)

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130 e fatores associados. In: V Sul Encontro de Controle de Infecção, 2003, Gramado. Anais do V Sul Encontro de Controle de Infecção, 2003. KORN, Gustavo Polacow ; DONATI, F ; SWENSSON, J ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; BUSSOLOTI FILHO, Ivo . Avaliação microbiológica do abscesso periamigdaliano. In: III Congresso Triológico de Otorrinolaringologia, 2003, Rio de Janeiro. Anais do III Congresso Triológico de Otorrinolaringologia, 2003. MURÇA, Maria Aparecida Soares ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio . Avaliação de um método rápido para teste de sensibilidade aos antimicrobianos através da disco-difusão. In: 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003, Rio de Janeiro. Anais do 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial-Poster 9. p. 11. NAVARINI, Alessandra ; MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio . Avaliação de duas metodologias para realização de teste de sensibilidade aos antifúngicos. In: 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003, Rio de Janeiro. Anais do 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial-Poster7, 2003. p. 10. CANDIDO, Valéria ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; SILVA, Cely Barreto da ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; SILVA, Adenilde A ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MAGALHÃES, Mauricio ; PACHI, Paulo ; MIMICA, Lycia Mara Jenné . Contaminação de clorexidine: Investigação de surto em unidade neonatal. In: V Sul Encontro de Controle de Infecção, 2003, Gramado. Anais do V Sul Encontro de Controle de Infecção, 2003. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MURÇA, Maria Aparecida Soares ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; MIMICA, Igor Mimica . Meio cromogênico para isolamento de Enterococos Resistentes à Vancomicina: uma metodologia para identificar portadores com maior rapidez. In: 37º Congresso Brasileiro de Patolgia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003, Rio de Janeiro. Anais do 37º Congresso Brasileiro de Patolgia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003. MARTINO, Marinês Dalla Valle . Enterobactérias produtoras de ESBL em isolados clínicos. In: 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003, Rio de Janeiro. Anais do 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial-Pôster 19, 2003. p. 16. CANUTO, Jaíldo ; RAZEL, Ana Paula ; SILVA, André Luiz da ; MIMICA, Igor ; DANTAS, Lilian ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ;

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131 CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio . Impacto da utilização do hemobac trifásico em relação ao processamento manual tradicional de hemoculturas. In: 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003, Rio de Janeiro. Anais do 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial-Pôster 29, 2003. p. 21. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; NAVARINI, Alessandra ; SILVA, Cely Barreto da ; MIMICA, Igor ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MURÇA, Maria Aparecida Soares ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio . Meio cromogênico para isolamento de enterococos resistentes à vancomicina: uma metodologia para identificar portadores com maior rapidez. In: 36º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, 2003, Rio de Janeiro. Anais do 37º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial-Pôster 36, 2003. p. 25. MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; CHIAVONE, Paulo Antônio ; BEREZIN, Eitan Naaman ; PISTELLI, Ivan P ; MIMICA, Igor Mimica . Isolamento de portadores de Enterococos Resistentes a Vancomicina (VRE) em Unidades de Terapia Intensiva com o uso de meio cromogênico. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, v. 48, n. 1, p. 77-80, 2003. FERRAZ, Ingrid Priscila Ribeiro Paes ; NEVES, Marcelo Silveira de Camargo ; SILVA, Rodrigo Altenfelder ; MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, L. M. J. ; LANGHY JÚNIOR, Dante Mário ; NAVARINI, Alessandra ; SANCHES, Sidnéia M ; MATRICARDI, Elizabeth de Brito . Estudo do efeito do ozônio gasoso na hemólise e na desinfecção de sangue contaminado com Escherichia coli ATCC 25922. Arquivos Medicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de Sao Paulo, v. 48, n. 3, 2003. MIMICA, Igor Mimica ; MIMICA, L. M. J. . Farmacocinética e Farmacodinâmica de antimicrobianos. United News, p. 5 - 7, 20 mar. 2003. 2004 NAVARINI, Alessandra ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Correlation between two methods for yeasts susceptibility testing. In: American Society for Microbiology, 2004. Anais da American Society for Microbiology, 2004. FREITAS, M R ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; NIERO, M ; BARREIROS, L J ; REPKER, D P ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Aspectos Microbiológicos das Infecções do Trato Urinário em Gestantes. In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial,

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132 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2004. NAVARINI, Alessandra ; KAWASAKI, M C ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Avaliação do perfil de sensibilidade do ertapenem frente a outros antimicrobianos utilizados para o tratamento de enterobactérias produtoas de ESBL. In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ medicina Laboratorial, 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ medicina Laboratorial. KROLL, R ; PESSANHA, F ; KAWASAKI, M C ; GLEBOCKI, M ; KIKUCHI, W ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; NAVARINI, Alessandra ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Prevalência de patógenos em pacientes do ambulatório de fibrose cística da Santa Casa de São Paulo. In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial. KAWASAKI, M C ; NAVARINI, Alessandra ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Análise comparativa da sensibilidade de enterobactérias em relação à cefepima, ertapenem e antimicrobianos habituais. In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ medicina Laboratorial, 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial. OLIVATO, R ; ISHIY, C ; MIYAMOTO, W ; SIMONSEN, M ; FORMICOLA, N R ; KAWASAKI, M C ; NAVARINI, Alessandra ; PASCHOAL, M ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CHIAVONE, Paulo Antonio ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Prevalência de enterococos resistentes à vancomicina (VRE) em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial. ABRAMAVICUS, A ; ZAHRAN, B ; IANONI, C ; MENDES, P ; FRANCISCO, Waldemar ; NAVARINI, Alessandra ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Estudo comparativo da identificação de candida spp utilizando tubo germinativo e chromagar Candida. In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ medicina Laboratorial, 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2004. BADRAN, André ; NAGAE, I ; NUNES, M ; VELOSO, R ; KAWASAKI, M C ; NAVARINI, Alessandra ; PASCHOAL, M ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CHIAVONE, Paulo Antonio ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor Mimica . Estudo da contaminação de aventais em UTI. In: 38. Congresso Brasileiro de

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133 Patologia Clínica/ medicina Laboratorial, 2004, Florianópolis. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2004. SUZUKI, S ; AOKI, J ; PEREIRA, Karina ; SOUZA, A ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; MURÇA, Maria Aparecida Soares ; REPKER, D ; NOVAES, V ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Perfil de sensibilidade de bacilos Gram negativos não Fermentadores em Unidade de Terapia Intensiva. In: 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ medicina Laboratorial, 2004, São Paulo. Anais do 38. Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ medicina Laboratorial, 2004. LEVY, Carlos Emílio ; MIMICA, Lycia Mara Jenné, MARTINO, Marinês Dalla Valle ; ET, Al . Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde(colaboradora). In: Carlso Emílio Levi. (Org.). Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. 1 ed. Brasília, 2004, v. 6, p. – CROCCO, Elisete I ; MIMICA, L. M. J. ; MURAMATU, Laura H ; GARCIA, Cristina ; SOUZA, Valéria M ; RUIZ, Ligia R B ; ZAITZ, Clarisse . Identificação de espécies de Candida e susceptibilidade antifúngica in vitro: estudo de 100 pacientes com candidíases superficiais. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 79, n. 6, p. 689-697, 2004. 2005 MURÇA, M A S ; MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; UEDA, Suely Mitoi Ykko ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; REPCKER, Dalete ; BARROS, e S . Teste rápido de disco-difusão realizado diretamente de amostras de hemoculturas positivas para Staphylococcus spp. In: VI Encontro do Instituto Adolfo Lutz, 2005, São Paulo. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 2005. v. 64. p. 118. NAVARINI, Alessandra ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; FRANCISCO, Waldemar ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; MIMICA, Igor Mimica . Correlação entre duas metodologias diferentes para a realização de identificação e teste de sensibilidade em cepas de Candida spp. In: 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2005, São Paulo. Anais do 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial.Poster n.24, 2005. MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; FREITAS, M R ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; SOARES, M F ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio . Correlação entre isolamento bacteriano e diferencial de células dos líquidos cefalorraqueanos recebidos para análise em um hospital geral. In: 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2005, São Paulo. Anais do 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial. Poster n.25, 2005.

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134 MIRANDA, Maura Aparecida Lopes ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; UEDA, Suely Mitoi Ykko ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; DAMASCENO, Neiva . Isolamento e perfil de sensibilidade dos bacilos Gram negativos não fermentadores da glicose em pacientes portadores de fibrose cística em um período de 30 meses. In: 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2005, São Paulo. Anais do 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial. Poster n. 47, 2005. FIGUEIREDO, Maria ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; NAVARINI, Alessandra ; CECHI, Daniela ; SEKIGUCHI, Lara ; SHIOZAWA, Pedro . Perfil microbiológico de cepas de Staphylococcus aureus isolados em Unidade de Terapia Intensiva em relação a resistência à linezolida e à vancomicina. In: 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, 2005, São Paulo. Anais do 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial. Poster n. 59, 2005. CAMARGO, Thiago Zinsly Sampaio ; BARLETTI, S C ; SOUZA, S A ; SILVA, W S ; BRODZOWSKI, I ; MARTINO, Marinês Dalla Valle ; MIMICA, Lycia Mara Jenné ; MIMICA, Igor . Avaliação clínica e laboratorial dos pacientes com isolamento de micobactérias em hemoculturas. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, Brazil, v. 9, n. 1, 2005. MARTINO, Marinês Dalla Valle . Interpretação de resultado de urocultura/ Frasco anaeróbio em hemocultura/ Hemocultura por lise centrifugação/ Métodos laboratoriais para diagnóstico de Clostridium difficile. In: Caio Márcio Figueiredo Mendes; Carmen Paz Oplustil; Cássia Maria Zoccoli; Sumiko Ikura Sinto. (Org.). Microbiologia Clínica-156 Perguntas e Respostas. 1ª ed. São Paulo, 2005, v. , p. – CARVALHO, Cid Eduardo ; BEREZIN, Eitan Naaman ; PISTELLI, Ivan P ; MIMICA, L. M. J. ; CARDOSO, Maria Regina A . Monitoramento microbiológico seqüencial da secreção traqueal em pacientes intubados internados em unidade de terapia intensiva. Jornal de Pediatria, v. 81, n. 1, p. 29-33, 2005. PEREIRA, Marcelo Monteiro Sad ; NAVARINI, Alessandra ; MIMICA, L. M. J. ; PACHECO JR., Adhemar Monteiro ; SILVA, Rodrigo Altenfelder . Efeito de diferentes gases sobre o crescimento bacteriano. Estudo experimental in vitro. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 32, n. 1, p. 12-14, 2005. MIMICA I. Microbiologia de anaeróbios, interpretação de sorologia para salmonellas e agentes de infeções das vias aéreas superiores. In: Caio Márcio Figueiredo Mendes; Carmen Paz Oplustil; Cássia Maria Zoccoli; Sumiko Ikura Sinto. (Org.). Microbiologia Clínica-156 Perguntas e Respostas. 1ª ed. São Paulo, 2005, v. , p.40,76,86, 180

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135 MIMICA L.M.J.Estudos de ORSA e VRE no ambiente hospitalar,Identificação e estudos de sensibilidade de Streptococcus pyogenes In: Caio Márcio Figueiredo Mendes; Carmen Paz Oplustil; Cássia Maria Zoccoli; Sumiko Ikura Sinto. (Org.). Microbiologia Clínica-156 Perguntas e Respostas. 1ª ed. São Paulo, 2005, v. , p145,231,.312 –

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136 REPRESENTANTES NA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DOS DIFERENTES HOSPITAIS, DEPARTAMENTOS E SERVIÇOS Período 1974-2005 REPRESENTANTES DA ADMINISTRAÇÃO

LÉLIO REGINALDO ALVES

LILIAN INES DA COSTA

TOMIO KOBOYAMA

YOSHIO ANRAKU REPRESENTANTES DO SERVIÇO DE ANESTESIA JOSÉ CARUSO

ROBERTO ANTONIO TASSI

SANDRA CORDEIRO MÉDICOS INFECTOLOGISTAS

GISELLE B.KLAUTAL

IRINEU FRANCISCO D.S.MASSAIA

MAURO SALES

SUELY MITOI YKKO UEDA

SUPRIMENTOS

MARIA HELENA NOGUEIRA

DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

ANTONIO GONÇALVES

ARMANDO DE CAPUA JR.

LIVIO BENEDUZZI NETO

VICENTE DORGAN NETO

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

VERÔNICA RAMOS DOS SANTOS

REGIANE CRISTINA FERRARI

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137 CLÍNICA MÉDICA

RENATO FABRI

VALDIR GOLIN

ZIED RASSLAN

SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS

MARIA DE LOURDES N.F.A.COSTA

MARIA NECI BEZERRA

UBIRACI APARECIDO DA SILVA

WILMA VASCONCELOS PAIXÃO LAGOS

ENDOSCOPIA

SEIJI NAKABUKO

ENFERMEIRAS DA COMISSÃO

ADENILDE ANDRADE DA SILVA

ANA CLEIDE REGINA

CLEONICE N.M. DOS SANTOS

DULCINEIA LOPES DIAS DA COSTA

ELIANE MOLINA

FERNANDA ORICHIO ROSSI

HIROKO SATO PIZZO

LOVANI MARTA BERGONSI

MABEL MENEZES DE ALMEIDA

MARIA FÁTIMA DOS SANTOS

MARIA HELENA NOGUEIRA

NELSON RODRIGUES FERREIRA

PRISCILA ALVES MONTEIRO

RENATA DE ÇASSIA SUZUKI

ROSANA VAZ INÁCIO LIBERATO

SYLVIA CATALDO

TEREZA AKIKO CARBONE DE PAULA

VALÉRIA L.C.WILHELMSEN

MIRIAM RAMOS VARANDA

VERÓNICA O.SANTOS BRITO

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138 ENFERMEIRA DO CENTRO DE MATERIAL

VALDISA KARASAN ENFERMEIRA DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA MARGARIDA I. SHIMIZU ENFERMERIA DO GRUPO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE CLAUDIMARA AP.T.AMBROZINA GERENTE DE ENFERMAGEM

MARIA ANTONIA DE A.DIAZ ENFERMEIRA DA COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO

CARMEN EUGÊNIA HADAD ENFERMEIRAS DO CENTRO CIRÚRGICO

CAROLINA ISILDA TELIS

ELIANA MARTINHO ROBAYASHI

MABEL MENEZES DE ALMEIDA

MARIA APARECIDA DAS NEVES

ROSA GUEDES

SILVANA CARMEN IEVORLIN

SOLANGE MARSURA

TEREZA AKIKO CARBONE DE PAULA ENFERMEIRA DA UNIDADE RENAL

MARIA HELENA C.FRANCO

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139

SERVIÇO DE FARMÁCIA

CLAUDIO DAFFRE

GIOVANI BOSCO ARAUJO FERNANDEZ

MÁRCIA LUZIA FERNADEZ DE LIMA

NADJA M.A.OLIVEIRA

NEUZA DIAS DA CUNHA GERÊNCIA TÉCNICA

MARIA FERNANDES C.PEREIRA GERÊNCIA DE RISCO

HILDA S.N.SALINAS

GESTORES

ELIZA NABUCO TODA

GISELDA MÁRCIA FRAGA DE ALMEIDA

MANOEL ANTONIO BERNAL

MARIA APARECIDA DE MATOS

MARIA JOSÉ P.PLACERES

MARTA BELLAZI PADRÃO ISENSEE

MAURICIO DE FREITAS

MAURO CÉSAR DE ANDRADE

MUNIR AZIS SAUD

SONIA GODOY

VALDEMIR MACEDO TEIXEIRA

HOSPITAL DOM PEDRO

FERNANDA IMBRIANI JACOMASSI

LILIAN DE FATIMA COSTA FARIA

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140 DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA VANIA T.D.HUNGRIA HEMOCENTRO

CARLOS SERGIO CHIATTONE

SERGIO AUGUSTO BUZIAN BRASIL

HOSPITAL SANTA ISABEL

CARLOS ADALBERTO F.PINTO

CARLOS SERGIO CHIATTONE

CLAUDIO SANTILI

DÉBORA TOLAINE

HANI ROSA PERLROTH DOSSMAR

KOH JUICE

MARIA HELENA CAETANO FRANCO

MARIA LOURDES DE MELO

REINALDO MARTINS OLIVEIRA

SUELI H.TAKARA

HOSPITAL SÃO LUIZ GONZAGA

ANDERSON J.DA SILVA

DARCY L.MOREIRA DE CARVALHO

IVONE FERNANDES ALVES

MAGALI LOPES CAMPOS

ROSE MARY VIDAL

DISCIPLINA DE IMUNOLOGIA

WILMA C.N.FORTE DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL

HILDA S.N.SALINAS

IONE A.GUIBU

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141 MÉDICOS MICROBIOLOGISTAS

IGOR MIMICA

LYCIA M.J.MIMICA

MARIA JOSEFA PENON GONÇALVES

MARINÊS D.V.MARTINO

NEUROCIRURGIA

JOSE CARLOS ESTEVES VEIGA

ROBERTO MENDONÇA

OFTALMOLOGIA

JOSÉ VITAL FILHO

MAURO WAISWOL

OTORRINOLARINGOLOGIA

CARLOS ALBERTO H.CAMPOS

IVO BUSSOLOTTI FILHO

LIDIO GRANATO

PAULO LAZARINI

RENATO BREFA BAUAB

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA

ALEXANDRE NOVILL

CARMEN PENTEADO LANCELLOTTI

LENIRA ROCHA MECELIS

ROBERTO ANTONIO PINTO PAES

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142 DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA

ANDRE DE FELICE

CARMELA MAGIUZZO

EITAN BEREZIN

GILBERTO OTÁVIO TOLAINE

PAULO MANDEMBAUM

PRONTO SOCORRO CENTRAL

MARIA APARECIDA DE MATOS

VALDIR GOLIN SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÀO HOSPITALAR

ANA CARINA DA SILVA

CARLOS JOSÉ DOS SANTOS

CARLOS HENRIQUE SANTANA

CELY BARRETO DA SILVA

CRISTINA GARCIA

EDUARDO DE SOUZA

ELEUZA V.CERBARA

MAGALI LOPES CAMPOS

MARIA APARECIDA MURÇA

MARIA DO CARMO ANTÓNIO MAURA L.MIRANDA RONALDO DE SOUZA CAMPOS

SUZEHE SASAGAWA

SERVIÇO SOCIAL MARIA MARGARIDA FERREIRA SERVIÇO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

DOMINGOS L.MUNHOZ

SERGIO FRENKIEL

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143

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

ANA LUCIA T.GRADINAR

SILMARA TRUVILHO PERES TERAPIA OCUPACIONAL

REGINA ROSSETTO

UNIDADE PULMÃO-CORAÇÃO

ANA MARIA ROCHA PINTO

LUIZ ANTONIO RIVETTI

VALQUIRIA PELICER CAMPAGNUCCI

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

AGNES MELLO FARIAS FERRARI

FABIANO HIRATA

JOSÉ CARLOS SILVEIRA CUNHA

MARIA ANGELA GONÇALVES PASCHOAL

PAULO ANTONIO CHIAVONE

ROBERT MARCO

VALDEMIR MACEDO TEIXEIRA

VIVIANE AREVALO TABONE

HOSPITAL VICENTINA ARANHA

JOSLAINE APARECIDA CARAÇA

NILZA MONTEIRO NARAZZABI

PAULO VITOR NASCIMENTO

ROBERTO SHOVERI JR

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144 MEMBROS DA COMISSÀO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM ABRIL DE 2006 Dr. Igor Mimica Mímica CCIH (Pres.) Dr. Anderson José Dias da Silva HSLG Dr. André Duprat Otorrinolaringologia Dr. Cláudio Severino Júnior DOGI Dr. Fabiano Hirata UTI Dr. Gilbert Sung Soo Bang Reabilitação Dr. Irineu Massaia CCIH Dr. Joelson Yoshimoto Anestesia Dr. José Carlos Veiga Cirurgia Dr. Lívio Beneduzzi Cirurgia Dr. Marcelo Astolfi Caetano Nico Diag.Por Imagem Dr. Marco Aurélio P.Safádi Pediatria Dr. Mauro José da Costa Salles HSI Dr. Mauro Waiswol Oftalmologia Dr. Rodrigo Pereira Guimarães Ortopedia Dr. Seiji Nakakobo Endoscopia Dr. Sérgio Frenkiel SESMT Dr. Stanley Nigro Patologia Clínica Dra. Ana Maria Rocha Pinto Cirurgia Dra. Gisele Burlamaqui Klautau Medicina Dra. Lílian de Fátima Costa Faria Hosp. D.Pedro II Dra. Lycia Mara Jenné Mímica CCIH Dra. Maria Cristina Albe Olivato Hemocentro Dra. Marines Dalla Valle Martino CCIH Dra. Mônica Oliveira Santos R.Andrade HGG Dra. Nadja Maria A. Oliveira Dir.Suprimentos Dra. Sandra Regina S. Sprovieri PSC Dra. Sueli Luciano Pires Hosp.D.Pedro II Dra. Suely Mitoi Ykko Ueda CCIH Dra. Wilma de Carvalho Neves Forte Imunologia Enfª Hermelinda P.Araújo Guerra Dir. Enfermagem Enfª Solange Marsura Centro Cirúrgico Enfª Carmem Eugênia Haddad Gerência de Risco Enfª Claudimara Ap. T. Ambrosio GRSS Enfª Daniela Batista Balbino AEGB Enfª Elza de Nazaré Santos Cyrillo CAISM Enfª Maria Helena Caetano Franco Unidade Renal Enfª Maria Helena Nogueira CCIH Enfª Miriam Ramos Varanda CCIH Enfª Tereza Akiko Carbone de Paula CCIH

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145 Enfª Valéria Lima Cândido CCIH Enfª Verônica de O.Santos Brito CCIH Farmª Andréa Carla Pinto Dir Suprimentos Framª Sidney Muniz Lungov UES-Esterilização Nut. Ana Lúcia Torlone Gradinar Nutrição Nut. Silmara Truvilho Peres Nutrição Sr. Mauro César Andrade Hemocentro Sr. Valdinei Bispo dos Santos UES - Esterilização

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146 PROVEDORES E VICE-PROVEDORES DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, DESDE A FUNDAÇÃO DA COMISSÀO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROVEDOR DR CHRISTIANO ALTENFELDER SILVA 1958-1983 VICE-PROVEDORES DR PAULO DE OLIVEIRA COSTA 1960-1962 DR PAULO ARANTES 1963-1971 DR PAULO MEIRELLES REIS 1971-1983 PROVEDOR DR PAULO MEIRELLES REIS 1983-1984 PROVEDOR MÁRIO ALTENFELDER SILVA 1984-1990 VIVE-PROVEDOR MARIO DA CUNHA RANGEL PROVEDOR DR WALDEMAR DE CARVALHO PINTO FILHO 1990-2000 VICE-PROVEDORES DR MOACYR EXPEDITO MARRET VAZ GUIMARÃES 1990-1996 DR OCTÁVIO DE MESQUITA SAMPAIO 1996-2000 PROVEDOR DR OCTÁVIO DE MESQUITA SAMPAIO 2000-2005 VICE-PROVEDOR DR JOSÉ HÉLIO MUSITANO PIRÁGINE 2000-2005 PROVEDOR DR DOMINGOS QUIRINO FERREIRA NETO 2005- VICE-PROVEDOR DR MOACYR EXPEDITO MARRET VAZ GUIMARÃES 2005-

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147 DIRIGENTES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DESDE A FUNDAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

DIRETOR PROFESSOR DOUTOR JACOB RENATO WOISKI 1973-1977 VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ADALTO MARTINEZ DIRETOR SECRETÁRIO NESTOR DE OLIVEIRA DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ADAUTO BARBOSA LIMA 1977-1982 VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR JOSÉ DONATO DE PRÓSPERO DIRETOR SECRETÁRIO DR NESTOR DE OLIVEIRA DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ORLANDO JORGE AIDAR 1982-1985 VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR WALDEMAR DE CARVALHO PINTO FILHO DIRETOR SECRETÁRIO PROFESSOR DECIO CASSIANI ALTIMARI DIRETOR PROFESSOR DOUTOR WALDEMAR DE CARVALHO PINTO FILHO 1985-1989 VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ORLANDO JORGE AIDAR DIRETOR SECRETÁRIO PROFESSOR DECIO CASSIANI ALTIMARI DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ORLANDO JORGE AIDAR 1989-1990 DIRETOR SECRETÁRIO PROFESSOR DECIO CASSIANI ALTIMARI DIRETOR PROFESSOR DOUTOR STANISLAU KRINSKI 1990-1991 VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ORLANDO JORGE AIDAR DIRETOR PROFESSOR DOUTOR JOÃO FAVA 1991-1999 VIC-EDIRETOR PROFESSOR DOUTOR ERNANI GERALDO ROLIM DIRETOR SECRETÁRIO PROFESSOR DECIO CASSIANI ALTIMARI DIRETOR PROFESSOR DOUTOR ERNANI GERALDO ROLIM 1999-2006 VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR JOSÉ SOARES HUNGRIA NETO DIR.CURSO DE MEDICINA PROFESSOR DOUTOR OSMAR PEDRO ARBIX DE CAMARGO 2005- VICE-DIRETOR PROFESSOR DOUTOR LUIS ARNALDO SZUTAN DIRETOR SECRETÁRIO PROFESSOR DECIO CASSIANI ALTIMARI

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148 PRESIDENTES DA DIRETORIA EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO ARNALDO VIEIRA DE CARVALHO DR CAMILO ANSARAH 1968-1979 DR SEBASTIÃO FERRAZ DE CAMARGO PENTEADO 1979-1980 DR CARLOS PACHECO FERNADES 1980-1981 DR SILVIO DE BUENO VIDIGAL 1981-1985 DR JOSÉ MARIA HOMEM DE MONTES 1985-1986 DR JOSÉ MARIA SAMPAIO CORRÊA 1986-1988 DR MOACYR EXPEDITO MARRET VAZ GUIMARÃES 1988-1989 DR JOÃO LOPES GUIMARÃES 1989-1990 DR RAUL VILLABOIM DE CARVALHO 1990 DR WALDYR DA SILVA PRADO 1990 DR NILO MEDINA COELI 1990-2003 DR JOSÉ REINALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA 2003-2004 DR JOSÉ CÂNDIDO DE FREITAS JÚNIOR 2004-

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149 DIRETORES E VICE-DIRETORES CLÍNICOS DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DESDE A FUNDAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DIRETOR DR ADAUCTO MARTINEZ 1969-1980 VICE-DIRETOR DR LUIZ ORIENTE DIRETOR DR LUIZ ORIENTE 1980-1990 VICE-DIRETOR DR JOSÉ MANDIA NETTO DIRETOR DR JOSÉ MANDIA NETTO 1990-1999 VICE-DIRETOR DR ERNANI GERALDO ROLIN VICE-DIRETOR DR VALDIR GOLIN DIRETOR VALDIR GOLIN 1999-2005 DIRETOR JOSÉ MANDIA NETTO 2005-

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150 SUPERINTENDENTES DA IRMANDADE DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DESDE A FUNDAÇÃO DA COMISSÀO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DRA LOURDES DE FREITAS CARVALHO 1966-1977 DR VICENTE RENATO ROMANO 1977-1990 DR LUIZ PICCININI FILHO 1990-1992 DR ANTONIO CARLOS FORTE 1992-2006

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151 DIRETORAS DA DIVISÃO DE ENFERMAGEM DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DESDE A FUNDAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MARIA AGNES (I

a FRANCISCA)

EULALIA IASI (I

a MARIA DO MENINO JESÚS)

MARIA NOGUEIRA ( I

a GABRIELA)

FRANCISCA MUNIZ (I

a JUDITH)

MARIA DE LOURDES MELO MARIA DE LOURDES ZUCATTI MARIA ANTÓNIA DIAS MAGALI DE OLIVEIRA PAULA SOUZA

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152 DIRETORES DE DEPARTAMENTO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SANTA CASA DE SÃO PAULO DESDE A FUNDAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS DR SALUSTIANO FILHO 1971-1977 DR ROBERTO DOUGLAS 1977-1990 DR FERNANDO VARELA DE CARVALHO 1990-1996 DR OSMAR MONTE 1996-2006 CIÊNCIAS PATOLÓGICAS DR JOSÉ DONATO DE PROSPERO 1970-1984 1990-1996 2001-2005 DR CARLOS MARIGO 1984-1990 DRA CARMEN LÚCIA PENTEADO LANCELLOTTI 1996-2001 DR DINO MARTINI FILHO 2005- CIRURGIA DR EMILIO ATHIÉ 1970-1979 DR JOÃO FAVA 1979-1987 1990-1991 DR JOSÉ MANDIA NETTO 1987-1990 DR FARES RAHAL 1991-1996 DR ARMANDO DE CÁPUA JUNIOR 1996-2002 DR LUIS ARNADO SZUTAN 2002-2005 DR ADHEMAR MONTEIRO PACHECO JÚNIOR 2005- CLÍNICA MÉDICA DR ADAUTO BARBOSA LIMA 1970-1984 DR WILSON LUIS SANVITO 1984-1987 DR IVAN CARLQUIST 1987-1993 DR ERNANI GERALDO ROLIN 1993-2000 DR ROBERTO ALEXANDRE FRANKEN 2000-2005 DR VALDIR GOLIN 2005- DOGI DR ADAUCTO MARTINEZ 1970-1982 DR SEBASTIÃO PIATO 1982-1990 DR JÚLIO DE AZEVEDO TEDESCO 1990-1996 DR SÉRGIO ROUCOURT 1996-2000 DR ROBERTO ADELINO DE ALMEIDA PRADO 2000-2005 DR TSUTOMU AOKI 2005-

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153 MEDICINA SOCIAL DR JOSÉ DA SILVA GUEDES 1971-1983 1986-1992 1993-1996 2000-2002 DRA REGINA MARIA GIFFONE MARSIGLIA 1983-1986 DR JOSÉ CÁSSIO DE MORAES 1992-1993 2002- 2006 DRA RITA DE CÁSSIA BARRADAS BARATA 1996-2000 MORFOLOGIA DR ORLANDO JORGE AIDAR 1970-1982 DR DARIO MORI ROMANI 1982-1996 DR JOSÉ RAFAÉL MACÉA 1996-2006 OFTALMOLOGIA Dr ARTHUR VICENTE DO AMARAL FILHO 1970-1978 DR CARLOS RAMOS DE SOUZA DIAS 1978-1988 DR GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA 1988-1996 2002-2005 DR RALPH COHEN 1996-2002 DRA MARIA CRISTINA NISHIWAKI 2005- ORTOPEDEIA E TRAUMATOLOGIA DR JOSÉ HUNGRIA FILHO 1969-1980 DR WALDEMAR DE CARVALHO PINTO FILHO 1980-1990 DR RUDELLI SERGIO ANDREA ARISTIDE 1993-1994 DR JOSÉ SOARES HUNGRIA NETO 1994-2000 DR OSMAR PEDRO ARBIX DE CAMARGO 2000-2005 DR CLAUDIO SANTILI 2005- OTORRINOLAINGOLOGIA DR MAURO CÂNDIDO DE SOUZA DIAS 1969-1975 DR OTACILIO LOPES FILHO 1975-1996 DR LIDIO GRANATO 1999-2000 DR CARLOS ALBERTO HERREIRAS DE CAMPOS 1996-1999 2000-2005 DR JOSÉ EDUARDO LUTAIF DOLCI 2005-

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154 PEDIATRIA E PUERICULTURA DR JACOB RENATO WOISKI 1973-1979 DR JORGE HOWARD 1979-1982 DR FÁBIO DÓRIA DO AMARAL 1982-1984 DRA VERÓNICA COATES 1984-1990 DR JÚLIO TOPOROVSKI 1990-1996 DRA HELOÍSA CATTINI PERRONE 1996-2000 DRA MARIA THEREZA GUTIERREZ 2000-2005 DRA MARIA LÚCIA BASTOS PASSARELLI 2005- PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA MÉDICA DR ENZO AZZI 1970- 1986 DR STANISLAU KRYNSKI 1986-1993 DR EDUARDO IACOPONI 1993-2000 DR SÉRGIO TAMAI 2000-2006 DIRETORES TÉCNICOS E CLÍNICOS DO HOSPITAL SANTA ISABEL DR MILTON BUSSO DR MARCELO MERCADANTE DR CLÁUDIO SANTILI DR JOSÉ GASPAR MAZZOCO DRA SYLLENE NUNEZ DR ANTONIO CARLOS FORTE DR REINALDO MARTINS DE OLIVEIRA JR. DR CARLOS ADALBERTO F. PINTO (Diretor atual e em duas oportunidades anteriores)