guia do linux

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  • PDF gerado usando o pacote de ferramentas em cdigo aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ para mais informaes.PDF generated at: Wed, 25 Jun 2014 17:10:38 UTC

    Guia do LinuxVerso colaborativa

  • ContedoPginas

    Capa 1FOCA Wiki 2Esclarecimentos sobre a licena 2Sobre este guia 2Sobre o Autor 3Referncias de auxlio ao desenvolvimento do guia 3Colaboradores do Guia 4Introduo 6Antes de comear 8Pr-requisitos para a utilizao deste guia 9Sistema operacional 10O Linux 10Distribuies do Linux 13Software Livre 16Processamento de dados 18O computador 18Conhecendo o computador 19Placa me 21Memria do computador 22Discos 23Cuidados bsicos com o computador e disquetes 24Dispositivos de entrada e sada 25Ligando o computador 25Desligando o computador 26Reiniciando o computador 26Explicaes bsicas 27Hardware e Software 27Arquivos 28Diretrio 30Nomeando Arquivos e Diretrios 33Comandos 34Comandos Externos 35Aviso de comando (Prompt) 35Interpretador de comandos 36

  • Terminal Virtual (console) 37Login 38Logout 38Curingas 38Hardware 39Placa de expanso 40Nomes de dispositivos 40Configurao de Hardware 41Hardwares configurveis por jumpers, dip-switches, jumperless e Plug-and-Play 44Listando as placas e outros hardwares em um computador 46Conflitos de hardware 46Barramento 47Placas on-board / off-board 48Hardwares especficos ou For Windows 50Dispositivos especficos para GNU/Linux 51Configuraes de Dispositivos 51Para quem esta migrando (ou pensando em migrar) do DOS/Windows para o Linux 57Quais as diferenas iniciais 57Comandos equivalentes entre DOS/CMD do Windows e o Linux 58Usando a sintaxe de comandos DOS no Linux 61Programas equivalentes entre Windows/DOS e o Linux 62Discos e Parties 66Parties 66Sistema de Arquivos 67Partio EXT2 (Linux Native) 68Journaling 70Partio EXT3 (Linux Native) 70Partio EXT4 (Linux Native) 72Sistema de arquivos reiserfs 72Partio Linux Swap (Memria Virtual) 75O sistema de arquivos /proc 76LVM - Logical Volume Manager 77Formatando disquetes 81Pontos de Montagem 83Identificao de discos e parties em sistemas Linux 83Montando (acessando) uma partio de disco 84Desmontando uma partio de disco 87Gerenciadores de partida (boot loaders) 87

  • LILO 88GRUB 93Parmetros de inicializao passados ao kernel 100LOADLIN 101Execuo de programas 102Executando um comando/programa 102path 103Tipos de Execuo de comandos/programas 103Executando programas em sequncia 104ps 104top 105Controle de execuo de processos 106nohup 109nice 110fuser 110tload 111vmstat 111pidof 112pstree 113Fechando um programa quando no se sabe como sair 114Eliminando caracteres estranhos 115Comandos para manipulao de diretrio 115ls 116cd 118pwd 119mkdir 119rmdir 120Comandos para manipulao de Arquivos (ndice) 120Comandos para manipulao de Arquivos 121cat 121tac 122rm 122cp 123mv 125Comandos diversos 126clear 133date 133df 134

  • ln 135du 137find 138free 140grep 141head 142nl 142more 143less 143sort 144tail 146time 146touch 147uptime 148dmesg 148mesg 148echo 149su 149sync 150uname 150reboot 151shutdown 152wc 154seq 155chattr 156lsattr 157cut 158cmp 159dirname 159diff 160pr 161patch 162whereis 163which 163zforce 164gzexe 164znew 164Comandos de rede (ndice) 165

  • Comandos de rede 165who 165Telnet 166finger 167ftp 168whoami 169dnsdomainname 169hostname 169talk 169ping 170rlogin 171rsh 171w 172traceroute 172netstat 173wall 174Comandos para manipulao de contas 174adduser 174addgroup 176passwd 176newgrp 177userdel 178groupdel 178lastlog 179last 179sg 180Adicionando o usurio a um grupo extra 181chfn 182id 183logname 184users 184groups 184Permisses de acesso a arquivos e diretrios 185Donos, grupos e outros usurios 185Tipos de Permisses de acesso 186Etapas para acesso a um arquivo/diretrio 187Exemplos prticos de permisses de acesso 187Permisses de Acesso Especiais 189

  • A conta root 190chmod 191chgrp 192chown 193Modo de permisso octal 194umask 195Redirecionamentos e pipe 196> 196>> 197< 197 198tee 199Rede 199O que uma rede 199Protocolo de Rede 200Endereo IP 200Interface de rede 202Roteamento 203Resolvedor de nomes (DNS) 205Servios de Rede 208Segurana da Rede e controle de Acesso 212Outros arquivos de configurao relacionados com a rede 217Kernel e mdulos 218O Kernel 218Mdulos 219Como adicionar suporte a Hardwares e outros dispositivos no kernel 219kmod 220lsmod 220insmod 221rmmod 221modprobe 222depmod 223modconf 223Recompilando o Kernel 224Arquivos relacionados com o Kernel e Mdulos 228Aplicando Patches no kernel 229

  • Arquivos e daemons de Log 230Formato do arquivo de log 230Daemons de log do sistema 231logger 235Compactadores 236O que fazem os compactadores/descompactadores? 236Extenses de arquivos compactados 238gzip 239zip 240unzip 242tar 243bzip2 246|rar 247A distribuio Debian GNU/Linux 250Porque usar a Debian? 250Pacotes existentes na Debian 251O que sid/testing/frozen/stable? 251Como obter a Debian 252Programas de configurao 252Arquivos de inicializao 253Nveis de Execuo 253Rede no sistema Debian 255Bug tracking system 255Onde encontrar a Debian para Download? 256Lista de pacotes para uma instalao rpida e manual 256Sistema de gerenciamento de pacotes 258dpkg 258apt 261Personalizao do sistema 267Variveis de Ambientes 267Modificando o Idioma usado em seu sistema 268alias 269Arquivo /etc/profile 269Arquivo .bash_profile 270Arquivo .bashrc 270Arquivo .hushlogin 270Arquivo /etc/environment 271Diretrio /etc/skel 271

  • Impresso 271Portas de impressora 272Imprimindo diretamente para a porta de impressora 272|Imprimindo via spool 273Impresso em modo grfico 274Magic Filter 276Configurao do sistema 278Acentuao 278Nmero de Cores do ambiente grfico 280Executando tarefas diversas no Linux 282Gravando CDs e DVDs no Linux 282Executando vdeos DIVX 285Assistindo DVDs 285Convertendo msicas no formato wav para mp3 285Convertendo msicas do formato mp3 para cdr 286Compilao 286O que compilao? 287Compilador 287Manuteno do sistema 287Checagem dos sistemas de arquivos 288reiserfsck 289fsck.minix 290badblocks 291defrag 292Verificando e marcando setores danificados em um HD|Verificando e marcando setoresdanificados em um HD 293Limpando arquivos de LOGS 294Recuperando parties apagadas 295Recuperando a senha de root perdida 295Tarefas automticas de manuteno do sistema 296cron 296at 298Principais arquivos de configurao do diretrio /etc 300Diretrio /etc/alternatives 300Arquivo /etc/default/devpts 300Arquivo /etc/default/rcS 301Arquivo /etc/console-tools/config 301Diretrio /etc/menu-methods 301

  • Arquivo /etc/menu-methods/translate_menus 302Diretrio /etc/network 302Arquivo /etc/network/interfaces 302Arquivo /etc/network/options 304Diretrio /etc/pam.d 304Diretrio /etc/ppp 305Diretrio /etc/security 305Arquivo /etc/security/access.conf 305Arquivo /etc/security/limits.conf 306Arquivo /etc/crontab 307Arquivo /etc/fstab 307Arquivo /etc/group 307Arquivo /etc/gshadow 307Arquivo /etc/host.conf 308Arquivo /etc/hostname 308Arquivo /etc/hosts 308Arquivo /etc/hosts.allow 308Arquivo /etc/hosts.deny 309Arquivo /etc/hosts.equiv 309Arquivo /etc/inetd.conf 309Arquivo /etc/inittab 310Arquivo /etc/inputrc 310Arquivo /etc/issue 310Arquivo /etc/issue.net 310Arquivo /etc/lilo.conf 311Arquivo /etc/login.defs 311Arquivo /etc/modules 311Arquivo /etc/modules.conf 311Arquivo /etc/motd 312Arquivo /etc/mtab 312Arquivo /etc/networks 312Arquivo /etc/passwd 312Arquivo /etc/printcap 313Arquivo /etc/protocols 313Arquivo /etc/resolv.conf 313Arquivo /etc/serial.conf 313Arquivo /etc/services 314Arquivo /etc/shadow 314

  • Arquivo /etc/shells 314Arquivo /etc/syslog.conf 314Arquivo /etc/timezone 315Conectando seu computador a Internet 315Conectando-se a Internet 315Navegando na Internet 317Recebimento de E-Mails atravs do fetchmail 318X Window (ambiente grfico) 320que X Window? 320A organizao do ambiente grfico X Window 320Iniciando o X 321Servidor X 321Aplicativos para Linux 322Aplicativos Bsicos 322Listagem de Aplicativos para GNU/Linux 327Como obter ajuda no sistema 344Pginas de Manual 345Info Pages 346Help on line 347help 347apropos/whatis 348locate 348which 349Documentao de Programas 349Documentao de Programas 376FAQ 376RFCs 377Internet 381Netiqueta 385Introduo 389Consideraes sobre o nvel Avanado 391Pr-requisitos para a utilizao deste guia 391O Linux 392Explicaes Bsicas 395Monitorando os logs 395Curingas 396Hardware 397Placa de expanso 398

  • Nomes de dispositivos 398Configurao de Hardware 399Hardwares configurveis por jumpers, dip-switches, jumperless e Plug-and-Play 403Listando as placas e outros hardwares em um computador 404Conflitos de hardware 405Barramento 405Placas on-board / off-board 407Hardwares especficos ou "For Windows" 408Dispositivos especficos para GNU/Linux 409Configuraes de Dispositivos 409Aterramento 414Tomadas 415Descargas estticas 416Melhoria de performance 416Perifricos SATA 420Perifricos SCSI 420Rede 421O que uma rede 422Protocolo de Rede 422Endereo IP 423Interface de rede 426Roteamento 427Resolvedor de nomes (DNS) 429Servios de Rede 432Segurana da Rede e controle de Acesso 436Outros arquivos de configurao relacionados com a rede 441Camadas de Rede 442RFCs de referncia sobre protocolos de rede 443Configuraes especiais de Rede 443IP Alias 444Bridge 446Conectando dois computadores usando a porta paralela 449Conectando dois computadores usando a porta serial 451Arquivos e daemons de Log 453Formato do arquivo de log 454Daemons de log do sistema 454logger 459Programas teis para monitorao e gerenciamento de arquivos de logs 460

  • Configurando um servidor de logs 463A distribuio Debian GNU/Linux 464Como obter a Debian 464Programas de configurao 465Arquivos de inicializao 465Nveis de Execuo 466Rede no sistema Debian 467Bug tracking system 467Onde encontrar a Debian para Download? 468Personalizao do Sistema 468Variveis de Ambientes 468Modificando o Idioma usado em seu sistema 469alias 470Arquivo /etc/profile 470Arquivo .bash_profile 471Arquivo .bashrc 471Arquivo .hushlogin 471Arquivo /etc/environment 472Diretrio /etc/skel 472Impresso 472Portas de impressora 473Imprimindo diretamente para a porta de impressora 473Imprimindo via spool 474Impresso em modo grfico 475Magic Filter 477Impresso remota 479Firewall iptables 480Introduo 481Manipulando chains 487Outras opes do iptables 494A tabela nat (Network Address Translation) - fazendo nat 503A tabela mangle 506Outros mdulos do iptables 508Caminho percorrido pelos pacotes nas tabelas e chains 513Exemplos de configuraes do iptables 519Gerenciamento de contas e cuidados para a proteo de senhas 524Introduo 525Criao, monitoramento e segurana de contas 525

  • Tipos de ataques mais comuns para se conseguir uma senha 528Melhorando a segurana das senhas armazenadas em seu sistema 531Apache 532Introduo 532Configurando a porta padro do Apache 536Adicionando uma pgina no Apache 536Configurando as interfaces que o Apache atender 537Especificando endereos/portas adicionais (a diretiva Listen) 538Especificando opes/permisses para as pginas 538Restries de Acesso 542Definindo documentos de erro personalizados 553Mdulos DSO 554Sistema de Log do Apache 556Configurando o Apache como servidor proxy 560Virtual Hosts 563Uso de criptografia SSL 567Exemplo comentado de um arquivo de configurao do Apache 571Cdigos HTTP 593Servidor ident 594Introduo 595Servidor telnet 599Introduo 599Controle de acesso 601Recomendaes 601Fazendo conexes ao servidor telnet 602Servidor ssh 602Introduo 603Usando aplicativos clientes 606Servidor ssh 609Servidor pop3 617Introduo 617CVS 622Introduo ao CVS 622Servidor de CVS - configurando mtodos de acesso ao repositrio 625Criando projetos para serem usados no CVS 631Arquivos administrativos em CVSROOT 636Clientes de CVS 638Exemplo de uma seo CVS 640

  • SAMBA 642Introduo 642Conceitos gerais para a configurao do SAMBA 646Compartilhamento de arquivos e diretrios 658Configurao em Grupo de Trabalho 662Resoluo de nomes de mquinas no samba 663Servidor de data/hora 666Configurao em Domnio 667Ativando o suporte a senhas criptografadas 674Ativando o suporte a senhas em texto plano 677Mapeamento de usurios/grupos em clientes 679Compartilhamento de impresso no servidor SAMBA 682Controle de acesso ao servidor SAMBA 683Melhorando a performance do compartilhamento/servidor 692Configurao de Clientes NetBEUI 693Exemplos de configurao do servidor SAMBA 703Restries de acesso, recursos e servios 709Limitando recursos no bash 709Limitao de recursos usando PAM 711Restries de acesso a programas/diretrios/arquivos usando grupos 717Dando poderes de root para executar determinados programas 718Restringindo o comando su 719Restries baseadas em usurio/IP 720Restries por MAC Address/IP 721Desabilitando servios no usados no Inetd 722Evitando o uso de hosts.equiv e .rhosts 722Restringindo o uso do shutdown 723Restringindo o acesso ao sistema de arquivos /proc 723Limitando o uso de espao em disco (quotas) 724Suporte a senhas ocultas 731Suporte a senhas md5 732Restries no hardware do sistema 732Introduo ao uso de criptografia para transmisso/armazenamento de dados 733Introduo 734Sniffer 734Alternativas seguras a servios sem criptografia 735Sistemas de arquivos criptogrfico 737Usando pgp (gpg)para criptografia de arquivos 738

  • RefernciasFontes e Editores da Pgina 747Fontes, Licenas e Editores da Imagem 758

    Licenas das pginasLicena 759

  • Capa 1

    CapaGuia do Linux

    Verso colaborativa do Guia Foca GNU/Linux

    Ligaes externas Guia Foca Linux na barra de pesquisa do seu Firefox [1]

    Guia Foca GNU/Linux - Pgina Oficial [2]

    Referncias[1] http:/ / www. dicas-l. com. br/ dicas-l/ 20080424. php[2] http:/ / www. guiafoca. org

  • FOCA Wiki 2

    FOCA Wiki

    Esclarecimentos sobre a licena

    Sobre este guiaEsta guia foi criado com a inteno de servir como referncia a usurios Iniciantes e que esto tendo o primeirocontato com o sistema operacional GNU/Linux, Intermedirios que j conhecem o bsico sobre o funcionamentodeste sistema operacional e j esto acostumados com os comandos, execuo de programas e diretrios, Avanadosque j dominam grande parte do sistema operacional e procuram aprender mais sobre os seus detalhes econfiguraes especiais ou como referncia de consulta rpida.A verso que esta lendo agora foi gerada com as seguintes opes: Descrio detalhada de comandos Opes usadas em comandos e programas Observaes Exemplos para a melhor compreenso do assunto discutido.e contm os nveis de aprendizado: Iniciante Intermedirio Avanado

    Marcas RegistradasTodas as marcas registradas citadas neste guia so propriedades de seus respectivos autores.

  • Sobre o Autor 3

    Sobre o AutorGleydson Mazioli da Silva Capixaba, nascido em Vila Velha. Amante de eletrnica desde criana, foi atrado paraa informtica atravs da curiosidade em funcionamento e reparo de hardware.Se dedica ao sistema Linux desde 1997. Determinado na realizao de testes de ferramentas e sistemas avaliandopontos fortes e fracos de cada uma. Logo que iniciou em Linux passou a estudar exaustivamente aspectos tcnicos dedistribuies e rede em Linux/BSD.Entre coisas que gosta de fazer/implementar em Linux: possibilidade de pesquisa e atualizao de conhecimentoconstante, nveis de segurana da informao (tanto fsico e lgico), firewalls, virtualizao, redes virtuais,integrao de sistemas, forense computacional, documentao de processos, desenvolvimento de ferramentas GPLpara a comunidade, depurao, desenvolvimento de documentaes, etc.Um dos desenvolvedores da distribuio Liberdade, CAETECT, Debian-BR e desenvolvedor oficial da distribuioDebian. Atuou como tradutor do LDP-BR, traduzindo vrios HOW-TOs importantes para a comunidade LinuxBrasileira. um dos administradores do projeto CIPSGA, cuidando de uma infinidade de servios que o projetooferece a comunidade que deseja estrutura para hospedar, fortalecer e manter projetos em software livre.Trabalhou para algumas empresas do Esprito Santo na implantao de sistemas em software livre e seu ltimotrabalho foi atuando como consultor em servidores GNU/Linux para a companhia e processamento de dados deCampinas em So Paulo.No concorda totalmente com certificaes, acreditando que a pessoa deva ter em mente procurar pontos fracosquando notar dificuldade na avaliao e melhor-los. Mesmo assim possui certificao LPI nvel 2 e um ISO9001internacional em Administrao Linux, como 1 lugar no ranking Brasileiro.

    Referncias de auxlio ao desenvolvimento doguiaAs sees sobre comandos/programas foram construdas aps uso, teste e observao do comportamento das opesdos comandos/programas, help on line, pginas de manual, info pages e documentao tcnica do sistema.How-tos do Linux (principalmente o Networking Howto, Security-Howto) ajudaram a formar a base dedesenvolvimento do guia e desenvolver algumas sees (verses Intermedirio e Avanado somente).Todos os exemplos e sees descritivas (da verso original do guia) foram inseridas pelo autor original .Manual de Instalao da Debian GNU/Linux - Os captulos contendo materiais extrados do manual de instalao daDebian so muito teis e explicativos, seria desnecessrio reescrever um material como este. O texto claro edidaticamente organizado, o documento aborda detalhes tcnicos teis sobre hardwares em geral e o Linux, ausentesnos manuais de outras distribuies Linux.

  • Colaboradores do Guia 4

    Colaboradores do Guia

    Colaboradores originaisDjalma Valois

    [email protected] [1]

    Hospedagem do Foca GNU/Linux no CIPSGA.Bakurih

    [email protected] [2]

    Reviso inicial do documento.Eduardo Marcel Maan

    [email protected] [3]

    Antiga hospedagem na pgina do metainfo.Michelle Ribeiro

    [email protected] [4]

    Envio de revises e sugestes que melhoraram bastante a qualidade do guiaAugusto Campos

    [email protected] [5]

    Descrio sobre a distribuio Suse .Paulo Henrique Baptista de Oliveira

    [email protected] [6]

    Apoio moral oferecido durante os freqentes lanamentos do guia, acompanhamento e divulgao.Diego Abadan

    [email protected] [7]

    Envio de correes significativas, novos endereos de listas de discusso.Alexandre Costa

    [email protected] [8]

    Envio de centenas de patches ortogrficos nas verses Iniciante e Intermedirio do guiaChristoph Simon

    [email protected] [9]

    Pesquisa e gigantesca coletnea de textos sobre o Linux enviadaGustavo Noronha

    [email protected] [10]

    Envio freqentes correes, contribuies construtivas ao desenvolvimento alm de apoio ao desenvolvimentodo guia

    Pedro Zorzenon [email protected] [11]

    Envio de diversas atualizaes para o nvel Avanado, principalmente sobre o firewall iptables.

  • Colaboradores do Guia 5

    Colaboradores da verso wikiLeonardo Rodrigues

    discussoIdealizao da verso wiki do guia

    Raylton P. SousadiscussoWikificao, adaptao, esforos para o re-licenciamento e para o melhoramento da usabilidade do guia para oleitor (navegao, ndices, categorizao, etc.)

    Marcos Antnio Nunes de MouradiscussoUso da ferramentas administrativas para a renomeao do guia para um nome mais adequado

    HelderdiscussoEsforos contnuos para o melhoramento do guia (discusses, movimentaes, correes, substituies etc)

    AlbmontdiscussoAdio de contedo, dicas aos leitores e sugestes sobre o guia.

    Citaes[1] mailto:djalma@cipsga. org. br[2] mailto:bakurih@yahoo. com[3] mailto:macan@debian. org[4] mailto:michelle@cipsga. org. br[5] mailto:brain@matrix. com. br[6] mailto:baptista@linuxsolutions. com. br[7] mailto:diego@hipernet. ufsc. br[8] mailto:alebyte@bol. com. br[9] mailto:ciccio@prestonet. com. br[10] mailto:dockov@zaz. com. br[11] mailto:pzn@debian. org

  • Introduo 6

    Introduo

    Ambiente do GNU/Linux.

    Captulo 1 - IntroduoBem vindo ao guia Foca GNU/Linux. O nome FOCAsignifica FOnte de Consulta e Aprendizado. Este guia dividido em 3 nveis de aprendizado e a verso que estalendo agora contm:

    Iniciante IntermedirioEntre o contedo do guia, voc encontrar: Textos explicativos falando sobre o sistema Linux,

    seus comandos, como manusear arquivos, diretrios,etc.

    Explicaes iniciais sobre as partes bsicas docomputador e perifricos

    Comandos e Programas equivalentes entre o DOS/Windows e o GNU/Linux Todos os materiais contidos na verso iniciante so ideais para quem est tendo o primeiro contato com

    computadores e/ou com o Linux. A linguagem usada simples com o objetivo de explicar claramente ofuncionamento de cada comando e evitando, sempre que possvel, termos tcnicos

    Explicaes necessrias para conhecer, operar, configurar, desenvolver, personalizar seu sistema Linux. Uma lista de aplicativos clientes para serem usados em seu sistema GNU/Linux, com suas caractersticas,

    equipamento mnimo requerido e espao em disco recomendado para instalao. Particionamento de disco Criao de parties e arquivos contendo o sistema de arquivos ext2, ext3, ext4, reiserfs ou xfs (para gravao de

    arquivos e diretrios) e swap (memria virtual) e as vantagens/desvantagens de se utilizar um arquivo ou partiopara armazenamento de dados.

    Compilao de programas/kernel, com explicaes sobre cada uma das opes ajudando-o a decidir sobre aincluso ou no.

    Manipulao de mdulos do kernel Explicaes sobre hardwares (Interrupes, DMA, Jumpers, Jumperless, Plug and Play) e como configur-los no

    Linux, valores padres e resoluo de conflitos entre hardwares. Dicas de como avaliar e comprar bons hardwares para que seu computador tenha o melhor desempenho (tambm

    vlido para DOS, Windows e outras plataformas). Desta maneira voc saber porque alguns dispositivos de boaqualidade, como placas de rede, custam at 3 vezes mais caro que outras e o que a placa traz de especial para tereste diferencial.

    Como modificar facilmente o idioma usado em seu sistema (localizao) para o modo texto e modo grfico. Utilizao de compactadores de arquivos Mais opes para os comandos existentes na verso Iniciante do guia e novos comandos. Conhecer os arquivos de configurao e arquivos bsicos de segurana, entendendo para que eles servem e como

    us-los.

  • Introduo 7

    Dicas de como saber escolher bons perifricos para uso no GNU/Linux e outros sistemas operacionais Manuteno bsica do computador (verificao do disco, desfragmentao) e manuteno automtica feita atravs

    dos programas e scripts configurados. Introduo rede no Linux (com a configurao de dispositivos de rede, etc.). Configuraes bsicas de segurana de Rede Gerenciadores de inicializao (boot), o que so e como funcionam e como criar um arquivo de inicializao para

    inicializar o GNU/Linux pelo disco rgido ou mais de um Sistema Operacional. Criao de Memria virtual no disco rgido e em arquivo. Os materiais contidos na verso intermedirio so ideais para quem j tem um conhecimento bsico do sistemaGNU/Linux mas que deseja se aprofundar neste sistema conhecendo os arquivos necessrios para ofuncionamento do GNU/Linux, como modific-los e como estas modificaes afetam o funcionamento dosistema.

    Para melhor organizao, dividi o guia em 3 verses: Iniciante, Intermedirio e Avanado. Sendo que a versoIniciante voltada para o usurio que no tem nenhuma experincia no GNU/Linux. A ltima verso deste guiapode ser encontrada em: Pgina Oficial do guia Foca GNU/Linux [2].Caso tiver alguma sugesto, correo, crtica para a melhoria deste guia, envie um e-mail [email protected] [1].O Foca GNU/Linux atualizado frequentemente, por este motivo recomendo que preencha a ficha do aviso deatualizaes na pgina web em Pgina Oficial do guia Foca GNU/Linux [2] no fim da pginaprincipal. Aps preencher a ficha do aviso de atualizaes, voc receber um e-mail sobre o lanamento de novasverses do guia e o que foi modificado, desta forma voc poder decidir em copi-la, caso a nova verso contenhamodificaes que considera importantes.Venho recebendo muitos elogios de pessoas do Brasil (e de pases de fora tambm) elogiando o trabalho e aqualidade da documentao. Agradeo a todos pelo apoio, tenham certeza que este trabalho desenvolvido pensandoem repassar um pouco do conhecimento que adquiri ao comear o uso do Linux.Tambm venho recebendo muitos e-mails de pessoas que passaram na prova LPI nvel 1 e 2 aps estudar usando oguia Foca GNU/Linux. Fico bastante feliz por saber disso, pois nunca tive a inteno de tornar o guia uma referncialivre para estudo da LPI e hoje usado para estudo desta difcil certificao que aborda comandos, servios,configuraes, segurana, empacotamento, criptografia, etc.

    Referncias[1] mailto:gleydson@guiafoca. org

  • Antes de comear 8

    Antes de comear

    Antes de comearOs captulos Introduo e Explicaes bsicas contm explicaes tericas sobre o computador, GNU/Linux, etc.,voc pode pular este captulos caso j conhea estas explicaes ou se desejar partir para a prtica e quiser v-losmais tarde, se lhe interessar.Se voc j um usurio do DOS e Windows, recomendo ler: Para quem est migrando (ou pensando em migrar) doDOS/Windows para o Linux. L voc vai encontrar comparaes de comandos e programas DOS/Windows eGNU/Linux.Para quem est comeando, muita teoria pode atrapalhar o aprendizado, mais produtivo ver na prtica o que ocomputador faz e depois por que ele faz isto. Mesmo assim, recomendo ler estes captulos, pois seu contedo podeser til...Coloquei abaixo algumas dicas para um bom comeo: Recomendo que faa a leitura deste guia e pratique imediatamente o que aprendeu. Isto facilita o entendimento do

    programa/comando/configurao. preciso ter interesse em aprender, se voc tiver vontade em aprender algo, voc ter menos dificuldade do que

    em algo que no gosta e est se obrigando a aprender. Decorar no adianta, pelo contrrio, s atrapalha no aprendizado. Voc precisa entender o que o comando faz,

    deste modo voc estar estimulando e desenvolvendo sua interpretao, e entender melhor o assunto (talvez atme de uma fora para melhorar o guia ;-)

    Curiosidade tambm importante. Voc talvez possa estar procurando um comando que mostre os arquivos quecontm um certo texto, e isto far voc chegar at o comando grep, depois voc conhecer suas opes, etc.

    No desanime vendo outras pessoas que sabem mais que voc, lembre-se que ningum nasce sabendo :-). Umapessoa pode ter mais experincia em um assunto no sistema como compilao de programas, configurao, etc., evoc pode ter mais interesse em redes.

    Ningum pode saber tudo da noite para o dia, no procure saber tudo sobre o sistema de uma s vez seno noentender NADA. Caso tenha dvidas sobre o sistema, procure ler novamente a seo do guia; e, caso ainda notenha entendido, procure ajuda nas pgina de manual, (veja Pginas de Manual), ou nas listas de discusso, (vejaListas de discusso), ou me envie uma mensagem [email protected] [1].

    Certamente voc buscar documentos na Internet que falem sobre algum assunto que este guia ainda no explica.Muito cuidado! O GNU/Linux um sistema que cresce muito rapidamente, a cada semana uma nova verso lanada, novos recursos so adicionados, seria maravilhoso se a documentao fosse atualizada com a mesmafrequncia.

    Infelizmente a atualizao da documentao no segue o mesmo ritmo (principalmente aqui no Brasil). comumvoc encontrar na Internet documentos da poca quando o kernel estava na verso 2.0.20, 2.2.30, 2.4.8, etc. Estesdocumentos so teis para pessoas que por algum motivo necessitam operar com verses antigas do Kernel Linux,mas podem trazer problemas ou causarem m impresso do GNU/Linux em outras pessoas.Por exemplo, voc pode esbarrar pela Internet com um documento que diz que o Kernel no tem suporte aos "nomesextensos" da VFAT (Windows 95), isto verdade para kernels anteriores ao 2.0.31, mas as verses mais novas doque a 2.0.31 reconhecem, sem problemas, os nomes extensos da partio Windows VFAT.Uma pessoa desavisada pode ter receio de instalar o GNU/Linux em uma mesma mquina com Windows por causade um documento como este. Para evitar problemas deste tipo, verifique a data de atualizao do documento, severificar que o documento est obsoleto, contacte o autor original e pea a ele que retire aquela seo na prximaverso que ser lanada.

  • Antes de comear 9

    O GNU/Linux considerado um sistema mais difcil do que os outros, mas isto porque ele requer que a pessoarealmente aprenda e conhea computadores e seus perifricos antes de fazer qualquer coisa (principalmente sevoc um tcnico em manuteno, redes, instalaes, etc., e deseja oferecer suporte profissional a este sistema).

    Voc conhecer mais sobre computadores, redes, hardware, software, discos, saber avaliar os problemas e a buscara melhor soluo, enfim as possibilidades de crescimento neste sistema operacional dependem do conhecimento,interesse e capacidade de cada um. A interface grfica existe, mas os melhores recursos e flexibilidade esto na linha de comando. Voc pode ter a

    certeza de que o aprendizado no GNU/Linux o ajudar a ter sucesso e menos dificuldade em usar qualquer outrosistema operacional.

    Pea ajuda a outros usurios do GNU/Linux quando estiver em dvida ou no souber fazer alguma coisa nosistema. Voc pode entrar em contato diretamente com outros usurios ou atravs de listas de discusso (vejaListas de discusso).

    Boa Sorte e bem vindo ao GNU/Linux!Gleydson ([email protected] [1]).

    Pr-requisitos para a utilizao deste guia

    Pr-requisitos para a utilizao deste guia assumido que voc j tenha seu GNU/Linux instalado e funcionando. assumido que voc tenha entendido afuno de boa parte dos comandos que consta na verso iniciante do Foca Linux, arquivos e permisses de acesso.Em resumo, que saiba decidir quando e qual(is) comando(s) deve usar em cada situao.Caso no entenda as explicaes da verso INTERMEDIRIO, recomendo que faa a leitura da verso INICIANTEdo Foca Linux que pode ser encontrada em http:/ / www. guiafoca. org.Este guia no cobre a instalao do sistema. Para detalhes sobre instalao, consulte a documentao que acompanhasua distribuio GNU/Linux.

  • Sistema operacional 10

    Sistema operacional

    Kernel mais o conjunto de ferramentas GNU compemo Sistema Operacional denominado GNU/Linux

    Sistema Operacional

    O Sistema Operacional o conjunto de programas que fazem ainterface do usurio e seus programas com o computador. Ele responsvel pelo gerenciamento de recursos e perifricos (comomemria, discos, arquivos, impressoras, CD-ROMs, etc.),interpretao de mensagens e a execuo de programas.No Linux, o Kernel mais o conjunto de ferramentas GNUcompem o Sistema Operacional. O kernel (que a base principalde um sistema operacional) poder ser construdo de acordo com aconfigurao do seu computador e dos perifricos que possui.

    O Linux

    Baby Tux (variao do mascote Tux)

    O Linux

    O Linux um kernel criado em 1991 por Linus Torvalds nauniversidade de Helsinki na Finlndia. distribudo gratuitamentepela Internet. Seu cdigo fonte liberado como Free Software(software livre), sob licena GPL (General Public License), oaviso de copyright do kernel feito por Linus descrevedetalhadamente isto e mesmo ele no pode fechar o sistema paraque seja usado apenas comercialmente.

    Isto quer dizer que voc no precisa pagar nada para usar o Linux,e no crime fazer cpias para instalar em outros computadores,ns inclusive incentivamos voc a fazer isto. Ser um sistema decdigo aberto pode explicar a performance, estabilidade evelocidade em que novos recursos so adicionados ao sistema.O Linux junto com os programas do projeto GNU formam osistema operacional GNU/Linux, no entanto normalmente aspessoas falam Linux referindo-se ao GNU/Linux e possivelmente essa prtica tambm ficar visvel ao longo dolivro.

    Para rodar o Linux voc precisa, no mnimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memria (para um kernel ata srie 2.2.x) ou 4MB (para kernels 2.4 e 2.6) e 100MB disponveis em seu disco rgido para uma instalao bsica efuncional.O sistema segue o padro POSIX que o mesmo usado por sistemas UNIX e suas variantes. Assim, aprendendo oLinux voc no encontrar muita dificuldade em operar um sistema do tipo UNIX, FreeBSD, HPUX, SunOS, etc.,bastando apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema.O cdigo fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona (til para aprendizado), corrijaalgum problema ou faa alguma sugesto sobre sua melhoria, esse um dos motivos de seu rpido crescimento, do

  • O Linux 11

    aumento da compatibilidade de perifricos (como novas placas sendo suportadas logo aps seu lanamento) e de suaestabilidade.Outro ponto em que ele se destaca o suporte que oferece a placas, CD-Roms e outros tipos de dispositivos deltima gerao e mais antigos (a maioria deles j ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistemaoperacional). Este um ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendeminvestir em avanos tecnolgicos com as mquinas que possui.Hoje o Linux desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua contribuio oumantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e nacoordenao dos grupos de trabalho do kernel.O suporte ao sistema tambm se destaca como sendo o mais eficiente e rpido do que qualquer programa comercialdisponvel no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Voc pode seinscrever em uma lista de discusso e relatar sua dvida ou alguma falha, e sua mensagem ser vista por centenas deusurios na Internet e algum ir te ajudar ou avisar as pessoas responsveis sobre a falha encontrada para devidacorreo. Para detalhes, veja Listas de discusso.

    Algumas Caractersticas do Linux livre e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao

    redor do mundo que tem como objetivo a contribuio para a melhoria e crescimento deste sistema operacional.Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e da baixa qualidade de sistemas comerciaisexistentes Tambm recebe apoio de grandes empresas como IBM, Sun, HP, etc. para seu desenvolvimento Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, OS/2) no

    mesmo computador. Multitarefa real Multiusurio Suporte a nomes extensos de arquivos e diretrios (255 caracteres) Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM,

    Unix, Windows, DOS, etc. Utiliza permisses de acesso a arquivos, diretrios e programas em execuo na memria RAM. Proteo entre processos executados na memria RAM Suporte a mais de 63 terminais virtuais (consoles) Modularizao - O Linux somente carrega para a memria o que usado durante o processamento, liberando

    totalmente a memria assim que o programa/dispositivo finalizado Devido a modularizao, os drivers dos perifricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos

    completamente da memria RAM a qualquer momento. Os drivers (mdulos) ocupam pouco espao quandocarregados na memria RAM (cerca de 6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo)

    No h a necessidade de se reiniciar o sistema aps modificar a configurao de qualquer perifrico ouparmetros de rede. Somente necessrio reiniciar o sistema no caso de uma instalao interna de um novoperifrico, falha em algum hardware (queima do processador, placa me, etc.).

    No precisa de um processador potente para funcionar. O sistema roda bem em computadores 386Sx 25 com4MB de memria RAM (sem rodar o sistema grfico X, que recomendado 32MB de RAM). J pensou no seudesempenho em um Pentium, Xeon, ou Athlon? ;-)

    Suporte nativo a mltiplas CPUs, assim processadores como Dual Core Athlon Duo, Quad Core tem seu poder deprocessamento integralmente aproveitado.

    Suporte nativo a dispositivos SATA, PATA, Fiber Channel

  • O Linux 12

    Suporte nativo a virtualizao, onde o Linux se destaca como plataforma preferida para execuo de outrossistemas operacionais.

    O crescimento e novas verses do sistema no provocam lentido, pelo contrrio, a cada nova verso osdesenvolvedores procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos teis e melhor desempenho dosistema (como o que aconteceu na passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x, da 2.2.x para a 2.4.x).

    No requerido pagamento de licena para us-lo. O GNU/Linux licenciado de acordo com os termos da GPL. Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac,

    etc. O LINUX NO VULNERVEL A VRUS! Devido a separao de privilgios entre processos e respeitadas as

    recomendaes padro de poltica de segurana e uso de contas privilegiadas (como a de root, como veremosadiante), programas como vrus tornam-se inteis pois tem sua ao limitada pelas restries de acesso do sistemade arquivos e execuo.

    Qualquer programa (nocivo ou no) poder alterar partes do sistema que possui permisses (ser abordado comoalterar permisses e tornar seu sistema mais restrito no decorrer do guia). Frequentemente so criados exploits quetentam se aproveitar de falhas existentes em sistemas desatualizados e us-las para danificar o sistema. Erroneamenteeste tipo de ataque classificado como vrus por pessoas mal informadas e so resolvidas com sistemas bemmantidos. Em geral, usando uma boa distribuio que tenha um bom sistema de atualizao, 99.9% dos problemascom exploits so resolvidos. Rede TCP/IP mais rpida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte

    nativo a redes TCP/IP e no depende de uma camada intermediria como o WinSock. Em acessos via modem Internet, a velocidade de transmisso 10% maior.

    Jogadores do Quake, ou de qualquer outro tipo de jogo via Internet, preferem o GNU/Linux por causa da maiorvelocidade do Jogo em rede. fcil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vriosadversrios via Internet. Roda aplicaes DOS atravs do DOSEMU, QEMU, BOCHS. Para se ter uma ideia, possvel dar o boot em um

    sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema. Roda aplicaes Windows atravs do WINE. Suporte a dispositivos infravermelho. Suporte a rede via rdio amador. Suporte a dispositivos Plug-and-Play. Suporte a dispositivos USB. Suporte nativo a cartes de memria Suporte nativo a dispositivos I2C Integrao com gerenciamento de energia ACPI e APM Suporte a Fireware. Dispositivos Wireless. Vrios tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurana de graa. Roteamento esttico e dinmico de pacotes. Ponte entre Redes, proxy arp Proxy Tradicional e Transparente. Possui recursos para atender a mais de um endereo IP na mesma placa de rede, sendo muito til para situaes

    de manuteno em servidores de redes ou para a emulao de "mais computadores" virtualmente.O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usurio que se conecta tem aimpresso que a rede possui servidores diferentes. Os sistemas de arquivos usados pelo GNU/Linux (Ext2, Ext3, Ext4, reiserfs, xfs, jfs) organizam os arquivos de

    forma inteligente evitando a fragmentao e fazendo-o um poderoso sistema para aplicaes multi-usurias

  • O Linux 13

    exigentes e gravaes intensivas. Permite a montagem de um servidor de publicao Web, E-mail, News, etc. com um baixo custo e alta

    performance. O melhor servidor Web do mercado, o Apache, distribudo gratuitamente junto com a maioria dasdistribuies Linux. O mesmo acontece com o Sendmail.

    Por ser um sistema operacional de cdigo aberto, voc pode ver o que o cdigo fonte (instrues digitadas peloprogramador) faz e adapt-lo as suas necessidades ou de sua empresa. Esta caracterstica uma segurana a maispara empresas srias e outros que no querem ter seus dados roubados (voc no sabe o que um sistema semcdigo fonte faz na realidade enquanto est processando o programa).

    Suporte a diversos dispositivos e perifricos disponveis no mercado, tanto os novos como obsoletos. Pode ser executado em 16 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.) e diversas outras

    sub-arquiteturas. Empresas especializadas e consultores especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo. Entre muitas outras caractersticas que voc descobrir durante o uso do sistema.TODOS OS TENS DESCRITOS ACIMA SO VERDADEIROS E TESTADOS PARA QUE TIVESSE PLENACERTEZA DE SEU FUNCIONAMENTO

    Distribuies do Linux

    Distribuies do LinuxS o kernel GNU/Linux no suficiente para se ter uma sistema funcional, mas o principal.Existem grupos de pessoas, empresas e organizaes que decidem "distribuir" o Linux junto com outros programasessenciais (como por exemplo editores grficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programao, formataode documentos, firewalls, etc).Este o significado bsico de distribuio. Cada distribuio tem sua caracterstica prpria, como o sistema deinstalao, o objetivo, a localizao de programas, nomes de arquivos de configurao, etc. A escolha de umadistribuio pessoal e depende das necessidades de cada um.Algumas distribuies bastante conhecidas so: Slackware, Debian, Red Hat, Mandriva, Suse, Monkey, todas usandoo SO Linux como kernel principal (a Debian uma distribuio independente de kernel e pode ser executada soboutros kernels, como o GNU hurd e GNU Kfreebsd ).A escolha de sua distribuio deve ser feita com muita ateno, no adianta muita coisa perguntar em canais de IRCsobre qual a melhor distribuio, ser levado pelas propagandas, pelo vizinho, etc. O melhor caminho para a escolhada distribuio, acredito eu, seria perguntar as caractersticas de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invsde perguntar qual a melhor, porque quem lhe responder isto estar usando uma distribuio que se encaixa deacordo com suas necessidade e esta mesma distribuio pode no ser a melhor para lhe atender.Segue abaixo as caractersticas de algumas distribuies seguidas do site principal e endereo ftp:Debian

    http:/ / www. debian. org/ - Distribuio desenvolvida e atualizada atravs do esforo de voluntrios espalhados aoredor do mundo, seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuiooficial do projeto GNU. Possui suporte a lngua Portuguesa, a nica que tem suporte a 14 arquiteturas diferentes(i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm, etc.) e aproximadamente 15 sub-arquiteturas. A instalao dadistribuio pode ser feita tanto atravs de Disquetes, CD-ROM, Tftp, Ftp, NFS ou atravs da combinao de vriosdestes em cada etapa de instalao.Acompanha mais de 18730 programas distribudos em forma de pacotes divididos em 10 CDs binrios e 8 de cdigofonte, cada um destes programas so mantidos e testados pela pessoa responsvel por seu empacotamento. Os

  • Distribuies do Linux 14

    pacotes so divididos em diretrios de acordo com sua categoria e gerenciados atravs de um avanado sistema degerenciamento de pacotes (o dpkg) facilitando a instalao e atualizao de pacotes. Possui tanto ferramentas paraadministrao de redes e servidores quanto para desktops, estaes multimdia, jogos, desenvolvimento, web, etc.A atualizao da distribuio ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente atravs de 2 comandos, norequerendo adquirir um novo CD para usar a ltima verso da distribuio. a nica distribuio no comercialonde todos podem contribuir com seu conhecimento para o seu desenvolvimento. Para gerenciar os voluntrios,conta com centenas de listas de discusso envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes domundo.So feitos extensivos testes antes do lanamento de cada verso para atingir um alto grau de confiabilidade. Asfalhas encontradas nos pacotes podem ser relatados atravs de um sistema de tratamento de falhas que encaminha afalha encontrada diretamente ao responsvel para avaliao e correo. Qualquer um pode receber a lista de falhas ousugestes sobre a distribuio cadastrando-se em uma das lista de discusso que tratam especificamente da soluode falhas encontradas na distribuio (disponvel na pgina principal da distribuio).Os pacotes podem ser instalados atravs de Tarefas contendo selees de pacotes de acordo com a utilizao docomputador (servidor Web, desenvolvimento, TeX, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo selees de pacotes deacordo com o tipo de usurio (programador, operador, etc.), ou atravs de uma seleo individual de pacotes,garantindo que somente os pacotes selecionados sero instalados fazendo uma instalao enxuta.Existe um time de desenvolvedores com a tarefa especfica de monitorar atualizaes de segurana em servios(apache, sendmail, e todos os outros 8000 pacotes)que possam comprometer o servidor, deixando-o vulnervel aataques. Assim que uma falha descoberta, enviado uma alerta (DSA - Debian Security Alert) e disponibilizadauma atualizao para correo das diversas verses da Debian. Isto geralmente feito em menos de 48 horas desde adescoberta da falha at a divulgao da correo. Como quase todas as falhas so descobertas nos programas, estemtodo tambm pode ser usado por administradores de outras distribuies para manterem seu sistema seguro eatualizado.O suporte ao usurio e desenvolvimento da distribuio so feitos atravs de listas de discusses e canais IRC.Existem uma lista de consultores habilitados a dar suporte e assistncia a sistemas Debian ao redor do mundo na reaconsultores do site principal da distribuio.ftp:/ / ftp. debian. org/ - Endereo Ftp para download.Slackware

    http:/ / www. slackware. com/ - Distribuio desenvolvida por Patrick Volkerding, desenvolvida para alcanarfacilidade de uso e estabilidade como prioridades principais. Foi a primeira distribuio a ser lanada no mundo ecostuma trazer o que h de mais novo enquanto mantm uma certa tradio, provendo simplicidade, facilidade deuso e com isso flexibilidade e poder.Desde a primeira verso lanada em Abril de 1993, o Projeto Slackware Linux tem buscado produzir a distribuioLinux mais UNIX-like, ou seja, mais parecida com UNIX. O Slackware segue os padres Linux como o Linux FileSystem Standard, que um padro de organizao de diretrios e arquivos para as distribuies.Enquanto as pessoas diziam que a Red Hat era a melhor distribuio para o usurio iniciante, o Slackware o melhorpara o usurio mais "velho", ou seja programadores, administradores, etc.ftp:/ / ftp. slackwarebrasil. org/ linux/ slackware/ - Ftp da distribuio Slackware.SuSE

    http:/ / www. suse. com/ - Distribuio comercial Alem com a coordenao sendo feita atravs dos processosadministrativos dos desenvolvedores e de seu brao norte-americano. O foco da Suse o usurio com conhecimentotcnico no Linux (programador, administrador de rede, etc.) e no o usurio iniciante no Linux (at a verso 6.2).

  • Distribuies do Linux 15

    A distribuio possui suporte ao idioma e teclado Portugus, mas no inclui (at a verso 6.2) a documentao emPortugus. Eis a lista de idiomas suportados pela distribuio: English, Deutsch, Franais, Italiano, Espanhol,Portugus, Portugus Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonsia.Possui suporte as arquiteturas Intel x86 e Alpha. Sua instalao pode ser feita via CD-ROM ou CD-DVD ( aprimeira distribuio com instalao atravs de DVD).Uma mdia de 1500 programas acompanham a verso 6.3 distribudos em 6 CD-ROMs. O sistema de gerenciamentode pacotes o RPM padronizado. A seleo de pacotes durante a instalao pode ser feita atravs da seleo doperfil de mquina (developer, estao kde, grficos, estao gnome, servidor de rede, etc.) ou atravs da seleoindividual de pacotes.A atualizao da distribuio pode ser feita atravs do CD-ROM de uma nova verso ou baixando pacotes de ftp:/ /ftp. suse. com/ . Usurios registrados ganham direito a suporte de instalao via e-mail. A base de dados de suportetambm excelente e est disponvel na web para qualquer usurio independente de registro.ftp:/ / ftp. suse. com/ - Ftp da distribuio SuSE.Red Hat Enterprise Linux

    http:/ / www. redhat. com/ - Distribuio comercial suportada pela Red Hat e voltada a servidores de grandes emedias empresas. Tambm conta com uma certificao chamada RHCE especfica desta distro.Ela no est disponvel para download, apenas vendida a custos a partir de 179 dlares (a verso workstation) at1499 dlares (advanced server).Fedora

    http:/ / fedora. redhat. com/ - O Fedora Linux a distribuio de desenvolvimento aberto patrocinada pela RedHat epela comunidade, originada em 2002 e baseada em verso da antiga linha de produtos RedHat Linux, a distribuiomais utilizada do mundo. Esta distribuio no suportada pela Red Hat como distribuio oficial (ela suportaapenas a linha Red Hat Enterprise Linux), devendo obter suporte atravs da comunidade ou outros meios.A distribuio Fedora d prioridade ao uso do computador como estao de trabalho. Alm de contar com umaampla gama de ferramentas de escritrio possui funes de servidor e aplicativos para produtividade edesenvolvimento de softwares. Considerado um dos sistemas mais fceis de instalar e utilizar, inclui traduo paraportugus do Brasil e suporte s plataformas Intel e 64 bits.Por basear-se no RedHat. o Fedora conta com um o up2date, um software para manter o sistema atualizado e utilizapacotes de programas no formato RPM, um dos mais comuns. Por outro lado, no possui suporte a MP3, VideoPlayers ou NTFS (Discos do Windows) em virtude de problemas legais sendo necessrio o download de algunsplugins para a utilizao destas funes.O Fedora no distribudo oficialmente atravs de mdias ou CDs, se voc quiser obt-lo ter de procurardistribuidores independentes ou fazer o download dos 4 CDs atravs do site oficial.http:/ / download. fedora. redhat. com/ pub/ fedora/ linux/ core/ 2/ i386/ iso/ - Download da distribuio Fedora.Mandriva

    http:/ / www. mandriva. com/ - Uma distribuio surgida a partir da fuso da francesa Mandrake e da brasileiraConectiva, que se instala praticamente sozinha. Boa auto-deteco de perifricos, inclusive web-cams.http:/ / www2. mandriva. com/ downloads/ - Download da distribuio.Kurumin

    http:/ / guiadohardware. net/ kurumin/ index. php/ - Uma distribuio baseada em Debian que roda diretamente apartir do CD, sendo ideal para quem deseja testar uma distribuio Linux. Caso gosto, pode ser instalada diretamenteno disco rgido. Distribuda a partir do CD, maravilhosa e suporta boa quantidade de hardwares disponveis. Averso instalada possui suporte a maioria dos winmodens mais encontrados no Brasil.

  • Distribuies do Linux 16

    http:/ / fisica. ufpr. br/ kurumin/ - Download da distribuio.Para contato com os grupos de usurios que utilizam estas distribuies, veja Listas de discusso

    Software Livre

    Richard Stallman

    Software Livre

    (traduo do texto Linux e o Sistema GNU de RichardStallman obtido no site do CIPSGA: http:/ / www.cipsga. org. br/ ). O projeto GNU comeou em 1983com o objetivo de desenvolver um sistema operacionalUnix-like totalmente livre. Livre se refere liberdade, eno ao preo; significa que voc est livre paraexecutar, distribuir, estudar, mudar e melhorar osoftware.

    Um sistema Unix-like consiste de muitos programasdiferentes. Ns achamos alguns componentes jdisponveis como softwares livrespor exemplo, XWindow e TeX. Obtemos outros componentesajudando a convencer seus desenvolvedores a tornaremeles livrespor exemplo, o Berkeley network utilities.Outros componentes ns escrevemos especificamentepara o GNUpor exemplo, GNU Emacs, o compiladorGNU C, o GNU C library, Bash e Ghostscript. Oscomponentes desta ltima categoria so "software GNU". O sistema GNU consiste de todas as trs categoriasreunidas.

    O projeto GNU no somente desenvolvimento e distribuio de alguns softwares livres teis. O corao do projetoGNU uma ideia: que software deve ser livre, e que a liberdade do usurio vale a pena ser defendida. Se as pessoastm liberdade mas no a apreciam conscientemente, no iro mant-la por muito tempo. Se queremos que a liberdadedure, precisamos chamar a ateno das pessoas para a liberdade que elas tm em programas livres.O mtodo do projeto GNU que programas livres e a ideia da liberdade dos usurios ajudam-se mutuamente. Nsdesenvolvemos software GNU, e conforme as pessoas encontrem programas GNU ou o sistema GNU e comecem aus-los, elas tambm pensam sobre a filosofia GNU. O software mostra que a ideia funciona na prtica. Algumasdestas pessoas acabam concordando com a ideia, e ento escrevem mais programas livres. Ento, o software carregaa ideia, dissemina a ideia e cresce da ideia.Em 1992, ns encontramos ou criamos todos os componentes principais do sistema exceto o kernel, que nsestvamos escrevendo. (Este kernel consiste do microkernel Mach mais o GNU HURD. Atualmente ele estfuncionando, mas no est preparado para os usurios. Uma verso alfa dever estar pronta em breve.)Ento o kernel do Linux tornou-se disponvel. Linux um kernel livre escrito por Linus Torvalds compatvel com oUnix. Ele no foi escrito para o projeto GNU, mas o Linux e o quase completo sistema GNU fizeram umacombinao til. Esta combinao disponibilizou todos os principais componentes de um sistema operacionalcompatvel com o Unix, e, com algum trabalho, as pessoas o tornaram um sistema funcional. Foi um sistema GNUvariante, baseado no kernel do Linux.

  • Software Livre 17

    Ironicamente, a popularidade destes sistemas desmerece nosso mtodo de comunicar a ideia GNU para as pessoasque usam GNU. Estes sistemas so praticamente iguais ao sistema GNUa principal diferena a escolha dokernel. Porm as pessoas normalmente os chamam de "sistemas Linux (Linux systems)". A primeira impresso quese tem a de que um "sistema Linux" soa como algo completamente diferente de "sistema GNU", e isto que amaioria dos usurios pensam que acontece.A maioria das introdues para o "sistema Linux" reconhece o papel desempenhado pelos componentes de softwareGNU. Mas elas no dizem que o sistema como um todo uma variante do sistema GNU que o projeto GNU vemcompondo por uma dcada. Elas no dizem que o objetivo de um sistema Unix-like livre como este veio do projetoGNU. Da a maioria dos usurios no saber estas coisas.Como os seres humanos tendem a corrigir as suas primeiras impresses menos do que as informaes subsequentestentam dizer-lhes, estes usurios que depois aprendem sobre a relao entre estes sistemas e o projeto GNU aindageralmente o subestima.Isto faz com que muitos usurios se identifiquem como uma comunidade separada de "usurios de Linux", distintada comunidade de usurios GNU. Eles usam todos os softwares GNU; de fato, eles usam quase todo o sistema GNU;mas eles no pensam neles como usurios GNU, e frequentemente no pensam que a filosofia GNU est relacionadaa eles.Isto leva a outros problemas tambmmesmo dificultando cooperao com a manuteno de programas.Normalmente quando usurios mudam um programa GNU para fazer ele funcionar melhor em um sistemaespecfico, eles mandam a mudana para o mantenedor do programa; ento eles trabalham com o mantenedorexplicando a mudana, perguntando por ela, e s vezes re-escrevendo-a para manter a coerncia e mantenebilidadedo pacote, para ter o patch instalado.Mas as pessoas que pensam nelas como "usurios Linux" tendem a lanar uma verso "Linux-only" do programaGNU, e consideram o trabalho terminado. Ns queremos cada e todos os programas GNU que funcionem "out of thebox" em sistemas baseados em Linux; mas se os usurios no ajudarem, este objetivo se torna muito mais difcil deatingir.Como deve o projeto GNU lidar com este problema? O que ns devemos fazer agora para disseminar a ideia de quea liberdade para os usurios de computador importante?Ns devemos continuar a falar sobre a liberdade de compartilhar e modificar softwaree ensinar outros usurios ovalor destas liberdades. Se ns nos beneficiamos por ter um sistema operacional livre, faz sentido para ns pensar empreservar estas liberdades por um longo tempo. Se ns nos beneficiamos por ter uma variedade de software livres,faz sentido pensar sobre encorajar outras pessoas a escrever mais software livre, em vez de software proprietrio.Ns no devemos aceitar a ideia de duas comunidades separadas para GNU e Linux. Ao contrrio, devemosdisseminar o entendimento de que "sistemas Linux" so variantes do sistema GNU, e que os usurios destes sistemasso tanto usurios GNU como usurios Linux (usurios do kernel do Linux). Usurios que tm conhecimento distoiro naturalmente dar uma olhada na filosofia GNU que fez estes sistemas existirem.Eu escrevi este artigo como um meio de fazer isto. Outra maneira usar os termos "sistema GNU baseado em Linux(Linux-based GNU system)" ou "sistema GNU/Linux (GNU/Linux system)", em vez de "sistema Linux", quandovoc escreve sobre ou menciona este sistema.

  • Processamento de dados 18

    Processamento de dados

    Processamento de DadosProcessamento de Dados o envio de dados ao computador que sero processados e tero um resultado de sada til.Veja tambm Dispositivos de Entrada e Sada

    O computador

    Computador

    O computador

    uma mquina eletrnica que processa e armazena osdados e pode executar diversos programas para realizaruma srie de tarefas e assim atender a necessidade doseu utilizador. O computador no uma mquinainteligente, ele apenas executa as instrues dosprogramas que foram escritos pelo programador.

    Esta pgina um esboo de informtica. Ampliando-a voc ajudar a melhorar o Wikilivros.

  • Conhecendo o computador 19

    Conhecendo o computador

    Conhecendo o ComputadorEsta explica para que serve cada boto do painel do computador e monitor de vdeo. Se voc j sabe para que cadaum serve, recomendo pular esta parte, o BE-A-BA. :-)Todo computador possuem funes que so usados em outros tipos e modelos. Voc pode ter um modelo decomputador e um amigo seu outro tipo e mesmo tendo aparncia diferente, tero as mesmas funes.

    Tipos de GabineteQuanto ao tipo, o gabinete pode ser Desktop, Mini-torre e Torre. Desktop usado na posio Horizontal (como o vdeo cassete). Sua caracterstica que ocupa pouco espao em uma mesa,pois pode ser colocado sob o monitor. A desvantagem que normalmente possui pouco espao para a colocao denovas placas e perifricos. Outra desvantagem a dificuldade na manuteno deste tipo de equipamento (hardware). Mni-Torre usado na posio Vertical (torre). o modelo mais usado. Sua caracterstica o espao interno para expanso emanipulao de perifricos. A desvantagem o espao ocupado em sua mesa :-). TorrePossui as mesmas caractersticas do Mni-torre, mas tem uma altura maior e mais espao para colocao de novosperifricos. Muito usado em servidores de rede e placas que requerem uma

    Painel FrontalO painel frontal do computador tem os botes que usamos para ligar, desligar, e acompanhar o funcionamento docomputador. Abaixo o significado de cada um: Boto POWERLiga/Desliga o computador. Boto TURBOSe ligado, coloca a placa me em operao na velocidade mxima (o padro). Desligado, faz o computador funcionarmais lentamente (depende de cada placa me). Deixe sempre o TURBO ligado para seu computador trabalhar navelocidade mxima de processamento. Boto RESETReinicia o computador. Quando o computador reiniciado, uma nova partida feita ( como se ns ligssemosnovamente o computador). Este boto um dos mais usados por usurios Windows dentre os botes localizados nopainel do microcomputador. No GNU/Linux raramente usado (com menos frequncia que a tecla Scroll Lock. recomendado se pressionar as teclas Ctrl + Alt + Del para reiniciar o computador e o boto RESET somente emltimo caso, pois o Ctrl + Alt + Del avisa ao Linux que o usurio pediu para o sistema ser reiniciado assim elepoder salvar os arquivos, fechar programas e tomar outras providncias antes de resetar o computador. KEYLOCKPermite ligar/desligar o teclado. acionado por uma chave e somente na posio "Cadeado Aberto" permite a pessoausar o teclado (usar o computador). Alguns computadores no possuem Key Lock LED POWER

  • Conhecendo o computador 20

    Led (normalmente verde) no painel do computador que quando aceso, indica que o computador est ligado. O led um diodo emissor de luz (light emission diode) que emite luz fria. LED TURBOLed (normalmente amarelo) no painel do computador. Quando esta aceso, indica que a chave turbo est ligada e ocomputador funcionando a toda velocidade.Raramente as placas me Pentium e acima usam a chave turbo. Mesmo que exista no gabinete do micro, encontra-sedesligada. LED HDDLed (normalmente vermelho) no painel do computador. Acende quando o disco rgido (ou discos) do computadoresta sendo usado.Tambm acende quando uma unidade de CD-ROM est conectada na placa me e for usado.

    Monitor de VdeoO monitor de vdeo se divide em dois tipos: Monocromtico - Mostra tons de cinza Policromtico - A conhecida tela coloridaQuando ao padro do monitor, existem diversos:CGA - Color Graphics Adapter

    Capacidade de mostrar 4 cores simultneas em modo grfico. Uma das primeiras usadas em computadores PCs, combaixa qualidade de imagem, poucos programas funcionavam em telas CGA, quase todos em modo texto. Ficou muitoconhecida como "tela verde" embora existem modelos CGA preto e branco.Hrcules

    Semelhante ao CGA. Pode mostrar 2 cores simultneas em modo grfico. A diferena que apresenta uma melhorqualidade para a exibio de grficos mas por outro lado, uma grande variedade de programas para monitores CGAno funcionam com monitores Hrcules por causa de seu modo de vdeo. Tambm conhecido por sua imagemamarela.Dependendo da placa de vdeo, voc pode configurar um monitor Hrcules monocromtico para trabalhar comoCGA.EGA - Enhanced Graphics Adapter

    Capacidade de mostrar 16 cores simultneas em modo grfico. Razovel melhora da qualidade grfica, maisprogramas rodavam neste tipo de tela. Ficou mais conhecida aps o lanamento dos computadores 286, mas noBrasil ficou pouco conhecida pois logo em seguida foi lanada o padro VGA.VGA - Video Graphics Array

    Capacidade de mostrar 256 cores simultneas. Boa qualidade grfica, este modelo se mostrava capaz de rodar tantoprogramas texto como grficos com tima qualidade de imagem. Se tornou o padro mnimo para rodar programasem modo grfico.

  • Placa me 21

    Placa me

    Placa Me a placa principal do sistema onde esto localizados o Processador, Memria RAM, Memria Cache, BIOS,CMOS, RTC, etc. A placa me possui encaixes onde so inseridas placas de extenso (para aumentar as funes docomputador). Estes encaixes so chamados de "SLOTS".

    Alguns componentes da placa meAbaixo a descrio de alguns tipos de componentes eletrnicos que esto presentes na placa me. No se preocupe seno entender o que eles significam agora: RAM - Memria de Acesso Aleatrio (Randomic Access Memory). uma memria de armazenamento

    temporrio dos programas e depende de uma fonte de energia para o armazenamento dos programas. umamemria eletrnica muito rpida assim os programas de computador so executados nesta memria. Seu tamanho medido em Kilobytes ou Megabytes.

    Os chips de memria RAM podem ser independentes (usando circuitos integrados encaixados em soquetes na placame) ou agrupados placas de 30 pinos, 72 pinos e 168 pinos.Quanto maior o tamanho da memria, mais espao o programa ter ao ser executado. O tamanho de memria RAMpedido por cada programa varia, o GNU/Linux precisa de no mnimo 2 MB de memria RAM para ser executadopelo processador. PROCESSADOR - a parte do computador responsvel pelo processamentos das instrues

    matemticas/lgicas e programas carregados na memria RAM. CO-PROCESSADOR - Ajuda o Processador principal a processar as instrues matemticas. normalmente

    embutido no Processador principal em computadores a partir do 486 DX2-66. CACHE - Memria de Armazenamento Auxiliar do Processador. Possui alta velocidade de funcionamento,

    normalmente a mesma que o processador. Serve para aumentar o desempenho de processamento. A memriaCache pode ser embutida na placa me ou encaixada externamente atravs de mdulos L2.

    BIOS - a memria ROM que contm as instrues bsicas para a inicializao do computador, reconhecimentoe ativao dos perifricos conectados a placa me. As BIOS mais modernas (a partir do 286) tambm trazem umprograma que usado para configurar o computador modificando os valores localizados na CMOS.

    As placas controladoras SCSI possuem sua prpria BIOS que identificam automaticamente os perifricos conectadosa ela. Os seguintes tipos de chips podem ser usados para gravar a BIOS:

    ROM - Memria Somente para Leitura (Read Only Memory). Somente pode ser lida. programada de fbricaatravs de programao eltrica ou qumica.

    PROM - Memria Somente para Leitura Programvel (Programable Read Only Memory) idntica a ROM masque pode ser programada apenas uma vez por mquinas "Programadoras PROM". tambm chamada deMASK ROM.

    EPROM - Memria semelhante a PROM, mas seu contedo pode ser apagado atravs raios ultravioleta. EEPROM - Memria semelhante a PROM, mas seu contedo pode ser apagado e regravado. Tambm

    chamada de Flash. CMOS - uma memria temporria alimentada por uma Bateria onde so lidas/armazenadas as configuraes do

    computador feitas pelo programa residente na BIOS.

  • Memria do computador 22

    Memria do computador

    Memria do ComputadorA memria a parte do computador que permitem o armazenamento de dados. A memria dividida em dois tipos:Principal e Auxiliar. Normalmente quando algum fala em "memria de computador" est se referindo a memria"Principal". Veja abaixo as descries de Memria Principal e Auxiliar.

    Memria Principal um tipo de memria eletrnica que depende de uma fonte de energia para manter os dados armazenados e perde osdados quando a fonte de energia desligada. A memria RAM do computador (Randomic Access Memory -Memria de Acesso aleatrio) o principal exemplo de memria de armazenamento Principal.Os dados so armazenados em circuitos integrados ("chips") e enquanto voc est usando seu computador, a RAMarmazena e executa seus programas. Os programas so executados na memria RAM porque a memria eletrnica muito rpida. As memrias EDO, DIMM, DDR, DDR2, DDR3 so exemplos de memria RAM.Se desligarmos o computador ou ocorrer uma queda de energia, voc perder os programas que estiverem emexecuo ou o trabalho que estiver fazendo. Por esse motivo necessrio o uso de uma memria auxiliar(vejaMemria Auxiliar).

    Memria AuxiliarSo dispositivos que no dependem de uma fonte de energia para manter os dados armazenados, os dados no soperdidos quando a fonte de energia desligada. As Memrias Auxiliares so muito mais lentas que as MemriasPrincipais porque utilizam mecanismos mecnicos e eltricos (motores e eletroms) para funcionar e fazer aleitura/gravao dos dados.Um exemplo de dispositivos de armazenamento auxiliar so os pen drives, disquetes, cartes SD, discos rgidos,unidades de fita, Zip Drives, CD-ROM, etc.A Memria Auxiliar resolve o problema da perda de dados causado pela Memria Principal quando o computador desligado, desta forma podemos ler nossos arquivos e programas da memria Auxiliar e copia-los para a MemriaPrincipal (memria RAM) para que possam ser novamente usados.Um exemplo simples de quando estiver editando um texto e precisar salva-lo, o que voc faz simplesmente salvaros dados da memria RAM que esto sendo editados para o disco rgido, desta forma voc estar guardando seudocumento na Memria Auxiliar.Este tipo de memria mais lento que a memria principal, por este motivo que os programas somente socarregados e executados na Memria Principal.

  • Discos 23

    Discos

    DiscosOs discos so memrias de armazenamento Auxiliares. Entre os vrios tipos de discos existentes, posso citar osFlexveis, Rgidos e CDs. Veja as explicaes sobre cada um deles abaixo.

    Discos FlexveisSo discos usados para armazenar e transportar pequenas quantidades de dados. Este tipo de disco normalmenteencontrado no tamanho 3 1/2 (1.44MB) polegadas e 5 1/4 polegadas (360Kb ou 1.2MB). Hoje os discos de 3 1/2 soos mais utilizados por terem uma melhor proteo por causa de sua capa plstica rgida, maior capacidade e o menortamanho o que facilita seu transporte.Os disquetes so inseridos em um compartimento chamado de "Unidade de Disquetes" ou "Drive" que faz aleitura/gravao do disquete.Sua caracterstica a baixa capacidade de armazenamento e baixa velocidade no acesso aos dados mas podem serusados para transportar os dados de um computador a outro com grande facilidade. Os disquetes de computadorcomuns so discos flexveis.

    Disco Rgido um disco localizado dentro do computador. fabricado com discos de metal recompostos por material magnticoonde os dados so gravados atravs de cabeas e revestido externamente por uma proteo metlica que preso aogabinete do computador por parafusos. Tambm chamado de HD (Hard Disk) ou Winchester. nele quenormalmente gravamos e executamos nossos programas mais usados.A caracterstica deste tipo de disco a alta capacidade de armazenamento de dados e alta velocidade no acesso aosdados.

    CD um tipo de disco que permite o armazenamento de dados atravs de um compact disc e os dados so lidos atravsde uma lente tica. A Unidade de CD localizada no gabinete do computador e pode ler CDs de msicas, arquivos,interativos, etc. Existem diversos tipos de CDs no mercado, entre eles: CD-R - CD gravvel, pode ser gravado apenas uma vez. Possui sua capacidade de armazenamento entre 600MB e

    740MB dependendo do formato de gravao usado. Usa um formato lido por todas as unidades de CD-ROMdisponveis no mercado.

    CD-RW - CD regravvel, pode ser gravado vrias vezes, ter seus arquivos apagados, etc. Seu uso semelhante aode um disquete de alta capacidade. Possui capacidade de armazenamento de normalmente 640MB mas istodepende do fabricante. Usa um formato que lido apenas por unidades leitoras e gravadoras multi seo.

    DVD-ROM - CD ROM de alta capacidade de armazenamento. Pode armazenar mais de 17GB de arquivos ouprogramas. um tipo de CD muito novo no mercado e ainda em desenvolvimento. lido somente por unidadesprprias para este tipo de disco.

  • Cuidados bsicos com o computador e disquetes 24

    Cuidados bsicos com o computador e disquetes

    Cuidados Bsicos com o Computador e DisquetesAbaixo uma lista de cuidados bsicos para garantir uma melhor conservao e funcionamento de seu computador edisquetes. No deixe seu computador em locais expostos a umidade ou sol. O mesmo se aplica a discos magnticos, como os

    disquetes. Limpe o Gabinete e o Monitor com um pano levemente umedecido em gua com sabo neutro ou soluo de

    limpeza apropriada para micros. No use lcool, querosene, acetona ou qualquer outro tipo de produto abrasivo.O uso de um destes podem estragar o gabinete de seu computador e se um destes produtos atingir a parte internapode causar problemas nas placas ou at um incndio!

    No retire o Pino central da tomada do computador, ele no veio sobrando e tem utilidade! Este pino ligado acarcaa do computador (chassis) e deve ser ligado ao terra de sua rede eltrica. As descargas eltricas vindas dafonte e componentes do micro so feitas no chassis e se este pino for retirado voc poder tomar choques ao tocarem alguma parte metlica do micro e queimar componentes sensveis como o disco rgido, placa me, etc.

    Se estiver em dvida consulte um eletricista. No instale seu computador muito perto de campos magnticos com televisores, aparelhos de som, motores, etc.

    Estes aparelhos geram rudos eltricos e/ou magnticos que podem prejudicar o bom funcionamento de seu micro.OBS: As caixas de som de kits multimdia possuem os ms revestidos de metais em seus auto-falantes para nocausar nenhuma interferncia ao computador.

    No use a bandeja da unidade de CD-ROM como porta copos! No coloque objetos dentro da unidade de disquetes. Antes de desligar seu computador, utilize o comando : shutdown -h now para finalizar osprogramas, salvar os dados, desmontar os sistemas de arquivos em seu sistema

    GNU/Linux. Para detalhes veja Desligando o computador

    No deixe o computador prximo a regies com fumaa, a fumaa pode prejudicar o disco rigido.

  • Dispositivos de entrada e sada 25

    Dispositivos de entrada e sada

    Dispositivos de Entrada e Sada Entrada - Permite a comunicao do usurio com o computador. So dispositivos que enviam dados ao

    computador para processamento. Exemplos: Teclado, mouse, caneta tica, scanner.O dispositivo de entrada padro (stdin) em sistemas GNU/Linux o teclado. Sada - Permite a comunicao do computador com o usurio. So dispositivos que permitem o usurio visualizar

    o resultado do processamento enviado ao computador. Exemplos: Monitor, Impressora, Plotter.O dispositivo de sada padro (stdout) em sistemas GNU/Linux o Monitor.

    Ligando o computador

    Ligando o computadorPara ligar o computador pressione o boto POWER ou I/O localizado em seu painel frontal do micro.Imediatamente entrar em funcionamento um programa residente na memria ROM (Read Only Memory - memriasomente para leitura) da placa me que far os testes iniciais para verificar se os principais dispositivos estofuncionando em seu computador (memria RAM, discos, processador, portas de impressora, memria cache, etc).Quando o ROM termina os testes bsicos, ele inicia a procura do setor de boot nos discos do computador que sercarregado na memria RAM do computador. Aps carregar o setor de boot, o sistema operacional ser iniciado (vejaSistema Operacional). O setor de boot contm a poro principal usada para iniciar o sistema operacional.No GNU/Linux, o setor de boot normalmente criado por um gerenciador de inicializao (um programa quepermite escolher qual sistema operacional ser iniciado). Deste modo podemos usar mais de um sistema operacionalno mesmo computador (como o DOS e Linux). O gerenciador de inicializao mais usado em sistemas GNU/Linuxna plataforma Intel X86 o LILO.Caso o ROM no encontre o sistema operacional em nenhum dos discos, ele pedir que seja inserido um disquetecontendo o Sistema Operacional para partida.

  • Desligando o computador 26

    Desligando o computador

    Desligando o computadorPara desligar o computador primeiro digite (como root): shutdown -h now, halt ou poweroff, oGNU/Linux finalizar os programas e gravar os dados em seu disco rgido, quando for mostrada a mensagem"power down", pressione o boto POWER em seu gabinete para desligar a alimentao de energia do computador.NUNCA desligue diretamente o computador sem usar o comando shutdown, halt ou poweroff, pois podem ocorrerperda de dados ou falhas no sistema de arquivos de seu disco rgido devido a programas abertos e dados ainda nogravados no disco.Salve seus trabalhos para no correr o risco de perde-los durante o desligamento do computador.

    Reiniciando o computador

    Reiniciando o computadorReiniciar quer dizer iniciar novamente o sistema. No recomendvel desligar e ligar constantemente o computadorpelo boto ON/OFF, por este motivo existem recursos para reiniciar o sistema sem desligar o computador. NoGNU/Linux voc pode usar o comando reboot, shutdown -r now e tambm pressionar simultaneamente as teclasCtrl+Alt+Del para reiniciar de uma forma segura.Observaes: Salve seus trabalhos para no correr o risco de perd-los durante a reinicializao do sistema. O boto reset do painel frontal do computador tambm reinicia o computador, mas de uma maneira mais forte,

    pois est ligado diretamente aos circuitos da placa me e o sistema ser reiniciado imediatamente, no tendonenhuma chance de finalizar corretamente os programas, gravar os dados da memria no disco e desmontar ossistemas de arquivos. O uso indevido da tecla reset pode causar corrompimentos em seus arquivos e perdas.

    Prefira o mtodo de reinicializao explicado acima e use o boto reset somente em ltimo caso.

  • Explicaes bsicas 27

    Explicaes bsicas

    Tux Avatar.

    Captulo 2 - Explicaes BsicasEste captulo traz explicaes sobre os principaiscomponentes existentes no computador e do sistemaoperacional.

    Hardware e Software

    Hardware e SoftwareHardware - Significa parte fsica do computador (disquete, pen-drive, impressoras, monitores, placa me, placa defax, discos rgidos, etc).Software - So os programas usados no computador (sistema operacional, processador de textos, planilha, banco dedados, scripts, comandos, etc).

  • Arquivos 28

    Arquivos

    Arquivos onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por ns, uma msica, programa, planilha,etc.Cada arquivo deve ser identificado por um nome, assim ele pode ser encontrado facilmente quando se desejar us-lo.Se estiver fazendo um trabalho de histria, nada melhor que salv-lo com o nome histria. Um arquivo pode serbinrio ou texto (para detalhes veja Arquivo texto e binrio).O GNU/Linux Case Sensitive ou seja, ele diferencia letras maisculas e minsculas nos arquivos. O arquivohistria completamente diferente de Histria. Esta regra tambm vlido para os comandos e diretrios.O nome do arquivo pode ser qualquer string, inclusive com espaos em branco, acentos ou outros caracteresno-alfanumricos. No recomendvel, porm, usar espaos nem acentos ou caracteres especiais: espaos ecaracteres especiais dificultam na hora de escrever scripts, e acentos dificultam a portabilidade do arquivo paraoutros sistemas e para gravar em CDs, DVDs ou pen-drives. Prefira, sempre que possvel, usar letras minsculas,dgitos (0-9), underscore e o sinal de menos (-) para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos dosistema esto em minsculas.Um arquivo oculto no GNU/Linux identificado por um "." no incio do nome (por exemplo, .bashrc). Arquivosocultos no aparecem em listagens normais de diretrios, deve ser usado o comando ls -a para tambm listararquivos ocultos.

    Extenso de arquivosA extenso serve para identificar o tipo do arquivo. A extenso so as letras aps um "." no nome de um arquivo,explicando melhor: relatrio.txt - O .txt indica que o contedo um arquivo texto. script.sh - Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). system.log - Registro de algum programa no sistema. arquivo.gz - Arquivo compactado pelo utilitrio gzip. index.html - Pgina de Internet (formato Hypertexto).A extenso de um arquivo tambm ajuda a saber o que precisamos fazer para abri-lo. Por exemplo, o arquivorelatrio.txt um texto simples e podemos ver seu contedo atravs do comando cat, j o arquivo index.htmlcontm uma pgina de Internet e precisaremos de um navegador para poder visualiz-lo (como o lynx, Firefox ou oKonqueror).A extenso (na maioria dos casos) no requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas conveniente o seuuso para determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri-lo.

  • Arquivos 29

    Tamanho de arquivosA unidade de medida padro nos computadores o bit. A um conjunto de 8 bits ns chamamos de byte. Cadaarquivo/diretrio possui um tamanho, que indica o espao que ele ocupa no disco e isto medido em bytes. O byterepresenta uma letra. Assim, se voc criar um arquivo vazio e escrever o nome Linux e salvar o arquivo, este ter otamanho de 5 bytes. Espaos em branco e novas linhas tambm ocupam bytes.Alm do byte existem as medidas Kbytes, Mbytes, Gbytes. Os prefixos K (quilo), M (mega), G (giga), T (tera) etc.vm da matemtica. O "K" significa multiplicar por 103, o "M" por 106, e assim por diante. Esta letras servem parafacilitar a leitura em arquivos de grande tamanho. Um arquivo de 1K a mesma coisa de um arquivo de 1024 bytes.Uma forma que pode inicialmente lhe ajudar a lembrar: K vem de Kilo que igual a 1000 - 1Kilo igual a 1000gramas certo?.Da mesma forma 1Mb (ou 1M) igual a um arquivo de 1024K ou 1.048.576 bytes1Gb (ou 1G) igual a um arquivo de 1024Mb ou 1048576Kb ou 1.073.741.824 bytes (1 Gb igual a 1.073.741.824bytes, so muitos nmeros!). Deu pra notar que mais fcil escrever e entender como 1Gb do que 1.073.741.824bytes :-)A lista completa em ordem progressiva das unidades de medida a seguinte:

    Smbolo 10^ 2^ Nome

    K 3 10 Quilo

    M 6 20 Mega

    G 9 30 Giga

    T 12 40 Tera

    P 15 50 Peta

    E 18 60 Eta

    Z 21 70 Zetta

    Y 24 80 Yotta

    Arquivo texto e binrioQuanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binrio:texto

    Seu contedo compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa decomputador escrito pelo programador, arquivo de configurao, etc.binrio

    Seu contedo somente pode ser entendido por computadores. Contm caracteres incompreensveis para pessoasnormais. Um arquivo binrio gerado atravs de um arquivo de programa (formato texto) atravs de um processochamado de compilao. Compilao basicamente a converso de um programa em linguagem humana para alinguagem de mquina.

  • Diretrio 30

    Diretrio

    DiretrioDiretrio o local utilizado para armazenar conjuntos de arquivos para melhor organizao e localizao. Odiretrio, como o arquivo, tambm "Case Sensitive" (diretrio /teste completamente diferente do diretrio/Teste).No podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretrio, ou um sub-diretrio com um mesmo nome deum arquivo em um mesmo diretrio.Um diretrio, nos sistemas Linux/UNIX, especificado por uma "/" e no uma "\" como feito no DOS. Paradetalhes sobre como criar um diretrio, veja o comando mkdir (mkdir, Seo 8.4).

    Diretrio RaizEste o diretrio principal do sistema. Dentro dele esto todos os diretrios do sistema. O diretrio Raiz representado por uma "/", assim se voc digitar o comando cd / voc estar acessando este diretrio.Nele esto localizados outros diretrios como o /bin, /sbin, /usr, /usr/local, /mnt, /tmp, /var, /home, etc. Estes sochamados de sub-diretrios pois esto dentro do diretrio "/". A estrutura de diretrios e sub-diretrios pode seridentificada da seguinte maneira: / /bin /sbin /usr /usr/local /mnt /tmp /var /homeA estrutura de diretrios tambm chamada de rvore de Diretrios porque parecida com uma rvore de cabeapara baixo. Cada diretrio do sistema tem seus respectivos arquivos que so armazenados conforme regras definidaspela FHS (FileSystem Hierarchy Standard - Hierarquia Padro do Sistema de Arquivos) verso 2.0, definindo quetipo de arquivo deve ser armazenado em cada diretrio.

    Diretrio atual o diretrio em que nos encontramos no momento. Voc pode digitar pwd (veja pwd, Seo 8.3) para verificar qual seu diretrio atual.O diretrio atual tambm identificado por um "." (ponto). O comando ls . pode ser usado para listar seus arquivos( claro que isto desnecessrio porque se no digitar nenhum diretrio, o comando ls listar o contedo do diretrioatual).

  • Diretrio 31

    Diretrio homeTambm chamado de diretrio de usurio. Em sistemas GNU/Linux, cada usurio (inclusive o root) possui seuprprio diretrio onde poder armazenar seus programas e arquivos pessoais.Este diretrio est localizado em /home/[login], neste caso se o seu login for "joao" o seu diretrio home ser/home/joao. O diretrio home tambm identificado por um ~(til), voc pode digitar tanto o comando ls /home/joaocomo ls ~ para listar os arquivos de seu diretrio home.O diretrio home do usurio root (na maioria das distribuies GNU/Linux) est localizado em /root.Dependendo de sua configurao e do nmero de usurios em seu sistema, o diretrio de usurio pode ter a seguinteforma: /home/[1letra_do_nome]/[login], neste caso se o seu login for "joao" o seu diretrio home ser /home/j/joao.

    Diretrio SuperiorO diretrio superior (Upper Directory) identificado por .. (2 pontos).Caso estiver no diretrio /usr/local e quiser listar os arquivos do diretrio /usr voc pode digitar, ls .. Este recursotambm pode ser usado para copiar, mover arquivos/diretrios, etc.

    Diretrio AnteriorO diretrio anterior identificado por "-". til para retornar ao ltimo diretrio usado.Se estive no diretrio /usr/local e digitar cd /lib, voc pode retornar facilmente para o diretrio /usr/local usando cd -.

    Caminho na estrutura de diretriosSo os diretrios que teremos que percorrer at chegar no arquivo ou diretrio que procuramos. Se desejar ver oarquivo /usr/doc/copyright/GPL voc tem duas opes:1.1. Mudar o diretrio padro para /usr/doc/copyright com o comando cd /usr/doc/copyright e usar o comando cat

    GPL2.2. Usar o comando "cat" especificando o caminho completo na estrutura de diretrios e o nome de arquivo: cat

    /usr/doc/copyright/GPL.As duas solues acima permitem que voc veja o arquivo GPL. A diferena entre as duas a seguinte: Na primeira, voc muda o diretrio padro para /usr/doc/copyright (confira digitando pwd) e depois o comando

    cat GPL. Voc pode ver os arquivos de /usr/doc/copyright com o comando "ls"./usr/doc/copyright o caminho de diretrio que devemos percorrer para chegar at o arquivo GPL. Na segunda, digitado o caminho completo para o "cat" localizar o arquivo GPL: cat /usr/doc/copyright/GPL.

    Neste caso, voc continuar no diretrio padro (confira digitando pwd). Digitando ls, os arquivos do diretrioatual sero listados.

    O caminho de diretrios necessrio para dizer ao sistema operacional onde encontrar um arquivo na "rvore" dediretrios.

  • Diretrio 32

    Exemplo de diretrioUm exemplo de diretrio o seu diretrio de usurio, todos seus arquivos essenciais devem ser colocadas nestediretrio. Um diretrio pode conter outro diretrio, isto til quando temos muitos arquivos e queremos melhorarsua organizao. Abaixo um exemplo de uma empresa que precisa controlar os arquivos de Pedidos que emite paraas fbricas:/pub/vendas - diretrio principal de vendas /pub/vendas/mes01-99 - diretrio contendo vendas do ms 01/1999/pub/vendas/mes02-07 - diretrio contendo vendas do ms 02/2007 /pub/vendas/mes01-08 - diretrio contendovendas do ms 01/2008mes01-99, mes02-07, mes01-08 so diretrios usados para armazenar os arquivos de pedidos do ms e anocorrespondente. Isto essencial para a organizao, pois se todos os pedidos fossem colocados diretamente nodiretrio vendas, seria muito difcil encontrar o arquivo do cliente "Joo" do ms 01/2007.Voc deve ter reparado que usei a palavra sub-diretrio para mes01-99, mes02-07 e mes03-08, porque eles estodentro do diretrio vendas. Da mesma forma, vendas um sub-diretrio de pub.

    Estrutura bsica de diretrios do Sistema LinuxO sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura bsica de diretrios, organizados segundo o FHS (FilesystemHierarchy Standard):/binContm arquivos programas do sistema que so usados com frequncia pelos usurios./bootContm arquivos necessrios para a inicializao do sistema./cdromPonto de montagem da unidade de CD-ROM./mediaPonto de montagem de dispositivos diversos do sistema (rede, pen-drives, CD-ROM em distribuies mais novas)./devContm arquivos usados para acessar dispositivos (perifricos) existentes no computador./etcArquivos de configurao de seu computador local./floppyPonto de montagem de unidade de disquetes/homeDiretrios contendo os arquivos dos usurios./libBibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e mdulos do kernel./lost+foundLocal para a gravao de arquivos/diretrios recuperados pelo utilitrio fsck.ext2. Cada partio possui seu prpriodiretrio lost+found./mntPonto de montagem temporrio./proc

  • Diretrio 33

    Sistema de arquivos do kernel. Este diretrio no existe em seu disco rgido, ele colocado l pelo kernel e usadopor diversos programas que fazem sua leitura, verificam configuraes do sistema ou modificam o funcionamento dedispositivos do sistema atravs da alterao em seus arquivos./rootDiretrio do usurio root./sbinDiretrio de programas usados pelo superusurio (root) para administrao e controle do funcionamento do sistema./tmpDiretrio para armazenamento de arquivos temporrios criados por programas./usrContm maior parte de seus programas. Normalmente acessvel somente como leitura./varContm maior parte dos arquivos que so gravados com frequncia pelos programas do sistema, e-mails, spool deimpressora, cache, etc.

    Nomeando Arquivos e Diretrios

    Nomeando Arquivos e DiretriosNo GNU/Linux, os arquivos e diretrios podem ter o tamanho de at 255 letras. Voc pode identific-lo com umaextenso (um conjunto de letras separadas do nome do arquivo por um ".").Os programas executveis do GNU/Linux, ao contrrio dos programas de DOS e Windows, no so executados apartir de extenses .exe, .com ou .bat. O GNU/Linux (como todos os sistemas POSIX) usa a permisso de execuode arquivo para identificar se um arquivo pode ou no ser executado.No exemplo anterior, nosso trabalho de histria poderia ser identificado mais facilmente caso fosse gravado com onome trabalho.text ou trabalho.txt. Tambm permitido gravar o arquivo com o nome Trabalho de Historia.txt masno recomendado gravar nomes de arquivos e diretrios com espaos. Porque ser necessrio colocar o nome doarquivo entre "aspas" para acess-lo (por exemplo, cat "Trabalho de Historia.txt"). Ao invs de usar espaos,considere capitalizar o arquivo (usar letras maisculas e minsculas para identific-lo, TrabalhodeHistoria.txt) ouusar o underscore (trabalho_de_historia.txt). No proibido usar acentos (trabalho_de_histria.txt ouTrabalhodeHistria.txt), mas isto pode causar problemas de portabilidade do arquivo.

  • Comandos 34

    Comandos

    ComandosComandos so ordens que passamos ao sistema operacional para executar uma determinada tarefa.Cada comando tem uma funo especfica, devemos saber a funo de cada comando e escolher o mais adequadopara fazer o que desejamos, por exemplo: ls - Mostra arquivos de diretrios cd - Para mudar de diretrioEste guia tem uma lista de vrios comandos organizados por categoria com a explicao sobre o seu funcionamentoe as opes aceitas (incluindo alguns exemplos). sempre usado um espao depois do comando para separ-lo de uma opo ou parmetro que ser passa