helena nunes e oneida bispo harmonia na sala de aula … · o projeto harmonia na sala de aula...
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HELENA NUNES e
ONEIDA BISPO
HARMONIA NA SALA DE AULA
Projeto
SEICHO-NO-IE DO BRASIL
Regional RJ – Niterói
2012
PROJETO “HARMONIA NA SALA DE AULA” .......................................................... 4
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. OBJETIVOS.............................................................................................................. 5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 6
4. BASE TEÓRICA DO PROJETO ............................................................................. 7
5. METODOLOGIA ..................................................................................................... 9
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 12
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 12
8. OUTRAS FONTES: ................................................................................................ 13
9. ANEXOS:.................................................................. Erro! Indicador não definido.
PROJETO “HARMONIA NA SALA DE AULA”
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto integra um programa
de trabalho da SEICHO-NO-IE, denominado
EDUCAÇÃO DA VIDA, que vem sendo
desenvolvido por meio de Ciclos de Estudo de
Educação da Vida-CEEV. Tais ciclos vêm
preparando educadores para a difusão e
implantação da filosofia da Educação do Filho de Deus, com a meta de contribuir para a
reorganização da sociedade, no sentido de resgatar o respeito mútuo, a solidariedade, o
respeito às diferenças, o altruísmo e demais valores indispensáveis ao funcionamento
harmonioso da sociedade. Os projetos de ação do CEEV visam à melhoria da qualidade
de vida na escola, de modo a orientar educadores (professores, pais e demais
envolvidos) a atuarem como divulgadores da Filosofia de que o homem é filho de Deus.
Por isso, ele é perfeito e criado para a provisão infinita.
A partir disso, espera-se que se desenvolvam atividades por meio das quais
sejam experimentadas e percebidas as potencialidades inerentes ao homem, filho de
Deus, para que, após passarem a sentir-se como tal, tais homens possam difundir essa
ideia, harmonizando as relações e o ambiente onde se desenvolve a educação.
Com base na Educação da Vida e apoiada nas leituras dos livros A Verdade da
Vida vol. 14 e Educação do Filho de Deus, pretende-se orientar os alunos na direção de
uma conduta calma, respeitosa e pautada na solidariedade.
“Quem conhece a Verdade age
corretamente, quem age corretamente
encontra a Paz, quem encontra a Paz
irradia Amor, quem irradia Amor
expande-se por toda a
Criação”. Sathya Sai Baba
Alguns alunos confundem a sala de aula com espaço de gritaria, correria e
agressividade, não respeitando os colegas e educadores, achando que suas vontades têm
que prevalecer. Por essa razão, com base na Pedagogia da Seicho-No-Ie - que ressalta o
amor, o perdão, a gratidão, o respeito mútuo e muita dedicação - busca-se com essa
(nossa) ação educativa fazer com que cada aluno se reconheça como filho de Deus, com
capacidade infinita e criado para ser feliz. Já constatamos que, após essa
conscientização, os alunos se transformam, pois passam a manifestar sua Imagem
Verdadeira.
Como se trata de crianças, a exploração de atividades lúdicas, ajustadas aos
propósitos da Educação da Vida, comprovadamente, podem desenvolver atitudes
pacificadoras dos ânimos dos educandos e gerar a harmonia e a interação entre eles e os
demais recursos humanos envolvidos no processo educativo.
A unidade escolar em que o projeto vem sendo desenvolvido é a Unidade
Municipal de Educação Infantil - UMEI Neuza Brizola, no Bairro da Engenhoca, em
Niterói-RJ.
2. OBJETIVOS
O Projeto Harmonia na Sala de Aula trabalha na persecução dos seguintes
objetivos:
Geral: Promover o reconhecimento de que todos os homens são filhos de Deus,
com capacidade infinita, com vista a desenvolver a cidadania, contribuindo para uma
sociedade mais equilibrada, harmônica e justa.
Específicos:
a) Realizar reuniões com os pais dos alunos, para redimensionar sua relação com
seus filhos e estimular a coparticipação nas atividades educativas desenvolvidas
na escola;
b) Treinar a fala organizada;
c) Por meio de atividades lúdicas que possam desenvolver atitudes de
solidariedade, co-participação, desprendimento, disciplina, autonomia, entre
outras afins, conscientizar que eu e o próximo somos um;
d) Construir com a turma um rol de tarefas e responsabilidades para garantir a
organização da sala.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Educação Infantil, na perspectiva da Educação da Vida, tem por princípio
básico a contemplação da natureza divina do ser humano. Recomenda ser preciso
afirmar que o mundo criado por Deus é o mundo do Bem absoluto. Assim sendo, a base
dessa perspectiva educacional é sempre Deus e tem por norma que: 1 – Toda criança é
um gênio; 2 – Não se pode duvidar do talento da criança e, quando oculto, buscar
desvelá-lo; 3 – A educação deve começar o mais cedo que for possível.
A educação deve estimular a exteriorização da potencialidade do ser humano, da
mesma forma que se estimula a brotação nos vegetais. Assim sendo, e para chegar à
meta do desenvolvimento pleno, a criança deve ser conduzida desde cedo às boas
condutas e boas ações. Não se deve, todavia, repreender, castigar ou reprimi-la.
Promover o desenvolvimento da individualidade e a descoberta da vocação
implica a proposição de atividades à altura da competência da criança, para que ela não
seja derrotada pela tarefa. Por isso, considerado o potencial lúdico da criança, propõe-se
privilegiar as brincadeiras e jogos didáticos de modo a propiciar o treinamento e o
desenvolvimento de hábitos e atitudes que promovam o desenvolvimento integral da
criança. Veja-se o que diz a literatura da Seicho-No-Ie, no item 2 do Prefácio da obra
“Pedagogia da Seicho-No-Ie”:
A Pedagogia da Seicho-No-Ie permite acreditar que toda criança possui em
seu interior a natureza divina – a potencialidade infinita – e ensina a
visualizá-la para extraí-la. É uma pedagogia que extrai a potencialidade com
o poder da visualização, pois visualizar é concretizar, em sentido filosófico.
Para que esse processo decorra de modo adequado, deve-se exercitar a
concentração mental, a capacidade de orar para elevar-se; estimular a autonomia de
pensamento para que a criança desenvolva o raciocínio e a formação de opinião; contar
histórias instrutivas e incutir a necessidade de reverenciar a natureza, como prática de
integração no cosmos. Ainda segundo a obra “Pedagogia da Seicho-no-Ie (1991:32)”:
O instinto de imitação do ser humano deve-se ao fato de que existe uma
ligação intrínseca entre todas as formas de vida, ou seja, todos os seres vivos.
Para tanto, deve-se criar um ambiente calmo, alegre, de modo que os educandos
se sintam dispostos às práticas que lhes serão propostas. Em suma, a sala de aula deve
ser um espaço mágico, alegre e lúdico, em que a troca deve acontecer com respeito e
educação, aonde a criança sempre deseje retornar.
No prefácio da obra “Pedagogia da Seicho-No-Ie” (1991:38), é possível verificar o que propõe a
Educação da Vida:
A Pedagogia da SEICHO-NO-IE vivifica sempre o agora, visando à
exteriorização da capacidade latente nos educandos.
A criança carrega dentro de si um complexo conjunto de causas, e a
manifestação de seus efeitos depende de condições também complexas que
desencadeiam a germinação, que serão determinadas pela lei mental segundo
a qual os elementos da mesma natureza se atraem.
As condutas negativas, porventura manifestadas pelos educandos, devem ser
analisadas, para que seja possível oferecer oportunidades de renovação, de reformulação
consciente. Logo, entendendo o princípio da causalidade (cada ação provoca uma
reação correlata), é necessário propor atividades em que a conduta positiva (contrária à
negativa manifestada) se mostre atraente e eficiente, de modo a levar os educandos à
conclusão de que a conduta positiva é garantia de sucesso. E esta conclusão vai
possibilitar que se realizem os cinco desejos básicos do ser humano. Segundo a
literatura da SEICHO-NO-IE, mais especificamente “A Educação do Filho de Deus”:
Se a criança não gosta de estudar, descobrir a causa. Refletir se existe
obstrução em algum dos cinco desejos básicos do ser humano: 1- ser
reconhecido; 2- ser amado; 3 – ser elogiado; 4 – ser útil e 5 – ser livre.
Portanto, o fundamento maior desse projeto é a elevação espiritual dos educandos na
direção de um estado angelical que o aproxime da perfeição.
4. BASE TEÓRICA DO PROJETO
Seguem transcritas as bases teórico-filosóficas colhidas nas obras da Seicho-No-Ie:
As bases teóricas e filosóficas alicerçaram as reuniões de responsáveis, fazendo com
que os alunos fossem aceitos como filhos de Deus, merecendo carinho e compreensão.
É o que mostra o prof. M. Taniguchi na obra “Guia da Educação no Lar”:
As Sete Resoluções da Mãe
1) Acredito na bondade inata que se aloja em meus filhos e farei tudo
para que ela se exteriorize, se desenvolva e produza bons frutos.
2) Respeito a individualidade de cada um de meus filhos, e vou ajudá-
los a cumprir plenamente a missão com que eles nasceram neste
mundo.
3) Educarei corretamente os meus filhos, fazendo-os cultivar bons
hábitos.
4) Mesmo que uma criança pareça “problemática”, saberei transcender
a aparência fenomênica e compreender que, atrás dessa falsa
aparência, existe o seu verdadeiro aspecto de criança sadia e
inteligente.
5) Se eu modificar, meu filho também se modificará. Por isso, antes de
mais nada, procuro formar um lar repleto de alegria.
6) Dirijo-me a meus filhos sempre com um sorriso e palavras
carinhosas; elogio-os sinceramente e reconheço suas qualidades.
7) Educarei meus filhos com muita paciência, depositando inteira
confiança neles, sem jamais duvidar que suas qualidades
desabrocharão como as lindas flores.
O importante foi conscientizar os pais de que seus filhos são perfeitos, com capacidade
infinita, criados para a felicidade eterna, não havendo necessidade de preocupação,
partindo sempre do pensamento positivo: tudo o que foi criado por Deus é
perfeito.Vejamos a explicação do prof. K. Kanuyma, na obra “Educação do Filho de
Deus”, vol 1:
Educação que liberta o educando e desperta a sua potencialidade
“Para despertar a força, a inteligência e o amor latentes na criança, é preciso
observar dois pontos fundamentais: 1) eliminar as ‘amarras’ que estejam
restringindo-lhe a liberdade inata. (...) para se liminar as preocupações
doentias do pai ou da mãe em relação ao filho, é aconselhável que eles
passem a acreditar numa religião que ensine que o ser humano está salvo
desde o principio e nada de mal lhe acontece, e que, sendo ele ‘filho de
Deus’, só pode praticar boas ações, contanto que não seja tolhida a livre
manifestação de sua natureza original perfeita. (...)
Vejamos também o que diz a “Educação do Renascimento”:
Etapa Inicial
A primeira etapa consiste na prática da “docilidade, sorriso e presteza”, ou
seja, de hai, niko, pon. Não sei quem inventou essa expressão, mas ela possui
força poderosa.
O hai é o ponto máximo da anulação do ego, significa também reverenciar.
Vivificando todas as coisas, você mesma será vivificada ao máximo.
Niko, ou seja, sorrir é realmente fascinante. Um sorriso alegre supera todas as
outras virtudes e manifesta uma força maravilhosa.
Pon é ação. O importante é agir. O importante é o agora, é entrar
imediatamente em ação.
O trabalho ensina à criança o modo de usar a vitalidade de forma construtiva e ao
mesmo tempo cultiva em seu espírito uma tendência construtiva e criativa.
Ultimamente, há nas escolas primárias uma tendência geral de se combinar o
treinamento intelectual com o ocupacional. Isso demonstra que a educação está tomando
o rumo certo. A verdadeira educação deve ser aquela que forma gênios, permitindo
desenvolver plenamente os dons naturais e próprios de cada educando. Vejamos a
orientação da Seicho-No-Ie, por meio do vol. 14, da obra “A Verdade da Vida”:
Deve-se evitar uma atividade que exija excessivo esforço mental e que faça a
pessoa perder o espírito alegre. A alegria é extremamente importante na vida.
Quando o homem deixa de ser alegre, seu crescimento cessa tanto física
como socialmente.
Para a vida do ser humano são indispensáveis a harmonia entre a diversão e o
trabalho e a harmonia entre os elementos mentais e os físicos.
E também o vol. 30, também de “A Verdade da Vida”:
A educação da Seicho-No-Ie promove a perfeita harmonia entre o
professor e o aluno
A aplicação do ensinamento “Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da
terra” na educação consiste na convivência harmoniosa do professor com os
alunos, e dos alunos coma as matérias escolares. A Seicho-No-Ie, alicerçada
na Revelação Divina “Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra”,
tem como objetivo básico promover a convivência harmoniosa de todas as
pessoas. Assim, também no relacionamento com outras religiões, a Seicho-
No-Ie nunca toma atitudes discriminatórias, procurando sempre harmonizar-
se com todas as seitas religiosas – sejam cristãs, xintoístas ou de qualquer
outra corrente. Harmonizar-se com tudo e todos – eis a essência da doutrina
Seicho-No-Ie.
A harmonia deve existir em tudo na vida, principalmente entre professor e aluno, pois o
professor deve ser considerado autoridade máxima em sala de aula; havendo respeito,
dedicação e harmonia o sucesso estará garantido, conforme apontado na obra “A
Verdade da Vida, vol. 30:
Os pais não devem tolher a liberdade inata dos filhos, por vaidade própria e
egoísmo (pág.48)
A conduta dos filhos melhora quando os pais deixam de tolhê-los
mentalmente (pág. 48)
Como encarar as travessuras das crianças (pág. 65)
Foi muito bom quando os pais conscientizaram-se do importante papel que
desempenham na vida dos filhos, que a família tem que fazer uma parceria com a escola
para juntas alcançarem o sucesso que é o crescimento total dos alunos. Todos nós somos
educadores.
5. METODOLOGIA
Elegeu-se para esse projeto, a pesquisa-ação pelo fato de essa modalidade
permitir a interação sistemática de todos os sujeitos envolvidos durante o desenrolar do
projeto.
Vamos ao texto técnico:
Se alguém opta por trabalhar com pesquisa-ação, por certo tem a convicção
de que pesquisa e ação podem e devem caminhar juntas quando se pretende
a transformação da prática. No entanto, a direção, o sentido e a
intencionalidade dessa transformação serão o eixo da caracterização da
abordagem da pesquisa-ação. (FRANCO)
Há modalidades distintas de pesquisa-ação. Vejamos a que caracteriza ao
presente projeto:
(...) se, ao contrário, a transformação é previamente planejada, sem a
participação dos sujeitos, e apenas o pesquisador acompanhará os efeitos e
avaliará os resultados de sua aplicação, essa pesquisa perde o qualificativo de
pesquisa-ação crítica, podendo ser denominada de pesquisa-ação estratégica.
(FRANCO)
Diz a literatura específica que a pesquisa-ação deve partir de uma situação social
concreta a modificar e precisa inspirar-se constantemente nas transformações e nos
elementos novos que surgem durante o processo e sob a influência da pesquisa.
Assim sendo, o projeto em foco almeja fazer manifestar a perfeição em todos os
envolvidos, de modo a produzir, no futuro, impacto positivo no reequilíbrio da
sociedade, a partir da harmonização dos sujeitos.
A dinâmica desenvolveu-se da seguinte maneira:
1. Arrumamos as carteiras em círculo. Na conversa informal, após realizar
palavras de afirmação do nosso potencial infinito, as crianças sentiam-se à
vontade para falar de acontecimentos de casa e assim tínhamos um rico
conteúdo para apresentar de modo sumário na reunião de pais, o que deu
excelente resultado.
2. As brincadeiras de formar palavras de elogio aos colegas mostrou-se uma
maravilhosa atividade que gerou um ambiente de alegria, respeito e
harmonia.
3. Nos jogos, com regras estabelecidas por nós, conseguimos trabalhar o
respeito mútuo e os limites de cada um. Assim, as crianças aprendiam qual o
momento de falar, como pedir a palavra, aprendendo a participar sem
nenhum desgaste emocional.
4. As histórias baseadas nos livros infantis da Seicho-No-Ie e outros
fundamentados em biografias de vultos famosos podem contribuir para que a
concentração, o entendimento e a tranquilidade se manifestassem naquele
grupo que, a princípio, era tão desarmonizado. Após a prática, o grupo
conseguiu até dramatizar algumas situações vividas. Sempre muito
elogiados, sentiram-se capazes e felizes.
5. Os filmes - com conteúdo educativo ou com fundamentos de retidão de
caráter e também bem-humorado - têm muita importância. As variadas
informações e atividades estimulavam os alunos a voltar no dia seguinte e a ter
sempre vontade de ficar na escola. Enfim, o grupo estava cada vez mais
integrado.
CONSIDERAÇÕES SOBRE SUJEITOS DA PESQUISA
Os sujeitos de pesquisa é identificado como sujeito 1, para preservar sua
identidade. Ele manifestava atitudes que resultaram na sua classificação médica
como autista. As condutas observadas eram incontinência urinária, dificuldade
de prolação e interação.
A docente buscou aproximar-se desse sujeito e oferecer-lhe o tratamento
mais amoroso possível, diferenciado dos demais sujeitos, em função das
características manifestadas por ele.
DESENVOLVIMENTO
A docência era realizada em dupla. A autora do projeto então conversou
com sua colega de turma, transmitindo-lhe instruções sobre condutas que
poderiam estimular a atenção do sujeito observado além de despertar-lhe o amor
próprio. Condutas como ser carinhosa, dizer palavras de elogio, ser sorridente e
sempre presente, disponível para entendê-lo e auxiliá-lo.
Passou-se então para um trabalho voltado para a apresentação das letras.
O menino então começou a associar as letras aos nomes dos colegas de classe. E
o primeiro nome trabalhado pelo menino foi o da professora: professora
HELENA, após trabalhar a letra H.
A partir disso, o menino começou a interagir como os demais alunos.
A avó do menino percebia sua modificação e ficou muito emocionada
quando presenciou o abraço que o menino deu na professora (autora do presente
projeto), com o que manifestava interesse para com o outro e isso iniciava a
descaracterização do autismo.
Em consequência do trabalho desenvolvido, o aluno não encontra tantas
dificuldades, apresentando avanços significativos no processo de alfabetização.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, praticando diariamente as orações e afirmações, os alunos aprenderam a
agradecer, a expressar o amor e a viver melhor, tanto no ambiente escolar como no lar.
O aproveitamento melhorou 100%, manifestando harmonia e obediência, facilitando o
nosso desempenho como professores, obtendo o melhor dos filhos de Deus.
Nas reuniões com os responsáveis, procuramos falar somente dos resultados
positivos, incentivando a prática do elogio. Os pais ficaram radiantes e animados ao
ouvirem de nós que seus filhos são presentes de Deus e que deveríamos tratá-los com
educação, carinho e muito amor.
Quando as crianças participavam de alguma apresentação, ficava comprovada a
mudança de atitude para melhor. Faziam questão de mostrar que estavam se dedicando e
se superavam a cada atividade. Os pais, na assistência, sentiam-se felizes com o
resultado desse processo educativo.
Os excelentes resultados devem-se à aplicação da Educação da Vida, essa
pedagogia do amor, que ensina que, elogiando e extraindo o melhor dos filhos de Deus,
eles manifestam-se como perfeitos e maravilhosos que são. O CEEV contribuiu
bastante, nos orientando-nos e mostrando-nos que tudo é possível quando colocamos a
Educação da Vida em prática. A competência flui e o sucesso se manifesta.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KANUMA, Keiyo. Educação do Filho de Deus. Vol. 1. São Paulo: SEICHO-NO-IE do
Brasil, 1989.
______. Educação do Filho de Deus. Vol. 2. São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 1989.
______. Educação do Renascimento. 4ª Ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 2002.
TANIGUCHI Masaharu A Verdade da Vida. Vol. 40, São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 1984.
______. Guia da Educação no Lar. São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 2007
______. A Verdade da Vida. Vol.13, São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 1990.
______. A Verdade da Vida. Vol.14, São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 1984.
______. Pedagogia da SEICHO-NO-IE. 5 ed. São Paulo: SNI, 1991.
______. A Verdade da Vida. Vol. 30, São Paulo: SEICHO-NO-IE do Brasil, 1993.
8. OUTRAS FONTES
FRANCO, Maria Amélia Santoro. “Pedagogia da Pesquisa-Ação”. In
http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a11v31n3.pdf