história de roma antiga e o império romano

Upload: uanderson-bia-goncalves

Post on 10-Jul-2015

300 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Histria de Roma Antiga e o Imprio RomanoRepblica Romana, expansionismo da Roma Antiga, crise na Repblica , Imprio Romano Guerras Pnicas, gladiadores, decadncia do Imprio Romano, mitologia romana

Introduo A histria de Roma Antiga fascinante em funo da cultura desenvolvida e dos avanos conseguidos por esta civilizao. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores imprios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma srie de caractersticas culturais. O direito romano, at os dias de hoje est presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a lngua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.

Origem de Roma : explicao mitolgica Os romanos explicavam a origem de sua cidade atravs do mito de Rmulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gmeos foram jogados no rio Tibre, na Itlia. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. Origens de Roma : explicao histrica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)

De acordo com os historiadores, a fundao de Roma resulta da

mistura de trs povos que foram habitar a regio da Pennsula Itlica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na regio uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta poca, era formada por patrcios ( nobres proprietrios de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesos e pequenos proprietrios ). O sistema poltico era a monarquia, j que a cidade era governada por um rei de origem patrcia. A religio neste perodo era politesta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porm com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influncias gregas.

Repblica Romana (509 a.C. a 27 a.C)

Durante o perodo republicano, o senado Romano ganhou grande poder poltico. Os senadores, de origem patrcia, cuidavam das finanas pblicas, da administrao e da poltica externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cnsules e pelos tribunos da plebe. A criao dos tribunos da plebe est ligada s lutas dos plebeus por uma maior participao poltica e melhores condies de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licnia, que garantia a participao dos plebeus no Consulado (dois cnsules eram eleitos: um patrcio e um plebeu). Esta lei tambm acabou com a escravido por dvidas (vlida somente para cidados romanos).

Formao e Expanso do Imprio Romano

Aps dominar toda a pennsula itlica, os romanos partiram para as conquistas de outros territrios. Com um exrcito bem preparado e

muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Pnicas (sculo III a.C). Esta vitria foi muito importante, Mare pois garantiu a supremacia romana no Mar Nostrum. Mediterrneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrneo de Aps dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grcia, o Egito, a Macednia, a Glia, a Germnia, a Trcia, a Sria e a Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanas. O imprio romano passou a ser muito mais comercial do que agrrio. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o imprio. As provncias (regies controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Imprio Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibrio (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).

Cultura Romana

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Os balnerios romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem poltica e ampliar seus relacionamentos pessoais. A lngua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do imprio, dando origem na Idade Mdia, ao

portugus,

francs,

italiano

e

espanhol.

A mitologia romana representava formas de explicao da realidade que os romanos no conseguiam explicar de forma cientfica. Trata tambm da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao imprio. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rmulo e Remo e O rapto de Proserpina.

Religio Romana

Os romanos eram politestas, ou seja, acreditavam em vrios deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteo grego, porm os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regies conquistadas tambm foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomrficos, ou seja, possuam caractersticas ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, alm de serem representados em forma humana. Alm dos deuses principais, os romanos cultuavam tambm os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a Vnus, Ceres e Baco. famlia. Principais deuses romanos : Jpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana,

Crise e decadncia do Imprio Romano

Por volta do sculo III, o imprio romano passava por uma enorme crise econmica e poltica. A corrupo dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exrcito romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o nmero de escravos, provocando uma queda na produo agrcola. Na mesma proporo, caia o pagamento de tributos originados das

provncias. Em crise e com o exrcito enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salrio, deixavam suas obrigaes militares. Os povos germnicos, tratados como brbaros pelos romanos, estavam forando a penetrao pelas fronteiras do norte do imprio. No ano de 395, o imperador Teodsio resolve dividir o imprio em: Imprio Romano do Ocidente, com capital em Roma e Imprio Romano do Oriente (Imprio Bizantino), com capital em Constantinopla. Em 476, chega ao fim o Imprio Romano do Ocidente, aps a invaso de diversos povos brbaros, entre eles, visigodos, vndalos, burgndios, suevos, saxes, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e incio de uma nova poca chamada de Idade Mdia.

Religio e mitologia romana Em Roma Antiga, antes do surgimento e crescimento do cristianismo, as pessoas seguiam uma religio politesta, ou seja, acreditavam em vrios deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuam caractersticas de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egosmo, fraqueza, fora, vingana e outras caractersticas estavam presentes nos deuses, segundo os romanos antigos. De acordo com este povo, as divindades decidiam a vida dos mortais. Netuno era o de maior importncia, considerado a divindade seprema do panteo romano. Cada entidade divina representava foras da natureza ou sentimentos humanos. Esta religio foi absorvida do panteo grego durante a invaso e conquista da Grcia pelo imperio romano. Os romanos modificaram apenas os nomes dos deuses.

Nome do deus

O que representava

Jpiter rei de todos os deuses, representante do dia Apolo Sol e patrono da verdade Vnus amor e beleza Marte guerra Minerva sabedoria, conhecimento Pluto mortos, mundo subterrneo Netuno mares e oceanos Juno rainha dos deuses Baco vinho, festas Febo luz do Sol, poesia, msica, beleza masculina Diana caa, castidade, animais selvagens e luz Ceres colheita, agricultura Cupido amor Mercrio mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes Vulcano metais, metalurgia, fogo Saturno tempo Psique alma

Nero: um dos imperadores mais polmicos do Imprio Romano

Quem foi

Nero foi um imperador romano do ano de 54 a 68 da era crist. At hoje uma das figuras histricas mais polmicas de todos os tempos. Seu nome completo era Nero Cludio Augusto Germnico. Nasceu na cidade de Anzio (na atual Itlia) no dia 15 de dezembro de 37.

Biografia e vida poltica

Nero tornou-se imperador romano em 13 de outubro de 54, numa poca de grande esplendor do Imprio Romano. Nos cinco primeiros anos de seu governo, Nero mostrou-se um bom administrador. Na poltica, usou a violncia e as armas para combater e eliminar as revoltas que aconteciam em algumas provncias do imprio.

No tocante s guerras de expanso, Nero demonstrou pouco interesse. De acordo com os historiadores da antiguidade, empreendeu apenas algumas incurses militares na regio da atual Armnia. Suas decises polticas, militares e econmicas eram fortemente influenciadas por algumas figuras prximas. Entre elas, podemos citar sua me, Agripina, e seu tutor, Lucio Sneca.

O que mais marcou a histria de Nero foi o caso do incndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porm, de acordo com alguns historiadores, no certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incidente e retornou Roma ao saber do incndio. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tcito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.

O fato que Nero culpou e ordenou perseguio aos cristos, acusados por ele de serem os responsveis pelo incndio. Muitos foram capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras. Alm deste episdio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do eximperador Cludio. Em 59, ordenou o assassinato de sua me Agripina. Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim a dinastia Julio-Claudiana.

Imprio BizantinoHistria do Imprio Romano do Oriente, importncia de Constantinopla, arte bizantina, cultura no Imprio Romano do Oriente, Questo Iconoclasta, o comrcio em Bizncio, a organizao social, Histria Antiga.

Introduo No sculo IV o Imprio Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em funo da invaso dos brbaros (povos germnicos) atravs de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Imprio Romano para a cidade oriental de Bizncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudana, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localizao de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mrmara, facilitava muito o comrcio na regio, fato que favoreceu enormemente a restaurao da cidade, transformando-a em uma Nova Roma. Reinado de Justiniano O auge deste imprio foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Imprio Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relao pacfica com os persas, retomou o norte da frica, a Itlia e a Espanha. Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Imprio Romano do Ocidente. Religio A religio foi fundamental para a manuteno do Imprio Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as

mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestaes artsticas. As catedrais e os mosaicos bizantino esto entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo. Os monges, alm de ganhar muito dinheiro com a venda de cones, tambm tinham forte poder de manipulao sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a venerao de imagens, a no ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questo Iconoclasta. Sociedade bizantina A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade encontrava-se o imperador e sua famlia. Logo abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada mdia da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da populao era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos. Crise e Tomada de Constantinopla Aps a morte de Justiniano, o Imprio Bizantino ficou a merc de diversas invases, e, a partir da, deu-se incio a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o imprio foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, aps ser tomada pelos turcos. Atualidade

Atualmente, Constantinopla conhecida como Istambul e pertence Turquia. Apesar de um passado turbulento, seu centro histrico encanta e impressiona muitos turistas devido riqussima variedade cultural que d mostras dos diferentes povos e culturas que por l passaram.

Religio RomanaHistria da religio romana, influncia grega, deuses, cultos domsticos, cristianismo, politesmo

Introduo Durante o perodo republicano e imperial, os romanos seguiram uma religio politesta (crena em vrios deuses), muito semelhante religio praticada na Grcia Antiga. Esta religio foi absorvida pelos romanos, graas aos contatos culturais e conquistas na pennsula balcnica. Porm, a religio romana no era, como muitos afirmam, uma cpia da religio grega. Os romanos incorporaram elementos religiosos etruscos e de outras regies da pennsula itlica. Os deuses romanos eram os mesmos da Grcia, porm com outros nomes. deuses correspondente em Roma Jpiter Juno Netuno Minerva Marte Diana Mercrio Baco

deuses gregos

Zeus Hera Poseidon Atena Ares Artemis Hermes Dionsio

Uma prtica religiosa muito comum na Roma Antiga era a

existncia de santurios domsticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da famlia (deuses lares e penates). Templos para o culto pblico aos deuses tambm foram erguidos em diversas provncias romanas.

Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religio diferente a do imprio era proibida e condenada. Os cristos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em vrias provncias do imprio romano. Para realizarem seus cultos, muitos cristos encontravam-se nas catacumbas romanas.

Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prtica comeou a partir do governo do imperador Jlio Csar.

Com seu significativo crescimento, no sculo IV, o cristianismo passou a ser considerada religio oficial do Imprio Romano. A prtica do politesmo foi, aos poucos, sendo abandonada.

GladiadoresHistria dos gladiadores, batalhas, combates, armas dos gladiadores, cultura romana, imprio romano

Gladiadores romanos: combates eram quase sempre at a morte

Introduo Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das provncias. Vida dos gladiadores e combates Os gladiadores eram escolhidos entre os prisioneiros de guerra e escravos. Com o passar das lutas, caso reunisse muitas vitrias, tornavam-se heris populares.

Nas arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, utilizando vrios armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes, lanas, etc. Participavam tambm das lutas montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados na arena para enfrentar feras (lees, onas e outros animais selvagens).

O combate entre gladiadores terminava quando um deles morria ou ficava ferido com impossibilidade de continuar a luta.

Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam, alm da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma penso do imprio e um gldio (espada de madeira simblica). Curiosidade: - A luta entre gladiadores fazia parte da poltica do po-e-circo instituda no Imprio Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.

Legio RomanaHistria dos legio romana, origem, legionrios, Imprio Romano

Legio Romana: um dos principais braos militares do Imprio Romano

Introduo A legio romana era uma unidade militar de infantaria bsica que existiu durante a Repblica e o Imprio Romano. A legio romana era formada por 10 mil legionrios e centenas de cavaleiros. Origem da palavra A palavra legio deriva do latim (legio = recrutamento, alistamento). Legies e legionrios As legies romanas eram diferenciadas por um nome e um nmero. Durante o auge do Imprio Romano, historiadores afirmam que existiram cerca de 50 legies.

Ao legionrio eram recrutados em pocas de necessidades militares, ou seja, quando Roma estava em expanso atravs de guerras. Participao nas conquistas

A fora militar do Imprio Romano estava centrada nestas legies. Grande parte das conquistas militares romanas na Europa, sia e norte da frica ocorreram graas fora e ao preparo militar destes soldados.

Crise do Imprio RomanoCausas da crise do Imprio Romano do Ocidente, enfraquecimento, invaso dos povos brbaros

A crise do Imprio Romano do Ocidente favoreceu a invaso dos povos brbaros

Introduo Aps sculos de glrias e conquistas territoriais, o Imprio Romano comeou a apresentar sinais de crise j no sculo III.

Causas da crise do Imprio Romano:

- Enorme extenso territorial do imprio que dificultava a administrao e controle militar (defesa); - Com o fim das guerras de conquistas tambm diminuram a entrada de escravos. Com menos mo-de-obra ocorreu uma forte crise na produo de alimentos; - Aumento dos conflitos entre as classes de patrcios e plebeus, gerando instabilidade poltica; - Crescimento do cristianismo que contestava as bases polticas do imprio (guerra, escravido, domnio sobre os povos conquistados) e religiosas (politesmo e culto divino do imperador);

- Aumento da corrupo no centro do imprio (Roma) e nas provncias (regies conquistadas);

Estes motivos enfraqueceram o Imprio Romano, facilitando a invaso dos povos brbaros germnicos no sculo V.

Jlio CsarBiografia de Jlio Csar, conquistas militares, importncia para a formao do Imprio Romano

Jlio Csar: importante ditador romano do final do Repblica

Quem foi Caio Jlio Csar (nome real de Gaius Julius Caesar) foi um militar e governante romano no perodo de transio no final do perodo republicano da histria de Roma Antiga. Nasceu em Roma em 13 de julho de 100 a.C e faleceu em 15 de maro de 44 a.C no mesmo local de nascimento.

Pertencente a dinastia Julio-Claudiana, Jlio Csar teve um papel fundamental na passagem da Repblica para o Imprio Romano. Durante o seu governo (outubro de 49 a.C a 15 de maro de 44 a.C) fez grandes conquistas militares para Roma.

Biografia e conquistas militares

- Em 82 a.C, escapou das perseguies impostas pelo ditador romano Sila; - De 81 a.C. a 79 a.C. prestou servio militar em regies da sia e Siclia;

- Na dcada de 70 a.C. atuou como advogado; - Em 69 a.C. assumiu o cargo de questor do Imprio Romano na regio da Hispnia; - Em 65 a.C assumiu o cargo de edis curuis; - Em 63 a.C. foi eleito pontifex maximus e pretor urbano; - Em 58 a.C. , comanda, com vitria, as tropas romanas na Glia na Batalha de Bribacte; - Em 52 a.C. comanda o exrcito romano na Glia na campanha vitoriosa na campanha da Batalha de Alsia; - Em 48 a.C. derrotou Pompeu na Grcia e tornou-se ditador romano; - Em 47 a.C. comanda o exrcito romano na Campanha Militar no Egito. Neste mesmo ano conheceu Clepatra; - Sai vitorioso, em 46 a.C. , durante a campanha militar no norte da frica; - Em 15 de maro de 44 a.C. foi assassinado por Brutus, aps uma conspirao do Senado Romano.

Arte RomanaHistria da Arte Romana, influncia grega, afrescos, esculturas, arquitetura, pintura

Cena cotidiana retratada num afresco de Pompia

Introduo Com forte influncia dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artsticos e culturais da Grcia Antiga e chegou a "copiar" esttuas clssicas. Imperadores, deuses e figuras mitolgicas foram retratados nas esculturas romanas. Durante a poca do auge do Imprio Romano, houve a construo de diversos monumentos pblicos em homenagem aos imperadores romanos. Na arquitetura, destacam-se a construo de portais, aquedutos, prdios, monumentos e templos. A pintura mural (afrescos) recorreu ao efeito da trimensionalidade. Os afrescos da cidade de Pompia (soterrada pelo vulco Vesvio em I a.C.) so representativos deste perodo. Cenas do cotidiano, figuras mitolgicas e religiosas e conquistas militares foram temas das pinturas romanas.

Histria da Grcia AntigaExpanso grega, sociedade grega, mitologia grega, arte grega, economia, civilizao grega, religio, plis, cidades-estados, Atenas e Esparta, cultura grega, Olimpadas, Guerra do Peloponeso, mapa da Grcia, resumo

Runas de um teatro grego

Introduo A civilizao grega surgiu entre os mares Egeu, Jnico e Mediterrneo, por volta de 2000 AC. Formou-se aps a migrao de tribos nmades de origem indo-europia, como, por exemplo, aqueus, jnios, elios e drios. As plis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida poltica dos gregos, surgiram por volta do sculo VIII a.C. As duas plis mais importantes da Grcia foram: Esparta e Atenas.

Mapa da Grcia

Expanso do povo grego (dispora)

Por volta dos sculos VII a.C e V a.C. acontecem vrias migraes de povos gregos a vrios pontos do Mar Mediterrneo, como conseqncia do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territrios para a prtica da agricultura. Na regio da Trcia, os gregos fundam colnias, na parte sul da Pennsula Itlica e na regio da sia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colnias da sia Menor e o Imprio Persa ocasiona as famosas Guerras Mdicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos. Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as plis gregas so dominadas e controladas pelos Macednios.

Sociedade da Grcia Antiga

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cermica, teve grande a aceitao no Mar Mediterrneo. As nforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da pennsula. Com o comrcio martimo os gregos alcanaram grande desenvolvimento, chegando at mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mo-de-obra na Grcia. Cada cidade-estado tinha sua prpria forma poltico-administrativa, organizao social e deuses protetores.

Cultura e religio

Foi na Grcia Antiga, na cidade de Olmpia, que surgiram os Jogos Olmpicos em homenagem aos deuses. Os gregos tambm desenvolveram uma rica mitologia. At os dias de hoje a mitologia grega referncia para estudos e livros. A filosofia tambm atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no sculo V ( Perodo Clssico da Grcia). Plato e Scrates so os filsofos mais conhecidos deste perodo. A dramaturgia grega tambm pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuam anfiteatros, onde os atores apresentavam peas dramticas ou comdias, usando mscaras. Poesia, a histria , artes plsticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega. A religio politesta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuam caractersticas humanas e de deuses. Os heris gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses

com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), rtemis (deusa da caa e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Dmeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega tambm era muito importante na vida desta civilizao, pois atravs dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes. Os gregos costumavam tambm consultar os deuses no orculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questes importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. Na arquitetura, os gregos ergueram palcios, templos e acrpoles de mrmore no topo de montanhas. As decises polticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na gora (espao pblico de debate poltico).

Histria de EspartaConhea a histria de Esparta, cidade-estado grega, os espartanos, educao espartana, poltica, religio, cultura, sociedade, guerras com Atenas, Guerras Mdicas

Estatueta de um Guerreiro Espartano Introduo Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grcia Antiga. Situava-se geograficamente na regio sudeste da Pennsula do Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar, pois foi fundada pelos drios.

A cidade de Esparta foi fundada no sculo IX a C pelo povo drio que penetrou pela pennsula em busca de terras frteis. Quatro aldeias da regio da Lacnia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos sculos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliao de seu territrio atravs de guerras. No final do sculo VIII aC, os espartanos conquistaram toda a plancie da Lacnia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formao da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de vrias polis da regio, exceto a rival Argos. O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Mdicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invaso do inimigo comum. O exrcito espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa martima) durante as batalhas. Aps as Guerras Mdicas, a luta pela hegemonia no territrio grego colocou Atenas e Esparta em posies contrrias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso

entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.

Sociedade Espartana

Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:

Esparcatas: eram os cidados de Esparta. Filhos de mes e pais espartanos, haviam recebido a educao espartana. Esta camada social era composta por polticos, integrantes do exrcito e ricos proprietrios de terras. S os esparcatas tinham direitos polticos. Periecos: eram pequenos comerciantes e artesos. Moravam na periferia da cidade e no possuam direitos polticos. No recebiam educao, porm tinham que combater no exrcito, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.

Hilotas: levavam uma vida miservel, pois eram obrigados a trabalhar quase de graa nas terras dos esparcatas. No tinham direitos polticos e eram alvos de humilhaes e massacres. Chegaram a organizar vrias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violncia pelo exrcito.

Educao Espartana

O princpio da educao espartana era formar bons soldados para abastecer o exrcito da polis. Com sete anos de idade o menino

esparcata era enviado pelos pais ao exrcito. Comeava a vida de preparao militar com muitos exerccios fsicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos polticos. A menina espartana tambm passava por treinamento militar e muita atividade fsica para ficar saudvel e gerar filhos fortes para o exrcito.

Poltica Espartana

Reis: a cidade era governada por dois reis que possuam funes militares e religiosas. Tinham vrios privilgios.

Assemblia: constituda pelos cidados, que se reuniam na Apella (ao ar livre) uma vez por ms para tomar decises polticas como, por exemplo, aprovao ou rejeio de leis.

Gersia: formada por vinte e oito gerontes (cidados com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assemblia.

foros: formado por cinco cidados, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e polticos. Atuavam na poltica como se fossem verdadeiros chefes de governo.

Religio Espartana

Assim como em outras cidades da Grcia Antiga, em Esparta a

religio era politesta (acreditavam em vrios deuses). Arquelogos encontraram diversos templos nas runas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.

Histria de Atenas

Acrpole de Atenas e o Partenon

Introduo Por volta dos anos 500 e 400 AC, esta cidade, fundada h mais de 3.000 anos, era a mais prspera da Grcia Antiga e possua um poderoso lder: Pricles. Nesta fase, a diviso hierrquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e uma grande quantidade de escravos que realizavam trabalhos como mercadores, carpinteiros, professores e marceneiros. Histria e caractersticas sociais, polticas e econmicas Por ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobia de muitas cidades gregas. Esparta se uniu a outras cidades gregas para atacar Atenas. A Guerra do Peloponeso (403 a 362 a.C.) durou 41 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega para si, que, a propsito, continuou riqussima culturalmente. Alguns dos maiores nomes do mundo viveram nesta regio repleta de escritores, pensadores e escultores, entre eles esto: os autores de peas de teatro squilo, Sfocles, Eurpedes e Aristfanes e tambm os grandes filsofos Plato e Scrates. Atenas destacou-se muito pela preocupao com o

desenvolvimento artstico e cultural de seu povo, desenvolvendo uma civilizao de forte brilho intelectual. Na arquitetura,

destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente a deusa Atena, protetora da cidade. A democracia ateniense privilegiava apenas seus cidados (homens livres, nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito de participar ativamente da Assemblia e tambm de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, alm de no terem os mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar servios militares. Hoje em dia, Atenas tem mais de dois milhes e meio de habitantes, e, embora tenha inmeras construes modernas, continua com suas runas que remetem aos memorveis tempos antigos. A cidade um dos principais pontos tursticos da Europa.

Educao em EspartaA educao na cidde de Esparta, educao na Grcia Antiga, sistema de educao espartana

Educao em Esparta: dedicao integral s atividades fsicas e militares

Como era a educao na cidade grega de Esparta Na Antiguidade, a cidade-estado grega de Esparta era muito voltada para as atividades militares. Desta forma, a educao recebeu forte influncia da rea militar.

Extremamente rigorosa, a educao espartana tinha como objetivo principal formar soldados fortes, valentes e capazes para a guerra. Logo, as atividades fsicas eram muito valorizadas.

Por volta dos sete anos de idade, os meninos espartanos eram levados por suas mes para uma espcie de escola, onde as atividades fsicas seriam trabalhadas. J na adolescncia, entravam em contado com a utilizao de armas de guerra.

O senso crtico e artstico no eram valorizados em Esparta, pois os jovens estudantes tinham que aprender a aceitar ordens dos superiores e falar somente o necessrio.

As meninas espartanas tambm tinham uma educao especfica. A educao feminina tinha como objetivo formar boas esposas e mes.

Educao de Atenas

Educao ateniense: objetivo voltado para a formao integral do indivduo Introduo Na antiguidade, a cidade-estado grega de Atenas destacou-se nas reas de artes, teatro, literatura e outras atividades culturais. Desta forma, a educao ateniense refletiu os anseios e valores desta sociedade. Objetivos A educao ateniense tinha como objetivo principal formao de indivduos completos, ou seja, com bom preparo fsico, psicolgico e Caractersticas Por volta dos sete anos de idade, o menino ateniense era orientado por um pedagogo. Na escola, os jovens estudavam msica, artes plsticas, Filosofia, etc. As atividades fsicas tambm faziam parte da vida escolar, pois os atenienses consideravam de grande importncia a manuteno da sade corporal. cultural.

Educao das meninas

J as meninas de Atenas no freqentavam escolas, pois ficavam aos cuidados da me at o casamento.