historia de rosario do catete se

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Historia de Rosario do Catete SE Rosário do Catete: terra de governadores Naquele pequeno município se encontram as mais importantes histórias políticas que marcaram Sergipe Não fossem os vendedores de milho, o viajante que corta a BR-101, de Aracaju a Propriá, não se perceberia a entrada de Rosário do Catete. Quem passa por ali jamais imagina que aquele município já foi um dos mais importantes palcos da história de Sergipe.Foi em terras rosarenses que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim. Em Rosário foi assinada a ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju. Saíram de lá, Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, todos governadores de Sergipe, além de inúmeros políticos, juristas, professores e músicos. Rosário é pura história.E essa história começa em 1575, quando da primeira tentativa de conquista de Sergipe por Luiz de Brito, governador da Bahia. É a referência mais antiga. Bem próximo ao local em que a atual cidade se encontra, existia uma aldeia de índios. Eles viviam às margens de um rio e sob o comando do índio Siriry. Histórica estação de trem de Rosário RESISTÊNCIA E NOME Historiadores dizem que o exército de Luiz de Brito não conseguiu vencer os índios. Mas em 1587, os invasores europeus, comandados por Cristóvão de Barros, retornaram e arrasaram com a resistência. Siriry não se rendeu ao fogo dos soldados nem à cruz dos jesuítas, e acabou sendo morto em luta. Aos vencedores, Cristóvão deu terras. Em 9 de abril de 1590, ele passou para seu filho, Antônio Cardoso de Barros, o território que ficava entre os rios Cotinguiba e São Francisco. Rosário estava dentro dessa faixa. Depois de sua morte, as terras foram repassadas. Boa para a plantação de cana-de-açúcar, essa cultura se instalou ali com força. Não existe uma data, mas se sabe que um grupo de negros que trabalhava nos engenhos encontrou uma imagem de Nossa Senhora do Rosário numa das matas da região. Ela teria sido deixada pelos jesuítas. O proprietário do Engenho Jordão, Jorge de Almeida Campos, acabou doando terreno para que uma capela fosse construída e colocada a imagem da santa. Nasce, então, a Aldeia de Nossa Senhora do Rosário. BRIGA E POR QUE CATETE? Por conta da cana, grandes senhores de terras de Maruim também tinham negócios em Rosário. A povoação rosarense crescia tanto que, por volta de 1828, a Câmara de Santo Amaro resolveu transferir para Rosário a sede do município de Maruim. Os habitantes de Santo Amaro e Maruim declararam guerra entre si. O Governo da província acabou intervindo e ratificando a decisão da Câmara de Santo Amaro. De uma canetada só, a povoação de Rosário do Catete passava à freguesia, vila e sede de município. Mas isso durou pouco. As reações de Maruim foram fortes. Em 3 de fevereiro de 1831, Rosário volta a pertencer a Santo Amaro, mas não como povoamento, e sim, como Freguesia de Nossa Senhora do Rosário. Cinco anos depois, ela se tornava Vila de Nossa Senhora do Rosário do Catete. Nada, absolutamente nada de oficial existe para explicar o nome Catete, mas existem indícios fortes. Catete é uma espécie de milho comum na região. Catete vem de caititu (Tupi-Guarani) que quer dizer “porco do mato”, animal encontrado naquelas terras. Catete significa reduto de escravos (em Rosário eles eram milhares). E catete era nome de um dos engenhos do Barão de Maruim. Em 12 de julho de 1932, Rosário do Catete era elevada à categoria de cidade. TERRA DE POLÍTICOS Além do Barão de Maruim, o município de Rosário do Catete foi um verdadeiro celeiro político. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel foi deputado no Império e

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Historia de Rosario do Catete SE

 

Rosário do Catete: terra de governadoresNaquele pequeno município se encontram as mais importantes histórias políticas que marcaram Sergipe

Não fossem os vendedores de milho, o viajante que corta a BR-101, de Aracaju a Propriá, não se perceberia a entrada de Rosário do Catete. Quem passa por ali jamais imagina que aquele município já foi um dos mais importantes palcos da história de Sergipe.Foi em terras rosarenses que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim. Em Rosário foi assinada a ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju. Saíram de lá, Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, todos governadores de Sergipe, além de inúmeros políticos, juristas, professores e músicos. Rosário é pura história.E essa história começa em 1575, quando da primeira tentativa de conquista de Sergipe por Luiz de Brito, governador da Bahia. É a referência mais antiga. Bem próximo ao local em que a atual cidade se encontra, existia uma aldeia de índios. Eles viviam às margens de um rio e sob o comando do índio Siriry.

Histórica estação de trem de Rosário

RESISTÊNCIA E NOME

Historiadores dizem que o exército de Luiz de Brito não conseguiu vencer os índios. Mas em 1587, os invasores europeus, comandados por Cristóvão de Barros, retornaram e arrasaram com a resistência. Siriry não se rendeu ao fogo dos soldados nem à cruz dos jesuítas, e acabou sendo morto em luta.

Aos vencedores, Cristóvão deu terras. Em 9 de abril de 1590, ele passou para seu filho, Antônio Cardoso de Barros, o território que ficava entre os rios Cotinguiba e São Francisco. Rosário estava dentro dessa faixa. Depois de sua morte, as terras foram repassadas. Boa para a plantação de cana-de-açúcar, essa cultura se instalou ali com força.

Não existe uma data, mas se sabe que um grupo de negros que trabalhava nos engenhos encontrou uma imagem de Nossa Senhora do Rosário numa das matas da região. Ela teria sido deixada pelos jesuítas. O proprietário do Engenho Jordão, Jorge de Almeida Campos, acabou doando terreno para que uma capela fosse construída e colocada a imagem da santa. Nasce, então, a Aldeia de Nossa Senhora do Rosário.

BRIGA E POR QUE CATETE?

Por conta da cana, grandes senhores de terras de Maruim também tinham negócios em Rosário. A povoação rosarense crescia tanto que, por volta de 1828, a Câmara de Santo Amaro resolveu transferir para Rosário a sede do município de Maruim. Os habitantes de Santo Amaro e Maruim declararam guerra entre si.

O Governo da província acabou intervindo e ratificando a decisão da Câmara de Santo Amaro. De uma canetada só, a povoação de Rosário do Catete passava à freguesia, vila e sede de município. Mas isso durou pouco. As reações de Maruim foram fortes. Em 3 de fevereiro de 1831, Rosário volta a pertencer a Santo Amaro, mas não como povoamento, e sim, como Freguesia de Nossa Senhora do Rosário. Cinco anos depois, ela se tornava Vila de Nossa Senhora do Rosário do Catete.

Nada, absolutamente nada de oficial existe para explicar o nome Catete, mas existem indícios fortes. Catete é uma espécie de milho comum na região. Catete vem de caititu (Tupi-Guarani) que quer dizer “porco do mato”, animal encontrado naquelas terras. Catete significa reduto de escravos (em Rosário eles eram milhares). E catete era nome de um dos engenhos do Barão de Maruim. Em 12 de julho de 1932, Rosário do Catete era elevada à categoria de cidade.

TERRA DE POLÍTICOS

Além do Barão de Maruim, o município de Rosário do Catete foi um verdadeiro celeiro político. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel foi deputado no Império e senador na República. Mais tarde, seu filho, Leandro Maynard Maciel, seria governador do Estado. Outra figura marcante foi Augusto Maynard Gomes, amigo pessoal de Getúlio Vargas. Foi interventor, general do Exército, governador e senador por duas vezes. É considerado o maior orgulho da cidade.

O líder máximo da UDN - União Democrática Nacional - foi Leandro Maynard Maciel. O ‘Leandrismo’ marcou a política de Sergipe. Ele ingressou na vida pública no Governo Manoel Dantas. Foi por diversas vezes deputado federal, senador e governador por duas vezes. Foi ele quem ligou com asfalto Aracaju a Atalaia e desmontou o morro do Bonfim, além de dotar Aracaju de abastecimento de água. Em 1960 foi indicado para ser vice-presidente da República na chapa de Jânio Quadros, mas renunciou em favor de Milton Campos. Encerrou sua vida pública quando perdeu as eleições para Gilvan Rocha.

Outro filho ilustre de Rosário é o governador Luiz Garcia. Foi ele quem criou o Banese, Hotel Palace e o Terminal Rodoviário que leva seu nome, além de ser um dos fundadores da Universidade Federal de Sergipe. É membro da Academia Sergipana de Letras, foi promotor público, deputado estadual e federal. Seu lema de Governo era curioso: “Mais pão e mais vestuário para a família do servidor público”. Seu filho, Gilton Garcia, seguiu seus passos políticos.

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Edézio Vieira de Melo é outro filho de Rosário do Catete, que chegou a deputado estadual e vice-governador. Ainda existe Manoel Cabral Machado, que foi deputado, escritor e vice-governador. Rosário foi tão importante que em apenas uma legislatura chegou a ter um senador, dois deputados federais, três deputados estaduais e um governador.

Uma das sumidades nascidas naquele município é Maximino de Araújo Maciel. Era advogado, médico e filólogo. Escreveu entre outras obras “Gramática Analytica”, “Philologia Portuguêsa” e “Lição de Botânica Geral”. Outra personalidade é Alvino Ferreira Lima, que foi professor da Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda saíram de lá desembargadores como Maynard, Humberto Diniz Sobral e José Sotero Vieira de Melo, e uma infinidade de juízes.

 Cruz do Evaristo e mudança do nome para ‘Marynardina’

Existem alguns episódios marcantes na história desse município. Quando Rosário do Catete ficou independente de Santo Amaro, em 1836, as relações das duas comunidades ficaram estremecidas. Um dia, um soldado negro conhecido por Evaristo saiu de Santo Amaro com um cesto de peixes para vender em Rosário. Em terras rosarenses, o soldado foi assassinado. Em sua homenagem, foi erguida uma capela com uma cruz. Em volta da capela surgiu uma povoação que depois engrossou o município de Rosário do Catete. A Cruz do Evaristo então se tornou um marco da independência de Rosário do Catete.

Outro fato curioso nesse município é a tentativa de mudança de nome. Na gestão do prefeito Otacílio Vieira de Melo, em 1945, apareceu a idéia de mudar o nome da cidade de Rosário do Catete para Marynardina. Alguns diziam que o prefeito queria homenagear o filho mais ilustre, Augusto Maynard Gomes, que foi general do Exército, interventor, duas vezes senador e até governador de Sergipe.

Mas os opositores revelam uma história nada convencional. Alguns diziam que Mary era uma amante que o governador mantinha no Rio de Janeiro e em sua homenagem daria o nome à cidade. Graças à resistência de intelectuais como João Moraes, José Paes, Sebrão Sobrinho e Polycarpo Diniz, a mudança do nome não foi efetivada.

 Mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju aconteceu em Rosário

No final de 1854, o Barão de Maruim era vice-presidente do Estado. Um homem de grandes influências nacionais. Por conta do porto (escoamento dos produtos), o barão queria que a capital saísse de São Cristóvão e foi transferida para Aracaju.

Numa manhã, o Barão de Maruim, um dos homens mais ricos do Estado, convocou todos os deputados para comparecer em seu Engenho Unha do Gato, em Rosário do Catete. Usando dinheiro, seu poder de convencimento foi total. No Unha do Gato, o barão instalou a Assembléia Provincial e os deputados votaram pela transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju.

Por ordem de um mensageiro, o barão pediu que o presidente do Estado, Ignácio Joaquim Barbosa, fosse ao Engenho Unha do Gato sem comunicar a ninguém, e lá assinou a transferência da capital. Essa ata de mudança existe até hoje em mãos de historiadores.

 

A terra das bandas de música

Além da política e da área jurídica, Rosário do Catete também é terra das bandas de música. A primeira de que se tem notícia é de 1906. Era chamada de Coração de Maria e apelidada de “Injeitada”. Seus mestres foram o padre Antônio Garcia, Otacílio Paiva e Antônio Bonfim, entre outros.

Em 1923 surge a banda Santa Cecília, mais conhecida como “Barriguda”. O seu fundador foi João Batista de Morais Ribeiro. A curiosidade é que entre seus mestres estava Polycarpo Diniz de Rezende, que foi sete vezes prefeito de Rosário do Catete.

Em 1950 é fundada a banda União Rosarense, que tinha como regente Siciliano Avelino da Cruz. Mas Rosário marca a história das bandas de música em 1960, quando o regente Antônio Plínio do Espírito Santo resolve criar a Associação Maria Rosa Vieira de Melo, a primeira banda feminina de Sergipe. Uma ousadia.

O professor de teoria e solfejo da banda feminina era Luiz Ferreira Gomes, hoje uma história viva de Rosário do Catete. Seu Luiz é um rosarense nato. Um homem de memória privilegiada e que merece os maiores elogios e reconhecimentos do povo de Rosário e de Sergipe.

Um outro filho daquele município que deve merecer as maiores homenagens é João Batista de Morais Ribeiro. Este já falecido. Foi um exímio mestre de alfaiate. Vestiu as famílias mais tradicionais de Sergipe. Foi servidor público federal, vereador e prefeito. Músico de primeira grandeza sem ter jamais estudado música. Um gênio. A poesia era a sua maior paixão. Publicou o livro “Canções de um solitário”.

Rosário do Catete hoje

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Região - Centro de Sergipe Distância de Aracaju - 37 km População - Cerca de 8 mil Atividades econômicas - Milho e feijão. Rosário tem a maior reserva de potássio da América do Sul

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Há dois séculos, nascia João Gomes de Melo (18.09.1809 – 23.04.1890) no Engenho Santa Bárbara de Cima – termo de São Gonçalo do Pé do Banco, atual Siriri. Apesar de o filho de Clara Angélica de Menezes e Teotônio Correa Dantas haver desempenhado papel importante na política da Província, passado tanto tempo do seu nascimento, não temos uma biografia respeitável. Ao longo dos dois séculos, foi alvo de muitos comentários curtos, mas poucos autores dedicaram-se a estudá-lo. Quando se completava um século do título de Barão, Adalberto Vieira Dantas proferiu uma palestra no Gabinete de Leitura de Maroim sem trazer grandes subsídios ao conhecimento de sua trajetória. Até os famosos biógrafos, Armindo Guaraná e Epifânio Dória, foram, em suas obras, muito sumários nos verbetes sobre o Barão. Um dos que revelaram mais informações foi Zózimo Lima, arguto cronista capelense, em artigo na Revista da Academia Sergipana de Letras, em 1956, contendo dados, que têm sido repetidos por outros escritores sem acrescentar novas informações. O professor Dênio Azevedo publicou artigo no último número da Revista do IHGSE no qual discorreu sobre a discussão sobre a importância do Barão na mudança da capital. Ao nosso ver, os trabalhos mais importantes sobre João Gomes de Melo, o Barão de Maroim, são as Laudas da História de Aracaju de Sebrão Sobrinho, publicado em 1955 e o Esboço Biográfico de Inácio Barbosa, produzido pelo Pe. Aurélio Vasconcelos de Almeida e editado pela Funcaju em três volumes a partir de 2000. Como se vê pelos títulos, o Barão não foi foco principal de nenhuma das duas análises. Não obstante ter atuado na política, sobretudo nas décadas de cinquenta e sessenta do século dezenove, tornando sua figura paradigmática e esclarecedora para se compreender as relações de poder e as tomadas de decisão naqueles momentos cruciais de nossa história, permanecem vários pontos obscuros em sua vida. Por exemplo, como se explica que tenha casado em 1833 com Maria de Faro Rolemberg e Melo (1793? /14.12.1859) viúva de Manuel Rolemberg Azevedo, proprietário de três engenhos (Unha de Gato, Maria Teles e São Joaquim) e tenha permanecido na Bahia até 1838 com tantos bens para administrar? O que se repete sobre sua existência é que foi Deputado Provincial nos períodos 1842/3 e 1848/49. No ano de 1848, recebeu o título nobiliárquico de Barão, assumiu o controle da política de Sergipe em 1852, governou a Província de setembro de 1855 a abril de 1856, período mais crítico da epidemia da cólera, foi deputado geral a partir de 1853, em 1857 concorreu a eleição para senador vitalício sem sucesso. Mas em 1861 teve seu sonho realizado. Sabemos também que fora pouco iniciado nas letras, muito combatido nas lides políticas, mudou de partidos várias vezes, visando ascender e sofreu grandes adversidades familiares, entre as quais a morte da primeira esposa, em 1859, e de uma enteada por envenenamento. Como se sabe, o Barão foi acusado de culpado, ao nosso ver injustamente, por contraparentes interessados na herança. Respondeu processo, mas conseguiu provar sua inocência. De qualquer forma, desgostoso com sua terra, em 1862, transferiu-se para o Rio de Janeiro, casou-se com uma irmã do Visconde de Uruguai, e ficou entre a capital do Império e Petrópolis, cultivando amizades e exercendo silenciosamente seu mandato de Senador Vitalício até o golpe que instaurou a República. Poucos meses depois faleceu.

Engenho Santa Barbara, onde nasceu o Barao (foto Canidé Dantas )

Que podemos dizer de sua importância para política sergipana nos limites estreitos desse artigo? Primeiro, foi um homem hábil, que soube utilizar os recursos auferidos do matrimônio com a viúva de Manuel Rolemberg Azevedo. Emprestou dinheiro a figuras influentes no Império, facilitando sua ascensão e, possivelmente, o título de Barão. Ademais, construiu uma imagem de homem generoso, doando 200 contos para a construção da Igreja de Maroim, cedendo terreno ao Hospital de Caridade, subvencionando instituições culturais, doando terras em Aracaju para casas residenciais e para a Igreja da Matriz. (Cf. Sebrão, p. 222) Como empresário, foi sócio e integrou a diretoria da Associação Sergipense que teve papel relevante no escoamento do açúcar nos anos cinquenta do século XIX e fez outros investimentos significativos em Aracaju. No campo da política, seus maiores feitos foram os seguintes: a) Com o auxílio do governo imperial, enfraqueceu o domínio de Sebastião Gaspar de Almeida Boto, que controlava a política sergipana de forma muito fechada. b) Empenhou-se decisivamente para a mudança da capital. Embora sua participação seja exagerada por Sebrão e diminuída pelo padre Aurélio, seu papel foi de grande importância, senão decisivo, tanto na costura do acordo, quanto no estímulo às primeiras obras. c) Administrou a Província num dos momentos mais dramáticos de sua história com capacidade de iniciativa e decisão. Seu grande problema foi liderar a política de forma muito voltada para os interesses familiares, especialmente de seus sobrinhos, dificultando maior abertura. Apesar de tudo, foi um homem que representou o espírito do seu tempo com alguns gestos que demonstravam visão de futuro.

Igeeja Nossa senhora do Nazaré pertenceu ao Barao de Maruim(foto Canidé Dantas )

ROSÁRIO DO CATETE, 175 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA  

LEANDRO MAYNARD MACIEL

Leandro Maynard Maciel, filho do Bacharel e político Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel , nasceu em Rosário do Catete -Sergipe no dia 8 de dezembro de 1897. Começou eus estudos em Rosário seguindo depois

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para Salvador. Na Bahia, graduando-se Engenheiro Civil segue para a Paraíba e, posteriormente, retorna a Sergipe exercendo sua profissão e assinando várias obras importantes no Estado. Exerceu vários Cargos Públicos, tais como: Diretor de Obras Públicas, Diretor da Energipe (serviço de Luz e Força), Presidente do IAA (Instituto do álcool e Açúcar), Fiscal do Serviço de Águas e Esgotos de Aracaju. Na política foi eleito a vários mandatos como Deputado Federal ( 1930 a 1930), Deputado Federal (1933 a 1935), Senador ( 1935 a 1937, 1967 a 1975) , Deputado Federal (1946 a1951) e Governador (1955 a 1960).

Com a redemocratização de 1933/1934 ajudou a criar um partido político, o Partido Social Democrático (PSD). O período inaugurado com a queda do Estado Novo marcou um dos "ciclos de redemocratização" na política brasileira. A dinâmica da disputa partidária e os padrões de comportamento eleitoral no período são aspectos estudados em detalhe pela Ciência Política no Brasil. No referido período, apesar da instabilidade do "sistema político" brasileiro, verifica-se a diversificação social e ideológica da "elite política", com o ingresso de agentes oriundos de segmentos sociais distintos e a redefinição dos repertórios de mobilização acionados por ocupantes de cargos eletivos. No entanto, pouca atenção tem sido dada para as transformações na composição da "elite política", suas origens sociais, a diversificação das bases sociais de recrutamento e as conseqüências na reconfiguração do espaço político no país (MICELI, 1981).

Anos mais tarde em 1945 Leandro Maynard Maciel funda a União Democrática Nacional (UDN ). Fato que demonstra o prestígio político e o poder econômico da tradição de família. A análise que segue centra-se, então, nos processos de reconversão, reprodução, ascensão e afirmação deagentes e "famílias de políticos" ao longo do século XX. Deste modo, o período que Leandro Maciel exerceu seu mandado ficou conhecido como “O Leandrismo” marcando a política de Sergipe. Esses comportamentos eleitorais do período são aspectos estudados em detalhe pela Ciência Política no Brasil. No referido período, apesar da instabilidade do "sistema político" brasileiro, verifica-se a diversificação social e ideológica da "elite política", com o ingresso de agentes provenientes de segmentos sociais distintos e a redefinição dos repertórios de mobilização acionados por ocupantes de cargos eletivos. No entanto, pouca atenção tem sido dada para as transformações na composição da "elite política", suas origens ociais, a diversificação das bases sociais de recrutamento e as conseqüências na reconfiguração do espaço político no País.

 Leandro Maciel soube lidar com as rivalidades entre os principais partidos, na campanha eleitoral para o governo do Estado, que na época foi dividido em dois blocos políticos: um liderado pela UDN (destacando- se alguns interiores como Lagarto, Tobias Barreto, Riachão, Itabaiana, Simão Dias, laranjeiras) e o outro bloco formado e liderado pelo PSD e o PR, coligação que estava no governo a oito anos, os udenistas apelidados de boca bretã e os PSD e PR de rabo branco.

A década de 50 foi uma das mais marcantes na Política dominante em Sergipe, pois tinha a União Democrática Nacional (UDN), liderada em Sergipe, pelo Senhor Leandro Maynard Maciel. Deste modo, procedente de uma família tradicional de liderança e poder no Cenário político sergipano,soube manter a tradição da família nos domínios do campo político, sabendo conduzir sua força política no Estado de Sergipe.LEANDRO MAYNARD MACIELPeríodos Legislativos da Quarta República - 1963-1967Nascimento: 8/12/1897Natural de: Rosário do Catete - SEFiliação: Leandro Ribeiro Siqueira Maciele Ana Maynard MacielHistórico AcadêmicoSecundário Colégio MaristaEngenharia Escola Politécnica da BahiaCargos PúblicosDiretor de Obras PúblicasDiretor da Energipe (serviço de Luz e Força) Presidente do Iaa (álcool e Açúcar)Fiscal do Serviço de Águas e Esgotos de AracajuProfissões:Proprietário Rural /EngenheiroMandatosDeputado Federal - 1930 a 1930Deputado Federal - 1933 a 1935Senador - 1935 a 1937Deputado Federal - 1946 a 1951Governador - 1955 a 1960Senador - 1967 a 1975Homenagens Recebidas- Medalhas Marechal Rondon, Santos Dumont, Barão de Mauá.Trabalhos Publicados- Sergipe.- O Coqueiro.- Porto de Aracaju: Problema Sem Solução.- Dia do Correio Aéreo Nacional.- Aniversário de Santos Dumont.- O Brasil Precisa de Mais Soda Cáustica.- A Mineração Brasileira e a Revolução de 1964.- A Fábrica de Barrilha de Sergipe: Novela de Muitos Capítulos.- Rondon - 1974.

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- A Suvale e a Irrigação no Baixo São Francisco.- Japaratuba: Rio de Duas Barras e Seus Problemas.- Fertilizantes: O Abandono do Agricultor, Produção e Trabalholho - 1968.Localização - centro do estado de Sergipe Distância de Aracaju - 37 km Atividades econômicas - milho e feijão. Rosário tem a maior reserva de potássio da América do Sul Hino Fundação 1836 Gentílico rosarense Lema Prefeito(a) Etelvino Barreto (PT)(2009–2013) Localização [[Ficheiro:|280px|center|Localização de Rosário do Catete]]

Localização de Rosário do Catete no Brasil 10° 41' 45" S 37° 01' 51" O10° 41' 45" S 37° 01' 51" O Unidade federativa  Sergipe Mesorregião Leste Sergipano IBGE/2008 [1] Microrregião Baixo Cotinguiba IBGE/2008 [1] Municípios limítrofes Carmópolis Distância até a capital 24 3 km

Breve HistóricoA freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Catete foi criada em 03.02.1831. Passou a município pela Lei provincial de 12.03.1836, com a mesma designação. Passou à cidade pelo Decreto n.º 118, de 12.07.1932. Por Decreto-Lei nº 377, de 31.12.1943, tomou a atual designação Não fossem os vendedores de milho, o viajante que corta a BR-101, de Aracaju a Propriá,não se perceberia a entrada de Rosário do Catete. Quem passa por ali jamais imagina que aquelemunicípio já foi um dos mais importantes palcos da história de Sergipe.Foi em terras rosarenses que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim. Em Rosário foi assinada a ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju. Saíram de lá, Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, todos governadores de Sergipe, além de inúmeros políticos, juristas, professores e músicos. Rosário é pura história. E essa história começa em 1575, quando da primeira tentativa de conquista de Sergipe por Luiz de Brito, governador da Bahia. É a referência mais antiga. Bem próximo ao local em que aatual cidade se encontra, existia uma aldeia de índios. Eles viviam às margens de um rio e sob o comando do índio Siriry. Historiadores dizem que o exército de Luiz de Brito não conseguiu vencer os índios. Mas em 1587, os invasores europeus, comandados por Cristóvão de Barros, retornaram e arrasaram com a resistência. Siriry não se rendeu ao fogo dos soldados nem à cruz dos jesuítas, e acabou sendo morto em luta. Aos vencedores, Cristóvão deu terras. Em 9 de abril de 1590, ele passou para seu filho, Antônio Cardoso de Barros, o território que ficava entre os rios Cotinguiba e São Francisco. Rosário estava dentro dessa faixa. Depois de sua morte, as terras foram repassadas. Boa para a plantação de cana-de-açúcar, essa cultura se instalou com força. Não existe uma data, mas se sabe que um grupo de negros que trabalhava nos engenhos encontrou uma imagem de Nossa Senhora do Rosário numa das matas da região. Ela teria sido deixada pelos jesuítas. O proprietário do Engenho Jordão, Jorge de Almeida Campos, acabou doando terreno e uma capela foi construída e colocada a imagem da santa. Nasce, então, a Aldeia de Nossa Senhora do Rosário. A povoação rosarense crescia tanto que, por volta de 1828, a Câmara de Santo Amaro resolveu transferir para Rosário a sede do município de Maruim. Os habitantes de Santo Amaro e Maruim declararam guerra entre si.O Governo da província acabou intervindo e ratificando a decisão da Câmara de Santo Amaro. De uma canetada só, a povoação de Rosário do Catete passava à freguesia, vila e sede de município. Mas isso durou pouco. As reações de Maruim foram fortes. Em 3 de fevereiro de 1831, Rosário volta a pertencer a Santo Amaro, mas não como povoamento, e sim, como Freguesia de Nossa Senhora do Rosário. Cinco anos depois, ela se tornava Vila de Nossa Senhora do Rosário do Catete. Nada, de oficial existe para explicar o nome Catete, mas existem indícios fortes. Catete é uma espécie de milho comum na região. Catete vem de caititu (Tupi-Guarani) que quer dizer “porco do mato”, animal encontrado naquelas terras. Catete significa reduto de escravos (emRosário eles eram milhares). E catete era nome de um dos engenhos do Barão de Maruim. Em 12 de julho de 1932, Rosário do Catete era elevada à categoria de cidade.

Análise da Situação Atual

A expansão da cultura da cana vem tomando o espaço da pecuária de corte e leite, sendo que este no momento atual possui um rebanho totalizando 5.500 cabeças. No município antigas propriedades que já foram canaviais estão retornando a atividade, haja visto o maior retorno econômico, e todo investimento das políticas publicas voltada para a produção de bicombustíveis para exportação. Nesse município temos a presença da Companhia Vale do Rio Doce “VALE” denominada assim atualmente, que é responsável pela extração do Cloreto de Potássio, importante fertilizante, fonte de potássio para as plantas, vale ressaltar que esta mina é única no hemisfério sul do planeta. No município encontramos a Fazenda Comunitária, na qual a Prefeitura cedeu a posse de pequenos lotes a muitos agricultores, que exploram principalmente a pecuária, suinocultura, ovinocultura, criação de galinhas caipira, e no período das festas juninas, colhem o milho verde, uma das mais importantes fonte geradora de renda para esses pequenos agricultores familiares, que em maioria comercializam diretamente a produção,nos festejos Juninos do município. No povoado Siririzinho, encontramos como principais atividades o artesanato, crochê, bordados, e como principal atividade agrícola tem-se a cana de açúcar explorada por grandes proprietários de terras entre eles o Grupo Samam, e também temos em menor escala a cultura da mandioca, explorada em regime de subsistência, em regime de arrendamentos não oficializados, o que dificulta o acesso ao Credito Rural.Outro fato curioso nesse município é a tentativa de mudança de nome. Na gestão do prefeito Otacílio Vieira de Melo, em 1945, apareceu a idéia de mudar o nome da cidade de Rosário do Catete para Marynardina. Alguns diziam que o prefeito queria homenagear o filho mais ilustre, Augusto Maynard Gomes, que foi general do Exército, interventor, duas vezes senador e até governador de Sergipe. Mas os opositores revelam uma história nada convencional. Alguns diziam que Mary era uma amante que o governador mantinha no Rio de Janeiro e em sua homenagem daria o nome à cidade. Graças à resistência de intelectuais como João Moraes, José Paes, Sebrão Sobrinho e Polycarpo Diniz, a mudança do nome não foi efetivada. No final de 1854, o Barão de Maruim era vice-presidente do Estado. Um homem de grandes influências nacionais. Por conta do porto (escoamento dos produtos), o barão queria que a capital saísse de São Cristóvão e foi transferida para Aracaju. Numa manhã, o Barão de Maruim, um dos homens mais ricos do Estado, convocou todos os deputados para comparecer em seu Engenho Unha do Gato, em Rosário do Catete. Usando dinheiro, seu poder de convencimento foi total. No Unha do Gato, o barão instalou a Assembléia Provincial e os

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deputados votaram pela transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. Por ordem de um mensageiro, o barão pediu que o presidente do Estado, Ignácio Joaquim Barbosa, fosse ao Engenho Unha do Gato sem comunicar a ninguém, e lá assinou a transferência da capital. Essa ata de mudança existe até hoje em mãos de historiadores. Além da política e da área jurídica, Rosário do Catete também é terra das bandas de música. A primeira deque se tem notícia é de 1906. Era chamada de Coração de Maria e apelidada de “Injeitada”. Seus mestres foram o padre Antônio Garcia, Otacílio Paiva e Antônio Bonfim, entre outros. Em 1923 surge a banda Santa Cecília, mais conhecida como “Barriguda”. A curiosidade é que entre seus mestres estava Polycarpo Diniz de Rezende, que foi sete vezes prefeito de Rosário do Catete.

Outro fato curioso nesse município é a tentativa de mudança de nome. Na gestão do prefeito Otacílio Vieira de Melo, em 1945, apareceu a idéia de mudar o nome da cidade de Rosário do Catete para Marynardina. Alguns diziam que o prefeito queria homenagear o filho mais ilustre, Augusto Maynard Gomes, que foi general do Exército, interventor, duas vezes senador e até governador de Sergipe. Mas os opositores revelam uma história nada convencional. Alguns diziam que Mary era uma amante que o governador mantinha no Rio de Janeiro e em sua homenagem daria o nome à cidade. Graças à resistência de intelectuais como João Moraes, José Paes, Sebrão Sobrinho e Polycarpo Diniz, a mudança do nome não foi efetivada. No final de 1854, o Barão de Maruim era vice-presidente do Estado. Um homem de grandes influências nacionais. Por conta do porto (escoamento dos produtos), o barão queria que a capital saísse de São Cristóvão e foi transferida para Aracaju. Numa manhã, o Barão de Maruim, um dos homens mais ricos do Estado, convocou todos os deputados para comparecer em seu Engenho Unha do Gato, em Rosário do Catete. Usando dinheiro, seu poder de convencimento foi total. No Unha do Gato, o barão instalou a Assembléia Provincial e os deputados votaram pela transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. Por ordem de um mensageiro, o barão pediu que o presidente do Estado, Ignácio Joaquim Barbosa, fosse ao Engenho Unha do Gato sem comunicar a ninguém, e lá assinou a transferência da capital. Essa ata de mudança existe até hoje em mãos de historiadores. Além da política e da área jurídica, Rosário do Catete também é terra das bandas de música. A primeira deque se tem notícia é de 1906. Era chamada de Coração de Maria e apelidada de “Injeitada”. Seus mestres foram o padre Antônio Garcia, Otacílio Paiva e Antônio Bonfim, entre outros. Em 1923 surge a banda Santa Cecília, mais conhecida como “Barriguda”. A curiosidade é que entre seus mestres estava Polycarpo Diniz de Rezende, que foi sete vezes prefeito de Rosário do Catete.I- Informações Gerais- Prefeito eleito (2009- 2012): Eltevino Barreto- Distância para Aracaju: rodovia: 37 km; em linha reta: 24 km- Área: 101,5 km²; participação na área do Estado: 0,46 %- Municípios limítrofes: Carmópolis, Capela, Siriri, Divina Pastora, Maruim, General Maynard, e Santo Amaro das Brotas.

Microrregião: Baixo Cotinguiba- Clima: precipitação média anual: 1.400,0 mm; temperatura media anual: 26,0 ºC- Vegetação: capoeira, caatinga, mata, campos limpos e sujos- Divisão por bacia hidrográficario Sergipe: 0,3 km² ( 0,3 %)rio Japaratuba 101,2 km² ( 99,7 %)- Área pertencente ao polígono das secas: 0,0 %II- Principais Recursos Hídricos Existentes- Cacimbas familiares- Lagoa: Capim Açu, da Marreca, do Cipó, do Patinho, Serra Negra e do Cachorro- Nascentes: minadouros diversos, Minante Poço Quente- Poços tubulares: Veja item IV- Rio: Sergipe, Siriri, Mocambo, Riachão, Siriri Morto- Riacho: da Várzea, Sem Nome, das Pedras, Bernardo, Bueiro.III- Fontes de Abastecimento dos Principais Núcleos Residenciais (2002)- Sede Municipal: água encanada fornecida pela DESO, tendo como área de captação o Minante do Poço Quente- Siririzinho: água encanada proveniente do Riacho Bernardo- Tamandaré: água encanada proveniente do Minante Poço Quente-V- Principais Problemas Ambientais e de Recursos Hídricos (2002)- Lixeira a céu aberto, localizada no entorno da sede municipal.- Poluição do rio Siriri por esgotos sanitários.- Degradação de algumas áreas agrícolas por efluentes provenientes da CVRD.- Identificação no município de focos de esquistossomose, por exemplo, cita-se a Lagoa do Cachorro.- Supressão da mata ciliar dos rios e riachos.- Falta de abastecimento de água em algumas comunidades e povoados do município.- Registram-se reclamações sobre a qualidade da água fornecida para a população, sobretudo no período de chuvas, quando requer mais tratamento para a retirada de sedimentos.- O rio Siriri apresenta-se bastante poluído, o que favorece a mortandade da fauna aquática.- Necessidade de dragagem do Rio Siriri para evitar enchentes.Organizações sociais 1 Catete Velho Associação de Produtores Rurais de Catete VelhoGoverno do Estado

2 Sede Associação das Costureiras3 ― Associação de Moradores e Amigos da Cidade de Rosário do Catete4 ― Associação de Moradores da Rua da Ponte5 ― Associação de Moradores da Rua Santo Amaro6 ― Associação de Moradores do Bairro Vermelho7 ― Associação de Moradores do Humberto Gomes8 ― Associação de Moradores Unidos da Rua da Ponte9 ― Associação de Produtores de Milho de Fazenda Catete Velho - Agromilho10 ― Associação de Produtores Rurais do Rosário do Catete

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11 ― Associação Maria Rosa Vieira de Melo12 ― Associação Unidos da Rua da Ponte13 ― Conselho da Criança e do Adolescente14 ― Conselho da Merenda Escolar15 ― Conselho de Ação Social16 ― Conselho Municipal de Assistência Social17 ― Conselho Municipal de Educação18 ― Conselho Municipal de Saúde19 ― Obra Social Nossa Senhora do Rosário20 ― Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR21 Siririzinho Associação de Moradores do Povoado Siririzinho22 Tamandaré Associação de Moradores e Amigos do Tamandaré

Roteiros do Brasil Região Pólo dos Tabuleiros

  HISTÓRIA DA CIDADENão fossem os vendedores de milho, o viajante que corta a BR-101, de Aracaju a Propriá, não se perceberia a entrada de Rosário do Catete. Quem passa por ali jamais imagina que aquele município já foi um dos mais importantes palcos da história de Sergipe.Foi em terras rosarenses que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim. Em Rosário foi assinada a ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju. Saíram de lá, Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, todos governadores de Sergipe, além de inúmeros políticos, juristas, professores e músicos. Rosário é pura história.E essa história começa em 1575, quando da primeira tentativa de conquista de Sergipe por Luiz de Brito, governador da Bahia. É a referência mais antiga. Bem próximo ao local em que a atual cidade se encontra, existia uma aldeia de índios. Eles viviam às margens de um rio e sob o comando do índio Siriry.Significado do NomeHistoriadores dizem que o exército de Luiz de Brito não conseguiu vencer os índios. Mas em 1587, os invasores europeus, comandados por Cristóvão de Barros, retornaram e arrasaram com a resistência. Siriry não se rendeu ao fogo dos soldados nem à cruz dos jesuítas, e acabou sendo morto em luta.Aos vencedores, Cristóvão deu terras. Em 9 de abril de 1590, ele passou para seu filho, Antônio Cardoso de Barros, o território que ficava entre os rios Cotinguiba e São Francisco. Rosário estava dentro dessa faixa. Depois de sua morte, as terras foram repassadas. Boa para a plantação de cana-de-açúcar, essa cultura se instalou ali com força.Não existe uma data, mas se sabe que um grupo de negros que trabalhava nos engenhos encontrou uma imagem de Nossa Senhora do Rosário numa das matas da região. Ela teria sido deixada pelos jesuítas. O proprietário do Engenho Jordão, Jorge de Almeida Campos, acabou doando terreno para que uma capela fosse construída e colocada a imagem da santa. Nasce, então, a Aldeia de Nossa Senhora do Rosário.

  CARACTERÍSTICAS Atividades econômicas - Milho e feijão. Rosário tem a maior reserva de potássio da América do Sul. LocalizaçãoMunicípio da Região Leste Sergipano Distâncias24 Km da Capital

osário do Catete, SE

Rosário do Catete é um município brasileiro do estado de Sergipe. Localiza-se a uma latitude 10º41'46" sul e a uma longitude 37º01'50" oeste, estando a uma altitude de 22 metros. Sua população estimada em 2004 era de 7 853 habitantes.Possui uma área de 103,8 km².Historiadores dizem que o exército de Luiz Brito não conseguiu vencer os índios. Mas em 1587, os invasores da Europa, comandados por Cristóvão de Barros, retornaram e arrasaram com a resistênciaRosário do Catete: terra de governadoresNaquele pequeno município se encontram as mais importantes histórias políticas que marcaram Sergipe Não fossem os vendedores de milho, o viajante que corta a BR-101, de Aracaju a Propriá, não se perceberia a entrada de Rosário do Catete. Quem passa por ali jamais imagina que aquele município já foi um dos mais importantes palcos da história de Sergipe.Foi em terras rosarenses que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim. Em Rosário foi assinada a ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju. Saíram de lá, Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, todos governadores de Sergipe, além de inúmeros políticos, juristas, pr...

 

O município está localizado no setor leste do Estado de Sergipe, limitando-se a norte com os municípios de Carmópolis, Capela e Siriri, a oeste com Divina Pastora e Maruim, a leste com General Maynard, e a sul com Santo Amaro das Brotas.

O clima é do tipo megatérmico quente semi-úmido, a precipitação pluviométrica média anual é de 1.400,0mm e a temperatura média no ano atinge 26,0oC e período chuvoso de março a agosto.

O relevo na região está representado pelas seguintes unidades geomorfológicas: a) planície litorânea, englobando a planície fluvial; b) tabuleiros costeiros, que engloba relevos dissecados em colinas e interflúvios tabulares; c) superfície dos rios Cotinguiba-Sergipe englobando, feições dissecadas em colinas, cristas e interflúvios tabulares

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As rodovias de acesso a partir de Aracaju, são as BR-235 e BR-101, num percurso total de 37km.. O município está inserido nas bacias hidrográficas do rio Japaratuba e rio Sergipe.

Constitui a principal drenagem o rio Siriri. Os solos são Podzólico Vermelho Amarelo, Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente

Eutrófico, Hidromórficos e Vertisol. Vegetação de Mata, Capoeira, Campos Limpos,Campos Sujos e Caatinga. O município foi criado pela Lei Provincial de 12/03/1836, Decreto Estadual no 118 de

12/07/1932 e Decreto Lei Estadual no 377 de 31/12/1943.

Histórico

As terras ocupadas pela Cidade de Rosário do Catete pertenciam ao antigo engenho Jordão, de propriedade de Jorge de Almeida Campos, que as doou para construção da capela de Nossa Senhora do Rosário, imagem que teria sido encontrada por escravos, nas matas adjacentes. Sabe-se, pelos rosarenses, que a primeira povoação teve origem nas edificações feitas, posteriormente à construção dessa capela por grupos de escravos dos engenhos circunvizinhos.

Gentílico: rosarense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora do Rosário do Catete, pelo decreto de 12-10-1831. Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora do Rosário do Catete, pela provincial de 12-03-1836, desmembra de Santo Amaro. Sede no atual distrito de Nossa Senhora do Rosário do Catete. Constituído do distrito sede. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede. Elevado à categoria de cidade com a denominação de Rosário, pelo decreto estadual nº 113, de 12-07-1932. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Rosário ex- Nossa Senhora do Rosário do Catete é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual n.º 377, de 31-12-1943, revogado pelo de nº 533, de 07-12-1944, o município de Rosário passou a denominar-se Rosário do Catete. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município de Rosário do Catete ex-Rosário é constituído distrito sede. Assim ermanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alterações toponímicas municipais Nossa Senhora do Rosário do Catete para simplesmente Rosário alterado, pelo dcreto estadual nº 113,de 12-07-1932.Rosário para Rosário do Catete alterado, pelo decreto estadual nº 377, de 31-12-1943, revogado pelodecreto de nº 533, de 07-12-1944

Prefeitura de Rosário do Catete soma conjunto de atividades em 2009 e garante novas ações para 2010

As realizações no ano de 2009 pela Prefeitura Municipal de Rosário do Catete em prol da população sinalizam o compromisso e a responsabilidade social por meio das várias ações cumpridas pelas secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social. Para encerrar o ano com chave de ouro, a prefeitura através da Secretaria de Assistência Social realizará na tarde de hoje, 21, o II Encontro Intergeracional. O evento que ocorrerá no Clube da Cidade é uma confraternização coletiva entre funcionários e beneficiários onde terá uma tarde de apresentação cultural com o coral do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI – e o Batalhão dos Idosos. Ainda neste encontro a prefeitura em parceria com o Governo do Estado trará o CEAC Móvel oferecendo 14 órgãos públicos a serviço da população em geral. A Prefeitura aproveita nesse fim de ano para desejar um Feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos. Em 2010 o município de Rosário do Catete será de muito mais realizações.

ASSISTÊNCIA SOCIALA Secretaria de Assistência Social e do Trabalho juntamente com o Centro de Referência e Assistência Social – CRAS – mantém diversos projetos e programas visando atender as diversas faixas etárias da população do município. Dentre eles, o Projovem Adolescente - do Governo Federal - e o Projeto Municipal Cidadão do Amanhã que são programas destinados a adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, tendo em seu total de dez e 25 jovens respectivamente. Seu objetivo é fazer com que esses jovens participem de atividades socioeducativas, através de oficinas e palestras. Introduzido neste mesmo objetivo, a prefeitura mantém o PETI, do Governo Federal, e o Projeto Municipal Educar com Arte – Educart, destinado às crianças e jovens com idades entre sete e quinze anos. E os programas não são só destinados à criançada. Para as famílias rosarenses, a prefeitura garantiu peixe na Semana Santa ao doar seis toneladas do pescado. Já com a terceira idade, a prefeitura se preocupa e os assiste através de grupo de socialização na sede e também no povoado Siririzinho, envolvendo cerca de 150 idosos. Lá, são oferecidas palestras, atividades físicas e passeios para descontração dessa terceira idade. Em relação ao ser feminino, foi realizado no auditório do Cine-Teatro Municipal o Fórum das Mulheres de Rosário do Catete em alusão ao dia internacional da mulher. E não poderia deixar de citar àquelas que têm um coração que sempre cabe mais um, as mãe dos alunos de programas sociais. A elas são oferecidos curso de bordado semanal e reuniões mensais. Para gestantes foi formado um grupo as que estão em situação de vulnerabilidade social e são oferecidas oficinas, através de bordado, palestras socioeducativas, e ainda, entrega de kit de enchoval para o bebê esperado.

EDUCAÇÃO A Prefeitura Municipal de Rosário do Catete tem compromisso com a educação e promoveu durante todo o ano, ações voltadas ao desenvolvimento e valorização da educação no município. A prefeitura assegura aos educandos merenda de qualidade, material escolar, professores comprometidos no ensino, reformas das escolas e móveis, e utensílios novos em todas as unidades escolares. Inclusive na creche piloto “Flor da Inocência”, com salas refrigeradas. Em relação a merenda escolar, a prefeitura promoveu curso a todas merendeiras para garantir uma alimentação de

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qualidade acompanhada por uma equipe de nutricionistas do município que as orientou sobre alimentação saudável e boas práticas na preparação de alimentos.Acabar com a taxa de analfabetismo na cidade foi ponto de referência para a participação e criação de ações da prefeitura em programas e projetos. A Prefeitura tem compromisso com o programa Prefeito Amigo a Criança da Fundação Abrinq, gestão 2009-2012, cujo objetivo é a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Foi implementado o convênio Pro-Infantil, parceria com o Ministério da Educação – MEC. Neste convênio será ofertado curso de capacitação aos profissionais que não possuem a formação exigida pela legislação vigente. No município, o programa conta com mais de 25 cursistas e vem realizando uma verdadeira revolução pedagógica na educação infantil. Atividades fora da sala de aula são puro divertimento e também aprendizado a estes alunos rosarenses. Um conglomerado de 200 alunos do Ensino Fundamental visitou o Oceanário de Aracaju e a satisfação foi contagiante. Uma parceria com a Leia Brasil traz Caminhão Leitura para as escolas que receberam a Biblioteca Volante visando emprestar variados livros. E mais incentivo a leitura, Cerca de 90 alunos participaram de oficinas de leitura e escrita na Biblioteca Pública do município, onde também assistiram espetáculos de grupos teatrais. De brinde todos ganharam um kit de livros. Ainda este ano a prefeitura levou um grupo de alunos para assistir a apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, no Teatro Tobias Barreto, evento em parceria com a mineradora Vale e contou com a participação de 46 alunos da rede. Outro marco foi o concurso Jovens Ilustradores da mesma mineradora onde envolveu 150 adolescentes do município e assim transformou as perspectivas de vida dos alunos. O evento culminou com a participação na final da aluna Polliana Honório, do povoado Tamandaré. Ela viajou até a cidade de Linhares no Espírito Santo, onde concorreu com outras crianças de todo Brasil e desenhou um selo nacional para os Correios. A Secretaria de Educação preocupada em melhorar cada vez mais a instrução de seus educadores, ofertou cursos de capacitação de atendimento ao cliente, cujo objetivo foi a melhoria da qualidade do atendimento dos 160 profissionais administrativos das unidades escolares. Foi realizado uma parceria com a DR4 para viabilizar curso técnico de formação para funcionários da secretaria e o Pró-Funcionários. Este último é um convênio firmado com o Governo Estadual que visa implementar políticas de formação técnica dos profissionais de educação, garantindo os transportes e alimentação para todos os cursistas. Tal ação está contida no Plano de Formação Continuada dos Profissionais da secretaria.Implantou um convênio firmado com o Governo do Estado através do Programa Sergipe Alfabetizado, visando reduzir as taxas de analfabetismo. A Prefeitura tem para 2010 a meta de abrir mais de 25 turmas. Também foi implementado o projeto Saúde, Meio Ambiente e Qualidade de vida em parceria com a Secretaria de Educação, realizado pelos alunos do Sergipe Alfabetizado com propósito de ajudar a comunidade com informações sobre temas de saúde, meio ambiente e cultura, estimulando o processo de letramento dos alunos e contou com a participação de todos os alunos, com oficinas de reciclagem, cidadania e fabricação de sabão com o reaproveitamento de óleo de cozinha.A revisão do Projeto Político Pedagógico - PPP, envolvendo todos os profissionais da rede municipal com vistas a planejar e garantir a melhoria dos nossos indicadores nos período de 2010 a 2012, com 220 alunos inscritos no Programa Formação pela Escola. O programa em parceria com o FNDE e SEED promove formação continuada à distância em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e tem o objetivo de capacitar professores, funcionários e pais de alunos nas fontes de recurso da educação garantindo transparência da gestão em nosso município. O programa ‘Se Liga e Acelera’ também chegou a Rosário do Catete, numa parceria entre os Governos do Estado e Federal e o Instituto Ayrton Sena para reduzir a distorção idade e série detectadas nas escolas da rede como também um convênio firmado com a prefeitura. Este programa resgatou a auto-estima dos alunos e melhorou em muito sua relação com o mundo.O município de Rosário do Catete encerra o ano com a finalização da negociação do piso salarial do Magistério e envio de projeto de lei para câmara pagando o piso de R$ 1007,00 retroativamente a 1° de maio do corrente ano.

SAÚDE Atender a saúde dos populares é um compromisso social da Prefeitura de Rosário do Catete, através da manutenção das Ações do Sistema Pleno de Atenção Básica garantindo à população rosarense acesso irrestrito na Atenção Básica. Assim torna facilitar por todos os meios o acesso de seus cidadãos às áreas especializadas da Saúde, sendo esta a prerrogativa da Norma Operacional da Assistência à Saúde - NOAS – com a implantação da Regionalização da Saúde.A Prefeitura oferta serviços de administração e distribuição de medicamentos, através de atendimentos na unidade e urgência e distribuição na farmácia municipal, contendo além do elenco preconizado pelo Sistema Único de Saúde -SUS, também medicações elencadas pelo próprio município. E a Secretaria Municipal de Saúde visa um melhor atendimento ao paciente, além de ofertar as consultas e agendar as solicitações de exames, também oferece o transporte garantindo ao paciente a realização do seu procedimento e seu retorno ao domicílio.O município de Rosário do Catete atualmente tem implantado como contra-referência: uma unidade de Centro de Fisioterapia, de Laboratório de Análises Clínicas e de aparelho de ECG. O Centro de Fisioterapia Frei Luciano foi criado em outubro de 2003 para dar atendimento a uma demanda crescente da população que necessita dos serviços de fisioterapia. O Centro atende nas seguintes áreas: Traumatologia e Ortopedia, Neurologia, Pneumologia, Neuropediatria, Ergonomia e Reumatologia. Desde 2002, o município mantém o Laboratório de Análises Clínicas Municipal, que presta atendimento a toda população realizando periodicamente exames de patologia clínica. A Prefeitura mostra com dados o número de atendimentos e serviços prestados à população que totalizam 19.070 atendimentos médicos e odontológicos e 10.170 visitas domiciliares. Nos últimos dez meses foram assistidos cerca de 2.241 atendimentos a pacientes de grupos especiais ( diabéticos e hipertenso), perfazendo um quantitativo de 4.377 famílias acompanhadas por área.Num total foram transportados 5.205 usuários em veículos para atendimentos fora do município. Campanhas de vacinação foram realizadas as seguintes campanhas para prevenir a população: Campanha de Vacinação dos Idosos contra a gripe; Campanha de Vacinação de Crianças contra a Paralisia Infantil ocorridas em duas etapas; e a Campanha de Vacinação contra a Raiva para cães e gatos, incluindo a zona rural com mais de 100% de cobertura.Foi dada especial atenção as ações de vigilância, com a realização de caminhada de combate a dengue, distribuição de Citronelas - planta que ajuda no controle do mosquito da dengue. Em março, a Brigada da Dengue entrou em ação e todos esses feitos para o controle do mosquito colocou o município em baixo risco. Em outubro celebrou-se o Dia da Saúde, com campanhas voltadas para os animais onde foram feitas consultas, aplicação e distribuição de medicamentos, agendamento para castração e outros, além do atendimento as reclamações e cadastramento de estabelecimentos a Vigilância Sanitária, inspeções e liberação de alvará sanitário; reunião comunitária para

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esclarecimentos sobre caramujo gigante, visitação aos colégios para acompanhamento da situação vacinal dos escolares e aceleração de controle da esquistossomose.Em fevereiro houve iniciação do Projeto Atividade Física na Saúde; Saúde no Carnaval, com prevenção da AIDS e das Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST através da distribuição de preservativos masculinos. Como também houve palestra com o médico Almir Santana sobre essas doenças sexualmente infectocontagiosas para estudantes nas escolas do município. Em outubro comemorou-se o Dia do Agente Comunitário de Saúde com entrega de brindes e fardamentos aos agentes comunitários e de endemias. Eles também participaram da 1° Conferência Nacional dos Agentes de Saúde e da Caminhada de Atividades Física na Saúde. Neste ano aconteceu a consolidação do SUS no município, com ampliação da rede de atendimento básico; incremento de pediatria, clínica médica e ginecologia; a capacitação dos profissionais e ações preventivas extra muro; a potencialização dos serviços do SAMU - base instalada no município; desenvolvimento da Farmácia Básica com aumento do elenco disponibilizado aos munícipes. Em dez meses já foram atingidos 46% das metas preconizadas no Plano de Governo.

O HOMEM QUE TRANSFORMOU A EDUCAÇÃO EM ROSÁRIO DO CATETE

JOSÉ MARTINHO XAVIER

adailton Andrade

Xavier assim como era conhecido em Rosário do Catete, e nos demais municípios do estado devido suas atividades profissionais, alem de prefeito exerceu varias outras atividades que contribuíram para o desenvolvimento do seu município, também é de conhecimento sua participação em diversos movimentos sociais e religiosos. Foi também dono de cartório e presidente de uma associação de caridade em Rosário do Catete, mas na qualidade de prefeito e de chefe político que deu maior visibilidade na carreira publica.Xavier nasceu no antigo povoado Pedro Gonçalves, município de Rosário do Catete filho de Francisco Xavier das Chagas e dona Maria Marta de Jesus.foi aluno da conceituada professora Maria Rosa dos Santos isso logo no ano de 1933, concluiu o curso primário com outra professora Maria de Freitas Santos, anos depois conclui seu curso ginasial através do projeto Minerva, antigo curso Madureza.

Foi nomeado guarda Fiscal em 1953 sendo locado no posto Fiscal Siqueira no Povoado Rio das Pedras, município de Itabaiana, demitido em 1955, logo no governo do seu conterrâneo Leandro Maciel, com isso, voltou a trabalhar no comercio com o Sr. Floriano Sá durante este período foi nomeado escrivão para registro civil em Rosário do Catete. Em 1964 no governo de Celso de Carvalho foi nomeado como titular da função.Em 1976 Martinho Xavier foi eleito Prefeito de Rosário do Catete pelo partido hoje extinto ARENA (Aliança renovadora Nacional )nesta época o mandato era de 6 anos. Na sua gestão a frente da Prefeitura Municipal de Rosário do Catete, a Educação teve a maior prioridade, construiu, ampliou e reformou escolas, criou a biblioteca publica municipal que hoje foi desativada e os poucos livros que restaram foram levados a uma sala na escola José Sotero, na época da sua criação, a biblioteca publica municipal de Rosário do catete era considerada uma das melhores em acervo da região da cotenguiba sem contar no reconhecimento ao

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poeta maior João Batista de Moraes Ribeiro usando seu nome para como patrono do saber em Rosário.Também na gestão de Xavier os estudantes pobres do município começaram a sonhar em estudar na capital, foi adquirido o primeiro ônibus dos estudantes da cidade de Rosário educação. Também criou em Rosário o curso da campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC, e outras ações inovadoras tornando o município pioneiro nas questões da educação, Xavier via nos estudos o único meio do Rosarense vencer os obstáculos da pobreza, dava mais educação e menos festas, via que o exemplo romano de “pão e circo” não comungava com a sua administração pautada no compromisso e seriedade educacional com o povo rosarense.

Panfleto do 13ª aniversaria das conquistas do povo brasileiro na revolução de 1964

Alem da política o jovem Martinho Xavier se destacou em outras áreas principalmente no social, na saúde em convenio com a Construtora Odebrecht ajudou ao hospital de caridade de Rosário adquirindo duas ambulâncias. Isso mostra que sua administração foi toda pautada com compromissada com o povo carente, desapropriou terras para doação as pessoas pobres com isso nasce o conjunto Dr. José Gonçalves da Crus , neste tempo em parceria com a construtora Odebrecht cedeu um terreno a mesma para uso de um canteiro de obras e foi acordado que logo após o termino da construtora em Rosário toda a infraestatura deixada ficaria para o município. Foi uma administração comprometida com o povo de Rosário.Em março de 1991 foi nomeado escrivão da vala civil no cartório do 27º Oficio da Comarca de Aracaju ficando no cargo ate sua assinatura de aposentadoria em abril de 1996.Xavier participou de vários órgãos de carate social ocupando sempre cargos de diretoria, a exemplo da Associação de Caridade de Rosário que foi tesoureiro de 1981 a 1989, secretário de 1961 a 1969, por fim presidente na qual na função respondia pela direção do hospital de Rosário renunciando em 1997 por questões políticas.Xavier foi um homem que dedicou sua vida em favor do povo do seu município, construiu uma parte da historia de Rosário, falece deixando 3 filhos .....

A data falecimento foi 09/06/2004! continua...