helvetia magazine - nr. 9 ano 4

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1 H E L V E T I A M A G A Z I N E HELVETIA Ano 4, nº9 magazine Retrospectiva TRADICIONALMENTE INOVADOR CONFRARIA Danos Morais O ASSÉDIO MORAL NA RELAÇÃO DE TRABALHO Clube Esportivo Helvetia

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HELVETI MAGAZINE ANO 4 NR. 9

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Helvetia

maGaZiNe

HELVETIAAno

4, n

º9

magazine

Retrospectiva

TRadicionalmenTe inovadoR

confRaRia

danos morais

o aSSÉdio moRal na RelaÇÃo de TRaBalHo

Clube Esportivo Helvetia

Helvetia

maGaZiNe

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Helvetia

maGaZiNe

Helvetia

maGaZiNe

4

ediToRial

SumáRio

Personalidade é a marca construída pela Helvetia magazine durantes estes quatros anos de publicação.

agradecemos ao nosso querido presidente, Odair mentone, pelo seu apoio e iniciativa na aprovação do lançamento de nosso veículo de comunicação: a Helvetia magazine. Sempre buscando trazer notícias e tendências sobre o clube, a Hm tem se empenhado na importante tarefa de informar a um associado ávido de conhecimento o que acontece dentro e fora desta comunidade que é o Helvetia.

Nesta edição, em agradecimento a Odair mentone, traremos como matéria de capa a retrospectiva de sua gestão e seu plano diretor.teremos também a divertida, informativa e tão esperada entrevista exclusiva da Confraria de um seleto grupo de amigos. ainda na Helvetia magazine edição número 9, abordaremos o tema da ansiedade, assunto tão frequentemente discutido e vivenciado na sociedade contemporânea e que tratado de forma tão séria e suave, apenas pela ótica da nossa psicóloga de plantão, Cláudia Kós. além de tudo isso, teremos também uma matéria bacana escrita por lena montanari e uma verdadeira aula sobre assédio moral com o Dr. Drausio Rangel .

escrevendo e Construindo a História do Clube Helvetia, desejamos a Odair mentone, José Godini,alexandre Bossolani, Denise manzo, Rolf Wild, os marchetto, os Cianciarulo, Danilo Zacarelli, Fábio luis G.Francisco (Piola), Roberto montemor, Clóvis massuda, José Claudio Castro ao Carlos edson Strasburg(Cazé) e todos do Conselho Deliberativo um bom descanso no final desta gestão, e quem sabe, até a próxima.

Um Beijo a todos, e uma excelente leitura.CaRla KÓS DUBOC

editora

eXPedienTe

direção executiva

Carla Kós Duboc

[email protected]

direção adm e financeira

Cátia Kós Kassawara

[email protected]

Jornalista Responsável

Cláudia Cavallo – mtB 25266

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colaborador Redação

marcus vinicius Pilleggi

direção comercial

Carla Kós Duboc

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Fone: (11) 9723-2506

Representante comercial

Francisco Roberto Bonani

direção de arte

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assistente de arte

Bno moreira

Gabriela maciel

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Produção

l2 Propaganda - (11) 3816-3251

www.l2propaganda.com.br

impressão

Sangar

distribuição

a Revista Helvetia magazine é distribuida

gratuitamente no clube esportivo Helvetia

e nos bairos Planalto Paulista, moema,

Jardim da Saúde e Chácara Klabin.

a Revista Helvetia magazine é uma

publicação trimestral da Kós duboc

comunicação ltda.

Os artigos assinados são de res pon-

sabilidade de seus autores e não

necessariamente re fletem as opiniões

da revista. Não é permitida a reprodução

total ou parcial da matérias sem expressa

autorização da editora.

intelligence Business

Fone/Fax - 11 5589-1795 / 9723-2506

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06 Retrospectiva - tradicionalmente inovador

10 ansiedade - ansiedade de aliada á inimiga

14 informática - CoNetSys - informática

14 Confraria - Por Oswaldo viana e José Claudio Castro

18 Danos morais - O assédio moral na relação de trabalho

20 Dança - a dança é ancestral

22 tênis - tênis do Helvetia não para de crescer

HELVETIAmagazine

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Helvetia

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PalavRa do PReSidenTe

diReToRiaOdair mentone – PresidenteJosé Francisco Godini – vice-Presidentealexandre Bossolani – 1º tesoureiroJosé Cláudio m. Castro – 2º tesoureiroDenise de Souza manzzo – 1º SecretárioRolf Widi – 2º SecretárioRoberto montemor – 1º Dir. de SedeClóvis massuda - 2º Dir. de SedeDanilo Zacarelli – 1º Dir. de esportesFábio luis G. Francisco – 2º Dir. de esportesmaurício Schirru – 1º Dir. de tênisRoberto Serra de C. Júnior - 2º Dir. de tênismarco aurélio marchetto – 1º Dir. Socialteresa Cristina marchetto - 2º Dir. SocialRonaldo Cianciarulo – 1º Dir. CulturalRegina R. P. Cianciarulo – 2º Dir. Cultural

conSelHo deliBeRaTivoCarlos edson StrasburgCarlos Roberto P. mazzettiChristian SagesserDavidson Guilherme toméemilio Carlos medauarFidelcino Ribeiro Homem NetoFranklin m. RothGilberto PerezHans J. KuhnHansruedi SalzmannHermann Straublambert Carnelloledouard Forster Juniorluiz antonio SachettiNelson azevedo CardosoNenad Paulo lucic

Paulo BediniPedro Cstelvi de Barros SilvaPedro montanariWalter PalmesiWilson Benitez

agradeço como associado e presidente do Clube

esportivo Helvetia a todos os funcionários que estiveram

conosco durante este período!

Um abraço,

Odair Mentone

Helvetia

maGaZiNe

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ReTRoSPecTiva

a última gestão administrativa do clube Helvetia traz novo respiro ao tradicional clube paulistano

tradição e inovação são dois abstratos, teoricamente, totalmente opostos. Con-tudo, quando se faz as coisas com zelo e dedicação, eles nem sempre precisam

andar cada um de um lado da rua. Com quase 40 anos de sociedade no clube Helvetia, Odair Mentone enfrentaria um grande desafio ao assumir a presidência do clube, em 2006. envolvido na diretoria já há década, mentone sabia que a associação vinha com um necessidade de reformas e um caixa deficitário, em muito devido a obras emergenciais. a subida à presidência do clube viria com algumas provocações consideráveis logo do seu início, mas ele não se deixou intimidar, pois também contava com o apoio de seu grande amigo e partner José Godini, que o acompanhou na vice-presidência durante seu mandato. “tinha um novo olhar para o clube. Com formação em administração, sempre tencionei tratá-lo com visão empresarial”, disse mentone. muito preocupado com a receita financeira, seria a primeira medida de seu mandato: tentar equilibrar o orçamento para introduzir novos projetos e idéias para clube. “Com esta proposta, o apoio dos diretores financeiros Gilberto Perez e Alexandre Bussolani e a confiança de toda

diretoria, o conselho deliberativo nos deu o aval para começarmos a nos enfronhar num desafio de atender as necessidades dos associados”, acrescentou.

O clube esportivo Helvetia é fruto de uma vontade de tenistas da colônia suíça paulistana em ter uma sede própria para praticar o esporte. a colônia possuía um terreno no bairro Jabaquara, em São Paulo, desde o início da década de 1920. a área era utilizada para atividades de lazer e piqueniques, que revogou a intenção inicial de construir, ali, um sanatório.

mais tarde, após a Segunda Guerra mundial, seriam construídas duas quadras de tênis e um poço artesiano, o que oficializou a utilização do local como área de lazer. Não obstante, apenas em 1962 que surgiria o Clube Helvetia; “uma jóia”, classifica Mentone. Uma iniciativa da Sociedade Suíça de Beneficência Helvetia, numa reunião que contava com a presença da Diretoria da Sociedade e o representante do Consulado Geral da Suíça, entre outros, oficializou a fundação do Clube esportivo Helvetia, assim como seu estatuto Social, que perdura até hoje.

Oficializado, o clube não perdeu tempo, e logo da sua fundação já aprovara e iniciara a construção de mais duas quadras de tênis (somadas às quatro já

TRadicionalmenTe inovadoR

eduard Guinard eduard c. Jover Robert armand Bougeard frederic Schweizer ettore evangelista Hans J. Kuhn

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Helvetia

maGaZiNe

tinha um

novo olhar

para o clube.

“existentes) e uma piscina principal, após avaliar a qualidade da água do poço artesiano. Dois anos mais tarde, em 1964, seria promovida a primeira competição oficial, contra o Clube Holandês.

É de se esperar, portanto, que qualquer presidente do clube que queira inovar e, ao mesmo tempo, dar manutenção à tradição, confronte considerável dificuldade. Resolver os problemas administrativos, trazer mais gente e ainda agradar os já 440 sócios de uma comunidade de 2 mil associados não é tarefa fácil. em sua gestão, de 2006 a 2010, Odair mentone esteve disposto a enfrentar isso tudo.

logo no primeiro ano de mandato, a idéia era estudar as finanças e fazer quaisquer ajustes necessários para equilíbrio de caixa, para combater o défit orçamentário. “Quando assumimos, encontramos um caixa deficitário por contas das obras do estacionamento, e o grande desafio era equilibrar o orçamento para implantar o plano diretor”, disse mentone.

mesmo com estes problemas, a diretoria conseguiu, logo no primeiro ano, com um projeto dos diretores Flavio lantelme e Gilson tobias, instalar um sistema de iluminação de alto desempenho chamado Retrofit no ginásio, que dá uma economia energética de 15%. Afinal, para o presidente do clube, “iluminação está vinculada ao bem-estar”.

ainda no primeiro ano foram criados novos espaços alternativos para locação a terceiros (terapeuta

corporal, podologista, Yoga e espaço Corpo); ocorreu também, a separação do Salão de Jogos e da Sala do Carteado, além de reformas no teatro, que passou a ser refrigerado.

em se tratando do teatro, a inovação aliada ao talento de todos os associados que participaram efetivamente, junto à direção, empenho e dedicação de mauro Pascotto resultaram no recebimento de alguns prêmios da aCeSC, iniciando desta forma uma longa trajetória de talentos que atualmente está sob a direção dos também talentosos Regina e Ronaldo Cianciarulo.

entretanto, a gestão preocupou-se não só com a manutenção e o agrado aos já sócios, como também em trazer novos associados ao clube. Pelo plano diretor, o segundo ano de mandato focaria nisso. Foi um ano marcado pelo desafio de “desmistificar a idéia de que era um clube apenas para tenistas”, assegurou mentone. Com a ajuda dos diretores de esportes Ricardo Duboc e artur minassian, além de tobias e lantelme, deu-se início à de reforma da academia e o chamado Planejamento de Obras.

este plano envolveu um estudo das possibilidades de reformas físicas. as obras iam de trocas de janelas, pisos, implantação de retrofit na academia à reforma da Sede de Esportes, com modificação da sala de jogos para um melhor aproveitamento do espaço aberto e da iluminação natural. Para mentone, “criamos desta forma uma aproximação bem pensada

daniel Soares Paulo duboc michel claude Henri lambert carnello Jean conrad Paul altwegg odair mentone

Helvetia

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Número deParcelas

Desconto valor Número deParcelas

Desconto valor

% valor Jóia Parcela 1a. Parc. Demais % valor Jóia Parcela 1a. Parc. Demais

10 0 5.500,00 550,00 550,00 550,00 10 0 2.750,00 275,00 275,00 275,00

9 3 5.335,00 592,78 592,76 592,78 9 2 2.695,00 299,44 299,48 299,44

8 6 5.170,00 646,25 646,25 646,25 8 4 2.640,00 330,00 330,00 330,00

7 9 5.005,00 715,00 715,00 715,00 7 6 2.585,00 369,29 369,26 369,29

6 12 4.840,00 806,67 806,65 806,67 6 8 2.530,00 421,67 421,65 421,67

5 15 4.675,00 935,00 935,00 935,00 5 10 2.475,00 495,00 495,00 495,00

4 18 4.510,00 1.127,50 1.127,50 1.127,50 4 12 2.420,00 605,00 605,00 605,00

3 21 4.345,00 1.448,33 1.448,34 1.448,33 3 14 2.365,00 788,33 788,34 788,33

2 24 4.180,00 2.090,00 2.090,00 2.090,00 2 16 2.310,00 1.155,00 1.155,00 1.155,00

1 27 4.015,00 4.015,00 4.015,00 0,00 1 18 2.255,00 2.255,00 2.255,00 0,00

a vista 30 3.850,00 3.850,00 0,00 0,00 a vista 20 2.200,00 2.200,00 0,00 0,00

valores de Descontos na Jóia Social para admissão de associado (validade Outubro e Novembro 2009)c. e. H.

ReTRoSPecTiva

e planejada”. Sempre foi a intenção, também, manter a boa visibilidade do clube.

Com as reformas físicas, o planejamento da diretoria aproveitou para fazer algumas modificações na alimentação de energia da associação, assim como implantar o sistema de informatização em toda a área administrada pela Denise manzzo e Rolf Wildi. Durante o terceiro ano de mandato com o trabalho dos novos diretores de sede Roberto montemor e Clóvis massuda, mentone focou na parte elétrica e de tecnologia de informação e internet no clube, criando toda a rede interna, “inclusive wi-fi [tecnologia wireless, ou seja, internet sem fio], PABX e equipamentos novos na secretaria e Maison”, afirmou o presidente. a diretoria ainda trocou toda a segurança da rede elétrica, que ainda não havia sido trocada, e instalou uma placa fotovoltaica para geração de energia solar, limpa e renovável.a nova sede de esportes abrigando os departamentos de tênis e esportes.

Com a recuperação da receita financeira tendo a frente José Cláudio m. Castro e as reformas necessárias realizadas, Odair mentone utilizou o quarto ano na presidência do clube para o estímulo social. O departamento de esportes na gestão de Danilo Zacarelli e Fábio luís G.Francisco implantou a nova quadra de futebol society, cuja filosofia de trabalho é voltada para

as atividades físicas. Segundo o presidente, lá se tem “introdução a pilates, jazz, ballet, patinação, judô, entre outros, e a brinquedoteca”.

Foi também no quarto ano em que o calçamento do clube e de suas quadras foi refeito, e muitas comemorações foram realizadas , como a Festa Suíça, de Primavera e de aniversário do clube sob o comando dos diretores sociais marco aurélio marchetto e teresa Cristina marchetto. O plano diretor ainda prevê um projeto de construção de uma lanchonete e uma piscina coberta que, todavia, ficarão a cargo da próxima gestão, uma vez que já foram aprovados. Ao final das contas, mentone lembra que “foi uma administração sem graves problemas disciplinares, no contexto geral. e o novo presidente deve ter a liberdade de montar seus pares”. Com administração competente, Odair mentone trouxe um novo respiro a seu amado clube, e lapidou sua “jóia” sem que ela perdesse sua identidade.

O que resta é sempre o respeito pelos associados e funcionários de um clube repleto de história. Um lugar em que mesmo abstratos tão opostos como a tradição e a inovação conseguem andar juntos, pela vontade de unir as pessoas e criar laços de amizade que, espera-se, serão duradouros. mesmo com todas as janelas, paredes, quadras, o Clube Helvetia é, antes de tudo, formado por pessoas.

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Helvetia

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Helvetia

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anSiedade de aliada á inimiGaDra.Claudia Kós

ansiedade é definida como aflição, angústia, ânsia psicologica atitude emotiva relativa ao futuro e que se caracteriza por alternâncias de medo e esperança: medo vago.

a sensação de ansiedade é uma vivência comum de qualquer ser humano. È um sinal de alerta, que serve para avisar sobre um perigo eminente e possibilita a tomada de medidas para enfrentar a ameaça. a ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, interna, vaga ou de origem conflituosa.

anSiedade como aliada

a ansiedade pode ser aliada, pois é o desconforto que ela causa que nos impulsiona para a ação. Se há algo de novo querendo vir à consciência isso pode se manifestar na forma de uma sensação de ansiedade. ...e quando enfrentamos o desafio, crescemos com ele...

Bastaria um pouco de reflexão para perceber quanta participação tem a ansiedade, por exemplo, naquela carranca que é tão útil quando se trata de encarar certos momentos de grave emergência ou de enfrentar a opressão e a injustiça. Se nos momentos mais críticos o ser humano não for apoiado por uma tensão ansiosa não teríamos energia para lidar com as vicissitudes da vida.

• Comprovada experimentalmente que o rendimento de um indivíduo físico ou psíquico reduz-se consideravelmente quando falha o estímulo da ansiedade.

• Na ansiedade são alimentadas à prudência interior e a coragem de quem nunca ousou mostrar uma nova teoria, um obra de arte, etc.

• A ansiedade como impulso para sociabilidade, pelo qual o homem, com seus sentimentos de inadequação, é forçado a buscar ajuda e segurança na convivência com os outros.

• Sentimento de prudência de quem é capaz e se permite intuir com certa antecedência os perigos que o ameaçaram.

• Sentimento de poupar para o futuro que tanto favorece a evolução sociedade humana.

entre os benefícios da ansiedade não se deve esquecer aquela sutil inquietude que induziu homens de todas as épocas a olhar além dos limites terrestres e a indagar-se sobre o significado último da vida.

anSiedade como inimiGa

a ansiedade patológica vem desde tendências hereditárias, mas principalmente pelo ambiente fa miliar agitado e desordenado do que pelo seu código genético. As explosões de raiva, as discussões, os rancores, as brigas de que a criança é testemunha desde a tenra idade, influem negativamente sobre sua personalidade em formação.

• A falta de atenção, amor e cuidados afetivos são aspectos que irão colaborar para uma personalidade ansiosa.

• Na adolescência a passagem da ansiedade fisiológica para patológica pode ser determinada pelas muitas e difíceis escolhas que tem que lidar, como também a impetuosidade de seus impulsos e o desafio para canalizá-los.

• Na idade adulta outra gama de eventos da vida que podem fomentar ansiedade e insegurança: as doenças, as dificuldades financeiras, a perda do emprego, as preocupações com os filhos, a morte de pessoas queridas, as dificuldades do casal e como também os anos da maturidade com umas séries de frustrações nos torna facilmente mais vulneráveis a ansiedade.

• Na fase da melhor idade, o idoso pode tornar-se ansioso devido à solidão e sentimentos de perda.

Superficialmente a ansiedade talvez não aparente, mas pode tornar-se patológica. a questão é descobrir em que momento a fronteira é cruzada. Demonstra uma ansiedade patológica se interfere na habilidade da pessoa em fazer algo que os outros na mesma situação conseguem.

A ansiedade é uma das emoções mais difíceis de lidar e quando se apresenta de maneira patológica, traz uma gama de diagnósticos e sua sintomatologia como síndrome do pânico , fobias, neurose obsessiva compulsiva e depressão.

a ansiedade mais grave é indicada acom panha mento de psicoterapia e psiquiatra com medicações específicas.

a nossa maneira de lidar com a vida muitas vezes viabiliza um funcionamento ansioso, pois o único jeito que conhecemos de buscar satisfação ou auto-realização é através de um ansiar sem fim. Embora consigamos às vezes, satisfazer temporariamente os nossos desejos, a satisfação dura pouco, e só nos fica o desapontamento o qual, por sua vez, nos conduz a uma ansiedade ainda maior. a maior parte dos seres humanos é assediada pelo desejo.andamos sempre procurando movendo-nos na direção do que está fora de nós.

Muitas são as definições para ansioso, mas acredito que a mais o identifique é de um ser humano que não é livre em seu comportamento e no seu pensamento. Para que o ansioso encontre segurança e quietude há de se ter coragem e generosidade para olhar para dentro de si em busca do motivo principal para ansiedade. Somos prisioneiros quando carecemos de confiança em nos mesmos, nossa vida se desenrola dia após dia, com pouco significado ou valor.

Compreendemos afinal que não podemos dar-nos o luxo de passar a vida inteira numa gangorra de prazer e dor, e que a verdadeira realização provém do encontro e do contentamento dentro de nós mesmos.

anSiedade

dra. claudia Kós

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confRaRiaPoR oSwaldo viana e JoSÉ claudio caSTRo

Um grupo bem organizado de amigos do clube Helvetia, a Confraria da Quinta celebra o entusiasmo da amizade proporcionada pelo clube esportivo. Para elucidar o assunto e contar um

pouco sobre o que é e como surgiu a Confraria, a Helvetia magazine conversou com dois ilustres confrades, Oswaldo e José (ou “Zé”) Claudio:

Helvetia magazine: como surgiu a confraria? Há quanto tempo ela existe?Oswaldo: a Confraria surgiu por causa do costume de comemorar os aniversários do mês, mas certos meses não existia nenhum aniversariante e a festa não acontecia. além disso, alguns só participavam se tinha outro “bancando” e no seu aniversário mesmo,

desaparecia. ela existe já faz quase quatro anos.Zé Cláudio: Sim, começou em julho de 2006, com a forma atual. antes disso, por mais de 10 anos, fazíamos as reuniões para comemorar os aniversários do mês, de maneira informal. O Bedini e o Oswaldo são os precursores. eles convocavam o pessoal do futebol apenas alguns dias antes e faziam o cardápio, com adesão de parte do grupo dos praticantes de futebol.

Hm:a confraria é composta por quantos participantes?Oswaldo: O número varia de ano para ano, mas é sempre por volta de 40 ou 45 participantes.Zé CLaudio: Hoje, temos 43 participantes.

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Helvetia

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Hm: É lenda ou fato que apenas o pessoal do futebol pode participar?Oswaldo: Não é lenda, não. a festa sempre gira em torno do pessoal que joga futebol, e não teria sentido comemorar aniversário de quem não participa do dia-a-dia com a gente. apesar de existir alguns confrades que não jogam bola, estão sempre assistindo e brincando com todos os participantes. Não existe ninguém na Confraria que não conheça todos os membros.Zé Claudio: É que para participar, inicialmente, há a exigência de praticar futebol, mas temos exceções, que são pessoas que praticavam e parara e continuam presentes no grupo. e também tem os presidentes de Clube e Conselho, que independente do cargo que ocupam, estão sempre presentes e têm afinidade com a Confraria.

Hm: existe algum custo? algum requisito básico?Oswaldo: Sim, existe um custo por semestre, porque todos os meses têm uma festa na terceira quinta-feira do mês. O caixa já está com saldo para a festa desse mês acontecer. O requisito é participar do futebol que será bem-vindo.Zé CLaudio: a Confraria funciona assim: por período semestrais são cobrados R$100,00 (o valor deste semestre) de cada participantes. Com essa verba, são realizadas seis reuniões, uma por mês, na terceira quinta-feira de cada mês, para homenagear os aniversariantes do mês. em média, temos R$700,00 para gastar em cada evento. este valor cobre alimentação, a lanchonete, churrasqueiro ou pizzaiolo e às vezes até alguns músicos. O cardápio é combinado com uns 20 dias de antecedência, e são ouvidos os aniversariantes e principais organizadores. a bebida é fornecida pela lanchonete, e fica por conta de cada um. Nos comunicamos por e-mail e temos calendário pré-definido. A logística e suprimentos são cuidados pelo Bedini e pelo Oswaldo, e eu faço o controle financeiro e a comunicação. Além disso, todos ajudam.

Hm: dizem que ela é composta por alto clero e baixo, uma brincadeira, mas é fato?Oswaldo: É uma brincadeira real! (risos)Zé Claudio: É fato, sim. Os mais velhos, que participam da organização, mais ou presidentes e alguns paneleiros, formam o alto Clero. Os demais formam o Baixo Clero, que se agrupam em outro espaço na mesa de

confraternização. mas o mais importante é que todos se respeitam e não há qualquer discriminação.

Hm: as esposas também participam? de que forma?Oswaldo: mandam bolos, salgados... Sempre tem esposa de alguém participando desta forma. Mas fisicamente presentes é só no encerramento do ano, mesmo, quando fazemos uma festa de agradecimento por elas nos aturarem o ano inteiro.Zé Claudio: Não participam porque as reuniões ocorrem após o futebol, a partir das 22h, e a própria confraternização é do pessoal do futebol. Fizemos uma festa especial na maison, em dezembro, em que as esposas, namoradas e companheiras foram convidadas. Pretendemos fazer isso, sempre pouco antes do Natal.

Hm: Hipoteticamente somos novos sócios; com quem devemos falar para participar deste grupo?Oswaldo: Não é só falar. tem que se mostrar uma pessoa participativa para com os outros confrades. a Confraria não é uma atividade do departamento social do clube. É totalmente independente, e famosa pela fartura e culinária com baixo custo.Zé Claudio: Qualquer um que pratique futebol ou tenha afinidade com o grupo pode participar. Quando chega um sócio novo, depois do primeiro ou segundo jogo, nós da organização já convidamos para fazer parte da Confraria. agora, tem uns poucos que não querem participar, mesmo jogando futebol conosco. Nós respeitamos a opinião deles.

Hm: Para fechar, que mensagem o senhor deixa para todos os associados, confrades ou não?Oswaldo: eu acho que as outras atividades do clube, como o grupo da ginástica, do teatro, tênis, dança e etc. também deveriam se organizar e promover festas e reuniões, como fazemos nós do futebol, com agora o nome de “Confraria”. aqui só participa quem é convidado e efetivamente paga por essa participação, acabando com o “bicão”, que só quer levar vantagem.Zé Claudio: acho que ser sócio do Helvetia é um privilégio. Participar da Confraria da Quinta também. além disso temos a prática do futebol, que nos dá muito prazer. aos demais associados, não praticantes de futebol, unam-se em torno do esporte que praticam e façam bons amigos, com agrupamentos como o nosso. Será bom para o associado e para o próprio clube.

confRaRia

a festa sempre

gira em torno do

pessoal que joga

futebol.

Bedini, zé claudio e oswaldo

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Helvetia

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Helvetia

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• Não patrimonial;• De caráter íntimo e individual;• Provocado por ação ou omissão de outrem;esta leSÃO pode ser produzida por aÇÃO ou

OmiSSÃO de alguém contra outrem, causando-lhe DeSaGRaDO – PReJUÍZO iNteNCiONal – CeRtO emBaRaÇO.

Durante muito tempo o nosso ordenamento jurídico tratou esta questão como a prática de CalÚNia e DiFamaÇÃO, e quando isto ocorria, punia tais “crimes” com condenação penal e civil, mas sempre restrito o trato deste delito entre o ofensor e o ofendido, exigindo deste último, uma denúncia formal.

era na política e nos meios de comunicação (jornais, revistas, televisão e rádio) onde mais ocorriam tais litígios. Fora daí, tinha-se, com pouca freqüência e publicidade, o chamado “ASSÉDIO SEXUAL”.

• O artigo 5º da Constituição Federal e seus respectivos Incisos V e X trouxeram para o DANO MORAL, que prefiro chamar de CONSTRANGIMENTO MORAL, uma enorme amplitude e uma abrangência, quase que ilimitada, por sua característica de subjetividade.

• Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

• V - é assegurado o direito de resposta, proporcional

ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

• X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

• No campo das Relações do Trabalho, o CONStRaNGimeNtO mORal passou a chamar a atenção e ganhar notoriedade nos últimos 10 anos. Sua introdução no campo do trabalho, em especial no Brasil, fecha um enorme círculo de proteção ao trabalhador.

Agora, a “moda”, o grande “filão” dos Órgãos de proteção e representação dos trabalhadores, e dos advogados trabalhistas de empregados é “ O assédio moral e o assédio Sexual.”

O título é proposital, pois a palavra aSSÉDiO é forte, chamativa e temida por todos. a ela atribui-se um caráter social, moral e religiosamente condenável.

a partir daí, o DaNO mORal, prática que era individualizada, passou a ser também COletiva, e o praticante, via de regra, pessoa física, pode, agora, ser também, PeSSOa JURÍDiCa.

Portanto, os Sindicatos de Trabalhadores podem invocar um dano moRal coleTivo e as empresas acusadas e denunciadas de praticá-lo por aÇÃo ou omiSSÃo.

as conseqüências deste ilimitado campo de reclamações, e a ação exageradamente protetora de órgãos do Governo, do Judiciário e dos Sindicatos, colocam em dúvida a existência de um antigo princípio de nossa legislação trabalhista, no qual, a empresa tem o exclusivo risco do negócio e em contrapartida, tem os poderes

danoS moRaiS

o aSSÉdio moRal na RelaÇÃo de TRaBalHo

Por Dr. Drausio Rangel

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Helvetia

maGaZiNe

econômico, de comando e de disciplina. acreditamos que em futuro breve somente restará

ao empregador o RiSCO DO NeGÓCiO.Considerando que a empresa é uma pessoa jurídica

e como tal, absolutamente abstrata, o Dano moral que ela pode causar será através de seu Regulamento interno de trabalho e de normas administrativas de caráter pessoal, incluindo planos de cargos e salários que ela tenha ou venha estabelecer para comandar e gerir o seu negócio.

Nesta linha, qualquer regramento de gestão empresarial poderá ser questionado e considerado de rigor excessivo e atentatório a dignidade e liberdade do empregado.

Considerando, repito que a empresa é uma abstração que se torna pessoa jurídica por seu contrato social e se identifica por seu CNPJ. Sua ação se personifica material e faticamente através de seus representantes que a própria legislação trabalhista credencia como sendo PRePOStOS, ou seja, sua Diretoria, Gerência e Chefia, em todos os níveis.

Não há como fugir disto, “gerir, chefiar, comandar” deixam de ser um ato funcional e se transformam numa “armadilha” perigosa para a empresa e seus gestores.

teremos chefes sem poderes ou negligenciando, fazendo “vistas grossas” para não se exporem e arriscarem.

drausio a. v. B. Rangel advogado e consultor Trabalhista

Sem dúvida, estamos trilhando caminhos tortuosos e minados que desestimularão, cada vez mais, o empreendimento produtivo e a geração de emprego, até trabalho. No setor industrial e no comercial, melhor será correr atrás da automação, robotização e informatização.

Se estes meios por um lado criam o desemprego, por outro, livram a empresa da sanha daqueles que querem ver em tudo o “condenável”, mas oportunista “Dano moral”, o qual, menos que um dano, passa a ser um meio fácil de obter uma indenização pecuniária ou tirar a empresa do comando do seu negócio.

A outra opção da empresa, mais efetiva, eficaz e rápida, é iniciar um programa de treinamento e capacitação de todo o seu grupo de comando, para conscientizá-lo de seu papel de RePReSeNtaNte Da emPReSa e que ele pode ser exercido com segurança, eficiência e autoridade, sem receios, pois estará resguardado pela empresa e seu direito legítimo de gerir e comandar o seu negócio.

Helvetia

maGaZiNe

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a danÇa É anceSTRal

danÇa

era começar o

aquecimento

para os corações

se aquecerem

também.

“ a dança é ancestral. Presente em todas as culturas e ocasiões, celebra ritos de passagem, de vida, de reverência, de sedução, ou simplesmente expressa pura alegria.

Dançar faz o compasso do coração mais ritmado, melhora a circulação, lubrifica as articulações, fortalece os músculos e, de quebra, queima calorias.

mas o importante mesmo é que a dança é uma atividade extremamente prazerosa. Rodar pelo salão em sintonia com seu par; simular uma dança e “dar uns amassos” como quem não quer nada; fingir-se de entendido naquele “dois pra lá, dois pra cá”, não tendo a mínima idéia se o que está tocando é bolero, samba ou valsa; vestir uma fantasia e sair por aí ou se produzir por inteiro e enfrentar um palco com as pernas bambas, tudo vale.

Como ficar fora disso? No Helvetia, os adultos podem contar com a Dança

de Salão. Pares e professores vão e vêm, mas a atividade se mantém firme e forte. Há também a recente Dança do ventre, ainda um pouco tímida. Para completar o conjunto, brilha a Cia. De Dança

Helvetia, com direito a uniforme e tudo. Chique, não?ela surgiu para que o Clube pudesse participar

da mostra de Dança da associação de Clubes esportivos e Sócio-Culturais de São Paulo - aCeSC. e começou arrasando.

Nossa estréia no palco foi com o rosto coberto dançando uma música iraniana absolutamente desconhecida. a platéia nem respirava. a partir daí, os outros clubes sempre esperavam uma novidade, um di-ferencial do Helvetia. Finalizamos a primeira fase dessa

Cia. misturando batuque, samba, um quê de terreiro, com Clara Nunes, Rita Ribeiro e o famoso Jureeeeema!

enchíamos o espaço de uma ação vibrante e criativa emanada da exigente e ousada tatiana.

Depois de um tempo em recesso por falta de instrutores, eis que ressurgimos das cinzas. Com algumas participantes do grupo original e muitas novas. a vida vai tecendo teias aqui e ali e as pessoas acabam se enroscando nelas, ficando difícil assumir o compromisso dos ensaios, das apresentações, essas coisas. Por outro lado, pode cair nessas teias o elemento que faltava. assim, a Paz, nossa atual coreógrafa, caiu convenientemente na minha num curso de yoga e topou o desafio de reunir as guerreiras dançarinas e transformá-las novamente em atração. tá certo, não levamos os ensaios tão a sério como deveríamos, para desespero da Paz. mesmo assim, temos dado continuidade à tradição do inesperado e original com um desempenho técnico cada vez melhor.

No entanto, mais do que técnica nossa evolução foi pessoal. Somos realmente um grupo. Sem estrelas (só aquelas com luz própria que naturalmente ofuscam as outras com sua graça e charme).

Um grupo solidário. Uma sempre procura ajudar a outra. muitas vezes, chegávamos ao Clube “caindo pelas tabelas” de cansaço, deprê, ou desanimadas pela perda do emprego ou do namorado ou de alguém da família. era começar o aquecimento para os corações se aquecerem também. Uma conversa, um conselho, uma piada. Pronto! era sair exausta depois de se equilibrar num salto 7,5 totalmente feliz, relaxada, alma leve. Sem remorso por ter deixado o jantar no fogão ou o gato sem comida.

Por marilena esberard de lauro montanari

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Helvetia

maGaZiNe

Sapatos emprestados, roupas trocadas, flores e frutas compradas na 25 por uma que distribui para todas. a outra traz a cola para a árdua (para mim, pelo menos) tarefa de transformar uma singela cesta de vime em peça importante da coreografia.

aquelas que sabem dançar de verdade sempre dão uma dica para as mais devagar, como eu, que vão se atrapalhar a vida inteira com um pas de bourrée.

Uma Cia. completa.temos uma repórter que não desgruda das

máquinas de fotografar e filmar e depois joga nossa performance no youtube para deleite dos amigos e prato cheio para os inimigos...

Fomos também adotadas por um irmão, fotógrafo profissional, que está sempre presente às nossas apresentações para registrá-las em DVD.

Cabelos, laços e fitas ficam por conta de uma delicada cabeleireira exclusiva. Não é um luxo?

algumas bailarinas ou ex, embora só apareçam nos ensaios finais, pegam rapidinho a coreografia e cintilam sob os refletores, enquanto nós, pobres mortais, nos matamos de ensaiar para pelo menos não dar vexame no tablado.

Baixinhas ficam gigantes quando dançam. Persistentes, buscam a perfeição e consultam os astros de vez em quando. mas continuam a suar frio antes do grande momento.

entre as altas, belos olhos amendoados e um sorriso cativante convidam à animação.

a alegria da juventude e do jeito italianado de falar também está presente provocando risos e transformando os ensaios num “chá entre amigas”. (Cá entre nós: nos camarins não rola nada parecido com

chá, mas que a gente cria coragem e relaxa, é vero).a Cia. conta ainda com uma pluriartista que ama

teatro e serve como consultora de cena, verificando os furos do conjunto no espaço da apresentação. embora seja executiva, sua vida é recheada de atividades lúdicas: ginástica, teatro, dança, coral (outra atividade deliciosa para as segundas à noite). Pensam que é só? ela ainda acumula o cargo de Diretora Cultural com o marido, tendo feito um trabalho fantástico na área.

algumas sumiram, outras prometeram voltar, outras ainda geraram futuras bailarinas para o nosso elenco. e têm certeza de que seu lugar sempre estará reservado.

mas eu gosto mesmo é da cara de pau. Por breves momentos não somos mães, filhas, namoradas, esposas, avós. Somos mulheres, apenas. Que atiram inocentes camisetas brancas no chão para revelar uma provocante lingerie na frente de um auditório entusiasmado. Um reencontro com a sensualidade daquela hot girl escondida no armário da memória. Ou rodopiam coloridas de doer esvoaçando a saia e apoiando cestos na cabeça à Carmen miranda. Ou fecham os guarda-chuvas para ver se realmente há raining men caindo dos céus...

Um deleite. Uma experiência singular. Sem estresse, fazendo jus à nossa preparadora que, não por acaso, se chama Paz. Onde mais uma oportunidade destas?

marilena e. de lauro [email protected]

“Persistentes,

buscam a

perfeição e

consultam os

astros de vez

em quando. mas

continuam a suar

frio antes do

grande momento.

Helvetia

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Por albers Bernards

TêniS

a cada dia mais pessoas descobrem o prazer deste esporte que além de ser uma ótima opção de atividade física, integra e faz com que as pessoas conheçam-se melhor.

Na nossa escola de tênis, as aulas em grupo para adultos tem sido uma importante ferramenta neste aspecto, especialmente para os novos sócios.

Cada vez mais trocamos aulas de meia hora, por grupos de uma hora em quatro pessoas ou até mesmo grupos de uma hora e meia com 6 e até mesmo oito pessoas.

este tipo de aula só traz vantagens: Faz com que os alunos joguem mais, possibilita uma aula mais variada e divertida, faz com que o professor possa colocar os alunos em situações com diferentes níveis de previsibilidade, sem falar no aspecto custo-benefício que é bom para todas as partes envolvidas.

É interessante notar que estas aulas fazem com que os alunos formem sua “turminha”, começando a partir daí a marcar jogos fora das aulas.

Já vimos boas amizades nascerem neste ambiente. as aulas em grupo também propiciam um uso mais

democrático da quadra, pois atende-se muito mais pessoas no mesmo espaço de tempo.

Quem tem oportunidade de vir ao clube às segundas, terças, quartas, quintas ou sexta à tarde, nota uma grande movimentação de crianças com raquetes nas mãos.

São os treinamentos em grupo, colocando mais de 50 crianças para aprender ao mesmo tempo.

atendemos desde iniciantes de 4 ou 5 anos no mini-tênis até jogadores competitivos de nível nacional, tudo coordenado.

a capacitação da ótima equipe de professores garante três horas de atividades extremamente produtivas em quadra, seguidas de mais uma hora de preparação física, comandadas pelo ivan maziero, o macarrão, um dos maiores jogadores de Handebol da história do Brasil, com três Olimpíadas disputadas.

a equipe ainda conta com serviço de psicologia

esportiva com o Dr. Rafael Dutra e assessoria nutricional com a larissa aguiar.

Outro importante diferencial é o serviço de aulas de inglês e matemática dentro preparação para os testes toeffel e Sat, a cargo do professor lavoisier Oliveira.

este serviço é fundamental, pois o caminho de muitos dos jogadores que formamos no nosso “Programa de Desenvolvimento integral do tenista“, será uma bolsa de estudos em universidades nos eUa, conseguida através do tênis.

O Helvetia já tem nesta situação os tenistas alain michel na DUKe University e Stefannia Russo na Northetn iOWa University.

vale lembrar que todos os serviços da equipe multidisciplinar estão disponíveis para todos os sócios.

todos os anos colocamos em média 10 novos jogadores no circuito competitivo.

O tênis do Helvetia é hoje uma das referências do tênis paulista.

estamos sendo cada vez mais procurados por jogadores não sócios interessados em integrar nossa equipe de treinamento.

Percebemos desta forma o tênis como um ótimo argumento de vendas de títulos a novos sócios.

O clube pela qualidade de suas quadras, a excelente infra-estrutura e a variedade de atividades atrai interessados em praticar o tênis por ser uma alternativa de custo-benefício que academias de tênis jamais conseguirão oferecer.

Na qualidade de Coordenador de tênis do Clube esportivo Helvetia ( com muita honra!!!!) me coloco à disposição de todos aqueles que desejarem mais informações sobre o funcionamento do nosso departamento.

clube esportivo Helvetiadepartamento de Têniscoordenação

[email protected]: 7879-5521nextel 86*4621

Para as crianças

o tênis tornou-se

uma excelente

ferramenta de

integração e uma

tranquilidade para

muitos pais.

Helvetia

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TêniS do HelveTia nÃo PaRa de cReSceR

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Helvetia

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