história da tv e do vídeo - ronaldo morant

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História Da Tv e Do Vídeo - Ronaldo Morant

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Ronaldo Morant A HISTRIA DA TELEVISO E DO VDEO A IMAGEM FAZ A HISTRIA A cada segundo, um feixe eletrnico percorre trinta veres a tela formando a imagem no receptor. Embora remontem ao final do sculo XIX as tentativas iniciais para transmitir imagens distncia, foram somente entre 1928 e 1935 que se realizaram, atravs das ondas mdias da BBC inglesa, as primeiras transmisses de televiso bem sucedidas. Compostas somente por trinta linhas, as imagens no reproduziam todos os detalhes, ou seja, era baixa a definio que o sistema apresentava. Para se conseguir definio comparvel de um filme de 16 ou 35 mm seriamanecessriascentenasdelinhas.Nosanosseguintesdesenvolveram-senovos processos que permitiram criar sistemas com maior nvel de definio, com imagens formadas por cerca de quatrocentas linhas at os atuais sistemas digitais com 1080 linhas. As Descobertas Sc. XIX As pesquisas e descobertas que propiciaram a inveno da televiso, remontam desde 1824 como a proposta da teoria "Visie persistente vision", pelo francs Peter Mark Roget. Ao longo do sc. XIX grandes descobertas e teorias em vrios campos da cincia, ajudaram a realizar esse sonho. Temoscomoexemplo AlexanderBain,queem 1842transmitiuuma imagemtelegrficasem movimento. Em 1861 J oseph May observa que a luz solar afeta a resistncia eltrica de selnioeem1873onorte-am Wiiloughby Smithdescobrequeo elementoqumicoselnio possui Disco de Nipkowericano propriedadesfotocondutoras.Sua condutividadeeltricavaria proporcionalmentequantidadedeluz. Percebendoassim,quehumarelao entre luz e eletricidade. Atravsdissoficouestabelecido teoricamentequeerapossveltransmitir imagens por meio da corrente eltrica. o primeiropassoparaaviabilizaoda televiso. J no ano de 1880 o francs Maurice LeBlanccomprovaqueimagens sucessivasapresentadasemvelocidade davam impresso de movimento, devido Tubo de Raios Catdicos de Karl Ferdinand Braun A Cmera de Vdeo 2Ronaldo Morant ao fenmeno de Reteno de Imagens, capacidade do crebro humano de reter por instantes a ltima imagem observada pelo olho. Quatro anos depois o alemo Paul Gottlieb Nipkow captouimagensdivididasempequenospontosedepoisreagrupou-as,utilizandoum dispositivo desenvolvido por ele para a formao da imagem baseado na oscilao da corrente eltrica provocada pelo selnio. Perto da virada do sculo XIX, ou seja, em 1897 Karl Ferdinand Braun, da Universidade de Strasbourg inventou o tubo de raios catdicos.Nosc.XX,em1920oengenheiroescocsJ ohnLogieBairdconseguiutransmitir alguns contornos de imagens atravs do sistema mecnico baseado em um invento de Paul Nipkow. O sistema era composto por um disco de ferro com furos eqidistantes, dispostos em espiral, que ao ser girado dividia a imagem que era de uma cabea de boneco de ventrloquo - em pequenos pontos e em alta velocidade voltava a formar novamente a imagem. J em1926,duranteumademonstrao emLondres,eleconseguiutransmitiralguns contornosdeimagensemmovimentoparaa comunidadecientfica,assinandodepoisum contratocomaBBCparatransmisses experimentais. John L. Baird e o seu prottipo mecnico de televiso. esquerda o sistema criado por Baird e a direita a imagem gerada por ele. A CMERA DE VDEO A Corrida Pela Boa Imagem. Dcada de 20 As modificaes e aperfeioamento se sucederam, e na mesma dcada de 20, Vladimir Kosma Zworykin e Philo Taylor Farnsworth introduziram notveis melhorias no que concerne s cmaras eletrnicas. A Cmera de Vdeo 3Ronaldo Morant Em 1923, Vladimir Kosma Zworykin, engenheiro eletrnico russo que vivia nos EUA, inventou o iconoscpio.Usando o aparelho, ele transmitiu imagens numa distncia de 45 quilmetros. O iconoscpio era bem parecido com os televisores atuais. O primeiro prottipo dotelevisorfoiapresentadonumareuniodeengenheirosemNovaIorque,em1929e construdo pela RCA em 1933. Cmera experimental do final dos anos 20 e incio dos 30 que usava o Iconoscpio O Iconoscpio OengenheirolsaacSchoenberg, tambmrussoeamigodeinfnciade Zworykin,masvivendonaInglaterra, desenvolveu na companhia EMI um tubo de cmera semelhante ao iconoscpio. Foi em 1927, que o engenheiro norte-americanoPhiloTaylorFarnsworthquem primeiroconseguiutransmitirimagens estveis de um lugar para outro.Ele o inventor do tubo dissector de imagens. Farnsworth, aos 14 anos de idade, pensou em construir as imagens por meio de linhas formadas por um ponto percorrendo a tela, observando, na fazenda onde morava, os sulcos paralelos deixados peloaradoaoprepararosoloparaoplantio.Nodia7desetembrode1927,Farnsworth utilizando o tubo de raios catdicos desenvolvido no final do sculo XIX, realizou o feito.Na Alemanha de 1928, foi construdo um aparelho, chamado "Telehor", semelhante ao apresentadoporBairdemLondres,sua demonstrao ocorreu no Berlin Radio Show, por Denes Von Mihaly. O Iconoscpio dentro da cmera e o esquema de funcionamento direita.A Cmera de Vdeo 4Ronaldo Morant As Primeiras Transmisses Dcada de 30 No ms de julho de 1929, a NBC, subsidiria da RCA, transmite experimentalmente em 60 linhas nos Estados Unidos comaemissoraW2XBS,aimagemdeumbonecodogato Felix. Nodia31dejulhode1931comeamasprimeiras transmissesdaCBScomaW2XAB.Em1932aNBC comeouatransmitirdoaltodoEmpireStateBuilding,em Nova York, at ento a antena mais alta do mundo. realizadaoficialmentenomsdemarode1935a primeiratransmissonaAlemanha,enaFrana,nomsde novembro. A imagem transmitida do gato FelixNo ano de 1936 se inicia s transmisses de televiso da BBC,emLondres.OsJ ogosOlmpicosdaAlemanha realizadosnomesmoanofoioprimeiroeventomundial transmitido de forma experimental pela televiso. direita o primeiro estdio de televiso francs em 1935 a h esquerda uma cmera de TV de 1936 tr nsmitindo os Jogos Olmpicos na Aleman a No ano de 1937 transmitida a coroao de J orge VI, j com resoluo de 405 linhas e a televiso chega a URSS em 1938. No ano seguinte comeam as transmisses regulares nos EUA. A pioneira foi a NBC de Nova York.Tambm em 39 comearam a ser vendidos ao pblico os primeiros aparelhos de TV. A Cmera de Vdeo 5Ronaldo Morant A Popularizao Dcada de 40 Apartirde1941astransmissesdesom foram transferidas de AM para FM.No dia sete de setembro a CBS apresentou o primeironoticiriodahistriadateleviso.O assunto era o envolvimento dos EUA na Segunda Guerra Mundial.Aparelho de TV fabricado a partir de 1939 OtuboOrthicondesenvolvidopor ZworykinporqueoIconoscpioexigiauma quantidadeexageradadeluzeaimagem reproduzidaeradeficiente.OOrthiconerauma vlvuladeraioscatdicosmuitosensvel, adaptada cmera equilibrava a luz e dava uma qualidade melhor a imagem. Com o passar do tempooutrostiposdetubosforamcriadoscomoo:OrthicondeImagemqueerao aperfeioamento do antigo Orthicon, depois foram criados outros como oUtilicon e mais tarde os cores Trinicon, Vidicon, Saticon e Plumbicon. Tubo Orthicon (Orticonoscpio) A TV a cabo foi utilizada pela primeira vezem1948,nacidadedeOregon,ondeos sinaisnormaisdetelevisonoconseguiam chegarasresidnciasporcausadoterreno montanhoso. Cmeras RCA TK-10 e TK-11 dos anos 40-50. A Cmera de Vdeo 6Ronaldo Morant Pelo Mundo Dcada de 5 O Brasil foi o primeiro pas da Amrica do Sul a implantar a televiso. Foi a PRF3-TV ou TV Tupi canal 3 de So Paulo, em 18 de setembro de 1950, em seguida a TV Tupi canal 6 doRiodeJ aneiro,sendoosinaldetransmissoempretoebrancoenosistemaNTSC americano. A esquerda a TV Tupi de So Paulo foi a primeira emissora do Brasil e abaixo a Tupi do Rio de Janeiro nos anos 50 Na foto acima a esquerda aparece o primeiro modelo de cmera usado no Brasil, a RCA TK-10, e abaixo desta o ltimo modelo em Preto e Branco utilizado no pas, a famosa TK-60 tambm da RCA. A Chegada da Cor A CBS foi a primeira a levar ao ar a TV a cores nos Estados Unidos. Foi em 12 de junho de 1951. A seguir foi a vez da NBC, em 1954. As primeiras imagens coloridas da histria da TV, no entanto, foram feitas em 1929, por Hebert Eugene Ives,emNovaIorque.Tinham50linhasde definioporfio.PeterGoldmarkmelhoroua definio, fazendo demonstraes com 343 linhas, em1940.Eem1949,sistemasexperimentaisj haviam sido desenvolvidos pela RCA e CBS. Prottipo da primeira cmera a cores da RCA, a TK-X de 1 tubo A Cmera de Vdeo 7Ronaldo Morant OsistemaacoresNTSCfoi padronizado em 1954 pela Associao dasIndustriasEletrnicas.Onovo padro NTSC, abreviatura de National TelevisionStandardsCommittee, utilizavaopadropretoebrancoj existente de 525 linhas de resoluo e acrescentava a cor. Na Frana o sistema SECAM(SquentielleCouleur Memire) criado e adotado em 1956 com 625 linhas de resoluo. Cmera a cores da RCA, a TK-DC de 1951. Cmera TK-43 a cores de 1962Cmera TK-41 a cores de 1956. A mais usada pelas emissoras nos EUA. Imagem cores dos primeiros testes feitos entre 1949-1951.A Cmera de Vdeo 8Ronaldo Morant Via Satlite Dcada de 60 e 70 No ano de 1962 realizada nos EUA a primeira transmisso de TV via satlite. Cmera a cores Phillips LDK-3, com tubos Plumbicon, em uma transmisso via satlite de 1969 sobre o primeiro vo a lua. Cmera porttil a cores Phillips LDK-11 de 1976 Foiinventado,naAlemanha, noanode1966osistemaacoresPAL(Phase AlternatingLine) com 625 linhas de resoluo, que resolvia alguns problemas existentes no sistemanorte-americano.NoBrasilnadcada de 60 a TV Tupi faz a primeira transmisso a coresfoidoseriadoBonanza-,noentanto, ningum viu as cores, j que no existiam ainda televisoresdisponveis.Sem1972,que sistemaPALfoiimplantadoemdefinitivono pas. Este sistema alm de adotado, tambm foi adaptado,poisosistemaexistenteeraoP&B americano, da criou-se o PAL-M como sistema cores Brasileiro. A Era Nipnica Dcada de 80 Nosanos80houveoboomdasgrandes marcasjaponesas,quelanavamnomercado mundialtodooseuavanoedesempenho tecnolgiconarea,principalmentedas gigantes: SONY, J VC e PANASONIC, fazendo uma revoluo em termos de performance e de design,sendologoadotadosportodosos fabricantes. Aa cmera de estdio da Philips LDK-0005/00 de 1986, com 3 tubos do tipo Plumbicon. A Cmera de Vdeo 9Ronaldo Morant A cmera porttil da JVC KY-950 tambm com 3 tubos do tipo Plumbicon O CCD, o Digital e... Em 1984, a Sony lana a primeira cmara digital, emqueostubosdeimagenssosubstitudosporum "chip" sensvel a luz, o CCD (Charge Coupled Device ouDispositivoacopladordecargas),tecnologiade circuitosintegradosqueutilizaodeslocamentoeo armazenamentodecargaseltricasemumsubstratode silcio.Essatecnologiapossibilitaumaltograude integrao;sendoascargascriadasporumfluxo luminoso,tornando-seodispositivoumdetectorde imagensdealtodesempenho.Dapordiantetodasas cmeras passam a ser Digitais e tornam-se cada vez mais sensveis, chegando hoje a 1 lux ou menos, com uma definio de imagem da ordem de 900 linhas de resoluo horizontal. esquerda tubos de imagem Plumbicon; a direita um chip sensvel luz, o CCD e abaixo tabela comparativa entre os dois dispositivos A Cmera de Vdeo 10Ronaldo Morant Cmera Sony BETACAM BVW-530 de 1986 Tambmnesseperodo,a mesmaSonyapresentaasuanova cmeracomgravadordevdeo casseteacoplado,afamosa BETACAM, que viria a ser adotada comopadroBroadcastingem termosdecmeraesistemade gravao. Esse sistema de cmera +gravador (Camcorder) acabou sendo aplicado a todos os formatos de fita de vdeo cassetes existentes at hoje. Cmera BVP-30 Betacam A Televiso de Alta DefinioDcada de 90 at Hoje A partir de 1994 comeam as primeiras transmisses digitais pelo sistema DirecTV nos EUA.AfabricanteZenithintroduzem1996nosEUA,aprimeiraHDTV(TVdeAlta Definio), tendo cerca de 1125 linhas de resoluo. A primeira transmisso em alta definio da histria reivindicada pela WRAL-HD da cidade americana de Raleigh. esquerda a cmera Digital HD Sony HDC-910 de 2002 verso para estdio e a direita cmera Digital HD Sony HDC-950 de 2001 Com a tecnologia digital cada vez mais apurando a performance das cmeras de TV de Alta Definio hoje padronizada em 1080 linhas de resoluo e com CCD HD -, vem a acontecer o desmembramento em duas novas mdias: A Televiso Digital e o Cinema Digital. AscmerasparaCinemaDigitalpossuemacapacidadedegravarimagensdealta definio em 24 frames por segundo (24 quadros igual ao cinema) por segundo contra os 30 frames da TV. A Cmera de Vdeo 11Ronaldo Morant esquerdaacmeraDigitalHDPanasonicAJ-HDC27de2002 versoparaCinemaDigitale acimaacmeraDigitalmini-DVPanasonicAG-DVX100L de 2002, ambas gravam a 24 f.p.s. A direita a mini-DV/Dvcam Sony PD-150 de 2000, consagrada mundialmente pelos profissionais como uma excelente cmera. Evoluo da Imagem da Televiso AnoPadro Analgico de ImagemLinhas De Resoluo 1920 a 1928Algumas Experincias30 Linhas 1929Algumas Experincias60 Linhas 1931Algumas Experincias120 Linhas 1933Algumas Experincias240 Linhas 1934Experimental P&B343 Linhas 1939Experimental P&B441 Linhas 1941P&B525 Linhas 1954NTSC525 Linhas 1956SECAM625 Linhas 1966PAL625 Linhas 1984Hi-Vision1125 Linhas 1986HD-MAC1250 linhas 1991HDTV1050 -1080 linhas Sistema Digital de Transmisso 1993DVB-TEuropa 1998ISDB-TJ apo 1998ATSCEUA A Cmera de Vdeo 12Ronaldo Morant O PROGRESSIVE SCAN VS. INTERLACED Voc j deve ter visto essa inscrio na lateral de alguma cmera de vdeo. Ou ento ouvido falar sobre filmes como Xuxa e os Duendes e O Clone, que no utilizaram pelcula e sim cmeras de vdeo captando vdeo progressivo a 24 quadros por segundo. Mas, afinal, o que progressive scan? Vamos descobrir o que est por trs deste termo. Antes, porm, um breve resumo sobre o processo bsico de leitura e apresentao de imagens de vdeo. Como vocjdevesaber,aimagemdovdeoformadaporlinhashorizontais(525,nopadro NTSC), que so lidas no sensor da cmera (CCD - Charged Coupled Device) ou desenhadas na tela do televisor da esquerda para a direita e de cima para baixo.Acada1/30seg.todasas525linhassolidas/desenhadas,formandoumquadro completo da imagem, logo, tem-se 30 quadros por segundo. No final da dcada de 20, quando osistemafoicriado,acamadadefsforoquerecobreinternamenteosaparelhosdeTV possua um tempo de resposta muito lento. Este fato, associado a outros tipos de limitaes tcnicas da poca levou a criao de um sistema onde o desenho das linhas era dividido em duas etapas: na primeira, durante 1/60 seg., eram desenhadas todas as linhas mpares, e na segunda, nos prximos 1/60 seg., as pares. Ao trmino de 1/30 seg. todas as linhas tinham sido desenhadas na tela e o processo reiniciava-se novamente. Cada conjunto desses de linhas (pares / mpares) recebeu o nome de campo: dois campos formam um quadro do vdeo. E da originou-se o nome interlaced para este tipo de sinal: o desenho das linhas entrelaado, ou seja, mpares / pares / mpares e assim por diante, como pode ser visto abaixo: A imagem formada sobre os pixels sensveis luz no CCD lida pela cmera de vdeo basicamente da mesma forma. Mas, aqui, existe um detalhe: o sinal obtido da leitura do CCD correspondenteaumadeterminadalinhanarealidadenoformadounicamenteporesta linha: existe um truque utilizado para reduzir a cintilao da imagem, especialmente detalhes nas bordas de objetos e desenhos com linhas muito finas. O sinal de duas linhas adjacentes somado para criar uma nica linha. Assim, para formar o conjunto das linhas mpares, so lidas e somadas as linhas (1) e (2) para formar assim a linha [1], as linhas (3) e (4) para formar a linha [3], as linhas (5) e (6) para formar a linha [5] e assim por diante, em um processo denominado Row-Pair Summation. Para formar o conjunto das linhas pares, as linhas (2) e (3) so lidas e somadas para formar a linha [2], as linhas (4) e (5) para formar a linha [4] e assim por diante. A Cmera de Vdeo 13Ronaldo Morant A figura abaixo esquematiza este processo: NomodotradicionaldeleituradoCCD,interlaced,notempode1/60seg.so formadasaslinhaspares,atravsdoprocessoRow-PairSummation.Apsestetempo,a leitura e o processo de formao de linhas se reinicia a partir do topo do CCD, agora para as linhas mpares, tambm durante 1/60 seg. Existe,noentantoumoutroprocessodeleitura(scan)doCCD:progressivescan (proscan,escaneamentoprogressivodaimagem).Nesteprocesso,aslinhasparesso formadas juntamente com as mpares, de modo alternado (linha (1) +(2) forma linha [1], a seguir linha (2) +(3) forma linha [2], etc...) o que significa que o CCD lido uniformemente de alto a baixo e no 'saltando-se' linhas. Como a quantidade de leituras torna-se o dobro, tambm o mesmo acontece com o tempo gasto para formar todas as linhas do quadro: 1/30 seg. e no mais 1/60 seg. O quadro com todas as linhas (montado em 1/30 seg.) armazenado em um buffer de memria.Aseguirestebufferdescarregado,daseguinteforma:em1/60seg.so descarregadas uma a uma as linhas pares e nos prximos 1/60 seg. as mpares. Com isto, o sinal armazenado na fita na cmera continua sendo interlaced (alternncia de campos pares e mpares),porqueesteopadroNTSC,assimacmeradevegerarumsinalqueseja compliance com o mesmo. Ento, qual a vantagem do modo progressive scan? A vantagem est na diferena de tempo na captura das linhas da imagem: no modo interlace, entre uma linha a seguinte existe uma diferena de 1/60 seg. no momento em que ocorre a captura. No modo progressive, este tempo praticamente desprezvel (tempo que apenas uma linha leva para ser lida).Isto percebido em imagens que contenham movimento: aqui que est o ganho do proscan.Quandoovdeogravadonafitareproduzido(lembrarquenafitaosinal interlaced)eumadeterminadaimagem"congelada"nateladomonitor(teclapause), situaes de onde tambm so extrados os stills para gerao de fotos digitais, so mostrados aomesmotempoos2campos,parempar,constantementerepetidosenquantoduraro "congelamento". Para imagens estticas no h diferena se o modo utilizado na gravao foi interlaced ou progressive scan. No entanto, para imagens em movimento ocorrer aumento visvel de qualidade na imagem obtida se o modo utilizado na gravao foi progressive scan. A Cmera de Vdeo 14Ronaldo Morant Afiguraabaixoilustraumtrechoampliadodeimageminterlaced(direita)e progressive (esquerda), permitindo observar (em uma simulao) o efeito do movimento no contorno do bonde: A diferena de tempo no registro dos campos significativa. Por este motivo, a funo progressive scan bastante til em cmeras de vdeo que possuem opo de gerar imagens estticas (fotos, geralmente no formato J PEG) a partir do contedo gravado na fita. Ousodafunoprogressivescanacarretacomoconseqnciaumligeiroaspecto strobe, percebido em pessoas/objetos em movimento na imagem. Isto porque cada trecho da imagemnovamenteregistradosomenteaps1/30seg.(nomodointerlace,pedaos alternados - linhas pares/mpares - da imagem so registrados a cada 1/60 seg., o que confere um melhor aspecto de continuidade ao movimento). Esse aspecto strobe tambm verificado no cinema, onde a velocidade utilizada, 1/24 seg. prxima de 1/30 seg. O uso de cmeras de vdeo no formato PAL com captao em progressive scan faz com que o estilo das imagens gravadas no vdeo aproxime-se ainda mais do estilo obtido em cinema, isto porque neste formato os tempos so 1/50 seg. e 1/25 seg. (ao invs de 1/60 seg. e 1/30 seg.). Existem, no entanto cmeras que fazem a captao, em vdeo, a 24 quadros por segundo, no modo progressivo (1/24 seg. para cada quadro completo). So as cmeras digitais voltadas para cinema.Estascmerasgeramdiferentestiposdesinais.Nosegmentosemi-profissional, cmeras topo de linha com esta funo efetuam a transferncia do sinal captado nos CCDs paraumafitaMini-DV(oqueacarretacompressodosinalnafasededigitalizao),no formato NTSC interlaced, utilizando o mesmo processo usado em tele-cine (transfer to tape). Na fase de edio, os quadros completos gravados em progressive podem opcionalmente ser recuperadosetransferidosparapelculacinematogrfica(blow-up).Existemcmerasque fazem um duplo papel: possuem essa funo (que pode ser acionada opcionalmente) ou ento gravam um sinal normal no formato DV. Nosegmentoprofissional,cmerastambmtopodelinhagravamossinais digitalizadosapartirdosCCDs,semcompresso,diretamenteemDiscosRgidosde servidoresdealtacapacidadeouemfitasnoformatoD6paraposteriortransfernciapara pelculacinematogrfica.AocontrriodoprocessoemMini-DV,aquiaqualidade equiparveldapelculacinematogrfica.Cmerasdestetiposo"oestadodaarteem captaodigital"(emsofisticaoecusto),comoporexemplo,aViperFilmstreamLDK 5490/00daThomsonMultimedia,com3CCDde9,2megapixelcada,gerandosinalsem compresso(4:4:4)esemqualquertipodefiltragem,correodegama,matiz,etc., exatamentecomoocorreemumacmerade35mm.Nestecaso,odiretordefotografia preocupa-sescomoenquadramentoefoco:osdemaisajustessoefetuadosnaps-produo. Hoje em dia existem cmeras melhores ainda do que a Viper e a evoluo nesse sentido irreversvel. A Cmera de Vdeo 15Ronaldo Morant Exemplo comparativo de cmera x aplicao do modo Progressive Scan: SinalFotografia StillVdeo Cinema 60i - Interlace comum Ruim para stillExcelente para vdeoRuim para converso p/ cinema 15p - Progressive Sony Excelente para still Ruim para vdeo Ruim para converso para cinema 30p - Progressive Panasonic Excelente para stillMuito bom para vdeo Bom para converso para cinema 24p - Progressive Panasonic Excelente para stillMuito bom para vdeo Excelente para converso para cinema30fm - Frame Movie Panasonic, Canon Excelente para still Bom para vdeo Bom para converso para cinema Na captura: SinalCampoCampoQuadro 60i1 campo em 1/60 seg. 2 campos em 1/30 seg. Gerando 30 quadros/seg. 15p1/2 quadro em 1/60 seg. 1 quadro em 1/30 seg. Repetido 1 vez, gerando 15 quadros/seg. 30p1/2 quadro em 1/60 seg. 1 quadro em 1/30 seg. Gerando 30 quadros/seg. 24p1/2 quadro em 1/48 seg. 1 quadro em 1/24 seg. Gerando 24 quadros/seg. 30fm1 quadro em 1/30 seg. Formado a partir da soma de 2 campos lidos em 1/60 seg. cada, sendo esta leitura diferente da feita no modo 60i (via vertical pixel shift) Gerando 30 quadros/seg. A Cmera de Vdeo 16Ronaldo Morant UMA HOMENAGEM A RCA - PIONEIRISMO AT O FIM esquerda o primeiro modelo de cmera da RCA, a TK-12 de 1939 e direita o seu ltimo modlo, a TK-48a cores de 1984. As duas nicasunidadesfabricadasdesteltimomodelo,desapareceram misteriosamente. Neste incio do sculo XXI, aquilo de que mais se fala na espantosa convergncia de tecnologias.Oscomputadorespessoaiseosreceptoresdetelevisovoentrarem concorrnciadiretanoacessoInternetenarecepodeemissestelevisivas.Ea interatividade com o espectador ser ainda maior, quando for associada imagem da HDTV ou da HHDTV (Hiper Hight Definition Television) que entrou em testes no J apo em 2006, quemsabeatadeTerceiraDimenso.Comcertezaabrirumanovafronteiraem equipamentos, como cmeras que gravem em 3D - 3Dcam? - , quem sabe? S sabemos que o nico limite ser a prpria imaginao do homem. AcimaacmeraHDdaJVCGY-HD100 de 2005e abaixo a da Sony XDCAM HD de 2006. Cmera de Estdio em um trip rob. A Cmera de Vdeo 17Ronaldo Morant O MAGNETOSCPIO OU VIDEOTAPE COMO SE GRAVA NA HISTRIA Na Televiso nada se perde tudo se grava. As primeiras tentativas de se gravar imagens de televiso aconteceram no final dos anos vinte nas mos do engenheiro J ohn L. Baird, mas o sistema no foi frente devido a sua qualidade de gravao, problema estes que no foram superados. O Primeiro equipamento de Vdeo-Tape (gravao em fita Magntica), que operava com rolos expostos e apresentava uma excelente qualidade de imagem foi inventado em 1956 pela Ampex Corporation nos EUA. De lparacforamdesenvolvidosvriossistemaeformatos,entreelesoVdeoCassetee culminando com a gravao Digital. O Pioneiro, o Phonovision Dcada de 20 As primeiras tentativas Em 1927 o engenheiro escocs J ohn Logie Baird, obtm a inveno de um sistema que apresentava uma forma de gravao do sinal de 30 linhas de televiso da poca em discos fonogrficosde10polegadasea78rpm,tendocadadiscoumaduraode3minutose gravados s de um lado. Baird apresentou o sistema pouco tempo depois - menos de dois anos - da primeira demonstrao do seu aparelho de televiso - entre setembro de 1927 a maro de 1928 -, sendo estes discos fonogrficos as primeiras gravaes de televiso no mundo. Acima esquema original de Baird do seu sistema de gravao de televiso Phonovision, a direita ele com o aparelho montado. esquerda o rtulo (RWT620-11) do disco fonogrfico do primeiro teste do Phonovision, a direita a foto da Senhorita Mabel Pounsford na pgina seguinte a sua imagem gravada em uma das primeiras tentativas de registrar as imagens de televiso no sistema de disco fonogrfico em 28 de maro de 1928. A Cmera de Vdeo 18Ronaldo Morant Uma curiosidade que quando se observa os discos do sistema Phonovision, percebe-se que h um padro causado pela notvel sincronizao do vdeo com a rotao do disco. Este padro radial nos relembra muito os existentes nos atuais Laserdiscs. AsimagensdosdiscosPhonovisionnuncaforammostradasaopblico,issoporque Bairdnoficousatisfeitoosuficientecomaqualidadedasimagensgravadas.Emsuas memrias Baird resumiu o Phonovision: ... Eu tentei fazer uma gravao da imagem (sinal de vdeo) em gramofone, como feitoo desom,eeuacheique...Eupoderiareproduziracenaoriginal.Vrios testes de gravao foram feitos... mas a qualidade era to pobre que parecia no haver nenhuma esperana de competir com o cinematgrafo.John L. Baird Surge o Vdeo-Tape Dcada de 50 O Magnetoscpio A fita de vdeo a fita de vdeo tal qual a conhecemos hoje se originou, na verdade, a partir da fita de udio. E as primeiras gravaes magnticas de udio surgiram nos anos 40. As primeiras mquinas magnetizavam no fitas e sim finos fios de ao, enrolados em bobinas. A primeira evoluo significativa do processo foi a substituio do fio por uma tira de papel com xido de ferro grudado na mesma. E a segunda, feita pela 3M, foi a troca do papel por umafitadecelofaneScotch(oconhecidodurex),naqualaspartculasdexidoeram dispersas. Finalmente no ano de 1956 o processo foi levado do mundo do udio para o mundo do vdeo, quando a Ampex Corporation criou o primeiro gravador de vdeo para uma rede de televiso. No incio dos anos 50, ochefedaequipede desenvolvimentodaAmpex Corporation,CharlesP. Ginsburgconduziuas pesquisasnacriaodo primeirogravadordevdeo em fita magntica (VTR).A trilha de gravao Quadruplex de 2 pol. Em1951,oprimeiro gravadordevdeocapturouimagensaovivodecmerasdetelevisoconvertendoa informao em impulsos eltricos e armazenando a informao sobre uma fita magntica. Em 12 de maio de 1955, a WNBT fez a primeira gravao mundial em videoteipe, usando a fita magnticadesomeimagem.AmpexvendeuoprimeiroVTRpor50.000dlares,sendo utilizado pela primeira vez pela CBS em 30 de novembro de 1956. A Cmera de Vdeo 19Ronaldo Morant Acima rolo de fita de vdeo tape de 1 pol., direita o VTR da Sony BVH-2000 de 1985 A trilha de gravao helicoidal de 1 pol. AcimaaequipedaAmpexcomo primeiro equipamento de Vdeo-Tape, o VR-1000 comercializado em 1956 A esquerda o primeiro VTR de 1951, direita o sistema de funcionamento de rolos expostos do formato Quadruplex de 2 pol. esquerda o VTR VR-1200 da Ampex usado nos anos 60 e 70 NoBrasil,aprimeira emissoraaadquirirum equipamentodegravaoe reproduo foi a TV Rio, canal 13, em 1957. Em 1962 a empresa americana Machtronics lana o primeiro VTR de 1 polegada, o MVC-10. Ele j usava o recm-criado sistema helicoidal com duas cabeas de gravao. Todos formatos de VTR de 1 helicoidal criados (Type A, B e C), acabaram substituindo gradativamenteosantigossistemasdegravaode2,sendoesteltimoabandonadopor completo nos fins dos anos 70. A Cmera de Vdeo 20Ronaldo Morant O sistema de funcionamento da gravao helicoidal de 2 cabeas Em 1971 a Sony introduz no mercado o vdeo cassete no formato U-Matic (ou 3/4 ), que passou a ser o padro utilizado para produo e edio pelas emissoras de Televiso. O ano de 1975, a Sony lanou o vdeo cassete no formato Betamax. Logo em seguida, a J VC lanou o VHS. No incio dos anos 80, os consumidores podiam encontrar filmes em ambos os formatos, nas vdeo locadoras e lojas do ramo. Apesar da qualidade de imagem do VHS ser inferior do Betamax, o VHS venceu devido a uma poltica de patente bastante liberal e capacidade mxima de gravao de 6 horas (velocidade SLP) contra as 4 horas do Betamax. A Sony tinha planos de substituir o VHS e o U-Matic, e lanouoformato8mmem1984,masoVHSjestavabastante difundido e o plano falhou. Porm, o 8 mm foi bem aceito para uso em camcorders domsticas, e assim usado at hoje.Algunsanosdepois,aSonyrelanouosistemadetransporte Beta, e criou o Betacam. Este sistema, baseado em fitasdexidomagntico,foilanadocomo Acima esquerda, o primeiro VCR U-Matic da Sony, direita o sistema de gravao U-Matic; abaixo esquerda a trilha de gravao U-Matic de 3/4" e a direita o vdeo cassete U-Matic de 20 min.minutos direita o mecanismo de carregamento Beta, e a esquerda o vdeo cassete Betacam SPBCT de 30 minutos Acima esquerda o VCR VHS da Panasonic AG-6300 de 1985, direita o VCR Betamax da Sony SL-7200 de 1976; abaixo direita a trilha de gravao do VHS e Betamax e abaixo esquerda os cassetes U-matic, VHS, Super-VHS, Betamax e 8mmA Cmera de Vdeo 21Ronaldo Morant propsito de substituir o U-Matic. O Betacam foi bem aceito, e com um surpreendente avano no processo de fabricao de fitas, as fitas de partculas metlicas adicionaram o conceito deSuperior Performance (SP) nos produtos do mercado, mais notavelmente o Betacam-SP. O gravador porttil Betacam - SP daSony BVW-35 de 1986. Analgico x Digital A era do vdeo digital comeou no final dos anos 80, mais precisamente em 1987, com a chegada do D1, sistema que opera com largura de banda integral em componente digital, desenvolvido pela Sony. At hoje em dia, o D1 o formato de mais alta qualidade para 525 ou 625 linhas. Em seguida, a Sony e a Ampex se juntaram para desenvolver um sistema de custo mais baixo: O D2, sistema em sinal composto digital. O D2 foi desenvolvido para substituir o VT de 1 polegada, e de fato o substituiu.O gravador D1 DVR-2100SP da Sony de 1987 Comoabatalhadecustoversusqualidadereina hojeemdia,o formatoBetacam Digitalsurgiucomoumasoluoaltamente competitiva no ambiente digital. Este formato digital ligeiramente comprimido se estabeleceu em diversas reas do mercado broadcast. Os DVCs - Digital Video Cassetes- ou DV, como so mais conhecidos, esto se difundindo como o caso do DVCAM da Sony e o DVCPRO da Panasonic - e se tornando padro na tecnologia de palmcorders e tambm nas cmeras profissionais as chamadas Industriais -, proporcionando qualidade superior de imagem e de som. As solues que no requerem o uso de fitas magnticas tambm esto sendo lanadas, especialmente o DVD (DigitalVersatile Disc). Os Formatos Analgicos No tipo de formato de vdeo analgico a imagem, aps ter sido capturada pela cmera no formato analgico atravs do CCD, gravada diretamente no meio de armazenamento, como exemplo a fita. Os Formatos Digitais Neste outro tipo de formato de vdeo a imagem, aps ter sido capturada pela cmera tambm no formato analgico atravs do CCD, convertida para o formato digital (cdigo formado por seqncia de nmeros 0s e 1s) sendo a seguir gravada no meio de armazenamento, a fita tambm o exemplo. A Cmera de Vdeo 22Ronaldo Morant Mdia e Deck da Sony formato BETACAM Digital - 1993 Devido imensa capacidade de armazenamento combaixocusto,asfitasmagnticasaindadevero perdurarcomoamdiadaplataformadevdeoda HDTV(TelevisodeAltaDefinio):OD5eo HDCam so exemplos de formatos Hight Definition. O gravador D5 da Panasonic HD-AJHD27 de 1998 ltimas Tecnologias em Mdias Mdia e Deck da Sony formato HDCAM - 2003 Os Formatos Atuais: Mdia Blue Ray e Deck da Sony formato XDCAM e XDCAM HD - 2006 Mdia e Deck da JVC formato ProHD - 2005Mdia e Deck da Panasonic formato P2 - 2004 A Cmera de Vdeo 23Ronaldo Morant DV Formatodigitalutilizadonosegmentosemi-profissional(DVCeraoseunome original). A criao do formato DV teve incio em 1993, quando 10 empresas (Sony, J VC, Matsushita(Panasonic),Philips,Sharp,Toshiba,Sanyo,Mitsubishi,ThompsoneHitachi) formaram o consrcio HD Digital VCR Consortium. Em 1995 j haviam mais de 55 empresas no consrcio, em variados nveis de associao e contribuio. No final desse ano era lanado o formato DV, inicialmente com o nome de DVC (Digital Video Cassete), posteriormente mudado para DV (Digital Video). Utiliza para gravao fitas do tipo ME - Metal Evaporate. A imagem, depois de capturada pela cmera no formato analgico RGB atravs do CCD, convertida e digitalizada em uma primeira etapa para o formato vdeo componentes . Na etapa seguinte o sinal obtido comprimido em uma proporo de cerca de 5:1 utilizando um conjunto de diferentes algoritmos (DCT, weighting, quantization, motion detection, run lengthamplitude,decimating,Huffmancode),sendooprincipaldelesoalgoritmo denominadoDCT.Aseguir,osinalresultantecomprimidogravadonafita.Otipode sampleamento utilizado na digitalizao o 4:1:1. O DV foi desenvolvido com o objetivo de ser utilizado principalmente como um meio de aquisio e edio de alta qualidade, atingindo cerca de 525 linhas de resoluo horizontal mxima. Foram criados 2 tamanhos de cassetes para este sistema: Mini-DV (66 x 48 x 12,2 mm)eStandard(ouLargeDV)(125x78x14,6mm)-paracadaum,existemcmeras especficas,pormopadroomesmo.CmerasquetrabalhamcomoformatoStandard geralmentetambmaceitamoformatoreduzido.OnomeDVutilizadosvezescomo sinnimo do formato Standard DV. A largura da fita utilizada de 6,35 mm (+/- 1/4 pol). Uma fita Mini-DV tem cerca de 65 metros de comprimento e uma fita DV, 250 metros. O cassete Mini DV, devido a suas dimenses extremamente reduzidas, permite a fabricao de cmeras digitais com tamanhos bastante reduzidos. O pequeno tamanho da fita, no entanto, no impede que uma quantidade grande de dados sejam nela armazenados. A fita Mini-DV percorreascabeasdegravaovelocidadede18,812mm/seg.(nomodoSP,e12,56 mm/seg. no modo LP) e suas trilhas possuem tamanho extremamente reduzido: um minuto de vdeo neste formato ocupa pouco menos de 2 metros de fita, conseguindo armazenar cerca de 200Mbdeinformao.Nocasseteinteiro,cabemcercade13GBdeinformao.Quando armazenado em um disco rgido de microcomputador, o sinal DV ocupa 3,5 Mb de espao por segundo. Assim como no padro VHS existem duas velocidades (SP e LP) de gravao, que interferem no modo como as trilhas so gravadas na fita. Existem cassetes Mini DV de 30 e de 60 minutos (na velocidade SP). O modo LP - nem todas as cmeras o possuem - grava 90 min. na fita de 60 min. O cassete DV grava at 3 horas. parte opcional do padro DV o uso de cassetes com memria: um micro-chip de memria (com 4K) instalado no cassete armazena informaes tais como contedo da fita, ttulos, data de gravao, etc. associadas localizao (trecho) da fita na qual esto gravados, permitindo desta forma o acesso rpido aos mesmos. O DV usa fitas do tipo ME: neste tipo de fita, as partculas de metal fazem parte da mesma,aoinvsdeseremcoladassobreamesma,comonosprocessostradicionais. fabricada em uma cmera de vcuo, onde o vapor do metal Cobalto fundido diretamente na base da fita, formando assim uma camada nica e uniforme. Com isso dispensa-se o uso de colas e adesivos para aderir as partculas metlicas base plstica. A superfcie da fita torna-se uma camada compacta quase que 100% formada por metal em toda sua extenso, sem a existnciadefalhasmicroscpicas,ouseja,locaisondeaspartculasnoaderiram.Esta caracterstica permite a gravao de trilhas com track pitch microscpico, como o caso das trilhasutilizadasnesteformato.Poroutrolado,evitatambmaocorrnciade'dropouts' (falhas na imagem causadas pela soltura de partculas na fita). A Cmera de Vdeo 24Ronaldo Morant Alm disso, a ausncia de colas e adesivos permite a fabricao de fitas mais finas, contribuindoparaadiminuiodotamanhodoscassetes,apesardagrandequantidadede informaogravadanosformatosdigitais,comooDV.Sobreacamadamagnticade partculas de Cobalto colocada uma camada de Carbono para reduzir o atrito e a abraso da fita com o cilindro das cabeas (que gira a uma velocidade bem maior do que a cabea de uma fita VHS, com 1.800 rpm: no formato Mini-DV, por exemplo, esta rotao de 9.600 rpm). Por fim, uma camada lubrificante adicionada sobre a camada de Carbono, assim como outra camada protetora, tambm redutora de atrito (com os mecanismos de transporte) por trs da fita, facilitando o deslize da mesma. Todos esses fatores possibilitam o deslize mais suave da fita, implicando tambm em menor necessidade de limpeza das cabeas. Novos formatos utilizando o sinal DV foram criados aps o lanamento do Mini-DV / Standard-DV; atualmente a famlia DV composta pelos seguintes formatos: DV25 Nome dado ao grupo de formatos digitais que utilizam bit rate de 25Mbps (milhes de bits por segundo). A famlia de formatos DV (Mini-DV, DVCAM, Digital-8, DVCPRO) do tipo DV25. O sampling para cor utilizado, no padro NTSC, do tipo 4:1:1. DV50 Outro grupo de formatos digitais que utilizam bit rate de 50Mbps (milhes de bits por segundo). Os formatos DVCPRO50 e Digital-S so do tipo DV50. O sampling para cor, no padroNTSC,dotipo4:2:2quedecompressomenordoqueoutilizadonosistema DV25, que resulta em maior qualidade de imagem. DV100 o terceiro grupo de formatos digitais que utilizam bit rate de 100Mbps (milhes de bitsporsegundo).OformatoDVCPRO100HDdotipoDV100.Osamplingparacor utilizado,nopadroNTSC,dotipo4:2:2(comonoDV50).Esseoformatoutiliza compresso ainda menor do que a utilizada no sistema DV50, resultando em maior qualidade de imagem. A Cmera de Vdeo 25Ronaldo Morant DVCAM o formato digital utilizado no segmento profissional. Desenvolvido pela Sony em 1996, utiliza sinal idntico ao do formato DV, tendo a mesma qualidade de imagem. Por ser um formato criado para uso no segmento profissional (enquanto que o DV abrange todos os segmentos),possuialgumasdiferenascomoformatoDVemrelaoaosprocessos utilizados durante a gravao / reproduo. Utiliza o mesmo tipo de fita que o formato DV, a fita do tipo ME - Metal Evaporate.A principal delas diz respeito fita utilizada. Para resistir ao uso mais intensivo, tpico das aplicaes profissionais, a fita DVCAM mais durvel e resistente, manufaturada com mais preciso e com mais robustez. A camada de Cobalto utilizada (onde esto as partculas magnticas) mais densa do que a do formato DV. A velocidade da fita tambm maior (28,193 mm/seg, contra 18,812 mm/seg do DV no modo SP e 12,56 mm/seg do DV no modo LP), diminuindo a influncia de pequenos defeitos no resultado final. Existem 2 tamanhos de cassetes utilizados neste sistema: Mini-DVCAM (66 x 48 x 12,2 mm) e Standard (125 x 78 x 14,6 mm) - para cada um, existem cmeras especficas, porm o padro o mesmo. Cmeras que trabalham com o formato Standard geralmente tambm aceitam o formato reduzido. .A largura da fita utilizada de 6,35 mm (+/- 1/4 pol). Enquanto a fita DVCAM Standard grava at 184minutos, a fita Mini-DVCAM grava 40 minutos. O processo de gravao DVCAM emprega trilhas mais largas (track pitch) do que as do DV, garantindo melhor tolerncia a pequenas diferenas entre cmeras/VCRs onde a fita gravada / reproduzida, situao tpica do uso profissional (uma mesma fita utilizada em vrios equipamentos) e tambm deixa a fita mais independente de eventuais contraes e dilataes (permite utilizao em uma gama maior de ambientes e temperaturas). Enquanto o track pitch do formato DV de 10 microns, no DVCAM de 15 microns.O formato DVCAM utiliza locked udio em suas trilhas de som. parte opcional do padro DV o uso de cassetes com memria: um micro-chip de memria (com 16K) instalado no cassete armazena informaes tais como contedo da fita, ttulos, data de gravao, etc... associadas localizao (trecho) da fita na qual esto gravados, permitindo desta forma o acessorpidoaosmesmos.FitasMini-DVCAMeMini-DVsointercambiveis:osinal DVCAMpodesergravadoemumafitaMini-DVcomum(emborasejaumafitamenos robusta e menos resistente ao uso intensivo). Neste caso, 40 minutos de sinal DVCAM podem ser gravados em uma fita Mini-DV de 60 minutos. Da mesma forma, em um equipamento Mini-DV pode ser utilizada uma fita Mini-DVCAM. DVCPRO o formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela Panasonic em 1995. Utiliza sinal idntico ao do formato DV, tendo a mesma qualidade de imagem. Por ser um formatocriadoparausonosegmentoprofissional(enquantoqueoDVabrangetodosos segmentos),possuialgumasdiferenascomoformatoDVemrelaoaosprocessos utilizados durante a gravao / reproduo. Utiliza dois tipos de cassete: Standard, do mesmo tamanho que o do formato Standard DV e Medium ou Small (97,5 x 64,5 x 14,6 mm). A velocidadedafitaquase2xmaiordoqueadoformatoDV(33,82mm/segcontra 18,812mm/seg no modo SP (Standard Play) e 12,56mm/seg no modo LP (Long Play)). Utiliza somente um par de trilhas sonoras estreo e fita do tipo MP (Metal particle), entre outras diferenas. Tambm conhecido como D-7. A Cmera de Vdeo 26Ronaldo Morant DVCPRO 100HD (DVCPRO HD) outroformatodigitalutilizadonosegmentoprofissional,desenvolvidopela Panasonic.DerivadodoformatoDVCPRO,daprpriaPanasonic,voltadoparausono mercado HDTV. Trabalha com uma taxa de transferncia de dados (bit rate) 4 vezes maior do que a do formato DVCPRO e 2 vezes maior do que a do formato DVCPRO50: 100 Mbs - mega bits / seg. DVCPRO50 oformatodigitalutilizadonosegmentoprofissional,semelhanteaoDVCPRO, porm com o dobro de capacidade de armazenamento de informaes por segundo (taxa bit rate, de 50 Mb mega-bits/seg - contra 25 Mb dos formatos da famlia DV) desenvolvido pela Panasonic em 2000. DVD-CAM Formatodigitalutilizadonosegmentoconsumidor.DesenvolvidopelaHitachiem 2001, utiliza discos pticos dos tipos DVD-RAM, DVD-R ou DVD-RW na verso 8cm de dimetroparagravarumsinalcomprimidoatravsdoalgoritmoMPEG2.Agravaono formato ' disco ' permite acesso randmico (aleatrio) aos dados nele armazenados, efetuado atravs de uma funo existente nas cmeras. Desta forma, tarefas bsicas de edio podem ser efetuadas na prpria cmera quando utilizados os discos DVD-RAM / DVD-RW. O tempo degravaopadropordiscode60minutos(maiorqualidade)e120minutos(menor qualidade).AqualidadedaimagemDVD-CAMassemelha-sedoformatoMini-DV,no entanto, devido ao tipo de taxa de compresso utilizada no um formato voltado para edio. HDCAM oformatoHDdigitalprofissionalcriadopelaSonyem1997,comoversodo formato Digital Betacam voltada para uso em HDTV e aplicaes de alta definio (utiliza sinal gravado em fita de 1/2 pol (+/- 13mm) com bit rate de 140Mbps e sampling de 3:1:1), como a linha de produtos CineAlta da Sony para cinema digital. HDCAM SR a verso melhorada do formato HDCAM criado pela Sony em 2003. Utiliza bit rate de 440Mbps e sampling de 4:4:4 em uma fita semelhante utilizada no formato HDCAM, porm capaz de registrar informaes em densidade bem mais alta do que a empregada no HDCAM (cerca de 40% mais). Permite at 12 canais de udio, ao invs dos 4 do HDCAM. um formato criado visando a utilizao em videocassetes em estdios, no em cmeras. HDD-1000 Formatodigitalutilizadonosegmentoprofissional.Esteformatoutilizafitaem carretis de 1 pol. Criado em 1987 pela Sony para gravar sinais do padro HDTV, o formato nosepropagoudevidoaoaltocustodosequipamentosepoucacapacidadedetempode gravao das fitas. A Cmera de Vdeo 27Ronaldo Morant O HDV (High Definition Video) o formato digital utilizado nos segmentos consumidor e semi-profissional. Proposto pela J VC em 2003, recebeu a adeso da Canon, Sharp e Sony para o estabelecimento de suas especificaes, com o objetivo de criar um formato HD voltado para esses segmentos.Ao contrrio dos sistemas convencionais, onde diferentes formatos de vdeo possuem diferentesvaloresderesoluohorizontal,masmantmamesmaresoluovertical(para compatibilidade com os padres tradicionais NTSC, PAL e SECAM), nos sistemas de alta definio, como o HDV e o HDTV a resoluo vertical no segue os valores tradicionais, possuindo um nmero maior de linhas.O aspect ratio utilizado neste formato do tipo widescreen na proporo 16x9, ou seja, cadaquadroarmazenadonafitacomumaquantidademaiordepixelsnadimenso horizontaldoquenadimensovertical.Aocontrriodowidescreenobtidocomsistemas tradicionaisnoformato4:3aimagemcortadaacimaeabaixodoquadrowidescreen embutido no quadro 4:3 ou feita simulao eletrnica da lente compressora, processos que acarretam perda de definio. Embora seu sinal possa ser exibido em TVs comuns do tipo SD, seu objetivo exibir uma imagem no formato 16:9 de alta resoluo (HD) em TVs de alta definio (plasma, LCD, CRT,projetoresDLPeoutros).EmequipamentoscomunsSD,amaiorqualidadedasua imagem no perceptvel, sendo comparvel imagem de cmeras comuns SD (como Mini-DV) de 3 CCD.umformatoaberto,comooDV,ouseja,umafitagravadaemHDVpodeser reproduzida em equipamentos HDV de diferentes fabricantes. O formato HDV permite a gravao de imagens com 720 linhas de resoluo vertical , no modo progressive scan a 30 ou 60 quadros/seg e de 1080 linhas de resoluo vertical no modo interlaced tambm a 30qps. O modo interlaced, criado com o sistema NTSC devido, entre outros fatores, restrio no tamanho de banda do sinal transmitido existente na dcada de 50, agora utilizado para proporcionar um maior nmero de linhas - maior quantidade de dados, resultando em maior detalhamento e resoluo das imagens. No entanto, a diferena de 1/60seg entre os campos permanece, acarretando os mesmos efeitos do sistema NTSC, como as imperfeies existentes em imagens de movimento "congeladas".VersesequivalentestambmexistemparasistemasPAL:720p(50),720p(25)e 1080i (25).O formato HDV, ao contrrio do DV (gravado tambm no mesmo tipo de fita, em uma estratgia para reduzir custos e aumentar as possibilidades de expanso) emprega compresso MPEG2 (do tipo MPEG2 HDV) e como utiliza a mesma velocidade e track pitch do sistema DV, permite o mesmo tempo de gravao na fita (60 minutos na fita mini e 276 minutos na fita standard). Assim, da mesma forma que no formato Digital-8, criado utilizando as fitas de um formato j existente (Hi8), no existe "fita HDV". Fitas comercializadas como "HDV" so fitas Mini-DV fabricadas com um processo ME - Metal Evaporate de segunda gerao, que diminui eventuais ocorrncias de dropouts e aumenta sua qualidade.O dados de imagem e som so gravados utilizando valores de fluxo de dados menores ou iguais aos empregados no formato DV: enquanto este trabalha com 25Mbps (25 milhes de bits por segundo), pertencendo classe DV25 dos formatos DV, o HDV trabalha com 19Mbps em sua forma 720p e com 25Mbps em sua forma 1080i. No entanto, as altas taxas de compresso do formato MPEG2 permitem armazenar muito mais informaes na fita do que no formato DV, mesmo utilizando fluxo de dados menor ou igual. O udio gravado em 2 trilhas de alta fidelidade, utilizando sampling de 48Khz com 16 bits (o mesmo das trilhas de alta fidelidade do formato DV) e comprimido utilizando o formato ".mp2" (MPEG1 Audio Layer II). O layer II do padro MPEG1 (".mp2") estabelece faixas de compresso do som de 6:1 a 8:1, enquanto o layer III (".mp3") estabelece faixas de 10:1 a 12:1. No entanto, para A Cmera de Vdeo 28Ronaldo Morant obter taxas maiores de compresso o codec utilizado tem que ser mais complexo, opo no adotada no HDV. A imagem no HDV comprimida empregando a tcnica multi-frame de compresso do formato MPEG2. Nesta tcnica, somente alguns quadros da imagem so gravados com todas as informaes, os demais contm apenas informaes que permitem sua reconstruo a partir desses quadros completos. Esse processo normalmente dificulta a exibio da imagem em operaes na cmera do tipo fast-forward ou slow-motion, por exemplo. No HDV isto no ocorre, pois existe uma rea reservada na fita para armazenar dados que propiciem a execuo satisfatria dessas operaes na cmera. A taxa de sampling de cor empregada 4:2:0.OHDVcompatvelcomopadroIEEE-1394:aconexodecmerasHDVa computadores feita atravs do mesmo cabo FireWire utilizado no formato DV. ProHD e o HDV OsistemaProHD,criadopelaJ VC,HDV.OformatoHDVprevduas especifo existe fita HDV O sistema HDV utiliza as mesmas fitas do formato Mini-DV, inclusive com a mesma velocidO quadro mostra as possibilidades de resoluo e frame rate do formato icaes, HD1 e HD2 (720 linhas de resoluo vertical progressive, chamado "720p" e1080linhasderesoluoverticalinterlaced,chamado"1080i).Nenhumadasduas especificaes trabalha com 24qps: o HD1 admite 30 ou 60qps e o HD2 somente 30qps. O que a J VC fez ento foi criar uma implementao prpria do HDV, trazendo como opo a possibilidade de se gravar a 24p (24qps no modo progressive). N ade de passagem da fita sobre as cabeas de leitura / gravao, o que fornece o mesmo tempo de gravao. Algumas melhorias estruturais, no entanto foram efetuadas na superfcie dasfitasdestinadasaoformatoHDV,originando-sedaaexistnciadefitascoma denominao HDV. O tratamento feito pelo formato HDV em relao a eventuais falhas A Cmera de Vdeo 29Ronaldo Morant nas fitas (dropouts) difere do tratamento efetuado pelo formato Mini-DV e uma das idias envolvidasnasmelhoriasreferidastemligaocomestefato.ComooHDVutiliza compresso MPEG2 (compresso inter-frame, onde vrios quadros dependem da informao de um nico quadro, em uma seqncia denominada GOP - Group Of Pictures) e o Mini-DV utiliza compresso prpria, do tipo intra-frame (cada quadro individualmente comprimido), a perda de informao em um trecho da fita (causada por um dropout) acarreta conseqncias bem maiores no HDV do que no Mini-DV. Enquanto neste esta perda pode-se traduzir pelo piscar nico de um pequeno ponto brilhante (muitas vezes imperceptvel para observadores comuns), no HDV pode-se traduzir por um breve congelamento da imagem no playback (de fraesdesegundo,masbemmaisperceptvel).Estefatobemmaisperceptvelna implementaoHD2doHDV(1080linhasderesoluoverticalinterlaced)doquena implementao HD1 (720 linhas de resoluo vertical progressive), porque a HD2 emprega GOPs mais longos do que a HD1, o que motivou a criao das fitas " HDV " pela Sony (suas primeiras cmeras HDV utilizam HD2). Assim, teoricamente as fitas denominadas " HDV " seriam de melhor qualidade, menos susceptveis a dropouts como as MIni-DVs. Seja como for, o formato aceita indistintamente tanto um como outro tipo de fita e as cmeras HDV normalmentetambmgravamelememMini-DV,emboraparamelhoresresultadosem HDV as fitas prprias sejam recomendadas, pelos motivos expostos acima.Em comparao com as fitas dos formatos DV, as do formato HDV mais propenso a i sistema de gravao HDV da JVC e da Sony. AcmeragravaemfitasMiniDVnoformatoHDVefoinomeadapelafabricante como uosoutrostiposdeHDVqueforamlanadospelaJ VC(a camcorapresentardefeitosnaimagem,principalmentena especificao HD2, pois, este fato decorre da utilizao da compresso MPEG2, que agrupa quadros para comprimi-los em conjunto (compresso inter-frame), ao contrrio do queocorrenosformatosDV(Mini-DV,Digital-8, DVCAM),queutilizamcompressointra-frame,ondeos defeitos tambm existem, mas so menos visveis. reas daimagemqueapresentamgrandecomplexidadede elementos,combinadosabastantemovimentopodem apresentareventuaisfalhas,maisvisveisdoquenos s perceptvel na implementao HD2 do HDV (1080 linhas deresoluoverticalinterlaced)doquenaimplementaoHD1(720linhasderesoluo verticalprogressive),porqueaHD2empregaGOPsmaislongosdoqueaHD1,oque motivouacriaodasfitasprpriasparaHDVpelaSony(suasprimeirascmerasHDV utilizam HD2). Um procedimento que tambm contribui para isso - e deve ser evitado - a exportaoparaacmera/recapturadomesmomaterial,poiscomoosquadrosso recuperados no micro (os blocos de quadros agrupados so desfeitos), na exportao torna-se necessrioremont-los,ouseja,umanovacompressoefetuada,podendopotencializar eventuais falhas existentes no original. formatos DV. Este fato bem maO m produto da linha ProHD. A denominao ProHD no se trata de um novo formato, nemmesmoumsub-formatodoHDV.DeacordocomDaveWalton,gerentegeralde comunicao corporativa da J VC, ProHD " a abordagem da empresa para oferecer produtos HD mais acessveis. Tambm usado para descrever a famlia de modelos HD profissionais com uso de banda eficiente". OProHDsediferedder HD10) e pela Sony (as camcorders Z1 e FX1) ao incluir duas novas e importantes funes. Em primeiro lugar, a gravao de udio PCM na fita as outras camcorders HDV A Cmera de Vdeo 30Ronaldo Morant gravam apenas em udio MP2. Em segundo lugar, a linha ProHD permite captao em 24p real. O formato HDV inclui trs sub-formatos de captao: 720 pixels horizontais por 480 linhas com escaneamento progressivo "SD" em 25p, 50p, e 60p; 1280 x 720 HD progressivo a 24p, 25p, 30p, 50p, e 60p; e 1440 x 1080 HD entrelaado (50i e 60i). Os produtos HD HDV lanados anteriormente captam em 720p29,97 (como as camcorders da J VC GR-HD1 e J Y-HD10) ou nos formatos 1080i50 e 1080i59,94 (como as Sony HDR-FX1 e HVR-Z1). O formato HDV grava os dados dos sinais de vdeo em alta definio com compresso em MPEG-2. Por usar a fita MiniDV, a velocidade de gravao, largura das trilhas e as partes mecnicas so baseadas no formato DV. Embora o selo HDV deva ser aplicado apenas em produtos que gravam em fitas DV, ficou claro na NAB que a gravao em discos rgidos tambmestadisponvel. Mais alm, a J VC anunciou olanamentodomodelo GY-HD7000quesuportar taxasdetransferncia superiores a 25 Mbps. OformatoHDV utilizao MainProfile@High1440 (MP@H-14)MPEG-2para compressoeas amostragens so em 4:2:0. O sub-formatoHD720p chamadode"HD1"eo HD1080ichamadade "HD2". O HD1 tem uma taxa dedadosde19,4Mbpse compostoportrstiposde dados:MPEG-2vdeo(17,8Mbps),layer2deudioMPEG-1(0,384Mbps)edadosde suporte (1,2 Mbps). Um grupo de imagens (GOP) fechado de seis quadros aplicado nos equipamentos para as regies que trabalham com 60 Hz. O HD1 gravado na fita DV quase exatamente como acontece com o formato DV. Uma trilha DV tem trs segmentos. O primeiro, o maior segmento da trilha DV, abriga o "vdeo".Umpequenosegmento"subcode"abrigadadoscomootimecode.Almdisso,o udioPCMgravadonosegmento"udio".TodosostrssegmentosdastrilhasDVso mostrados no Diagrama 1. Quando o HD1 gravado, tanto o vdeo MPEG-2 quanto o udio MP2 so gravados nosegmento"vdeo".Naverdade,oHD1gravadocomooDV,noqualdeztrilhasso usadas para gravar um quadro de vdeo. O interessante que o HDV mais robusto que o DV e menos sujeito a perdas no processo de conversoparadarsadadevdeo.Issoporqueemumaregiode60Hz,aousaralta definio, um GOP de seis quadros exigir 60 trilhas. Mais ainda: no esquema de correo de erros, os quadros IBP so dispersos em blocos pequenos por todas as 60 trilhas. Assim, um dropout no causaria perdas em um quadro completo de I, B ou P. O udio Ficaaquesto:oquegravadonosegmentodeudiodagravaoHDV?Nada, conforme mostrado no Diagrama 2. A Cmera de Vdeo 31Ronaldo Morant Com o ProHD, dois canais de audio PCM so gravados neste segmento. O udio completamente independente da layer de udio 2 do MPEG-1. O udio PCM gravado em 48 kHz, usando compresso de 16-bit. As trilhas de udio PCM recebem exatamente o mesmo udio que o encoder MPEG-1. O ProHD no suporta, at esse momento, quatro canais de udio. Veja o Diagrama 3. Como as trilhas PCM so obtidas dos produtos ProHD? Isto ainda no est claro, mas uma possibilidade ligar o modo de reproduo HDV-to-DV da camcorder. Agora, como um par decabeasdeleituracobrecadapardetrilhasdafita,umframededadosPCMlidoe enviado para a porta IEEE 1394. Depois da captura de udio, o vdeo DV (resultante do modo de execuo HDV-to-DV) descartado. Agora o usurio deve simplesmente trocar a trilha de udio MPEG-1 por trilhas PCM. Embora parea complicado, isso quase idntico ao sistema duplo de edio usado na criao de filmes. A diferena que muitos produtores de filme gravam som PCM em um gravador de udio digital separado. H um pequeno detalhe. Antes de o GOP de seis quadros de vdeo estar pronto para dar sada na porta IEEE 1394, 60 trilhas precisam ser lidas. Portanto, o udio PCM ir seguir o vdeo MPEG-2 e o udio MPEG-1 aps seis quadros. O que quer dizer que as trilhas PCM estaro fora de sincronismo com o vdeo por seis quadros. Portanto, quando o usurio trocar o udio MPEG-1 por PCM, ele ter de soltar a trilha PCM seis quadros antes do vdeo. Isso tambm quer dizer que o udio PCM pode ser executado a partir de equipamentos HDV convencionais.Para gravar em widescreen SD, a 480p60, a cmera ProHD, assim como a nova GY-HD100, captura 59,94 quadros por segundo com varredura progressiva em uma janela 16:9 com 720 x 480 pixels, a partir de CCDs de 1280 x 720 (para gravar 480p50 a camcorder tem seu clock ajustado a 50Hz). Assim que cada quadro capturado, imediatamente codificado. Depois que cada GOP de seis quadros codificado, os dados so gravados na fita sobre 60 trilhas. Quando uma camcorder ProHD grava em 720p30 (720p29,97), a cmera captura 59,94 quadros progressivos por segundo dos CCDs de 1280 x 720. Enquanto cada quadro captado, eleenviadoaoencoder.Assim,oencoderenviedoisquadrosfitaparacadaquadro recebido. O Diagrama 4 mostra como os seis quadros so processados. Para cada segundo de video 30p, esse padro repetido cinco vezes. As caixas vermelhas representam os quadros que vm dos CCDs. As caixas azuis indicam os quadrosquesogeradospelofiltroMotionSmoothing.Ascaixasverdesdescrevemos quadros MPEG-2 criando um GOP gravados na fita. Depois de cada GOP de seis quadros ser codificado, eles so gravados na fita sobre 60 trilhas. A J VC no detalhou como feita a gravao em 24 fps. Uma opo gravar cada I-frameduasvezes.Dessamaneira,24fpsnaturalmenteconvertidoem30fpsepodeser codificadocomo720p30.Comoalternativa,ascamcordersProHDcomoaGY-HD100 poderiam gravar em fita em 24 fps. Tal discusso sobre a implementao do sistema de 24 fps,levam a uma questo: o ProHDpoderserexecutadoemequipamentos HDVconvencionais?(OgravadordaJ VC BR-HD40U, disponvel desde junho, suporta sinais gravados em 24p HDV.) A J VC destaca que "a capacidade de gravar e reproduzir em 24p tem sido parte do formato HDV desde que este foi estabelecido." Contudo, se o 24p parte da especificao HDV original, a tecnologia est includa no HD1 e HD2? Se parte do HD2, a Sony implementar o 24p na Z1? Estes so aspectos da implementao HDV que se tornaro mais claros com o tempo, enquanto a J VC d continuidade camcorder ProHD e o mercado assimila o HDV. A Cmera de Vdeo 32Ronaldo Morant O futuro do ProHD Nenhum dos formatos de gravao 720p50 ou 720p60 so oferecidos pela camcorder GY-HD100.Porm,ambospodemserincludosemumafuturaversodoProHD,jque fazem parte da especificao HDV. simples ver como cada frame rate manipulada. Cada quadro oriundo dos CCDs seria codificado e gravado na fita. Assim, o filtro suavizador de movimento (Motion Smoothing) no ser necessrio. Oframeratepara50p/60prequerahabilidadedeprocessarodobrodedadospor segundo.Existemvriasmaneirasdessevolumemaiordedadossergravado.Talvezo tamanhodoGOPpossaseraumentado.Ouainda,ataxadegravaodedadosMPEG-2 poderia ser aumentada de 18,2 Mbps para 36 Mbps. A maneira mais bvia de gravar a 36 Mbps na fita usar uma densidade dobrada de gravao em cada trilha (as cabeas precisam rodar com o dobro da velocidade) ou ainda gravar pares de trilhas. No segundo caso, o GOP de seis quadros iria exigir 120 trilhas. Para que a gravao dobre o nmero de trilhas por segundo, a tcnica tpica rodar a fita com o dobro da velocidade, cortando o tempo de gravao da fita pela metade. claro que no tamanho padro de fitas DV seria simples de solucionar o problema. Nessemomento,tudooquepodeserditoque,apesardo720p60serparteda especificao HDV, no est claro como esta possibilidade ser implementada. Para evitar o efeito de tremulao durante a reproduo, o vdeo em 720p25 ou 720p30 precisa ter os quadros dobrados na sada, gerando um sinal de vdeo componente analgico de 720p50 ou 720p59,94 (tambm possvel fazer uma upconverssion de 720p25 e 720p30 para 1080i50 e 1080i59,94, ou ainda uma downconverssion para 480i50 e 480p50 ou 480i59,94 e 480p59,94.). As possibilidades so determinadas por um circuito em uma camcorder ou VCR ProHD. Para dar a sada de sinal analgico em 24p, um processo diferente, porm familiar, usado.Opulldownusadoparaconvertercadagrupodequatroquadrosprogressivosde vdeo em cinco quadros entrelaados, como mostrado no Diagrama 5. Esse padro repetido seis vezes por segundo. Quando o 24p processado durante a reproduo, todos os 24 quadros so enviados, ouumarepetiode36quadrosadicionadaparagerar60quadros.Comosquadros repetidos,acapturapodesedardeduasmaneiras.Oarquivo720p60podesergravado diretamente em disco e ento convertido em vdeo a 24 fps. A alternativa que o driver de captura j descarte os quadros extras automaticamente. Uma vez que o vdeo 24p tenha sido obtido,ousuriopodeedit-loemumatimeline23,98fps,exatamentecomofeitocom filme telecinado. Suavizador de Movimento Nosso crebro no v o movimento como uma srie de imagens normais at que estas imagens sejam apresentadas acima de 12 quadros por segundo. Mais alm, segundo Douglas Trumbull, o inventor do sistema de filme Showscan, os humanos no vem movimento com totalsuavidadeatqueoframeratealcancecercade60fps(semprequeoframerate aumenta, as pessoas notam um maior senso de "realidade" nos filmes). Quando uma informao contnua incluindo um movimento no tempo mostrada em intervalos regulares, a no ser que a taxa de amostragem seja de pelo menos 60 fps, o movimentoresultantesemprevaimostrar"temporalaliasing",ou"efeitoestroboscpico". Voc pode no sabe o que isso significa, mas todos ns testemunhamos freqentemente este efeito. Sempre que voc v a roda de um trem parecer a girar no sentido oposto, essa imagem emmovimentoumefeitodemovimentorepetitivo.Oaliasinginerentestaxasde amostragem baixas, como 24 fps ou 30 fps. A Cmera de Vdeo 33Ronaldo Morant Taxasbaixasdequadrosporsegundoapresentamoutroproblemavisual.Quando objetos se movem rapidamente, podem aparecer dobrados na cena. Por exemplo, quando um carropassamuitorapidamentepelacena,duasimagensdocarropodemservisveis,uma imagem levemente frente da outra. Isto chamado de "foreground strobing" - e um efeito de ligado ao movimento ocular. Paraentenderoforegroundstrobing,imagineumquadradosemovendo horizontalmente em um filme captado a 24 fps. Na exibio, quando o filme projetado a 24 fps com um disparador duplo, cada quadro aparece duas vezes. Isso aumenta a freqncia de 24Hz para 48Hz. Se isso no fosse feito, ns veramos um efeito de tremulao intolervel especialmentenasreasclarasdaimagem.Enquantonsassistimosimagemprojetada, nossosolhosautomaticamenteseguemoquadradoemmovimento.Nossocrebro rapidamente desenha o vetor de movimento dos quadrados. Assim, quando o disparador abre um novo quadro, o quadrado est no ponto para onde nosso crebro havia dirigido nossos olhos. Entretanto, quanto o disparador abre pela segunda vez no mesmo quadro, nosso ponto de focalizao j avanou, antecipando a posio onde o quadrado deveria estar. Por isso, o quadrado projetado em nossa retina uma segunda vez, em uma posio deslocada daquela prevista para o objeto em movimento. Esta a origem da imagem duplicada. Quanto mais rpidoomovimentodoobjeto,maisrpidoomovimentodosolhosemaioro deslocamento da imagem duplicada. Quando conectamos uma camcorder 24p ou 30p a um monitor, a camcorder cria uma imagem a 60Hz podendo ser 60 quadros progressivos por segundo (sada em 720p60) ou 60 campos entrelaados por segundo (sada em 480i ou 1080i). Assim, a camcorder funciona exatamente como o projetor de disparador duplo, fazendo com que cada quadro seja exibido duasvezes.Ointeressantequeosobjetosestticostambmtremem.Essefenmeno chamado"backgroundstrobing".Naturalmente,nenhumproblemaencontradoemvdeo 720p60 ou 1080i60. Foreground e background strobing podem ser melhorados controlando a velocidade do disparador. Quando a velocidade do disparador mantida baixa, a imagem fica desfocada (efeito blur). A 1/60 segundo j h algum blur, enquanto a 1/30 causa muito mais blur. A imagem desfocada gravada na fita. Quando assistimos a tal vdeo, o desfoque dos objetos em movimento ajuda a cobrir a diferena entre a imagem real e o a efeito de seguir o objeto com os olhos. Como estamos acostumados a ver o movimento desfocado, nossos olhos tendem a ver um objeto, ao invs de dois e o vdeo ou filme parece mais "aceitvel". De acordo com a J VC, o ProHD tem um filtro proprietrio de suavizao de movimento. A cada 1/48, 1/50, ou 1/60 de segundo, um novo quadro captado. Este vdeo pode ser processado antes de ser codificado em MPEG-2, ou de ser enviado ao codificador. Assim, obtm-se o vdeo em movimento para ser mostrado a A Cmera de Vdeo 34Ronaldo Morant 48fps,50fpse60fps.Essastaxasdeamostragemsograndesosuficienteparaevitar foreground e background strobing. Comparada s imagens a 24 fps, 25 fps e 30 fps que sero gravadas na fita, a entrada "oversampled."Essatcnicafreqentementeaplicadanaconversodeanalgicopara digital,paramelhoraraqualidade udio e de vdeo, j queproporcionaamostragensmais apuradas. Como as duas amostragens so convertidos em uma? Existem duas possibilidades que podem ser bvias: frame blending ou aplicar o blur em um objeto especfico que se move em sentidos que poderiam causar vibrao mas a J VC no aplica nenhuma delas. A J VC no revelou seu mtodo de converso de dois amostragem em um.A empresa simplesmente diz que o filtro Motion Smoothing remove o efeito estrobo. Como o estrobo sempre indesejado, o filtro oferece uma funo para poupar trabalho ( claro que o Motion Smoothing pode ser desligado). Aqueles que querem gravar 720p60 iro usar o filtro para permitir vdeo a 720p30, para emular um frame rate maior. XDCAM e XDCAM HD A combinao da tecnologia de disco ptico BlueRay com resoluo HD coloca novasepotentesferramentasdeproduonasmosdecinegrafistas,broadcasterse profissionais de vdeo.AnovageraodesistemasXDCAMProfissionalDiscumalinhade camcordersedecksdealtadefinioofereceaoscinegrafistas,broadcasters,cineastase profissionais de vdeo um completo kit de ferramentas para uma produo digital flexvel.A famlia XDCAM HD da Sony de produtos pticos inclui duas camcorders e dois decks.AmesmamdiadeDiscoProfissionalutilizadanaversodedefiniopadrodo sistemaXDCAM,tambmcompatvelcomanovaversoHD.Agora,osusurios profissionaispodemgravaratduashorasdecontedode alta definio naverstilmdia ptica, mantendo a continuidade do seu fluxo de trabalho, combinando a resoluo HD com osmesmosbenefciosbaseadosemIT,possveispelatecnologiaXDCAM,desdeseu lanamento inicial em 2004.ComaintroduodosistemaXDCAMHD,aSonyestestendendosuafamlia CineAltadesistemasdecinema,transmissoeproduoprofissional.Ascamcorders XDCAMHDoferecemcaractersticasdeproduoqueosusuriosprofissionaisprecisam como: a gravao real em 24P em SD ou HD, intervalo de gravao e obturador lento. Tecnologia Blue Ray no sistema XDCAM da Sony.A Cmera de Vdeo 35