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1 GUIA DE PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL Área de Despesas de Custeio Versão 1.5 Florianópolis, Março/2015.

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GUIA DE PROCEDIMENTOS BÁSICOS

DE

CONTROLE INTERNO

DO

PODER EXECUTIVO ESTADUAL

Área de Despesas de Custeio

Versão 1.5

Florianópolis, Março/2015.

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INDICE

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4

1 Água e Esgoto .................................................................................................... 6 1.1 Definições .................................................................................................... 6 1.2 Embasamento legal e doutrinário ................................................................. 6 1.3 Do responsável pelos procedimentos de controle ........................................ 6 1.4 Do enquadramento das matrículas .............................................................. 6

1.5 Da leitura das faturas ................................................................................... 7 1.6 Da utilização de áreas por terceiros ............................................................. 8 1.7 Do (des) agrupamento de matrículas ........................................................... 9

1.8 Do processamento da despesa .................................................................. 10 1.9 Procedimentos Gerais ................................................................................ 12

2 Energia Elétrica ................................................................................................ 13 2.1 Definições .................................................................................................. 13

2.2 Embasamento legal.................................................................................... 15 2.3 Procedimentos de Controle Interno ............................................................ 15

2.4 Enquadramento das Unidades .................................................................. 15 2.5 Da Leitura ................................................................................................... 16

2.6 Da Utilização de Áreas por Terceiros ......................................................... 16 2.7 Do Agrupamento e Desagrupamento das Unidades .................................. 17 2.8 Demanda .................................................................................................... 18

2.9 Energia Reativa e Demanda Reativa ......................................................... 19 2.10 Do Programa de Eficiência Energética ..................................................... 19

2.11 Do Processamento da Despesa ............................................................... 20 2.12 Procedimentos Gerais .............................................................................. 21

3 Telefonia Fixa ................................................................................................... 23 3.1 Embasamento legal e doutrinário ............................................................... 23

3.2 Procedimentos de Controle Interno ............................................................ 23 3.3 Do processamento da despesa .................................................................. 24 3.4 Procedimentos Gerais ................................................................................ 25

4 Telefonia Móvel ................................................................................................ 26 4.1 Embasamento legal e doutrinário ............................................................... 26

4.2 Do Sistema de Controle de Telefonia Móvel .............................................. 26 4.3 Procedimento de Entrega de Aparelhos ..................................................... 26 4.4 Dos Procedimentos de Devolução ............................................................. 28

4.5 Procedimentos de Controle Interno ............................................................ 28

4.6 Do processamento da despesa .................................................................. 29 4.7 Procedimentos Gerais ................................................................................ 30

5 Terceirizados .................................................................................................... 31

5.1 Embasamento legal.................................................................................... 31 5.2 Da Fiscalização dos Serviços Terceirizados .............................................. 32

5.2.1 Do Gestor do Contrato ......................................................................... 33 5.2.2 Do Fiscal do Contrato .......................................................................... 33

5.3 Da Substituição do Terceirizado Afastado ................................................. 34

5.4 Do controle de frequência .......................................................................... 35 5.5 Do controle e do pagamento ...................................................................... 35

5.5.1 Do Formulário de Ocorrência .............................................................. 35

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5.5.2 Do Relatório de Medição ..................................................................... 36

5.5.3 Da Nota Fiscal ..................................................................................... 36 5.6 Dos Contratos ............................................................................................ 37

5.6.1 Das Alterações dos Contratos ............................................................. 37 5.6.2 Da Prorrogação dos Contratos ............................................................ 38

5.7 Anexos - Materiais de Boas Práticas.......................................................... 39 ANEXO I ....................................................................................................... 40 ANEXO II ...................................................................................................... 41

ANEXO III ..................................................................................................... 44 ANEXO IV ..................................................................................................... 45

6 Gestão Orçamentária e Financeira – GOF ....................................................... 46 6.1 Embasamento legal.................................................................................... 46 6.2 Lista de Procedimentos .............................................................................. 46

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INTRODUÇÃO

A obrigatoriedade da manutenção de Sistema de Controle Interno na Administração Pública foi estabelecida pela Constituição Federal de 1967 e confirmada pela Constituição Federal de 1988, em seus artigos 70 e 74.

A implantação deste sistema nos estados e municípios brasileiros vem ocorrendo de forma gradual.

A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, prevê em seu artigo 54, que dispõe sobre o Relatório de Gestão Fiscal, a obrigatoriedade da assinatura, naquele relatório, dos responsáveis pelo Sistema de Controle Interno.

No Estado de Santa Catarina, o Sistema de Controle Interno foi instituído no âmbito do Poder Executivo sob a forma de sistema administrativo no ano de 2005, por meio da Lei Complementar nº 284.

Atualmente, a Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007, no capítulo que trata da ação governamental de controle administrativo da Administração Pública estadual, artigo 22, estabelece que o controle será exercido em todos os níveis, órgãos e entidades, compreendendo particularmente, pela chefia imediata, a execução dos programas, projetos e ações, e a observância das normas inerentes à atividade específica do órgão ou da entidade vinculada ou controlada; e, pelos órgãos de cada sistema, a observância das normas gerais que regulam o exercício das atividades administrativas.

Estabelece ainda, no parágrafo único do artigo 22, que o controle da aplicação do dinheiro público, a fiscalização e supervisão dos Fundos Estaduais e a guarda dos bens do Estado serão feitos pelos órgãos dos Sistemas de Administração Financeira, de Controle Interno e de Gestão Patrimonial.

Extrai-se, portanto, que a amplitude do controle não se restringe a aspectos contábeis ou financeiros, mas alcança toda a atividade administrativa, e, de forma especial, a detectar eventuais riscos que possam prejudicar o cumprimento das metas físicas dos programas de governo e a consecução dos objetivos institucionais do órgão ou entidade.

Faz-se necessária uma releitura do objeto do controle, pela interpretação das normas anteriormente expostas, destituindo-o do enfoque apenas burocrático, para uma atuação mais ampla, que se relaciona com aspectos de eficiência e de efetividade. Ao Estado cabe importante papel na consecução do bem comum, no atendimento ao cidadão, e o controle interno pode contribuir para sua concretização.

A Diretoria de Auditoria Geral - DIAG da Secretaria de Estado da Fazenda - SEF, núcleo técnico do Sistema de Controle Interno, no cumprimento de suas competências de orientação, padronização, racionalização e normatização das atividades de controle interno e, buscando a promoção da cultura de ações preventivas no que tange ao controle dos recursos públicos do Estado, elaborou o Guia de Procedimentos Básicos de Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

O Guia foi desenvolvido atendendo as normas legais acerca dos assuntos tratados, aos princípios constitucionais orientadores da Administração Pública

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previstos no artigo 37 da Constituição Federal, aos princípios de controle interno oferecidos pela doutrina e ainda, a experiência de outros órgãos de controle interno do país. Reúne os procedimentos básicos de controle interno, objetivando, precipuamente, dotar os órgãos e entidades da Administração Pública estadual de diretrizes e ferramentas, a fim de aprimorarem seus controles e melhor executarem suas atividades.

Este Guia não substitui as Informações, Orientações Técnicas, Manuais, Perguntas e Respostas ou outros documentos orientativos já publicados no site da DIAG ou nos sites dos demais órgãos centrais dos sistemas administrativos do Estado, ao contrário, utiliza-se dos referidos documentos, por meio de links automáticos quando oportuno.

O Guia de Procedimentos Básicos de Controle Interno será disponibilizado unicamente em meio eletrônico, no endereço www.sef.sc.gov.br/auditoria. Desaconselham-se as impressões, tendo em vista que os assuntos estarão sendo frequentemente revistos e alterados, colaborando assim com o uso racional dos recursos materiais e com o meio ambiente.

A atuação preventiva do controle interno e a educação continuada são os grandes alicerces para a instrumentalização de ações que favoreçam a melhoria dos processos decisórios, da condução das atividades, e, principalmente, da consecução dos objetivos finalísticos da Administração Pública.

Ao disponibilizar o Guia de Procedimentos Básicos de Controle Interno, a Diretoria de Auditoria Geral pretende contribuir para a internalização e sedimentação dos princípios da Administração Pública, despertando os gestores e servidores para a importância de controles internos eficazes, eficientes e efetivos, criando uma cultura de responsabilidade mútua na consolidação de uma gestão eficaz.

Cada tema abordado apresenta a legislação vigente e Lista de Procedimentos, a qual deverá constituir em material de apoio ao servidor que executa a respectiva rotina.

Os procedimentos de controle interno relacionados às atividades de contabilidade não foram contemplados neste Guia, uma vez que constam das competências da Diretoria de Contabilidade Geral - DCOG, que o faz por meio de manuais, orientações e capacitações específicas, em especial as que se relacionam com o Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal - SIGEF.

É de suma importância ressaltar que o Guia de Procedimentos Básicos de Controle Interno estará em constante aperfeiçoamento, contando com o envolvimento e a contribuição de todos os servidores.

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DESPESAS DE CARÁTER CONTÍNUO 1 Água e Esgoto 1.1 Definições

Hidrômetro - instrumento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume de água que por ele passa;

Consumo - corresponde à diferença efetiva entre a “leitura atual” e a “leitura anterior” registrada no hidrômetro;

Economia - unidade autônoma ou quantidade de unidades autônomas de um imóvel atendidas pelo mesmo hidrômetro;

Categoria de consumo - classificação de acordo com a natureza da finalidade do consumo de água do imóvel, conforme quatro grupos (residencial, comercial, industrial e pública);

Estrutura tarifária - diversas categorias de usuários que representam a distribuição de tarifas em diferentes faixas de consumo; e

Restritor - acessório utilizado em chuveiros e torneiras para diminuir a vazão de água e reduzir o consumo.

1.2 Embasamento legal e doutrinário

o Decreto Estadual nº 1.791/2008 – Dispõe sobre a racionalização da utilização dos recursos de água e serviços de esgoto e de outras despesas no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública estadual.

1.3 Do responsável pelos procedimentos de controle

O responsável pelas despesas de água e esgoto nos órgãos ou entidades será sempre a GEAPO ou a GERAD/GEAFC, que deverá atribuir a servidor ou empregado, no âmbito da gerência, a responsabilidade para implantar, acompanhar e controlar as medidas de racionalização da utilização dos recursos de água e serviços de esgoto de forma centralizada, conforme estabelecido no art. 2º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

1.4 Do enquadramento das matrículas

O Responsável pelas despesas de água e esgoto deverá observar o adequado enquadramento das unidades consumidoras vinculadas ao respectivo

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órgão ou entidade, verificados na fatura de água e esgoto apresentada pela concessionária, principalmente quanto à:

I - categoria de consumo: Pública.

II - quantidade de economias: 01.

Lista de Procedimentos – Enquadramento das Unidades Base Legal

Verificar se os dados cadastrais constantes na fatura estão atualizados.

Art. 5º, inciso I e II e parágrafo único do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Verificar se o endereço constante na fatura corresponde ao da unidade consumidora.

Art. 17, § 2º, inciso I, do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Verificar se a unidade consumidora está cadastrada como PODER PÚBLICO, resultando na aplicação correta da estrutura tarifária.

Art. 5, I, Decreto

Estadual nº 1.791/2008

Verificar se a unidade consumidora está cadastrada com apenas 01 (uma) economia, por hidrômetro; exceto quando a redução do número de economias resultar na aplicação de faixa de consumo com valor superior por metro cúbico consumido (faixa 2: tarifação progressiva por m³).

Art. 5º, II Decreto Estadual nº 1.791/2008

Solicitar à concessionária, em caso de irregularidade no enquadramento das unidades consumidoras, a correção na próxima fatura.

Art. 5º, parágrafo único do Decreto

Estadual nº 1.791/2008

1.5 Da leitura das faturas

O Responsável pelas despesas de água e esgoto deverá observar na fatura o seguinte:

I - O consumo cobrado: diferença efetiva entre a “leitura atual” e a “leitura anterior” registrada no hidrômetro. Exceção feita à cobrança da taxa mínima de 10 (dez) metros cúbicos de água que corresponde ao custo de disponibilização do sistema.

II - Ocorrência da leitura pela média de consumo de forma permanente.

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Lista de Procedimentos – Da Leitura Base Legal

Verificar, no caso de efetivada a leitura pela média do consumo, se a quantidade de metros cúbicos considerados como consumidos e cobrados no mês foi adicionada à “leitura anterior” ou ajustada nos próximos faturamentos, de modo a não ser cobrada novamente.

Art. 6º, § 2º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

.

Verificar se o acesso ao hidrômetro, garante o acesso do leiturista da concessionária à unidade consumidora, para ser efetivada a leitura do consumo mensal. Em caso de irregularidade na leitura do consumo das unidades consumidoras, solicitar à concessionária o ajuste na próxima fatura.

Art. 6º, §§ 3º e 4º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Avaliar o desligamento de hidrômetros que têm indicado consumo zero, ou seja, “leitura anterior” igual a “leitura atual”, resultando na cobrança de taxa mínima de 10 (dez) metros cúbicos de água que corresponde ao custo de disponibilização do sistema, inclusive em casos em que a previsão de reutilização efetiva do imóvel for superior a três meses.

Art. 7º, IV do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Desligar os hidrômetros que indicarem consumos inferiores a 10 (dez) metros cúbicos de água quando houver mais de um hidrômetro para o mesmo imóvel, de propriedade dos órgãos e entidades do Estado, depois de realizada a unificação das tubulações.

Art. 7º, V do Decreto Estadual nº 1.791/2008

1.6 Da utilização de áreas por terceiros

Recebida a fatura de água e esgoto, a primeira providência que o responsável deverá tomar é a de confirmar se a mesma corresponde a um imóvel utilizado pela Administração Pública Estadual, cuja responsabilidade pelo pagamento das despesas de água e esgoto esteja circunscrita às competências do órgão ou entidade.

Em caso negativo, deverá adotar, imediatamente, as providências descritas no art. 8º do Decreto nº 1.791/2008.

Lista de Procedimentos - Utilização de Áreas por Terceiros Base Legal

Verificar se a fatura de água e esgoto corresponde a imóvel efetivamente utilizado pelo órgão ou entidade do Poder Público Estadual para consecução das suas competências, a fim de não incorrer em pagamento de fatura de particulares ou de outros entes da federação.

Art. 17º, §2º, inciso I do Decreto

Estadual nº 1.791/2008

Providenciar, junto à concessionária, a transferência da titularidade da fatura para o nome e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ ou Cadastro de Pessoa Física - CPF do novo responsável, sempre que ocorrer uma das situações abaixo:

devolução de imóvel locado ou de terceiros;

cessão de direitos de imóvel para outro ente de federação, particulares, associações etc.;

autorização, permissão, concessão ou outra forma de cessão de

Art. 8º, § 5º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

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área em imóvel, de forma onerosa ou gratuita, para outro ente da federação, particulares, associações etc.;

transferência da prestação do serviço público para outra esfera de governo, como, por exemplo, para o município.

Solicitar, quando houver autorização, permissão, concessão ou outra forma de cessão de área em imóvel, para outro ente da federação, particulares, associações etc., formalmente, junto à concessionária de água e esgoto a instalação de hidrômetro individualizado para esta área. Porém, se comprovada a impossibilidade de segregação da tubulação deverá ser adotada a sistemática de rateio pro rata das despesas com água e esgoto.

Art. 8º, § 4º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Comunicar a concessionária sempre que ocorrer eventual irregularidade na leitura e respectiva cobrança das unidades consumidoras.

Art. 4º, § 2º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Verificar se a fatura de abastecimento de água e esgoto foi emitida em nome do beneficiário.

Art. 8º, § 2º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Verificar se está ocorrendo, por parte do beneficiário, a instalação de hidrômetros individualizados para áreas autorizadas, permitidas, concedidas ou cedidas, de forma onerosa ou gratuita, devendo este comprovar a regularidade na concessionária, quando do encerramento do contrato ou instrumento da mesma natureza.

Art. 8º, § 1º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

1.7 Do (des) agrupamento de matrículas

O agrupamento e o desagrupamento de matrículas tem referência:

à adequada classificação orçamentária;

ao fracionamento do valor da fatura ou nota fiscal quando do pagamento com código de barras;

à titularidade na utilização do imóvel e dos serviços com água e esgoto.

Lista de Procedimentos - Agrupamento das Unidades Base Legal

Verificar se o órgão/entidade está solicitando, à abastecedora de água, o agrupamento de suas matrículas, imediatamente após a instalação do medidor, ou imediatamente após a assinatura do contrato de locação de imóveis.

Esta solicitação deverá ser efetivada via e-mail, informando os seguintes dados:

a) Número do agrupamento;

b) Nome do órgão ou entidade do agrupamento;

Art. 17 do Decreto Estadual Comentado nº 1.791/2008

(orientação nº 2)

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c) CNPJ do órgão ou entidade do agrupamento;

d) Número da matrícula da unidade consumidora;

e) Nome do usuário, que corresponde ao da sigla do órgão ou entidade adicionado com a designação do órgão onde está instalada a unidade consumidora;

f) Endereço completo da unidade consumidora.

Lista de Procedimentos - Desagrupamento das Unidades Base Legal

Efetivar, via e-mail à abastecedora de água, o desagrupamento das matrículas, imediatamente após o encerramento do contrato de locação do imóvel, informando os seguintes dados:

a) Número do agrupamento;

b) Nome do órgão ou entidade do agrupamento;

c) Número da matrícula da unidade consumidora;

d) Nome do proprietário do imóvel;

e) CPF/CNPJ do proprietário do imóvel;

f) Endereço completo da unidade consumidora.

Art. 17 do Decreto Estadual Comentado nº 1.791/2008

(orientação nº 3)

Não é efetivado o desagrupamento de matrículas que não esteja automaticamente vinculado:

a) à mudança de titularidade da unidade consumidora, no caso de imóveis de terceiros;

b) ao desligamento do medidor;

c) à mudança de titularidade da unidade consumidora com concomitante reagrupamento da mesma em outro órgão ou entidade, no caso de imóvel da Administração Pública Estadual.

Art. 17 do Decreto Estadual Comentado nº 1.791/2008

(orientação nº 4)

1.8 Do processamento da despesa

No caso do não recebimento da fatura de outras concessionárias, num prazo de até 05 (cinco) dias antes do vencimento, deve-se providenciar nova via a partir de seu respectivo site. Nesse sentido, procedimentos de controles devem ser adotados para impedir o pagamento em duplicidade das faturas de água.

a) SAMAE Blumenau: www.samae.com.br

b) SAMAE Jaraguá do Sul: www.samaejs.com.br

c) SAMAE São Francisco do Sul: www.samaesfs.com.br

d) SAMAE Brusque: www.samaebru.com.br

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e) SAMAE Timbó: www.samaetimbo.com.br

f) Companhia Águas de Joinville: www.aguasdejoinville.com.br

g) SAMAE Urussanga: www.samaeuru.sc.gov.br

h) SAMAE Brusque: www.samaebru.com.br

i) SIMAE Capinzal/Ouro: www.simaecao.com.br

j) SAMAE São Bento do Sul: www.samaesbs.sc.gov.br

k) SIMAE Joaçaba/Herval d'Oeste: www.simae.com.br

l) SAMAE Tijucas: www.samaetj.com.br

m) SAMAE Rio Negrinho: www.samaerne.com.br

n) SAMAE Jaraguá do Sul: www.samaejs.com.br

Lista de Procedimentos - Processamento da Despesa Base Legal

Verificar se a liquidação das faturas no SIGEF ocorreu em até, no máximo 5 (cinco) dias antes do vencimento das mesmas, tendo em vista o cronograma de transmissão de ordens bancárias efetuado pela DITE. Portanto, cumpre ao responsável do órgão ou entidade solicitar formalmente à companhia da água e esgoto local a alteração da data de vencimento das faturas, caso possuam datas de vencimento diversas daquelas em que a DITE efetua os seus pagamentos.

Arts. 13 e 14 do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Verificar se a certificação da despesa, via carimbo “certifico”, ocorreu em todas as faturas de prestação de serviços e não, unicamente, na fatura resumo.

Art. 63 da Lei Federal nº 4.320/64

Verificar se a responsabilidade pela certificação da despesa com faturas de água e esgoto está sendo daquele servidor ou empregado que tenha condições efetivas de aferir, pessoal e diretamente, os serviços cobrados, além de deter a maior experiência técnica na área.

Art. 17, ̕§ 1º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Checar se na liquidação da despesa foram efetivadas as seguintes verificações e confirmações, sem prejuízo de outras que se fizerem necessárias:

a unidade consumidora constante da fatura de água e esgoto corresponder a um imóvel efetivamente utilizado pelo órgão ou entidade do Poder Público Estadual para consecução das suas competências;

o adequado enquadramento da unidade consumidora constante da fatura de água e esgoto apresentada pela concessionária;

a correta leitura, efetivada pelas concessionárias, do consumo da unidade consumidora, e respectiva cobrança, verificados na fatura de água e esgoto.

Art. 17, ̕§ 2º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Verificar se o pagamento de faturas está sendo feito com multa, juros e correção monetária e se foram adotas as medidas para a apuração de responsabilidade do servidor ou empregado causador do ato ou omissão que deu causa ao atraso no adimplemento da despesa.

Art. 4º, ̕§ 1º do Decreto Estadual nº 746/2011

Decreto Estadual nº 1.886/2013

Verificar se o órgão/entidade mantém atualizada a sua Certidão Art. 18, § 2º do

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Negativa de Débitos - CND perante a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN, obtida no site www.sef.sc.gov.br/cnd/consulta_credor.htm.

Decreto Estadual nº 1.791/2008

Revisar os procedimentos internos do órgão para evitar atrasos no pagamento das faturas. Recomenda-se que todas as faturas sejam encaminhadas ao local onde será processado o empenhamento e a liquidação, adotando-se o registro protocolizado (manual ou informatizado) da data de ingresso das mesmas no órgão ou entidade, de modo que conste a data no corpo da fatura.

Informação DIAG nº 347/07

1.9 Procedimentos Gerais

Considera-se relevante que toda unidade adote, com o intuito de otimizar seus gastos com água e esgoto, os procedimentos arrolados no Decreto Estadual nº 1.791/2008.

Lista de Procedimentos Gerais Base Legal

Respeitar o horário especial de expediente das 13h às 19h, ressalvados os casos excepcionados.

Art. 1o do Decreto Estadual no 796/03; Art. 7º, inciso I do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Disponibilizar linha de comunicação, por meio de aviso afixado em banheiros, lavatórios, lavanderias e cozinhas, com divulgação de número de telefone ou ramal do responsável pela despesa na unidade, com o objetivo de se criar um canal ágil de informação sobre eventuais problemas de vazamento ou deficiência nas tubulações.

Art. 7º, inciso II, do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Promover campanhas internas de conscientização, não onerosas, aos servidores e empregados do órgão ou entidade, quanto à utilização racional dos serviços de água, especialmente para evitar a sua utilização desnecessária ou prolongada, com o objetivo de reduzir gastos e eliminar desperdícios, criando uma cultura de responsabilidade no uso dos recursos públicos, bem como contribuindo para a conservação do meio ambiente.

Art. 3º do Decreto Estadual nº 099/07;

Art. 9º do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Acompanhar, mensalmente, o desenvolvimento do consumo de água e suas oscilações, por meio de planilha eletrônica de controle das despesas com água e esgoto.

Art. 12, do Decreto

Estadual nº 1.791/2008

Rever semestralmente todas as torneiras e válvulas com vistas na identificação e substituição das que estejam com funcionamento anormal ou deficiente, especialmente aquelas que, mesmo fechadas, permanecem gotejando ou fluindo.

Art. 7º, inciso III, do Decreto Estadual nº 1.791/2008

Identificar os imóveis que possuem mais de um hidrômetro, providenciando o desligamento de alguns deles, após estudo de possibilidade de unificação das tubulações.

Art. 7º, inciso V, do Decreto Estadual nº 1.791/2008

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Revisar periodicamente o sistema hidráulico, quando ocorrer oscilações superiores a 30% (trinta por cento) do valor consumido de água em relação ao mês anterior, buscando conhecer e solucionar imediatamente as causas desse aumento.

Art. 7º, inciso VII, do Decreto Estadual

nº 1.791/2008

Utilizar CI de justificativa, frente ao aumento superior a 30% (trinta por cento) do valor consumido de água em relação ao mês anterior.

Art. 7º, do Decreto

Estadual nº 1.791/2008

Estudar possibilidades de adoção de equipamentos, metais e acessórios mais eficientes, especialmente em grandes unidades consumidoras, tais como: hospitais, colégios e outras repartições que atendam, diariamente, um considerável fluxo de pessoas.

Obs: Para efetivação dessa implantação deverá constar, em editais de obras e serviços, a obrigatoriedade do emprego de tecnologia que possibilite redução e uso racional de água potável e da aquisição de novos equipamentos e metais hidráulico-sanitários mais eficientes que deverão apresentar melhor desempenho sob o ponto de vista do consumo, além da implantação do sistema de captação e retenção de águas pluviais.

Decreto Estadual nº 099/07;

Art. 7º, parágrafo único, do Decreto

Estadual nº 1.791/2008

2 Energia Elétrica

2.1 Definições

Medidor - instrumento registrador do consumo da energia elétrica e da potência ativa ou reativa medida;

Unidade consumidora - conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor;

Contrato de fornecimento - instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica;

Grupo "A" - grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 quilovolts (kV), ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela estruturação tarifária binômia e com subdivisões.

Tarifa binômia - conjunto de tarifas aplicáveis ao fornecimento de energia elétrica constituída por preços relativos ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável;

Grupo "B" - grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV, caracterizado pela estruturação tarifária monômia e com subdivisões.

Tarifa monômia - tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa;

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Valor mínimo faturável - valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo "B", de acordo com os limites fixados por tipo de ligação:

a) monofásico e bifásico a 02 (dois) condutores: valor em moeda corrente equivalente a 30 kWh;

b) bifásico a 03 (três) condutores: valor em moeda corrente equivalente a 50 kWh;

c) trifásico: valor em moeda corrente equivalente a 100 kWh;

Estrutura tarifária - conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento, subdividindo-se em:

a) convencional: estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de utilização do dia (ponta ou fora de ponta) e dos períodos do ano (seco ou úmido);

b) horo-sazonal verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, com uma única tarifa de demanda de potência;

Carga instalada - soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW);

Demanda - média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado;

Demanda contratada - demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW);

Demanda de ultrapassagem - parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW);

Energia elétrica ativa - energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh);

Energia elétrica reativa - energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh);

Fator de potência - razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado;

Período úmido - período de 05 (cinco) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte;

Período seco - período de 07 (sete) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a novembro;

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Horário de ponta1 - período definido pela concessionária de energia e composto por 03 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita a sábados, domingos e feriados definidos por lei federal.

Horário fora de ponta - período composto pelo conjunto de horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta.

2.2 Embasamento legal

o Decreto Estadual nº 3271/2010 - Dispõe sobre a racionalização da

utilização dos recursos de energia elétrica no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública estadual

2.3 Procedimentos de Controle Interno

Recomenda-se que o responsável pelas despesas de energia elétrica nos órgãos ou entidades seja a GEAPO ou a GERAD/GEAFC.

2.4 Enquadramento das Unidades

O responsável pelas despesas com energia elétrica deverá observar o adequado enquadramento, especialmente quanto:

I - à classe de consumo: Poder Público Estadual.

II - à estrutura tarifária:

o Convencional: atendimento às unidades do grupo “A” e “B”;

o Horo-sazonal verde: atendimento às unidades do grupo “A” e recomendado para a Administração Pública Estadual.

Lista de Procedimentos – Enquadramento das Unidades Base legal

Solicitar à fornecedora as alterações cadastrais que se fizerem necessárias, em caso de ser detectada alguma irregularidade no enquadramento das unidades consumidoras (UCs).

Art. 9º, parágrafo único do Decreto Estadual nº 3271/10

Viabilizar, junto à concessionária, a alteração do grupo tarifário de “A” para “B”, quando:

a potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 112,5 kVA;

as instalações forem utilizadas permanentemente para a prática de atividades esportivas (ginásios de esportes, ou parques de exposições agropecuárias), desde que a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais seja igual ou superior a

Art. 10 do Decreto Estadual nº 3271/10;

1 A concessionária Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A – CELESC definiu que o

horário de ponta previsto nos locais onde presta os serviços públicos de energia elétrica, é o compreendido entre as 18h30min e às 21h30min.

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2/3 (dois terços) da carga instalada na unidade consumidora.

Cadastrar na classe PODER PÚBLICO ESTADUAL, para o benefício da isenção do ICMS, as UCs da Administração Direta, Autárquica e Fundacional. Obs: Outros tributos, como COFINS e PIS são devidamente cobrados e já incluídos nos valores faturados.

Art. 9º do Decreto Estadual nº 3271/10;

Art. 1º, VI, do Anexo 2, do Regulamento do ICMS/SC (Convênios nº 24/03)

2.5 Da Leitura

O responsável pela energia elétrica deverá observar a correta leitura, e respectiva cobrança, especialmente quanto:

I – ao consumo cobrado: deverá corresponder à diferença efetiva entre a “leitura atual” e a “leitura anterior” registrada no medidor. Fica excepcionada desta previsão, a cobrança do valor mínimo faturável que corresponde ao custo de disponibilização do sistema.

II – à vedação da adoção da leitura pela média de consumo de forma permanente.

Lista de Procedimentos - Da Leitura Base Legal

Verificar, no caso de efetivada a leitura pela média do consumo, se a quantidade de kW/h considerados como consumidos e cobrados no mês foi adicionada à “leitura anterior” ou ajustada nos próximos faturamentos, de modo a não ser cobrada novamente.

Art. 11, § 2º do Decreto Estadual nº 3271/10

Avaliar o acesso ao relógio medidor, promovendo a realocação do mesmo, se for preciso, para garantir o acesso do leiturista da fornecedora à unidade consumidora, no caso de ser efetivada a leitura pela média de consumo em 3 (três) meses consecutivos.

Art. 11, § 3º do Decreto Estadual nº 3271/10

Propor o desligamento da unidade consumidora quando apresentar consumo de energia elétrica igual a zero, inclusive em casos em que a previsão para sua reutilização for superior a 3 meses, ou ainda nos casos em que houver mais de um medidor, indicando consumo mínimo faturável para o mesmo imóvel.

Art. 12 e parágrafo único do Decreto Estadual nº 3271/10

2.6 Da Utilização de Áreas por Terceiros

Deverão ser instalados medidores individualizados para áreas autorizadas, permitidas, concedidas ou cedidas, de forma onerosa ou gratuita, para órgãos e entidades de outros entes da federação, particulares e associações.

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Lista de Procedimentos - Utilização de Áreas por Terceiros Base Legal

Verificar se há medidores individuais instalados, quando da existência de serviços de terceiros nos órgãos ou entidades. Em caso de inviabilidade técnica adotar sistema de rateio por m². Novas autorizações, permissões, concessões ou cessões, mesmo que onerosas, ficam condicionadas à instalação prévia de medidor individualizado para segregação da despesa de energia elétrica.

Art. 23, §§ 3º e 4º do Decreto Estadual nº 3271/10

Verificar se os contratos ou termos estabelecem a obrigatoriedade ao autorizatário, concessionário, cessionário ou permissionário da instalação de medidor ou transferência para seu nome dos custos decorrentes, bem como o pagamento das faturas correspondentes.

Art. 23, §5º do Decreto Estadual nº 3271/10

Comprovar a regularidade de terceiro, junto à concessionária, quando do encerramento do contrato ou instrumento de autorização, permissão, concessão ou cessão.

Art. 23, §1º do Decreto Estadual nº 3271/10

2.7 Do Agrupamento e Desagrupamento das Unidades

O agrupamento e desagrupamento das unidades consumidoras compreendem a solicitação da mudança de titularidade das mesmas, especialmente quanto ao nome e o CPF/CNPJ nos cadastros das concessionárias de serviços públicos de energia elétrica.

Lista de Procedimentos - Agrupamento das Unidades Base Legal

Verificar se o órgão/entidade está solicitando à concessionária de energia elétrica a centralização das unidades consumidoras, imediatamente após a instalação do medidor, ou imediatamente após a assinatura do contrato de locação de imóveis.

Esta solicitação deverá ser efetivada via e-mail, informando os seguintes dados:

a) Número do agrupamento;

b) Nome do órgão ou entidade do agrupamento;

c) CNPJ do órgão ou entidade do agrupamento;

d) Número da unidade consumidora;

e) Nome do usuário, que corresponde ao da sigla do órgão ou entidade adicionado com a designação do órgão onde está instalada a unidade consumidora;

f) Endereço completo da unidade consumidora.

Art. 7, §§ 1º e 2º do Decreto Estadual nº 3271/10

Lista de Procedimentos – Desagrupamento das Unidades Base Legal

Efetivar, via e-mail à concessionária de energia elétrica, o desagrupamento das unidades consumidoras imediatamente após o encerramento do contrato de locação do imóvel, informando os seguintes dados:

Art. 8, §1º do Decreto Estadual nº 3271/10

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a) Número do agrupamento;

b) Nome do órgão ou entidade do agrupamento;

c) Número da matrícula da unidade consumidora;

d) Nome do novo usuário do imóvel;

e) CPF/CNPJ do novo usuário do imóvel;

f) Endereço completo da unidade consumidora;

Não é efetivado o desagrupamento de unidades consumidoras, que não esteja automaticamente vinculado:

a) à mudança de titularidade da unidade consumidora, no caso de imóveis de terceiros;

b) ao desligamento do medidor;

c) à mudança de titularidade da unidade consumidora, condicionada ao seu imediato reagrupamento em outro órgão ou entidade, no caso de imóvel da Administração Pública Estadual;

Art. 8, §2º do Decreto Estadual nº 3271/10

2.8 Demanda

Todas unidades integrantes do grupo “A”, independentemente, da estrutura tarifária contratada (convencional ou horo-sazonal verde) pagam por duas tarifas: consumo (kWh) e demanda (kW).

A recontratação de demanda de cada unidade consumidora deverá ser realizada anualmente, por períodos mensais, de modo a evitar a subutilização ou ultrapassagem de demanda.

A cobrança por ultrapassagem acontece toda vez que a parcela da demanda medida superar a respectiva da demanda contratada. A tarifa aplicável corresponde a 03 (três) vezes o valor da tarifa normal de fornecimento.

A margem de tolerância permitida pela ANEEL, para a não cobrança por ultrapassagem de demanda, é 10% da parcela contratada (diferença entre a demanda contratada e a medida).

Lista de Procedimentos – Demanda Base Legal

Realizar, anualmente, no mês anterior ao do vencimento do contrato em vigor, por períodos mensais, a contratação ou recontratação da demanda das unidades consumidoras do grupo “A”, a fim de contemplar o consumo sazonal de energia elétrica, característica dos órgãos e entidades da administração pública estadual, com base no perfil de cada unidade consumidora, a fim de evitar a subutilização ou ultrapassagem de demanda. Os contratos e documentos deverão ser arquivados em um processo específico, de forma individualizada por unidade consumidora do grupo “A”, autuado no SGPe, ou sistema que venha a substituí-lo, em ordem cronológica e devidamente numerados, durante todo o período em que a unidade consumidora estiver sob responsabilidade do órgão ou entidade.

Art. 13 e §2º do Decreto Estadual nº 3271/10

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Verificar se o responsável do órgão ou entidade registra e acompanha, por meio de relatório gerencial específico, o comportamento da demanda contratada e faturada, a partir dos dados constantes na fatura de energia elétrica, por um período mínimo de 02 (dois) anos;

Art. 13, §1º do Decreto Estadual nº 3271/10

Renegociar o contrato de fornecimento, a qualquer tempo, sempre que implementadas medidas de conservação, incremento à eficiência e ao uso racional da energia elétrica, que resultem em redução da demanda de potência e/ou de consumo de energia elétrica ativa.

Art. 14 do Decreto Estadual nº 3271/10

2.9 Energia Reativa e Demanda Reativa

Há a cobrança de energia reativa (UFER) e demanda reativa (DMCR), em função do inadequado aproveitamento de energia elétrica.

Para evitar o mau uso de energia elétrica, deve ser realizado estudo do custo-benefício para correção do fator de potência sempre que este for inferior a 0,92.

Segundo a ANEEL, as instalações elétricas das unidades consumidoras devem conter um fator de potência não inferior a 0,92, para que não haja mal aproveitamento de energia. Se aquele estiver aquém de 92%, ocorrerá o chamado “baixo fator de potência” e, conseqüentemente, o faturamento por energia reativa excedente (ponta e fora de ponta) e/ou demanda reativa. Referido estudo bem como a sua deliberação ou não, deverá ser realizado em processo específico para cada unidade consumidora, protocolizado no SGPe, ou sistema equivalente.

Lista de Procedimentos - Energia Reativa e Demanda Reativa Base Legal

Realizar estudo para correção do fator de potência sempre que este for inferior a 0,92 (noventa e dois centésimos), resultando na cobrança de energia reativa e demanda reativa excedentes, em função do inadequado aproveitamento da energia elétrica. Este estudo, bem como a deliberação ou não por sua implantação, deverá ser realizado em processo específico para cada unidade consumidora, protocolizado no SGPe ou sistema equivalente. Fica autorizada a realização do investimento, desde que sua recuperação seja efetivada no período de até 12 (doze) meses.

Art. 17, §§ 1º e 2º do Decreto Estadual nº 3271/10

2.10 Do Programa de Eficiência Energética

O Programa de Eficiência Energética é constituído por uma verba,

autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que se destina na aplicação e planejamento de redução de gastos com energia elétrica.

O servidor responsável deverá verificar anualmente a possibilidade de enquadrar suas unidades consumidoras no Programa de Eficiência Energética – PROCEL.

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As condições de participação no Programa de Eficiência Energética, bem como o acompanhamento dos projetos apresentados, encontram-se disponíveis no site da respectiva concessionária de serviços públicos e da ANEEL. Cabe igualmente ao responsável, uma vez conseguida a implantação do Programa em sua unidade, o acompanhamento para que se desenvolva nas bases previstas evitando a descontinuidade do mesmo e conseqüente prejuízo ao erário.

2.11 Do Processamento da Despesa

A data de vencimento da fatura de energia elétrica deverá ser ajustada em função do cronograma de transmissões de ordens bancárias definido pela Diretoria do Tesouro Estadual da Secretaria de Estado da Fazenda.

Em caso do não recebimento da Fatura num prazo de até 05 (cinco) dias antes do vencimento, deve-se providenciar nova via a partir do site da respectiva concessionária.

Lista de Procedimentos - Processamento da Despesa Base Legal

Verificar se o empenhamento, a liquidação, inclusive sua alimentação no sistema informatizado de execução orçamentária e financeira, está ocorrendo com a maior celeridade possível, com o objetivo de efetivar o pagamento dentro do prazo de validade das faturas.

A data de vencimento da fatura de energia elétrica deverá ser ajustada em conformidade com o cronograma definido pela Diretoria do Tesouro Estadual - DITE, da Secretaria de Estado da Fazenda - SEF, com o objetivo de evitar a ocorrência de juros, s e correção monetária.

O recebimento da fatura de energia elétrica deverá ser protocolizado, de modo que conste no corpo da fatura a data de ingresso no órgão ou entidade, registrada de forma manual ou mecânica.

Arts. 29, 30 §1º do Decreto Estadual nº 3271/10

Verificar se a certificação da despesa ocorreu em todas as faturas de prestação de serviços e não, unicamente, na fatura resumo. Quando se tratar de faturas agrupadas, orienta-se que o órgão ou entidade solicite a fornecedora o encaminhamento das notas fiscais detalhadas de cada unidade consumidora.

Art. 33 do Decreto Estadual nº 3271/10 Art. 63 da Lei Federal nº 4.320/64

Verificar se a responsabilidade pela certificação da despesa com faturas de energia elétrica está sendo daquele servidor ou empregado que tenha condições efetivas de aferir, pessoal e diretamente, os serviços cobrados, além de deter a maior experiência técnica na área.

Art. 33, §1º do Decreto Estadual nº 3271/10

Checar se na liquidação (certifico) da despesa foram efetivadas as seguintes verificações e confirmações, sem prejuízo de outras que se fizerem necessárias:

I) a) a unidade consumidora constante da fatura de energia elétrica deve corresponder a imóvel, efetivamente, utilizado pelo órgão ou entidade do Poder Público Estadual para consecução das suas competências;

Art. 33, §2º do Decreto Estadual nº 3271/10

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b) o adequado enquadramento da unidade consumidora apresentada pela concessionária; c) a leitura realizada pela concessionária e a respectiva cobrança de seu consumo. d) a data de emissão, o nome e o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ do órgão ou entidade destinatária na fatura de energia elétrica; e) a duplicidade no envio das faturas.

Verificar se o pagamento de faturas está sendo feito com multa, juros e correção monetária e se foram adotas as medidas para a apuração de responsabilidade do servidor ou empregado causador do ato ou omissão que deu causa ao atraso no adimplemento da despesa.

Art. 31, parágrafo único do Decreto Estadual nº 3271/10; Decreto Estadual nº 1.886/2013

Verificar se os órgãos e entidades mantém atualizada a Certidão Negativa de Débitos – CND perante as Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A – CELESC, obtida no site http://sistemas.sc.gov.br/sef/cnd/credor_intranet/consulta_credor.htm

Art. 34, §2º do Decreto Estadual nº 3271/10

2.12 Procedimentos Gerais

Com o intuito de reduzir as despesas com energia elétrica, os titulares e dirigentes máximos dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, por meio dos responsáveis deverão adotar alguns procedimentos, sem prejuízo das atividades desempenhadas.

Lista de Procedimentos Gerais Base Legal

Proceder ao desligamento dos aparelhos de ar condicionado, cerca de 45 minutos antes do final do expediente.

Art. 21, §1º do Decreto Estadual nº 3271/10

Avaliar as causas de oscilações de consumo. Uma delas pode ser a ocorrência de ligações clandestinas de energia elétrica, nas redes do poder público. Caso esta seja confirmada, providenciar junto à fornecedora o seu desligamento.

Obs: Alertar a unidade que o desligamento é competência técnica da fornecedora, ficando proibido ao servidor por si fazê-lo, em razões de riscos de descarga elétrica.

Art. 22, inciso III do Decreto Estadual nº 3271/10

Manter a disposição do controle interno relatório gerencial de periodicidade mensal, que deverá conter o código da unidade consumidora, o local em que está instalado o medidor e os valores mensais, individualizados por unidade consumidora e total, bem como o percentual de variação alcançado mês a mês, devendo ser encaminhado ao titular ou dirigente máximo do órgão ou entidade, para subsidiar a tomada de decisão, com vistas a aferir o cumprimento do disposto neste Decreto, ficando à disposição do controle interno.

Art. 28, §§1º e 2º do Decreto Estadual nº 3271/10

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Este relatório deverá ser encaminhado, mensalmente, via e-mail, para todas as unidades consumidoras descentralizadas e para os gerentes e diretores do órgão ou entidade, com o objetivo de possibilitar o acompanhamento da variação dos gastos, bem como a conscientização do uso racional dos recursos.

Proceder ao desligamento de 50% (cinqüenta por cento) dos elevadores, em horários de menor movimento, como por exemplo, os períodos matutinos.

Art. 22, inciso IX do Decreto Estadual nº 3271/10

Incentivar e estimular campanhas não onerosas de conscientização aos servidores e empregados públicos quanto à utilização racional da energia elétrica.

Art. 28, §§1º e 2º do Decreto Estadual nº 3271/10

Disponibilizar linha de comunicação, que poderá ser um telefone ou ramal, cuja divulgação deverá ser por meio de aviso afixado em murais públicos, com o objetivo de criar um canal ágil para comunicar eventual desperdício de energia elétrica ou deficiência na rede elétrica interna para agilização das manutenções.

Art. 22, inciso X do Decreto Estadual nº 3271/10

Revisar semestralmente todos equipamentos, especialmente os elevadores e aparelhos de ar condicionado, com objetivo de identificar e substituir as peças, em especial os que estejam com funcionamento anormal ou deficiente, sem prejuízo da manutenção periódica.

Art. 22, inciso II do Decreto Estadual nº 3271/10

Priorizar a utilização da modalidade mais econômica em caso da existência de sistemas distintos de fornecimento de energia elétrica.

Art. 22, inciso IV do Decreto Estadual nº 3271/10

Detectar a existência de sistemas distintos para aquecimento de água na mesma unidade consumidora, especialmente caldeira elétrica e chuveiros elétricos, e unificar, gradativamente, estes sistemas.

Art. 22, incisos V e VII do Decreto Estadual nº 3271/10

Analisar a correição da cobrança da Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública – COSIP, observando a disponibilização do serviço público de iluminação pública no município onde a unidade consumidora se localiza, bem como a existência de lei instituidora desse serviço e a proporcionalidade de sua cobrança.

Art. 22, inciso VII do Decreto Estadual nº 3271/10

Manter desligados todos os equipamentos elétricos e eletrônicos nos períodos pré e pós-expediente, salvo equipamentos ligados aos serviços públicos essenciais ou cuja natureza dos serviços ou equipamentos demande a sua energização contínua.

Art. 21, § 2º do Decreto Estadual nº 3271/10

Utilizar preferencialmente sistema de foto sensores desde que isso não comprometa a vida útil das lâmpadas utilizadas nem acarrete aumento de despesas pela incompatibilidade de utilização deste dispositivo.

Art. 18, parágrafo único do Decreto Estadual nº 3271/10

Redimensionar as instalações e a quantidade de interruptores, segregando-os para as salas, áreas ou corredores, evitando-se, assim, que várias lâmpadas se acendam em outros ambientes desnecessariamente.

Art. 18 do Decreto Estadual nº 3271/10

Reavaliar o serviço de iluminação externa instalado, mantendo em Art. 20 do Decreto

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funcionamento apenas o estritamente necessário à conservação da ordem pública e a segurança da edificação.

Estadual nº 3271/10

Estudar o custo benefício, juntamente com a área técnica, da possibilidade de adoção de equipamentos e acessórios economizadores, especialmente em grandes unidades consumidoras como hospitais, unidades prisionais, colégios e outras repartições que atendem diariamente a um considerável contingente de pessoas;

Art. 22, inciso VI do Decreto Estadual nº 3271/10

Promover periodicamente campanhas internas, não onerosas, de conscientização quanto à utilização racional do serviço de energia elétrica.

Art. 25 do Decreto Estadual nº 3271/10

3 Telefonia Fixa

3.1 Embasamento legal e doutrinário

o Decreto Estadual nº 202/07 Dispõe sobre a racionalização da utilização dos recursos de telefonia fixa no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual

3.2 Procedimentos de Controle Interno O responsável pela telefonia fixa nos órgãos ou entidades sempre será a

GETIN, GEAPO ou, ainda, a GERAD/GEAFC, nesta ordem.

Lista de Procedimentos - Controle Interno Base Legal

Verificar se as despesas com telefonia são compatíveis com o serviço público.

Não serão aceitos como despesa pública os valores das faturas telefônicas relativos a:

- serviços de terceiros de qualquer natureza (doações);

- inserção onerosa dos dados;

- ligações telefônicas internacionais não justificadas; - ligações telefônicas de caráter particular, em especial as ligações interurbanas e para celulares.

Art. 1º, incisos VII e VIII do Decreto Estadual nº 202/07

Verificar se as despesas decorrentes de ligações realizadas em caráter particular ou que não se comprove como realizada em serviço ou em decorrência deste, apuradas a partir do sistema de controle interno de ligações telefônicas, bem como, as ligações e serviços cuja utilização sejam proibidas, foram notificadas e ressarcidas pelos respectivos usuários aos cofres públicos.

Decreto Estadual nº 1.886/2013

Verificar se o ressarcimento das ligações indevidas/proibidas foi realizado na conta arrecadação do órgão ou entidade, por meio da GUIA DE DEPÓSITO IDENTIFICADO, emitido no sítio da Secretaria do Estado da Fazenda.

http://sistemas.sef.sc.gov.br/did/gera_deposito.asp

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Art. 5º, § 2º (orientação 2) do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

Verificar se o relatório e segunda via (ou cópia) dos comprovantes dos ressarcimentos efetuados pelos usuários estão arquivados junto à respectiva nota fiscal ou respectiva nota de empenho, para fins de controle.

Art. 5º, § 2º do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

Verificar se nas faturas há cobrança dos serviços 0900, 102, 0300, 134, 130, entre outros similares, chamadas recebidas a cobrar, transmissão de telegrama fonado; serviços estes, vedados pelo Decreto 202/07. Obs: Ressalvam-se os casos de telegramas fonados, em que os mesmos são objeto de serviço, desde que devidamente autorizados e registrados pelo superior hierárquico. Em relação às ligações para o 102 (auxílio à lista), deve-se consultar o auxílio à lista na Internet, nos seguintes endereços: www.telelistas.net;www.brasiltelecom.com.br/site/102/index.jsp?seg=GDE;http://200.255.122.78/listaEmbratel/; www.gvt.com.br/portal/auxilioalista/index.jsp Em relação às ligações recebidas a cobrar, recomenda-se seu bloqueio diretamente, na central telefônica (quando houver); em inexistindo central telefônica, não poderá haver aceitação da chamada.

Art. 1º, incisos V e VI do Decreto Estadual nº 202/07

Verificar se as linhas telefônicas convencionais (não pertencentes à Rede de Governo), as que estão sem utilização, com uso ínfimo (valor significativamente menor ao da assinatura) e com endereços estranhos às repartições dos órgãos ou entidades estão sendo desligadas.

Art. 1º, inciso IX do Decreto Estadual nº 202/07

3.3 Do processamento da despesa

A data de vencimento da fatura de telefonia fixa deverá ser ajustada em função do cronograma de transmissões de ordens bancárias definido pela Diretoria do Tesouro Estadual da Secretaria de Estado da Fazenda.

Em caso do não recebimento da Fatura num prazo de até 05 (cinco) dias antes do vencimento, deve-se providenciar nova via a partir do site da respectiva operadora.

Lista de Procedimentos – Processamento da Despesa Base Legal

Verificar se as notas fiscais de teleprocessamento estão sendo empenhadas no subelemento 3.3.90.39.37. Obs: as faturas nas quais constam cobranças de serviços de teleprocessamento deverão estar agrupadas de forma segregada

Art. 1º, inciso X do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

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das faturas de telefonia fixa. As Notas Fiscais de Prestação de Serviços de Telecomunicações de teleprocessamento deverão ser conferidas e liquidadas (certifico) pela área de informática, a qual detém competência para avaliar se os serviços cobrados estão sendo efetivamente utilizados.

Verificar se a despesa com telegramas fonados utilizados em objeto de serviço e devidamente autorizados, está sendo empenhada no elemento (39.47) de acordo com a Classificação da Despesa.

Decreto Estadual nº 1232/2012

Verificar se a despesa com a assinatura de jornal/periódico, cobrada na conta telefônica, está sendo empenhada no elemento (39.01), de acordo com a classificação da despesa.

Decreto Estadual nº 1323/2012

Verificar se a liquidação no SIGEF foi informada até 05 (cinco) dias antes do vencimento das faturas, quando se tratar de despesas centralizadas, visando atender o cumprimento do cronograma de pagamento da DITE.

Art. 1º, inciso XI do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

Verificar se a liquidação (certificação) das despesas telefônicas está sendo efetuada pelo responsável pelo setor onde o telefone ou ramal estiver instalado e se está ocorrendo em todas as Notas Fiscais de Prestação de Serviços de Telecomunicações e não, unicamente, na fatura resumo. A responsabilidade pela liquidação e conformidade das notas fiscais será daquele servidor ou empregado que tenha condições efetivas de aferir, pessoal e diretamente, as ligações e serviços cobrados. Inexistindo responsável pelo setor, ou estando o mesmo impedido, ou, ainda, sendo inviável a liquidação pelo mesmo, face à distância geográfica, a liquidação poderá ser efetuada pelo superior hierárquico imediato da área correspondente. Obs: O responsável pela telefonia fixa nos órgãos ou entidades deverá recolher a assinatura (certifico), em todas as Notas Fiscais de Prestação de Serviços de Telecomunicações, do usuário de cada ramal.

Art. 63 da Lei Federal nº 4.320/64; Art. 6º, inciso X do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

Verificar se o pagamento de faturas está sendo feito com multa, juros e correção monetária e se foram adotas as medidas para a apuração de responsabilidade do servidor ou empregado causador do ato ou omissão que deu causa ao atraso no adimplemento da despesa.

Art. 6º, ̕§ 2º do Decreto 202/07; Decreto Estadual nº 1.886/2013

Observar se nas faturas de telefonia fixa da administração pública estadual direta e suas fundações e autarquias está ocorrendo a isenção do ICMS.

Art. 6, inciso II do Anexo 2, do RICMS/SC ; Convênio 24/03

Verificar se há procedimentos de controle adequados e suficientemente capazes de detectar o pagamento de duplicidade de faturas.

Arts. 137 e 144 da LC Estadual nº 381/07

3.4 Procedimentos Gerais

Lista de Procedimentos Gerais Base Legal

Verificar se o órgão ou entidade está cancelando as linhas convencionais (haja vista a implantação da rede de governo), as sem utilização ou com uso ínfimo.

Art. 1º, inciso IX e § 3º do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

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Verificar se o órgão ou entidade realiza bloqueio, diretamente na central telefônica, das chamadas a cobrar, de ligações interurbanas e internacionais (conforme nível de restrição). Obs: as ligações interurbanas e internacionais deverão ser feitas sob estrito interesse do serviço público.

Art. 1º do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

Verificar se o órgão ou entidade está determinando o ressarcimento das ligações com caráter particular, que se repetem constantemente para o mesmo número e as que são de longa duração.

Art. 2º, § 4º do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

Verificar se o órgão ou entidade emite mensalmente relatório gerencial de acompanhamento da evolução dos gastos com telefonia.

Art. 4º do Decreto Estadual nº 202/07 comentado

4 Telefonia Móvel

4.1 Embasamento legal e doutrinário

o Decreto Estadual nº 203/07 - Dispõe sobre a racionalização da utilização dos recursos de telefonia móvel no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual.

4.2 Do Sistema de Controle de Telefonia Móvel

A Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema de Gestão de Materiais e Serviços, através da Gerência de Tecnologia da Informação – GETIN, desenvolveu uma ferramenta de controle e acompanhamento das utilizações dos recursos de telefonia celular, dos órgãos e entidades da administração pública estadual, denominada de CONTROLE DE TELEFONIA MÓVEL.

4.3 Procedimento de Entrega de Aparelhos

O artigo 1º do Decreto Estadual nº 203/07 estabelece que a utilização do serviço de telefonia móvel pessoal é permitida aos Gabinetes do Governador e Vice-governador e aos titulares de órgãos e entidades, até o nível, equiparado, a diretor geral. O normativo, todavia, excepciona, os servidores em funções gerenciais e/ou em atividades específicas, mediante requerimento, justificado, do titular do órgão ou entidade ao qual estejam vinculados.

A entrega do aparelho e demais acessórios, que integram o serviço de telefonia celular, são objeto de controle em sistema patrimonial, cuja responsabilidade pelo uso e guarda será atribuída a todo servidor-usuário,

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independentemente de seu cargo, mediante assinatura de Termo de Responsabilidade;

A Secretaria de Estado da Administração, por intermédio da GETIN, promove o envio dos termos de compromissos, aos responsáveis pelas despesas com telefonia móvel nos órgãos ou entidades, para serem assinados por todos os servidores-usuários do referido sistema, no Estado.

O artigo 9º do Decreto Estadual nº 203/07 dispõe sobre a responsabilidade de todo usuário, quanto ao uso regular dos equipamentos que integram o serviço de telefonia móvel.

Lista de Procedimentos - Entrega de Aparelhos

Base Legal

Verificar se o responsável pela despesa com telefonia móvel, no órgão ou entidade, está colhendo as assinaturas dos Termos de Compromissos e Responsabilidade e enviando cópia dos mesmos à GETIN, quando da entrega do aparelho.

Art. 1º, § 3º do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se as cópias dos Termos de Responsabilidade estão sendo arquivadas no setor de contabilidade, para fins de registro e controle, em contas de compensação.

Art. 9º, § 1º do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se os termos de responsabilidade e de compromisso contemplam os seguintes itens: a) uso e guarda de aparelho e acessórios; b) autorização de desconto em folha de pagamento dos valores

efetuados em ligações de caráter particular ou estranhas ao uso regular do celular; c) autorização de desconto em folha de pagamento dos valores que

excederem o valor mensal estipulado pelo decreto, nos casos de servidores com funções gerenciais ou atividades específicas, autorizados pelo titular do órgão ou entidade; d) reembolso do valor do aparelho e/ou acessórios quando do

extravio; e) devolução do equipamento quando solicitado. Obs: Os termos de responsabilidade, tanto os abertos como os encerrados, deverão ser visualizados na página do sistema de gestão de telefonia móvel, para fins de controle.

Art. 9º, §§ 1º, 2º, 3º do Decreto Estadual nº 203/07 http://consultas.ciasc.gov.br/adm_telefonia_celular/default.asp.

Verificar se a Gerência de Recursos Humanos, de cada órgão ou entidade, está procedendo ao desconto em folha de pagamento, mediante expressa autorização dos usuários com funções gerenciais e atividades específicas, dos valores que excederem ao limite máximo estabelecido, do total da fatura.

Art. 1º, § 2º do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se, diante das situações de perda, roubo ou quebra dos aparelhos, o órgão ou entidade está comunicando a ocorrência do fato à Gerência de Tecnologia da Informação – GETIN para as devidas providências.

http://consultas.ciasc.gov.br/adm_telefonia_celular/paginas/documento/download.asp?arquivo=perda_roubo_extravio(1).pdf

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Verificar se a utilização do serviço de telefonia móvel pessoal está ocorrendo somente para os cargos permitidos. Art. 1º, § 1º do

Decreto Estadual nº 203/07

4.4 Dos Procedimentos de Devolução

Todo usuário do sistema de telefonia móvel do Poder Executivo Estadual está obrigado a proceder à devolução do aparelho e dos acessórios, que estavam sob sua guarda, sempre quando for solicitado, ou quando do término de seu vínculo, seja ele estatutário ou contratual.

Lista de Procedimentos - Procedimentos de Devolução Base Legal

Verificar se o órgão ou entidade informa a GETIN por toda e qualquer devolução de aparelho e acessórios, para fins de baixa dos termos no sistema.

Art. 37, CF http://consultas.ciasc.gov.br/adm_telefonia_celular/default.asp.

Verificar se, após encerrando o vínculo estatutário ou contratual com os órgãos e entidades, os aparelhos e demais acessórios de comunicação estão sendo imediatamente devolvidos, independente de solicitação, sob pena de ressarcimento dos custos dos mesmos, providenciando-se a baixa da responsabilidade, junto a GETIN. Obs: o controle de devolução de aparelho e equipamentos deverá ocorrer por conta de cada gerência de RH.

Art. 9º, § 3º do Decreto Estadual nº 203/07

4.5 Procedimentos de Controle Interno

O responsável pela despesa com telefonia móvel, nos órgãos ou entidades, deverá observar as normas do Decreto Estadual nº 203/07, além de orientações existentes no sistema de controle de telefonia móvel, coordenada pela GETIN, para regular utilização do serviço celular, no estrito interesse da Administração Pública Estadual.

Lista de Procedimentos - Controle Interno Base Legal

Verificar se nas faturas há cobrança dos serviços de torpedo, 0900, 102, 0300, chamadas recebidas a cobrar, transmissão de telegrama fonado e outros; serviços estes, vedados pelo Decreto 203/07. Obs: Ressalvam-se os casos de telegramas fonados, em que os mesmos são objeto de serviço, desde que devidamente autorizados e registrados pelo superior hierárquico.

Art. 2º, III, IV, V, VI, do Decreto Estadual nº 203/07; Art. 37, CF

Verificar se as despesas com telefonia são compatíveis com o serviço público.

Art. 7º c/c art. 8º do Decreto Estadual nº

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Não serão aceitos como despesa pública os valores das faturas telefônicas relativos a:

- serviços de terceiros de qualquer natureza (ex: doações);

- ligações telefônicas internacionais não justificadas; - ligações telefônicas de caráter particular, em especial as ligações interurbanas.

203/07

Cancelar, junto a GETIN, as linhas telefônicas que estejam sem utilização.

Art. 2º, I, do Decreto Estadual nº 203/07

Elaborar relatório das ligações com caráter particular, que se repetem constantemente para o mesmo número e as que são de longa duração, para conhecimento do ordenador de despesas.

Art. 3º, § 3º e art. 8º do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se está sendo emitido relatório gerencial mensal sobre a evolução dos gastos com telefonia para acompanhamento do titular do órgão ou entidade.

Art. 7º, § § 1º e 2º do Decreto Estadual nº 203/07

4.6 Do processamento da despesa

Lista de Procedimentos - Processamento da Despesa Base Legal

Verificar se os telegramas fonados utilizados em objeto de serviço e devidamente autorizados foram empenhados no elemento de despesa correto (39.47) de acordo com a Classificação da Despesa.

Decreto Estadual nº 1323/2012

Verificar se o empenho das notas fiscais de prestação de serviços de telefonia móvel, a liquidação e sua alimentação no Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal – SIGEF estão sendo realizados em tempo hábil para o pagamento da fatura, considerando a exigüidade de tempo entre a data do recebimento e o vencimento da fatura.

Art. 2º, VII do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se a liquidação (certificação) das despesas telefônicas ocorreu em todas as Notas Fiscais de Prestação de Serviços de Telecomunicações e não, unicamente, na fatura resumo. Obs: O “certifico” é a conferência detalhada da prestação do serviço. Salienta-se que o responsável pelo “certifico” assume a responsabilidade pelo detalhamento e exatidão da fatura telefônica.

Art. 63 da Lei Federal nº 4.320/64;

Art. 10, § 1º do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se a liquidação (certificação) das despesas de telefonia móvel está sendo efetuada pelo usuário do telefone, devendo ocorrer em todas as Notas Fiscais de Prestação de Serviços de Telecomunicações e não, unicamente, na fatura resumo. A responsabilidade pela liquidação e conformidade das notas fiscais de prestação de serviços de telecomunicações será do próprio usuário da linha; se for inviável a certificação, face à distância geográfica, a mesma poderá ser efetuada pelo superior hierárquico imediato da área correspondente.

Arts. 8º, § 1º e 10 do Decreto Estadual nº 203/07

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Obs: o responsável deverá destacar as ligações e os serviços incompatíveis com a administração pública, bem como as ligações de caráter particular, determinando o devido ressarcimento.

Verificar se o pagamento de faturas está sendo feito com multa, juros e correção monetária e se foram adotas as medidas para a apuração de responsabilidade do servidor ou empregado causador do ato ou omissão que deu causa ao atraso no adimplemento da despesa.

Decreto Estadual nº 203/07; Decreto Estadual nº 1.886/2013

Verificar se as ligações e serviços efetivamente utilizados estão em conformidade com o apresentado nas notas fiscais.

Art. 10 do Decreto Estadual nº 203/07

Observar se nas faturas de telefonia móvel da administração pública estadual direta e suas fundações e autarquias está ocorrendo a isenção do ICMS.

Art. 6, inciso II do Anexo 2, do RICMS/SC ; Convênio 24/03

Verificar se há procedimentos de controle adequados e suficientemente capazes de detectar o pagamento de duplicidade de faturas deverão ser adotados.

Arts. 137 e 144 da LC Estadual nº 381/07

4.7 Procedimentos Gerais

Compete ao titular e ao dirigente máximo de cada órgão ou entidade tomar providências e baixar normas internas complementares, estipulando os critérios para utilização do serviço de telefonia móvel, bem como implantar, imediatamente, sistema permanente de controle interno de ligações telefônicas.

Lista de Procedimentos Gerais Base Legal

Verificar se o relatório de ligações proibidas e indevidas, bem como cópia ou segunda via dos comprovantes dos ressarcimentos efetuados pelos usuários, estão sendo arquivados junto à respectiva nota fiscal de prestação de serviços de telecomunicações, para fins de aferição pelo controle interno e externo.

Art.8º, § 2º do Decreto Estadual nº 203/07

Verificar se os valores constantes nas faturas, referentes a serviços e ligações são aos valores divulgados pela operadora. O detalhamento das contas telefônicas, no que tange às ligações locais deverá ser fornecido pela operadora.

Art. 37, CF Art. 60, II, da Resolução nº TC 16/94; Lei Estadual nº 11.699/01.

Verificar se o titular ou dirigente máximo do órgão ou entidade está adotando providências, expedindo normas internas complementares e estipulando os critérios para utilização do serviço de telefonia móvel.

Art. 3º do Decreto Estadual nº 203/07

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31

5 TERCEIRIZADOS

5.1 Embasamento legal

o LC nº 381/2007 - Dispõe sobre o modelo de gestão e a estrutura organizacional da administração publica estadual. o Decreto Estadual nº 2.617/2009 - Aprova o regulamento geral para

contratação de materiais, serviços, obras e serviços de engenharia, no âmbito do Sistema Administrativo de Gestão de Materiais e Serviços – SAGMS. o Decreto Estadual nº 49/2015 - Dispõe sobre os procedimentos a

serem observados para a aquisição de materiais, contratação de serviços e obras, alteração de contratos e instrumentos congêneres, no âmbito da administração direta e indireta do Poder Executivo, nos casos que menciona, e estabelece outras providências.

Todo procedimento que se refere à criação ou aumento de despesa só poderá ser realizado se estiver adequado à programação orçamentária e financeira do órgão ou da entidade interessados.

Lista de Procedimentos Base Legal

Verificar se os procedimentos de cadastro e digitalização de

celebração de contrato terceirizado ou de sua respectiva alteração

(quando cria ou aumenta despesa) estão sendo feitos por meio do

SGP-e, conforme diretrizes fixadas pela SEA.

Art. 4º do Decreto Estadual nº 49/2015.

Verificar se, para a contração de serviços terceirizados e alteração

de seus contratos, os órgãos/entidades estão preenchendo

formulário de informações gerenciais, disponível no sistema de

Cadastro de Informações Gerenciais – CIG do SGP-e.

Art. 6º do Decreto Estadual nº 49/2015.

Verificar, quando da contratação e alteração de contratos

terceirizados, se o número do protocolo do sistema CIG consta no

teor das publicações oficiais no DOE ou em jornais de grande

circulação.

Parágrafo único do art. 6º do Decreto Estadual nº 49/2015.

Verificar se os procedimentos de contratação de serviços terceirizados contemplam, no mínimo, os seguintes itens: justificativa da necessidade de contratação observado o interesse público, a obtenção de melhor preço e as condições mais vantajosas à administração pública; autorização do titular do órgão/entidade; especificação do objeto, mediante projeto básico ou termo de referência; estimativa do valor unitário e total da despesa; indicação do item orçamentário; comprovação de recursos financeiros disponíveis; minuta de edital e contrato; e parecer jurídico.

Incisos I a VIII do Parágrafo único do Art. 8º, inciso II do Decreto Estadual nº 49/2015.

Verificar se a contratação de serviço terceirizado está sendo submetida, obrigatoriamente, à prévia autorização do Grupo Gestor de Governo - GGG, após os procedimentos terem sido instruídos e aprovados no âmbito do órgão ou da entidade solicitante.

Art. 8º, inciso II do Decreto Estadual nº 49/2015.

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32

5.2 Da Fiscalização dos Serviços Terceirizados

Os serviços terceirizados serão constantemente fiscalizados pelos órgãos ou entidades contratantes quanto à conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos necessários, bem como quanto ao cumprimento das obrigações previdenciárias e trabalhistas por parte da contratada, conforme previsto no art. 67 da Lei nº 8.666/93.

O titular do órgão/entidade contratante deverá designar o gestor e o fiscal do contrato, por meio de portaria publicada no Diário Oficial do Estado.

Lista de Procedimentos Base Legal

Verificar se existe planilha-resumo de todo o contrato, contendo:

nome completo, CPF, função exercida, horário de trabalho e

eventual.

Boas práticas

Verificar se existe condição insalubre ou periculosa no local da

prestação de serviço que enseja em pagamento de respectivos

adicionais aos terceirizados.

Boas práticas

Verificar se a empresa forneceu aos terceirizados os Equipamentos

de Proteção Individual (EPIs), relativos a cada posto de serviço

contratado.

Boas práticas

Verificar se os terceirizados certificaram o recebimento dos EPIs. Boas práticas

Verificar se foram apresentados os certificados de capacitação sobre

saúde e segurança do trabalho dos terceirizados vinculados ao

contrato. Decreto Estadual nº 1.694/2013

Verificar se a contratada apresentou certificado de capacitação

técnica para desempenho de função que assim o exija.

Boas práticas

Verificar se a contratada forneceu todos os insumos e equipamentos

necessários à prestação de serviço.

Boas práticas

Verificar se o número de terceirizados, por posto de serviço, coincide

com o previsto no contrato.

Boas práticas

Verificar se os terceirizados se apresentam uniformizados e com

crachá.

Boas práticas

Verificar se os terceirizados estão executando as funções de acordo

com a descrição dos serviços constante no Edital.

Boas práticas

Verificar se a organização e a distribuição dos serviços estão sendo

realizadas pelo preposto da empresa.

Boas práticas

Verificar se todos os equipamentos fornecidos pela contratada estão

em bom estado de conservação e em regular funcionamento.

Boas práticas

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33

5.2.1 Do Gestor do Contrato

O gestor será responsável por executar atos administrativos decorrentes do contrato, devendo ter visão ampla do sistema no qual está inserido o contrato, incluindo os deveres e prerrogativas da Administração Pública, tais como:

a) aprovar o instrumento de planejamento (ANEXO I) que informe a justificativa da necessidade da contratação, a relação entre a demanda prevista e a quantidade a ser contratada;

b) aprovar a minuta do edital e do contrato e autorizar a realização da

contratação;

c) representar a Administração contratante na celebração do ajuste;

d) aprovar os procedimentos de liquidação de despesa e determinar os pagamentos devidos pela administração; e

e) aprovar as solicitações de alteração contratual.

Cabe ao gestor do contrato informar o titular do órgão/entidade ou a quem este designar, sobre eventuais vícios, irregularidades ou baixa qualidade dos serviços prestados pela contratada, propondo as soluções e as sanções cabíveis para regularização das faltas e defeitos observados.

Lista de Procedimentos Base Legal

Verificar se há Gestor designado por Portaria Art. 67 da Lei Federal nº 8666/93; Boas práticas

Verificar se o Gestor foi comunicado sobre eventuais vícios e irregularidades, decorrentes de culpa da contratada, para aplicação de sanções e/ou rescisão contratual?

Boas práticas

5.2.2 Do Fiscal do Contrato

O fiscal será responsável pelo acompanhamento diário, verificando se o contrato está sendo executado conforme seus termos e gerando informação para o gestor, devendo:

a) acompanhar a execução do contrato;

b) registrar todas as ocorrências relacionadas à execução do contrato em instrumento de controle (ANEXO II) de modo a arquivá-las em processo específico de forma individualizada por contrato, autuado no Sistema de Protocolo Eletrônico – SGP-e, em ordem cronológica e devidamente numerados, desde a sua assinatura até o seu término ou rescisão.

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c) informar ao gestor sobre eventuais vícios e irregularidades não

sanadas, decorrentes de culpa da contratada, e propor as soluções que entender cabíveis, a exemplo da aplicação de sanções e/ou rescisão contratual;

d) determinar à contratada o dever de regularizar eventuais

incompatibilidades entre os serviços entregues e os contratados;

e) propor ao gestor a realização de alterações contratuais, quando necessárias, para melhor atendimento da demanda da área requisitante; e

f) ocasião da aproximação do encerramento do contrato, elaborar

documento sintetizando o histórico de gerenciamento do contrato, contendo a indicação dos registros formais de todas as ocorrências positivas e negativas da execução do contrato, por ordem histórica.

Poderão ser designados tantos fiscais quantos necessários para a fiscalização dos contratos, de acordo com a complexidade do objeto contratado, quantidade de postos e locais de execução.

Lista de Procedimentos Base Legal

Verificar se há Fiscal(is) designado(s) por Portaria

Art. 67 da Lei Federal nº 8666/93; Boas práticas

5.3 Da Substituição do Terceirizado Afastado

A empresa contratada deverá providenciar, mediante Carta de Apresentação de Colaborador (Anexo III), cobertura/substituição dos postos de serviços, sempre que ocorrerem férias, faltas, ou quaisquer afastamentos de terceirizados.

Este documento ainda não está oficialmente institucionalizado no Estado, todavia, nada o impede de ser apresentado à contratada para fins de boas práticas referentes a controle de pagamento (descontos do posto faltante e/ou verificação de correta apresentação de volante, ocupante do mesmo posto faltante).

Lista de Procedimentos

Base Legal

Verificar se as faltas ocorridas estão sendo cobertas por volantes.

Boas práticas

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5.4 Do controle de frequência

O controle de frequência dos empregados terceirizados é de inteira responsabilidade da empresa contratada, devendo providenciar a instalação de dispositivo mecânico ou eletrônico de registro de ponto, que não esteja em desacordo com a Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, do Ministério de Estado do Trabalho.

Lista de Procedimentos

Base Legal

Verificar se os cartões-ponto estão sendo preenchidos tempestivamente e de acordo com o horário contratado Súmula 338 do

TST

5.5 Do controle e do pagamento

5.5.1 Do Formulário de Ocorrência

O Formulário de Ocorrências e/ou Correções dos Serviços é o documento que tem por finalidade:

a) o registro de falhas na execução do contrato e a insatisfação da área demandante;

b) a notificação da empresa para proceder à reparação da ocorrência ou para glosar na nota fiscal o valor corresponde ao serviço inexecutado;

c) a formação de um histórico de desempenho da contatada, a ser considerado quando da prorrogação dos contratos e das novas contratações; e

d) a abertura de processo para aplicação de penalidade, quando for o caso.

As falhas verificadas nos procedimentos de fiscalização deverão ser registradas nesse formulário, conforme previsto no §1º dos art. 67 da Lei nº 8.666/93, o qual deverá ser arquivado junto com a nota fiscal do Mês de competência e com o processo específico.

As ocorrências registradas no Formulário de Ocorrências e/ou Correção dos Serviços poderão gerar glosas, sem prejuízo das sanções cabíveis e de possível rescisão do contrato conforme determinam os incisos I a V, VII e VIII do art. 78 da Lei Federal nº 8.666/93.

Para fins de descontos decorrentes de inexecução diária dos serviços contratados deve ser usado, como divisor, o fator constante 30,41667, que considera a quantidade média de dias do mês (365 : 12).

A aplicação de sanções se dará mediante processo administrativo, respeitadas as disposições dos arts.114 a 117 do Decreto nº 2.617/09.

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O Formulário de Ocorrências e/ou Correção de Serviço será entregue à empresa contratada ao fim de cada mês, sendo-lhe facultado impugnar, no prazo de 02 (dois) dias contados de seu recebimento, as glosas eventualmente aplicadas.

Lista de Procedimentos

Base Legal

Verificar se as ocorrências relativas ao contrato estão sendo registradas no Registro de Ocorrências. Art. 67, § 1º da Lei

Federal nº 8666/93;

Boas práticas

5.5.2 Do Relatório de Medição

O Relatório de Medições dos Serviços Prestados (ANEXO IV) é o documento emitido pela contratada, contendo discriminação dos postos de serviço e do valor apurado dos serviços efetivamente prestados para pagamento, considerando os registros apresentados no Formulário de Ocorrência e/ou Correção dos Serviços.

O órgão/entidade contratante de posse do Relatório de Medições dos Serviços Prestados certificará a medição, de acordo com os registros efetuados no Formulário de Ocorrências e/ou Correções e no processo administrativo, quando for o caso.

A nota fiscal deverá ser emitida de acordo com o Relatório de Medição devidamente certificado, no qual constará o valor apurado, considerando-se os descontos (glosas) e as multas calculados em função dos registros efetuados, respectivamente, no Formulário de Ocorrências e/ou Correções e no processo administrativo, quando for o caso.

Para fins de arquivamento, o Relatório de Medição deverá ser anexado à nota fiscal do mês competente.

Obs: este relatório ainda não está institucionalizado no Estado, todavia, nada impede que o contratante o apresente a contratada em complemento as ações do Formulário de Ocorrências e/ou Correções dos Serviços (glosas) e/ou do processo administrativo instaurado (multa) para fins de correta confecção da nota fiscal para pagamento.

5.5.3 Da Nota Fiscal

Acompanharão a nota fiscal os seguintes documentos:

a) lista dos nomes dos empregados alocados na execução do serviço, seus respectivos postos de serviço, carga horária e dias trabalhados, no mês de referência/competência dos serviços, objeto da Nota Fiscal emitida;

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b) comprovantes da quitação das obrigações trabalhistas de todos os empregados que trabalharam na execução dos serviços no mês de referência/competência da Nota Fiscal emitida, por meio do resumo da folha de pagamento e do comprovante de depósito das remunerações em estabelecimento bancário na conta salário dos empregados;

c) comprovantes da quitação dos encargos trabalhistas e previdenciários (correspondente ao mês da última Nota Fiscal vencida), especialmente:

Relação dos Empregados – RE constante no arquivo Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS - SEFIP;

Guia de Recolhimento do FGTS (GRF) com a autenticação mecânica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancário ou o comprovante emitido, quando o recolhimento for efetuado pela Internet, correspondente ao mês anterior da prestação de serviço; e

Guia da Previdência Social (GPS) com a autenticação mecânica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancário ou o comprovante emitido, quando o recolhimento for efetuado pela Internet, correspondente ao mês anterior da prestação de serviço.

Certidão Negativa de Débitos para com a Fazenda Estadual de Santa Catarina, conforme Decreto Estadual nº 3.650, de 27 de maio de 1993, com a redação do Decreto nº 3.884, de 26 de agosto de 1993; e

Guia de recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, exceto se o órgão/entidade contratante efetuar as devidas retenções.

Lista de Procedimentos

Base Legal

Verificar se Junto à nota fiscal estão os documentos exigidos no edital ou contrato Boas práticas

5.6 Dos Contratos

Os contratos de serviços de natureza continuada poderão ser prorrogados, a cada 12 (doze) meses, até o limite de 60 (sessenta) meses, quando comprovadamente vantajosos para a Administração, desde que haja autorização formal da autoridade competente.

5.6.1 Das Alterações dos Contratos

As alterações contratuais que contenham modificação de carga horária, redução ou aumento do quantitativo de postos de serviço terceirizado deverão ser formalizadas por meio de Termo Aditivo.

Os aditamentos que impliquem aumento de despesa deverão ser submetidos à prévia autorização do Grupo Gestor de Governo.

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Orienta-se, como medida de boas práticas, que no termo aditivo seja reproduzido o quadro do objeto da contratação, de modo a serem evidenciados os percentuais atualizados de acréscimo ou supressão do valor inicial contratado.

Já as alterações formais do instrumento contratual, tais como retificação do CNPJ ou do endereço da empresa contratada ainda e mudança da fonte de recursos designada no contrato, é possível por meio da Apostila.

A apostila (ou apostilamento) não necessita de publicação na imprensa oficial e pode ser utilizada nos seguintes casos:

a) variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato;

b) compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento;

c) empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido.

Lista de Procedimentos

Base Legal

Verificar se os termos aditivos estão sendo atualizados e publicados.

Art. 61, parágrafo único da Lei Federal nº 8666/93

Verificar se os órgãos/entidades apresentam nas propostas de alterações contratuais os seguintes itens: justificativa apresentada pelo ordenador primário do respectivo órgão, entidade ou empresa; cópias do edital, proposta vencedora, contrato originário com cronograma físico-financeiro, ordens de serviços, termos aditivos e seus cronogramas, apostilamentos e demais documentos relativos ao pedido de alteração contratual; relatório resumido contendo histórico contratual com objeto, preço, termo aditivo e respectivo percentual de acréscimo contratual e data de início da atividade; minuta de aditivo ou apostila; parecer jurídico conclusivo sobre a legalidade do procedimento, que contemple a respectiva minuta de aditivo ou apostila; laudos técnicos conclusivos, nas hipóteses de contratos de obras, emitidos pelos responsáveis técnicos de todas as partes e órgãos envolvidos, sobre a necessidade da alteração contratual e dos preços a serem alterados.

Art. 11 do Decreto Estadual nº 49/2015.

Verificar se os pedidos de alteração de contratos que impliquem aumento de despesa estão sendo encaminhados ao GGG com antecedência de 30 (trinta) dias da data do término de vigência do contrato.

§ 1º do Art. 11 do

Decreto Estadual nº 49/2015.

5.6.2 Da Prorrogação dos Contratos

A prorrogação de contrato, quando vantajosa para a Administração, deverá ser promovida mediante celebração de termo aditivo, o qual deverá ser submetido à aprovação da consultoria jurídica do órgão/entidade contratante e publicado em diário oficial.

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Caberá à contratada, quando da prorrogação do contrato, a apresentação de comprovante de prorrogação de garantia contratual e atualização dos seus valores.

A Administração não poderá prorrogar o contrato quando a contratada tiver sido declarada inidônea ou suspensa, e enquanto perdurarem os efeitos.

Toda prorrogação de contratos será precedida:

a) da análise dos registros nos Formulários de Ocorrências e/ou Correções de Serviços para confirmação da prestação adequada dos serviços contratados; b) de encaminhamento de documentação à área competente, motivando a necessidade de prorrogação contratual, com pelo menos 60 dias de antecedência do término do contrato;

c) da realização de pesquisas de preços de mercado ou de preços contratados por outros órgãos e entidades da Administração Pública, visando a assegurar a manutenção da contratação mais vantajosa para a Administração.

Lista de Procedimentos

Base Legal

Verificar se os procedimentos para prorrogação do contrato estão sendo realizados em tempo hábil Art. 57, § 1º Lei

Federal nº 8666/93

5.7 Anexos - Materiais de Boas Práticas

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ANEXO I

PLANEJAMENTO O planejamento das contratações de serviço terceirizado deve levar em

consideração as orientações e questionamentos constantes neste Anexo. A definição dos postos de serviço a serem contratados e de seus quantitativos deve ser feita com base na avaliação decorrente deste planejamento.

1. Observar, nos casos de terceirização, o art. 173 da LC 381/2007, que trata da

descrição dos postos de serviços passíveis de contratação pela Administração. 2. Enumerar o(s) posto(s) a ser(em) contratado(s) e o quantitativo a ser sugerido. 3. Em se tratando de SERVIÇOS DE LIMPEZA, qual a carga horária sugerida e o

quantitativo adequado? Obs: observar o quantitativo/horário dos períodos da manhã (limpeza) e da tarde

(manutenção da limpeza nos ambientes e banheiros) e fixar o quantitativo levando em consideração uma produtividade de 600m² por cada posto de 8 horas contratado).

4. Qual(is) o(s) critério(s) utilizado(s) pelo órgão/entidade para requerer o

quantitativo dos postos desejados? 5. Qual(is) o(s) horário(s) de expediente praticado(s) pela(s) unidade(s) a ser(em)

atendida(s) pelo(s) serviço(s) contratado(s)? 6. Em que qual(ais) horário(s) o(s) posto(s) de serviço será(ao) contratado(s) para

atender à(s) unidade(s)? 7. Qual(is) a(s) justificativa(s) para a contratação de serviços, em jornada diária

superior a 6 horas? (considerar o expediente de 30 horas semanais, na maioria dos órgãos). 8. Qual(is) a(s) justificativa(s) para a contratação de serviços em horário noturno? 9. Em se tratando de SERVIÇOS DE LIMPEZA, a execução dos vidros externos

estará sujeita a uso de balancim, andaime ou equipamento similar? 10. A Empresa contratada deverá utilizar insumos próprios para a execução das

atividades contratadas? Em caso afirmativo, quais insumos? Listar. 11. A Empresa contratada deverá utilizar equipamentos próprios? Em caso

afirmativo, quais equipamentos? Listar. 12. Qual(is) a(s) justificativa(s) para a contratação de serviços em finais de semana

e feriados? 13. O órgão/entidade já possui modelo(s) de uniforme a ser(em) adotado(s) no(s)

posto(s) de serviço(s) contratado(s)? Em caso afirmativo, informar o tipo de camisa (verão/inverno), calça, sapato, guarda-pó, equipamentos de proteção individual, etc.

14. Há algum posto de serviço em que o terceirizado não precisa usar o uniforme

fornecido pela empresa contratada? 15. A descrição de serviços, de modo padrão sugerida pela SEA atende às

necessidades do órgão? Em caso negativo, quais as alterações necessárias? (verificar se as funções do posto de serviço a ser contratado não são semelhantes às atividades de carreira de servidor público).

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ANEXO II

FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS E/OU CORREÇÕES DOS SERVIÇOS

(3 OPÇÕES DE FORMULÁRIO)

INEXECUÇÃO DO SERVIÇO

FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS E/OU CORREÇÕES DOS SERVIÇOS

CONTRANTE

CONTRATADA

Nº CONTRATO MÊS

Dia Posto Ocorrência observada e/ou correção solicitada Data e Visto do preposto ou fiscal

Forma tomadas providências? Quais?

(*)Valor da Glosa

(*) Para fins de pagamento de frações do preço mensal deve ser considerado como divisor o fator constante 30,41667.

Observações do preposto da contratada: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data: _____/____/_______.

________________________________ _________________________________

Preposto da Contratada Gestor/Fiscal dos Contratos

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FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS E/OU CORREÇÕES DOS SERVIÇOS

FALHAS NA EXECUÇÃO

FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS E/OU CORREÇÕES DOS SERVIÇOS

CONTRANTE

CONTRATADA

Nº CONTRATO MÊS

Dia Posto Ocorrência observada e/ou correção solicitada Data e Visto do preposto ou fiscal

Foram tomadas providências? Quais?

Observações do preposto da contratada: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Data: _____/____/_______.

________________________________ _________________________________

Preposto da Contratada Gestor/Fiscal dos Contratos

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FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS E/OU CORREÇÕES DOS SERVIÇOS

RELATÓRIO DE ENTREGA DO SERVIÇO SEM RESSALVAS

FORMULÁRIO DE OCORRÊNCIAS E/OU CORREÇÕES DOS SERVIÇOS

CONTRANTE

CONTRATADA

Nº CONTRATO MÊS

Relatório

Data: _____/____/_______.

________________________________ _________________________________

Preposto da Contratada Gestor/Fiscal dos Contratos

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ANEXO III

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE COLABORADOR

CARTA DE APRESENTAÇÃO DE COLABORADOR

AO CONTRATANTE: POSTO:

Apresentamos, por meio deste, o(a) colaborador(a) ______________________, identificação funcional nº ____________________, em substituição ao(à) colaborador(a) _________________________, ambos ocupantes do posto de ____________________.

Motivo da Substituição: ( ) Implantação ( ) Afastamento ( ) Falta ( )Férias ( )Serviço Extra ( ) Atestado Médico ( ) Solicitação do cliente ( ) Demissão ( ) Reforço ( ) Outro ______________________

Horário de trabalho: _________________

Esta substituição será pelo período de _____ dias.

____________________________ _________________________ Assinatura do Fiscal do Contrato Assinatura do Preposto

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ANEXO IV

RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

EMPRESA ______________________

Declaramos que a fatura referente aos serviços prestados por esta empresa será enviada na data __/__/____, com vencimento no dia __/__/____, nos seguintes valores apurados, conforme medição realizada:

Contratante:

Nº Contrato:

Vigência:

MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS

Quantidade de postos

Posto Serviço (especificar a função)

Valor unitário

Descontos (glosas)

Valor total por função

VALOR DA MULTA(--)*

TOTAL BRUTO DOS SERVIÇOS:

*Apurada em Processo Administrativo

RETENÇÕES:

INSS (11%):

ISS (x%):

IR (1%):

TOTAL DE RETENÇÕES:

TOTAL LÍQUIDO:

_________________________ Preposto da Contratada

Certifico que o serviço foi prestado conforme medição acima.

__________________________________ Assinatura do Gestor/Fiscal dos Contratos

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6 Gestão Orçamentária e Financeira – GOF

6.1 Embasamento legal

o Decreto Estadual nº 2.617, de 16 de setembro de 2009 - Aprova o regulamento

geral para contratação de materiais, serviços, obras e serviços de engenharia, no

âmbito do Sistema Administrativo de Gestão de Materiais e Serviços – SAGMS.

o Decreto Estadual nº 1.323, de 21 de dezembro de 2012 - Aprova a classificação da

despesa pública para o estado de Santa Catarina – vide Decreto nº 000018, de 01

de janeiro de 2015, que altera o anexo único do Decreto nº 1.323/2012.

o 2Decreto Estadual nº 2.444, de 30 de outubro de 2014 - Dispõe sobre os

procedimentos a serem adotados pelos órgãos e pelas entidades da administração

publica estadual para o fechamento orçamentário, financeiro e contábil, mensal e

anual, e para o empenhamento a conta de despesa de exercício anterior, em

cumprimento as normas de direito financeiro, e estabelece outras providências.

o Lei Complementar Estadual nº 381, de 07 de maio de 2007 - Dispõe sobre o modelo

de gestão e a estrutura organizacional da administração publica estadual.

o Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 - Estabelece normas de

finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

o Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 - Estatui Normas Gerais de Direito

Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos

Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

o Resolução TC nº 16, de 21 de dezembro de 1994 - Estabelece o sistema de

comprovação e de demonstrações contábeis, por meios informatizado e

documental, das unidades gestoras das Administrações do Estado e dos Municípios

de Santa Catarina, pertinentes ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas

do Estado.

6.2 Lista de Procedimentos

Lista de Procedimentos - Processamento da Despesa Base Legal

Verificar se há segregação de funções nas fases inerentes a realização da despesa. Art. 37, caput, CF/88

2 Decreto que trata do exercício de 2014. Este assunto requer sempre publicação anual de outro normativo, que

revoga o anterior.

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Verificar se a despesa informada na nota de empenho atende à finalidade pública (Princípio implícito da impessoalidade).

Art. 37, caput, CF/88

Verificar se a despesa empenhada observou o princípio contábil da entidade.

Resolução CFC nº 750/1993

Verificar se a despesa descrita no histórico da NE corresponde à modalidade de empenho informada.

Art. 60, §§ 1º a 3º da Lei Federal nº 4.320/1964;

Art. 55 da Res.TC nº 16/1994

Verificar se a classificação da despesa observou as normas legais.

Decreto Estadual nº 1.323/2012; e

Art. 55 e art. 66, IV Res.TC nº 16/1994

Verificar se o grupo de programação financeira é inerente à despesa descrita no histórico da nota de empenho.

Boas Práticas

Verificar se os elementos necessários à perfeita identificação do objeto foram informados corretamente no histórico da nota de empenho.

Obs: especificação: quantidade, marca, tipo, modelo, espécie, qualidade, etc.; finalidade da despesa; e demais elementos) .

Art. 56, inciso I da Res.TC nº 16/1994

Verificar se no caso de despesas cuja descrição do(s) item(ns) informado no histórico do empenho não seja suficiente, houve a descrição do item em campo próprio da nota de empenho.

Obs.: quantidade, especificação, unidade de medida, valor unitário e valor total.

Art. 56, inciso I da Res.TC nº 16/1994

Verificar se a nota de empenho foi assinada pelos ordenadores de despesa.

Art. 56, inciso V da Res.TC nº 16/1994

Verificar se a razão Social e o CNPJ do credor informados na nota de empenho referem-se à empresa cuja proposta seja a mais vantajosa para o Estado.

Art. 3º da Lei Federal nº 8.666/1993; e

Art. 55 da Res.TC nº 16/1994

Verificar se no caso de dispensa de licitação por valor houve a apresentação de pelo menor três orçamentos.

Art. 3º da Lei Federal nº 8.666/1993

Verificar se a modalidade de licitação indicada na nota de empenho está correta.

Art. 56, inciso II da Res.TC nº 16/1994

Verificar se a nos casos de dispensa (exceto por valor) ou inexigibilidade de licitação, há indicação na nota de empenho do número do processo autuado e protocolado e do edital de dispensa ou inexigibilidade.

Art. 56, inciso II da Res.TC nº 16/1994

Verificar, caso houver contrato, se seu número foi informado da nota de empenho.

Art. 56, inciso III da Res.TC nº 16/1994

Verificar, caso o tipo de licitação informado na nota de empenho for “Não Aplicável”, se a despesa correspondente é caso de NÃO aplicação da

Arts. 23, 24 e 25 da Lei nº 8.666/1993

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licitação, dispensa ou inexigibilidade.

Verificar, no caso de dispensa de licitação por valor para contratação de serviços prestados por pessoa física (elemento de despesa 36), se o resultado do valor da proposta vencedora multiplicado por 1,2 é inferior ao apresentado nos demais orçamentos (se pessoa jurídica).

Lei Federal nº 8.666/1993

Verificar se a despesa empenhada observou o princípio da anualidade do orçamento.

Art. 2º da Lei nº 4.320/1964;

Art. 3º do Decreto Estadual nº 2.444/2014

Verificar se somente as parcelas dos contratos e convênios com conclusão prevista até 31 de dezembro, especificadas no cronograma físico-financeiro correspondente, estão sendo empenhadas no exercício financeiro, em observância ao princípio da anualidade do orçamento.

Art. 4º do Decreto Estadual nº 2.444/2014

Verificar se mensalmente está sendo constatada a exatidão dos saldos dos empenhos emitidos com os documentos que lhes dão suporte e se estão sendo adotadas providências necessárias ao estorno dos valores empenhados que não possuam respaldo documental ou que não se refiram ao exercício financeiro corrente., no caso de despesas estimativas, se o empenho envolve o valor necessário para todo período.

Art. 2º da Lei nº 4.320/1964;

§ 1º do Art. 4º do Decreto Estadual nº 2.444/2014

Verificar se haverá adoção de providências necessárias para o estorno dos empenhos que não serão executados no exercício financeiro.

§ 2º do Art. 4º do Decreto Estadual nº 2.444/2014

Verificar se as despesas certificadas e não liquidadas estão sendo analisadas mensalmente e inativadas as que contenham digitação de dados de forma incorreta no SIGEF.

§ 3º do Art. 4º do Decreto Estadual nº 2.444/2014