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abril 2014 • Hibisco 1 Ano V Edição 42 – Abril 2014 Ativa Voz Agência de Notícias O queridinho do Brasil MATEUS SOLANO MOSTEIRO DA LUZ UMA JOIA DE 240 ANOS

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Edição especial de aniversário de 4 anos da revista Hibisco tem Mateus Solano. Sucesso como Félix na TV, ele já começa 2014 em cartaz no cinema, no filme Confia em Mim, e no teatro Renaissance, com a peça "Do Tamanho do Mundo".

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Ano V Edição 42 – Abril 2014

AtivaVoz

Agência de Not íc ias

O queridinho do Brasil

MATEUS

SOLANO

MOSTEIRODA LUZ

UMA JOIA DE240 ANOS

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OVerão se foi e levou consigo as chuvas e o calorão, que animam, mas, ao mesmo tempo, tiram as forças. É outono! Tempo de o Sol enfeitar o mundo com uma luz intensa que lembra a dos que

amam. É forte, ilumina tudo e a todos, mas não queima, faz carinho na pele.É nesse belo abril de 2014 que Hibisco completa mais um ano – o

quarto de muitos, se o Grande nos permitir! E, com um cenário desses, não poderíamos festejar a data tão especial falando de outra coisa senão de uma das vertentes do amor: a gratidão.

Obrigados a todos que fazem parte da nossa história. À gente mal-intencionada, que havia no caminho, agradecemos por ter nos ensinado – mesmo sem querer – seus truques e artimanhas. Isso nos fez mais fortes. O que não mata fortalece! Não é o que dizem?

Recebam o nosso carinho, principalmente os tantos bons moços e moças que, apesar de escabreados, por causa das raposas que estão sempre rondando, abriram-se para esse projeto ousado chamado Hibisco. A confiança de vocês, para nós, vale ouro. Nossa parceria, um casamento.

E, como se fazem nas celebrações dos enlaces felizes – em nosso caso são bodas de flores e frutas –, aproveitamos para reafirmar o compromisso que fundamenta o nosso trabalho. Leitor e anunciante: aqui, vocês sempre saberão o que é jornalismo e o que é propaganda.

Não misturamos as coisas, por respeitar o valor fundamental que cada uma tem para o desenvolvimento de uma sociedade. De um lado o conteúdo jornalístico, que distrai e informa, do outro, os anúncios, que são as vitrines do bairro levadas para dentro de casa. Existe combinação melhor?

Esse é o nosso jeito de dizer – e mostrar – que o comércio e os serviços locais precisam aparecer fantasiados de informação e cultura para serem aceitos. Eles são bons, necessários e fazem bonito, por isso têm de se mostrar mesmo!

Aliás, nesse quesito, hoje em dia, a zona norte não deve nada às regiões mais centralizadas e muita gente já sabe disso. Quem ainda não se deu conta, é porque não olhou direito.

Aproveitem Hibisco. Aproveitem o bairro. Aproveitem a vida!

Até a próxima!

EDItOrAClaudia Sá

MTB: 49233/[email protected]

PrOJEtO GrÁFICO,

DIAGrAMAçãO E ArtEPedro VictorMTB: 00013/ES

[email protected]

rEVISãOIzabel Cristina M. Lourenço

FOtO DA CAPASergio Baia/Divulgação

COLABOrArAM NEStA EDIçãOMichele MarreiraChristian Barbosa

DIrEtOr COMErCIALJuliano PicceliMTB: 63853/SP

[email protected]

ASSIStENtE COMErCIALJéssica Sá

[email protected]

Hibisco (ISSN 2236-4692) é uma publicação mensal da Voz Ativa Agência de Notícias, matriculada no 4º Oficial do Registro de Títulos e Documentos, sob o nº 380. As opiniões expressas em artigos assinados e textos dos anúncios são de responsabilidade exclusiva de seus autores/empresas. É proibida a reprodução total ou parcial das matérias e artes criadas pela editora sem

autorização prévia, por escrito.

ENDErEçORua Reims, 500, sala 5,

Casa Verde – São Paulo – SPCEP: 02517-010

tELEFONES(11) 2389-9010(11) 4304-4633

BELO ABRIL!

Editorial

DIStrIBUIçãOBairro do Limão, Casa Verde, Freguesia do Ó, Imirim, Mandaqui, Pompeia, Santana e Vila Maria.

IMPrESSãOGrafilar Gráfica & Editora

tIrAGEM10.000 exemplares

AtivaVoz

Agência de Not íc ias

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14Eh, São Paulo!

EdifícioMartinelli

Entrevista

Sumário

MateusSolano

Fala sobre o sucesso como Félix e dos

trabalhos no cinemae no teatro

16 EH, SÃO PAULO

Mosteiroda Luz

08

(11) 4304-4633 (11) 2389-9010revistahibisco.com.br

22 CaRReiRa

Decisões

TV GLOBO / THIAGO PRADO NERI

revistahibisco.com.br/blog revistahibisco

28 LazeR e CuLTuRa

Roteiro

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Entrevista

Não tem nada melhor para um ator: ser premiado pelo público para o qual ele fez aquele trabalho.

Por Michele MarreiraSE

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O ano foi dele. Sem dúvida, em 2013 não teve para ninguém: Mateus Solano. Com um papel

rico em nuances nas mãos, ele simples-mente deu um show de interpretação, vivendo os anseios e angústias de Félix, personagem gay da trama “Amor à Vida”, que virou febre nas redes sociais, com seus bordões engraçados.

O ator já havia nos presenteado com seu talento em 2010, quando aceitou o desafio de compor dois personagens totalmente distintos, os gêmeos Jorge e Miguel, na novela “Viver a Vida”. Formado em Artes Cênicas pela UniRio, foi no co-nhecido Tablado – na cidade maravilhosa, que deu seus primeiros passos no ofício.

Extremamente apaixonado pelos palcos, nessa fase, atuou em uma peça atrás da outra. A partir de 2003, come-çou a fazer participações em projetos na TV Globo, como “Linha Direta”, “Um

Só Coração”, “Sob Nova Direção”, “Sí-tio do Pica-Pau Amarelo” e “JK”, entre outros. O reconhecimento veio ao viver Ronaldo Bôscoli, na minissérie “Maysa - Quando Fala o Coração”.

Casado desde 2008 com a atriz Pau-la Braun, é pai da pequena Flora, de 3 anos. O casal reestreou recentemente em São Paulo, no teatro Renaissance, o espetáculo “Do Tamanho do Mundo”,

texto de autoria da amada. A pergunta--chave da história é: “O que você faria se acordasse tendo uma chance estra-nha de recomeçar?” Este mês, ele também está mostran-do seu dom nas telonas, no longa “Confia em Mim”, rodado em 2010, que conta ainda com a bela Fernanda Machado no elenco. Querido leitor, para a edição de aniversário de 4 anos de HIBISCO, conversamos com esse ator que arrebatou o coração do Brasil. É só conferir!

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Entrevista

Hibisco: Como foi receber o troféu na categoria melhor ator, no Faustão, pelo seu per-sonagem Félix, que caiu na gra-ça do público?Mateus Solano: Esse prêmio é a coroação de um trabalho que me deu tanto can-saço quanto alegrias. Não tem nada me-lhor para um ator: ser premiado pelo pú-blico para o qual ele fez aquele trabalho.

Hibisco: Você cria uma expectati-va para se reinventar num traba-lho e compor um perfil completa-mente diferente do anterior?Mateus Solano: A empresa tem confiado e depositado em mim personagens que me desafiam. Fiz os gêmeos, um cientis-ta maluco, depois interpretei Mundinho Falcão – um personagem que já era badalado antes de eu nascer (risos), e, recentemente, um vilão gay que rebata o coração das pessoas com suas tiradas engraçadas. As coisas estão aparecendo de forma que me interessa muito como ator. E mesmo quando aparecem perso-nagens parecidos, descubro que dá para fazer diferente por serem outras histórias.

Entrevista

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Entrevista

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ARCOMO FéLix, AO LAdO dE NiKO ( thiAgO FRAgOSO), NA NOvELA “AMOR à vidA NA PEçA “DO TAMANHO DO MUNDO”, EM CARTAZ

Hibisco: Félix mostrava várias facetas a ponto de ser o sucesso que foi. A quem você agradece por esse reconhecimento?Mateus Solano: Primeiro ao Walcyr Car-rasco, depois ao Mauro Mendonça Filho, que levou essa trama com garras e den-tes. É uma equipe gigantesca, o público não tem noção de quanta gente trabalha por trás das câmeras. Em casa tenho o apoio da mulher e filha...

Hibisco: No carnaval deste ano, muitas pessoas usaram os ade-reços não só da Márcia como do Félix... O que você achou dessa homenagem?Mateus Solano: Achei um barato o povo usando o shortinho do Félix. Eu procurei uma máscara de Félix, para sair disfarçado de mim mesmo (risos), mas não encontrei.

Hibisco: Muitos perfis engraçados do Félix foram criados nas redes sociais, você acompanhava?Mateus Solano: A internet foi um fenô-

meno incrível que aconteceu. Qualquer palavra de duplo sentido, nessa socieda-de “chatamente” politicamente correta, em que não se pode nem pensar em di-zer, era só colocar minha foto ao lado e pronto... Era o Félix falando! Foi a opor-tunidade que cada um viu de colocar seu “Félix” para fora.

Hibisco: Você é uma pessoa conectada a essas novas tecno-logias de mídias sociais?Mateus Solano: Pouco, porque não tenho facebook. Tem um cara se pas-sando por mim com 60 mil amigos, vamos desmascará-lo? Tenho Twitter e o meu Instagram é fechado.

Hibisco: Como foi trabalhar jun-to com sua esposa, Paula Braun?Mateus Solano: Um barato. Tivemos umas três cenas juntos. A gente se conheceu trabalhando. Foi bom ver a repercussão e o crescimento da per-sonagem dela, principalmente na reta final, no cativeiro. É muito bom ver quem a gente ama feliz!

Hibisco: Por falar nisso, vocês estão trabalhando novamente, desta vez na peça “Do tama-nho do Mundo” em São Paulo...Mateus Solano: Ela escreveu a peça. Es-tou muito feliz por essa oportunidade de nos apresentarmos ao público paulista.

Qualquer palavra de duplo sentido, nessa sociedade “chatamente” politicamente correta, em que não se pode nem pensar em dizer, era só colocar minha foto ao lado e pronto...

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Entrevista

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NA PEçA “DO TAMANHO DO MUNDO”, EM CARTAZ

Achei um barato o povo usando o shortinho do Félix.

Hibisco: Qual personagem você faz?Mateus Solano: Faço o Arnaldo, que acorda com uma paralisia nas pernas, mas logo passa. Porém, isso abre um buraco existencial nele, que começa a ter um olhar diferente da vida. E repensa nas escolhas que fez ou que fize-ram por ele, antes mesmo de nascer. É um convite ao público para reflexão.

Hibisco: Além da peça, você está em cartaz com o filme “Confia Em Mim”. Como surgiu o convi-te para o projeto?Mateus Solano: Estava doido para fazer cinema, uma linguagem nova para mim. Na época, o Michel [diretor] me con-vidou pelo meu trabalho em “Viver a vida”, em que fiz gêmeos idênticos com personalidades diferentes.

Hibisco: Qual o perfil do seu personagem?Mateus Solano: O Caio é fascinante, bem diferente do que eu já tinha feito. Ele é muito carismático. Parece um príncipe en-cantado, porém é um papel complexo.

Hibisco: Ele tem um desvio de caráter. Engana suas vítimas através da sedução. De que forma você foi construindo a personalidade dele?Mateus Solano: Foi um desafio manter o mistério numa atuação que não entre-gasse suas intenções. Não se pode atuar mais do que a medida. Tem que pensar com a cabeça do público e entender o momento em que ele vai descobrir a verdade. Caio nega o que fez até o fim e só no seu último olhar, é que percebe-mos quem ele realmente é. Mesmo sem saber sobre o passado do personagem, a gente percebe que ele é experiente nas atitudes que toma. *

NO TEATRO RENAISSANCE

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Eh, São Paulo!Da redação

Um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista do século 18, o Mosteiro da Luz, chega, em 2014, aos seus 240

anos. A imponente edificação, situada na Avenida tira-dentes, 676, foi erigida em 1774, em taipa de pilão, no lugar onde ficava a Ermida da Luz, levantada por volta de 1600, quando aquela região ao norte do Anhanga-baú era conhecida como Campos do Guaré.

Frei Galvão, que em 2007 se tornou o primeiro santo nascido no Brasil, foi o responsável pelo pro-jeto e por angariar fundos para a construção, que só em 1788 passou a ter as características atuais. Hoje, o lugar abriga, além do Convento das Irmãs Concepcio-nistas, que fabricam as famosas pílulas de Frei Galvão, a Igreja de Nossa Senhora da Luz e o Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS).

Em um passeio pelos corredores e pelas muitas salas de exposições é de se imaginar que tudo ali foi pensado para atravessar o tempo. Ao olhar pelas mui-tas janelas, chama a atenção a espessura das paredes – com cerca de um metro – que se mimetizam em robustez com cada detalhe construtivo e com a mobí-lia de madeira fornida. há, inclusive, uma dependência, onde ficam à mostra as paredes sem reboco e infor-mações sobre a técnica construtiva – a taipa – comum nos primeiros anos do Brasil. A visita, portanto, não se resume às obras de arte religiosa – estas, aliás, são um assunto à parte, mas, também, à forma de vida dos paulistanos de mais de 200 anos atrás, quando a cidade ainda estava se formando. O acervo do MAS. A origem do MAS remonta ao início do século 20, quando Dom Duarte Leo-poldo, o primeiro arcebispo de São Paulo, come-çou a reunir e organizar obras. Hoje, o acervo do museu é considerado um dos mais importantes do patrimônio sacro do País. Entre as obras, há relí-quias da arte barroca que datam do século 16. Há, por exemplo, peças de Antonio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho” (1730-1814); Frei Agostinho da Pieda-de (1580-1661); Frei Agostinho de Jesus (1600 ou 1610-1661), Manuel da Costa Athayde (1762-1830) e Padre Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819), além de telas de Benedito Calixto e Anita Malfatti. *

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Funcionamento: De terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 10h às 18h. Ingresso: R$ 6.telefone: 3326-5393

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PRESÉPIO NAPOLITANONa antiga casa do capelão, uma edificação à esquerda do prédio principal, o Presépio Napolitano, com 1600 peças italianas do século 18, leva o visitante a uma vila da Nápoles setecentista. Distribuídas em 110 metros quadrados, as peças mostram, além da cena da natividade, o lugar e as pessoas em seu cotidiano. é possível identificar gente trabalhando, como, por exemplo, o ferreiro, o sapateiro, o barbeiro, pastores e lavradores. As obras foram adquiridas em 1949 por Francisco Matarazzo Sobrinho, o “Ciccilo”. O conjunto foi exposto pela primeira vez em 1950, na Galeria Prestes Maia, por 11 meses. Em 1956, seguiu para o antigo Pavilhão do Folclore, no Parque do Ibirapuera, onde permaneceu até 1985. Só em 1998 chegou ao Museu de Arte Sacra, que o abriu à visitação pública em 1999.

HISTóRIAEm um passeio pelos corredores e pelas muitas salas de exposições é de se imaginar que tudo ali foi pensado para atravessar o tempo.

Eh, São Paulo!

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Carreira

Você já reparou como é comum encontrarmos pessoas e até mes-mo empresas que têm dificuldades

no momento de fazer uma escolha? São assuntos que se arrastam por reuniões intermináveis e, em meio a tantas discus-sões, muitas decisões são “compartilhadas” até o momento em que ninguém mais é dono da ideia.

Muitos podem não perceber, mas isso gera perda de tempo e, pior, de di-nheiro também. Diante disso tudo, não podemos apontar um único responsá-vel por tornar as escolhas mais difíceis, existem inúmeros fatores que podem empacar o processo. Por isso, decidi lis-tar os casos mais típicos, para que em uma próxima oportunidade você tenha condições de resolver qualquer questão com mais facilidade. *

Por Christian Barbosa

Tomar uma decisão nem sempre é um ato simples e rápido.

Carreira

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Carreira

FALtA DE AUtONOMIA Tem líder, empresa ou processo que simplesmen-te não dá autonomia necessária para que as pes-soas tomem as próprias decisões. Isso pode ser para controlar risco, para gerenciar mais de perto processos ou pelo simples fato de “ego grande”. Alguns líderes não conseguem conviver com a ideia de que alguém tome a decisão por eles.

FALtA DE COrAGEMAlgumas pessoas têm a autonomia para tomar a decisão, mas não conseguem ter coragem de de-cidir por si próprios. Preferem contar com a ajuda de outros para compartilhar a decisão, o que não é de todo ruim, porém isso, na maior parte dos casos, acaba se arrastando por muito tempo.

ExCESSO DE OPçõESQuanto mais opções, informações e conteú-do, mais difícil de decidir. Se você quer fazer a reforma da sua casa e pede para seis empre-sas fazerem orçamento, a sua decisão vai ser muito mais demorada do que se você fizesse apenas três orçamentos. Quanto mais opções, mais dúvidas geramos. Limitar suas opções é um fator de extremo bom senso para a deci-são acontecer.

NECESSIDADE DE BrILHO PESSOALAlgumas decisões não são tomadas pelo simples fato de que o cara que poderia decidir prefere que todo mun-do pense no assunto, bata a cabeça, faça um monte de reuniões, levantamentos, gaste muito tempo e dinheiro. Até que chega um belo dia em que o “superdecisor” aparece com a solução mágica, que, provavelmente, ele já sabia desde o primeiro minuto. Já presenciou algum acontecimento como esse?

FALtA DA GEStãO DE “MILEStONES”Muitas decisões não são tomadas porque as pes-soas simplesmente esquecem. você, por exemplo, pede cotação de preço de alguma coisa, vai rece-bendo as propostas por e-mail ao longo dos dias e vai tocando a vida. Muita gente se esquece do que pede e, diante da falta de “urgência”, vai arras-tando o assunto e a decisão não é feita. Colocar uma tarefa de quando deve ser a decisão ajuda a limitar o tempo e, por consequência, realizá-la.

PrEGUIçAPor último, mas não menos incomum, temos a famosa preguiça. Vamos deixando para depois e, em muitos casos, a decisão não é tomada. Só que não tomar nenhuma decisão já é uma decisão: a de negligenciar.

Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e autor de livros, como “A tríade do tempo”; “você, dona do Seu tempo”; “Estou em Reunião” “60 Estratégias práticas para ganhar mais tempo”, sua mais recente obra. Sites: www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br

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CAUSAS DA INDECISãO

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Bichos

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Lazer & CulturaCINEMA

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Murray (Woody Allen), dono de uma li-vraria em Nova York, resolve convencer seu amigo Fiorante (John turturro), um tímido vendedor de flores, a virar um don Juan profissional. Nessa empreita-da, os dois acabam se envolvendo em confusões amorosas e financeiras.

Julio Sumiu

Amante A Domicílio

Edna (Lília Cabral) acorda no meio da noite e descobre que seu caçula, Julio, desapareceu. Quando fica sa-bendo que ele estaria sendo man-tido refém por um traficante (Le-andro Firmino), ela sobe o morro para negociar com ele e acaba no meio de um tiroteio. No meio da confusão, vê-se obrigada a levar para casa sacolas cheias de drogas. Acreditando não ter outra alterna-tiva, essa dona de casa, até então conservadora, transforma seu apar-tamento em uma “boca”, com a aju-da do filho mais velho (Fiuk), para resgatar Julio.

Cameron Diaz interpreta uma mulher que descobre que seu namorado é ca-sado. Enquanto tenta se recompor, co-nhece, acidentalmente, a esposa traída e logo descobre que as duas têm muito em comum. Elas viram melhores amigas e quando percebem que o namorado--marido tem outra amante, criam um trio feminino para planejar sua vingança.

Direção: John tur turro, EUA, 2013. Gênero: Comédia. Nome original: Fading Gigolo. Duração: 98 min. Estreia prevista para 24/04

Direção: Nick Cassavetes, EUA, 2014. Gênero: Comédia.Nome original: The Other Woman. Duração: 110 minutos.Estreia prevista para 8 de maio.

Mulheres ao Ataque

Mari é uma jovem e batalhadora chef de cozinha, que sonha em um dia abrir seu próprio restaurante. Quando se envol-ve com Caio, um homem de negócios carismático e sedutor, ele lhe oferece as condições para realizar o seu sonho, mas logo ela descobre que as coisas nem sempre são o que parecem ser. Com Mateus Solano, Fernanda Machado, Fer-nanda D’Umbra e Bruno Giordano.

Confia em Mim

Direção: Michel Tikhomiroff, Brasil, 2013Gênero: DramaDuração: 85 minutos. Em cartaz

Direção: Roberto Berliner, Brasil, 2013Gênero: ComédiaDuração: 99 minutos. Em cartaz.

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Lazer & Cultura

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irene Ravache e Dan Stulbach estrelam a peça “Meu Deus!”

Dirigidos por Elias Andreato, Irene Rava-che e Dan Stulbach encabeçam o elen-co de “Meu Deus!”, em cartaz no teatro Faap. Da dramaturga israelense Anat Gov, a peça foi adaptada por Jorge Schussheim, traduzida por Eloísa Canton e a versão brasileira é de Célia Regina Forte. A his-tória analisa a relação do homem com o Criador. Tudo acontece no dia em que a psicóloga Ana (Irene Ravache) recebe um paciente (Dan Stulbach) que se apresenta como Deus. Triste com a situação do mundo, Ele quer acabar com sua vida e, consequen-temente, com toda a humanidade. Ana tem apenas uma sessão de terapia para convencê-lo do contrário.

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Onde: R. Alagoas, 903. Higienópolis. Quando: até 27/07. Sextas, às 21h30; sábados, às 19h e 21h30; domingos, às 18h. Classificação: 12 anos. Ingressos: R$ 60 (sextas); R$ 80 (sábados); R$ 70 (domingos).telefones: 3662-7233 / 3662-7234.

Cães Errantes

Um homem e seus dois filhos vagueiam como marginais em Taipei. De dia, tentam ganhar algum dinheiro como outdoor humano de apartamentos de luxo e buscam amostras grátis de comida em supermercados e shop-pings. À noite, abrigam-se num prédio abandonado. O surgimento de uma mulher em suas vidas pode ser a chave para desenterrar emoções do passado. O longa venceu o grande Prêmio do Júri no Festival de veneza de 2013 e foi um dos principais destaques da 37ª Mos-tra Internacional de Cinema em São Paulo.

Direção: Tsai Ming-Liang, Taiwan/França, 2013. Gênero: Drama. Nome original: Stray dogs / Jiao You. Duração: 138 minutos. Estreia 24/04 no CineSesc (R. Augusta, 2075. Tel.: 3087-0500).

“Oh, os belos dias”, de Samuel Beckett, é encenado no Sesc Santana

Em cartaz no Sesc Santana, “Oh, os belos dias”, de Sa-muel Beckett, gira em torno de uma mulher que ignora as circunstâncias e se mantém firme na luta pelo que quer. Com a gaú-cha Sandra Dani no papel principal, a peça, apresentada em dois atos, é ambientada num lugar desértico, banhado por uma luz clara e intensa. Ali, Winnie, enterrada até a cintura, dedica-se às tarefas cotidianas como se sua situação fosse ab-solutamente normal, fala sem parar e se esforça o que pode para se comunicar com o sonolento marido, Willie, interpre-tado por Luiz Paulo Vasconcellos. A tradução do texto e a direção do espetáculo são de Rubens Rusche.

Onde: Av. Luiz dumont villares, 579. Jd. São Paulo. Quando: Até 18/05. Sextas e sábados, às 21h; domingos e feriados, às 18h. Ingressos: R$ 5 a R$ 25. telefone: 2971-8700.

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Clássicos do cinema canadense estão em cartaz no CCBB

Títulos independentes e clássicos pouco visitados, pro-duzidos a partir da década de 1980, compõem a mostra “Tão Longe, Tão Perto: O cinema Canadense”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro, de 16 de abril até 4 de maio. Ao todo serão exibidos 15 filmes, que têm entre os destaques, “Waydowntown”, de Gary Burns, nunca exibido no Brasil; “Eu Ouvi as Sereias Cantando”, de Patrícia Rozema; “Léolo”, de Jean-Claude Lauzon e “Jesus de Montreal”, de denys Arcand. também integram a seleção, filmes recentemente consagrados, como: “incêndios”, de denis villeneuve; “C.R.A.Z.Y”, de Je-an-Marc Vallée; “Entre o Amor e a Paixão”, de Sarah Polley, e “Cosmópolis”, o mais recente trabalho do diretor David Cronenberg.

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Onde: Rua álvares Penteado, 112. Centro. Quando: de 16/04 a 4/05. Ingressos: R$ 4. telefones: 3113-3651/3652. A

programação pode ser conferida no site: www.bb.com.br/cultura.

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Lazer & Cultura

Com Antônio Fa-gundes e o filho Bruno Fagundes juntos, no palco, a comédia perver-sa “Tribos”, que atraiu cerca de 30 mil espectadores ao Tuca em 2013, prolongou a tem-porada – de abril para julho. de Nina Raine, o texto usa a figura de um deficiente auditivo para questionar limitações do ser humano e, de uma maneira politicamente incorreta, revive as típicas questões fami-liares. A autora divide o tema, que chama de surdez universal, em duas categorias: a dos surdos que são fisicamente incapazes de ouvir e a daqueles que não conseguem se calar por um tempo suficiente para entender uma realidade diferente de sua própria. Arieta Corrêa, Eliete Cigaarini, guilherme Magon e Raiani teich-mann completam o elenco da peça, dirigida por Ulysses Cruz.atriz é Margaret, uma escocesa, que também o ajuda a fugir. Paulo Goulart Filho e Henrique Stroeter dão vida a 30 personagens, entre espiões, capangas, mulheres e fazendeiros.

“Tribos” estica temporada até julho

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Onde: R. Monte Alegre, 1024. Perdizes. Quando: até 27/07. Sextas, às 21h30; sábados, às 21h30; domingos, às 18h. Classificação: 14 anos. Ingressos: R$ 60 (sex. e dom.); R$ 70 (sáb.). telefone: 3670-8455.

Artes plásticas encontram a poesia em mostra no Museu da Língua Portuguesa

ExPOSIçõES

Onde: Praça da Luz, s/n (no prédio da Estação da Luz). Quando: até 20 de julho. De terça a domingo, das 10 às 18 horas. Ingresso: R$ 6 (entrada gratuita aos sábados). telefone: 3322-0080.

Pinturas, gravuras e desenhos de expoentes do Modernismo brasileiro, acompanhados de frag-mentos de poemas de consagrados autores, estão reunidos no Museu da Língua Por tuguesa, na ex-posição “Narrativas Poéticas – Coleção Santan-der Brasil”. De percurso livre , a mostra procura evidenciar a relação entre as ar tes plásticas e a poesia, promovendo um diálogo entre ar tistas de linguagens diferentes.Na montagem, que tem curadoria geral de Helena Severo, estão obras de nomes como Candido Por-tinar i, di Cavalcanti, Alfredo volpi, iberê Camargo e Tomie Ohtake. Às obras desses ar tistas, misturam--se poemas de João Cabral de Melo Neto, Car los Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Arnal-do Antunes e Waly Salomão, entre outros, selecio-nados por Antônio Cícero e Eucanaã Ferraz.

Onde: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 931. Bela Vista. Quando: até 26/07. Sábados, às 22h45. Ingressos: R$ 60. telefone: 3105-3129.

“Que Papel Miserável” faz rir com histórias de ex-marido

Os prazeres e as dores da vida a dois são tema de “Que Papel Miserável”, em cartaz no teatro Bibi Ferreira. A comédia, que tem texto, direção e interpretação de Loló Né-vves, conta a história de Milonga, uma dona de casa de meia-idade que recebe uma carta do marido dizendo que o casamento dos dois chegou ao fim. depressiva e desiludida, ela procura a ajuda de um psiquiatra, que a aconselha a desabafar suas angústias para que consiga esquecer mais facilmente o homem com quem dividiu a vida por 15 anos e meio, 38 segundos e 2 milésimos. É a partir daí que o público se torna con-fidente da simpática dona de casa.

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Onde: Praça da Luz, 2. Luz. Quando: Até 15/06 De terça a domingo, das 10 às 17h30. às quintas o museu fica aberto até às 22 horasIngressos: R$ 6 (grátis às quintas, após as 17 horas e aos sábados). telefone: 3324-1000.

Movimento “Zero” é tema de exposição na Pinacoteca

Um panorama de “Zero”, um dos mais conceituados movi-mentos de vanguar-da do século xx, que reflete o novo conceito artístico na Alemanha dos anos 1950, pode ser visi-tado na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Pela primeira vez no Bra-sil, a mostra é composta por arranjos pictóricos dispostos em série e estruturas de luz vibratórias.Realizada pelo Goethe-Institut no âmbito da “Temporada Alemanha + Brasil 2013-2014”, a exposição já passou pelo Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, e pela Fundação iberê Ca-margo, de Porto Alegre. A curadoria é de Heike von den Valentyn, e, na Pinacoteca, a coordenação é de Regina Teixeira de Barros.

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