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ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 2 . a classe Educação MAnual e Plástica GUIA Metodológico do professor PROVA FINAL — ZONA VIRTUAL

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A C T U A L I Z A Ç Ã O C U R R I C U L A R

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Educação MAnual e Plástica

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Flora Olga Mawangu Mona Paim Josefina Manzaila Emmanuel Teresa Cristóvão João Alberto Nelumba

GUIAEducação MAnual e PlásticaMetodológico do professor

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Ficha Técnica

Título Guia Metodológico do Professor Educação Manual e Plástica – 2.ª Classe Ensino Primário

Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

Coordenação Técnica Maria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

Autores Flora Olga Mawangu Mona Paim Josefina Manzaila Emmanuel Teresa Cristóvão João Alberto Nelumba

EditoraZona Virtual

Pré-impressão, Impressão e AcabamentosZona Virtual

MoradaRua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.Ingombotas • Luanda • Angola

E-mail [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

©2019Zona VirtualLuanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.º 8961/2019

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INTRODUÇÃOA Educação Manual e Plástica tem entre os seus objectivos criar condições para a expressão livre e espontânea do aluno.

Para auxiliar o professor nas suas actividades na sala de aula, foi elaborado este guia do professor. Constitui um suporte com sugestões para atingir os objectivos programáti-cos, através de actividades a desenvolver com os alunos, e sugere ao professor meto-dologias para leccionar a disciplina, e organizar o tempo lectivo, bem como actividades que podem ser realizadas em diferentes momentos de aprendizagem.

As sugestões aqui apresentadas não têm como objectivo substituir a criatividade do professor. Antes pelo contrário, defendemos um professor autónomo e criativo, capaz de adaptar as orientações do Programa às expectativas e necessidades educativas dos seus alunos.

Por essa razão, pensamos que, antes de iniciar o desenvolvimento do Programa, o pro-fessor deve:

• Ter domínio dos conteúdos da disciplina e dos objectivos da classe, através dos quais se alcança a formação multilateral e harmoniosa da personalidade e da sensibilidade estética dos alunos;

• Conduzir os alunos à aquisição de noções básicas dos elementos plásticos, como a cor, a forma, as texturas, através dos diferentes exercícios que realizam;

• Ter domínio dos processos de ensino e aprendizagem característicos da aula de Artes Plásticas e dos procedimentos pedagógicos que se aplicam em cada exercício, tendo em consideração as características dos alunos;

• Conhecer o potencial de interdisciplinaridade (inter-relação com as outras disciplinas da classe) do Programa de Educação Manual e Plástica;

• Conhecer as dificuldades dos alunos, de forma a poder auxiliá-los, durante o seu percurso, no sentido do êxito de execução dos trabalhos;

• Criar um ambiente de trabalho que intensifique a formação estética, estando atento ao desenvolvimento psicomotor do aluno.

Bom trabalho!

Os Autores

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Objectivos gerais da disciplina de Educação Manual e Plástica para a 2.ª Classe

Em qualquer programa de ensino, os objectivos educacionais traduzem o conjunto das aprendizagens delineadas para determinado ano lectivo, classe ou ciclo de aprendiza-gem. É com base nesses objectivos que se inicia todo o trabalho de planificação e pre-paração do processo de ensino-aprendizagem. Por este motivo, foi nossa intenção começar este guia com a abordagem e a formulação dos objectivos da disciplina de Educação Manual e Plástica previstos para a 2.ª Classe.

• Conhecer os elementos de linguagem visual e as técnicas básicas da sua aplicação;

• Compreender a evolução da sensibilidade veiculada pela percepção, imaginação, pensamento e expressão através das operações básicas da Educação Visual.

• Aplicar técnicas básicas de expressão plástica à realidade do contexto estimulando a criatividade artística;

• Analisar experiências de aprendizagem utilizando meios que permitam o desabrochar das qualidades expressivas;

• Avaliar a atitude estética numa abordagem funcional e multifacetada do papel da arte na vida.

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ÍNDICE

TEMA 1 Aprendendo a desenhar 8

1.1. DESENHANDO COM O PONTO 8

1.2. DESENHANDO COM A LINHA 10

TEMA 2 Conhecendo as cores 14

2.1. DESENHANDO COM AS CORES 14

2.2. APRENDENDO A PINTAR 15

TEMA 3 Criando fora do papel 20

3.1. APRENDENDO A MODELAR 21

3.2. A RECICLAGEM 24

3.3. CRIANDO OBRAS COM TÉCNICA MISTA 25

PLANIFICAÇÃO 28

AVALIAÇÃO 30

BIBLIOGRAFIA 32

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TEMA 1 APRENDENDO A DESENHAR

As crianças podem comunicar entre si ou mesmo expressar-se reproduzindo ou representando, por meio do ponto ou da linha, sombras, objectos, figuras ou paisagens, através do desenho.

Com o desenho, pretende-se que o aluno desenvolva a sua expressividade, mantendo o seu cunho pessoal na representação gráfica das sensações e expe-riências vividas e, de forma gradual, adquira o domínio das técnicas.

1.1. DESENHANDO COM O PONTO (1.º trimestre — 1.ª, 2.ª e 3.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Conceber formas simples através do ponto, combinando a percepção com a imaginação.

MATERIAIS

Lápis de grafite, lápis de cor, lápis de cera, esferográficas, marcadores, canetas de feltro, pincel, papel, areia húmida ou seca, giz, carvão, caderno de desenho ou folha de papel, cartolina, etc.

CONTEÚDO

— O Ponto. Recursos expressivos: adestramento manual e visual por meio do ponto; jogos práticos; a organização do espaço em função do ponto; pequena composição através do ponto, a partir de um fenómeno percebido.

— Através do exercício de pontear, faz a picotagem de uma flor, de um carro, de uma maçã, etc.

TEMA 1 Aprendendo a desenhar OBJECTIVOS GERAIS: Aplicar as diferentes maneiras de representar qualquer

forma através do ponto. Criar formas simples por meio da combinação de vários

tipos de linhas e de figuras geométricas simples. Compreender que as formas visuais simples que existem

na vida quotidiana podem ser representadas através da combinação de figuras geométricas simples.

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TEMA 1 APRENDENDO A DESENHAR

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Antes do tratamento do subtema, o professor começa por explorar os conheci-mentos prévios dos alunos, se já ouviram falar do mesmo e se sabem do que se trata. Poderá demonstrar no quadro ou na cartolina colocando um ponto (.) e, seguidamente, traçando uma linha (-), enquanto esclarece que a linha é a suces-são de vários pontos ou ainda que, quando traçamos pontos uns atrás dos outros de forma unida ou sucessiva, estes dão origem a uma linha.

Como exercício, poderá colocar no quadro vários pontos em forma de uma linha recta, em forma circular, perpendicular, em forma de Z, etc., para que os alunos unam os pontos e descubram a linha feita. Posteriormente, os alunos exercitam nos cadernos ou nas folhas de papel.

Para além de usarmos materiais riscadores, podemos fazer o ponto com o dedo na areia, com a cola branca no papelão ou na cartolina, pelo que o professor esclarece que também se pode obter o ponto colando pedaços de papel sobre a cartolina, entre outros métodos.

Para a realização das actividades, sugere-se que se diga com antecedência (dias antes) os materiais a serem utilizados na aula. No caso desta aula, o professor poderá providenciar: cola branca ou outro tipo de cola; um pouco de areia num recipiente; pedaços de papel recortados, em várias formas (circular, rectangular, triangular, quadrangular); papel de desenho; cartolina; tesoura para recortar os pedaços de papel; etc. Os alunos podem criar imagens e figuras com pontos.

É importante que durante as actividades o professor circule pelas carteiras, para verificar e orientar o trabalho de cada um, prestando atenção a qualquer comen-tário por parte dos alunos.

O professor pode preparar objectos variados que apresentam várias formas e dialogar com os alunos sobre os objectos apresentados e a sua relação com as formas geométricas.

Observa as seguintes figuras e verás as distintas maneiras que existem para representar o ponto:

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TEMA 1 APRENDENDO A DESENHAR

1.2. DESENHANDO COM A LINHA (1.º trimestre — 4.ª, 5.ª e 6.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Expressar-se utilizando a linha, a partir da percepção da realidade objectiva.

MATERIAIS

Lápis de grafite, lápis de cor, lápis de cera, esferográficas, marcadores, canetas de feltro, pincel, papel, areia húmida, ou seca, folha de jornal ou revista, giz, carvão, caderno de desenho ou folha de papel, cartolina, ardósia, etc.

CONTEÚDO

— A linha. Recursos expressivos e comunicativos: adestramento manual e visual; jogos práticos; linhas simples e linhas compostas; composição livre através de linhas e figuras geométricas simples e compostas a partir de um fenó-meno percebido.

Duas garrafas que foram construídas a partir da combinação do círculo, do rectângulo e do triângulo.

As linhas que se devem combinar para construir o triângulo e o rectângulo.

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TEMA 1 APRENDENDO A DESENHAR

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor começará a aula relembrando aos alunos os conhecimentos adqui-ridos na aula anterior, sobre o ponto ou como desenhar empregando o ponto, com exemplo dado pelos alunos no quadro, ou por outro meio preparado para o efeito.

Seguidamente, antes do tratamento do subtema, começa por explorar os conhe-cimentos prévios dos alunos, se já ouviram falar do mesmo e se sabem do que se trata. Ao explicar, poderá fazer demonstrações, no quadro, de linhas rectas, linhas oblíquas, linhas quebradas ou linhas em ziguezague, linhas onduladas, linhas circulares ou linhas espirais. Tal como nos exemplos:

Esclarece os alunos observando que todos estes tipos de linhas só são possíveis quando os pontos unidos constituem uma linha e que a linha pode ser obtida a partir da união de um conjunto de vários pontos.

De seguida, com os materiais riscadores, o aluno reproduz as linhas que obser-vou. O aluno deve saber que a linha pode ser representada com o dedo na areia; com o pincel na tinta sobre tela, madeira ou papel; com fitas de tecidos coladas sobre cartolina; com ramos de árvores colados sobre papelão, cartolina ou madeira, etc. Sugere-se que o professor crie as condições para que todos estes aspectos sejam vistos pelos alunos.

O professor pode criar ou mesmo demonstrar várias situações para se poder observar a linha, dando exemplos deste tipo: os vértices das casas, as portas, as janelas, os vértices dos tectos, as canecas, as facas, o machado, a enxada, o prato, a catana; e salientar que em todas estas formas observamos a linha.

Exemplos:

• Onde é que observamos a linha num pau de vassoura? É precisamente na forma recta, inclinada, vertical ou horizontal que o pau tem;

• Nas chapas de zinco podemos observar a linha na forma ondulada que têm;• Numa estátua ou escultura local também está presente a linha.

Linha horizontal

Linha oblíqua

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TEMA 1 APRENDENDO A DESENHAR

É necessário que o professor aproveite tudo o que estiver ao seu alcance, local-mente e não só (utilizar jogos usados na escola ou na região, por exemplo), para poder mostrar onde se encontra a linha, para poder representar ou demonstrar a linha e orientar a criação ou o desenho de formas em que os alu-nos empreguem os diversos tipos de linha, com o material riscador ao seu alcance. Contudo, há que dar ao aluno a liberdade de explorar a sua própria criatividade.

1.2. DESENHANDO COM A LINHA (continuação)

(1.º Trimestre — 7.ª semana)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Expressar-se utilizando a linha, a partir da percepção da realidade objectiva.

MATERIAIS

Lápis de grafite, lápis de cor, lápis de cera, esferográficas, marcadores, canetas de feltro, pincel, papel, areia húmida, ou seca, folha de jornal ou revista, giz, carvão, caderno de desenho ou folha de papel, cartolina, ardósia, etc.

CONTEÚDO

— Desenho de uma árvore num papel colorido, recorte e estampagem no caderno, seguidos de pintura. Para desenhar as figuras geométricas que o aluno já conhece, este deve combinar alguns tipos de linha.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para motivar a realização desta aula, o professor começa por explorar o que foi tratado na aula anterior, de maneira que os alunos compreendam o trabalho que será realizado e de forma a incentivá-los na representação das formas atra-vés da linha. O professor pode levar modelos que servirão de exemplos na realização dos trabalhos.

É necessário esclarecer que as linhas, estudadas na aula anterior, como as linhas curvas, as linhas horizontais, entre outras já citadas, vistas de forma isolada, são denominadas linhas isoladas ou linhas simples. Sugere-se que o professor as represente no quadro para melhor elucidar a compreensão dos alunos.

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TEMA 1 APRENDENDO A DESENHAR

Posteriormente, poderá orientar os alunos a traçarem as linhas simples com os materiais riscadores.

Uma vez concluída a actividade do traçado de linhas simples, o professor estará em condições para poder iniciar a explicação sobre as linhas compostas, fazendo demonstrações no quadro sobre este tipo de linhas. Deverá esclarecer que as linhas compostas são linhas ligadas entre si ou linhas combinadas. E ao combi-narem as linhas, formando algumas figuras geométricas, o professor esclarece os alunos que as linhas traçadas se chamam linhas compostas. Exemplo: triân-gulo, quadrado e rectângulo (figuras com linhas compostas). Deverá salientar que quando desenhamos uma casa, uma paisagem, uma pessoa, um animal, uma figura geométrica, para além das citadas, estamos na presença de linhas compostas ou combinadas, porque estas estão ligadas entre si.

Posteriormente, pode manter um diálogo com os alunos orientando-os na rea-lização de um desenho ao seu gosto com a utilização das linhas compostas ou combinadas, primando pela criatividade.

Independentemente das sugestões apresentadas, tal não retira a criatividade do professor, isto é, o professor poderá acrescentar alguns exemplos da sua experiência.

É necessário supervisionar o trabalho dos alunos, no sentido de orientar e aju-dar aqueles que apresentam maior dificuldade.

Terminada a actividade, os alunos comentam sobre os seus trabalhos de forma individual ou em grupo, segundo a disponibilidade de tempo. As exposições dos trabalhos devem ser um elemento importantíssimo, em todas as activida-des, como forma de trocar opiniões entre os alunos e ao mesmo tempo de os incentivar à criatividade e ao trabalho colectivo.

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TEMA 2 CONHECENDO AS CORES

No mundo em que vivemos existem muitas cores. Cada coisa, cada objecto, cada forma tem sempre uma cor. Muitas vezes o que nos faz reconhecer ou distinguir uma forma de outra é a sua cor.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor orienta a realização de trabalhos com base na linha, tal como na unidade anterior, mas desta vez, com o uso dos lápis de cor, estabelecendo a correspondência com as cores reais dos objectos.

O professor orienta os alunos para que experimentem a mistura de várias cores primárias e descubram o resultado por experiência própria, fazendo com que dêem exemplos reais e ilustrativos para a explicação das cores quentes e frias. Por exemplo, o calor do fogo, do sol, etc., ou a frieza do mar. Leva os alunos a obterem as cores secundárias por mistura feita por eles, em vez de usarem as da bisnaga ou do tubo.

É importante também analisar com os alunos obras de pintores nacionais, assim como de grandes mestres da pintura universal.

2.1. DESENHANDO COM AS CORES (2.º trimestre — 13.ª e 14.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer as cores.— Identificar as cores dos objectos e das obras de pintura a partir de um fenó-

meno.

MATERIAIS

Lápis de cor, canetas de feltro ou marcadores, tintas (guache e aguarela), caderno ou uma folha de papel, cartolina, etc.

TEMA 2 Conhecendo as coresOBJECTIVOS GERAIS: Conhecer os materiais utilizados na pintura, assim

como as técnicas básicas de pintura. Aplicar alguns termos básicos da linguagem visual

relacionados com a pintura.

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TEMA 2 CONHECENDO AS CORES

CONTEÚDO

— O desenho em linhas. Linhas coloridas como forma introdutória ao estudo da pintura.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deverá familiarizar os alunos com as cores, apresentando figuras, revistas, fotografias onde se observe o meio que os rodeia, até mesmo convidá--los a fazer uma observação no exterior da sala de aula, para a identificação das cores. Aproveita o momento para explicar que só foi possível identificar as cores por causa da presença da luz: onde há escuridão ou onde não há luz não é possível identificar as cores.

Poderá apresentar aos alunos duas ou mais figuras com o mesmo conteúdo, onde tenha a mesma imagem fotográfica tirada durante o dia e durante a noite, e explicar a diferença entre as mesmas. Em seguida, poderá orientá-los para que se familiarizem com os materiais de trabalho (as cores) e iniciem o desenvolvimento das capacidades para o seu uso.

É necessário orientar os alunos para terem cautela no trabalho com as cores, para a protecção das carteiras e das paredes.

O professor poderá pedir aos alunos para desenharem as figuras ou imagens que observaram no início da aula ou deixar que cada um faça um desenho da sua imaginação e o pinte ao seu gosto.

É necessário fazer-se perguntas sobre o trabalho e finalizar a aula com a apre-sentação de alguns trabalhos.

2.2. APRENDENDO A PINTAR (2.º trimestre — 15.ª, 16.ª e 17.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descobrir cores em objectos.— Identificar as cores primárias e secundárias.— Caracterizar as fontes luminosas (cores quentes e frias).

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TEMA 2 CONHECENDO AS CORES

MATERIAIS

Lápis de cor, canetas de feltro ou marcadores, tintas (guache e aguarela), caderno ou uma folha de papel, cartolina, pincéis, espátula, recipiente para a água, etc.

CONTEÚDO

— O papel da cor na composição (cores primárias e secundárias; cores quentes e frias). Análise de obras de pintura simples, com base no tipo de cores usadas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor iniciará a aula dialogando com os alunos sobre o que aprenderam na aula anterior, fazendo perguntas para avaliar os seus conhecimentos. Poste-riormente, esclarece os alunos sobre o que são cores primárias. Explica que a cor é primária porque não se obtém de nenhuma mistura com uma outra cor.

Já na demonstração para a mistura das cores primárias, deverá permitir que os alunos descubram por si, misturando as cores primárias e vendo o que acon-tece. Depois do resultado o professor explica o sucedido. E repetirão o mesmo processo com as cores secundárias. Exemplo: misturam a cor vermelha com a verde para se obter a cor castanha.

E assim sucessivamente, até que se conclua a mistura das cores primárias e secundárias para se obter outro grupo de cores (cores do terceiro grupo).

É importante referir que as cores preta e branca são designadas cores neutras.

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TEMA 2 CONHECENDO AS CORES

Salienta-se que, no caso de escolas com difícil acesso aos materiais como tintas e pincéis, se aconselha o professor a partir para a realidade local, com a ajuda dos alunos, e fabricar tintas e pincéis com materiais da localidade, tais como: frutos e barro, para o caso da tinta; e, para o pincel, aproveitar penas de galinha ou pêlos de um outro animal, escovas de dentes ou uma corda de barbante, etc. Poderá completar a pesquisa deste assunto consultando o livro da Educa-ção Manual e Plástica da 1.ª Classe, onde se encontram algumas dicas de como fabricar a tinta e de como fazer um pincel.

Caso haja possibilidade, poderá levar os alunos a visitar uma galeria de artes, um pintor conhecido a nível local, os mestres de bairro, na aldeia ou mesmo na cidade, para que os alunos possam observar, opinar e esclarecer algumas dúvi-das. O professor deverá fazer referência a um pintor, um artesão, um mestre local ou nacional, assim como internacional.

Vermelho + Amarelo = Laranja

Vermelho + Azul = Violeta

Amarelo + Azul = Verde

Vermelho + Verde = Castanho

Vermelho Amarelo Azul

Cores primárias

Cores secundáriasa mistura de duas cores primárias.

Cores terciáriasa mistura de uma cor primária e uma secundária.

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TEMA 2 CONHECENDO AS CORES

2.2. APRENDENDO A PINTAR (continuação) (2.º trimestre — 18.ª, 19.ª e 20.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descobrir cores em objectos.— Identificar as cores quentes e as cores frias.

MATERIAIS

Lápis de cor, canetas de feltro ou marcadores, tintas (guache e aguarela), caderno ou uma folha de papel, cartolina, pincéis, espátula, recipiente para a água, etc.

CONTEÚDO

— O papel da cor na composição (cores primárias e secundárias, cores quentes e frias): análise de obras de pintura simples, com base no tipo de cores usa-das;

— Composição livre com base na cor, a partir de um fenómeno percebido. Interpretação e explicação das suas próprias obras de acordo com intenções comunicativas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

A motivação desta aula é feita apresentando os trabalhos realizados na aula anterior sobre as cores primárias e secundárias.

O professor dialoga com os alunos sobre as cores. Os alunos apresentam vários exemplos de elementos e situações onde se podem encontrar as cores quentes e frias, tais como: o fogo; a rosa vermelha; uma camisa, umas calças, uma saia de cor amarela; o vermelho do semáforo, o vermelho e o amarelo dos frutos quando estão maduros; as flores com pétalas amarelas; etc. A todos eles, como a tantos outros objectos, pertencem as cores quentes.

Para que os alunos identifiquem as cores frias, o professor poderá jogar com eles, pedindo-lhes que descubram a cor de um determinado objecto. Exemplo: «Descubram um objecto com a cor verde; azul-escura; castanho-escura; roxa; etc.»

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TEMA 2 CONHECENDO AS CORES

Depois de vários passos dados, poderá orientar os alunos no desenho de figu-ras ou imagens que observaram no caminho da vinda para a escola ou deixar que cada um faça um desenho da sua imaginação e o pinte ao seu gosto.

É necessário fazer-se perguntas sobre o trabalho e finalizar a aula com apresen-tação de alguns trabalhos.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

Sempre a pensar nas condições que possam incentivar a criatividade e a imagina-ção no verdadeiro sentido de dar existência ou mesmo gerar algo, surge a uni-dade temática 3, «Criando fora do papel», tendo em conta as três dimensões.

Neste tema pretende-se que os alunos desenvolvam as suas capacidades de observação e espírito criador, a destreza manual na criação de diferentes ele-mentos para formar um todo, tendo em conta a reciclagem como uma maneira de voltar a reutilizar tudo aquilo que era considerado desperdício.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor demonstra aos alunos a diferença entre obras em duas dimensões e em três dimensões. Indu-los a descobrir e concluir por experiência própria.

Com os alunos, aprecia obras em três dimensões, aplicando alguns termos bási-cos da linguagem visual.

Estimula-os a aplicar as diferentes técnicas usadas na modelagem, tanto tradi-cionais como universais, bem como a combinar figuras geométricas simples em três dimensões e a descobrir a sua relação ou semelhança com objectos reais.

Na hora de explicar, incentiva-os a usarem os termos técnicos da linguagem visual aprendidos anteriormente.

Explica a importância ambiental da reciclagem, assim como a necessidade da reciclagem de produtos para a sociedade.

Ilustra como alguns produtos de uso quotidiano são baseados na reciclagem.

Alunos e professor procuram desperdícios não nocivos à saúde, como latas, garrafas ou plásticos e, depois de analisar a necessidade de os reciclar, o profes-sor estimula os alunos para que os tomem como fontes de inspiração.

O professor incentiva o trabalho em grupo usando, se necessário, a técnica de desenvolvimento de ideias, no sentido de se encontrar a solução de que neces-sitam no trabalho colectivo.

TEMA 3 Criando fora do papelOBJECTIVOS GERAIS: Conhecer as diferenças básicas na criação de uma forma

em duas e em três dimensões. Compreender a essência das técnicas mistas. Avaliar os objectivos e fundamentos básicos da reciclagem.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

Faz experiências com os alunos de modo a perceberem a incompatibilidade de alguns materiais que são usados na técnica mista, tais como as tintas a óleo e as tintas a água. Mostra os efeitos que resultam desta união.

É importante que o professor saiba tirar partido dos alunos que têm boa dicção e liderança no grupo, mas é igualmente importante que puxe pelos que têm tendência a ser tímidos, transmitindo-lhes mais confiança.

Deve fazer com que a exposição dos trabalhos se torne num acto social, com a presença da direcção da escola e demais professores, convidando também os pais ou encarregados de educação para fazerem parte do público, já que esse procedimento é muito importante para a auto-estima do aluno.

3.1. APRENDENDO A MODELAR (3.º trimestre — 21.ª, 22.ª e 23.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar as principais características do barro e da plasticina. — Aplicar os procedimentos básicos para a modelagem em barro e em plasticina.

MATERIAIS

Plasticina, argila, areia húmida, pasta de papel, plástico, barro, teques.

CONTEÚDO

— Formas volumétricas com material moldável.— Os recursos expressivos da plasticina e do barro.— Introdução às características de cada material. Diferenças entre o desenho

e a pintura.— Análise de obras em três dimensões, escultura. — Adestramento manual através do estudo das técnicas tradicionais e locais. — Realização de trabalhos com intenção comunicativa, partindo da imagina-

ção e da fantasia.— Apreciação e explicação das suas próprias obras.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Antes do tratamento do subtema, o professor começa por explorar os conheci-mentos prévios dos alunos, se já ouviram falar do mesmo e se sabem do que se trata.

Deverá apresentar os materiais a ser utilizados na modelagem e caso exista um só tipo de material deverá dar a indicação de que, independentemente do material que se utilizará, existem outros materiais moldáveis. Se possível, dá exemplos com ilustrações.

Fará referência às técnicas aprendidas na classe anterior, tais como: amassar e preparar, separar e enrolar.

Os alunos deverão relembrar os procedimentos de preparação, começando pela protecção das carteiras com papéis; caso os materiais estejam sob o con-trolo do professor, este deverá distribuí-los aos alunos apelando para os cuida-dos de higiene.

Depois de feita toda a preparação, os alunos podem trabalhar, a partir de um pedaço de barro, argila ou plasticina, fazendo figuras geométricas simples, tais como: um cubo, um cilindro, um cone, uma pirâmide, uma esfera e um parale-lepípedo.

DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE OBJECTOS

O professor explicará o seguinte: se unirmos, combinarmos ou mesmo sobre-pusermos as figuras como a esfera e o cilindro, podemos começar a modelar uma figura humana.

Partindo de um cilindro, de uma esfera, e com a ajuda de um teque, unindo as duas partes, ou então só com o cilindro puxando o barro, pode-se obter a forma da cabeça.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

Com a ajuda do teque, separa-se o material para se obter os braços.

Para se obter as pernas, pode-se utilizar umas tiras, em forma de cilindro, que foram puxadas com a ajuda do teque.

Esta forma final é um modelo do corpo humano e, por último, é preciso aper-feiçoar o objecto ou as características que identificam a figura ou corpo humano.

Se se unir um triângulo com um quadrado pode-se obter uma casa. Para a porta colocar-se-á um rectângulo e para a janela, um quadrado ou um rectân-gulo. Existem vários exemplos que poderão ser dados ou sugeridos na aula de modelagem. Como em qualquer outro trabalho, o professor poderá orientar os alunos para que utilizem a sua própria imaginação.

O professor dá orientações aos alunos sobre como modelar um boneco. Dialoga com eles, referindo-se a um boneco da TV, que seja conhecido por eles, e de seguida orienta-os para que façam um boneco semelhante.

É preciso organizar os alunos de forma que todos vejam e oiçam com clareza, realizando todos os passos e operações de forma pausada. É importante saber que a plasticina é aconselhável para a modelagem de figuras pequenas. O barro ou argila é recomendável para modelar figuras de todos os tamanhos, desde pequenas até muito grandes, altas ou baixas.

Estrutura de arame para a modelagem de uma galinha.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

3.2. A RECICLAGEM (3.º Trimestre — 24.ª, 25.ª e 26.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Exercitar as formas de reciclagem.— Comparar o modo de vida que exige a reciclagem com o procedimento eco-

lógico.

MATERIAIS

Latas de gasosa ou cerveja, conservas, pacotes de sumo ou de quaisquer outros produtos, garrafas de vidro ou de plástico, tampas ou rolhas, papel, cartolina, madeira, etc. E para unir estes materiais podemos utilizar cola patex ou cola branca, pregos, cordas, arames, etc.

CONTEÚDO

— Recontextualização de objectos descartáveis com fins expressivos. — Análise das funções utilitárias e ecológicas da reciclagem com base nos hábi-

tos de vida de cada comunidade: selecção e análise de objectos recicláveis. Métodos e formas de reciclagem.

— Realização de trabalhos individuais de temas livres com intenções comunica-tivas.

— Realização de trabalhos em grupo sobre temas propostos pelo professor ou pelos alunos, com base nas necessidades de cada comunidade.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Neste subtema, o professor deverá dialogar com os alunos sobre alguns traba-lhos já feitos por eles na 1.ª classe, tais como: trabalhos em papelão, papel de jornal, papel de revista, latinhas, esferovite, palitos, amorfos, tecidos, etc. Durante a exposição, deverá estar acompanhado dos referidos trabalhos, para que os alunos possam relacionar o que foi dito pelo professor com os objectos ou trabalhos apresentados.

Sugere-se que, depois da apresentação, os alunos interajam dizendo o que pensam em relação a tudo o que observaram. O professor poderá perguntar aos alunos se gostaram do que viram, se podem identificar que material foi utilizado para se fazer o trabalho e se sabem dizer onde encontrar os materiais.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

Depois do diálogo com os alunos, poderá esclarecer quais serão os materiais utilizados para a elaboração dos trabalhos e onde se podem encontrar.

É preciso explicar que estes materiais já foram usados e que estão a ser reapro-veitados para se fazer um boneco, casa, moldura, caixinha, vaso de flores, cha-péu, capa, etc.

O professor deverá esclarecer os alunos de que quando se refere a materiais usados não significa que terão de ir procurar estes materiais no lixo. Não é isso que se pretende porque, aliás, é anti-higiénico andar no lixo. É importante que, depois destes aspectos, o professor leve os alunos a pensar que reciclar é preci-samente voltar a aproveitar ou voltar a utilizar, mais uma vez, aquilo que já tinha sido usado, mesmo que agora tenha uma outra importância e uma outra função. Poderá pedir aos alunos que tragam material usado de casa e depois façam a reciclagem desse material, dando-lhe uma outra vida.

Deverá explicar aos alunos que quando se está a reciclar está a diminuir-se o lixo na localidade e, sobretudo, falar sobre os cuidados a ter em conta no manu-seamento destes materiais de modo a não prejudicar a saúde.

Observação: apesar de todas as sugestões, cada escola deverá adaptar-se às condições locais ou regionais, de acordo com o material de desperdício.

3.3. CRIANDO OBRAS COM TÉCNICA MISTA (3.º trimestre — 27.ª, 28.ª e 29.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Comprovar os elementos básicos de linguagem visual que adquiriram nas obras anteriores, usando as técnicas mistas.

— Incentivar a auto-estima, a auto-afirmação, a capacidade de organização e comunicação.

MATERIAIS

Cartolina, papel de lustro, jornal, papelão, lápis de cor, lápis de cera, guaches, aguarelas, tintas, pincéis, recipiente para água, barro, plasticina, argila, tesoura, cola, teques, espátulas, latinhas, caixinhas, esferovite, etc.

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TEMA 3 CRIANDO FORA DO PAPEL

CONTEÚDO

— A expressão através de técnicas combinadas. — Análise de obras em técnicas mistas. — Realização de trabalhos individuais de temas livres com intenções comunica-

tivas. — Realização de trabalhos em grupo à escolha dos próprios alunos. — Apreciação e explicação dos trabalhos.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deverá começar a aula por relembrar aos alunos as várias técnicas que foram utilizadas ao longo do ano lectivo, como, por exemplo, o desenho, a pintura, a modelagem e a reciclagem, fazendo com que os alunos estejam situados relativamente ao subtema a ser tratado.

No decurso da exposição das técnicas mistas é importante que o professor faça coincidir cada técnica com o seu trabalho, como por exemplo:

Quando estiver a falar de técnicas do desenho, deverá apresentar o desenho; quando falar da pintura, apresentar a pintura, e assim sucessivamente, para que os alunos não tenham dúvidas em relação às técnicas.

Sugere-se a construção de grupos de 4 a 5 alunos, para poderem trabalhar na composição, aplicando a técnica mista.

É importante deixar que os alunos desenvolvam o trabalho com toda a liber-dade e exprimam o que pensam ou sentem. O professor deve somente criar condições para que isso aconteça.

No decorrer do trabalho, é necessário orientar os alunos acompanhando as dificuldades e esclarecendo a técnica passo a passo.

O professor deverá criar condições para que todos esses trabalhos sejam expos-tos, com o objectivo de serem visitados no fim do ano lectivo.

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PLANIFICAÇÃO do tema 1 — Aprendendo a desenhar

Objectivos gerais

Objectivos específicos

Subtema Conteúdo

• Aplicar as diferentes maneiras de representar qualquer forma através do ponto;

• Criar formas simples por meio da combinação de vários tipos de linhas e de figuras geométricas simples;

• Compreender que as formas visuais simples que existem na vida quotidiana podem ser representadas através da combinação de figuras geométricas simples.

• Conceber formas simples através do ponto, combinando a percepção com a imaginação.

1.1. Desenhando com o ponto

O ponto:

• recursos expressivos;

• adestramento manual e visual por meio do ponto;

• jogos práticos;

• a organização do espaço em função do ponto;

• pequena composição através do ponto a partir de um fenómeno percebido.

Através do exercício de pontear, faz a picotagem de uma flor, de um carro, de uma maçã, etc.

• Expressar-se utilizando a linha, a partir da percepção da realidade objectiva.

1.2. Desenhando com a linha

A linha:

• recursos expressivos e comunicativos;

• adestramento manual e visual;

• jogos práticos;

• linhas simples e linhas compostas;

• composição livre através de linhas e figuras geométricas simples e compostas a partir de um fenómeno percebido.

Desenha uma árvore num papel colorido, recorta e estampa no caderno, de seguida pinta-a.

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Métodos Aula (tempo lectivo)

Teórica Teórico-prática Prática

• Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

• Intuitivos (demonstrativo);

• Activos (trabalho independente, ensino pela descoberta).

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• Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

• Intuitivos (demonstrativo);

• Activos (trabalho independente, trabalho em grupo, ensino pela descoberta).

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AVALIAÇÃOA avaliação é um processo de acompanhamento do estado de evolução do conheci-mento de cada aluno.

Sendo a avaliação o momento em que o professor reconhece as dificuldades e os avan-ços dos alunos, torna-se necessário realizar três tipos de avaliação:

• Avaliação diagnóstica — neste momento da aprendizagem, o professor aferirá o nível de conhecimento em que o aluno se encontra ao iniciar o processo de ensino-aprendi-zagem (sempre que se inicia um tema novo é necessário que o professor faça um diag-nóstico aos alunos no sentido de saber até que ponto conhecem o que será tratado);

• Avaliação formativa — neste tipo de avaliação, o professor acompanha a progressão da aquisição do conhecimento do aluno. Este processo é muito usual na avaliação contínua, para que o professor acompanhe a evolução de cada aluno;

• Avaliação sumativa — é o somatório por escala numérica (de zero a dez) do resultado final de cada etapa trimestral e do ano lectivo.

O professor, sete a dez minutos antes de terminar o tempo de aula, deverá pedir a um grupo de alunos que, tendo terminado seu trabalho, se apresente diante da turma para mostrar o resultado. Este processo deve ser rápido, devido ao pouco tempo disponível. Depois, repetirá o procedimento com outro grupo de alunos, até que todos tenham exposto e mostrado os seus trabalhos.

O professor deverá estar atento e corrigir opiniões que alguns alunos possam expressar na apreciação dos trabalhos dos colegas. Este cuidado tem como objectivo não desmo-tivar os alunos perante expressões como «bonito», «feio», «esse é parecido com aquele», «ainda não está terminado», etc.

A qualidade dos trabalhos deve ser salvaguardada. Os aspectos positivos devem ser apresentados aos colegas como exemplos a seguir. Os aspectos negativos devem ser mencionados de forma construtiva, como ponto de partida para rever ou voltar a expli-car técnicas que os alunos não dominam tão bem. Todos os esforços individuais devem merecer reconhecimento e valorização por parte do professor.

Avaliação e crítica das obras pelos alunos

O professor deve ensinar os alunos a apreciarem o seu próprio trabalho, reconhecendo os erros cometidos ou as deficiências, a aceitarem a crítica feita pelo colega, como um elemento a ter em conta no sentido de melhorar o seu trabalho.

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Por outro lado, o professor deve estar atento a opiniões dos alunos que possam ser prejudiciais, fazendo desmotivar os colegas. O professor deve opor-se a estes compor-tamentos, reforçando a ideia de que os comentários inapropriados em nada poderão ajudar os colegas e de que todos devem contribuir com uma apreciação que ajude a melhorar e incentivar o trabalho de todos e de cada um.

O professor deverá incentivar também os trabalhos colectivos, como, por exemplo, a composição, a co-colagem, etc. Aliás, o professor deve proporcionar as condições necessárias para que os trabalhos de grupo sejam realizados constantemente, sem, como é obvio, descurar o trabalho individual.

Avaliação na disciplina

A avaliação na disciplina de Educação Manual e Plástica deve partir de três pressupos-tos: as características do Programa, a actividade do professor e, por último, o resultado da aprendizagem. Portanto, é deduzindo os dois primeiros pressupostos que se vai determinar o nível de exigência que o professor deve ter em relação ao resultado da aprendizagem.

A avaliação na disciplina deve ser o mais qualitativa possível, evitando-se a avaliação quantitativa, uma vez que o ensino tem por objectivo a educação de certas qualidades do indivíduo.

É necessário também dar tanta importância ao processo criativo como ao produto, porque só assim o professor poderá ter a ideia de como fazer uma avaliação objectiva, partindo das peculiaridades próprias de cada aluno.

É muito importante ter em conta a avaliação, não precisamente do nível de conheci-mento que o aluno tem no início do ano lectivo, mas exactamente da sua trajectória e, mais rigorosamente, da sua evolução ao longo do ano lectivo e no final do ano.

Portanto, o professor deve incentivar sempre a auto-avaliação e a inter-avaliação, de modo que sejam os próprios alunos continuamente os primeiros críticos dos seus trabalhos.

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BIBLIOGRAFIA

GOMES, José Amândio; SIMÃO, Bernardo Carlos e FERREIRA, Augusto João, Manual do Aluno, Educação Manual e Plástica, 2.ª Classe, FUKUMA Editores, Luanda, 2010.

Ministério da Educação-INIDE, Programa do Ensino Primário, 2.ª Classe, Editora Moderna, 2012.

RAMIREZ, Ibis Braquiso, Artes Plásticas (Orientación Metodológica, 3.º Grado), Editorial del Livro para la Educación.

SIMÃO, Bernardo; GOMES, José e FERREIRA Augusto, Guia do Professor, Educação Manual e Plástica, 2.ª Classe, Texto Editores, Luanda, 2007.

SIMÃO, Bernardo, Educação Ambiental (Através da reciclagem).

TELMO, Isabel Cottinelli; MENDONÇA, Maria do Céu, Expressão Visual-Plástica.

CRÉDITOS

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