história da astronomia - egito e grécia - parte 2 de 7

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EGÍPCIOS

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Mini curso ministrado em julho de 2013, por Marcos Calil, no Planetário e Teatro Digital Johannes Kepler, localizado em Santo André (SP)

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Page 1: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

EGÍPCIOS

Page 2: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

2

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Calendário – “Simples” e sofisticado

(comparado com babilônico e grego)

Calendário lunar:

- ciclo de 12 meses de 30 dias e 5 adicionais;

- relacionado com as cheias anuais do rio

Nilo;

Page 3: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

O ciclo do rio Nilo:

Dividido em 3 partes, sendo:

1a - transbordamento do seu leito cobrindo

grande parte do vale;

2a - volta ao leito normal = matéria fértil para

plantio do trigo;

3a - período de amadurecimento e colheita do

trigo.

Assim...

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 4: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

DIVISÃO DO ANO EM TRÊS ESTAÇÕES

1a – inundação (Akket);

(julho a novembro)

2a – abaixamento das água = semeadas (Pert);

(novembro a março)

3a – colheita do trigo (Shemu).

(março a julho)

Porém...

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 5: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Acerto necessário:

Mês sinódico

(intervalo de tempo entre duas luas cheias)

~29,5 dias x 12 , temos ~ 354 dias

Defasagem entre ano de 12 meses lunares

e as épocas das cheias

Solução???

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 6: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Uma das três estações receberia

um quinto do mês lunar

Uma nova proposta:

Ano de 365 dias

Sendo: 12 meses com 30 dias cada e mais 5

dias suplementares no final do ano

Mas...

algum tempo depois...

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 7: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Atraso de:

1 dia a cada 4 anos e

~1 mês de 30 dias a cada 120 anos

CALENDÁRIO “VAGO”

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 8: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

E por que não... As estrelas???

Nascer helíaco de Sírius = início do ano

Cheias do Nilo = 1a – inundação

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 9: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

O acerto?

Se cada 4 anos deve-se somar um dia para

365 dias

Então:

365 dias + ¼ dia = 365,25 dias

Próximo acerto só daqui há...

1.461 “anos vagos”

EGÍPCIOS - CALENDÁRIO

Page 10: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA

Page 11: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA

Page 12: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

PENSAMENTO ANTES DOS FILÓSOFOS

PRÉ-SOCRÁTICOS

Testemunhos mais antigos:

Homero (sec. IX ou VIII a.e.c.) e

Hesíodo (sec. VIII a.e.c.)

Concepção de mundo:

Feche os olhos e imagine...

GRÉCIA

Page 13: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

A Terra era um disco achatada cercado pelo

rio Okeanos, que nascia ao norte das

colunas de Hércules e girava no sentido

horário em torno da Terra.

O céu (Ouranos) era uma cúpula sólida

cobrindo a Terra e o Okeanos.

Os astros se movem abaixo do céu, na

região do éter, acima da atmosfera. Abaixo

da Terra há o Tártaro, que é também

circundado por uma casca sólida e metálica.

GRÉCIA

Page 14: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

A Aurora nasce de Okeanos, e o Sol nasce

do “lago do Sol”, a leste.

A região abaixo da Terra (Tártaro) nunca é

iluminada pelo Sol, e portanto não parecia

existir a ideia de que o Sol se move sob a

Terra, durante a noite.

O Sol, depois de sumir no horizonte,

navegava em uma tigela dourada, ao longo

de Okeanos, retornando ao oriente.

GRÉCIA

Page 15: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA

Abra os olhos... Você imaginou isso?

Page 16: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Além disso, existem menções em poemas

sobre:

- ursa maior e a estrela polaris (por conta das

navegações);

- as estrelas arcturus e sírius;

- estrela matutina e vespertina (sem saber

que era um único planeta, Vênus);

- relação de fenômenos celestes com

terrestres (agricultura);

- Plêiades;

GRÉCIA

Page 17: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS

Deixaram de associar o “Mundo Mágico”

e interpretaram os fenômenos como

Ciência. Mas ainda mantinham uma

tradição sobre os movimentos perfeitos.

Órbitas

Circulares

GRÉCIA

Page 18: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

OS FILÓSOFOS GREGOS ANTIGOS

GRÉCIA > 600 a.e.c.

PRÉ-SOCRÁTICOS

SOCRÁTICOS

PÓS-SOCRÁTICOS

Page 19: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Os Períodos Principais do Pensamento

Grego

I. Período pré-socrático - Problemas

cosmológicos. Período Naturalista: pré-

socrático, em que o interesse filosófico é

voltado para o mundo da natureza;

GRÉCIA > 600 a.e.c.

Page 20: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

II. Período socrático - Problemas metafísicos.

Período Sistemático ou Antropológico: o

período mais importante da história do

pensamento grego (Sócrates, Platão,

Aristóteles), em que o interesse pela

natureza é integrado com o interesse pelo

espírito e são construídos os maiores

sistemas filosóficos, culminando com

Aristóteles;

GRÉCIA > 600 a.e.c.

Page 21: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

III. Período pós-socrático ou Helenismo -

Problemas morais. Período ético em que o

interesse filosófico é voltado para os

problemas morais, decaindo entretanto a

metafísica;

IV. Período Religioso - assim chamado pela

importância dada à religião, para resolver o

problema da vida, que a razão não resolve

integralmente.

GRÉCIA > 600 a.e.c.

Page 22: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

OS FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS

Escola Jônica

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Page 23: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

OS FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Escola Eleática

Page 24: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

OS FILÓSOFOS GREGOS PRÉ-SOCRÁTICOS

Escola Pitagórica

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Page 25: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Thales (c. 624 – c. 546 a.e.c.) – A Terra era

plana e flutuava na água sob a imensa

abóbada celeste.

Realizou a previsão de um eclipse solar de 18

de maio de 584 a.e.c.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

JÔNICA

Page 26: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Anaximandro de Mileto (c. 610 – c. 545 a.e.c.)

A Terra é cilíndrica e a sua profundidade é

um terço de sua largura.

Os homens vivem sobre uma das superfícies

planas desse cilindro.

O Universo ilimitado e infinito. A Terra está

no centro do Universo e não se move para

nenhuma direção.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

JÔNICA

Page 27: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Anaxímenes de Mileto (c. 585 – c. 525 a.e.c.)

O Universo é formado de ar.

A Terra é achatada e fina e não cai, pois é

sustentada pelo ar.

O Sol, a Lua e outros corpos são feitos de

fogo e também seriam achatados, logo não

caem. As estrelas estão implantadas num

único hemisfério e se movem em torno da

Terra, onde o Sol fica oculto pelas partes

mais elevadas da Terra, na direção norte.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

JÔNICA

Page 28: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Anaxágoras de Atenas (c. 500 – c. 428 a.e.c.)

A Terra é achatada sustentada pelo ar.

O Sol e a Lua eram como pedras carregadas

pelo éter em torno da Terra.

Lua seria feita de Terra, teria partes planas e

acidentadas e iluminada pelo Sol.

Concepções atuais dos Eclipses Lunares e

Solares.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

JÔNICA

Page 29: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Parmênides (~ 500 a.e.c.)

A Terra e o Universo eram esféricos.

A Terra permanece imóvel no centro por ser

equidistante ficando em equilíbrio.

Definiu que Vênus é o mesmo astro que

aparece hora no amanhecer outrora no

anoitecer. A Lua é iluminada pelo Sol. A

partir dele os gregos tomaram a ideia de que

os astros giram em torno da Terra.

ESCOLA

ELEÁTICA

Page 30: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Xenófanes de Colofon (c. 570 – c. 475 a.e.c.)

A Terra é achatada na parte superior onde na

parte inferior teria uma profundidade infinita,

não existindo céu e ar abaixo dela.

O Sol e demais astros se extinguem a cada

noite e nascem a cada dia a partir do fogo.

Os astros possuem movimento retilíneo e a

aparência circular é apenas ilusão de óptica.

Os eclipses ocorrem por causa da extinção

dos seus fogos.

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

ELEÁTICA

Page 31: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

Pitágoras (c. 580 – c. 500 a.e.c.)

A Terra e o Universo eram esféricos e estava

em rotação em torno de um fogo central,

circundada por cinco zonas, associadas a

outras tantas zonas celestes contendo as

estrela e os planetas.

Descreveu os movimentos regulares das

estrelas e irregulares dos planetas.

A Terra estava parada no centro do Universo.

ESCOLA

PITAGÓRICA

Page 32: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

PITAGÓRICA

Page 33: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Sistema de Empédocles

(495/490 - 435/430 a.e.c.)

GRÉCIA - PRÉ-SOCRÁTICOS

ESCOLA

ATOMISTA

Page 34: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Sócrates (469 - 399 a.e.c.)

Sócrates, de certa forma, irá dar

continuidade a muitas das ideias da Escola

Pitagórica, buscando provas da existência

de um plano inteligente que existiria na

construção do Universo. Entretanto, dirigia a

sua atenção mais para o mundo das ideias

do que para o mundo dos fenômenos

naturais. Para Sócrates, o verdadeiro

conhecimento humano é essencialmente a

herança de uma vida anterior num mundo

imaterial.

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

Page 35: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Platão (427 - 348 a.e.c.)

Num dos seus diálogos, intitulado Timeu, na

segunda seção, encontramos a visão

cosmológica de Platão.

Timeu é um dos intervenientes, o mais sábio

de todos em Astronomia. De acordo com o

Timeu, o universo teria sido criado por um

deus que “Isento de inveja, ele quis que

todas as coisas fossem, na medida do

possível, semelhantes a si mesmo”.

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

Page 36: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Essa identidade entre o criador e sua criação

tem um paralelo no Gênesis judaico-cristão,

em que o Homem teria sido feito à imagem e

semelhança do criador. Segundo o Timeu, o

Universo teria sido criado como “…um

animal, verdadeiramente dotado de uma alma

e de inteligência, …”

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

Page 37: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Aristóteles (384 - 322 a.e.c.)

Discípulo de Platão, sistematizou um

universo que criou raízes no mundo

ocidental. Materializou o sistema de Platão

estudado de forma geométrica por Cláudio

Ptolomeu no século II.

No sistema de universo de Aristóteles

existiriam cinco elementos fundamentais;

quatro terrestres, a terra, o ar, a água e o

fogo, e mais um elemento divino, o éter,

elemento perfeito que comporia os céus,

onde dominaria a perfeição.

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

Page 38: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

O universo para Aristóteles é finito, esférico

e limitado pela esfera das estrelas fixas, fora

da qual nada existia, nem mesmo tempo e

espaço.

A ordem de colocação dos planetas toma em

consideração que a sua distância à Terra era

tanto maior quanto mais lento fosse o

movimento desse planeta entre as estrelas

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

Page 39: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA - SOCRÁTICOS

Page 40: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Aristarco de Samos (280 a.e.c.) – Propôs a

ideia “ousada” de um Universo centrado no

Sol e não na Terra; esta visão heliocêntrica

foi somente adotada a 1800 anos mais tarde.

Fases da Lua descrito por Aristarco

(conforme relatado por Vitruvius, numa visão

topocêntrica, em 48 a.e.c, no livro IX, capítulo

2, versos 3 e 4).

Page 41: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Page 42: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Page 43: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Como seria isso, na visão do universo da

época?

Page 44: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Lua na fase nova

Iluminada

Não iluminada Observador

Terra

Lua

Sol

Page 45: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Lua na fase quarto

crescente

Terra

Lua

Sol

Page 46: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Terra

Lua

Sol

Lua na fase cheia

Page 47: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Lua na fase quarto

minguante

Terra

Lua

Sol

Page 48: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Eratóstenes (250 a.e.c.) – Determinou o raio

da Terra, com o valor de r = 6.400 km.

(erro menor que 1% do valor aceito

atualmente)

Page 49: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

GRÉCIA PÓS-SOCRÁTICOS

Apolônio (~ 200 a.e.c.) – Empregou círculos

cujo centro não coincidia com a Terra, mas

estavam ligeiramente afastados dela – isto é,

círculos excêntricos.

Hiparco de Nicéia (c. 190 – c. 120 a.e.c.) –

Preparou o primeiro catálogo de estrelas,

estudou as estações do ano e calculou a

distância da Terra a Lua.

Page 50: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

TEORIA x OBSERVAÇÃO

Além das estrelas fixas existiam sete objetos

celestes (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte,

Júpiter e Saturno) que fugiam

completamente da regra do

“movimento perfeito”.

Para explicar estes movimentos, eles

criaram cada vez mais órbitas circulares...

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 51: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

... surge então o Sistema Híbrido.

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 52: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Modelo

geométrico

do círculo

excêntrico

Planeta

Terra

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 53: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

MODELO DE CÍRCULO EXCÊNTRICO

Nessa proposta, supondo que o astro se

move uniformemente nesse círculo, seu

movimento visto da Terra, mostraria:

1- variações no brilho (porque sua distância

varia);

2- variações de velocidade angular. A

velocidade seria maior quando o astro

estivesse mais próximo, e menor quando

estivesse mais distante.

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 54: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Mas isso não explicaria a retrogradação dos

planetas.

Assim...

Que tal utilizar dois círculos

no lugar de um único?

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 55: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

MODELO DE DEFERENTE E EPICICLO

Este modelo emprega um círculo R,

concêntrico com a Terra, chamado de

deferente (que significa “transportador”) e

outro círculo de raio menor r chamado

epiciclo (ou ciclo externo) que juntos

permitiam simular o movimento retrógrado

dos planetas, além de introduzir as

variações de distância e velocidade

aparente.

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 56: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Modelo

deferente e

epiciclo Terra

r

R

Planeta

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 57: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

APOLÔNIO E A EQUIVALÊNCIA ENTRE

EXCÊNTRICOS E DEFERENTES COM

EPICICLOS

Apolônio demonstrou que é possível

representar exatamente o mesmo movimento

produzido por um círculo excêntrico, através

de outro recurso completamente diferente:

um epiciclo se movendo sobre um deferente

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 58: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Excêntricos

e

deferentes

com

epiciclos

r

R

Planeta

Terra

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 59: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

TUDO RESOLVIDO???

NÃO!!!

Com observações cada vez mais

sistemáticas percebeu-se que o sistema de

Apolônio ainda falhava quando tratado da

retrogradação dos planetas.

O que fazer então???

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 60: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Sistema

complexo de

epiciclos

Terra

Deferente

Epiciclo

Planeta

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 61: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Geocêntrismo com epiciclos

Lua Mer

Mar

Vên Júp

Sat

Céu

Ter

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 62: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

CONFUSÃO COMPLETA!!!

SISTEMAS DE MUNDOS

Page 63: História da Astronomia - Egito e Grécia - Parte 2 de 7

Recordando

SISTEMAS DE MUNDOS

Deferente

Terra

Excêntrico

r

R

Planeta

Epiciclo

Planeta

Sistema

complexo

de epiciclos