guia para gestao controle vetorial 2011

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 Brasília – DF 2009 SÉRIE B. TEXTOS BÁSICOS DE SAÚDE Controle da Malária CONTROLE VETORIAL Guia para Gestão Local do MINISTÉRIO DA SAÚDE 2

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Brasília – DF2009

SÉRIE B. TEXTOS BÁSICOS DE SAÚDE

Controle da Malária

CONTROLE VETORIAL

Guia para Gestão Local do

MINISTÉRIO DA SAÚDE

2

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Vigilância em Saúde

Diretoria Técnica de Gestão

Brasília – DF2009

SÉRIE B. TEXTOS BÁSICOS DE SAÚDE

Gia ara Gesto Local o

Controle a Malria

Mólo 2

CONTROLE VETORIAL

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© 2009 Ministério da Saúde.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citadaa onte e que não seja para venda ou qualquer im comercial.A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual em Saúdedo Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs

Série B. Textos Básicos de Saúde

Tiragem: 1ª edição – 2009 – 5.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Vigilância em SaúdeDiretoria Técnica de GestãoEsplanada dos Ministérios, Bloco G, Ediício Sede, 1º andar, Sala 134CEP: 70058-900, Brasília/DFE-mail: [email protected] page: www.saude.gov.br/svs

Equipe Técnica:

Organização: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da MaláriaProdução: Núcleo de ComunicaçãoElaboração: Guilherme Abbad Silveira, Roberto Montoya, Oscar Mesones Lapouble, Edmar Cabral da Silva,Ana Carolina Faria e Silva Santelli e José Lázaro de Brito Ladislau.Colaboração: Paola Marchesini, Rui Moreira Braz, Eucilene Alves Porto, Gustavo Bretas, Allan Kardec RibeiroGalardo, Roseli La Corte dos Santos, Fabiano Geraldo Pimenta e Gerson Penna.Equipe editorial:Coordenação: Fabiano CamiloCapa, projeto gráico, diagramação e revisão: All Type Assessoria Editorial Ltda

Apoio:Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS – Projeto RAVREDA/AMI – USAID

Impresso no Brasil / Printed in Brazil 

Ficha Catalogrfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão.Guia para gestão local do controle da malária : módulo 2 : controle vetorial / Ministério da Saúde, Secre-

taria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.59p. – (Série B. Normas e Manuais Técnicos)

ISBN 978-85-334-1578-2

1. Inormação e comunicação em saúde. 2. Vigilância epidemiológica. 3. Malária. I. Título. II. Série.

CDU 614:616.936(036)

Catalogação na onte – Coordenação-Geral de Documentação e Inormação – Editora MS – OS 2009/0440

Títulos para indexação:Em inglês: Guide or local management o malaria control : module 2– vector controlEm espanhol: Guia para manejo local de control de malaria : modulo 2 – control vectorial

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SuMáRIO

Apresentação 5

Introdução 7

Conceitos undamentais 9

Controle vetorial da malária nas três eseras de gestão do SUS 13

Metodologia de ocalização das ações de controle vetorial 17Priorização de localidades 18

Caracterização das localidades 20Caracterização epidemiológica 21Caracterização geográfca, ecológica e socioeconômica 21Caracterização entomológica 22

Critérios para seleção das localidades para acompanhamento entomológico 22Procedimentos entomológicos padronizados 23

Seleção das intervenções 26

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Requisitos undamentais para otimizar o impacto das ações 29Borriação Residual Intradomiciliar – BRI 30

Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração – MILD 31Controle de criadouros 32Termonebulização (Fog) 33

Práticas inadequadas comumente encontradas na rotina dos serviços de controle vetorial 33

Papel da atenção primária no contexto das ações de controle vetorial 35

Gestão de insumos estratégicos 37Programação de inseticidas 37

Armazenamento de inseticidas 38Bicos pulverizadores 39

Monitoramento e avaliação 41Avaliação da execução das intervenções 42Avaliação de impacto epidemiológico 43Avaliação de parâmetros entomológicos 44

Manejo da inormação 47

Anexos 49Anexo A – Passos a serem seguidos para selecionar as localidades em que será realizadoo controle vetorial 50Anexo B – Ficha de supervisão aos pontos de apoio das equipes de controle vetorialde malária 59

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5APRESENTAÇÃO Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

 ApRESENTAçãO

Desde o ano de 1992, com a decisão da Conerência deAmsterdã, a Organização Mundial da Saúde mudou de es-tratégia de erradicação para o controle da malária. O oco

principal passou a ser o homem, por intermédio do acesso aodiagnóstico e tratamento precoces, complementado pelo controlevetorial seletivo e integrado, com participação comunitária, e ajus-tado às situações eco-epidemiológicas de cada região.

O elevado custo das ações de controle vetorial e a necessidade degarantir os padrões técnicos adequados de cobertura e qualidade

para obter impacto determinam que a execução de intervençõescusto-eetivas seja um desaio técnico e operacional permanentepara as equipes e os gestores locais. Nesse contexto, há necessidadede uma abordagem baseada no manejo inteligente da inormaçãoem nível local, a sistematização de procedimentos e a adoção derotinas de monitoramento e análise para a tomada de decisões.

O manejo da inormação epidemiológica e a consolidação de umarotina de trabalho em entomologia são essenciais para a obten-

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6 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

ção de dados robustos sobre os parâmetros que devem ser mo-nitorados a im de subsidiar a tomada de decisões. Essa proposta

demanda um esorço dos serviços para ortalecer a capacidade degerar e registrar inormações padronizadas que possam orientar asdecisões tomadas pelo nível local e pelas instâncias superiores.

Por outro lado, o ortalecimento do sistema comunitário, promo-vido, principalmente, pela estratégia da saúde da amília e pelosagentes comunitários, é de suma importância para a inserção grada-tiva das medidas de controle da malária na atenção primária.

Esquemas de trabalho que não contemplam esses princípios bá-sicos coniguram situações de uso pouco racional dos recursos edesgastam a capacidade operacional do programa e comprome-tem a sustentabilidade das ações. Essa proposta estabelece umaabordagem que concentra os recursos disponíveis para garantirações que cumpram esses requisitos nos ocos e localidades ondeo impacto epidemiológico seja maior, ao invés de desperdiçar re-cursos em ações incompletas e de pouco impacto.

A implementação dessa estratégia possibilitará o uso mais eicien-te dos recursos disponíveis, incentivando particularmente o usomais racional de inseticidas no controle vetorial baseado nas in-ormações geradas no âmbito local, na capacidade dos serviçosde atenção primária e na participação eetiva da comunidade noprocesso desenvolvido no seu território.

Essa metodologia de trabalho conta com o apoio técnico da Orga-

nização Pan-Americana da Saúde – OPAS.O Guia para Gestão Local do Controle da Malária, módulo 2 – Con-trole Vetorial, é mais um instrumento para qualiicação da gestão,conorme estabelece a atual política do Ministério da Saúde, porintermédio do Programa MAIS SAÚDE – DIREITO PARA TODOS.

Gerson pennaSecretaria de Vigilância em Saúde

Secretário

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7INTRODUÇÃO Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

INTROduçãO

Acapacidade operacional limitada dos serviços de saúde azcom que a tomada de decisões deva incluir um exercíciopermanente de priorização epidemiológica e leve em con-

sideração diversos aspectos relacionados com o comportamentodos vetores, as características das comunidades e a dinâmica detransmissão local.

Nesse contexto, é indispensável uma abordagem baseada no ma-nejo inteligente da inormação no nível local, na sistematizaçãodos procedimentos e na adoção de rotinas de monitoramento e

análise para a tomada de decisões.A abordagem apresentada nesse volume do guia de gestão seconcentra nas ações de controle vetorial. As atividades de diag-nóstico e tratamento oportuno (volume 1) devem ser priorizadaspelos programas de controle da malária e, sempre que necessário,devem ser articuladas com as ações de controle e vigilância ento-mológica. O controle vetorial deve seguir os princípios do controle

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8 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

seletivo e integrado, com participação comunitária, e ajustado àssituações eco-epidemiológicas de cada município.

A estratégia se baseia na estratiicação epidemiológica e apresentasoluções para operacionalizar princípios básicos como o controleseletivo e o manejo integrado de vetores. O eixo central é a utili-zação oportuna da inormação epidemiológica e a consolidaçãode uma rotina de trabalho em entomologia. Isso é essencial paraa obtenção de dados robustos sobre os parâmetros que devemser monitorados a im de subsidiar a tomada de decisões. Sendoassim, a proposta demanda um esorço dos serviços para ortale-

cer a capacidade de gerar e registrar inormações padronizadasque possam orientar as decisões tomadas pelo nível local e pelasinstâncias superiores.

Essa proposta oi ormulada no âmbito das atividades de coope-ração técnica do projeto RAVREDA/AMI, que representa uma ini-ciativa dos países da região amazônica para orientar políticas demedicamentos e outras ações de controle da malária, com o apoioda Organização Pan-Americana da Saúde e da Agência dos EstadosUnidos para o Desenvolvimento Internacional – USAID.

A implementação dessa estratégia possibilitará o uso mais eicien-te dos recursos disponíveis, incentivando, particularmente, o usomais racional de inseticidas no controle vetorial baseado nas inor-mações geradas em âmbito local.

 A estratificaoeiemiológica

baseaa no maneociaoso ainformao é a

base ara lanearaeqaamente o

so os recrsos nocontrole vetorial.

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9CONCEITOS FUNDAMENTAIS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

CONCEITOS FuNdAMENTAIS

Maneo Integrao e Vetores – MIV é um processo de tomadade decisões que permite o manejo das populações de vetores, deorma a reduzir ou interromper a transmissão da doença. É basea-da na premissa de que o controle eetivo não depende apenas dosetor saúde, mas requer a colaboração de várias agências públicase privadas e da participação comunitária.

Estratificao eiemiológica é um processo dinâmico e contí-nuo de análise e interpretação de inormação. No controle vetorialem malária, permite a deinição de níveis (ou estratos) de locali-

dades prioritárias baseada nas inormações epidemiológicas. Cadaestrato receberá ações de controle dierenciadas ou em intensida-des distintas.

Controle Seletivo e Vetores – CSV é a seleção de um ou maismétodos de controle vetorial. Deve-se levar em consideração:

• carga de doença para deinir prioridades;

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10 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

• comportamento das espécies de mosquito mais importantesna transmissão;

comportamento das populações humanas; e• viabilidade de recursos humanos e inanceiros.

O conceito de seleção é o de escolha. Ao preerir as medidas maiseicazes tem-se que deixar de lado medidas que apresentem poucoimpacto e que consumiriam a capacidade operacional. Como osrecursos disponíveis são limitados é necessário concentrar esorçosonde os recursos produzirão o maior impacto na carga da doença(onde as ações são mais eicientes) e, por isso, deve-se azer uma

priorização de áreas por meio de estratiicação epidemiológica.

A eetividade das intervenções de controle vetorial está especial-mente condicionada aos seguintes requisitos:

Qaliae: é preciso que as ações de controle vetorial sejam exe-cutadas seguindo rigorosamente as normas técnicas com altos pa-drões de qualidade. A qualidade das ações vai depender da dispo-nibilidade de recursos humanos bem capacitados, da utilização de

insumos e materiais adequados e da manutenção de um sistemade supervisão eicaz.

Cobertra: as ações de controle vetorial devem atingir os maioresníveis possíveis de cobertura dentro do oco da operação, de or-ma a ter o impacto máximo na redução da transmissão da malária.Nas ações de borriação residual e de uso de mosquiteiros impreg-nados as coberturas devem ser de 80 a 100% (casas borriadas / 

pessoas dormindo sob o mosquiteiro).perioiciae: cada ação de controle vetorial tem uma duraçãoque depende da residualidade do inseticida ou da medida ísica.Sendo assim, para que se obtenha máximo impacto da ação, énecessário manter os ciclos de aplicação das medidas (borriaçãointradomiciliar, impregnação ou substituição dos mosquiteiros oucontrole larvário) de acordo com a residualidade do inseticida, eseu eeito no vetor, e seguindo as normas técnicas.

para as intervenese controle serem

efetivas é reciso qea oerao sea ealta qaliae, atina

elevaa cobertraentro o foco obeto

a ao e cmraa erioiciae

eterminaa elaresosta os vetores.

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11CONCEITOS FUNDAMENTAIS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Caso os requisitos não sejam cumpridos, as operações de controlevetorial não terão o impacto esperado. Esquemas de trabalho que

não contemplem os princípios básicos coniguram situações de usopouco racional dos recursos e desgastam a capacidade operacionaldo programa. Para a sustentabilidade do controle vetorial com aperiodicidade indicada e com os critérios de cobertura e qualidadeé preciso deinir a viabilidade operacional e conhecer as limitaçõesinanceiras e logísticas.

Propõe-se aqui uma abordagem que concentre os recursos dispo-níveis nos ocos e localidades onde o impacto epidemiológico seja

maior, ao invés de desperdiçar recursos em ações incompletas, quenão cumprem esses requisitos e de pouco impacto.

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13CONTROLE VETORIAL DA MALÁRIA NAS TRÊS ESFERAS DE GESTÃO DO SUS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

CONTROLE VETORIAL dA MALáRIA NAS TRêSESFERAS dE GESTãO dO SuS

APortaria n° 1.172 MS, de 15 de julho de 2008, regulamen-ta a Norma Operacional Básica – NOB do Sistema Único de

Saúde – SUS 01/96 no que se reere às competências daUnião, Estados, Municípios e Distrito Federal na área de Vigilânciaem Saúde.

Cabe à esfera feeral:

• Normatizar e assessorar tecnicamente os estados e municí-pios;

• omentar e executar capacitação de pessoal;• adquirir os inseticidas e distribuí-los aos estados;• participar no inanciamento das ações de vigilância – que in-

cluem o controle dos vetores – por meio do teto inanceiro devigilância em saúde;

• supervisionar, iscalizar e controlar a execução das ações deVigilância em Saúde – incluindo o controle de vetores – reali-zadas pelos municípios;

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14 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

• coordenar as atividades de vigilância da resistência dos mos-quitos vetores da malária aos inseticidas e tomar decisão so-

bre a compra de inseticidas.Cabe à esfera estaal:

• coordenar e supervisionar as ações de prevenção e controle,com ênase naquelas que exigem simultaneidade estadual oumicrorregional para alcançar êxito;

• executar as ações de Vigilância em Saúde, de orma comple-mentar à atuação dos municípios;

executar as ações de Vigilância em Saúde, de orma suple-mentar, quando constatada insuiciência da ação municipal;• executar as ações de Vigilância em Saúde, em municípios não

certiicados;• prestar assistência técnica aos municípios;• participar do inanciamento das ações com contrapartida dos

valores do teto inanceiro de Vigilância, conorme as regrasdeinidas pela portaria supracitada;

• adquirir os seguintes insumos e equipamentos estratégicos:

- equipamentos de aspersão de inseticidas;- aquisição dos seguintes Equipamentos de Proteção Indivi-

dual – EPIs:. máscaras aciais completas para a nebulização de inseti-

cidas (UBV e termonebulização);. máscaras semiaciais para aplicação de inseticidas com

ação residual (borriação residual intradomiciliar);• gerir estoques estaduais de insumos estratégicos, o que inclui

os inseticidas, e abastecer os municípios;• capacitar recursos humanos;• azer normatização técnica complementar à do nível ederal

para o seu território;• supervisionar, iscalizar e controlar a execução das ações de

Vigilância em Saúde realizadas pelos municípios;• coordenar as ações de vigilância entomológica para as doen-

ças transmitidas por vetores, incluindo a realização de inqué-ritos entomológicos.

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15CONTROLE VETORIAL DA MALÁRIA NAS TRÊS ESFERAS DE GESTÃO DO SUS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Cabe à esfera mnicial:

capturar e identiicar os vetores e azer o levantamento dosíndices de inestação;• realizar ações de controle químico e biológico de vetores e de

eliminação de criadouros;• participar do inanciamento das ações com contrapartida dos

valores do teto inanceiro de Vigilância, conorme as regrasdeinidas pela portaria supracitada;

• gerir os estoques municipais de insumos estratégicos, inclu-sive com abastecimento dos executores das ações (pontos de

apoio de controle vetorial, distritos, etc.);• coordenar e executar as atividades de inormação, educação

e comunicação de abrangência municipal, incluindo aquelasque venham a acilitar a aceitação das ações de controle ve-torial;

• adquirir os Equipamentos de Proteção Individual – EPI ree-rentes aos uniormes, demais vestimentas e equipamentosnecessários para aplicação de inseticidas e biolarvicidas, alémdaqueles indicados para outras atividades da rotina de con-

trole de vetores, deinidas no Manual de Procedimentos deSegurança, publicado pelo Ministério da Saúde;

• capacitar recursos humanos, incluindo as equipes de saúdeda amília e os agentes comunitários de saúde; 

• preencher os boletins reerentes às ações de controle vetoriale alimentar os respectivos sistemas de inormação.

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17METODOLOGIA DE FOCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

METOdOLOGIA dE FOCALIzAçãO dAS AçõESdE CONTROLE VETORIAL

Aestratégia para racionalizar as decisões de controle de veto-res deve seguir os princípios do controle seletivo e integrado

com as seguintes características:

1. Priorização das áreas a intervir.

2. Fundamentação em dados epidemiológicos e entomológi-cos.

3. Cumprimento de protocolos e normas técnicas para suaexecução.

4. Estratégia multissetorial incorporando a área ambiental e aparticipação comunitária sempre que seja necessário.

5. Monitoramento e avaliação com análise do processo e doimpacto.

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18 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

prioriao e localiaesAs atividades de controle vetorial devem ser vistas como comple-mentares ao diagnóstico e tratamento. A gestão local deve tercomo premissa a oerta de diagnóstico oportuno e disponibilidadede medicamentos com ácil acesso em toas as localidades emrisco, assim como a promoção das medidas de proteção individual. Nesse aspecto, é imprescindível a discussão conjunta e a inserçãoda estratégia da saúde da amília para disponibilizar o diagnósticorápido e o tratamento oportuno para os pacientes com suspeitade malária.

Os serviços de saúde devem garantir acesso universal ao diagnós-tico e tratamento oportuno em toa a área endêmica, porém éimportante notar que nem todas as localidades podem justiicaroperações de controle vetorial.

Para a realização de um bom planejamento e seleção das localida-des que devem receber controle vetorial para redução de malária,devem ser seguidos os passos descritos a seguir:

1. Gerar o relatório de resumo epidemiológico no nível munici-pal, por local de inecção, a partir do Sistema de Inormaçãode Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep_malária) (Fi-guras 1 a 4), no ano anterior, ou nos últimos doze meses.

2. Copiar o relatório gerado para um programa de planilhaeletrônica (exemplo na Figura 5).

3. Classiicar as localidades em ordem decrescente de númerode casos (exemplo na Figura 6).

4. Acrescentar duas colunas e as respectivas órmulas: umacontendo a porcentagem de participação de cada localida-de em relação ao total de casos e outra contendo a porcen-tagem acumulada de casos (exemplo na Figura 7).

5. Deinir as linhas de corte dos estratos. As linhas de cortenão são ixas, mas é desejável que o primeiro estrato con-tenha todas as localidades com mais casos, por exemplo,as que concentraram 50% da malária do município no ano

 A gesto local eveter como remissa a

oferta e iagnósticoe isonibiliaee meicamentos

com fcil acesso emtoas as localiaes

em risco, assimcomo a romoo

as meias eroteo inivial. Éimortante notar qe

toas as localiaesoem stificar

oeraes e controlevetorial.

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19METODOLOGIA DE FOCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

anterior ou nos últimos 12 meses; o segundo estrato con-teria então as localidades que concentraram de 51 a 80%dos casos e o terceiro as demais localidades. (exemplo naFigura 5).1

Deve-se analisar a capacidade operacional instalada no municípiopara as atividades de controle vetorial que se pretende realizar e,baseado nela, deinir em quantas localidades é possível azer con-trole vetorial, seguindo todos os critérios de erioiciae, qa-liae e cobertra.

Nesse processo é preciso destacar os seguintes conceitos:

• essa metodologia de priorização tem como parâmetro prin-cipal o número absoluto de casos e não o coeiciente de in-cidência; isto porque o objetivo é planejar intervenções quetenham o maior impacto possível no número total de casosdo município;

• sendo o Sivep_malária a onte de inormação para essa rotinade estratiicação, a qualidade do registro do local provável

de inecção é um elemento undamental para o planejamen-to das ações. Essa variável termina direcionando as ações decontrole. Para isto, toda a equipe de saúde da rede de notii-cação deve estar bem treinada;

• além da notiicação adequada da localidade provável deinecção, é undamental manter o sistema de inormação(Sivep_malária) devidamente atualizado quanto às localida-des que o sistema vai reconhecer como concentrações espa-ciais, aglomerados ou ocos para as ações de controle.

Nas áreas urbanas pode haver bairros que, pela magnitude datransmissão, sejam candidatos a controle vetorial. Muitas vezes orisco de transmissão pode estar limitado a um setor do bairro ou

1 Deve-se levar em consideração a necessidade de incluir as localidades pequenase que têm contigüidade geográica com as selecionadas para controle vetorial.

 As oeraes econtrole vetorial

evem concentrar osesforos, conformea caaciaeoeracional eistentenos mnicíios, araqe as localiaes commaior carga e oenarecebam intervenese controle vetorial,cmrino oscritérios e cobertra,erioiciae eqaliae.

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20 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

a vários setores adjacentes de bairros dierentes. Nessa situação,é preciso estratiicar e caracterizar devidamente a área de riscoindependentemente dos limites dos bairros e considerar essa áreacomo a unidade de trabalho para garantir ações de cobertura ade-quada com o uso racional do recurso.

Caracteriao as localiaesAté aqui selecionamos as localidades com maior carga de doençae que apontam serem as localidades onde é preciso concentrar osesorços no período, porém nem todas as localidades são passíveis

de controle vetorial pelas características das casas, condições am-bientais, hábitos das pessoas e comportamento dos vetores.

Após a identiicação das localidades prioritárias, as inormaçõesde caracterização da área, previamente coletadas e regularmenteatualizadas no nível local, ajudarão inalmente a selecionar dentreas localidades aquelas que são passíveis de ações de borriaçãoresidual e uso de mosquiteiros impregnados de longa duração -MILD e também aquelas onde adicionalmente é justiicado adotar

medidas de controle de criadouros.

A caracterização epidemiológica é realizada com os dados doSivep_malária e pode ser atualizada em qualquer momento combase na inormação que está sempre disponível no sistema. Já ocomponente entomológico e socioeconômico da caracterizaçãoprecisa de trabalho de campo com um planejamento próprio, tam-bém priorizando as localidades e aglomerados que nos últimosperíodos determinaram a maior carga da doença. O planejamentoracional dessas ações permitirá que após alguns anos de trabalhosistemático com o exercício de priorização, a equipe disponha deinormação padronizada para ser analisada junto com a inorma-ção epidemiológica.

 A rioriaoaeqaa e

localiaes eenefnamentalmentea qaliae a

notificao e casose o caastro aslocaliaes (local

rovvel e infeco)no Sive_malria

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21METODOLOGIA DE FOCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Caracterização epidemiológica

Servirá como linha de base para avaliar o impacto das ações decontrole vetorial, bem como auxiliar na seleção da ação de contro-le mais adequada. Os indicadores a serem levantados são:

a. incidência Parasitária Anual – IPA;b. porcentagem de casos de malária causada por Plasmodium

falciparum (IFA);c. aixas etárias aetadas: % de casos em crianças menores de 10

anos. Uma proporção elevada de casos em crianças pode in-

dicar predomínio de transmissão intradomiciliar, o que respal-da a decisão de uso de borriação residual e/ou mosquiteirosimpregnados;

d. meses com maior número de casos.

Caracterização geográfca, ecológica esocioeconômica

Recomenda-se que seja eita em articulação com as atividades co-munitárias e visitas domiciliares dos Agentes de Saúde (equipesde saúde da amília, agentes comunitários de saúde e agentes decontrole de endemias) e inclua as seguintes inormações:

a. características da localidade (área urbana, assentamento, al-deia indígena, etc.)

b. número de prédios e habitantes;c. características das casas; se tem paredes e quais os materiais

mais utilizados na sua construção;d. existência de criadouros dentro da malha urbana.

Esse levantamento de inormação demanda também um impor-tante esorço operacional e trabalho de campo, portanto, deveser orientado especialmente para as localidades com maior cargade doença, que vão ser objeto das intervenções. Não se justiica,numa lógica de controle seletivo e ocalização, desgastar as equi-

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22 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

pes e gastar recursos em levantamentos geográicos de localidadesque não serão objeto de intervenções.

Caracterização entomológica

O monitoramento de parâmetros entomológicos permitirá à equi-pe de controle gerar inormações que complementam os dadosepidemiológicos e geográicos na escolha das intervenções e naanálise da dinâmica da transmissão e do impacto das medidas. Acaracterização entomológica servirá para:

a. registrar inormações entomológicas coniáveis para subsidiara seleção de ações de controle vetorial em nível local;

b. levantar inormações padronizadas para orientar, no nívelcentral, ajustes nas políticas de manejo de inseticidas e sele-ção de produtos;

c. adquirir evidências para orientar mudanças nas estratégias epolíticas de controle vetorial.

Critérios para seleção das localidades paraacompanhamento entomológico

Assim como na priorização de localidades para controle vetorial,na prática da entomologia também é recomendável concentrar osrecursos disponíveis. É importante realizar observações rigorosase conclusivas em localidades selecionadas, ao invés de azer mui-tas medições desordenadas, incompletas e sem seguimento emlocalidades com pequena importância epidemiológica. Para isso, épreciso que o município adote uma lógica na seleção das localida-des que a cada ano serão objeto de um plano de trabalho para suacaracterização entomológica:

a. identiicar as localidades com importância epidemiológica nomunicípio (maior número de casos nos últimos períodos);

b. estratiicar as localidades segundo características ecológicas esociais. Agrupar as localidades com características semelhan-

 A meio osarâmetros

entomológicos evegerar aos robstose qe ermitam

comaraestemorais e esaciais.

para isso é recisoaroniar os

roceimentos ecamo.

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23METODOLOGIA DE FOCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

tes em estratos. Por exemplo, com relação as característicasda vegetação, tipo de moradias, vetores primários já conhe-cidos, distancias dos rios, tipo de criadouros ou por seremáreas urbanas ou assentamentos, garimpos, comunidades in-dígenas;

c. selecionar uma localidade que seja representativa do estratoprioritário, de modo a servir como área de trabalho para a ca-racterização e avaliação entomológica. A seleção deve sempreconsiderar as localidades de relevância epidemiológica parao município (que por tanto deve ser objeto de controle veto-rial);

d. após completar um ciclo de observações entomológicas (qua-tro avaliações durante um ano) sugere-se a seleção de outralocalidade representativa de outro estrato ou outra localida-de epidemiologicamente importante. Essa rotatividade naslocalidades de estudo permitirá, em curto tempo, uma boaamostragem da variabilidade espacial no comportamento eresposta dos vetores de malária.

Procedimentos entomológicos padronizados

A medição dos parâmetros entomológicos deve ser realizada commetodologia que obtenha dados robustos e que permitam anali-sar as variações nos parâmetros com relação às intervenções e àsazonalidade. A metodologia inclui, então, a realização de quatroobservações nos momentos que, por motivos epidemiológicos eoperacionais, sejam de maior interesse monitorar. Para que as va-riações possam ser analisadas e para que seja garantida uma ro-bustez mínima nos dados é preciso que as ações de campo sejam

realizadas sempre com a mesma metodologia2.

2 O projeto AMI (Amazon Malaria Initiative) e a Rede RAVREDA, junto com umgrupo de entomólogos dos países da região amazônica, vêm promovendo apadronização de um elenco mínimo de indicadores e parâmetros metodológicosque produza dados coniáveis, sem comprometer a viabilidade das avaliações,considerando as limitações operacionais dos serviços locais.

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24 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Em cada uma das quatro avaliações, a equipe realizará a mediçãodos seguintes parâmetros:

• identiicação de quais das espécies de mosquitos presentesna área são incriminadas como vetores no país e quais delassão consideradas vetores com importância epidemiológica;

• grau de endoilia (comportamento de repousar dentro de casa)e endoagia (comportamento de se alimentar dentro de casa);

• horário de pico da atividade de alimentação;• densidade de êmeas adultas;• paridade: é a porcentagem de êmeas que já passaram por

um ciclo de alimentação e oviposição (colocação de ovos) etêm, portanto, a capacidade de transmitir malária. Sendo as-sim, é um indicador indireto da capacidade de transmissão deuma população de vetor e do eeito das medidas para reduzira longevidade do anoelino (borriação intradomiciliar e mos-quiteiros impregnados);

• mortalidade dos mosquitos expostos a paredes e mosquitei-ros impregnados com o objetivo de monitorar a residualidadedos inseticidas por meio de provas biológicas;

• positividade de criadouros e densidade larvária.

As metodologias padronizadas para a coleta dos reeridos indi-cadores estão resumidas na tabela a seguir (Tabela 1). Para maio-res detalhes a respeito dos procedimentos, consulte o documento“Estratégia para racionalizar a tomada de decisões no controle devetores de malária nos países da região amazônica” e seus anexos.Proximamente disponível no website: http://www.opas.org.br/pre-vencao/temas.cm?id=50&Area=Documentos.

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25METODOLOGIA DE FOCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Tabela 1. Indicadores entomológicos e procedimentos utilizadospara monitorar as ações de controle vetorial

Inicaor proceimento uniae mínimae meia

Número ecoletores

perioiciae Número emosqitos

Otros critérios

Grau de endofilia Capturas em repouso(opcional)

Duas casas por localidade30 minutos pela manhã(5:30 às 6:00) e 30minutos a noite (horáriode pico)

Duas pessoas 3 noites porobservação, 4observações ao ano

não se aplica Em residências diferentesdas selecionadas paracaptura por atração humana

Densidade,horário de pico,grau de endofiliae endofagia

Capturas demosquitos adultos

2 casas por localidade;capturas de 12 horas

Duas pessoaspor casa (1 nointra e 1 noperidomicílio)

3 noites porobservação; 4observações ao longodo ano: 2 nas épocas

de maior densidadeanofélica e 2 naépoca seca

não se aplica não se aplica

Paridade Dissecção demosquitos paradeterminação daparidade

Material das capturas emrepouso e das capturaspor atração em humanoprotegido

não se aplica Todas as capturasem repouso e poratração em humanoprotegido

< 100 exemplarescapturados = dissecçãode 100%

não se aplica

> 100 exemplarescapturados = dissecarpelo menos 100 deacordo com o percentualem cada horário

Residualidade doinseticida Provas biológicas deparede 3 cones por superfícieavaliada em três alturasdiferentes

não se aplica Mensal até que amortalidade sejainferior a 80%

10-15 mosquitos porcone 1 cone controle (semcontato com o inseticida)por casa

Residualidade doinseticida

Provas biológicas emmosquiteiros

4 mosquiteiros porlocalidades – 10 cones pormosquiteiro

não se aplica 4 vezes ao ano 10 por cone não se aplica

Densidade lavária Coleta de imaturoscom conchaentomológica

Pelo menos 5 pontos porcriadouro

não se aplica Semanal não se aplica Somente fazer esse tipode análise quando houverprevisão de utilização decontrole larvário

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26 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Seleo as intervenesA seleção de intervenções deverá se basear nos determinantes de-inidos na Tabela 2 e dependerá da possibilidade de cumprir osrequisitos e as indicações necessárias para que a ação de controleseja eicaz. A possibilidade de usar duas ou mais ações de controlede modo simultâneo deve ser considerada sempre que indicado eoperacionalmente possível.

Há de se levar em consideração que o controle sobre os insetosadultos tem maior impacto sobre a capacidade vetorial do que as

atividades de controle larvário, pois, para terem eeito na trans-missão, as medidas de controle larvário devem impactar de ormaimportante a densidade de ormas imaturas. Na região amazônica,na maioria das situações, é muito diícil atingir os níveis de co-bertura necessários para impactar a transmissão de malária commedidas de controle larvário. Contrariamente, o uso de adulticidas(inseticidas que matam e/ou repelem o mosquito adulto) tem eei-to mais direto sobre o número dos mosquitos picando no interiordos domicílios.

Na verdade, a seleção é um jogo de poucas pedras. As medidasde controle de criadouros devem ser consideradas como comple-mentares às intervenções que têm impacto na longevidade dosmosquitos adultos (borriação residual e MILD). Portanto, há umprimeiro âmbito de decisão que limita-se simplesmente a selecio-nar entre borriação ou MILD como a intervenção mais adequada.Adicionalmente em situações especíicas (como áreas urbanas comcriadouros dentro da malha urbana ou outros aglomerados com

criadouros devidamente incriminados) a decisão de adotar açõessustentáveis de controle de criadouros deve ser considerada. Asaplicações espaciais devem ser consideradas medidas para casosde emergência, portanto, não azem parte das opções de planeja-mento regular das ações.

Em m rimeiroâmbito, a eciso

limita-se simlesmentea selecionar entreborrifao resial

e mosqiteirosimregnaos.

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27METODOLOGIA DE FOCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Tabela 2 Intervenções de controle vetorial e determinantespara a seleção. N=necessário e D=desejável

 Ao e controle determinantes técnicos determinantes oeracionais

Borrifação residual

Residências com paredes completas (N)Endofagia e endofilia dos vetores (N)Todas as faixas etárias afetadas (D)Aglomerados de residências (D)

Pessoal formalmente capacitado (N)Sustentabilidade da ação de controle (N)

Mosquiteiros impregnadosVetor endofágico (N)Todas as faixas etárias afetadas (D)

Capacidade de reimpregnação quando não for de longaduração (N)Ampla aceitação do uso de mosquiteiros/ cortinados (D)

Controle de criadourosProximidade a residências aglomeradas (D)Criadouros permanentes (D)Número reduzido de criadouros (D)

Capacidade entomológica para identificação decriadouros e avaliação da densidade larvária (N)

Nebulizações espaciais (FOG)Alta densidade populacional (N)Alto número de casos (N)

Realização de ciclos completos (N)Avaliações de efetividade entomológica (N)

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29REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA OTIMIZAR O IMPACTO DAS AÇÕES Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

REQuISITOS FuNdAMENTAIS pARA OTIMIzAR OIMpACTO dAS AçõES

Existe uma série de requisitos básicos que devem ser levadosem consideração na seleção e execução das intervenções.

Respeitar tais requisitos resulta em impactos maiores em ter-mos de redução de casos de malária. Cada tipo de ação de controlevetorial de malária tem seus requisitos undamentais que estãodescritos a seguir.

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30 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Borrifao Resial Intraomiciliar– BRI

A decisão de realizar borriação residual intradomiciliar deve levarem conta as já mencionadas características do vetor de picar no in-terior das residências e permanecer dentro delas repousando, alémdos seguintes requisitos operacionais:

• Cobertra: A utilização de BRI será considerada viável em lo-calidades onde se possa atingir, no mínimo, 80% de cobertu-

ra, ou seja, onde 80% das residências possam ser borriadas.Sendo assim, há de se levar em consideração as caracterís-ticas das moradias. Deve-se priorizar áreas cujas residênciastenham paredes completas e com superícies borriáveis (ma-deira ou alvenaria).

• perioiciae: Os ciclos de borriação dependem da dura-bilidade do inseticida na superície aplicada. Na Amazônia,onde a superície predominante para aplicação é a madeira e

o inseticida utilizado é um piretróide, a aplicação de inseticidadeve ser reeita a cada três meses. A comunidade tambémdeve ser permanentemente esclarecida quanto à necessidadede manter as paredes com o produto aplicado, ou seja, elasnão devem ser lavadas após aplicação. Para isso, os agentesborriadores e os agentes de saúde devem ser capacitadospara orientar a população a esse respeito.

• Qaliae: As aplicações intradomiciliares de inseticida de-

vem ter alta qualidade, para isso os agentes devem ser muitobem treinados, seguindo todos os parâmetros técnicos e desegurança estabelecidos e descritos no “Manal e Borrifa-o Resial Intraomiciliar”.

 A borrifao resialintraomiciliar eve

ser realiaa somentese for ossível atingir

ma cobertra mínimae 80% as casas,

cmrir com os ciclosnecessrios segno

a resialiae oinseticia (a caa 3

meses) e manter maboa qaliae a

alicao.

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31REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA OTIMIZAR O IMPACTO DAS AÇÕES Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Mosqiteiros Imregnaos eLonga drao – MILd

Os MILD são, junto com a borriação residual, a principal estraté-gia de controle vetorial recomendada pela OMS para o controleda malária. O impacto dos MILD será especialmente importanteem localidades onde haja evidências epidemiológicas e/ou ento-mológicas de transmissão intradomiciliar (grande quantidade decasos em crianças menores de 10 anos e mosquitos picando nointerior das residências). Devem ser considerados rigorosamenteos seguintes requisitos operacionais:

• Cobertra: Os mosquiteiros impregnados são muito mais ee-tivos quanto maior seja o número de pessoas protegidas nalocalidade. Espera-se, como eeito da distribuição maciça deMILD, redução na quantidade de mosquitos picando no inte-rior das residências. Para garantir a cobertura ótima é precisoque a istribio sea e forma gratita e qe seam ins-talaos iretamente elos agentes e saúe inormando

devidamente sobre o uso. A cobertura deve ser monitoradarotineiramente por meio de visitas periódicas (pelo menos acada quatro meses) e pela aplicação de questionários padro-nizados.

• uso irio e limitao nas lavagens: é necessário que seaça um trabalho de sensibilização da população quanto àimportância do uso diário, à limitação no número de lava-gens e ao uso adequado dos MILD. Os MILD têm durabili-

dade de, pelo menos, dois anos e ela depende de quantasvezes o mosquiteiro é lavado. O número máximo de lavagensdepende do abricante. Os supervisores e agentes de campodevem acompanhar a rotina de lavagem para evitar que essenúmero de lavagens não exceda o máximo recomendado. Asequipes de saúde da amília e os agentes comunitários dasaúde devem estar inormados sobre as localidades que estãocom esse tipo de intervenção, para acompanhar e orientar a

É fnamentalqe os MILdseam istribíose instalaosnas resinciasgratitamente e qese faa m trabalhoe conscientiaoara serem saostoas as noites e

limitar a freqüncia elavagens.

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32 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

população quanto à importância da observação dos cuidadosnecessários. Esses proissionais também devem ser envolvidosno planejamento e na avaliação dos resultados alcançados.

Maiores detalhes de como planejar e implementar essa ação decontrole podem ser encontrados no guia: “Diretrizes técnicas paraimplementação de Mosquiteiros Impregnados de Longa Duraçãona Amazônia Legal”, do Ministério da Saúde.

Controle e criaorosO controle de criadouros de anoelinos (mosquito vetor da malá-ria) pode ser eito de duas ormas distintas: por meio de manejoambiental ou uso de biolarvicidas.

1. Deve-se priorizar criadouros que sejam claramente respon-sáveis por grande parte da carga de doença, localizadosem conglomerados populacionais (zonas urbanas, vilas,povoados).

2. O controle de criadouro só é eetivo se toda ou a maior

parte da área de criação do vetor na localidade de inter-venção é tratada.3. Deve-se manter a reqüência de tratamento ou manejo dos

criadouros, conorme a duração da intervenção.4. O controle de criadouros deve ser acompanhado de alguma

orma de controle de mosquitos adultos (BRI ou MILD).

O manejo ambiental é recomendado para áreas urbanas e periur-banas. A seleção dos criadouros deve levar em consideração a

proximidade deles às residências, a positividade para as espéciesvetoras de importância epidemiológica, bem como o número decriadouros potenciais presentes na área. Deve-se priorizar obrasde saneamento permanentes em locais com número reduzido decriadouros.

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33REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA OTIMIZAR O IMPACTO DAS AÇÕES Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Termonebliao (Fog)A termonebulização tem indicações restritas para o controle de

malária. A aplicação dessa orma de controle tem sido eita ampla-mente em cidades, porém a sua eetividade é reconhecidamentemuito limitada. Se logisticamente or possível realizar uma inter-venção com alto padrão de qualidade, essa terá importância nocontrole somente em emergências epidemiológicas.

Destacam-se os seguintes requisitos operacionais a serem seguidosobrigatoriamente para esse tipo de intervenção:

1. Utilização somente de equipamentos manuais.2. Cumprimento rígido dos ciclos estabelecidos.3. Aplicação nos horários de pico de atividade de alimentação

do vetor.4. Nnca deve ser utilizada como atividade de rotina para o

controle vetorial da malária.

Deve-se aplicar por três dias consecutivos, seguidos de um inter-

valo de cinco a sete dias sem aplicação. Depois desse intervalo,deve-se reaplicar por três dias seguidos e assim por diante. Esseprocedimento pode ser repetido no máximo três vezes. O escla-recimento da população quanto às limitações desse método decontrole deve ser uma atividade incluída na rotina dos agentes decontrole de endemias, agentes comunitários de saúde e equipes desaúde da amília.

Práticas inadequadas comumente encontradasna rotina dos serviços de controle vetorialEm controle vetorial tem sido reqüente a incorporação de prá-ticas indevidas na rotina dos serviços. O desconhecimento, a de-sinormação e a alta de capacitação continuada são algumas ve-zes as causas. Outras vezes, a pressão política e da comunidadeindevidamente inormada propicia o uso irracional das medidas

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34 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

e dos recursos disponíveis. Entre essas práticas incorporadas semundamentação técnica, se destacam o uso regular de aplicaçõesespaciais (UBV, og), a realização de medidas antilarvárias de baixo

impacto e a borriação intradomiciliar com baixas coberturas ouem condições incorretas:

• Intervenes reglares com alicaes esaciais (uBV, fog): Pela ausência de eeito residual, as aplicações espaciais devemser limitadas a intervenções pontuais em emergências. Não de-vem substituir, na rotina do controle vetorial, a borriação in-tradomiciliar e os mosquiteiros impregnados de longa duração,que são as intervenções essenciais devido seu eeito residual.

• Meias antilarvrias isolaas, incomletas e no seleti-vas: As ações de controle larvário buscam impactar a trans-missão da malária mediante a diminuição da população demosquitos. É bem conhecido que impactar a transmissãomediante esse mecanismo é muito mais diícil e dispendiosodo que a redução do contato homem-vetor inectado, que sealcança diminuindo a longevidade por meio das medidas de

controle de adultos. Por esse motivo, o controle larvário comomedida isolada não é recomendado em situações de alto ris-co, onde é importante reduzir a transmissão com controlevetorial. Também não têm eeito no controle da malária asintervenções de cobertura insuiciente dos criadouros incrimi-nados ou medidas em que não seja possível manter a susten-tabilidade ao longo do tempo por seu alto custo, como, porexemplo, ações de controle biológico com biolarvicidas.

• Borrifao resial em sitaes no inicaas o semcaaciae oeracional ara manter as cobertras mí-nimas: A borriação de moradias com paredes incompletasconstitui outra prática algumas vezes registrada nos progra-mas de controle, assim como as intervenções isoladas, semcontinuidade, em localidades dispersas e com baixa densida-de populacional. Tudo isto desgasta a capacidade operacio-nal e limita a possibilidade de realizar intervenções de maiorimpacto epidemiológico.

Entre as rticasincororaas semresalo técnico,

se estacam o soreglar e alicaes

esaciais (uBV, fog), arealiao e meiasantilarvrias isolaas e

incomletas e baioimacto e a borrifao

intraomiciliar combaias cobertraso em conies

incorretas.

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35PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NO CONTEXTO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

pApEL dA ATENçãO pRIMáRIA NO CONTExTOdAS AçõES dE CONTROLE VETORIAL

N

os locais cobertos pela Estratégia de Saúde da Família, asações deverão ser compartilhadas com os agentes de con-

trole da malária, de orma programada e integrada.As equipes de saúde da amília e os agentes comunitários de saúdetêm um papel undamental para melhor eetividade das medidasde controle vetorial de malária, principalmente na inormação esensibilização da comunidade, discutindo sobre os objetivos des-sa atividade, os cuidados necessários, os resultados esperados ealcançados.

Nesse sentido, destacam-se algumas ações que devem ser enoca-das:

• orientar e mobilizar a comunidade sobre a importância dautilização de medidas de proteção individual e coletivas;

• orientar e mobilizar a comunidade sobre a importância daborriação residual intradomiciliar para obter coberturas ade-quadas que tenham impacto na transmissão da doença;

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36 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

• orientar a comunidade quanto às medidas de proteção dasamílias que residem em casas que são objeto de borriação,reorçando as recomendações do agente de controle de en-

demias: permitir a ventilação da residência após a aplicaçãodo inseticida, varrer o lixo e colocar em local seguro, não lavaras paredes que oram borriadas.

• mobilizar a comunidade sobre o uso de mosquiteiros todasas noites e limitar a reqüência de lavagens para preservar suaeicácia;

• participar no monitoramento do uso de mosquiteiros;• mobilizar a comunidade para realizar atividades de manejo

ambiental, quando estejam indicadas;• participar na caracterização das localidades prioritárias para

controle vetorial.

As equipes de saúde da amília e os agentes comunitários de saú-de devem conhecer as intervenções planejadas nas localidades dasua área de atuação. Sendo assim, em suas atividades cotidianas,poderão inormar devidamente a população e ajudar na garantiade cobertura e qualidade das ações.

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37GESTÃO DE INSUMOS ESTRATÉGICOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

GESTãO dE INSuMOS ESTRATÉGICOS

D

eine-se Insumo Estratégico como sendo todo recurso quepor suas características e destino é utilizado na prevenção

e combate de doenças de caráter endêmico, bem como nocontrole de insetos e reservatórios transmissores de doença.

Nesse item, estamos considerando apenas a gestão dos insumosestratégicos (inseticidas e bicos pulverizadores tipo leque de jatoplano), utilizados no controle vetorial da malária, com o objetivode apereiçoar o processo de programação, solicitação, armazena-gem, distribuição e consumo desses insumos pelos estados e/oumunicípios no controle vetorial da malária.

programao e inseticiasProgramação implica a estimativa das quantidades necessárias deinseticidas para atender à demanda de uma localidade, municípioe/ou estado, em um determinado período de tempo.

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38 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

A Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Ma-lária – CGPNCM, visando reduzir custos e agilizar o atendimentodas solicitações de inseticidas e outros insumos antimaláricos, re-

comenda que os estados trabalhem com antecipação na progra-mação das necessidades para o ano seguinte. Para isto, a CGPNCMtem um cronograma especíico que é importante que os municí-pios também conheçam para cooperar com os estados no plane-

 jamento oportuno.

A comprovação do consumo será eita por meio das notiicaçõesdas ações controle vetorial no Sistema de Inormação e Controlede Vetores (Vetores-Malária), do Ministério da Saúde (www.sae.gov.br/vetores_malaria ). Essas inormações servirão também paraavaliação do impacto das reeridas ações. Por isso, é importanteque as equipes locais regularmente alimentem o Sistema com ainormação das ações realizadas.

Os estados devem azer suas solicitações de inseticidas à CGPNCMpor meio do Sistema de Inormação de Insumos Estratégicos –SIES. Preerencialmente, a quantidade de inseticida solicitado deve

atender à demanda de um trimestre, todavia, nunca inerior a de-manda de um mês. O pedido por meio do SIES deve ser eito deorma separada para cada Programa (malária, dengue, etc.) comantecedência mínima de um mês do período a ser abastecido, umavez que os inseticidas autorizados serão transportados por via ter-restre.

 Armaenamento e inseticias

Os inseticidas devem ser armazenados de maneira conveniente,dispostos sobre estrados e em ambientes ventilados. Os lotes de-verão ser controlados, evitando a ormação de estoques vencidos,conorme previsto no “Manal e Controle e Vetores – proce-imentos e Segrana” do Ministério da Saúde.

Os inseticias e otroselementos o controle

vetorial so insmose alto csto e eigem

manseio ciaoso,reqerem, ortanto,meias aeqaas

no nível local arase transorte e

armaenamento.

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39GESTÃO DE INSUMOS ESTRATÉGICOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

No processo de armazenamento, observar que:

• o armazém deve estar isolado do corpo principal de um edií-

cio e sempre em planta baixa;• a construção deve ser de material nobre e resistente ao ogo,

piso de cimento, boa ventilação e iluminação;• os vasilhames devem ser colocados sobre ripas de madeira,

nunca diretamente sobre o piso;• o local deve ser seguro, com echaduras, teto orte e sem go-

teiras;• manter aviso visível “NÃO FUMAR, PERIGO”;• não deixar os vasilhames expostos ao sol, pois a oscilação da

temperatura contribui para diminuir seu poder inseticida commaior rapidez;

• no mesmo armazém não devem ser guardados alimentos;• manter os vasilhames do mesmo lote juntos: distribuir inseti-

cida por ordem de recebimento, obedecendo à norma “entraprimeiro, sai primeiro”;

• inspecionar periodicamente o armazém para detectar eventu-ais derrames de inseticidas líquidos;

não permitir que durmam pessoas ou animais no armazém.Bicos lveriaoresOs bicos pulverizadores de inseticidas são em grande parte respon-sáveis pela boa qualidade da aplicação. Estando ora das especi-icações técnicas causam desperdícios de inseticida, aumentam osgastos e os riscos humanos e ambientais.

Para as aplicações residuais é indicado o bico tipo leque de jatoplano 8002E (oitenta graus de abertura do leque, vazão de 0,2galões ou 757ml/ minuto e deposição uniorme).

A vazão nominal dos reeridos bicos pode aumentar o luxo pelaerosão do oriício do bico até 900ml/minuto, sem prejuízo signii-cativo para a qualidade da borriação. No entanto, considerando-

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40 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

se uma margem de segurança de 50ml/minuto, recomenda-se tro-car o bico quando a vazão ultrapassar 850ml/minuto.

Para eeito de reposição de bicos nos equipamentos aplicadoresde inseticidas, os estados devem estimar a troca de 4 a 6 bicos/ município/ano.

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41MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

MONITORAMENTO E AVALIAçãO

A

s ações de controle vetorial em malária devem ser perma-nentemente avaliadas de orma a gerar inormações que

orientem a implementação de ações uturas: a ampliaçãode cobertura, mudanças de estratégias, melhorias na gestão oucorreções nas operações de campo.

Há três componentes principais de avaliação:

• Avaliação da execução das intervenções.• Avaliação de impacto epidemiológico.• Avaliação de parâmetros entomológicos.

Os serviços de saúde devem instaurar uma rotina de registro eanálise de inormações a im de garantir as atividades básicas deavaliação. O gerenciamento das inormações deve ser de respon-sabilidade da equipe técnica local (município/estado) que planejae executa as ações de controle.

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42 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

As equipes de saúde da amília e os agentes comunitários de saúdedevem ser inormados, periodicamente, sobre os resultados obti-dos com as ações de controle vetorial, desde a cobertura das ações

até o impacto obtido. Quando as coberturas orem ineriores aoesperado, os agentes comunitários de saúde são importantes ato-res para discutir estratégias alternativas para a mobilização da co-munidade e reversão dessa situação.

 Avaliao a eeco asintervenes

Inclui essencialmente atividades de supervisão e de avaliação degestão das equipes responsáveis pelas operações na região. Os pa-râmetros usados na avaliação são:

• Cobertura das ações de controle (localidades com interven-ção/localidades priorizadas para controle);

• implementação oportuna e continuidade das ações de con-trole;

disponibilidade de recursos humanos, equipamentos, insu-mos e materiais;• ações integradas e abrangentes;• cumprimento de normas técnicas e de bio-segurança;• resultados das análises do eeito residual dos inseticidas;• participação dos atores locais;• custos diretos (recursos humanos, diárias, transportes, equi-

pamentos, insumos e materiais) e indiretos (como aquelesadvindos de contribuições de outras instituições, ONGs ou

comunitárias).

Deve-se azer monitoramento trimestral e antes de cada ciclo decontrole vetorial. Esse monitoramento consiste na visita aos “pon-tos de apoio” das equipes de controle de vetores em campo e naaplicação de instrumento padronizado para orientar a avaliação esistematizar o manejo de inormação (o Ponto de Apoio reere-se

É reciso qe onível local aote

rotinas e trabalhoara o registro,

armaenamento eanlise a informao

com base emroceimentos

e formlriosaroniaos.

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43MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

ao local onde são armazenados os inseticidas, bombas e de ondeos agentes saem para campo).

 Avaliao e imactoeiemiológico

É a análise minuciosa e sistemática do eeito das ações de controleno comportamento da malária e depende essencialmente do pre-enchimento adequado e uso da inormação do Sivep_malária.

O objetivo é analisar as variações no comportamento da malária

nas localidades antes e depois da ação de controle. Sabe-se queesse tipo de análise apresenta limitações devido às variações sazo-nais da malária em períodos curtos e a intererência de outros ato-res e intervenções em diagnóstico e tratamento que vão impactarde orma importante a dinâmica de transmissão. Contudo, essaanálise deve azer parte da rotina da equipe local.

Sugere-se ainda que as variações na ocorrência de casos sejam

comparadas com aquelas registradas em localidades que não o-ram objeto de ações de controle ou em localidades que oramobjeto de outro tipo de intervenção. Além disso, é recomendávelque o comportamento da doença seja comparado com aquele ve-riicado durante o mesmo período de anos anteriores.

Tratando-se de localidades com número signiicativo de casos eque permitam análises por outras variáveis, recomenda-se anali-sar o comportamento por espécie parasitária, idade e sexo. Um

impacto maior em menores de 10 anos e mulheres em localidadescom coberturas elevadas de MILD é esperado quando a maioriados homens adultos estiver se inectando ora da localidade deresidência. Se a análise não incluir esse tipo de estratiicação, essasituação poderá passar despercebida se, por exemplo, ao contráriodo que é esperado, os adultos representarem a maior carga dedoença na localidade.

 A eqie local evemonitorar, elo Sive_malria, as variaes

no comortamentoa malria ara caalocaliae obetoe intervenes econtrole vetorial.

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44 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Para corrigir o eeito de outros atores (ambientais ou melhoriasna gestão do tratamento no município como um todo), uma al-ternativa é analisar as variações na proporção de casos que oram

gerados na localidade (ou num grupo de localidades) em relaçãoao total de casos do município, antes e depois das ações.

As equipes de saúde da amília e os agentes comunitários da saúdesão importantes ontes de inormação sobre os hábitos e com-portamentos da população e que estão relacionados ao maior oumenor risco de adoecer por malária sendo, portanto, muito úteisna avaliação dos resultados obtidos com a execução das ações decontrole vetorial.

 Avaliao e arâmetrosentomológicos

A caracterização entomológica realizada de orma regular vai per-mitir a obtenção de inormação padronizada de parâmetros ento-mológicos que são úteis para orientar a seleção de intervenções.A análise da inormação gerada será útil nas dierentes eseras detomada de decisões.

Para a esera local responsável pela seleção das intervenções, aanálise vai permitir orientar decisões sobre as medidas mais indi-cadas para a localidade avaliada e selecionar localidades que com-partilham as características eco-epidemiológicas semelhantes. Osindicadores medidos no ciclo de 4 avaliações são:

número de mosquitos no intra e peridomicilio por coletor porhora;• proporção de paridade;• proporção de mortalidade em parede e mosquiteiros.

Para a esera estadual e central, o registro regular dos indicadorescitados em diversas localidades de muitos municípios vai permitirgerar uma base de inormação. Essa base de dados, na medida

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45MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

em que seja alimentada sistematicamente, permitirá consolidarum conhecimento mais robusto sobre o comportamento vetoriale o eeito das intervenções em localidades de dierentes estratos e

regiões. A inormação gerada por essa importante análise poderáorientar decisões estratégicas e deinir diretrizes de controle veto-rial.

Com a introdução dos MILD como um componente essencial doPrograma, o monitoramento do eeito residual do inseticida emrelação ao tempo de uso e a reqüência de lavagens deve ser umindicador prioritário de análise nas três eseras de gestão do SUS.

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47MANEJO DA INFORMAÇÃO Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

MANEjO dA INFORMAçãO

A

abordagem promovida neste Guia busca racionalizar a to-mada de decisões com base no uso adequado da inorma-ção. Esse é o undamento da aplicação dos princípios do

controle seletivo de vetores.

Para que se possa monitorar e avaliar as intervenções de controlevetorial realizadas, é preciso que a esera local adote rotinas detrabalho para registro, armazenamento e análise da inormaçãocom base em procedimentos padronizados.

O Programa de Malária está continuamente apereiçoando o siste-

ma de inormação para subsidiar as decisões reerentes ao contro-le vetorial e contempla os seguintes componentes:

• Sive_malria: a equipe de controle vetorial na esera localdeve ser usuária permanente do Sivep_malária. Esse sistemaornece inormações necessárias para a rioriao das loca-lidades, estratificao, seleo das intervenções e avaliaoo imacto. Atualmente está sendo implementada uma er-

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48 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

ramenta de visualização de bancos de dados que automatizaa tabulação de casos de malária por localidade de origem epor outras variáveis do Sivep_malária. Isto permite a geração

automática de relatórios detalhados de estratiicação paraque a inormação esteja disponível nos dierentes níveis.

• Vetores-malria: esse sistema de inormação é a erramentapara o registro das inormações da caracteriao entomo-lógica e da eeco das ações de controle vetorial. As aná-lises de variaes no comortamento os vetores e de as-pectos essenciais como o monitoramento o efeito resialos inseticias na borriação e nos mosquiteiros impregna-

dos dependerá essencialmente desse sistema, assim como omonitoramento das cobertras e erioiciae as aes.É preciso que a equipe local adote instrumentos adequadospara o registro da inormação nas atividades de campo, queserá consolidada posteriormente nos ormulários do Vetores-malária. A consolidação dos dados de entomologia pode seracilitada com olhas de cálculo eletrônicas. A CGPNCM dis-põe de modelos de ormatos que podem ser disponibilizados,mas que tornam-se inúteis, caso a equipe local não garanta,com rigor, a padronização e qualidade na obtenção e registrodos dados.

• Ficha e Serviso: A supervisão dos “pontos de apoio” decontrole vetorial inclui vários aspectos da gestão de insumose de operações. Devem ser registrados num instrumento pa-dronizado para possibilitar as avaliações da gestão em todasas eseras. A CGPNCM está desenvolvendo um instrumento

cuja versão inicial encontra-se nesse Guia para promover suavalidação no âmbito nacional. O instrumento inclui identiica-ção do Ponto de Apoio, detalhamento das ações de controlerealizadas e inormações sobre estoque de EPIs.

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49ANEXOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

 ANExOS

A A p i l i

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50 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

 Aneo A – passos a serem segios ara selecionar aslocaliaes em qe ser realiao o controle vetorial

Figra 1. Sivep_malária

i 2 i d l ó i d i lá i i í i

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51ANEXOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Figra 2. Emissão de relatório do Sivep_malária por município

Fi 3 S l ã d l tó i l l á l d i ã i í i í d

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52 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Figra 3. Seleção do relatório por local provável de inecção, município e período

Figra 4 Exemplo de relatório emitido pelo Sivep malária

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53ANEXOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Figra 4. Exemplo de relatório emitido pelo Sivep_malária

Figra 5 Relatório copiado e colado em um programa de planilha eletrônica

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54 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Figra 5. Relatório copiado e colado em um programa de planilha eletrônica

Figra 5. Relatório copiado e colado em um programa de planilha eletrônica (continuação)

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55ANEXOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Figra 5. Relatório copiado e colado em um programa de planilha eletrônica (continuação)

Figra 6. Classiicação das localidades por ordem decrescente de casos de malária

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56 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

g ç p

Figura 7. Planilha com duas colunas adicionais e as órmulas apropriadas para cada coluna

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57ANEXOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Figura 8. Planilha inal mostrando os estratos

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58 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS GUIA PARA GESTÃO LOCAL DO CONTROLE DA MALÁRIA - CONTROLE VETORIAL

Cóigo Localiae po.Total

positivos

% ototal e

casos

%acmlaa

o totale casos

IpA IFA F V F+V M O

52 PARÁ DO PENTECOSTES - COL 940 520 15,0 15,0 553,2 20,6 99 413 8 0 0

4 SANTO ANTONIO - BAIR 1162 373 10,8 25,7 321 4,8 17 355 1 0 0

2 GUARANY - BAIR 1007 363 10,5 36,2 360,5 13,2 46 315 2 0 0

12 DOMINGUINHOS - COL 272 292 8,4 44,6 1073,5 1,7 5 287 0 0 0

ESTRATO I 3381 1548 44,6 457,9 11 167 1370 11 0 0

85 CENTRO II - BAIR 1169 248 7,1 51,8 212,1 18,1 44 203 1 0 0

14 BRASILIA - FAZ 200 149 4,3 56,1 745 4 6 143 0 0 0

68 JORGE MARTINHO - BAIR 378 141 4,1 60,1 373 6,4 9 132 0 0 01 CENTRO - BAIR 405 123 3,5 63,7 303,7 12,2 15 108 0 0 0

60 C. DA SEDE - PDS SÃO SEBASTIÃO - PAD 85 120 3,5 67,1 1411,8 22,5 26 93 1 0 0

67 SANTA VIDA - BAIR 798 108 3,1 70,3 135,3 11,1 12 96 0 0 0

71 COLONIA NORMANDA - COL 73 102 2,9 73,2 1397,3 1 1 101 0 0 0

7 BARAO - ALD 216 99 2,9 76,0 458,3 3 3 96 0 0 0

5 PE-DA-TERRA - COL 340 93 2,7 78,7 273,5 11,8 10 82 1 0 0

ESTRATO II 3664 1183 34,1 322,9 11 126 1054 3 0 0

47 IPIRANGA - ALD 177 85 2,5 81,2 480,2 12,9 11 74 0 0 050 BANDEIRANTE - BAIR 690 84 2,4 83,6 121,7 8,3 7 77 0 0 0

86 SANTA VIDA - BAIR 596 82 2,4 86,0 137,6 9,8 8 74 0 0 0

3 IRACEMA - BAIR 493 80 2,3 88,3 162,3 5 4 76 0 0 0

8 BATUQUE - COL 130 76 2,2 90,5 584,6 15,8 12 64 0 0 0

63 C. SÃO FRANCISCO - PDS. SÃO SEBASTIÃO - PAD 58 76 2,2 92,6 1310,3 15,8 12 64 0 0 0

18 BELO MONTE - SER 53 73 2,1 94,8 1377,4 28,8 21 52 0 0 0

65 VIRGILIO - COL 221 65 1,9 96,6 294,1 7,7 5 60 0 0 0

49 COBALTO - BAIR 104 62 1,8 98,4 596,2 8,1 5 57 0 0 0

61 C. PROSPERIDADE - PDS SÃO SEBASTIÃO - PAD 48 55 1,6 100,0 1145,8 25,5 14 41 0 0 0

ESTRATO III 2570 738 21,3 287,2 13 99 639 0 0 0

TOTAL 9615 3469 100 360,8 12 392 3063 14 0 0

 Aneo B – Ficha e serviso aos ontos e aoio

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59ANEXOS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

as eqies e controle vetorial e malria

Nº da visitaRepública Federativa do BrasilMinistério da Saúde

SUPERVISÃO AOS PONTOS DE APOIO DE CONTROLEVETORIAL DE MALÁRIA

Secretaria de Vigilância em Saúde

1

       I     n     s     e       t       i     c       i       d     a     s

Data da Supervisão

| | | | |

Supervisor 

Município2 3 UF 4 Localidade

5       I       d     e     n       t       i       f       i     c     a     ç       ã     o

Data da Supervisão

| | | | |

Supervisor 

Município2 3 UF 4 Localidade

Ponto de apoio de controle vetorial5 Data da Supervisão

| | | | |

Supervisor 

Município2 3 UF 4 Localidade

5 Data da Supervisão

| | | | |

Supervisor 

Município2 3 UF 4 Localidade

5 6 7

| | | | |

5

| | | | |

5

| | | | |

5

| | | | |

5

   A  ç   õ  e  s   d  e  c  o  n   t  r  o   l  e

Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

 Alfacipermetrina SC 20

|

   F  o  g

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

49 Observações

Borrifação residual intradomiciliar 

8  Ações realizadas na área:

Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILD) Biolarvicida

Termonebulização (Fog) Manejo ambiental Larvicida químico

UBV a frio

Cipermetrina CE 30

9  Adulticidas em estoque

Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||Validade (mês/ano)V ál id os Ven ci dos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Validade (mês/ano)V ál id os Ven ci dos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Outro: Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

10 Larvicidas em estoque

Biolarvicida (qual?)Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Químico (qual?) Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Validade (mês/ano)Válidos Vencidos

|| |||| || | | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | || | ||

Data da contagem anterior do estoque15 Livro de controle de estoque

1. sim 2. não

Depósito de inseticidas

1. adequado 2. inadequado

Depósito de inseticidas 12

1. adequado 2. inadequado

Descarte de embalagens

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Data da Supervisão

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5 Data da Supervisão

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5 Data da Supervisão

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5 Data da Supervisão

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5

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5

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5

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5

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5

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   B  o  r  r   i   f  a  ç   ã  o   i  n   t  r  a   d  o  m   i  c   i   l   i  a  r

Livro de registro das ações de controle

1. sim 2. não

13Quantidade de EPI disponível

1. suficiente 2.insuficiente

14 disponibilidade demanuais e notast ni mini t ri

1. sim 2. não

18

Meta de casas a borrifar  | | | Nº de borrifadas | | | Recusas | | | Fechadas | | |

19 Número de agentes borrifadores

Último ciclo de borrifação:

17

1. sim 2. não

20 Quantas casas um agente borrifa por dia? 21 Nº de bombas

em uso estragadas22 Freqüência de aferição da vazão

1 .Dia riamente 2 .Antes de cada c ic lo 3 .Semanalmente 4 .Mensa lmente 5 .Out ra

23 Há livro de registro das aferições de vazão?

1. sim 2. não

24 Há bicos para reposição?

1. sim 2. não

29 Nº de bombas

em uso estragadas

28 Nº de agentes25Nº de horas de fogdesde a últimasupervisão

32 Dados entomológicos de horário de pico disponíveis?

1. sim 2. não qual? : às :

27 Horário mais comum de aplicação?

: às :

26Quantidade de díselutilizado desde aúlitma supervisão

    M   o   s   q   u    i    t   e    i   r   o   s

    i   m   p   r   e   g   n   a    d   o   s

30 olcicadacedsetn A.2oãzavadoãçir ef aedaicnêüqer F

3 .Semanalmente 4 .Mensa lmente 5 .Out ra

Início:

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16

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término

Há livro de registro das aferições de vazão?

1. sim 2. não

1.Diariamente

38 Total de mosquiteiros/cortinados entregues

em uso estragadasem uso estragadas

Mosquiteiros cortinados

:adicitesni:acr am

33 Bicos utilizados (liste) 34 Tempo médio gastopor quarteirão

35 Tamanho médio dos quarteirões

Mosquiteiros entreguesmarca:

40 Dados entomológicos

1. sim 2. não

% intra:% peri:

      B      i    o      l    a    r    v      i    c      i      d    a

43 Nº de criadouros tratados 44 Quantidade utilizada (em Kg) 45 Horário de aplicação:

47  Acompanhamento entomológico

1. sim 2. não

41 Rotina de avaliação da aceitação e uso

1. mensal 2. bimestral 3.trimestral 4. outra_________________ 

31 Há livro de registro das aferições de vazão?

42 Há controle da freqüência de lavagens

1. sim 2. não

: às :

48 Residualidade

1. menos de 10 dias 2. de 10 a 15 dias 3. outra__________________ 

1.Sim 2.Não

1. adequado 2. inadequado

11

1._______________ 2._______________ 3._______________ 

37

marca:Mosquiteiros entregues

marca:36 Nº de localidades que receberam mosquiteiros

39Coberturatotal naslocalidades %

46 Reaplicação

1.Quando o criadouro fica positivo 2. A cada dez dias ou menos 3. outra_____________________ 

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ISBN 978-85-334-1578-2

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Disque Saúde0800 61 1997

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