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  • LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO DA NORMAOHSAS 18001/NP 4397

    NDICE

    1. CAPTULO I1.1. Sistemas de Gesto

    2. CAPTULO II2.1. 4.1 Requisitos gerais

    3. CAPTULO III3.1. 4.2 Poltica 3.1.1. Principais objectivos 3.1.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.1.3. Relao com a preveno 3.1.4. Principais evidncias

    3.2. 4.3 Planeamento 3.2.1. 4.3.1 Planeamento da identificao de perigos, avaliao e controlo de riscos 3.2.1.1. Principais objectivos 3.2.1.2. Linhas de orientao para a interpretao

    3.2.1.2.1 A metodologia de avaliao de riscos 3.2.1.2.2 Periodicidade do processo de identificao, avaliao e controlo de riscos 3.2.1.2.3 Relao identificao de perigos, avaliao e controlo de riscos e objectivos / programa de gesto de SST 3.2.1.3. Relao com a preveno 3.2.1.4. Principais evidncias

    3.2.2. 4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos 3.2.2.1. Principais objectivos 3.2.2.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.2.2.3. Relao com a preveno 3.2.2.4. Principais evidncias

    3.2.3. 4.3.3 Objectivos 3.2.3.1. Principais objectivos 3.2.3.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.2.3.3. Relao com a preveno 3.2.3.4. Principais evidncias

    3.2.4. 4.3.4 Programa de gesto SST 3.2.4.1. Principais objectivos 3.2.4.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.2.4.3. Relao com a preveno 3.2.4.4. Principais evidncias

    3.3. Implementao e funcionamento3.3.1. 4.4.1 Estrutura e responsabilidade 3.3.1.1. Principais objectivos 3.3.1.2. Linhas de orientao para a interpretao

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  • 3.3.1.3. Relao com a preveno 3.3.1.4. Principais evidncias

    3.3.2. 4.4.2 Formao, sensibilizao e competncia 3.3.2.1. Principais objectivos 3.3.2.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.3.2.3. Relao com a preveno 3.3.2.4. Principais evidncias

    3.3.3. 4.4.3 Consulta e comunicao 3.3.3.1. Principais objectivos 3.3.3.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.3.3.3. Principais evidncias

    3.3.4. 4.4.4 Documentao 3.3.4.1. Principais objectivos 3.3.4.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.3.4.3. Principais evidncias

    3.3.5. 4.4.5 Controlo dos documentos e dos dados 3.3.5.1. Principais objectivos 3.3.5.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.3.5.3. Principais evidncias

    3.3.6. 4.4.6 Controlo operacional 3.3.6.1. Principais objectivos 3.3.6.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.3.6.3. Relao com a preveno 3.3.6.4. Principais evidncias

    3.3.7. 4.4.7 Preveno e capacidade de resposta a emergncias 3.3.7.1. Principais objectivos 3.3.7.2. Linhas de orientao para a interpretao

    3.3.7.2.1. Minimizao (do risco) 3.3.7.2.2. Capacidade de resposta 3.3.7.2.3. Prontido 3.3.7.2.4. Restabelecimento

    3.3.7.3. Relao com a preveno 3.3.7.4. Principais evidncias

    3.4. 4.5 Verificao e aces correctivas 3.4.1. 4.5.1 Monitorizao e medio do desempenho

    3.4.1.1. Principais objectivos 3.4.1.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.4.1.3. Relao com a preveno 3.4.1.4. Principais evidncias

    3.4.2. 4.5.2 Acidentes, no conformidades e aces correctivas e preventivas 3.4.2.1. Principais objectivos 3.4.2.2. Linhas de orientao para a interpretao

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    3.4.2.3. Relao com a preveno 3.4.2.4. Principais evidncias

    3.4.3. 4.5.3 Registos e gesto dos registos 3.4.3.1. Principais objectivos 3.4.3.2. Linhas de orientao para interpretao 3.4.3.3. Relao com a preveno 3.4.3.4. Principais evidncias

    3.4.4. 4.5.4 Auditorias 3.4.4.1. Principais objectivos 3.4.4.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.4.4.3. Relao com a preveno 3.4.4.4. Principais evidncias

    3.5. 4.6 Reviso pela direco 3.5.1. Principais objectivos 3.5.2. Linhas de orientao para a interpretao 3.5.3. Relao com a preveno 3.5.4. Principais evidncias

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    1. CAPTULO I: INTRODUO

    1.1. SISTEMAS DE GESTO

    O Sistema de Gesto da SST parte integrante de um sistema de gesto de toda e qualquerorganizao, o qual proporciona um conjunto de ferramentas que potenciam a melhoria daeficincia da gesto dos riscos da SST, relacionados com todas as actividades da organizao.Consideram-se que os aspectos a seguir referidos so alguns dos mais importantes, considerando-se que cada organizao deve reflectir e adequar os aspectos referidos, face s suas caractersticase especificidades, com o propsito de definir, tornar efectiva, rever e manter a poltica da SST daorganizao, com base na qual se poder definir e estabelecer:

    a estrutura operacional;

    as actividades de planeamento;

    as responsabilidades;

    as prticas;

    os procedimentos;

    os processos;

    os recursos.

    Definida a poltica da SST, a organizao deve desenhar um sistema de gesto que englobe desdea estrutura operacional at disponibilizao dos recursos, passando pelo planeamento, peladefinio de responsabilidades, prticas, procedimentos e processos, aspectos decorrentes dagesto e que atravesse horizontalmente toda a organizao.

    O sistema deve ser orientado para a gesto dos riscos, devendo assegurar:

    A identificao de perigos;

    A avaliao de riscos;

    O controlo de riscos.

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  • 2.1. 4.1 REQUISITOS GERAIS

    A estrutura da norma foi pensada para alinhar com outras normas de sistemas de gesto, jexistentes, concretamente a ISO 9001:2000 (Sistemas de Gesto da Qualidade) e a ISO 14001:1996(Sistemas de Gesto Ambiental). Tal comprovado analisando alguns dos requisitos normativos,que estabelecem, por exemplo:

    A aplicabilidade do Ciclo de Deming (Planear, Executar, Verificar e Agir);

    A necessidade de estabelecer procedimentos escritos;

    A importncia decorrente da realizao de auditorias;

    A notoriedade dada a formao;

    O envolvimento da Direco;

    O relevo proporcionado reviso do sistema como momento privilegiado para a anlise

    da sua eficcia.

    Esta norma , tambm suficientemente abrangente e passvel de ser utilizada por toda e qualquerorganizao, independentemente do seu sector de actividade e dimenso.Efectivamente os requisitos desta norma so aplicveis a qualquer organizao que objective:

    a) estabelecer um sistema de gesto da SST destinado a eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e para as partes interessadas que possam estar expostos a riscos para a SST associados s suas actividades;

    b) implementar, manter e melhorar de forma contnua um sistema de gesto SST;

    c) assegurar a conformidade com a Poltica da SST que estabelecer;

    d) demonstrar essa conformidade a terceiros;

    e) obter a certificao ou o reconhecimento do seu sistema de gesto da SST por uma organizao externa;

    f) fazer uma auto-avaliao e uma declarao de conformidade com esta norma.

    2. CAPTULO II

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    3. CAPTULO III: REQUISITOS

    3.1. 4.2 POLTICA

    3.1.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A Poltica SST estabelece uma orientao geral coerente com as caractersticas da organizao,dos seus processos e produtos, assim como com a cultura e personalidade da organizao e osobjectivos estabelecidos pela Direco.

    A Poltica deve ser coerente com os riscos, com a legislao, com o propsito de melhoria contnuae deve poder ser facilmente compreendida e comunicada a toda a organizao.

    3.1.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Deve ser estabelecida a Poltica SST aprovada pelo mais alto nvel de gesto da organizao...,isto significa que a poltica deve ser formalmente estabelecida e aprovada pela gesto de topo(ex. Direco, Gerncia, Administrao).

    ...que indique claramente os objectivos globais da segurana e sade e um compromisso paramelhorar o respectivo desempenho.... Os objectivos globais da SST devem estar reflectidos napoltica e esta deve reflectir o compromisso de melhorar continuamente o desempenho global daorganizao em termos de SST.

    As exigncias materializadas na Poltica dividem-se em dois aspectos:- o primeiro de natureza operacional;- o segundo relacionado com a gesto da organizao.

    Nos aspectos operacionais incluem-se:- ser documentada e actualizada;- ser comunicada;- estar disponvel s partes interessadas;- ser periodicamente revista.

    Realce que a poltica deve estar disponvel s partes interessadas, devendo estas ser objectivamentedefinidas.

    Em termos da gesto da organizao, pelo menos, trs compromissos devem ser claramenteassumidos:

    - compromisso de reviso e melhoria contnua do sistema SST;- compromisso de cumprir a legislao de SST aplicvel organizao,- adequao natureza e escala dos riscos da organizao.

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  • 3.1.3. RELAO COM A PREVENO

    Quando a norma refere ser apropriada natureza e escala dos riscos da SST da organizao,tal induz a que seja efectuada uma relao profunda com a preveno. Com efeito, quando umaorganizao tem conscincia da natureza e gravidade dos seus riscos e dos perigos associados ssuas actividades, concretiza uma das etapas mais importantes para a consolidao e suporte dosprincpios basilares da preveno.

    3.1.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    necessrio evidenciar a implementao dos aspectos operacionais, relacionados com a poltica,referidos anteriormente (3.1.2):- documentada e actualizada;

    - comunicada;- disponvel s partes interessadas (deve ser evidenciado o modo como a organizao disponibilizoua poltica s partes interessadas);- periodicamente revista.

    3.2. 4.3 PLANEAMENTO

    As actividades de planeamento so imprescindveis no Sistema de Gesto de SST. Esta norma requerquatro importantes requisitos de planeamento:

    - Planeamento para a identificao dos perigos, avaliao e controlo de riscos;- Planeamento dos requisitos legais e outros requisitos;- Planeamento dos objectivos;- Planeamento do programa de gesto da SST.

    3.2.1. 4.3.1 PLANEAMENTO DA IDENTIFICAO DE PERIGOS, AVALIAO E CONTROLO DE RISCOS

    3.2.1.1 PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve identificar os perigos associados a todas as actividades (rotina e ocasionais),avali-los e classific-los e planear o modo como sero controlados.

    3.2.1.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    So de realar os seguintes conceitos:Perigo fonte ou situao com potencial para o dano, em termos de leses ou ferimentos parao corpo humano ou danos para a sade, para o patrimnio, para o ambiente do local de trabalho,

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  • ou uma combinao destes.

    Risco combinao da probabilidade e da(s) consequncia(s) da ocorrncia de um determinadoacontecimento perigoso.

    R= P x SR RiscoP ProbabilidadeS Severidade (consequncia, gravidade).

    Definido desta forma, o Risco, varia na proporo directa da probabilidade e da severidade. Quantomaior a probabilidade e a severidade, maior o risco, quanto menor for a probabilidade e aseveridade, menor o risco.

    Na prtica a probabilidade e a severidade tm curvas de desenvolvimento inversas:

    medida que a probabilidade aumenta a severidade diminui, assim como, com o aumento daseveridade a probabilidade diminui.

    Poder-se- definir Risco Aceitvel da seguinte forma: Risco que foi reduzido a um nvel quepossa ser aceite pela organizao, tomando em ateno as suas obrigaes legais e a sua prpriapoltica da SST.

    A gesto dos riscos um dos aspectos fundamentais de toda a funo segurana. O conhecimentodos riscos suporta a sua avaliaoe o estabelecimento das medidas de preveno mais adequadas.

    A distino terica dos conceitos de risco potencial e risco efectivo, revela-se igualmenteimportante para o estudo e anlise de riscos.

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  • O risco potencial est associado ao facto de a resistncia do corpo, eventualmente atingido, serinferior a uma determinada energia (causadora do acidente).

    O risco efectivo a probabilidade do Homem, estar exposto a um risco potencial.

    Tal como definimos no incio, R = P x S em que a severidade est relacionado com risco potencial,e o risco efectivo uma funo da probabilidade e da severidade.

    O processo de avaliao de risco constitudo pelas seguintes fases:

    Em resumo poder-se- concluir que relevante:

    - identificar os perigos;- estimar o risco, a partir de cada perigo identificado, em termos de probabilidadee severidade;- decidir se o risco tolervel.

    Os critrios seguintes podero ser utilizados pelas organizaes, para executarem uma avaliaode risco eficaz:

    a) caracterizar as actividades de trabalho, sugerindo-se que seja preparada uma lista dasactividades de trabalho contemplando os recintos, a fbrica, as pessoas e procedimentos, erecolher informaes a seu respeito;

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    Classificar as actividades de trabalho

    Identificar os perigos

    Determinar o risco

    Decidir se o risco tolervel

    Preparar o plano de aco para o controlo de risco(se necessrio)

    Rever a adequabilidade do plano de aco

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    b) identificar os perigos, ou seja, devem ser identificados todos os perigos significativos relacionadoscom cada actividade de trabalho, devendo ser identificado quem pode ser prejudicado e como;

    c) determinar o risco, ou seja, fazer uma estimativa do risco associado com cada perigo, assumindo queos controlos planeados ou existentes esto a postos. Os avaliadores devem tambm considerar a eficciados controlos e as consequncias de suas falhas;

    d) decidir se o risco tolervel, julgando se as precaues existentes ou planeadas de SST (se houver)so suficientes para manter os perigos sob controlo e se atendem a requisitos legais;

    e) preparar um plano de aco de controle de risco (se necessrio), ou seja, preparar um plano paralidar com quaisquer assuntos identificados na avaliao que requeiram uma particular monitorizao;

    f) rever a adequabilidade do plano de aco, reavaliando os riscos com base nos controlos revistos everificar se os riscos so tolerveis.

    NOTA: A palavra tolervel significa, neste caso, que o risco foi reduzido ao nvel mais baixo que razoavelmente praticvel.

    3.2.1.2.1. A Metodologia de Avaliao de Riscos

    A metodologia mais apropriada deve ser seleccionada pela organizao, sendo a sua profundidade edetalhe funo da natureza, escala e complexidade dos riscos da organizao. Contudo, esta deve:- ser definida com respeito ao seu campo de aplicao e natureza;

    - ser calendarizada;- ser mais proactiva (devem preceder a introduo de actividades ou de procedimentos novos ou

    alterados) que reactiva;- classificar os riscos em tolerveis e no tolerveis;- identificar os riscos que devem ser eliminados;- identificar os riscos que so controlados pelos objectivos e programa de gesto (4.3.3 e 4.3.4);- ser consistente com a experincia operativa e com as potencialidades das medidas utilizadas paracontrolo dos riscos;- fornecer dados para:

    requisitos das instalaes; para identificao das necessidades de formao; e/ou desenvolvimento de controlos operacionais;

    - estipular a monitorizao das aces requeridas para assegurar que a implementao seja eficaz eatempada.

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    Este mtodo deve tambm:

    - incluir as actividades de rotina e ocasionais (actividades ocasionais so executadas semqualquer periodicidade definida, tais como limpezas, cargas e descargas, ...);- incluir as actividades de todos os trabalhadores e todas as pessoas que tm acesso ao localde trabalho (em particular subcontratados, mas tambm visitantes, fornecedores, clientes, ...);- incluir as instalaes (riscos associados s estruturas tais como piso, escadas, paredes, ...).

    A organizao deve conservar e manter actualizados a documentao, dados e registos respeitantes identificao de perigos, avaliao e controlo de riscos relativos s actividades em curso.

    3.2.1.2.2. Periodicidade do Processo de Identificao, Avaliao e Controlo de Riscos

    Deve ser definida tendo em conta os riscos, da escala e complexidade das situaes (um ano podeser razovel). Deve ser aplicada quando houver alteraes (novas mquinas, produtos, processo,etc.) e ser reavaliada aps um acidente.

    3.2.1.2.3. Relao Identificao de Perigos, Avaliao e Controlo de Riscos e Objectivos / Programade Gesto da SST

    Os riscos e os objectivos esto relacionados, pois: Alguns riscos podem ser controlados pelos objectivos; Ao estabelecer os objectivos a organizao deve ter em ateno os seus riscos.

    3.2.1.3. RELAO COM A PREVENO

    A Identificao de Perigos, Avaliao e Controlo de Riscos um dos objectivos fundamentais dapreveno.

    3.2.1.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Procedimentos documentados para identificao de perigos; determinao dos riscosassociados aos perigos;- Indicao do nvel de cada risco, referindo se so tolerveis ou no;- Descrio ou referncia s medidas a monitorizar e controlar os riscos;- Identificao dos riscos controlados pelos objectivos/programa de gesto;- Identificao dos requisitos de competncia e de formao para implementar as medidasde controlo.

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    3.2.2. 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS

    3.2.2.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve estar ciente e compreender como as suas actividades so ou sero afectadaspelos requisitos legais e outros aplicveis, e deve comunic-los ao pessoal relevante.Este requisito destina-se a promover a consciencializao e a compreenso das responsabilidadeslegais.

    3.2.2.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Os principais objectivos so:

    1. Identificar e cumprir, quer a legislao relevante quer outros requisitos que a organizaosubscreva;

    2. Criar os mecanismos mais apropriados para aceder a legislao nova ou revogada;

    3. Proporcionar evidencia do cumprimento dos requisitos decorrentes da aplicao de legislao nova;

    4. Manter a informao dos requisitos legais e outros requisitos actualizada;

    5. Manter informados, em tempo til, os trabalhadores e outras partes interessadas.

    Tal como se refere nos Principais Objectivos pretende-se identificar a legislao e outros requisitos aplicveis organizao, por exemplo a legislao principal (de enquadramento, organizaode servios, regulamento de SST, incndios, emergncia, ...) bem como a relacionada com asactividades (rudo, vibraes, produtos qumicos, mquinas e equipamentos, ...).

    Face necessria comunicao de informao relevante aos trabalhadores e partes interessadas,poder ser apropriada a comunicao de requisitos ou resumos de legislao aos colaboradoresou reas funcionais envolvidas e quando relevante atendendo s actividades ou funes querealizam.

    3.2.2.3. RELAO COM A PREVENO

    O tratamento da legislao implica no s o planeamento para o seu cumprimento, mas tambmuma consciencializao do modo como pode afectar a SST. A legislao pode fornecer indicaesdo modo de actuar face a determinados situaes (riscos) indicando medidas de preveno.

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    3.2.2.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Quais e onde se aplicam os requisitos legais (identificao da legislao aplicvel); - Do modo como assegurado o acesso a nova legislao; - Do modo como comunicada s pessoas onde ela pertinente; - Do modo como a organizao assegura o cumprimento da legislao.

    3.2.3. 4.3.3 OBJECTIVOS

    3.2.3.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    Para a materializao da poltica de SST necessrio estabelecer objectivos, tanto quanto possvelmensurveis, ao longo de todos os nveis e funes da organizao.

    3.2.3.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Os objectivos permitem por em prtica a poltica da organizao ... em cada funo e nvelrelevante da organizao ... .

    Ao estabelecer os seus objectivos a organizao deve tambm basear-se: - em requisitos legais e outros requisitos aplicveis; - nos perigos e riscos identificados; - na perspectiva de melhoria contnua.

    Os objectivos devem, ainda, procurar reflectir as posies (sugestes, crticas, propostas, ...) daspartes interessadas.

    3.2.3.3. RELAO COM A PREVENO

    O controlo e a consequente eliminao / minimizao dos riscos um dos principais desafios dosistema de gesto SST. Para conseguir obter esse desiderato muito podero contribuir os objectivos,e se estes foram estabelecidos com base nos riscos e requisitos legais, a organizao poderminimizar a probabilidade de surgirem potenciais acidentes.

    3.2.3.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    Podero ser exigidas as seguintes evidncias: dos objectivos documentados para cada funo e nvel da organizao; da comunicao dos objectivos, pelo menos aos responsveis pela sua gesto (e partes interessadas); das posies das partes interessadas (se existirem).

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    3.2.4. 4.3.4 PROGRAMA DE GESTO SST

    3.2.4.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    Para implementar a poltica e objectivos a organizao deve estabelecer um ou mais programa(s)de gesto SST. Esse(s) programa(s) contempla(m) o desenvolvimento de estratgias e planos deaco documentados. A sua implementao deve ser monitorizada e as estratgias e planos devemser actualizados.

    3.2.4.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    O(s) programa(s) de gesto SST deve(m) conter as aces, e respectivos prazos, a implementarpara atingir os objectivos.O(s) programa(s) deve(m) identificar quem so os responsveis por implementar cada uma dasaces. A identificao dos recursos necessrios deve estar referida.

    De seguida estabelece-se a relao entre o Programa de Gesto de SST e outros requisitos eactividades:

    3.2.4.3. RELAO COM A PREVENO

    A identificao das aces mais adequadas para assegurar que cada objectivo atingido consolidama preveno. Com efeito, o conjunto de aces indirectamente responsvel pelo controlo dealguns dos riscos ( Aces Objectivo Risco mais controlado).

    RISCOS

    ACTIVIDADESE PROCESSO

    TECNOLOGIA

    OBJECTIVOS

    LEGISLAO

    INTERESSESDAS PARTESENVOLVIDAS

    POLTICA

    CONSIDERAESOPERACIONAIS E

    DO NEGCIO

    PROGRAMA DE GESTO DE SST

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    3.2.4.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    As evidncias a exigir so as seguintes;

    - Aces enunciadas e seu cumprimento;- Responsveis definidos;- Prazos fixados;- Recursos identificados.

    3.3. IMPLEMENTAO E FUNCIONAMENTO

    3.3.1. 4.4.1 ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE

    3.3.1.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    Para facilitar a gesto eficaz da SST requerido que as funes, as responsabilidades e as autoridadessejam bem definidas documentadas e comunicadas, e que os recursos adequados e necessriossejam providenciados para permitir a execuo das tarefas da SST.

    3.3.1.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Neste requisito so considerados aspectos relacionados com as funes e os recursos e o modocomo so exercidas e aplicados, em termos de autoridade e responsabilidade.

    Por exemplo:

    As funes, responsabilidades e autoridade: devem ser definidas, documentadase comunicadas, no que se refere s actividades e aos processos que possam terefeito sobre os riscos para a SST.

    Devem ser definidas as responsabilidades e deve estar definida a autoridadepara actuar quando necessrio.

    As funes relevantes para identificar os perigos e avaliar e controlar os riscose investigar os acidentes, assim como algumas das funes mais relevantes paraa segurana, por exemplo, as relativas ao armazenamento de produtos qumicose manuteno dos extintores, devem estar formalmente definidas.

    A gesto deve providenciar os recursos (humanos, incluindo pessoal especializado,tecnolgicos, financeiros, ...) de modo a assegurar uma eficiente implementao,controlo e melhoria do sistema.

    LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO DA NORMAOHSAS 18001/NP 4397

  • LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO DA NORMAOHSAS 18001/NP 4397

    Deve ser nomeado o(s) Representante(s) da Direco, o qual, independentementede outras funes, deve:

    - assegurar que os requisitos do sistema de gesto SST so definidos, implementadose mantidos em conformidade com a presente norma;- relatar Direco o desempenho do sistema de gesto SST.

    A Direco deve demonstrar o seu compromisso para a melhoria contnua do desempenhoda SST.

    3.3.1.3 RELAO COM A PREVENO

    A definio clara de quem tem autoridade e responsabilidade para as diferentes actividades daSST constitui uma pea fundamental para uma eficaz promoo da Preveno.

    Reconhecido e aceite que a preveno deve abranger todas as esferas da organizao, importantea correcta definio de responsabilidades e autoridade aos diversos nveis.

    3.3.1.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    A definio das responsabilidades e da autoridade em matria da SST para todo o pessoalrelevante;

    O processo utilizado para comunicar as responsabilidades e autoridade a todos ostrabalhadores e a outras partes interessadas;

    Da participao activa e apoio da Direco em matria de SST, a todos os nveis;

    Do elemento nomeado como representante da Direco;

    Do relato do representante da gesto do topo face ao desempenho do sistema SST.

    3.3.2. 4.4.2 FORMAO SENSIBILIZAO E COMPETNCIA

    3.3.2.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    O pessoal deve ser competente para desempenhar as tarefas que possam ter impacto para a SST.A competncia deve ser definida em termos de formao acadmica e profissional e/ouexperincia adequadas.

    Pg. 18 de 39

  • 3.3.2.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    A formao pode ser encarada sobre os seguintes pontos de vista:

    a) Pessoal competente nas tarefas que possam ter impacto sobre os riscos

    Para que uma organizao possa dar resposta a este requisito necessrio definir quais as tarefas quepossam ter impacto na SST e quais as competncias necessrias para executar aquelas tarefas.

    A competncia necessria definida pela organizao e deve ter em conta a formao acadmica e profissional(Saber Saber) e/ou de experincia adequada face ao risco e actividade (Saber Fazer e Saber Estar/Ser).

    b) Compreenso e sensibilizao do sistema e formao especfica

    Os trabalhadores em cada nvel e funo relevante, devem estar sensibilizados para:- a credibilidade do sistema (Poltica, Procedimento e Requisitos);- as suas responsabilidades e autoridade relativamente segurana;- as potenciais consequncias decorrentes do no cumprimento dos documentos do sistema.

    c) Formao sobre riscos e medidas de controlo, particularmente

    - Sobre as consequncias reais ou potenciais das suas actividades;- Sobre perigos e riscos das suas actividades;- Sobre os benefcios do seu desempenho individual;- Sobre a anlise e controlo de riscos e medidas de preveno.

    A gesto da formao deve ter em considerao as responsabilidades, as competncias e os riscos. A formaodeve, tambm, transmitir padres de comportamento.

    3.3.2.3. RELAO COM A PREVENO

    Um dos princpios da Preveno o direito formao. A cultura da segurana faz-se com muita perseveranae formao. A informao, sensibilizao e formao dirigida aos trabalhadores sobre perigos, riscos emedidas de preveno essencial para a eficaz definio e implementao do Sistema SST.

    3.3.2.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    Requisitos de competncia para funes individuais;

    Anlise das necessidades de formao;

    Pg. 19 de 39

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    Planos de formao estabelecidos para os trabalhadores individuais;

    Registos de formao proporcionada aos trabalhadores, aos novos colaboradores e aosque mudam de posto de trabalho;

    Formao para os trabalhadores temporrios e outros (subcontratados) de acordo como nvel de riscos que esto expostos;

    Registos da avaliao da eficcia da formao;

    3.3.3. 4.4.3 CONSULTA E COMUNICAO

    3.3.3.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve incentivar a participao na melhoria da SST, divulgar a sua poltica da SSTe os seus objectivos da SST, para todos os colaboradores afectados, atravs de um processo deconsulta e comunicao.

    3.3.3.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    requerido e enfatizado o envolvimento, motivao e participao dos trabalhadores.

    Os trabalhadores devem: - ser envolvidos no desenvolvimento e na reviso dos procedimentos de gesto de riscos; - ser consultados sobre todas as mudanas que possam afectar a SST; - estar informados a respeito de quem so os representantes dos trabalhadores em matria de SST e quem (so) a(s) pessoa(s) nomeada(s) pela gesto

    So considerados duas distintas facetas de consulta e comunicao:

    Interna: que procura assegurar que os procedimentos, aces e resultados soefectivamente divulgados e compreendidos pela organizao.

    Externa: incorpora os mesmos princpios mas relativamente comunidade local,instituies reguladoras, sindicatos e restantes partes interessadas.A gesto da comunicao externa deve estar documentalmente estabelecidaassegurando-se, pelo menos, a divulgao dos acidentes graves s autoridades e dasmedidas mais importantes que esto a ser implementadas para melhorar o sistemaSST.

    Pg. 20 de 39

  • 3.3.3.3. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    Reunies entre a Direco e os trabalhadores atravs de conselhos ou comisses da SSTe de rgos similares;

    Participao dos trabalhadores na identificao de perigos, avaliao e controlo deriscos;

    Nomeao dos representantes dos trabalhadores para a SST;

    Instrues divulgadas aos trabalhadores e outras partes interessadas, tais comosubcontratados ou visitantes;

    Mtodos e fluxos comunicao que foram identificados e estabelecidos;

    Comunicao com as partes interessadas em situaes normais, anormais e de emergncia.

    3.3.4. 4.4.4 DOCUMENTAO

    J referimos como actividades necessrias, para a definio, implementao e manuteno dosrequisitos da norma, as seguintes:

    - Identificao de perigos, avaliao e controlo de riscos; - Definio da poltica e objectivos; - Procedimentos para identificar e aceder legislao relevante.

    Contudo, a norma refere explicitamente a necessidade de estabelecer alguns procedimentosdocumentados.

    natural que muitas organizaes para planear e controlar o seu sistema de gesto SST apresentemmais documentao do que a requerida, dependendo, entre outros aspectos, da natureza ecomplexidade das suas actividades, da qualificao dos seus colaboradores ou do nvel de maturidadee desenvolvimento do sistema de SST.

    3.3.4.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve documentar e manter actualizada toda a documentao necessria para seassegurar que o seu Sistema de Gesto SST seja adequadamente compreendido e eficazmenteimplementado.

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  • LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO DA NORMAOHSAS 18001/NP 4397

    3.3.4.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    A documentao deve descrever os elementos essenciais do sistema e a sua interaco;

    A norma no exige a elaborao do manual da SST.

    Baseado nas experincias dos Sistemas da Qualidade e aplicando os mesmos princpios de hierarquia, podeser utilizada a seguinte estrutura documental:

    nvel 1 Documento que descreve a SST, por exemplo, o manual da SST; nvel 2 Procedimentos do Sistema de Gesto da SST; nvel 3 Procedimentos operativos e/ou Instrues de trabalho documentadas; nvel 4 Registos da SST.

    Entende-se como manual da SST, um documento que descreve o sistema de SST e a forma como a organizaocumpre com os requisitos aplicveis, o qual pode contemplar:

    - a Poltica da SST; - o mbito e campo de aplicao do sistema de SST; - detalhes da organizao, responsabilidades e autoridade; - descrio dos elementos fundamentais do sistema SST (ex: processos) e suas interaces; - actividades estabelecidas para dar cumprimento aos requisitos normativos; - informao sobre a documentao do sistema.

    Os procedimentos documentados do sistema definem responsabilidades e metodologias face a cada umadas principais actividades. Em termos simples o procedimento pode definir: Quem, O qu, Onde,Quando e Quanto, Porqu e Como.

    3.3.4.3. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Documento ou manual que d uma viso global da organizao e da documentao do Sistema de Gesto SST; - Procedimentos, Instrues de trabalho; - Registos.

    3.3.5. 4.4.5 CONTROLO DOS DOCUMENTOS E DOS DADOS

    3.3.5.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    Todos os documentos e dados que contenham informao relevante para a gesto do Sistema de Gesto epara o desempenho das actividades da SST da Organizao devem ser identificados e controlados.

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    3.3.5.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Aplicam-se os princpios bsicos aplicados na gesto dos sistemas da qualidade, ou seja, esterequisito requer, por exemplo:

    - a disponibilidade da informao necessria:

    no stio certo no tempo certo na reviso correcta

    Os documentos requeridos para o funcionamento do Sistema de Gesto da SST devem sercontrolados. Deve ser estabelecido um procedimento documentado para:

    a) aprovar os documentos antes de serem distribudos e utilizados;

    b) actualizar quando necessrio e reaprovar os documentos;

    c) identificar o estado de reviso dos documentos;

    d) assegurar que as verses relevantes dos documentos aplicveis esto disponveis nos locaisonde so utilizados;

    e) assegurar que os documentos permanecem legveis, facilmente identificveis e recuperveis;

    f) assegurar que os documentos de origem externa so identificados e sua distribuio controlada;

    g) prevenir a utilizao indesejada de documentos obsoletos (os quais devem ser adequadamente identificados se forem mantidos por algum propsito).

    3.3.5.3. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Procedimento documentado que defina o modo como a organizao controla os documentos e os dados; - Registos dos documentos distribudos.

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    3.3.6. 4.4.6 CONTROLO OPERACIONAL

    3.3.6.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve estabelecer e manter programas de aco para assegurar a aplicao eficazde medidas de controlo, onde quer que estas sejam necessrias para controlar os riscos operacionais,para cumprir a poltica e os objectivos da SST e para assegurar a conformidade com os requisitoslegais e outros requisitos.

    3.3.6.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    O Sistema de Gesto SST requer que a organizao identifique e implemente o controlo necessriopara assegurar a operacionalizao da poltica e monitorizar o desempenho face aos objectivos(essencialmente no que diz respeito legislao e outros requisitos, melhoria contnua e preveno).

    O controlo operacional est estritamente relacionado com os riscos (mais crticos) e com a poltica,os objectivos e o programa de gesto SST.

    O controlo operacional deve ser planeado e definido pela gesto, de modo a assegurar a suaconsistncia e a sua contnua aplicao.

    Deve ser assegurado o controlo operacional no s das actividades rotineiras, mas tambm dasno rotineiras.

    O requisito exige, tambm, que a organizao estabelea o modo como controla os riscosidentificveis em bens, instalaes e equipamentos.

    O controlo implementado pode afectar as diferentes reas organizacionais (produo, manuteno,compras,...) e pode assumir vrias formas.

    Por exemplo:

    Controlo Operacional - sendo requerido que as organizaes:

    - providenciem pessoal adequadamente formado;- providenciem procedimentos operacionais, instrues de trabalho (descrevendo o controlo a ser aplicado, quando apropriado);- pessoal (mo-de-obra) identificado, competente, formado e disponvel;- equipamento identificado, adequado, em condies de funcionamento, protegidoe disponvel;

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    - ambiente de trabalho / ambiente operacional apropriado; - material necessrio identificado, adequado e disponvel.

    Deve ser assegurada a comunicao dos procedimentos e requisitos aos fornecedores esubcontratados;

    Os novos postos de trabalho, mquinas, processos e instalaes devem ser concebidos de modoa eliminar os riscos na origem.

    O controlo operacional deve ser executado em todas as operaes cuja ausncia pode ocasionar: - danos ao prprio ou outros empregados; - danos ao pblico, subcontratados e/ou visitantes; - fogo ou exploso causando estragos no equipamento.

    Deste modo, a organizao deve:

    - Identificar as operaes e as actividades que necessitam de medidas de controlo e esto associados a riscos;- Assegurar o controlo das actividades/riscos que possam ser introduzidos por prestadoresde servios e visitantes;- Controlar os riscos que possam ocorrer nas actividades realizadas no exterior (casa docliente).

    Sem querer ser exaustivos, alguns dos elementos que podem ser analisados no controlo operacionalso os seguintes:

    Sistema e Administrativo - Regras gerais de higiene e segurana; - Inspeces; - Sistemas de permisso de entradas.

    Equipamento - Verificaes de pr-uso; - Manuteno; - Equipamento de manuteno.

    Pessoal - Qualificaes a exigir; - Requisitos para EPIs; - Autorizaes de permanncia; - Licenas ou verbetes.

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    Subcontratados - Procedimentos de seleco e avaliao de fornecedores baseados em desempenhos de higiene e segurana; - Contratos e condies de desempenho, seguros, etc.; - Cartes de controlo de acesso (entradas); - Participao em reunies e comisses; - Inspeces a reas de subcontratados; - Informaes (produtos qumicos); - Formao especfica (uso de EPIs, regras bsicas de segurana,...).

    Materiais - Gesto dos produtos qumicos.

    Informao - Disponibilidade do Software de antivrus; - Realizao dos Backup.

    3.3.6.3. RELAO COM A PREVENO

    O primeiro dos princpios da preveno eliminar os riscos na origem (na fonte). Este princpioest claramente retratado no ltimo pargrafo deste requisito, totalmente direccionado para aconcepo de novos postos/locais de trabalho, equipamentos, processos e instalaes de modo ater em conta a eliminao do risco na origem.

    Realce-se tambm que o recurso a procedimentos com indicaes detalhadas sobre as tarefasindividuais deve ser coerente com a preveno. As tarefas mais crticas e associadas aos riscos soalgumas das quais so objecto do controlo operacional.

    3.3.6.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    A identificao das actividades que necessitam de controlo operacional;

    As evidncias da comunicao dos procedimentos e requisitos aos fornecedores esubcontratados;

    A disponibilidade dos procedimentos escritos que definem os critrios operacionais;

    A disponibilidade dos procedimentos para novos postos de trabalho, mquinas, processose instalaes onde sejam patentes a eliminao de riscos na origem.

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    3.3.7. 4.4.7 PREVENO E CAPACIDADE DE RESPOSTA A EMERGNCIAS

    3.3.7.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve avaliar activamente as necessidades de resposta a potenciais acidentes e asituaes de emergncia, plane-las de modo a que sejam geridas de uma forma eficiente,estabelecer e manter os procedimentos e os processos para gerir tais acontecimentos, testar asrespostas planeadas e procurar melhorar a eficincia dessas respostas.

    3.3.7.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Devido diversidade da natureza das emergncias, muitas abordagens na elaborao de umprograma de gesto de emergncia podem ser seguidos.

    Contudo os seguintes objectivos podem estar presentes:

    - Minimizao dos riscos;- Melhoria da capacidade de resposta;- Prontido de resposta;- Minimizao dos impactos e efeitos provocados pelos acidentes;- Restabelecimento, aps os acontecimentos.

    3.3.7.2.1. Minimizao (do risco)

    Antes de iniciar o estabelecimento de um plano de emergncia a organizao deve consideraras hipteses de reduzir o risco ou a probabilidade de se desencadear uma situao de emergncia.Tal pode incluir:

    - mudanas de lay-out;- reduo de stocks de produtos inflamveis e combustveis;- Separao de armazns;- Reduzindo pessoal em reas de risco;- ...

    3.3.7.2.2. Capacidade de resposta

    A organizao deve estar preparada para responder com meios prprios. A capacidade de respostadeve ser assegurada, com base, por exemplo, nos equipamentos, aces das pessoas, materiais emeios auxiliares (externos).

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    Ao nvel da participao interna deve-se (se adequado):

    - nomear as equipas de 1. interveno (bombeiros), evacuao e primeiros socorros;- definir a coordenao de evacuao;- definir a coordenao do salvamento;- proporcionar os primeiros socorros;- assegurar o alarme e alerta;- nomear equipa de apoio tcnico (ligar/desligar energia, gs, etc.).

    Deve ser providenciada a formao e treino adequada a cada equipa, de modo a garantir a melhorresposta em cada situao.

    Podem ser estabelecidos procedimentos e planos de emergncia para:

    - reportar acidentes, situaes de emergncia, notificaes internas (ex. sirene), notificaesexternas (autoridades);- gerir o centro de comando;- gerir a evacuao;- comunicar e gerir o fim da emergncia;- gerir a interveno do mdico e primeiros socorros;- ...

    3.3.7.2.3. Prontido

    Os equipamentos de emergncia tpicos, podem ser:

    - extintor de incndios (fixos, portteis), botoneiras e bocas de incndios;- sinalizao e energia de emergncia;- equipamento de salvamento (maca);- equipamento mdico;- equipamentos de primeiros socorros.

    3.3.7.2.4. Restabelecimento

    Deve ser estabelecido um plano de ps-acontecimento (plano de restabelecimento do negcio).

    As actividades referidas neste plano podem ser as seguintes:

    - recuperar dados e registos;- accionar os seguros;- analisar os danos;

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    - identificar os trabalhos necessrios;- mobilizar tcnicos e especialistas;- gerir os subcontratos;- analisar e decidir sobre alternativas;- restabelecer os meios auxiliares de actividade (energia, gs, gua, etc.);- restabelecer os meios auxiliares;- gerir as comunicaes.

    3.3.7.3. RELAO COM A PREVENO

    O ttulo desta clusula inclui uma referncia explcita preveno.Um dos objectivos da emergncia minimizar os riscos decorrentes da ocorrncia (atravs daidentificao e reconhecimento dos riscos e situaes crticas ou potencialmente crticas), o qual tambm partilhado pela preveno.

    3.3.7.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    Procedimentos para identificar as respostas a acidentes e a situaes de emergncia; Plano(s) de emergncia; Lista de equipamento de emergncia; Registo dos testes e manuteno ao equipamento de emergncia; Registos de:

    - simulacros realizados;- anlise dos simulacros;- aces recomendadas aps a realizao dos simulacros;- actividades definidas para a implementao das aces recomendadas;

    Registos das anlises efectuadas e das aces desencadeadas aps ocorrncia de acidentesou situaes de emergncia.

    3.4. 4.5 VERIFICAO E ACES CORRECTIVAS

    A organizao deve planear o modo como monitoriza, mede, analisa e melhora as actividadesque possam ter impacto na SST.

    Consolida a fase do Verificar do ciclo de Deming, que inclui:- Monitorizao e avaliao do desempenho;- Acidentes, no-conformidades, aces correctivas e preventivas;- Registos;- Auditorias.

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    3.4.1. 4.5.1 MONITORIZAO E MEDIO DO DESEMPENHO

    3.4.1.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A organizao deve identificar os parmetros fundamentais para monitorizar e medir o desempenhodo seu Sistema de Gesto da SST. Estes devem incluir, mas no se limitam a, todos os aspectos quedeterminam se:

    - esto a ser atingidos os objectivos da SST;- foi implementado e eficaz o controlo dos riscos;- foi tida em conta a experincia resultante das deficincias do Sistema de Gesto da SST,incluindo os acontecimentos perigosos (acidentes e doenas);- so eficazes os programas de consciencializao, de formao, de comunicao e de consultaaos trabalhadores e partes interessadas;- est a ser produzida e disponibilizada informao que possa ser utilizada para rever oumelhorar aspectos do Sistema de Gesto da SST.

    3.4.1.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Os parmetros a definir para monitorizar e medir o desempenho podem ser:

    - pro-activos suportados no programa de gesto; baseados nos critrios operacionais; coerentes com os requisitos legais e regulamentares.

    - reactivos baseados nos acidentes, doenas e outras evidncias histricas do desempenhodeficiente (como, por exemplo, anlises estatsticas de sinistralidade).

    Os equipamentos de medio devem ser calibrados e a sua manuteno deve ser coerente comas suas caractersticas e utilizao.

    A organizao deve identificar as medies a executar e os equipamentos de medio exigidospelo Sistema de Gesto da SST.

    Quando aplicvel, os equipamentos de medio devem:

    a) ser calibrados e ajustados periodicamente, antes da sua utilizao, atravs de equipamentosrastreados a padres nacionais e internacionais. Quando esses padres no existirem, a baseusada para calibrao deve ser registada;

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    b) estar protegidos de ajustes que poderiam invalidar a calibrao;

    c) estar protegidos contra estragos e deteriorao, durante o manuseamento, manutenoe armazenamento;

    d) o software deve ser controlado;

    e) os resultados de calibrao devem ser registados.

    Os parmetros podem monitorizar qualitativa ou quantitativamente devendo-se, sempre quepossvel, quantificar as medidas de desempenho de modo que as comparaes possam sereficientemente realizadas. As medidas quantitativas que podem ser descritas em termos quantitativose registadas numa escala.

    As medidas qualitativas que so, por exemplo, descrio de condies ou situaes que no podemser quantificadas, podem ser avaliadas e registadas, por exemplo, com um comentrio sobre asdeliberaes de uma comisso de SST.

    A monitorizao pr-activa deve ser utilizada para verificar a conformidade das actividades daSST da organizao. O controlo de riscos (avaliao e implementao) pode ser um dos pontosprioritrios a monitorizar.

    (1) Exemplos indicadores de monitorizao pr-activa:

    a) quantidade de pessoas treinadas em SST;b) eficcia da formao em SST;c) quantidade de sugestes do pessoal para aperfeioamentos de SST;d) frequncia das auditorias de SST;e) tempo necessrio para implementar as recomendaes das auditorias de SST;f) frequncia e eficcia das reunies das comisses de SST;

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    Monitorizar Medir

    Pr-activa

    Reactiva

    - Programa de gesto da SST;- Critrios operacionais;- Requisitos legais e outros regu-lamentos;- Outros (1)

    - Acompanhar os objectivos;- Controlar os riscos;- Avaliar a eficcia da formao;

    - Acidentes;- Doenas profissionais;- Outras evidncias histricas (2);

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    g) frequncia e eficcia das reunies de SST com o pessoal;h) relatrios dos especialistas em SST;i) tempo necessrio para implementar aces relativas a queixas ou sugestes;j) quantidade de relatrios de vigilncia da sade;k) relatrios da amostra sobre exposio pessoal;l) nveis de exposio do local de trabalho (por exemplo, rudo, poeira, vapores);m) utilizao de equipamentos de proteco individual.

    Exemplos de mtodos que podem ser usados para medir o desempenho de SST:

    a) inspeces sistemticas do local de trabalho, usando listas de verificao;b) visitas de segurana - por exemplo, numa base de passando pelo local;c) inspeces aos equipamentos, a fim de verificar se as partes relacionadas com a seguranaesto eficazmente instaladas e em boas condies;d) amostragem segurana - examinar aspectos especficos de SST;e) amostragem ao ambiente de trabalho - medir a exposio a substncias ou energias ecomparar com padres aceites;f) amostragem do comportamento - avaliar o comportamento dos trabalhadores paraidentificar as prticas de trabalho inseguras que possam requerer correco (por exemplo,pelo aperfeioamento dos projectos de trabalho ou atravs da formao);g) levantamentos das atitudes do pessoal face segurana;h) anlise da documentao e dos registos;i) comparao contra boas prticas de SST em outras organizaes;j) auditorias SST.

    (2) Exemplos de indicadores de monitorizao/medio reactiva:

    a) quantidade de actos inseguros;b) condies perigosas;c) quantidade dos quase acidentes;d) acidentes que s causam danos materiais;e) ocorrncias perigosas informadas;f) acidentes causadores de perda de tempo - quando pelo menos um turno de trabalho (ououtro perodo de tempo) perdido por uma pessoa como resultado de um ferimento emacidente;g) acidentes envolvendo a ausncia do trabalho por mais de trs dias;h) ausncias por doena - ausncias do empregado em virtude de doena (relacionada coma ocupao);i) queixas feitas, por exemplo, por membros da sociedade.

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    3.4.1.3. RELAO COM A PREVENO

    A monitorizao pro-activa a preveno na verdadeira acepo da palavra. O acompanhamentodo cumprimento dos objectivos, da legislao e sobretudo das medidas de controlo de riscoscumpre com rigor o sentido da preveno. Este seguimento antecipa as potenciais ocorrnciasindesejveis e providencia para que todos os controlos sejam implementados e mantidos.

    3.4.1.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    Procedimentos de monitorizao e medio; Monitorizao do cumprimento dos objectivos e medio do programa de gesto, critriosoperacionais e legislao; Registos da medio dos acidentes, doenas profissionais e outras evidncias histricas dodesempenho deficiente em SST; Registos dos dados e resultados da monitorizao; Anlises das aces correctivas e preventivas; Relatrios das no-conformidades; Listas e programas de inspeco e equipamentos e locais a inspeccionar; Operaes de manuteno e seus resultados.

    3.4.2. 4.5.2 ACIDENTES, NO CONFORMIDADES E ACES CORRECTIVASE PREVENTIVAS

    3.4.2.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    As organizaes devem possuir procedimentos para a notificao, a avaliao e investigao dosacidentes e das no conformidades. A finalidade principal de tais procedimentos a de prevenira repetio da ocorrncia de tais situaes, identificando e eliminando na origem a(s) causa(s).Alm disso, os procedimentos devem permitir a deteco, a anlise e a eliminao das noconformidades.

    3.4.2.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Recordando o conceito de acidente (vide 3.1) - Em sentido lato, o acidente um acontecimentono planeado no qual a aco ou reaco de um objecto, substncia, indivduo ou radiao, resultanum dano pessoal ou na probabilidade de tal ocorrncia. Este conceito surge como uma generalizaoda noo clssica de acidente sendo tambm designado por incidente.

    O incidente situao geradora de efeitos indesejados para o trabalho o que significa que taissituaes ocorrem, podendo no resultar leses. Na Norma NP 4397, foi entendido que a fraseprobabilidade de tal ocorrncia abrange o incidente. As organizaes devem analisar e investigar(tal como indicado a seguir) os acidentes e as situaes ocorridas geradoras de efeitos indesejados.

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    No caso das OHSAS 18001 sero os acidentes e incidentes e na NP 4397 sero ambos acidentes.

    O conceito acidente (NP 4397) inclui os conceitos de incidentes (potencial para ocorrncia deacidentes) e os quase acidentes (acidentes sem danos). por isso um conceito abrangente.

    Devem ser estabelecidos procedimentos para definir responsabilidades e autoridade para:

    analisar e investigar (acidentes e no conformidades); executar as aces destinadas a minimizar todas as consequncias dos acidentes ou dasno conformidades; definir o incio e a concluso das aces correctivas e preventivas; comprovar a eficcia das aces correctivas e preventivas.

    Analisar e investigar os acidentes e as no conformidades (qualquer desvio aos procedimentosdo sistema, s prticas, ao desempenho do Sistema de Gesto, etc., que possa, directa ouindirectamente conduzir a leses ou doenas, a danos para a propriedade, a danos para o ambientedo local de trabalho, ou uma combinao destes. ), exige a necessidade de registar todos acidentes(incluindo os acidentes in itenere, os acidentes no participados ao seguro, pequenos acidentes,etc.), para analisar. A classificao e anlise podem ser realizadas, por exemplo, com base nosseguintes tpicos:

    - ndices de Frequncia e Gravidade;- Localizao, actividade envolvida, tipo e local de leso, dia da semana, hora, antiguidade,forma e agente material;- Tipo e extenso dos danos patrimoniais;- Causas directas e remotas. fundamental investigar as causas dos acidentes e das noconformidades. A causalidade dos acidentes tm sido motivo de diversos modelos, desdeHeinrich, com a sua teoria de Domin, que baseava o seu modelo na sequncia deacontecimentos e determinava como causas actos inseguros / condies perigosas aFrank Bird cuja teoria assentava em 3 pontos:

    os actos ou condies inseguras so somente as causas imediatas; as causas imediatas so o resultado de causas bsicas; as causas bsicas so devidas a pobre gesto de controlo.

    O propsito da investigao determinar porqu o acidente ocorreu. Isto no necessariamenteo mesmo que identificar a causa dos ferimentos ou outros danos. Quando uma mquina semguardas de proteco que causa ferimento ao operador; a ausncia da guarda a causa doferimento, mas no do acidente. Neste caso, a causa do acidente a razo pela qual a mquinaestava sem proteco, por exemplo, manuteno pobre, presso sobre a produo, falha dooperador, ....

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    O objectivo da anlise e investigao assegurar que estas ocorrncias no voltem a acontecer.Os procedimentos devem definir a responsabilidade e autoridade para executar as acesdestinadas a minimizar as suas consequncias.

    3.4.2.3. RELAO COM A PREVENO

    As lies a retirar dos acidentes e das no conformidades, bem como a aplicao de acescorrectivas e preventivas so atitudes reactivas.No entanto o resultado da anlise das no conformidades e da implementao das aces correctivaspode ser encarado como uma atitude preventiva.A busca permanente das causas vai de encontro filosofia da preveno. As aces preventivasso desejveis e so a base de toda a preveno.

    3.4.2.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Procedimento para analisar e investigar os acidentes;- Procedimentos para registar as no conformidades;- Relatrios das no conformidades;- Relatrios da investigao;- Relatrios da identificao dos perigos, avaliao e controlo de riscos;- Informaes para a reviso pela direco;- Registos da comprovao das avaliaes da eficcia das aces correctivas e preventivasrealizadas.

    3.4.3. 4.5.3 REGISTOS E GESTO DOS REGISTOS

    3.4.3.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    Devem ser conservados os registos que demonstrem que o Sistema de Gesto da SST funciona demodo eficaz. Os registos da SST devem ser legveis e organizados, conservados e adequadamenteidentificados.

    3.4.3.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    Os registos so a prova da efectiva implementao do que foi planeado e servem, por exemplo,para a avaliao contnua do seu desempenho.

    Assim:- Todos os registos devem ser legveis, identificveis e rastreveis actividade, ao produtoou servio;- Os registos devem ser arquivados e conservados de forma a serem rapidamente acessveis

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    e protegidos contra a degradao ou perda;- O prazo de conservao dos registos deve ser especificado;- Os registos devem ser guardados na forma mais apropriada com vista a demonstrar aconformidade com os requisitos;- Os registos devem estar integralmente preenchidos e adequadamente identificveis;- Os registos devem estar protegidos de maneira apropriada, contra incndios e outrosdanos ou como requerido por lei.

    Os registos exigidos ao Sistema de Gesto da SST devem ser controlados. Tais registos devem sermantidos para demonstrar conformidade com os requisitos e o funcionamento eficaz do sistemade gesto. Deve ser estabelecido um procedimento documentado para identificao,armazenamento, recuperao, proteco, tempo de reteno e disposio dos registos da qualidade.

    3.4.3.3. RELAO COM A PREVENO

    Os registos exigidos pela legislao so os mnimos e no so suficientes para satisfazer a gestoda preveno. A formalizao do controlo dos registos uma contribuio importante para apreveno.

    3.4.3.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Procedimentos para identificao, manuteno e disposio dos registos da SST;- Os registos da SST devem ser adequadamente armazenados e facilmente consultveis;- Entre os registos, salientam-se os seguintes:

    registos da formao; relatrios da inspeco da SST; relatrios das auditorias ao Sistema de Gesto da SST; relatrios das consultas; relatrios dos acidentes; relatrios do acompanhamento de acidentes; actas das reunies de SST; relatrios dos testes mdicos; relatrios da vigilncia da sade; registos dos assuntos relacionados com EPI; registos de testes e manuteno de equipamentos de emergncia; relatrios dos exerccios de resposta a emergncias; registos da reviso pela Direco; registos da identificao de perigos avaliao e controlo de riscos.

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    3.4.4. 4.5.4 AUDITORIAS

    3.4.4.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

    A auditoria ao Sistema de Gesto da SST um processo com base no qual as organizaes podemavaliar, de forma sistematizada, a eficcia dos seus sistemas de gesto.

    Deve ser estabelecido um programa interno de auditorias ao Sistema de Gesto da SST que permita organizao avaliar a conformidade do Sistema de Gesto com a norma.

    As auditorias planeadas ao Sistema de Gesto da SST devem ser realizadas ou pelo pessoalqualificado da prpria organizao e/ou pessoal externo, qualificado para o efeito e seleccionadopela organizao, para avaliar o grau de conformidade com os procedimentos documentados daSST e avaliar a eficcia do sistema no cumprimento dos objectivos da SST da organizao. Asauditorias devem ser efectuadas de forma imparcial e objectiva.

    As auditorias internas ao Sistema de Gesto da SST devem centrar a sua ateno no desempenhodo Sistema de Gesto, no devendo ser confundidas com inspeces da SST ou com outrasinspeces de segurana.

    3.4.4.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    A organizao deve promover auditorias internas peridicas, para determinar se o Sistema deGesto da SST est:

    a) conforme os requisitos desta norma internacional;b) efectivamente implementado e mantido.

    A organizao deve planear um programa de auditorias, tendo em considerao a posio eimportncia das actividades e reas a auditar bem como resultados de auditorias anteriores. Ombito da auditoria, frequncia e metodologias devem ser definidos. As auditorias devem serconduzidas por pessoal independente das actividades a auditar.

    Um procedimento documentado deve incluir as responsabilidades e requisitos para a conduode auditorias, assegurar a sua independncia e registo de resultados.

    A organizao deve implementar oportunamente as aces correctivas, perante as deficinciasencontradas no decorrer da auditoria.

    As aces de seguimento devem incluir a verificao e implementao de aces correctivas, e

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    registos da verificao dos resultados.

    As auditorias so realizadas de acordo com um programa com o propsito de avaliar periodicamentea eficcia do Sistema de Gesto da SST, face s disposies planeadas (incluindo os requisitos dapresente norma) e implementadas.

    Ao estabelecer o(s) programa(s) de auditorias a organizao deve:

    - basear-se na criticidade das reas;- indicar a frequncia;- indicar as responsabilidades da gesto e conduo das auditorias internas;- ajustar o programa aos resultados das auditorias anteriores;- contemplar a comunicao dos resultados Direco.

    O(s) procedimento(s) para a realizao das auditorias podem incluir:

    - o mbito da auditoria;- a frequncia;- as metodologias;- as competncias;- as responsabilidades pela realizao;- o relato dos respectivos resultados.

    3.4.4.3. RELAO COM A PREVENO

    A procura de potenciais situaes de no segurana , por si s, sinnimo de preveno. Saliente-se que as constataes identificadas nas auditorias so objecto de aces correctivas, o que significaque foram reparadas situaes de potencias acidentes ou danos.

    3.4.4.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Plano / programa de auditorias;- Procedimentos para a realizao das auditorias;- Relatrios das auditorias;- Relatrios das aces correctivas e da avaliao da sua eficcia;- Comprovao do envio para a Direco dos relatrios com os resultados das auditorias.

    3.5. 4.6 REVISO PELA DIRECO

    3.5.1. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

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    A Direco deve rever o Sistema de Gesto da SST para avaliar se est a ser integralmente executadoe permanece adequado face aos objectivos da SST estabelecidos.

    A reviso deve tambm avaliar se a poltica continua a ser apropriada. Deve estabelecer novos,ou actualizados, objectivos para a melhoria contnua, e avaliar se so necessrias alteraes aalgum dos elementos do Sistema de Gesto da SST.

    3.5.2. LINHAS DE ORIENTAO PARA A INTERPRETAO

    A Direco deve efectuar uma reviso ao Sistema de Gesto da SST, em intervalos planeados, paraassegurar uma adaptao, adequao e eficcia contnua. A reviso deve avaliar a necessidadede mudanas no Sistema de Gesto da SST da organizao, incluindo a poltica e os objectivos daSST. As revises devem ser realizadas pela Direco, com periodicidade regular (por exemplo, umavez por ano), devendo focalizar-se no desempenho global.

    Para tal, necessrio recolher toda a informao necessria e documentar a anlise.

    O objectivo da reviso avaliar a eficcia do sistema e estabelecer as aces necessrias face aosresultados.

    Dado que a anlise da informao recolhida documentada, implicitamente dever haver umplaneamento dessa anlise, identificando os pontos a abordar, identificando quem deve estarpresente, assim como as responsabilidades de cada participante.

    O elemento designado pela Direco deve fazer um registo sobre o desempenho global do Sistemade Gesto da SST.

    3.5.3. RELAO COM A PREVENO

    A eficiente reviso do sistema realizada pela direco demonstra o seu envolvimento na melhoriado Sistema de Gesto da SST, o qual constitui um forte contributo para a preveno.

    3.5.4. PRINCIPAIS EVIDNCIAS

    - Informao recolhida e analisada na reviso do sistema;- Periodicidade da reviso;- Registos da reviso;- Alteraes da Poltica e dos Objectivos;- Aces correctivas decididas;- Aces preventivas decididas.- Registos da reviso;-