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1 2013. Projeto Luz! Mídias, Dissertação – Códigos do Enem

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Este material integra conhecimentos sobre a teoria da resposta ao item e dissertação argumentativa nos padroes do Enem.

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2013. Projeto Luz! Mídias, Dissertação – Códigos do Enem

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SUMARIO

CAPITULO 1 – APLICAÇÃO DA TRI NO ENEM -----------------------------------------------------------3

CAPITULO 2 – ESTATISTICA DAS QUESTÕES DE MAIOR INCIDENCIA NO ENEM--------------6

CAPITULO 3 – CRITERIOS DE CORREÇÃO DA REDAÇÃO NO ENEM-------------------------------13

CAPITULO 4 – CLICHÉS -------------------------------------------------------------------------------------------19

CAPITULO 5 – ANALISES DE REDAÇÕES--------------------------------------------------------------------21

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ENEM

A prova foi criada em 1998, sendo usada inicialmente para avaliar a qualidade da educação

nacional. Teve sua segunda versão iniciada em 2009, com aumento do número de questões e

utilização da prova em substituição ao antigo vestibular.

Este é o maior concurso do mundo e possibilita o ingresso em instituições publicas e

particulares através do:

SISU - Sistema de Seleção Unificada com mais de 110 mil vagas e

PROUNI - Programa Universidade para todos, contando com 1320 instituições que ofertam

cerca de 200 mil bolsas.

TRI – TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM

Considerado um grande feito no sistema educacional brasileiro, o Enem é concorrido por

milhões. Dentro dessa lógica, entende-se que um salto qualitativo, relativo aos métodos e linguagem

do Enem, é conhecer o organizador da prova. O exame, elaborado pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, usa como parâmetro a teoria da resposta ao

item, uma modelagem estatística utilizada em medidas psicométricas. A teoria da resposta ao item

se ampara no modelo logístico de três parâmetros:

Grau de dificuldade da questão;

Poder de discriminação, que é a capacidade de um item distinguir os estudantes que têm a

proficiência requisitada daqueles quem não a têm;

Possibilidade de acerto ao acaso – chute

A lógica da TRI está em averiguar o acerto ao acaso. Dessa forma a teoria funciona com o

"sistema anti-chute". Como funciona? Com base no "nível das questões”. As questões do Enem

serão divididas de acordo com o nível de dificuldade. A prova terá 25% de questões fáceis, 50%

intermediárias e 25% difíceis. A TRI corresponde a uma metodologia que garante a comparabilidade

das notas a partir da calibração do grau de dificuldade das questões. Ou seja, a nota é dada

considerando os caminhos dos alunos, e não pura e simplesmente o número de acertos totais.

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Na questão do “chute”, a TRI permite identificar o perfil do aluno que acerta mais as respostas fáceis,

as intermediárias e as difíceis. O sistema anti chute consiste em detectar respostas fora do padrão.

Dentro desse método, quem erra as questões simples não conseguirá acertar as complexas. Se o

aluno foge desse padrão de respostas, é porque está "chutando".

Por outro lado, pessoas que tiverem o mesmo número de acertos, poderão não ganhar a mesma pontuação final. Um candidato que acertar 20 perguntas no Enem, sendo 15 fáceis e cinco médias, terá uma nota menor daquele que tiver respondido corretamente a também 20 questões – para isso, basta ter acertando 10 fáceis, cinco médias e cinco difíceis. É preciso fazer uma prova equilibrada, para ter ganhos em perguntas fáceis, intermediárias e difíceis.

A questão central dessa teoria é, portanto, ter coerência. A melhor saída será conseguir um índice de acertos equilibrados e que estejam de acordo com o padrão de respostas do aluno. O peso atribuído ao acerto no chute será inferior à pontuação de quem responder a questão de modo correto por dominar o assunto. Para reforçar essas ideias, observe os comparativos, a seguir, quanto ao padrão de respostas de três respondentes:

De acordo com a tabela o respondente 1 tem um padrão de acertos coerentes. Por outro lado, os respondentes 2 e 3 acertam itens ou questões de nível difícil e erram itens de nível fácil. Nesse caso, a TRI “pune” os respondentes que acertam ao acaso.

Agora, comparando em outro modelo

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Uma questão central está em reconhecer o item fácil, intermediário e difícil. Sabendo que o estudante deverá focar nas questões de nível fácil, então como reconhecer um item desse naipe?

Antes, porém, precisamos saber como são escolhidas as questões que vão entrar na prova?. O INEP compra milhares de questões elaboradas por empresas especializadas, professores de diversas universidades do país e algumas secretarias estaduais de educação. As questões são antes aplicadas para centenas de alunos de toda parte do país. Com base no acerto desses estudantes, o INEP sabe qual questão é mais fácil ou difícil. Elas, então, são colocadas numa escala de proficiência. No caso do Enem, as questões foram pré-testadas com alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio de escolas públicas e algumas particulares e do primeiro ano de faculdade, especialmente de universidades federais. Alunos do terceiro ano não participam do pré-teste justamente por fazerem parte do público-alvo.

Para perceber o nível da questão precisará inicialmente resolver provas dos anos anteriores e fazer simulados que auxiliem na ambientação deste exame. Talvez um caminho a trilhar seja garimpar as questões fáceis. Isto implica em não seguir a ordem lógica numérica das questões. Outro ponto é não se prender ao texto, mas à pergunta texto. Isso favorece a compreensão do que se pede na questão e auxilia no descarte de possíveis respostas. No entanto, para muitos é tido como difícil o item em que na primeira leitura do texto, embora conhecendo o assunto, o aluno “trave”.

É importante saber que as questões do Enem envolvem muita leitura, concentração, interpretação de textos, charges, gráficos, figuras, recortes de matérias de jornais e revistas e até mesmo textos da Internet que foram assunto nas redes sociais. O Enem apresenta questões das seguintes áreas do conhecimento:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, geografia, filosofia, e sociologia;

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, física e biologia;

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Língua portuguesa, literatura, inglês ou

espanhol, artes, educação física, tecnologias da informação e comunicação;

Matemática e suas Tecnologias: Matemática.

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A prova objetiva no ENEM tem apresentado certo favoritismo para questões de importância social, ambiental e econômica. Com esse foco, é indispensável que o estudante dê atenção a estatística das ultimas questões da prova desde 2009:

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O grande encontro dos estudantes durantes os dois dias do exame será com a aguardada redação dissertativa argumentativa. A redação do Enem tem uma característica que a difere das demais: o candidato deve propor uma solução ou intervenção para um problema apresentado no tema. O que se espera do estudante é informação e criatividade para criar soluções, além de habilidade para defender seu ponto de vista. Essa peculiaridade exige uma leitura atenta do noticiário para aguçar o poder de crítica. É essencial que o estudante fique as seguintes linhas temáticas de repercussão nacional.

1 - A participação do jovem na sociedade

Os protestos no Brasil em 2013, que surgiram inicialmente para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público, ganharam força com a participação dos jovens e servem como

mote para a redação no Enem. Espera-se que o aluno mostre argumentos que apontem o jovem

como agente transformador que, além de ter consciência cidadã, intervém com ações práticas.

Além da questão dos protestos, a professora Marina Loureiro, do Curso Miguel Couto, recomenda que o candidato cite outras ações, como a participação do jovem como eleitor e a importância do

voto consciente. Outro caminho possível é mostrar ações concretas de grupos voluntários

formados por jovens, que prestam solidariedade a outros grupos. Marina ressalta que, nos dois ou três parágrafos de desenvolvimento, entre a introdução e a conclusão, é necessário

apresentar mais de um argumento concreto que mostre o jovem como agente transformador da

sociedade.

2 - O esporte como ferramenta de inclusão social

Motivado pela Copa das Confederações neste ano, pela Copa do Mundo em 2014 e pela Olimpíada em 2016 no Brasil, se o esporte aparecer como tema, é importante que o aluno o

defenda como uma forma de incluir minorias na sociedade. Vale mostrar o esporte como um

meio para obter saúde física e mental, falar em pessoas portadoras de deficiência que conseguem se incluir em um grupo estimuladas pelo esporte e contar histórias de jovens

carentes que, por meio do esporte, tiveram acesso aos estudos. No entanto, histórias

particulares ou de pessoas próximas não são válidas como argumento: ao citar alguém em

particular, é preciso dar nome a entidades ou pessoas famosas, para que o corretor tenha certeza de que o aluno não está inventando uma história. Ao escrever sobre a Copa na redação,

tanto pontos positivos quanto negativos devem ser justificados com argumentos embasados na

realidade. A questão da inclusão social do esporte, no entanto, precisa aparecer no texto, caso contrário o aluno estará fugindo do tema proposto.

3 - A valorização da saúde pública

Em 2013, motivado pelas manifestações populares que se espalharam pelo País, o governo

brasileiro anunciou uma série de medidas relacionadas à questão da saúde pública. Entre as

principais, o Brasil vai importar médicos estrangeiros para amenizar a escassez de profissionais nas regiões mais carentes, e estudantes de medicina de faculdades públicas e privadas terão

que trabalhar dois anos no SUS para ter o diploma. Na redação do Enem, espera-se que o aluno

faça uma reflexão a respeito da importância de priorizar a saúde, e que ele proponha possíveis soluções com base em sua realidade.

É preciso tomar cuidado com os argumentos usados em eventuais críticas a medidas do

governo. "O aluno não é obrigado a falar bem do governo, mas as críticas devem ser bem fundamentadas e é preciso trazer exemplos concretos positivos, para não unilateralizar a

argumentação", explica. Para isso, é bom estar a par de setores da saúde que funcionam, como

o programa de vacinação.

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4 - Alternativas para o transporte público urbano

Estopim para a explosão das manifestações no Brasil, que desde o início protestavam contra o

aumento das tarifas de ônibus e metrô, a questão da mobilidade urbana pode requerer soluções de candidatos na redação do Enem. Primeiro, é importante que o aluno mostre como essa

questão interfere na vida dos cidadãos brasileiros. Além disso, é fundamental propor soluções

sustentáveis e que não exijam gastos públicos exagerados. Mais do que apontar os problemas, a prova exige do aluno uma proposta de solução. O ideal é

citar exemplos de países onde o transporte público é eficiente, como Inglaterra e Holanda. Outro

caminho para sair do senso comum é citar meios de transporte alternativos, como bicicletas ou grupos de caronas organizados por meio de redes sociais.

5 - A tecnologia como meio para a educação

Escolas particulares e públicas estão cada vez mais preocupadas em incluir tecnologias digitais

na educação. Neste ano, o Ministério da Educação investiu em tablets para professores da rede

pública, que podem não só ser um material didático, mas também estimular uma nova forma de

educar. Se o tema da redação do Enem envolver tecnologia e educação, espera-se que o aluno

aponte ações práticas que vêm sendo realizadas pelo governo ou por instituições privadas. Além

de novas ferramentas, outro caminho possível é ressaltar os cursos de educação a distância, que

vem crescendo, e usar um artifício chamado argumento analógico, quando o aluno compara

gerações diferentes.

Argumentos contra o uso da tecnologia, neste caso, só funcionam se estiverem muito bem

embasados e se o aluno fizer um contraponto com outros argumentos positivos. "É possível

fazer uma defesa parcial, dizer que há aspectos positivos e negativos, mas é preciso que haja

mais argumentos positivos, que concordem com o enunciado do tema. Apenas dois argumentos,

um positivo e um negativo, não são suficientes, pois o Enem exige que o aluno escreva uma

dissertação opinativa, não apenas expositiva.

6 - Regulamentação do trabalho doméstico - um modo de inclusão social

Países pobres como o Brasil, com grande contingente de mão de obra barata, não qualificada e

disponível, geram um mercado de trabalho informal, sem Carteira assinada. Existem entre nós mais

de 7 milhões de trabalhadores domésticos e deste contingente, pouco mais de 20% têm Carteira

assinada, número que provavelmente vai diminuir diante dos custos que serão gerados pela PEC.

7- Diminuição da maioridade penal: solução ou problema?

Em meio a tantas notícias sobre violência, desejar uma solução para o problema é um anseio

perfeitamente legítimo da sociedade brasileira. Porém, quando as soluções propostas são rápidas

e não baseadas em pesquisas científicas, corremos o risco de criar novos problemas em vez de melhorar o quadro atual.

Atualmente, a mídia, de modo geral, tem destacado bastante o jovem como uma das maiores

ameaças que temos na sociedade. As justificativas para essa alegação recaem muitas vezes numa representação muito negativa que temos sobre a juventude e num mito sobre a

impunidade dos adolescentes. Tal crença convoca a população a se posicionar sobre o tema,

crendo que casos isolados são de fato a generalização. Dessa forma, acreditar que a redução da

maioridade penal seria “a solução” para a questão da violência cometida pelo jovem acaba sendo algo esperado.

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A primeira competência avaliada na redação do Enem é o domínio do idioma. Na prática, isso

significa que os examinadores querem medir a capacidade do estudante de diferenciar os registros

oral e escrito da língua portuguesa. Na prática, isso significa que os examinadores querem medir a

capacidade do estudante de diferenciar os registros oral e escrito da língua portuguesa.

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento, para

desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

1ª competência: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.

2ª competência: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de

conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

3ª competência: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

4ª competência: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação.

5ª competência: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Um ponto chamativo e inédito no Enem 2013 é o que consta no edital referente a primeira competência. Em parte diz: “[...] excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Talvez por isso os professores sejam unanimes em apresentar três super dicas para uma boa redação, TREINE, TREINE e TREINE.

Quanto à preparação para redação no Enem, o estudante deve ficar atento a fatores lógicos e

ilógicos. Espera-se logicamente que o organizador da prova aborde, nos textos informativos e

motivadores, um tema de repercussão nacional. O Segundo fator, é não apostar cegamente nos “dez

temas que podem cair na redação do Enem”. Nos últimos exames, o INEP não correspondeu às

previsões otimistas das mídias que repercutem os “dez temas.”. Assim para não ser pego de

surpresa realize textos com temas pouco favoritos, mas de cunho nacional.

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A redação tem um peso significativo para compor a nota geral do Enem. Assim considere as

orientações e deslizes a seguir

Critérios de correção da Redação no Enem – Tipologia Argumentativa

Titulo

Dever ser centralizado, só a 1ª inicial maiúscula. Nele, não pode haver ponto final, entretanto,

outros pontos podem ser utilizados. Se fizer uma interrogação, a resposta deve estar,

obrigatoriamente, ao longo da redação. As aspas no título devem ser colocadas em apenas um dos

termos, pois ele já está em evidência. Lembre-se ainda que uma palavra usada no título não deve

ser repetida na 1ª linha da introdução. A criatividade também deve ser levada em consideração, pois

um título sem criatividade ocorre uma perda de ponto de argumentação (-1 ponto no Enem). O que é

um título não criativo? é aquele que copia o tema, por exemplo.. Além disso, títulos banais,

simplórios demais também perdem ponto de argumentação. Lembre-se de que no Enem o título é

facultativo, mas leia sempre a prova para ter certeza.

Introdução

É a entrada da redação, e obrigatoriamente, apresenta-se o tema com a tese do candidato.

Essa tese seria a crítica principal que o estudante vai seguir durante toda a redação. Tudo o que for

dito na introdução, deve ser provado no desenvolvimento e, solucionado na conclusão.

Desenvolvimento

É bom salientar que um texto argumentativo tem no mínimo 3 parágrafos. Embora em uma

redação padrão Enem 4 parágrafos sejam ideais. Dessa forma, um bom desenvolvimento compõe-

se em 2 parágrafos. Para cada parágrafo, o ideal é ter no mínimo 4 linhas e no máximo 6 linhas. Isso

não é regra, mas uma orientação. Dentro dos parágrafos de desenvolvimento, deve-se provar o

problema encontrado sobre o tema que foi apresentado na introdução, assim como também

sustentar a crítica realizada no primeiro parágrafo. Essa comprovação é feita por meio de exemplos

ou de argumentos de autoridade (citação ou paráfrase). Lembre-se sempre de que uma citação deve

ter em média duas linhas e não compor o parágrafo inteiro. O importante não é citar, parafrasear ou

expor exemplos, mas argumentar a informação que tiver.

Conclusão

O último parágrafo ou fechamento do texto. O lugar de uma solução para o problema

apresentado na introdução. Como é o parágrafo para respostas, não pode haver perguntas. O

questionamento poderá ser feito entre a introdução e o último parágrafo de desenvolvimento, na

conclusãonão.

Também não é bom colocar citação, contudo, não é proibido. Há pessoas que conseguem

muito bem pôr uma citação na conclusão, mas não é uma tarefa fácil e muitos não conseguem, por

isso falo para evitar.

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Questões estruturais a serem evitadas no texto argumentativo:

- não repetir palavras na mesma linha e nem entre uma linha e outra;

- "onde" só relaciona antecedente lugar;

- erros de acentuação, ortografia;

- utilização de vocabulário inadequado como vulgarismos, gírias, palavras rebuscadas demais e

arcaísmos;

- erro de margem;

- parágrafo longo ou curto;

- uso de clichês;

- mudança de pessoa discursiva;

- uso direcionado de 2ª pessoa;

- intromissão;

- letra ruim;

- pontuação errada;

- usar "conclui-se que " e a palavra "solução" na conclusão.

Questões argumentativas a serem evitadas:

- não apresentar o tema na introdução;

- não apresentar a crítica/problema na introdução;

- não colocar provas no desenvolvimento;

- não elaborar proposta de solução na conclusão;

Prova zerada:

- fuga ao tema;

- ferir os direitos humanos;

- fuga à tipologia textual;

- plágio.

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O peso da redação vem aumentando em ambientes de trabalho que requerem a produção de textos profissionais, como relatórios, memorandos e cartas comerciais. Além de experiência e qualificações curriculares, as entrevistas de emprego nas empresas têm tido por frequente critério a exigência da redação. Aprimorar a redação está longe de ser perda de tempo. Sugere-se seguir 10 passos para a redação de qualidade em situações de comunicação cotidianas. Indicam caminhos para o redator aperfeiçoar suas técnicas de escrita. E fazer frente às exigências de escrita do dia a dia. 1 - O cuidado com a gramática

Muita gente crê que não cometer erros de português já define um texto nota dez. Um texto

sem erros gramaticais, no entanto, deve ser hoje encarado mais do que uma mera meta. É antes um

pressuposto. Toda redação é um composto em que o uso da linguagem adequada se revela um de

seus fatores importantes, é verdade. Mas não o único. Quem examina redações em concursos,

vestibulares e no mercado de trabalho tende a supor que o redator seja capaz de conhecer e

reconhecer as diversas linguagens, sabendo comunicar-se em diferentes situações conforme a

exigência do contexto. É preciso saber acentuar, concordar verbal e nominalmente; demonstrar que

conhece os preceitos da ortografia e tem habilidade com conectivos, pronomes e verbos, e que o

conhecimento da regência verbal e nominal condiga com o tecido textual.

Convém evitar expressões como "eu acho", "eu penso" ou "quem sabe", porque elas mostram dúvida

e fazem com que seu texto perca credibilidade. É preciso, acima de tudo, usar linguagem simples,

que não exige do leitor o esforço de decifrar um texto complicado de entender.

Torne as frases leves e curtas sendo claro, seguindo a ordem direta de apresentação do assunto,

sem inversão da sequência de dados e opiniões. É necessário, para tudo isso, uma dose de leitura

diária.

2 - Saiba cercar-se de fontes Uma boa redação é muitas vezes aquela em que se soube manejar uma coletânea de textos de apoio, mas fazendo isso com sabedoria, sem simplesmente decalcar as informações. A coletânea deve ser usada como uma referência para que se possa encaminhar o próprio texto. Consultar diferentes fontes, entender as ideias que provêm delas, e produzir o texto em consonância com os limites impostos pelas informações consultadas é um exercício importante, pois pode dar segurança e qualidade aos nossos textos. Assim, quando lançados à obrigação de criar textos sem consultas do gênero, saberemos o que fazer com as ideias que nos surgirem na cabeça, pois teremos aprendido a organizar o desenvolvimento de raciocínios a partir de informações, não mera divagação.

3 - Busque um raciocínio lógico

Uma redação nota 10 é a que apresenta ideias que permitam ao leitor uma compreensão

exata do que se pretendeu escrever. Cabe ao redator dar um caminho ao raciocínio, criar um sentido

que responda às lacunas do que ele imagina tomar o leitor a cada parágrafo. Uma dissertação de

vestibular, por exemplo, deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. A narrativa de

uma entrevista de trabalho, numa seleção de emprego com tema de redação livre, pode dispor de

apresentação, trama e desfecho.

É providencial que os parágrafos estejam organizados para que a leitura seja clara e sem dispersão.

Para tanto, o uso correto dos conectivos torna-se fundamental. São eles que permitem ajustes de

raciocínio por meio de ligações adequadas.

Um bom vocabulário é outro fator importante na composição do raciocínio, pois é preciso saber

variar os termos e fazer uso de sinônimos. A coesão espaço temporal requer cuidados para evitar

equívocos, como conferir a um personagem citado falas distintas do tempo em que o apresentamos

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4 - Concilie tema e proposta Seja qual for a sua opinião, simplesmente a defenda. Busque a sensatez e evite radicalismos e pontos polêmicos. Numa prova de redação, é frequente a necessidade de fazer a associação entre a leitura, a interpretação do tema proposto. O ideal é ler atentamente o que nos propõem, avaliar os conceitos que temos e os argumentos em contrário, acentuar detalhes imprescindíveis e produzir um projeto de texto que demonstre com precisão a capacidade de trabalhar o tema dentro do que foi solicitado. É sempre bom lembrar que, em muitos casos, o tema exige um senso de observação aguçado, que leva o redator, obrigatoriamente, a relações intertextuais dinâmicas e até mesmo complexas, principalmente nos chamados temas "filosóficos" ou "comportamentais". 5 - Recorra aos esboços Os textos que não passam por um projeto prévio são os que mais podem suscitar problemas. E o que seria um projeto de texto? É projetar aquilo que se vai escrever: limitar o texto às exigências do público que lerá o texto, balanceado com o que se sabe e pode trabalhar. Assim, no caso dos textos argumentativos, o primeiro passo é extrair uma tese, a ideia que vai ser exposta e defendida. Em seguida, buscar as argumentações que, de forma crítica e bem conduzidas, possam sustentar tal tese. Tudo isso de modo a compor um esquema, um esboço, atentando para incluir pontos que sejam importantes e não esquecidos quando da elaboração do texto. A conclusão pode ser projetada desde o início, para que o redator imagine quando e como terminar o trabalho. É fundamental lembrar que temos um espaço para escrever e, seja qual for o gênero, ele precisa atender aos limites impostos pela situação de comunicação. Daí a importância também do planejamento textual. 6 - Seja coerente Uniformidade é uma palavra-chave. A ideia que o norteia não pode ser contraditória, generalizante ou inverossímil. A boa redação prima pela coerência, não desdiz o que vinha apresentando, não faz generalizações inexatas, nem considerações infundadas. A coerência diz respeito ao modo como as ideias e os fatos são dispostos. Descreva argumentos coerentes. Apresente apenas argumentos que tenham fundamento, não tente escrever o que você "acha" ou não tenha certeza. Tudo isso tende a levar o texto ao descrédito - como dizer, simplesmente, que todos os políticos são desonestos, todos os jovens usam drogas, todas as mulheres gostam de apanhar, e coisas do gênero. Seja objetivo. Numa seleção de emprego com tema livre, por exemplo, convém falar da carreira, da profissão, da área de atuação ou algo sobre a atualidade. Redações com temas indistintos, como "minhas férias", ou confessionais demais, indicam falta de objetividade. 7 - Evite fórmulas Há quem busque por fórmulas mágicas capazes de, num só momento, produzir um texto impecável sem as "dores do parto" que costumam acompanhar o processo de escrita. Esses redatores tendem a colecionar técnicas e mais técnicas, num amontoado de efeitos que, se não conduzidos a contento, levam a um texto pífio ou sem noção de autoria. É evidente que não se podem eliminar as técnicas na composição de um texto, mas é fundamental que elas sejam bem empregadas, com sentido e bem alicerçadas.É preciso evitar, por exemplo, o uso de frases de efeito, pois tendem a permitir interpretações apressadas, quando não indesejáveis - isso se a frase for de fato inteligente (há sempre o risco de só o criador delas achá-las inteligentes). Na dúvida, evite usar termos em inglês. É recurso usado muitas vezes de forma inábil, como sinalização de status e conhecimento com que, de fato, nem sempre se está familiarizado. Corre-se o risco desnecessário de errar a grafia e pode-se encarar um leitor ressabiado pelos estrangeirismos .De nada vale, também, decorar trechos de obras, menções históricas e coisas do gênero, para depois usar de forma indiscriminada e sem critério num escrito. Abrir um texto com definição descontextualizada ou uma alusão imprópria mostra a debilidade do redator. Uma citação, uma alusão, um efeito de causa e consequência, uma definição, entre outras técnicas, são recursos que imprimem ao texto uma qualidade superior, mas não devem e não podem ser usados sem nexo nem competência. O caminho para uma adequação inteligente desses recursos é o exercício.

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8 - Desenvolva um estilo É muito importante que a redação tenha um rosto, por meio do qual se vislumbre uma noção de estilo por parte do redator. Pode-se desenvolver a argumentação de pelo menos duas maneiras: usando um tom mais ponderado, focado na discussão de um assunto mais sério e sem espaço para o humor; ou de maneira mais solta e espontânea, exaltando o tema em questão. Esses dois registros são como máscaras, que o redator pode mudar conforme a ocasião ou assunto tratado. Evidentemente, será inadequada a abordagem de um tema como o aborto, por exemplo, valendo-se de um registro leve e descompromissado. Tampouco será apropriado falar de temas que demandem um trato despojado sob um ponto de vista demasiado sisudo ou tecnicista. No entanto, seja qual for o tom adotado, é importante escrever em terceira pessoa, evitando manifestações exacerbadas de sentimentos e tentativas de impressionar com um vocabulário rebuscado. 9 - Estruture os parágrafos Evite escrever parágrafos muito longos, pois tendem a ser tomados como maçantes. O cuidado com os parágrafos deve ser preocupação permanente de quem escreve. Um parágrafo longo demais pode ser sinônimo de um acúmulo ou confusão de ideias. Já um parágrafo muito curto pode ser indício de sonegação dessas mesmas ideias. O ideal é que eles sejam equilibrados - nem longos, nem curtos - e que possam expressar a ideia de uma forma lógica e competente. Quantos parágrafos deve ter um texto? Cada situação de escrita vai estabelecer o limite da escrita. O ideal é que, para um texto de 30 linhas, haja ao menos 4 parágrafos: um para introdução, dois para o desenvolvimento e um para a conclusão. Entretanto, essa não é uma fórmula exata. 10 - Enriqueça seu repertório Manter-se atualizado e a par dos principais fatos é essencial. Assim como os músicos têm um repertório, o redator precisa ter na manga conhecimentos de que se possa valer ao abordar os mais diversos temas. É preciso conhecer o assunto sobre o qual vai escrever, o que demanda certa leitura e informação. Para tanto, é preciso estar atento ao noticiário e mapear as editorias à procura de assuntos recorrentes. Arriscar-se a falar sobre algo que desconhece pode ser um tiro no pé. Qualquer pessoa mais informada - seja um leitor comum ou um membro da banca examinadora - descobrirá facilmente, ao cabo de um parágrafo ou dois, se o candidato está blefando sobre alguma informação. Sobretudo se esta for expressa de modo maneirista, com excesso de relativizações, o que pode ser sinal de insegurança ao lidar com os dados. Construções pirotécnicas e cheias de adornos retóricos são o refúgio ideal da falta de conhecimento. Na dúvida, é melhor o redator se guiar por raciocínios e informações que ele domine.

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CLICHÉS

Clichês na redação

"Muita gente acha que uma boa redação depende apenas de conhecimento e opinião formada sobre um assunto. Isso não é verdade. Saber se expressar bem, de forma original e criativa, também conta pontos e causa ótima impressão entre os avaliadores. Evitar expressões caquéticas, clichês e lugares-comuns faz toda a diferença em uma redação. Afinal, não é nenhuma novidade dizer que “o futebol é uma caixinha de surpresas” ou que “a vida é feita de pequenas coisas”." Um caso de amor e ódio. A maioria dos estudiosos evita os clichês "como o diabo foge da cruz", mas as frases feitas dão o tom do uso da língua. Apesar de serem verdadeiras pedras no sapato dos linguistas, chavões são "uma faca de dois gumes" para quem trabalha com linguagem. O parágrafo anterior, repleto de clichês, exemplifica a dualidade mantida pelos chavões na linguagem: são exemplos de banalidade e barreiras para a originalidade, ao mesmo tempo em que representam uma maneira fácil de entendimento e de assegurar a legibil idade dos enunciados. Clichês são expressões tão utilizadas e repetidas que se desgastaram e afastaram-se de seu significado original. Essa espécie de "preguiça linguística", que poupa esforços, inibe a reflexão e multiplica a passividade entre interlocutor e receptor, permeia todos os níveis da linguagem. Da conversa de elevador aos discursos políticos, passando, obviamente, pela mídia - como explicar, afinal, o uso de expressões feitas que acabam virando modismos nos meios de comunicação, como "agenda política", "exercer a cidadania" e "herança maldita"? Ao usar clichês como muletas do discurso, o texto certamente flui com facilidade - mas a linguagem empobrece. O que é clichê? Em redação, chama-se clichê aquele termo que, pelo uso excessivo, já perdeu a sua força expressiva. É um termo gasto, manjado, pobre e sem nenhuma originalidade. Veja abaixo alguns exemplos: - Abrir com chave de ouro; - Antes de mais nada; - Aparar as arestas; - A todo vapor; - Caixinha de surpresas; - Calorosos aplausos; - Corações e mentes; - Do Oiapoque ao Chuí; - Em nível de; - Erro gritante; - Importância vital; - Inserido no contexto; - Joia da coroa; - Uma luz no fim do túnel; - No fundo do poço; - Os quatro cantos do mundo; - Pergunta que não quer calar; - Preencher uma lacuna; - Rota de colisão; - Usina de ideias; - Nós, brasileiros; - Nós, seres humanos

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- Vitória esmagadora; - Começar com o pé direito; - Agradar a gregos e troianos; CLICHÊS GERALMENTE USADOS PARA ABRIR O TEXTO:

- Desde os primórdios da humanidade...; - Nos dias atuais...; - Nos dias de hoje...; - Atualmente...; - Indubitavelmente...; - Para começar...; -Na minha opinião; -No meu ponto de vista; CLICHÊS GERALMENTE USADOS PARA ABRIR CONCLUSÃO:

- Conclui-se que...; - Concluindo...; - Com base nos fatos mencionados, conclui-se que...; - Para concluir...; OBS.: O clichê também pode se apresentar na forma não-verbal (observe a imagem acima), seja no

cinema, na fotografia, na novela de televisão, na música... Lembre-se. Clichê é tudo aquilo que é manjado, gasto pelo uso, "coisa pronta".

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Resumindo....

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Com o intuito de embasar seus conhecimentos sobre textos dissertativos, expõe-se a seguir

uma serie de redações, incluindo o texto melhor ranqueado nessa escola no Enem 2012.

Análise de redação

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COMPETÊNCIA 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 200.0

Você atingiu 100% da Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. Assim, o mesmo desvio não ocorre em várias partes do texto, o que revela que as exigências da norma padrão foram incorporadas aos seus hábitos linguísticos, e os desvios foram eventuais. COMPETÊNCIA 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 180.0

Você atingiu 90% da Competência 2, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve muito bem o tema, explorando os seus principais aspectos. A redação contém uma argumentação consistente, revelando excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo. Isso significa que o texto está estruturado, por exemplo, com: uma introdução, em que a tese defendida foi explicitada; argumentos que comprovavam a tese, distribuídos em diferentes parágrafos; um parágrafo final com a proposta de intervenção funcionando como uma conclusão. Além disso, os argumentos defendidos não ficam restritos à reprodução das ideias contidas nos textos motivadores nem a questões do senso comum. COMPETÊNCIA 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 200.0

Você atingiu 100% da Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista. Explicita a tese, seleciona argumentos que possam comprová-la e elabora conclusão ou proposta que mantenha coerência com a opinião defendida na redação.

COMPETÊNCIA 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Sua nota nessa competência foi: 200.0Você atingiu 100% da Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto, sem inadequações na utilização dos recursos coesivos, com eventuais desvios. Entretanto, o mesmo erro não poderá se repetir, uma vez que essa pontuação deve ser atribuída ao participante que demonstra pleno domínio desses recursos.

COMPETÊNCIA 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200.0

Você atingiu 100% da Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora proposta de intervenção clara e inovadora, relacionada à tese e bem articulada com a discussão desenvolvida no texto. São explicitados os meios para realizá-la.

Nota Final

Situação: Presente

Sua nota final foi: 980.0

No gráfico abaixo está destacado o grupo em que você se encontra. Assim, você poderá visualizar o seu desempenho em comparação aos demais participantes do Enem.

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“ UMA CHAVE IMPORTANTE PARA O SUCESSO É A AUTOCONFIANÇA. UMA CHAVE

IMPORTANTE PARA A AUTOCONFIANÇA É A PREPARAÇÃO” Arthur Ashe