guindaste hidroeletromagnético
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Guindaste HidroEletroMagnéticoTRANSCRIPT
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ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA 2014/2
GUINDASTE ELETROMAGNETICO
DEYMON S BISSOLOTI – B9511F-7
JUAN CESAR DOS SANTOS – B93DFI-3
MARCOS ANTONIO DA SILVA – B95577-5
DANILO SILVEIRA LEITE – B777IA-0
THALINY KAMILA PEREIRA – B86CJJ-6
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Sumário
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
OBJETIVO .................................................................................................................... 5
DESENVOLVIMENTO DO GUINDASTE ...................................................................... 6
Cálculo da força magnética gerada pelo eletroímã ............................................ 8
Analisando a resistividade do cobre e campo magnético ................................... 9
CONSTRUÇÃO DO GUINDASTE .............................................................................. 10
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 11
FONTES E REFERENCIA ......................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO
Diante da necessidade do desenvolvimento humano, os guindastes ou gruas,
comumente conhecidos foram desenvolvidos para o fim de deslocamento de grandes
cargas em extensão e massa na vertical. Os relatos históricos mostram os egípcios
como os grandes descobridores do deslocamento horizontal de cargas, no entanto não
há indícios nem princípios do uso de sistemas semelhantes aos guindastes. A hipótese
mais aceita atualmente de origem dos princípios de guindastes, é atribuída aos Greco-
Romanos por volta do século I a.C. e da qual não existem relatos anteriores.
Vitrúvio (Século I a.C.), um arquiteto romano; Héron de Alexandria (Século I d.C);
a maior parte dos escritos sobre guindastes, ou movimento de suspensão de cargas são
de autoria destes. Dos registros destes, o guindaste mais simples compunha-se de uma
estaca fincada no solo, que elevada e sustentada por um par de cabos amarrados em
sua extremidade superior, e outras formas.
Esses guindastes no entanto apresentavam uma série de restrições, e uma
delas, é quanto ao ângulo que ela poderia se deslocar, um ângulo muito pequeno, outras
restrições, estavam no limite de deslocamento vertical que estava em função da altura
da estaca; outra no limite de inclinação, e ainda no deslocamento desse sistema que
deveria ser desmontado e montado novamente a cada etapa da obra.
Diversos modelos foram desenvolvidos ao longo do tempo, e de acordo com
finalidades e aplicações específicas. Os mais utilizados são os guindastes de lança, que
são facilmente transportados em caminhões, pela sua praticidade em deslocamento e
atuação em diversas atividades de pequeno, médio e grande porte. As torres (muito
usada em construções civis, comumente conhecida como grua), tem um desempenho
atrativo em obras e atividades fixas em determinadas áreas. Nas docas portuárias, faz-
se o uso das então Gruas, que têm grande capacidade de movimentação de carga em
grandes inclinações, para atenderem os grandes transatlânticos que superam os 200M
de comprimento. Outro modelo, são os de pontes rolantes; a indústria agradece. Fixos
em galpões de grande extensão que auxiliam na linha de produção de peças de grande
porte; usados também na indústria naval.
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OBJETIVOS
Desenvolver e dimensionar um protótipo de guindaste, com mecanismo de
movimentação hidráulica e içamento eletromagnético. Aplicando fundamentos de:
Mecânica geral, Mecânica dos fluidos e princípios de Eletromagnetismo, campo
eletromagnético gerado por uma corrente em espiras, todos apresentados em classe.
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Desenvolvimento do Guindaste
Concepção e dimensionamento das peças hidráulicas
“A pressão aplicada num ponto de um fluido em repouso transmite-se
integralmente a todos os pontos do fluido.” - Blaise Pascal (1623-1662).
Incompressíveis, uma característica de muitos líquidos que não admitem
variação no seu volume sob ação de uma determinada força, logo apresentam forças
relativa a compressão em todos os seus pontos. E, por tanto, por definição temos:
𝑃 =𝑑𝐹[𝑁]
𝑑𝐴[𝑀2]= 𝑃𝑎𝑠𝑐𝑎𝑙
Para este exemplo, S=A; portanto, para uma situação de equilíbrio teremos;
𝑃1 = 𝑃2 <=> 𝑑𝐹1 [𝑁]
𝑑𝐴1[𝑀2]=
𝑑𝐹2 [𝑁]
𝑑𝐴2[𝑀2]
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A partir dessas definições vamos dimensionar as pressões(P) necessárias.
Para o braço que desenvolverá movimento horizontal; temos uma seringa com
embolo de Ø 2,5cm com um curso de aproximado de 75mm.
𝐴𝑂 = πD2
4=
𝜋. (2,5)2
4= 𝟒, 𝟗𝟎𝒄𝒎𝟐
Inicialmente queremos uma pressão que movimente 5N;
𝑃 =𝑑𝐹[𝑁]
𝑑𝐴[𝑐𝑚2]=
5𝑁
4,90𝑐𝑚²= 𝟏, 𝟎𝟐 𝐍
𝐜𝐦²⁄ .
Aplicado ao braço que rotacione o guindaste; temos dF=5N e seringa de embolo de Ø
3,5cm, portanto;
𝐴𝑂 = πD2
4=
𝜋. (3,5)2
4= 9,61𝑐𝑚2
𝑃 =𝑑𝐹[𝑁]
𝑑𝐴[𝑐𝑚2]=
5𝑁
9,61𝑐𝑚²= 𝟎, 𝟓𝟐 𝑵
𝒄𝒎²⁄ .
Aplicado ao braço que estende o guindaste(Desativado)
𝑃 =𝑑𝐹[𝑁]
𝑑𝐴[𝑐𝑚2]=
5𝑁
4,90𝑐𝑚²= 𝟏, 𝟎𝟐 𝑵
𝒄𝒎²⁄ .
Concluímos que para os movimentos terem um bom desempenho não
dependem do tamanho das seringas, justificado pela relação Pressão e Área, que são
inversamente proporcionais.
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Cálculo da força magnética gerada pelo eletroímã
O eletroímã é um dispositivo formado por um núcleo de ferro envolto por um
solenoide (bobina). Quando uma corrente elétrica passa pelas espiras da bobina, cria-
se um campo magnético, o qual faz com que os imãs elementares do núcleo de ferro se
orientem, ficando assim imantado e, consequentemente, com a propriedade de atrair
outros materiais ferromagnéticos. Em módulo temos;
𝑑𝐹= 𝑑𝑞𝑉𝐵
𝑉 =𝑑𝑙
𝑑𝑡
𝑖 =𝑑𝑞
𝑑𝑡 ∴ 𝑑𝑞 = 𝑖𝑑𝑡
Então;
𝑑𝐹= 𝑖. 𝑑𝑡.𝑑𝑙
𝑑𝑡. 𝐵 = 𝑖. 𝑑𝑙. 𝐵
Simulando, a situação de içamento de um bloco com massa de 40g;
Análise Estática
𝐹𝑅= 𝑚. 𝑎
𝐹𝑚 − 𝑃= 𝑚. 𝑎
𝑖. 𝑑𝑙. 𝐵 − 𝑚. 𝑎𝑔= 𝑚. 𝑎
Como não temos movimento na vertical, ou na direção de do eixo y, analisamos o bloco
e eletroímã em estado de equilíbrio, logo não teremos aceleração portanto;
𝑖. 𝑑𝑙. 𝐵 − 𝑚. 𝑎𝑔= 0
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A partir dessa equação, podemos então definir qual o campo magnético necessário para içar
uma carga de 40g:
𝐵=𝑚. 𝑎𝑔
𝑖. 𝑑𝑙
Analisando a resistividade do cobre e campo magnético
𝑅𝑖 = 𝜌𝐿
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙,
para o cobre temos;
𝜌 = 1,7𝑥10−8 e A=2,42𝑥10−8,
𝑅𝑖 = 𝜌𝐿
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙
𝑅𝑖 = 1,7𝑥10−8.20
2,42𝑥10−8= 𝟏𝟒, 𝟎𝟒𝛀
Analisando a corrente necessária, para a resistência de 14,04Ω, e usaremos para
simulação uma pilha de 1,5V.
𝑈 = 𝑅. 𝐼
1,5 = 14,04. 𝐼
𝐼 =1,5
14,04= 𝟎, 𝟏𝟎𝟕𝑨
Voltaremos a equação inicial do campo magnético necessário para içar 40g;
𝐵=𝑚. 𝑎𝑔
𝑖. 𝑑𝑙
Temos então, um bloco de massa de 40g, à aceleração gravitacional de 10m/s², uma
corrente de 0,107A e um fio de cobre de 20M, portanto;
𝐵=0,04.10
0,107.20
𝐵=0,4
2,14= 𝟎, 𝟐𝑻
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Construção do guindaste
Foram usados os seguintes materiais:
8 seringas
6 de 20ml com 2,5cm de diâmetro
2 de 60ml com 3,5cm de diâmetro
Cano PVC
25mm de diâmetro e 35cm de comprimento
15mm de diâmetro e 21cm de comprimento
32mm de diâmetro e 34cm de comprimento
Chapa de madeira de espessura de 15mm e 45x35cm
5M de mangueira de aquário
20M de fio de cobre
1 Chave power(On/Off)
4M cabo(condução elétrica)
2 parafusos em L
1 bico de garrafa Pet
Fita isolante
Cola quente
FOTOS
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Conclusão
Diante de tudo o que aprendemos, em sala de aula, concluímos que a importância de saber teorias e aplica-las em nosso dia a dia é bastante importante para a realização de nossos trabalhos e consequentemente em nossas vidas profissionais.
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FONTES E REFERÊNCIAS
HALLIDAY. Eletromagnetismo: fundamentos da física. 8ºEdição. Rio de janeiro:
Editora LTC, 2009.
Brunetti, Franco. Mecânica dos fluidos. 2ºEdição. Rio de janeiro: Editora PEARSON
Prentice Hall, 2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guindaste, acesso em 28 de novembro de 2014.
http://www.veronezi.com.br/, acesso em 28 de novembro de 2014.
http://www.mundoeducacao.com/fisica/eletroima.htm, acesso em 28 de novembro de
2014.