guia do alfabetizador - 2º bim

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    APRESENTAO

    Caro alfabetizador,

    A Secretaria de Estado de Educao de Minas Gerais editou em 16 de abril de 2008 a

    Resoluo n 1086/08 que dispe sobre a organizao e o funcionamento do ensino

    fundamental nas escolas estaduais de Minas Gerais. Essa resoluo determina a garantia

    de oportunidades educativas requeridas para o atendimento das necessidades bsicas de

    aprendizagem dos educandos, prevendo a durao de nove anos para o ensino fundamental,

    sendo que, o ciclo da alfabetizao ter a durao de trs anos de escolaridade, o ciclo

    complementar, a durao de 2 anos e mais quatro anos finais organizados em anos de

    escolaridade.

    A programao curricular dos ciclos de alfabetizao e complementar deve ser estruturadade a ampliar capacidades e conhecimentos, gradativamente dos mais simples aos mais

    complexos, contemplando de maneira articulada e simultnea, a alfabetizao e o letramento

    (Art. 10 / Resoluo SEE n 1086/08).

    O ciclo da alfabetizao ter suas atividades pedaggicas organizadas de modo a assegurar

    que ao final de cada ano do ciclo, todos os alunos sejam capazes de:

    I 1 Ano:

    a) desenvolver atitudes e disposies favorveis leitura;b) conhecer os usos e as funes sociais da escrita;

    c) compreender o princpio alfabtico do sistema da escrita;

    d) ler e escrever palavras e sentenas.

    II 2 Ano:

    a) ler e compreender pequenos textos ;

    b) produzir pequenos textos escritos;

    c) fazer uso da leitura e da escrita nas prticas sociais.

    III 3 Ano:

    a) ler e compreender textos mais extensos;

    b) localizar informaes no texto;

    c) ler oralmente com fluncia e expressividade;

    d) produzir frases e pequenos textos com correo ortogrfica.

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    Enfim, a Resoluo 1086/08 determina que ao final do ciclo de alfabetizao, todos os

    alunos devam ter consolidado as capacidades referentes leitura e escrita necessrias

    para expressar-se, comunicar-se e participar das prticas sociais letradas e ter desenvolvido

    o gosto e o apreo pela leitura.

    Concludo o primeiro bimestre do ano escolar o momento de darmos prosseguimento aotrabalho com base em novas sugestes de prticas pedaggicas e propostas de atividades

    que daro continuidade ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita de seus

    alunos.

    Voc est recebendo o Guia do Alfabetizador referente ao 2 bimestre. Propomos que avalie

    os resultados em relao ao desenvolvimento da oralidade, apropriao do sistema de

    escrita e construo de procedimentos relacionados ao ato de ler, que foram propostos

    no 1 bimestre e que trace novas metas consultando o QUADRO DAS CAPACIDADESLINGSTICAS.

    Observe com ateno aqueles alunos que ainda no estabelecem uma relao entre o que

    se fala e o que se escreve. Essa observao o ajudar na formao de grupos de trabalho

    produtivos em que os alunos troquem experincias acerca das hipteses de leitura e escrita

    e possam assim se ajudar, com a sua mediao. Conforme o artigo 12 da Resoluo

    1086/08, a escola dever ao longo de cada ano do Ciclo, acompanhar sistematicamente

    a aprendizagem dos alunos, utilizando estratgias diversas para sanar as dificuldadesevidenciadas.

    Vamos utilizar o tema FESTAS para contextualizar as prticas de oralidade, leitura e escrita

    centrando-se nos aspectos culturais, para alm da ludicidade. Utilizaremos o conceito de

    festas populares para contextualizar a prtica por meio de pesquisas, conversas e entrevistas.

    Cabe escola aproveitar as manifestaes culturais ampliando o trabalho com o ldico e

    aprofundando o conhecimento em relao escrita e leitura.

    As festas juninas so as principais festas populares brasileiras, depois do carnaval. So

    festas que resgatam as tradies tpicas dos costumes do interior. As escolas de todo o pas

    contribuem para que se mantenha essa tradio fazendo com que nessa poca do ano as

    pessoas se contagiem com o Brasil rural e as crianas se divirtam com as comemoraes.

    nesse momento que a escola pode formar e desenvolver o desempenho lingstico do

    cidado e conhecer as variedades lingsticas, ensinar a respeitar a diversidade cultural

    e as maneiras de falar e agir de acordo com as comunidades rurais, familiares e seus

    conterrneos.

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    Neste segundo bimestre continuaremos o trabalho com diversos gneros e suportes textuais.

    Ampliaremos a prtica da escrita e leitura conjugando novas capacidades e prticas com o

    foco na alfabetizao e letramento. Este o material referente s prticas pedaggicas do

    2 bimestre do 1 ano do Ciclo da Alfabetizao. Nele voc encontrar sugestes de prticas

    pedaggicas que o auxiliaro no processo de alfabetizao e letramento dos seus alunos.As prticas sugeridas neste Guia so:

    As contribuies da psicomotricidade no letramento e alfabetizao

    Descobrindo novas formas de grafar as letras

    Prticas de letramento festa junina

    Trabalhando com cruzadinhas

    Trabalhando com o jogo da forca na apropriao da escrita e leitura

    Trabalhando com jogos de tabuleiro

    O uso de filmes e desenhos animados na prtica pedaggica

    Acreditamos que por meio da leitura e reflexo do material apresentado, o trabalho com os

    alunos se efetive tanto no aproveitamento de sua experincia quanto no enriquecimento

    e valorizao das metodologias e procedimentos aplicados, em busca da apropriao da

    alfabetizao e letramento, com sucesso.

    Esperamos que voc, alfabetizador, continue utilizando o Guia e suas dicas para renovar

    e resignificar ainda mais sua prtica pedaggica. Aguardamos sugestes e crticas queserviro como oportunidades de aprendizagem e formao continuada.

    Afetuosamente,

    Equipe de elaborao do Guia.

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    NOME ANIVERSRIORE

    (nome e endere

    CONHECENDO O ALUNO

    Alfabetizador,

    Propomos o preenchimento do quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que voc possa lembrar-se da da

    que muito significativo para eles ) , o nome do responsvel e a forma de contato em caso de emergncia.

    No seu dirio de classe, registre as informaes importantes para que voc possa intervir e apoiar seu alun

    com as outras crianas e com toda a comunidade escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessidade

    medicamento, se necessita de alguma orientao ou acompanhamento, entre outros.

    Nome da Escola:____________________________________________________Ano:_________Ciclo:___

    Professor:_______________________________________________Turma:__________________________

    01

    02

    03

    04

    05

    06

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    HORRIOS

    INCIO

    RECREIO

    SEGUNDA-FEIRA TERA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-

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    EIXOS

    DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORALCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Dar continuidade s Prticas RODADE CONVERSA e DIA DA CAIXASURPRESA iniciadas no 1 bimestre.

    Propiciar situaes em que a crianarelate fatos da vida cotidiana, fatosocorridos no final de semana, na horado recreio, fazendo comentrios sobreos trabalhos realizados, etc.

    Planejar com a participao dascrianas a preparao para a festajunina:-Quem j foi a uma festa junina?- Quem j participou de uma festa

    Junina?-O que h numa festa junina?-O que se comemora nessa festa?

    Participar das interaes cotidianasem sala de aula:

    -escutando com ateno e compre-enso;

    -expondo opinies nos debates com oscolegas e com o alfabetizador.

    Diria

    Por ocasio dos preparativos da festa

    junina

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    EIXOS

    DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORALCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    -Qual a contribuio que poderemosoferecer para a festa junina da escola?-O que nossa turma apresentar na

    festa junina?

    Discutir na Roda de Conversa osresultados da pesquisa realizadaoralmente.

    Por ocasio dos preparativos da festajunina

    Usar a lngua falada em diferentessituaes escolares, buscandoempregar a variedade lingsticaadequada.

    Solicitar s crianas que dem avisosou recados para o alfabetizador ou

    para os alunos de outras turmas.

    Primeiramente certifique-se de que oaluno compreendeu o recado que vai

    transmitir.

    Diria

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    EIXOS

    DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORALCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Orientar para que se comunique comobjetividade e centre-se no contedoda mensagem.

    Propor a brincadeira Telefone semfio.

    Propor a exposio oral dos resul-tados da pesquisa individual a respeitodo tema proposto.

    Sempre que necessrio

    Respeitar a diversidade das formas deexpresso oral manifestas por colegas,professores e funcionrios da escola,bem como por pessoa da comunidadeextra-escolar.

    Demonstrar atitude respeitosa diantedas variedades lingsticas apresen-tadas pelos alunos, seus familiares eseus conterrneos. Estimular orespeito mtuo diante das diferentesformas de expresso por meio deargumentao e exposio.

    Discutir o modo de falar da Turma doChico Bento aps assistirem o DVD.

    Sistematicamente

    Quinzenalmente

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    EIXOS

    DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORALCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Realizar com pertinncia tarefas cujodesenvolvimento dependa de escutaatenta e compreenso

    Desenvolver atividades que exijamescuta atenta das orientaes naexecuo das tarefas propostas como

    confeco de bandeirinhas, argolas,dobrar o papel para confeco dosconvites e outros adereos para adecorao da festa junina.

    Semanal

    Planejar a fala em situaes formais.Sugerir uma pesquisa com a ajuda dafamlia sobre os temas trabalhados.Sugesto: a festa junina no Brasil,comidas e brincadeiras tpicas, modosde vestir, msicas, etc.

    Orientar os alunos na apresentao doresultado das pesquisas realizadas,usando gravuras e cartazes comorecursos auxiliares que facilitaro acompreenso dos ouvintes.Planejar

    com as crianas qual a melhor formade transmitir o resultado das pesquisasaos interlocutores, qual a linguagem aser usada (coloquial ou formal).

    Propor entrevista com funcionrios daescola, pais e pessoas da comunidade,pedindo sugestes para apresentaoda turma na festa junina.

    Mensal

    Por ocasio dos preparativos para afesta junina

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    EIXOS

    CAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Desenvolver atitudes e disposiesfavorveis leitura.

    Orientar as crianas quanto a outrasformas de enriquecer os temaspesquisados. Para aprofundamento

    dos mesmos, visitar a biblioteca daescola procurando informaes emrevistas, livros e enciclopdias. Casosua escola possua o Laboratrio deInformtica visite-o, buscandoinformaes na internet .

    Sempre que se fizer necessrio

    LEITURA

    Dar continuidade prtica deCONTAO DE HISTRIAS eemprstimo de livros.

    Diria

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    EIXOS

    LEITURACAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Desenvolver capacidades relativas aocdigo escrito especificamentenecessrias leitura;

    -saber ler, reconhecendo globalmenteas palavras.

    Trabalhar palavras relacionadas aotema proposto. Por exemplo, festajunina (pipoca, canjica, milho, fogueira,

    pescaria, balo,bandeirinha, etc.) emcruzadinhas, jogo da forca, caa-palavras, entre outras.

    Diria

    -saber decodificar palavras e textosescritos.

    Propor a leitura de frases e pequenostextos produzidos pelas crianas.

    Diria

    Desenvolver capacidades necessrias

    leitura com fluncia e compreenso:

    Propor s crianas antes da leitura perguntas como:O texto que vamos ler est escrito numjornal? Em um livro? Em umaembalagem? Que espcie (gnero) detexto ser esse? Para que ele serve?Quem conhece outros textos parecidoscom esse? Onde?

    Diria

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    EIXOS

    LEITURACAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    -identificar as finalidades e funes daleitura em funo do reconhecimentodo suporte, do gnero e da

    contextualizao do texto.

    Comentar e discutir com os alunos oscontedos dos textos lidos, buscandocompreender informaes que no

    estejam expl ic i tadas no textoassociando-as sua experinciapessoal. Inter-relacionando, no casodas histrias, quem fez o que, quando,onde e por que, construindo sentidopara o texto lido.

    A part i r da lei tura fe i ta peloalfabetizador, em voz alta, de receitasculinrias, histrias, sinopse do filmeem DVD, quadrinhas, canes,parlendas, listas, cantigas, instruesde jogos, propor s crianas oreconhecimento dos suportes, dosgneros e a contextualizao do texto.

    Sistematicamente

    Diria

    -antecipar contedos de textos a serem

    lidos em funo do seu suporte, seugnero e sua contextualizao.

    Incentivar os alunos a levantar

    hipteses sobre o texto a ser lido,propondo perguntas: Este texto tratade que assunto? uma histria? umareceita? triste? engraado?

    Diria

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    EIXOS

    LEITURACAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    -levantar e confirmar hiptesesrelativas ao contedo do texto que estsendo lido.

    A partir da leitura em voz alta, oalfabetizador interrompe, perguntandoaos alunos: o que acham que vai

    acontecer, como o texto vai prosseguir,e por que pensam assim.

    Diria

    -buscar pistas textuais,intertextu-pais e contextuais ara ler nas

    entrelinhas (fazer inferncias),

    ampliando a compreenso.

    Fazer uma leitura em voz alta,

    expressiva e completa, despertando a

    ateno dos alunos para palavras

    emdestaque, formatos grficos,

    ilustraes.

    Diria

    -construir compreenso global dotexto l ido, unif icando e inter-relacionando informaes explcitas eimplcitas, produzindo inferncias.

    Instigar os alunos a prestarem atenoe explicitarem a relao entre o ttulo eo texto, a descobrirem e explicarem osporqus do mesmo levando-os ainterligarem informaes, produzindoinferncias.

    Diria

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    EIXOS

    LEITURACAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    -avaliar efetivamente o texto, fazerextrapolaes.-ler oralmente com fluncia eexpressividade.

    Propor aos alunos que comentemavaliando afetivamente o texto lido,partilhando suas emoes, fazendo

    extrapolaes (isto , transpondo osentido do texto para sua vivncia,realidade).

    Diria

    Compreender diferenas entre aescrita alfabtica e outras formasgrficas.

    Propor aos alunos que pesquisem oulevantem hipteses sobre a presenade smbolos que representam osnmeros em calendrios, listastelefnicas, folhetos com preos demercadorias, etc.

    Diria

    Explorar com os alunos os espaa-mentos entre as palavras, apontandocada palavra escrita e os sinais depontuao no final de cada frase.

    Diria

    Dominar convenes grficas:

    -compreender a orientao e oalinhamento da escrita da Lngua

    Portuguesa;

    -Compreender a funo da segmen-tao dos espaos em branco e dapontuao de final de frase.

    Orientar os alunos quanto direoconvencional da escrita alfabtica.Exemplo: a escrita ocupa, emseqncia, a frente e o verso da folha

    de papel; escreve-se dentro dasmargens e a partir da margemesquerda.

    Diria

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    EIXOS

    APROPRIAO DO SISTEMA DA ESCRCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Reconhecer unidades fonolgicascomo slabas, rimas, terminaes depalavras,etc.

    Criar situaes em que os alunosprestem ateno pauta sonora daspalavras. Produzir com eles listas de

    palavras que comecem, ou queterminem, com determinada letra ouslaba.Exemplo, na msica sugerida para sertrabalhada nesse bimestre, encontrarno texto palavras que terminem emO:MO, BALO, SABO.

    Duas vezes por semana

    Conhecer o alfabeto: Apresentar aos alunos o alfabeto epromover, por meio de jogos,situaes que lhes possibilitem adescoberta de que se trata de umconjunto de smbolos as letras cujonome foi criado para indicar um dosfonemas e o que cada uma delas poderepresentar na escrita Exemplo:

    algumas msicas que so cantadasenquanto pula-se corda, JOGO DAFORCA, BINGO DE LETRAS,CRUZADINHA, etc..Propor a atividade de preencher aslacunas seguindo a ordem alfabtica.

    Diria

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    EIXOS

    APROPRIAO DO SISTEMA DA ESCRCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Compreender a categorizaoe funcional das letras.

    grfica Desenvolver atividades paracriana perceba a categorizao dasletras (maisculas, minsculas,

    imprensa, cursiva) e seu aspectofuncional (quais letras devem serusadas para escrever determinadaspalavras e em que ordem). Exemplo:agrupando letras maisculas/mins-culas ou cursiva/imprensa; desemb-aralhando letras para se escreverpalavras.

    que a

    Conhecer e utilizar diferentes tipos deletra (forma e cursiva)

    O alfabetizador dever avaliar qual omomento adequado para apresentarsistematicamente aos seus alunos asletras maisculas e minsculas. Parasaber mais leia Prtica PedaggicaDescobrindo novas formas degrafar as letras.

    Sistematicamente

    Sistematicamente

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    EIXOS

    APROPRIAO DO SISTEMA DA ESCRCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Dominar as relaes entre grafemas efonemas.

    O alfabetizador dever identificar quala hiptese levantada e compreender oraciocnio feito pelos alunos acerca daescrita alfabtica. Propor atividadesem que as crianas identifiquem arelao fonema-grafema num conjuntode palavras, como, exemplo, aidentificao do fonema /p/ naspalavras: pipoca, pula, pato,p, p.

    Explorar palavras parecidas, cuja

    diferena se deve a um fonema, repre-

    sentado na escrita por uma letra: pane-

    la, janela, cola, mola, etc.

    Propor separao de palavras emslabas construindo novas palavras apartir das slabas encontradas. E mais,

    atividades que pedem a identificao ecomparao de palavras: cruzadinha,texto lacunado confrontando a escritaproduzida pelo aluno e a escrita pa-dro.Produzir coletivamente o convite paraa festa junina.

    Sistematicamente

    Compreender a natureza alfabtica dosistema de escrita.

    Sistematicamente

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    EIXOS

    APROPRIAO DO SISTEMA DA ESCRCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Dominar regularidades ortogrficas Trabalhar sistematicamente com ascrianas o conhecimento da morfologiada lngua. Por exemplo: a indicao de

    gnero (menino/menina) e o nmerodos nomes. Para a indicao denmero, costuma-se utilizar o morfemas, que indica singular e plural( menino/meninos e menina/meninas).No caso dos nomes terminados em r ez, a desinncia de plural assume aforma -es: mar / mares; cruz / cruzes.

    Sistematicamente a partir dashipteses e observaes das crianas

    Dominar irregularidades ortogrficas. Propor atividades de memorizao depalavras onde h irregularidadesortogrficas. Por exemplo: cruzadi-nhas, ditado colorido, caa-palavras,jogo da memria de letras, trilhas, etc.

    Sistematicamente a partir das hip

    teses e observaes das crianas

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    EIXOS

    APROPRIAO DO SISTEMA DA ESCRCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Em funo da freqncia dessaspalavras nos textos escritos que ascrianas vo ler e escrever. Exemplo:

    no comeo de palavras a letra S (sapo,segredo, sino, sopapo, subida) e,diante de/e/ e /i/, tambm pela C (cego,ciranda). Em slabas de meio depalavras, aumentam as possibilidadesde grafia: entre vogais o fonema /s/pode ser escrito com C (oceano), comSS (ossada, com XC (exceto), com (espao), com SC (nascimento); antesde vogal e depois das letras N e L, ofonema /s/ pode ser escrito com ografema C (vencem, calcem), ou S(pensem, ensaboar, valsa), ou (abenoar, danar,cala). Para sabermais consulte o caderno 2 do CEALE,pgina 40.

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    EIXOS

    COMPREENSO, PRODUO E VALORIZAO DA CUCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Conhecer, utilizar e valorizar os modosde produo e circulao da escrita nasociedade.

    Proporcionar aos alunos o contato comdi ferentes gneros (not c ias,quadrinhas, cantigas, poesias,

    histrias, receitas, etc) e suportes detextos escritos (cpia de textomimeografado, cartazes, jornais, livrosde receitas, jornais, embalagens deprodutos, etc.).Confeco de lbum de receitas decomidas tpicas da festa junina.

    Diria

    Conhecer os usos e funes sociais daescrita.

    Levar para a sala de aula e dispo-nibilizar para observao e manuseiopelos alunos, muitos textos, perten-centes a gneros diversificados, pre-

    sentes em diferentes suportes.

    Diria

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    EIXOS

    COMPREENSO, PRODUO E VALORIZAO DA CUCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Conhecer os usos da escrita na culturaescolar.

    Orientar as crianas para perceberemcomo so usados e para que servemos suportes e instrumentos de escritano cotidiano escolar como porexemplo, livro didtico, livros dehistrias, caderno, bloco de escrever,papel ofcio, cartaz, lpis, borracha,

    computador.Elaborar com as crianas cartazescom o resultado da pesquisa realizadasobre o tema proposto, orientando-ascomo dispor um texto no cartaz, qualtipo de letra e que recursos grficosdeve-se usar: lpis de cor; lpis deescrever; caneta hidrogrfica ou tintaguache?.

    Orientar a explorao dessesmateriais, valorizando o conhecimentoprvio do aluno, possibilitando a ele

    dedues e descobertas, explicitandoinformaes desconhecidas. Porexemplo: indicando o sumrio numaenciclopdia ou lista telefnica,mostrando como um jornal organizado em cadernos,etc.

    Diria

    Diria

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    EIXOS

    COMPREENSO, PRODUO E VALORIZAO DA CUCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Elaborar com as crianas cartazescom o resultado da pesquisa realizadasobre o temaproposto, orientando-as

    como dispor um texto no cartaz, qualtipo de letra e que recursos grficosdeve-se usar: lpis de cor; lpis deescrever; caneta hidrogrfica ou tintaguache?.

    Desenvolver as capacidades neces-srias para o uso da escrita no contextoescolar:

    Saber usar os objetos de escrita pre-sentes na cultura escolar.

    Discutir com os alunos como usar ecuidar dos cadernos para sua boaconservao (passando as folhas umaa uma, segurando corretamente o lpisde cor, o lpis de escrever, a tesoura, aborracha, o apontador,etc.).Orientar a marcao das linhas docaderno para a escrita na pauta.Orientar sobre como sentar-secorretamente na carteira para ler eescrever, cuidar dos materiaisescolares, lidar com a tela, o mouse e oteclado do computador.

    Diria

    Diria

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    EIXOS

    COMPREENSO, PRODUO E VALORIZAO DA CUCAPACIDADES PRTICAS FREQNCIA

    Desenvolver atividades motoras paraaquisio da habilidade de escrever deforma legvel (picar papel com os

    dedos, recorte, colagem, dobradura,enfiagem, pintura, modelagem demassinha e argila,etc.), levando osalunos a refletirem sobre a nece-ssidade de uma boa apresentaoesttica para que as produesescritas possam ser lidas por outraspessoas.

    DiriaDesenvolver capacidades especficaspara escrever.

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    Como fazer o conhecimento do aluno avanar?

    Sabemos que no existe um nico processo de ensino e aprendizagem. Essa relao

    cognitiva e pedaggica acontece no desenvolvimento da prtica pedaggica. Cabe, a ns,

    educadores e alfabetizadores compreendermos o caminho percorrido pelo nosso aluno,

    identificar as informaes que perpassam pela sala de aula e propor atividades que permitam,que tanto o acesso a informao, quanto a construo de conhecimento, se adaptem e

    dialoguem na relao ensino-aprendizagem.

    O alfabetizador precisa planejar, intervir e mediar a ao do aprendiz em relao ao objeto

    de conhecimento, mas para que o processo seja efetivo no sentido da promoo da

    aprendizagem, alguns princpios devem ser seguidos:

    - os alunos precisam apresentar o que sabem sobre o contedo que se quer ensinar e para

    isso, a relao de confiana e autonomia deve ser construda coletivamente;- a organizao e o planejamento das prticas e das atividades devem ser avaliados e

    devem promover a circulao de informaes;

    - os contedos e atividades precisam manter suas caractersticas de objetos socioculturais

    sem se transformarem em simples objetos escolares vazios de significado e sentido.

    Nem sempre ser possvel apenas organizar as atividades pensando nesses princpios,

    pois depende do contedo, seus objetivos e da orientao da atividade. No entanto, sua

    seleo e indicao podem direcion-los para uma prtica pedaggica focada no letramentoe alfabetizao, alm dos muros da escola.

    Lembre-se de retomar as prticas pedaggicas indicados no Guia do primeiro bimestre, pois

    a interao em sala de aula contnua e todos os processos, metodologias e procedimentos

    precisam ser considerados de acordo com a

    necessidade e o desenvolvimento da turma. Consulte os resultados de desempenho de seus

    alunos para que as capacidades e habilidades lingsticas sejam introduzidas, sistematizadas

    e consolidadas.

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    PRTICAS PEDAGGICAS

    AS CONTRIBUIES DA PSICOMOTRICIDADE PARA LETRAMENTO E PARA

    ALFABETIZAO

    O que acontece em nosso corpo quando escrevemos?

    Para escrever realizamos o movimento de vrios ossos, sendo cinco palmares, oito dopunho, alguns tendes e diversos msculos do brao. Tudo isso amparado por ombros e a

    coluna vertebral.

    Grafar uma atividade motora, seja traando letras, manuseando letras mveis, digitando

    no teclado do computador ou tambm usando lpis, caneta, borracha, tesoura, cola, etc.

    Por isso, necessrio propiciar experincias para o desenvolvimento de competncias

    motoras.

    As habilidades motoras precisam ser aprendidas e, na maioria das vezes treinadas. Aaquisio de habilidade especfica para escrever requer destreza motora e conhecimento

    da cultura escrita.

    A coordenao motora e as diferentes formas de expresso

    fundamental que a criana vivencie a sua mobilidade, desfrutando da sua linguagem

    corporal e capacidade motora, atravs de brincadeiras, jogos, danas, desenhos, modelagem,

    atividades esportivas, demonstraes de afeto, reprodues e imitaes comportamentais,etc.

    Muitas vezes, associado ao movimento infantil encontra-se a linguagem musical e as artes

    visuais, presente em todas as culturas, nas mais diversas situaes, integrando aspectos

    ldicos, afetivos, estticos e cognitivos e contemplando aspectos motores.

    As artes visuais expressam e comunicam sentimentos e idias atravs do trao, cor, forma,

    espao e volume em produes de desenho, escultura, brinquedos, pintura, bordados, entre

    outros. Em muitas propostas pedaggicas as artes visuais foram compreendidas como meros

    passatempos, no sendo valorizadas como atividades importantes para o desenvolvimento

    da coordenao motora.

    Muitas brincadeiras do universo infantil envolvem msica, possibilitando as crianas

    expressarem emoes, desenvolvimento da ateno e da concentrao, ritmo e controle

    motor. Habilidades imprescindveis no processo da aquisio da leitura e da escrita.

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    Em sntese, o processo de alfabetizao precisa ser transformado em um jogo enriquecido

    com atividades corporais, expresso grfica e plstica por meio de desenhos e pinturas,

    expresso oral em rodas de conversas, registros escritos, entre outros. Quanto mais

    estmulos estiverem presentes, mais significativa ser a aprendizagem e mais slidos

    sero o conhecimento e a assimilao dos conceitos pelos alunos. aconselhvel que a

    alfabetizao acontea a partir do corpo, dos gestos, do que est prximo da realidade dacriana, do que palpvel.

    Expresso oral e escrita

    O trabalho com o movimento contribui para a expresso, pois necessrio a capacidade

    de se relacionar com o outro, usando a linguagem oral atravs do dilogo para a

    resoluo de problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras.

    As atividades coletivas e jogos em grupo renem situaes extremamente produtivaspara o desenvolvimento da capacidade de dilogo, de respeito ao outro e proporcionam

    momentos de prtica e conscincia das regras. Em algumas situaes de impasse quanto

    ao cumprimento das regras torna-se necessrio recorrer leitura ou fazer o registro escrito

    das regras dos jogos em questo.

    Assim, aprender a linguagem oral e escrita ampliar as possibilidades de participao nas

    prticas sociais, nos significados culturais pelos quais se interpreta e representa a realidade,

    atravs do desenvolvimento de quatro competncias bsicas: falar, escutar, ler e escrever.

    Motricidade: forma de expresso

    Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil, o movimento, para a

    criana, significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espao. A

    criana se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mmicas faciais e interage

    utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimenso corporal integra-se ao conjunto da

    atividade da criana. O ato motor faz-se presente em suas funes expressiva, instrumental

    ou de sustentao s posturas e aos gestos.

    A movimentao das crianas na sala de aula deve ser considerada como um recurso

    para aprendizagem e no um obstculo, pois a criana aprende por meio da expresso

    corporal e ao vivenciar desafios motores. Existe a concepo de que o corpo e a mente

    so desvinculados, e o crebro no fizesse parte do corpo. A escola no foge a essa regra,

    como se fosse possvel matricular s a cabea, deixando o corpo do lado de fora nas aulas

    e, somente percebendo o corpo na aula de educao fsica e no recreio.

    Ao brincar e jogar a criana participa das construes de re-gras, sendo assim, [...] as crianas constroem conhecimen-tos e vivem relaes sociais especficas, repletas de valorese significados (CARVALHO; GUIMARES, 2002, p. 80).

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    Essa concepo de corpo aparece, ainda que no conscientemente, nas escolas. Aorganizao da sala, as rotinas de tempo, a distribuio do lanche, as aulas, revelam comoesse corpo tratado. Em geral, um corpo que atrapalha a aprendizagem e que precisa sercontido, por isso as crianas esto sentadas em fila, umas atrs das outras, e no podemmovimentar-se sem autorizao. As prprias regras da escola quando se pode beber

    gua, quando levantar da cadeira, quando comear a atividade, se pode ou no virar para olado agem sobre o corpo e podem inibir um envolvimento ativo do aluno com as atividadespropostas.

    Insiste-se, por exemplo, que as crianas se organizem sempre em fila. No entanto, aprendera andar pela escola sem ser dessa forma apresenta, do ponto de vista cognitivo, daaprendizagem de relacionamento e da autonomia, um desafio muito maior do que andar emfila.

    Assim, devemos ressaltar queaprender um ato psicomotor,embora, muitas vezes,separemos o corpo da mente, damesma forma que separamoso que cognitivo do que psicomotor. Como diz Wallon,o ato mental e o ato motor soindissociveis.

    O significado do modelo no trabalho com o movimento

    Uma ao pode ser realizada por meio de diferentes movimentos, por isso no se deveinsistir em ensinar criana, principalmente no incio do processo de alfabetizao, umgesto nico tido como a tcnica mais adequada para resolver a atividade proposta.

    Quando o alfabetizador repete gestos-modelo estar contribuindo para a assimilao demovimentos estereotipados. As atividades propostas s crianas, bem como os ambientesem que esto inseridas e materiais oferecidos, devem contemplar oportunidades para queela ganhe consistncia com variabilidade.

    Mais importante do que buscar o jeito certo de pular corda, arremessar uma bola, porexemplo, estimular a criana a resolver esse desafio de diferentes maneiras, de diferentesdistncias. Essas aes permitem que a criana escolha as respostas para os diferentesdesafios buscando solues alternativas e criativas para os mesmos problemas. Isso noquer dizer que o alfabetizador no deva fornecer informaes s crianas sobre os caminhospara encontrar melhores solues, demonstrar movimentos que ele conhece ou chamar aateno da criana para a maneira como um colega resolveu aquele desafio. Portanto, odesenvolvimento motor ocorre, basicamente, por dois processos: o aumento da diversidade

    e da complexidade.

    importante que as aulas incorporem a expressividade e a mo-bilidade prprias s crianas. Assim, um grupo disciplinado no aquele em que todos se mantm quietos e calados, mas simum grupo em que os vrios elementos se encontram envolvidose mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos,as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimentono podem ser entendidos como disperso ou desordem, e simcomo uma manifestao natural das crianas. Compreender ocarter ldico e expressivo das manifestaes da motricidade in-fantil poder ajudar o professor a organizar melhor a sua prtica,levando em conta as necessidades das crianas

    (Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil

    Volume 3 - 1998).

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    O aumento da diversidade se d pela possibilidade de a criana vivenciar um mesmo

    esquema de ao em diferentes contextos.

    O aumento da complexidade envolve aprendizagem de novos movimentos a partir daqueles

    que a criana j domina e diversifica. Por exemplo: a criana aprende a andar diversificando

    essa ao em relao ao tempo, aos deslocamentos, s mudanas de direo; a partir desseandar ela desenvolve o correr e o correr diversificado, que depois pode ser combinado a

    outros movimentos, como quicar uma bola, dando origem a um movimento mais complexo

    ainda, que driblar a bola num jogo de futebol.

    Para um bom desenvolvimento motor preciso, ento, garantir a diversificao dos

    movimentos e a graduao das dificuldades, levando em considerao o desenvolvimento

    e a aprendizagem da criana num determinado momento. Mas preciso superar a viso

    de que o desenvolvimento motor um processo natural e progressivo que acontece sema necessidade de um ambiente favorvel sua ocorrncia. Entendemos que esses dois

    processos so indissociveis.

    Uma caracterstica singular do movimento humano a necessidade de construir, ao mesmo

    tempo, consistncia e variabilidade, por isso, preciso deixar de lado a idia de que existem

    formas gestuais ideais, nicas, certas que a criana deve aprender.

    A consistncia garante o encontro de coordenaes motoras mais eficientes, construdaspara que a criana apresente solues frente aos desafios motores. Podemos observar

    esse desafio quando a criana folhear, pela primeira vez, as pginas de seu caderno ou

    manipular lpis e borracha (em diferentes formatos e texturas).

    Para aprender a escrever, por exemplo, preciso que a criana ganhe consistncia em sua

    capacidade de controlar as contraes musculares adequadas para realizar o movimento.

    Seja traando letras ou manuseando as letras mveis.

    A consistncia garante encontrar um caminho seguro e confivel para realizar o movimento.

    No entanto, estamos constantemente sendo desafiados pelos variados portadores de texto

    (revistas, panfletos, livros) a serem manuseados, podemos usar papel, letras mveis ou

    teclado do computador para escrever, e a variabilidade de nosso sistema motor que

    garante essa adaptabilidade e odesenvolvimento de esquemas de ao flexveis.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO

    Para que a alfabetizao seja um aprendizado envolvente e contextualizado nada melhor

    que utilizar a leitura e a escrita na prtica das brincadeiras, seja fazendo o registro das

    regras atravs da escrita, explicando as regras oralmente ou lendo gneros textuais queapresentem msicas, jogos e brincadeiras que ainda no fazem parte do repertrio da

    turma.

    Para que a brincadeira, numa situao dirigida, seja proveitosa e atinja seus objetivos,

    deve ser bem organizada, conduzida e avaliada. Imprescindvel uma conduo firme, justa

    com orientaes de fcil compreenso e numa seqncia lgica para as crianas. Para

    estimular a participao efetiva das crianas, nas brincadeiras propostas, primordial o

    professor demonstrar entusiasmo legtimo.

    Sugestes para o planejamento e execuo de jogos e de brincadeiras.

    Planejar - Sempre planeje: escolher o jogo ou brincadeira adequada, considerando os

    seguintes aspectos: idade, interesses, nmero de crianas, materiais necessrios; espao

    disponvel; etc.

    Orientar o grupo: motivar as crianas para a atividade e ser bastante claro ao apresentar as

    regras, garantindo a compreenso de todos.

    Distribuir ateno a todos: auxiliar aos alunos que apresentarem mais dificuldades,

    estabelecendo limites e ajudando-os a cumprir as regras.

    Acalmar as crianas e iniciar outra atividade: disponha de alguns minutos para conversao,

    tecendo alguns comentrios sobre a atividade concluda, anteriormente.

    Dominaros procedimentos didticos que iro auxiliar efetivamente o desempenho docentedurante as atividades.

    Aspectos importantes a serem observados durante o desenvolvimento das

    atividades

    Envolver todas as crianas na atividade. Importante lembrar, que numa situao escolar,

    nem todas as crianas podero participar ao mesmo tempo; nesse caso, recorre-se ao

    revezamento... uns jogam, outros torcem;

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Estimular a participao de todas as crianas nos jogos e brincadeiras. interessante queo professor realize uma demonstrao com ajuda de alguns alunos de como executar a

    tarefa proposta para garantir que todos compreenderam o desenvolvimento da atividade;

    Circular entre as crianas permite ao professor verificar quais esto com dificuldade eajud-las;

    Dar ateno especial para s crianas que apresentem dificuldades na execuoda brincadeira, por qualquer que seja o motivo, para que elas possam superar suasdificuldades;

    Observar se todas as crianas esto participando ativamente nas brincadeiras e jogospropostos e se esto tendo oportunidade suficiente para isto;

    Proporcionar condies para a criana criar novas formas de movimento. importanteque ela tenha a oportunidade de testar suas prprias idias, resolver problemas com oseu prprio movimento;

    Propiciar tarefas em que a criana encontre a maneira de realiz-la com seu prpriomovimento. O professor deve explicar, sem fazer uso da demonstrao;

    Favorecer o exerccio da liderana, caso surja uma criana como lder;

    Mudar a liderana para que todas as crianas tenham a experincia de liderar;

    Utilizar formas em que no deixem crianas sem grupo, caso a atividade demandeformao de grupo;

    Definir maneiras para as crianas retirarem e guardarem os materiais usados na atividadeproposta;

    Promover o retorno o mais breve possvel das crianas eliminadas quando houver ocritrio de eliminao no desenvolvimento da atividade;

    Realizar a correo da brincadeira ou jogo, o professor deve atentar-se para:- colocar as crianas sentadas de forma que todas consigam enxergar oprofessor executando a atividade do jogo ou brincadeira, relembrando as regrase combinados;- demonstrar o passo a passo ao desempenhar a brincadeira ou jogo;

    - solicitar que experimentem a brincadeira ou jogo aps a demonstrao..

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Propiciar atividades em pequenos grupos para a criana ter a oportunidade de ajudar ocolega, assim experimentar observar as suas aes e, s vezes, corrigir a si prprio e/

    ou ao outro;

    Estabelecer um sinal de parada para retomar a ateno das crianas muito til.Normalmente a elevao do brao, acompanhada pela voz eficaz.

    Fantasma

    Correr nas pontas dos ps, sem fazer qualquer rudo.GiganteFicar nas pontas dos ps, estender os braos para cima e caminhar com passadas largas.

    SaciDar voltas, pulando num s p.

    Boneco de panoAmolecer o corpo, deixando os braos pendidos para os lados e andar completamenterelaxado.

    RelgioAfastar as pernas e inclinar o tronco um lado e para o outro, dizendo tic-tac.

    Soldado de chumbo

    Esticar bem as pernas e os braos e andar com o corpo duro, fazendo movimentosexagerados com os braos.

    CanguruFicar em p, com os joelhos ligeiramente curvados e os ps unidos. Levar os braosflexionados frente, encostando-os ao tronco. Deixar as mos relaxadas e cadas e darlongos saltos frente , sempre com os ps unidos.

    Pular cordaPular corda uma brincadeira praticada pelas crianas de todo o mundo. As meninas soas que mais brincam com corda, mas os meninos tambm podem e devem pular. uma

    brincadeira muito divertida, pode-se pular corda sozinho ou com outras crianas. Mas, em

    grupo, fica muito mais divertido.

    Atividades dirigidas para o desenvolvimento da coordenaomotora que auxiliaro no processo de aquisio da leitura e es-crita. Seguem alguns exemplos:

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    H uma quantidade considervel de parlendas e cantigas que do ritmo s atividades com

    corda. O professor pode ensin-las. Caso tenha mais de uma corda, organize trios: dois

    batendo e um pulando. Desafie os grupos a irem testando uma a uma, para verificarem qual a mais fcil, mais rpida, mais difcil, etc.

    As crianas que batem a corda vo contando ou falando as letras do alfabeto at que quem

    estiver pulando encoste o p na corda. Quando a criana errar ter de dizer uma palavra em

    que a letra aparece no incio.

    Duas crianas batem a corda em ritmo normal. Uma terceira chega e reproduzem o

    dilogo:Tem, tem. (a criana que chega)-

    -Quem ? (as duas que batem a corda)-

    Seu bem (criana).-

    Pode entrar. (as crianas que batem a corda).-

    Algumas msicas podem ser cantadas enquanto pula-se corda observando o ritmo. Por

    exemplo:

    Um homem bateu minha porta. E eu abri. Senhoras e senhores, ponham a mo no cho.

    Senhoras e senhores, pulem num p s. Senhoras e senhores, dem uma rodadinha e

    vo pro olho da rua.

    Com quem? Com quem? ( Nome da criana que est pulando) vai se casar? Louro, moreno,

    careca, cabeludo. Rei, ladro, soldado, capito. Qual a letra do seu corao?

    Suco gelado, cabelo arrepiado, qual a letra do seu namorado? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,

    K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando a menina erra, ter de dizer um nome que

    comece com aquela letra.

    Variao da mesma msica para os meninos:

    Suco gelado, peruca arrepiada, qual a letra da sua namorada? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,K,L,

    M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando ao menino erra, ter de dizer um nome que comece

    com aquela letra.

    Batalho, lho, lho. Quem no entra um bobo. Abacaxi, xi, xi. Quem no sai um

    saci!

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    N unca me viu, cara de pavio! Nunca te vejo, cara de percevejo! No me atormente, cara

    de _______________! Voc s reclama, cara de ______________! V se no implica,

    cara de ___________! Voc no se importa, cara de ____________!

    Quem foi pra Portugal, perdeu o mingau! Quem foi pra Pirapora, perdeu a hora! Quem foi

    para a roa, perdeu a carroa! Etc..

    Chamada

    Enquanto duas crianas batem a corda, as outras formam uma fila. Cada

    um entra na corda, pulando trs vezes e dizendo:- Pique, rabo, emenda!

    No quarto pulo, sai da corda, e a criana seguinte entra na mesma hora.

    Pescaria do alfabeto

    Material:

    letras em papel carto com ganchinhos, varas de pescar, areia, fichas de nomes dos alunos

    ou palavras trabalhadas.

    Desenvolvimento:

    Dispor as letras na areia para serem pescadas

    Pescar uma letra, para ser colocada sobre uma ficha cuja palavra tenha a letra1)

    pescada.

    Pescar uma letra e dizer uma palavra em que ela aparece no incio.2)

    Circuitos e percursos

    Material

    Pneus, caixotes, cordas, barbantes, bambols, bancos, mesas, cadeiras, colchonetes, tocos

    de madeira, blocos de espuma ou papelo, panos grandes, tneis de pano.

    Desenvolvimento

    O professor e as crianas organizam os diferentes materiais, montando o percurso emseqncia ou na forma de labirinto, criando passagens secretas, trechos com larguras

    e alturas limitadas etc. Terminada a tarefa, as crianas comeam a percorrer o percurso

    construdo.

    Objetivos

    Encontrar solues corporais para os desafios propostos no percurso ou circuito; experimentar

    novas formas de deslocamento em espaos diferenciados (alongando-se, abaixando,

    arrastando, puxando, rolando, segurando, apoiando etc.); desenvolver os aspectos motor,

    social e cognitivo.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Fingir de esttua

    Material

    Um aparelho de som e fitas ou CDs variados.Desenvolvimento

    Voc fica no controle do aparelho de som. Enquanto a msica toca, as crianas devem

    caminhar ou danar pode ser ou no, no ritmo da msica. Quando a

    msica pra, elas tambm param imediatamente do jeito que esto e ficam sem se mexer

    at a msica recomear.

    Objetivo

    Trabalhar o contraste entre som e silncio.

    Boliche

    Material

    Garrafas pet, bola de meia, tampinhas, papel e lpis

    Desenvolvimento

    Dividir a turma em dois grupos.

    Cada criana na sua vez joga a bola com o objetivo de derrubar as garrafas.

    Marcam-se os pontos conforme o nmero de garrafas derrubadas.

    Variaes

    Boliche dos numerais

    (colar um numeral em cada garrafa).

    A criana deve escrever os numerais das garrafas cadas, ou separar o nmero de tampinhas

    correspondente ao nmero de garrafas cadas, ou somar dois ou trs numerais das garrafas

    cadas...

    Boliche das letras ou palavras

    (colar uma letra em cada garrafa ou uma palavra)

    A criana deve escrever as letras das garrafas cadas, ou desenhar uma figura cujo nome

    se inicia com uma das letras das garrafas cadas, ou ler as palavras das garrafas cada, ou

    criar uma frase com uma das palavras das garrafas, etc.

    Corre comadre Corre Compadre

    Material

    Uma bola e lugar amplo.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Desenvolvimento

    Organizar as crianas atrs de uma linha ponto de partida.

    O professor arremessar a bola rolando at uma outra linha, a de chegada, dizendo CORRE

    COMADRE CORRE COMPADRE.

    Todas as crianas devem correr tentando atingir a linha de chegada antes da bola.

    Ganharo a partida as crianas que conseguirem cortar a linha de chegada antes da bola.

    Objetivos

    Desenvolver ateno, rapidez, coordenao viso- motora, organizao espao- temporal,

    coordenao dinmica geral.

    Esvaziar e encher

    Material

    caixas com vrios objetos (o nmero de caixas ser correspondente ao nmero de filas a

    serem formadas)

    Desenvolvimento

    Distribuir as crianas em duas ou trs filas. As crianas ficaro atrs de uma linha traada no

    cho. frente da linha de cada fila, numa distncia de 20 metros, colocar uma caixa.

    Ao sinal do professor, o primeiro de cada fila dever correr at a caixa e retirar todos os

    objetos da caixa utilizando uma s mo. Ao retirar todos os objetos da caixa voltar correndo

    e ocupar o ltimo lugar da fila.

    Assim que a primeira criana ultrapassar a linha, a segunda correr para repor os objetos

    na caixa, tambm usando apenas uma das mos.

    Vence o jogo a fila que todas as crianas foram at a caixa.

    Objetivos

    Desenvolver ateno, velocidade, coordenao motora e coordenao dinmica geral.

    Roupas no varal

    Material

    Corda de varal e balde com panos e pregadores.

    Desenvolvimento

    As crianas distribudas em dois ou trs grupos. Ao sinal dado as primeiras crianas de

    cada fila devem sair correndo levando o balde que tem ao seu lado, e pendurar no varal as

    roupas que tem dentro. Devem tambm colocar os prendedores necessrios.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Aps pendurarem, devem trazer de volta para os prximos da fila que devem retornar e

    retirar as roupas da corda e os prendedores, trazendo para o seguinte da fila. O seguinte

    da fila dever ir pendurar, e assim sucessivamente. A equipe, que todos os participantesforem em menos tempo e de forma correta, ser a vencedora.

    Objetivos

    Desenvolver ateno, velocidade, coordenao motora e coordenao dinmica geral.

    Caa Fantasmas

    Material

    Um lenol.

    Desenvolvimento

    Crianas sentadas, em crculo. Uma criana escolhida aleatoriamente para sair da sala

    por alguns instantes.

    As demais crianas permanecem sentadas. Uma criana da roda coberta com o lenol (

    importante que no aparea nenhuma parte do corpo e que ela permanea em silncio).

    A criana que est do lado de fora da sala volta e dever adivinhar qual colega foi coberto.

    Em outro momento, dois participantes podem trocar de lugar ou at mesmo o grupo todo,

    dificultando para quem est adivinhando.

    Os participantes podem discutir na roda a posio em que estavam sentados: quem estava

    de um lado, quem estava de outro e o que mudou (as trocas), no final da brincadeira.

    Objetivos

    Desenvolver percepo visual, memria, organizao espacial, ateno.

    Vai e Vem

    Material

    Nenhum

    Desenvolvimento

    As crianas sentadas no cho em crculo. Uma criana fica fora do crculo, em p.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    A criana escolhida ir correr no sentido horrio (direta) da roda. Ela escolher um colega

    colocando a mo em seu ombro.

    Quando a criana de fora da roda indicar o colega e gritar VEM, ele dever levantar-se

    e correr para a direita. Quando gritar VAI, o escolhido correr para a esquerda, tentando

    ocupar novamente seu lugar no crculo.

    Quem ficar em p continua a brincadeira escolhendo outro colega, e assim, sucessivamente.

    A brincadeira terminar quando diminuir o interesse das crianas.

    ObjetivosDesenvolver a agilidade, lateralidade e a organizao espacial.

    Barata assustada

    Material

    Um objeto qualquer que possa passar de mo em mo.

    DesenvolvimentoAs crianas sentadas em crculo.

    A um sinal dado pelo professor (uma batida de palma, por exemplo), o objeto passa

    rapidamente de mo em mo para o colega da direita. Ouvindo um novo sinal (duas palmas,

    por exemplo) as crianas fazem o objeto voltar, ou seja, para a esquerda.

    O professor d vrios sinais correspondendo a cada mudana de direo do objeto.

    A brincadeira acabar quando os jogadores perderem o interesse pelo jogo.

    Objetivos

    Desenvolver ateno, rapidez, coordenao viso motora e lateralidade.

    Corrida das trs pernas

    Material

    Faixas para amarrar as pernas, suficientes para todas s crianas.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

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    Desenvolvimento

    As crianas se dividem em duplas, amarram a faixa no joelho, unindo a perna direita dos

    dois jogadores.

    A dupla deve segurar-se firme pela cintura e quando o professor der o sinal de largada, as

    crianas saem correndo tentando cruzar a linha de chegada.

    A dupla que alcanar primeiro linha de chegada, vence o jogo.

    Objetivos

    Desenvolver ateno, rapidez, equilbrio dinmico, organizao espao-temporal.

    Estimular a solidariedade e a parceria atravs da sincronia exigida para o bom desempenho

    das duplas.

    JOGO DA FRUTA

    Material

    Uma bola

    Desenvolvimento

    As crianas formam um crculo e uma vai para o meio da roda. Cada criana escolhe uma

    fruta.

    A criana que est no meio da roda dever jogar a bola para cima e gritar o nome de uma

    fruta. A criana (fruta- escolhida) pega a bola enquanto as demais crianas correm. Ao pegar

    a bola a criana grita: Salada de frutas. Ao som dessa ordem quem estiver correndo dever

    parar.

    A criana que est com a bola a arremessar tentando acertar um colega. As crianas no

    podero sair do lugar para esquivar da bola.

    A criana que for acertada ir para o meio do crculo e chamar uma outra fruta.

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    Objetivos:

    Desenvolvimento da ateno, rapidez, coordenao viso-motora e vocabulrio (frutas).

    Pele de serpente

    Desenvolvimento

    As crianas devem formar uma fila, de pernas abertas e mos nos ombros do colega da

    frente.

    O ltimo da fila dever rastejar entre as pernas dos colegas at chegar ao incio da fila.

    Depois ser a vez do penltimo da fila, e assim sucessivamente, at que todas as crianas

    mudem de lugar.

    Ao terminar a fila pode recomear em sentido contrrio.

    O jogo terminar quando as crianas perderem o interesse pela brincadeira.

    Objetivos

    Desenvolvimento da ateno, coordenao motora, organizao espao-temporal.

    Caador de TartarugasMaterial

    Uma quadra de esportes

    Desenvolvimento

    As crianas dispersam-se pela quadra e o professor escolhe um caador que ir caar

    as tartarugas.

    Dado o sinal de incio o caador sai correndo para pegar os colegas. Esses evitaro

    ser apanhados deitando-se no cho, de costas, braos e pernas encolhidos, imitando

    uma tartaruga (deitadas sobre o dorso), devendo permanecer assim, apenas por alguns

    segundos. Enquanto estiverem nessa posio, no podero ser caados. A tartaruga que

    for apanhada sai do jogo. Vencer o ltimo a ser pego.

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    Objetivos

    Organizao espacial e temporal, equilbrio esttico, velocidade, coordenao motora.

    Observao

    Conforme o nmero de participantes, pode-se escolher dois ou trs caadores.

    A mgica

    Material

    Um pano para cada participante tapar os olhos.

    Desenvolvimento

    Crianas em dupla. Uma dever estar deitada no cho com os olhos vendados, a outra ao

    seu lado com o pano na mo.A criana da dupla que est com o pano na mo dever, com o mesmo, tapar uma parte

    do corpo do seu colega, e dizer: Fulano, sumiu uma parte de seu corpo. Qual foi?.

    A criana que est com os olhos vendados dever responder, e depois de um certo tempo

    trocar as posies.

    ObjetivosDesenvolver esquema corporal.

    Galinha cega

    Material

    Garrafa pet vazia e uma venda para os olhos.

    Desenvolvimento

    Formar uma roda e uma das crianas ficar no meio dessa roda, a galinha cega no caso,

    com uma garrafa pet nas mos e os olhos vendados.

    A roda comea a girar e a cantar e quando a galinha cega bater no cho com sua garrafa

    pet, a roda para.

    A galinha cega deve estender sua garrafa pet em direo a outra criana, que se aproximar,

    ficando em frente e ao alcance das mos da galinha cega. Essa dever tentar reconhecer o

    colega pelo tato. Se conseguir, essa criana ser a galinha cega. Caso contrrio, o jogador

    volta para seu lugar e o jogo continua.

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    Ganhar a partida, a criana que conseguir ficar menos tempo no meio da roda.

    Objetivos

    Desenvolver esquema corporal, organizao espacial, socializao.

    Cabra-cega

    (Tambm conhecido por cobra-cega, pata-cega, galinha-cega)

    Material:

    Uma tira de tecido escuro ou um leno para vendar os olhos da cabra-cega.

    Desenvolvimento:

    Aps a escolha do espao onde ser feita a brincadeira, as crianas iro sortear quem ser

    a cabra-cega.

    Em seguida, vendar os olhos de uma criana, a cabra-cega. As crianas rodam a cabra

    e saem correndo. A cabra deve agarrar algum e adivinhar quem . Se acertar, a criana

    escolhida ser a prxima cabra-cega. Se errar, o jogo continua.

    Objetivos:

    Desenvolvimento da coordenao motora, ateno e sentido de localizao, percepo e

    discriminao ttil e auditiva.

    Cabra-cega ( variao )

    Todos formamf uma roda e ficam de mos dadas. Quem for escolhido para ser a cabra-cega

    fica com os olhos vendados e vai para o meio da roda.

    A cabra-cega tem de agarrar algum da roda, que no pode ficar parada: quem estiver dolado para onde a cabra estiver indo, foge; quem est do outro lado, avana. Se a cabra-cega

    for esperta, conseguir pegar algum que est atrs dela.

    Se a corrente da roda quebrar, o jogador que estiver do lado esquerdo de quem soltou a

    mo fica sendo a cabra-cega e a brincadeira comea de novo.

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    Jogo das argolas

    Material

    Argola, 3 garrafas pet numeradas, saquinho contendo letras.

    Desenvolvimento

    As crianas devero encaixar as argolas nas garrafas pet, dispostas verticalmente no

    cho.

    A criana aps jogar a argola encaixando-a na garrafa, sortear uma letra e ter de dizer

    palavras comeadas com a letra sorteada, na quantidade indicada pelo nmero registrado

    na garrafa onde a argola se encaixou.

    Por exemplo: Se a argola se encaixar na garrafa de numeral 2 e a letra sorteada for a letra

    F, a criana ter de dizer duas palavras iniciadas pela letra F.

    Importante

    O nmero de garrafas e de letras a serem sorteadas ir aumentando conforme o processo

    de aquisio de leitura e escrita da sua turma. Inicialmente pode-se colocar somente as

    vogais dentro do saquinho se estas forem as letras trabalhadas no momento.

    Passa anel

    Material

    Um anel. (O anel pode ser substitudo por uma pedrinha).

    Desenvolvimento

    As crianas ficam em fila, lado a lado, sentadas ou em p, com as mos unidas.

    Uma delas escolhida para passar o anel que est entre as suas mos.

    Inicia-se o jogo com a criana que est com o anel, passando de mo em mo das outras

    crianas, tentando deixar o anel por entre mos unidas. Enquanto, a criana passa o anel

    vai dizendo:

    - Tome este anelzinho e no diga nada a ningum.

    Aps passar por todas as crianas, ela j dever ter deixado o anel com uma delas.

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    Aps isso, a criana que estava com o anel e que o passou a outra, pergunta a qualqueruma das crianas, menos quela que est com o anel:

    - Com quem voc acha que est o anel?

    Se a criana escolhida acertar, ela recomea a brincadeira, passando o anel.

    Variao

    As crianas se sentam em roda segurando um barbante amarrado contendo um anel. Umacriana fica fora da roda com os olhos vendados enquanto as crianas cantam: Perdimeu anel no buraco da parede. Quem achar me d de volta meu anel de pedra verde. Aofinal da msica a criana de olhos vendados se volta para o grupo e tenta descobrir com

    quem est o anel. Caso erre, a criana que est com o anel assume o seu lugar e, assim,sucessivamente.

    Gato e rato

    Regras

    Definir entre as crianas quem ser o gato e quem ser o rato.1 -As crianas da roda iro estabelecer a que horas o rato vai chegar, enquanto o gato2 -

    estiver distante.

    A roda ser considerada a casa que protege o rato e dever impedir a entrada do3 -gato sem soltar as mos.

    Quando o gato conseguir entrar na roda, as crianas devero permitir que o rato saia4 -e, assim, sucessivamente.

    Desenvolvimento:

    As crianas, de mos dadas, formam um crculo, ficando uma dentro dele (rato) e outra fora(gato).

    Enquanto as crianas giram, acontece o seguinte dilogo:Gato: - Seu ratinho est em casa?As crianas na roda: - No, Senhor!Gato: - A que horas ele volta?As crianas: - s oito horas. (ou qualquer outra)Gato: - Que horas so?

    As crianas: - Uma hora.

    Gato: - Que horas so?

    As crianas: - Duas horas.

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    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Ao chegar a hora determinada pelo grupo, as crianas param de rodar e o gato lhes

    pergunta:

    - Seu ratinho j chegou ?As crianas: - Sim, Senhor !

    Gato: - Do-me licena para entrar ?

    As crianas: - Sim, Senhor !

    Comea ento a perseguio do gato ao rato, que as crianas ajudam a esconder, facilitando

    sua entrada e a sada do crculo e dificultando a passagem do gato.

    O jogo terminar quando o gato conseguir pegar o rato.

    Mame, posso ir?

    Desenvolvimento

    Traar no cho duas linhas distanciadas mais ou menos oito metros, uma da outra.

    Definir qual criana ser a mame e as demais sero os filhos.

    As crianas, os filhos, ficam atrs de uma das linhas e a mame atrs da outra, do lado

    oposto.

    A brincadeira consiste em os filhos avanarem em direo linha em que est a

    mame.

    Isso feito atravs de vrios tipos de passos, ordenados conforme a vontade da mame.

    As crianas perguntam: - Mame, posso ir?

    Mame: - Pode.

    Crianas: - Quantos passos?

    Mame: - Dois de formiguinha. (poder ser de outro tipo) avanado em direo mame.

    A criana que chegar primeiro junto mame ser sua substituta.

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    Tipos de passos

    formiguinha (colocar o p unido frente do outro);

    elefante (avanar com passos enormes, terminando com um pulo);canguru (movimentar-se, pulando, agachando);

    cachorro (avanar de quatro ps, isto , usando os ps e as mos).

    Quente e frio - esconder objetos

    Desenvolvimento

    Uma criana esconde um objeto, enquanto as outras fecham os olhos. voz de pronto, as

    crianas saem a procurar o tal objeto.

    Quem escondeu o objeto vai orientando, conforme a distncia que os outros estiveremdo esconderijo: Est quente (quando prximo), Est frio, (quando distanciado), Est

    queimado (quando bem perto).

    Quem encontrar o objeto ser encarregado de escond-lo na repetio da brincadeira.

    Jogo da cadeira ou dana das cadeiras

    Material

    uma cadeira a menos que a quantidade de crianas, som e cd ou fita cassete.

    Desenvolvimento

    Colocar as cadeiras em crculo. Todas as crianas sentam, uma fica de p.

    O professor coloca a msica e d incio brincadeira.

    Todos levantam e andam em roda das cadeiras ao som da msica.

    Quando a msica parar, cada criana dever sentar em uma cadeira.

    Quem ficar sem lugar, sai da brincadeira.

    Assim, as cadeiras vo sendo retiradas, uma a uma, diminuindo o nmero de

    participantes.

    Vence aquele que conseguir sentar na cadeira que restar.

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    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Pular elstico

    Material

    Um elstico grande com as extremidades costuradas. Para cada grupo de trs crianas.

    Desenvolvimento

    Duas crianas entram no elstico e o conservam estirado, na altura dos tornozelos, pernas

    afastadas (elsticos em linhas paralelas).

    Uma criana pula sobre o elstico distendido, realizando uma srie de provas.

    Prova I

    pular no lado 1, ficando com um p dentro do paralelo e o outro fora;a)

    pular no lado 2, ficando com um p dentro e o outro fora.b)

    Prova II

    pular, pisando um p sobre o elstico (lado 1) e o outro fora (lado 2);a)

    pular, pisando um p sobre o elstico (lado 2) e o outro p fora (lado 1).b)

    Prova III - Tringulo

    O jogador que o pulador toma lugar num dos lados, segurando o elstico coma)

    as duas pernas: pula, deixando s uma perna prendendo o elstico com as duas

    pernas;

    repete o mesmo movimento com o outro p.b)

    Prova IV Dois tringulos

    -pular, levando o elstico do lado 2 para frente (lado 1) com um p, trazendo no calcanhar

    do outro p o elstico do lado 1 para o 2.

    Prova V - Xis

    a partir do lado 1, pular, colocando um ponto inicial:a)

    b) a partir do lado 1, pular, com os dois ps juntos de cada lado do Xis e saltar forab)

    para o lado. 2: repetir o mesmo tipo de pulo, voltando ao lado 1.

    Conforme acerto entre o grupo ldico, a colocao do elstico pode subir at a barriga da

    perna.

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Eu com as quatro

    DesenvolvimentoCrianas em nmero de quatro, em crculo, sem dar as mos.

    O jogo consiste num movimento seqenciado de batidas de mos acompanhadas por versosritmados.

    Iniciam dizendo 1, 2, 3, 4, batendo com as mos nas laterais das coxas. A seguir associamos seguintes gestos: E eu - batem no peito com os braos cruzados frente; com asquatro - batem com as palmas das mos nas palmas das companheiras laterais, mosem posio vertical, com flexo do punho, ponta dos dedos para cima; E eu - palmasindividuais, altura do peito; com essa - batem palmas nas da companheira que estcolocada esquerda; E eu _ palmas individuais; com aquela - batem palmas nas dacompanheiras que est colocada a direita; E ns palmas individuais; por cima - ascompanheiras, que esto frente a frente,, batem as palmas uma da outra, em posiomais elevada; E ns- palmas individuais; por baixo - batem nas palmas das mos dacompanheira que est frente, em posio mais abaixo; E eu - batem no peito com osbraos cruzados frente; com as quatro- batem com as palmas das mos nas palmas dascompanheiras laterais.

    A brincadeira segue com a movimentao j descrita, porm, a cada repetio as crianasalternam as posies, ou seja, quem numa vez bateu por cima bater, inicialmente, porbaixo.

    Letra da cantiga

    Um dois, trs, quatro.E eu com as quatro,e eu com essa,E eu com aquela,

    E ns por cima,E ns por baixo.Bis

    Variao

    C, c, c (batendo com as mos nas laterais das coxas).

    Uma banana pra voc ( cruzam os braos sobre o peito, batendo com as palmas das mos

    nos prprios ombros).

    E eu com as quatro.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    A IMPORTNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O

    LETRAMENTO E A ALFABETIZAO - CONTINUAO

    Escravos de JNmero de participantes:

    Distribuir as crianas em grupos de 5 a 10.

    Desenvolvimento:

    Crianas sentadas no cho em crculo; um objeto (pedrinha, caixa de fsforo ousementes).

    As crianas vo entoando a cantiga, marcando os tempos fortes; passam o objeto deuma para outra, no sentido dos ponteiros do relgio. Somente na parte onde dizem zigue -zigue - z o objeto passado na direo contrria, retornando-se, logo a seguir, primeiradireo contrria, retornando-se, logo a seguir, primeira direo. Quem erra cai fora. Osltimos dois sero os vencedores.

    Letra da cantiga:

    Escravos de JJogavam caxang.Bota, tira.Deixa o Z PereiraFicar.Guerreiros com guerreirosFazem zigue - zigue - z

    BisEscravos de JJogavam caxang.Tira, bota.Deixa o Z PereiraFicar.Guerreiros com guerreirosFazem zigue-zigue-z

    Ateno - concentrao

    DesenvolvimentoCrianas em crculo.

    No incio, dizem juntos Ateno e batem palmas trs vezes. Segue: Concentrao - trsbatidas de palmas; Vai haver revoluo e o lder completa Se voc no disser o nome de... (fruta, brinquedo,etc ou palavra que comece com determinada slaba ou letra). Seguindoa ordem da roda (direita ou esquerda), um de cada vez responde solicitao feita.Quem no atender ordem dever pagar uma prenda sugerida pelo lder: imitar bailarina,pular num p s, etc).

    A cada rodada haver a troca do lder.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    PRTICA PEDAGGICADESCOBRINDO NOVAS FORMAS DE GRAFAR AS LETRAS

    Alguns a chamam de letra basto, outros de caixa alta, ainda imprensa ou maiscula.

    Todas essas nomenclaturas identificam o mesmo tipo de letra que o tipo sugerido, pela

    equipe elaboradora deste Guia, para a alfabetizao dos alunos de seis anos. A letra basto ideal para iniciar o processo de alfabetizao, pois requer menos coordenao motora,

    fcil de ser copiada e assimilada rapidamente pelos alunos. Eles conseguem reproduzir

    as palavras que o alfabetizador escreve no quadro de giz e a identificam nos mais diversos

    contextos, como: televiso, jornais, revistas, outdoors, livros, placas de transito, sinalizaes

    de hospitais, ambulncias, rtulos de embalagens, letreiros, teclas de computadores, etc.

    A escrita inicial dos alunos no uma simples reproduo mecnica da lngua, mas um

    processo de assimilao e percepo dos objetos, pessoas, lugares, fatos, enfim, tudo na

    vida tem um nome. Esse nome pode ser representado de forma escrita e quando escritopode ser entendido por todos, pois a lngua possui padres construdos pelo homem para

    que o entendimento das palavras seja mantido ao longo da histria. Portanto, quando a

    criana ainda est sendo alfabetizada no aconselhvel utilizar vrios tipos de letra, pois

    essa diversidade s complicar e dificultar o processo de assimilao e entendimento da

    lngua.A apresentao dos diversos tipos de letra deve ser feita aps assimilao do cdigo

    da escrita, aproveitando palavras significativas para as crianas da turma.A alfabetizao

    deve ser natural e refletir os contextos sociais para que ocorra de forma eficaz e, os alunos

    colham dela o gosto pela leitura e pela prtica da lngua nos mais diversos contextos sociais

    e culturais.

    medida que suas crianas avanam nas hipteses sobre a escrita imprescindvel que seja

    intensificado o trabalho com outras formas grficas, apresentando novos suportes textuais e

    explorando o alfabeto exposto na sala de aula. Oriente para que as crianas percebam que

    uma mesma letra pode ser grafada de formas diferentes: maiscula, minscula, cursiva e

    basto.

    A partir da avaliao diagnstica de sua turma nesse segundo bimestre voc, alfabetizador,poder perceber a necessidade ou no de introduzir a letra cursiva. A letra cursiva, por usar

    linhas onduladas e entrelaadas, exige mais coordenao motora, um maior esforo do

    aluno.

    Quando a criana j estabilizou suas hipteses sobre a escrita, ou seja, assimilou o processo

    da escrita convencional, usando slabas, vogais, e percebeu as regularidades da nossa

    escrita, o processo de transposio da letra basto para a letra cursiva fica mais fcil, pois

    a criana no precisa se preocupar com letras a utilizar, e sim, com os aspectos grficos e

    mecnicos.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    PRTICA PEDAGGICAPRTICAS DE LETRAMENTO - FESTA JUNINA

    A valorizao dos saberes construdos dentro e fora da sala de aula deve ser condio

    para que o alfabetizador se aproprie do tema escolhido, como por exemplo, o tema FESTA

    JUNINA sugerido para o guia do 2 bimestre do 1 ano do ciclo de alfabetizao.

    Esse tema pode ainda no ter sido trabalhado ou sistematizado pelas crianas de 6

    anos, mas quando se aprende na escola e, principalmente, quando a proposta de ensino

    planejada com base em pesquisa e discusso coletiva, (alunos e comunidade escolar)

    torna-se elemento fundamental para a efetivao da alfabetizao.

    Apresentaremos situaes de letramento que possibilitem a interveno do alfabetizador

    e a necessidade da utilizao de prticas reais de leitura e escrita, no contexto da festa

    junina.

    As atividades propostas, alm dos aspectos cultural e ldico, so uma tima oportunidade

    para se trabalhar a coordenao motora, esquema corporal, conceitos (em cima, embaixo,

    esquerda, direita, frente, atrs, etc.), contribuindo no desenvolvimento de habilidades para

    a aquisio da escrita e leitura.

    Na prtica pedaggica letramento e festa junina, indicaremos textos instrucionais que do

    orientaes precisas para a realizao de diversas atividades: montar um adereo para adecorao da festa, seguir uma instruo escrita de como realizar as brincadeiras tpicas

    de uma festa junina. O discurso do texto instrucional, especificamente em receitas e em

    manuais, normalmente, vem divididos em duas partes: uma contm listas de elementos a

    serem utilizados e a outra explica como proceder no seu uso.

    Vrias receitas de comidas tpicas da festa junina levam milho: milho cozido, mingau,

    pamonha, bolo de milho, canjica, pipoca, etc. Alm de pesquisar sobre

    essas receitas, que tal construir um milharal de mentirinha com as crianas de 6 anos?Quando o milharal estiver pronto, monte junto com as crianas um espantalho para proteg-

    lo.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Agora que o mi-lharal ficou pronto, que

    al montar um espantalhopara espantar as avesamintas?

    MILHARALMaterial necessrio

    Tubos de papel higinico

    Papel fantasia amarelo Papel crepom verde e amarelo

    Tesoura

    Cola

    Como fazer

    1. Com a ajuda dos alunos colecione tubos de papel higinico.

    2. Encape-os com papel fantasia amarelo para serem a base de cada milho.

    3. Coloque a meninada para picar papel crepom amarelo fazendo bolinhas quefuturamente sero os gros.

    4. Passe cola em apenas uma parte dos tubos que j estiverem encapados e pea s

    crianas para colarem nele as bolinhas de papel crepom.

    5. Finalize cada espiga com papel crepom verde.

    6. Arme o milharal numa grade ou tela da escola, adicionando algumas folhas em papel

    crepom verde.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    ESPANTALHO

    Material necessrio

    - 2 cabos de vassoura

    - Meio metro de tecido ou TNT- Barbante

    - 1 camisa de manga comprida velha

    - 1 cala velha

    - Agulha e linha

    - Palha de milho

    - Chapu de palha

    - Tinta para tecido- Jornal ou revistas usadas

    - 1 lata grande cheia de areia

    Como fazer

    1. Amarre os cabos de vassouras formando um T.

    2. Costure a base da camisa no cs da cala.

    3. Faa um furo entre as pernas da cala.

    4. Vista a roupa na armao.

    5. Pea s crianas para amassarem os jornais ou as revistas para o enchimento do

    espantalho.

    6. Amarre as bocas da cala e os punhos da camisa com barbante para que o enchimento

    no escape.

    7. Acrescente a palha de milho na finalizao das pernas e braos.

    8. Para a cabea, dobre o pano ao meio e pea s crianas para ench-la com papel

    amassado e depois costure-a na gola da camisa.9. Pinte um rosto bem legal na cabea.

    10. Coloque o chapu.

    11. Espete o cabo de vassoura na areia.

    Inicie essa proposta lendo para as crianas o texto acima. Pea que listem tudo que foi

    pedido nas instrues e, escreva item por item, com a interferncia das crianas. uma

    tima oportunidade para se evidenciar a importncia da escrita numa situao prtica.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Em outra situao de letramento, construa com as crianas um bilhete pedindo a ajuda das

    famlias na coleta do material que ser utilizado na tarefa. Coloque em evidncia aspectos

    importantes desse gnero textual: para quem estamos escrevendo? Quais palavras

    usaremos para que o pessoal de casa compreenda nosso pedido? Como despedir? Devemos

    agradecer antecipadamente? Como a pessoa que ler o bilhete ficar informada do prazo

    para enviar o material pedido? Etc.

    No intuito de continuar o trabalho com textos instrucionais seguem alguns exemplos para

    que o alfabetizar leia e desenvolva a instruo a ser seguida com as crianas:

    ARGOLASMaterial necessrio

    Tiras de papel colorido

    Cola ou fita adesiva

    Como fazer

    Cole as tiras de papel em crculo, uma dentro da outra, usando cores alternadas e diversificadas. Quando estiver

    no comprimento de 10 metros, pregue as argolas na sala de aula ou ptio da sua escola.

    FIGURAS CAIPIRASMaterial necessrio Cabaas, peneiras, vassouras ou bacias plsticas

    Tintas variadas ou retalhos de papel colorido

    Corda desfiada ou palha de milho.

    Como fazer

    Pintar ou recortar no papel colorido, olhos, boca, nariz e colar na base (cabaa, peneira, bacia ou vassoura).

    Com a corda desfiada ou palha de milho, fazer a cabeleira.Observao: depois de montada a figura, as crianas podem colocar acessrios que quiserem como chapu,

    laos de fita, colares, gravata, brincos colarinhos, etc.

    As brincadeiras na festa junina, a tornam inesquecvel! Uma boa festa junina no dispensa

    as comidas tpicas, a quadrilha, a pescaria, a corrida da batata, entre outras...

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Listamos algumas brincadeiras para deixar a sua festa mais divertida. As brincadeiras

    indicadas so um pretexto para o trabalho com a psicomotricidade contextualizada. Escolha

    as brincadeiras conforme o perfil da sua turma e bom divertimento!

    Pescaria

    Pode ser na gua com peixinhos de plstico ou na areia com peixinhos em cartolina. Os

    pescadores tm que conseguir pegar os peixes, que correspondem a diferentes brindes.

    Material necessrio

    Caixa de papelo com areia

    Cartolina

    Cola

    Tesoura

    Clipes

    Barbante

    Varetas

    Variao (1) Como fazer

    Recortar muitos peixes em cartolina colorida. Fazer um corte no lugar da boca do peixe e

    prender um clipe a (parecer uma argola). Fazer varas de pescar amarrando um barbante

    em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe aberto na lateral.

    O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol. Espete os peixes numa

    grande caixa com areia. As crianas usam fichas para terem direito a pescar. A cada peixe

    levantado, corresponder um prmio.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Acertar no alvoMaterial necessrio

    Caixa de papelo com a figura de um caipira com a boca bem aberta

    Cola

    Tesoura

    Papel colorido ou tinta guache

    Serragem de madeira

    Meias

    Agulha e linha para finalizar as bolas de meiaComo jogar

    Cada jogador recebe trs bolinhas de meia com enchimento de serragem e, de uma certa

    distncia, procura jog-las dentro da boca de um grande caipira, desenhado em cartolina.

    Ganha um brinde quem conseguir acertar pelo menos uma bola dentro da boca do caipira.

    Colocar bigode no caipira Material necessrio Cartolina com a figura de um caipira

    Papel colorido ou tinha guache

    Cola

    Tesoura

    Pincel

    Fita adesiva para pregar o bigode

    2 vendas para os olhos

    Como fazer

    Desenhar o rosto de um caipira na cartolina. Colar nele, papel colorido ou pint-lo. Cadajogador, de olhos vendados, tentar colocar um bigode na figura. Vencer o que mais seaproximar do objetivo.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Catar amendoimMaterial necessrio

    Gros de amendoim

    Colheres

    Giz

    Como brincar

    Trace com o giz a linha de partida e a linha de chegada. Cada criana deve apanhar, com

    uma colher, os amendoins colocados sua frente, a uma certa distncia, e lev-los para seu

    lugar, junto linha de partida, um de cada vez. Vence quem primeiro rene cinco gros, ou

    um outro nmero, a definir.

    Corrida de sacosMaterial necessrio

    Giz

    Apito

    Sacos de pano ou aniagem

    Como brincar

    Semelhante corrida do saci, fazendo cada jogador o percurso com o corpo enfiado em um

    saco, bem preso cintura. Vence quem chegar primeiro.

    Corrida do saci

    Material necessrio

    Giz

    Apito

    Como brincar

    Riscar no cho duas linhas paralelas e distantes uma linha de sada, outra de chegada. Ao

    sinal do apito, as crianas saem pulando num p s, em direo linha de chegada. Vence

    quem chegar primeiro.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Correio-eleganteMaterial necessrio

    Papel

    Caneta

    Cesta ou caixinha enfeitada

    Como brincar

    Cada interessado escreve sua mensagem num carto ou papel colorido. Para facilitar, pode-

    se levar alguns cartes prontos com quadrinhas amorosas ou engraadas. O entregador

    passeando pela festa vai entregando aos destinatrios e recebendo novas mensagens.

    CadeiaMaterial

    Cadeiras

    Microfone

    Como brincarEscolhe-se um local isolado ou cercado por cadeiras, para ser a cadeia. Nomeia-se (ou

    sorteia-se) um delegado e seus ajudantes. O preso vai at a cadeia e, paga uma prenda

    (mostra uma habilidade), para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, danar, fazer uma

    imitao, etc. Se houver um palco com microfone, a cadeia pode ser colocada num canto

    dele. E a prenda, ao ser paga diante do microfone, ser vista por todos da festa.

    Cadeia (variao)

    Se o correio elegante serve para se aproximar de sua paquera, a cadeia a chance de selivrar daquele(a) chato(a) que no sai do p. Paga-se e ento, os policiais prendem quem

    est incomodando. So as pessoas quem decidem por quanto tempo o sujeito fica preso.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Corrida do ovo na colherMaterial necessrio

    Ovo cozido, batata ou limo

    Colheres

    Giz

    Como brincar

    Marca-se um local de partida e outro de chegada.

    Cada corredor deve segurar com uma das mos (ou

    a boca) uma colher com um ovo cozido sobre ela.

    Vence quem chegar primeiro ao local de chegada,

    sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua oovo cozido por batata ou limo.

    Corrida do Saci ou Corrida dossapatos

    Material necessrio

    Giz

    Como brincar

    Traam-se duas linhas paralelas e distantes, uma da outra. Na primeira linha, os corredorestiram os sapatos, que so levados para trs da outra linha, onde so misturados. Dado osinal, eles devem sair pulando com o p esquerdo at a outra linha. Depois de calar seussapatos, devem retornar, pulando com o p direito. Vence quem chegar primeiro ao local de

    chegada, estando calado de modo correto.

    Corrida de doisMaterial necessrio Giz

    Sacos de pano ou aniagem

    Como brincar

    Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes so reunidos em duplas.O p direito de um colocado dentro do saco junto com o p direito de seu par. Dado o sinal,as duplas participantes devem correr at a chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Jogo do bicho ou Rabo do burroMaterial necessrio

    4 cartolinas coladas formando um grande retngulo com o desenho de um burro decostas

    Tinta guache

    Fita adesiva

    Rabo do animal em papel crepom

    Venda para os olhos

    Como brincar

    Desenhar um burro de costas ou de lado numa cartolina e prender o cartaz numa parede.

    Cada criana deve receber uma etiqueta autocolante grande (j destacada). De olhosvendados, a criana deve caminhar at o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocaro rabo mais prximo do local correto o vencedor.

    Corrida do milhoMaterial necessrio

    Giz

    Bacia

    Gros de milho

    Colheres

    Copo descartvel

    Como brincar

    Traam-se duas linhas paralelas e distantes, umada outra. Atrs de uma das linhas, coloca-se uma

    bacia com gros de milho. Atrs da outra linha, osparticipantes so reunidos aos pares - um delessegura uma colher e o outro um copo descartvel.Dado o sinal, os participantes com a colher corremat a bacia. Enchem a colher com milho e voltampara a linha de largada. L chegando, colocam omilho no copo que o companheiro segura. Vencea dupla que primeiro encher o copinho com milho.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    Dana da laranjaMaterial necessrio

    Aparelho de som

    Laranjas

    Como brincar

    Formam-se alguns casais para a dana. Uma laranja colocada entre as testas de cada

    par. Os casais devem danar, sem tocar na laranja com as mos. Se a laranja cair no cho,

    o casal desclassificado. A msica prossegue at que fique s um casal.

    Jogo da pipocaMaterial

    Folhas de jornal, de catlogo telefnico ou derevistas velhas

    Giz

    Papel

    Lpis de escrever ou caneta

    Como brincar

    Desenhar no cho um retngulo de 20 m de comprimentoe divid-lo ao meio no sentido vertical assim:

    As crianas iro amassar folhas de jornal, catlogo telefnico ou revistas velhas. Cada folhaamassada corresponde a uma pipoca.

    Organize sua turma em dois grupos. Cada grupo ocupar um lado do campo.

    Ao sinal do professor as crianas jogaro as pipocas para o campo do time adversrio.Ao som do apito todos devero parar de jogar os papis amassados para que se efetive acontagem das pipocas.

    Vence ao grupo que tiver o menor nmero de pipocas no seu campo.

    Objetivos

    Desenvolver esprito de equipe e coordenao motora.

    Estabelecer a relao quantidade e nmero.

  • 7/27/2019 Guia do Alfabetizador - 2 Bim

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    PRTICA PEDAGGICATRABALHO COM CRUZADINHAS

    No momento inicial da alfabetizao, as cruzadinhas oferecem timas oportunidades para

    que as cria