hipertensão arterial sistêmica
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Fisiologia CardiorrespiratóriaJoão Paulo Souza
Hipertensão Arterial: História
1628Médico InglêsWillian HarveySistema
Circulatório
1733Fisiologista
InglêsStephem
HalesMétodo de medida da
P.A.
1820Médico
BritânicoRichard Bright
Consequências
Hipertensão Arterial
1881Médico Alemão
Von BaschEsfigmoman
ômetro
1892Médico Inglês
Thomas Allbutt
Hipertensão sem
lesão renal
1905Cirurgião
RussoNikolai
KorotkovTécnica
auscultatória
Hipertensão arterial é o nível elevado e constante da pressão arterial
Hipertensão Arterial: Fisiopatologia Pressão arterial ( DC x RVP)
Mecanismos de Regulação da pressão arterial: Sistema Renina- Angiotensina- Aldosterona. Sistema Nervoso Simpático Barroreceptores.
Hipertensão Arterial: Classificação A medida da pressão arterial é o elemento chave para o diagnostico e a
classificação da hipertensão arterial. A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial classifica a pressão arterial da seguinte maneira:
Classificação da pressão arterial nos indivíduos acima de 18 anos. Ótima: pressão sistólica < 120 e diastólica < 80 (mmHg). Normal: pressão sistólica < 130 e diastólica < 85 (mmHg). Pré hipertensão: pressão sistólica 130-139 e diastólica 85-89 (mmHg). Hipertensão estágio I: pressão sistólica 140-159 e diastólica 90-99
(mmHg). Hipertensão estágio II: pressão sistólica 160-179 e diastólica 100-109
(mmHg). Hipertensão estágio III: pressão sistólica > 180 e diastólica > 110
(mmHg). Hipertensão Sistólica isolada: pressão sistólica > 140 e pressão
diastólica < 90 (mmHg).
Hipertensão Arterial: Classificação Segundo a VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, a classificação
da pressão arterial de crianças e adolescentes devem levar em conta a idade, o sexo e a altura.
Classificação da pressão arterial em crianças e adolescentes. Normal: pressão < percentil 90. Pré-hipertensão: pressão entre o percentil 90 e 95. Hipertensão estágio I: pressão entre o percentil 95 e 99 mais 5
(mmHg). Hipertensão estágio II: pressão > que o percentil 99 mais 5 (mmHg). Hipertensão do avental branco: pressão > que o percentil 95 em
ambulatório e normal em outros ambientes.
Hipertensão Arterial: Fatores de Risco Na maioria das vezes não conseguimos saber com precisão a causa da
hipertensão arterial mas sabemos que muitos fatores tanto modificáveis quanto não modificáveis podem igualmente ser responsáveis:
Fatores de risco não modificáveis: Hereditariedade Idade Raça
Fatores de risco modificáveis: Obesidade Tabagismo excesso de sal Estresse
Hipertensão Arterial: Epidemiologia Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo IBGE e pelo
Ministério da Saúde, a hipertensão afeta: 2,8% das pessoas de 18 a 29 anos. 55% dos idosos com mais de 75 anos.
Os dados divulgados mostram ainda que 40% da população adulta apresenta ao menos uma doença crônica não transmissível, como hipertensão e diabetes. Afetam 44,5% das mulheres. Afetam 33,4% dos homens. São responsáveis 72% das mortes no país.
A população da região Sul foi a que apresentou maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (47,7%), seguida pela da região Sudeste (39,8%), Centro-Oeste (37,5%), Nordeste (36,6%) e Norte (32%).
Hipertensão Arterial: Sinais e Sintomas Hipertensão é uma doença assintomática. Quando a pressão arterial aumenta para valores significativos, podendo
causar sintomas como: Cefaleias. Tonturas. Visão enevoada. Aumento dos batimentos cardíacos.
Hipertensão Arterial: Diagnostico A hipertensão arterial sistêmica é diagnosticada pela detecção de níveis
elevados e sustentados da pressão arterial. Técnicas usadas:
Técnica auscultatória com uso de esfigmomanômetro. Técnica oscilométrica pelos aparelhos semiautomáticos digitais.
Condição dos pacientes: Não esteja com a bexiga cheia. Não tenha fumado ou ingerido bebidas alcoólicas. Não tenha praticado alguma atividade física a pelo menos 60 minutos.
Tipo de monitoramento: Medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Medida residencial da pressão arterial (MRPA).
Hipertensão Arterial: Tratamento A hipertensão arterial pode ser controlada por meio de mudanças no estilo
de vida e pelo uso de medicamentos. Tratamento sem medicamentos:
Prática de exercícios. Alimentação saudável. Evitar o uso de cigarro e bebidas alcoólicas.
Tratamento com Medicamentos: Antagonistas dos receptores da angiotensina. Bloqueadores do canal de cálcio. Diuréticos. Betabloqueadores.
Hipertensão Arterial: Complicações Quando não tratada, a pressão alta pode se tornar fator de risco para
muitas complicações como:Acidente vascular encefálico
Insuficiência renal crônica
Insuficiência CardíacaDoenças vasculares periféricas
Lesões na retina
Hipertensão Arterial: Exercícios Físicos Os exercícios físicos são grandes aliados no combate e prevenção da
hipertensão arterial. Pessoas que praticam exercícios físicos regularmente são suscetíveis a possuírem: Retorno venoso mais eficaz. Aumento do HDL, podendo diminuir o surgimento da aterosclerose. Diminuição da frequência cardíacas para as mesmas intensidades de
exercícios físicos. Redução de peso. Redução do estresse.
Referências1. LATERZA, Mateus Camaroti et al. Exercício físico regular e controle
autonômico na hipertensão arterial. Rev Socerj, v. 21, n. 5, p. 320-328, 2008.
2. DE MEDEIROS NEDER, Marta; BORGES, Arthur Augusto Nogueira. Hipertensão arterial sistêmica no Brasil: o que avançamos no conhecimento de sua epidemiologia?. Rev Bras Hipertens vol, v. 13, n. 2, p. 126-133, 2006.
3. DA REUNIÃO PLENÁRIA, PartiCiPantes. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.
4. Revista Veja. Hipertensão afeta um em cada cinco brasileiros. Disponível em : <http://veja.abril.com.br/noticia/saude/hipertensao-afeta-um-em-cada-cinco-brasileiros-diz-ibge/> Acesso em: 15 de Julho de 2015.
5. Wikipédia, a enciclopédia livre. Hipertensão arterial. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o_arterial> Acesso em: 15 de Julho de 2015.