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RIO DE JANEIRO, 2006

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Economy & Finance


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Sebrae

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RIO DE JANEIRO, 2006

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APRESENTAÇÃO

O SEBRAE/RJ – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro apóia o desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte, por meio de programas e projetos que visam à promoção e ao fortalecimento das pequenas e microempresas Fluminenses. Neste sentido, o Primeiro Passo objetiva colaborar no planejamento do investimento, oferecendo informações sobre atividades empresariais. Muitas pessoas têm interesse em criar sua própria empresa. Vários são os fatores que ocorrem para motivá-las a montarem seus próprios negócios, dentre eles: dificuldade de colocar-se no mercado de trabalho, vontade de ser seu próprio patrão, sensação de liberdade, aplicação de recursos disponíveis, idealização de um empreendimento, habilidades próprias. Definir o tipo de atividade que a empresa irá exercer requer uma análise do mercado, onde devem ser levados em consideração a localização da empresa, seus consumidores, concorrentes e fornecedores. Reunimos informações básicas sobre os diferentes aspectos de uma atividade, como: processo produtivo, exigências legais específicas, sugestões de leitura, vídeo, cursos, dicas sobre as principais feiras e eventos direcionadas para o ramo da atividade e levantamento de dados sobre o perfil da localidade selecionada para estabelecer seu negócio, no Estado do Rio de Janeiro, assim como o Potencial de Consumo da região. Essas informações foram organizadas para colaborar na transformação da sua idéia de negócio numa oportunidade. Esse é o Primeiro Passo em direção ao seu próprio negócio, realize suas pesquisas e planeje criteriosamente o seu empreendimento.

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SUMÁRIO

FICHA TÉCNICA DA ATIVIDADE...........................................................................................4 ASPECTOS OPERACIONAIS ..................................................................................................5 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS ............................................................................................7 INVESTIMENTO INICIAL .......................................................................................................7 ASPECTOS LEGAIS.............................................................................................................10 ASPECTOS COMPLEMENTARES ..........................................................................................16 REFERÊNCIAS....................................................................................................................18

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FICHA TÉCNICA DA ATIVIDADE A ficha técnica da atividade é um quadro resumo que tem por objetivo apresentar um detalhamento da atividade pretendida, fornecendo elementos necessários para:

• facilitar o preenchimento de fichas de consulta para verificação de exigências na instalação comercial;

• permitir a correta descrição do tipo de negócio no momento da elaboração do contrato

social;

• revelar o perfil da variedade de produtos ou serviços oferecidos.

Ramo de atividade Prestação de Serviço

Tipo de Negócio Atividades de Ginástica, musculação e condicionamento físico.

Serviços Oferecidos

Musculação, condicionamento físico, ginástica localizada, aeróbica, rítmica, físico-terapêutica, danças, natação, fisiculturismo.

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ASPECTOS OPERACIONAIS O segmento de serviços de uma maneira geral tem sido bastante demandado, especialmente as atividades relacionadas ao lazer e ao bem estar físico. É crescente a conscientização sobre os benefícios dos exercícios físicos no combate ao estresse e sedentarismo. As mudanças comportamentais da chamada "geração saúde" têm influenciado positivamente nesta atividade. O público consumidor é bastante abrangente e compreendido por pessoas de ambos os sexos: jovens e adultos em sua grande maioria pertencentes às classes média e alta. Sem dúvida alguma, a diferenciação é conseguida pela qualidade e variedade dos serviços oferecidos e pelo atendimento aos clientes. Recomendamos estudar seus hábitos, comportamentos, gostos, tendências e manter-se atualizado quanto às novidades do mercado. A localização ideal para este empreendimento é aquela com boa concentração de pessoas, de fácil acesso e que preferencialmente disponha de estacionamento. O empreendedor precisará analisar os imóveis disponíveis no bairro, o poder aquisitivo da população local, o número de concorrentes e a qualidade dos produtos oferecidos por eles. A estrutura básica de uma pequena academia de ginástica precisa contemplar:

• espaço para recepção; • salas para professores e serviços administrativos; • salas de atividades, com boa ventilação, iluminação e equipamentos adequados; • instalações sanitárias completas; • vestiários.

Os vestiários devem estar equipados com armários para uso individual e instalados próximos às salas de aula e de natação se for o caso. Caso o empreendedor opte por oferecer natação, será necessário dispor de piscina com bordas em acabamento antiderrapante, sistema de aquecimento da água, além dos materiais específicos. A decoração é resultado do conjunto de detalhes definidos no projeto arquitetônico. Mobiliário, pintura, iluminação, revestimentos, tudo é importante para o efeito final que se pretende. Uma boa decoração depende fundamentalmente de um bom detalhamento de todos esses itens. Os itens básicos são:

• balcões; • aparelhos de som; • gravadores; • videocassetes; • aparelhos de DVD; • televisores; • aparelhos de ar-condicionado; • computadores;

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• softwares gerenciais; • impressora; • móveis em geral; • vidros e espelhos; • piso antiderrapante; • aparelhos e equipamentos de ginástica, musculação, natação, hidroginástica e

hidroterapia; • sistema de telefonia;

A mão-de-obra é variável de acordo com a estrutura do empreendimento. Necessariamente, precisará contar com recepcionistas, assistentes administrativos, professores de educação física (habilitados com o curso universitário e registro no respectivo Conselho), professores de dança (com licenciatura obtida em companhias de dança), estagiários (que poderão atuar como assistentes dos professores) e equipe de limpeza. Os funcionários responsáveis pelo contato com os clientes devem ser cordiais e atenciosos, já que a qualidade no atendimento é fundamental neste tipo de empreendimento.

É recomendável que os professores e monitores tenham noções de primeiros socorros para atender os alunos em caso de emergência.

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ASPECTOS MERCADOLÓGICOS

Conhecer o mercado é fundamental na análise de viabilidade de um empreendimento. Alguns questionamentos precisam ser respondidos. Por exemplo:

Quais as características do local onde a empresa será estabelecida? Para quem se pretende vender? Quem são os concorrentes? E os fornecedores? Independente de dados e estatísticas sobre o assunto, a avaliação do Mercado Concorrente depende diretamente do empenho do empreendedor em conhecer pessoalmente os potenciais concorrentes. Visitá-los e até mesmo simular uma contratação ou compra é a melhor estratégia para identificar características já existentes e oferecer diferenciais que possibilitem maior competitividade.

Agora que você já conhece a operação da atividade pretendida e já identificou máquinas, equipamentos, matéria-prima e produtos necessários, está na hora de considerar o Mercado Fornecedor na análise mercadológica. É preciso identificar quem são os fornecedores, onde estão localizados e que condições comerciais praticam.

Utilize a Bolsa de Negócios do SEBRAE/RJ 1 para colaborar nessa etapa da sua pesquisa.

Recomendamos consultar a seção Informações Socioeconômicas 2disponibilizada no site do SEBRAE/RJ onde você vai encontrar informações relevantes para análise dos aspectos mercadológicos, em especial sobre o Perfil da Localidade e o Potencial de Consumo da região.

1 Bolsa de Negócios do SEBRAE/RJ: http://www.sebraerj.com.br 2 Informações Socioeconômicas: http://www.sebraerj.com.br

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INVESTIMENTO INICIAL

O investimento inicial depende diretamente do tipo de negócio, do porte, da localização, do público-alvo e de outros aspectos do empreendimento. Antes de desembolsar o primeiro R$ (real), pesquise, estude e relacione todas as despesas que terá, por exemplo, com imóvel, instalações, equipamentos, contratações de serviços, contratação de empregados, treinamento, documentação, legalização da empresa etc. Por mais minuciosa que seja a definição dos gastos que comporão seu investimento inicial, tenha certeza de que, quando iniciar a montagem da sua empresa, surgirão situações de gastos que não foram imaginadas antes. Portanto, reserve uma boa quantia de dinheiro para estes imprevistos. Lembre-se também do “capital de giro”, isto é, do dinheiro que precisará para pagar empregados, aluguel e despesas com o imóvel, luz, telefone etc., nos primeiros meses de operação e, também, como reserva de capital para suportar períodos iniciais com baixo número de clientes. É de fundamental importância ter certeza de quanto vai gastar para montar sua empresa e quando terá de efetuar cada pagamento. Veja o exemplo do quadro a seguir:

INVESTIMENTO INICIAL – ANTES DA INAUGURAÇÃO (Os valores são simbólicos)

Detalhamento Desembolso no 1º mês

Desembolso no 2º mês

Desembolso no 3º mês

Subtotal

Investimento em Instalações

1.500,00

1.000,00

2.000,00

4.500,00

Investimento em equipamentos

2.500,00

2.000,00

2.000,00

6.500,00

Investimento em veículos -

-

-

-

Serviços de terceiros 3.000,00 1.000,00 1.000,00 5.000,00 Material de consumo e

utensílios -

-

1.000,00

1.000,00

Gastos com a abertura da empresa e inauguração

-

-

2.000,00

2.000,00

Reserva para gastos não previstos

5.000,00

-

-

5.000,00

Estoque 2.000,00 - - 2.000,00 Subtotal 14.000,00 4.000,00 8.000,00 26.000,00

Reserva para capital de giro

-

-

5.000,00

5.000,00

TOTAL 14.000,00 4.000,00 13.000,00 31.000,00

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Este quadro é um exemplo de como organizar os gastos com o investimento inicial. O ideal é que você forme um quadro com o maior detalhamento possível, e vá complementando-o na medida em que for se inteirando dos aspectos reais do empreendimento.

Pense nesse quadro como se fosse um grande mapa, quanto mais completo e detalhado for, mais acertado será seu planejamento e serão reduzidas as oportunidades de surpresas desagradáveis com falta de recursos. Tenha certeza de que os erros no dimensionamento do investimento inicial, que provoquem falta de recursos, costumam ser a causa do fracasso de muitas empresas.

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ASPECTOS LEGAIS

Para que uma empresa possa iniciar suas atividades, é necessário que esteja devidamente legalizada, ou seja, deverá estar registrada em determinados órgãos nos âmbitos federal, estadual e municipal. Alguns registros são comuns para todas as empresas, outros são exigidos apenas para empresas que realizem determinadas atividades.

A publicação Guia Passo a Passo para a Legalização de Empresas, editada pelo SEBRAE/RJ, procura contribuir com informações sobre os registros comuns a todas as empresas, informando os órgãos a serem percorridos, bem como os documentos e formulários exigidos para sua legalização. Verifique o roteiro básico de legalização e adquira a publicação em nossa Rede de Atendimento.

Dependendo da atividade a ser desenvolvida, além dos passos descritos no Guia Passo a Passo para a Legalização de Empresas, poderão surgir outras exigências. Verifique os aspectos específicos dessa atividade:

A Resolução SES n.º 1.438, de 29 de dezembro de 1999, aprova a relação de documentos necessários para a regularização de estabelecimentos sujeitos à Vigilância Sanitária no Estado do Rio de Janeiro. O item XVIII dessa legislação estabelece documentos necessários aos Institutos de Esteticismo, Ginástica e Congêneres, cuja leitura recomendamos.

“ XVIII. Instituto de Estetici mo – Ginástica e Congêneress

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A. Licença Inicial

1. Requerimento P óprio da CFS/SES-RJ (retirado no protocolo), assinado pelo responsável (em dua vias);

2. Comprovante do pagamento da taxa de serviços estaduais (DARJ – código 200.3);

3. Cópia do Con ato Social ou A a de cons ituição da emp esa e suas alte ações, se houve , Regist ado na

Junta Comercial, em 02 vias: original e 01 cópia;

4. Cópia do contrato de locação do título de prop iedade do imóvel;

5. Cópia da identidade profissional e anuidade do CREMERJ do médico responsável;

6. Declaração assinada pelo responsável técnico das instalações e equipamento disponíveis;

7. Cópia dos cer ifi ados de habilita ão ou diplomas dos profissionais (regis ados na CFS/SES-RJ, quando

for o caso);

8. Termo de responsabilidade do médico em que decla e responder pelas a ividades exercidas no

estabelecimento, com assinatura e ca imbo;

9. Cópia do documento de inscrição no CNPJ.”

Recomendamos consultar a íntegra dessa Resolução no site da Secretaria de Estado de Saúde, onde modelos de formulários e instruções de apresentações estão relacionados.

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A Resolução SES n.º 2.964, de 03 de março de 2006, cuja íntegra encontra-se disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde, delega competência para concessão, revalidação e cassação de licença de funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária para as Secretarias Municipais de Saúde.

A Resolução CONFEF n.º 21, de 21 de janeiro de 2000, disponível no site do Conselho Federal de Educação Física – CONFEF, delibera que as pessoas jurídicas, cuja finalidade básica seja a prestação de serviços de atividade física, desportiva e similar, estão obrigadas a se registrarem no respectivo Conselho Regional de Educação Física. Veja abaixo a relação de documentos necessários para o registro de acordo com o Art. 2º da aludida resolução:

“Art. 2º - O equerimento pa a regist o será dirigido ao Presidente do CREF acompanhado dos seguintes documentos:

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I - cópia do in umento de constituição e de todas as alterações contratuais das pessoas ju ídicas devidamente a qui ado e egistrado no órgão competente;

II - termo de compromisso, em impresso próp io, indicando o responsável técnico;

III - relação nominal dos p ofissionais integ antes do quadro técnico;

IV - relação dos serviços desenvolvidos pela PJ;

V - outros documentos a critério dos CREFs.”

A Resolução CONFEF n.º 52, de 08 de dezembro de 2002, disponível no site do Conselho Federal de Educação Física – CONFEF, dispõe sobre as normas básicas de fiscalização da estrutura física e equipamentos para o funcionamento de pessoa jurídica prestadora de serviços na área da atividade física, desportiva e similares. Nesta resolução estão descritas normas referentes à qualidade, segurança e higiene das instalações, equipamentos e atendimento nos estabelecimentos prestadores de serviços. Verifique os artigos destacados abaixo: “DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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(...) Art. 2º - O estabelecimento deverá possui espaços fí icos que possibilitem o desenvolvimento de atividades físicas específicas e permitam a necessária separação e independência dessas a ividades, visando garantir princípios de segurança, saúde e ergonomia na prá ica destas, devendo o mesmo dispor de áreas com instalações, equipamentos e suprimentos necessários para assegurar à correta disposição

Art. 3º - No a o da fiscalização, quando solicitado, o estabelecimento deverá apresentar os alvarás Municipais, Estaduais e Federais, pertinentes às questões de funcionamento, higiene, segurança e instalações.

Art. 4º - O estabelecimen o deverá man er em local público e visível a rela ão das atividades o erecidas em suas instalações, assim como o espectivo horário de funcionamento.

Art. 5º - O estabelecimen o deverá man er em local público e visível o Certificado de Regist o, emitido peloConselho Regional de Educação Física - CREF, de sua egião.

Art. 6º - O estabelecimento deverá manter em local público e visível o nome do Responsável Técnico e a relação dos P ofissionais de Educação Física que atuam em suas dependências, com o respec ivo número de regi tro p ofissional, sejam au ônomos ou con ratados

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DAS INSTALAÇÕES

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Art. 7º - Em relação à á ea de atividades aquá icas, observar: a- a u ilização de piso an ide apante ou material similar, com revestimen o em perfeito es ado de conse vação, liv e de rachadura e ir egularidades, preservando a condi ão de segurança, principalmente no caso de piso molhado, tan o na á ea circundante da piscina, assim como na á ea de t ânsito ent e a mesma e o vestiário; b- a conservação do revestimento inte no, e externo da piscina, relacionado a azulejos e ladrilhos e outros materiais de revestimento, deve estar livre de t incas, rachadu as e ou as deformações que possam colocar em isco a segurança do usuário;

c- a existência de marcação de p o undidade, escalonada e g adativa, na bo da da piscina e ou na lateral ex erna da mesma em número legíveis e visíveis, a uma distância mínima equivalente à largura da piscina; d- a manutenção e o per eito estado de conservação e funcionamento dos equipamentos do sistema de água (bombas, aquecedores de água, filtros e outros) e das instalações hidráulica, elé ica e de elementos ca burante , quando houver; e- a condi ões de manutenção do material de apoio às a ividades de uso em piscina , em per eito estado de conservação, ausentes de per ura ões rachaduras, bolor ou fungos e outros, mantendo-os, após o uso, em local aprop iado, a ejado e livre de contato com superfí ie úmida; f- a manutenção do registro dos processos de controle da qualidade água, em liv o próp io e exclusivo, incluindo as medições de Clo o, pH e Temperatu a (da água e ambiente), com periodicidade mínima de 12 (doze) horas.

Art. 8º - Em relação à área comum dos vestiários, observar: a- a u ilização de piso an ide apante ou material similar, com revestimen o em perfeito es ado de conse vação, livre de achadu as e irregula idades, visando garan i as condições de segu ança em relação a piso molhado; b- a manutenção dos revestimentos de pisos, tetos e paredes, assim como de peças sanitárias, deverão estar em per eito estado de conservação, isentos de achadu as, ext emidades queb adas ou com lascas; c- a exi tência de, pelo menos, uma unidade de vestiário, dotada de um chu eiro e um sanitário, observando a condição de u ilização por separação de sexo; d- as condições básicas de higiene, mantendo o local liv e de limbo, bolo e fungos, apresentando ainda á ea seca pa a a t oca de roupa.

Art. 9º - Em relação aos aparelhos e equipamentos fixos para a prá i a de exercícios físicos,observar: a- a apresentação em perfeito estado de conservação, higiene, e segurança, livres de fe ugem e amassamentos, ap umados, devidamente fixados no chão e/ou parede , lub ificado , em suas partes móveis; b- a distribuição de forma a permitir uma segura e livre circulação, ent e si e de fácil acesso, tendo uma de suas faces in eiramente livre; c- o material de apoio complementar (anilhas, barras, cordas e outros) em perfeito estado de conservação e acondicionados em suportes aprop iados e/ou compa imen os especialmente reservado à sua guarda, não podendo obstruir ou dificul a a circulação das pessoas; d- se os espelho apresen am-se ínteg os, sem rachadu as, lascas, defeitos de acabamen o e visualização, extremidades p otegidas por estrutura específica.

Art. 10 - Em relação às áreas das salas para práticas de exercícios físicos, sem aparelhos/equipamentos fixos, observar: a- se as áreas comuns à p áti a das atividades físicas, apresen am-se instaladas com piso adequado aodesen olvimen o de cada atividade, livres de rachadu as, imperfeições, elementos cortantes e/ou perfu an es que possam vir a comprome er a segurança dos beneficiá ios; b- se os equipamentos destinados ao auxílio do desenvolvimento dos exercícios físicos e afins, encontram-se em per eito estado de conservação e acondicionadas em supor es e/ou móveis próprios com ins alação ap opriada e segura, sem obstruir ou dificultar a livre circulação das pessoas; c- se os espelho apresen am-se ínteg os, sem rachadu as, lascas, defeito de acabamen o e visualização, extremidades p otegidas por estrutura específica; d- se o material, destinado ao supor e das a ividades físicas e afins, encontra-se em per ei o estado de conservação, não podendo esta queb ado no todo ou em parte, livre de rachadu a, umidade, ou qualque defeito que venha a comprometer a segurança e conforto do beneficiário; e- se as salas destinadas às atividades fí icas de lu as e/ou a es marciais, encon ram-se totalmen e p otegidas por revestimen o acolchoado, em toda a sua ex en ão e circundante, e em caso de have colunas ou pila es em sua á ea útil, ou ainda la e ais - próximas ou encostadas nas pa edes - se e tão igualmente p otegidas e acolchoadas à altura mínima de um me o do piso.

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Art. 11 - Em relação às áreas destinadas à práti a de out as a ividades físicas e similares, observar: a- se a quadras encontram-se em perfeito estado de conse vação, livres de rachaduras, desníveis, ondulações ou depressões, serem de material antider apante ou rugoso, mantendo os seus acessórios (traves, tabelas suportes e outros), liv es de ferrugem, amassamentos e saliências cortantes e perfurantes ou que ofereçam iscos ao beneficiário; b- se os campos e canchas, cujo piso seja fei o de material sintético, sobreposto a piso rígido ou flexível, foi aplicado de fo ma a não levan ar as ex emidades ou que crie condições de insegu ança por descolamento; c- se os campos ou canchas, cujo piso seja de mate ial o gânico na u al (grama ou areia e ou os), apresentam-se higienizados e aparados, a im como li es de defei os que possam causar danos aos beneficiários.

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Art. 12 - Em relação aos alamb ados, cercas e redes de proteção, observar: a- que nos espaços onde haja necessidade de alambrados ou cercas de p o eção, os mesmos encon ram-se a uma distância mínima necessária, que permita a circulação e segu ança dos beneficiá ios b- que as instalações estejam em per eito estado de conservação, li es de fe ugem, elementos co tante ou per urantes; c- que as instalações estejam devidamente esticadas, aprumadas e livres de fendas, buracos ou saliências que venham a comprometer a segu ança e conforto dos beneficiários.”

As academias de ginástica que ofereçam atividades em piscinas de uso coletivo deverão providenciar o registro da mesma no Corpo de Bombeiros – por meio de seu Grupamento Marítimo – conforme orienta o Decreto n.º 4.447, de 14 de agosto de 1981, publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, de 17 de agosto de 1981. Os procedimentos para obtenção do registro são: 1. requerimento ao comandante do Grupamento Marítimo, com as seguintes informações: a) nome, endereço e telefone da entidade; b) número de piscinas existentes e distâncias entre as mesmas; c) características físicas (revestimento, fibra, dimensões, forma etc.); d) destinação do uso da(s) piscina(s); e) dias e horários de funcionamento; f) existência de cerca, gradil ou rede de proteção; g) existência de cadeira de observação. 2. original e cópia do documento que indique a responsabilidade do requerente (contrato social, estatuto, ata de condomínio etc.); 3. original e cópia da identidade do requerente; 4. cópia da carteira de habilitação de guardião, emitido pelo GMar; 5. cópia da identidade do guardião de piscina; 6. original e cópia do contrato de trabalho do guardião, com seu horário de trabalho; 7. plantas baixa e de corte da(s) piscina(s), na escala 1:50 ou 1:100; 8. nota fiscal dos seguintes equipamentos: a) cilindro de oxigênio com capacidade mínima de 1,503 (um metro cúbico e meio); b) manômetro com válvula redutora e fluxômetro; c) cânulas oro-faríngeas nos tamanhos pequeno, médio e grande; d) equipamento portátil, auto-inflável, para ventilação assistida ou controlada; e) sistema capaz de proporcionar assistência ventilatória adequada, constituído de: bolsa de borracha, com 3 (três) litros de capacidade;

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– válvula unidirecional sem inalação; – máscara nos tamanhos pequeno, médio e grande.

Recomendamos especial atenção às Normas de Proteção e Defesa do Consumidor, dispostas no Código de Defesa do Consumidor - Lei Federal n°. 8.078 de 11/09/1990. Destacamos abaixo Art. 2º e 3º onde Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço encontram-se definidos. “ Art. 2 Con umidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

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Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.”

Conforme o Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976, que estabelece o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP, disponível no site da Secretaria de Estado da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, todas as empresas devem possuir o Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros, que será emitido depois que o Laudo de Exigências da Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST) for cumprido. Recomendamos leitura da íntegra deste documento legal e consulta no Destacamento do Corpo de Bombeiros do Município onde a empresa será estabelecida. Destacamos o Decreto n.º 35.671, de 09 de julho de 2004, também disponível no site da Secretaria de Estado da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, que dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico nas edificações comprovadamente licenciadas ou construídas antes da vigência do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976.

Recomendamos consultar a Prefeitura do Município onde a empresa será legalizada para conhecimento das exigências regionais.

Destacamos abaixo, documentos legais de interesse empresarial, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

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• Lei n.º 2.487, de 21 de dezembro de 1995, disponível no site da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços estão obrigados a manter fixado, em local visível, o endereço e o telefone do PROCON – Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor. Na cidade do Rio de Janeiro, de forma geral, deverá ser adotada a seguinte denominação: "PROCON/RJ – Programa Estadual de Orientação e Proteção ao Consumidor. Endereço: Rua do Ouvidor, 54 loja - Rio de Janeiro – Centro – Telefone: 1512".

• Lei nº 4.311, de 29 de abril de 2004, alterada pela Lei nº 4.822 de 22 de agosto de 2006,

obriga os estabelecimentos comerciais situados no Estado do Rio de Janeiro a possuírem em local acessível e visível aos consumidores o Código de Defesa do Consumidor.

• A Resolução CONFEF n.º 55, de 08 de julho de 2003, disponível no site do Conselho

Federal de Educação Física – CONFEF, dispõe sobre a função de Responsabilidade Técnica nos estabelecimentos prestadores de serviços no campo das atividades físicas, desportivas e similares, dando orientações como os do Art. 3º aos profissionais de educação física:

• Conforme o Parágrafo único do Art. 1º da Resolução CONFEF n.º 56, de 18 de agosto de

2003, disponível no site do Conselho Federal de Educação Física – CONFEF, o Código de Ética dos Profissionais de Educação Física constitui-se em documento de referência para o exercício da profissão, recomendamos leitura para conhecimento das obrigações, direitos, deveres e posturas adequadas que o Profissional de Educação Física (Responsável Técnico) deverá assumir.

• Lei n.º 4.358, de 21 de junho de 2004, disponível no site da Assembléia Legislativa do

Estado do Rio de Janeiro, dispõe sobre a divulgação em estabelecimentos públicos dos crimes e das penas relativas a prostituição e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Os estabelecimentos considerados nessa legislação são: hotéis, motéis, pousadas, bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas de qualquer natureza, clubessociais, associações recreativas ou desportivas cujo quad o de associados seja de livre acesso ou que promovam eventos com entrada paga, agências de modelos, de viagens,salões de beleza, casas de massagens, saunas, academias de dança, de fisiculturismo, de ginástica e atividades correlatas e outros estabelecimentos comerciais que ofereçam serviços mediante pagamento e voltados ao mercado ou culto da estética)

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ASPECTOS COMPLEMENTARES

Leitura

Revista Corpo a Corpo – Online Site: http://www2.uol.com.br/simbolo/corpoacorpo/0103/forma.htm

Revista Sports Business News MF Produções Endereço: Rua Clodomiro Amazonas, 279H – Itaim-Bibi – São Paulo – SP Telefone: (11) 3168-5790 Site: http://www.iser.org.br/portug/revista_assinatura.htmlE-mail: [email protected]

Vídeo

Loja de Artigos Esportivos/Academia de Ginástica

Produção: SEBRAE Nacional Disponível em nosso acervo para consulta local. E-mail: [email protected]

Cursos SEBRAE/RJ Teleatendimento: 0800-78-2020 Site: http://www.sebraerj.com.br SENAC/RJ Telefone: (21) 3138-1018 Site: http://www.rj.senac.br Entidade de Classe Conselho Regional de Educação Física (Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo) Sede: Rua Adolfo Mota, 69 – Tijuca – RJ. Telefones: (21) 2254-8365 e 2569-2398 E-mail: [email protected] Site: http://www.cref1.org.br

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Sites Interessantes Associação Brasileira de Academias – ACAD Site: http://www.acadbrasil.com.br Conselho Federal de Educação Física – CONFEF Site: http://www.confef.org.br Associação Brasileira dos Professores de Educação Física – APEF Site: http://www.apef-rj.org.br Ministério do Esporte Site: http://portal.esporte.gov.br Feiras e eventos SPORT - Feira Nacional de Esporte e Lazer do Espírito Santo Feira de Produtos e Serviços para Esportes e Fitness Promoção: Qualidade Eventos Ltda. Telefone: (27) 3332-1297. Fax: (27) 3332-6816 Endereço: Rua General Osório, 83 / 807 – Centro - Vitória – ES. CEP: 29028-900 Site: www.qualidadeeventos.com.br E-mail: [email protected] IHRSA FITNESS BRASIL LATIN AMERICA Feira Internacional de Equipamentos e Produtos para Ginástica Promoção: Mecânica da Produção de Espetáculos em Eventos Ltda. Telefone: (11) 5095 2699 Fax: (11) 5095 2699 Endereço: Rua Unapitinga, 81 - Campo Belo - São Paulo - SP CEP: 04613-070 Site: www.fitnessbrasil.com.brE-mail: [email protected] Lembre-se que esse é o Primeiro Passo em direção ao seu próprio negócio, conte com o SEBRAE para continuar essa caminhada. Procure uma das nossas Unidades de Atendimento ou Fale Conosco através da nossa Central de Relacionamento 3.

3 Central de Relacionamento do SEBRAE/RJ: http://www.sebraerj.com.br

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REFERÊNCIAS ACADEMIA de ginástica. SEBRAE Espírito Santo. Idéias de negócios. Disponível em: http://www.sebes.com.br. Acesso em 29 de set. de 2006. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Calendário brasileiro de exposições e feiras. Brasília: Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/index.php. Acesso em 29 de set. de 2006. COMO montar academia de ginástica e escola de natação. São Paulo: SEBRAE/SP, 1996. 40p. PAVANI, Claudia; DEUTSCHER, José Arnaldo; LÓPEZ, Santiago Maya. Plano de negócios: planejando o sucesso de seu empreendimento. Rio de Janeiro: Minion, 2000. 202 p. ROSA, Silvana Goulart Machado. Reposicionamento de produtos. Porto Alegre:SEBRAE/RS, 1998. 64 p. (Série Marketing Essencial, 3). SEBRAE/RJ. Calendário de eventos. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.sebraerj.com.br. Acesso em: 22 set. 2006. TOALDO, Ana Maria Machado; COSTA, Filipe Campelo Xavier da; TEITELBAUM,Ilton. Pesquisa de mercado para pequenas empresas. Porto Alegre: SEBRAE/FAURGS, 1997. 28 p. (Série Talentos Empreendedores, 7).