hierarquia de memória arquitetura de computadores aula 3 - memória 21/08/2012 bruno iran ferreira...

32
Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Upload: camille-constantino

Post on 07-Apr-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Hierarquia de MemóriaArquitetura de Computadores

Aula 3 - Memória21/08/2012

Bruno Iran Ferreira MacielMestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Page 2: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaAs memórias voláteis podem ser divididas em duas

grandes categorias:

Memórias de acesso aleatórioOs dados podem ser lidos ou escritos sem uma ordem pré-estabelecida. Pertencem a esta categoria as memórias estáticas “SRAM” e dinâmicas “DRAM”.

Memórias de acesso sequencialOs dados podem se lidos e escritos apenas em uma determinada sequencia. As memórias FIFO são um bom exemplo.

Obs: FIFO, muito utilizadas na transferência de dados entre sistemas que operam com velocidades diferentes. Exemplo: computador para impressora.

Page 3: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passada

Page 4: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaMemórias de acesso aleatório

Cada posição de memória possui um endereço únicoO tempo de acesso a uma posição é constante, sendo independente dos acessos anteriores

Exemplos: Memória principal e alguns sistemas de memória cache

Page 5: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaMemórias de acesso sequencial

O computador envia dados para uma impressora a uma velocidade muito superior a que a impressora possa aceitá-los. A memória FIFO neste caso age com um buffer equalizador de taxa de dados, aceitando os dados que vem do computador em velocidade alta, digamos, 40.000pps (pulsos por segundo) e armazenando-os. Após isso serão deslocados para uma impressora a uma velocidade bem mais baixa, digamos, 400pps.

Page 6: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaAcesso sequencial-Os dados são organizados em registros sequenciaisExemplo: fitas magnéticas

Page 7: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaAs memórias voláteis podem ser divididas em duas

grandes categorias:

Memórias de acesso diretoPode-se dizer que, de forma genérica, o acesso direto é feito em dois passos. O primeiro é um acesso aleatório a uma vizinhança genérica do bloco de bytes a ser lido (geralmente, um setor). O segundo é um acesso sequencial (em geral por contagem de blocos) até identificar aquele que deve ser lido. Finalmente, este bloco é transferido para a memória principal onde, se necessário, os bytes podem ser identificados individualmente.

Memórias de acesso associativoUma palavra é buscada com base em parte de seu conteúdo, e não de acordo com o seu endereço.

Page 8: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaMemórias de acesso direto

Page 9: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaMemórias de acesso associativo

Tipo de acesso aleatório que compara simultaneamente certo número de bits de uma palavra com todas as palavras da memória, determinando quais delas contêm o mesmo padrão de bits

Uma palavra é buscada com base em parte de seu conteúdo, e não de acordo com o seu endereço

Exemplo: Memórias cache

Page 10: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaAs memórias voláteis de acesso aleatório (RAM) podem ser estáticas ou dinâmicas dependendo da tecnologia com que são fabricadas.

DRAM: recebem este nome porque necessitam ter a sua informação periodicamente atualizada, isto é, lidas e novamente escritas sob o risco dos dados serem perdidos.

SRAM: não precisam deste tipo de operação, preservando a informação enquanto houver alimentação

Page 11: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaSRAM

Vantagens: – Os dados permanecem armazenados enquanto houver alimentação – São mais rápidas

Desvantagens:– As células de memória são maiores, com cerca de 6 transistores;– O consumo de energia é maior– A capacidade de armazenamento é menor.

Curiosidade: são utilizadas na memórias cache dos processadores.

Page 12: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Revisão da aula passadaDRAM

Vantagens: – As células de memória são menores, com apenas um transistor e um capacitor. – O consumo de energia é menor. – A capacidade de armazenamento é maior.

Desvantagens: – A atualização periódica dos dados é necessária. – O ciclo de leitura é maior que o de escrita. – São mais lentas que as estáticas.

Curiosidade: são utilizadas na memória principal dos computadores.

Page 13: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Aula de hojeHoje vamos ver

Memória Secundária

Page 14: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Outras tecnologiasDDR or SDRAM II (Double-data rate SDRAM)

Versão mais rápida de SDRAM capaz de ler dados na subida e descida do clock do

sistema dobrando a taxa de dados do chip de memória.

Rambus DRAM® (Rambus™ RDRAM) Memória extremamente rápida e usada como um

canal rápido para transmitir dados velocidades de 10 vezes mais rápidas que as DRAM

padrões Espera-se que esta tecnologia seja usada como

memória principal dos PCs

Page 15: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Memória Secundária Memória secundária (memória de massa)

Não é acessada diretamente pela CPU acesso é feito através de interfaces ou controladoras

especiais Memória do tipo permanente

não se apaga quando o computador está desligado para armazenamento de programas e dados por um

longo período Tem alta capacidade de armazenamento Custo muito mais baixo que o da memória principal

128 MB de RAM custa cerca de R$ 70,00 disco rígido de 40 GB custa cerca de R$ 200

Page 16: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Memória SecundáriaNão é formada por chips Formada por dispositivos que utilizam

outras tecnologias de armazenamento

Exemplos de memória secundária disco rígido, disquetes, CD-ROM e fita

magnética

Page 17: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Memória Secundária

Page 18: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Memória Secundária: Arquivo

Arquivos Conjunto de dados gravados na memória secundária Forma de organizar melhor os dados dentro da

memória secundáriaNome

Arquivos recebem nomes CURRÍCULO.DOC, COMMAND.COM, CHKDSK.EXE

Dividido em duas partes Nome do arquivo Extensão, que define o tipo de arquivo/forma de

manipulação

Page 19: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Memória Secundária: Arquivo

Tipos de dados: Instruções para a CPU (arquivos executáveis)

usam a extensão COM ou EXE Documentos

textos digitados com editor de textos usam a extensão TXT ou DOC

Gráficos/Imagens representam figuras extensões: .bmp, .gif, .jpeg

Dados genéricos Demais tipos de dados: áudio e vídeo,... Extensões: .au, .wav, .mp3, .mov, .mpg,

Page 20: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Memória Secundária: Arquivo

Na execução de programas Programas e dados no disco devem ser transferidos para a

memória principal afim de poderem ser executados e manipulados

Page 21: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos RígidosO que são discos rígidos e como funcionam?

Disco rígido usa discos achatados chamados pratos

revestido nos dois lados por material magnético projetado para armazenar informações

Pratos são montado em uma pilha estes pratos (o disco) giram a uma rotação constante (3600 a

7200 rpm) desde que o computador é ligado Dispositivos especiais de leitura/escrita, chamados de cabeçotes,

são usados para escrever ou ler informações no/do disco posição no disco é controlada por um braço atuador cada prato contém dois cabeçotes

um na parte superior do prato e outro na parte inferior exemplo: um disco rígido com dois pratos tem quatro cabeçotes

todos os cabeçotes são presos a um único braço atuador eles não se movem individualmente

Page 22: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos RígidosControladoras Discos rígidos e a CPU se comunicam via um

conjunto de circuitos denominados controladora de disco rígido que está geralmente integrada na placa-mãe

Tipos IDE (Intelligent Drive Electronics)

controladora muito usada SCSI (Small Compact System Interface)

permite a conexão de diversos periféricos, inclusive de naturezas distintas

Page 23: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos RígidosO que são discos rígidos e como funcional

Dados são organizados no disco em cilindros, trilhas e setores

Cilindros são trilhas concêntricos na superfície dos discos

existem 3000 trilhas em cada lado de um prato de 3,5 polegadas

Uma trilha é dividida em setores

Page 24: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos Rígidos

trilhatrilha

setorsetor

cilindrocilindro

Page 25: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos RígidosO que são discos rígidos e como funcional

Em uma operação de leitura de um setor controlador de disco interpreta o endereço do dado e move os

cabeçotes para o cilindro que contém os dados controlador ativa cabeçote específico para ler trilha que contém o

dado cabeçote então lê a trilha procurando o setor que contém o dado

placa controladora do disco coordena o fluxo de informação vinda do disco rígido para uma área de armazenamento temporária

placa controladora envia a informação pela interface do disco rígido trilhatrilha

setorsetor

cilindrocilindro

Page 26: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos Rígidos

trilhatrilha

setorsetor

cilindrocilindro

Page 27: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Discos RígidosPosicionamento espalhado de dados Espalha os blocos de dados de um arquivo ao

redor do disco Alguns mecanismos são necessários para

rastrear os blocos de um arquivo p.e. lista ligada, FAT – File Allocation Table no DOS, I-

node do UNIX Quando da leitura de vários blocos em um

arquivo espalhado uma busca deve ser realizada para a leitura de cada

bloco

Page 28: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

CD-ROMCD-ROM (Compact-Disck Read-Only Memory)

Meio de armazenamento que tem o menor custo por cada MB armazenado

Não pode ser usado para gravar dados usado apenas para leitura utilizado para veiculação de software, dicionários, enciclopédias,

etc. Utiliza técnicas óticas de laser em vez de eletromagnetismo

leitura é feita com a emissão de um feixe de laser sobre a superfície do disco

WORM (Write Once, Read Many) mesma tecnologia, mas que podem ser gravados apenas uma

vez, mas lidos inúmeras vezes Discos apagáveis (Magneto Optical Erasable Disk)

regraváveis, que permitem inúmeras atualizações

Page 29: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

CD-ROM

Page 30: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Fitas MagnéticasUnidades de Fitas magnéticas

Dispositivo de alta velocidade que lê e grava fitas magnéticas

Fita magnética Geralmente acondicionada em cartuchos É o meio de armazenamento de grande capacidade

um rolo pode conter centenas de megabytes de dados Normalmente utilizadas para backups de discos rígidos

também pode ser utilizadas no processamento em que os dados tenham que ser acessados seqüencialmente

Seu uso é mais corrente junto a máquinas de porte médio ou grande

Page 31: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

Perguntas

?

Page 32: Hierarquia de Memória Arquitetura de Computadores Aula 3 - Memória 21/08/2012 Bruno Iran Ferreira Maciel Mestrando em Ciências da Computação – Cin/UFPE

ExercícioNão tivemos exercício neste dia