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ESPECIAL: HOSPITAIS EM EXPANSÃO Evolução estrutural, tecnológica e arquitetônica na área da saúde faz com que hospitais brasileiros estejam em franca expansão, seguindo todas as tendências mundiais. Hospital Infantil Sabará, Hospital Santa Paula, Hospital Nossa Senhora de Lourdes e Hospital Moinhos de Vento são exemplos de crescimento Ano 4 - 2011 - Edição nº 16 - www.healthcarebrazil.com.br Arquitetura hospitalar: Unidades Unimed investem em arquitetura arrojada, moderna e sustentável

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Hospitais em Expansão

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Page 1: HealthCare Brazil

EspEcial: Hospitais Em

ExpansãoEvolução estrutural, tecnológica e arquitetônica na área da saúde faz com que hospitais brasileiros estejam em franca expansão, seguindo todas as tendências mundiais. Hospital Infantil Sabará, Hospital Santa Paula, Hospital Nossa Senhora de Lourdes e Hospital Moinhos de Vento são exemplos de crescimento

Ano 4 - 2011 - Edição nº 16 - www.healthcarebrazil.com.br

arquitetura hospitalar: Unidades Unimed investem em arquitetura arrojada, moderna e sustentável

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CARTA AO LEITOR

DIRETOR PRESIDENTE

Edmilson Caparelli

[email protected]

ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Lucia Caparelli

[email protected]

Selma Saragoça

[email protected]

DIRETOR Edmilson Caparelli

EDITORA

Mariana [email protected]

INTERNACIONAL

[email protected]

DEPARTAMENTO DE ARTE

Criação - Erica Alves Diagramação - Mariana Siquinelli

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Giovana [email protected]

Marcelo Novais [email protected]

Ruy [email protected]

PROJETOS EDITORIAIS Erica Alves

[email protected]

OPERAÇÕESDepartamento Jurí[email protected]

Pesquisa - Global PesquisaSuporte e Atendimento on-line

[email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR

Grupo MídiaRua Antonio Manoel Moquenco Pardal, 1027

Ribeirânia - Ribeirão Preto – SP(16)3629.3010

Cep: 14096-290

12.000 exemplares

Hospitais Em Expansão

Os segmentos da construção civil e arquitetura especializados na prestação de serviços para a área da saúde, principalmente em clínicas e hospitais, vivem um excelente momento, tendo em vista a grande quantidade de obras, ampliações e reformas requeridas no setor, cuja evolução tecnológica e de procedimentos faz com que estruturas sejam remodeladas a todo momento.

Dessa forma, tendo em vista todo esse processo, a HealthCare Brazil nesta edição, traz matérias especiais sobre hospitais brasilei-ros de referência nacional, os quais passaram por reformulações estruturais recentes, ainda estão em obras, ou que iniciarão num futuro próximo, construções de novas unidades. Traz também ma-térias com os engenheiros e arquitetos responsáveis pelos projetos.

Recentemente, por exemplo, o Hospital Infantil Sabará, que fica na cidade de São Paulo, trouxe para o Brasil o conceito ‘Children´s Hospital’, concentrando em um único lugar, atendimento de baixa a alta complexidade. Tudo, dentro de uma estrutura inaugurada em se-tembro de 2010, cujas modernas instalações contam com ambien-tes lúdicos e áreas verdes ao ar livre, para o conforto das crianças.

Já o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, também situado em São Paulo, acaba de inaugurar seu novo Centro Cirúrgico, um dos mais modernos do país, e que marca o fim do plano de expansão do hospital, iniciado em 2007. O projeto arquitetônico é inovador, começando pela grande dimensão das salas.

Além disso, outro hospital paulistano, o Santa Paula acaba de iniciar as obras do Centro de Oncologia, que concentrará todo o atendimento de pacientes com câncer em um só lugar. O que não existe na Zona Sul da cidade, beneficiando assim sua população. Serão investidos cerca de 12 milhões na realização de todo o projeto.

Outros hospitais ainda estão nesta edição como o hospital es-pecializado em cardiologia, S.O.S Cárdio, de Florianópolis, que aca-ba de inaugurar novas instalações, assim como o novo Complexo Hospitalar Restinga e Extremo Sul, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Também enriquecem a edição matérias com en-genheiros e arquitetos envolvidos em projetos em Hospitais Unimed por todo o Brasil.

Boa Leitura!Equipe HealthCare Brazil

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SEçõES

08 - Gestão Jurídica

66 - Resenha

68 - Guia de Empresas

EdIçãO nº16 - 2011

10capa

ESpECIAL hOSpITAIS Em ExpAnSãO

Evolução permanente no setor da saúde tanto estrutural como tecnológica faz com que hospitais necessitem sofrer adequações e expansões constantes, promovendo o crescimento das empre-sas de arquitetura hospitalar. É o que confirma as matérias es-peciais sobre o Hospital Infantil Sabará, Santa Paula, Moinhos de Vento e Hospital Nossa Senhora de Lourdes.

nES

TAedição

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10 especial Hospital sabará Com capacidade para atender 160 mil pacientes por ano, Hospital Sabará oferece num único lugar todo tipo de tratamento em pediatria, desde o atendimen-to de baixa à alta complexidade. Tudo isso, dentro de uma estrutura inaugurada em Setembro do ano passado, cujas modernas instalações contam com brinquedos, personagens interativos, salas de jogos e área verde ao ar livre.

58 arquitetura HospitalarConheça algumas das empresas que es-tão por trás da construção de Unidades Unimed por todo o Brasil. n

ESTA

edição22 especial nossa senHora de lourdesEm entrevista, Nilton Angelo Lorandi, Presidente Executivo do Grupo NSL fala sobre a conclusão do plano de expan-são do hospital, depois de mais de qua-tro anos focado neste processo traba-lhoso, porém visionário.

50 especial: grupo vitaHospital VITA Curitiba investe em apa-relhos com tecnologia de última gera-ção, como o Ultrassom “Intravascular ILab”.

56 pesquisaReumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo atesta segurança da vacina contra gripe suína em pa-cientes com doenças reumáticas autoimunes.

32 especial Hospital santa paulaHospital acaba de dar início às obras do Centro de Oncologia, que concentrará todo o atendimento de pa-cientes com cancêr em um só lugar. Serão investidos cerca de 12 milhões de reais na construção do prédio, que será o único da Zona Sul da cidade de São Paulo, fazendo com que o Santa Paula se torne referência em tratamento oncológico.

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32 42

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42 especial Hospital do olHo de assisProjeto Arquitetônico da C+A Arquitetu-ra e Interiores possibilita que o Hospital acompanhe a evolução tecnológica da oftalmologia pelos próximos 30 anos.

44 especial moinHos de ventoNovo Complexo de Saúde da Associação Moinhos de Vento, composto por hospital, escola e acompanha-mento junto à comunidade para estimular a prevenção da saúde, vai funcionar pelo SUS em parceria com o Ministério da Saúde.

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buSInESS hEALTh|EmpRESA

prEjuízo opEracional EM 2009, SaNtaS CaSaS EMPrEgaraM MaIS dE r$ 12 bI No atENdIMENto gratUIto E foraM rEMUNEradaS CoM aPENaS 7,9 bI. SoLUção PaSSa PELa CorrEção da tabELa do SUS E PELa rEgULaMENtação da EMENda CoNStItUCIoNaL Nº 29

GESTãO JuRídICA

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Há vários anos as Santas Casas e Hos-pitais Beneficentes operam em déficit no atendimento dos pacientes da rede pública. Pelas regras, essas unidades prestam assistência gratuita à popula-ção e são ressarcidas posteriormente

pelo Governo. O repasse é feito considerando uma ta-bela de procedimentos do SUS, que estipula o valor de cada intervenção médica. Entretanto, de acordo com as instituições, o déficit atual é de, em média, 40%, ou seja, para cada R$ 100,00 empregados no atendi-mento gratuito as unidades beneficentes recebem de volta R$ 60,00. É uma distorção que, prolongada e sem solução, tem gerado um prejuízo operacional de R$ 4 bi/ano para as entidades.

Em 2009, a rede filantrópica teve um custo de pouco mais de R$12 bilhões para o atendimento aos beneficiários do SUS e recebeu apenas R$ 7,9 bi-lhões, o que gerou um déficit de R$ 4,1 bilhões.

“Esse déficit operacional vem sendo em parte co-berto com receitas alternativas que algumas entida-des conseguem gerar, mas aquelas que dependem exclusivamente da receita do SUS estão praticamen-te quebradas. Essa defasagem na tabela produziu uma dívida que os hospitais não conseguem mais suportar. O reajuste da tabela é ponto fundamental para a reabilitação da rede beneficente”, afirma José Reinaldo de Oliveira Júnior, presidente da Confedera-ção das Misericórdias do Brasil (CMB) e da Federa-ção das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo (Fehosp).

A Santa Casa de Misericórdia de Palmital, no interior de São Paulo, por exemplo, que conta com 68 leitos, sendo 44 para a rede pública, atende mensalmente pelo SUS cerca de 2.740 consultas e 130 internações. “Temos capacidade para aten-der o dobro do que atendemos atualmente, mas é inviável por conta do teto financeiro que nos é estabelecido. Para tudo que for feito acima do teto não há remuneração, aumentando o nosso déficit operacional”, explica Edson Rogatti, presidente da Santa Casa de Palmital.

Mesmo operando abaixo de sua capacidade, a instituição soma mais de 800 mil reais em dívi-das bancárias. “Apesar da importância estratégica para o SUS, não existe ainda uma política de recur-sos financeiros que assegure a continuidade dessa prestação com gestão, qualidade e resolutividade”, acrescenta Rogatti.

Já a Fundação Santa Casa de Misericórdia de Franca, que conta com 313 leitos e é o único hos-pital SUS que atende alta e grande parte da média complexidade para 22 municípios da região (cerca de 700 mil habitantes), convive com um endividamento de mais de quase 55 milhões de reais.

O hospital tem 92% da taxa de ocupação pelo SUS, superando a capacidade disponibilizada para o sistema que, por lei, deve ser de no mínimo 60%. Atualmente são mais de 63 mil atendimentos ambu-latoriais, 300 partos e 1.575 internações mensais. “Esses dados colocam a Santa Casa de Franca como um dos dez hospitais do estado de São Paulo que mais internam para o SUS”, comenta José Candido Chimionato, presidente da instituição.

Segundo o presidente da CMB, para reverter essa situação, a prioridade é mobilizar o Congres-so para a regulamentação da Emenda Constitucional 29. Com a indefinição atual em torno da lei, apon-ta, metade dos Estados deixam investir o montante determinado em saúde e mesmo nas regiões que oficialmente cumprem a regra não há a garantia de que os recursos sejam realmente empregados no atendimento à população.

“A regulamentação da Emenda Constitucional 29 é fundamental para a recuperação da saúde, pois fixa os percentuais mínimos a serem investi-dos anualmente na área pela União, por Estados e Municípios e, o mais importante, caracteriza o que de fato é investimento no setor. Sem a regulamen-tação da EC 29 não há garantias de que o dinheiro arrecadado seja realmente empregado na área e que os recursos cheguem aos hospitais e pacien-tes. Essa lacuna permite que dinheiro que deveria ir para hospitais seja utilizado para obras de sane-amento básico ou projetos sociais, por exemplo,” finaliza José Reinaldo de Oliveira Júnior.

As Santas Casas e Hospitais Beneficentes são importantes parceiros do Estado na oferta de assis-tência para a população. Atuando no Brasil desde 1543, conta hoje com 2.100 unidades e é respon-sável por 41% das internações do SUS. Além disso, oferece 175 mil leitos, realizam mais de 185 mi-lhões de atendimentos ambulatoriais em pacientes da rede pública, grande parte deles procedimentos complexos e escassos e empregam um total de 480 mil pessoas, incluindo 140 mil médicos autônomos. O setor ainda administra 104 operadoras filantrópi-cas de planos de Saúde.

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Hospital infantil sabará

Visão dE Vanguarda do Hospital transforma o concEito dE cHildrEn´s Hospital Em rEalidadE no brasil

Com capacidade para atender 160 mil pa-cientes por ano, Hospital Sabará oferece num único lugar todo tipo de tratamento em pediatria, desde o atendimento de baixa à alta complexidade. Tudo isso, dentro de uma estrutura inaugurada em Setembro do ano passado, cujas modernas instalações con-tam com brinquedos, personagens interati-vos, salas de jogos e área verde ao ar livre

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Referência em saúde infantil há quase meio século, desde Setembro de 2010, o Hos-pital Infantil Sabará se tornou um centro pediátrico completo, estando preparado para realizar cirurgias de alta complexida-de em cardiologia, oncologia, nefrologia,

neurologia, neurocirurgia e ortopedia. Tudo isso possibili-tado graças a nova estrutura do hospital que operava em um edifício de cinco andares (três mil m²) e agora funciona em um prédio de 17 andares (15 mil m²), o qual recebeu investimentos de cerca de 90 milhões de reais.

Com isso, o hospital, que nos anos 70 foi o pri-meiro privado a inaugurar uma UTI pediátrica, reafir-ma sua visão de vanguarda ao transformar o conceito de Children´s Hospital em realidade no Brasil. Assim como acontece nos grandes complexos hospitalares dos Estados Unidos e da Europa, o Sabará oferece num único lugar todo tipo de tratamento em pediatra, desde atendimento básico no Pronto-Socorro a inter-venções e procedimentos de última geração.

“O hospital ganha status de centro pediátrico com-pleto, capacitado para oferecer atendimento de baixa à alta complexidade, tipo de abrangência que não é co-mum em instituições pediátricas. O paciente pode rea-lizar desde uma simples inalação a uma neurocirurgia”, diz o pediatra José Luiz Setúbal, presidente do Sabará.

Também se transforma em um centro de pesqui-sa, divulgação e atualização profissional em pediatria e prevê a organização de palestras abertas ao públi-co e promoção de campanhas de conscientização em saúde. Uma das primeiras iniciativas do departamento de educação e estudos do Sabará é o lançamento do livro técnico “Manual de Urgências e Emergências em Pediatria do Hospital Infantil Sabará”, organizado e es-crito pelos profissionais da instituição.

De acordo com o médico, nos EUA, os hospitais pedi-átricos são os que mais fazem pesquisa na área. “Quere-mos estabelecer linhas de estudo que hoje carecem de no-vidades científicas. Cerca de 70% das drogas usadas em pediatria, por exemplo, não é testada em crianças, índice que chega a quase 90% no período neonatal. Acredito que podemos contribuir nesse segmento também”, afirma.

Além do investimento financeiro, no valor de 90 milhões de reais, que resultou no novo edifício, na compra de equipamentos e mobiliário, o Sabará aper-feiçoou uma área que sempre foi prioridade da insti-tuição: o atendimento diferenciado.

“Nossos funcionários são treinados e capacitados a utilizar instrumentos lúdicos, como bonecos, histórias

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e cenários fictícios para explicar detalhes das doenças e dos procedimentos médicos. Sabemos que informar as crianças e os adolescentes é essencial para contro-le de estresse, reduz o período de internação e melho-ra os resultados do tratamento”, complementa.

“Para fazer do hospital um ambiente mais acolhedor, pouco amedrontador e menos estressante, é fundamen-tal termos funcionários especializados em atender e com-preender as necessidades infantis. Criança não é adulto em miniatura, tem suas particularidades”, ressalta.

Além de equipe especializada em saúde e compor-tamento infantil, os aparelhos, como tomógrafos ou de ressonância, são exclusivos ao paciente pediátrico, garantindo segurança nos procedimentos envolvendo radiação. O radiologista e demais técnicos também es-tão preparados para suprir as necessidades específi-

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“o númEro dE lEitos passou dE 45 para 104. a unidadE dE tErapia intEnsiVa, com janE-las quE aproVEitam ilumina-ção natural, ganHou sistEma dE monitoramEnto ExtErno”

cas dessa faixa etária. A reestruturação do Sabará começou em 2005,

quando o Dr. José Luiz Setúbal assumiu a gestão do hospital. Com o tempo, a estrutura física do antigo prédio não pode atender à demanda. Em 2009, o novo prédio começou a ser reformado.

Se nas instalações antigas, passavam pelo Pronto--Socorro 90 mil pacientes/ano, maior atendimento pediátrico da cidade de São Paulo – superando os ser-viços públicos na área - agora possui capacidade para atender mais de 160 mil crianças e adolescentes por ano somente no novo PS.

O número de leitos passou de 45 (sendo 14 UTI) para 104 (sendo 28 UTI). A unidade de terapia inten-siva, com janelas que aproveitam iluminação natural, ganhou sistema de monitoramento externo feito pela equipe de enfermagem que permite portas fechadas, garantindo privacidade e segurança aos pacientes.

Também é possível, a partir de agora, realizar 10 mil cirurgias/ano, incluindo em breve a realização de transplantes. Há um andar exclusivamente para a rea-lização dessas intervenções com sete salas equipadas com tecnologia de ponta.

Os adolescentes ganharam um andar exclusivo. “Como nem todos se sentem à vontade no ambiente dos peque-nos, fizemos algo especial para esses jovens, com espaço com videogames e computador”, destaca Setúbal.

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um pouco dE HistóriaNo início da década de 60, um grupo de nove pe-

diatras, preocupados em atender seus pacientes em situação de emergência, idealizou o Pronto-Socorro Infantil Sabará. Em 14 de abril de 1962, foi inaugu-rado em um casarão antigo, com 12 quartos, uma enfermaria e três consultórios, em Higienópolis, na esquina das Ruas Alagoas e Sabará.

Uma das primeiras medidas do grupo foi unifor-mizar condutas no atendimento médico. Desde sua inauguração e por anos, os fundadores se revezaram nas atividades médicas e administrativas. Em março de 1972, o Sabará passou a operar em sede própria, com quatro pavimentos, na Rua Dona Antonia de Quei-ros, a cem metros do endereço original. Dois anos depois, a UTI Pediátrica e Neonatal – um das primeiras no Brasil - entrou em atividade.

Os modernos equipamentos de monitoria cardiopul-monar e de ventilação mecânica, a equipe médica concei-tuada e o apoio constante dos mais renomados pediatras tornaram o serviço do hospital referência no Brasil.

Em 2005, parte do Sabará foi comprada pelo pedia-

tra José Luiz Setúbal, atual presidente. Herdeiro do gru-po Itaú, é o único que seguiu carreira na área da saúde. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residência médica no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-dicina da USP e pós-graduação em Economia e Gestão de Saúde na Unifesp, foi responsável pela reestrutura-ção técnica e operacional da instituição.

Ao assumir, o Dr. José Luiz resolveu transfor-mar o Sabará, que sempre teve um Pronto-Socorro de excelência, em um hospital geral pediátrico. Para tanto trouxe profissionais de peso, como o cirurgião Wagner Marujo. “Temos hoje um centro cirúrgico com um suporte tecnológico extremamente avançado e processos exigidos pelas instituições certificadoras internacionais. O diferencial é que toda a equipe é especialmente dedicada em diagnóstico e tratamen-to das doenças que acometem o recém-nascido ao adolescente, incluindo anestesistas, enfermagem e cirurgiões especializados”, afirma Marujo.

“Montamos um hospital especializado em proble-mas médicos complexos e contamos com grandes no-mes da medicina de São Paulo”, acrescenta.

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ProJEto traZ ECoSSIStEMaS dE dIfErENtES CoNtINENtESarqUItEtoS dIaNa MaLZoNI, LUCIaNE VaZ E doMINgoS fIorENtINI aSSINaM ProJEto arqUItEtôNICo do Sabará, qUE aLIa ELEMENtoS qUE Vão do bEM-EStar à SUStENtabILIdadE

Pensando no conforto e bem-estar dos pacientes e seus familiares, o novo Sabará ganhou um projeto inovador com ambientes lúdicos e interativos que leva as assinaturas dos arquitetos Diana Malzoni, Luciane Vaz e Domingos Fiorentini.

Usando o conceito de retrofit, cujo objetivo é a revi-talização de um edifício aproveitando da melhor manei-ra a estrutura já existente, o novo Sabará começou a ser construído em 2009. Para adaptar o antigo prédio de escritório dos anos 70, os arquitetos optaram por alternativas sustentáveis. “Fizemos um trabalho de re-qualificação do espaço. Além de reforço estrutural e outras adaptações, os ambientes possuem iluminação e ventilação natural”, conta Diana Malzoni.

Fundamentados na comprovada teoria de que o ambiente interfere no tempo de internação e recupera-ção do paciente, o projeto mescla elementos artísticos e didáticos para que a criança se identifique com o espaço e esqueça que está em um hospital. “Fizemos um estudo de gestão que englobou aspectos operacio-nais e psicológicos. Sabemos que até a roupa branca do médico é motivo de estresse. Por isso o hospital se transformou em um projeto temático com agentes acolhedores”, afirma o arquiteto e médico Domingos Fiorentini, responsável pela construção dos principais hospitais brasileiros.

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“Criamos zonas livres onde os procedimentos mé-dicos não acontecem. São espaços exclusivos para as crianças. Assim como temos salas somente para os acompanhantes, sem a presença dos profissionais do hospital”, complementa.

Para não fugir do gosto de seus pacientes, o Sa-bará fez um concurso com as crianças que puderam escolher por meio de votação a ilustradora do novo prédio. Quem venceu foi a artista Cecilia Esteves. São dela os desenhos dos inúmeros personagens espalha-dos pelas paredes do edifício. Cores e temas foram devidamente estudados para criar um clima acolhedor e tranquilo.

Para acertar no traço, a ilustradora passou um tempo incógnita na sala de espera do antigo hospital na rua Dona Antonia de Queiros, 505. “Quis trazer um ambiente de descobertas e fantasias que se distan-ciasse do clima hospitalar. Foi um trabalho gratifican-te, sei que assim estamos melhorando a qualidade de vida desses pacientes”, conta.

Cada andar ganhou um tema inspirado em regiões do mundo e cores distintas que servem como refe-rência. São personagens que contam a história do Brasil e sua fauna, da África e do Ártico. A ideia é que as crianças possam ler a história deles nos inúmeros painéis espalhados pelo andar. Os textos estão nas pa-

redes, há mapas de localização e até curiosidades dos diferentes idiomas – criação da escritora Aloma Fer-nandes de Carvalho, autora de livros didáticos.

O térreo faz uma homenagem ao Brasil e brinca com representantes da nossa fauna (macacos, pre-guiças, pacas, tucanos) e com os peixes dos nossos mares. Além de um jogo com espelho d´água, há um barquinho interativo para as crianças passarem o tem-po enquanto esperam atendimento e móbiles gigantes com movimento e som.

O céu e o espaço sideral são destaques no 1º e 2º andar, onde estão o Pronto-Socorro, os consultórios e as salas de exames. Já o 3º andar comporta o centro cirúrgico. No 4º, fica a ala de esterilização e conforto médico. Quinto e sexto abrigam as UTIs. Do 7º ao 15º, estão os leitos infantis, com exceção do 12º, onde fi-cam os adolescentes. Os últimos andares são de área administrativa.

De acordo com Domingos Fiorentini, que tem 45 anos de experiência na área, a setorização do hospital segue uma estratégia inteligente que prevê controle de infecção hospitalar, além de escadas rolantes e ram-pas para deslocamento. “Tudo isso para promover agi-lidade e vazão”, esclarece.

Os andares possuem brinquedotecas e salas de jo-gos. No sétimo andar, há um solário com brinquedos

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gigantes (escorregador em forma de elefante, balança em formato de zebra e uma girafa-régua) e jardim. Um dos destaques desta área ao ar livre, que faz parte do conceito de sustentabilidade, é o chão feito de bor-racha de pneu reciclado. No mesmo andar estão os quartos da área VIP que incluem salas de visita.

O Sabará conta também com cafeteria e estaciona-mento para conforto das crianças e dos pais.

Sobre a Fiorentini ArquiteturaA Fiorentini Arquitetura oferece soluções e Proje-

tos em Arquitetura estratégica e gestão hospitalar, com foco principal no planejamento físico de empre-endimentos do setor saúde, desenvolvendo projetos arquitetônicos e complementares para clínicas, labo-ratórios, unidades básicas, hospitais de média a alta complexidade, laboratórios de biossegurança, Centros de Reabilitação, dentre outros.

Credibilidade e transparência respaldam a trajetó-ria da Arquitetura Fiorentini, que mantém constante preocupação em proporcionar redução de custos com projetos inteligentes e que se integram ao sistema de gestão hospitalar.

Em todas as soluções concebidas está presente o gene da inovação, que evolui constantemente para

atender a uma nova realidade, em que a humanização do atendimento e uso sustentável dos recursos natu-rais são imprescindíveis para o sucesso de um projeto.

Sobre o escritório Diana ArquiteturaAtender e superar a expectativa do cliente é o ob-

jetivo do escritório Diana Malzoni Arquitetura. Pesqui-sar, descobrir e interpretar o programa requerido, e os diferentes modos de ocupar os espaços, são o ponto de partida para se materializar em arquitetura o sonho de cada parceiro, seja ele uma família, um profissional liberal, uma empresa ou uma instituição. Por isso, cada cliente é um cliente especial e todos os projetos são personalizados a fim de atender os diferentes objetivos.

No segmento da saúde, o escritório Diana Arqui-tetura tem como meta, partindo da premissa de que o complexo hospitalar visa à saúde da comunidade, propor soluções técnicas, estéticas e humanitárias, visando obter soluções compatíveis com as necessida-des do ambiente hospitalar, dando ênfase a espaços interativos e quando necessário lúdicos.

Unidade na linguagem, clareza formal, coerência nas escolhas de materiais, precisão, conforto e um elemento surpresa são marcantes na arquitetura de Diana Malzoni.

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dollmEns ENgENHarIaPor tráS da EStrUtUra ProNta

Com mais de 12 anos de experiência em gerenciamento de Empreendimentos, a Dollmens Engenharia, comandada pelo engenheiro Maurício Duarte, foi res-ponsável pelo gerenciamento do desen-volvimento de projetos e execução das

obras do novo Hospital Infantil Sabará. Agora situado na Avenida Angélica, a implanta-

ção foi feita em prédio comercial com 17 pavimentos onde, além de todas as adequações necessárias para abrigar um pronto socorro infantil, foram acrescidos 3.531 m² em estrutura metálica.

“Além de coordenar o desenvolvimento dessa estru-tura em concreto e metálica, coordenamos também as fundações, instalações elétricas e hidráulicas, ar-condi-cionado, esquadrias de alumínio e a compatibilização en-tre eles”, explica o engenheiro Maurício sobre as obras que foram realizadas no período de um ano e oito meses.

De acordo com ele, foi uma obra complexa para atender setores específicos e muito diferentes entre si, como apartamentos hospitalares, consultórios, sa-las de cirurgia, UTI, ambientes para Ressonância Mag-

nética, Tomógrafo, Raio-X e Ultrassom. Tem também infraestrutura sofisticada e ambientes administrativos. “Realizar um trabalho perfeito com seriedade é extre-mamente importante principalmente quando estamos lidando com saúde. Os detalhes da construção de um hospital, desde um simples revestimento até a distri-buição de oxigênio em cada leito, passando pelo for-necimento ininterrupto de energia elétrica e assepsia dos ambientes, nos mostra a importância de nosso trabalho”, revela o engenheiro.

“Gostamos dos desafios que surgem durante uma obra. Através deles, estudamos e escolhemos a me-lhor forma de ajudar nossos clientes ao longo da cons-trução do empreendimento”, salienta ele.

Além do segmento da saúde, a Dollmens Engenharia também atua em Shopping Centers, prédios comerciais, residenciais e escritórios, faculdades e laboratórios, en-tre outros. Além da experiência de Maurício Duarte, a Dollmens contou, neste empreendimento, com a atua-ção do engenheiro Gilberto Maron.

Dollmens EngenhariaMarquês de Itu, 503 - Vila Buarque • São Paulo CEP: 01223-001 (11) 3333-7329

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* rICardo raMIrES LIMa é adVogado

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Hospital nossa sEnHora

dE lourdEsnoVo cEntro cirúrgico do Hospital É um dos mais modErnos do país. inauguração marca o fim do plano dE Expansão iniciado Em 2007

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Recentemente, o Hospital Nossa Senhora de Lour-des cumpriu a última etapa do seu plano de expansão, iniciado em 2007. Em entrevista para a HealthCare Brazil, Nilton Angelo Lorandi, Presidente Executivo do Grupo Nossa Senhora de Lourdes fala sobre a conclu-são do plano, depois de mais de quatro anos focado neste processo trabalhoso, porém visionário.

Foram mais de quatro anos neste processo. Em quantas etapas o projeto foi dividido e o que foi feito em cada uma delas?A inauguração das novas instalações do Centro Cirúrgi-co é a última etapa do projeto de expansão do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, que teve início em 2007. A entrega da nova torre do hospital, em dezembro de 2008, marcou o final da primeira etapa. A segunda fase do projeto incluiu novas alas de apartamentos, o Centro Integrado de Oncologia (inaugurados no segun-do semestre de 2010) e o novo Centro Cirúrgico. Em paralelo à expansão, entre 2007 a 2010, houve a se-dimentação do processo de Governança Corporativa, que teve seu momento mais importante em outubro do ano passado, quando a família do médico fundador, Dr. Cícero Sinisgalli, deixou a direção do Grupo Nossa Senhora de Lourdes e foi substituída por executivos do mercado.

Que objetivos o hospital pretende alcançar com to-dos esses investimentos?Nosso objetivo é aumentar a rentabilidade das empresas do grupo, mas principalmente a de nossos dois Hospitais, o Nossa Senhora de Lourdes e o Hospital da Criança.

Quanto foi investido? O valor total de investimento em obras, equipamentos e mobiliário, desde seu início em 2007, foi de 92 mi-lhões. Do ano passado até o momento os investimen-tos totalizaram R$ 23 milhões, sendo R$ 16 milhões destinados à construção do novo Centro Cirúrgico.

Dentro de todo o processo de ampliação, o que o senhor diria ser a grande conquista do hospital, seu maior diferencial diante do mercado?Sem dúvida nenhuma é a qualidade, tanto em equipa-mentos e estrutura quando em serviços. O Hospital Nossa Senhora de Lourdes conta hoje com um dos mais modernos centros cirúrgicos do Brasil, que pode ser equiparado aos melhores do mundo, além do alto padrão de seus apartamentos.

Nilton Angelo Lorandi, Presidente Executivo do Grupo Nossa Senhora de Lourdes

Hoje, quantos pacientes o hospital é capaz de aten-der entre consultas, internação, emergência, proce-dimentos, etc?Para facilitar a leitura e responder à pergunta, prepara-mos uma tabela com os números do movimento do Hos-pital Nossa senhora de Lourdes e Hospital da Criança.

Movimento médio de clientes e público

2006 2010 2011

Internações

Pacientes - dia

Acompanhantes

Visitas internações

Clientes pronto-socorro

Clientes exames

Consultas

850 1200 1660

4150 5100 6650

2250 41503200

16500 20500 26500

17200 21000 22000

16000 18000 19500

13500 14500 14500

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Em Fevereiro de 2011, o Hospital Nossa Senhora de Lourdes inaugurou seu novo Centro Cirúrgico, um dos mais modernos do país. Com instalações espaçosas para proporcionar maior conforto aos cirur-giões e equipe, o novo Centro Cirúrgico

ocupa o terceiro e quarto andares do hospital, e teve investimento total de R$ 16 milhões, incluindo equipa-mentos e mobiliário. A inauguração marcou a etapa final do projeto de expansão do hospital.

Com área construída de cerca de 1.800 metros quadrados, o novo espaço conta com 15 salas, sendo duas inteligentes, todas integradas a uma central de abastecimento cirúrgico (materiais cirúrgicos, medica-mentos, instrumentais e equipamentos), e foi construí-do de acordo com projeto arquitetônico inédito, moder-no e funcional. O departamento de engenharia clínica

encontra-se física e estrategicamente alocado dentro do Centro Cirúrgico, de forma a abastecer as neces-sidades cirúrgicas com equipamentos calibrados e re-visados, disponibilizados através da central de abaste-cimento. O investimento total nas obras foi de R$ 16 milhões, incluindo equipamentos e mobiliário.

As 15 salas, de cerca de 50 metros quadrados cada uma, foram equipadas com o que há de mais moderno e funcional para cirurgias de todos os tipos, mas espe-cialmente para as de alta complexidade. Duas dessas salas são as chamadas inteligentes, totalmente infor-matizadas, que permitem aos médicos acesso a todos os dados e exames do paciente a qualquer momento. A tecnologia disponível, fornecida pela Stryker, possibilita comando de voz e realização de cirurgias por meio de teleconferências externas, inclusive internacionais.

As salas inteligentes ainda são compostas por mo-

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CENtro CIrúrgICo dE PoNta

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nitores de vídeo com resolução Full HD (a mesma dos vídeos blu-ray), câmeras para a realização de videocon-ferências, registro de imagens e áudio das cirurgias, dispositivos para transmissão de imagens, tais como laudo de exames (através da tecnologia PACS), entre outras novidades. Todas as salas também são super-visionadas por meio de uma central que monitora a situação de cada uma, através de câmeras instaladas para esse fim.

“O projeto arquitetônico do nosso Centro Cirúrgi-co, feito pelo Dr. Domingos Fiorentini é excepcional em termos de funcionalidade e conforto”, afirma o Dr. Luis Augusto Sinisgalli, ex-diretor técnico do Hospital Nos-sa Senhora de Lourdes, atual membro do Conselho Consultivo do hospital e idealizador da obra. “Posso ga-rantir que nosso padrão de qualidade equipara-se aos dos melhores centros cirúrgicos do Brasil e mesmo do exterior”, diz o Dr. Luis Augusto.

De acordo com o cirurgião, as salas foram espe-cialmente projetadas para realização de procedimen-tos de alta complexidade, até mesmo transplantes in-

conforto mÉdico

Uma ampla sala de estar com piso de tábua corri-da, sofás e poltronas confortáveis, TV de plasma e de-corada com bom gosto está à disposição do corpo clí-nico do Hospital Nossa Senhora de Lourdes no quarto andar do prédio novo. Projeto do arquiteto Domingos Fiorentini, o novo conforto médico ocupa uma área de cerca de 300 m² e possui de dois vestiários (masculino e feminino) com armários, sanitários e duchas, sala de estar, dormitório de repouso dos plantonistas, além de uma pequena copa. O espaço reservado aos médicos também tem acesso direto ao novo Centro Cirúrgico.

ter vivos, mas podem ser utilizadas para qualquer tipo de cirurgia. Além disso, todos os equipamentos são suspensos, permitindo mobilidade total para os cirur-giões, assistentes, anestesistas e corpo de enferma-gem. “Oferecemos o que há de melhor, em termos de infra-estrutura, para médicos e pacientes”, observa o Dr. Luis Augusto.

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de Lourdes é pioneiro no Brasil no uso de uma central de suprimentos desse tipo. O modelo do novo Centro Cirúr-gico baseia-se nos melhores hospitais dos EUA e Canadá.

O novo Centro Cirúrgico conta ainda com sala de Recuperação Pós-anestesia, dotada de 17 leitos. “Com o novo Centro Cirúrgico em pleno funcionamento ire-mos duplicar nossa capacidade de realização de proce-dimentos de alta complexidade”, afirma o Dr. Sinisgalli. “O espaço amplo, a arquitetura funcional e a tecnolo-gia de ponta que utilizamos em nossas salas fazem do Centro Cirúrgico do Hospital Nossa Senhora de Lour-des um dos melhores locais para operar no Brasil”, garante o Dr. Cícero.

O fornecimento de suprimentos também é diferencia-do, no novo Centro Cirúrgico do Hospital Nossa Senhora de Lourdes. Medicamentos, instrumentos cirúrgicos, e materiais utilizados durante as cirurgias agora ficam ar-mazenados em uma central de abastecimento localizada em um corredor central e interligada a todas as salas.

Antes de cada procedimento, um carrinho especial é carregado com os instrumentos e materiais neces-sários para o procedimento e é levado para a sala ci-rúrgica. Se, durante a cirurgia houver necessidade de mais material ou medicamentos, o pedido é feito para os assistentes de farmácia, que ficam em estações de trabalho na própria central de suprimentos, e atendem os pedidos através de portas-guichê.

“Esse sistema inovador de fornecimento de suprimen-tos evita que um técnico de enfermagem saia da sala cirúrgica apenas para buscar um medicamento e deixe o cirurgião com um auxiliar a menos”, observa o Dr. Do-mingos. “Isso também agiliza a entrega dos materiais”. De acordo com o arquiteto, o Hospital Nossa Senhora

cEntral dE abastEcimEnto cirúrgico

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salas intEligEntEs pErmitEm cirurgias por VidEoconfErÊncia

O projeto arquitetônico do novo Centro Cirúrgico do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, desenvolvi-do pelo médico e arquiteto Domingos Fiorentini, é inovador em muitos aspectos como a grande dimen-são das salas, os corredores diferenciados para cir-culação de médicos e pacientes, e a central de ma-teriais e medicamentos, que se interliga a todas as 15 salas e permite o suprimento rápido e adequado a todos os procedimentos. Mas o destaque maior são as salas inteligentes.

Destinadas à realização das mais avançadas téc-nicas de cirurgias por videolaparoscopia, as salas inteligentes são totalmente informatizadas, o que

permite aos médicos acesso digital a todos os dados e exames do paciente a qualquer momento. A tecno-logia disponível possibilita até mesmo a realização de cirurgias por meio de teleconferência internacional.

As duas salas também apresentam ergonomia, integração e conectividade diferenciadas. Através dos monitores de plasma, com resolução Full HD, o cirurgião pode acompanhar diversos parâmetros importantes para o procedimento ao mesmo tem-po, tais como exames diagnósticos, fluxo sanguí-neo, condições anestésicas, além da imagem do local que está sendo operado. Os recursos eletrôni-cos permitem ainda ao cirurgião controlar, através de comando da voz, desde a iluminação, passando pela movimentação da mesa cirúrgica até o siste-ma de transmissão de videoconferência. O médico também pode fazer os ajustes necessários através de toques na tela.

Outra vantagem é a integração dos equipamen-tos de vídeo com a internet, para que os procedi-mentos possam ser filmados e transmitidos a espe-cialistas conectados ao sistema, em outros estados ou mesmo outros países, para troca de experiên-cias por videoconferência.

“Os recursos de última geração e o layout bem planejado reduzem o tempo da cirurgia, diminuem as chances de contaminação, deixam os pacientes menos expostos a riscos e melhoram os resulta-dos cirúrgicos”, observa o Dr. Domingos. “Tudo foi projetado para criar o ambiente ideal para o tra-balho do cirurgião, oferecendo as melhores condi-ções de segurança e bem-estar para o paciente”, garante o arquiteto.

dEstaquEs das salas intEligEntEs:

• Câmerasobreamesacirúrgicaquepossi-bilita filmagem das cirurgias convencionais e trans-missão em tempo real para outros locais, tais como congressos, cursos e videoconferências;

• TrêsTelasdeTVdeplasmacomresoluçãoFull HD, com mobilidade de altura e giro de 360 graus, em cada sala;

• Sala de suprimentos/farmácia integradaque facilita a reposição de materiais e medicamen-tos durante a cirurgia;

• Somambiente.

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gEbara CoNdE SINISgaLLI arqUItEtoS

dUaS dÉcadas dE SErVIçoS PrEStadoS ao Hnsl

Especializada no setor da saúde, no qual de-senvolve projetos para clínicas, consultórios e interiores de hospitais, a Gebara Conde Si-nisgalli arquitetos participou diretamente do projeto de interiores da expansão do Hospi-tal Nossa Senhora de Lourdes - HNSL.

Dessa forma, foi responsável pelos projetos de In-teriores do Centro de Diagnóstico, Hospital da Criança e da ampliação do Hospital. Também respondeu pelas reformas internas já ocorridas nas unidades.

Todos esses trabalhos estão solidificados na pres-tação de serviços de arquitetura de interiores que a Gebara Conde Sinisgalli arquitetos , com excelência e qualidade, vem realizando junto ao Grupo Nossa Se-nhora de Lourdes há mais de duas décadas.

Segundo Patrícia Sinisgalli, arquiteta e sócia da Gebara Conde Sinisgalli arquitetos, a confiança que o Hospital deposita na empresa e que é comprovada por esses 20 anos de serviços, está na maneira única e personalizada com que atende cada projeto médico. “Fazemos uma pesquisa com a equipe médica, visando entender o estado emocional do usuário, para então promover o máximo de conforto e funcionalidade a cada projeto”, revela a arquiteta.

Isso, tendo em vista que, um espaço bem projetado é um indicador de qualidade e tem potencial para esti-mular a cura através da redução do estresse e também tem impacto positivo sobre os funcionários, o que gera

mais produtividade, transmitindo sinais positivos aos pa-cientes. “Procuramos tornar o ambiente hospitalar o mais familiar e menos institucional possível. O que aca-ba em bons resultados físicos e emocionais para o pa-ciente e econômicos para o hospital”, salienta Patrícia.

“Dessa forma, em todos os nossos projetos de in-teriores não só junto ao Hospital Nossa Senhora de Lourdes, mas também em outras clínicas, consultó-rios e hospitais que atendemos, utilizamos o poder da cor, das formas, das texturas, dos sons, do tato e do paladar, gerando estímulos, que ajudam o organismo”, conclui a arquiteta.

O projeto de interiores realizado para a ampliação do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, rendeu à Ge-bara Conde Sinisgalli arquitetos o 1º lugar, categoria Interiores Saúde, do V Grande Prêmio de Arquitetura Corpo-rativa de 2008.

Bela Gebara, Gisele Condee Patricia Sinisgalli

Gebara Conde Sinisgalli AssociadosTel/fax: 55 11 38427436

www.gcsa.com.br

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Hospital

santa paulaHoSPItaL aCaba dE dar INíCIo àS obraS do CENtro dE oNCoLogIa, qUE CoNCENtrará todo o atENdIMENto dE PaCIENtES CoM CaNCêr EM UM Só LUgar. SErão INVEStIdoS CErCa dE 12 MILHõES dE rEaIS Na CoNStrUção do PrédIo, qUE SErá o úNICo da ZoNa SUL da CIdadE dE São PaULo, torNaNdo o SaNta PaULa rEfErêNCIa EM trataMENtoS oNCoLógICoS

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Em maio deste ano, o Hospital Santa Paula iniciou as obras do Centro de Oncologia, que concentrará em um só lugar, o aten-dimento ao portador de câncer, tornando o Santa Paula, um centro de referência no tratamento oncológico na Zona Sul de São

Paulo. Em entrevista para a HealthCare Brazil, George Schahin, Diretor Presidente do Hospital Santa Paula falou sobre os investimentos ocorridos no hospital nos últimos três anos e discorreu a respeito do Centro de Oncologia que está sendo construído.

O Hospital Santa Paula nos últimos anos vem inves-tindo pesado em reformas e reformulações do hospi-tal, correto? Explique.Correto, o HSP realmente investiu em reformas e mo-dernizações de suas instalações, o motivo é que o HSP possui um complexo de três edifícios interligados cons-truídos respectivamente em 1974, 1993 e 2000. O nosso principal objetivo foi ter a mesma linguagem vi-sual implementada nos três blocos de tal forma que as pessoas que circulam por dentro dos blocos vejam sempre o mesmo visual.

Quais as obras e reformulações mais relevantes?As obras mais relevantes foram: No lugar onde era instalado o Day Hospital foi implantada uma UTI com doze leitos, cujo faturamento é nove vezes o fatura-mento do Day. Outra obra, no último andar do bloco A, onde eram instalados o faturamento e a contabilidade do Hospital e o andar não era servido por elevador, foi feito uma grande intervenção para instalar a UTI neurológica com nove leitos. Mais uma obra relevante foi a saída da Diretoria do 1º andar do Bloco B para a instalação do PET CT.

Quanto foi investido e de onde vieram os recursos? Todos os recursos foram geração de caixa do próprio Hospital. O total investido foi de R$ 11.000.000,00 nos últimos três anos.

Agora, o Hospital se empenha na construção do Cen-tro de Oncologia, correto? As obras já começaram? Correto. O HSP tem como objetivo nesse momento, a construção do centro de oncologia, o projeto passou pela aprovação na SEHAB da PMSP, e os projetos de instalações já estão prontos. Fizemos as cotações de

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construtoras para contratação e recentemente demos início às obras.

Como será a estrutura física do Centro?Este edifício terá quatro subsolos, sendo três de ga-ragens e um com dois bankers para instalação de ace-lerador linear para radioterapia. Terá também um térreo com pé direito triplo, dois andares de quimiote-rapia, um andar para conforto dos pacientes e acom-panhantes e anfiteatro e dois andares de consultórios.

Quanto está sendo investido em sua construção? Aproximadamente R$ 12 mi, sendo parte do recurso próprio e parte do BNDES.

Será anexado ao prédio do Hospital ou em uma nova unidade?Será uma nova unidade em frente ao Hospital.

Por que o hospital decidiu construir um centro de oncologia? Quais seus objetivos?Porque dentro do planejamento estratégico do hospital, a oncologia será tratada como Centro, ou seja, compos-ta de cirurgia oncológica, oncologia clínica com quimio-terapia e radioterapia. É da mais relevante importância objetivando atender a população cuja expectativa de vida está aumentando, consequentemente as patologias tu-morais devem aumentar sua incidência, sendo que hoje, o câncer não é mais sinônimo de morte, tem tratamen-tos e por vezes chega-se à cura. Além do mais, na Zona Sul da cidade de São Paulo não existe nenhum centro oncológico conforme o que estamos implantando.

Há, ainda, outros investimentos em andamento ou futuros projetos?Sim, com o mesmo objetivo de padronizar o interior do prédio estamos planejando refazer toda a fachada

dos três prédios para que tenham a mesma identida-de também externa.

Qual o público-alvo do Santa Paula? Classe B, uma vez que o Hospital está inserido na vizi-nhança de Moema, Campo Belo, Vila Nova Conceição e Vila Olímpia e também temos instalações adequadas para atingir classe C oriunda de Santo Amaro, lem-brando que a classe que mais cresce em nosso País é a classe C.

Em que áreas médicas ele se diferencia dos demais hospitais?O HSP se diferencia nas seguintes especialidades: Oncologia, Neurocirurgia, Cirurgia Cardiovascular e Ortopedia. Atendemos também a maioria das espe-cialidades de cirúrgicas. O HSP não possui maternida-de nem pediatria.

De quanto foi o faturamento no ano de 2010? R$ 160.000 mi.

George Schahin, Diretor Presidente do Hospital Santa Paula

“dEntro do planEjamEnto Es-tratÉgico do Hospital, a on-cologia sErá tratada como cEntro, ou sEja, composta dE cirurgia oncológica, oncolo-gia clínica com quimiotErapia E radiotErapia”

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duartE scHaHin

rESPoNSáVEL PELo ProJEto arqUItEtôNICo do CENtro dE oNCoLogIa do HoSPItaL SaNta PaULa, a dUartE SCHaHIN foI até oS EStadoS UNIdoS bUSCar o qUE Há dE MaIS ModErNo Para a CoNStrUção do EdIfíCIo

Ocupando importante posição na área de Arquitetura Hospitalar em São Paulo, estando entre os cinco melhores es-critórios da cidade, a Duarte Schahin respondeu por todo o projeto arquitetô-nico do Centro de Oncologia do Hospital

Santa Paula, que está sendo erguido na Zona Sul da capital paulista.

Com mais de 25 anos de mercado e 560 mil me-tros quadrados de projetos construídos, a Duarte Schahin foi aos Estados Unidos pesquisar seus prin-

ProJEto dE níVEl INtErNaCIoNaL

Perspectiva da fachada do Centro de Oncologia do Hospital Santa Paula

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cipais Centros Oncológicos, em especial o MD Ander-son, na cidade de Houston, a fim de absorver as me-lhores soluções a serem implantadas no Santa Paula.

“Depois dessa pesquisa, nos reunimos com a equi-pe multiprofissional do Hospital que nos forneceu o programa de necessidades físicas do centro”, expli-ca a arquiteta Celia Duarte Schahin, que comanda a Duarte Schahin. “Assim foi concebido o projeto e por fim foram envolvidos no trabalho os projetistas de ins-talações e luminotécnica, assim como a decoradora Solange Medina”.

Dessa forma, dentro do projeto procurou-se aten-der a premissa básica determinada pelo Hospital Santa Paula, a qual priorizou que no mesmo edifício houvesse a integração dos três pilares do tratamento para o paciente oncológico, sendo elas a quimioterapia, a ra-dioterapia (acelerador linear com IMRT) e consultórios para cirurgia oncológica e oncologia clínica.

De acordo com Celia, o projeto ainda inclui um andar dedicado a um Centro de Convivência para pa-

cientes, familiares e voluntários e também um espaço para reuniões clínicas, treinamentos e pesquisa. Além disso, o centro funcionará de acordo com preocupa-ções sustentáveis. Terá, assim, sistema de reuso de água, luminárias com baixo consumo e alta durabili-dade, sistemas de fluxo para coleta e separação de resíduos para reciclagem e utilização de materiais de acabamentos e mobiliário certificados.

“Além de tudo isso, vemos que a grande importân-cia deste projeto é que o edifício que esta sendo ergui-do será voltado ao atendimento dos pacientes oncoló-gicos moradores da Zona Sul de São Paulo, onde não existe, ainda, nenhum centro de oncologia completo como este será”, revela a arquiteta.

E para fazer com que o atendimento dentro do hos-pital ganhe qualidade, a Duarte Schahin procura em todos os seus projetos para a saúde, projetar edifícios que causem diferentes sensações às pessoas que irão frequentá-lo. Dessa forma, para pacientes e acompa-nhantes, os ambientes hospitalares projetados ajudam a reduzir o nível de estresse. Já para a equipe de pro-fissionais de saúde, esse ambiente auxilia e simplifica o dia-a-dia de trabalho.

“Uma característica que norteia a Duarte Schahin é o conhecimento total dos fluxos dentro de uma instituição hospitalar. No momento em que entendo como ele funciona, quando, por exemplo, é feito o abastecimento em roupa limpa, quando é retirada a roupa suja, ou por qual elevador sobe a comida, eu sei qual a solução para aquele projeto e até sugiro uma mudança de processo. Às vezes, o ajuste de um só processo possibilita um desempenho melhor para toda a equipe”, conclui Celia.

A arquiteta Celia Duarte Schahin

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s.o.s cárdio Em noVas instalaçõEso HoSPItaL ESPECIaLIZado EM CardIoLogIa, S.o.S CárdIo, LoCaLIZado Na rEgIão NortE da CIdadE dE fLorIaNóPoLIS-SC, abrE aS PortaS dE SUaS NoVaS INStaLaçõES. CoM o NoVo PrédIo atENdIMENto EMErgENCIaL E dE INtErNação dEVE SEr dobrado

Em 10 mil metros quadrados de área construída, o S.O.S Cárdio apresenta sua nova estrutura, cuja construção teve início no ano de 2007. O edifício de seis andares, conta com 75 leitos, 13 leitos de UTI, quatro salas cirúrgi-

cas e heliponto, além de equipamentos de última geração, como o ecocardiógrafo tridimensional – o único em Florianópolis.

Os investimentos na construção do novo prédio do S.O.S Cárdio, cujo foco é a alta complexidade, reali-zando procedimentos de cardiologia e cirurgia vascu-lar, chegaram aos 60 milhões de reais, incluindo o terreno, o prédio, equipamentos e contratações. Com as instalações próprias, o S.O.S Cárdio terá uma eco-nomia anual de 420 mil reais, que eram consumidos com o aluguel do antigo prédio.

A viabilização da obra de construção da sede pró-pria da S.O.S Cárdio só foi possível porque os 18 empresários que formam a sociedade definiram pela entrada de quatro novos médicos, que possuem ago-ra 50% do empreendimento. Dessa maneira, a confi-guração acionária da empresa fica praticamente nas mãos de cinco empresários, tendo em vista que além da entrada desses quatro novos investidores, outro

médico aumentou sua presença na sociedade e pas-sou a deter cerca de 30% das ações. Os demais 20% serão distribuídos entre 17 cardiologistas.

No novo prédio, a estimativa é que os atendimen-tos dobrem de volume e alcancem cerca de três mil pacientes por mês, incluindo emergência e interna-ção. Para isso, o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados, seguido de hotelaria de primeira estão entre as ações mais significativas do S.O.S Cárdio. Além do mais, com a nova estrutura, o qua-dro de colaboradores também está sendo ampliado. Dos atuais 220 funcionários, o hospital deve contra-tar mais 150 pessoas.

Estrutura Física

No andar térreo do prédio, ficará todo o atendi-mento de emergência. Já no primeiro andar estão lo-calizadas as quatro salas de centro cirúrgico, 13 leitos de UTI, que podem ser ampliados para 18, além da hemodinâmica. No mesanino, o hospital disponibiliza salas de exame e laboratório. O segundo andar e átrio abrigam a área de internação com enfermarias, de dois ou três leitos, apartamentos e suítes, com direito a cozinha e quarto conjugado para acompanhante. Al-guns quartos ainda têm vista privilegiada para o mar. O novo prédio fica na SC-401, caminho para as praias do Norte de Florianópolis.

Sobre o S.O.S. Cárdio

Dispondo hoje de uma equipe de 30 cardiologis-tas fixos, o S.O.S. Cárdio foi idealizado por um grupo de médicos, com o propósito de oferecer à comuni-dade um serviço de emergência em cardiologia. Para a concretização deste ideal, foi organizada, há mais de 15 anos, uma sociedade entre doze cardiologis-tas, que uniram esforços para a operacionalização da nova estrutura hospitalar.

ESpECIAL |S.O.S CáRdIO

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HoSPItaL do oLHo dE aSSIS

Estrutura PrEParada Para o futuroProJEto arqUItEtôNICo da C+a arqUItEtUra E INtErIorES PoSSIbILIta qUE o HoSPItaL aCoMPaNHE a EVoLUção tECNoLógICa da oftaLMoLogIa PELoS PróxIMoS 30 aNoS

Inaugurado em 2008 na cidade de Assis-SP e idealiza-do pelo empresário Paulo de Rezende Barbosa e pelo médico Hamilton Leite, o Hospital do Olho foi projeta-do para acompanhar, nos próximos 30 anos, toda a evolução tecnológica no campo da oftalmologia. Isso porque, a especialidade, cada vez mais, concentra

uma série de procedimentos cirúrgicos rápidos em evolu-ção permanente, que tendem a afastar os pacientes dos grandes hospitais, levando-os às clínicas especializadas.

Todo o processo que resultou na estrutura moder-na e passível de expansão foi fruto do trabalho da C+A

ESpECIAL |hOSpITAL dO OLhO dE ASSIS

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Arquitetura e Interiores, escritório que há mais de dez anos vem se aprimorando quando o assunto é arqui-tetura hospitalar. A empresa foi responsável por todo o projeto de arquitetura, acompanhamento das obras e ambientação de interiores do Hospital, que tem uma área total construída de quase três mil metros quadra-dos, das quais 50% foi utilizada desde a inauguração do espaço, ficando o restante preparada para receber as novidades da oftalmologia.

De acordo com as arquitetas Ana Paula Naffah Pe-rez e Ana Carolina M. Tabach, à frente da equipe C+A, deixar espaço para expandir não significa que essa ex-pansão será facilitada. É preciso planejar. Isso é feito através de um estudo de ocupação máxima do terre-no. “Dentro dessa ocupação, determina-se a primeira etapa da construção, que pode ser metade ou um ter-ço, e assim por diante”, explana Ana Carolina.

Segundo elas, todo o projeto foi realizado bem próxi-mo do cliente, seguindo todas as suas solicitações, prin-cipalmente quanto à ambientação do interior da clínica. “Assim, primeiro estudamos a viabilidade do local, depois realizamos uma programação do espaço físico, calculan-do a quantidade de salas necessárias, para então cuidar da estética da obra”, explica a arquiteta Ana Paula.

“Além do mais, não podemos esquecer que adequa-mos todo o projeto à realidade em que se encontra a oftalmologia hoje, quando as clínicas estão tendo que

transformar seu espaço em um hospital-dia para aten-der a demanda. “Assim, consideramos vários aspectos como tamanho mínimo e iluminação de cada consultó-rio, planejamento amplo das salas de espera que re-cebem pacientes com visão limitada, além também de termos a preocupação com o corpo clínico e demais funcionários que precisam de um ambiente de trabalho confortável”, acrescenta a arquiteta Ana Carolina.

As arquitetas Ana Carolina M. Tabach e Ana Paula Naffah Perez, da C+A Arquitetura e Interiores

C+A Arquitetura e Interioreswww.caarquitetura.com.br / (11) 3085.2814

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ESpECIAL|mOInhOS dE vEnTO

HoSPItaL MoINHoS dE VENto aPrESENta NoVo CoMPLExo dE SaúdE o ProJEto CoMPoSto dE HoSPItaL, ESCoLa E aCoMPaNHaMENto JUNto à CoMUNIdadE Para EStIMULar a PrEVENção da SaúdE, VaI fUNCIoNar PELo SUS EM ParCErIa CoM o MINIStérIo da SaúdE E ENgLoba CrItérIoS dE SUStENtabILIdadE. a obra dEVErá EStar CoNCLUída até 2013, bENEfICIaNdo MaIS dE 100 MIL PESSoaS da rEgIão

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Ø

de FundaçõesProjeto e acompanhamento

Ø Muros de Arrimo e Contenções

Ø

TerraplanagemProjetos de Escavações e

Ø Projetos de Pavimentação

Ø Laudos e Perícias

Ø

TerraplanagemControle Tecnológico de

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ÁREAS DE ATUAÇÃO

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�e�ta�fe�ra� 25 �e mar� � �e 2011 11����5�

O Hospital Moinhos de Vento, juntamente com o mi-nistro da Saúde, José Gomes Temporão, e com a participação da Prefeitura Municipal de Porto Ale-gre, apresentou em março, o Projeto Social Restin-ga e Extremo Sul. Trata-se da construção de uma rede de atenção à saúde, com um hospital geral de

média complexidade. O terreno na Restinga possui 40 mil metros quadrados. Nessa

área será construído o hospital, com 18 mil metros quadrados e que deverá oferecer ao todo 135 leitos pelo SUS, devendo aten-der os bairros Restinga, Lajeado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol onde vivem mais de 100 mil habitantes.

As obras já foram iniciadas sob o comando da MPD Engenha-ria. Em fevereiro foi feito o isolamento da área para a implantação do canteiro de obras. E o modelo de construção hospitalar poderá ser acompanhado de perto pela comunidade e por estudantes que tenham interesse.

O Hospital deverá estar concluído em dois anos, tendo um in-vestimento total de R$ 68 milhões. O novo hospital inicialmente terá 90 leitos com enfermaria para adultos nas áreas de clínica médica e cirúrgica. Haverá enfermaria pediátrica, além de alojamento con-junto obstétrico e neonatal e centro obstétrico com capacidade ci-rúrgica, salas de reanimação e estabilização e para procedimentos (curativos, inalações e injetáveis).

Integram ainda a estrutura um centro de especialidades com núcleos voltados à saúde da mulher, materno e infanto-juvenil; cirurgias especializadas; medicina interna; odontologia; saúde mental e reabilitação. Também um centro de diagnósticos com serviços de tomografia, radiodiagnóstico, mamografia, ecografia,

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laboratório de análises clínicas, eletrocardiografia comum e de esforço, endoscopia digestiva e eletro-encefalografia.

Uma unidade de Atenção às Urgências e Emer-gências composta por Pronto-Atendimento que já atua desde 2004 será transferida para a nova es-trutura e contará também com atenção em trauma-to-ortopedia. Além disso, a estrutura ainda abrigará uma Escola de Gestão em Saúde para o desenvolvi-mento e fortalecimento das políticas do SUS, e para a geração de conhecimento e educação. Além da estrutura do complexo hospitalar haverá também a implementação de seis novas equipes da estratégia saúde da família que estarão integradas às unida-des já existentes no território.

De acordo com o superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, João Polanczyk, o pré-dio será modulado, o que facilita sua ampliação, de acordo com as necessidades.

O investimento do Hospital Moinhos de Vento vai criar mais de 250 empregos prioritariamente para moradores do local. O complexo de saúde foi dimen-sionado para ser abrangente e abrigar a assistên-cia em todas as faixas etárias de uma população que é carente em serviços de prevenção e atendi-mento à saúde. Vai atender ainda uma demanda histórica por serviços de saúde com foco na redu-ção da mortalidade e no adequado tratamento de enfermidades voltados à promoção da melhoria da qualidade de vida.

Segundo Polanczyk, o projeto Restinga e Extre-mo Sul que está entre os maiores projetos sociais em curso no Brasil, é abrangente porque vai aten-der cerca de 10% da população de Porto Alegre, gerar empregos e capacitar mão-de-obra. O projeto é resultado de uma das seis parcerias estratégi-cas que o Ministério da Saúde está promovendo

“dEntro do planEjamEnto Es-tratÉgico do Hospital, a on-cologia sErá tratada como cEntro, ou sEja, composta dE cirurgia oncológica, oncolo-gia clínica com quimiotErapia E radiotErapia”

com hospitais de excelência. “O Hospital Moinhos de Vento é o único hospital fora de São Paulo a compor o Sistema Regional Integrado de Atenção à Saúde”, afirma.

sustEntabilidadE

O projeto foi concebido com o conceito de sus-tentabilidade. Além de todo empenho em qualifi-car os serviços, o projeto arquitetônico incorpora conceitos preconizados pelos organismos interna-cionais de certificação de prédios ambientalmente sustentáveis. O projeto prevê menor consumo ener-gético, aproveitamento de águas, conforto térmico com uso de vegetação, telhado, brises e paisagis-mo integrado. O processo de construção também será realizado com menos geração de resíduos e participação intensa da mão-de-obra local e maior uso de materiais produzidos na região.

saiba mais

O Hospital Moinhos de Vento assinou em 17 de novembr de 2008 com o Ministério da Saúde, em São Paulo, o convênio que atende a nova legislação sobre os hospitais filantrópicos de excelência. Além do novo projeto na Restinga e Extremo Sul, o Hospi-tal desenvolve outros quatro projetos sociais: Unida-de Morro da Cruz, Unidade Ilha da Pintada, Unidade Ilha Grande dos Marinheiros e Núcleo Mama Porto Alegre. Em janeiro de 2010 iniciaram as primeiras turmas para os cursos técnicos em enfermagem, saúde bucal e auxiliar em saúde bucal. São 60 alu-nos que residem na Restinga e Extremo Sul que, após a conclusão, integrarão o banco de profissio-nais que poderão ser chamados para trabalhar no complexo de saúde.

ESpECIAL |mOInhOS dE vEnTO

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mlf consultoria gEotÉcnica

PrEParaNdo o SoLo Para a construçãoPrEStadora dE aSSIStêNCIa téCNICa Para a CoNStrUção CIVIL atraVéS dE CoNSULtorIa, LaUdoS E ParECErES Na árEa dE ENgENHarIa gEotéCNICa, a MLf CoNSULtorIa gEotéCNICa PartICIPoU da ELaboração do ProJEto dE tErraPLaNagEM E PoStErIorMENtE da fISCaLIZação doS trabaLHoS dE tErraPLENagEM daS obraS dE CoNStrUção do HoSPItaL rEStINga E ExtrEMo SUL

Através da experiência de mais de 15 anos na área da geotecnia do engenheiro civil Marciano Lang Fraga, a MLF Consultoria Geotécnica trabalhou, durante a fase de planejamento da construção do Hospital Restinga e Extremo Sul, bem próximo à

equipe de engenheiros do Hospital Moinhos de Vento – mantenedor do novo empreendimento, com o objetivo de definir estratégias de otimização de recursos.

“Neste empreendimento em específico havia a ocor-rência de solos moles (argilas orgânicas) em boa parte da área. Como esse é um material de baixa capacidade de suporte, o prédio e seu estacionamento estavam su-jeitos ao fenômeno de recalque”, explica o engenheiro Fraga. “Estudamos várias alternativas técnicas para so-lucionar o problema levando em conta, sempre a ques-tão de custo e a questão ambiental, optando-se por ado-tar a solução de remoção e substituição do solo mole por solo trazido de outras regiões”, acrescenta.

Além disso, durante a fase das obras de terraple-nagem, a MLF fiscalizou os trabalhos de escavação e de aterro, através da instalação de um laboratório de

solos no canteiro de obras, tendo permanentemente um laboratorista qualificado supervisionado por um en-genheiro civil especialista na área geotécnica.

De acordo com Fraga, é sempre muito gratificante participar de projetos para a área de saúde, pois mes-mo que indiretamente milhares de cidadãos serão be-neficiados. “Assim, a qualidade do trabalho desenvolvi-do é de extrema importância”, destaca o engenheiro.

Sobre a MLF Consultoria Geotécnica - Desde 2008, a MLF se dedica a auxiliar empresas e cliente da construção civil, principalmente residencial, comer-cial e industrial, tratando dos problemas relativos ao solo, tais como fundações, escavações, contenções, terraplenagem e pavimentação. Tem a missão de co-operar para que as obras civis tenham a qualidade e o desempenho que permitam o bom funcionamento dos prédios e demais instalações civis. Também tem a responsabilidade de colaborar para que os prédios sejam seguros do ponto de vista da engenharia, re-duzindo custos de manutenção, pois um bom projeto previne diversos problemas e patologias.

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mpd EngEnHariaCoNStrUINdo a SaúdE CoM sustEntabilidadECoNtratada Para ExECUtar aS obraS do HoSPItaL rEStINga E ExtrEMo SUL, Na CIdadE dE Porto aLEgrE, a MPd ENgENHarIa atUa No MErCado da CoNStrUção CIVIL Há qUaSE 30 aNoS. rEaLIZar obraS PrEoCUPadaS CoM a SUStENtabILIdadE EStá ENtrE SEUS PrINCIPaIS VaLorES

Utilizando-se de tecnologia de ponta, a MPD Engenharia atua nos mais diversos segmentos de mercado, tendo no portfó-lio mais de 1,3 milhão de metros quadra-dos de áreas construídas e atuação em projetos de alto padrão. Na área da saú-

de, atualmente, a empresa é responsável pela constru-ção do Hospital Restinga e Extremo Sul, da Associação Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, para onde uma equipe bastante experiente foi deslocada e já iniciou as obras das fundações do complexo hospitalar.

Além disso, entre as obras mais recentes estão as realizadas no Hospital e Maternidade Santa Helena e na FURP – Fundação para o Remédio Popular. Também está em andamento a construção do Complexo Hospita-lar Candido de Moura Campos, em Botucatu-SP.

Uma das grandes preocupações da MPD Engenharia, diz respeito à sustentabilidade. “Em 2009, adotamos na construtora a capacidade de planejar e prever os impac-tos que podem ser provocados antes, durante e depois da construção. Assim, por conceito, as obras são pro-jetadas, construídas e operadas visando a melhoria das performances ambiental e econômica, da saúde ocupa-cional e da produtividade dos ocupantes”, revela o vice-presidente técnico da MPD, Milton Corrêa Meyer Filho.

Dessa forma, a empresa possui o “Guia MPD de

Práticas Sustentáveis”, com suas principais ações vol-tadas ao meio ambiente. Entre elas estão a criação de processos para o diagnóstico sustentável dos projetos em construção; aproveitamento da estrutura de can-teiros de anteriores para novas obras; melhor acondi-cionamento dos insumos nas obras; redução da utili-zação de madeira nos canteiros de obras; otimização do uso de água; criação de depósito de materiais para reciclagem; gestão dos resíduos sólidos e líquidos; cui-dados especiais com drenagem e erosão e reaprovei-tamento da capa vegetal para uso no paisagismo.

Por essas iniciativas, a MPD Engenharia recebeu o Prêmio ITCnet Sustenta X, que premia as construtoras que mais metros quadrados construíram dentro dos padrões de sustentabilidade. “Um prêmio como esse é de fundamental importância para o setor e para a nos-sa empresa, num país que ainda está no início dessa evolução. O desafio é disseminar o processo integrado de arquitetura e design, formar profissionais qualifica-dos, além de mostrar o futuro irreversível das constru-ções sustentáveis”, salienta Milton.

Uma outra preocupação da construtora está na esfe-ra social, através de programas como o de alfabetização nos canteiros de obras, o ‘Qualificação de mão-de-obra’ e o projeto ‘Educação para o Desenvolvimento Sustentável, voltado para os trabalhadores dos canteiros de obras.

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Hospitais VitarEfErêNCIa Para todo o braSIL

Com a missão de ser reconhecida inter-nacionalmente por utilizar as melhores práticas e através da melhoria conti-nua alcançar a excelência na qualidade dos serviços prestados aos clientes, o Grupo VITA é a primeira rede de insti-

tuições privadas no Brasil não pertencente a fontes pagadoras (Planos de Saúde), formada principalmente por Hospitais gerais e de especialidade.

Fazem parte do Grupo, que tem como visão ser a rede de serviços de saúde mais confiável e da mais alta qualidade internacional, os hospitais VITA Curitiba, VITA Batel, VITA Volta Redonda e a Maternidade VITA Volta Redonda. Com qualidade e eficiência nos serviços

prestados, seus projetos e iniciativas obtêm reconhe-cimento nacional.

Um exemplo de pioneirismo está na aquisição re-cente, por parte do Hospital VITA Curitiba, do Ultras-som “Intravascular ILab”, aparelho de última geração para tratamento cardiológico, inédito no Paraná e que será utilizado para atender pacientes cardiopatas, no serviço de hemodinâmica.

A finalidade do Ultrassom é a de diagnosticar o diâ-metro exato do calibre a artéria coronariana lesionada, na qual o “stent” (prótese para dilatação de artérias) deve ser aplicado. Fabricado nos Estados Unidos, é o modelo mais moderno que há no mercado atualmente. No Bra-sil, existem cerca de cinco aparelhos com essa tecnolo-

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gia, um deles no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A aplicação é feita por meio de uma pequena pun-

ção, na qual é introduzido um cateter com ultrassom na ponta, via femural (perna) ou radial (braço), e varia de acordo com orientação médica. Após a interven-ção, que dura entre 30 e 40 minutos, o paciente per-manece em observação por um período de quatro a seis horas, podendo ir para casa ou permanecer inter-nado, dependendo do caso. O procedimento do “stent” coronário é uma consequência dos procedimentos de angioplastia e cateterismo.

Além disso o Hospital VITA Curitiba é referência em cirurgia de videoartroscopia de quadril no Estado do Paraná, um procedimento relativamente novo quando comparado às demais técnicas cirúrgicas por vídeo. Em 2010 foram realizadas, no Hospital VITA Curitiba, mais de 40 videoartroscopias de quadril, o que faz do hospital um centro de referência no Estado do Paraná, com o maior número de casos operados em todo estado.

O Hospital VITA Curitiba

O VITA Curitiba é considerado um dos conjuntos hospitalares de maior qualidade no País e o mais importante do Estado do Paraná, caracterizado pelo atendimento de alta complexidade em cirurgia ge-ral, terapia intensiva, cardiologia, neurologia, orto-pedia e pediatria. O Centro Cirúrgico é formado por sete salas.

O Hospital conta com 152 leitos no total, sendo 110 apartamentos, 10 leitos de UTI Pediátrica, oito leitos de UTI Cardiológica e 24 de UTI Geral. As UTI’s atendem aos padrões internacionais de qualidade e atendimento. São equipamentos de última geração, infraestrutura e atendimento voltados à humanização hospitalar, e uma equipe formada por diversos profis-sionais de saúde – médicos especialistas, enfermei-ros, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.

Já, a unidade de atendimento emergencial do Hos-pital VITA Curitiba está 24 horas preparada para o pronto atendimento de seus pacientes em clínica e cirurgia geral, cardiologia, neurologia, ortopedia e pediatria. Possui sete consultórios, sala de triagem, sala de emergência, 13 salas de repouso e obser-vação, sala de sutura e pequenas cirurgias, sala de gesso, posto de coleta de exames, farmácia e dois postos administrativos. Além disso, o Centro de Diag-nósticos tem uma média de nove mil atendimentos por mês em mais de 16 tipos de exames.

Outras Unidades

Hospital VITA Batel: é um hospital de atendimento geral, de média e alta complexidade, com foco em trau-mo-ortopedia, neurocirurgia, cardiologia, cirurgia geral e terapia intensiva. Localizado no bairro Batel em Curitiba, o VITA Batel conta com uma estrutura de cinco andares e 88 leitos, sendo 66 apartamentos, 11 leitos de UTI Geral e 11 de UTI Cardiológica. O Centro Cirúrgico possui seis salas e a unidade de atendimento emergencial está 24 horas preparada para o pronto atendimento de seus pacientes em clínica médica, cardiologia e ortopedia. Já o Centro de Diagnósticos tem uma média de quatro mil atendimentos em mais de 16 tipos de exames.

As UTI’s do Hospital VITA Batel atendem aos pa-drões internacionais de qualidade e atendimento. São equipamentos de última geração, infraestrutura e atendimento voltados à humanização hospitalar e uma equipe formada por diversos profissionais de saúde – médicos especialistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.

Maternidade VITA Volta Redonda: é destaque por seu atendimento qualificado, humanizado e um corpo clínico de alto nível. Sua moderna infraestrutura, insta-lada em uma área de 2200 m², possui a Unidade de Terapia Intensiva, a qual reúne recursos tecnológicos de última geração e toda uma equipe multiprofissional de médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeu-tas, fonoaudiólogos e psicólogos. A Maternidade VITA conta com uma estrutura denominada Núcleo de Ges-tão e Segurança Assistencial voltada para a qualidade assistencial e segurança de seus pacientes. Possui 36 leitos, sendo 23 apartamentos e 13 leitos de UTI adulto. Além disso, a UTI Neonatal é especializada no cuidado aos recém-nascidos. Possui uma equipe mul-tidisciplinar altamente qualificada e recursos tecnológi-cos avançados para a monitoração contínua dos bebês sob cuidados especializados.

Hospital VITA Volta Redonda: é um hospital de atendimento geral, considerado a principal referência hospitalar do sul fluminense. Conta com uma estrutura denominada Núcleo de Gestão e Segurança Assisten-cial, voltada para a qualidade assistencial e segurança de seus pacientes. Oferece 104 leitos, sendo 76 apar-tamentos e 28 leitos de UTI adulto. O Centro Cirúrgi-co tem seis salas, sendo atendida no pronto-socorro, uma média de sete mil pessoas em mais de 12 tipos de exames. As UTI’s atendem aos padrões internacio-nais de qualidade e atendimento.

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A alta demanda de hospitais retrofi-tados por cadeias de operações in-ternacionais tem proporcionado a entrada de capital estrangeiro na “já aquecida” economia brasileira. No Brasil, os projetos de aquisição e fu-

são no setor de saúde têm ocorrido de forma inten-sa, tanto na medicina diagnóstica como nas redes de hospitais. Para o renomado economista ameri-cano Robert Fogel, Prêmio Nobel em 1993 e dire-tor do Centro de Economia Populacional da Univer-sidade de Chicago, o setor da saúde será o maior im-pulsionador da economia no Século XXI, pois a demanda de serviços nessa área está seguindo claramente uma linha ascendente. Com o objetivo de atender a essa demanda, quatro profissio-nais com ampla experiência nas áreas de arquite-tura hospitalar, ARQUITETURA DE PERFORMANCE, sustentabilidade, gestão de operações e marketing de serviços, se uniram com o objetivo de oferecer planos estratégicos e físicos de arquitetura hospita-lar que atendam a esse nicho de mercado.

Executiva em Gestão de Operações e Marketing de Serviços, com forte atuação em rede de hospitais como CEO e Consultora Sênior nos últimos 15 anos, professora convidada da Fundação Instituto de Admi-nistração (FIA) e MBA em Marketing de Serviços (na área de saúde), Maria Lucia Ramalho Martins conhe-ceu os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano, proprietários do escritório TS Arquitetura, no período em que foi Diretora de Operações e gestora da Rede de Negócios e Serviços do Grupo VITA. Formados pela Universidade Mackenzie na década de 80, os arquite-tos Todescan e Siciliano são pioneiros no desenvolvi-

mento de projetos arquitetônicos com olhar sensível à sustentabilidade com um viés educativo. Além disso, a TS Arquitetura desenvolveu uma expertise na configu-ração de empresas hospitalares em forma de redes de atendimento, desenvolvida pela necessidade de se criar uma identidade coorporativa, em que os padrões de qualidade da rede são notados pelo paciente antes mesmo de entrar na unidade. Esse ponto se funda-menta na medida em que a expansão das redes ocorre por meio da aquisição de operações existentes.

Entre vários cases de sucesso da TS, destacam-se os projetos de reforma e am-pliação dos hospitais do Gru-po VITA em Curitiba (PR) e Volta Redonda (RJ), o retrofit do VITA Medicina Diagnóstica em Florianópolis (SC), e mais recentemente o projeto VITA Medical Center – também em Curitiba. O escritório também

coordenou a revitalização da Passarela Eusébio Ma-toso, na capital paulista e a construção do primeiro McDonald’s sustentável do Brasil, em Bertioga, litoral paulista. Há três anos o arquiteto Frank Siciliano fun-dou o CRIS (Centro de Referência e Integração em Sus-tentabilidade), uma importantíssima rede de parceiros nacionais e internacionais, com o intuito de trocar in-formações e obter as melhores práticas sustentáveis. O Centro possui mais de 500 membros entre grandes empresas e pequenos fornecedores, participa de en-contros e grandes feiras em todo mundo.

Já o arquiteto Rodrigo de Mello, especialista em pesquisa e projetos de arquitetura para instituições hospitalares, trouxe para a parceria uma vasta expe-riência adquirida em mais de 6 anos de atuação na Austrália, país reconhecido por desenvolver iniciati-vas de sucesso na área de construção e operação de hospitais. Dentre as várias tendências internacionais

arqUItEtUra dE pErformancE CoMo difErEncial Na CadEIa dE produção dE SErVIçoS

“EntrE Vários casEs dE sucEsso da ts, dEstacam-sE os projEtos dE rEforma E ampliação dos Hospitais do grupo Vita Em curi-tiba (pr) E Volta rEdonda (rj)”

Frank Siciliano, Maria Lucia Ramalho, Rodrigo de Mello e Marcelo Todescan

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que foram absorvidas durante estes anos, ele des-taca algumas soluções para os principais problemas encontrados. São tendências de comprovada eficácia na construção e operacionalização de hospitais, como por exemplo, a alteração dos espaços dedicados aos pacientes, com mais acesso à iluminação e ventilação naturais, valorizando a privacidade e também com mais espaço disponível nos leitos para que se garan-ta a presença e conforto dos familiares. Com relação à valorização dos recursos humanos em instituições hospitalares, ele destaca a importância de se enxergar médicos, enfermeiros e prestadores de serviços como “usuários permanentes” dos espaços, merecedores dos mesmos padrões e condições de conforto dedica-do aos pacientes.

O grande diferencial dessa parceria, segundo seus idealizadores, será a possibilidade de desenvolver pro-jetos estruturados com a excelência em ARQUITETU-RA DE PERFORMANCE, autossustentáveis e que apre-sentem novas práticas integradas de espaços que resultem em economia de área e colaboradores com ganho de eficiência e sem perda de qualidade. Eles ressaltam a importância de se aplicar conceitos mo-dernos de alto valor agregado para os conceitos de eficiência e de acolhimento, que reproduzam o con-ceito saúde, e não de tratamento de doentes. Essa

visão de arquitetura e gestão hospitalar transforma o paciente em um “agente” que contribui e participa de sua própria recuperação, interagindo com o am-biente hospitalar, adaptado às suas necessidades e perfil de consumo. É fato que tais práticas qualificam e encurtam a recuperação dos pacientes, gerando resultados de alto valor agregado aos clientes, acio-nistas, parceiros, fornecedores, comunidade médica e colaboradores, em seus respectivos atributos de cadeia de produção de serviços.

Frank Siciliano, Maria Lucia Ramalho, Rodrigo de Mello e Marcelo Todescan

Arth

ur C

AlAz

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“o grandE difErEncial dEssa par-cEria, sEgundo sEus idEalizadorEs, sErá a possibilidadE dE dEsEnVolVEr projEtos Estruturados com a Ex-cElÊncia Em arquitEtura dE pErfor-mancE, autossustEntáVEis E quE aprEsEntEm noVas práticas intE-gradas dE Espaços”

TS Arquiteturawww.tsarq.com

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pESquISA

Estudo realizado pelo Serviço de Reumato-logia do Hospital das Clínicas, da Faculda-de de Medicina da USP, em colaboração com a Unidade de Reumatologia Pediá-trica do Instituto da Criança, Divisão de Moléstias Infecciosas, Instituto Adolfo

Lutz e Instituto Butantan, revela que pacientes imu-nossuprimidos com doenças reumáticas autoimunes podem ser vacinados contra a influenza H1N1, sem prejuízos a saúde.

O estudo avaliou a eficácia e a segurança da vacina contra o vírus H1N1 A em 1.668 pacientes, em trata-mento no Instituto Central do Hospital das Clínicas, no período de 2009 e acaba de ser publicado na Revista ANNALS OF RHEUMATIC DISEASES, de maior impacto da área reumatologia.

Participaram da pesquisa pacientes com diagnósti-cos de artrite reumatóide, espondiloartrites, lúpus eri-tematoso sistêmico, dermatomiosite, polimiosite, do-ença mista do tecido conectivo, vasculites sistêmicas, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren, síndrome

antifosfolípide primária, seguidos no Ambulatório do Serviço de Reumatologia do HC-FMUSP.

Os pacientes foram avaliados quanto à presença de efeitos colaterais antes e 21 dias após a vacinação para dados clínicos e laboratoriais de atividade de doença.

Para grupo-controle foram recrutados 234 adul-tos saudáveis. Todos foram vacinados contra o vírus H1N1 A em 2009.

Foram colhidas amostras de sangue para dosagem dos níveis de anticorpos para o vírus H1N1 A por teste de inibição de hemaglutinação e para análise de auto-anticorpos antes e 21 dias após a vacinação.

Segundo a professora Eloisa Bonfá, titular da Dis-ciplina de Reumatologia do HC, a eficiência da respos-ta imunológica a vacina dos pacientes foi reduzida em apenas três (Lúpus, Artrite Reumatóide e Artrite Pso-riásica), das 13 doenças avaliadas.

Não foram relatados efeitos colaterais modera-dos e graves ou reativação das doenças, reforçando a segurança da vacina em pacientes com doenças autoimunes reumatológicas.

rEUMatoLogIa do HC atESta SEgUraNça da VaCINa CoNtra a grIPE SUíNa EM PaCIENtES CoM doENçaS rEUMátICaS aUtoIMUNES

Vacina contra gripE suína

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atUação dE pEso JUNto à unimEd PIraCICabarESPoNSáVEIS PELo ProJEto dE CoNStrUção do HoSPItaL UNIMEd PIraCICaba, aS EMPrESaS borELLI & MErIgo E CaLdEr arqUItEtUra LEVaM ExCELêNCIa ao ProMISSor MErCado braSILEIro da SaúdE

Ocupando uma área de 22.000,00 m², o Hospital Unimed Piracicaba foi proje-tado para aliar tecnologia e humaniza-ção, proporcionando bem-estar, con-forto e segurança aos seus clientes. Com 202 leitos e 13 salas cirúrgicas,

as empresas responsáveis pelo projeto arquitetônico, desde o estudo de viabilidade até o acompanhamento da obra foram os escritórios Borelli & Merigo e Calder Arquitetura, está última atuando como co-autora de

todo o projeto.Dessa forma, de acordo com o arquiteto José Bo-

relli Neto, diretor da Borelli & Merigo, as empresas atuaram junto à Unimed em todas as fases do pro-jeto, que englobaram viabilidade econômico-financeira, programa de viabilidade de local, projeto completo de arquitetura, coordenação geral dos projetos comple-mentares, participação na licitação e gerenciamento da obra até a sua entrega.

As experientes Borelli & Merigo e Calder Arquite-

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tura trabalham em parceria desde 1984 quando par-ticiparam da estruturação do Plano Metropolitano de Saúde, na região metropolitana de São Paulo, e que foi financiado pelo Banco Mundial. “Esta experiência, assim como muitas outras, como o planejamento, es-truturação e projetos para 70 unidades de hemodiálise para o Grupo Baxter, moldaram nossa metodologia de trabalho junto ao setor, o que nos ajuda em outros trabalhos na área”, revela Douglas Malcolm Calder, di-retor da Calder.

Diante da Unimed Piracicaba, todo o processo da construção do hospital começou quando a Borelli & Merigo foi convidada para participar do processo de escolha do projetista para a elaboração do novo hos-pital, que por sua vez, convidou a Calder para ser co--autora. “Fomos escolhidos entre quatro escritórios, depois de elaborar um minucioso estudo preliminar de arquitetura, que exprimia, na forma de desenhos técni-cos, artísticos, planilhas e memoriais a concepção do Hospital”, explana Douglas.

Dessa forma, as duas empresas deram início ao de-senvolvimento do projeto de arquitetura, assim como à montagem da equipe de projetos complementares de estrutura, fundação, instalação elétrica, hidrossanitá-rias, especiais e arcondicionado. “Ao mesmo tempo, a Unimed formou um comitê de análise e apoio ao proje-to, com o qual tínhamos reuniões quase que semanais para discutir e avaliar a evolução do projeto”, explica Borelli.

Foi assim, de forma integrada, que o Hospital Uni-med Piracicaba foi erguido, dispondo de setores indis-pensáveis como pronto-atendimento, pronto-atendimen-to odontológico, ortopedia, imagenologia, pediatria, maternidade, berçário e UTI geral, os quais contam com tecnologia avançada e procedimentos atualizados, comandados por profissionais altamente qualificados.

Sobre a Borelli & Merigo

Com ampla atuação nos mercados de saúde, insti-tucional, industrial, de transportes, de habitação, urba-nísticos e de cultura, a Borelli & Merigo, fundada em 1979, pelos arquitetos José Borelli Neto e Hercules Merigo, apresenta um leque abrangente de serviços na área de arquitetura. Dessa forma, realiza projetos que englobam diagnóstico do estudo de viabilidade, estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo, memoriais, detalhamentos dos componentes de obra e especificação dos materiais de execução e detalha-mento. Além disso, coordena e compatibiliza projetos especializados, elabora planilhas e acompanha obras.

No setor da saúde o maior objetivo da Borelli & Merigo é projetar edifícios com ambientes que transmi-tam ideias de saúde, e não de doença. Uma das princi-pais preocupações é propiciar aos funcionários e corpo clínico ambientes de trabalho de alto nível de qualidade, de maneira a propiciar um bom desempenho daqueles que estão utilizando esses espaços.

O grande desafio sentido pelo escritório em nível de política nacional de saúde, de modo geral, é garantir que o sistema de atendimento à saúde mantenha uma rede de unidades, que respeite a hierarquia dos serviços e possa atender com eficiência todas as camadas da sociedade. “Sabe-se, por exemplo, que muitos dos usuários de um Hospital Geral poderiam ser atendidos por uma Unidade Básica de Saúde, o que tornaria os serviços de ambos os estabelecimentos mais eficientes”, opina José Borelli.

Sobre a Calder Arquitetura

A Calder Arquitetura, no mercado há 15 anos, sob a direção de Douglas Malcolm Calder e Mônica G. Ri-beiro Dias, realiza projetos de arquitetura, coordenação e gerenciamento de projetos, estruturação e desenvol-vimento de negócios nas áreas da Saúde, Transportes, Logística e Corporativa. Também faz análises setoriais e de viabilidade econômica e financeira.

No setor da saúde o escritório tem uma carteira de clientes no Brasil, América Central e EUA, possuindo como tradição, estudar profundamente a área a fim de propor um ambiente seguro, humanizado, amistoso e confortável ao paciente. Esta metodologia se dá através do estudo de aspectos técnicos, econômicos e sociais, de modo a interagir com seus operadores, clientes e funcionários e manter contato com instituições e organizações, nacionais e internacionais que apoiam o desenvolvimento do setor.

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prEfazPor tráS daS obraS dE fundação da UNIMEd ValE do aço

Detentora de soluções em pré-fabrica-dos de concreto armado e protendido entre estacas, postes e estruturas, a PREFAZ foi responsável pelo forneci-mento das estacas de concreto utili-zadas nas fundações da Unimed Vale

do Aço, cujo trabalho, mediante o projeto da obra, foi realizado em 90 dias.

Participante de grandes obras, a PREFAZ contribui para o desenvolvimento de cidades e orgulha-se em ser contratada por grandes grupos, em especial vindos do setor da saúde, uma área de grande importância para a sociedade. “Por isso, prezamos pela rapidez na entrega de nossos produtos e por sua qualidade, aspectos que favo-recem a segurança da obra, o que posteriormente irá re-

sultar em tranquilidade aos usuários do hospital”, destaca o sócio-proprietário da PREFAZ, Eduardo Palhares Dias.

Para ele, os grandes desafios encontrados em obras na área da saúde estão nos quesitos de controle sistemático e gerenciamento integrado, com buscas insistentes de melhorias a cada novo empreendimento fechado. Dessa forma, para atender um mercado em constante evolução e cheio de exigências, a PREFAZ tem em seu quadro de colaboradores, profissionais al-tamente capacitados.

No mercado desde 2003, além do setor da saú-de, a PREFAZ está em obras em geral, participando da construção de indústrias, escolas, edificações resi-denciais e comerciais, estádios, viadutos, passarelas, estradas, entre outros.

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Com 25 anos de atuação no mercado da saúde, a Badermann Arquitetos tem como um de seus parceiros mais fortes, a Unimed Nordeste RS, para a qual já desenvolveu inúmeros projetos arquitetônicos, o maior deles relativo ao Hospital em Caxias do Sul, que resultou em uma estrutura moderna e eficiente, se tornando modelo para diversos hospitais da rede em todo o Brasil.

Além disso, a Badermann também teve participação no projeto do recém--inaugurado Pronto Atendimento e Hospital-Dia Unimed, na cidade de Farroupi-lha, assim como esteve envolvida com inúmeras reformas e ampliações de ser-viços na Unimed. A empresa ainda desenvolveu e auxiliou o planejamento para a Unimed Encosta da Serra em serviços próprios e credenciados da cooperativa.

Dentro desta sólida parceria a Badermann participa desde o desenvolvimen-to do conceito dos serviços implantados e oferecidos aos cooperados e pacien-tes, como também no suporte à tomada de decisão no âmbito de investimento em estrutura construída, nas fases iniciais de planejamento. “Trabalhamos efe-tivamente com os profissionais envolvidos na futura operação das edificações e serviços durante a elaboração dos projetos, transmitindo os valores de qualida-de e eficiência da cooperativa para os ambientes construídos”, revela o arquite-to Marcos Ratnieks Barbedo, sócio do escritório.

“Estamos capacitados para atender, projetando ambientes e edificações que agem favoravelmente ao paciente, possibilitando o bom desenvolvimento da prática médica e a eficiente gestão do negócio da saúde”, salienta o arquiteto. Para isso, a Badermann está sempre atenta quanto à evolução técnica dos procedimentos e tecnologias, sistemas construídos e de engenharia, a fim de responder com projetos eficientes e atualizados.

A Badermann Arquitetos é formada pelos sócios Jonas Badermann de Le-mos, Marcos Ratnieks Barbedo, Paula Zampiva e Gabriela Letti Flores.

badErMaNN arqUItEtoSParCErIa SóLIda CoM UNIMEd NordEStE-rS

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Com ampla experiência no setor da saúde na área de planejamento e gerenciamento de projetos e consultorias técnicas em arquitetura e engenharia, a Viabile desenvolve trabalhos em consultórios, clínicas e complexos hospitala-res. Uma área que, de acordo com a empresa, apresenta desafios por estar em constante evolução, considerando-se por vezes até a completa substituição das tecnologias ora consideradas ‘de ponta’.

“Tal característica é definidora de mercado e a Via-bile oferece a seus clientes uma visão aberta, sem con-cepções pré-definidas e imutáveis, buscando sempre a melhor solução para o empreendimento não só para o agora, mas objetivando também sua adaptabilidade para o futuro próximo”, revela o Engenheiro Eletricista Breno de Assis Oliveira, sócio da Viabile.

Com este pensamento a empresa já elaborou projetos e consultorias técnicas para a Unimed Belo Horizonte, realizan-do um trabalho complexo de análise das necessidades das instalações do hospital, além de propor formas de controlar seus recursos elétricos, hidráulicos, climatização, ventilação e de gases medicinais aliadas à segurança de seus usuários.

“Todos os recursos implementados por nós no projeto do Hospital da Unimed-BH permitem que a administração do hospital, através da integração das equipes multidisciplinares de manutenção, tenha controle sobre todas as operações, fazendo com que haja um gerenciamento centralizado que organiza a programação de toda a manutenção preventiva do empreendimento e consequentemente a alocação dos recur-sos humanos”, conclui Breno.

Além do setor da saúde, a Viabile atua em áreas di-versificadas, tanto na esfera pública quanto privada, quer seja na área industrial ou predial.

VIabILE SoLUção EM ProJEtoS

CoNSULtorIa Para UNIMEd bH

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GUIMARÃES CONSTRUÇÃO e UNIMED VALE DO AÇO

parceiras na construção do Hospital Metropolitano

de Coronel Fabriciano/ MG.

Rua Ocara, 20 • Iguaçu • Ipatinga • MGCEP: 35162-099 • Tel/Fax: 31 3801-2025www.guimaraesconstrucao.com.br

“Construir com qualidade, segurança e responsabilidade social”

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guimarãEs construçãoPrEStação dE SErVIçoS EM CoNStrUção CIVIL Na UNIMEd VaLE do aço

Especializada na prestação de diversos servi-ços dentro da construção civil como terraple-nagem, fundações, estruturas em concreto armado, edificações, obras de saneamento e drenagem, pisos industriais e manutenção in-dustrial, a empresa mineira Guimarães Cons-

trução e Administração executou, recentemente, o traba-lho de terraplenagem do Hospital Unimed Vale do Aço.

Agora, de acordo com Guilherme Guimarães, sócio-proprietário da Guimarães Construção, a empresa parti-cipa da execução de toda a parte de Fundação e Estru-tura em concreto armado, cobertura, alvenaria, reboco, infraestrutura elétrica e hidráulica do Hospital. Para ele, participar dessa obra é de extrema importância para a Guimarães Construção, já que o mercado de saúde está em franca expansão, dando credibilidade às empresas que atuam junto dele, as quais, por sua vez, precisam

estar preparadas para desafios novos e constantes. Além das obras junto à Unimed Vale do Aço, a Gui-

marães Construção já prestou serviços na construção da Unidade II do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga--MG e na construção do Bloco Cirúrgico do Hospital Santa Rita, em Medina-MG. A qualidade dos serviços prestados, agilidade operacional e equipe qualificada fazem parte do dia-a-dia da empresa, que possui um Sistema de Gestão da Qualidade baseado nas normas ISO 9001:2008 e está certificada há quase três anos.

Dão suporte aos trabalhos da Guimarães, Engenhei-ros Civis, de Segurança, de Produção e de Planejamen-to, Administradores, Economistas, Técnico de Edifica-ção, Técnico em Segurança do Trabalho, Técnica em enfermagem do trabalho, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Planejamento, Encarregado de Obras, Car-pinteiros, Armadores, Pedreiros e Ajudantes de Obras.

ARquITETuRA hOSpITALAR|unImEd

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oNCoLogIa PEdIátrICa: uma abordagEm multiprofissional

RESEnhA

Título: Oncologia PediátricaOrganizado por Willian MalaguttiEditora MartinariNúmero de páginas: 357Preço de capa: R$ 79,00 www.martinari.com.br

cHEga ao mErcado Editorial a primEira Edição do liVro oncologia pEdiátrica: uma abordagEm multiprofissional, pEla Editora martinari - são paulo, obra organizada pElo EnfErmEiro William malagutti

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A motivação principal desse projeto, se-gundo o organizador, William Malagutti, é a escassez de publicações nacionais com enfoque multidisciplinar nesta área, tão delicada com uma visão mais abran-gente e global e possibilidade de con-

tribuir com informações diversificadas nessa área tão específica da Medicina.

Nessa situação específica, em que há um diagnósti-co de câncer nessas crianças, gera-se uma grande ex-pectativa em pessoas de seu entorno: pais, familiares, bem como nos profissionais da equipe multiprofissional que convivem com esses pequenos clientes, devido ao prognóstico muitas vezes inconclusivo e/ou terminal e letal que decorrem dessas patologias oncológicas, ge-rando uma sensação de impotência e desesperança em todos os que estão direta e/ou indiretamente envolvi-dos com esses pacientes.

O objetivo da obra é oferecer informação aos profissio-nais, cuidadores e familiares que convivem diuturnamente com esse tipo de clientela, oferecendo informações téc-nicas e práticas, para que o convívio direto com essas crianças seja menos invasivo, mais envolvente com com-petências técnicas, porém com grande teor humano.

Pelo aspecto multidisciplinar que as abordagens da obra requerem, foram convidados renomados profissio-nais colaboradores de diferentes categorias do Brasil, Chile, Espanha, Equador e Portugal, que prontamente aceitaram o desafio para contribuir com suas ricas ex-periências profissionais numa área tão árida, e muitas vezes pouco desvelada.

O organizador acredita que com o relato dos cola-boradores das diferentes áreas de atuação como: En-fermagem, Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Servi-ço Social, Musicoterapia, Ludoterapia, Biblioteconomia, Pedagogia, Educadores Físicos, Biólogos, Estatísticos e Farmacêuticos, descritos aqui não por uma ordem se-quencial, mas pelo grau de importância que todos pos-suem, pode-se contribuir com a difusão desse conheci-mento disseminado neste livro, na recuperação e/ou qualidade de assistência a pacientes oncológicos infantis nas Unidades de Oncologia Pediátrica, Unidades Ambu-latoriais público-privadas, e mesmo em Serviços de As-sistência Domiciliária, e que a obra possa ser o grande diferencial de informação junto à graduandos, pós gradu-andos e especialistas nesta área, além claro de pessoas afins interessadas nessa temática tão fascinante.

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Arquitetura Fiorentini Pág. 13 www.arquiteturafiorentini.com.br

Badermann Arquitetos Pág.62www.badermannarquitetos.com.br

Borelli & Merigo Pág.65www.borellimerigo.com.br

Calder Pág.65www.calder.com.br

C+A Arquitetura 4ª Capawww.caarquitetura.com.br

Construtora Baggio Pág. 41www.construtorabaggio.com.br

Cris Sustentabilidade Pág. 53www.cris.org.br

Desintec Pág. 53www.desintec.com.br

Diana Malzoni Arquitetura Pág. 19 www.dianamalzoni.com.br

Dollmens Pág. 15 [email protected]

Duarte Schahin Arquitetura Pág. 35www.duarteschahin.com.br

Duca Pág. 51 www.ducaassessibilidade.com.br

Emed Pág. 67 www.emedproj.com.br

Gebara Conde Sinisgalli Pág. 25 www.gcsa.com.br

Guimarães Construção Pág.64www.guimaraesconstrucao.com.br

Help Med Pág. 41 www.helpmed.com.br

Hospitalar Pág. 21www.hospitalar.com.br

Hospital Minas Pág. 31www.hospitalminas.com.br

Lafer Pág.57www.lafer.com.br

MLF Geotecnia Pág. 45 www.mlfgeotecnia.com.br

MPD Engenharia Pág. 47 www.mpd.com.br

O Maná Pág. 05www.omana.com.br

Prefaz Pág.61www.prefaz.com.br

Sony Pág. 37www.sonypro.com.br/medical

Sulbrasil 3ªCapa www.sulbrasil.eng.com.br

Termópolis Pág.69www.termopolis.com.br

Todescan Siciliano Arquitetura Pág. 51 www.tsarq.com.br

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