habitação social inclusão e exclusão social

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O estigma e a exclusão que esta população sofre, por parte da sociedade envolvente, que os rejeita enquanto cidadãos, podendo mesmo ser considerados “cidadãos de segunda”

Insuficiências económicas crónicas, principalmente nos meios rurais, originou importantes fluxos migratórios dos campos para as cidades e para o estrangeiro;

Grande afluência populacional gera importantes aglomerados de pobreza urbana;

Intervenção dos poderes locais, realojando parte destas populações em bairros de realojamento social;

Causas

Emigração

Imigração

Salários agrícolas baixos e fracos rendimentos; procura de qualidade de ensino, infra-estrutura e serviços; Mecanização da agricultura e consequente libertação de mão-de-obra agrícola

Deslocamentos populacionais de zonas rurais (campo) para zonas urbanas (cidade)

Êxodo Rural

Zona Rural

Positivas

Concentração agrária, uma vez que os agricultores acabam por vender as suas

explorações; Maior facilidade na mecanização dos campos.

NegativasPrivação de mão-de-obra com capacidade produtiva; Envelhecimento da população;

Diminuição das taxas de natalidade.

Zona Urbana

PositivasAumento da disponibilidade de mão-de-obra

activa; Rejuvenescimento da população; Dinamização da economia.

Negativas

Aumento das taxas de desemprego; Multiplicação de bairros sociais e/ou de

bairros clandestinos; Aumento da criminalidade e da delinquência.

1976 - Constituição da República Portuguesa declara que: " (...) todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar (...)“, clarificando as obrigações do Estado de forma a garantir esse direito.

1977/78 - Primeiro acordo com o Fundo Monetário Internacional , pelo governo presidido por Mário Soares, originando restrições no investimento público

O Decreto-Lei n.º 226/87, de 3 de Junho, é o primeiro a estabelecer que: "a resolução dos problemas de habitação dos agregados familiares de baixos recursos económicos passaria por uma colaboração entre o Estado e as autarquias".

Actualmente, deparamo-nos com um Governo que procede a cortes sistemáticos nas verbas, do Orçamento do Estado, destinadas ao Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana privando as autarquias dos meios necessários para responder às famílias carenciadas.

Empresa pública de sector municipal que assegura a gestão dos bairros de Lisboa, confiados pela Câmara Municipal

Baseada em critérios de proximidade, desempenha uma gestão integrada, participada e descentralizada, apoiando-se em estruturas funcionais localizadas em gabinetes nos bairros sociais

A Gebalis estabelece parceria com a Consulmed - Associação Nacional de Resolução de Conflitos, no sentido de prestar apoio na resolução de conflitos nos cerca de 70 bairros municipais, para um universo de cerca de 81 816 cidadãos – Mediação de Proximidade.

Esta mediação intercultural e social visa a construção de novos percursos, reunindo padrões de abertura face ao outro e à diferença, criando laços sociais para que alcancem uma melhor vivência social.

É durante ao Estado Novo que surgem os primeiros bairros sociais, baseados num estilo arquitectónico da altura, “Português Suave”

Actualmente, na construção dos bairros sociais podem encontrar-se materiais como: tijolo furado, betão, ferro, aço, vidro e revestimentos cerâmicos. Canalizações em polietileno reticulado, tintas anti-fúngicas , isolamentos acústicos e térmicos recorrendo a paredes duplas com aplicação de “wallmate” e isolamento dos tectos com uso de “roofmate”.

Bairros sociais do Monte de Caparica estruturados na periferia da cidade, com aglomerados de prédios com cerca de 5/6 andares podem considerar-se um “luxo” face a certos bairros socais da cidade de Lisboa

Dotados de equipamentos, são bairros circunscritos por boas estradas, e de fácil acessibilidade.

Estudos indicam que a concentração de população socialmente homogénea, mesmo quando é culturalmente heterogénea, conduz a problemas de socialização negativa

A garantia da segurança interna e dos direitos dos cidadãos são tarefas do Estado, através do Ministério da Administração Interna e das Forças de Segurança que se baseiam nas 15 medidas da “Estratégia de Segurança para 2008”

É no quadro das políticas de segurança preventivas que o Ministério da Administração Interna se propôs a celebrar os Contratos de Locais de Segurança com as Autarquias

As políticas sociais activas adoptadas em Portugal e na União Europeia para o combate à pobreza e exclusão social baseiam-se, fundamentalmente, na implementação de conceitos como a individualização, a contratualização e a negociação

A diversidade étnica e o multiculturalismo que formam hoje as sociedades globais deveriam ter subjacente o respeito pela diferença

A vocação histórica do nosso povo passa pelo acolhimento e integração da diferença, pelo respeito multicultural e pela amizade cívica.

É de referir os problemas da criminalidade, que não podem ser reduzidos à questão da imigração. Quanto à imigração, é óbvio que o País deve criar condições para acolher (e não apenas "tolerar") todos aqueles que procurem Portugal para trabalhar e viver.

Todos diferentes

Todos iguais

“Minha alma é de todo o mundo.Todo o mundo me pertence.

Aqui me encontro e confundocom gente de todo o mundo

que a todo o mundo pertence.”António Gedeão