hepatites virais: epidemiologia, diagnÓstico e tratamento programa de educação médica continuada

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HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada CREMESP MARCIA VILLANOVA Divisão de Gastroenterologia Departamento de Clínica Médica HCFMRP-USP

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HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada CREMESP. MARCIA VILLANOVA Divisão de Gastroenterologia Departamento de Clínica Médica HCFMRP-USP. HEPATITE B. Epidemiologia. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E

TRATAMENTO

Programa de Educação Médica Continuada

CREMESP

MARCIA VILLANOVA

Divisão de Gastroenterologia

Departamento de Clínica Médica

HCFMRP-USP

Page 2: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE B

• Cerca de 1/3 da população mundial tem evidência

sorológica de infecção atual ou passada de infecção

pelo HBV

• 350 milhões cronicamente infectados

• 1 milhão de mortes por ano por cirrose e/ou

carcinoma hepatocelular

• 5-10% dos transplantes de fígado

• Genótipos A, B, C, D, E, F, G, H

Epidemiologi

a

Page 3: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Transfusões de sangue e hemoderivados

Mecanismos de transmissão do vírus B

Vertical*

Sexual

Exposições parenterais

Horizontal

Transplantes de órgãos

Hospitalar

Page 4: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Infe

cção

sin

tom

átic

a (%

)

0

20

40

60

80

100

0

20

40

60

80

100

Infe

cção

crô

nic

a (%

)

Nasc. 1 a 6 meses

7 a 12 meses

> 5 anos e adultos

1 a 4 anos

Idade em que ocorre a infecção

Infecção sintomática

Infecção crônica

Evolução do vírus B de acordo com a idade em que ocorre a infecção

Page 5: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

8% - Alta 2-7% - Intermediária

<2% - Baixa

Distribuição geográfica da hepatite B crônica

77%

16%

3%

0,5%

Page 6: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

NorteNorte(ocidental)(ocidental) 0,8-28,6%0,8-28,6%

NorteNorte(oriental)(oriental)

1-7%1-7%

NordesteNordeste2 -7%2 -7%

SudesteSudeste<1-7%<1-7%

SulSul< 1%< 1%

Centro-oesteCentro-oeste2-7%2-7%

• •

Prevalência estimada do VHB Prevalência estimada do VHB no Brasilno Brasil (população geral(população geral))

Bensabath G et al 1973, 1985; Fonseca JCF et al, 1983,1986, 1987,1988; Gayotto LC et al,1984

Page 7: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Estrutura do vírus da hepatite B

HBsAg

HBcAg

HBeAg

Anti-HBsAg

Anti-HBeAg

Anti-HBcAg

Genoma viral (DNA)

DNA polimerase

Envoltório externo

Porção central (“core”)

Page 8: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Vírus da hepatite B Estrutura Genoma

42 nm

preS1

precore

Envoltório externo-HBsAgEnvoltório externo-HBsAgNucleocapsídeo-HBcAgNucleocapsídeo-HBcAg- DNA polimerase- DNA polimerase- Genoma viral (DNA)- Genoma viral (DNA)

Gene S - proteínas de superfíciesGene S - proteínas de superfíciesgene P- DNA polimerasegene P- DNA polimerasegene X- proteína Xgene X- proteína Xgene C - core: HBcAggene C - core: HBcAg - pré-core: HBeAg- pré-core: HBeAg

Page 9: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ciclo de replicação do vírus B

Ganem D & Prince AM NEJM 2004;350:1118-29.

Page 10: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

anti-HBc

anti-HBc IgMHBsAg

0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 100

anti-HBs

Semanas após a exposição

Padrão sorológico de infecção aguda pelo VHB com recuperação

Título

Sintomas

HBeAg Anti-HBe

Page 11: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

anti-HBc

anti-HBc IgMHBsAg

0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 100

anti-HBs

Semanas após a exposição

Padrão sorológico de infecção aguda pelo VHB com recuperação

Título

Sintomas

HBeAg Anti-HBe

Page 12: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

anti-HBc IgM

anti-HBc

HBsAg

0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 anos

Padrão sorológico de infecção crônica pelo VHB

Título

Semanas após a exposição

Aguda (6 meses)

Crônica (anos)

anti-HBeHBeAg

Page 13: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Hepatite

B História natural

Soroconversão

espontânea

HBeAg para anti-HBe

Portador inativo

Resolução

espontânea Infecção aguda

0,2%/ano0,2%/ano

0,2%/ano0,2%/ano

Hepatite crônica

HBeAg (+) HBeAg (-)

CIRROSE

CARCINOMA HEPATOCELULAR

(CHC)

8-10%/ ano

2-5%/ ano

90-95%: RN

30%: infância

5-10%:

adultos

Descompensaçã

o 20%/5 anos

5-15%/ano

HBsAg (-)

Anti-HBs (+)

resoluçãoespontânea

reversão

1-3%/ano

2-5%/

ano

4-20%

reativação10-20% vários anos

90% dos adultos

Page 14: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Hepatite B crônica HBeAg negativo

Mutações no promotor core

(A1762T/A1764G)

Mutações na região precore

(G1896A/G1899A)

redução na transcrição do RNAm precore

redução da síntese do HBeAg

Bloqueio da tradução da proteína pre-core

HBeAg

Page 15: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Hepatite B: levantamento dos casos atendidos

no Ambulatório Hepatites HC-FMRP-USP de 1992

- 2008

Chacha S, 2008

HBeAg (+)

319 (60,5%)

14 (21,5%)

Infecção crônica pelo HBV

Portador inativo

HBeAg (-)

Hepatite crônica

202 (38%)

9 (0,4% ao ano)

N= 521

2 (0,4%)

CirroseCHC

Soroconversão HBsAg

65 (12,5%)

81 (25%)

659 casos

Page 16: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Fase aguda

HEPATITE B: Avaliação diagnóstica

Avaliação clínica

ALT/ AST

Função hepática

HBsAg

IgM anti-HBc

HBeAg/antiHBe

Fase

crônicaAvaliação clínica

ALT/ AST

Avaliação da função hepática

(Albumina, BT, INR)

HbsAg; IgG anti-HBc

HBeAg; anti-HBe

HBVDNA (carga viral)

Biópsia hepática

US abdômen

Fase avançada: endoscopia

digestiva alta

Avaliar comunicantes:

HBsAg, anti-HBs, anti-HBc total

Atenção: Todos os casos devem ser

notificados!!!

Page 17: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Quem deve ser submetido a triagem Quem deve ser submetido a triagem sorológica?sorológica?

História de hemotransfusão

Comunicantes sexuais

Comunicantes domésticos

Filhos de mães portadoras do vírus B

Pacientes HIV positivo

Pacientes renais crônicos/tratamento hemodialítico

Grávidas

HBsAg / IgG antiHBc

Vacinação dos susceptíveis

Vacinação dos susceptíveis

Page 18: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Objetivos do tratamento da hepatite B

• Suprimir a replicação viral– Normalização das enzimas hepáticas– Soroconversão HBeAg ----- antiHbe– Soroconversão HBsAg ----- antiHBs– Melhora das alterações histológicas

• Evitar a progressão para cirrose, insuficiência hepática e CHC (melhora da qualidade de vida/sobrevida)

• Interromper a propagação da doença

- A infecção não pode ser completamente erradicada pela persistência do cccDNA no núcleo dos hepatócitos

Page 19: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Tratamento da Hepatite B

Decisão de tratar: Avaliar risco de evolução da doença X risco de desenvolvimento de cepas resistentes

Dar preferência a drogas eficazes com alta barreira genética para evitar o desenvolvimento de resistência

Conscientizar quanto a importância de adesão ao tratamento

Monitorização do paciente a fim de reconhecer/ diagnosticar resposta inadequada ou resistência

Rastreamento do carcinoma hepatocelular

EASL, 2011; AASLD, 2009

Page 20: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Tratamento da Hepatite B

• Interferon convencional/

peguilado

(imunomodulador) Vantagens:

. Tempo finito de tratamento

. Sem risco de resistência viral

Desvantagens

. Efeitos colaterais

. Via subcutânea

• Análogos nucleosídeos/nucleotídeos

Vantagens:

. Via oral

. Poucos efeitos colaterais

Desvantagens

. Uso por tempo indeterminado

. Risco de resistência viral

Page 21: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Resposta imunocelular ao vírus B

Ganem D & Prince AM NEJM 2004;350:1118-29.

Page 22: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

EFEITOS COLATERAIS INTERFERONs

EFEITOS COLATERAIS INCIDÊNCIA COM PEGIFN ALFA E RBV

Cefaléia 47-62%

Febre 40-46%

Mialgia 37-56%

Calafrios 24-48%

Artralgia 24-34%

Náuseas 35-43%

Perda de apetite 21%

Perda de peso 29%

Diarréia 22%

Alopecia 21-36%

Rash/dermatite 20-24%

Inflamação no local da injeção 25%

Prurido 25-29%

Dispnéia 26%

Fadiga 48-64%

Insônia 33-40%

Irritabilidade 24-35%

Depressão 22-31%Fried, 2002; Hadziyannis, 2004; Manns, 2001; Cornberg & col., 2009)

“Flu-like symptons”paracetamol

Desordens neuropsíquicastratamento psiquiátrico

antidepressivos

Síndromes autoimunes - Alterações tireoidianas

Supressão medula óssealeucopenia, neutropeniaplaquetopenia GM-CSF (Filgrastima) Eltrombopag(agonista receptor trombopoetina,

vo)

Page 23: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Tratamento da Hepatite B

• Interferon convencional/

peguilado

(imunomodulador) Vantagens:

. Tempo finito de tratamento

. Sem risco de resistência viral

Desvantagens

. Efeitos colaterais

. Via subcutânea

• Análogos nucleosídeos/nucleotídeos

Vantagens:

. Via oral

. Poucos efeitos colaterais

Desvantagens

. Uso por tempo indeterminado

. Risco de resistência viral

Page 24: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Dienstag JL NEJM 359(14): 1486-1500, 2008

Ciclo de replicação do vírus B

Page 25: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Hepatite crônica B – Fases de doençaQuem deve ser tratado?

Imunotolerância

Imunoreação

Portadorinativo

MutantePre-core

HBeAg positivo positivo negativo negativo

ALT N ou pouco elevada

elevada normal flutuante

HBVDNA > 108 UI/ml > 105UI/ml <2000UI/ml flutuante

Bx hepática Se> 40a.ou se

ALT>1xLSN

Opcional/recomend.

não Opcional/recomend.

conduta Tratar se ≥A2 e/ou F2

Tratar se ≥A2 e/ou F2

não Tratar se ≥A2 e/ou F2

Page 26: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Medicamentos aprovados para o tratamento da hepatite BAnálogos nucleosídeos

Análogos nucleotídeos

Não incluído no Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da Hepatite Viral Crônica B e Co-infecçõesPortaria GM/MS nº 2561 - 28/10/2009

# No Brasil, apenas comprimidos de 150 mg

Page 27: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Tratamento da Hepatite B

• Interferon convencional/

peguilado

Fatores preditivos de resposta:. ALT >3x LSN

. Baixa carga viral

- HBVDNA <107 UI/ml

. Biópsia Metavir ≥A2

. Genótipos A e B

Contra-indicação:Cirrose descompensada

• Análogos nucleosídeos/nucleotídeos

Fatores preditivos de resposta

. Baixa carga viral

- HBVDNA < 107 UI/ml

. ALT ≥3x LSN

. Biópsia: METAVIR ≥ A2

Page 28: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Medicamentos aprovados para o tratamento da hepatite B

Análogosnucleosídeos

Análogos nucleotídeos

Page 29: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Resultados obtidos após 2 a 5 anos de tratamento com análogos nucleosídeos/nucleotídeosPacientes HBeAg positivos

Lamivudina Adefovir Entecavir Tenofovir

Duraçãotratamento

5 anos 5 anos 5 anos 2 anos

HBVDNAindetectável

<20% 39% 94% 78%

SoroconversãoHBeAg

<30%em 3 anos

48%47%

em 4 anos26%

Perda de HBsAg 1-2% 1-2%5%

em 2 anos4%

NormalizaçãoALT

<50% <50% 80% ------

Resistência >70%>20%

em 2 anos1,2%

em 6 anos0

Page 30: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Resistência vírus B aos diferentes medicamentos

EASL Clinical Practice Guidelines: management of chronic hepatitis B virus infection, 2012

Page 31: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Hepatite C> 170 milhões de infectados no mundo

• 1,5 - 3,0 % da população mundial (> 170 milhões de infectados)

• Brasil – inquérito capitais: 1,38-1,56%

2,6 – 3,0 milhões de infectados

• Principal causa de doença hepática crônica:

• 70% dos casos de hepatite crônica

• 40% dos casos de cirrose hepática

• Principal indicação de transplante hepático

• Seis genótipos (1,2,3,4,5,6); 50 subtipos

• genótipo 1 é o mais prevalente

Page 32: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

VÍRUS DA HEPATITE CVÍRUS DA HEPATITE CVÍRUS DA HEPATITE CVÍRUS DA HEPATITE C

RNARNARNARNA

ProteínaProteínaProteínaProteína

3’3’

ESTRUTURALESTRUTURAL NÃO-ESTRUTURALNÃO-ESTRUTURAL

3010-3033 AMINOÁCIDOS3010-3033 AMINOÁCIDOS

CC5’ UTR

5’ UTR

E2E2 NS-2NS-2 NS-3NS-3 NS-4NS-4 NS-5NS-5E1E1

Proteína core (C) e Proteína core (C) e 2 glicoproteínas do 2 glicoproteínas do envelope (E1 e E2)envelope (E1 e E2)

Proteína core (C) e Proteína core (C) e 2 glicoproteínas do 2 glicoproteínas do envelope (E1 e E2)envelope (E1 e E2)

Proteases (NS2/3 e NS3), Proteases (NS2/3 e NS3), helicase (NS3), helicase (NS3), RNA polimerase RNA dependente RNA polimerase RNA dependente

(NS5(NS5))

Proteases (NS2/3 e NS3), Proteases (NS2/3 e NS3), helicase (NS3), helicase (NS3), RNA polimerase RNA dependente RNA polimerase RNA dependente

(NS5(NS5))

Ciclo de vida do vírusCiclo de vida do vírusCiclo de vida do vírusCiclo de vida do vírus

Page 33: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Parenteral•Transfusões de hemoderivados•Compartilhamento de seringas, agulhas e outros

objetos cortantes•Tatuagens, “piercings”•Acidentes ocupacionais

Mecanismos de transmissão do vírus C

Vertical: risco < 6%

Sexual: monogâmicos <3%

promíscuos 2-12%

Ribeirão Preto: profissionais do sexo (prostitutas/michês): 3,7%

travestis: 11,3% (Passos, 1999/2000)

Page 34: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada
Page 35: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

História natural da infecção pelo HCV História natural da infecção pelo HCV História natural da infecção pelo HCV História natural da infecção pelo HCV

estávelInfecção Infecção agudaaguda

ResoluçãoResolução20-50%20-50%

50-80%50-80% Hepatite Hepatite crônicacrônica

80%80%

CirroseCirrose

estável

complicações- carcinoma hepatocelular

20 – 30 anos20 – 30 anos

10-20%10-20%25%25%

75%75%1-4%/ano1-4%/ano

Fulminante

(rara)

Page 36: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CHEPATITE CHEPATITE C

Anamnese e exame físicoAnamnese e exame físico

- ênfase na história epidemiológica

- na maioria dos casos o diagnóstico é casual

- dissociação entre achados clínicos, laboratoriais

e histológicos

Anamnese e exame físicoAnamnese e exame físico

- ênfase na história epidemiológica

- na maioria dos casos o diagnóstico é casual

- dissociação entre achados clínicos, laboratoriais

e histológicos

DiagnósticoDiagnóstico

Page 37: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CHEPATITE CHEPATITE C

DiagnósticoDiagnóstico

1) Anti HCV Teste sorológico de triagem

2) RNA HCV Mandatório em pacientes antiHCV positivo Confirmação da infecção pelo HCV

3) Genotipagem do VHC Planejamento da dose e duração do tratamento Estimativa de resposta ao tratamento

Page 38: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada
Page 39: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada
Page 40: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CHEPATITE CHEPATITE C

• Biópsia hepáticaBiópsia hepática

Estadiamento/atividade Estadiamento/atividade

necroinflamatória necroinflamatória

PrognósticoPrognóstico

Detecção de outras lesõesDetecção de outras lesões

Exames não Exames não invasivosinvasivos

Fibroscan Fibroscan

• Biópsia hepáticaBiópsia hepática

Estadiamento/atividade Estadiamento/atividade

necroinflamatória necroinflamatória

PrognósticoPrognóstico

Detecção de outras lesõesDetecção de outras lesões

Exames não Exames não invasivosinvasivos

Fibroscan Fibroscan

DiagnósticoDiagnóstico

Page 41: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CHEPATITE CHEPATITE C

Manifestações extra-hepáticasManifestações extra-hepáticas

-forte associaçãoforte associação

Crioglobulinemia mistaCrioglobulinemia mista

Porfiria cutânea tardiaPorfiria cutânea tardia

GlomerulonefriteGlomerulonefrite

membranoproliferativamembranoproliferativa

Page 42: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CHEPATITE CHEPATITE C

Usuários de drogas ilícitas injetáveis Usuários de drogas ilícitas injetáveis (passado recente ou remoto)(passado recente ou remoto)

Portadores de condições associadas a alta prevalênciaPortadores de condições associadas a alta prevalência

da infecção pelo HCV: da infecção pelo HCV:

a) portadores de HIVa) portadores de HIV

b) hemofílicos com história de transfusão por fator b) hemofílicos com história de transfusão por fator

de coagulação antes de 1987de coagulação antes de 1987

c) pacientes submetidos à hemodiálisec) pacientes submetidos à hemodiálise

d) pacientes com aumento inexplicável das aminotransferasesd) pacientes com aumento inexplicável das aminotransferases

e) portadores de tatuagense) portadores de tatuagens

f) uso intranasal de cocaínaf) uso intranasal de cocaína

Usuários de drogas ilícitas injetáveis Usuários de drogas ilícitas injetáveis (passado recente ou remoto)(passado recente ou remoto)

Portadores de condições associadas a alta prevalênciaPortadores de condições associadas a alta prevalência

da infecção pelo HCV: da infecção pelo HCV:

a) portadores de HIVa) portadores de HIV

b) hemofílicos com história de transfusão por fator b) hemofílicos com história de transfusão por fator

de coagulação antes de 1987de coagulação antes de 1987

c) pacientes submetidos à hemodiálisec) pacientes submetidos à hemodiálise

d) pacientes com aumento inexplicável das aminotransferasesd) pacientes com aumento inexplicável das aminotransferases

e) portadores de tatuagense) portadores de tatuagens

f) uso intranasal de cocaínaf) uso intranasal de cocaína

Candidatos à triagem sorológicaCandidatos à triagem sorológica

Page 43: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CHEPATITE CHEPATITE C

Receptores de transfusões ou doações de órgãosReceptores de transfusões ou doações de órgãos

- Pessoas que receberam hemotransfusões antes - Pessoas que receberam hemotransfusões antes

de julho de 1992de julho de 1992

- Receptores de transplantes antes de julho de 1992- Receptores de transplantes antes de julho de 1992

Crianças de mães infectadas pelo HCVCrianças de mães infectadas pelo HCV

Profissionais da área da saúdeProfissionais da área da saúde

Parceiros sexuais de pessoas portadoras de HCVParceiros sexuais de pessoas portadoras de HCV

Coorte nascida entre 1945-1964Coorte nascida entre 1945-1964

Receptores de transfusões ou doações de órgãosReceptores de transfusões ou doações de órgãos

- Pessoas que receberam hemotransfusões antes - Pessoas que receberam hemotransfusões antes

de julho de 1992de julho de 1992

- Receptores de transplantes antes de julho de 1992- Receptores de transplantes antes de julho de 1992

Crianças de mães infectadas pelo HCVCrianças de mães infectadas pelo HCV

Profissionais da área da saúdeProfissionais da área da saúde

Parceiros sexuais de pessoas portadoras de HCVParceiros sexuais de pessoas portadoras de HCV

Coorte nascida entre 1945-1964Coorte nascida entre 1945-1964

Candidatos à triagem sorológicaCandidatos à triagem sorológica

EASL, 2011

Page 44: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Fatores preditivos de resposta Fatores preditivos de resposta favorávelfavorável ao ao tratamento da hepatite Ctratamento da hepatite C

Fatores preditivos de resposta Fatores preditivos de resposta favorávelfavorável ao ao tratamento da hepatite Ctratamento da hepatite C

genótipo 2 ou 3 (RVS em cerca de 80% casos)genótipo 2 ou 3 (RVS em cerca de 80% casos)

caucasianoscaucasianos

carga viral baixa carga viral baixa

ausência de cirrose ou fibrose em ponteausência de cirrose ou fibrose em ponte

sexo femininosexo feminino

idade < 40 anosidade < 40 anos

adesão ao tratamentoadesão ao tratamento

cinética viral durante o tratamentocinética viral durante o tratamento

IL28B: genótipo CC > CT > TTIL28B: genótipo CC > CT > TT

genótipo 2 ou 3 (RVS em cerca de 80% casos)genótipo 2 ou 3 (RVS em cerca de 80% casos)

caucasianoscaucasianos

carga viral baixa carga viral baixa

ausência de cirrose ou fibrose em ponteausência de cirrose ou fibrose em ponte

sexo femininosexo feminino

idade < 40 anosidade < 40 anos

adesão ao tratamentoadesão ao tratamento

cinética viral durante o tratamentocinética viral durante o tratamento

IL28B: genótipo CC > CT > TTIL28B: genótipo CC > CT > TT

Poynard & col., 1998Poynard & col., 1998; ; Fried, NEJM, 2002 Hadziyannis Ann Int Med., 2004; Rosen, NEJM, 2011

Page 45: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Fatores preditivos de resposta Fatores preditivos de resposta desfavoráveldesfavorável ao ao tratamento da hepatite Ctratamento da hepatite C

Fatores preditivos de resposta Fatores preditivos de resposta desfavoráveldesfavorável ao ao tratamento da hepatite Ctratamento da hepatite C

genótipo 1 ou 4genótipo 1 ou 4

carga viral elevadacarga viral elevada

(>600000-800000UI/ml, independente do genótipo)(>600000-800000UI/ml, independente do genótipo)

cirrose ou fibrose em pontecirrose ou fibrose em ponte

sexo masculinosexo masculino

idade > 40 anosidade > 40 anos

co-infecção HIV-HCVco-infecção HIV-HCV

resistência à insulina, IMC elevadoresistência à insulina, IMC elevado

alcoolismo, uso de drogasalcoolismo, uso de drogas

Foster, EASL, 2005, Romero Gomez, Gastroenterology, 2005; Zeuzem, Gastroenterology, 2005Foster, EASL, 2005, Romero Gomez, Gastroenterology, 2005; Zeuzem, Gastroenterology, 2005

genótipo 1 ou 4genótipo 1 ou 4

carga viral elevadacarga viral elevada

(>600000-800000UI/ml, independente do genótipo)(>600000-800000UI/ml, independente do genótipo)

cirrose ou fibrose em pontecirrose ou fibrose em ponte

sexo masculinosexo masculino

idade > 40 anosidade > 40 anos

co-infecção HIV-HCVco-infecção HIV-HCV

resistência à insulina, IMC elevadoresistência à insulina, IMC elevado

alcoolismo, uso de drogasalcoolismo, uso de drogas

Foster, EASL, 2005, Romero Gomez, Gastroenterology, 2005; Zeuzem, Gastroenterology, 2005Foster, EASL, 2005, Romero Gomez, Gastroenterology, 2005; Zeuzem, Gastroenterology, 2005

Page 46: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Objetivos do tratamentoObjetivos do tratamentoObjetivos do tratamentoObjetivos do tratamento

Erradicar a infecção pelo vírus CErradicar a infecção pelo vírus C

““endpoint”: resposta virológica sustentada endpoint”: resposta virológica sustentada

(RVS) – que equivale a cura da infecção em (RVS) – que equivale a cura da infecção em

>99% dos casos >99% dos casos

Diminuir/impedir a propagação da doençaDiminuir/impedir a propagação da doença

Prevenir o desenvolvimento de formas Prevenir o desenvolvimento de formas

avançadas da doença/complicações (CHC)avançadas da doença/complicações (CHC)

Erradicar a infecção pelo vírus CErradicar a infecção pelo vírus C

““endpoint”: resposta virológica sustentada endpoint”: resposta virológica sustentada

(RVS) – que equivale a cura da infecção em (RVS) – que equivale a cura da infecção em

>99% dos casos >99% dos casos

Diminuir/impedir a propagação da doençaDiminuir/impedir a propagação da doença

Prevenir o desenvolvimento de formas Prevenir o desenvolvimento de formas

avançadas da doença/complicações (CHC)avançadas da doença/complicações (CHC)

Page 47: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

TRATAMENTO DA HEPATITE C

INTERFERON alfa 2a ou 2b - 3MUI sc 3x/semana-Brasil: genótipo 2/3; virgens de tto; RNAHCV < 600000UI/ml; não cirróticos

INTERFERON PEGUILADO ALFA 2 a – 180 µg sc 1x/semanaSeringa com 0,5ml=180µg

INTERFERON PEGUILADO ALFA 2b 1,5µg/kg sc 1x/semanaApresentações de 80, 100 e 120 µg

RIBAVIRINA 250mg – 15mg/kg/diaAté 75kg – 1000mg/dia> 75kg – 1250mg/dia

Page 48: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

HEPATITE CHEPATITE CTipos de resposta ao Tipos de resposta ao

tratamento tratamento

HEPATITE CHEPATITE CTipos de resposta ao Tipos de resposta ao

tratamento tratamento

AASLD 2009

Page 49: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

TIPOS DE RESPOSTA

RVS – RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA : RNAHCV indetectável 24 semanas após término de tratamento

RVR – RESPOSTA VIROLÓGICA RÁPIDA: RNA HCV indetectável na semana 4 de tratamento, mantida até o final do tratamento

RVP – RESPOSTA VIROLÓGICA PRECOCE: RNA HCV detectável na semana 4, mas indetectável na semana 12, mantida até o final do tratamento

RVL – RESPOSTA VIROLÓGICA LENTA: RNA com queda ≥2log, mas detectável na semana 12, RNAHCV indetectável na semana 24, mantido até o final do tratamento

RN – “null responder”: Queda <2log na semana 12 em relação ao nível basal

RP – Partial nonresponse: Queda >2log na semana 12 em relação ao nível basal, porém com RNAHCV detectável nas semanas 12 e 24.

Breakthrough: Reaparecimento do RNAHCV a qualquer tempo durante o tratamento após resposta virológica

Page 50: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Hepatite C: Evolução do tratamentoHepatite C: Evolução do tratamentoHepatite C: Evolução do tratamentoHepatite C: Evolução do tratamento

0

10

20

30

40

50

60

0

10

20

30

40

50

60

1986 1998 2001 2002

6

16

40-50%

3942

34

IFN/RBV

6m

PEGIFN

12m

PEGIFN/RBV

12m

IFN/RBV

12m

IFN

12m

IFN

6m

Adaptado Strader & col., Hepatology, 2004

Resposta virológica sustentada

Page 51: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Modificado de T Asselah & P Marcellin, 2012

Alvos potenciais para ação de drogas

Ligação do vírus ao receptor específico na célula

Síntese de poliproteína que é clivada pelas proteases

Drogas antivirais com alvo no hospedeiro: inibidores ciclofilina e silibinina

Empacotamento/maturação do vírus

Replicação do RNA viral

Page 52: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

ProteaseInhibitors

NS3-4AProtease

NS5AInhibitors

NS5A NS5BPolymerase

PolymeraseInhibitors

Modificado de T Asselah & P Marcellin, 2012

Page 53: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ghany MG et al, Hepatology 2011SPRINT-2

*triplo com Boceprevir: 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 24 sem + (PEG+Ribav 20sem se + entre 8 e 24 sem)**triplo com Boceprevir 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 44 sem

BOC: fixo**

BOC-RGT*SOC: PEG+RBV

30%

Lead-in: 4 sem

Page 54: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ghany MG et al, Hepatology 2011

BOC: fixo**

BOC-RGT*

SOC: PEG+RIBVLead-in: 4 sem

*triplo com Boceprevir: 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 24 sem + (PEG+Ribav 20sem se + entre 8 e 24 sem)**triplo com Boceprevir 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 44 sem

Page 55: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ghany MG et al, Hepatology 2011

Telaprevir*

Telaprevir**SOC PEG+RIBV)

*triplo com Telaprevir: 750mg (2 cps de 375 mg/ 8-8hs) 12 sem + PEG Ribav se (-) 4 e 12 sem: para 24sem**triplo com Telaprevir 750mg (2 cps de 375 mg/ 8-8hs) 8 sem + PEG Ribav se (-) 4 e 12 sem: para 24sem

30%

Page 56: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ghany MG et al, Hepatology 2011

triplo com Telaprevir: 750mg (2 cps de 375 mg/ 8-8hs) 12 sem + se ERVR na sema 20 recebia mais 4 sem ou 28sem de PEG Ribav; se não eRVR: mais 24sem SOC

Page 57: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ghany MG et al, Hepatology 2011

BOC: RGT**

BOC- fixo*

SOC: PEG+RIBVLead-in: 4 sem

* Triplo com Boceprevir: 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 44 sem (total 48sem)**triplo com Boceprevir: 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 32 sem (se neg nas sem 8 e 12) (total 36sem)**triplo com Boceprevir 800mg (4 cps de 200g/ 8-8hs) 32 sem +12 sem SOC (se neg só na 12sem) (total 48sem)

Page 58: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Ghany MG et al, Hepatology 2011

TELAPREVIR*

TELAPREVIR**SOC PEG+RIBV)

**triplo com Telaprevir: 750mg (2 cps de 375 mg/ 8-8hs) 12 sem + 36 SEM PEG Ribavvirina (48sem)

**: com lead in

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Page 60: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Mauss et al, 2012

Page 61: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada
Page 62: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada
Page 63: HEPATITES VIRAIS: EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Programa de Educação Médica Continuada

Prof. Dra. Ana [email protected]

Dra. Marcia [email protected]

Divisão de GastroenterologiaDepartamento de Clínica Médica

HCFMRP – USP