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HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS

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Page 1: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

HISTOLOGIA ANIMAL

TECIDOS EPITELIAIS

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EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

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EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

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TIPOS DE EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

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EPITÉLIOS GLANDULARES

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GLÂNDULAS EXÓCRINAS: secreção fora da circulação

Sudoríparas Sebáceas Salivares Lacrimais Gástricas e etc.

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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS: secreção diretamente na circulação

HIPÓFISE

TIREÓIDE

PÂNCREAS

SUPRA-RENAIS

TESTÍCULOSOVÁRIOS

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QUANTO À MANEIRA DE SECRETAR

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A PELE HUMANA

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Tipos de tecidos conjuntivos

Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido conjuntivo frouxo Tecido conjuntivo denso Tecido adiposo

Tecido cartilaginoso Tecido ósseo Tecido hematopoiético

Tecido sanguíneo Tecido linfático

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1- fibra colágena; 2- fibra elástica; 3-linfócito; 4-monócito; 5-macrófago; 6-fibroblasto; 7-mastócito; 8-célula mesenquimal; 9-plasmócito; 10-capilar; 11-adipócito

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Matriz

A matriz é formada por duas partes: Amorfa: mucopolissacarídeos ácidos

Glicosaminoglicanos (são cadeias polissacarídicas, longas, não ramificadas, compostas por unidades dissacarídicas repetidas: N-acetilglicosamina )

Proteoglicanos Fibrosa

Colágenos Elásticas Reticulares

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Celulas do tecido conjuntivo

Fibroblasto Macrófago Mastócito Plasmócito Adipócito Leucócito Mesenquimais ( tronco )

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FIBROBLASTO e FIBRÓCITO

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Este esquema demostra o processo da fagocitose Este esquema demostra o processo da fagocitose ((resposta imune inespecíficaresposta imune inespecífica) contra o antígeno vermelho, ) contra o antígeno vermelho, e os processos da digestão intracelular.e os processos da digestão intracelular.

A fagocitose é opsionizada (facilitada) pelo C3b(complemento) e IgG. Da digestão do fagolisossoma sai uma vesícula contendo peptídeos (epítopos) que é levada a superfície do macrófago e apresentada ao linfócito T helper-1

Cada epítopo se liga a a um LThelper, no receptor TCR, que vai ativar o linfócito . O MHC-II se liga ao CD4. O macrófago ativado vai liberar IL-1 (co-estimulador ) que vai ativar os LT helpers, que vão produzir e liberar a IL-2, que estimula a expansão clonal (proliferação) dos linfócitos juntamente com o interferon gama (IFN-gama) que vai estimular a fagocitose e também é capaz de ativar o mecanismo de transcrição do gene HLA-D que é o gene do MHC-classse II.

Os linfócitos T citotóxicos intensamente estimulados pelo IFN-gama e IL-2 farão a RIC (resposta imune celular) específica. Os LTc ativos e proliferados vão reconhecer o MHC-1 estranho presente em células rejeitadas, tumorais ou infectadas por vírus e causar a morte (lise celular) destes.  

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FUNÇÕES DO MACRÓFAGO

Apresentador de antígenos: Os macrófagos são células que vão fagocitar o antígeno e digerí-lo no fagolisossoma. Porém os seus epítopos são levados até a superfície da célula e apresentado ao linfócito T ou ao linfócito B. Ao mesmo tempo ele sintetiza o MHC-classe II (MHC é um antígeno produzido pela célula, originado em genes chamados de HLA-D) que se combinará com o linfócito T. Este irá estimular todo o sistema imune do organismo e "convocar" as células para o ataque.

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FUNÇÕES DO MACRÓFAGO

Limpador: Os macrófagos são células que chegam para fazer a limpeza de um tecido que necrosou, ou que inflamou. Eles fagocitam restos celulares, células mortas, proteínas estranhas, calo ósseo que se formou numa fratura, tecido de cicatrização exuberante etc. Após esta limpeza, os fibroblastos ativos (no caso de uma necrose) vão ao local e preenchem o espaço com colágeno.

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FUNÇÕES DO MACRÓFAGO

Produtor de interleucinas: O macrófago é o principal produtor da interleucina I (IL-1). Ele produz a IL-1 quando fagocita organismos invasores (micróbios), que dá o alarme para o sistema imune. Esta citocina estimula linfócitos T helper até o local da infecção, onde serão apresentados aos epítopos nos macrófagos. Além disso a IL-1 estimula a expansão clonal dos linfócito T-helper e dos linfócitos B específicos contra os epítopos (são moléculas específicas dos antígeno que é capaz de criar uma população de células específica para combatê-lo)

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FUNÇÕES DO MACRÓFAGO

A IL-1 é responsável pela febre nas infecções e inflamações que ocorrem no corpo. Ela vai ao hipotálamo e estimula a produção de prostaglandinas, que ativam o sistema de elevação da temperatura. A IL-1 também aumenta a produção de prostaglandinas pelos leucócitos , que vai contribuir para a inflamação e dor. Além disso a IL-1 estimula a síntese de proteínas de adesão leucocitária nos endotélios (como a ICAM-1) e facilita a adesão dos leucócitos para realizar a diapedese.

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FUNÇÕES DO MACRÓFAGO

Os macrófagos são resposáveis pelo sistema monocítico fagocitário (SMF), pois vem da maturação dos monócitos que chegam pelo sangue. Existem células que são morfologicamente diferentes dos macrófagos, mas tem a mesma função, e provém dos monócitos da mesma forma, sendo, então parte do SMF. São eles:

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monócito sanguïneo - circulante no sangue; Micróglia - SNC; Células de Kupffer - fígado; Macrófagos alveolares - pulmão; Células dendríticas - região subcortical dos

linfonodos;

Macrófagos sinusais do baço - polpa vermelha do baço.

Macrófagos das serosas - peritônio, pericárdio e pleura;

Células de Langerhans - pele.

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24/05/2008 - 12h36 Cientistas identificam alvo de vacina contra o câncer da BBC Brasil Cientistas afirmam que identificaram uma proteína nas células imunológicas que pode ser o alvo de uma vacina capaz de estimular a defesa do corpo contra o câncer, sugere um estudo publicado na revista científica "Journal of Clinical Investigation". Segundo a pesquisa, a proteína, chamada de DNGR-1, foi encontrada nas células dendríticas, capazes de ativar o sistema imunológico em um processo conhecido como "apresentação de antígenos", ou seja, de organismos estranhos ao nosso corpo. Essas células trabalham como mensageiras às células T, que coordenam a resposta do sistema imunológico contra corpos estranhos, no caso do câncer, o tumor. Os cientistas da Cancer Research UK, entidade que trabalha com a pesquisa da doença, esperam que a proteína possa ser o alvo de uma vacina contra o câncer que direcione a proteína DNGR-1 a enviar mensagens ao sistema imunológico para combater especificamente as células cancerígenas. A vacina carregaria uma molécula cancerígena e seria injetada nas células dendríticas, que "apresentariam" o organismo estranho ao sistema imunológico. Este, por sua vez, seria capaz de reconhecer e atacar o antígeno, ou, nesse caso, o câncer. "As vacinas funcionariam ao ativar o exército de células do sistema imunológico, chamadas de células T, a atacar as moléculas estranhas ao corpo. As células dendríticas seriam as mensageiras que diriam às células T quem elas devem atacar", explica Caetano Reis e Sousa, que liderou o estudo.

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MECANISMOEle explica que as vacinas que teriam como alvo a proteína DNGR-1 seriam constituídas de duas partes: a primeira teria um exemplar de uma molécula cancerígena. Essa seria a mensagem sobre "quem" o sistema imunológico deveria atacar. A segunda parte seria uma substância química chamada de adjuvante, que diria à célula dendrítica que a molécula cancerígena não é segura e que ela deve comandar as células T a atacarem estes corpos estranhos. "Esta descoberta demonstra como a pesquisa básica em mecanismos imunológicos pode oferecer novos caminhos para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer que possam beneficiar os pacientes", afirma Richard Treisman, diretor da Cancer Research UK. Desde a descoberta das células dendríticas, em 1973, os cientistas têm procurado por proteínas e "alvos" que pudessem ser usados para levar vacina à essas células. No entanto, até o momento os pesquisadores haviam descoberto apenas alvos que são comuns a outras células, o que tornaria as vacinas ineficazes. Segundo o estudo, por essa razão, a descoberta da proteína DNGR-1 nas células dendríticas é um passo importante.

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Mastócito

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Ativação do mastócito na reação de hipersensibilidade tipo I, com liberação de mediadores através da desgranulação. A reação tipo I é a reação alérgica por excelência, estando presente na rinite alérgica

urticária, choque anafilático, asma, etc.,

fator quimiotático do eosinófilo

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FUNÇÕES DO MASTÓCITO Os mastócitos têm importância fundamental na defesa do nosso organismo.

Eles estão estrategicamente localizados nas vizinhanças de vasos sangüíneos do tecido conjuntivo, onde combatem antígenos que porventura penetrem na circulação através de líquido tecidual ou de descontinuidades epiteliais. Os mastócitos funcionam como "sentinelas", uma vez que possuem alta sensibilidade, com IgE específicos de antígenos que já apareceram no corpo. Quando estes antígenos reaparecem, e são percebidos através de seu IgE específico, provocam a liberação de mediadores químicos situados em vesículas dentro dos mastócitos. Esta é a base da reação inflamatória.           Os grânulos dos mastócitos contém importantes substâncias de função fisiológica e farmacológica. Entre elas, cita-se a heparina, a histamina e a serotonina.

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 A heparina representa 30% do conteúdo total do mastócito. É uma glicosilaminoglicana sulfatada e, por isso, apresenta metacromasia. Ela possui a capacidade de impedir a coagulação sangüínea, inibindo a agregação das plaquetas.           A histamina compõe mais de 10% do conteúdo total do mastócito. Ela é uma amina derivada do aminoácido histidina e tem um profundo efeito sobre a musculatura lisa visceral, contraindo-a. Entre as paredes de células epiteliais que não estão unidas por junções de oclusão, a histamina separa as membranas (ação vasodilatadora), causando vazamento de plasma.           A serotonina é uma amina derivada do aminoácido triptofano. Assim como a histamina, a serotonina também possui propriedades vaso-ativas. A serotonina está presente apenas nos mastócitos de certas espécies, como o rato e o camundongo. No homem, ela se localiza nas plaquetas.           Os mastócitos são responsáveis ainda pela liberação de dois outros mediadores químicos da anafilaxia. Um destes mediadores possui ação semelhante à da histamina, porém sua atuação nos músculos lisos e, conseqüentemente, na permeabilidade vascular é mais lenta. Este mediador é conhecido como SRS-A (slow-reacting substance of anaphylaxis). O outro mediador é responsável pela atração dos eosinófilos ao local da inflamação. É, portanto, um agente quimiotáxico, conhecido como ECF-A (eosinophil chemotactic factor of anaphylaxis).

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Anafilaxia

é uma reação alérgica sistémica, severa e rápida, a uma determinada substância, chamada alergénico ou alérgeno, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote. A reação anafiláctica pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergénica. O tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafiláctico — termina geralmente em morte caso não seja tratado.

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Choque anafilático

Sintomas :Os sintomas podem incluir estresse respiratório, hipotensão (baixa pressão sanguínia), desmaio, coma, urticária, angioedema (inchaço da face, pescoço e garganta) e coceira. Os sintomas estão relacionados à ação da imunoglobulina e da anafilatoxina, que agem para liberar histamina e outras substâncias mediadoras de degranulação. A histamina induz à vasodilatação e a broncoespasmo (constrição das vias aéreas), entre outros efeitos.

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Choque anafilático

Causas : Comidas (exemplos: nozes, amendoim, peixes, mariscos e

frutos do mar em geral, leite e ovos); Medicamentos (exemplos: penicilina, AAS e similares como

ibuprofeno e diclofenac); Latex; Picadas de Hymenoptera (abelha, vespa e também algumas

formigas) Exercícios físicos Transfusão com incompatibilidade podem causar um quadro

clínico semelhante.

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Choque anafilático

Tratamento : Injeção de epinefrina (adrenalina) Administração de oxigênio (entubação durante o

transporte até um hospital ) Traqueostomia Drogas antihistamínicas drogas broncodilatadoras

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PLASMÓCITO

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PLASMÓCITO

Estas células têm a capacidade de produzir anticorpos contra substâncias e organismos estranhos que casualmente invadam o tecido conjuntivo. São ricas em ergastoplasma. Os plasmócitos originam na diferenciação dos linfócitos B que chegam até os tecidos conjuntivos através do sangue.

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INFLAMAÇÃO

Classicamente, a inflamação é constituída pelos seguintes sinais e sintomas:

Calor: aumento da Tº no local Rubor: hiperemia Tumor: edema; inchaço Dor Perda da função.

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INFLAMAÇÃO

À agressão tecidual se seguem imediatamente fenômenos vasculares mediados principalmente pela histamina. O resultado é um aumento localizado e imediato da irrigação sangüínea, que se traduz em um halo avermelhado em torno da lesão (hiperemia ou rubor).

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INFLAMAÇÃO

Em seguida tem início a produção local de mediadores inflamatórios que promovem um aumento da permeabilidade capilar e também quimiotaxia, processo químico pelo qual células polimorfonucleares, neutrófilos e macrófagos são atraídos para o foco da lesão. Estas células, por sua vez, realizam a fagocitose dos elementos que estão na origem da inflamação e produzem mais mediadores químicos, dentre os quais estão as citocinas (como, por exemplo, o fator de necrose tumoral e as interleucinas), quimiocinas, bradicinina, prostaglandinas e leucotrienos.

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Os neutrófilos migram dos vasos sangüíneos para o tecido inflamado via quimiotaxia, e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da

degranulação.

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Abscesso na pele, mostrando edema e hiperemia característicos da inflamação, com área central necrótica de cor escura.

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Tecido Conjuntivo Hematopoético

Mielóide: Encontra-se na medula óssea vermelha, presente no interior do canal medular dos ossos esponjosos, responsáveis pela produção dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias), certos tipos de glóbulos brancos e plaquetas.

Linfóide: Encontra-se de forma isolada em estruturas como os linfonodos, o baço, o timo e as amígdalas; tem o papel de produzir certos tipos de glóbulos brancos (monócitos e linfócitos).

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Medula óssea

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SANGUE

O plasma:

O componente líquido, é formado por 90% de água, 1% de substâncias inorgânicas (como potássio, sódio, ferro, cálcio), 7% de proteínas plasmáticas (albumina, imunoglobulinas e fibrinogênio, principalmente) e 1% de substâncias orgânicas não protéicas, resíduos resultantes do metabolismo e hormônios. Apresenta dissolvidos gases como oxigênio e gás carbônico. Devido à presença da molécula da hemoglobina nas hemácias, nos animais vertebrados o sangue é de cor vermelha.

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SANGUE

Elementos figurados :

Hemácias

Leucócitos

Plaquetas

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SANGUE

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NEUTRÓFILO Eosinófilo

Basófilo Linfócito

Monócitos

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Tecido Conjuntivo Ósseo

Encontrado nos ossos do esqueleto dos vertebrados, onde ele é o tecido mais abundante.

Funções: sustentar o corpo; permitir a realização de movimentos; proteger certos órgãos e realizar a produção de elementos celulares do sangue.

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Tecido Conjuntivo Ósseo

É composto pela matriz óssea, por células, pelo periósteo e pelo endósteo.

Matriz óssea: Orgânica e Inorgânica

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Tecido Conjuntivo Ósseo

Células: Osteoblastos: são células jovens que produzem a

parte orgânica da matriz óssea. Localizam-se na periferia das trabéculas.

Osteócitos: localizam-se no interior da matriz, ocupando os osteoplastos.

Osteoclastos: são células polinucleares, grandes e globosas. Localizam-se nas superfícies das trabéculas ósseas e participam do processo de reabsorção do tecido ósseo.

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Tecido Conjuntivo Ósseo

O endósteo é formado por fibras reticulares e osteoblastos.

O periósteo é composto pela camada fibrosa, mais interna, e pela camada osteogênica, mais externa. Ele se encontra aderido à superfície externa da diáfise do osso.

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Ossificação Endocondral

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Ossificação Endocondral

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Tecido Conjuntivo Cartilaginoso

Avascularizado Baixo metabolismo Baixa capacidade regenerativa Revestido por pericôndrio, salvo exceções. Tipos de cartilagens: Hialina Elástica Fibrosa ou fibrocartilagem

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Pericôndrio

Condroblastos

Condrócitos no interior de condroplastos

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Tecido Muscular

Tipos de fibras musculares:

Disco intercalar

Page 64: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
Page 65: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Tecido Muscular

Page 66: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Fibra muscular (miofibrilas)

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A função muscular

Capacidade oxidativa; Mitocôndrias – produção aeróbia de ATP. Capilarização – fornecimento de oxigênio. Mioglobina – carreador de oxigênio.

Tipo de ATPase De acordo com a velocidade de degradação

do ATP.

Page 69: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Tipos de Fibras Esqueléticas

1.Velocidade de contração

I Lenta

IIa Intermediária

IIb Rápida

2.Velocidade de relaxamento

I Lenta

IIa Intermediária

IIb Rápida

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Características

3.Cor da Fibra

I Vermelha – muita mioglobina muscular e mitocôndrias.

IIa vermelha clara – presença intermediária de mioglobina e mitocôndrias.

IIb Branca – pouca mioglobina e mitocôndrias.

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Características4.Diâmetro da fibra

I PEQUENO

IIa INTERMEDIÁRIO

IIb GRANDE

5.Glicogênio

I BAIXO

IIa INTERMEDIÁRIO

IIb ALTO

6.Enzimas oxidativas

I ALTA

IIa INTERMEDIÁRIO

IIb BAIXA

7.Enzimas glicolíticas

I BAIXA

IIa INTERMEDIÁRIO

IIb ALTO

Page 72: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Características

8.Atividade ATPase

I BAIXA

IIa ALTA

IIb ALTA

9.Fonte de ATP

I Fosforilação oxidativa

IIa Fosforilação oxidativa

IIb glicólise

10.Resistência à fadiga

I ALTA

IIa INTERMEDIÁRIO

IIb BAIXA

11.Capilarização

I ALTA

IIa ALTA

IIb BAIXA

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Músculos adaptados

Em aves, há músculos com forte predomínio de um dos tipos de fibra, o que é relacionado à função. Por exemplo, a carne do peito do frango é branca porque tem grande predomínio de fibras do tipo II. Esta musculatura é usada para bater as asas, um movimento rápido e de duração curta. Já a carne das coxas e sobrecoxas é vermelha porque aí predominam fibras do tipo I. Esta musculatura tem função postural, é usada para manter a ave em pé, portanto exige contração durante períodos prolongados. 

Page 74: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Identificação das fibras

Biópsia Biópsia muscularmuscular

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POR QUÊ SE USA A ATPase PARA  ESTUDAR OS TIPOS DE FIBRAS ? 

A reação histoquímica para ATPase miosínica é um método elegante e largamente empregado para diferenciar entre fibras tipo I e II em biópsias musculares. A ATPase é uma enzima que cliva ATP para liberar energia para contração muscular. Faz parte da própria molécula da miosina, um dos filamentos contráteis, juntamente com a actina, que formam as miofibrilas. A ATPase constitui a 'cabeça' móvel do filamento de miosina (por isso se fala em ATPase miosínica). 

Page 76: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
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Page 78: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Identificação do tipo de fibra

Análise histoquímica ou bioquímica histoquímica: identificação da ATPase da

fibra; Tipo I – escurecimento; Tipo IIa – meio termo; Tipo IIb – claro.

Bioquímica: identificação do tipo de miosina.

Page 79: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Identificação do tipo de fibra

No músculo humano, particularmente nos músculos mais usados para biópsia, que são o bíceps braquial, tríceps braquial, quadríceps, tríceps sural e peroneiro, há um relativo equilíbrio entre as fibras dos dois tipos, e a distribuição entre elas é aleatória.  Lembra à primeira vista um tabuleiro de xadrêz. 

Page 80: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Identificação do tipo de fibra

Exemplo de Exemplo de

identificação das identificação das

fibras musculares fibras musculares

pela técnica de pela técnica de

identificação da identificação da

ATPase.ATPase.

Page 81: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Técnica para  ATPase miosínica  em pH

básico e ácido em dois cortes contíguos. Se a reação é feita em pH básico (9.4) ,  as

fibras tipo I ficam claras, as tipo II escuras. 

Se a reação é feita em pH ácido (4.6),  as fibras tipo I ficam escuras, as tipo II claras. 

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Page 83: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Velocidade de Contração e Relaxamento

0

20

40

60

80

100

120

0 5 10 15 20 25 30Tempo (ms)

Te

nsã

o (

ug

)

FibraVeloz

Fibra Lenta

( Tipo II )

( Tipo I )

Page 84: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Velocidade de Contração(Powers & Howley, 2000)

Page 85: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Velocidade de Contração x Força(Powers & Howley, 2000)

Page 86: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Força específica

Tipo II > tipo I Maior número de pontes cruzadas ativas

(devido a um maior número de miofilamentos);

Maior atividade de da ATPase de miosina

Page 87: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Hipertrofia muscular ( musculação )

Tipo II > tipo I

Corredores – fibras do tipo I normais; Fisiculturistas – aumento de 45% do tipo II.

Page 88: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Tipos de fibras e modalidades esportivas Fibras do tipo I – modalidades que exigem

baixa produção de força; Baixa velocidade de contração; duração prolongada; (ex: provas de endurance –resistência-, corrida, ciclismo,

triatlo)

Fibras do tipo II – modalidades que exigem Alta produção de força; Alta velocidade de contração; Curta duração; (ex: musculação, corridas de velocidade)

Page 89: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Adaptações Musculares ao TF

HIPERTROFIA MUSCULAR

Pré-treino Pós-treino

Page 90: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Adaptações Musculares ao TF3. Hiperplasia????

Células satélites;

4. do ângulo de penação: O ângulo de penação equivale ao ângulo formado entre a direção das fibras musculares e a direção da tração muscular

Pré-treinoPré-treinoPós-treinoPós-treino

Page 91: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Hipertrofia

Hiperplasia

Adaptações Musculares ao TF

HIPERTROFIA x HIPERPLASIAHIPERTROFIA x HIPERPLASIA

Page 92: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

Tecido Nervoso

Célula nervosa = neurônio

Page 93: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO

(SNP)

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Page 95: HISTOLOGIA ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS. EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
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Células da Neuróglia – Sistema Nervoso Central

ASTRÓCIOTO

Capilar

OLIGODENDRÓCITO

Bainha de mielina

Microgliócitos

Céls. ependimárias