henry joseph jr

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Henry Joseph Jr. Pres. Comissão de Energia Meio Ambiente da Alfavea. Mesa Redonda : Desafio Intersetorial para a Gestão Sustentável das Emissões Posição ANFAVEA. Henry Joseph Junior Comissão de Energia e Meio Ambiente Conferência Internacional Ethos 2008 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Henry Joseph Jr
Page 2: Henry Joseph Jr

Henry Joseph Jr.•Pres. Comissão de Energia Meio Ambiente da Alfavea

Page 3: Henry Joseph Jr

Mesa Redonda:Desafio Intersetorial para a

Gestão Sustentável das Emissões

Posição ANFAVEAHenry Joseph Junior

Comissão de Energia e Meio Ambiente

Conferência Internacional Ethos 2008Palácio das Convenções Anhembi - São Paulo, 27 a

30 de maio de 2008

Page 4: Henry Joseph Jr

PROCONVE

• Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores.

• Resolução CONAMA n° 18, de 6 de maio de 1986.

• Legislação Complementar:

– Lei Federal nº 8.723 (29 / outubro / 1993).

– Resoluções CONAMA:– n° 01 / 1993; • n° 07 / 1993;

– n° 08 / 1993; • n° 14 / 1995;

– n° 15 / 1995; • n° 16 / 1995;

– n° 20 / 1996; • n° 226 / 1997;

– n° 241 / 1998; • n° 242 / 1998;

– nº 251 / 1999; • n° 282 / 2001;

– n° 291 / 2001; • n° 297 / 2002;

– n° 299 / 2001; • n° 315 / 2002;

– Nº 354 / 2004.

Page 5: Henry Joseph Jr

Limites Emissões – Veículos Pesados

Monóxido de Carbono - CO(g / kWh)

11,2

4,94,0

1,52,1

5,454,00

0

2

4

6

8

10

12

P-2 P-3 P-4 P-5 P-6

Hidrocarbonetos - HC(g / kWh)

2,45

1,23 1,10

0,660,46

0,780,55

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

P-2 P-3 P-4 P-5 P-6

Material Particulado - MP(g / kWh)

0,70

0,25

0,02

0,21

0,160,

130,

10

0,40

0,15

0,03

0

0,2

0,4

0,6

0,8

P-2 P-3 P-4 P-5 P-6

Óxidos de Nitrogênio - NOx(g / kWh)

14,4

9,07,0

3,55,0

02468

10121416

P-2 P-3 P-4 P-5 P-6

Datas de Exigência:

• P-1 = 1987 (Ônibus Urbano)

1989 (100%)

• P-2 = 1994 ( 80%)

1996 (100%)

• P-3 = 1994 (Ônibus Urbano)

1996 ( 80%)

2000 (100%)

• P-4 = 1998 (Ônibus Urbano)

2000 ( 80%)

2002 (100%)

• P-5 = 2004 (Ônibus Urbano)

2005 (Micro Ônibus)

2005 ( 40%)

2006 (100%)

• P-6 = 2009 (100%)

NMHC

Page 6: Henry Joseph Jr

Material Particulado (g/kWh)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

Hidrocarbonetos (g/kWh)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

Óxidos de Nitrogênio (g/kWh)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

Monóxido de Carbono (g/kWh)

0

2

4

6

8

10

12

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

Atendimento: Veículos Pesados

Page 7: Henry Joseph Jr

Resolução CONAMA n° 315, de 29/10/2002.

• Entidades Governamentais:– MMA– IBAMA– INMETRO– ANP– CETESB - SP– FEEMA – RJ– IAP – PR– FEAM – MG– SMMA - SP– IPT – USP– COPPE – UFRJ

• Iniciativa Privada:– CNI– ANFAVEA– ABEIVA– SINDIPEÇAS– AFEEVAS– AEA– PETROBRÁS– ÚNICA

Reuniões:

• GT Novas Etapas do PROCONVE (coord. IBAMA): 16 reuniões;

• Câmara Técnica Ambiental do CONAMA (coord. SMA-SP): 2 reuniões;

• GT da CT Ambiental (coord. CNI): 2 reuniões.

Page 8: Henry Joseph Jr

Padrões de Emissões para Veículos Diesel

PROCONVE

VIGÊNCIA PADRÃO DE

REFERÊNCIA

FATOR DE EMISSÃO (g/kWh)

CO HC NOx MP

Fase I 1989 a 1994Índice Bosch

- - - -

Fase II 1994 a 1996 EURO 0 11,2 2,45 14,4 -

Fase III 1996 a 2000 EURO I 4,9 1,23 9,0 0,7/0,4

Fase IV 2000 a 2005 EURO II 4,0 1,1 7,0 0,15

Proconve P5

2005 a 2008 EURO III 2,1 0,66 5,00,13/0,

10

Proconve P6

A partir de 2009

EURO IV 1,5 0,46 3,5 0,02

Page 9: Henry Joseph Jr

• PROCONVE P-5– Melhorias na formação da mistura

ar-combustível (sistemas de

injeção de alta pressão);

– Melhoria na queima do

combustível (perfil da câmara,

anéis, turbo, etc.);

• PROCONVE P-6– Melhoria na formação da mistura ar-

combustível (sistemas de injeção de

alta pressão);

– Melhoria na queima do combustível

(perfil da câmara, anéis, turbo, etc.);

– Linhas Tecnológicas:

• Recirculação do gás de escapamento

pelas câmaras de combustão (EGR);

• Sistema de redução catalítica seletiva

(SCR).

– Sistemas Complementares

• Filtro de partículas diesel (DPF);

• Catalisador de oxidação diesel (DOC);

• Filtro regenerativo contínuo (CRT);

• Conversor catalítico de NO (peneira

molecular ativada – AMS);

• Catalisador adsorvedor de NOx (NAC

ou NSCR).

NOxNOx

MPMP

ConsumoConsumo

Tecnologias para Atendimento

Page 10: Henry Joseph Jr

Parâmetros de Desenvolvimento X

Combustível• Número de Cetano:

• altera o início da combustão

• Curva de Destilação

• Densidade

• Ponto Fulgor

• Enxofre

• Aumento de ruído

• Fumaça branca

• Material particulado

Tipo de HC => dificuldade de queima => MP

• Tipo de pós-tratamento

• Formação de MP

• Durabilidade de componentes

Page 11: Henry Joseph Jr

Importância do Combustível

Page 12: Henry Joseph Jr

Influência do Combustível

Page 13: Henry Joseph Jr

Conseqüências do Combustível Inadequado

• envenenamento dos catalisadores;• corrosão dos sistemas;• formação de depósitos;• entupimento de catalisadores;• aumento da emissão de material particulado;• sobrecarga para o filtro de material particulado;• carbonização dos motores;• aumento no consumo de combustível;• aumento nas emissões;• pane por travamento de bomba de alta pressão;• deficiência na funcionabilidade do sistema de turbo-alimentação;• perda de durabilidade.

Page 14: Henry Joseph Jr

PROCONVE x Combustível• Nas diversas reuniões para discussão das novas etapas do PROCONVE, a

ANFAVEA sempre manifestou a necessidade do estabelecimento de

combustíveis adequados, que possibilitassem o desenvolvimento dos

motores e veículos.

• As novas etapas do PROCONVE foram definidas em 29 de outubro de

2002, através da Resolução CONAMA n° 315, que determina os limites P6

a partir de 2009.

• A especificação do combustível adequado ao cumprimento da fase P6 foi

definida em 9 de novembro de 2007, através da Resolução ANP nº 35.

• Visto que os veículos modelo 2009 são comercializados a partir do 2º

semestre de 2008, não há tempo suficiente para desenvolver, homologar,

definir fornecedores e produzir os mesmos.

• (O primeiro fornecimento deste combustível, para iniciar os trabalhos de desenvolvimento,

ocorrerá somente a partir de junho próximo)

Page 15: Henry Joseph Jr

Tempo Necessário para Desenvolvimento

Este quadro mostra de forma simplificada as principais etapas de desenvolvimento e implantação de uma nova tecnologia, para atendimento a uma nova fase de emissões, a partir do conhecimento do combustível.

Verifica-se que são necessários 4,5 anos para cumprir todas etapas previstas.

Obviamente, para produtos conhecidos algumas etapas podem ser abreviadas, mas, pelo menos, de 3 a 4 anos serão obrigatoriamente necessários, dependendo das características do combustível.

Page 16: Henry Joseph Jr

Legislação

• Lei Federal nº 8723/93

• Art. 7º - Os órgãos responsáveis pela política

energética, especificação, produção, distribuição e

controle de qualidade de combustíveis são obrigados a

fornecer combustíveis comerciais, a partir da data de

implantação dos limites fixados por esta Lei, e de

referência para testes de homologação, certificação e

desenvolvimento, com antecedência mínima de trinta e

seis meses do início de sua comercialização

Page 17: Henry Joseph Jr

Conclusão

• Para manter a credibilidade do PROCONVE e a

motivação de todas as áreas envolvidas com este

programa, são necessárias providências que

compatibilizem as futuras datas de exigência do

CONAMA, com as reais condições de atendimento

decorrentes da disponibilidade do combustível

adequado e do tempo necessário para o

desenvolvimento dos motores e veículos.

Page 18: Henry Joseph Jr

Obrigado.

[email protected]

Page 19: Henry Joseph Jr

Back Up

Page 20: Henry Joseph Jr

GT Novas Etapas do PROCONVE• Ata da 1ª Reunião – 2 de agosto de 2000.

• ...

• Com base nas discussões sobre o tema verificou-se que os

seguintes pontos devem constituir a agenda de trabalho:

– Melhoria da qualidade dos combustíveis veiculares

– Emissão de motocicletas e veículos similares

– Emissão de veículos automotores

– Peças e componentes para o mercado de reposição

– ...

• ...

– Caberá a este GT rever e propor: novos limites de emissão de

poluentes atmosféricos, procedimentos de ensaio, especificações para os

combustíveis comerciais e respectivos prazos para a sua implementação; ...

Page 21: Henry Joseph Jr

GT Novas Etapas do PROCONVE• Ata da 3ª Reunião – 18 de outubro de 2000.

• I - Assuntos tratados:

1.Apresentação da PETROBRÁS sobre alterações nas especificações dos combustíveis.

•Pela atual programação da PB, teriamos as seguintes etapas de redução do S:

• VISÃO PARA O ÓLEO DIESEL, QUANTO AO ENXOFRE (ppm )

•Consumo Local 2005 2009 2012

•10 % RMSP 500 50 50

•20 % Outras RM 500 500 500/50 *

•70 % Interior 2000 500 500/50 *

•(*) Em estudo a possivel implantação, talvez parcial usando-se uma 2a bomba.

•Pela análise do quadro acima, conclue-se ser possível implantar níveis EURO III

(CONAMA V) por volta de 2005, e não haver possibilidade de avanço e implantação de

motores com tecnologia EURO IV, visto estes não poderem rodar com níveis de 500

ppmS.

Page 22: Henry Joseph Jr

GT Novas Etapas do PROCONVE

• Ata da 7ª Reunião – 13 de fevereiro de 2001

– O representante da PETROBRÁS apresentou as seguintes propostas para o óleo diesel:

– O representante da ANP declarou que essa entidade irá fazer a sua parte ... sendo preciso

apenas que se chegue a um consenso sobre a especificação do combustível.

ÓLEO DIESEL - 2005

METROP. INT.

Teor de enxofre (máx.) 500 ppm 2000 ppm

T 85% 360 º C

T 90% 360 º C

Densidade 0,82 – 0,86 0,82 – 0,87

Nº Cetano 45 42 

ÓLEO DIESEL - 2009

  METROP. INT.

Teor de enxofre (máx.) 50 ppm 500 ppm

Page 23: Henry Joseph Jr

GT Novas Etapas do PROCONVE• 9ª Reunião - 20 de março de 2001: ANP não participa da reunião;

• 10ª Reunião - 5 de abril de 2001

– ANP entende ser prematuro iniciar discussão sobre especificações de combustíveis;

• 11ª Reunião - 3 de maio de 2001: ANP não participa da reunião;

• 12ª Reunião - 25 de junho de 2001

– ANP não concorda com o estabelecimento de requisitos de qualidade para combustíveis em

resolução do CONAMA;

• 13ª Reunião - 13 de julho de 2001: ANP não participa da reunião;

• 14ª Reunião - 8 de agosto de 2001: ANP não participa da reunião;

• 15ª Reunião - 21 de agosto de 2001

– ANP solicita maior clareza quanto ao que se solicita para combustível.

Page 24: Henry Joseph Jr

CONAMA

• (05/05/2002) CT Ambiental: criado GT p/ Novas Etapas do PROCONVE;

• (06/06/2002) 1ª Reunião GT: ANP declara que criará GT próprio para combustíveis.

• (26/06/2002) 2ª Reunião GT: incluído Art. que trata dos combustíveis:

– Art. X - Os combustíveis necessários para atendimento ao disposto nesta Resolução deverão estar disponíveis conforme estabelecido na Lei nº 8.723, de 29 de outubro de 1993, artigo 7º .

• § 1º Para fins de desenvolvimento de produtos, testes de certificação e homologação, os combustíveis de referência deverão estar disponíveis, conforme a Lei citada no caput deste artigo.

•  § 2º Os combustíveis comerciais deverão possuir características adequadas e compatíveis com as tecnologias a serem adotadas e estarem disponíveis nas datas previstas nesta Resolução.

• (08/08/2002) CT Contrôle Ambiental: Texto aprovado;

• (10/09/2002) CT Assuntos Jurídicos: Texto aprovado;

• (29/10/2002) Reunião Plenária do CONAMA: Resolução aprovada (Res. nº 315);

• (20/11/2002) Publicado no DOU.

Page 25: Henry Joseph Jr

ANP• 27 de fevereiro de 2003:

– Reunião na ANP para apresentação de propostas de especificação de

combustíveis para PROCONVE;

• 29 de maio de 2003:

– Reunião para apresentação de propostas da ANP;

– Formação de GT’s para discussão de pontos específicos.

• 2004: não houve reuniões.

• de junho de 2005 a agosto de 2006:

– 4 reuniões retomando as discussões sobre as especificações de combustíveis

para o PROCONVE;

• 16 de outubro de 2007:

– Resolução ANP nº 32 – Especificação do diesel comercial para veículos P6;

• 09 de novembro de 2007:

– Resolução ANP nº 35 – Especificação do diesel de referência.