hanseníase
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Hanseníase
Discentes: Jeovana Carvalho OliveiraRodolfo Pimentel Oliveira
Lepra, hanseníase, morfeia, mal de Hansen ou
mal de Lázaro Doença infectocontagiosa, de evolução lenta,
que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés.
Doença antiga (cerca de 4000 anos)
Descrição
Bacilo de Hansen ou pelo Mycobacterium leprae
infectividade e patogenicidade
Homem como única fonte de infecção Antroponose
Epidemiologia
O contágio dá-se através de uma pessoa
doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis
Vias aéreas
Período de incubação de 2 a 7 anos
Relacionado as condições socioeconomicas
Modo de transmissão
Paucibacilares (PB): casos com até 5 lesões de
pele Não é suficiente para transmissão
Multibacilares (MB): casos com mais de 5 lesões de pele Principal fonte de infecção
Classificação
Classificação
Manchas pigmentares ou discrômicas; Placa; Infiltração; Tubérculo; Nódulo.
Sinais e sintomas dermatológicos
A hanseníase manifesta-se, além de lesões na
pele, através de lesões nos nervos periféricos. São elas:
Dor e espessamento dos nervos; Perda de sensibilidade nas áreas inervadas
por esses nervos; Perda de força nos músculos inervados por
esses nervos.
Sinais e sintomas neurológicos
O roteiro de diagnóstico clínico constitui-se
das seguintes atividades: Anamnese avaliação dermatológica avaliação neurológica diagnostico dos estados reacionais diagnostico diferencial classificação do grau de incapacidade física
Diagnóstico
Obtenção da história clínica e epidemiológica;
Realizada conversando
Confiança entre indivíduo e profissional de saúde
Informações devidamente registradas
Atividades rotineiras do indivíduo;
Anamnese
Identificar lesões de pele próprias da
hanseníase
As áreas onde ocorrem com maior frequência são: face, orelhas, nádegas, braços, pernas, costas e mucosa nasal
Sensibilidade térmica, dolorosa e tátil
Avaliação dermatológica
Para realização da pesquisa de sensibilidade,
são necessárias algumas considerações: Explicar ao paciente o exame a ser realizado Concentração Demonstrar a técnica Ocluir, então, o campo de visão do paciente Selecionar pontos a serem testados Realizar teste em área próxima do específico
Pesquisa de sensibilidade
Basicamente por Observação dos principais
nervos periféricos: Face Braços Pernas
Perda da capacidade de suar (anidrose); Perda de pelos (alopecia); Perda das sensibilidades térmica, dolorosa e
tátil e a paralisia muscular.
Avaliação neurológica
Inspeção dos olhos, nariz, membros superiores e
inferiores
Palpação dos troncos nervosos periféricos
Avaliação da força muscular
Baciloscopia: Observação da presença de
Mycobacterium leprae em esfregaços de raspados intradérmicos das lesões hansênicas
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Virchoniana
Progressão Lenta
Tuberculóide Não identificada pela baciloscopia
Indeterminada Estágio inicial e transitório (Típico em crianças)
Dimorfa
Classificações
Poliquimioterapia (PQT), é o conjunto
rifampicina, dapsona e clofazimina Mata o baciolo e evita a resistência
medicamentosa Duração de até 18 meses Poucos efeitos colaterais
Rubor de face e pescoço Ressecamento da pele Diminuição do apetite e náuseas Anemia hemolítica
TRATAMENTO