heidegger bibiliografia em portugues 85

7
Heidegger em Português: TEXTOS DE FILOSOFIA (contribuição para um repertório bibliográfico) Uma colecção da EDITORIAL PRESENÇA com o patrocínio científico ÏRENE BORGES DUARTE ef da Sociedade Portuguesa de Filosofia . o* mmmmmmmmm mo saber e formas ert of Um repertório bibliográfico das traduções e estudos sobre Heideg- en ger em língua portuguesa parece ter, para além do interesse meramente informativo e de arquivo para todos aqueles que se dedicam à filoso- fia no espaço linguistico do português, duas funções importantes: defi- \ nir, em primeiro lugar, a cronologia e os âmbitos temáticos da recep- cão do pensamento heideggeriano nesse mesmo espaço; oferecer, em segundo lugar, a base de um trabalho de reflexão crítica acerca dos - - canais de acesso a esse pensamento e dos círculos em que se difunde. O empenho de fazer tal compilação depara-se, contudo, com uma dificuldade fundamental: a inexistência de um organismo eficazmente Volumes publicados: centralizador de toda a bibliografia nacional e a problemática recep- ção da que se edita além-Atlântico. O inventário aqui apresentado sabe- 1. ORGANISMO E SISTEMA EM KANT -se, por isso, não exaustivo, e não pretende ser senão uma recolha e Ensaio sobre o Sistema Crítico kantiano enumeração o mais completa possível dos escritos de conteúdo filosó- António Marques fico ou informativo relativos ao pensamento heideggeriano, que possa servir de ponto de partida a um trabalho continuado de revisão, cor- 2. SABER E FORMAS recção e actualização, o qual mediante a colaboração com centros Estudo de Filosofia no Ëutifron de Platão de investigação e publicação poderá ser plenamente realizável. De certo rnodo, é graças a uma colaboração deste tipo que é possível apre- José Trindade Santos . Sentar aqui esta bibbografia, pois os dados nela organizados foram em boa parte recolhidos das seguintes publicações, editadas por organis- 3. CORRESPONDÊNCIA LAMBERT/KANT mos de investigação nacionais e internacionais: Introdução, Traduçäo e Notas SASS, H. M,: Materialien zur Heidegger-Bibliographie (1917-1972), Manuel J. Carmo Ferreira Meisenhein am Glan, Verlag Anton Hain, 1975. SASS, H. M.: M. Heidegger. Bibliography and Glossary, Philo- sophy Documentation Center, Bowling Green State University, Ohio, EDITORIAL R. Augusto Gil, 35-A - 1000 LISBOA pg PRESENÇA Tel. 73 41 91 Répertoire bibliographique de la Philosophie, publicação trimes- tral do Institut Supérieur de Philosophie da Université Catholique de Louvain.

Upload: philobureau2598

Post on 11-Dec-2015

9 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

bibliografia, heidegger, lingua portuguesa.

TRANSCRIPT

Heidegger em Português:TEXTOS DE FILOSOFIA (contribuiçãopara um repertório bibliográfico)Uma colecção da EDITORIAL PRESENÇA

com o patrocínio científico ÏRENE BORGES DUARTE efda Sociedade Portuguesa de Filosofia.

o*mmmmmmmmm

mo saber e formas

ertof Um repertório bibliográfico das traduções e estudos sobre Heideg-

en

ger em língua portuguesa parece ter, para além do interesse meramenteinformativo e de arquivo para todos aqueles que se dedicam à filoso-fia no espaço linguistico do português, duas funções importantes: defi-

\ nir, em primeiro lugar, a cronologia e os âmbitos temáticos da recep-cão do pensamento heideggeriano nesse mesmo espaço; oferecer, emsegundo lugar, a base de um trabalho de reflexão crítica acerca dos- -

canais de acesso a esse pensamento e dos círculos em que se difunde.O empenho de fazer tal compilação depara-se, contudo, com umadificuldade fundamental: a inexistência de um organismoeficazmenteVolumes publicados:

centralizador de toda a bibliografia nacional e a problemática recep-ção da que se edita além-Atlântico. O inventárioaqui apresentado sabe-1. ORGANISMO E SISTEMA EM KANT

-se, por isso, não exaustivo, e não pretende ser senão uma recolha eEnsaio sobre o Sistema Crítico kantiano

enumeração o mais completa possível dos escritos de conteúdo filosó-António Marquesfico ou informativo relativos ao pensamento heideggeriano, que possaservir de ponto de partida a um trabalho continuado de revisão, cor-2. SABER E FORMAS recção e actualização, o qual só mediante a colaboraçãocom centrosEstudo de Filosofia no Ëutifron de Platão de investigação e publicação poderá ser plenamente realizável. De certornodo, é já graças a uma colaboraçãodeste tipo que é possível apre-

José Trindade Santos.Sentar aqui esta bibbografia, pois os dados nela organizados foram emboa parte recolhidos das seguintes publicações, editadas por organis-

3. CORRESPONDÊNCIA LAMBERT/KANTmos de investigação nacionais e internacionais:Introdução, Traduçäo e Notas

SASS, H. M,: Materialien zur Heidegger-Bibliographie(1917-1972),Manuel J. Carmo FerreiraMeisenhein am Glan, Verlag Anton Hain, 1975.

SASS, H. M.: M. Heidegger. Bibliography and Glossary, Philo-sophy Documentation Center, Bowling Green State University, Ohio,EDITORIAL R. Augusto Gil, 35-A - 1000 LISBOApgPRESENÇA Tel. 73 41 91

Répertoire bibliographique de la Philosophie, publicação trimes-tral do Institut Supérieur de Philosophie da Université Catholique deLouvain.

«Da essência da verdade», trad., intr. e Àotação de D. F. de la junto cons Jobre a essência do fundamento» e «A determinaçãoVega e R. Piñeiro, Vigo, 1956 (81 p.). do ser do ente segundo Leibniz».

1935-1953, Einführung in die Metaphysik 1962, Kants These über das Sein

«Introdução à Metafísica», trad. e apresentação de E. Carneiro «A tese de Kant sobre o ser», trad. e intr. de E. Stein, São Paulo,Leão, Rio de Janeiro, Tempo brasileiro, 1966 (229 p.), 3.3 ed., Duas Cidades, 1970, pp. 51-96 (junto com a trad. de «Sobre a

1987.essência da Verdade»).

1936, Hölderlin und das Wesen der Dichtung 1964, Aus der letzten Marburger Vorlesung«Hölderlin e a essência da poesia», trad. do Grupo de Tradução «A determinação do ser do ente segundo Leibniz», trad. e intr. de

de alemão filosófico, orientado por H. Hoock Quadrado, intr. de E. Stein, São Paulo, duas Cidades, 1971, pp. 81-105 (conjunta-M. Blanc, no presente número de Filosofia. mente com «Sobre a essência do fundamento» e «Hegel e os

1946-1947, Über den Humanismus. Brief an Jean Beaufret gregos»).

«Carta sobre o Humanismo», trad. e ed. de C. Leão, Rio de 1964-1969, Das Ende der Philosophie und die Aufgabe des DenkensJaneiro, 1967.

«Of im da filosofia ou a questão do pensar», trad. e intr. de E.«Carta sobre o Humanismo», trad. A. Stein, Prefácio de A. J. Stem, São Paulo, 1972 (111 p.).

Brandão, Lisboa, Guimarães Editora, 1973 (125 p.); 2.6 ed., trad. 1966-1976, Nur noch ein Gott kann uns retten - Spiegel-Gespråch mitrevista por Pinharanda Gomes, 1980 (131 p.). M. Heidegger

1949, Der Feldweg «Só um Deus nos pode ainda salvar», Entrevistacom M. H., trad.«O caminho do campo», trad. e intr. de E. Stein, revisão de J. G. parcial em O Jornal, suplemento ao n.° 675 (29.01.1988), pp. 40-47.Nogueira Moutinho, São Paulo, Duas Cidades, 1969, pp. 65-72 dá só um Deus nos pode ainda salvar», trad. integral e anotação de

em conjunto com «Sobre o problema do Ser». I. Borges Duarte no presente número de Filosofia.«O caminho do campo», trad. e intr. de M. de Faria Blanc, em

RPF (Braga), v. 43 (1987), pp. 191-199.2. Recensões

1954, Aus der Erfahrung des Denkens

«Da experiência do pensar», ed. e trad. de M. G. Tavares d incluem-se recensões dos escritos de Heidegger e de bibliografiaMiranda, Porto Alegre, 1969 (54 p.). ecundária, por ordem alfabética de autores. Algumas são meras refe-

1955, Zur Seinsfrage ncias da edição, sem análise de conteúdos; a maior parte, porém,«Sobre o problema do Ser», trad. e intr. de E. Stein, revisão crece indicações úteis acerca da edição ou tradução a que se refere.J. G. Nogueira Moutinho, São Paulo, Duas Cidades, 1969, pp. e destacar a excelente «Nota bibliográfica» de Carlos Silva, em que-63 (em conjunto com «O caminho do campo»). oferece um panorama crítico da bibliografia de e sobre Heidegger,

1955-1956, Was ist das -- die Philosophie? dusive das traduções, até 1976.

«Que é isto - a filosofia?», trad. e intr. de E. Stein, revisäo

J. G. Nogueira Moutinho, São Paulo, Duas Cidades, 1971, PP SSUMPÇÃO, M.a C. Beckert: Recensão de J. Grondin, Le Tour--42

(conjuntamentecom «Identidade e Diferença»),2." ed., 19 nant dans la pensée de M. H., Paris, 1987, em RFL (Lisboa),1955-1983, Über die Sixtina n.° 8/1987, pp. 130-131.

«Sobre a Madona Sixtina», trad. e anotação de I. Borges Dua i EMENTE, I.: Rec. de J. Barata-Moura, Da representação à Pra-no presente número de Filosofia. xis, Lisboa, 1986, em RFL (Lisboa), n.° 8/1987, pp. 131-133.

1957, Identität und Diferenz . A. P. de: Rec. de Zur Seinsfrage de M. Heidegger, Kriterion (Belo«Identidade e Diferença», trad. e intr. de E. Stein, revisã Horizonte), v. 11 (1958), n.° 43-44, pp. 315-326.Nogueira Moutinho, São Paulo, Duas Cidades, 1971, pp. 4 RROZ, T. Sampaio: Rec. de R. Wisser (ed.), Martin Heideggerin(em conjunto com «Que é isto - a filosofia?»), 2.a ed., Gespräch, Freiburg / München, 1970, em RBF(São Paulo), v. 21

1958-1960, Hegel und die Griechen ( 1971), pp. 206-207.

«Hegel e os Gregos», trad. e intr. de E. Stein, Revisão de No \GATA, J.: Recensões de Erläuterung zu HölderlinsDichtung (2.2

Moutinho, São Paulo, Duas Cidades, 1971, pp. 107-125, em ed., Frankfurt, 1951), Was ist Metaphysik (6.a ed., Frankfurt,

>

a towtuoC^· ' " ou - HEIDEGGER EM PORTUGUËS 175

The Philosopher's Index, publicação do Philosophy Documenta- tância antes dos anos 70, apesar de que a1.a edição inglesa de Being

tion Center da Bowling Green State University, Ohio (USA). and Time (versão Macquarrie/Robinson)seja de 1962. A morte do filó-Revista Portuguesa de Filosofia, editada trimestralmente pela sofo em 1976, quase coetânea do início da publicação da edição letz-

Faculdade de Filosofia de Braga (especialmente: Suplementos biblio- ter Hand da Gesamtausgabe (editorial V. Klostermann de Frankfurt,gráficos e Ficheiros de Revistas). a partir de 1975), que veio dar um apoio decisivo aos estudos heideg-

À colaboração desinteressada e amistosa de Maria José Vaz Pinto, gerianos, serviria, finalmente, de charneira entre a 2.2e 3.a épocas

Maria Fernanda Henriques e dos Profs. Drs. Manuel José do Carmo mais dedicada esta última à investigação propriamentedita que à difuFerreira e

P.e Joaquim Cerqueira Gonçalves tenho igualmente a agra- são (já amplamente realizada) do pensamento do autor.decer algumas informações relativas a publicações recentes, assim como Lamentavelmente, esta evolução não corresponde totalmente à queas facilidades concedidas na consulta de publicações como a citada se deu no âmbito da fala portuguesa. Se exceptuarmos Delfim San-Revista Portuguesa de Filosofia e Brotéria. tos, Garcia Domingues eo brasileiro Silva Filho, não há recepção de

Os escritos inventariados(reunidosaté Abril de 1988) ordenam-se Heidegger antes da década de 60, o que não deixa de ser significativoem 4 apartados: 1

- Traduções; 2 - Recensões; 3 - Monografias; acerca da via dominante de acesso a ele: o espaço linguístico-cultural4 - Artigos. O critério básico de ordenação é cronológico, embora francês, incluindo o contacto com a Universidadede Lovaina, tantonão se revele do mesmo modo em todos os apartados. No primeiro, através da via fenomenológicacomo da tomista. A aceitação e aplica-optou-se por ordenar as traduções segundo a data de redacção do ori- ção do critério cronológico mencionado permite, contudo, ter presenteginal traduzido. Nos restantes, a intenção inicial consistia em enume- em simultaneidade a situação internacional e nacional em relação à filo-rar os escritos por ordem alfabética de autores, partindo da distinçäo sofia heideggeriana. No entanto, só se explicita esta divisão em perío-de 3 grandes períodos na recepção da obra heideggeriana: 1.°, 1927- dos na secção 4, dado que o reduzido volume de títulos que integram-1950;

2.°, 1951-1976; 3.°, depois de 1976. O 1.° corresponde à época a 2 e a 3 manifesta por si só aquilo que aquela quer ajudar a evidenciar.que medeia entre a publicação de Sein und Zeit, com a consequente Uma última palavra em relação às siglas utilizadas. RPFmencionadiscussão gerada à sua volta, sobretudo no âmbito da escola fenome- a Revista Portuguesa de Filosofia, RBF a Revista Brasileira de Filo-nológica e da filosofia existencial, e a sua primeira tradução, a do espa- sofia e RFL a Revista da Faculdade de Letras (de Lisboa ou do Porto).nhol exilado no México José Gaos (México, Fondo de Cultura Eco-

nómica, 1951), que dá início à primeira grande época de traduções da 1. Traduçõesobra heideggeriana. Anteriormente, apenas existiam algumas esporá-

dicas (francesas, espanholas e italianas), notáveis pela antecipação, de Indicam-se as traduções em língua portuguesa (Portugal e Brasil)escritos menos extensos e, sem dúvida, menos importantes: Was ist

e galega de escritos de Heidegger, segundo a ordem de redacção des-Metaphysik, trad. esp. de Zubiri, 1949; Vom Wesen des Grundes, trad les últimos. À data desta, seguir-se-á, no caso de ser diferente, a daesp. de García-Bacca, 1944; Vom Wesen der Wahrheit, trad. frances primeira publicação em alemão, eo título original da obra. Dar-se-de Waelbens e Biemel, 1948; Hölderlin und das Wesen der Dichtum no, finalmente, as referências da tradução.trad. italiana de Antoni, 1937, esp. de García-Bacca, 1943; Der Fel

weg, trad. it. e esp. em 1950; Wozu Dichter, trad. esp. editada em Cub 929, Was ist Metaphysikem 1950. Pode considerar-se, pois, que a versão Gaos marca, 3en «Que é metafísica?», trad. e introdução de Ernildo Stein, Sãocom a versão italiana de Pietro Chiodi (Essere e Tempo, 1953), om Paulo, Duas Cidades, 1969 (82 p.).cio do 2.° periodo, em que se dá a difusão do pensamento de Heide 929, Vom Wesen des Grundes

ger em grande escala, fora das fronteiras germânicas. Esta expans «Sobre a essência de fundamento», trad. e intr. de E. Stein, revi-no espaço cultural e linguístico latino, alcançará o auge em língua frac são de J. G. Nogueira Moutinho, São Paulo, Duas Cidades, 1971,cesa nos anos 60, com o declinio do existencialismo e a chegada d pp. 27-80 (em conjunto com outros dois textos de Heidegger).estruturalismo ao primeiro plano. As obras traduzidas são, sobretud 30-1943, Vom Wesen der Wahrheitas da época da Kehre, tendo Sein und Zeit que aguardar até 1985 p «Sobre a essência da verdade», trad. e intr. de E. Stein, São Paulo,que apareça a sua primeira versão francesa completa. No que respen Duas Cidades, 1970, pp. 15-50 (em conjunto com «A tese de Kantao espaço anglo-saxão, a difusão é mais tardia, não adquirindo impo sobre o Ser»).

"° """""" "'HEIDEGGEREMPORTUGUËS 179

1951), Vom Wesen des Grundes (3.a eu., Frankfurt, 1949), Kant BARATA-MOURA, J. de: Ontologias da Próxis e Idealismo, Lisboa,und das Problem der Metaphysik (2.a ed., Frankfurt, 1951), Briefe Caminho, 1986 (257 p.).über den Humanismus (Frankfurt, 1947), e Vom Wesen der Wahr- BLANC, M. de Faria: O fundamento em Heidegger. «Vom Wesen desheit (3.a ed., Frankfurt, 1949), em RPF (Braga), v. 8 (1952), pp- Grundes» - «Der Satz vom Grund». Interpretaçõo-442-443. -Perspectivaçäo, Lisboa (Dissertação de Mestrado, inédita), 1984FRAGATA, J.: Rec. de Einführung in die Metaphysik, Tübingen, (293 p.).1953, em RPF (Braga), v. 10, Suplemento bibliográfico n.°

2 ENES, José: À Porta do Ser. Ensaio sobre a justificaçõo poética do(1954), p. 252. juízo de percepção externa em São Tomás de Aquino, Lisboa, Dil-FRAGATA, J.: Rec de Was heisst Denken?, Tübingen, 1953, em RPF sar, 1969, (527 p.).(Braga), v. 11 (1955), pp. 371-372. FRAGA, Gustavo de: Sobre Heidegger, Coimbra, Almedina, 1965FRAGATA J.: Rec. de Introduction a la Métaphysique de M. Hei- (60 p.). (inclui 3 ensaios: L Do segundo ao terceiro Heidegger;degger, Paris, 1958, em RPF (Braga), v. 15 (1959), pp. 207-208- II. A Ontologia e a Metafisica; III. Heidegger, o Nacional-GOMES, J. Pinharanda: Rec. de Carta sobre o humanismo, trad. port-

-socialismo eo catolicismo alemão.)de A. Stein, revista pelo próprio PinharandaGomes e introduzida FRAGA, Gustavo de: De Husserl a Heidegger. Elementos para umapor A. J. Brandão, Lisboa, 1980 (2.a ed.), em Jornal das Letras, problemática da Fenomenologia, Coimbra, Separata da Revistadas Artes e das Ideias (Lisboa), ano VII (1987), n.° 285, p. 19 Biblos, v. 40, 1964 (260 p.). Reedição em 1966.GONÇALVES, J. Cerqueira: Rec. de R. de E. Palmer, Hermenêutica, MACDOWELL, J. A. A. Amazonas: A gênese da ontologia funda-Lisboa, 1986, em RFL (Lisboa), n.° 7/1987, pp. 216-217- mental de Martin Heidegger. Ensaio de caracterização do modoPIRES, C.: Rec. de Nietzsche de M. Heidegger, Pfullingen, 1961, em de pensar de 'Sein und Zeit', São Paulo, Herder/Universidade deRPF (Braga), v. 19 (1963), pp. 94-96. São Paulo, 1970 (240 p.).

PIRES, C.: Rec. de Qu'appelle-t'onpenser? de Heidegger, Paris, 1959, PALMER, Richard E., Hermenêutica, trad. L. Ribeiro Ferreira, Lis-em RPF (Braga), v. 19 (1963), p. 98. boa, Ed. 70, 1986, 285 p.

PIRES, C.: Rec de Index zu Sein und Zeit, de H. Feick, Tübingen RESWEBER, J. P.: O pensamento de Heidegger, trad. de João Agos-1961, em RPF (Braga), v. 19 (1963), p. 96. tinho dos Santos, Coimbra, Almedina, 1979 (201 p.).

PIRES, C.: Rec de Lettre sur l'humanisme de Heidegger, Paris, 1957 SI LV A, C. H. do Carmo: Do Ser e das Aparências ou da diferençaem RPF (Braga), v. 20 (1964), p. 258. ontológica fundamental, Lisboa (Dissertação de Licenciatura, iné-SILVA, A. da: Rec. de El Ser y el Tiempo, de Heidegger, México dita), 1970, 2 vol. (552 p.).1951, em RPF (Braga), v. 9 (1953), pp. 432-433. STEIN, Ernildo: Introdução ao pensamento de Heidegger, Porto Ale-SILVA, C. do Carmo: «Nota bibliográfica. M. Heidegger (1889 gre (Brasil), 1966 (147 p.).

-1976)», em RPF (Braga), v. 33 (1977), pp. 299-349. STEIN, Ernildo: Compreensão e Finitude -- Estruturae movimentoda interrogação heideggeriana, Porto Alegre (Brasil), 1967 (252 p.).

STEIN, Ernildo: A questõo do método na Filosofia (um estudo do3. Monografias modelo heideggeriano), São Paulo, Duas Cidades, 1973 (170 p.).

STEINER, George: As ideias de Heidegger, trad. de Álvaro Cabral,Incluem-se obras de carácter monográfico, individuais ou colect São Paulo, Cultrix, 1982, (139 p.).

vas, directamente dedicadas ao pensamento de Heidegger ou que o tem EROTIGNON, Pierre: Heidegger, trad. de A. J. Rodrigues, Lisboa,especialmente em conta no desenvolvimentoda questão central do so Edições 70, 1982.trabalho ou em parte importante do mesmo. Também se referem acs ários autores: Heidegger(1889-1976), número monográfico de RPFrubrica as dissertações (de licenciatura, mestrado ou doutorament (Braga), v. 33, n.°

4 (1977), pp. 257-384. Inclui a tradução de tra-que, apesar de inéditas, se considerem relevantes. balhos de G. Haeffner, J. B. Lotz e H. G. Gadamer e um origi-

nal de C. H. do Carmo Silva, assim como uma «Nota Bibliográ-BARATA-MOURA, J. de: Da Representaçäo à Práxis. Itinerários fica» da autoria deste último. (Referência discriminada na secçãoIdealismo contemporâneo, Lisboa, Caminho, 1986 (176 p.). seguinte.)

Vários autores: Dossier «Ser e Tempo»: 60 anos >ois, em Jornal das LOTZ, J. Baptist. \ atualidade do pensamento de S. Tomás. UmLetras, das Artes e das Ideias (Lisboa), ano VII, n.° 285 (de confronto entre o seu pensamento eo de Heidegger quanto ao pro-21.12.1987), pp. 8-19. Inclui contribuições de J. Enes, A. Morão, blema do Ser», Presença filosófica (São Paulo), v. 1, n.os 2 e 3

F. Gil, M. Blanc, C. Silva, D. Eribon, D. Ribeiro e Pinharanda (1974), pp. 81-90.Gomes. MIRANDA, M. C. Tavares: «Caminho e experiência (Notas a pro-

pósito do Der Feldweg e do Aus der Erfahrung des Denkens deM. Heidegger)», Symposium - Revista da Faculdade Católica de

4. Artigos Pernambuco (Recife), v. II (1960), pp. 1-9.MIRANDA, M. C. Tavares: «O pensar eo ser ente», Revista filosó-

Indicam-se, por ordem alfabética de autores, e de acordo com a fica do Nordeste (Fortaleza, Brasil), v. 2 (1961), pp. 33-38.divisão em 3 épocas da recepção da obra heideggeriana, cujo critério MIRANDA, M. C. Tavares: «M. Heidegger, filósofo do Ser», RBFfoi explicitado na introdução, todos os artigos de conteúdo filosófico (São Paulo), v. 26 (1976), pp. 267-274,a ela referidos, publicados em língua portuguesa- MOTA, W. Silveira da: «A consciência volorativacontemporânea sob uma

nova perspectiva», RBF (São Paulo), v. 25 (1975), pp. 230-243.NOGUEIRA, João Paulo: «Heidegger ou os novos caminhos da filo-1.a época (1927-1950) .sofia», Reflexõo (Campinas), v. I, n.°

3 (1975-1976), pp. 25-39.ho Heid PEGORARO, Olinto: «A verdade em São Tomás e M. Heidegger»DOMINGUES, Garcia: «A filosofia da angústia de Martin eg-

/I Ordem, n.°1 (1974), pp. 68-90.ger», RFL (Lisboa), v. 6 (1939), p. 1.

PENEDOS, A. dos: «A interpretação heideggeriana da Alegoria daSANTOS Delfim: «Heideggere Hölderlm ou a essência da poesia»,d

Caverna de Platao», RFL (Porto), Série Filosofia, v. 1 (1971), ppRevista de Portugal (Porto), v. 4 (1938), pp. 532-539. Ree ição eri169-178

Obras Completas, III, Lisboa, Gulbenkian, 1977), pp. 333-339)PIRES, Celestino: «Heidegger eo Ser como História», RPF(Braga)

v. 19 (1963), pp. 225-242.2.a época (1951-1976) PIRES, Celestino: «Ontologia e Metafísica», RPF (Braga), v. 20

(1964), pp. 31-61.ANTUNES, Manuel: «Heidegger, renovador da Filosofia», Brotéria i>lRES, Celestino: «Da Fenomenologia à verdade. Um caminho de M.

(Lisboa), v. 103 (1976), pp. 3-15. Heidegger», RPF (Braga), v. 22 (1966), pp. 113-131.AQUINO, M. F. de: «A visão do mundo em Husserl e Heidegger" PIRES, Celestino: «Deus e a Teologia em M. Heidegger», RPF

Síntese (Rio de Janeiro), v. II, pp. 31-48. (Braga), v. 26 (1970), pp. 237-284.BOTELHO, A.: «Martin Heidegger», RBF(São Paulo), v. 26 (1976¾ PIRES, Celestino: «Crise da Metafísica, crise do Homem», RPF

pp. 364-366. (Braga), v. 29 (1973), pp. 3-20.CARROLO, C.A.: «Reflexão sobre a fenomenologia - A propósito RODRIGUES, A. Nóbrega: «Verdade e liberdade». Um tema de M.

do § 7 de Sein und Zeit», RPF (Braga), v. 24 (1968), pp. 222-224. Heidegger em Vom Wesen der Wahrheit», RPF (Braga), v. 24CARVALHO, A. Pinto: «O humanismo de Heidegger», Kriterion (1968), pp. 215-221.

(Belo Horizonte), v. 13 (1960), pp. 292-305. SANTOS, Delfim: «Sentido existencial da angústia», Anais Portugue-FILIPE, A.: «Heideggere a sua influência», Brotéria (Lisboa), v. 90 ses de Psiquiatria, v. II, n.°

4 (1952). Reedição em Obras Com-(1970), pp. 587-595. pletas, II, Lisboa, Gulbenkian, 1973, pp. 153-165.

FOGEL, G.: «Hegel e a identidade - Heidegger e a diferença», Voa ANTOS, Delfim: «Heidegger», inédito não datado, Obras Comple-(Petrópolis), v. LXIX (1975), p. 271-278. tas, 11, Lisboa, Gulbenkian, 1973, pp. 357-369.

FRAGATA, Júlio: «Existencialismo e cristianismo», ßrotéria (Lisbo !LVA FTLHO, V. Ferreira: «A última fase do pensamento de Hei-v. 80 (1965), pp. 273-283. degger», RBF (São Paulo), v. 1 (1951), pp. 278-289.

FRAGATA, Júlio: «O problema de Deus na Fenomenologia», RP TEIN, Ernildo: «Heidegger e a Teologia natural», Anuário riogran-(Lisboa), v. 26 (1970), pp. 225-236. dense de Filosofia (Porto Alegre), v. 1 (1967), pp. 35-64.

EklDEGGER EM PORTUGUËS 183

STEIN, Ernildo: «Possibilidades de uma ne a Ontologia», Revista DUARTE, I. Larges, «Heidegger: a Arte como epifania», no presenteOrganon, (Porto Alegre), v. 12 (1968), pp. 27-40. numero de Fi/osofia.STEIN, Ernildo: «Algumas consideraçöes sobre o método fenomeno- ENES, José: «Heidegger eo destino da filosofia ocidental», Jornallógico em Ser e Tempo», RBF (São Paulo), v. 21 (1971). das Letras, das Artes e das Ideias (Lisboa), ano V II, n ° 285STEIN, Ernildo: «Metafísica contra finitude?», RBF(São Paulo), v. (21.12.1987), pp. 8-9.

22 (1972), pp. 355-363. GAMADER, H. Georg: «Ser, espirito, Deus», trad. de ManuelSTEIN, Ernildo: «Introdução ao método fenomenológico heidegge- Augusto Esteves, RPF (Braga), v. 33 (1977), pp. 285-289riano», intr. à sua tradução de «Sobre a essência do fundamento. HAEFFNER, Gerd: «Heidegger: Busca do carácter filosófico daHegel e os Gregos. A determinação do ser do ente segundo Leib- Antropologia filosófica», trad. de Manuel Losa, RPF (Braga), vniz», São Paulo, Duas Cidades, 1971, pp. 9-25. 33 (1977), n.°4, pp. 257-269.

KOTHE, Flávio René: «Caminhos e descaminhos da critica. Encon-tro marcado com Heidegger», Reflexõo (Campinas), v. 4 (1979)3.a época (a partir de 1977) n.° 15, pp. 69-89. '

LOTZ, Johannes B.: «A diferença ontológica em Kant, Hegel, Hei-ANDRADE, R. Jardim: «A gênese do conhecimento segundo Heideg- degger e Tomás de Aquino», trad. de Manuel Losa, RPF(Braga),ger», Reflexão (Campinas), v. 7 (1982), n.° 23, pp. 122-131. v. 33 (1977), pp. 21-36 e 270-284.ASSUMPÇÃO, M.a C. Beckert, «Obra e expressão viva. Notas para MACEDO, C.: «Heideggerperante as ciências», RFL (Porto), n.°

2uma hermenêutica de expressividade», RFL (Lisboa), n.° 6/1986, 2.a série (1985), pp. 119-141.pp. 21-33. MENEZES, D.: «Glosas anti-heideggerianas», RBF (São Paulo), vBARATA-MOURA, José: «Heidegger e a tese de Kant sobre o Ser», 30 (1979), pp. 207-212.Filosofia (Lisboa), n.°

1 (1985), pp. 16-44. MIRANDA, M.3 C. Tavares: «Para uma conversação em hora con-BICUDO, M. A. V.: «Um discurso comemorativode M. Heidegger», veniente (M. Heidegger)»,Presença filosófica (São Paulo), v. 4Leopoldianum (São Paulo), v. 10, n.° 28 (1983), pp. 19-28. (1978), n.° 4, pp. 59-64.BLANC, M. de Faria: «Kant e Heidegger - Análise da retomação de MUCHAIL, S. Tannus: «A verdade posta em questão. Ensaio de umum problema em Filosofia», no vol. colectivoKant --- Comumca- contraponto (Heideggere Foucault)», Textos SEAF, v. I (1980)ções apresentadas ao Colóquio organizadopelo Departamentode n.° 2, pp. 5-15. '

Filosofia em25/ll/1981, Lisboa, Publicações da Universidadede PEGORARO, Olinto: «Heidegger e a ontologia da ciência», em Filo-Lisboa, 1982, pp. 43-62. sofia e Desenvolvimento(Actas da HI Semana Internacional deBLANC, M. de Faria: «O itinerário da Ontologia Clássica», em Estu Filosofia, realizada na cidade de Salvador, Baía, de 17 a 23 de Julhodos Filosóficos, n.° 1/1982 (Lisboa, Univ. Nova), pp. 139-168 de 1976), Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Filósofos Catá-CAMPOS, F. Arruda: «A reelaboração do tomismo no mundo de licos, 1977, v. I, pp. 13-19.hoje: o pensamento de João Baptista Lotz», RPF (Braga), v. 3 EREIRA, Octaviano: «O problema de verdade e liberdade em Hei-(1977), pp. 196-234 degger», Reflexão (Campinas), v. 3 (1978), pp. 393-417.CAMPOS, M.a José R.: «Heidegger e a reflexão sobre a técnica», Kn EREIRA, M. A.: «O lugar de Ser e Tempo na filosofia con-terion (Belo Horizonte), v. 25 (1984), n.° 72, pp. 53-63. temporânea da linguagem», Biblos (Coimbra), v. 56 (1980)CÉSAR, C. Marcondes: «M. Heidegger. A questão da técnica», Rell pp. 7-93.xão (Campinas) v. 5 (1980), n.° 18, pp. 66-90. \NTOS, L. Ribeiro dos: «Heidegger e a questão do fim da Metafí-CÉSAR, C. Marcondes: «Bachelard e Heidegger. A situação das ci sica», RPF (Braga), v. 38 (1982), pp. 742-756.cias», Reflexão (Campinas), v. 3 (1978), pp. 419-425. ' RRA, Ordep: «Nota sobre o ensaio Das Ding de M. Heidegger»CHACON, Vamireh: «Heidegger e a tragédia de Ocidente», RBF( RBF (São Paulo), v. 27 (1977), pp. 185-188.Paulo), v. 30 (1979), pp. 11-26, ' VA, C. H. do Carmo: «O mesmo e a sua indiferença temporal.COSTA, M." L. Andreozzi: «Heidegger. Metafísica e educav parmenidianismo de Heidegger perspectivado a partir de Zeit undReflexão (Campinas), v. 3 (1978), pp. 427-431. Sein», RPF (Braga), v. 33 (1977), n.° 4, pp. 299-349.

SIQUEIRA, Z. L. de: «À margem da rosofia de Heidegger», Pre-

sença filosófica (Rio de Janeiro), v. VI (1980), pp. 26-47. Ent, evistaSIQUEIRA, Z. L. de: «Heidegger e a linguagem», Presença filosófica

(Rio de Janeiro), v. IX (1983), pp. 116-120.

STEIN, Ernildo: «Analitica existencial, economia política, economia

libidinal. Aspectos da posição de Heideggerem face da obra de

Marx e de Freud», RBF (São Paulo), v. 33 (1983), pp. 142-166.

STENGER, I.: «Confronto essencial entre Heidegger e Hegel», Revista

da Faculdade de Direito (São Paulo), v. 77 (1982), pp. 211-220.

VILA-CHÃ, João: «Efeitos de Heidegger - A propósito dos 60 anos

de Sein und Zeit», RPF (Braga), v. 43 (1987), pp. 31-70.