hipertensão infantil

20
HIPERTENSÃO INFANTIL

Upload: elidicresia-oliveira

Post on 05-Aug-2015

83 views

Category:

Presentations & Public Speaking


1 download

TRANSCRIPT

HIPERTENSÃO INFANTIL

TÓPICOS :

Definições : hipertensão do jaleco branco , hipertensão primária ,secundária , assintomática , essencial ; pressão diastólica , sistólica , limítrofe ;

Fatores genéticos , ambientais, dietéticos , antropométricos ;

Investigação etiológica ; Métodos para avaliação da PA ; Consequências da hipertensão na

infância ; Tratamento .

Como ocorre ?

Pressão diastólica e sistólicaA pressão diastólica ou também

conhecida como pressão mínima, é influenciada pela resistência que os vasos oferecem à passagem do sangue.

A pressão sistólica, ou também chamada de: máxima, é a pressão do sangue no momento da sístole cardíaca, ou seja, no momento em que o coração contraí e impulsiona o sangue para as artérias. É a pressão que o sangue faz contra a parede das artérias.

Relaxamento Contração

Hipertensão primária

SEM CAUSA DEFINIDA Hipertensão

secundáriaRELACIONADA A OUTRAS PATOLOGIAS ENDOCRINAS Assintomática

previa CONSEQUÊNCIA BREVE / PASSAGEIRA DE UMA PATOLOGIA

Hipertensão essencial

OBSERVADA EM ADULTOS Hipertensão do

jaleco branco DE MOMENTO Pressão limítrofe NORMAL-ALTA

Fatores genéticos , ambientais , dietéticos e antropométricos :

Genéticos Ambientais

Dietéticos Antropométricos

Fatores genéticos , ambientais , dietéticos e antropométricos :

Investigação etiológica

1. História clínica detalhada : história pré-natal e do parto ; sintomatologia específica da hipertensão ; doenças renais e urológicas atuais ou

pregressas ; uso de medicações ; sintomas sugestivos de causa endócrina ; história familiar de hipertensão essencial e

suas complicações , ou doença genética associada à hipertensão secundária .

( Para o diagnóstico de Hipertensão secundária )

Investigação etiológica

2. Exame físico

medida da pressão arterial em membro superior e inferior

palpação cuidadosa de pulsos em quatro extremidades,

auxiliando o diagnóstico de coarctação da aorta;

achados sugestivos de genitália ambígua lembram hiperplasia congênita de supra-renal ; sinais físicos sugestivos de doenças

genéticas ; sinais sugestivos de causa endócrina ; sinais de doença renal ou renovascular

( Para o diagnóstico de hipertensão secundária )

Etiologia por faixa etáriaAs principais causas de hipertensão arterial, por faixaetária, são descritas a seguir :Recém-nascidos

– trombose de artéria renal;– estenose de artéria renal;– trombose venosa renal;– anormalidades renais congênitas;– coarctação da aorta;– displasia broncopulmonar (menos comum);– PCA (menos comum);– hemorragia intraventricular (menos comum).

Primeiro ano de vida

– coarctação da aorta;– doença renovascular;– doença do parênquima renal.De 1 a 6 anos:– doença do parênquima renal;– doença renovascular;– coarctação da aorta;– hipertensão essencial;– causas endócrinas (menos comum).

Etiologia por faixa etáriaAs principais causas de hipertensão arterial, por faixaetária, são descritas a seguir :

De 6 a 12 anos:

– doença do parênquima renal;– doença renovascular;– hipertensão essencial;– coarctação da aorta;– causas endócrinas (menos comum);– iatrogênicas (menos comum).

De 12 a 18 anos:

– hipertensão essencial;– iatrogênicas;– doença do parênquima renal;– doença renovascular (menos comum);– causas endócrinas (menos comum);– coarctação da aorta (menos comum).

Métodos para avaliação da PANa prática clínica, há três métodos para avaliação da PA :

1. Medida casual de pressão arterial 2. Monitorização residencial da pressão arterial

(MRPA)3. Monitorização ambulatorial da pressão

arterial ( MAPA ) 24 horas .

Consequências da hipertensão na infância Hipertrofia ventricular esquerda (HVE); Crianças e adolescentes com hipertensãoessencial apresentam aumento na prevalência de geometria ventricular esquerda anormal ; Apesar desta alteração ser aparentemente

adaptativa, a hipertrofia ventricular esquerda concêntrica é um fator de risco forte e independente para mortalidade cardíaca ;

Tratamento não farmacológico

Redução do peso Redução da ingestão de sal

Atividade física Adequação dietética

Tratamento farmacológicoIndica-se a terapia farmacológica da hipertensão arterialna infância e adolescência nos seguintes casos:

hipertensão arterial secundária; hipertensão arterial sintomática; hipertensão arterial com lesão em órgão-

alvo; hipertensão arterial grave: quando os

níveis pressóricos estão 20% acima do percentil 95;

hipertensão arterial que não melhora com a terapia não farmacológica.

Tabela 2 - Drogas antihipertensivas freqüentemente usadas em crianças 5, 6 , 12Droga Dose - Emergência hipertensivaNifedipina 0,25 - 0,5 mg/kg/dose, VO, cada 6 horas freqüência cardíaca, cefaléia, vertigemNitropussiato de sódio 0,5 – 8 mg/kg/min IV Vasodilatador, início de efeito imediatoLabetalol 1 – 3 mg/kg/h IV Bloqueio alfa e betaEsmolol 50 -300 mg/kg/min IVNicardipina 1-3 mg/kg/min IV Bloqueador do canal de cálcio,efetivo na crise hipertensivaTratamento crônicoCaptopril lactentes: 0,03-2,0 mg/kg/dia, cada 12 h K, ¯ plaquetas, neutropenia, tosse,crianças: 1,5-6,0 mg/kg/dia, VO, cada 8 h cautela na estenose de artéria renal, ¯ TFGEnalapril 0,15-? mg/kg/dia, VO, cada12-24 h ¯ TFG, K, ¯ plaquetas, ¯ LEUNifedipina retard 0,25 – 3 mg/kg/dia, VO, cada 12 horas freqüência cardíaca, cefaléia, vertigemAnlodipina 0,1 – 0,6 mg/kg/dose, 1 a 2 vezes/dia Bloqueador canal de cálcio, bem tolerado,efetivo em pacientes com IRCIsradipina 0,15 – 0,5 mg/kg/dose, 3 a 4 vezes dia Bloqueador canal de cálcioHidroclorotiazida 1 – 3 mg/kg/dia, VO, cada 12 h Monitorizar ¯ K, Gli, ácido úricoFurosemida 1 –12 mg/kg/dia, VO, cada 6-12 h Monitorizar ¯ K, Gli, ácido úrico,hipercalciúriaBumetanida 0,02-0,3 mg/kg/dia, VO, cada 6-12 h Monitorizar ¯ K, Gli, ácido úricoEspironolactona 1-3 mg/kg/d, VO, cada 12 h Antagonista da aldosteronaHidralazina 0,75-3,0 mg/kg/dia, VO, cada 6-8 h freqüência cardíaca, cefaléia,síndrome lupus like (rara em pediatria)Minoxidil 0,1-1,0 mg/kg/dia, VO, cada 12 a 24 h Retenção de sal e água, hirsutismoPrazosin 0,05-0,5 mg/kg/dia, VO, cada 8 a 12 h Dar primeira dose com paciente deitadoPropranolol 1 - 8 mg/kg/dia, VO, cada 6 - 12 h Proibido em pacientes com asma e ICC, GliAtenolol 1 - 8 mg/kg/dia, cada 12 -24 h Broncoespasmo e bradicardia

ENTÃO , VAMOS NOS EXERCITAR!!!

Bibliografia Scielo - Departamento de Ciências Biológicas da

Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS Departamento de Pediatria e Curso de Pós-Graduação em Medicina e Saúde da Universidade Federal da Bahia – UFBA, BA .

Arq Bras Endocrinol Metab vol.48 no.6 São Paulo Dec. 2004

http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302004000600011

Rev. Bras. Saude Mater. Infant. vol.11 no.4 Recife Oct./Dec. 2011

http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292011000400002 

Jornal de PediatriaCopyright © 2003 by Sociedade Brasileira de Pediatria

Equipe Edjane Bezerra Elidicrésia SineseLeidiane BispoLarissa LorenoAndreza Debóra Ramis Even AmorimNatália Quíria Gabriella

Turma MA Técnico em Nutrição e Dietética