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JUN/JUL/AGO - 2013 CENTRO MÉDICO ADOTA SISTEMA DE RECEITUÁRIO ELETRÔNICO HOSPITAL SE PREPARA PARA O NÍVEL 2 DE ACREDITAÇÃO NOVO CENTRO CIRÚRGICO AMPLIA CAPACIDADE PARA REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS

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HB Notícias - Jun/Jul/Ago -2013

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CENTRO MÉDICO ADOTA SISTEMA

DE RECEITUÁRIO ELETRÔNICO

HOSPITAL SE PREPARA PARA

O NÍVEL 2 DE ACREDITAÇÃO

novo centro cirúrgico amplia capacidade para

realização de cirurgias

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O Hospital Balbino completou 38 anos e está longe de se aco-modar. Em quase quatro décadas de investimentos em saúde, a família Balbino conseguiu transformar a clínica fundada em 1975 pelos médicos Elysio e Benedicto Balbino em um dos melhores e mais bem equipados hospitais da Zona Norte do Rio de Janeiro e na mais tradicional unidade de saúde da Zona da Leopoldina. Hoje dirigido pela segunda geração da família, o hospital não para de crescer e investir.

No ano de 2012, um marco importante foi a conquista da acreditação, um selo de qualidade que é renovado periodi-camente e exige esforços e recursos permanentes em atua-lização tecnológica, treinamento e capacitação de pessoal. Em 2013, as mudanças começaram logo no início do ano, com reforço de peso na equipe médica, com a contratação da coor-denadora médica, a cardiologista Cláudia Bichara, profissional experiente em gestão na área de saúde.

Seguindo a tendência brasileira de valorização da hotelaria nos hospitais privados, a Direção criou a Coordenação Geral de Hotelaria, ocupada pela nova colaboradora Elaine Portugal, que terá o desafio de tornar os ambientes cada vez mais agra-dáveis e confortáveis para os pacientes. Já houve também reestruturação no Serviço de Emergência, inauguração do Centro Cirúrgico Ambulatorial e a implantação do “prontuário eletrônico”, ações que certamente ampliarão a capacidade, segurança e qualidade do atendimento aos usuários.

De acordo com o diretor Eduardo Balbino, melhorar as condições e o ambiente de trabalho do colaborador também

está no foco da diretoria. “Para cuidar bem dos pacientes, os funcionários também precisam estar bem cuidados. Então, fizemos, no ano passado, uma pesquisa de clima organizacio-nal em que mensuramos as maiores expectativas das equipes. E agora estamos realizando algumas ações para atender a esses pleitos”, comenta Eduardo Balbino.

Para o diretor Luciano Balbino, a medida mais significa-tiva entre essas ações é a criação do “espaço do funcionário”, que já está em fase de execução. “O espaço vai ter biblio-teca, informática, local para relaxar e outros mecanismos de descompressão. Acreditamos que isso trará mais conforto e satisfação ao nosso funcionário, com reflexos também na for-ma como ele atende o cliente e se relaciona com ele”, observa Luciano Balbino.

Muita estrada pela frente

Atenção especial ao clienteA satisfação dos clientes é uma das principais diretrizes da política de qualidade do Hospital Balbino. Nesse sentido, o hospital tem investido cada vez mais no Serviço de Ouvidoria, setor de relacionamento com o público que é responsável por receber e tratar as reclamações, denúncias, elogios e suges-tões referentes aos serviços prestados pela instituição.

Em maio de 2013, foi contratado um novo profissional para coordenar o setor, o administrador André Luiz Bispo, que possui formação específica na área de atendimento ao cliente e experiência com ouvidorias em instituições de saúde públicas e privadas.

Um dos primeiros desafios que André está enfrentando à frente do novo cargo é a ampliação da abrangência das pesquisas internas de satisfação do cliente, que antes eram aplicadas somente na Unidade de Internação e agora se es-tendem ao Centro Médico, Emergência e Centro Cirúrgico. Segundo André, a aplicação de pesquisas é fundamental para conhecer as necessidades dos clientes. “Mensurar esses da-dos significa uma aproximação com quem utiliza nossos servi-ços, permite conhecer o nível de expectativa e a percepção desse público”, observa.

Para o novo coordenador, a ouvidoria é um canal de comu-nicação democrático, que prioriza a qualidade dos serviços prestados, propondo ações interventivas, reconhecendo o papel do hospital e os direitos do paciente. “Essa prática forta-lece a cidadania e cria uma relação harmoniosa entre o cliente e a instituição”, comenta.

Como procurar a ouvidoria?O Serviço de Ouvidoria do Hospital Balbino fica localizado no térreo da Unidade de Internação e funciona de segunda a quinta, das 7h às 17h, e sextas-feiras, das 7h às 16h. Os clientes que desejam fazer um registro podem comparecer ao setor pessoalmente ou fazer contato por telefone (3977-2002) ou ainda por e-mail <[email protected]>

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O Hospital Balbino já deu os primeiros passos para a implan-tação do “prontuário eletrônico”, uma tecnologia que vem sendo adotada pelos melhores hospitais do mundo para apri-morar o atendimento e a segurança do paciente. O sistema impede, por exemplo, que seja prescrito um medicamento a que um paciente tenha alergia ou mesmo que ele possa re-ceber duas substâncias cuja interação medicamentosa não é recomendada.

O MedView é desenvolvido pela Agfa Health Care, uma empresa belga especializada em soluções de Tecnologia da Informação (TI) para hospitais e clínicas, e homologado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O sistema começou a ser implantado no Hospital Balbino em 2011 e, em março de 2013, passou a ser aplicado na ficha ambulatorial para a pres-crição das receitas de forma eletrônica. Segundo o coordena-dor de informática do Hospital Balbino, Roberto Pereira, a próxima etapa será iniciar o uso do programa na Emergência. Em seguida, no Centro Cirúrgico. “Nosso planejamento é que, até o final do ano, todos os setores já estejam integrados por meio do prontuário eletrônico”, disse.

Quando o sistema estiver em pleno funcionamento, o paciente terá todo o seu histórico, inclusive laudos de exames, sempre à disposição da equipe médica do Hospital Balbino, e seu prontuário será atualizado a cada consulta. Além disso, as informações prioritárias sobre o paciente são exibidas na tela principal, através de alertas. Alergias, dietas especiais por conta de alguma disfunção alimentar, doenças crônicas, tudo ao alcance dos olhos de forma prática. Para os profissionais, um grande auxiliar na prevenção de erros.

Senhas eletrônicas organizam ainda mais o atendimento O programa também ajuda a organizar o fluxo no hospital e a agenda dos médicos. Ao chegar ao hospital, o paciente retira uma senha no totem da entrada e, a partir daí, entra no sistema para o médico, que pode acompanhar em tempo real quem já foi atendido, quem está na espera e quem aguarda resultados de exames, que tam-bém aparecem na tela quando ficam prontos. “O modelo de

organização pela se-nha do totem já está em operação e vem funcionando muito bem para a melhora do fluxo do atendimento. O paciente visualiza por um mo-nitor na sala de espera quando é a sua vez de entrar e em qual consultório”, comenta Carolina Dias de Mello, coor-denadora do Centro Médico.

Receituário eletrônico já está em operação A ideia de informatizar alguns procedimentos começou por conta da lei que instituiu que as receitas médicas devem ser prescritas de forma legí-vel e inteligível. Pensando no bem-estar do paciente, o Hospital Balbino decidiu implantar o “receituário eletrônico”, ou seja, o pa-

ciente sai da unida-de com a receita escrita por compu-tador, de modo que ele possa ler facilmente o nome dos medicamentos a serem comprados, os horários e a forma de administração. Assim, ele pode, sem medo de errar, encomendar o medicamento na farmácia, por telefone ou pela inter-net, e fazer seu uso com segurança ainda maior.

A paciente Janette Martins Nogueira, de 75 anos, que saiu do consultório do Dr. João Augusto de Se-queira, cardiologista, com sua prescrição digitalizada

impressa, gostou da novidade. “Eu achei ótimo, uma excelente ideia. Várias vezes já tive problema de não entender a letra do médico na receita e na farmácia também não saberem o nome do remédio escrito. Agora não há mais esse problema, pois a receita já vem bonitinha, com tudo bem claro”, comentou.

Prontuário e histórico médico ao alcance de um clique

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Novo centro cirúrgico ambulatorial já realiza 180 cirurgias por mês

“É um sistema que poucos hospitais têm, mesmo os de ponta, e saímos na frente com a sua adoção”Luciano Balbino, Diretor

O novo Centro Cirúrgico Ambulatorial do Hospital Balbino, inaugurado no início do ano e focado em cirurgias de baixa complexidade, já atingiu a marca de 180 procedimentos por mês e tem capacidade para realizar até 300. O setor, que ocupa um andar inteiro da unidade, conta com três salas cirúr-gicas amplamente equipadas onde são realizados procedi-mentos como colonoscopias, histeroscopias, endoscopias, e cirurgias plásticas, urológicas, proctológicas e oftalmológicas. O centro tem à disposição uma equipe de enfermagem e téc-nicos de radiologia qualificados, além de contar com toda a estrutura do hospital, como laboratório de análises clínicas e moderno centro de imagens.

O espaço conta com uma enfermaria de dez leitos Day Clinic, serviço destinado especialmente à recuperação de pacientes submetidos a procedimentos de pequeno e médio portes, com internação de até 12 horas. A coordenadora do Centro Cirúrgico, Ana Paula Santana dos Santos, explica que, para os procedimentos de baixa complexidade, em geral, o pa-ciente não precisa permanecer por muito tempo no hospital. “Ele é liberado no mesmo dia e, no momento da alta, recebe toda a orientação para dar continuidade ao seu tratamento e recuperação pós-cirurgia. Mas o paciente só é liberado na pre-sença de seu acompanhante”, completa.

O novo centro cirúrgico também conta com tecnologia avançada e os equipamentos para cirurgias são das classes mais modernas para conforto e segurança dos cirurgiões. As salas cirúrgicas dispõem de microcâmera Tricam de três chips; fonte de luz Xenon 300; insuflador digital de 20 litros; monitor profissional de 20 polegadas e gravador de DVD.

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5hospital balbino – Você presente no futuro

5hospital balbino – Você presente no futuro

Esses aparelhos proporcionam imagens em alta definição, que possibilitam realizar os procedimentos com grande precisão e bom campo visual para o cirurgião.

As máquinas de anestesia utilizadas pelo hospital são as Fabius GS (marca Dräger) e possuem ventilador mecânico microprocessado que é capaz de ventilar até mesmo os obe-sos mórbidos. E o Centro Cirúrgico conta, ainda, com mesas cirúrgicas elétricas e radiotransparentes que podem ser utili-zadas nos mais diversos procedimentos, inclusive nas cirur-gias que necessitem de angulação acentuada. O leito permite movimentos suaves e precisos, por meio de motores de fun-cionamento silencioso.

E, caso ocorra alguma complicação, o paciente não precisa deslocar-se para outra unidade, já que o Hospital Balbino possui também outro Centro Cirúrgico de Alta Complexidade; leitos de UTI com tecnologia de ponta e uma equipe médica de plantão para atender a qualquer tipo de intercorrência.

“Fizemos a divisão dos centros cirúrgicos para ampliar a agenda e disponibilizar mais leitos. Porém, continuamos a ofe-recer todos os serviços de que um hospital completo como o nosso deve dispor”, comenta o diretor Eduardo Balbino.

O Centro Cirúrgico Ambulatorial está equipado para a rea-lização das mais modernas intervenções oftalmológicas e diagnósticos oculares. Liderada pelo cirurgião oftalmolo-gista Glauber Marques, a equipe realiza procedimentos oftalmológicos de qualquer porte, com destaque para as cirurgias de catarata, realizadas com facoemulsificador. O Hospital Balbino foi o primeiro na Região da Leopoldina a adotar essa tecnologia cirúrgica em que, por meio de uma incisão mínima, sob anestesia local, a catarata é frag-mentada e aspirada, utilizando-se uma energia à base de ultrassom, não sendo necessárias a abertura e a extração do cristalino inteiro. “As vantagens para o paciente são de uma cirurgia mais rápida, segura, com cuidados pós-ope-ratórios mais simples, além de não precisar permanecer

muito tempo no hospital, o que evita possíveis infecções”, aponta Glauber Marques.

Com a criação do novo Centro Cirúrgico Ambulato-rial, as instalações passaram por melhorias e o setor ampliou a capacidade de realização dos procedimentos. De acordo com Glauber Marques, atualmente são reali-zadas na unidade 20 cirurgias oftalmológicas por mês, mas a expectativa é dobrar esse número. “A clínica oftal-mológica dispõe de todos os exames complementares e de apoio diagnóstico. Recentemente, foi adquirido o aparelho de microscopia especular, que tem a finalidade de analisar as condições da córnea para o pré-operatório de catarata e diagnósticos de doenças da córnea”, enu-mera o coordenador.

Cirurgias oftalmológicas são destaque

Muito em breve, ambos os centros cirúrgicos estarão tra-balhando com uma novidade: o sistema de prontuário eletrô-nico. Segundo o diretor Luciano Balbino, o processo já come-çou a ser implantado no hospital e representa um enorme ganho em questões de agilidade e segurança. “É um sistema que poucos hospitais têm, mesmo os de ponta, e saímos na frente com a sua adoção”, ressalta.

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Além de tratamento médico eficiente, quem atravessa as portas de uma unidade hospitalar precisa de conforto, tanto no que diz respeito ao ambiente quanto ao relacionamento que terá com os profissionais da empresa. A Hotelaria Hospi-talar adapta os conceitos e serviços praticados pelos hotéis a instituições hospitalares, contemplando cortesia, agilidade e cordialidade, com o objetivo de proporcionar acolhimento humanizado ao paciente e seus familiares.

Para cuidar desse importante setor, o Hospital Balbino contratou nova coordenadora geral de Hotelaria e Higieniza-ção, Elaine Oliveira Portugal. Formada em Administração e pós-graduanda em Gestão de RH, a colaboradora possui onze anos de experiência em ambiente hospitalar, atuando há seis anos em cargos de coordenação. “Hoje, é necessário não só atender às necessidades do cliente, mas também às suas expectativas. Os hospitais que não tiverem essa visão

Nova coordenadora de Hotelariaficarão obsoletos. Um hos-pital que investe dessa for-ma demonstra que acredita em políticas de qualidade, humanização e excelência dos serviços prestados”, co-menta Elaine Portugal.

Para melhorar a qualida-de percebida pelo cliente, Elaine informa que preten-de empregar esforços para uma maior padronização dos serviços, além de promover melhorias na conservação das instalações e oferecer treina-mento constante para as equipes que lidam diretamente com o cliente. Para os próximos meses, está prevista a troca de todo o enxoval de roupas de cama do hospital.

Novidades como a criação de um setor especializado em doen-ças cardíacas, expansão de serviços e melhorias na qualidade do atendimento ao paciente estão nos planos da coordena-dora médica do Hospital Balbino, Dra. Cláudia Bichara, que assumiu o cargo em 28 de fevereiro. Cardiologista com espe-cializações em Gestão de Saúde e Gestão de Serviços, ela pos-sui mais de 15 anos de experiência em cargos gerenciais em grandes operadoras de saúde e já chegou ao hospital implan-tando mudanças de efeito, como o novo fluxo da Emergência. A médica diz que sua intenção “é tornar ainda mais eficiente o hospital que tem posição de referência na Zona da Leopoldina”.

Quais os projetos de curto prazo que a Diretoria Médica pretende implementar?Estamos trabalhando para a ampliação dos serviços, da capa-cidade de alguns setores e também da especialização. Uma das principais metas é trazer cada vez mais capacitação e trei-namento para as equipes. Na parte de estrutura, um dos pro-jetos é o da criação de um centro espe-cializado em linhas de cuidado para as doenças coronárias.

Como serão essas linhas de cuidado para doenças coronárias?Temos profissionais de excelente quali-dade nessa área e uma vasta gama de equipamentos de diagnóstico e cirúrgi-cos. Recentemente, tivemos dois casos raros de trombofilia que foram diagnosti-cados precocemente em pacientes jovens do sexo masculino, que puderam se pre-venir de um infarto ou embolia graças à atenção que receberam de nossa equipe médica. Eram pacientes que não se encai-xavam nos grupos de risco tradicionais para esse tipo de problema e poderiam

Reforço na equipe médicaaté ter morrido se não recebessem o diagnóstico precoce. Nós já temos tudo o que precisamos aqui mesmo no hospital e a ideia é concentrar esses recursos.

Quais outros setores deverão receber novos investimentos?Estamos remodelando algumas de nossas estruturas para aumentar a capacidade e o número de leitos do Centro Cirúr-gico de Alta Complexidade. Queremos evoluir nos setores de Hemodinâmica e CTI, bem como nos especializar no atendi-mento a patologias raras e difíceis. Queremos oferecer uma infraestrutura cada vez mais completa e organizada para que o espaço possa ser utilizado tanto pelo nosso corpo de espe-cialistas quanto por médicos-cirurgiões, que não fazem parte da equipe do hospital, mas podem utilizar nosso espaço para procedimentos cirúrgicos simples ou complexos.

O hospital está investindo em melhorias para elevar a segurança e a qualidade do atendimento ao paciente, isso se deve ao processo de acreditação?

Na verdade, o próprio processo de acredi-tação se deve à nossa busca por mais

qualidade e à política do hospital de valorizar o atendimento humanizado como forma de proporcionar mais con-forto ao paciente em sua permanência no hospital. A acreditação é uma ava-liação voluntária, que segue rígidos padrões para assistência e segurança do paciente. Exige um grande investi-mento, porém é um enorme ganho para médicos, já que passam a adotar processos de trabalho internacional-mente reconhecidos por sua eficiên-cia e segurança. E também para os clientes, que são o foco e objetivo de todas essas melhorias.

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Às vezes, pequenas mudanças fazem uma grande diferença. E foi o que aconteceu com a Emergência do Hospital Balbino, que recentemente passou por uma alteração em seu fluxo de atendimento. Desde então, não só aumentou o número de pacientes atendidos na unidade, como também me-lhorou a agilidade do atendimento.

“Com uma pequena mudança na logís-tica, conseguimos aglutinar os recursos para atendimento conforme a classificação de risco do paciente. Isso significou uma redu-ção do fluxo de pessoas cruzando a emergên-cia, trazendo maior conforto e segurança para os pacientes. Além disso, com essa medida, reduzimos o tempo de permanência do cliente no hospital”, explica a nova coordenadora da Emergência, Dra. Liliane Guimarães, que assumiu o cargo no início de abril.

“Identificamos que havia um número elevado de pacien-tes circulando em diversas direções e que o fluxo não estava adequado. Era uma grande Emergência, onde todo tipo de pa-ciente circulava ao mesmo tempo e precisava passar pelo local de espera, pelo menos, duas vezes. Agora, o paciente só vai circular pelo local onde há pacientes graves se ele precisar ser medicado. Assim, o paciente que está em pior estado de saúde pode ser atendido com maior tranquilidade e atenção. E o mesmo ocorre com os pacientes de menor risco, que são encaminhados a um confortável espaço, sem a agitação nor-mal de uma Emergência hospitalar”, relata a coordenadora médica, Dra. Cláudia Bichara.

O novo fluxo da Emergência foi estabelecido a partir de profunda análise. “Pesquisamos as mais modernas técnicas que vêm sendo implementadas mundo afora com o obje-tivo de desafogar o atendimento nas emergências, devido ao aumento global da demanda por conta do aumento do número de usuários de planos de saúde e do aumento no tempo de espera por uma consulta em consultórios mé-dicos. Então, adaptamos algumas dessas técnicas à reali-dade do Hospital Balbino e construímos esse formato, que vem demonstrando ótimos resultados de melhoria na qua-lidade, segurança e satisfação dos pacientes”, arremata a Dra. Cláudia Bichara.

Emergência com novo fluxo e melhor organização

Marcação de consultas: 3977-2000expediente

Hospital BalBino | Rua Angélica Mota, 90 – Olaria – RJ – Tel.: 3977-2000 | FUnDaDo EM MaRÇo DE 1975 | FUnDaDoREs: Dr. Elysio Alves Balbino, Dr. Benedicto Octaviano Balbino, Fátima Salluh Balbino e Lúcia Maria Sampaio Balbino | ConsElHo DiREtoR: Elysio Alves Balbino Filho, Dr. Eduardo Salluh Balbino, Luciano Sampaio Balbino e Dra. Lenita Balbino | DiREtoR MÉDiCo: Dr. José Roberto Murad | pRoJEto EDitoRial E REDaÇÃo: SB Comunicação – Tel.: 3798-4357 | EDiÇÃo: Cristiane Crelier | REpoRtagEM: Cristiane Crelier e Thiago Ribeiro | Fotos: Thiago Ribeiro | pRoJEto gRáFiCo: Eduardo Samaruga | DiagRaMaÇÃo: Maurício Santos

Serviço de Pronto AtendimentoNa parte estrutural, foi criado, em março, o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) em um espaço diferenciado. Agora, pa-cientes com sintomas que indicam doença de baixa gravidade, ou pelo menos de menor urgência, conforme o Protocolo de Manchester, são atendidos nesse setor, com todo o conforto e tranquilidade. Já os pacientes com prioridade de atendi-mento são imediatamente recebidos no setor de Emergência tradicional. E a triagem começa já na recepção ou no atendi-mento telefônico, cuja equipe passou por um treinamento para classificar, por meio do exercício de percepção, a priori-dade ou não, conforme o protocolo. Uma segunda triagem específica também é realizada pela equipe de enfermagem.

O objetivo da classificação de risco é identificar a priori-dade clínica. O Protocolo de Manchester foi criado por um grupo de médicos e enfermeiros para estabelecer um consen-so para a padronização da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência. O método consiste em identificar a queixa principal do paciente (motivo que o levou a procurar o serviço), definir a condição apresentada (fluxograma de apresentação) e procurar sinais e sintomas (discriminadores) em cada nível de prioridade clínica. Há cinco níveis de risco: vermelho (emergência), laranja (muito urgente), amarelo (ur-gente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente).

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Exames de laboratório com qualidade certificada

O Hospital Balbino conquistou, em junho do ano pas-sado, o selo Nível 1 de acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). O certificado tem vigência de dois anos, mas sua manutenção só é garantida se as avaliações periódicas compro-varem que os padrões de qualidade vêm sendo mantidos. Por isso, além de manter o selo já con-quistado, o Hospital Balbino está empenhado agora em subir mais um degrau na escala ONA de Acreditação, conquistando o Nível 2.

Em janeiro de 2013, o Instituto Qualisa de Gestão (IQG) realizou a primeira visita de manu-tenção do certificado, quando foram eviden-ciadas oportunidades de melhoria para o Nível 1 e requisitos de Nível 2 como parcialmente conformes. “Isso significa que o hospital está cada vez mais seguro para o paciente e no ca-minho certo para o amadurecimento da gestão integrada”, afirma Débora Bazílio, analista de Qua-lidade do Hospital Balbino.

Para apoiar o processo de Qualidade/Acreditação, foi ins-taurado na unidade o primeiro grupo de auditores internos do sistema de gestão da qualidade (foto acima), composto por uma equipe multidisciplinar que tem como principal objetivo verificar o cumprimento dos requisitos definidos nos processos com ênfase em segurança e gestão de riscos, identificando os ajustes necessários e visando à melhoria contínua dos proces-sos. Além disso, as lideranças estão sendo capacitadas através

de treinamento MASP (Metodologia de Análise e Solução de Problemas), ministrado pela Consultoria MMP, empresa con-tratada para conduzir o processo de acreditação do hospital.

O Nível 2 da Acreditação está focado na Gestão integrada, envolve o acompanhamento das barreiras de segurança defi-nidas, dos principais processos desenhados e dos protocolos implantados. Para o paciente, essas ações significam um am-biente mais seguro e uma equipe mais preparada e adequada para atendê-lo em todas as circunstâncias, somadas a maior rastreabilidade de seus registros assistenciais.

Acreditação: rumo ao Nível 2

O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Balbino rece-beu nova certificação de qualidade: o DICQ (Departamento de Inspeção e Credenciamento da Qualidade), emitido pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. Esse é mais um reco-nhecimento dos padrões de excelência adotados pelo serviço, que atende, em média, 10 mil pacientes por mês, realizando mais de meio mi-lhão de exames por ano.

A gerente do Laboratório de Aná-lises Clínicas do Hospital Balbino, Ro-sana Sampaio, considera que a certifi-cação é um reconhecimento do traba-lho de toda a equipe de profissionais que atua no laboratório. Ela explica que, para a emissão do certificado DICQ, a instituição avaliadora analisou o sistema de qualidade e a capacidade organizacional e técnica do serviço. “Foram observados requisitos especí-ficos e exigências regulamentares que

comprovassem o cumprimento das normas estabelecidas para o padrão nacional de qualidade”, disse.

Rosana Sampaio ressalta também que o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Balbino tem como objetivo ga-rantir qualidade todos os dias, tanto no atendimento quanto

na precisão dos diagnósticos. “Criamos uma gestão compartilhada, que busca validar constantemente os nossos processos, com planejamento e melhoria contínua. Dessa forma, procuramos oferecer resultados em tempo hábil com a qualidade neces-sária para melhor diagnóstico e tratamento dos pacientes”, conclui.

Além do DICQ, o Laboratório de Análi-ses Clínicas do Hospital Balbino também possui outros dois importantes selos de qualidade: o PALC (Programa de Acredi-tação de Laboratórios Clínicos) e o certifi-cado de acreditação da ONA (Organização Nacional de Acreditação).