histologia vegetal cefet petrolina viticultura e enologia biologia geral prof. roberto machado

52
HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO PROF. ROBERTO MACHADO

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

114 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

CEFET PETROLINACEFET PETROLINA

VITICULTURA E ENOLOGIAVITICULTURA E ENOLOGIA

BIOLOGIA GERALBIOLOGIA GERAL

PROF. ROBERTO MACHADOPROF. ROBERTO MACHADO

Page 2: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL• INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

– Entendemos por tecidos os grupos de células Entendemos por tecidos os grupos de células igualmente especializadas, de mesma origem igualmente especializadas, de mesma origem embrionária e que realizam funções embrionária e que realizam funções determinadas, no corpo vegetal.determinadas, no corpo vegetal.

– Nas plantas, a distinção anatômica de tecidos é Nas plantas, a distinção anatômica de tecidos é muito menos nítida do que nos animais.muito menos nítida do que nos animais.

– A especialização é menos nítida e poucos são os A especialização é menos nítida e poucos são os tecidos que apresentam uma estrutura bem tecidos que apresentam uma estrutura bem característica. Na maioria das vezes, o mesmo característica. Na maioria das vezes, o mesmo tecido exerce várias funções.tecido exerce várias funções.

Page 3: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO– De modo geral, vamos dividir os tecidos De modo geral, vamos dividir os tecidos

vegetais em dois grupos:vegetais em dois grupos:

• Tecidos meristemáticos ou meristemas;Tecidos meristemáticos ou meristemas;

• Tecidos adultos ou permanentes.Tecidos adultos ou permanentes.

Page 4: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL• Tecidos meristemáticos ou meristemas:Tecidos meristemáticos ou meristemas:

• Os meristemas são também chamados tecidos Os meristemas são também chamados tecidos embrionários.embrionários.

• As células meristemáticas dividem-se continuamente As células meristemáticas dividem-se continuamente por mitose e são pequenaspor mitose e são pequenas

• Os vacúolos são pequenos ou ausentes.Os vacúolos são pequenos ou ausentes.

• Das divisões e especializações das células Das divisões e especializações das células meristemáticas, originam-se os tecidos adultos.meristemáticas, originam-se os tecidos adultos.

• Quanto à origem, podemos reconhecer dois tipos de Quanto à origem, podemos reconhecer dois tipos de meristemas: primários e secundários.meristemas: primários e secundários.

Page 5: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas primários:Meristemas primários:

• Os meristemas primários são aqueles cujas Os meristemas primários são aqueles cujas células derivam diretamente do embrião.células derivam diretamente do embrião.

• Típicos são os meristemas encontrados nos Típicos são os meristemas encontrados nos ápices do caule e da raiz, formando os pontos ápices do caule e da raiz, formando os pontos vegetativos.vegetativos.

• As células componentes do ponto vegetativo As células componentes do ponto vegetativo radicular dividem-se, formando três zonas radicular dividem-se, formando três zonas meristemáticas primáriasmeristemáticas primárias

Page 6: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas primários:Meristemas primários:

• Dermatogênio ou protoderme – Dermatogênio ou protoderme – responsável responsável pela formação da epiderme. pela formação da epiderme.

• Periblema ou meristema fundamental – Periblema ou meristema fundamental – responsável pela formação da casca ou córtex, responsável pela formação da casca ou córtex, cujo limite é feito pelo endoderma.cujo limite é feito pelo endoderma.

• Pleroma ou procâmbio – Pleroma ou procâmbio – responsável pela responsável pela formação do cilindro vascular.formação do cilindro vascular.

Page 7: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas primários:Meristemas primários:– Raiz:Raiz:

Page 8: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas primários:Meristemas primários:– Caule:Caule:

Page 9: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas secundários:Meristemas secundários:

• Já os meristemas secundários são aqueles que se Já os meristemas secundários são aqueles que se originam por desdiferenciação de células adultas,originam por desdiferenciação de células adultas,

• As células produzidas por esses meristemas são As células produzidas por esses meristemas são enviadas lateralmente, razão pela qual são também enviadas lateralmente, razão pela qual são também chamadas meristemas laterais.chamadas meristemas laterais.

• São responsáveis pelo crescimento secundário em São responsáveis pelo crescimento secundário em espessura que observamos no caule e na raiz das espessura que observamos no caule e na raiz das dicotiledôneas, gimnospermas e algumas dicotiledôneas, gimnospermas e algumas monocotiledôneas, entre elas os gêneros Dracaena e monocotiledôneas, entre elas os gêneros Dracaena e YuccaYucca

Page 10: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas secundários:Meristemas secundários:

• Dentre os meristemas secundários, podemos Dentre os meristemas secundários, podemos citar:citar:

– Felogênio: surge na região da casca do caule e da Felogênio: surge na região da casca do caule e da raiz, raiz,

– Câmbio: surge na região do cilindro central do caule Câmbio: surge na região do cilindro central do caule e da raiz,e da raiz,

Page 11: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas secundários:Meristemas secundários:

Page 12: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Meristemas secundários:Meristemas secundários:

Page 13: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

• Tecidos adultos ou permanentes:Tecidos adultos ou permanentes:• Originam-se a partir dos meristemas primários Originam-se a partir dos meristemas primários

e secundáriose secundários• Apresentam células especializadas que Apresentam células especializadas que

perderam em grau maior ou menor a perderam em grau maior ou menor a capacidade de divisão celular.capacidade de divisão celular.

• Realizam funções determinadas dentro do Realizam funções determinadas dentro do corpo vegetal.corpo vegetal.

• Presença de espaços intercelulares, Presença de espaços intercelulares, relacionados com a circulação de gases, por relacionados com a circulação de gases, por difusão.difusão.

Page 14: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL• Tecidos adultos ou permanentes:Tecidos adultos ou permanentes:

• São classificados, de acordo com sua função, São classificados, de acordo com sua função, emem::

– I. Parênquima: tecido fundamental do corpo vegetalI. Parênquima: tecido fundamental do corpo vegetal

– II. Tecidos de proteção: • EpidermeII. Tecidos de proteção: • Epiderme • • Súber ou CortiçaSúber ou Cortiça

– III. Tecidos de Sustentação Mecânica: III. Tecidos de Sustentação Mecânica: • • ColênquimaColênquima • • EsclerênquimaEsclerênquima

– IV. Tecidos de Condução (vasculares): IV. Tecidos de Condução (vasculares): • • Lenho ou xilemaLenho ou xilema • • Líber ou floemaLíber ou floema

Page 15: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

I. ParênquimaI. Parênquima

Page 16: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

I.I. Parênquima:Parênquima:• É um tecido formado por células vivas, É um tecido formado por células vivas,

pouco especializadas, pouco especializadas, • As células geralmente são poliédricas As células geralmente são poliédricas

(parenquimáticas), mas podem aparecer (parenquimáticas), mas podem aparecer alongadas ou mesmo estreladas.alongadas ou mesmo estreladas.

• Pode ser tecido primário ou secundário, Pode ser tecido primário ou secundário, realizando várias funções, como: realizando várias funções, como: fotossíntese, reserva, origem de estruturas fotossíntese, reserva, origem de estruturas adventícias, secreção e excreção.adventícias, secreção e excreção.

• Ocorre na casca e medula do caule e raiz, Ocorre na casca e medula do caule e raiz, forma os raios medulares, mesofilos das forma os raios medulares, mesofilos das folhas.folhas.

Page 17: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

I.I. Parênquima:Parênquima:• Existem vários tipos de parênquima:Existem vários tipos de parênquima:

– Parênquima clorofiliano (assimilador ou Parênquima clorofiliano (assimilador ou clorênquima) encarrega-se da realização da clorênquima) encarrega-se da realização da fotossíntese, uma vez que suas células são fotossíntese, uma vez que suas células são dotadas de cloroplastos. dotadas de cloroplastos.

Page 18: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

I.I. Parênquima:Parênquima:• Parênquima lacunosoParênquima lacunoso

– Encontrado, geralmente, acima da epiderme Encontrado, geralmente, acima da epiderme inferior, formado por células arredondadas ou inferior, formado por células arredondadas ou irregulares, deixando grandes lacunas entre elas.irregulares, deixando grandes lacunas entre elas.

Page 19: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

I.I. Parênquima:Parênquima:• Parênquima de reservaParênquima de reserva

– Relacionado com a reserva de várias substâncias: Relacionado com a reserva de várias substâncias: amido, água, ar, caroteno, sacarose, licopeno, amido, água, ar, caroteno, sacarose, licopeno, taninos etc.taninos etc.

Page 20: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

I.I. Parênquima:Parênquima:• Parênquima aqüífero Parênquima aqüífero

– Relacionado com o acúmulo de água, é Relacionado com o acúmulo de água, é encontrado principalmente em plantas de regiões encontrado principalmente em plantas de regiões secas.secas.

Page 21: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

I.I. Parênquima:Parênquima:• Parênquima aerífero ou aerênquima Parênquima aerífero ou aerênquima

– Relacionado com o acúmulo de ar, é encontrado Relacionado com o acúmulo de ar, é encontrado em plantas aquáticas.em plantas aquáticas.

Page 22: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

II. Tecidos de proteçãoII. Tecidos de proteção

Page 23: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• As células da epiderme são vivas, desprovidas de As células da epiderme são vivas, desprovidas de cloroplastos, justapostas e geralmente constituindo cloroplastos, justapostas e geralmente constituindo uma única camada de células.uma única camada de células.

• A epiderme é um tecido originado do dermatogênio, A epiderme é um tecido originado do dermatogênio, envolvendo externamente todos os órgãos vegetais.envolvendo externamente todos os órgãos vegetais.

• Pode ser considerada um tecido geral para as plantas Pode ser considerada um tecido geral para as plantas que vivem no meio aéreoque vivem no meio aéreo

• Funções importantes para a planta:Funções importantes para a planta:– proteção contra transpiração e ferimentos;proteção contra transpiração e ferimentos;

– absorção;absorção;

– trocas gasosas;trocas gasosas;

– secreção e excreção.secreção e excreção.

Page 24: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:a) cutículaa) cutícula

Page 25: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:b) pêlosb) pêlos

Page 26: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:c) papilasc) papilas

Page 27: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:d) acúleosd) acúleos

Page 28: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:e) escamase) escamas

Page 29: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:f) estômatosf) estômatos

Page 30: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Epiderme:Epiderme:

• anexos:anexos:f) estômatosf) estômatos

Page 31: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Súber:Súber:

• É um tecido formado por células mortas, É um tecido formado por células mortas, caracterizadas pela suberificação de suas caracterizadas pela suberificação de suas paredes celulares, geralmente com formas paredes celulares, geralmente com formas prismáticas.prismáticas.

• As células são justapostas, sem deixar As células são justapostas, sem deixar espaços intercelulares.espaços intercelulares.

• O súber é um tecido de proteção que O súber é um tecido de proteção que substitui a epiderme no caule e na raiz. substitui a epiderme no caule e na raiz.

• Protege contra ferimentos, perda de água Protege contra ferimentos, perda de água por transpiração e, também, contra variação por transpiração e, também, contra variação de temperaturade temperatura

Page 32: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Súber:Súber:

Page 33: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Felogênio:Felogênio:

Page 34: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Periderme:Periderme:

Page 35: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

II. II. Tecidos de proteçãoTecidos de proteção::– Ritidoma:Ritidoma:

Page 36: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

III. Tecidos de Sustentação III. Tecidos de Sustentação MecânicaMecânica

Page 37: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

III.III. Tecidos de sustentação mecânica:Tecidos de sustentação mecânica: Colênquima:Colênquima:

• Tecido relacionado com a sustentação mecânica dos Tecido relacionado com a sustentação mecânica dos vegetais.vegetais.

• Aparece nas paredes vegetais que ainda manifestam Aparece nas paredes vegetais que ainda manifestam crescimento.crescimento.

• É capaz de acompanhar o crescimento do corpo vegetal É capaz de acompanhar o crescimento do corpo vegetal • Suas células são vivas, apresentando as paredes celulares Suas células são vivas, apresentando as paredes celulares

parcialmente reforçadas, em geral, nos ângulos das parcialmente reforçadas, em geral, nos ângulos das células. células.

• O espessamento é dado por celulose e substâncias O espessamento é dado por celulose e substâncias pécticas, nunca ocorrendo lignina.pécticas, nunca ocorrendo lignina.

• Encontra-se colênquima nos caules jovens (verdes), no Encontra-se colênquima nos caules jovens (verdes), no pecíolo e nas nervuras mais desenvolvidas das folhaspecíolo e nas nervuras mais desenvolvidas das folhas

• Normalmente, não é encontrado em raízesNormalmente, não é encontrado em raízes

Page 38: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

Colênquima:Colênquima:

Page 39: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

Esclerênquima:Esclerênquima:

• As células do esclerênquima são mortas, devido à As células do esclerênquima são mortas, devido à intensa lignificação que ocorre em suas membranas.intensa lignificação que ocorre em suas membranas.

• Este tecido também realiza a sustentação mecânica Este tecido também realiza a sustentação mecânica dos vegetais. dos vegetais.

• O esclerênquima ocorre em órgãos vegetais, O esclerênquima ocorre em órgãos vegetais, principalmente nas regiões que atingiram a principalmente nas regiões que atingiram a maturidade completa.maturidade completa.

• Pode aparecer formando um verdadeiro tecido ou em Pode aparecer formando um verdadeiro tecido ou em células esparsas entre as células de outros tecidos.células esparsas entre as células de outros tecidos.

Page 40: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

Esclerênquima:Esclerênquima:Podem ocorrer duas formas de células:Podem ocorrer duas formas de células:

• Esclereídos Esclereídos – Apresentam geralmente formas poliédricas, mas Apresentam geralmente formas poliédricas, mas

podem ser alongadas ou ramificadaspodem ser alongadas ou ramificadas– Ocorrem em frutos como a pêra,Ocorrem em frutos como a pêra,– Formam regiões pedradas da banana-maçã e o Formam regiões pedradas da banana-maçã e o

caroço de frutos como pêssego, azeitona etc.caroço de frutos como pêssego, azeitona etc.

• Fibras esclerenquimáticasFibras esclerenquimáticas– células fusiformes (alongadas) ricas em lignina.células fusiformes (alongadas) ricas em lignina.

Page 41: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

Esclerênquima:Esclerênquima:

Page 42: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

IV. Tecidos de ConduçãoIV. Tecidos de Condução

Page 43: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Lenho ou Xilema:Lenho ou Xilema:• É um tecido complexo formado por vários tipos de células É um tecido complexo formado por vários tipos de células

relacionadas com a condução de seiva bruta, suporte relacionadas com a condução de seiva bruta, suporte mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.

Page 44: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Elementos dos vasos e traqueídesElementos dos vasos e traqueídes

Page 45: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Parênquima lenhosoParênquima lenhoso

Page 46: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Elementos mecânicosElementos mecânicos

Page 47: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Líber ou Floema:Líber ou Floema:• O floema relaciona-se com a condução da O floema relaciona-se com a condução da

seiva elaborada, reserva e também suporte seiva elaborada, reserva e também suporte mecânico.mecânico.

• As células se mantêm vivas, mas são As células se mantêm vivas, mas são anucleadas; as paredes celulósicas são anucleadas; as paredes celulósicas são primárias. primárias.

Page 48: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Vasos liberianos ou crivados:Vasos liberianos ou crivados:

Page 49: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Parênquima liberiano:Parênquima liberiano:

Page 50: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Elementos mecânicos:Elementos mecânicos:

Page 51: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

IV. IV. Tecidos de condução Tecidos de condução (vasculares)(vasculares)::

– Células anexas:Células anexas:

Page 52: HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

HISTOLOGIA VEGETALHISTOLOGIA VEGETAL

BIBLIOGRAFIA:BIBLIOGRAFIA:

CARMELLO-GUERREIROCARMELLO-GUERREIRO, , S.M.S.M.; ; APPEZATTO-DA-GLÓRIAAPPEZATTO-DA-GLÓRIA,, B. B. Anatomia Vegetal, Anatomia Vegetal, Editora UFV, Viçosa, 305p. 2003Editora UFV, Viçosa, 305p. 2003

FERRIFERRI, , M.G.M.G.; Botânica (Morfologia externa das plantas), ; Botânica (Morfologia externa das plantas), Editora Nobel,Rio de Janeiro, p. 64-78 1985.Editora Nobel,Rio de Janeiro, p. 64-78 1985.

PRATTPRATT, , C.C. Vegetative Anatomy of cultivated grapes – areview. Vegetative Anatomy of cultivated grapes – areview. American Jorunal of Enology and Viticulture, American Jorunal of Enology and Viticulture, Davis, v.25, Davis, v.25, n.2, p.131-150, 1974.n.2, p.131-150, 1974.

SOUZASOUZA, , J.S.I. de.; MARTINS, F.P.J.S.I. de.; MARTINS, F.P. Viticultura brasileira, Viticultura brasileira, Piracicaba: FEALQ,Piracicaba: FEALQ, 2002. 368p. 2002. 368p.