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realização, organização e edição O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito GUIA DO MULTIPLICADOR

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Page 1: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

realização, organização e edição

O Consumo Conscientedo Dinheiro e do Crédito

GUIA DOMULTIPLICADOR

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Page 2: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

O Instituto Akatu agradece

Amex I Ampla Energia e Serviços I Coca-Cola I CPFL Energia I Faber-Castell I Grupo VR I Kraft Foods I Natura Cosméticos ISadia I Santista Têxtil

associados categoria beneméritos

apoiadores institucionais

parceiros institucionais

parceiros mantenedores

Aguilla Produção e Comunicação Ltda. I BDO Trevisan I Fábrica Digital I FIESP I Microsoft I Rubens Naves Advogados IJornal Valor Econômico I Tozzini, Freire, Teixeira & Silva Advogados

fundações apoiadoras

parceiros estratégicos

parceiros pioneiros

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Apresentação

Este guia é parte da Série Temática - Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito,produzida pelo Instituto Akatu com o objetivo de ajudar o maior número possível de pessoas aperceberem a importância que as suas decisões diárias como consumidores têm não só sobre assuas próprias vidas, mas também sobre o meio ambiente e as condições da sociedade como umtodo. A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação comoconsumidora, tem um grande impacto na comunidade em que vive, e mesmo em todo planeta.Com esta consciência, é possível nos tornarmos “consumidores cidadãos”, e enriquecermos nossodia-a-dia com a sensação de estarmos, a cada momento, criando um mundo melhor e mais justo,para nós e para nossos descendentes.

O uso do dinheiro e do crédito é um dos melhores exemplos para se falar disso, pois é algo queinteressa muito a todas as pessoas, e que está presente em praticamente todas as dimensões denossas vidas, como a casa, a escola, o trabalho e o lazer. Além disso, dinheiro e crédito tambémse relacionam com outros assuntos importantes como os recursos para a sobrevivência (água,energia, alimentos...), a geração de resíduos (poluição, lixo...) e as questões pessoais e sociais(economia, responsabilidade social, pobreza, realização pessoal...). Acreditamos que é possívele necessário unir os objetivos de prosperidade econômica com os de sustentabilidade social eambiental, tanto de cada pessoa e família, quanto de toda a sociedade.

Ao publicar este Guia, o Akatu espera contribuir para que cada vez mais pessoas pratiquem edisseminem o consumo consciente, assumindo plenamente sua condição de consumidores cidadãos!

Helio MattarDiretor-Presidente – Instituto Akatu

Para o Banco Real é uma grande satisfação ser um dos parceiros do projeto "Consumo Consciente do Dinheiro e doCrédito" do Instituto Akatu. Acreditamos que o nosso papel na sociedade vai além da prestação de serviçosbancários. Oferecer o crédito certo, de acordo com a necessidade de cada pessoa, é umas das formas de contribuirpara o equilíbrio da vida financeira de nossos clientes.

Renato Pasqualin Diretor Executivo

Diretoria Executiva de Gerenciamento de Risco Banco ABN AMRO Real S/A

Agradecemos ao Akatu a oportunidade de participar deste projeto. Esta iniciativa, alinhada aos nossos valores e ànossa missão, é motivo de orgulho para todos nós. Acreditamos fortemente que ao ajudar o consumidor a planejarsua vida pessoal e financeira não somente promovemos o crescimento sustentável da sociedade como também donosso negócio.

Luiz Fernando Vendramini FleuryDiretor Presidente – Banco ibi

O Grupo VR acredita na importância da educação corporativa e tem como meta contribuir para a evolução de seuscolaboradores e dos funcionários de seus clientes. Por esses motivos, a VR desenvolve, em parceria com o InstitutoAkatu, o programa “O Dinheiro, o Crédito e o Consumo Consciente”, que deve alcançar 20 mil clientes da companhiae 2,5 milhões de pessoas.

Cláudio SzajmanPresidente - Grupo VR

A sua empresa de benefícios.www.vr.com.br

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O Akatu e o consumo consciente do dinheiro e do crédito 3

Como usar este Guia 4

Passos iniciais do multiplicador 4

Usando o “ABC do Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito” 5

Textos de Referência

Juros: sua natureza e sua prática

Por que precisamos dos juros? 6

Decisões: consciência e desejo

Como mover aquilo que me move? 8

Auto-conhecimento e escolhas pessoais

O estilo de vida não é uma moda passageira 10

Da competição à cooperação

O que sou capaz de fazer com e pela comunidade? 12

Situações

Orçamento e planejamento

O quadrado de um bom planejamento financeiro 14Poupança: do faz-de-conta à vida real 15

Hábitos e imprevistos

Ver direito ajuda a mudar de hábitos 16Imprevisto: que cegueira é essa? 17

Crédito: necessidade, seleção e uso

Crédito é mesmo dinheiro extra? 18“Ok, decidi alugar dinheiro, mas onde?” 19

Consumo, riqueza e valores

Consumista, eu? 20A riqueza que não vem do dinheiro 21

Decisões e lazer

Isto ou aquilo? 22É tempo de não fazer nada: isso é bom ou ruim? 23

Quero pagar à vista! (Qual o desconto justo?) 24

Para saber mais 25S

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Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito GUIA DO MULTIPLICADOR

3www.akatu.org.br

O Akatu e o consumoconsciente do dinheiro e do créditoO consumo consciente busca equilibrar a satisfação das necessidades pessoais com o

impacto que estas podem ter na sociedade e no meio ambiente. O ato de consumo feitoconscientemente permite ao consumidor promover seu próprio bem-estar, e ao mesmo tempocontribuir para a preservação do meio ambiente e a melhoria da sociedade. Para mostrar comoisto pode ocorrer na prática e mobilizar pessoas para mudarem seu comportamento é quefoi criado, em 15 de março de 2001, o Instituto Akatu.

Sob o aspecto individual, é visível que um número cada vez maior de pessoas não está felizcom o atual sistema de produção e consumo. Muitos já se questionam sobre qual a felicidadepossível em um modelo que incentiva as compras sem limite, e que coloca as marcas e bensmateriais acima das relações humanas e do convívio social. Soma-se a isso a frustração dosmuitos que jamais poderão comprar os seus objetos de desejo, e daqueles que logo depois dacompra já sentem o vazio provocado pela falta de um modelo mais novo ou de maior status.

Em um aspecto global, a necessidade de se adotar uma nova postura em relação ao consumoestá diretamente ligada ao equilíbrio da estrutura social e à sustentabilidade do planeta.Saltam aos olhos as diferenças de renda e condições de vida entre os mais ricos e o restanteda população. A violência física e psicológica com que convivemos diariamente são reflexosdiretos desse quadro. O esgotamento de recursos naturais e o excesso de poluição sãorealidades reconhecidas por todos, e que já mostram seus efeitos dramáticos, por exemplo,nas mudanças climáticas.

Hoje já consumimos 20% além do que a Terra consegue nos oferecer. Se todos os habitantesdo mundo consumissem como os europeus ou americanos, seriam necessários 4 planetasTerra para atender a todos. Mas temos apenas um planeta, e o desafio de solucionar umaequação tão complexa. A solução passa, com certeza, por uma combinação entre inovaçõestecnológicas, políticas públicas para inclusão e desenvolvimento social, e mudanças nospadrões de produção e consumo.

Refletir sobre o modo como usamos o dinheiro e o crédito em nosso dia-a-dia, e a partir dissomudarmos nosso comportamento, é um excelente caminho para enfrentar e superar este desafio.

Você ganha dinheiro?Parece óbvio que sim, mas a verdade é que só em ocasiões muito especiais alguém “ganha”

dinheiro, assim, de presente... Em geral as pessoas trocam o dinheiro pelo seu trabalho, pelo seutalento, pelo seu tempo ou por alguma coisa que possuem.

O mesmo ocorre com o “gasto”: diferentemente da sola de um sapato, que se gasta conformecaminhamos, o dinheiro muda de lugar, mas em geral se mantém íntegro e plenamente utilizável peloseu novo dono. O fato é que não “gastamos” dinheiro, e sim o utilizamos para determinados fins.

O primeiro passo para um consumo consciente do dinheiro e do crédito (e de qualquer outrorecurso) é o repensar. Significa “desligar o piloto-automático” e refletir sobre os reaissignificados das palavras, gestos e outros elementos que formam nosso cotidiano.No caso do dinheiro, podemos descobrir neste primeiro passo que nosso dinheiro é utilizadopara três finalidades:

1. compra de produtos e serviços para nosso uso diário (alimento, habitação, transporte,vestuário...)

2. poupança e investimento (formas de guardar ou aplicar dinheiro para nosso futuro ou paraimprevistos)

3. pagamento de dívidas (devolução do dinheiro que outros guardaram e que no passadotomamos emprestado para nosso uso)

Os textos e sugestões que oferecemos neste Guia ajudam a rever o modo como utilizamosnosso dinheiro, adquirindo maior capacidade de decisão e controle sobre nosso orçamento,e fazendo com que nossas decisões sejam as de um consumidor consciente. Em benefíciode cada um de nós, e do planeta como um todo!

“O consumoconscientebusca o equilíbrioentre nossasnecessidades eo que sacrificamospara satisfazê-las.”

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4 www.akatu.org.br

Como usar este GuiaEste Guia é destinado às pessoas que desejam agir como multiplicadoras e disseminadoras

do consumo consciente. Pessoas que têm como objetivo entender rapidamente a mensagem doconsumo consciente do dinheiro e do crédito, para em seguida ajudar mais e mais pessoas atambém compreenderem e praticarem o consumo consciente. Por isso, trazemos aqui as idéiasmais fundamentais para este objetivo, juntamente com uma série de informações e dicas para açãodo multiplicador. Para aqueles que desejem saber mais sobre o assunto, recomendamos fortementea leitura de outras duas publicações desta Série: o Caderno Temático Consumo Consciente doDinheiro e do Crédito e os Diálogos Akatu Nº 5*. Lá você encontrará textos de reflexão ede informação mais aprofundados, mais dicas de leitura e informações de apoio, e também umagrande série de exemplos de aplicação prática do consumo consciente do dinheiro e do crédito,na seção “Situações e Reflexões”, do Caderno Temático.

Oferecemos também um outro material: o ABC do Consumo Consciente do Dinheiro e doCrédito. Trata-se de um pequeno folheto, com dicas e informações muito simples e diretas,destinadas a provocar nos leitores uma primeira reflexão sobre o assunto. São pequenas mensagens– e ao mesmo tempo dicas úteis – que o multiplicador pode utilizar para começar sua ação.

Boa leitura, e bom trabalho!

* Disponíveis no site do Akatu: www.akatu.org.br

Passos iniciais do multiplicadorSe você deseja atuar como multiplicador do consumoconsciente do dinheiro e do crédito, os passos abaixopodem lhe ajudar a começar o trabalho:

1. Leia atentamente este Guia, e dê bastante atenção às “dicas”que estão destacadas ao longo do texto. Faça um testedas atividades e reflexões propostas, com você mesmoou com familiares e amigos. Faça o mesmo com o “ABC”.

2. Defina qual o público com que você irá trabalhar. Anote eorganize informações sobre esse público, principalmentenas questões relacionadas com a renda e uso dodinheiro pelas famílias, a organização da comunidade eos problemas que ela enfrenta (seja em relação à vidacotidiana, seja em relação aos problemas da sociedadee do meio ambiente como um todo).

3. Veja se as mensagens deste Guia e do ABC sãoapropriadas para a realidade do seu público.Adapte os exemplos e os valores monetários sempreque necessário. É fundamental que as pessoas vejamsentido nos exemplos, e os percebam como partede suas próprias vidas.

4. Reflita sobre os objetivos de cada atividade oumensagem. Escreva em 5 a 10 linhas, nas suas própriaspalavras, como cada uma delas:a. Ajuda as pessoas a perceberem o modo como suas

decisões de uso do dinheiro e do crédito afetam aomesmo tempo suas próprias vidas e as condiçõesda sociedade e do meio ambiente.

b. Revela o modo como as pessoas vêem o mundo,os valores que elas priorizam e como elas definemseus objetivos.

5. Use o ABC como ponto de partida. Distribua-o para opúblico com que você vai trabalhar, explique sua propostade discutir o consumo consciente, e proponha umaconversa sobre alguma das frases. Dicas:a. Não se coloque como o “sabe tudo” que veio ensinar

aos outros. Atue como um facilitador, que desejapropor a reflexão coletiva e a troca de informações.É isto que permitirá a todos se sentirem bem, e defato desenvolverem suas consciências.

b. Comece com um pequeno grupo, e discuta uma ouduas frases a cada reunião. Assim você dá tempopara que todos pensem, e enriqueçam a discussão.

c. Leia o mais que puder: consulte as outras publicaçõesda Série Temática. Pesquise no site do Akatu(www.akatu.org.br) e em outros sites.

d. Escreva para [email protected] para contarsuas experiências ou se precisar de alguma orientaçãoadicional.

6. Lembre que seu objetivo é levar o público com que vocêtrabalha a repensar hábitos de consumo e mudar seucomportamento. Para que isso aconteça, o respeito dadoa cada um é muito importante, assim como o seuinteresse. É como se cada pessoa do público fosse umcliente seu. E é por isso que nas dicas deste Guia noreferimos ao público como os seus “clientes”.

7. Pode ser que você esbarre em situações difíceis, ouprovoque reflexões nem sempre agradáveis. Isto faz partedo auto-conhecimento, e não deve impedir que você eseu grupo continuem. Procure (e encontre) o lado positivo,o aprendizado, a oportunidade escondida em cada crise.Não tenha medo de pedir ajuda: convide para lhe

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Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito GUIA DO MULTIPLICADOR

acompanhar pessoas mais experientes ou já capacitadas.Será bom para todos.“Conheça e use o “Jogo do Consumidor Consciente doDinheiro e do Crédito”, disponível em www.akatu.org.br

USANDO “o ABC do ConsumoConsciente do Dinheiro e do Crédito”A seguir você encontra os 7 pontos que são apresentadosno ABC. Cada um deles é composto por um pequeno“convite à reflexão” (uma frase tipo “você sabia”) e por uma“dica do Akatu”, que dá a indicação de um possível caminhopara se pensar sobre a frase. Para realizar bem sua atividadecomo multiplicador, a leitura atenta dos “Textos deReferência” e das “Situações” que oferecemos nas páginasseguintes deste Guia é fundamental. Convidar outros multiplicadores para formar um pequenogrupo de estudos e conversar sobre cada um dos pontosabaixo também é uma boa idéia para aproveitar melhor asdiscussões em torno do ABC, e realizar um bom trabalhode disseminação do Consumo Consciente!

1. Planejamento Financeiro

Você sabia?82% dos brasileiros dizem manter controle de seusorçamentos, mas uma em cada duas pessoas já tevedificuldade em pagar as contas do mês.

Dica do Akatu: Cuidar do orçamento não é só anotar gastos e ganhos.Antes de tudo, é pensar sobre sua vida, escolherprioridades, e manter controle na hora de gastar.A família toda deve participar.

2. Poupança

Você sabia?Colocando na poupança* R$ 2,00 por dia desdeo nascimento de uma pessoa, ao completar 30 anosela terá acumulado R$ 58.700,00!*aplicação de R$ 60,00 por mês em cadernetade poupança, com juros mensais de 0,5%

Dica do Akatu:Muito cuidado com os pequenos gastos: o dinheiro queusamos todo dia em despesas que parecem pequenas,ao final de um ano poderia pagar uma viagem de férias,ou fazer uma bela diferença na sua poupança!

3. Hábitos

Você sabia? A metade mais pobre das famílias brasileiras gastacom fumo quase o mesmo que com educação.(R$ 176 milhões/mês, ou 1% do que ganham*)* famílias com renda mensal até R$ 1.000 Fonte: Pesquisade Orçamento Familiar-IBGE – 2002-2003

Dica do Akatu:Educação é um investimento fundamental na vida daspessoas e a grande esperança de um futuro melhor.É uma incoerência que tenha a mesma prioridade queo fumo nos gastos de qualquer família.

4. JurosJuros são o aluguel que pagamos para usar o que é dosoutros, ou que recebemos por usarem o que é nosso.

Dica do Akatu:Os juros são o preço de usar hoje um recurso quenão temos. Quanto menos alguém é capaz de esperar,maiores são os juros que paga. Já quem sabe secontrolar, ao invés de pagar… recebe!

5. Crédito:Não existe pagamento parcelado sem juros: quemvende a prazo abre mão, pelo menos, da renda queteria se aplicasse o dinheiro da venda à vista.

Dica do Akatu:Não pense só no valor da prestação: calcule o preçototal da compra e negocie um desconto parapagamento à vista. Considerando os juros do créditopessoal, uma oferta “em 10 parcelas iguais” deve terdesconto de pelo menos 20% se for paga no ato*.* corresponde à taxa média de juros para crédito pessoal: 65%ao ano (abril/2006).

6. Consumismo

Você sabia?O crédito ao consumidor nem sempre existiu.Ele foi inventado há menos de 90 anos, nosEstados Unidos.

Dica do Akatu:Hoje parece normal pagar tudo no cartão, e termuito crédito é sinal de status... Mas vale a penase endividar só para ter um produto a mais?Sua felicidade está nas compras ou nos bonsmomentos da vida?

7. Uso integral:

Você sabia?Já existem 500 milhões de celulares obsoletos no mundo.Só na Europa são descartados 8 milhões de toneladas deeletroeletrônicos por ano.

Dica do Akatu:Quando reutilizamos, doamos ou prolongamos o uso de umproduto, além de economizar, beneficiamos a sociedade eo meio ambiente, e damos o devido respeito aos recursosnaturais e humanos aplicados para produzí-lo.

5www.akatu.org.br

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con

scie

nte

tem

mui

to a

con

tribu

ir!

•SP

REA

D:n

ome

técn

ico

da ta

xa d

e ju

ros

adic

iona

da p

elos

ban

cos

aos

juro

s qu

epa

gam

par

a os

apl

icad

ores

. Des

tina-

se a

cobr

ir ite

ns c

omo:

risc

os d

ecor

rent

es d

ecr

ises

de liq

uide

z e

inad

impl

ênci

a; c

usto

sad

min

istra

tivos

; con

diçõ

es d

e co

ncor

rênc

ia;

lucr

o do

ban

co; c

arga

trib

utár

ia –

impo

stos

dire

tos

e in

dire

tos

- ; p

erce

ntua

l dos

depó

sitos

com

pulsó

rios

sobr

e de

pósit

osà

vista

, a p

razo

e p

oupa

nça,

def

inid

o pe

loBa

nco

Cen

tral –

isto

dim

inui

o d

inhe

iroqu

e os

ban

cos

têm

par

a em

pres

tar;

etc.

Em re

laçã

o co

m a

SEL

IC, v

aria

ções

nes

tas

cond

içõe

s in

fluen

ciam

, par

a ci

ma

ou p

ara

baixo

, as

taxa

s de

juro

s ba

ncár

ias.

•Fa

tore

s co

mo

o vo

lum

e de

din

heiro

poup

ado

no p

aís,

os

empr

éstim

os to

mad

ospe

lo g

over

no, a

disp

osiç

ão d

o co

nsum

idor

apa

gar j

uros

e a

com

petiç

ão e

ntre

os

banc

osta

mbé

m tê

m g

rand

e in

fluên

cia

ness

as ta

xas.

•O

utra

s ta

xas

de ju

ros

impo

rtant

es e

que

deve

mos

mon

itora

r são

:C

DI:

Cer

tific

ado

de D

epós

itos

Inte

rfina

ncei

ros

São

taxa

s de

juro

s di

ária

s, c

alcu

lada

sem

funç

ão d

a m

édia

das

taxa

s de

juro

sco

brad

as e

ntre

os

próp

rios

banc

os.

TR:T

axa

Ref

eren

cial

A TR

é ca

lcul

ada

pelo

Ban

co C

entra

lte

ndo

por b

ase

as ta

xas

de ju

ros

prat

icad

as p

elo

mer

cado

ban

cário

.TJ

LP:T

axa

de J

uro

de L

ongo

Pra

zoÉ

a ta

xa u

sada

pel

o B

ND

ES(B

anco

Nac

iona

l de

Des

envo

lvim

ento

Econ

ômic

o e

Soci

al) e

m s

eus

cont

rato

sde

long

o pr

azo,

com

o fo

rma

de e

stím

ulo

à ec

onom

ia.

Juro

s: s

ua n

atur

eza

e su

a pr

átic

a

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 6

Page 9: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Juro

s: s

ua n

atur

eza

e su

a pr

átic

a

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•Ta

xa d

e Ju

ros:

é a

taxa

de

reto

rno

prom

etid

a a

quem

inve

ste

ou e

mpr

esta

dinh

eiro

. •

Juro

s C

ompo

stos

São

os

juro

s pa

gos

sobr

eju

ros

já v

enci

dos.

Daí

a im

portâ

ncia

de

nunc

ade

ixar

sal

do n

a fa

tura

do

cartã

o de

cré

dito

para

o m

ês s

egui

nte,

por

exe

mpl

o..•

Juro

s Si

mpl

es:S

ão o

s ju

ros

pago

s so

men

teso

bre

o re

stan

te d

a dí

vida

a v

ence

r.

•Te

nha

sem

pre

com

voc

ê um

a lis

ta a

tual

izada

das

taxa

s m

édia

s de

juro

s co

brad

as p

elos

banc

os e

m c

ada

um d

e se

us p

rodu

tos

ese

rviç

os (c

hequ

e es

peci

al, c

artõ

es d

e cr

édito

etc)

. Pes

quise

na

inte

rnet

as

opçõ

es m

ais

próx

imas

do

seu

públ

ico

e fa

ça s

ua e

scol

ha.

Ela

será

mui

to ú

til du

rant

e os

aco

nsel

ham

ento

squ

e vo

cê d

ará.

•P

ara

inst

ruir

seus

“cl

ient

es”

e di

min

uir a

sch

ance

s de

fica

rem

inso

lven

tes,

mos

tre-lh

es,

por m

eio

de e

xem

plos

, o q

ue a

cont

ece

àque

les

que

usam

freq

üent

emen

te o

s lim

ites

do c

hequ

e es

peci

al e

dos

car

tões

de

créd

ito.

•E

nsin

eàs

pes

soas

que

o c

onsu

ltare

m c

omo

calc

ular

os

juro

s qu

e es

tarã

o pa

gand

o ou

rece

bend

o em

sua

s op

eraç

ões

banc

ária

s e

com

erci

ais.

(use

a ta

bela

da

pg. 2

4 de

ste

Gui

a). E

nsin

e-lh

es a

dife

renç

a en

treju

ros

sim

ples

e ju

ros

com

post

os.

•In

cent

ive

essa

s pe

ssoa

s a

adia

r com

pras

apr

azo

e a

faze

r pou

panç

a pa

ra c

ompr

ar à

vist

a.7

Sai

ba m

ais

em w

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

•Ao

lem

brar

mos

que

milh

ares

de

pess

oas,

todo

s os

dia

s, d

ecid

em c

ompr

ar p

rodu

tos

finan

ciad

os, p

agan

do e

m p

arce

las

umva

lor b

em m

aior

do

que

o pr

eço

à vis

ta,

tem

os a

resp

osta

da

segu

nda

ques

tão:

lhes

par

ece

just

o pa

gar u

m c

erto

val

or a

mai

s pa

ra p

oder

apr

ovei

tar a

gora

alg

o qu

ede

seja

m o

u pr

ecis

am.

•Is

to re

vela

o s

egun

do la

do d

a na

ture

zado

s ju

ros:

o v

alor

dad

o à

poss

ibili

dade

de a

ntec

ipar

um

a sa

tisfa

ção.

•O

u se

ja, o

s ju

ros

são

algo

mui

to m

ais

prof

undo

e a

ntig

o do

que

as

taxa

sco

brad

as p

or b

anco

s, lo

jas

ou fi

nanc

eira

s.

Três

dic

as fi

nais

:•

Os

prod

utos

e s

erviç

os b

ancá

rios

têm

juro

sdi

fere

ntes

! Pes

quise

e n

egoc

ie s

empr

e!•

Um

bom

adm

inist

rado

r de

dinh

eiro

não

ente

nde

apen

as d

e ec

onom

ia e

cont

abilid

ade,

sab

e m

uito

sob

rein

telig

ênci

a em

ocio

nal.

•Fa

ça o

s ju

ros

traba

lhar

em a

seu

favo

r!

Juro

s dã

o um

val

or à

capa

cida

de d

e es

pera

Pen

sand

o s

ob

re...

As

taxa

s de

juro

s •

Tecn

icam

ente

, no

mer

cado

fina

ncei

ro, a

taxa

de ju

ros

é a

rem

uner

ação

do

capi

tal q

ue o

sag

ente

s su

pera

vitár

ios

(que

gan

ham

mai

s do

que

gast

am) e

mpr

esta

m p

ara

os d

efic

itário

s(q

ue g

asta

m m

ais

do q

ue g

anha

m).

•Em

ocio

nalm

ente

, a ta

xa d

e ju

ros

func

iona

com

o um

a fo

nte

de m

otiva

ção

para

os

dois

lado

s en

volvi

dos:

•O

pou

pado

r se

anim

a a

deix

ar d

eco

nsum

ir um

tant

o ag

ora

na e

sper

ança

de p

oder

con

sum

ir m

ais

no fu

turo

. •

O to

mad

or s

e di

spõe

a p

agar

ess

ea

mai

s pa

ra o

pou

pado

r, po

rque

pre

cisa

•Po

r out

ro la

do, s

e a

SELI

C fo

rex

cess

ivam

ente

alta

, a e

cono

mia

pode

ent

rar

em re

cess

ão. H

á um

reflu

xo d

o cr

escim

ento

econ

ômico

, mais

des

empr

ego

etc.

•Po

rtant

o, a

SEL

IC é

usa

da p

ara

man

ter

a or

dem

da

mac

roec

onom

ia p

or m

eio

do e

quilíb

rio e

ntre

ofe

rta e

dem

anda

.

Taxa

s B

ancá

rias

•Po

r que

ess

as ta

xas

são

mai

ores

que

aSE

LIC

? Em

prim

eiro

luga

r, is

to a

cont

ece

porq

ue a

SEL

IC(ta

xa b

ásic

a) n

ão é

oún

ico

fato

r que

det

erm

ina

os ju

ros

finai

spa

gos

pelo

s to

mad

ores

. Alé

m d

ela,

exis

tem

os

segu

inte

s fa

tore

s:

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 7

Page 10: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Obj

etiv

o:pr

opor

o d

esen

volv

imen

toda

inte

ligên

cia

emoc

iona

l par

ada

r efe

tivid

ade

às d

ecis

ões

que

envo

lvem

des

ejos

, sen

timen

tos

ean

sied

ades

.

Com

o m

over

aqu

ilo q

ue m

e m

ove?

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Text

o de

Ref

erên

cia2

8

•Em

out

ras

pala

vras

: com

o m

anda

rem

mim

mes

mo?

Com

o co

nqui

star

o au

todo

mín

io?

•N

ão p

rocu

re u

ma

resp

osta

pro

nta.

Por e

xper

iênc

ia p

rópr

ia, v

ocê

já d

eve

sabe

rqu

e te

r aut

odom

ínio

é m

ais

com

plic

ado

do q

ue p

arec

e.

•Se

m a

utod

omín

io n

ão c

onse

guim

os le

var

adia

nte

os n

osso

s pl

anos

e p

lane

jam

ento

s.Fi

cam

os p

reso

s na

quel

a si

tuaç

ão e

mqu

e o

“juízo

” pu

xa p

ara

um la

do e

as

“von

tade

s” p

uxam

par

a o

outro

. A s

ituaç

ãopi

ora

quan

do s

eque

r per

cebe

mos

que

esta

mos

pre

sos

ness

a re

de.

•Q

uand

o nã

o co

nseg

uim

os m

over

o q

uees

tá n

os m

oven

do, n

ós m

arca

mos

um

bel

ogo

l con

tra.

•Q

uand

o nã

o co

nseg

uim

os n

os “

cont

rola

r”e

deix

amos

a v

ida

nos

leva

r ao

invé

s de

segu

ir o

que

havía

mos

pla

neja

do, n

osso

dinh

eiro

, mai

s ce

do o

u m

ais

tard

e, fi

cacu

rto. E

tam

bém

cor

rem

os o

risc

o de

noss

a au

to-e

stim

a fic

ar e

m b

aixa

.•

A pe

rgun

ta, e

ntão

, pas

sa a

ser

est

a: p

orqu

e, d

e ve

z em

qua

ndo,

joga

mos

con

tranó

s m

esm

os?

Não

é e

xata

men

te is

so o

que

acon

tece

toda

vez

que

não

real

izam

os o

spl

anos

e p

lane

jam

ento

s qu

e fa

zem

os?

E nã

o ap

enas

aqu

eles

que

env

olve

mdi

nhei

ro.

•As

dua

s fig

uras

são

igua

lmen

teim

porta

ntes

e n

eces

sária

s. N

ão s

ãoin

imig

os q

ue s

e an

ulam

, mas

sim

pól

osqu

e se

atra

em e

faze

m a

s co

isas

se

mov

imen

tare

m e

ntre

ele

s.

•Se

a c

apac

idad

e de

ges

tão

é a

arte

de re

aliza

r pla

neja

men

tos;

os

impu

lsos

,ab

rindo

esp

aço

para

impr

ovis

açõe

s e

expe

rimen

taçõ

es, f

azem

do

ser h

uman

oum

a cr

iatu

ra c

riado

ra.

•D

e um

lado

as

virtu

des

da p

rudê

ncia

,da

resp

onsa

bilid

ade

e da

det

erm

inaç

ão.

De

outro

, a in

icia

tiva

e a

espo

ntan

eida

de.

•Q

uem

esc

olhe

r? C

omo

sem

pre,

oeq

uilíb

rio. M

as c

uida

do: n

em s

empr

e o

equi

líbrio

sig

nific

a “p

arte

s ig

uais

de

cada

ingr

edie

nte”

. Na

cultu

ra e

m q

ue v

ivem

os -

que

estim

ula

dem

asia

dam

ente

oim

edia

tism

o, o

con

sum

ism

o e

a di

vers

ão -

para

um

bom

equ

ilíbrio

é p

reci

so q

ue a

gest

ão p

ese

sem

pre

um p

ouco

mai

s.

Troc

as n

o Te

mpo

•Es

te é

um

bom

mom

ento

par

a le

mbr

arm

oso

que

está

por

trás

dos

juro

s.

•Ju

ros

são

aqui

lo q

ue a

gen

te p

aga

por

não

sabe

r-es

pera

r.

•N

o liv

ro “O

Val

or d

o Am

anhã

”, Ed

uard

oG

iann

etti

diz

que

os ju

ros

são

troca

s no

tem

po. O

s in

vest

idor

es p

agam

ago

ra e

pega

m m

ais

depo

is. O

s de

vedo

res

pega

mag

ora,

e v

ão p

agar

mai

s de

pois.

Os

juro

ssã

o es

se “a

mai

s”.

•O

s in

vest

idor

es, c

omo

se v

ê,sa

bem

esp

erar

e re

cebe

m ju

ros.

Já o

s de

vedo

res.

..

•U

ma

pess

oa s

ó po

de s

er c

ham

ada

de s

ábia

qua

ndo

cons

egue

que

sua

vont

ade

“esc

ute

e si

ga”

o pe

nsam

ento

(o p

lane

jam

ento

e o

pla

no) e

não

aan

sied

ade.

O s

ábio

ven

ce a

ans

ieda

de ju

stam

ente

porq

ue s

abe-

espe

rar.

Ele

não

tem

pre

ssa

porq

ue c

onfia

em

si m

esm

o. M

ais

do q

ueco

nhec

imen

tos

e er

udiç

ão, o

sáb

io te

mau

todo

mín

io.

•Sa

ber-

espe

rar n

ão é

um

sim

ples

fica

r àes

pera

de

algo

. Não

tem

nad

a a

ver c

oma

atitu

de in

gênu

a –

e às

vez

es d

eses

pera

da–

de fi

car a

guar

dand

o al

gum

a co

isa b

oaac

onte

cer.

•Sa

ber-

espe

rar é

um

tipo

mui

to e

spec

ial

de a

ção.

É u

ma

ação

mov

ida

pela

pers

ever

ança

e p

ela

prud

ênci

a.

Raz

ão e

Ges

tão

•Ta

nto

a m

oder

na p

sico

logi

a, c

omo

os m

ais

antig

os m

itos

mos

tram

que

aco

nsci

ênci

a hu

man

a é

uma

mis

tura

de

razã

o (g

estã

o) e

pai

xão

(impu

lsivi

dade

).

•O

s im

puls

os, c

omo

o no

me

suge

re, n

osfa

zem

sol

tar o

pás

saro

que

tem

os n

asm

ãos,

par

a pe

rseg

uir d

ois

voan

do.

É po

r cau

sa d

eles

que

som

os c

urio

sos

e in

satis

feito

s. O

impu

lso é

um

a de

scar

gade

ene

rgia

psíq

uica

que

nos

faz

tom

arde

cisõ

es re

pent

inas

.

•Po

r out

ro la

do, d

ecis

ões

repe

ntin

as s

ãoo

que

a ra

cion

alid

ade

proc

ura

evita

r.É

dela

que

nas

ce a

refle

xivid

ade:

o a

tode

pon

dera

r sob

re a

s co

ndiç

ões

eco

nseq

üênc

ias

da e

scol

ha.

Dec

isõe

s: c

onsc

iênc

ia e

des

ejo

Gia

nnet

ti –

O V

alor

do

Aman

hã, p

. 239

,C

ompa

nhia

das

Let

ras)

. Val

e a

pena

voc

êre

fletir

sob

re is

so.

•M

as G

iann

etti

nos

adve

rte d

e qu

e“o

tem

po, a

o co

ntrá

rio d

o di

nhei

ro,

não

é um

ativ

o tra

nsfe

rível

. O d

inhe

irote

m u

ma

exist

ênci

a se

para

da d

aque

le q

ueo

deté

m. D

aí q

ue e

le p

ode

ser e

ntes

oura

do,

troca

do, e

mpr

esta

do o

u do

ado.

O te

mpo

,po

r sua

vez

, é u

m a

tivo

valio

so, m

asin

diss

ociá

vel d

a pe

ssoa

que

o d

etém

.O

din

heiro

, é c

erto

, com

pra

tem

po d

etra

balh

o al

heio

e c

ompr

a se

rviç

os m

édic

osqu

e po

dem

est

ende

r a d

uraç

ão d

a vid

a.M

as o

din

heiro

não

com

pra

o te

mpo

em

si.

E a

razã

o é

o fa

to d

e qu

e o

tem

po n

ãopo

de s

er tr

ansa

cion

ado

em m

erca

do.

Um

bilio

nário

dec

répi

to, p

or e

xem

plo,

por m

ais

que

se d

ispo

nha

a fa

zê-lo

,nã

o te

m c

omo

adqu

irir u

m o

u do

isan

os d

o vig

or ju

veni

l de

um a

dole

scen

tequ

e pa

ssa

fom

e, a

inda

que

am

bos

ador

asse

m te

r con

diçõ

es d

e po

der e

fetu

ara

trans

ação

. Alé

m d

isso,

o te

mpo

é u

mflu

xo q

ue, a

o co

ntrá

rio d

o di

nhei

ro, n

ãose

pre

sta

a se

r pou

pado

, cap

italiz

ado

ouac

umul

ado.

O u

so d

o te

mpo

pod

e se

rca

lcul

ado,

con

trola

do e

med

ido

aco

nta-

gota

s. O

tem

po n

ão s

e ac

umul

a: fl

ui”.

(O V

alor

do

Aman

hã, p

p. 2

04 e

205

)•

Con

tinue

ate

nto:

as

taxa

s de

juro

s re

sulta

mde

dec

isõe

s m

uito

mai

s co

mpl

exas

do

que

aque

la q

ue d

ecid

e o

mel

hor m

omen

tode

se

com

prar

um

car

ro. E

las

são

cond

icio

nada

s pe

lo q

ue s

onha

mos

ser

eao

que

est

amos

dis

post

os a

pag

ar p

ara

real

izar e

ste

sonh

o: o

uso

que

faze

mos

do

noss

o te

mpo

, ist

o é,

da

noss

a vid

a.

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 8

Page 11: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Dec

isõe

s: c

onsc

iênc

ia e

des

ejo

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

Pen

sand

o s

ob

re...

•A

utod

omín

io:É

ser

o “

dono

” do

pró

prio

dest

ino

e do

pró

prio

nar

iz. É

não

che

irar o

mun

do c

om o

nar

iz al

heio

. É, n

a m

edid

a do

poss

ível

, im

por à

rotin

a um

ritm

o pr

óprio

(vej

a fic

ha: “

Ver d

ireito

aju

da a

mud

ar d

ehá

bito

s”).

É nã

o se

dei

xar a

borre

cer a

lém

da c

onta

qua

ndo

as c

oisa

s nã

o ac

onte

cem

com

o go

star

íam

os q

ue a

cont

eces

sem

.O

aut

odom

ínio

é re

sulta

do d

e um

a bo

ape

rcep

ção

da re

alid

ade

alia

da a

um

bom

uso

da in

telig

ênci

a em

ocio

nal.

É co

ndiç

ãone

cess

ária

par

a se

rmos

cap

azes

de

real

izar

noss

os p

lano

s e

sonh

os.

•In

telig

ênci

a Em

ocio

nal:

É pe

rcep

ção

eco

nduç

ão d

e si

mes

mo

na in

tera

ção

com

os a

cont

ecim

ento

s de

nos

sa v

ida.

Ela

nos

ensin

a a

enfre

ntar

ou

apro

veita

r, em

“te

mpo

real

”, as

opo

rtuni

dade

s, o

s di

ssab

ores

eas

situ

açõe

s co

tidia

nas.

É a

inte

ligên

cia

emoc

iona

l que

m “

cont

a at

é de

z”.

•O

port

unis

mo:

Dife

rent

e do

sen

so d

eop

ortu

nida

de (c

apac

idad

e de

per

cebe

r as

situ

açõe

s fa

vorá

veis

a u

m o

bjet

ivo)

est

a é

uma

atitu

de q

ue c

oloc

a em

risc

o qu

alqu

erpr

incí

pio

ou v

alor

mor

al. É

ego

ísm

o em

esta

do b

ruto

e p

uro.

É a

froux

amen

to d

adi

gnid

ade

e do

resp

eito

pel

os o

utro

s.É

o pr

imei

ro p

asso

par

a a

corru

pção

.

•Fa

ça s

eus

“clie

ntes

”re

fletir

em s

obre

com

o ga

stam

o p

rópr

io d

inhe

iro. P

eça-

lhes

para

esc

reve

r um

a re

daçã

o so

bre

o te

ma,

pont

uand

o as

faci

lidad

es q

ue e

ncon

tram

para

gas

tar e

as

dific

ulda

des

para

pou

par.

•E

nqua

nto

lê a

red

ação

com

cad

a um

dele

s, e

m s

epar

ado

ou e

m p

eque

nos

grup

os,

peça

-lhes

par

a le

mbr

ar a

lgum

as s

ituaç

ões

conc

reta

s re

lativ

as a

o te

ma

e de

stac

ar o

sse

ntim

ento

s, a

titud

es e

con

seqü

ênci

as q

uepu

dera

m o

bser

var.

Nun

ca ju

lgue

sua

sop

iniõ

es e

idéi

as.

9

Sai

ba m

ais

em w

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

•An

tes

de p

rocu

rar r

espo

stas

, pux

e na

mem

ória

exe

mpl

os d

e qu

ando

isso

acon

tece

u co

m v

ocê.

Bus

que

lem

brar

o qu

e vo

cê s

entiu

e q

uais

fora

m a

s pe

rdas

e pr

ejuí

zos.

Para

man

dar e

m s

i mes

ma

e re

aliza

r os

seus

pla

nos,

a p

esso

a pr

ecisa

sab

erm

ante

r-se

fiel

a s

eus

prop

ósito

s e

cont

rola

rse

us s

entim

ento

s, d

esej

os e

ans

ieda

des.

Ela

prec

isa u

sar s

ua in

telig

ênci

a em

ocio

nal.

•U

ma

boa

notíc

ia: a

inte

ligên

cia

emoc

iona

uma

habi

lidad

e qu

e to

do m

undo

pod

eap

rend

er.

•N

ote

bem

: a in

telig

ênci

a em

ocio

nal é

um

aha

bilid

ade

que

pode

mos

des

envo

lver e

não

uma

cara

cter

ístic

a qu

e te

mos

. Iss

osi

gnific

a qu

e el

a nã

o es

tá g

rava

da e

mno

ssos

gen

es, m

as é

frut

o de

nos

soes

forç

o e

dete

rmin

ação

.•

Da

mes

ma

form

a qu

e po

dem

os a

pren

der

mai

s de

um

sab

er o

u ci

ênci

a (e

cono

mia

,co

ntab

ilidad

e, d

ieta

, neg

ocia

r, an

dar d

em

oto

etc.

), ta

mbé

m p

odem

os a

pren

der

a m

elho

rar n

ossa

inte

ligên

cia

emoc

iona

l.Al

iás,

sem

ela

, e c

omo

qual

quer

um

de

nós,

mes

mo

o m

elho

r eco

nom

ista

tem

dific

ulda

des

para

con

cret

izar o

pró

prio

plan

ejam

ento

fina

ncei

ro.

•É

a in

telig

ênci

a em

ocio

nal q

uem

nos

aju

daa

deci

dir q

ual é

a m

elho

r hor

a pa

ra c

ompr

aral

go; q

uand

o m

udar

de

carre

ira; o

nde

enco

ntra

r em

nós

ene

rgia

par

a fa

zer b

emum

cur

so u

nive

rsitá

rio; c

omo

fala

r com

noss

os fi

lhos

sob

re a

ssun

tos

delic

ados

;co

mo

nego

ciar

um

aum

ento

de

salá

rio; e

tc.

•Q

uand

o nã

o a

usam

os, c

aím

os n

asar

mad

ilhas

da

impa

ciên

cia,

da

impr

udên

cia

e da

imat

urid

ade.

Fic

amos

ans

ioso

s e

apre

ssad

os. A

o in

vés

de p

onde

rar e

dec

idir

sobr

e al

go, a

gim

os m

ovid

os p

or re

pent

es,

faze

mos

esc

olha

s im

pulsi

vas

e de

mod

oat

abal

hoad

o.•

Qua

ndo

apre

ndem

os a

usa

r a in

telig

ênci

aem

ocio

nal a

pren

dem

os a

troc

ar o

opor

tuni

smo

pela

opo

rtuni

dade

; tro

cam

osa

espe

rteza

pel

a sa

bedo

ria.

•“A

tran

sfer

ênci

a de

recu

rsos

do

pres

ente

para

o fu

turo

tem

com

o pr

é-re

quis

ito a

exis

tênc

ia d

e um

exc

eden

te tr

ansf

eríve

l.Es

se e

xced

ente

não

cai

do

céu

com

o um

man

á di

vino.

Ele

dep

ende

de

uma

deci

são

da s

ocie

dade

de

não

cons

umir

no d

esfru

teim

edia

to o

equ

ivale

nte

plen

o de

seu

ses

forç

os, o

u se

ja, p

oupa

r” (E

duar

do

•En

quan

to o

s im

puls

os n

os le

vam

aes

colh

er im

edia

tam

ente

, a ra

cion

alid

ade

nos

faz

cont

ar a

té 1

0, o

u 10

00,

depe

nden

do d

o qu

e es

tá e

m jo

go.

•E

nos

vem

os, m

ais

uma

vez,

às

volta

s co

mos

doi

s ag

ente

s do

Mer

cado

Fin

ance

iro: o

poup

ador

e o

tom

ador

. Ou

a ci

garra

ea

form

iga,

da

velh

a fá

bula

...

Que

m p

uxa

os c

ordé

is d

essa

mar

ione

te?

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 9

Page 12: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Obj

etiv

o:Es

timul

ar a

refle

xão

sobr

e o

mod

o co

mo

esta

mos

vive

ndo,

leva

ntan

do s

uas

orig

ens

e ex

plor

ando

as

cons

eqüê

ncia

sde

con

tinua

rmos

ass

im.

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Text

o de

Ref

erên

cia

O e

stilo

de

vida

não

é u

ma

mod

a pa

ssag

eira3

•Al

ém d

e in

fluen

ciar

a e

cono

mia

, o e

stilo

de v

ida

dete

rmin

a no

sso

jeito

pes

soal

de

faze

r esc

olha

s, p

lano

s, c

ompr

omis

sos

e,m

uito

impo

rtant

e: re

alizá

-los.

•O

est

ilo d

e vid

a nã

o de

ve s

er c

onfu

ndid

oco

m u

m m

odis

mo

surg

ido

da n

eces

sida

dede

imita

r out

ros.

Ele

é o

mod

o de

um

indi

víduo

real

izar a

si m

esm

o.

•U

m e

stilo

de

vida

deve

ser

cria

do e

não

copi

ado,

poi

s os

mod

ism

os e

xace

rbam

o co

nsum

ism

o e,

ger

alm

ente

, são

noc

ivos

à so

cied

ade

e ao

pla

neta

.

•O

est

ilo d

e vid

a de

ve s

er a

exp

ress

ão d

ono

sso

auto

dom

ínio

. Ele

torn

a vis

ível o

que

pens

amos

e q

uere

mos

. Ele

faz

de c

ada

um d

e nó

s um

indi

víduo

: alg

uém

que

se

dest

aca

no m

eio

da m

ultid

ão p

orqu

epe

nsa

com

pró

pria

cab

eça

e se

nte

com

o pr

óprio

cor

ação

.

•Q

uem

crio

u e

assu

miu

um

est

ilo d

e vid

a,sa

be fa

zer a

ges

tão

de s

i ao

long

o do

tem

po. É

um

a pe

ssoa

cap

az d

e cr

iar

signi

ficad

os p

ara

o se

u pa

ssad

o, v

alor

para

o s

eu c

otid

iano

e d

ireçã

o pa

ra o

seu

futu

ro.

•Te

r um

est

ilo d

e vid

a be

m c

once

bido

e be

m re

aliza

do, n

os p

erm

ite s

egui

rem

fren

te s

em fi

car d

ando

vol

tas

ere

virav

olta

s. F

azen

do e

des

faze

ndo

igua

lmen

te c

apaz

de

abrir

mão

do

“din

heiro

fáci

l”. B

asta

ver

que

aco

rrupç

ão c

orro

mpe

tudo

aqu

ilo q

uefa

cilita

e p

erm

ite a

vid

a em

com

unid

ade.

•E

aten

ção

às p

alav

ras:

cor

rupç

ão, e

mes

sênc

ia, n

ão é

a s

ituaç

ão o

nde

uma

pess

oa “

se v

ende

” pa

ra u

sar e

m b

enef

ício

próp

rio o

pod

er q

ue a

lgué

m (a

em

pres

a,a

soci

edad

e...)

lhe

deu.

Cor

rupç

ão é

apr

átic

a cu

jo e

feito

cor

rom

pe (r

ompe

,qu

ebra

, im

poss

ibilit

a, a

nula

) a o

rgan

izaçã

oou

con

vivên

cia

soci

al.

•A

corru

pção

aco

ntec

e to

da v

ez q

ueal

guém

visa

ape

nas

o se

u pr

óprio

bene

fício

, des

cons

ider

ando

os

dire

itos

alhe

ios.

•Ex

empl

os d

e co

rrupt

os g

eral

men

te n

ãovis

tos

com

o ta

is: a

quel

es q

ue tr

afeg

ampe

lo a

cost

amen

to d

as e

stra

das

oupe

las

faixa

s ex

clus

ivas

de ô

nibu

s pa

rafu

gir d

e en

garra

fam

ento

s. A

quel

es q

uenã

o le

vam

a s

ério

a d

imen

são

soci

al d

ese

u tra

balh

o, p

rofis

são

ou e

mpr

esa.

Aque

les

que

não

busc

am a

mpl

iar o

sho

rizon

tes

de s

ua c

onsc

iênc

ia e

não

parti

cipa

m, d

e al

gum

mod

o, e

m a

ções

que

forta

leça

m a

cid

adan

ia.

•N

este

sen

tido,

é c

orru

pto

todo

hom

emou

mul

her q

ue, a

o in

vés

de v

iver e

mso

cied

ade,

usa

as

inst

ituiç

ões

soci

ais

apen

as p

ara

satis

faze

r seu

s in

tere

sses

pess

oais

.

•N

o fu

ndo,

o c

orru

pto

se a

cha

com

mai

s di

reito

s qu

e os

dem

ais.

Ele

ém

ovid

o qu

ase

que

excl

usiva

men

tepe

la v

onta

de d

e se

dar

bem

já, e

não

soci

alm

ente

resp

onsá

vel.

Além

de

conq

uist

ar o

que

que

r par

a si

próp

rio,

ele

cons

ider

a as

exig

ênci

as d

a vid

a em

com

um e

as

nece

ssid

ades

das

dem

ais

pess

oas.

•N

o qu

e di

z re

spei

to à

s fin

ança

spe

ssoa

is, u

m e

stilo

de

vida

plan

ejad

o(a

o in

vés

de c

opia

do) f

az o

din

heiro

traba

lhar

par

a nó

s, e

não

o c

ontrá

rio.

•Q

uand

o be

m re

aliza

do, o

est

ilo d

e vid

aab

re o

portu

nida

des

para

que

nos

sas

aspi

raçõ

es d

eixe

m d

e se

r ape

nas

“von

tade

s pa

ssag

eira

s” e

vire

m fa

tos

conc

reto

s de

nos

sa b

iogr

afia

. O q

uean

tes

era

um s

impl

es d

esej

o, to

rnou

-se

uma

opçã

o, u

ma

esco

lha

cons

cien

te,

uma

obra

.

•Es

sa o

bra

se p

auta

pel

a re

gra

de o

uro

da É

tica:

não

faze

r aos

out

ros

o qu

enã

o de

seja

mos

que

faça

m c

onos

co.

•At

itude

s ou

açõ

es, s

ó po

dem

ser

cham

adas

de

étic

as q

uand

o pr

ocur

am,

por t

odos

os

mei

os d

ispon

íveis,

esta

bele

cer a

mbi

ente

s de

coo

pera

ção

e en

tend

imen

to.

•Ta

lvez

a co

ndut

a ét

ica

seja

o ú

nico

antíd

oto

cont

ra a

hip

er-c

ompe

titivi

dade

atua

l, qu

e to

rna

esta

fant

es e

qua

sese

m s

entid

o m

uito

s do

s no

ssos

rela

cion

amen

tos.

•A

exag

erad

a im

portâ

ncia

que

nos

saso

cied

ade

tem

dad

o à

com

petiç

ãodi

min

ui a

s op

ortu

nida

des

de m

elho

riada

con

vivên

cia

fam

iliar e

soc

ial.

10

com

ver

gonh

a de

ser

ínte

gro

eho

nest

o. A

caba

titu

bean

do n

a ho

rade

faze

r as

cois

as c

erta

s e

até

com

uns,

com

o, p

or e

xem

plo,

ser

gen

til c

omal

guém

. A e

stup

idez

(fal

ta d

e ge

ntile

za)

tam

bém

é u

ma

form

a de

cor

rupç

ão.

•Em

pal

avra

s si

mpl

es, a

étic

a co

nsis

teem

nad

a m

ais

do q

ue is

to: p

edir,

aos

outro

s, “

licen

ça p

ara

agir”

. Aqu

eles

que

serã

o, d

e al

gum

mod

o, a

feta

dos

por m

inha

s es

colh

as e

ato

s de

vem

ser c

uida

dosa

men

te c

onsi

dera

dos

ante

s e

depo

is d

e eu

tom

ar a

dec

isão

ou a

gir.

Se le

mbr

arm

os q

ue e

xist

eum

a in

terd

epen

dênc

ia –

que

o q

ueca

da u

m d

e nó

s fa

z af

eta

a to

dos,

eac

aba

reto

rnan

do a

nós

mes

mos

–es

tes

cuid

ados

dev

em e

star

pre

sent

esem

todo

s no

ssos

ato

s, e

vis

am, e

múl

tima

inst

ânci

a, a

cui

dar t

ambé

mde

nós

mes

mos

.

•C

onsi

dera

r os

outro

s an

tes

de a

gir

sign

ifica

agir

com

pru

dênc

ia, t

erpo

nder

ado

a va

lidad

e e

asco

nseq

üênc

ias

do a

to. C

onsi

derá

-los

depo

is d

e te

r agi

do s

igni

fica

assu

mir

as c

onse

qüên

cias

da

ação

; ser

resp

onsá

vel.

E um

cui

dado

esp

ecia

l:pa

ra “

cons

ider

ar o

s ou

tros”

não

bas

ta“p

ensa

r nel

es”,

ou “

imag

inar

o q

ueel

es e

sper

am”.

É pr

ecis

o ou

vir e

tent

arco

mpr

eend

er o

que

est

es “

outro

s”tê

m a

dize

r, re

spei

tand

o no

ssa

próp

ria in

divid

ualid

ade,

mas

tam

bém

reco

nhec

endo

e v

alor

izand

o as

vis

ões

e ex

pect

ativa

s do

pró

xim

o.

Auto

-con

heci

men

to e

esc

olha

s pe

ssoa

is

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 10

Page 13: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Aut

o-co

nhec

imen

to e

esc

olha

s pe

ssoa

is

Pen

sand

o s

ob

re...

plan

os. T

er u

m e

stilo

de

vida

é as

sum

irpa

ra s

i mes

mo

um p

roje

to d

e ex

istên

cia.

Ele

defin

e a

noss

a tra

jetó

ria d

e lo

ngo

praz

o e

nos

dá m

ais

conf

ianç

a e

cora

gem

.

•Q

uem

tem

um

est

ilo d

e vid

a “s

audá

vel”

sabe

def

inir

o eq

uilíb

rio e

ntre

ter e

ser

.Sa

be u

sar o

din

heiro

e o

cré

dito

a s

eufa

vor e

, ao

mes

mo

tem

po, d

a so

cied

ade

e do

mei

o am

bien

te. É

um

con

sum

idor

Étic

a e

corr

upçã

o•

A co

ndut

a ét

ica,

alé

m d

e no

s pe

rmiti

rre

aliza

r nos

sos

tale

ntos

, des

ejos

e ta

refa

s,no

s fa

z aj

udar

out

ros

a re

aliza

r os

seus

próp

rios

obje

tivos

.

•O

com

porta

men

to é

tico

tam

bém

é u

man

tídot

o co

ntra

a c

orru

pção

por

que

som

ente

que

m é

cap

az d

e co

oper

ar é

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

Sai

ba m

ais

em w

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

11

perc

ebe

que,

agi

ndo

assi

m, e

le a

caba

corro

mpe

ndo

o se

u pr

óprio

futu

ro.

•El

e se

“en

che

de ra

zões

” pa

ra a

gir

assi

m, e

a m

ais

com

um, t

em s

ido:

todo

mun

do fa

z, p

or q

ue n

ão e

u?Po

r aca

so s

ou tr

ouxa

? N

ão e

stam

osviv

endo

a é

poca

do

cada

um

por

si

e ni

ngué

m p

or to

dos?

Que

m s

eac

ostu

ma

a pe

nsar

ass

im, v

ai fi

cand

o

•E

stilo

de

vida

:É o

que

nos

per

mite

esco

lher

, de

fato

e d

e ve

rdad

e, u

m “

dest

ino”

para

nos

sas

vida

s. Q

uem

não

tem

um

est

ilode

vid

a, g

eral

men

te, n

ão te

m p

refe

rênc

ias.

•P

refe

rênc

ia:A

s pr

efer

ênci

as e

xpre

ssam

–m

ostra

m a

nós

e a

os o

utro

s –

quai

s sã

o os

noss

os g

osto

s pe

ssoa

is. E

las

reve

lam

mui

toso

bre

quem

som

os e

qua

is s

ão o

s no

ssos

valo

res.

•P

rudê

ncia

:É a

virt

ude

(a fo

rça

de c

arát

er)

que

nos

faz

prev

er e

evit

ar a

s fa

ltas

e os

perig

os. A

pru

dênc

ia n

os a

juda

a c

onhe

cer

e pr

atic

ar o

que

nos

con

vém

. É a

prin

cipa

lgu

ia d

a de

cisã

o. N

os fa

z ag

ir co

m s

ensa

tez,

tino

e ta

mbé

m c

om c

ordu

ra e

resp

eito

; não

pode

mos

ser

con

scie

ntes

no

uso

do d

inhe

iroe

do c

rédi

to s

enão

form

os ta

mbé

m p

rude

ntes

.

Ref

letin

do s

obre

nos

sa re

al id

entid

ade

•E

stud

e e

com

pare

os e

stilo

s de

vid

a de

vária

s pe

rson

alid

ades

fam

osas

do

Bra

sil,

do m

undo

e ta

mbé

m p

róxi

mas

da

sua

com

unid

ade.

Gen

te q

ue g

anho

u na

lote

ria e

gast

ou tu

do e

m p

ouco

tem

po, g

ente

que

fez

fortu

na tr

abal

hand

o e

poup

ando

, etc

. •

Use

ess

es e

xem

plos

para

aju

dar s

eus

“clie

ntes

” a

com

pree

nder

o c

once

ito d

ees

tilo

de v

ida.

•P

eça-

lhes

par

a fa

zer

uma

lista

de s

uas

pref

erên

cias

sob

re: r

oupa

s; p

asse

ios;

ben

sde

con

sum

o (m

óvei

s, T

V, c

ompu

tado

res,

gela

deira

s...)

; cas

a; lu

gar p

ara

mor

ar; f

éria

s;au

tom

óvei

s; a

miza

des;

livr

os e

cur

sos;

etc

.D

epoi

s, p

eça-

lhes

par

a ju

ntar

em to

das

essa

spr

efer

ênci

as n

uma

reda

ção

sobr

e o

estil

ode

vid

a qu

e el

es, d

e fa

to, v

ivem

e o

est

ilo d

evi

da q

ue e

les

gost

aria

m d

e vi

ver.

•D

iscu

ta e

m p

eque

nos

grup

os:e

stes

dife

rent

es e

stilo

s de

vid

a: d

e on

de s

urgi

ram

?O

que

pod

em tr

azer

de

posi

tivo

ou d

ene

gativ

o pa

ra q

uem

os

prat

ica

ou d

esej

a?E

para

a s

ocie

dade

e o

mei

o am

bien

te?

É po

ssív

el p

ratic

á-lo

s? C

omo?

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 11

Page 14: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Obj

etiv

o:D

espe

rtar a

com

pree

nsão

de q

ue a

soc

ieda

de d

epen

de d

asno

ssas

esc

olha

s e

do m

odo

com

ous

amos

o d

inhe

iro e

o c

rédi

to, e

vice

-ver

sa.

O q

ue s

ou c

apaz

de

faze

r com

e p

ela

com

unid

ade?

Inte

rdep

endê

ncia

•Q

uinh

ento

s an

os a

trás,

Fra

ncis

Bac

one

Maq

uiav

el c

unha

ram

dua

s fra

ses

que

aind

a ho

je e

stão

no

cora

ção

e na

men

tede

bilh

ões

de p

esso

as. B

acon

dis

se:

“A N

atur

eza

é um

a fo

nte

ines

gotá

vel

de re

curs

os d

e on

de a

hum

anid

ade

pode

ext

rair

rique

za e

con

forto

”. A

frase

de M

aqui

avel

é m

ais

fam

osa:

“O

s fin

sju

stific

am o

s m

eios

”.

•G

aste

alg

uns

min

utos

par

a pe

rceb

ero

quan

to e

ssas

idéi

as e

stão

na

base

de

noss

as fo

rmas

de

prod

ução

e c

onsu

mo

e de

nos

sa m

anei

ra d

e fa

zer p

olíti

ca.

Gas

te m

ais

algu

ns p

ara

inve

stig

ar o

quan

to v

ocê

as in

corp

orou

à s

uapr

ópria

vid

a.

•N

ão é

ver

dade

, por

exe

mpl

o, q

ue p

ara

você

, a N

atur

eza

ou é

forn

eced

ora

dem

atér

ia-p

rima

para

as

coisa

s qu

e co

nsom

eou

um

par

que

de d

ivers

ões?

Não

é v

erda

dequ

e so

mos

esp

rem

idos

pel

a ne

cess

idad

ede

“pro

duzir

resu

ltado

s”, n

ão im

porta

com

o?

•Ag

ora

pens

e: q

ue id

éias

pre

cisa

mos

colo

car n

o lu

gar d

essa

s pa

ra d

imin

uirm

osos

risc

os p

lane

tário

s e

torn

arm

os m

ais

just

as a

s so

cied

ades

hum

anas

?

•D

esen

volvi

men

to S

uste

ntáv

el é

ode

senv

olvim

ento

que

sat

isfa

z as

nece

ssid

ades

pre

sent

es, s

emco

mpr

omet

er a

cap

acid

ade

das

gera

ções

futu

ras

de s

uprir

em s

uas

próp

rias

nece

ssid

ades

.

•Se

u ob

jetiv

o é

dim

inui

r o im

pact

o ne

gativ

oda

ativ

idad

e ec

onôm

ica

(ext

rativ

ism

o,ag

rope

cuár

ia, u

rban

izaçã

o, in

dúst

ria e

serv

iços

) no

mei

o am

bien

te. É

mel

hora

ra

qual

idad

e de

vid

a e

o be

m-e

star

da

soci

edad

e, h

oje

e am

anhã

. Iss

o nã

poss

ível s

em a

pren

derm

os a

coo

pera

run

s co

m o

s ou

tros.

•Va

i fic

ando

cad

a ve

z m

ais

evid

ente

que

as

form

as c

ompe

titiva

s do

tipo

gan

ha-p

erde

deve

m s

er a

band

onad

as p

orqu

e el

asnã

o tê

m m

ais

espa

ço n

um m

undo

inte

rcon

ecta

do, s

uper

povo

ado

e co

mre

curs

os e

scas

sos.

•A

coop

eraç

ão é

difíc

il de

ser v

ista,

por

que

esta

mos

dem

asia

dam

ente

aco

stum

ados

a pe

nsar

e a

sen

tir q

ue a

com

petiç

ão é

o ún

ico

mot

or d

o de

senv

olvim

ento

pes

soal

e ec

onôm

ico.

•C

oope

raçã

o e

com

petiç

ão s

ão e

ssen

ciai

sem

qua

lque

r soc

ieda

de h

uman

a. P

orém

,as

form

as d

e co

oper

ar e

com

petir

vão

se

mod

ifican

do e

m fu

nção

do

aum

ento

da in

terd

epen

dênc

ia e

ntre

os

país

es,

povo

s e

pess

oas.

•A

prát

ica

da v

anta

gem

com

petit

ivade

ve a

ceita

r a c

ompa

nhia

de

um ir

mai

s no

va: a

van

tage

m c

oope

rativ

a.

•To

das

as c

oisa

s qu

e ex

iste

m s

ere

laci

onam

de

algu

ma

man

eira

e, p

orta

nto,

depe

ndem

, em

alg

um g

rau,

um

as d

asou

tras.

Daq

ui s

e or

igin

aram

as

idéi

asde

RED

E ou

TEI

A G

LOB

AL.

•O

s m

embr

os d

e qu

alqu

er e

coss

iste

ma

estã

o in

terli

gado

s po

r um

a im

ensa

eco

mpl

exa

rede

de

rela

ções

. Ani

mai

s,pl

anta

s, fu

ngos

, e a

té fe

nôm

enos

geog

ráfic

os, s

ão o

que

são

, gra

ças

a es

sare

de. N

enhu

m s

er v

ivo d

epen

de s

omen

tede

seu

DN

A pa

ra s

e de

senv

olve

r e e

xist

ir.Se

cor

tarm

os o

u m

odific

arm

os u

m d

os fi

osda

rede

, tod

o o

ecos

sist

ema

se m

odific

a.•

O m

esm

o se

apl

ica

a qu

alqu

er o

utro

sist

ema,

com

o as

soc

ieda

des,

com

unid

ades

e o

rgan

izaçõ

es.

•M

elho

ram

os a

s co

mun

idad

es d

as q

uais

som

os m

embr

os, m

elho

rand

o a

qual

idad

eda

s re

laçõ

es q

ue d

esen

volve

mos

com

as

dem

ais

pess

oas.

Um

a co

mun

idad

esu

sten

táve

l (sa

udáv

el) é

aqu

ela

na q

ual

um g

rand

e nú

mer

o de

indi

víduo

s as

sum

epe

ssoa

lmen

te a

impo

rtânc

ia d

essa

mel

horia

, e is

so in

clui

o m

odo

com

oga

stam

os o

din

heiro

.

Coo

pera

ção

ede

senv

olvi

men

tosu

sten

táve

l•

Em a

bril

de 1

961,

pel

a pr

imei

ra v

ez, u

mse

r hum

ano

foi a

o es

paço

, e d

e lá

viu

efo

togr

afou

a T

erra

: um

peq

ueno

pla

neta

azul

, per

dido

na

imen

sidã

o do

uni

vers

o.E

ele

é tu

do q

ue te

mos

par

a ga

rant

ir a

sobr

evivê

ncia

nos

sa e

de

noss

osde

scen

dent

es.Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Text

o de

Ref

erên

cia4

12

de d

esen

volvi

men

to s

uste

ntáv

el s

óac

onte

cerá

qua

ndo

este

des

afio

for

venc

ido.

Pre

cisa

mos

mud

ar o

aju

ste

entre

as

duas

atit

udes

fund

amen

tais

(com

petiç

ão x

coo

pera

ção)

.O

des

equi

líbrio

pas

sou

dos

limite

s.

•O

prim

eiro

pass

o é

dim

inui

r ane

cess

idad

e de

tom

arm

os d

ecis

ões

econ

ômic

as b

asea

das

na e

xclu

são:

eu O

U v

ocê.

Ao

invé

s di

sso,

dev

emos

proc

urar

reso

lver d

ificul

dade

s e

carê

ncia

s us

ando

a e

xpre

ssão

: eu

E vo

cê. S

omen

te a

coo

pera

ção

nos

guia

rá n

a tra

nsiç

ão p

ara

asu

sten

tabi

lidad

e, p

ois

a co

mpe

titivi

dade

desb

raga

da n

ão p

oder

á re

solve

r os

prob

lem

as q

ue e

la m

esm

a cr

iou.

•O

seg

undo

pass

o é

com

pree

nder

que

uma

parc

ela

imen

sa d

o PI

B m

undi

alac

onte

ce e

m fu

nção

da

“dád

iva”,

isto

é,da

quel

as a

ções

que

pra

ticam

osgr

atui

tam

ente

em

ben

efíc

io d

e al

guém

conh

ecid

o ou

des

conh

ecid

o. E

xem

plos

diss

o sã

o as

ativ

idad

es c

omun

itária

s,os

ser

viços

vol

untá

rios,

as

doaç

ões

de s

angu

e, ó

rgão

s, o

bjet

os e

din

heiro

,o

inte

rcâm

bio

de c

onhe

cim

ento

s, o

spr

esen

tes,

os

enco

ntro

s so

ciai

s, a

parti

cipa

ção

da v

ida

políti

ca, a

am

izade

,a

cons

titui

ção

de fa

mília

, a c

essã

o de

dire

itos

etc.

Os

gest

os d

e ge

ntile

zata

mbé

m s

ão g

esto

s de

dád

iva.

•Fi

nalm

ente

, o te

rcei

ro e

dec

isiv

opa

sso,

car

o le

itor,

é o

que

está

em

seus

pés

.

Da

com

petiç

ão à

coo

pera

ção

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 12

Page 15: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Da

com

petiç

ão à

coo

pera

ção

•H

á m

uita

s, m

as c

erta

men

te u

ma

das

idéi

asm

ais

impo

rtant

es a

ser

des

envo

lvida

no

sécu

lo 2

1 é

a qu

e de

fine

a in

terd

epen

dênc

ia.

Prec

isam

os c

ompr

eend

er to

dos

os s

eus

signi

ficad

os e

torn

á-la

real

se

quise

rmos

aum

enta

r as

chan

ces

de s

obre

vivên

cia

dahu

man

idad

e e

dos

dem

ais

sere

s viv

os q

ueco

mpa

rtilh

am o

pla

neta

con

osco

.

•A

perc

epçã

o de

que

som

osIn

terd

epen

dent

es é

fund

amen

tal

para

pre

serv

arm

os o

mei

o am

bien

te e

dese

nvol

verm

os c

omun

idad

es e

pes

soas

mai

s sa

udáv

eis.

•45

ano

s de

pois

, alé

m d

e ve

rmos

,viv

emos

a T

erra

com

o um

a un

idad

egl

obal

. Sab

emos

na

hora

fato

s qu

eac

onte

cem

em

qua

lque

r pon

to d

opl

anet

a. N

os c

omun

icam

os in

stan

tane

a-m

ente

com

luga

res

em to

do o

mun

do.

Mer

cado

rias,

pes

soas

e in

form

açõe

sci

rcul

am c

omo

nunc

a, e

vem

os n

ossa

vida

diár

ia m

udar

ao

sabo

r de

mer

cado

sou

eve

ntos

glo

bais

.•

Sabe

mos

que

pre

cisa

mos

rein

vent

ar –

urge

ntem

ente

– o

mod

o co

mo

utiliz

amos

e re

parti

mos

os

recu

rsos

que

tem

os,

hoje

e n

o fu

turo

.

•E

essa

tare

fa n

ão c

abe

apen

as a

gove

rnos

, ins

titui

ções

e e

mpr

esas

.So

bret

udo

os in

divíd

uos

deve

map

rend

er a

coo

pera

r. O

pro

pósi

to d

opr

otag

onis

mo

soci

al é

just

amen

tees

te: q

ue o

indi

víduo

cui

de d

e se

uin

tere

sse

sem

des

cuid

ar d

e fa

zer a

sua

parte

em

pro

l da

mel

horia

da

soci

edad

e e

das

gera

ções

futu

ras.

•Em

sum

a, o

des

afio

é e

ste:

joga

r ojo

go d

o ga

nha-

ganh

a em

toda

s as

dim

ensõ

es d

a vid

a co

tidia

na, s

ocia

le

polít

ica.

A tr

ansi

ção

para

o m

odel

o

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

Pen

sand

o s

ob

re...

•C

idad

ania

: É fa

zer d

ifere

nça

no m

undo

:pa

rtici

par d

a co

nstru

ção

do a

mbi

ente

em

que

se v

ive.

É to

do g

esto

, con

duta

, ade

são

etra

balh

o qu

e fa

z um

a pe

ssoa

mer

ecer

est

arju

nto

de o

utra

s e

vive

r em

um

a co

mun

idad

e.É

dedi

caçã

o e

defe

sa d

o be

m-c

omum

dila

taçã

o da

von

tade

de

coop

erar

com

vária

s ou

tras

pess

oas.

•In

terd

epen

dênc

ia:É

o fa

to d

e qu

e tu

doqu

e eu

faço

afe

ta a

todo

s, e

reto

rna

a m

imm

esm

o. É

par

te e

ssen

cial

do

teci

do q

uepe

rmite

a e

xist

ênci

a de

rede

s.

•R

ede:

É um

sis

tem

a fo

rmad

o po

r pon

tos

inte

rliga

dos

entre

si p

or m

últip

las

cone

xões

,di

reta

s e

indi

reta

s. P

or e

star

na

rede

, cad

apo

nto

adqu

ire p

oten

ciai

s e

limite

s qu

e nã

ote

ria is

olad

amen

te. “

Sem

pre

que

olha

mos

para

a v

ida,

olh

amos

par

a re

des.

O p

adrã

oda

vid

a é

um p

adrã

o de

rede

cap

az d

eau

to-o

rgan

izaçã

o”. F

ritjo

f Cap

ra (A

Tei

ada

Vid

a)

•Fa

ça u

m m

apa

de s

ua r

ede:

reún

a se

us“c

lient

es”

e pe

ça q

ue c

ada

um li

ste

5co

mun

idad

es o

u or

gani

zaçõ

es c

om q

ue s

ere

laci

one

diar

iam

ente

. Des

enhe

um

dia

gram

a”ti

po te

ia”,

tend

o vo

cê m

esm

o no

cen

tro, e

em

torn

o ca

da u

ma

das

com

unid

ades

/org

aniza

ções

que

listo

u. A

cres

cent

e a

este

dia

gram

a os

outro

s m

embr

os d

o gr

upo,

evid

enci

ando

os

pont

os re

laci

onad

os, d

ireto

s e

indi

reto

s.•

Pesq

uise

no

site

do

Aka

tu(e

out

ros)

,ex

empl

os d

e pe

quen

as a

ções

indi

vidua

is qu

e,se

pra

ticad

as n

o lo

ngo

praz

o ou

mul

tiplic

adas

pela

s re

des,

faze

m m

uita

dife

renç

a pa

ra a

soci

edad

e.•

Info

rme-

seso

bre

a im

portâ

ncia

do

traba

lho

volu

ntár

io e

ON

Gs

(Org

aniza

ções

Não

Gov

erna

men

tais)

que

pod

eria

m in

tere

ssar

a se

us “

clie

ntes

”.•

Espa

lhe

essa

s in

form

açõe

s e

dica

s no

sm

urai

s de

seu

loca

l de

traba

lho

ou e

scol

a..

13

Sai

ba m

ais

em w

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

Coo

pera

ndo

supe

ram

os a

bism

os

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 13

Page 16: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Situ

açõe

s1

Obj

etiv

o:Ev

iden

ciar

mot

ivos

que

dific

ulta

m a

con

cret

izaçã

ode

pla

neja

men

tos

finan

ceiro

s, e

prom

over

o d

esen

volv

imen

tode

hab

ilidad

es p

ara

supe

rá-lo

s.

O q

uadr

ado

de u

m b

om p

lane

jam

ento

fina

ncei

ro

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•A

jude

seu

s “c

lient

es”

a m

ante

r um

orça

men

to:1

.For

me

um g

rupo

e fa

çaum

a re

uniã

o pa

ra c

omeç

ar o

trab

alho

.C

ada

um d

eve

ter u

m c

ader

no p

esso

al p

ara

suas

ano

taçõ

es. 2

.Par

a co

meç

ar, r

eflita

com

o G

rupo

sob

re c

omo

ente

ndem

cad

a ite

mda

lista

ao

lado

. Se

prec

isar,

adap

te-a

a s

uare

alid

ade.

3.A

seg

uir,

cada

um

esc

reve

com

o at

ende

* ho

je c

ada

item

da

lista

, eco

mo

dese

ja a

tend

ê-lo

daq

ui a

um

ano

.4.

Após

a re

uniã

o, to

dos

deve

m p

assa

r aan

otar

no

cade

rno

com

o at

ende

ram

cad

aite

m. 5

.Pro

mov

a re

gula

rmen

te re

uniõ

esde

aco

mpa

nham

ento

, em

inte

rval

os n

unca

supe

riore

s a

um m

ês. 6

.Est

imul

e a

troca

de s

oluç

ões

e ex

periê

ncia

s, m

as n

ão o

brig

ueou

indu

za n

ingu

ém a

mos

trar s

uas

cont

as.

7.Au

xilie

seu

s “c

lient

es”

a us

ar a

s an

otaç

ões

para

mon

tar e

aco

mpa

nhar

um

orç

amen

tom

ensa

l (pl

anilh

a), d

efin

indo

met

as e

traç

ando

plan

os p

ara

atin

gi-la

s.*

aten

der=

reso

lver

a n

eces

sida

de, c

om d

inhe

iro(q

uant

o?) o

u de

qua

lque

r out

ro m

odo.

14

Orç

amen

to e

pla

neja

men

to

Três

mot

ivos

que

difi

culta

ma

real

izaç

ão d

e um

plan

ejam

ento

fina

ncei

ro:

1ºO

ritm

o da

vid

a di

ária

nos

torn

a an

sios

ose

apre

ssad

os. A

cham

os q

ue n

ãose

rem

os fe

lizes

se

não

fizer

mos

eex

perim

enta

rmos

tudo

ago

ra.

Res

ulta

do:c

orre

mos

o ri

sco

de a

gir d

efo

rma

imed

iatis

ta e

isto

pre

judi

ca n

ossa

capa

cida

de d

e to

mar

dec

isõe

s.

2ºTe

mos

pou

ca fo

rmaç

ão e

m g

estã

ofin

ance

ira. D

evem

os s

anar

ess

a la

cuna

em n

ossa

edu

caçã

o e

impe

dir q

ue o

mes

mo

acon

teça

com

nos

sos

filhos

.

3ºÉ

freqü

ente

nos

sen

tirm

os d

esco

nfor

táve

isqu

ando

olh

amos

a re

alid

ade

de fr

ente

. Par

aev

itar a

borre

cim

ento

s, te

ndem

os a

fugi

rda

“vid

a co

mo

ela

é”. T

al c

ompo

rtam

ento

nos

indu

z a

mas

cara

r os

plan

os –

finan

ceiro

s e

outro

s –

que

tece

mos

.

Com

isso

em

men

te, r

eflit

a so

bre

as q

uatr

o pr

ovid

ênci

as q

ue p

odem

ajud

á-lo

na

real

izaç

ão d

e se

upl

anej

amen

to fi

nanc

eiro

:

Lado

1

Sabe

r ond

e se

que

r che

gar.

A m

aior

ia d

enó

s nã

o qu

er a

pena

s ac

umul

ar p

atrim

ônio

ou

exis

tir p

ara

ter c

onfo

rto m

ater

ial.

Que

rem

osus

ar o

din

heiro

, sob

retu

do, p

ara

nos

ajud

ara

acum

ular

exp

eriê

ncia

s ín

timas

e s

ocia

is d

esa

tisfa

ção

e cr

esci

men

to. E

ste

uso

plen

o do

dinh

eiro

não

vem

de

graç

a: re

sulta

do

mod

oco

mo

enca

ram

os o

mun

do e

apr

ovei

tam

oso

tem

po. P

or is

so, o

pas

so n

º 1 d

aor

çam

enta

ção

dom

éstic

a nã

o te

m a

ver

com

mat

emát

ica,

mas

com

psic

olog

ia: p

reci

sam

oscr

iar c

lare

za s

obre

o e

stilo

de

vida

que

quer

emos

leva

r.

Lado

2D

efin

ir o

tam

anho

do

patr

imôn

ione

cess

ário

par

a re

aliza

r o e

stilo

de

vida

pret

endi

do e

as

estra

tégi

as d

e su

a fo

rmaç

ão.

É a

hora

de

enca

rar a

vid

a co

mo

ela

é. N

ãose

aut

o-en

gane

e a

valie

met

icul

osam

ente

suas

con

diçõ

es fi

nanc

eira

sre

ais.

Pla

neje

om

édio

e o

long

o pr

azo

(per

íodo

s de

3 e

5

anos

) e n

ão e

sque

ça d

e in

clui

r os

plan

os d

epr

evid

ênci

a: v

ocê

enve

lhec

erá.

Lado

3Ef

etiv

ar o

pla

neja

men

to fi

nanc

eiro

anu

ale

o flu

xo d

e ca

ixa

men

sal.

São

coisa

sdi

fere

ntes

e c

ompl

emen

tare

s: o

pla

neja

men

tocu

ida

do d

esen

ho d

e um

futu

ro a

o m

esm

ote

mpo

des

ejáv

el e

pos

sível

; já

o flu

xo d

e ca

ixaé

uma

ativi

dade

que

con

trola

de

form

a re

gula

re

perm

anen

te o

que

est

amos

faze

ndo

com

odi

nhei

ro q

ue g

anha

mos

. Mas

não

esq

ueça

:a

met

a de

am

bos

é re

aliza

r o p

atrim

ônio

pret

endi

do p

ara

que

conc

retiz

emos

o n

osso

estilo

de

vida.

Exist

em v

ária

s fo

rmas

de

mon

tar u

mor

çam

ento

dom

éstic

o. V

eja

nas

“dic

as”

dest

a fic

ha a

lgum

as in

dica

ções

sob

re o

nde

obte

r orie

ntaç

ão.

Lado

4R

ealiz

ar a

s pr

ovid

ênci

as a

nter

iore

s.M

onte

voc

ê m

esm

o o

quad

rado

.Es

ta p

rovid

ênci

a nã

o é

tão

sim

ples

de

ser

cum

prid

a qu

anto

pod

e pa

rece

r. É

nest

aet

apa

que

os tr

ês m

otivo

s qu

e di

ficul

tam

a pr

átic

a do

pla

neja

men

to d

evem

ser

supe

rvis

iona

dos

e ab

rand

ados

. Por

isso

prec

iso

aten

ção

e di

scip

lina

redo

brad

as,

até

que

man

ter o

orç

amen

to s

empr

e so

bco

ntro

le v

ire u

m h

ábito

, e v

ocê

sint

a se

usbe

nefíc

ios.

Faça

sua

pla

nilh

a do

orç

amen

to c

onsc

ient

eG

asto

s:G

anho

s:•

Alim

enta

ção

•S

alár

ios

ou o

rden

ados

fixo

s•

Educ

ação

e C

ultu

ra•

Out

ras

rend

as d

o tra

balh

o•

Hig

iene

e P

erfu

mar

ia•

Pen

sões

/ A

pose

ntad

oria

•Im

post

os•

Ren

das

de a

lugu

el o

u in

vest

imen

tos

•La

zer e

Fér

ias

•O

utro

s (n

egóc

ios,

com

érci

o et

c.)

•M

orad

ia•

Pag

amen

to d

e dí

vida

sG

anho

s (-

) Gas

tos

= •

Peq

uena

s D

espe

sas

Form

ação

do

patr

imôn

io:

•S

aúde

Itens

do

patr

imôn

io:

•Te

lefo

ne e

inte

rnet

•P

oupa

nça

e P

revi

dênc

ia•

Tran

spor

te•

Inve

stim

ento

s•

Vest

uário

•Im

óvei

s•

Out

ros

bens

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 14

Page 17: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Orç

amen

to e

pla

neja

men

to

Obj

etiv

o:R

eafir

mar

que

val

e a

pena

faze

r pou

panç

a, e

mos

trar c

omo

“cui

dar d

as e

cono

mia

s” é

alg

o ao

alca

nce

de to

dos.

Qua

nto

ante

sse

com

eça,

mel

hor o

resu

ltado

.

Poup

ança

: do

faz

de c

onta

à v

ida

real

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•P

ropo

nha

uma

refle

xão,

indi

vidu

al o

u em

pequ

enos

gru

pos,

sob

re e

ssas

que

stõe

sco

rrela

tas:

O q

ue p

odem

os fa

zer p

ara

poup

ar5%

de

noss

a re

nda

men

sal?

Que

tipo

de

“aco

rdos

” fa

milia

res

prec

isam

ser

feito

s?Q

ue ti

po d

e há

bito

s pr

ecis

amos

mud

ar o

uad

quiri

r? D

o qu

e pr

ecis

amos

abr

ir m

ão?

Sai

ba m

ais

emw

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

15

•A

poup

ança

é u

ma

das

mel

hore

s e

mai

sse

gura

s fo

rmas

de

faze

r o p

atrim

ônio

ircr

esce

ndo

ao lo

ngo

de m

uito

s an

os.

•Be

m u

tiliza

da, e

la p

rote

ge n

osso

bol

sode

nós

mes

mos

, evit

ando

os

gast

os q

uefa

zem

os p

or im

pulso

ou

porq

ue e

stá

“sob

rand

o al

gum

din

heiro

”. •

Mas

, par

a qu

e el

a fru

tifiq

ue b

em e

bast

ante

, voc

ê pr

ecis

a ex

erci

tar o

s

mús

culo

s de

seu

aut

ocon

trole

e s

uaau

tode

term

inaç

ão. V

ocê

prec

isa

sabe

rtra

balh

ar p

ara

sua

“esp

eran

ça”

de u

mfu

turo

, em

term

os m

ater

iais

, tra

nqüi

lo.

•M

erec

e te

r um

luga

r de

dest

aque

no

plan

ejam

ento

do

orça

men

to d

omés

tico.

Para

tant

o, é

pre

ciso

apr

ende

r a tr

ansf

orm

arem

háb

ito, o

ato

de

poup

ar.

•U

m b

om p

oupa

dor p

oupa

de

form

apr

ogra

mad

a e

não

apen

as e

vent

ualm

ente

,qu

ando

sob

ra a

lgum

din

heiro

. Ele

orie

nta

sua

vida

por o

bjet

ivos

e sa

be tr

abal

har

com

bas

e em

pla

neja

men

tos.

Tra

nsfo

rma

em h

ábito

o g

esto

tem

porã

o de

gua

rdar

dinh

eiro

.•

Def

ina

um v

alor

e tr

ate

a po

upan

çaco

mo

uma

das

cont

as m

ensa

is q

ue v

ocê

não

pode

dei

xar d

e pa

gar.

•Te

nte

poup

ar p

elo

men

os 5

% d

e su

are

nda

líqui

da m

ensa

l.•

Faça

o d

epós

ito im

edia

tam

ente

apó

sre

cebe

r seu

s re

ndim

ento

s m

ensa

is.

•C

uide

bem

do

seu

dinh

eiro

: esc

olha

inst

ituiç

ões

sólid

as, c

om tr

adiç

ão n

om

erca

do.

•Ja

mai

s to

me

sua

deci

são

base

ado

apen

asna

pub

licid

ade.

Pes

quise

e in

form

e-se

sobr

e a

empr

esa

ou i

nstit

uiçã

o qu

e

ofer

ece

o pl

ano

de p

oupa

nça

ouin

vest

imen

to.

•Te

nha

cuid

ado

com

ofe

rtas

“exc

essi

vam

ente

boa

s”: i

sso,

ger

alm

ente

,si

gnific

a um

risc

o gr

ande

.•

Dive

rsifiq

ue a

sua

car

teira

de

poup

ança

e in

vest

imen

to. N

ão c

oloq

ue to

dos

osov

os n

uma

únic

a ce

sta.

•N

ão e

sque

ça: O

“te

mpo

não

pár

a!”,

você

env

elhe

cerá

e g

osta

rá d

e te

r fei

toum

a bo

a po

upan

ça e

um

bom

pla

no d

epr

evid

ênci

a.•

Use

sua

pou

panç

a e

inve

stim

ento

s de

form

a so

cial

men

te re

spon

sáve

l. Ag

indo

assi

m, a

lém

de

cria

rmos

mel

hore

sop

ortu

nida

des

para

nós

mes

mos

, tam

bém

cont

ribuí

mos

par

a a

efet

ivaçã

o de

um

aso

cied

ade

cada

vez

mai

s ju

sta.

Poup

ar n

ão a

pena

s pa

ra a

umen

tar

patri

môn

io e

ger

ar re

nda,

mas

apr

ovei

tar

para

, de

queb

ra, p

artic

ipar

da

cons

truçã

ode

um

a so

cied

ade

mel

hor.

•U

m b

om p

oupa

dor n

ão g

uard

a di

nhei

ro:

adm

inist

ra a

sua

circ

ulaç

ão. N

ão s

e lim

itaà

idéi

a de

junt

ar, e

apr

ende

a m

ultip

licar

opor

tuni

dade

s.

Se v

ocê

acha

que

com

prar

um

car

ro é

aum

enta

r se

u pa

trim

ônio

, pen

se n

isso

:•

um a

utom

óvel

“ze

ro q

uilo

met

ro”

desv

alor

iza e

m m

édia

20%

apó

s o

1º a

no d

e us

o. D

epoi

s di

sso,

per

de m

ais

cerc

a de

10%

a 1

5% d

o va

lor

a ca

da a

no a

dici

onal

. Alé

m d

isso

a m

anut

ençã

o do

veí

culo

cus

ta a

prox

imad

amen

te, p

or a

no, 1

/5 d

o va

lor d

e um

car

ro n

ovo.

Faz

endo

as

cont

as, o

val

or in

vest

ido

em u

m c

arro

é to

talm

ente

con

sum

ido

em m

enos

de

4 an

os d

e us

o.•

Ante

s de

com

prar

um

car

ro, p

ense

se

você

não

pod

eria

reso

lver s

ua n

eces

sida

de d

e tra

nspo

rte u

sand

o m

etrô

, ôni

bus

ou tá

xi, g

asta

ndo

por

ano

men

os d

o qu

e ga

star

ia p

ara

man

ter o

aut

omóv

el. C

amin

har t

ambé

m é

um

a op

ção.

Voc

ê fa

z um

bem

a s

eu b

olso

, ao

mei

o am

bien

tee

– m

uita

s ve

zes

– at

é ao

seu

tem

po e

à s

ua s

aúde

.

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 15

Page 18: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Situ

açõe

s2

Obj

etiv

o:Pe

nsar

nos

ato

s qu

ere

aliza

mos

mec

anic

amen

te, s

emco

nsid

erar

sua

s co

nseq

üênc

ias

futu

ras.

Ince

ntiv

ar m

udan

ça d

ehá

bito

s no

trat

o co

m o

din

heiro

e o

cons

umo.

Ver d

ireito

aju

da a

mud

ar d

e há

bito

s

16

Háb

itos

e im

prev

isto

s

•G

rand

e e

pequ

eno

são

pala

vras

per

igos

aspo

rque

são

faci

lmen

te in

terc

ambi

ávei

s.Al

go g

rand

e po

de p

assa

r a s

er v

isto

com

ope

quen

o e

vice-

vers

a: b

asta

mud

arm

osos

ele

men

tos

de c

ompa

raçã

o. E

xem

plo:

pode

mos

recl

amar

da

men

salid

ade

esco

lar d

e no

ssos

filh

os e

gas

tar,

ao lo

ngo

do m

ês, p

ratic

amen

te o

mes

mo

valo

r com

“des

pesin

has”

que

faze

mos

por

impu

lso o

ufa

lta d

e pl

anej

amen

to: b

ebid

as, q

ueijo

s e

frios

com

prad

os n

a pa

daria

ao

invé

s de

loca

is on

de e

les

são

mai

s ba

rato

s;re

vista

s e

jorn

ais

que

apen

as fo

lhea

mos

.Le

mbr

ança

s qu

e co

mpr

amos

par

a os

filhos

dur

ante

via

gens

a tr

abal

ho e

que

eles

, no

fund

o, n

ão c

urte

m. C

Ds

que

não

vam

os o

uvir;

uso

de

táxis

qua

ndo

o M

etrô

ou ô

nibu

s es

tão

logo

ali,

etc.

Faça

as

cont

as a

ntes

de

dize

r que

um

ade

spes

a é

pequ

ena.

Hab

itue-

se a

som

ar a

s“p

eque

nas

desp

esas

” ao

long

o de

um

mês

e a

com

para

r o to

tal c

om a

s co

ntas

de

água

, luz

, gás

e te

lefo

ne. C

ompa

re a

som

ade

um

ano

com

o v

alor

de

seu

salá

rio.

•Q

uand

o o

assu

nto

é di

nhei

ro, c

ompa

rar é

prec

iso.

Não

tenh

a ve

rgon

ha d

e fa

zer

com

para

ções

exp

lícita

s. C

ompa

re s

empr

ee

de m

uito

s m

odos

. Use

ess

es ó

culo

s:el

es fi

cam

bem

em

todo

s nó

s.

•Q

uem

sab

e ve

r dire

ito c

onhe

ce o

val

or d

eum

esq

ueci

do d

itado

pop

ular

: “de

grã

o em

grão

a g

alin

ha e

nche

o p

apo”

.

•Es

se d

itado

cai

u em

des

uso

por v

ário

sm

otivo

s, m

as o

prin

cipa

l é q

ue e

le fo

isu

bstit

uído

por

um

out

ro: “

só s

e viv

e um

ave

z”. T

rata

-se

de u

m n

ovo

pris

ma

que

foca

o p

raze

r e, c

onse

qüen

tem

ente

,es

tabe

lece

o h

ábito

de

gast

arm

os o

que

tem

os e

o q

ue n

ão te

mos

par

a at

ende

ros

des

ejos

do

mom

ento

.

•Ve

r dire

ito a

juda

a c

ompr

eend

er o

que

ées

senc

ial.

Ajud

a a

desc

obrir

qua

l o re

alta

man

ho d

as “

desp

esin

has”

e n

os fa

zen

xerg

ar o

orç

amen

to d

omés

tico

não

apen

as p

elo

lado

dos

gas

tos,

mas

tam

bém

pel

o pr

ism

a da

pou

panç

a.•

Que

m v

ê di

reito

enc

ontra

mot

ivaçã

o e

forç

as p

ara

mud

ar s

eus

hábi

tos

e us

á-lo

spa

ra a

juda

r a s

i mes

mo.

•O

háb

ito é

um

com

porta

men

to q

ue s

ere

pete

. Com

o o

cole

ster

ol, e

xist

em

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•P

eça

a se

us “

clie

ntes

”pa

ra, a

o lo

ngo

deum

a se

man

a, ir

em a

nota

ndo

os s

eus

hábi

tos

diár

ios

e, d

epoi

s, a

valia

rem

em

que

med

ida

cada

um

del

es o

s aj

uda

ou o

s at

rapa

lha

quan

do o

ass

unto

é te

mpo

e d

inhe

iro.

•E

les

tam

bém

dev

em v

erifi

car

quai

s de

les

fora

m a

dqui

ridos

vol

unta

riam

ente

e q

uais

sim

ples

men

te “

apar

ecer

am”

e se

inst

alar

am.

hábi

tos

bons

: esc

ovar

bem

os

dent

es,

alim

enta

r-se

cor

reta

men

te, c

amin

har,

poup

ar. E

exi

stem

háb

itos

mau

s: a

ndar

com

mai

s di

nhei

ro d

o qu

e o

nece

ssár

iona

car

teira

; pas

sear

nos

sho

ppin

gsco

m o

s ca

rtões

de

créd

ito o

u ir

aosu

perm

erca

do s

em u

ma

lista

bem

defin

ida

das

com

pras

.

•U

m h

ábito

é b

enév

olo

quan

do n

osto

rna

pess

oas

mai

s de

term

inad

as, e

é no

civo

qua

ndo

nos

torn

a co

mpu

lsivo

se

imed

iatis

tas.

•O

imed

iatis

mo

é o

mai

or in

imig

o de

um

orça

men

to ju

stam

ente

por

que

ao d

efen

der

os in

tere

sses

do

mom

ento

ele

nos

des

viado

s pl

anos

e n

os to

rna

gast

ador

es.

•O

imed

iatis

mo

nos

torn

a pe

ssoa

sm

imad

as e

che

ias

de b

oas

razõ

es p

ara

gast

ar c

ompu

lsiva

men

te. A

det

erm

inaç

ãofa

z o

mov

imen

to c

ontrá

rio e

des

envo

lveas

hab

ilidad

es n

eces

sária

s pa

ra a

ges

tão

de s

i mes

mo:

aut

ocon

trole

, pac

iênc

ia e

clar

eza

de p

ropó

sitos

.

Aplic

ando

R$

2,00

por

dia

des

de o

dia

do

nasc

imen

to d

e um

beb

êat

é os

30

anos

de

idad

e, c

om d

ifere

ntes

taxa

s de

juro

s, re

sulta

:

Mas

… e

par

a pa

gar e

m 3

0 an

os u

m e

mpr

éstim

o de

R$

58.7

00,0

0?C

om ju

ros

anua

is d

e:

a p

rest

ação

men

sal é

:6%

R$

345,

9610

%R

$ 49

6,54

20%

R$

902,

47

Taxa

de

juro

s an

ual

20%

R$

940.

600,

00

R$

124.

800,

00

R$

58.7

00,0

0

10% 6%

010

2030

Anos

Rea

is

Gráfico ilustrativo

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 16

Page 19: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Háb

itos

e im

prev

isto

s

Obj

etiv

o:Ap

rofu

ndar

a id

éia

dequ

e po

dem

os p

lane

jar q

uase

tudo

em re

laçã

o à

noss

a vi

da fi

nanc

eira

,e

até

mes

mo

nos

prev

enirm

os d

osim

prev

isto

s.

Impr

evis

to: q

ue c

egue

ira é

ess

a?

Sai

ba m

ais

em w

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

17

•O

que

car

acte

riza

um “

impr

evis

to”

é o

fato

dele

não

ter s

ido

prev

isto

ou

dese

jado

, ou

ter s

ido

cons

ider

ado

mui

to im

prov

ável

.

•N

ossa

vid

a es

tá re

plet

a de

les.

Der

ruba

rm

olho

de

mac

arrã

o na

cam

isa

bran

ca.

Rec

eber

um

a m

ulta

de

trâns

ito. O

cel

ular

toca

r no

cine

ma.

Lev

ar u

m fo

ra d

o se

uam

or.

•Pa

ra n

ossa

sor

te, n

em to

do im

prev

isto

éru

im. P

odem

os re

cebe

r um

tele

fone

ma

conv

idan

do-n

os p

ara

um n

ovo

ees

timul

ante

trab

alho

. Peg

ar te

mpo

bom

em to

dos

os d

ias

de n

ossa

s fé

rias.

Gan

har

na lo

teria

. Seu

am

or lig

ar d

izend

o qu

e se

arre

pend

eu.

•Ex

iste

m im

prev

isto

s de

todo

s os

tipo

s: o

squ

e no

s al

egra

m, o

s qu

e no

s pr

ejud

icam

e os

que

nos

são

indi

fere

ntes

. Os

que

pode

mos

reso

lver e

os

que

não

pode

mos

.

•N

ão im

porta

o ti

po d

e im

prev

isto

, um

aco

isa

é ce

rta: o

s pr

evid

ente

s co

stum

amse

sai

r mel

hor e

m s

ituaç

ões

impr

evis

tas,

boas

ou

ruin

s.

•O

s pr

evid

ente

s sa

bem

que

os

impr

evis

tos

pode

m s

er g

eren

ciad

os, e

os

trata

mco

mo

RIS

CO

S.

•To

do im

prev

isto

é u

m R

ISC

O m

alad

min

istra

do. R

isco

é q

ualq

uer p

erig

oou

pos

sibi

lidad

e de

per

igo,

ince

rto, m

aspr

evis

ível.

•O

s im

prev

iden

tes

vivem

se

quei

xand

oda

sor

te p

orqu

e nã

o sa

bem

adm

inist

rar

risco

s em

sua

s ap

licaç

ões

e ne

góci

os, o

use

ja, p

orqu

e nã

o sa

bem

pla

neja

r e re

aliza

rpl

anej

amen

tos.

•Ad

min

istra

r ris

cos

nada

mai

s é

do q

ueum

a fo

rma

plan

ejad

a de

tom

ar d

ecis

ões.

Sign

ifica

base

ar a

s es

colh

as e

m c

ritér

ios.

•D

ecis

ões

tom

adas

com

bas

e em

plan

ejam

ento

s co

stum

am g

erar

cons

eqüê

ncia

s m

elho

res

do q

ue a

sde

cisõ

es to

mad

as d

e im

puls

o.

•O

s im

prev

iden

tes

estã

o su

jeito

s a

chuv

ase

trovo

adas

por

que

suas

dec

isõe

sco

stum

am s

er in

coer

ente

s e

tom

adas

sem

crit

ério

s m

adur

os.

•Em

bora

impl

ique

m p

erig

os, n

em to

doris

co é

um

a am

eaça

; mui

tos

risco

s sã

o

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•P

ropo

nha

a se

us “

clie

ntes

” um

jogo

da v

erda

de b

asea

do n

a se

guin

te p

ergu

nta:

Qua

ntas

vez

es n

a vi

da c

ham

ei d

e im

prev

isto

o qu

e na

ver

dade

aco

ntec

eu p

orqu

e eu

fui i

mpr

evid

ente

(não

fiz

nenh

um ti

po d

epl

anej

amen

to o

u co

nta)

? •

Dep

ois,

mon

te p

eque

nos

grup

ospa

radi

scut

ir o

tem

a e

busc

ar “

solu

ções

” pa

ranã

o ca

ir m

ais

ness

a ar

mad

ilha.

opor

tuni

dade

s. P

erce

ber e

ssa

dife

renç

afa

z to

da a

dife

renç

a.

•Q

uand

o o

assu

nto

é di

nhei

ro, o

spr

evid

ente

s fre

qüen

tem

ente

gan

ham

mai

se

perd

em m

enos

, do

que

aque

les

que

usam

o d

inhe

iro d

e fo

rma

inco

nsci

ente

.

•O

s pr

evid

ente

s ra

ram

ente

se

acha

mvít

imas

da

sorte

ou

do d

estin

o.El

es s

abem

ver

dire

ito e

mud

ar d

e há

bito

s,e

não

sofre

m d

e en

xaqu

eca

quan

doal

gum

a co

isa

dá e

rrado

. Não

se

sent

emco

m c

ulpa

no

cartó

rio.

•Ba

ter o

car

ro e

não

ter s

egur

o? G

asto

s de

emer

gênc

ia c

om o

méd

ico

ou d

entis

ta?

Ter q

ue b

anca

r a fa

culd

ade

dos

filhos

?Aj

udá-

los

a m

onta

r um

neg

ócio

? E

o qu

edi

zer d

a ap

osen

tado

ria?

Nad

a di

sto

éaz

ar. T

udo

isso

são

aco

ntec

imen

tos

para

os q

uais

, por

impr

udên

cia,

impr

evid

ênci

aou

gest

ão d

os ri

scos

, voc

ê nã

oes

tava

pre

para

do.

•N

ão d

ê so

rte a

o az

ar: p

lane

je e

exe

cute

bem

o p

lane

jam

ento

. Voc

ê de

scob

rirá

que

os im

prev

isto

s nã

o pr

ecis

am g

erar

ansi

edad

es, d

iscu

ssõe

s e

dore

sde

cab

eça.

Afin

al, a

pre

venç

ão e

a pr

evid

ênci

a ex

iste

m p

ara

quê?

“Sei

dec

idir

sozi

nho(

a)”

•D

ecid

e só

por

voc

ê, o

u co

nsid

era

os d

emai

s af

etad

os?

•Só

dec

ide,

ou

de fa

to to

ma

prov

idên

cias

?•

Dec

ide

com

bas

e em

quê

?•

Que

m p

esa

mai

s: a

s po

ucas

e g

rand

es d

ecis

ões,

ou

as in

úmer

as p

eque

nas

esco

lhas

de

cada

dia

?

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:16 PM Page 17

Page 20: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Situ

açõe

s3

Créd

ito é

mes

mo

dinh

eiro

ext

ra?

18

Cré

dito

: nec

essi

dade

, sel

eção

e u

so

•Q

ual é

a h

ora

certa

de

pega

r um

din

heiro

empr

esta

do?

•Pa

ra d

eixa

r mai

s cl

ara

a im

portâ

ncia

des

tade

cisã

o po

dem

os m

udar

um

pou

co a

perg

unta

: Est

ou c

ontra

indo

um

em

prés

timo

ou fa

zend

o um

a dí

vida?

Ou:

qua

ndo

eco

mo

sabe

r se

o en

divid

amen

to é

razo

ável

ou n

eces

sário

?•

Não

util

ize n

enhu

ma

font

e de

cré

dito

ante

s de

pon

dera

r dem

orad

amen

te s

obre

a su

a R

EAL

nece

ssid

ade.

Sej

a si

ncer

o:qu

anta

s ve

zes

você

não

inve

ntou

um

ane

cess

idad

e pa

ra c

ompr

ar a

lgo?

•A

mel

hor m

anei

ra d

e nã

o ca

ir ne

ssa

arm

adilh

a é

faze

r con

tas.

O m

elho

r “ju

iz”de

ssa

dúvid

a é

o or

çam

ento

. •

Não

com

eta

o er

ro d

e co

nsid

erar

ape

nas

o va

lor d

as p

arce

las

men

sais

e n

emse

dei

xe s

eduz

ir pe

la d

ispo

nibi

lidad

e de

créd

ito: c

ompr

as p

arce

lada

s, s

aldo

s do

cheq

ue e

spec

ial,

cartã

o de

cré

dito

etc

.N

enhu

m d

esse

s di

nhei

ros

é se

u!•

De

quem

é o

din

heiro

que

cha

mam

osde

cré

dito

? O

bvia

men

te, a

resp

osta

é: d

osin

vest

idor

es e

pou

pado

res

que

o co

nfia

ram

a ba

ncos

, fin

ance

iras

etc.

Os

juro

s qu

evo

cê p

aga

por e

le, a

lém

de

gara

ntire

m a

segu

ranç

a de

sse

patri

môn

io, g

eram

os

resu

ltado

s de

ssas

inst

ituiç

ões,

divi

dido

sen

tre o

s in

vest

idor

es, o

s po

upad

ores

, os

dirig

ente

s e

os a

cion

ista

s.

•O

cré

dito

não

é u

m “

dinh

eiro

ext

ra”.

Cré

dito

é a

lugu

el d

e di

nhei

ro.

•C

orre

o ri

sco

de c

hega

r à in

solvê

ncia

que

mnã

o sa

be o

u nã

o qu

er fa

zer a

s co

ntas

nece

ssár

ias

ante

s de

alu

gar d

inhe

iro.

•Al

ém d

e fa

zer a

s co

ntas

, há

outra

spe

rgun

tas

que

você

dev

e se

faze

r ean

alis

ar c

om a

cab

eça

bem

fria

:

•Po

sso

mes

mo,

ou

devo

des

istir

do

que

quer

o co

mpr

ar?

Isto

o a

juda

rá a

dim

inui

r as

com

pras

por

impu

lso, q

uase

sem

pre

desn

eces

sária

s ou

adi

ávei

s.•

Que

m e

stá

deci

dind

o a

com

pra?

O d

esej

o, a

vai

dade

, a p

ress

ão d

eal

guém

ou

a ne

cess

idad

e?

•N

ão p

osso

mes

mo

espe

rar,

oude

veria

junt

ar o

din

heiro

– g

uard

arm

ensa

lmen

te c

omo

se e

stive

sse

paga

ndo

as p

rest

açõe

s do

em

prés

timo

ou fi

nanc

iam

ento

– p

ara

apro

veita

r are

nda

da a

plic

ação

e d

epoi

s co

mpr

arà

vista

e c

om d

esco

nto?

Obj

etiv

o:M

ostra

r que

o c

rédi

tonã

o é

um p

atrim

ônio

, mas

ape

nas

a po

ssib

ilidad

e de

“al

ugar

din

heiro

”.Al

erta

r par

a o

risco

e o

cus

to d

o“c

rédi

to fá

cil”.

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•Ve

ja a

fich

a ab

aixo

:Ok,

dec

idi a

luga

rdi

nhei

ro, m

as o

nde?

Ela

s de

vem

ser

estu

dada

s em

con

junt

o.

•Fa

ça e

refa

ça a

s co

ntas

. Ver

ifique

tudo

isso

, mes

mo

se o

em

prés

timo

pret

endi

does

tiver

pre

visto

no

seu

orça

men

to.

A fin

alid

ade

é cr

iar o

u fo

rtale

cer u

ma

men

talid

ade

(um

jeito

de

pens

ar e

agi

r)qu

e en

frent

e os

impu

lsos

con

sum

ista

squ

e ca

ract

eriza

m a

nos

sa é

poca

. •

Lem

bret

e: C

ompr

ar a

pra

zo, p

agar

em

vária

s ve

zes,

dar

che

que

pré-

data

do,

post

erga

r o p

agam

ento

, com

prar

fiad

oe

usar

o li

mite

do

cartã

o de

cré

dito

ou

do c

hequ

e es

peci

al s

ão n

a ve

rdad

e, a

mes

ma

cois

a: fo

rmas

de

ALU

GAR

DIN

HEI

RO

.

Cré

dito

: é p

erig

oso

se e

nrol

ar...

F ON

TE:A

NEF

AC

– A

ssoc

iaçã

o N

acio

nal d

os E

xecu

tivos

de

Fina

nças

, Adm

inis

traç

ão e

Con

tabi

lidad

e –

2002

http

://w

ww

.vid

aeco

nom

ica.

com

.br/

fam

ilias

.htm

#top

o (p

esqu

isa

na in

tegr

a)

O ta

man

ho d

a m

ordi

daPe

rcen

tual

da

rend

a fa

milia

r com

prom

etid

o co

m d

ívida

s

R$

200,

00 a

R$

1.00

0,00

aR

$ 2.

000,

00 a

R$

1.00

0,00

aac

ima

de1.

000,

002.

000,

004.

000,

0010

.000

,00

10.0

00,0

0

Faix

as d

e re

nda

% da renda

% d

a re

nda

livre

% c

ompr

omet

ido

com

dívi

das

35%

34%

33%

28%

19%

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:17 PM Page 18

Page 21: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Cré

dito

: nec

essi

dade

, sel

eção

e u

so

“Ok,

dec

idi a

luga

r din

heiro

, mas

ond

e?” S

aiba

mai

s em

ww

w.a

katu

.org

.br

19

•At

ualm

ente

o c

rédi

to c

orre

sol

to e

atrá

s de

nós.

Exi

stem

mui

tas

font

es d

e cr

édito

; as

prin

cipa

is s

ão o

s ba

ncos

e a

s fin

ance

iras;

cada

um

a de

las

ofer

ece

uma

quan

tidad

ee

uma

qual

idad

e ba

stan

te g

rand

e de

prod

utos

.•

A sa

bedo

ria p

opul

ar d

iz qu

e é

bom

col

ocar

um p

é at

rás

quan

do a

esm

ola

é m

uita

, ou

seja

, qua

ndo

tudo

par

ece

mui

to fá

cil.

É o

caso

hoj

e em

rela

ção

ao c

rédi

to: o

est

oque

de d

inhe

iro d

ispo

níve

l par

a em

prés

timos

e fin

anci

amen

tos

está

bem

alto

.

a.Q

ual é

a fo

nte

que

me

ofer

ece

asm

elho

res

cond

içõe

s: ta

xas,

cus

tos,

praz

os?

Veja

aba

ixo u

ma

lista

das

font

es m

ais

com

uns,

e s

eus

cust

osap

roxim

ados

(con

form

e a

méd

ia d

om

erca

do fi

nanc

eiro

, em

jane

iro/2

006.

b.Es

tou

esco

lhen

do a

font

e ap

enas

por

que

ela

“faci

lita” o

cré

dito

? Às

vez

es, n

ós n

ãote

mos

com

petê

ncia

ou

friez

a su

ficie

ntes

para

ana

lisar

mos

a n

ossa

pró

pria

capa

cida

de d

e to

mar

um

cré

dito

eum

a re

cusa

pod

e se

r bem

-vin

da.

c.O

con

trato

est

á es

crito

de

uma

man

eira

cla

ra?

Prec

iso d

e aj

uda

para

com

pree

ndê-

lo?

d.A

ofer

ta é

boa

dem

ais?

Cau

tela

: em

gera

l as

ofer

tas

mui

to te

ntad

oras

esco

ndem

arm

adilh

as q

ue p

odem

vir

a

•Es

sa fa

cilid

ade

do “

dinh

eiro

ext

ra”

à m

ão,

não

é, p

or s

i mes

ma,

alg

o ru

im.

Os

prob

lem

as c

omeç

am a

apa

rece

rqu

ando

ela

se

junt

a ao

s es

tímul

os p

ara

que

prat

ique

mos

o c

onsu

mis

mo.

E o

cons

umis

ta, v

ocê

sabe

, com

e de

barri

ga c

heia

.

•As

sim, n

enhu

m c

uida

do é

exa

gera

dona

hor

a de

usa

r o d

inhe

iro: h

abitu

e-se

a de

scon

fiar d

o se

u au

toco

ntro

le n

a ho

rade

enf

rent

ar v

itrin

es, a

pelo

s e

outra

spu

blic

idad

es.

•Ap

rove

ite a

ofe

rta p

ara

nego

ciar

mel

hore

sco

ndiç

ões.

Não

tenh

a ve

rgon

ha d

e fa

zer

isto

com

o lo

jista

ou

o ge

rent

e do

ban

coe

resp

onda

– d

e fo

rma

refin

ada

e be

mcu

idad

a –

cada

um

a de

ssas

que

stõe

s:

Obj

etiv

o:Ap

rofu

ndar

a d

iscu

ssão

sobr

e pr

oble

mas

do

“cré

dito

fáci

l”e

dar o

rient

açõe

s pa

ra u

ma

deci

são

mai

s co

nsci

ente

na

hora

de

tom

arem

prés

timos

.

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•E

sta

ficha

dev

e se

r an

alis

ada

junt

amen

te c

om a

ant

erio

r: “C

rédi

to é

mes

mo

dinh

eiro

ext

ra?”

•R

eúna

alg

uns

artig

os e

rep

orta

gens

sobr

e es

ses

dois

tem

as c

orre

lato

s(n

os jo

rnai

s e

na In

tern

et: e

xper

imen

te, p

orex

empl

o, d

igita

r, “c

rédi

to fá

cil”

ou “

perig

osdo

cré

dito

fáci

l” em

alg

um d

os b

usca

dore

sdi

spon

ívei

s: g

oogl

e, y

ahoo

, rad

ar u

ol e

tc.).

Prop

onha

a le

itura

e o

deb

ate

em g

rupo

de a

lgun

s de

les.

Dis

cuta

tam

bém

, as

noçõ

es d

e ju

ros

(sim

ples

e c

ompo

stos

) e m

ostre

-lhes

com

oel

es v

aria

m s

egun

do o

tipo

de

font

e de

créd

ito (c

artã

o de

cré

dito

, che

que

espe

cial

,em

prés

timo

pess

oal,

cons

órci

o et

c.)

cust

ar c

aro.

Lem

bre

que

todo

s es

tão

nom

esm

o m

erca

do e

sab

em a

valia

r o q

ueé

razo

ável

ou

não.

Na

dúvid

a, p

rocu

rea

ajud

a de

alg

uém

que

ent

enda

de

finan

ças

(um

con

sulto

r, um

ger

ente

de b

anco

de

sua

conf

ianç

a ou

um

cont

ador

) ou

a ár

ea d

e RH

e a

ssist

ênci

aso

cial

da

empr

esa

onde

trab

alha

.e.

Esta

font

e de

cré

dito

é c

onfiá

vel?

Con

heço

alg

uém

que

já s

e re

laci

onou

com

ela

? O

nde

poss

o bu

scar

mai

sin

form

açõe

s? N

ão s

e es

queç

a de

que

para

rece

ber o

din

heiro

que

ped

iu, v

ocê

dará

a q

uem

em

pres

tou

uma

série

de

dire

itos

para

cob

rar o

cré

dito

. Exi

stem

cred

ores

sér

ios,

mas

tam

bém

exi

stem

aque

les

que

tent

am a

busa

r de

seus

dire

itos,

pre

ssio

nand

o e

mes

mo

prej

udic

ando

, de

vário

s m

odos

, ode

vedo

r. O

PR

OC

ON

e o

Ban

coC

entra

l são

sem

pre

um b

om c

omeç

o.

Tipo

de

empr

éstim

oTa

xa lí

quid

a (%

)Ti

po d

e em

prés

timo

Taxa

líqu

ida

(%)

Men

sal

Anu

alM

ensa

lA

nual

Empr

éstim

o fa

milia

rAn

teci

paçã

o de

cré

dito

s: 1

3º s

alár

io(p

oupa

nçad

e 01

/01/

2005

a 0

1/01

/200

6)4

0,73

9,12

e re

stitu

ição

de

Impo

sto

de R

enda

43,

0042

,57

Usa

r um

con

sórc

io a

o in

vés

Taxa

adm

inist

raçã

o en

treEm

prés

timos

con

signa

dos

de fi

nanc

iar o

bem

410

% e

24%

do

valo

r do

bem

.vin

cula

dos

à fo

lha

de p

agam

ento

22,

6837

,35

Empr

éstim

os e

m c

oope

rativ

asEm

prés

timo

pess

oal -

de c

rédi

to 3

2,00

26,8

2fin

ance

ira1

11,6

327

4,43

Fina

ncia

men

to d

e au

tom

óvei

s: v

enda

CD

Co

carro

par

a pa

gar a

dívi

da e

fina

ncie

Cré

dito

Dire

to a

o C

onsu

mid

or e

m b

anco

s 2

outro

(tal

vez

de m

enor

val

or) 2

2,67

37,2

5(fin

anci

amen

to d

e ve

ícul

os)

3,50

51,1

1

Empr

éstim

o pe

ssoa

l - b

anco

15,

7595

,60

Car

tão

de c

rédi

to 1

10,2

422

2,16

Che

que

espe

cial

18,

2115

7,76

Agio

tas:

jam

ais

os p

rocu

re! 4

15%

43

5%ou

mai

sou

mai

s

Juro

s do

com

érci

o 1

6,15

104,

66Em

prés

timo

“de

pai p

ara

filho”

4ze

roze

ro

1F O

NTE

:Ane

fac:

http

://w

ww

.ane

fac.

com

.br/

2 F O

NTE

: Ban

co C

entra

l:http

://w

ww

2.uo

l.com

.br/i

nfop

esso

al/n

otic

ias/

_HO

ME_

OU

TRAS

_456

984.

shtm

l e h

ttp://

ww

w.b

cb.g

ov.b

r/ftp

/dep

ec/N

ITJ2

0060

2.xl

s3

http

://w

ww

.terra

.com

.br/i

stoe

dinh

eiro

/425

/seu

dinh

eiro

/543

0os_

dono

s_d.

htm

4 Es

timat

iva A

KATU

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:17 PM Page 19

Page 22: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

1%U

sono

tran

spor

tedo

pas

sage

iro

7%P

erda

sna

roda

gem

:de

form

ação

/aqu

ecim

ento

dos

pne

us

5%P

erda

sno

pes

o do

car

ro:

desl

ocam

ento

do

próp

rio v

eícu

lo

87%

Per

das

no m

otor

:aq

ueci

men

to, r

uído

, ar-

cond

icio

nado

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Situ

açõe

s4

20

Con

sum

o, ri

quez

a e

valo

res

Cons

umis

ta, e

u?

•N

o “m

undo

das

com

pras

” há

doi

s tip

osde

pes

soas

: as

que

apro

veita

m a

s co

isas

e op

ortu

nida

des

que

têm

— p

ara

o be

mse

u e

do m

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— e

as

que

seco

nsom

em n

as c

ompr

as q

ue fa

zem

.O

s pr

imei

ros

pode

m s

er c

ham

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de

cons

umid

ores

con

scie

ntes

, os

segu

ndos

,de

con

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ista

s.

•U

m c

onsu

mist

a é

um g

asta

dor c

ontu

maz

eco

mpu

lsivo

. Ele

usa

o g

esto

da

com

pra

com

o fim

em

si m

esm

o.

•O

con

sum

ismo

é um

ato

qua

se p

uram

ente

psic

ológ

ico,

que

se

dist

anci

a de

mot

ivaçõ

espr

átic

as. N

o ce

ntro

da

com

pra

cons

umist

aes

tá a

lgum

impu

lso, c

arên

cia

ou h

ábito

. •

O c

onsu

mis

ta n

ão v

ai à

s lo

jas

para

com

prar

o q

ue re

alm

ente

nec

essi

ta, m

aspa

ra p

artic

ipar

da

já fa

mos

a ar

te d

a"s

hopp

ing

tera

pia"

.•

Ele

com

pra

um o

bjet

o qu

alqu

er e

, com

bast

ante

freq

üênc

ia, a

o ch

egar

em

cas

a,im

edia

tam

ente

esq

uece

del

e, jo

gand

o-o

em u

ma

gave

ta o

u ar

már

io q

ualq

uer.

Às v

ezes

nem

abr

e o

paco

te.

•O

con

sum

ista

é u

ma

pess

oa q

ue s

e de

ixa

envo

lver m

uito

faci

lmen

te p

or a

pelo

spu

blic

itário

s; e

le c

ostu

ma

entre

gar s

uas

deci

sões

a u

ma

vaid

ade

e pe

rcep

ção

infa

ntis

. •

Acos

tum

ou-s

e a

pree

nche

r um

cer

to"v

azio

exi

sten

cial

" de

sper

diça

ndo

seu

tem

po e

o d

inhe

iro, e

junt

amen

te c

omel

es, o

mei

o am

bien

te e

os

recu

rsos

natu

rais

que

per

tenc

em à

hum

anid

ade

eao

s ou

tros

sere

s qu

e viv

em n

o pl

anet

a.•

O c

onsu

mist

a nã

o te

m, p

ropr

iam

ente

fala

ndo,

um

est

ilo d

e vid

a. N

o lu

gar d

isto,

ele

pref

ere

“dei

xar a

vid

a o

leva

r, im

itand

oos

mod

elos

que

a m

ídia

cria

e d

estró

i aca

da m

omen

to”.

•Ag

indo

ass

im, e

le n

ão g

osta

de

assu

mir

com

prom

isso

s, n

em c

onsi

go m

esm

o, n

emco

m o

s ou

tros

e, m

uito

men

os, c

om a

sge

raçõ

es fu

tura

s.

•O

con

sum

idor

con

scie

nte

não

gast

a:co

mpr

a. É

um

cid

adão

que

usa

cons

cien

tem

ente

o d

inhe

iro e

o c

rédi

toqu

e po

ssui

.•

Ele

com

pra

bens

e s

erviç

os p

ara

efet

ivam

ente

util

izá-lo

s. N

ão d

espe

rdiç

a

Obj

etiv

o:Ev

iden

ciar

dife

renç

asen

tre o

con

sum

o co

nsci

ente

, oco

nsum

ism

o e

o co

nsum

oco

mpu

lsiv

o, p

rom

oven

do o

uso

cons

cien

te d

o di

nhei

ro e

do

créd

ito.

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•P

esqu

ise

com

seu

s “c

lient

es”

a hi

stór

iado

s pr

odut

os: d

escu

bra

em d

etal

hes

tudo

eto

dos

que

fora

m e

nvol

vidos

, por

exe

mpl

o, n

apr

oduç

ão d

e um

a si

mpl

es c

amis

eta.

Des

dequ

em a

ven

deu,

até

que

m p

lant

ou o

alg

odão

ou fe

z o

trato

r usa

do p

ara

culti

vá-lo

.•

Dep

ois

pens

eco

m e

les

sobr

e o

que

sign

ifica

“des

perd

ício

”.

o qu

e co

mpr

a; e

le v

alor

iza a

mat

éria

(pla

neta

) e o

trab

alho

(ser

es h

uman

os)

que

ali f

oram

col

ocad

os.

•O

con

sum

idor

con

scie

nte

se o

rient

a pe

lapr

eocu

paçã

o de

que

seu

est

ilo d

e vid

ase

ja s

ocia

l e e

colo

gica

men

te re

spon

sáve

l.•

Não

con

sider

a ap

enas

a e

fetiv

ane

cess

idad

e da

com

pra

de u

m b

em o

use

rviç

o, e

le ta

mbé

m p

onde

ra s

uas

poss

ibilid

ades

(os

efei

tos

dest

e ga

sto

sobr

esu

a sit

uaçã

o fin

ance

ira) e

jam

ais

deixa

de

aval

iar s

eu o

rçam

ento

e s

uaco

ntab

ilidad

e. E

stá

sem

pre

disp

osto

are

aliza

r o g

esto

da

com

pra

com

pru

dênc

ia.

•É

um c

ompr

ador

ate

nto

a si

e ao

mun

do.

É um

ativ

ista

do d

esen

volvi

men

tosu

sten

táve

l que

val

oriza

o d

inhe

iro e

out

iliza

para

mel

hora

r sua

vid

a e

a so

cied

ade

de q

ue d

epen

de. A

ge s

aben

do q

ue o

futu

ro é

con

seqü

ênci

a da

s es

colh

aspr

esen

tes.

Par

a el

e, o

uso

con

scie

nte

dodi

nhei

ro é

um

a at

itude

étic

a in

disp

ensá

vel.

•“N

o m

undo

da

com

pras

” há

dois

tipos

de

pess

oas:

as

que

deci

dem

o q

ue c

ompr

are

as q

ue s

ão le

vada

s ao

con

sum

ismo.

As c

ompr

as e

nche

m e

ste

vazio

?

Por t

rás

do q

ue c

onsu

mim

os, h

á m

uito

mai

s do

que

apa

rece

à p

rimei

ra v

ista

: o d

espe

rdíc

io n

ão n

asce

apen

as d

o m

au u

so d

o qu

e fo

i com

prad

o. M

uita

s ve

zes

– co

mo

no c

aso

dos

mot

ores

dos

aut

omóv

eis

-a

próp

ria te

cnol

ogia

am

plific

a as

per

das:

de

cada

100

litro

s de

gas

olin

a qu

eim

ada

no ta

nque

de

um c

arro

,ap

enas

1 (u

m) c

orre

spon

de à

ene

rgia

par

a tra

nspo

rte d

o pa

ssag

eiro

. Os

outro

s 99

são

per

dido

s pe

lain

efic

iênc

ia te

cnol

ógic

a. D

eixa

r o c

arro

na

gara

gem

ou

dar c

aron

a pa

ra o

s co

lega

s ge

ra u

m b

enef

ício

mui

to m

aior

do

que

a si

mpl

es e

cono

mia

par

a qu

em u

sa o

car

ro.

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:17 PM Page 20

Page 23: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Con

sum

o, r

ique

za e

val

ores

Sai

ba m

ais

em w

ww

.aka

tu.o

rg.b

r

21

A riq

ueza

que

não

vem

do

dinh

eiro

•Q

uem

acr

edita

que

o d

inhe

iro p

ode

com

prar

tudo

, tam

bém

acr

edita

que

aco

rrupç

ão é

inev

itáve

l. C

onse

qüen

tem

ente

,te

rá q

ue a

dmitir

que

todo

mun

do te

m u

mpr

eço,

incl

usive

ele

mes

mo.

A q

uest

ãopa

ssa

a se

r – c

omo

na p

iada

– n

ão o

prín

cipi

o (h

ones

tidad

e, é

tica…

) mas

apen

as o

seu

pre

ço.

•Q

uem

acr

edita

no

pode

r uni

vers

al d

eco

mpr

a do

din

heiro

, de

um je

ito o

u de

outro

, mai

s ce

do o

u m

ais

tard

e, a

caba

julg

ando

o v

alor

e a

dig

nida

de d

aspe

ssoa

s pe

la q

uant

idad

e de

din

heiro

e be

ns q

ue c

ada

uma

dela

s po

ssui

. •

Qua

ndo

a si

tuaç

ão a

cim

a ac

onte

ce, o

stat

us (a

s “a

parê

ncia

s”) a

paga

o v

alor

hum

ano

e in

com

pará

vel d

os in

divíd

uos.

O jo

go s

ocia

l fic

a fri

o e

impe

ssoa

l.As

más

cara

s (a

s “a

parê

ncia

s”) o

cupa

mo

luga

r dos

rost

os. F

ica

vale

ndo

a le

ida

sel

va, o

nde

o ho

mem

vira

o lo

bodo

hom

em.

•C

omo

tudo

no

unive

rso,

o d

inhe

iro te

msu

as li

mita

ções

. Ele

não

pod

e co

mpr

artu

do. S

ua u

tiliza

ção

deve

fica

r res

trita

às

cois

as q

ue p

odem

circ

ular

de

mão

em

mão

e s

er o

bjet

o da

eco

nom

ia e

dos

mer

cado

s. C

ircun

scrit

o ne

sses

terri

tório

se

aten

to à

s le

is e

ao

sens

o de

just

iça,

o di

nhei

ro p

erm

anec

e lim

po, f

luen

te e

nece

ssár

io c

omo

um ri

o de

águ

a po

táve

l. •

Você

sab

e qu

e o

dinh

eiro

é u

sado

par

are

gula

r o v

alor

de

troca

de

bens

ese

rviç

os. A

travé

s de

le, é

pos

síve

l med

irqu

anto

a s

ocie

dade

est

á di

spos

ta a

dar

por n

osso

trab

alho

e p

or n

osso

s be

ns, e

com

isso

com

para

r e tr

ocar

o q

ue te

mos

por a

quilo

que

des

ejam

os o

u pr

ecis

amos

. •

Mas

, tal

vez

você

não

tenh

a se

dad

oco

nta,

de

que,

em

ess

ênci

a, o

mau

uso

do d

inhe

iro to

rna

invis

ível o

que

est

áse

ndo

aval

iado

– p

esso

as, r

elaç

ões,

obje

tos.

Vej

a só

três

exe

mpl

os:

a.C

ompr

ar u

m s

egun

do c

arro

par

afu

gir d

o ro

dízio

de

auto

móv

eis.

Nes

tege

sto,

nós

ocu

ltam

os o

resp

eito

pel

aci

dada

nia;

em

bora

lega

l, a

com

pra

eo

uso

do a

utom

óvel

, des

resp

eita

opr

opós

ito d

a le

i: m

elho

rar a

s co

ndiç

ões

de tr

ânsi

to p

ara

todo

s.b.

Con

stru

ir co

njun

tos

habi

taci

onai

s ju

nto

a m

anan

ciai

s de

águ

a. N

este

cas

o, o

sag

ente

s fin

ance

iros

(com

prad

ores

e

vend

edor

es) n

ão e

stão

ven

do (o

u nã

oqu

erem

ver

) nem

a q

uest

ão a

mbi

enta

lne

m a

que

stão

da

resp

onsa

bilid

ade

socia

l.

c.D

ifere

ncia

r as

pess

oas

segu

ndo

aqu

antid

ade

de d

inhe

iro q

ue e

las

poss

uem

ou

apar

enta

m p

ossu

ir. A

gir e

mco

nfor

mid

ade

com

ess

a cl

assif

icaç

ãoin

duz

a so

cied

ade

a pr

ivile

giar

as

mai

sric

as, e

a m

enos

prez

ar a

s m

ais

pobr

es.

Ao in

vés

de p

erce

bem

os a

pes

soa

que

está

dia

nte

de n

ós, a

ocu

ltam

os a

trás

do v

alor

que

dam

os a

o di

nhei

ro.

Os

pobr

es fi

cam

invis

íveis

e os

rico

sfic

am u

ltrav

isíve

is (q

ue é

tam

bém

um

afo

rma

de in

visib

ilidad

e: a

o in

vés

deve

rmos

um

a pe

ssoa

, enx

erga

mos

apen

as u

ma

imag

em p

roje

tada

na

míd

ia).

A fa

ma

é um

a fo

rma

de o

culta

r pes

soas

.

Obj

etiv

o:R

efle

tir s

obre

a d

ifere

nça

entre

coi

sas

que

o di

nhei

ro p

ode

com

prar

e a

quel

as q

ue e

le n

ãopo

de, e

ava

liar a

impo

rtânc

ia d

eca

da ti

po e

m n

ossa

vid

a.

Tudo

aqu

ilo q

ue p

ode

ser c

ompa

rado

, pod

e se

r tro

cado

e, p

orta

nto,

tem

um

pre

ço. A

gora

, aqu

ilo q

ue n

ão p

ode

ser c

ompa

rado

, não

tem

pre

ço, m

as d

igni

dade

. EM

AN

UEL

KA

NT

(filó

sofo

ale

mão

)

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•Tu

do e

star

ia m

ais

ou m

enos

bem

se

não

conf

undí

ssem

os p

opul

arid

ade

com

pres

tígio

. A fa

ma,

por

si s

ó, n

ão d

ever

iada

r pre

stíg

io a

alg

uém

por

que

repu

taçã

o e

popu

larid

ade

são

duas

form

as b

emdi

stin

tas

de re

conh

ecim

ento

soc

ial.

Pres

tígio

é, c

om c

erte

za, u

ma

das

coisa

squ

e o

dinh

eiro

não

dev

eria

com

prar

.•

Nun

ca d

eixe

de

obse

rvar

que

toda

vez

que

tent

amos

com

prar

o q

ue n

ão d

ever

iase

r obj

eto

de b

arga

nha

e co

mér

cio,

corro

mpe

mos

alg

o pr

ecio

so, q

ue d

ever

iase

r man

tido

no d

omín

io d

o qu

e é

grat

uito

,m

eritó

rio o

u es

pont

âneo

: a a

miza

de, o

amor

, o re

spei

to, a

hon

ra, a

felic

idad

e et

c.N

ada

diss

o é

(ou

deve

ria s

er) o

bjet

o da

econ

omia

e d

os m

erca

dos.

Isso

tudo

é as

sunt

o da

afe

tivid

ade,

da

étic

a e

dain

timid

ade.

São

dire

itos

hum

anos

que

prec

isam

ser

pro

tegi

dos

das

com

para

ções

e de

cisõ

es d

e or

dem

fina

ncei

ra.

•C

rie u

m “

jogo

da

mem

ória

”co

m c

arta

sfo

rman

do p

ares

de

pala

vras

que

repr

esen

tem

esse

s do

is tip

os d

e co

isas:

as

que

o di

nhei

roco

mpr

a e

outra

s –

ligad

as a

ela

s –

que

não

pode

m s

er c

ompr

adas

. Por

exe

mpl

o:vi

agen

s x

dive

rsão

; esc

ola

x ap

rend

izage

m;

conf

orto

x a

uto-

estim

a; s

aúde

x a

ssis

tênc

iam

édic

a; e

tc.

•A

pliq

ue e

sse

jogo

em

peq

ueno

sgr

upos

e, q

uand

o du

as c

arta

s co

nten

do a

spa

lavr

as d

o m

esm

o pa

r for

em v

irada

s, a

bra

um b

reve

deb

ate

sobr

e o

que

cada

um

dos

parti

cipa

ntes

pen

sa s

obre

a re

laçã

o do

dinh

eiro

com

cad

a um

a da

s pa

lavr

as d

o pa

rqu

e ap

arec

eu. P

or e

xem

plo:

se

surg

ir o

par

“via

gens

” e

“div

ersã

o”,p

ropo

nha

a se

guin

tere

flexã

o: o

din

heiro

com

pra

pass

agen

s e

hosp

edag

ens,

mas

ele

com

pra

a di

vers

ão?

Ren

da p

er c

apita

e fe

licid

ade

- Es

tado

s U

nido

s

260

240

200

180

160

140

120

100 8019

4619

5619

6519

7219

7619

8319

87

rend

a pe

r cap

itabe

m e

star

sub

jetiv

o

Extraído do livro “Felicidade” de EDUARDOGIANNETTIDAFONSECA

O g

ráfic

o m

ostra

a e

volu

ção

dos

níve

is d

e re

nda

per c

apita

(dol

ares

por

hab

itant

e/an

o) e

de

bem

-est

arsu

bjet

ivo (%

da

popu

laçã

o qu

e se

dec

lara

feliz

, em

pes

quis

as).

O v

alor

de

cada

indi

cado

r em

194

6fo

i tom

ado

com

o ba

se (1

00) e

os

anos

seg

uint

es m

ostra

m a

var

iaçã

o em

rela

ção

à ba

se.

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:17 PM Page 21

Page 24: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Con

sum

o C

onsc

ient

e do

Din

heiro

e d

o C

rédi

toG

UIA

DO

MU

LTIP

LIC

AD

OR

Situ

açõe

s5

Isto

ou

aqui

lo?

22

Dec

isõe

s e

laze

r

•O

s as

sunt

os re

lativ

os a

o us

o qu

epo

dem

os fa

zer d

o di

nhei

ro e

do

créd

itose

cru

zam

com

os

mod

os e

crit

ério

s qu

eus

amos

par

a to

mar

dec

isõe

s.•

As d

ecis

ões

que

vam

os to

man

do a

o lo

ngo

da v

ida

defin

em a

nos

sa p

erso

nalid

ade

(nos

so m

odo

de s

er) e

em

gra

nde

parte

noss

o fu

turo

.

•As

dec

isõe

s qu

e to

mam

os n

ão d

evem

ser c

onfu

ndid

as c

om a

s in

tenç

ões

ou o

spl

anos

que

idea

lizam

os. N

ossa

s de

cisõ

essã

o aç

ões

que

traba

lham

par

a co

ncre

tizar

um p

ropó

sito

ou

uma

esco

lha.

Dec

idir

é de

term

inar

-se,

reso

lver-

se.

É as

sum

ir o

com

ando

de

si m

esm

o e,

às v

ezes

, a ro

da d

a fo

rtuna

. É a

gir c

omco

nsci

ênci

a e

pond

eraç

ão.

•To

mar

dec

isõe

s é,

ao

mes

mo

tem

po,

esco

lher

e fa

zer.

•U

ma

deci

são

dete

rmin

a o

que

fare

mos

do

tem

po q

ue te

mos

. Que

coi

sas

nasc

erão

,qu

e ou

tras

desa

pare

cerã

o. Q

uais

serã

ova

loriz

adas

, qua

is vã

o se

r des

pres

tigia

das.

•A

deci

são

– nu

nca

a in

tenç

ão –

reve

laqu

em re

alm

ente

som

os.

•El

as e

stab

elec

em o

s co

mpr

omis

sos

que,

volu

ntar

iam

ente

, ass

umim

os c

om o

sou

tros,

com

a s

ocie

dade

e c

om o

mei

oam

bien

te. D

efin

em c

omo:

•U

tiliza

mos

o d

inhe

iro e

o c

rédi

to.

•Pa

rtici

pam

os d

a vid

a em

soc

ieda

de.

•C

omo

cuid

amos

da

saúd

e.•

Com

o eq

uilib

ram

os e

usa

mos

o te

mpo

ent

re:

•D

edic

ação

ao

traba

lho.

•D

edic

ação

à fa

mília

e a

os a

mig

os.

•D

edic

ação

a n

ós m

esm

os: d

ivers

ão,

educ

ação

, des

cans

o.•

É tra

nsfo

rman

do “

prom

essa

s” e

m a

ções

,qu

e as

dec

isõe

s no

s liv

ram

do

infe

rno

que,

sab

idam

ente

, é o

luga

r das

“bo

asin

tenç

ões

perd

idas

”.

•O

ver

bo d

a de

cisã

o nã

o é

pret

ende

r,m

as fa

zer.

Per

gunt

as e

eta

pas

de u

ma

deci

são

efic

aza.

Escl

areç

a be

m q

ual é

o p

robl

ema

que

você

pre

cisa

reso

lver.

Que

dec

isão

você

pre

cisa

tom

ar?

Que

pes

soas

eem

pres

as e

stão

env

olvid

as?

Em s

uma:

faça

um

a an

ális

e be

m c

uida

da.

b.In

vest

igue

os

seus

mot

ivos.

O q

uevo

cê re

alm

ente

que

r? S

eu p

ropó

sito

VER

DAD

EIR

AMEN

TE o

dei

xará

satis

feito

ou

reso

lverá

, DE

FATO

, alg

umpr

oble

ma?

Ele

o a

juda

a u

sar o

din

heiro

ou o

cré

dito

de

form

a co

nsci

ente

?

Dec

isõe

s nã

o se

tom

am c

om p

alav

ras,

mas

com

trab

alho

. MA

RTI

NH

EID

EGG

ER(fi

lóso

fo a

lem

ão)

Obj

etiv

o:M

ostra

r que

as

deci

sões

não

deve

m s

er c

onfu

ndid

as c

omas

inte

nçõe

s: h

á m

uito

que

faze

rpa

ra tr

ansf

orm

ar u

ma

inte

nção

em u

ma

deci

são.

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•U

sand

o a

afirm

ação

bíb

lica

de q

ue“o

infe

rno

está

che

io d

e be

m in

tenc

iona

dos”

,re

úna

um g

rupo

e p

eça-

lhes

par

aco

men

tare

m a

lgum

a si

tuaç

ão e

m q

ue is

soac

onte

ceu

com

ele

s. D

epoi

s, re

flita

com

ele

sso

bre

o qu

e é

prec

iso

faze

r par

a re

aliza

rmos

as n

ossa

s in

tenç

ões,

pro

jeto

s, s

onho

s…

c.C

onve

rse

com

out

ras

pess

oas.

Você

dis

cutiu

a d

esis

ãoco

m s

uafa

mília

ou

cole

gas?

Exi

ste

algu

émqu

e po

de a

judá

-lo?

d.Fa

ça a

mem

ória

trab

alha

r: pr

ocur

ele

mbr

ar s

ituaç

ões

sem

elha

ntes

pel

asqu

ais

você

pas

sou

e av

alie

os

resu

ltado

sda

s de

cisõ

es q

ue v

ocê

tom

ou n

a ép

oca

– iss

o aj

uda

a nã

o re

petir

erro

s ou

aau

men

tar a

con

fianç

a na

dec

isão

que

você

est

á pr

este

s a

tom

ar. D

esen

volva

a su

a in

tuiç

ão.

e.Im

agin

e o

mai

or n

úmer

o po

ssíve

l de

cons

eqüê

ncia

s da

sua

dec

isão

. Voc

êco

nseg

uirá

ter c

ondi

ções

mat

eria

is e

equi

líbrio

em

ocio

nal p

ara

assu

mi-l

as?

É so

cial

e a

mbi

enta

lmen

te re

spon

sáve

l?A

deci

são

irá d

urar

mui

to te

mpo

?

f.A

impl

anta

ção

da d

ecis

ão é

viá

vel?

Você

tem

os

mei

os?

Você

tem

o te

mpo

e o

prep

aro

nece

ssár

ios?

Ela

não

est

ába

sead

a em

des

ejos

ou

fant

asia

s?

g.Te

nha

sem

pre

um “

Plan

o B

” na

s m

ãos.

Não

dec

ida

em “

linha

reta

” e

sem

vol

ta,

tenh

a se

mpr

e m

ais

de u

ma

opçã

o.

Pens

amen

to e

açã

o, ju

ntos

no

rum

o ce

rto!

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:17 PM Page 22

Page 25: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

Dec

isõe

s e

laze

rS

aiba

mai

s em

ww

w.a

katu

.org

.br

23

É te

mpo

de

não

faze

r nad

a: is

so é

bom

ou

ruim

?

•Es

ta é

um

a pe

rgun

ta q

ue n

ão p

ode

ser r

espo

ndid

a ap

enas

com

din

heiro

,pl

anej

amen

to e

o s

ervi

ço d

e um

a bo

aco

mpa

nhia

de

turis

mo.

O la

zer e

o re

pous

o ex

igem

que

saib

amos

o q

ue re

alm

ente

nos

div

erte

e no

s de

scan

sa, e

exi

ge ta

mbé

m q

uesa

ibam

os a

mes

ma

cois

a em

rela

ção

aos

dem

ais

mem

bros

da

fam

ília. A

lém

dis

so,

prec

isam

os s

aber

com

o ne

goci

ar a

sdi

fere

nças

de

ente

ndim

ento

epr

efer

ênci

as q

ue s

empr

e ex

istir

ão.

•O

turis

mo,

a c

ultu

ra e

o la

zer e

stão

em g

rand

e pa

rte “

indu

stria

lizad

os”,

asso

ciad

os a

o co

nsum

ism

o. Is

so fa

zco

m q

ue m

uita

gen

te já

não

sai

bam

ais

rela

xar e

se

entre

ter.

Não

é fá

cil

se d

eslig

ar d

a ro

tina

nem

mes

mo

quan

do s

e es

tá n

uma

prai

a, c

om o

sol

na m

edid

a.

•A

mes

ma

ansi

edad

e qu

e no

s de

svia

do

plan

ejam

ento

fina

ncei

ro, n

os in

ibe

naho

ra d

e no

s de

sini

birm

os.

•O

laze

r pra

ticam

ente

dei

xou

de s

erum

mom

ento

priv

ilegi

ado

de d

egus

taçã

ode

si m

esm

o na

com

panh

ia d

aque

les

a qu

em s

e am

a. A

o in

vés

dele

ser

busc

ado

na s

ua le

gitim

a fo

nte

– co

nvív

ioso

cial

, “co

nvív

io c

onsi

go m

esm

o” e

cont

empl

ação

– e

le e

stá

send

o pr

ocur

ado

em “

even

tos”

: eve

ntos

via

gens

, eve

ntos

show

s, e

vent

os c

inem

a...

O c

arro

ocup

ou o

luga

r da

estra

da e

vol

tam

osse

m te

r ido

.

•Ao

invé

s de

des

fruta

rmos

com

vag

ar,

calm

a e

prof

undi

dade

o d

esca

nso

e o

laze

r, fa

zem

os tu

do c

om p

ress

a.Fo

togr

afam

os e

film

amos

tudo

par

a ve

rde

pois

. A q

ualid

ade

de u

m la

zer a

ssim

é ba

stan

te b

aixa

e a

caba

mos

por

esqu

ecer

que

é m

ais

enriq

uece

dor v

iver

inte

nsam

ente

as

expe

riênc

ias

que

pode

mos

col

her e

m n

osso

s m

omen

tos

de re

pous

o e

laze

r do

que

cole

cion

arfo

tos

e film

es.

•Pa

re u

m in

stan

te e

pro

cure

em

sua

mem

ória

: qua

is s

ão a

s ci

nco

mel

hore

sco

isas

de

que

você

se

lem

bra

emre

laçã

o a

viag

ens,

pas

seio

s ou

fins

de

sem

ana?

Nen

hum

a de

ssas

coi

sas

cost

uma

ser a

lgo

que

você

com

prou

.Em

ger

al, s

ãom

omen

tos

de c

onvi

vênc

iaco

m a

fam

ília e

am

igos

, de

pura

div

ersã

oou

con

tato

com

um

luga

r, da

Nat

urez

aou

da

cida

de .

•C

omo

em ta

ntas

out

ras

cois

as n

a vi

da,

o se

gred

o aq

ui é

acr

edita

r nos

seu

spr

óprio

s se

ntim

ento

s e

expe

riênc

ias:

ter

a co

rage

m d

e re

conh

ecer

e a

ssum

ir o

que

de fa

to n

os d

á pr

azer

, abr

indo

mão

da p

araf

erná

lia d

e co

mpr

as e

out

ras

quin

quilh

aria

s co

m q

ue a

caba

mos

nos

sote

rrand

o.

•Al

ém d

e tu

do, t

emos

mui

ta d

ificul

dade

para

sai

r de

féria

s se

m fi

carm

ospr

eocu

pado

s co

m o

trab

alho

– E

le a

inda

A vid

a é

curta

, por

isso

mes

mo,

dev

ería

mos

nos

mov

er m

ais

deva

gar e

com

mai

s tra

nqüi

lidad

e. T

HIC

HN

HA

TH

AN

H(m

onge

bud

ista

)

Obj

etiv

o:In

cent

ivar

o m

elho

rpr

epar

o e

apro

veita

men

to d

osm

omen

tos

de la

zer e

repo

uso.

Mos

trar q

ue ta

mbé

m a

qui é

pre

ciso

um tr

abal

ho d

e au

to-c

onhe

cim

ento

.

Dic

aspa

ra o

mul

tipl

icad

or

•P

ropo

nha

a se

us “

clie

ntes

”qu

e re

flitam

(med

item

) dur

ante

10

min

utos

sob

re c

omo

anda

o e

quilíb

rio e

ntre

o te

mpo

ded

icad

oao

trab

alho

e o

ded

icad

o à

vida

pes

soal

efa

milia

r. R

ecom

ende

que

ano

tem

par

a si

mes

mos

as

idéi

as m

ais

impo

rtant

es q

uesu

rgire

m.

•Pe

ça a

gora

que

esc

reva

m p

ara

si m

esm

os5

boas

coi

sas

com

que

pod

eria

m o

cupa

ral

gum

as h

oras

com

sua

s fa

mília

s ou

con

sigo

mes

mos

, e p

ara

as q

uais

din

heiro

não

foss

eum

impe

ditiv

o.•

Sugi

ra q

ue, d

epoi

s, c

onve

rsem

com

sua

sfa

mília

s so

bre

as

idéi

as q

ue s

urgi

ram

,e

ponh

am e

m p

rátic

a al

gum

as d

elas

,ou

out

ras

que

tenh

am s

urgi

do n

a co

nver

saem

fam

ília.

esta

rá lá

qua

ndo

eu v

olta

r? A

lgué

mno

tará

a m

inha

falta

? Ta

mbé

m fi

cam

osoc

upad

os p

ela

dúvi

da: c

omo

vou

paga

ras

con

tas

depo

is q

ue v

olta

r?

•C

omo

se v

ê, d

esca

nsar

e d

iver

tir-s

e at

ualm

ente

não

par

ece

tão

sim

ples

com

o de

veria

ser

. Req

uer o

refin

amen

toda

aut

o-pe

rcep

ção,

da

obse

rvaç

ão d

aspa

rcer

ias

fam

iliare

s, m

uito

diá

logo

, zel

oe

paci

ênci

a.

•O

tem

po li

vre

tam

bém

é fe

ito c

omtra

balh

o. A

pro

gram

ação

do

laze

r req

uer

uma

boa

“des

prog

ram

ação

men

tal”.

A ch

ave

do b

om la

zer é

a m

esm

a do

bom

trab

alho

: con

hece

r a s

i mes

mo,

resp

eita

r seu

s se

ntim

ento

s e

os d

e su

afa

mília

, e c

oloc

ar a

alm

a no

que

est

áfa

zend

o, s

aben

do q

ue c

ada

cois

a te

msu

a ho

ra, s

eu lu

gar e

seu

tem

po.

Pro

gram

as q

ue v

ocê

pode

faze

r co

m p

ouco

din

heiro

•Pa

rque

s (q

ue a

lém

da

natu

reza

tam

bém

têm

pro

gram

as g

ratu

itos)

•C

entro

s cu

ltura

is

•B

iblio

teca

s (e

seu

s ev

ento

s)

•M

useu

s e

gale

rias

(que

sem

pre

têm

um

dia

com

ent

rada

gra

tuita

na

sem

ana)

•M

ega

Stor

es (g

rand

es lo

jas

de c

ultu

ra e

ent

rete

nim

ento

, ond

e po

de-s

e le

r livr

os, o

uvir

mús

ica,

pa

ssea

r e ta

mbé

m u

sufru

ir de

um

a pr

ogra

maç

ão c

ultu

ral g

ratu

ita)

•C

inec

lube

s

•C

inem

as n

orm

ais

que

têm

um

dia

com

ent

rada

redu

zida

na s

eman

a

•Fe

iras

cultu

rais

•Fe

iras

de a

rtesa

nato

•Pr

ogra

maç

ão g

ratu

ita d

e te

atro

s pú

blic

os

•C

urso

s e

prog

ram

ação

cul

tura

l, ed

ucac

iona

l e e

spor

tiva,

em

esc

olas

ou

inst

ituiç

ões

com

o SE

SC, S

ESI,

SEN

AC, S

ENAI

e S

EBR

AE

•Pi

ntar

e d

esen

har a

o ar

livr

e

•C

amin

har

•O

lhar

o p

ôr-d

o-so

l

•…

e as

est

rela

s

guia-COMPLE-VALE 25/10/06 12:17 PM Page 23

Page 26: GUIA DO O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito · A idéia do consumo consciente é mostrar que cada pessoa, por meio de sua ação como consumidora, tem um grande impacto

24 www.akatu.org.br

Quero pagar à vista! (Qual o desconto justo?)

Taxa de desconto para pagamento à vista (se a 1ª parcela vencer 30 dias após a compra)

Nº de Taxa de juros (juros mensais que você ou lojista esperariam ganhar caso aplicassem o dinheiro)parcelas 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 5,5% 6,0%

1 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,4% 2,9% 3,4% 3,8% 4,3% 4,8% 5,2% 5,7%

2 0,7% 1,5% 2,2% 2,9% 3,6% 4,3% 5,0% 5,7% 6,4% 7,0% 7,7% 8,3%

3 1,0% 2,0% 2,9% 3,9% 4,8% 5,7% 6,6% 7,5% 8,4% 9,2% 10,1% 10,9%

4 1,2% 2,5% 3,6% 4,8% 6,0% 7,1% 8,2% 9,3% 10,3% 11,4% 12,4% 13,4%

5 1,5% 2,9% 4,3% 5,7% 7,1% 8,4% 9,7% 11,0% 12,2% 13,4% 14,5% 15,8%

6 1,7% 3,4% 5,0% 6,6% 8,2% 9,7% 11,2% 12,6% 14,0% 15,4% 16,7% 18,0%

7 2,0% 3,9% 5,7% 7,5% 9,3% 11,0% 12,6% 14,3% 15,8% 17,3% 18,8% 20,3%

8 2,2% 4,4% 6,4% 8,4% 10,4% 12,3% 14,1% 15,8% 17,6% 19,2% 20,8% 22,4%

9 2,5% 4,8% 7,1% 9,3% 11,4% 13,5% 15,5% 17,4% 19,2% 21,0% 22,8% 24,4%

10 2,7% 5,3% 7,8% 10,2% 12,5% 14,7% 16,8% 18,9% 20,9% 22,8% 24,6% 26,4%

11 2,9% 5,7% 8,4% 11,0% 13,5% 15,9% 18,2% 20,4% 22,5% 24,5% 26,4% 28,3%

12 3,2% 6,2% 9,1% 11,9% 14,5% 17,0% 19,5% 21,8% 24,0% 26,1% 28,2% 30,1%

Taxa de desconto para pagamento à vista (se a 1ª parcela vencer no ato da compra)

Nº de Taxa de juros (juros mensais que você ou lojista esperariam ganhar caso aplicassem o dinheiro)parcelas 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 5,5% 6,0%

1 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

2 0,2% 0,5% 0,7% 1,0% 1,2% 1,5% 1,7% 1,9% 2,2% 2,4% 2,6% 2,8%

3 0,5% 1,0% 1,5% 1,9% 2,4% 2,9% 3,3% 3,8% 4,2% 4,7% 5,1% 5,6%

4 0,7% 1,5% 2,2% 2,9% 3,6% 4,3% 5,0% 5,6% 6,3% 6,9% 7,6% 8,2%

5 1,0% 2,0% 2,9% 3,8% 4,8% 5,7% 6,5% 7,4% 8,2% 9,1% 9,9% 10,7%

6 1,2% 2,4% 3,6% 4,8% 5,9% 7,0% 8,1% 9,1% 10,2% 11,2% 12,2% 13,1%

7 1,5% 2,9% 4,3% 5,7% 7,0% 8,3% 9,6% 10,8% 12,0% 13,2% 14,3% 15,5%

8 1,7% 3,4% 5,0% 6,6% 8,1% 9,6% 11,1% 12,5% 13,8% 15,2% 16,5% 17,7%

9 2,0% 3,9% 5,7% 7,5% 9,2% 10,9% 12,5% 14,1% 15,6% 17,1% 18,5% 19,9%

10 2,2% 4,3% 6,4% 8,4% 10,3% 12,1% 13,9% 15,6% 17,3% 18,9% 20,5% 22,0%

11 2,5% 4,8% 7,1% 9,2% 11,3% 13,4% 15,3% 17,2% 19,0% 20,7% 22,4% 24,0%

12 2,7% 5,3% 7,7% 10,1% 12,4% 14,6% 16,7% 18,7% 20,6% 22,4% 24,2% 25,9%

É muito difícil saber quanto de juros está embutido numa oferta parcelada, e isto dificulta muito anegociação do desconto para pagamento à vista.O jeito é imaginar a taxa de juros que o vendedor poderia estar considerando, e negociar o descontocorrespondente. As tabelas indicam abaixo indica este desconto.

Três passos para usar as tabelas:

1. Calcule o valor total da sua compra (soma das parcelas, inclusive a entrada,se tiver)

2. Veja a linha que corresponde ao número de parcelas da oferta

3. Localize nesta linha o percentual de desconto na coluna que corresponde aos juros embutidos*

*Para “adivinhar” estes juros, analise algumas taxas do mercado, como a do cheque especial, do cartão de créditoou dos financiamentos para consumo ou empréstimo. Quanto maior a taxa, maior o desconto. (Veja na p. 5 desseGuia, no item 5 do “ABC”, um exemplo que considera juros de 4,3% ao mês, ou 65% ao ano)

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Para saber mais1. A Cabala do Dinheiro - Nilton Bonder - IMAGO

2. Casais Inteligentes Enriquecem Juntos - GustavoCerbasi - EDITORA GENTE

3. Guia Prático Para Cuidar do seuOrçamento - Louis Frankenberg - EDITORA CAMPUS

4. Pai Rico Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki -EDITORA CAMPUS

5. A Energia do Dinheiro - Glória Maria Garcia Pereira -EDITORA GENTE

5. Seu Futuro Financeiro - Louis Frankenberg - EDITORA CAMPUS

6. Aproveitamento da água da chuva - GroupRaindrops - EDITORA ORGANIC TRADING

7. Ecopercepção - um resumo didáticodos desafios socioambientais - GenebaldoFreire Dias - EDITORA GAIA

8. A Arte da Felicidade no Trabalho - Dalai Lama eHoward C. Cuttler - MARTINS FONTES

9. Família - Modos de Usar - Rosely Sayao eJulio Groppa Aquino - PAPIRUS

10. Família de que se fala e a família de que se sofre -José Angelo Gaiarsa - AGORA EDITORA

11. O Caminho da Habilidade: formas suavespara um trabalho bem sucedido - Tarthang Tulku -EDITORA CULTRIX

12. 101 Experiências de Filosofia Cotidiana -Roger Pol Droit - SEXTANTE

13. Ética para Meu Filho - Fernando Savater - Martins Fontes.14. O Círculo dos Mentirosos: contos filosóficos

do mundo inteiro - Jean-Claude Carrière - EDITORA CÓDEX

15. Que Tipo de Pessoa Você Quer Ser? - Harold S.Kushner - SEXTANTE

16. Questões Fundamentais da Vida - A. Roger Merrill eRebecca R. Merrill - SEXTANTE

17. Megatrends 2010: O Poder do Capitalismo Responsável -Patricia Aburdene - EDITORA CAMPUS

18. Negociação Sem Mistério - Gavin Kenedy -PUBLIFOLHA

19. O Poder do Mito - Joseph Campbell - EDITORA PALAS ATHENA

20. A Arte da Peregrinação - Phil Cousineau -AGORA EDITORA

21. A Arte de Viajar - Alain de Botton - ROCCO

22. Mundo Sustentável - André Trigueiro -EDITORA GLOBO

23. Brinquedoteca - Sucata vira Brinquedo – Santa MarliPires dos Santos - ARTMED

24. Me Leva Brasil - Maurício Kubrusly - EDITOR GLOBO

25. Turismo - Lazer e Natureza - Heloisa Bruhns eAlcyane Marinho - MANOLE

26. Viagens, Lazer e Esporte - Heloisa Bruhns eAlcyane Marinho - MANOLE

27. Conversação: Como um bom papo podemudar a sua vida - Theodore Zeldin – EDITORA RECORD

Sites com informações, dicas e planilhas paraajudar você na gestão financeira:

• www.akatu.org.br • www.educfinanceira.com.br • www.serasa.com.br • www.financaspraticas.com.br • http://globosat.globo.com/gnt/ (em “comportamento”

e depois “programas”, escolha: “me poupe”) • www.bancoreal.com.br (em “Serviços e Informações”,

escolha: “Finanças Pessoais”)

Diretor-PresidenteHelio Mattar

Diretor Vice-PresidenteRicardo Vacaro

DiretorThomas Lanz

Gerência Administrativo-FinanceiraPaula Fabiani

Gerência de Marketing e RelacionamentoHeloisa Maria Torres de Mello

Gerência de Projetos EspeciaisAron Belinky

Coordenação de ComunicaçãoGéssica Elen

Coordenação de Projetos de Mobilização SocialAdriana Fernandes

Assistência de Marketing e RelacionamentoMaria Lucia Villela Garcia

Equipe AkatuAdriana QuedasVanusa Silva CruzDhenig ChagasFabiola GheigherConrado Loiola Igor SciallisPatrícia A. AlencarPriscila KelencyRicardo OlianiCláudia Figueira Roseli Costabeber

Conselho DeliberativoAna Maria SchindlerEmerson KapazGuilherme Peirão LealGuiomar Namo de MelloHelio MattarOded GrajewRicardo Cavalieri GuimarãesRicardo VacaroRicardo Young SilvaSérgio HaddadSérgio Ephim MindlinSidnei Basile

Conselho ConsultivoAndré TrigueiroCelina CarpiEduardo CapobiancoEduardo SchubertElcio Aníbal de LuccaFabio FeldmannJuscelino Fernandes MartinsSamyra CrespoThais Corral

Conselho FiscalEduardo SchubertElcio Aníbal de LuccaGuilherme Amorim Campos da Silva

DiretoriaThomas Lanz

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Esta publicação é parte da Série Temática - O Consumo Conscientedo Dinheiro e do Crédito realizada pelo Instituto Akatu, com o patrocíniodo Banco Real ABN AMRO, do Banco ibi e do Grupo VR.Compõe também a Série Temática as publicações: Diálogos Akatu 5:O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito; Caderno Temático -O Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito e o ABC do ConsumoConsciente do Dinheiro e do Crédito. Outros produtos em formato impressoou digital também fazem parte da Série Temática, como jogos, planilhas,fichas de orçamento, apresentações eletrônicas e outros.

PublicaçãoGuia do Multiplicador - O Consumo Conscientedo Dinheiro e do Crédito

Realização:Instituto Akatu

Patrocínio desta Publicação:Banco Real ABN AMROBanco ibiGrupo VR

Direção:Helio Mattar

Coordenação Geral:Aron Belinky

Redação e Pesquisa:Aron BelinkyGeorge BarcatHelio Mattar

Colaboraram: Fátima Cardoso;Géssica Elen; Lúcia Sigolo

Capa, Ilustrações e Editoração Eletrônica:M&C: Ary Almeida Normanha eJun Ilyt Takata Normanha

IlustraçõesRoberto Negreiros (“Caderno” e “ABC”)Osvaldo Pavanelli (“Guia”)

Impressão:Supergráfica

As opiniões e informações aqui expressas são de exclusiva responsabilidadee propriedade intelectual do Instituto Akatu, exceto quando indicado emcontrário. Quaisquer pedidos de uso ou reprodução parcial ou integral dos materiais e conteúdos, assim como pedidos de esclarecimentos a qualquertítulo devem exclusivamente ser endereçados ao Instituto Akatu.

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