guia fotográfico de identificação de plantas

A Brasil Bioma uma empresa que oferece cursos de extenso em botnica e meio ambiente desde 2008, quando foi pioneira. Desde ento, j certificou mais de 800 profissionais e estudantes , entre eles analistas do IBAMA, de diversas secretarias do meio ambiente, CETESB e consultorias ambientais, alm de profissionais de outras reas como mdicos, arquitetos e engenheiros.

Um dos cursos de maior sucesso o de Identificao de Plantas em campo (TAXONOMIA DE CAMPO), que ocorre h anos na base da Brasil Bioma em Juquitiba, So Paulo, com um contedo valioso que os profissionais da rea de meio ambiente s conseguem adquirir participando de disciplinas de ps-graduao nas melhores universidades, por exemplo.

Em 2015, a empresa lanou seu primeiro curso online de Identificao de Plantas em campo, chamado O Segredo da Identificao de Plantas, que j conta com dezenas de alunos certificados atravs da internet, provando que mais do que possvel aprender a identificar plantas em campo de forma online quando se tem acesso a um contedo em vdeo aulas de primeira qualidade, aliado ao conhecimento de um profissional especialista que atua com taxonomia h mais de 10 anos, o idealizador dos cursos de sucesso da Brasil Bioma: Rodrigo Polisel.

Junto com o curso on-line especial, tambm disponibilizou uma srie gratuita com informaes super valiosas a quem deseja aprender a reconhecer as plantas no campo.

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www.brasilbioma.com.br

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Este guia e todo o seu contedo foi criado pelo botnico Rodrigo Polisel, scio-fundador da Brasil Bioma.

Voc pode compartilhar este guia com quem quiser, pelos meios que preferir, imprimir e utilizar da maneira que achar mais adequada. Porm, no permitido copiar qualquer trecho deste guia e distribu-lo ou us-lo separadamente sem a autorizao de um responsvel da Brasil Bioma. Ao fazer isso voc poder estar cometendo um crime de direitos autorais. Utilize este material de forma consciente.

Copyright 2015. Todos os direitos reservados Brasil Bioma.

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A Brasil Bioma uma empresa referncia na elaborao e realizao de Cursos de Extenso sobre Meio Ambiente. Estamos oferecendo este guia, que representa apenas um dos materiais que utilizamos em nossas aulas e disponibilizamos aos participantes.

O objetivo deste Guia listar as espcies de ocorrncia constatada atravs de levantamentos realizados na nossa base de campo em Juquitiba (Regio Metropolitana de So Paulo) e publicados em peridicos cientficos nacionais. At o momento, j foram catalogadas 327 espcies arbreas, as quais foram listadas e parte delas fotografadas no presente guia.

Outro objetivo oferecer dicas de campo para o reconhecimento das famlias e espcies da flora de ocorrncia constatada na regio, muitas delas de ampla distribuio geogrfica. As informaes vinculadas neste material foram muito bem trabalhadas em nosso curso recm-lanado O Segredo da Identificao de Plantas, o qual oferece ao participante toda a ferramenta para conseguir reconhecer as plantas diretamente no campo, baseado em caracteres vegetativos.

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Este guia diferenciado, pois oferece informaes VALIOSAS para o reconhecimento das principais espcies, e da diagnose das famlias, da Mata Atlntica atravs de caracteres vegetativos. Antes das fotos de cada espcie, h informaes a nvel de famlia (o que se torna til a quem trabalha em outro domnio que no seja apenas a Mata Atlntica) e dicas de campo que foram organizadas da seguinte forma:

(Nome da famlia)

(1 pargrafo - Descrio geral da Famlia)

(2 pargrafo - Distribuio no mundo, no Brasil e na Bacia do Alto Juqui local onde so realizados os cursos presenciais da Brasil Bioma)

(3 pargrafo - Algumas caractersticas ecolgicas das espcies a partir de observaes de campo)

(4 pargrafo - se houver, indicar as espcies ameaadas dessa famlia que ocorrem no Sudeste do Brasil.)

Espcies:

1.(Nome da espcie) - (Ocorrncia da espcie no Brasil), na (Fisionomia florestal de Mata Atlntica "sensu lato"). (Preferncia-Heliofilia - ou no-Ciofilia - pela luz). Nome comum: (nome vulgar da espcie).

(Caracteres vegetativos teis para determinar a espcie)

A foto diagnose traz o detalhe fundamental para o reconhecimento da espcie no campo (para saber qual o caractere consultar o texto).

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Aqui voc ir encontrar links externos que podem ser facilmente clicveis por voc, que ser redirecionado a pginas seguras da Brasil Bioma na internet. Pela primeira vez que clicar em algum link, dever aparecer a seguinte mensagem em seu leitor de PDF:

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Acesse aqui o Curso Online Gratuito de Identificao de Plantas

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Arbustos ou rvores, raramente lianas ou ervas, ramos aromticos (terebintina). Folhas alternas, compostas, pinadas, sem estpulas, margem inteira ou serreada. Inflorescncia cimosa, flores pouco vistosas. Fruto em geral drupa ou smara.

Distribuio tropical e subtropical. No Brasil, ocorrem 15 gneros e cerca de 70 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 2 espcies.

Espcies tpicas de florestas secundrias. S.terebinthifolia comum em beira de estrada e considerada uma pioneira de ciclo de vida curto. Tapirira guianensis atinge porte muito maior e ocorre preferencialmente em vegetaes secundrias tambm.

Espcies:

1. Schinus terebinthifolia * - Pernambuco ao Rio Grande do Sul, em todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: Aroeira-mansa, aroeira-pimenteira, aroeira.

Folha composta pinada, raque alada e ramo aromtico

2. Tapirira guianensis - Todo o territrio brasileiro, em terrenos midos, em quase todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: peito-de-pombo.

Folha composta pinada, sem raque alada.

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rvores, raramente arbustos, subarbustos ou lianas. Folhas alternas, dsticas, simples, sem estpulas, margem inteira. Inflorescncia cimosa, s vezes reunidas em uma nica grande flor. Fruto apocrpico ou sincrpico. Uma particularidade morfolgica o fato das flores de muitas espcies se abrirem antes de terem suas partes reprodutivas completamente maduras.

Distribuio predominantemente tropical. No Brasil, ocorrem 33 gneros e cerca de 250 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 8 espcies.

Espcies tpicas do sub-bosque florestal, no possuem porte elevado, produzem frutos carnosos muito procurado pelos pssaros e mamferos.

Espcies:

1. Annona neosericea * - Sudeste do pas at Santa Catarina, em formaes florestais, principalmente na Floresta Ombrfila Densa, at 1000m. Helifita. Nome comum: pinha-da-mata.

Parte abaxial da folha com pilosidade sercea levemente amarelada

2. Annona sylvatica * - Pernambuco ao Rio Grande do Sul, tanto na Floresta Ombrfila como na Floresta Semidecidual. Helifita. Nome comum: Araticum-do-mato, pinha.

Folha elptica, parte abaxial com pilosidade sercea de colorao esverdeada

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3. Duguetia lanceolata * - Minas Gerais e Mato Grosso do Sul at o Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e semidecdua de altitude. Helifita. Nome comum: Pindaba, pindaibuna

4. Guatteria australis * - So Paulo ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa, na encosta leste do planalto e na floresta semidecdua de altitude. Helifita a Cifita. Nome comum: araticum, pindaba-preta.

Folha glabra, fruto apocrpico

5. Xylopia brasiliensis - Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, tpica da Floresta Ombrfila Densa, rara na floresta semidecidual. Helifita. Nome comum: pindaba.

Ramos avermelhados, folha lanceolada.

6. Xylopia langsdorfianna - Ocorre no Sudeste do Brasil, na Floresta Ombrfila Densa. Nome comum: pindaibuna.

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Ervas, subarbustos, arbustos, rvores ou frequentemente lianas, lactescentes. Folhas alternas (Aspidosperma),opostas ou verticiladas, simples, espiraladas, sem estpulas, margem inteira. Flores vistosas bissexuadas. Fruto folculo, geralmente seco.

Distribuio predominantemente pantropical. No Brasil, ocorrem 90 gneros e 850 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 3 espcies.

Espcies de grande porte, tpicas do dossel de florestas bem conservadas. A madeira de excelente qualidade, por isso muito procurada por madeireiros. A ocorrncia de indivduos com dimetros pequenos indica a recuperao florstica de fragmentos secundrios, devendo estes indivduos serem preservados do corte raso.

Espcies:

1. Aspidosperma camporum * - Sudeste e Pases vizinhos ao sul do Brasil, na floresta ombrfila densa. Nome comum: guatamb

Parte abaxial com pilosidade densa e hirsuta.

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2. Aspidosperma olivaceum * - Sudeste do Brasil at o Rio Grande do Sul, tpica da floresta ombrfila densa, rara na floresta semidecidual de altitude. Helifita a Cifita. Nome comum: guatamb, guatamb-amarelo.

Parte abaxial da folha com colorao verde-oliva.

3. Aspidosperma polyneuron - Desde Rondnia at o Paran, na floresta semidecidual no interior, rara na Floresta ombrfila densa. Cifita. Nome comum: peroba, peroba-rosa.

Casca do tronco profundamente fendida, folhas congestas elptico-lanceoladas, concolores.

4. Aspidosperma quirandy - Sudeste e sul do Brasil, principalmente na Floresta Estacional Semidecidual, ocorre nas zonas ecotonais com a floresta ombrfila densa. Nome comum: Guatamb.

Folhas congestas, oblongas, membranceas.

5. Tabernamontana laeta * - So Paulo ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa e estacional semidecidual. Nome comum: leiteiro, cata-vento.

Folhas opostas, ltex, sem ramos suculentos e pecolo encobrindo a gema (tipo Clusia).

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Arbustos ou rvores. Folhas alternas, simples, sem estpulas, margem geralmente serreada. Inflorescncias axilares cimosas. Flores pouco vistosas. Fruto drupa.

Distribuio cosmopolita. No Brasil, ocorrem 50 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 3 espcies.

Espcies de porte mediano, alcanando at 10 m de altura, caracterstica do estrato inferior ou sub-dossel da floresta. Tpica de florestas de altitude a partir de 500 m.

Espcies:

1. Ilex amara * - Sudeste e sul do Brasil, na floresta ombrfila densa e mista. Helifita. Nome comum: congonheiro

Folhas pequenas (at 3 cm de comprimento)

2. Ilex paraguariensis * - Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e, principalmente, na mista. Cifita e Helifita. Nome comum: Erva-mate.

Folhas grandes (at 6 cm de comprimento)

3. Ilex taubertiana - Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila mista, rara na floresta ombrfila densa. Cifita. Nome comum: cana, congonha.

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Arbustos ou rvores, raramente ervas ou lianas, ocasionalmente aromticos. Folhas alternas, compostas digitadas (Schefflera), raramente simples trinervadas (Dendropanax), com ou sem estpulas, intrapeciolares, pecolo amplexicaule. Inflorescncias do tipo umbela, flores no vistosas. Fruto drupa ou braga.

Distribuio cosmopolita, concentrada nos trpicos. No Brasil, ocorrem 6 gneros e 50 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 3 espcies.

Espcies tpicas de vegetao secundria, que podem atingir porte elevado (Schefflera) ou mediano (Dendropanax).

Espcies:

1. Dendropanax cuneatus * - Amaznia at Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila, tpica tambm de florestas inundveis do interior do pas. Helifita. Nome comum: maria-mole.

Folhas trinervadas, simples, espiraladas, com estpulas intra-peciolares.

2. Schefflera angustissimum - Nome comum: mandioqueiro

Folhas compostas digitadas, alternas e concolores.

3. Schefflera calva * - Nome comum: mandioqueiro

Folhas digitadas, alternas e descolores.

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Palmeiras, estipe geralmente lenhoso, simples ou ocasionalmente ramificado. Folhas simples, profundamente pinatipartidas (as vezes referidas como compostas). Inflorescncia do tipo espdice composta, flores pouco vistosas. Frutos drupa, raramente baga, geralmente com uma nica semente.

Distribuio predominantemente pantropical. No Brasil, ocorrem cerca de 40 gneros e 200 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 6 espcies.

Espcies tpicas do subosque florestal, exceto A.dubia. Produz frutos muito apreciado pelos pssaros. Em uma floresta conservada, a presena de palmeiras nesse estrato muito comum. Destaca-se A.aculeatissimum e E.edulis, espcies ameaadas de extino. Estas espcie sofrem com o extrativismo antrpico. A primeira, da coleta de seus frutos, muito apreciados pelos moradores, e a segunda, pelo comrcio ilegal do palmito. B.setosa ocorre preferencialmente em reas alagadas e rara na regio. A.dubia prefere formaes secundrias, rara na Floresta conservada.

Espcies:

1. Astrocarium aculeatissimum * - Sudeste e sul do Brasil, na Restinga e menos frequentemente na Floresta Ombrfila Densa. Cifita. Nome comum: Brejava, brejaba. (Ameaada de extino)

Estipe recoberta de espinhos dispostos em feixes.

2. Attalea dubia * - Rio de Janeiro a Santa Catarina, na restinga e Floresta Ombrfila Densa. Helifita a Cifita. Nome comum: indai, coqueiro-indai.

Folhas alvas, espiraladas e orientadas para cima.

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3. Bactris setosa - Piau a Santa Catarina, preferencialmente na Restinga, eventual na Floresta ombrfila Densa e rara na Florestas Estacionais. Nome comum: Tucum

Estipe com espinhos, palmeira de pequeno porte.

4. Euterpe edulis * - Bahia a Mato Grosso do Sul at Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e nas matas ciliares interioranas. Cifita quando jovem. Nome comum: Palmito, Palmito-jussara. (Ameaada de extino)

Presena do palmito, folhas orientadas para o lado, pinas orientadas para baixo

5. Geonoma elegans * - Tpica do sub-bosque florestal. Cifita. Nome comum: aricanga

Folhas recortadas, no organizadas em pinas.

6. Lytocarium hoehnei * - Restrita ao estado de Sao Paulo, endmica da regio que vai desde os arredores de So Paulo at o sul do estado, na Floresta Ombrfila Densa. Cifita. Nome vulgar: litocario.

Folhas descolores.

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Ervas ou subarbustos, menos frequentemente arbustos, pequenas rvores ou lianas, sem ltex. Folhas alternas ou opostas, simples, sem estpulas, margem inteira ou mais frequentemente serreada. Inflorescncia do tipo captulo, a maior caracterstica do grupo. Fruto geralmente do tipo aqunio.

Distribuio cosmopolita, sendo a maior famlia de eudicotiledneas. No Brasil, ocorrem aproximadamente 300 gneros e 2000 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 11 espcies.

Espcies tpicas de vegetao bem alterada por atividades antrpicas. Sua presena na floresta conservada extremamente rara, sendo restrita a alguns indivduos arbreos senescentes, indicando uma dinmica sucessional avanada. Em sua maioria, so espcies pioneiras de ciclo de vida relativamente curto.

Espcies:

1. Baccharis elaeagnoides - So Paulo a Rio Grande do Sul, em todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: Vassourinha

2. Baccharis crispa * - Todo o Brasil, exceto Amaznia, em todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: Carqueja

Expanses alares foliceas do ramo.

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3. Gochnatia polymorpha * - Bahia ao Rio Grande do Sul, na Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado, em reas de planalto de terra fraca. Helifita. Nome comum: candeia.

Folhas descolores, parte abaxial bem esbranquiada, restrita a poro norte da Bacia do Alto Juqui, em reas de transio para a Floresta Estacional.

4. Piptocarpha macropoda * - Gois e Minas Gerais ao Paran, na Floresta Ombrfila Densa e Floresta Estacional Semidecidual. Helifita. Nome comum: Vassouro

5. Piptocarpha oblonga * - Gois e Minas Gerais ao Paran, na Floresta Ombrfila Densa e Floresta Estacional Semidecidual. Hbito escandente (arvoreta trepadeira). Helifita. Nome comum: Vassouro

6. Piptocarpha quadrangularis * - Hbito escandente (arvoreta trepadeira). Helifita. Nome comum: Vassouro

Caule quadrangular

7. Piptocarpha regnelii * - Desde a Bahia at Santa Catarina, em todas as formaes florestais. Helifita. Nome

comum: Vassouro

Folha oposta, descolor

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8. Raulinoreitzia leptophlebia * - Todo o Brasil, exceto Amaznia, em todas as formaes florestais. Helifta. Nome comum: Vassouro

Folha oposta, concolor

9. Vernonanthura divaricata * - Helifita. Nome comum: Vassoura

10. Vernonanthura puberula * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nas formaes florestais de altitude. Helifita. Nome comum: Vassouro

11. Vernonanthura quinqueflora * - So Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrfila Densa e Mista. Helifita. Nome comum: Vassoura

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rvores, arbustos ou lianas, estas geralmente com gavinhas. Folhas opostas, compostas pinadas, bipinadas ou digitadas (raro simples Tabebuia cassinoides), sem estpula, margem inteira ou serreada.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorrem cerca de 50 gneros e 350 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 3 espcies.

Espcies arbreas de porte mediano a elevado. J. puberula comum em formaes secundrias. Handroanthus albus e Cybistax antysiphilitica podem ser encontrados tanto em reas bem preservadas como em reas em processo de regenerao avanado.

Espcies:

1. Cybistax antysiphilitica * - Nome comum: Ip

Folhas digitadas, opostas, glabras.

2. Handroanthus albus * - Minas Gerais e Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa e Mista e Semidecidual, em zonas de altitude.

Folhas digitadas, pilosas.

3. Jacaranda puberula * - Cear ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa. Helifita. Nome comum: carobinha, caroba.

Folhas bipinadas, opostas, margem serreada.

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Ervas, arbustos ou rvores, raramente lianas. Folhas alternas, simples, sem estpulas, margem inteira ou serreada. Presena de folhas na bifurcao dos ramos (Cordia). Inflorescncia cimosa, frequentemente escorpiide, flores pouco vistosa. Fruto geralmente drupa.

Distribuio tropical e em reas temperadas. No Brasil ocorrem 14 gneros e cerca de 100 espcies, com destaque para Cordia. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada 1 espcie.

Espcie tpica do dossel florestal, possui ocorrncia descontnua e rara. Pode ser encontrada em vegetaes em diferentes estdios sucessionais.

Espcies:

Cordia sellowiana * - Amplamente distribuda, porm mais comum nos estados de So Paulo e Minas Gerais, na floresta estacional semidecidual, rara na Floresta Ombrfila Densa. Helifita. Nome comum: Ch-de-bugre, louro-pardo.

Folha na bifurcao dos ramos.

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Arbustos ou mais frequentemente rvores. Ramos aromticos (terebintina). Folhas alternas, compostas, geralmente sem estpulas, margem inteira ou serreada. Inflorescncia cimosa ou raramente racemosa, flores em geral pouco vistosas. Fruto geralmente drupa.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorrem sete gneros e cerca de 60 espcies, a maioria nativa da regio amaznica. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada uma espcie.

Espcie de grande porte, encontrada raramente, principalmente em florestas com baixo nvel de interferncia antrpica. O tronco da espcie exsuda um leo-resina (pau-de-breu) utilizado na confeco de cosmticos e medicamentos. Moradores locais afirmam que esse leo, aliado ao cheiro de terebintina de suas estruturas, capaz de exterminar bernes presente no corpo humano.

Espcie:

1. Protium widgrenii * - Minas Gerais e Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa e, eventualmente, na Floresta Estacional Semidecidual. Helifita a Cifita. Nome popular: almecegueira, amesca, almesca.

Folha composta pinada, forte cheiro de terebintina. Pecilulo murcho quando seco.

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Arbustos, rvores. Folhas alternas dsticas, simples, com estpulas, margem serreada, com nervuras secundrias terminando nas "serras". Inflorescncia cimosa. Flores no vistosas. Fruto drupa ou aqunio.

Distribuio cosmopolita. No Brasil, ocorrem 4 gneros e cerca de 20 espcies. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada 1 espcie.

T. micrantha ocorre em beiras de estradas e em florestas de estgio bem inicial de regenerao. uma rvore pioneira de porte mediano e madeira de baixa qualidade com ciclo de vida curto, dificilmente ultrapassando 15 anos.

Espcies:

1. Trema micrantha * - Em todo o Brasil, em todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: pau-plvora, candiva, grandiva.

Folhas alternas dsticas, trinervadas, sem ltex, margem serreada (nervuras secundrias terminando nas "serras")

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rvores ou raramente arbustos. Ramos aromticos (pimenta). Folhas, alternas, simples, sem estpulas, margem inteira, frequentemente com pontuaes translcidas. Inflorescncia cimosa, flores pouco vistosas. Fruto baga, com clice persistente.

Distribuio disjunta, leste da frica e regio neotropical. No Brasil ocorre apenas 1 gnero. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada uma espcie, sendo esta a ocorrente na Mata Atlntica.

Espcie de grande porte, rara, podendo ser encontrada em diferentes graus sucessionais de floresta, no se caracterizando como uma espcie indicadora.

Espcie:

Cinnamodendron dinisii * - Minas Gerais e Rio de Janeiro at o Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e mista (comumente). Helifita ou Cifita. Nome comum: Pimenteira.

Folhas simples, alternas, sem estpulas, com pontuaes translcidas.

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rvore ou lianas. Folhas alternas, simples, sem estpulas, margem inteira ou raramente serreada, ocasionalmente espinescente, com domceas visveis. Inflorescncia cimos, eventualmente racemiforme, flores no vistosas. Fruto drupa.

No sistema do APG II, a famlia foi includa em Cardiopteridaceae, um grupo que no era referido para o Brasil.

Distribuio pantropical. No Brasil ocorrem 2 gneros e cerca de 5 espcies. Na Bacia do Alto Juqui, foi registrada 1 espcie.

C.paniculata possui porte mediano e encontrada preferencialmente em formaes secundrias.

Espcie:

1. Citronela paniculata * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, em todas as formaes florestais. Helifita a Cifita. Nome comum: congonha, pau-de-corvo.

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rvores, arbustos ou lianas. Folhas alternas, raramente opostas, simples, sem estpulas, margem inteira ou mais frequentemente serreada. Inflorescncia cimosa, flores pouco vistosas. Fruto baga, cpsula, drupa ou smara.

Distribuio tropical e subtropical. No Brasil ocorrem 17 gneros e aproximadamente 100 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 4 espcies.

Espcies de porte mediano, caractersticas do sub dossel florestal. M. robusta mais comumente encontrado em formaes secundrias. M. aquifolia raro e difcil de ser encontrado.

Espcies:

1. Maytenus aquifolia - Rio de Janeiro a Rio Grande do Sul em todas as formaes florestais. Nome popular: espinheira-santa

Folhas simples, alternas dsticas, ramo achatado e bordo foliar aculeado.

2. Maytenus evonymoides - Rio de Janeiro a Santa Catarina. Nome popular: cafezinho-do-mato

Folhas simples, alternas dsticas, ramo achatado e folhas com at 3 cm de comprimento

3. Maytenus robusta * - Rio de Janeiro e Minas Gerais at Santa Catarina, na floresta ombrfila densa e na restinga. Helifita. Nome popular: cafezinho.

Ramos novos achatados, margem levemente serreada.

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5. Salacia elliptica * - Caatinga arbrea e Pantanal Mato Grossense. Registros em Minas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo. Helifita e Cifita. Nome comum: bacupari.

Folhas opostas, maiores que 15 cm, oblongos.

S.elliptica encontrada quase que exclusivamente no subosque de florestas bem conservadas. Sua presena em florestas secundrias se restringe em remanescentes com sucesso bem adiantada. Seus frutos grandes so dispersos por animais de maior porte, por isso sua ocorrncia restrita em poucas reas florestais, haja vista sua dificuldade de disperso pela falta do seu dispersor, como macacos, jacs e jacutinga.

4. Maytenus schummaniana - Rio de Janeiro a Paran. Nome popular: caf-do-mato

Folhas alternas dsticas, ramo achatado e lmina com mais de 15 cm de comprimento.

1. Salacia elliptica * - Caatinga arbrea e Pantanal Mato Grossense. Registros em Minas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo. Helifita e Cifita. Nome comum: bacupari.

Folhas opostas, maiores que 15 cm, oblongos.



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Subarbustos, arbustos, rvores ou lianas. Folhas alternas, simples, com duas estpulas pequenas ou grandes, margem inteira, geralmente descolores. Inflorescncia racemosa ou cimosa, flores frequentemente vistosas. Fruto drupa.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorrem sete gneros e cerca de 250 espcies, a maioria na Amaznia. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 4 espcies.

Espcies de grande porte, que quando encontradas nessas condies, caracterizam reas muito bem conservadas. A existncia de indivduos jovens desse grupo no sub bosque de florestas secundrias um bom indicador de agradao florstica do local.

Espcies:

1. Couepia venosa * - Minas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo, na floresta ombrfila densa. Cifita. Nome comum: figueira-branca.

Folhas oblongas, descolores, com estpulas

2. Hirtela hebeclada * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa, rara na Floresta Estacional Semidecidual. Nome comum: macucurana, oiti-pardo

Folhas oblongas, concolores, com estpulas

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3. Licania kunthiana * - Desde a Amaznia at So Paulo, na Floresta Ombrfila Densa bem conservada.

Folhas elpticas, descolores, com estpulas

4. Parinari excelsa * - Centro-oeste e Sudeste Brasileiro, na floreta ombrfila densa e, eventualmente, na floresta estacional semidecidual e cerrado.

Folhas elptico-lanceoladas, com as nervuras secundrias proeminentes e dispostas paralelamente entre si.

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rvores ou arbustos. Folhas alternas, simples, espiraladas, sem estpulas, margem serreada, eventualmente descolores. Inflorescncia terminal, racemosa. Flores pouco vistosas. Fruto cpsula seco.

Distribuio disjunta, no neotrpico e no sudeste asitico. No Brasil, ocorrem dois gneros e cerca de 80 espcies. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada uma espcie.

Espcie de porte mediano e pioneira, caracterstica da vegetao secundria. Possui uma grande quantidade de sementes anualmente dispersas pelo vento. Inexiste na floresta bem conservada.

Espcie:

1. Clethra scabra * - Minas Gerais e Rio de Janeiro at o Rio Grande do Sul, nas formaes florestais de altitude (Floresta Ombrfila Densa Montana e Altimontana, Mista e Semidecdua de Altitude). Helifita. Nome comum: Peroba-caf, maria-mole, carne-de-vaca.

Folhas simples, alternas espiraladas com nervuras secundrias se expandindo alm do bordo foliar (apcolos)

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Arbustos ou rvores, ramos com ltex branco ou amarelo. Folhas opostas, raramente alternas e verticiladas, simples, em geral coriceas, sem estpulas, margem inteira, com forte tendncia a apresentar nervuras secundrias paralelas e prximas. Gemas apicais protegidas pelas bases dos pecolos do par terminal de folhas. Inflorescncias cimosas, raramente reduzida a uma nica flor. Flores geralmente vistosas. Fruto drupa, cpsula ou baga.

Distribuio pantropical. No Brasil ocorrem 18 gneros e cerca de 150 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 3 espcies.

Espcies de porte baixo a mediano. C. criuva comum em reas com solo superficial e pedregoso, como em encostas de estrada e topos de morro. G. gardneriana comum no sub bosque de florestas conservadas. T. paniculata considerada rara na regio, observada at o momento na beira de estradas em formaes secundrias.

Espcies:

1. Clusia criuva * - Esprito Santo ao Rio Grande do Sul, na restinga e mais raramente na Floresta Ombrfila Densa. Helifita. Nome popular: mangue-brabo, clusia.

Folhas opostas, espatuladas a obovais, coriceas.

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2. Garcinia gardneriana * - Todo o Brasil em florestas midas. Nome popular: bacopari.

Lactescente. Folhas opostas, ramos curtos e base do pecolo protegendo a gema.

3. Tovomitopsis paniculata - Sudeste do Brasil, na Floresta Ombrfila Densa. Nome popular: clusia-brava

Folhas opostas e espatuladas com ltex avermelhado pouco abundante.

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rvores, arbustos ou lianas, folhas alternas, frequentemente congestas (concentradas no pice dos ramos), sem estpulas, margem inteira, ocasionalmente com nectrios extra florais. Inflorescncia geralmente racemosa do tipo espiga. Flores pouco vistosas. Fruto drupa ou smara.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorrem 6 gneros e cerca de 60 espcies. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada 1 espcie.

Buchenavia kleinii uma espcie de grande porte, caracterstica de florestas em estgio avanado de preservao.

Espcie:

1. Buchenavia kleinii * - So Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrfila Densa, vertente atlntica. Cifita. Nome comum: buchenavia.

Folhas alternas, caracteristicamente congestas, margem inteira com nervura densamente pilosas.

Ramos e galhos com crescimento plagiotrpicos.

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rvores ou arbustos, raramente lianas. Folhas trifolioladas a digitadas ou pinadas, opostas, com estpulas foliceas, margem inteira ou mais comumente serreada. Inflorescncias racemosas ou paniculadas, flores pouco vistosas. Fruto geralmente cpsula, sementes frequentemente aladas.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorrem dois gneros e cerca de 20 espcies. Na Bacia do Alto Juqui foram registradas 2 espcies.

L. ternata comum em formaes secundrias. Por se tratar de uma planta pioneira longeva, indivduos grandes mas senescentes podem ser encontrados em florestas maduras. W. paullinifolia possui ocorrncia mais esparsa na regio. encontrada em regies de altitude superior, pode atingir porte elevado. Sua presena na regio denota influncia da Flora Andina na composio de espcies das Florestas de Altitude no Sul e Sudeste Brasileiro, j que o gnero tem como seu centro de origem a regio dos Andes.

Espcies:

1. Lamanonia ternata * - Desde a Bahia (muito raramente) at o Rio Grande do Sul, nas formaes florestais de altitude (Floresta Ombrfila Densa Montana e Altimontana, Mista e Floresta Semidecdua de Altitude. Helifita. Nome comum: guaper, guaraper.

Folhas compostas digitadas, opostas, com estpula folicea

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2. Weinmania paullinifolia * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nas formaes florestais de altitude (Floresta Ombrfila Densa Montana e Altimontana, Mista e Floresta Semidecdua de Altitude. Helifita. Nome comum: gramimunha, pinheirinho.

Folhas compostas pinadas e raqui alada, opostas, com estpula folicea

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Tronco ereto. Coroa de folhas no pice da planta, no qual ou so evidentes as cicatrizes, e ento o caule fino e de dimetro uniforme, ou o caule totalmente revestido por razes adventcias negras, engrossando muito. As folhas so grandes, atingindo 2 a 3m de comprimento, pecioladas e finamente compostas (2 a 3 vezes pinadas). As nervuras dos fololos terminam livremente nas margens. Os grandes esporngios acham-se reunidos em soros arredondados, que podem ou no serem protegidos por um indsio.

Distribuio ampla nos trpicos do hemisfrio sul.

Espcies tpicas do sub bosque florestal, principalmente de reas que sofrero perturbao.

Espcies:

Cyathea delgadii * - Ampla distribuio no Brasil, em florestas midas. Nome comum: samambaia-au

Cicatrizes elpticas ao longo do tronco

Cyathea phalerata * - Ampla distribuio no Brasil, em florestas midas. Nome comum: samambaia-au

Base do pecolo persistindo no tronco.

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rvores, arvoretas ou raramente arbustos. Folhas opostas, sub-opostas ou aparentemente alternas, simples, com estpulas fimbriadas, margem inteira ou serreada. Pecolos flexveis e engrossados na juno com o limbo. Inflorescncia cimosa ou racemos, flores pouco vistosas. Fruto drupa ou cpsula.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorre 2 gneros e cerca de 40 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 2 espcies.

Espcies de porte discutvel. Alguns autores acreditam que S. monosperma no ultrapassa 5 m de altura, outros acreditam que esta espcie no interior do Brasil pode atingir at 20 m. O certo que na regio, S. monosperma frutifica como arvoreta. S. cf. obtusifolia possui porte reconhecidamente maior e se distribui em reas com nvel maior de preservao. S. monosperma comum em florestas com diferentes graus sucessionais.

Espcies:

1. Sloanea guianensis * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na Floresta Estacional. Nome comum: sapopema.

2. Sloanea monosperma * - Minas Gerais e Rio de Janeiro at o Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e floresta semidecdua de altitude, assim como na floresta ombrfila mista. Cifita. Nome comum: sapopema.

Folhas opostas, congestas, pice do pecolo entumescido (folhas compostas unifolioladas) e estpulas fimbriadas. Folhas pilosas.

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3. Sloanea cf. obtusifolia * - Regio Amaznica, rara em outras regies midas, na floresta ombrfila densa. Cifita. Nome comum: sapopema.

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Arbustos ou rvores. Folhas alternas, espiraladas, simples, com estpulas intra peciolares mais persistentes do que a folha, formando as ramentas, margem inteira, descolores. Inflorescncias cimosas, geralmente reduzidas a uma nica flor. Flores pouco vistosas. Fruto drupa.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorre apenas um gnero e cerca de 100 espcies. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada uma espcie.

E. argentinum possui porte pequeno (1 a 3m) e comum no subosque de florestas secundrias.

Espcie:

1. Eryhroxylum argentinum * - So Paulo ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa e restinga. Cifita. Nome popular: coco, mercrio-vermelho.

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Erva, arbusto, rvores ou lianas, geralmente com ltex. Folhas alternas, raramente opostas, simples, com estpulas, margem inteira, glndulas (nectrios extra florais) normalmente presentes no pecolo ou na lmina. Inflorescncias cimosas ou racemosas, flores no vistosas. Fruto geralmente cpsula, com deiscncia elstica (tricoca), raramente baga, drupa ou smara.

Distribuio pantropical. No Brasil, ocorrem 70 gneros e cerca de 1000 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 8 espcies.

Espcies caractersticas de formaes secundrias. Sua presena em remanescentes bem conservados extremamente rara.

Espcies:

1. Alchornea sidaefolia * - Amaznia ao Rio Grande do Sul, em vrias formaes florestais. Helifita. Nome comum: tapi.

Folhas trinervadas, pilosas, maiores que 10cm., ltex incolor, glndulas na base do limbo

2. Alchornea triplinervia * - Bahia ao Rio Grande do Sul, em todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: Tapi-mirim.

Folhas trinervadas, glabras, menores que 10cm., glndulas na base do limbo.

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3. Croton floribundus * - Rio de Janeiro e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na Floresta Estacional Semidecidual, rara na Floresta Ombrfila Densa. Helifita. Nome comum: capixingui.

Folha descolor, pilosidade densa e esbranquiada na parte abaxial.

4. Croton urucurana - Bahia ao Rio Grande do Sul, presente nas matas ciliares de todas as fisionomias florestais de Mata Atlntica. Helifita. Nome comum: sangra-dagua.

5. Sapium glandulosum * - Minas Gerais at o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa e Mista, raramente na Floresta Estacional Semidecidual.

Ltex abundante. 2 glndulas sobressalentes no pice do pecolo. Folhas alongadas.

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Ervas, arbustos, rvores ou lianas. Folhas alternas ou raramente opostas (Platymiscium), compostas, com estpulas, as vezes transformadas em espinhos, frequentemente com nectrios extra florais, ocasionalmente com pontuaes translcidas. Fololos com bordo inteiro ou serreado. Inflorescncias racemosas, captulares ou paniculadas. Frutos legume.

Esta famlia de elevada riqueza especfica possui trs sub-famlias - Mimosoideae (folhas geralmente bipinadas), Faboideae (folhas pinadas, flores zigomorfas) e Caesalpinoideae (folhas pinadas, flores actinomorfas). Alguns pesquisadores consideram este grupo como consistindo de trs famlias distintas: Mimosaceae, Papilionaceae e Caesalpiniaceae; entretanto, dados recentes apontam para a manuteno de uma nica famlia. H ainda a sub famlia Cerciideae, que contm o gnero Bauhinia (pata-de-vaca), o qual no foi registrado no Alto Juqui.

Distribuio cosmopolita. No Brasil, ocorrem cerca de 650 gneros e aproximadamente 18000 espcies. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 28 espcies.

Espcies de porte mediano a elevado. Algumas espcies constituem um dos elementos da melhor expresso florstica regional, como C. trapezifolia, H. courlbaril var. altissima, M. frondosus, A. leiocarpa e I. laurina. Outras espcies podem ser encontradas tanto em vegetaes em regenerao como em florestas conservadas, como C. langsdorfii, D. frutescens, T. denudata, A. anthelmia, M. nictitans, P. floribundum, A. colubrina, I. barbata, I. marginata, I. sellowiana, I. sessilis, A. langsdorfii, P. paniculata, P. gonoacantha, Inga edwallii, P. rhorii e O. dasycarpa. E as demais espcies do grupo, S. macranthera e S. multijuga so caractersticas dos estgios iniciais da sucesso secundria na regio do Alto Juqui.

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Apuleia leiocarpa considerada "Em perigo" de Extino pela listagem da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de So Paulo.

Inga sellowiana considerada "Em perigo" de Extino pela Listagem da IUCN (International Union of Conservancy Nature), por ser endmica da regio da Mata Atlntica do litoral sul do estado de So Paulo.

Espcies:

Caesalpinoideae

1. Apuleia leiocarpa * - Par ao Rio Grande do Sul, na Floresta Estacional Semidecidual e na Floresta Ombrfila Densa. Rara na regio. Helifita. Nome comum: Garap, garapeira.

Folhas imparipinadas, descolores, elpticos.

2. Cassia ferruginea * - Cear ao Paran, principalmente na Floresta Estacional Semidecidual. Nome comum: chuva-de-ouro

Inflorescncia

3. Copaifera langsdorfii * - Centro-oeste ao sul do Brasil, na floresta estacional semidecidual, rara na Floresta Ombrfila Densa. Helifita a Cifita. Nome comum: copaba, leo-de-copaba.

Folha paripinada, com pontuaes translcidas.

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4. Copaifera trapezifolia * - So Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrfila Densa. Cifita. Nome comum: pau-leo, copaba.

Folha paripinada, formato trapezide dos fololos, pontuaes translcidas.

5. Dalbergia brasiliensis * - Rio de Janeiro e Minas Gerais a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa e raramente na floresta ombrfila mista. Helifita a Cifita. Nome popular: Caroba-brava, jacarand.

Folha imparipinada com pecolo comum ferrugneo-hirsuto.

6. Dalbergia frutescens * - Ampla distribuio, desde a Amaznia at o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila e Estacional. Pode apresentar hbito apoiante. Helifita a Cifita. Nome comum: rabo-de-bugio.

Folha imparipinada, discolor, parte abaxial com colorao verde-oliva.

7. Hymenaea courlbaril var. altissima * - Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa. Cifita. Nome comum: jatob-mirim

Folhas bifolioladas

8. Tachigali denudata * - Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa. Helifita. Nome comum: tapassuar, passuar.

Folhas paripinadas com estpulas foliceas.

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9. Senna macranthera * - Cear a So Paulo, na floresta semidecdua de altitude, rara na floresta ombrfila densa. Helifita. Nome comum: pau-fava, aleluia, manduirana.

Folhas paripinadas, geralmente dois pares de fololos, nectrio no 1 par.

10. Senna multijuga * - Desde o nordeste at Santa Catarina, na floresta ombrfila densa. Helifita. Nome comum: Pau-cigarra, cigarreira.

Folhas paripinadas, mais de 8 pares de fololos, nectrio no 1 par.

Faboideae

11. Andira anthelmia * - Maranho a So Paulo, na floresta ombrfila densa e floresta estacional semidecidual. Helifita. Nome comum: angelim

Folha imparipinada, com estipela, fololos elptico-lanceoladas.

12. Machaerium nyctitans * - Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e floresta estacional semidecidual. Helifita. Nome comum: jacarand-bico-de-pato.

Folha imparipinada, com estpula transformada em espinho.

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13. Myrocarpus frondosus * - Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e floresta estacional semidecidual. Helifita. Nome comum: cabreva-parda, leo-pardo.

Folha imparipinada, glndulas translcidas imersas no limbo em forma de traos ou discos.

14. Ormosia dasycarpa * - So Paulo a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa, rara na floresta estacional semidecidual. Helifita a Cifita. Nome comum: olho-de-cabra

Folhas imparipinadas, com estipela.

15. Platymiscium floribundum * - Minas Gerais e Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa e eventualmente na Floresta Estacional Semidecidual. Helifita a Cifita. Nome comum: Sacamb.

Folhas imparipinadas, opostas, com estipelas.

16. Pterocarpus rohrii * - Sul da Bahia at o Paran, na Floresta Ombrfila densa e eventualmente na Floresta Estacional Semidecidual. Helifita a Cifita. Nome comum: aldrago, pau-sangue.

Folhas imparipinadas, fololos alternos, casca interna avermelhada.

17. Zollernia ilicifolia * - Bahia ao Paran, na Floresta Ombrfila Densa, eventualmente encontrada na Floresta Estacional Semidecidual.

Folhas simples (compostas reduzidas), com estpulas e articulao do pecolo e ramo

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Mimosoideae

18. Abarema langsdorfii * - So Paulo a Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e na restinga. Helifita. Nome comum: brinco-de-macaco.

Folhas bipinadas, com nectrios circulares entre as 1 jugas e as trs ltimas da folha.

19. Anandenanthera colubrina * - Desde o Maranho at o Paran, na floresta ombrfila densa e raramente na faixa de transio entre essa fisionomia com a floresta estacional semidecidual. Helifita. Nome comum: angico-branco.

Folhas bipinadas, com nectrios ferrugneos na base da rqui.

20. Inga barbata * - Desde a Amaznia at o Paran, na Floresta Ombrfila Densa. Cifita a Helifita. Nome comum: ing.

Folhas paripinadas, com nectrios na rqui alada.

21. Inga edwallii * - Nome comum: ing, affonsea

Folhas paripinadas, com nectrios na rqui. Folha bulada

22. Inga laurina * - Ampla distribuio, desde a Amaznia at o Paran, em quase todas as formaes florestais. Helifita. Nome comum: ing.

Folhas paripinadas, glabras, 2 pares de jugas com nectrios entre si.

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23. Inga marginata * - Ampla distribuio, desde a Amaznia at o Rio Grande do Sul, em quase todas as formaes florestais e em diferentes graus altitudinais. Helifita. Nome comum: ing-feijo.

Folhas paripinadas, com nectrios entre as jugas da rqui alada.

24.Inga sellowiana * - So Paulo a Santa Catarina, na floresta ombrfila densa. Helifita a Cifita. Nome comum: Ing-mirim.

Folhas paripinadas, delicadas, com fololos de tamanho inferior a 5 cm.

25. Inga sessilis * - Minas Gerais at o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrfila Densa e em matas ciliares do interior desses estados. Helifita. Nome comum: Ing-ferradura.

Folhas paripinadas, com nectrios na rqui alada. Representam o maior tamanho de folha dentre as espcies do gnero, alcanando 40 cm.

26. Mimosa scabrella - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila mista, eventual na floresta ombrfila densa. Helifita. Nome comum: bracatinga.

Folhas bipinadas.

27. Mimosa bimucronata - Pernambuco ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrfila densa e floresta estacional semidecidual. Em reas prximas de cursos dgua. Helifita. Nome comum: maric.

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28. Piptadenia gonoacantha - Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na floresta estacional semidecidual, rara na floresta ombrfila densa. Helifita. Nome comum: pau-jacar.

Folhas bipinadas, ramos e tronco jovens com asas lenhosas longitudinais espinescentes.

29. Piptadenia paniculata * - So Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrfila Densa. Heliofita. Nome comum: Serra-de-jacar.

Folhas bipinadas, com espinhos pontiagudos no tronco e ramo.

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Caesalpinoideae




Faboideae




Mimosoideae


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rvores ou arbustos. Folhas alternas, simples, sem estpulas, margem inteira ou serreada. Inflorescncia cimosa. Flores pouco vistosas. Fruto drupa.

Distribuio na regio neotropical e no oeste da frica. No Brasil, ocorrem 8 gneros e cerca de 40 espcies, principalmente na regio Amaznica. Na Bacia do Alto Juqui foram registradas 2 espcies.

H. dentatum e V. compacta so espcies de grande porte, raras, encontradas em florestas maduras.

Espcies:

1. Humiriastrum dentatum * - Minas Gerais e Esprito Santo ao Paran, na Floresta Ombrfila Densa e, eventualmente, na restinga. Cifita. Nome popular: Umiria.

2. Vantanea compacta * - Cear at Santa Catarina, na floresta ombrfila densa, rara na restinga. Cifita a Helifita. Nome comum: guarapari, guaraparim.

Folhas alternas, com peciolo engrossado, gema apical pontiaguda.

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rvores ou arbustos. Folhas alternas dsticas, simples, com estpulas, margem inteira ou serreada. Inflorescncia racemosa, geralmente espiciforme. Flores pouco vistosas. Fruto cpsula, sementes com arilo.

Distribuio na regio neotropical. No Brasil, ocorrem 2 gneros e 11 espcies, principalmente na regio Sudeste e na Amaznia. Na Bacia do Alto Juqui foi registrada uma espcie.

Lacistema hasslerianum uma arvoreta de sub-bosque encontrada na regio de So Loureno da Serra nas proximidades da Morraria de So Roque.

Espcies:

1. Lacistema hasslerianum * - Minas Gerais ao Paran, na Floresta Estacional Semidecidual e, eventualmente, na Floresta Ombrfila Densa e restinga. Cifita. Nome popular: Lacistema.

Folha serreada e estpula terminal.

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Ervas, arbustos e rvores. Folhas alternas, opostas ou verticiladas, simples ou opostas, margem serreada ou lisa. Inflorescncias vistosas. Fruto drupceo e esquizocarpo, ou ainda seco e alado.

Distribuio cosmopolita nas regies tropicais e subtropicais. Na Bacia do Alto Juqui j foram registradas 3 espcies.

V. polygama uma rvore de porte mediano, que alcana at 18m., encontrada tanto em formaes secundrias como em florestas preservadas (mais raramente). C. myrianthum tambm uma rvore mediana, tpica de beira de rios e crregos na reg

guia fotográfico de identificação de plantas

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