hidrometria medição de vazão

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HIDROMETRIA Medição de Vazão Benedito C. Silva IRN - UNIFEI Hidrologia

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Hidrologia. HIDROMETRIA Medição de Vazão. Benedito C. Silva IRN - UNIFEI. Medição de vazão por velocidade e área. Medições expeditas (não recomendadas) Medições com equipamentos mecânicos Medições com equipamentos acústicos. Perfis de velocidade em rios. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

HIDROMETRIAMedição de Vazão

Benedito C. SilvaIRN - UNIFEI

Hidrologia

Page 2: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição de vazão por velocidade e área

• Medições expeditas (não recomendadas)• Medições com equipamentos mecânicos• Medições com equipamentos acústicos

Page 3: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfis de velocidade em rios

Perfis de velocidade de escoamento

Page 4: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição indireta

• Medir vazão = medir velocidade x área

Page 5: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição de Vazão - Expedita

Utilizando um flutuador:• Escolher um trecho retilíneo do rio que tenha seção constante;• Marcar uma distância de no mínimo 10m;• Medir a área da seção do rio;• Lançar o flutuador e contar o tempo para percorrer a distância demarcada.• Calcular a vazão com a fórmula.

Page 6: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Vazão = velocidade x área

Velocidades diferentes em diferentes pontos da seção

Medição indireta: Q = v.A

Page 7: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição de Velocidade da água - Molinete

Características:

• Velocidade pontual• Calibração para obter relação: (n° de revoluções/min) e (velocidade m/s)• Pode ser utilizado abordo de barcos ou de teleféricos sobre a seção do rio• A velocidade é conhecida contando o numero de revoluções realizadas em um intervalo de

tempo (> 30s em geral)

Canal de Velocidade - IPHUFRS

Page 8: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Molinete

Page 9: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Molinetes

Page 10: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Molinete preso à haste

( medição a vau)

Page 11: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

• Medição à Vau- Para pequenas profundidades ( ~ 1.20 m)- Para pequenas vazões- molinete preso à uma haste

Medição com Molinete

Page 12: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Vazão x velocidade

Pequenos rios

Page 13: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Vazão x velocidade

Pequenos rios

Page 14: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição usando barco

Page 15: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição embarcadaMedição a partir de cabosMedição a partir de pontes

Rios maiores

Page 16: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medindo velocidade

Medindo o escoamento

Page 17: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Guincho e Molinetes

Page 18: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Onde medir velocidade

• Quantos pontos são necessários?• Normalmente se divide a seção num certo

número de verticais e cada vertical em um certo número de pontos.

Page 19: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Quantas verticais?Quantos pontos de medição por vertical?

Medindo o escoamento

Page 20: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Fundo do rio

1 - medindo na superfície (submergir a hélice)

Perfil de velocidade

Page 21: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfil de velocidade

P

2 - medindo a 20 % da profundidade total (0,2 x P)

Page 22: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfil de velocidade

P

3 - medindo a 40 % da profundidade total (0,4 x P)

Page 23: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfil de velocidade

P

4 - medindo a 60 % da profundidade total (0,6 x P)

Page 24: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfil de velocidade

P

5 - medindo a 80 % da profundidade total (0,8 x P)

Page 25: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfil de velocidade

média

Usar apenas 1 ponto pode significar superestimativa ou Subestimativa.

Page 26: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Quantos Pontos por Vertical?

• Método detalhado– Muitos pontos em cada vertical

• Método simplificado– Apenas dois pontos em cada vertical

Page 27: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Pontos Posição na vertical

Velocidade média Profundidade do rio

1 0,6 P Vm=V(0,6) 0,15 a 0,6 m

2 0,2 e 0,8 P Vm=[V(0,2)+V(0,8)]/2 0,6 a 1,2 m

3 0,2; 0,6 e 0,8 P Vm=[V(0,2)+2.V(0,6)+V(0,8)]/4 1,2 a 2,0 m

4 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 P

Vm=[V(0,2)+2.V(0,4)+2.V(0,6)+V(0,8)]/6 2,0 a 4,0 m

6 Sup; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e Fundo

Vm=[Vs+2(V(0,2)+V(0,4)+V(0,6)+V(0,8))+Vf]/10 > 4,0 m

Recomendações método detalhado

Page 28: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Pontos Posição na vertical

Velocidade média Profundidade do rio

1 0,6 P Vm=V(0,6) < 0,6 m

2 0,2 e 0,8 P Vm=[V(0,2)+V(0,8)]/2 > 0,6 m

Método Simplificado

Page 29: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Números Verticais

Largura do rio (m) Distância entre verticais (m)

Número de verticais

3 0,3 103 a 6 0,5 6 a 126 a 15 1 6 a 15

15 a 30 2 7 a 1530 a 50 3 10 a 1650 a 80 4 12 a 2080 a 150 6 13 a 25

150 a 250 8 18 a 30 250 12 > 20

Page 30: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

E a área?

Page 31: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 32: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 33: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Cálculo da VazãoA vazão será dada pelo somatório do produto entre velocidade média e área de cada vertical.

Page 34: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Vazão x nível da água

Medindo o escoamento- A curva chave -

Page 35: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Réguas niveladas

Page 36: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

A curva-chave

Page 37: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Muitas medições de vazão

Medindo o escoamento

Page 38: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

A curva chave

Medindo o escoamento

Page 39: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Observação contínua

Duas vezes por dia (7:00 e 17:00 horas) verifica o nível na régua.

No escritório converte em vazão usando a curva chave.

Medindo o escoamento

Page 40: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Curva chave

A experiência tem mostrado que o nível d´água (h) e a vazão (Q) ajustam-se bem à curva do tipo potencial, que é dada por:

bhhaQ )( 0

onde:Q – vazão na seção do posto;h - nível d’água (leitura na régua);h0 – valor de h para Q = 0;a e b - parâmetros de ajuste.

Page 41: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Lance de réguas no Rio Inhandava

Page 42: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Posto 74320000- Rio Sargento -

Page 43: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Posto Porto Sucuri- Rio Paraguai -

Page 44: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Posto Porto da Manga- Rio Paraguai -

Page 45: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Posto Fluviométrico

Page 46: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Escalas Limnimétricas

Page 47: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafos de Bóia

Page 48: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafos de Bóia

Page 49: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafos de Bóia

Page 50: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafo com

Tubulão Instalado

na Margem do Curso D’Água

Page 51: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafo com

Tubulão Instalado no Curso D’Água

Page 52: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafo com

Tubulão Instalado no Curso D’Água

Page 53: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Limnígrafos com Data Logger

Page 54: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Sensor de Nível

Page 55: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Posto de Medição de Vazão

• Requisitos para uma Boa Seção− Lugar de fácil acesso− Forma regular da seção− Trecho retilíneo− Margem e leito não erodíveis− Velocidade entre 0.2 e 2 m/s− Controle por regime uniforme ou crítico

Page 56: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Seção Transversal

Page 57: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Seção Transversal

Page 58: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição de velocidade por efeito Doppler

• Medição local• Perfiladores

Page 59: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medidores ultrasom Doppler

Page 60: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 61: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição de Vazão - ADCP

O aparelho ADCP utiliza este efeito para estimar a velocidade de escoamento de um fluído.

A sonda emite uma onda sonora com freqüência padrão e analisa a freqüência que é refletida nas partículas em suspensão na água.

Page 62: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

MMedições de vazão usando um aparelho de medição de velocidade por efeito Doppler em ondas acústicas.

ADCP

Page 63: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Princípio ADCP

Page 64: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Princípio ADCP

Page 65: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

perfiladores

não medemuito próximo do aparelho

não medemuito próximo ao fundo

Page 66: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Perfilador Doppler em um flutuador não tripulado acionado por cabos

Page 67: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 68: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Medição de Vazão - ADCP

ADCP - Acoustic Doppler Current Profiler

Segue o mesmo princípio da medição com molinete, ou seja medir velocidades pontuais na seção do rio.

Sua vantagem é de ter maior precisão e mais rapidez

Interface para conexão com computador

Permite medições em tempo atual

Page 69: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 70: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Rio Amazonas

Page 71: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 72: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 73: HIDROMETRIA Medição  de Vazão
Page 74: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

ADCP fixo na margem de um canal

Page 75: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

rio Amazonas em Manacapuru

Page 76: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Problemas da curva chave

Page 77: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Problemas da curva chave

Page 78: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Poucos dados

Leito móvel

Poucos Dados

Page 79: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Curva-chave x Leito móvel• Em rios com leito muito móvel a curva-chave em um mesmo

local pode se alterar com o tempo.• Isto ocorre porque o leito do rio se altera por erosão ou

assoreamento.• Este tipo de local não é adequado para medições de vazão.• Se não existe outro local alternativo, com seção mais estável,

a curva-chave deve ser verificada e atualizada periodicamente.

Page 80: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Exemplo curva-chave em local com leito móvel

Possível efeito de dragagem de areia...

Page 81: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Extrapolação de curva-chave

Page 82: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Extrapolação de curva-chave

Page 83: HIDROMETRIA Medição  de Vazão

Extrapolação superior x inferior• Quando a extrapolação é

para cotas observadas superiores às utilizadas na elaboração da curva-chave, denomina-se extrapolação superior.

• Quando é para cotas inferiores às cotas utilizadas na elaboração da curva-chave, a extrapolação é chamada inferior.

• A extrapolação superior de curvas-chave é muito importante porque dificilmente existirão medições de vazão coincidentes com as maiores cheias observadas.