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Guia elaborado pelo Arquivista Carlos Dinarte de O. Keppler.

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I

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II

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS (UNISINOS)

BIBLIOTECA – MEMORIAL JESUÍTA ACERVO DOCUMENTAL E DE PESQUISA (ADOPE)

SÃO LEOPOLDO

2012

GUIA DO ACERVO DOCUMENTAL E DE PESQUISA DO MEMORIAL JESUÍTA UNISINOS

Organização:

Carlos Dinarte de Oliveira Keppler

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SUMÁRIO O QUE É ESTE GUIA? ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................... V

QUAL O OBJETIVO DESTE GUIA? .............................................................................................................................................................................................................................................................................VI

O ACERVO DOCUMENTAL E DE PESQUISA ........................................................................................................................................................................................................................................................ VII

Localização: ............................................................................................................................................................................................................................................................... VIII

Horário de atendimento: ............................................................................................................................................................................................................................................. IX

Contato: ........................................................................................................................................................................................................................................................................ X

Cópias: ......................................................................................................................................................................................................................................................................... XI

ACERVO DOCUMENTAL E DE PESQUISA (ADOPE) .......................................................................................................................................................................................................................................... XIII

I ARQUIVOS E COLEÇÕES PESSOAIS DE PADRES JESUÍTAS ........................................................................................................................................................................................................................... XIV

PADRE BALDUINO RAMBO S.J. ............................................................................................................................................................................................................................................. XV

PADRE WERNER VON UND ZUR MÜHLEN S.J. ....................................................................................................................................................................................................................... XXII

PADRE ARTHUR RABUSKE S.J. ............................................................................................................................................................................................................................................XXVI

II ACERVOS SOBRE IMIGRAÇÃO ....................................................................................................................................................................................................................................................................... XXXII

SOCIEDADE UNIÃO POPULAR (S.U.P) .............................................................................................................................................................................................................................. XXXIII

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III ACERVOS INSTITUCIONAIS ...................................................................................................................................................................................................................................................................... XXXVIII

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA CEDOPE/UNISINOS ....................................................................................................................................................................................... XXXIX

ASSESSORIA AO MOVIMENTO DE MULHERES E ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS ..................................................................................................................................................................... XLIV

FRIGORÍFICO VACARIENSE (FRIVA) .................................................................................................................................................................................................................................. XLVII

IV ARQUIVOS E COLEÇÕES PESSOAIS ............................................................................................................................................................................................................................................................... XLIX

COLEÇÃO ALDO OBINO ........................................................................................................................................................................................................................................................ L

JÚLIO MARCOS GERMANY GAIGER ....................................................................................................................................................................................................................................... LII

KURT WALZER ................................................................................................................................................................................................................................................................... LV

VIANNA MOOG .............................................................................................................................................................................................................................................................. LVIII

V ACERVOS ESPECIAIS DO COLÉGIO SANTO INÁCIO DE LOYOLA ......................................................................................................................................................................................................... LXIII

PARTITURAS DO COLÉGIO SANTO INÁCIO DE LOYOLA ......................................................................................................................................................................................................... LXIV

COLEÇÃO CARTOGRÁFICA DO COLÉGIO SANTO INÁCIO DE LOYOLA ...................................................................................................................................................................................... LXVI

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V

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QUE É ESTE GUIA? Este guia é um instrumento de pesquisa que apresenta

de forma abrangente, todos os fundos e coleções de documentos custodiados pelo Acervo Documental e de Pesquisa do Memorial Jesuíta da Biblioteca da UNISINOS.

O

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VI

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UAL O OBJETIVO DESTE GUIA? Servir de porta de entrada ao conhecimento e à

memória preservada nos fundos e coleções de documentos do Memorial Jesuíta UNISINOS.

Q

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D

O ACERVO DOCUMENTAL E DE PESQUISA

O ADOPE é um setor vinculado ao Memorial Jesuíta da Biblioteca da Unisinos e é composto por fundos e coleções de documentos históricos. Atende a alunos

de graduação, de pós-graduação e bolsistas de iniciação científica da Universidade, bem como aos consulentes da comunidade externa.

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Localização:

Campus da UNISINOS de São Leopoldo; Biblioteca; 6° pavimento, nos lados C e D.

A B C

D

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Horário de atendimento:

Pesquisa Local:

Segunda a quinta-feira – das 10h às 19h Sexta-feira: 8h30min às 17h30.

Visitas guiadas:

(mediante agendamento por e-mail ou telefone)

Segunda a sexta-feira: 13h30min às 18h30min.

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Contato:

[email protected] / [email protected] (51) 3590-8802 / Ramal: 4551, 4540 ou 4502.

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Cópias:

O acervo 6C/D é regido pelo Regulamento das Obras Raras e Especiais.

Apenas são permitidas cópias com máquina fotográfica (sem flash), mediante autorização prévia pelo e-mail: [email protected]

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A

O ARRANJO DOS FUNDOS E COLEÇÕES DO ACERVO DOCUMENTAL E DE PESQUISA

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Acervo Documental e de Pesquisa (ADOPE)

I Acervos Pessoais de Padres Jesuítas

II Acervos sobre Imigração

III Acervos Institucionais

IV Arquivos e Coleções Pessoais

V Acervos Especiais do Colégio Santo Inácio de Loyola

HHH

BIBLIOTECA

MEMORIAL JESUÍTA

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XIV

S

I ARQUIVOS E COLEÇÕES PESSOAIS DE PADRES JESUÍTAS

FUNDO PADRE BALDUINO RAMBO S.J. COLEÇÃO PADRE ARTHUR RABUSKE S.J.

COLEÇÃO PADRE WERNER VON UND ZUR MÜHLEN S.J.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE BR

Título Padre Balduino Rambo S.J. Data 1917 - 1961 (Produção)

Nível de descrição Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 9,24 metros lineares, papel formato A4. (77 caixas de arquivo).

Nome do produtor RAMBO, Balduino (S.J.)

Biografia

Com formação de padre jesuíta, Balduino Rambo (1905-1961) atuou como professor no Colégio Anchieta (1939-1961) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde suas atividades relacionavam-se à História Natural, Etnologia e Etnografia. Sua obra soma em torno de 1.600 páginas de publicações científicas, com reconhecimento internacional.

Sua produção científica abrangia ainda as áreas de geologia e geografia, botânica, zoologia, didática e literatura. Seu colega jesuíta e biógrafo, Arthur Rabuske, S.J., destacou ainda suas atividades de liderança do grupo católico descendente de alemães. Trata-se de uma volumosa produção didática e científica, poética, além de séries de contos em dialeto, em alemão erudito ou em português. Um levantamento de suas publicações foi editado recentemente em obra crítica sobre Balduino Rambo, organizada por equipe de

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pesquisadores vinculados ao Acervo Documental e de Pesquisa. Este levantamento engloba os seguintes itens: ensaios e artigos científicos; coleção de plantas; produções literárias (contos, poemas, diários, cartas); relatos de viagem; epistolário (correspondência científica e pessoal); artigos, editoriais e notas na imprensa referentes aos temas de imigração, colonização, religião e biografia.

Estão relacionados ainda os livros didáticos elaborados por Pe. Rambo, as traduções realizadas por ele, bem como as traduções de sua obra, o que nos revela o alcance de sua obra. A última parte compreende a produção a respeito da obra de Balduino Rambo, inclusive as páginas da web: diversos artigos e notas, publicados a título de necrológio, bem como aqueles editados como homenagens póstumas.

Dentre as publicações de B. Rambo destaca-se “A fisionomia do Rio Grande do Sul”, uma descrição biogeográfica resultante de observações realizadas por ele nos anos de 1937 e 1938, a serviço do Serviço Geográfico do Exército. A obra alcançou três edições, respectivamente em 1942, 1956 e 1994, e duas reimpressões desta última edição (Ed. Unisinos, 2000 e 2005). Deve ser mencionada a edição de livros didáticos sobre história natural. Cabe lembrar que Rambo foi também o idealizador e um dos responsáveis pela criação do Jardim Botânico de Porto Alegre, do Jardim Zoológico de Sapucaia do Sul e do Parque Nacional dos Aparados da Serra, em Cambará - Rio Grande do Sul, tendo o Cânion do Itaimbezinho e o Memorial de Pe. Rambo como referência central.

REFERÊNCIAS

ARQUIVO do Padre Balduino Rambo. Informações postadas no sítio do Memorial Jesuíta, no hiperlink Arquivo Balduino Rambo. Disponível em: <http://www.unisinos.br/memorialjesuita/index.php?option=com_content&task=view&id=27&Itemid=74> Acesso em: 21 jun. 2012.

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História arquivística A organização do fundo foi realizada através de um projeto executado pelo Acervo Documental e de Pesquisa

– Memorial Jesuíta – Biblioteca da Unisinos. O projeto intitulado: Organização, preservação e disponibilização do Arquivo Balduino Rambo teve como objetivos a ordenação, higienização e classificação dos documentos, elaboração de inventário analítico, inclusão e disponibilização do inventário via Banco de Dados online e, finalmente, a microfilmagem do diário e das correspondências, para fins de preservação dos originais. A organização deste fundo documental possibilita o acesso à memória histórica deste cientista e literato, que completou cem anos de nascimento em 2005. Mediante a organização deste arquivo, complementa-se o conjunto documental por ele reunido, que compreende também o "Herbarium Anchieta", fundado por Pe. Balduino Rambo em 1932, o qual reúne exemplares de todas as espécies nativas do Rio Grande do Sul, na coleção Flora Brasiliae Australis, somando aproximadamente 90 mil espécies de fanerógamos. Este acervo de espécies nativas, encontra-se sob a guarda do Instituto Anchietano de Pesquisas, no Setor de Botânica.

Procedência Residência Conceição dos padres jesuítas na Cidade de São Leopoldo.

Âmbito e conteúdo

Pelas características da personalidade polivalente de Balduino Rambo, um padre jesuíta, professor, cientista e literato, o espólio por ele deixado, constitui-se uma referência para botânicos, geógrafos, geólogos, ambientalistas, historiadores e literatos. Além disso, é figura chave quando se estuda as organizações associativas que movimentavam a região de colonização alemã nas décadas de 1930, 1940, 1950, dentre elas a Sociedade União Popular [Volksverein für die Deutschen Katholiken in Rio Grande do Sul], atual Associação Pe. Theodor Amstad, S.J.

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Âmbito e conteúdo (cont.)

A documentação da primeira Série (Formação e Religião) refere-se a sua educação inicial, ao início de sua vida religiosa, à graduação na Alemanha entre 1928 e 1931, aos aperfeiçoamentos dos estudos teológicos quando de seu retorno ao Brasil e aos documentos concernentes à igreja católica. Apresenta, nesse sentido, as correspondências com seus pares jesuítas, padres seculares e de demais congregações.

A segunda série (Atuação profissional e Produção Científica) apresenta sua atuação como educador nos colégios Catarinense de Florianópolis, Anchieta em Porto Alegre, até chegar à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na qual ajudou a fundar a cadeira de Antropologia e Etnologia. Também reflete um Balduino Rambo que se inserira na vida pública, como cidadão protetor da natureza, como defensor da memória, sobretudo a viva, por exemplo, mediante a organização de um Museu de ciências naturais, do qual foi fundador e diretor. Participou também do Conselho Estadual de Educação. Esta série contempla, ainda, as suas viagens de estudo, o seu lado preferencialmente botânico e sua veia cientista. Correspondia-se com cientistas de todo o mundo, portanto em diferentes línguas, e publicava em periódicos relacionados aos diversos ramos das ciências naturais. As correspondências revelam uma rede de contatos, dentre outros, com diversos cientistas de universidades, museus e/ou institutos de Botânica, órgãos governamentais do Brasil e de diferentes partes do mundo. A terceira série (Lado Familiar e Pessoal), menor em documentação, mas não menos importante para Balduino, contempla a história da família Rambo, as cartas com a família, a sua grande referência que é o diário escrito desde 1919, quando ele tinha 14 anos até 1961, data de seu falecimento, entre outros assuntos. A quarta série (Atuação Sociocultural) refere-se ao Balduino voltado à cultura e à sociedade, sobretudo aquela em que estava inserido. Contempla, portanto, documentação referente à história da imigração e colonização alemã, em que aparecem suas atuações como, por exemplo, na entidade Socorro à Europa Faminta – SEF, na Sociedade União Popular – SUP. Aparece, ainda, seu lado defensor das escolas comunitárias e de seus professores, a sua interação na língua alemã versão dialeto. Por fim, encontram-se,

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nesta mesma série, acervos – a ele confiados: são documentos de três colegas padres jesuítas:

Pe. Theodor Amstad, S.J.: documentos referentes ao período de 1899 a 1951 (correspondência, publicações, recortes de jornal, mapas, biografia);

Pe. Max von Lassberg, S.J.: documentos referentes ao período de 1909 a 1940 (correspondência e textos);

Pe. Johannes Rick, S.J.: documentos referentes ao período de 1881 a 1947 (naturalidade, passaporte militar, salvo conduto, atestado escolar, registro de estrangeiro, fotografias; e correspondência científica - 1902 a 1945).

A quinta e última série (O Olhar Exterior) engloba transcrições, traduções, publicações e as homenagens feitas ao Pe. Rambo. O material é basicamente de autoria dos padres Arthur Rabuske e Antonio Steffen, mas de conteúdo do Pe. Rambo. Embora as realizações presentes nos documentos desta série sejam de autoria destes colaboradores e, logo, posteriores ao falecimento de Balduino, o que obrigaria, segundo princípio arquivístico, a criar um novo fundo para os mesmos, decidiu-se por mantê-los junto ao fundo Rambo.

REFERÊNCIAS

ARQUIVO do Padre Balduino Rambo. Informações postadas no sítio do Memorial Jesuíta, no hiperlink Arquivo Balduino Rambo. Disponível em: <http://www.unisinos.br/memorialjesuita/index.php?option=com_content&task=view&id=27&Itemid=74> Acesso em: 21 jun. 2012.

Sistema de arranjo O arranjo é um híbrido entre estruturas, funções e temas que compreendem a vida de Pe. Rambo e apresentam as diversas facetas de sua atuação, as quais formam as séries do fundo, como o Quadro de Arranjo demonstra.

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Condições de acesso Não há restrições. O acesso às fontes é local. A pesquisa pode ser realizada na base de dados na Web (ver o campo Instrumentos de Pesquisa).

Condições de reprodução Fotografia sem (flash), mediante autorização prévia através do seguinte endereço: [email protected].

Idioma Alemão Gótico, Alemão, Dialeto alemão Hunsrück, Espanhol, Estenografia, Francês, Inglês, Italiano, Latim, Português.

Instrumentos de pesquisa O inventário online pode ser acessado em: http://www.unisinos.br/biblioteca/acervorambo

Nota sobre publicação ARENDT, Isabel C.; CHRISTOFF, João Carlos. Pe. Balduino Rambo, S. J: patrimônio em boas mãos. In: MOSTRA DE PESQUISA DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 7, 2009, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: APERS, 2009. p. 61-75. ARENDT, Isabel C.; GRÜTZMANN, Imgart; RAMBO, Arthur B. (Org.). Pe. Balduino Rambo: a pluralidade na unidade: memória, religião, cultura e ciência. São Leopoldo: Unisinos, 2007. ARENDT, Isabel C.; RABUSKE, Arthur José; RAMBO, Arthur B. A produção bibliográfica de e sobre Balduino Rambo. In: ARENDT, Isabel C.; GRÜTZMANN, Imgart; RAMBO, Arthur B. (Org.). Pe. Balduino Rambo: a pluralidade na unidade: memória, religião, cultura e ciência. São Leopoldo: Unisinos, 2007. p. 204 – 217. RABUSKE, Arthur, S.J.. Balduino Rambo, S.J.: sacerdote, naturalista, escritor e líder popular. Pesquisas, São Leopoldo, n. 26, 1987.

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SANDER, Martin (Coord.). Aparados da Serra: na trilha do Pe. Rambo. São Leopoldo: Unisinos, 2007.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação.

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Janeiro – julho de 2012.

Ponto de acesso e indexação de assuntos

Antropologia, Arthur Rabuske (S.J.), botânica, ciências naturais, Colégio Anchieta, cultura indígena, Companhia de Jesus, Escola Apostólica de Pareci Novo, geologia, história natural, imigração alemã, Itaimbezinho, meio ambiente, mineralogia, Pereci Novo, teologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Zoologia.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE WM

Título Padre Werner von und zur Mühlen S.J.

Data 1883 – 1939 (Produção)

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte Documentos textuais: 0,72 metros lineares (6 caixas). Documentos iconográficos: 124 itens (fotografias P&B).

Nome do produtor MÜHLEN, Werner von und zur (S.J.).

Biografia

Conforme os dados biográficos publicados por Spohr (2011, p.451),

Pe. Werner nasceu em Haus Dick, na Westfália, Alemanha, aos 16 de agosto de 1874. Era de família nobre. Cursou nove anos de ginásio, após os quais ingressou na Companhia de Jesus, em Blijenbeek, Holanda, no dia 07 de abril de 1891. Após o noviciado fez dois anos de Retórica em Wijnandsrade, de 1893 a 1894. Em seguida, estudou Filosofia no Colégio Santo Inácio de Valkenburg, Holanda, de 1895 a 1897. Depois, fez cinco anos de magistério no Colégio São Miguel, em Bruxelas, Bélgica, de 1897 a 1902. Em 1903, voltou ao Colégio Santo Inácio, em Valkenburg, para cursar a Teologia. Foi ordenado presbítero em 27 de agosto de 1905. Em 1906, foi enviado a Barro, Portugal, para fazer a Terceira Provação. Fez profissão solene de 4 votos, no dia 15 de agosto de 1908. Em 1907, Pe. Werner foi destinado para o Brasil. Suas

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atividades principais situam-se no campo do magistério, da pregação de retiros e da Congregação Mariana.

Foi professor três anos e meio no Colégio Catarinense de Florianópolis, de 1908 a 1912. Pe. Werner era muito estimado e querido dos alunos. Ensinava Filosofia e Grego. Gostava muito de Homero e contava aos alunos, em recompensa, do bom comportamento, as histórias de Ulisses e da Ilíada em forma de romance. Os alunos gostavam imensamente. As aulas do Pe. Werner eram bem preparadas e interessantes. Ele era muito versado na história universal e na literatura.

Em inícios de 1912, foi transferido para o Colégio Anchieta de Porto Alegre, onde ficaria até o fim de sua vida, em 1939. Ensinou principalmente filosofia e religião. Também lecionou Latim, francês e alemão. Suas conferências e seus cursos especiais de filosofia marcaram época em Porto Alegre. Foi um jesuíta-filósofo. Publicou “O Livre Arbítrio”. Sempre foi um grande estudioso, sobretudo no que dizia respeito à moral e para poder ser guia dos congregados marianos. Em 1930, publicou “Apontamentos de Filosofia”. Promoveu publicação de artigos dos congregados marianos nos jornais (artigos apologéticos). Deu retiro para médicos e universitários. Em 1935, para combater o comunismo entre os intelectuais, falou, a cada 2ª feira, meia hora na Rádio Farroupilha. Também em 1935, encarregou-se de ensinar catecismo no ginásio noturno do Colégio Anchieta, e abriu curso de Filosofia para estranhos. As publicações do Pe. Werner foram expostas na Exposição Farroupilha, em Porto Alegre.

Em 1938, foi detectado um grave defeito cardíaco no Pe. Werner. Sua saúde era fraca. Sofria dos nervos. Faleceu no Colégio Anchieta de Porto Alegre, no dia 20 de agosto de 1939, aos 65 anos de idade, 48 de Companhia e 34 de sacerdócio. Pe. Werner foi um sacerdote exemplar e zeloso, companheiro dedicado. Foi, sobretudo, emérito diretor da Congregação Mariana de Acadêmicos e Formados, e um grande educador da juventude estudantil de Porto Alegre, que

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lhe bebeu com avidez os ensinamentos e lhe correspondeu com entusiasmo e sincera amizade. Também foi filósofo e teólogo profundo, orador eloquente, confessor prudente e carinhoso. Deixou uma grande lacuna nas fileiras da Igreja Sul-rio-grandense. O Pe. Werner foi sempre um grande estudioso, inteligente, assimilador das muitas leituras, e original dentro do pensamento da “escola”. Foi professor de filosofia e religião para adultos. Foi orientador de retiros e das Congregações Marianas. Escreveu O Livre Arbítrio, livros escolares, como a “Petite Grammaire de la Langue Française” e os Apontamentos de Philosophia (três partes) e artigos apologéticos. O anfiteatro da UNISINOS leva o seu nome.

REFERÊNCIA

SPOHR, Inácio. Memória de 665 Jesuítas da Província do Brasil Meridional. Porto Alegre. Padre Réus, 2011. 800p.

Procedência Os documentos foram doados ao ADOPE por Pe. Arthur Rabuske em 09/09/2005.

Âmbito e conteúdo Esta coleção reúne alguns documentos relacionados à vida e a obra de Pe. Werner S.J.. O acervo compreende

correspondências (cartas, cartões postais e telegramas), documentos pessoais, fotografias, recortes de jornais, com textos publicados de autoria de Pe. Werner e originais de livros.

Idioma Alemão, português

Notas sobre conservação Documentos frágeis.

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Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Julho de 2012.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE AR

Título Padre Arthur Rabuske S.J. Data 1943 – 2010 (Produção)

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 5,04 metros lineares (42 caixas); Documentos bibliográficos 1.150 itens.

Nome do produtor RABUSKE, Arthur (S.J.).

Biografia

Conforme os dados biográficos publicados por Spohr (2011, p.511),

Pe. Arthur José Rabuske nasceu em Pinheiral, município de Santa Cruz do Sul, RS, a 28 de novembro de 1924. É o 13º filho da família. Teve dois manos jesuítas: Ir. Nicolau Rabuske e Pe. Bruno Pedro Rabuske, falecidos anteriormente. Arthur fez o curso primário dos 8 aos 12 anos em escola paroquial. Depois, estudou na Escola Apostólica do Colégio Santo Inácio (Kappesberg), em Salvador do Sul, de 1937 a 1943. Ingressou na Companhia de Jesus, em Pereci Novo, no dia 28 de fevereiro de 1944. O Pe. Léo Kohler foi seu Mestre de Noviços. Após o Noviciado, emitiu os primeiros votos a 03/03/1946. Depois, dedicou dois anos aos estudos de Retórica ou Letras Clássicas (Juniorado), também em Pereci Novo. Em seguida, estudou Filosofia escolástica no Colégio Cristo Rei, em São Leopoldo, de 1948 a

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1950. Seu Magistério ocorreu no Colégio Anchieta de Porto Alegre, de 1951 a 1953. Além de ensinar línguas no Anchieta, estudou Letras Neolatinas e Anglo-germânicas na PUC/RS. De 1954 a 1957, Arthur encontra-se novamente no Colégio Cristo Rei de São Leopoldo, onde fez o curso de Teologia. Foi ordenado presbítero por D. Edmundo Kunz na igreja matriz de Santa Cruz do Sul, dia 16 de dezembro de 1956. Continuando sua formação, foi livre-ouvinte por dois semestres se estudos de Germanística, de novembro de 1957 a junho de 1958, na Universidade “Ludwig-Maximilian”, de München, Baviera, na Alemanha. Em seguida, de 1958 a 1959, fez a Terceira Provação em Münster, Vestfália, na Alemanha, sendo Instrutor o Pe. Otto Pies. Emitiu os últimos votos no grau de coadjutor espiritual, dia 02 de fevereiro de 1960. De retorno à Província, Pe. Arthur foi o fundador e detentor da cadeira de Língua e Literatura Alemã, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, em São Leopoldo (atual UNISINOS), desde meados de 1959 a inícios de 1969. Como chefe do Departamento de Letras Clássicas, Neolatinas e Anglo-germânicas das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo, Pe. Arthur Rabuske fundou a revista de “Estudos Leopoldenses” e um semestre básico para todos os seus cursos, para apenas depois proceder à graduação. Desde 1959 até o decênio de 1990 adentro, teve como “hobby” a coleta de material impresso, que deu na biblioteca do livro usado da nossa Província. Desde 1969 a 1978, teve tempo integral na pesquisa histórica. Por alguns anos, de 1959 a 1974, Pe. Arthur residiu no Centro Antônio Vieira, em Porto Alegre. Os outros anos sempre foram vividos em São Leopoldo. Pe. Arthur não teve nenhuma formação acadêmica em História (curso de mestrado ou doutorado) sendo, pois, autodidata. Mesmo assim teve ele o reconhecimento da Unisinos, que a 29.11.1999, lhe conferiu o título raro de “Doutor honoris causa”, por causa de sua atuação em prol das Ciências, em especial da pesquisa e produção histórica. Conforme o Pe. Arthur escreveu o plano que se propôs, desde 1963 em diante, é o de estudar e escrever a História da Companhia de Jesus Restaurada no Sul do Brasil (1842 a 1925). O

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ensejo para a escolha de tal iniciativa foi o falecimento prematuro do Pe. Luís Gonzaga Jaeger SJ. Em 1963, o qual pretendera escrever essa história, mas não o conseguiu devido às suas múltiplas tarefas alheias à pesquisa desse assunto. A oferta de Pe. Arthur, por saber-se nulo em preparo direto para tamanha empresa, partiu dele mesmo e encontrou aceitação de seu superior Provincial. Alguns anos depois, recebeu licença de dedicar-se em tempo integral a tal trabalho. Na medida em que seus trabalhos foram aparecendo, a iniciativa encontrou a compreensão dentro e fora do mundo jesuítico. Por curioso que pareça, esse autodidata gozou de grande prestígio não se sentindo mal ao lado de doutores em história, formados dentro ou fora do Brasil. Com relação às publicações, há um bom número de textos históricos que foram reescritos ou reeditados pelo Pe. Arthur. Entre outros, constam os seguintes: “Seleta P. S.” de Pe. Pedro Schneider. “Panorama da Filosofia Escolástica” de Pe. Werner Von und Zur Mühlen. “Die Deutsche Jesuiten-Mission in Rio Grande do Sul” de Pe. Ambrósio Schupp, “Jesuítas no Sul do Brasil” de Lutterbeck. “Os Três Heróis de Caaró” de Leo Kohler, etc. Além deste trabalho, Pe. Arthur publicou muitos artigos ou pequenos trabalhos de caráter histórico em revistas e jornais de diversas cidades. Alguns títulos: “A nobre família do Barão de Jacuí”, “Os inícios da Comunidade de São José em Porto Alegre”, “Agostinho Lipinski”, “Pe. Amstad”, “Pe. Schupp”, “A Contribuição Teuta à Igreja Católica no Rio Grande do Sul”, a vida e obra de professores do Colégio Conceição... Em 1964, o Pe. Provincial havia proposto ao Pe. Arthur de fazer parte da direção das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo. Como resposta, ele apresentou a série de pesquisas e publicações que estavam em andamento e que requeriam um trabalho quase contínuo. Devido aos muitos trabalhos de pesquisa histórica da Província, o Pe. Arthur pediu ao Provincial para ser exonerado do cargo de professor, o que lhe foi concedido. Nunca foi nomeado superior ou outros encargos na comunidade. Estando totalmente liberado para a

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pesquisa histórica, conseguiu grandes resultados para suas conferências e publicações. Em seus trabalhos, resgatou muitos documentos escritos em estenografia (Pe. Kern). Pe. Arthur pertence à cerca de dez instituições do ramo, seja como sócio efetivo ou correspondente. Assim, por exemplo, do Instituto Anchietano de Pesquisas, do Instituto de História de São Leopoldo e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, e outros. Seu apostolado foi ligado principalmente ao campo intelectual como professor e escritor. Também deu sua colaboração nos primórdio da UNISINOS. De um modo especial, contribuiu para registrar a vida da Província e, em particular, os princípios da colonização alemã, acompanhada pelo trabalho de evangelização de muitos jesuítas, padres e irmão coadjutores. O que dinamizou a sua atividade apostólica não foram as honrarias, mas o espírito de serviço. Muitas pessoas foram beneficiadas com sua presença sacerdotal. Qualidade que sobressaem nele: homem religioso, maduro, aberto, fiel, diligente, hábil para trabalhos científicos, respeitoso com os superiores e colegas. Bom companheiro e amigo. Gostava do cigarrinho e vibrava com o Grêmio. No dia 03 de fevereiro de 2007, o Pe. Provincial destinou o Pe. Arthur para o Instituto São José (Casa de Saúde), São Leopoldo, onde pudesse receber os devidos cuidados com sua saúde fragilizada, mas sem deixar de trabalhar no que lhe fosse possível. Submeteu-se a diversas intervenções cirúrgicas e sessões de radioterapia contra o câncer. Pe. Arthur José Rabuske faleceu na Casa de Saúde, em São Leopoldo, no dia 20 de março de 2010, com 85 anos de idade, 66 de Companhia e 53 de sacerdócio.

REFERÊNCIA

SPOHR, Inácio. Memória de 665 Jesuítas da Província do Brasil Meridional. Porto Alegre. Padre Réus, 2011.

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Procedência Residência Conceição dos padres jesuítas na Cidade de São Leopoldo.

Âmbito e conteúdo Biografia e dados do currículo do Pe. Arthur Rabuske; textos originais não publicados; cartas do Pe. Max von Lassberg, S.J., referentes a Serro Azul (Cerro Largo) selecionadas pelo Pe. Arthur Rabuske e traduzidas pelo Pe. Augustinus Helmuth Kaiser, S.J.; boletins do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; carta mensal do Colégio Brasileiro de Genealogia; Notícias do Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul; Coleção de Jornais (Nevue Bilpost 1999 – 2006; Rheinisher Merkur 1999 – 2006; publicações e originais referentes ao Pe. Werner; publicações sobre o Pe. Antonio Sepp S.J.; Catálogo (organizado e interpretado por Pe. Rabuske) bibliográfico de trabalhos pela Companhia de Jesus Restaurada no Sul do Brasil (1842 – 1967).

Alguns trabalhos ainda não publicados, cujos textos compõem o acervo:

Três Meses na América (P. Rabuske, juntamente com o Professor Arthur Blasio Rambo, escreveu o texto de apresentação do diário do Pe. Balduino Rambo, de 300 páginas, intitulado:, referente à viagem de Pe. Rambo aos Estados Unidos);

Cambará do Sul: diário do Cientista em 1948. (Trabalho organizado por Pe. Rabuske, também de autoria de Pe. Rambo).

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento. Idioma Português e Alemão.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação.

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Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Julho de 2012

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II ACERVOS SOBRE IMIGRAÇÃO

FUNDO SOCIEDADE UNIÃO POPULAR (S.U.P)

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE SUP

Título Sociedade União Popular (S.U.P)

Data 1912 – 1991 (produção)

Nível de descrição Fundo

Dimensão e suporte Documentos textuais: 11,76 metros lineares; Documentos bibliográficos: 175 itens; Periódicos: 750 itens; Livros de atas e assembleias: 17 itens; Livros caixa: 160.

Nome do produtor Sociedade União Popular

História administrativa

No começo do Século Vinte a agricultura familiar no Rio Grande do Sul passava por uma crise preocupante. Vários fatores a motivaram. Entre eles merecem destaque: no plano econômico a concorrência crescente exercida por São Paulo e Minas Gerais sobre os produtos agrícolas de exportação do Rio Grande do Sul, principalmente feijão, banha de porco e farinha de mandioca; a ausência de instituições de poupança e empréstimo destinados a socorrer os colonos em suas necessidades; a ausência de uma organização da agricultura familiar para enfrentar os problemas da produção, comercialização e consumo; a falta de capital para financiar obras de interesse comum.

No plano social. A crescente superpopulação nas áreas da agricultura familiar; A precariedade no atendimento à saúde, principalmente peal ausência de médicos e hospitais.

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No plano educacional. A quase ausência do Estado na educação e a consequente urgência para organizar a rede de escolas comunitárias. A resposta dos agricultores a estes desafios foi a fundação da Sociedade União Popular, inspirada em organizações similares na Alemanha, Suíça e Áustria. Em resumo tratava-se de um ambicioso projeto de “promoção humana” que visava enfrentar todos os problemas que afligiam o universo da agricultura familiar da região na época.

Sobre este pano de fundo foram concebidos e executados projetos como: diversificação das cultuas, modernização dos métodos de manejo da terra, aprimoramento das raças dos animais domésticos e introdução de novas raças; instalação de cooperativas de crédito e de produção; abertura de novas fronteiras de colonização; construção de hospitais e asilos; a implantação de uma escola normal para formar professores para a aérea rural; implantação de uma escola de treinamento de parteiras. A Sociedade União Popular atuou principalmente no Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina, entre os anos de 1912 e 1960.

O espólio documental (em torno de 40.000 documentos) faz parte do Acervo Documental da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Por seu significado histórico, potencial de pesquisa e sugestões para solucionar problemas da agricultura familiar de hoje, o acervo documental da Sociedade União Popular não pode ser ignorado para quem quiser fazer um estudo completo da história da economia do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina.

Âmbito e conteúdo Doado em 1998 e incorporado ao então Acervo do Núcleo de Estudos Teuto-Brasileiros, PPG História da Unisinos, o arquivo da Sociedade União Popular inclui uma riquíssima documentação praticamente intocada da história e das atividades desta associação tão atuante na primeira metade do século vinte. A Sociedade União Popular foi concebida pelo Pe. Amstad, S.J.., como estimulador da promoção e do desenvolvimento humano, em

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primeiro lugar voltado para as comunidades coloniais teutas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foram projetos que propuseram soluções e estratégias, muitas delas inéditas no País, para enfrentar os problemas e os desafios que se faziam presentes em todas as dimensões, como: a educação, a saúde e a assistência social, a vida associativa, com destaque para o cooperativismo de crédito, o grave e constante problema da superpopulação das colônias e a consequente conquista de novas fronteiras de colonização, fizeram do Pe. Theodor Amstad um dos grandes artífices, que moldaram o perfil humano e cultural de boa parte do Rio Grande do Sul e do oeste de Santa Catarina. Uma queda da sua inseparável mula, comprometeu definitivamente o seu fêmur e confinou-o para o resto da vida dentro de casa. Continuou dedicando-se em tempo integral aos grandes projetos de sua vida coordenando-os de sua mesa de trabalho onde redigia as matérias que alimentavam os almanaques, os periódicos, os jornais destinados à bem formar e informar os seus leitores. A história do Rio Grande do Sul da primeira metade do século vinte não pode ser contada sem uma avaliação profunda da contribuição do Pe. Amstad. Este Fundo é composto de:

- correspondência expedida e recebida (1912 a 1991): em torno de 40.000 documentos

- Livros Caixa, Conta Corrente (1912 a 1960): 160 volumes.

- fichas de associados: aproximadamente 30.000 fichas

- Livros de atas de reuniões da Diretoria (1926 a 1991) e assembleias gerais (1926 a 1937), somando 17 volumes.

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- livros e periódicos

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Idioma

Alemão, Português.

Nota sobre publicação

AMSTAD, Theodor. Memórias Autobiográficas. Trad. E ed. De Arthur Rabuske. São Leopoldo: Unisinos. 1981. AMSTAD, Theodor. Discurso de fundação da Sociedade União Popular. In: Sankt Paulusblatt, 1912, p.8. LASSBERG, Max von. Reminiscências. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2002. RAMBO, Arthur Blasio. Somando forças; o projeto social dos jesuítas no Sul do Brasil. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2011. SKT. PAULUSBLATT. Organ des Volksvereins der deutschen Katholiken in Rio Grande do Sul, 1912-1940.

Notas sobre conservação

Bom estado de conservação.

Regras ou convenções

ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

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Data da Descrição

Julho de 2012.

Ponto de acesso e indexação de assuntos

Associação Theodor Amstad, Cooperação, Cooperativismo, Demografia, Ecologia Humana, Família, Imigração.

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III ACERVOS INSTITUCIONAIS

FUNDO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA – CEDOPE

FUNDO ASSESSORIA AO MOVIMENTO DE MULHERES E ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS

FUNDO DO FRIGORÍFICO VACARIENSE – FRIVA

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE CEDOPE

Título Centro de Documentação e Pesquisa CEDOPE/UNISINOS

Data 1936 - 2001 (acumulação)

Nível de descrição Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 212,84 metros lineares. Outros suportes: fotografia, negativos fotográficos, slides, fitas k7, vídeos em VHS, rolo fílmico 16 mm, disquetes 5'' 1/4, e 3'' 1/2, cd, DVD, microfilmes 35 mm, microfichas.

Nome do produtor

Centro de Documentação e Pesquisa CEDOPE/UNISINOS

História administrativa

O Centro de Documentação e Pesquisa (CEDOPE) foi instituído no dia 31 de julho de 1969, pelo Decreto lei 722, e fundado em julho de 1970 como uma entidade, sem fins lucrativos, mantida pela Sociedade Antônio Vieira (SAV). Foi um instituto de pesquisa da Universidade, instância criadora e viabilizadora de condições para intervenção no processo social local, regional e nacional, exercendo atividades nas áreas da pesquisa, documentação, extensão, intercâmbio e publicação, assim como atuando na capacitação e assessorias a cooperativas. Nas linhas de pesquisa, o Centro abrangeu as seguintes áreas: Ecologia; População e Família; Cooperativismo com ênfase no Desenvolvimento Rural e Urbano, Movimentos Sociais e Cultura, Religiões e Sociedade. O CEDOPE foi também um espaço para que os egressos da Unisinos pudessem aprofundar sua formação acadêmica e exercer atividades de estágios em áreas profissionais pretendidas. Destacou-se a colaboração, mediante convênio com outras instituições, públicas ou privadas, na realização de pesquisas, cursos e outras atividades científicas, educativas ou promocionais, mantendo intercâmbio com universidades e

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outras instituições que desenvolvessem atividades afinadas com as do CEDOPE, em âmbito nacional e internacional. A equipe de trabalho era constituída por professores e profissionais contratados pela Universidade para atuarem como técnicos. O grande idealizador do Centro foi o Pe. Pedro Calderan Beltrão S.J., o qual exerceu suas atividades de pesquisa na área de Ecologia, População e Família. Foram também diretores do CEDOPE os seguintes sacerdotes jesuítas: Roque Lauschner S.J. (Cooperativismo); José Odelso Schneider (Cooperativismo); José Ivo Follmann (Religiões e Sociedade). O CEDOPE iniciou suas atividades na antiga Sede da Unisinos, mantendo-se nesse local até o início da década de 1990. Após esse período, o CEDOPE foi transferido, para a nova sede da Universidade, no atual Campus de São Leopoldo. No ano de 2001, com a criação do Instituto Humanitas Unisinos (IHU), as funções exercidas pelo CEDOPE foram sendo redefinidas, diante de um novo contexto histórico, político e social e as suas atividades foram sendo, gradualmente, incorporadas ao IHU. O CEDOPE deixou de existir formalmente e o seu legado está registrado nos documentos que compõem o presente fundo documental.

História arquivística Em meados de Janeiro a fevereiro de 2004, a documentação do CEDOPE, três anos após o término de suas atividades no IHU, foi enviada (recolhida) ao Acervo Documental e de Pesquisa ADOPE, que hoje faz parte do Memorial Jesuíta, na Biblioteca Central da UNISINOS. No ano de 2010, e com a criação do Memorial Jesuíta Unisinos, foi realizado um projeto de organização de parte do Fundo, cerca quarenta mil documentos (11,4 metros lineares). A organização compreendeu a organização de parte da documentação que retrata as atividades dos diretores (padres jesuítas) do CEDOPE.

As fases do projeto foram as seguintes: análise do contexto da produção documental, levantamento da produção documental, classificação/ arranjo, inventário, higienização, microfilmagem e digitalização. A documentação se

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originou na Antiga Sede da Universidade, localizada no Centro da cidade de São Leopoldo RS, onde ficava a antiga cede do CEDOPE. A documentação do Centro passou por diversas mudanças de espaço físico, sendo enviada para o Campus de São Leopoldo, incorporou-se ao Instituto Humanitas. Posteriormente, o Fundo CEDOPE passou a ser custodiado pelo Acervo Documental e de Pesquisa (ADOPE). A biblioteca do CEDOPE, especializada nos temas de pesquisa que o próprio Centro realizava, foi incorporada à Biblioteca Central da Unisinos. Uma parte do Fundo, referente a um banco de dados sobre as cooperativas do Estado (documentos físicos acondicionados em pastas do tipo A/Z), foi enviada, na forma de comodato, para ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP.

Procedência Instituto Humanitas IHU no Campus da UNISINOS.

Âmbito e conteúdo

A documentação produzida pelo CEDOPE consiste em:

periódicos que compreendem um boletim, uma revista, cadernos temáticos relacionados às suas diferentes linhas de pesquisa, além de livros de autoria dos pesquisadores e professores diretamente vinculados. Na seção Intercâmbio, localiza-se uma série de textos, folders, fotografias, de palestras, seminários, encontros e congressos sobre o cooperativismo. Há também uma coleção de jornais sobre cooperativismo: Aconteceu, Choque, Comigo, Copermil, Coojornal, Cooperjornal, Cotrijornal, O Interior, Novo Milênio, A Ponte, Ponteiro, Porantim, Solidaridad, entre outros.

O acervo contém ainda: textos sobre a temática religiões e sociedades, ecologia humana, textos e pesquisas sobre demografia, agricultura, biotecnologia, textos publicados e entrevistas realizadas por Padre Pedro Calderan Beltrão para o jornal Correio do Povo.

Trabalhos dos cursos planejamento familiar, sociologia religiosa, economia política, correspondências,

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documentos da secretaria do CEDOPE, publicações de outros centros de documentação enviados ao Cedope em forma de permuta.

Há de se destacar a documentação da seção Núcleo de Documentação Popular (NDP):

Boletins alternativos reunidos pelo Pe. José Ivo Follmann sobre a temática dos movimentos sociais, comunidades eclesiais de base CEB’s, boletins e informativos sobre pastoral de conjunto e educação e popular.

Sistema de arranjo O Fundo está subdividido em seções, séries, subséries e dossiês. O quadro de arranjo também pode ser acessado em: http://www.unisinos.br/memorialjesuita/images/stories/estrutura-cedope.jpg

Condições de acesso Acesso local. Os documentos, das seções 01 e 02, foram digitalizados e microfilmados. Não há restrições de acesso, contudo, dá-se preferência para o acesso aos documentos digitalizados e microfilmados, visando à preservação os originais.

Condições de reprodução Fotografia sem (flash), mediante autorização prévia através do seguinte endereço: [email protected].

Idioma Português, Inglês, Francês, Italiano, Alemão, Latim, Espanhol.

Características físicas e requisitos técnicos

A consulta aos microfilmes requer uma máquina leitora (equipamento existente no local) e de um computador para acesso às imagens digitalizadas (equipamento existente no local).

Instrumentos de pesquisa

Inventário Sumário: http://www.unisinos.br/memorialjesuita/images/stories/pdf/inventario.pdf

Nota sobre publicação ARENDT, Isabel Cristina; KEPPLER, Carlos Dinarte de Oliveira; MARQUES, Marli Pereira. Fundo CEDOPE: um capital informacional em difusão. In: MOSTRA DE PESQUISA DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

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GRANDE DO SUL, 9., 2011, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: APERS, 2011. p. 346-361.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação.

Regras ou convenções

ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Janeiro – julho de 2012.

Ponto de acesso e indexação de assuntos

Ação Católica Operária, Agência Ecumênica de Notícias, Agronegócio, Associação Brasileira de Agribusiness, Associação das Universidades Confiadas à Companhia de Jesus da América Latina, Associação de Estudos Cooperativos de Madrid, Associação Difusora de Treinamentos e Projetos Pedagógicos, Associação Gaúcha de Proteção do Ambiente Natural, Associação Latino Americana de Centros de Educação Cooperativa, Centro Ecumênico de Documentação e Informação, Centro Ecumênico de Evangelização, Capacitação e Assessoria, Círculo Operário, Comunidades Eclesiais de Base, Confederação Brasileira de Trabalhadores Cristãos, Conselho de Educação de Adultos da América Latina, Cooperativa Norte Americana, Cooperativismo, Cultura, Ecologia, População e Família, Educação Popular, Movimento Circulista, Movimentos Sociais, Pastoral da Terra, Pastoral Popular, Religiões e sociedade.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE ASSMM

Título Assessoria ao Movimento de Mulheres e Organizações Comunitárias Data 1990 – 2006 (produção)

Nível de descrição Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 8,76 metros lineares (73 caixas); Documentos bibliográficos: 188 itens; Fitas VHS: 16; disquete 3’’ ½: 1.

Nome do produtor Setor de Serviço Social (extensão à comunidade) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Procedência Antiga Sede da Unisinos, Centro de São Leopoldo/ RS.

Âmbito e conteúdo

A assessoria a movimentos de mulheres em São Leopoldo era prestada por profissionais da área de Serviço Social, Extensão à Comunidade – UNISINOS. Dentre os objetivos da Assessoria, dá-se destaque à necessidade de atendimento às seguintes demandas sociais do período: Saúde (melhoria do atendimento nos postos, ampliação do número de profissionais da saúde, formação de agentes de saúde, atenção à saúde sexual e reprodutiva); políticas de combate ao desemprego (formação de cooperativas, reivindicação de crédito, formação, assessoria técnica);

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combate à violência institucionalizada (preocupação com idosos(as), violência doméstica e contra crianças e adolescentes, drogadição, entre outras). O Fundo é constituído de correspondências; recortes de jornais; projetos sociais no âmbito do Movimento das Mulheres; revistas e livros sobre a temática Gênero; entrevistas; pesquisas; decretos e regulamentos; atas.

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Idioma Português

Nota sobre publicação

ZIEBELL, Clair Ribeiro. Movimentos Sociais e Serviço Social: protagonismo ético-político de mulheres. In: História Unisinos. Revista do Programa de Pós Graduação em História, Ciências Humanas. v.9, n.2, São Leopoldo, Unisinos, mai/ago 2005. ZIEBELL, Clair Ribeiro. Gênero e Direitos Humanos. In: PIRES, Cecília Pinto; KEIL, Ivete Manetzeder; ALBUQUERQUE, Paulo Peixoto de; VIOLA, Solon Eduardo Annes. (orgs.) Direitos Humanos Pobreza e Exclusão. São Leopoldo: ADUNISINOS, 2000. p. 135-142. ZIEBELL, Clair Ribeiro Ziebell; CONSUL, Wladinéia Freitas. A práxis do Serviço Social da UNISINOS junto a mulheres em São Leopoldo. In: BEMVENUTI, Vera Lúcia. (org.) Cadernos de Extensão I. São Leopoldo: UNISINOS, 2000. p. 29-36. ZIEBELL, Clair. R. Mulheres na luta por educação: desvendando o protagonismo. In: STREY, Marlene Neves; MATTOS, Flora; FENSTERSEIFER, Gilda; WERBA, Graziela. (orgs.) Construções e perspectivas em gênero. 1. ed.

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São Leopoldo: Editora Unisinos, 2000. p. 207 –226. ZIEBELL, Clair R. Mulheres e Educação: Saberes da Práxis, 24ª Reunião da ANPED, CD-Rom Anais 2001.

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data (s) da (s) Descrição (ões)

Julho de 212.

Ponto de acesso e indexação de assuntos

Centro Ecumênico de Capacitação, Evangelização e Assessoria (CECA), comunidades eclesiais de base (CEB’s), Fórum de Mulheres de São Leopoldo (FMSL), Gênero, IECLB, movimentos sociais, Núcleo de Estudos de Gênero e História da Mulher, pastoral popular, serviço social.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE FRIVA

Título Frigorífico Vacariense (FRIVA)

Data (s) 1964 - 1997 (produção)

Nível de descrição Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 255,84 metros lineares. (2.132 caixas)

Nome (s) do (s) produtor (s)

Frigorífico Vacariense

Procedência Sede da empresa FRIVA, na cidade de Vacaria/ RS.

Âmbito e conteúdo

Este fundo é composto por documentos que são o espólio da empresa FRIVA, a qual exerceu suas atividades comerciais atendendo a demanda do mercado nacional e internacional de carne bovina. As atividades retratadas nesses documentos estão relacionadas às áreas administrativas distintas: contabilidade, recursos humanos, produção, estoque, comercial. Neste acervo encontram-se: atas, correspondências, controles de produção e estoque, relatórios gerenciais, documentos que apresentam a procedência do gado, compradores, fornecedores, documentos referentes à exportação, livros caixa, diário e razão, documentos contábeis.

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Idioma

Português, Inglês.

Nota sobre publicação

ALMEIDA, Isabel Carneiro de. Frigorífico Vacariense nos Campos de Cima da Serra e O Milagre Brasileiro (1964 – 1997). Passo Fundo: Méritos, 2010. 232 p.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação.

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data (s) da (s) Descrição (ões)

Julho de 2012.

Ponto de acesso e indexação de assuntos

Frigoríficos, industrialização, economia, pecuária, administração, contabilidade.

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IV ARQUIVOS E COLEÇÕES PESSOAIS

COLEÇÃO ALDO OBINO FUNDO JÚLIO GAIGER

COLEÇÃO KURT WALZER FUNDO VIANNA MOOG

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE AO

Título Coleção Aldo Obino Data (s) 1940 – 2006 (acumulação)

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte Documentos textuais: 33,6 metros lineares (280 caixas).

Nome (s) do (s) produtor (s) OBINO, Aldo.

Biografia

Aldo Obino (Porto Alegre, 25 de outubro de 1913 - 23 de fevereiro de 2007) foi um jornalista e crítico de arte brasileiro, ativo em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Trabalhou no jornal Correio do Povo de 1934 a 1984 e colaborou com o Jornal do Comércio e A Nação, escrevendo sobre cultura e arte, exercendo grande influência no cenário da cultura sulina e sendo, segundo a pesquisadora Ana Pettini, senão o maior um dos mais importantes críticos de arte rio-grandense no século XX. Também desenvolveu atividade como palestrante e literato, escrevendo prefácios. Foi casado com Wilma Agustone Obino, não deixando descendência. As colunas que escreveu para a imprensa foram organizadas recentemente por Cida Golin que, com o auxílio do próprio autor, selecionou as mais significativas e as publicou novamente através do Museu de Arte do Rio Grande do Sul e da Universidade de Caxias do Sul, resultando no livro Aldo Obino: Notas de Arte (2002).

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LI

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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldo_Obino

Procedência Residência da família, em Porto Alegre.

Âmbito e conteúdo

Aldo Obino acumulou, durante a sua atividade, recortes de jornais referentes às suas críticas publicadas sobre as seguintes temáticas: arte, cinema, teatro e música. Estes recortes somam uma coleção que está armazenada em 280 caixas de arquivo.

Idioma Português

Nota sobre publicação GOLIN, Cida (Org.). Aldo Obino: notas de arte. 1. ed. Caxias do Sul/Porto Alegre: Educs/ Nova Prova, 2002. v. 1. 158 p.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data (s) da (s) Descrição (ões) Janeiro – julho de 2012.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE JMGG

Título Júlio Marcos Germany Gaiger Data (s) 1958 – 2000

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte Textuais: 3,84 metros lineares (32 caixas); Bibliográficos: 108 itens; Iconográficos: fotografias; Magnéticos: 36

disquetes 3,5’’.

Nome (s) do (s) produtor (s) GAIGER, Júlio Marcos Germany Biografia

Júlio Gaiger nascido em Porto Alegre em 14 de setembro de 1956 formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Desde muito jovem demonstrava uma preocupação com a questão indígena no país. Foi advogado do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), órgão de Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), participou de algumas ONG’s e residia em Brasília desde o ano de 1989. Em 1991 tornou-se Assessor Legislativo da Câmara dos Deputados através de concurso público, prestava consultoria de direito agrário e indígena.

Gaiger foi convidado pelo ministro da Justiça Nelson Jobim a presidir a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) em março de 1996, no mês de outubro anunciou reformas administrativas que desagradaram os chefes indígenas. Uma de suas atitudes durante sua gestão foi a redução de gastos com diárias de chefes indígenas em

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visita a Brasília, o valor mensal gasto era de R$ 250.00,00 e foi reduzido para R$ 30.000,00. Devido a esta atitude Gaiger teve seu gabinete invadido por índios Xavantes que o mantiveram refém em protesto as suas reformas. Outra atitude política de Gaiger enquanto presidente da FUNAI desagradou aos indígenas, o fato de ele ter apoiado o decreto 1775 de autoria do ministro Nelson Jobim, o decreto permite que as demarcações de 334 reservas indígenas possam ser questionadas na Justiça.

O então presidente da FUNAI pediu demissão em julho de 1997 na carta distribuída à imprensa ele acusa o governo de Fernando Henrique Cardoso de não ter determinação para a execução de uma política indigenista aceitável e se referiu aos xavantes como um dos grupos responsáveis por saída.

Retornou a sua função de Assessor Legislativo na Câmara dos Deputados, cargo que exerceu até o 18 de dezembro de 2003 quando sofreu um acidente de moto e ficou internato em um Hospital em Brasília até o dia 25 de fevereiro de 2004 data em que veio a falecer. Era divorciado e deixa dois filhos Tiaraju e Pablo.

Júlio Marcos Germany Gaiger teve uma carreira polêmica principalmente enquanto exerceu o cargo de presidente da FUNAI, mostrava-se preocupado com a questão indígena, mas acusava os governos anteriores de adotarem uma política de “manipulação oportunística de parcelas indígenas mais dependentes”, atacava também as lideranças indígenas que se mostravam mais preocupados com a manutenção de cargos nas superintendências.

História arquivística O Acervo pessoal de Júlio Gaiger foi encontrado no apartamento que ele residia em Brasília, conforme seu pai, o apartamento era alugado e após sua morte foi necessário que seus pertences fossem retirados do local, a documentação foi armazenada em 8 (oito) caixas e trazida para a casa de seu pai em Porto Alegre. A partir disso surgiu a ideia de se realizar a doação da documentação para o Acervo Documental e de Pesquisa da

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Biblioteca da Unisinos.

Procedência Residência de Celso Gaiger, pai de Júlio Gaiger, em Porto Alegre/ RS.

Âmbito e conteúdo Neste fundo encontram-se os pareceres emitidos por Júlio Gaiger; processos e acordos judiciais em terras indígenas; relatório de Buscas; correspondências; processos judiciais civis; textos de autoria de Júlio Gaiger; mandado de segurança nacional - recurso especial; FUNAI; textos de apoio.

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data (s) da (s) Descrição (ões)

Julho de 2012

Ponto de acesso e indexação de assuntos

CODESAIMA, Comissão de Defesa do Meio Ambiente e Minorias, Comissão Pró-Índio, Direitos indígenas, Exploração Recursos Hídricos em terras indígenas, FUNAI, ONU, reserva indígena, terras indígenas.

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE KW

Título Kurt Walzer Data (s) 1930 – 1993 (acumulação)

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte Textuais: 39,32 metros lineares

Nome (s) do (s) produtor (s) WALZER, Kurt (professor)

Biografia Kurt Walzer nasceu em 16 de maio de 1915, em Estrasburgo, no estado da Alsácia, na Alemanha (hoje França).

Filho único, de Johannes Walzer e de Karoline Jean Walzer, formou-se em Pedagogia no Instituto dos Professores, em Espira (Speyer) na Alemanha. Em 1935, veio para o Brasil para lecionar na Escola Normal Católica de Hamburgo Velho (Lehrerseminar von Alt-Hamburg). Em julho de 1939, durante o Governo de Getúlio Vargas, e por conta de um discurso escrito pelo professor Reinoldo Krauspenhar, proferido por um aluno, Affonso Grasel, na Escola Normal Católica durante a comemoração pelo Dia da Imigração Alemã, Kurt Walzer, Rudolf Wenker, e o Sr. Clemente Lütz acabaram presos sendo enviados para a Casa de Correção de Porto Alegre. Ficaram detidos por uma semana, foram interrogados e libertados. Posteriormente, a Escola fora fechada. Após esse episódio, Walzer passou a exercer as atividades de desenhista e projetista de construções e procurador da Firma Construtora F.Reinaldo Froehlich &

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Cia. na Rua Anchieta em Hamburgo Velho. Em 05 de setembro de 1939 casou-se com Helma Deolinda Fröhlich Walzer, brasileira de 3ª geração e filha do casal Pedro Fröhlich e Margarida Mathilde Suedekum Fröhlich. Teve três filhos: Bruno Walzer (05.05.1944), falecido com 18 dias; Beatriz Walzer (04.07.1946), casada com Marcílio Arruda Sant’Ana e Diva Walzer (26.08.1948), casada com Ivo Armando Kuhn. São seus netos: Caroline Walzer Sant’Ana (08.07.1972), Melissa Walzer Sant’Ana (04.11.1974), Tiago Walzer Kuhn (05.04.1976), Tairone Walzer Sant’Ana (10.07.1980) e Solano Walzer Kuhn (16.12.1980). Kurt Walzer destacou-se por vários trabalhos de sua autoria publicados em português e em alemão em diversos jornais, como: O 5 de ABRIL; Avante; Gazeta de Novo Hamburgo; Escola Secundária; Hamburguês; Jornal NH; Revistas de Estudos. E em alemão: Lehrerzeitung; Muttersprache; Deutsches Volksblatt; SKT Paulusblatt, tendo feito também inúmeras traduções e versões, e como Redator-Chefe, preparou em 1953 a 1957 na SER/SEC de Porto Alegre, a publicação de sete volumes do Boletim Educação Rural.

No dia 28 de fevereiro de 1993, às 21h30min, falece no Hospital Geral de Novo Hamburgo. Kurt Walzer é sepultado, no dia 1º de março de 1993 no cemitério Católico de Hamburgo Velho, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Piedade.

Fonte: http://www.kurtwalzer.eu5.org

Procedência Residência da Família Walzer, na cidade de Novo Hamburgo/ RS.

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Âmbito e conteúdo A coleção doada pela família Walzer compreende jornais e recortes de jornais, (artigos publicados por Kurt Walzer), além de uma grande coleção (completa) de jornais encadernados: Correio do Povo (1939 – 1993), Zero Hora (1987 – 1991), NH (1964 – 1992), Brasil Post (1958 – 1992), Correio Rural (1958 – 1985).

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data (s) da (s) Descrição (ões)

Julho de 2012

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE VM

Título Vianna Moog Data (s) 1936 - 1988

Nível de descrição Fundo

Dimensão e suporte Documentos textuais: 9 metros lineares (57 caixas); Documentos bibliográficos 3.600 itens. Documentos iconográficos (fotografias): 623 itens.

Nome (s) do (s) produtor (s) MOOG, Clodomir Vianna.

Biografia

Terceiro ocupante da Cadeira 4, eleito em 20 de setembro de 1945, na sucessão de Alcides Maya e recebido pelo Acadêmico Alceu Amoroso Lima em 17 de novembro de 1945. Vianna Moog (Clodomir V. M.), advogado, jornalista, romancista e ensaísta, nasceu em São Leopoldo, RS, em 28 de outubro de 1906, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 15 de janeiro de 1988.

Filho de Marcos Moog, funcionário federal, e de Maria da Glória Vianna Moog, professora pública, foi aluno da escola dirigida por sua mãe na cidade natal e, depois, do Colégio Elementar Visconde de São Leopoldo. Após a morte da mãe, frequentou como aluno interno, durante dois anos, o Instituto São José, de Canoas, dirigido pelos Irmãos Lassalistas. Cursou também em 1917 o Colégio São Jacó, de Hamburgo Velho, dos Irmãos Maristas. Em 1918 ingressou no ginásio Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, onde concluiu os preparatórios. Queria seguir a

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carreira militar e, para isso, veio ao Rio prestar exame na Escola Militar do Realengo. Como, porém, nesse ano, não se abrissem as provas vestibulares, voltou logo para Porto Alegre, onde trabalhou algum tempo no comércio, e, em 1925, matriculou-se na Faculdade de Direito. Foi nomeado, no mesmo ano, guarda-fiscal interino da Repressão do Contrabando na Fronteira e designado para a Delegacia Fiscal daquela cidade.

Em 1926 prestou concurso para agente fiscal de imposto de consumo. Classificou-se em segundo lugar e serviu dois anos na cidade de Santa Cruz e um na cidade do Rio Grande. Colou grau como bacharel em Direito a 9 de janeiro de 1930. E foi orador da turma. Participou da campanha política da Aliança Liberal e dos entusiasmos da Revolução de Outubro de 1930. As suas atividades jornalísticas só começaram depois da vitória da Revolução. Foi removido para a capital do Estado como agente fiscal e combateu o tenentismo pelas colunas do Jornal da Noite.

Em 1932, como participante da Revolução Constitucionalista, foi preso e transferido da capital do Rio Grande do Sul para a capital do Amazonas. Pouco depois foi para Teresina. E do Piauí retornou a Manaus. Desta vez serviu no interior até que a anistia, concedida pelo Congresso em 1934, o restituísse ao Sul. Foi no período de exílio que começou propriamente a sua atividade literária. No Amazonas escreveu dois livros: Heróis da decadência Reflexões sobre o humor, com estudos sobre Petrônio, Cervantes e Machado e O ciclo do ouro negro, ensaio de interpretação da realidade amazônica. Voltando a Porto Alegre, dirigiu o vespertino Folha da Tarde. Dessa fase breve, resultou Novas cartas persas, sátira em torno da situação político-social.

Consagrou-se mais intensamente à literatura com o golpe de 1937. Publicou, em 1938, o ensaio Eça de Queirós e o século XIX e o romance Um rio imita o Reno, ao qual, conferiu-se, em 1939, o Prêmio Graça Aranha. Colaborou em La Prensa. E, como representante do Rio Grande, fez conferências na Exposição do Livro Brasileiro em Montevidéu e falou na inauguração do auditório da Gazeta, de São Paulo, em que colaborava.

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Em 1942 foi nomeado membro do 2º Conselho de Contribuintes, em Porto Alegre. E foi promovido para o quadro dos agentes fiscais do Distrito Federal. Nesse mesmo ano, fez no Itamarati a convite da Casa do Estudante do Brasil a conferência Uma interpretação da literatura brasileira, publicada em opúsculo e traduzida para vários idiomas, na qual ele procurou interpretar a literatura brasileira através do que chamou “ilhas de cultura mais ou menos autônomas e diferenciadas”, caracterizada cada uma pelo seu genius loci particular.

Ainda em 1942, a convite da Fundação Guggenheim, embarcou para os Estados Unidos, onde se demorou oito meses e escreveu artigos para o New York Herald e algumas revistas americanas. De 1946 a 1950, serviu na Delegacia do Tesouro em Nova York, quando começou a escrever uma biografia de Lincoln. Em 1950 foi nomeado representante do Brasil junto à Comissão de Assuntos Sociais das Nações Unidas e, nesse caráter, participou em Nova York e Genebra de todas as reuniões da Comissão. Em 1952, indicado pelo Brasil, foi eleito pelo Conselho Internacional Cultural para representar o Brasil na Comissão de Ação Cultural da OEA, com sede no México. Vianna Moog ali residiu por mais de dez anos, como presidente da Comissão.

Participou em 1956, como presidente da Comissão, da 2ª Reunião do Conselho Interamericano Cultural. Em 1959 representou o Brasil na 3ª Reunião do CIC, em Porto Alegre. Nomeado de novo para a Comissão Social das Nações Unidas em 1961, foi eleito seu presidente para a XIII Sessão. Em 1963 elegeu-o a Comissão para integrar o Conselho Superior do Instituto Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento Social, com sede em Genebra. Em 6 de setembro de 1969 renunciou ao mandato na Comissão da OEA, aposentando-se a seguir no cargo de fiscal do imposto de consumo. Foi membro do Conselho Federal de Cultura.

Fonte: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=108

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História arquivística O arquivo pessoal de Vianna Moog foi doado à Biblioteca da Unisinos/ADOPE em 12 de dezembro de 2006, por Anna Maria Moog Rodrigues. O acervo esteve organizado primeiramente, no lado A/B do 6º andar da biblioteca, sendo posteriormente transferido ao lado C/D, onde está localizado o ADOPE. Os documentos textuais receberam um acondicionamento especial, organizados em dossiês envolvidos em pastas de papel alcalino. Estão armazenados em caixas especiais, polionda, e receberam identificação externa.

Âmbito e conteúdo O arquivo compreende documentos, originais de livros, correspondências, textos inéditos, conferências, álbuns de recortes de críticas, álbuns de artigos de jornais (referentes à atuação de Vianna Moog como diretor do jornal da Folha da Tarde), fotografias, comendas, diplomas, uma coleção dos relatórios do Comitê de Ação Cultural da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Julho de 2012

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Ponto de acesso e indexação de assuntos

Academia Brasileira de Letras, Comitê de Ação Cultural, Folha da tarde, Organização dos Estados Americanos.

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N V ACERVOS ESPECIAIS DO COLÉGIO SANTO

INÁCIO DE LOYOLA

PARTITURAS DO COLÉGIO SANTO INÁCIO DE LOYOLA

COLEÇÃO CARTOGRÁFICA DO COLÉGIO SANTO INÁCIO DE LOYOLA

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE PCSI

Título Partituras do Colégio Santo Inácio de Loyola Data (s) 1845 – 1993 (acumulação)

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte Documentos iconográficos: aprox. 52.000 itens (partituras).

Nome (s) do (s) produtor (s) Colégio Jesuíta Santo Inácio de Loyola de Salvador do Sul/ RS.

História institucional Durante muitos anos funcionou em Salvador do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, a escola apostólica da Província do Brasil Meridional, onde jovens eram preparados para o ingresso na Companhia de Jesus e faziam seus estudos de ensino médio no Colégio Santo Inácio (1937 – 1997) e, mais tarde, na Escola Estadual, a qual funcionava nos prédios da escola apostólica. Quando a escola apostólica deixou de funcionar em Salvador do Sul RS, os prédios do Colégio Santo Inácio receberam outras finalidades. Nos fins de semana passaram a ser ocupados por jovens de diversos movimentos, como Emaús, Cenáculo de Mária e CLJ. O lugar tornou-se uma casa de encontros, reunindo por vezes até 200 pessoas, entre cursistas e dirigentes. Nestas ocasiões, recebem a colaboração dos jesuítas para as missas e confissões.

História arquivística

O acervo de partituras esteve armazenado em armários, em uma sala de aula do antigo Colégio Santo Inácio, desde o término de suas atividades. Foi recolhido para a biblioteca da Unisinos, e hoje está no custodiado pelo ADOPE. Após o acervo ser armazenado na biblioteca, realizou-se uma tentativa de classificação, para que se

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pudesse delimitar e melhorar o acesso. Este acervo encontra-se em processo de organização arquivística. Além do levantamento da produção documental, está sendo realizado um trabalho de acondicionamento adequado do material, com uso de pastas em papel alcalino, guarda em caixas de arquivo e armazenamento em estantes adequadas.

Âmbito e conteúdo

O acervo é composto de partituras para orquestra e canto e encadernações organizadas pelos professores de música do Colégio Santo Inácio. As partituras da coleção são de música erudita clássica (profana), músicas de missas (sacra), partituras para canto e canto coral.

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Nota sobre publicação DICK, Lauro (Org.). Uma Torre na Neblina: Colégio Santo Inácio – Salvador do Sul 1937 – 1997. São Leopoldo: Unisinos, 1997.

Notas sobre conservação Bom estado de conservação

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Julho de 2012

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Código de referência BR UNISINOS BIB MJ ADOPE CCCSI

Título Coleção Cartográfica do Colégio Santo Inácio de Loyola

Data (s) 1880 – 1969 (acumulação)

Nível de descrição Coleção

Dimensão e suporte Documentos cartográficos: 73 itens (mapas).

Nome (s) do (s) produtor (s) Colégio Jesuíta Santo Inácio de Loyola de Salvador do Sul/ RS.

História institucional Durante muitos anos funcionou em Salvador do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, a escola apostólica da Província do Brasil Meridional, onde jovens eram preparados para o ingresso na Companhia de Jesus e faziam seus estudos de ensino médio no Colégio Santo Inácio (1937 – 1997) e, mais tarde, na Escola Estadual, a qual funcionava nos prédios da escola apostólica. Quando a escola apostólica deixou de funcionar em Salvador do Sul RS, os prédios do Colégio Santo Inácio receberam outras finalidades. Nos fins de semana passaram a ser ocupados por jovens de diversos movimentos, como Emaús, Cenáculo de Mária e CLJ. O lugar tornou-se uma

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casa de encontros, reunindo por vezes até 200 pessoas, entre cursistas e dirigentes. Nestas ocasiões, recebem a colaboração dos jesuítas para as missas e confissões.

Âmbito e conteúdo O acervo é composto mapas políticos e físicos de países, regiões e estados, reunidos pelos professores do Colégio Santo Inácio para fins didáticos. Além de mapas geográficos, o acervo é composto por uma série de desenhos e figuras sobre as seguintes disciplinas: matemática, ciências naturais, desenho.

Condições de acesso Acesso local, mediante agendamento.

Nota sobre publicação DICK, Lauro (Org.). Uma Torre na Neblina: Colégio Santo Inácio – Salvador do Sul 1937 – 1997. São Leopoldo: Unisinos, 1997.

Notas sobre conservação Os mapas estão em estado de conservação regular (requer uso de equipamentos de proteção, tais como máscara e luvas).

Regras ou convenções ARQUIVO NACIONAL. Roteiro Para a Mensuração de Documentos Textuais. Disponível em: <http://www.siga.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm> Acesso em: 19 jun. 2012. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Data da Descrição Julho de 2012.

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Além dos acervos documentais presentes neste Guia, você encontra no Memorial Jesuíta:

Coleção de obras raras – Coleção de periódicos Santo Inácio de Loyola Coleção de obras do século XIX – Coleção Cristo Rei – Coleção Antônio Vieira

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