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H I E R A R Q U I Z A Ç Ã O D A S R E G I Õ E S T U R Í S T I C A S D O P A R A N Á

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H I E R A R Q U I Z A Ç Ã O D A S R E G I Õ E S T U R Í S T I C A S D O P A R A N Á

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FICHA TÉCNICA

EQUIPE DA SECRETARIA DE ESTADO DO TURISMO

Secretário de Estado do Turismo

Faisal Saleh

Coordenação Geral e Técnica

Caren Nanci dos Santos

Coordenação Estatística

Gilce Zelinda Battistuz

Equipe Técnica

Alexane Salles dos Santos

Caren Nanci dos Santos

Débora Zlotnik Werneck

Deise Maria Fernandes Bezerra

Gilce Zelinda Battistuz

Estagiários

Adilson da Cunha Batista

Anielly Kristine Dissenha

Maria de Lourdes Vieira dos Santos

Nícolas Nering

Priscila Weber

Thais Andressa Alberti Alves

Arte Gráfica

Andréa Aguilera Dias

João Victor Rosa Campos da Silva

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EQUIPE DO SEBRAE-PR

Aldo Cesar Carvalho

Yure Lobo (consultor)

APOIO

Conselho de Turismo do Paraná – Câmara Temática de Municipalização e Regionalização

do Turismo: ABAV-PR, ABETA, ABGTUR, ABRAJET, CCVB, ECOPARANÁ, EMATER,

FCVB-PR, Fórum dos Coordenadores de Curso Superior de Turismo e/ou Hotelaria, Instituto

Municipal de Turismo de Curitiba, IPARDES, PRTUR, SEBRAE-PR, SINDOTEL,

SIDEGTUR, SEMA, SEIM, SENAC, SESC.

COLABORAÇÃO

Instâncias de Governança Regional do Turismo do Paraná: ADECSUL, ADTCG, ADETUR

Cataratas e Caminhos, ADETUR Litoral, ADETUNORP, ADETUROESTE, Agência de

Desenvolvimento do Sudoeste, Fórum Metropolitano de Turismo e RETUR.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................................... 5

LISTA DE GRÁFICOS .................................................................................................................... 5

LISTA DE QUADROS ..................................................................................................................... 5

LISTA DE MAPAS ........................................................................................................................... 5

LISTA DE SIGLAS .......................................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 8

1. RESULTADOS ........................................................................................................................11

2. ASPECTOS METODOLÓGICOS ..........................................................................................24

2.1. Critérios para Hierarquização das Regiões Turísticas ....................................................31

2.2. Pontuação e Forma de Cálculo .........................................................................................35

3. CONCLUSÃO .........................................................................................................................38

APÊNDICES ...................................................................................................................................40

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - CRONOGRAMA DA PESQUISA ...................................................................... 31

FIGURA 2 - ESQUEMA PARA CÁLCULO ........................................................................... 36

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE GESTÃO, PARANÁ ...... 16

GRÁFICO 2 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE SUSTENTABILIDADE,

PARANÁ .............................................................................................................................. 18

GRÁFICO 3 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE OFERTA E DEMANDA,

PARANÁ .............................................................................................................................. 19

GRÁFICO 4 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE INFRAESTRUTURA,

PARANÁ .............................................................................................................................. 21

GRÁFICO 5 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE MARKETING, PARANÁ 22

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - MÉDIAS E RANKING DAS REGIÕES TURÍSTICAS POR ÁREA

PESQUISADA, PARANÁ - 2012 .......................................................................................... 14

LISTA DE MAPAS

MAPA 1 - REGIÕES TURÍSTICAS DO PARANÁ................................................................. 11

MAPA 2 - REPRESENTATIVIDADE REGIONAL DA PESQUISA ........................................ 12

MAPA 3 - NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO POR MUNICÍPIO .................... 13

MAPA 4 - MÉDIAS TOTAIS SEGUNDO AS ÁREAS PESQUISADAS ................................. 15

MAPA 5 - MÉDIAS DA ÁREA DE GESTÃO, SEGUNDO MUNICÍPIOS ............................... 17

MAPA 6 - MÉDIAS DA ÁREA DE SUSTENTABILIDADE, SEGUNDO MUNICÍPIOS ........... 18

MAPA 7 - MÉDIAS DA ÁREA DE OFERTA E DEMANDA, SEGUNDO MUNICÍPIOS ......... 20

MAPA 8 - MÉDIAS DA ÁREA DE INFRAESTRUTURA, SEGUNDO MUNICÍPIOS .............. 22

MAPA 9 - MÉDIAS DA ÁREA DE MARKETING, SEGUNDO MUNICÍPIOS ......................... 23

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LISTA DE SIGLAS

ABAV-PR – Associação Brasileira de Agências de Viagens do Paraná

ABETA – Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura

ABGTUR – Associação Brasileira de Guias de Turismo

ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo

ADECSUL – Agência de Desenvolvimento do Centro-sul do Paraná

ADETUR Cataratas e Caminhos – Agência de Desenvolvimento Turístico da Região

Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu

ADETUR Litoral - Agência de Desenvolvimento Turismo Sustentável do Litoral do

Paraná

ADETUNORP- Agência de Desenvolvimento Turístico do Norte do Paraná

ADETUROESTE - Agência de Desenvolvimento Turístico do Oeste do Paraná

ADTCG - Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável da Região dos

Campos Gerais e da Rota dos Tropeiros do Paraná

CCVB – Curitiba Convention & Visitors Bureau

FCVB-PR – Federação dos Conventions & Visitors Bureau do Paraná

FGV – Fundação Getúlio Vargas

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IMT Curitiba – Instituto Municipal de Turismo de Curitiba

IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM – Índice IPARDES de Desempenho Municipal

MTur – Ministério do Turismo

PIB – Produto Interno Bruto

PRT – Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil

PRTUR – Paraná Turismo

RETUR

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas

SEIM – Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná

SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SESC – Serviço Social do Comércio

SETU – Secretaria de Estado do Turismo do Paraná

SIDEGTUR – Sindicato Estadual dos Guias de Turismo

SINDOTEL – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

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APRESENTAÇÃO

Esta pesquisa, que ora se apresenta, teve como objetivo analisar as 10 Regiões

Turísticas do Estado do Paraná, a partir da coleta de dados dos municípios que as integram

sob ótica da Gestão, Sustentabilidade, Oferta e Demanda Turística, Infraestrutura de Apoio

e Marketing Turístico, resultando na definição do Nível de Desenvolvimento do Turismo dos

Municípios e na Hierarquização das Regiões Turísticas.

As informações aqui descritas e mapeadas permitem uma ampla visualização do

desempenho dos municípios junto ao setor Turismo, se constituindo numa ferramenta de

grande importância para o planejamento e avanço dos municípios dentro de uma visão

regionalizada, integrada e sustentável que considere as melhores estratégias para o efetivo

desenvolvimento do Turismo em cada nível e variável pesquisados.

Por fim, destaca-se que o processo de construção envolveu a busca por um formato

que possibilitasse avaliações abrangentes, periódicas e comparativas, tanto entre

municípios quanto em Regiões Turísticas, aperfeiçoando estudos que tiveram início em

2004, se repetiram em 2008, e, certamente terão um novo ciclo em 2014, visando a

melhoria constante do Turismo paranaense.

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INTRODUÇÃO

Em 2003 com a criação do Ministério do Turismo (MTur), o Governo Federal

reconheceu o Turismo como atividade de grande relevância para o desenvolvimento

nacional, considerando o setor como uma das dez prioridades da sua gestão. O propósito

maior é o de enfrentar, na área do Turismo, o desafio de conceber um novo modelo de

gestão pública, descentralizada e participativa, de modo a gerar divisas para o País, criar

empregos, contribuir para a redução das desigualdades regionais e possibilitar a inclusão

dos mais variados agentes sociais.

Logo após sua criação, o MTur construiu, de forma participativa o Plano Nacional de

Turismo, para o período 2003-2007. Nesse Plano foram definidas as diretrizes, as metas e

os programas, que se constituíram como política pública indutora do desenvolvimento

socioeconômico do País. A regionalização é então assumida como política pública de

Turismo, materializada no “Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil

(PRT)”.

A Regionalização do Turismo busca um olhar além do município para fins de

planejamento, gestão, promoção e comercialização integrada e compartilhada. Propõe-se

olhar a região, e não mais o município isoladamente. O foco na região prioriza o crescimento

dos municípios de forma integrada e harmônica, propiciando que auxiliem uns aos outros na

implantação das políticas públicas e dos produtos turísticos. A prioridade regional não

diminui a importância do município, mas sim, o impulsiona, uma vez que promove o seu

próprio desenvolvimento, bem como o de seu entorno. Essa visão se alinha às tendências

internacionais que buscam otimizar os recursos financeiros, técnicos e humanos a fim de

que possam criar condições e oportunidades para revelar e estruturar novos destinos

turísticos, qualificados e competitivos.

No mesmo ano em que o MTur foi criado, foi instituída a Secretaria de Estado do

Turismo (SETU), que passou a coordenar as ações do Programa de Regionalização do

Turismo no Estado seguindo também as diretrizes da Política Estadual de Turismo 2003-

2007, que tinha como uma de suas áreas estratégicas a Municipalização e Regionalização

do Turismo.

Dentro dessa visão de descentralização, a Câmara de Regionalização do Turismo foi

estruturada dentro do Conselho Consultivo de Turismo do Estado, passando a atuar em

sinergia com a SETU nas ações do processo de regionalização. Com a criação da Câmara

de Regionalização e a contribuição do Fórum Estadual dos Secretários Municipais de

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Turismo, no começo de 2003, tiveram início as discussões sobre a Regionalização do

Turismo no Estado, que até aquele momento não apresentava Regiões Turísticas oficiais.

Com base nas diretrizes do PRT e na divisão administrativa do Paraná – composta

por dezoito regiões com suas respectivas Associações de Municípios, foi realizada a

primeira Oficina de Planejamento por iniciativa do MTur e da SETU, com a presença de

representantes das dezoito regiões administrativas. Nesta oficina, após diagnóstico e

análise da potencialidade de cada região, concluiu-se pela definição de nove Regiões

Turísticas, marcando o processo de regionalização do Paraná.

Em 2004 foi realizada a primeira classificação do Nível de Desenvolvimento do

Turismo dos Municípios, na qual os municípios foram avaliados e qualificados dentro de

quatro níveis de desenvolvimento: Promover, Qualificar para Promover, Qualificar e

Desenvolver1. A definição do nível de desenvolvimento dos municípios permitiu a

hierarquização das Regiões Turísticas, sendo identificadas como prioritárias: 1. Cataratas do

Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu, 2. Rotas do Pinhão - Curitiba e Região Metropolitana,

3. Litoral do Paraná e 4. Campos Gerais.

Com a inserção do princípio da regionalização tanto na Lei Geral do Turismo (Lei

11.771/2008) quanto na Lei da Política de Turismo do Paraná (Lei 15973/2008) e, passados

quatro anos de implementação do PRT no Estado, se fez necessária uma nova análise das

Regiões Turísticas, desde seu mapeamento até a definição do nível de desenvolvimento

turístico de seus municípios. Foi então realizada, em março de 2008 em Curitiba, a Oficina

de Planejamento Estratégico das Instâncias de Governança Regional que resultou no

estabelecimento da décima Região Turística, passando o Estado a ser dividido nas

seguintes regiões: 1. Campos Gerais; 2. Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu;

3. Corredores das Águas; 4. Estradas & Caminhos; 5. Litoral do Paraná; 6. Norte do Paraná;

7. Riquezas do Oeste; 8. Rotas do Pinhão - Curitiba e Região Metropolitana; 9. Vales do

Iguaçu; e 10. Terra dos Pinheirais2. Nesta oficina, foi validada a classificação de 244

municípios, sendo três no nível Promover - considerados os destinos indutores de Turismo

pelo MTur (Curitiba, Foz do Iguaçu e Paranaguá).

1 O Estado do Paraná acrescentou o nível Qualificar para Promover, aos níveis aplicados pelo MTur. Os níveis estavam

definidos da seguinte forma: Promover – aquele que apresenta produto(s) estruturado(s) e qualificado(s), apto(s) para

promoção e comercialização no mercado internacional; Qualificar para Promover - apresenta produto(s) estruturado(s) e qualificado(s), apto(s) para promoção e comercialização no mercado nacional; Qualificar - possui estrutura turística para atender ao mercado estadual, mas ainda apresenta necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados aos turistas,

bem como de capacitação de pessoal e qualificação de equipamentos e infraestrutura; Desenvolver - apresenta potencialidade turística para o mercado regional, ainda sem estruturação, com deficiência de recursos humanos, equipamentos e infraestrutura estabelecidos para a implementação da atividade turística. 2 Nomes definidos em 2008 a partir da elaboração de marca turística das regiões

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Com base na importância do desenvolvimento do Turismo regional e da necessidade

constante de obtenção e atualização dos dados referentes às Regiões Turísticas do Paraná,

em 2009, com o apoio da Câmara de Municipalização e Regionalização do Turismo do

Conselho de Turismo do Paraná e também do SEBRAE-PR, a SETU iniciou a revisão da

metodologia de pesquisa para hierarquizar as Regiões Turísticas através da identificação do

Nível de Desenvolvimento do Turismo nos municípios. O estudo incorporou elementos da

pesquisa do Índice de Competitividade do Turismo Nacional (promovida pelo MTur,

SEBRAE Nacional e Fundação Getúlio Vargas - FGV) e ampliou as áreas de análise em:

Gestão, Sustentabilidade, Oferta e Demanda Turística, Infraestrutura de Apoio e Marketing.

A seguir, apresentam-se os principais resultados em âmbito estadual e os aspectos

metodológicos da pesquisa, realizada no período de 2009 a 2012, considerada um marco

para a orientação das ações em prol do desenvolvimento do Turismo no Paraná.

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1. RESULTADOS

Os presentes resultados são oriundos da aplicação do questionário, tabulação,

revisão e validação dos dados coletados na pesquisa entre 2009 e 2012 conforme

apresentado no Capítulo II - Aspectos Metodológicos. Os resultados demonstram os índices

gerais do Estado do Paraná e suas 10 Regiões Turísticas, conforme divisão do Mapa

abaixo.

MAPA 1 - REGIÕES TURÍSTICAS DO PARANÁ

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

Considerando a distribuição dos 399 municípios que compõem o Estado e o retorno

de 192 questionários, a pesquisa obteve a seguinte representatividade, em termos

regionais:

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MAPA 2 - REPRESENTATIVIDADE REGIONAL DA PESQUISA

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU.

Com base nas respostas fornecidas e validadas em reunião regional, os municípios

foram classificados em cinco níveis, de acordo com a faixa de pontuação atingida, que

resultou num índice que revela o Nível de Desenvolvimento do Turismo dos Municípios,

conforme o Mapa 3.

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MAPA 3 - NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO POR MUNICÍPIO

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

No Nível A, faixa entre 8,1 e 10,0, destacam-se, os municípios de Curitiba, Foz do

Iguaçu, Londrina, Maringá, Paranaguá, e Ponta Grossa (em ordem alfabética). No Nível B

encontram-se 25 municípios, com pontuação entre 6,1 e 8,0. Os municípios do Nível A e

Nível B representam 31 municípios paranaenses, considerados Indutores de Turismo do

Paraná. A maioria se localiza, principalmente, nas regiões de Campos Gerais e das

Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu; e, em menor número, na região Rotas

do Pinhão, que abriga a Região Metropolitana de Curitiba.

No Nível C, que compreende a faixa de 4,1 a 6,0, encontram-se 54 municípios. Em

termos geográficos, eles estão presentes em praticamente todas as Regiões Turísticas. No

entanto, o Mapa demonstra que as regiões do Litoral do Paraná e das Cataratas do Iguaçu e

Caminhos ao Lago de Itaipu, possuem os maiores percentuais de municípios em patamares

elevados do indicador, de níveis A a C.

No Nível D estão os municípios classificados com pontuação entre 2,1 e 4,0 que

perfazem 81 municípios. Já a pontuação entre 0,1 e 2,0 não foi considerada suf iciente para

classificar os municípios que a receberam (Anexo 1 - Relação com todos os municípios e

seus níveis).

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Com base no índice municipal, chegou-se à média3 de cada Região Turística e do

Estado do Paraná a partir das 5 áreas pesquisadas: Gestão, Sustentabilidade, Oferta e

Demanda Turística, Infraestrutura de Apoio e Marketing.

QUADRO 1 - MÉDIAS E RANKING DAS REGIÕES TURÍSTICAS POR ÁREA PESQUISADA, PARANÁ - 2012

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

Em termos de índice final das Regiões, verifica-se, por meio do Quadro 1 e do Mapa

4, que as melhores pontuações, acima da média estadual, referem-se às Regiões dos

Campos Gerais, Litoral do Paraná, Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu,

Rotas do Pinhão e Terra dos Pinheirais. No entanto, apenas as três primeiras apresentam

desempenho acima da média para todas as áreas de estudo. A Região Rotas do Pinhão não

apresenta uma boa pontuação na área de Gestão, porém tem os melhores resultados em

Infraestrutura e Sustentabilidade. Já a Região Terra dos Pinheirais acompanha a anterior

em Sustentabilidade, porém tem índices inferiores à média do estado tanto em Oferta e

Demanda Turística quanto em Infraestrutura.

As demais regiões, Corredores das Águas, Norte do Paraná, Estradas e Caminhos,

Vales do Iguaçu e Riquezas do Oeste, estão abaixo da média do estado na maior parte das

áreas estudadas, à exceção da Infraestrutura para Estradas e Caminhos e da

Sustentabilidade para o Norte do Paraná e Corredores das Águas.

3 Cabe destacar que as médias atribuídas às Regiões Turísticas foram estabelecidas a partir do número de

respondentes de cada região.

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MAPA 4 - MÉDIAS TOTAIS SEGUNDO AS ÁREAS PESQUISADAS

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

Para um maior aprofundamento, este documento segue demonstrando os resultados

verificados junto às variáveis de cada área estudada.

Com base no Gráfico 1, observa-se que para a média em Gestão, as variáveis que

mais contribuíram positivamente, referem-se à existência de orçamento público para o

Turismo, à participação em ações de Regionalização do Turismo, à representação na

Instância de Governança Regional, à presença de algum tipo de levantamento sobre

estabelecimentos turísticos e à organização em termos de estrutura administrativa relativa

ao Turismo.

Por outro lado, uma grande parcela dos municípios mostra-se carente de

mecanismos fundamentais à gestão, entre eles: Planos Diretores ou outros instrumentos de

planejamento com diretrizes para o Turismo, inventários turísticos, emendas parlamentares,

estudos de demanda turística e levantamento de dados sobre empregos no setor.

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GRÁFICO 1 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE GESTÃO, PARANÁ

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

O Mapa 5 representa a situação da Área de Gestão no Paraná, onde 35 municípios

(cerca de 20% dos pesquisados) apresentaram índices maiores que 6,0. Os melhores

índices ocorreram em Cascavel, Cianorte, Guaíra, Irati, Londrina, Maringá, Paranaguá,

Tibagi e União da Vitória.

4,4

4,8

4,9

5,6

6,1

6,1

6,8

7,5

7,9

6,0

Número de Empregos no Setor de Turismo

Estudos de Demanda

Emendas Parlamentares para o Turismo

Instrumentos de Planejamento Turístico Municipal

Organização Municipal de Turismo

Número de Estabelecimentos Turísticos

Instância de Governança Regional

Regionalização do Turismo

Orçamento Público

GESTÃO

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MAPA 5 - MÉDIAS DA ÁREA DE GESTÃO, SEGUNDO MUNICÍPIOS

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

No que se refere à Área de Sustentabilidade, dentre as variáveis analisadas, o

maior índice é sobre a realização de ações de conscientização turística. Também o Índice

IPARDES de Desempenho Municipal – IPDM4 e a disponibilidade de qualificação seja curso

superior ou profissionalizante na área de Turismo, contribuíram favoravelmente na média. O

quesito que traduz uma grande fragilidade das gestões municipais refere-se à existência de

Legislação Específica, tanto de incentivo ao Turismo quanto à preservação do patrimônio e,

preocupação inerente ao Turismo, do enfrentamento e prevenção à exploração sexual

infanto-juvenil, conforme Gráfico 2.

4 Desenvolvido pelo IPARDES em 2009, o IPDM mede o desempenho da gestão e ações públicas dos municípios paranaenses, considerando três eixos: emprego e renda, saúde e educação.

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GRÁFICO 2 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE SUSTENTABILIDADE, PARANÁ

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

No Mapa 6 se verifica a situação da Área de Sustentabilidade no Paraná, onde a

maioria dos municípios pesquisados encontra-se aquém das expectativas. De acordo com

os critérios estabelecidos para aferir o grau de preocupação com a sustentabilidade, apenas

13% dos municípios pesquisados obtiveram índices maiores que 6,0. Os municípios

metropolitanos de Curitiba, Piraquara e São José dos Pinhais, além de Campo Mourão, Foz

do Iguaçu, Irati, Maringá, Ponta Grossa e União da Vitória estão entre os que alcançaram os

índices mais elevados.

MAPA 6 - MÉDIAS DA ÁREA DE SUSTENTABILIDADE, SEGUNDO MUNICÍPIOS

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

4,9

6,8

6,9

8,3

6,7

Legislação Específica

Qualificação profissional e empresarial

IPDM

Conscientização turística

SUSTENTABILIDADE

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Na Área da Oferta e Demanda Turística, dentre as variáveis analisadas, as mais

fortes consistem na presença, segundo avaliação dos próprios municípios, de atrativos de

toda a ordem (com destaque para atrações técnicas, científicas ou artísticas) e de demanda

turística com procedência de variados raios de abrangência. Itens em condição

desfavorável, que rebaixam a média alcançada pela Área, referem-se à existência de

serviços de receptivo e de atendimento ao turista, bem como de adesão ao CADASTUR5.

GRÁFICO 3 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE OFERTA E DEMANDA, PARANÁ

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

No Mapa 7 verifica-se a situação da Área de Oferta e Demanda Turística no Paraná,

com destaque para os municípios de Castro, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Paranaguá,

Telêmaco Borba e Tibagi. Tal distribuição demonstra que existe uma concentração

geográfica dos melhores resultados, principalmente na Região dos Campos Gerais, seguida

do Litoral do Paraná. Dos municípios pesquisados, 20% receberam índices maiores que 6,0.

5 Sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de Turismo, executado pelo Ministério do Turismo em parceria com os Órgãos Oficiais de Turismo das Unidades da Federação.

3,5

3,8

4,7

5,0

6,6

7,2

7,7

8,0

8,1

6,1

Equipamentos e serviços cadastrados no MTUR - CADASTUR

Serviço de atendimento ao turista

Serviço de receptivo turístico

Evento

Demanda turística real

Atividade econômica como atrativo turístico

Atrativo natural

Atrativo cultural

Atração técnica, científica ou artística

OFERTA E DEMANDA TURÍSTICA

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MAPA 7 - MÉDIAS DA ÁREA DE OFERTA E DEMANDA, SEGUNDO MUNICÍPIOS

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

Na Área de Infraestrutura de Apoio, os municípios pesquisados, como mostra o

Gráfico 4, demonstram boas condições quanto aos serviços de saneamento básico, porém

apenas os itens relativos a abastecimento de água e coleta de lixo. São também favoráveis

os serviços de comunicação (telefonia e internet) e de atendimento médico. Na questão do

acesso rodoviário, há representatividade no que diz respeito à existência de terminais e de

linhas de transporte para o polo regional ou para a capital do estado.

No entanto, a maioria dos municípios ainda tem deficiência de itens fundamentais

para a população residente e para os turistas, sendo eles: estrutura de segurança pública,

serviços bancários, sinalização turística, e, gravemente, baixo atendimento da rede de

esgoto.

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GRÁFICO 4 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE INFRAESTRUTURA, PARANÁ

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

No Mapa 8 se verifica a situação da Área de Infraestrutura de Apoio por município no

Paraná. Pode-se observar que existe, nesta área, uma relativa descentralização de bons

resultados ao longo do território paranaense, havendo 109 municípios (56% dos

pesquisados) com índices maiores que 6,0. Ressaltam-se com índices acima de 9,0 os

municípios de Apucarana, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá.

2,8

4,5

5,1

5,4

6,2

8,3

8,4

8,6

8,7

8,9

10,0

7,0

Acesso aéreo

Saneamento básico- esgoto

Sinalização turística municipal

Facilidades financeiras

Segurança pública

Atendimento médico de urgência

Acesso rodoviário

Comunicação

Saneamento básico - lixo

Saneamento básico - água

Possui coleta de lixo seletiva

INFRAESTRUTURA

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MAPA 8 - MÉDIAS DA ÁREA DE INFRAESTRUTURA, SEGUNDO MUNICÍPIOS

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

Por fim, na Área de Marketing, conforme Gráfico 5, constatou-se que, dos itens

incluídos na pesquisa, os municípios apresentam maior expressividade na elaboração de

material promocional e na participação em feiras e eventos. A inclusão em roteiros turísticos

comercializados ainda não é significativa. O ponto mais fraco, porém, consiste na

incorporação da internet como instrumento de promoção e divulgação do destino turístico.

GRÁFICO 5 - MÉDIAS SEGUNDO AS VARIÁVEIS DA ÁREA DE MARKETING, PARANÁ

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU

4,4

5,7

6,0

6,6

5,7

Sítio na internet

Roteirização

Participação em feiras e eventos

Material promocional

MARKETING

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No Mapa 9 pode ser visualizada a situação da Área de Marketing no Paraná. Neste

aspecto, apenas 14% dos municípios analisados possuem desempenho classificado acima

de 6,0. Tal condição atesta as limitações existentes no planejamento do marketing turístico

dos municípios paranaenses. As exceções ficam a cargo, principalmente, dos municípios de

Curitiba, Foz do Iguaçu, Paranaguá e União da Vitória, com índices acima de 9,0, seguidos

de Guaíra, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Prudentópolis e Tibagi acima de 8,0.

MAPA 9 - MÉDIAS DA ÁREA DE MARKETING, SEGUNDO MUNICÍPIOS

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU.

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2. ASPECTOS METODOLÓGICOS

Com o objetivo de hierarquizar as Regiões Turísticas do Paraná a partir da

identificação do Nível de Desenvolvimento do Turismo dos Municípios, no segundo

semestre de 2009, a Secretaria de Estado do Turismo do Paraná (SETU) iniciou as

discussões junto à Câmara de Regionalização e Municipalização do Turismo, uma das 5

instituídas pelo Conselho de Turismo do Paraná para estruturação da metodologia de

pesquisa e elaboração do instrumento de coleta (questionário). Composta por membros das

entidades: ABAV-PR, ABETA, ABGTUR, ABRAJET, CCVB, ECOPARANÁ, EMATER,

FCVB-PR, Fórum dos Coordenadores de Curso Superior de Turismo e/ou Hotelaria, IMT-

Curitiba, IPARDES, PRTUR, SEBRAE-PR, SINDOTEL-Curitiba, SIDEGTUR, SEMA, SEIM,

SENAC, SESC e SETU, a referida Câmara debateu e definiu os critérios (variáveis) que

compuseram o questionário, contando com a condução e apoio de uma consultoria

disponibilizada pelo SEBRAE-PR, que posteriormente incluiu a base referencial de cada

variável e formatou o questionário final. Com o instrumento de coleta finalizado, a

consultoria, com orientação do Departamento de Estatística da SETU, estruturou a base de

tabulação dos dados, que permite a consulta de informações por município e região, bem

como a geração dos resultados da pesquisa.

Ainda em 2009, a SETU apresentou a metodologia da pesquisa para os

representantes das Regiões Turísticas em 10 reuniões técnicas ocorridas pelo Estado e

realizou a aplicação de um piloto nos sete municípios da região do Litoral do Paraná, que

gerou a revisão de alguns itens do questionário. A pesquisa foi respondida pelos

responsáveis do órgão de Turismo ou técnico indicado pela Prefeitura Municipal.

Em fevereiro de 2010, visando ter uma uniformidade de respostas do questionário, a

consultoria do SEBRAE-PR realizou reuniões com os responsáveis pelo órgão de Turismo

ou técnico da Prefeitura nos 24 municípios indicados pela Câmara de Regionalização e

Municipalização do Turismo, conforme segue.

Lista dos municípios visitados pelo consultor para aplicar o questionário:

Balsa Nova

Capanema

Cascavel

Castro

Cianorte

Cornélio Procópio

Curitiba

Foz do Iguaçu

Francisco Beltrão

Guaíra

Guarapuava

Lapa

Londrina

Marechal Cândido Rondon

Maringá

Palmas

Ponta Grossa

Porto Rico

Prudentópolis

Ribeirão Claro

Santa Helena

Tibagi

Toledo

União da Vitória

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P á g i n a | 30

Em maio de 2010, o questionário da pesquisa foi enviado por correio às 399

Prefeituras paranaenses e via e-mail aos órgãos oficiais de Turismo municipal. Em

outubro/2010 encaminhou-se nova consulta a todos os municípios que não haviam

respondido à primeira. Em dezembro de 2010 encerrou-se a coleta dos dados e iniciaram-se

as tabulações e a revisão por parte da SETU das informações. Esta etapa estendeu-se até

novembro de 2011.

Durante o período de tabulação, identificou-se algumas disparidades nas respostas

fornecidas pelas Prefeituras Municipais6 nas seguintes variáveis: Regionalização do

Turismo; Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M); Índice de Desenvolvimento

da Educação Básica Municipal (IDEB Municipal); Produto Interno Bruto Municipal (PIB

Municipal); Equipamentos e Serviços Cadastrados no MTur e Acesso Aéreo.

Diante desta situação, e, visando obter maior uniformidade das respostas para as

variáveis acima citadas, decidiu-se efetuar algumas padronizações, conforme segue:

Regionalização do Turismo: considerado para todos as respostas já listadas e

acrescidas informações das listas de presença nas oficinas de regionalização

realizadas pela SETU;

IDH-M, IDEB e PIB Municipal: adotou-se para todos somente o Índice

IPARDES de Desempenho Municipal (IPDM) que abrange as áreas de

desenvolvimento econômico e social, excluindo os demais;

Equipamentos e Serviços Cadastrados no MTur: utilizado para todos a

listagem de equipamentos cadastrados e emitida pela PRTUR/SETU em

dezembro de 2010;

Acesso Aéreo: incluindo para todos os municípios a pontuação definida a

partir da distância7 do município ao aeroporto comercial mais próximo e com

voos regulares em operação.

Além dessas correções, a partir da análise da equipe da SETU, foi necessária a

checagem por telefone das informações sobre os atrativos (singularidade e condições de

uso) fornecidas pela maioria dos municípios respondentes.

6 Usa-se Prefeitura Municipal, de uma forma geral, para se referir ao técnico responsável pelo Turismo ou técnico

da Prefeitura que respondeu a pesquisa.

7 Calculada pelo Google Maps, de acordo com as distâncias: de 0 a 30 km – nota 10, de 31 a 60 km - nota 9 e

assim sucessivamente até 300 km - nota 1; acima de 300 km - sem nota. Lembrando que foram considerados os aeroportos de: Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e São José dos Pinhais.

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P á g i n a | 31

Posteriormente a tabulação e revisão dos questionários, ocorreram reuniões de

validação dos resultados da pesquisa nas 10 Regiões Turísticas, com a finalidade de

proporcionar às Prefeituras Municipais e Instâncias de Governança Regionais do Turismo a

oportunidade de corrigir e/ou complementar quaisquer informações nos questionários.

Também foram discutidos e validados os questionários juntamente aos demais municípios

da Região Turística. Após as reuniões de validação, nos meses de fevereiro e março de

2012 foi realizada a tabulação final, considerando as alterações feitas pelos municípios de

acordo com os critérios da pesquisa, fechando assim o cronograma de trabalho, Figura 1.

FIGURA 1 - CRONOGRAMA DA PESQUISA

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU.

2.1. Critérios para Hierarquização das Regiões Turísticas

Para a construção do instrumento de pesquisa foram considerados elementos que

impactam direta e indiretamente o Nível de Desenvolvimento do Turismo do município e

que, por consequência, permitem analisar em que situação encontram-se as Regiões

Turísticas. Portanto, o questionário foi dividido em cinco Áreas com um total de 39 variáveis,

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P á g i n a | 32

compostas por uma série de itens que qualificam o referido nível do município, em maior ou

menor grau.

Visando maximizar a qualidade da informação e auxiliar o preenchimento por parte

das Prefeituras Municipais, o instrumento de pesquisa incluiu uma série de definições,

orientações e fontes de pesquisa de acordo com cada Área e Variável, conforme as

descrições.

Gestão

Considera-se Gestão como a forma de se administrar negócios públicos e privados,

que envolve um conjunto de princípios, normas e funções que tem por fim ordenar os fatores

de produção e controlar a sua produtividade e eficiência, visando obter resultados efetivos.

Por outro lado, o Turismo é uma atividade econômica gerada pelo deslocamento

voluntário e temporário de pessoas que, por motivos diversos, deixam suas residências fixas

em busca de um conjunto de experiências e sensações que implicam na compra e venda de

produtos e serviços num determinado núcleo receptor. Sua gestão é um processo que

envolve: Planejamento, Organização, Execução, Controle e Avaliação.

Os critérios analisados na Área de Gestão abrangem as variáveis:

• Organização Municipal de Turismo;

• Instrumentos de Planejamento Turístico Municipal;

• Número de Empregos e Estabelecimentos Turísticos;

• Orçamento Público;

• Emendas Parlamentares;

• Estudo de Demanda;

• Regionalização do Turismo;

• Instância de Governança Regional do Turismo;

Sustentabilidade

A sustentabilidade deve ser entendida como o princípio estruturador de um processo

de desenvolvimento centrado na eficiência econômica, na diversidade cultural, na proteção,

conservação do meio ambiente e na equidade social e que depende, fundamentalmente, de

planejamento e da maneira como se levam em conta os quatro princípios que o sustentam:

ambiental, econômico, sociocultural e político-institucional.

A sustentabilidade é um conceito que deve orientar o desenvolvimento da atividade

turística em qualquer destino, ou seja, deve-se fomentar sempre a busca de um Turismo

responsável, do ponto de vista econômico, justo, do ponto de vista social e correto, do ponto

de vista ambiental.

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O Turismo é um processo socioeconômico que precisa ser planejado de maneira

abrangente. É preciso identificar seus impactos na sociedade, reconhecer seus limites como

atividade econômica e desenhar estratégias que ampliem os benefícios sociais do seu

desenvolvimento, considerando a sua capacidade de contribuir para a construção da

cidadania e da integração social e de funcionar com um importante vetor de

desenvolvimento, levando em conta os aspectos sociais, culturais e ambientais.

Todas as dimensões da realidade (econômica, social, ambiental, cultural e histórica)

devem ser contempladas pelas políticas públicas ligadas ao Turismo, uma vez que a

melhoria da qualidade de vida, bem como a preservação dos recursos naturais e culturais

do destino contribuirá para elevar a experiência do turista e agregar valor ao destino

visitado.

Os critérios analisados na Área de Sustentabilidade abrangem as variáveis:

• Índice de Desenvolvimento Humano Municipal8;

• Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Municipal;

• Produto Interno Bruto Municipal;

• Índice IPARDES de Desempenho Municipal;

• Qualificação Profissional e Empresarial;

• Legislação Específica;

• Conscientização Turística;

Oferta e Demanda Turística

A Oferta Turística consiste no conjunto de recursos à disposição do turista: atrativos,

serviços, equipamentos turísticos e infraestrutura de apoio ao Turismo, juntamente com os

produtos específicos estruturados e comercializados. Assim, portanto, ela conta com três

componentes bem diferenciados: a oferta básica - constituída por toda a infraestrutura; os

equipamentos e serviços turísticos - basicamente hospedagem, alimentação e transporte,

que prestam os serviços necessários para que o viajante possa suprir suas necessidades e

que constituem a base da atividade econômica do Turismo; e os recursos e atrativos que

realmente motivam a mobilização do turista, os serviços que prestam e suas

disponibilidades de uso e produtos comercializados. Conhecer a oferta turística, através de

levantamentos específicos, é imprescindível para o planejamento e gestão da atividade.

Já a Demanda Turística é a quantidade de bens e serviços turísticos esperados,

exigidos ou realmente consumidos por empresas, famílias ou indivíduos, dado o nível de

renda, os preços e necessidades dos consumidores. Refere-se, também, ao número total de

8 O IDH-M, IDEB e PIB Municipal não foram considerados no resultado final, conforme explicado na página 30.

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pessoas que viajam ou desejam viajar para desfrutar das comodidades turísticas e dos

serviços em lugares diferentes daqueles de trabalho e de residência habitual.

Os critérios analisados na área de Oferta e demanda turística abrangem as variáveis:

• Serviço de Atendimento ao Turista;

• Serviço de Receptivo Turístico;

• Equipamentos e Serviços Cadastrados no MTur;

• Atrativo Natural;

• Atrativo Cultural;

• Atração Técnica, Científica ou Artística;

• Atividade Econômica como Atrativo Turístico;

• Evento;

• Demanda Turística Real;

Infraestrutura de Apoio

A capacidade de uma região para atrair pessoas e negócios, de modo sustentável,

está relacionada, entre outros fatores, com a infraestrutura local. Em outras palavras, com a

oferta das condições estruturais necessárias para que as pessoas possam usufruir um con-

forto mínimo e para que os negócios tenham condições de prosperar com a demanda por

seus produtos e/ou serviços. Assume-se que, quanto maior e mais diversificada a

infraestrutura local, maior será a capacidade de atração de pessoas que se dirigem à

localidade, com propósitos diferenciados. Tal atração acaba por gerar condições

necessárias para a criação de negócios que servirão de âncora para a expansão da

economia local.

O desenvolvimento de um destino turístico requer a existência de uma infraestrutura

capaz de atender à população residente e à população flutuante que chega por intermédio

da atividade turística.

Os critérios analisados na Área de Infraestrutura de Apoio abrangem as variáveis:

• Segurança Pública;

• Atendimento Médico de Urgência;

• Saneamento Básico;

• Comunicação;

• Facilidades Financeiras;

• Acesso Rodoviário;

• Acesso Aéreo;

• Sinalização Turística Municipal;

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Marketing

Marketing turístico pode ser considerado como sendo o conjunto de técnicas

estatísticas, econômicas, sociológicas e psicológicas, utilizadas para estudar e conquistar

mercados, mediante lançamento planejado de produtos, consistindo numa estratégia dos

produtos para adequar seus recursos às novas oportunidades que o mercado oferece.

O marketing é essencial na organização do provimento de informações e persuasão

dos potenciais turistas a visitarem uma localidade, pois à medida que os mesmos ganham

experiência na visita a outros destinos, sua percepção de qualidade vai desempenhar papel

determinante na repetição da visita ou na indicação do destino aos amigos e parentes.

Portanto, o processo de marketing e seu gerenciamento oferecem, às organizações e aos

destinos, as ferramentas para a comunicação com seus mercados-alvo.

Os critérios analisados na Área de Marketing abrangem as variáveis:

• Participação dos Municípios em Feiras e Eventos;

• Material Promocional;

• Sítio na Internet;

• Roteirização.

2.2. Pontuação e Forma de Cálculo

A partir da definição de cada Área bem como das variáveis que as compõe,

organizaram-se os quesitos de pontuação que foram atribuídos de acordo com o nível de

relevância do item para a atividade turística. Assim alguns itens possuem pesos diferentes

na variável estudada, para garantir que os critérios sejam avaliados de acordo com o seu

grau de contribuição ao desenvolvimento do Turismo.

Destaca-se que a pontuação é convertida ao item quando assinalado que possui o

mesmo, em casos de variáveis nas quais pode ser respondido mais de um item é realizada

a divisão pela somatória da pontuação dos itens e divisão entre a quantidade de itens da

variável, independente do município possuir ou não todos os itens da variável. Algumas

perguntas possuem alternativas de respostas e não há como assinalar mais de um item na

variável, a estes a pontuação é diferenciada e deve ser observado as características de

pontuação específicas da variável.

O sistema de pontuação adotado definiu as pontuações máximas permitidas a cada

item, sendo que os itens são agrupados em variáveis e nelas são fornecidas as médias dos

itens que a compõe. Após as médias por variável estarem definidas e agrupadas em suas

respectivas Áreas, é calculada a média da Área. Esta é feita através da média entre todas

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as variáveis que a compõe. O índice final segue o mesmo padrão e é definido com a média

de todas as Áreas.

A figura abaixo ilustra graficamente o esquema utilizado para o cálculo dos índices

dos municípios, das Regiões Turísticas e do Paraná, cujas fórmulas são mencionadas na

sequência:

FIGURA 2 - ESQUEMA PARA CÁLCULO

FONTE: Pesquisa de Campo 2010/SETU.

O objetivo de adotar o sistema de médias por grupos considerou a necessidade de

que, após a divulgação dos resultados, cada município ou região possa visualizar em qual

Área ou Variável precisa melhorar e quais são os pontos fortes a serem maximizados.

Assim, ao chegar no resultado final há a possibilidade dos municípios, regiões e demais

entidades verificarem as estruturações, adequações e investimentos necessários para o

desenvolvimento da atividade turística nas diferentes localidades do estado.

Outra vantagem na pontuação por grupos é a possibilidade de analisar

separadamente cada Área, em busca de resultados objetivos em quaisquer trabalhos a

serem definidos, pois a análise de variáveis por municípios e região possibilita um

desdobramento destas informações para outras pesquisas, sendo um dado que pode ser

utilizado para inúmeras finalidades.

Caso o sistema de avaliação adotasse pontuações por item e não houvesse as

médias grupais, haveria apenas a média final e o nível de desenvolvimento turístico não

PONTUAÇÃO DOS ITENS

ÍNDICE DO MUNICÍPIO

PARA A VARIÁVEL

ÍNDICE DO MUNICÍPIO PARA ÁREA

ÍNDICE FINAL DO MUNICÍPIO

ÍNDICE FINAL DA REGIÃO

ÍNDICE DA REGIÃO PARA A

ÁREA

ÍNDICE DA REGIÃO PARA A

VARIÁVEL

ÍNDICE DO PARANÁ

PARA A VARIÁVEL

ÍNDICE FINAL DO PARANÁ

ÍNDICE DO PARANÁ

PARA A ÁREA

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P á g i n a | 37

evidenciaria quais as Áreas em que o município e região está preparado ou necessita se

desenvolver para atender os turistas.

Para compreender o sistema de pontuação adotado segue informações sobre a

formulação dos índices finais por município, região e estado.

O índice de cada questão para os municípios é a soma dos pontos obtidos de acordo

com os itens respondidos, conforme critérios de pontuação estabelecidos. As questões são

relativas as Áreas pesquisadas, traduzindo-se em pontuações para os municípios, para as

Regiões Turísticas e para o Estado. Tais áreas, conforme já foi citado anteriormente,

abrangem todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento do Turismo, sendo elas:

Gestão, Sustentabilidade, Oferta e Demanda Turística, Infraestrutura de Apoio e Marketing.

O índice final de cada município (Mu) é a média aritmética obtida pela soma dos

índices de cada Área (Mu=G+S+OD+IA+MK) dividida por 5, que é a quantidade de Áreas

analisadas, onde:

G é o índice final da Gestão, obtido pela divisão da soma dos pontos das variáveis

por 9 (total de variáveis da Gestão);

S é o índice final da Sustentabilidade, obtido pela divisão da soma dos pontos das

variáveis por 4 (total de variáveis da Sustentabilidade) ;

OD é o índice final da Oferta e Demanda Turística, obtido pela divisão da soma dos

pontos das variáveis por 9 (total de variáveis da Oferta e Demanda Turística);

IA é o índice final da Infraestrutura de Apoio, obtido pela divisão da soma dos pontos

das variáveis por 11 (total de variáveis da Infraestrutura de Apoio);

MK é o índice do Marketing, obtido pela divisão da soma dos pontos das variáveis

por 4 (total de variáveis do Marketing).

A média para a Região Turística (RT) é a soma das médias dos municípios dividida

pelo número de municípios respondentes de cada Região.

Finalmente, a média do Paraná (PR), é obtida a partir da soma das médias das RT

dividida pelo número de regiões turísticas do estado (10).

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3. CONCLUSÃO

Ao analisar esta pesquisa, conclui-se que os municípios integrantes das Regiões

Turísticas do Estado do Paraná encontram-se em diferentes níveis de desenvolvimento do

Turismo, principalmente no que diz respeito à importância que a atividade turística tem para

a sociedade ou para economia municipal. Além disso, o grau de atratividade turística, de

qualificação dos recursos humanos, de recursos financeiros e logísticos, de maturidade na

gestão e planejamento, inclusive pela capacidade de cooperação demonstrada pelas

instituições que integram o setor turístico, refletem diretamente no Nível de Desenvolvimento

do Turismo nos Municípios.

Salienta-se que muitas Prefeituras Municipais não deram a importância devida ao

preenchimento do questionário, seja pelo não envio do mesmo ou pela qualidade das

respostas dadas, comprometendo a consistência especialmente dos resultados regionais e

a base de informações municipais – ponto este que merece maior atenção em pesquisas

futuras.

Apesar disto, destaca-se o envolvimento das Instâncias de Governança Regionais do

Turismo - IGR’s, tanto no processo de mobilização e assessoria às Prefeituras Municipais

para preenchimento do questionário, como durante a validação das informações. O

envolvimento das IGR’s de certa maneira proporcionou a integração da visão do setor

público com da iniciativa privada e de entidades parceiras do Turismo nas regiões. Contudo,

para as próximas pesquisas é preciso definir uma estratégia de coleta das informações que

permita a conjunção da visão da Prefeitura Municipal com o olhar sobre o Turismo do setor

privado e sociedade civil atuantes no município, com vistas a superar os gargalos acima

citados.

Com a Hierarquização das Regiões Turísticas, a partir do Nível de Desenvolvimento

do Turismo dos municípios, esta pesquisa deve balizar as ações futuras do Sistema SETU e

de seus parceiros, em especial aqueles que atuam no âmbito municipal e regional. Assim

como, passa a compor o rol de instrumentos do Conselho de Turismo do Paraná para

nortear o desenvolvimento da atividade turística no Estado. Espera-se que os gestores

municipais e regionais utilizem a pesquisa para definir suas estratégias de atuação no

Turismo, com intuito de aperfeiçoar e obter resultados efetivos e sustentáveis.

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Cabe, ainda, um alerta quanto à análise dos resultados do trabalho. A meta a ser

alcançada deve ser compatível com as características particulares locais e com o

posicionamento turístico desejado pelo município perante a Região e o Estado, e não

necessariamente focando no alcance dos maiores índices.

Por fim, gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos na pesquisa e reafirmar

nosso compromisso com a continuidade da pesquisa em 2014, aperfeiçoada e ampliada, no

sentido de que contribua cada vez mais para melhoria da competitividade do Destino

Paraná.

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APÊNDICE APÊNDICE 1 - NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DOS MUNICÍPIOS EM ORDEM ALFABÉTICA (SETU, 2012 - BASE 2010)

Nível A – Entre 8,1 e 10,0 – 6 Municípios Nível B – Entre 6,1 e 8,0 – 25 Municípios Nível C – Entre 4,1 e 6,0 – 54 Municípios Nível D – Entre 2,1 e 4,0 – 81 Municípios Sem Classificação – Entre 0,1 e 2,0 – 26 Municípios Pesquisa não respondida – 233 Municípios

Nív

el

A

Curitiba

Foz do Iguaçu

Londrina

Maringá

Paranaguá

Ponta Grossa

Nív

el

B

Apucarana

Araucária

Campo Mourão

Carambeí

Cascavel

Castro

Cianorte

Guaíra

Guarapuava

Irati

Lapa

Marechal Cândido Rondon

Medianeira

Morretes

Pinhais

Piraí do Sul

Piraquara

Prudentópolis

Santa Helena

São José dos Pinhais

São Miguel do Iguaçu

Telêmaco Borba

Tibagi

Toledo

União da Vitória

Nív

el

C

Almirante Tamandaré

Alvorada do Sul

Antonina

Assaí

Astorga

Bandeirantes

Barracão

Bituruna

Bom Sucesso do Sul

Cambará

Campo Largo

Campo Magro

Capanema

Carlópolis

Cerro Azul

Colombo

Colorado

Coronel Vivida

Cruzeiro do Oeste

Doutor Camargo

Entre Rios do Oeste

Faxinal

Floresta

Francisco Beltrão

Guaraqueçaba

Guaratuba

Iguaraçu

Itaipulândia

Nív

el

C

Marialva

Mariópolis

Maripá

Matelândia

Missal

Munhoz de Melo

Nova Aurora

Palmas

Palmeira

Pontal do Paraná

Porto Rico

Quatro Barras

Querência do Norte

Ribeirão Claro

Rio Azul

Rio Negro

Rolândia

Santa Terezinha do Itaipu

Santo Antônio da Platina

Santo Antônio do Sudoeste

São Mateus do Sul

Tijucas do Sul

Três Barras do Paraná

Turvo

Umuarama

Verê

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P á g i n a | 41

Nív

el

D

Roncador

Sabáudia

Santa Fé

Santa Maria do Oeste

Santa Tereza do Oeste

Santo Inácio

São João do Ivaí

São Jorge do Oeste

São Jorge do Patrocínio

Sapopema

Sengés

Sertaneja

Sertanópolis

Siqueira Campos

Sulina

Terra Rica

Vera Cruz do Oeste

Nív

el

D

Alto Paraíso

Alto Paraná

Alto Piquiri

Altônia

Anahy

Andirá

Antônio Olinto

Atalaia

Barbosa Ferraz

Boa Ventura de São Roque

Borrazópolis

Cambé

Campina do Simão

Campina Grande do Sul

Capitão Leônidas Marques

Corbélia

Diamante D'Oeste

Francisco Alves

General Carneiro

Goioerê

Guamiranga

Ibaiti

Icaraíma

Inácio Martins

Iporã

Itaguajé

Ivaiporã

Ivatuba

Jacarezinho

Jaguariaíva

Jandaia do Sul

Japira

Nív

el

D

Jardim Alegre

Jardim Olinda

Jesuítas

Luiziana

Lunardelli

Mangueirinha

Marilândia do Sul

Matinhos

Mercedes

Nova Londrina

Nova Prata do Iguaçu

Nova Santa Rosa

Nova Tebas

Ortigueira

Ouro Verde D´Oeste

Paiçandu

Palmital

Pato Bragado

Pérola

Pérola do Oeste

Pinhão

Pitanga

Porecatu

Porto Vitória

Primeiro de Maio

Quatro Pontes

Quitandinha

Realeza

Rebouças

Renascença

Reserva do Iguaçu

Rio Bonito do Iguaçu

Sem

Cla

ssif

ica

ção

Ângulo

Ariranha do Ivaí

Cafelândia

Candói

Centenário do Sul

Chopinzinho

Conselheiro Mairinck

Curiúva

Fernandes Pinheiro

Figueira

Grandes Rios

Iguatu

Ivaté

Japurá

Mauá da Serra

Mirador

Novo Itacolomi

Pinhalão

Porto Barreiro

Prado Ferreira

Rio Bom

São José das Palmeiras

Teixeira Soares

Uniflor

Uraí

Wenceslau Braz

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P á g i n a | 42

Pe

squ

isa

não

Re

spo

nd

ida

Florestópolis

Flórida

Formosa do Oeste

Foz do Jordão

Godoy Moreira

Goioxim

Guairaçá

Guapirama

Guaporema

Guaraci

Guaraniaçu

Honório Serpa

Ibema

Ibiporã

Imbaú

Imbituva

Inajá

Indianópolis

Ipiranga

Iracema do Oeste

Iretama

Itambaracá

Itambé

Itapejara do Oeste

Itaperuçu

Itaúna do Sul

Ivaí

Jaboti

Jaguapitã

Janiópolis

Jataizinho

Joaquim Távora

Jundiaí do Sul

Juranda

Jussara

Kaloré

Pe

squ

isa

não

Re

spo

nd

ida

Abatiá

Adrianópolis

Agudos do Sul

Altamira do Paraná

Amaporã

Ampére

Arapongas

Arapoti

Arapuã

Araruna

Assis Chateaubriand

Balsa Nova

Barra do Jacaré

Bela Vista da Caroba

Bela Vista do Paraíso

Boa Esperança

Boa Esperança do Iguaçu

Boa Vista da Aparecida

Bocaiúva do Sul

Bom Jesus do Sul

Bom Sucesso

Braganey

Brasilândia do Sul

Cafeara

Cafezal do Sul

Califórnia

Cambira

Campina da Lagoa

Campo Bonito

Campo do Tenente

Pes

qu

isa

não

Res

po

nd

ida

Cândido de Abreu

Cantagalo

Cantagalo

Catanduvas

Céu Azul

Cidade Gaúcha

Clevelândia

Congonhinhas

Contenda

Cornélio Procópio

Coronel Domingos Soares

Corumbataí do Sul

Cruz Machado

Cruzeiro do Iguaçu

Cruzeiro do Sul

Cruzmaltina

Diamante do Norte

Diamante do Sul

Dois Vizinhos

Douradina

Dr. Ulysses

Enéas Marques

Engenheiro Beltrão

Esperança Nova

Espigão Alto do Iguaçu

Farol

Fazenda Rio Grande

Fênix

Flor da Serra do Sul

Floraí

Pe

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ida

Laranjal

Laranjeiras do Sul

Leópolis

Lidianópolis

Lindoeste

Loanda

Lobato

Lupionópolis

Mallet

Mamborê

Mandaguaçu

Mandaguari

Mandirituba

Manfrinópolis

Manoel Ribas

Maria Helena

Marilena

Mariluz

Marmeleiro

Marquinho

Marumbi

Mato Rico

Miraselva

Moreira Sales

Nossa Senhora das Graças

Nova Aliança do Ivaí

Nova América da Colina

Nova Cantú

Nova Esperança

Nova Esperança do Sudoeste

Nova Fátima

Nova Laranjeiras

Nova Olímpia

H I E R A R Q U I Z A Ç Ã O D A S R E G I Õ E S T U R Í S T I C A S D O P A R A N Á

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Pe

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não

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nd

ida

São Pedro do Iguaçu

São Pedro do Ivaí

São Pedro do Paraná

São Sebastião da Amoreira

São Tomé

Sarandi

Saudade do Iguaçu

Serranópolis do Iguaçu

Tamarana

Tamboara

Tapejara

Tapira

Terra Boa

Terra Roxa

Tomazina

Tunas do Paraná

Tuneiras do Oeste

Tupãssi

Ubiratã

Ventania

Virmond

Vitorino

Xambrê

Pe

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nd

ida

Nova Santa Bárbara

Ourizona

Palotina

Paraíso do Norte

Paranacity

Paranapoema

Paranavaí

Pato Branco

Paula Freitas

Paulo Frontin

Peabiru

Perobal

Piên

Pinhal de São Bento

Pitangueiras

Planaltina do Paraná

Planalto

Porto Amazonas

Pranchita

Presidente Castelo Branco

Quarto Centenário

Quatiguá

Quedas do Iguaçu

Quinta do Sol

Ramilândia

Rancho Alegre

Rancho Alegre do Oeste

Reserva

Ribeirão do Pinhal

Rio Branco do Ivaí

Pe

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não

Re

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nd

ida

Rio Branco do Sul

Rondon

Rosário do Ivaí

Salgado Filho

Salto do Itararé

Salto do Lontra

Santa Amélia

Santa Cecília do Pavão

Santa Cruz do Monte Castelo

Santa Inês

Santa Isabel do Ivaí

Santa Izabel do Oeste

Santa Lúcia

Santa Mariana

Santa Mônica

Santana do Itararé

Santo Antônio do Caiuá

Santo Antônio do Paraíso

São Carlos do Ivaí

São Jerônimo da Serra

São João

São João do Caiuá

São João do Triunfo

São Jorge do Ivaí

São José da Boa Vista

São Manoel do Paraná

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