história da rua antes do condomínio aldeias do campeche - florianópolis

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CHOCANTE para FLORIPA no Rio Tavares, em Pleno séc. XXI O Condomínio Aldeias do Campeche 1 e 2 deseja fechar uma importante RUA de acesso no RIO TAVARES. É o único acesso transversal de trânsito local para outras vias no sentido Norte-Sul e vice-versa! A rua é de passagem local e liga a rua Pau de Canela (próx. nº 821) às vias Reverendo Gelson dos Santos, Vassourinhas, Ângelo Pecini, entre outras. O condomínio, cuja construção iniciou APÓS A EXISTÊNCIA DA RUA, começou a erguer um MURO no MEIO da RUA para juntar as duas Aldeias e privatizar uma Área Verde. Foto IPUF 1994 – Quando ainda era propriedade da Pedrita, o terreno foi desmatado e retirada a terra para aterrar o condomínio Novo Campeche. O terreno foi vendido por volta de 2002/2003 a um estrangeiro que começou a lotear para fazer um condominio. A via já existia, conforme a foto.

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Em setembro de 2013, a comunidade se manifestou contra a construção de um muro na única via interna que liga regiões importantes do bairro na qual favorece a mobilidade e a segurança dos moradores.

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CHOCANTE para FLORIPA no Rio Tavares, em Pleno

séc. XXI

O Condomínio Aldeias do Campeche 1 e 2 deseja fechar uma importante RUA de acesso no RIO TAVARES. É o único acesso transversal de trânsito local para outras vias no sentido Norte-Sul e vice-versa! A rua é de passagem local e liga a rua Pau de Canela (próx. nº 821) às vias Reverendo Gelson dos Santos, Vassourinhas, Ângelo Pecini, entre outras. O condomínio, cuja construção iniciou APÓS A EXISTÊNCIA DA RUA, começou a erguer um MURO no MEIO da RUA para juntar as duas Aldeias e privatizar uma Área Verde.

 Foto  IPUF  1994  –  Quando  ainda  era  propriedade  da  Pedrita,  o  terreno  foi  desmatado  e  retirada  a   terra   para   aterrar   o   condomínio   Novo   Campeche.   O   terreno   foi   vendido   por   volta   de  2002/2003  a  um  estrangeiro  que  começou  a  lotear  para  fazer  um  condominio.  A  via  já  existia,  conforme  a  foto.  

 Foto  trabalhada  a  partir  da  foto  do  IPUF  1994.  Mostra  a  ligação  entre  as  ruas  Pau  de  Canela  e  Rev.  Gelson  dos   Santos.  A   via   em  vermelho   é   a  que  querem   fechar.   Em  azul,   a   construção  do  MURO.

 Foto  aérea  1997.  Mostra  a  área  desmatada  e  parte  da  área  sem  vegetação  que  corresponde    hoje  ao  condomínio  Aldeias  do  Campeche  (1  e  2),  demarcada  com  pontilhado.  

   

Havia  na  época,  outros  acessos  à   rua  Reverendo  Gelson  dos  Santos  a  Leste  e  Oeste.  Todos  os  outros   acessos   foram   fechados   pelo   condomínio   a   partir   de   2003.   Dois   outros   condomínios  fecharam  o  acesso  à   rua  Vitor  Hugo  Chagas.  Restando  apenas  este  acesso  –  via  em  vermelho,  exatamente  aquela  que  o  condomínio  deseja  fechar!  Muro  desenhado  em  azul.      

   

 

Foto  da  via  em  2003.  Vista  do  Norte  para  o  Sul.    

 Foto  da  mesma  rua  em  meados  de  2005.  Vista  do  Sul  para  o  Norte,  ou  seja,  da  rua  Pau  de    Canela  para  a  Rev.  Gelson  dos  Santos.    Único  acesso  no  interior  do  bairro  do  Rio  Tavares    para  trânsito  local  de  pedestres,  ciclistas  e  automóveis.  

A  ocupação  pelo  condomício  iniciou  mais  ou  menos  em  2007.  Esta  foto,  de  2012,  mostra  grande    parte  da  via  já  ocupada,  ligando  a  rua  Pau  de  Canela  à  rua  Rev.  Gelson  dos  Santos.      

 Foto  da  via  em  vermelho  e  do  muro  em  construção  em  azul,  tirada  em  21  de  set.  2013.  

 Fotos  da  rua  com  chuva  e  ao  fundo  a  construção  do  muro  e  a  placa  de  bloqueio...        

 ...e  da  revolta  da  população  local  que  fez  uma  manifestação  no  local  no  sábado,    dia  22  de  set  2013.  

 A  via  apontada  em  vermelho  é  a  única  comunicação  em  todo  o  sistema  viário  do  Rio  Tavares    no  sentido  Norte/Sul  e  vice-­‐versa.  Significa  que  uma  vez  fechada,  não  haverá  comunicação    no  bairro,  somente  pela  SC-­‐405.     O condomínio Aldeias do Campeche se estabeleceu em meados de 2003/2004. A via JÁ existia, conforme fotos de 1994. Aliás, era uma compensação da Pedrita pelos danos ambientais e retiradas de terra da região para aterro do Novo Campeche. A doação de área verde para a comunidade, e a recomposição da vegetação (vide fotos de 2002), era uma compensação pelos danos ambientais, só que nunca ocorreu. E agora,... O condomínio que começou após 2003 e agora requer a rua para dentro do condomínio, inviabilizando a passagem de mais de 500 pessoas de um lado para outro do bairro? Contrariamente a fechar vias públicas, o condomínio deve colocar áreas verdes para o público. Vejam a foto de 2002, onde as pessoas jogavam futebol. A via não pertence ao condomínio. Esse mesmo condomínio fechou outros dois acessos que ligavam a Rua Pau de Canela à rev. Gelson e à Vitor Hugo Chagas, impossibilitando a passagem no sentido N-S e vice-versa. A via precede o condomínio, é pública e de passagem no bairro. Serve como trânsito local. Uma vez fechada, inviabiliza o trânsito dos trabalhadores e comércio do bairro. Além da via pública, queremos área verde PÚBLICA, em compensação pela má-fé em relação à comunidade!

A sociedade pede consideração!