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GUIA DE VISITA PARA O PISO TÉRREO ���� DOS 6 AOS 12 ANOS

Na impossibilidade de responder pessoalmente a todos os pedidos de visita guiada, o Serviço Educativo, elaborou este guião, com o objectivo de apoiar de forma imediata ao professor e alunos, numa visita ao Piso Térreo deste museu. Este guia destina-se exclusivamente ao piso térreo do palácio, zona dos aposentos privados da família real, na segunda metade do século XlX. Por ser demasiado extensa, a visita aos dois andares do palácio não deve ser realizada no mesmo dia; tal implica a transmissão de informação excessiva; o que é pouco conveniente para as crianças desta faixa etária.

O professor deverá:

���� preparar os alunos antes da visita, pois é meio caminho andado para o êxito da mesma;

���� dar tempo para uma observação atenta das salas e dos ambientes, antes de lhes transmitirem a informação. Uma boa maneira de conduzir essa observação é lançar uma ou outra pista, sugeridas aliás neste guião.

���� que a visita não exceda 1h30m e sobretudo que a duração respeite a capacidade de concentração e interesse das crianças (no geral, 1h).

Sejam bem vindos ao maravilhoso e romântico Século XIX!

Fotografia do Rei D. Luís e D. Maria Pia 1862

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Retrato de D. Luís Michele Gordigiani

c. 1868

Retrato de D. Maria Pia Michele Gordigiani

c. 1868

Sabiam que? Maria Pia fez uma longa viagem de barco de Itália para Portugal. Ao desembarcar em Lisboa a 6 de Outubro de 1862, no Terreiro do Paço, tinha apenas 15 anos. Os portugueses acharam-na na muito bonita, especialmente pela cor dos seus belos cabelos: eram ruivos.

O palácio que hoje vão visitar foi, há mais de cem anos, no século XlX, a residência de um dos últimos reis de Portugal – D. Luís I, O Popular - que para aqui veio viver em 1862. Nesta visita, vão fazer uma viagem no tempo... ao tempo da monarquia. Se olharem atentamente para os objectos que vos rodeiam, ao longo das salas, vão saber como vivia a família real portuguesa no seu dia - a - dia. Vamos a isso então...

Quando D. Luís se tornou rei de Portugal em 1861, tinha 23 anos. Um ano mais tarde, o rei pensou em casar.

De entre várias princesas estrangeiras solteiras, escolheu uma,

filha do rei da Itália, chamada D. Maria Pia de Sabóia, que veio para Portugal com

apenas 15 anos de idade.

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Fotografia do Príncipe Real D. Carlos 1872

No ano seguinte, em 28 de Setembro de

1863, nasceu neste palácio um príncipe real : D. Carlos. Foi sempre muito bom aluno e tinha talento para o desenho.

Esperava-o uma missão importante: ser rei de Portugal.

Dois anos mais tarde, nasceu o infante D. Afonso,

o príncipe mais novo. Era muito brincalhão e traquinas.

A rainha, que foi sempre uma mãe muito próxima dos filhos e cuidava deles pessoalmente - o que não era comum entre as rainhas - passeava de carruagem com os seus filhos, pelo Chiado como qualquer outra mãe.

Fotografia do Infante D. Afonso 1872

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Vista do Paço da Ajuda Litografia colorida sobre papel

2ª metade do século XIX

E se recuássemos 100 anos? Iriam ficar espantados ao ver como Lisboa era diferente. Reparem nas imagens; como as pessoas se faziam transportar...

...e como se vestiam:

Vamos então começar a visita e conhecer as salas que foram habitadas por D. Luís e pela sua família...

Fotografia da rainha D. Maria Pia 1862

Fotografia do rei D. Luís 1865

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Fotografia de um Archeiro da Casa Real c.1900

Esta era a entrada principal de todos os dias da família real e dos visitantes de maior importância. É a sala dos archeiros do rei. Aqui estavam, de manhã à noite, esses guardas reais, sempre muito bem fardados, com a sua alabarda na mão. Não era o rei, nem a rainha ou os príncipes que vinham receber à porta os visitantes! (Descubram na sala a fotografia de um desses guardas)

Por estarmos na entrada de um palácio Real, há muitos

escudos com a coroa (um dos símbolos do poder real).

Ao centro da sala, uma maquete ou modelo, do projecto de 1802 do paço da Ajuda. Apenas foi construída a terça parte do que estava previsto.

Passem para a próxima sala.

Quantos escudos conseguem encontrar na sala? R: São 17, não contando com os das alabardas expostas nos armeiros. Foram representados em superfícies ou materiais diferentes... Descobrem quais? R: em madeira, vidro, e no estuque do tecto.

Armas da Monarquia Portuguesa

Reinado de D. Luís I

Maquete do Real Paço da Ajuda Projecto dos Arq. José da Costa e Silva e Francisco Xavier Fabri (datado de 1802)

Atelier «Portugal dos Pequeninos» 1999

Conseguem descobrir na maquete as duas janelas desta sala?

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O porteiro da cana, que se vestia como vêem neste desenho, recebia e encaminhava todos os visitantes do palácio que tinham um encontro marcado com Suas Magestades o Rei ou a Rainha. Segurava na mão uma vara branca, a cana e com ela batia no chão duas vezes, antes de anunciar em voz alta, o nome do visitante.

Tal como há cem anos , vão seguir o percurso até à Sala das Tapeçarias Espanholas.

Simulem que um de vós é o porteiro da cana e que vai anunciar um senhor e uma senhora que vêm visitar o rei.

Porteiro da Cana Desenho de Laura Carmo Costa

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Sabiam que? As tapeçarias são panos fabricados para revestir as paredes destas grandes salas, Tornam-nas mais confortáveis. Estas em concreto, foram tecidas em tear, em lã e seda. De onde se extrai a lã? E a seda? R: das ovelhas e do casulo do bicho da seda

Os visitantes esperavam aqui até à hora da recepção. Não deixavam certamente de observar as tapeçarias que cobrem as paredes e que dão o nome à sala.

Sigam até à próxima sala.

Foram fabricadas em ............................................ Contam-nos histórias, são quase como uma banda desenhada. Observem atentamente e encontrem as cenas, todas passadas no campo, uma a uma, da vossa frente para a direita: as caçadas, o baile, uma dança, um jogo de cartas, o baloiço, e a merenda. Todas elas representam cenas de diversão, ao ar livre.

Reconstituição da Sala das Tapeçarias Espanholas Aguarela da Laura Carmo Costa

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Quando a salinha dos cães acabar de ser arranjada, estará aqui exposta a escultura que lhe deu o nome, a que representa dois da raça Basset. Esta era a última fronteira até que as portas se abrissem de par em par e se chegasse à presença de Sua Magestade o rei D. Luís. Componham-se então, e imaginem que ele está lá à vossa espera.

Avancem agora para a sua sala de trabalho mais importante.

Observem o tecto... Ali estão pintados vários animais que nos indicam uma dos passatempos favoritos do rei D. Luís...�Adivinham qual era? R: A caça. Animais de caça

Aguarelas de Laura Carmo Costa

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Lembram-se de outros brinquedos antigos? Podem ver muitos no Museu do Brinquedo, em Sintra. Já o visitaram?

Na sala do Despacho o rei reunia-se e trabalhava com os seus ministros para tratarem dos assuntos de estado. Aqui decidiam por exemplo, onde iriam ser construídas novas escolas, para onde iria avançar o caminho de ferro e as estradas, escolhiam novos ministros, entre outros muitos assuntos importantes.

Os móveis dourados, as tapeçarias e toda a decoração dão um aspecto luxuoso à decoração. Que sorte a do rei, poder trabalhar todos os dias num lugar tão bonito!

Mas também era aqui que a rainha organizava as festas de Natal dos príncipes, oferecidas aos seus amigos. A mesa de trabalho do rei era retirada e surgia então uma enorme árvore de Natal, cheia de velinhas - e não luzes eléctricas- , com presentes à volta, que seguidamente eram distribuídos. Há cem anos, os brinquedos eram diferentes: cavalinhos de madeira, bonecas de porcelana, soldadinhos de chumbo, cavalos de pau, e muitos outros..

No seu dia – a – dia, o rei gostava de ouvir

música. Vão até à Sala da Música e ficarão a saber como se passavam os serões no paço.

Sabiam que? Naquela época não havia electricidade. Não bastava carregar num botão para acender as luzes! Já pensaram no que seria, acender todos os dias, antes do pôr-do-sol, os lustres das salas deste andar? Que trabalhão!! Completem as frases : Os moços das luzes eram os empregados responsáveis pela ........................ do palácio. Nessa época tinham de acender as 79 ...................... do grande lustre. R: Iluminação. Velas.

Aguarela da Sala do Despacho Enrique Casanova

1888

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Nessa época, ainda não tinham sido inventados nem os aparelhos de rádio, nem o CD. Para poder ouvir música, era preciso tocá-la. O rei tocava o seu instrumento favorito: o violoncelo, instrumento que aprendeu a tocar com 8 anos. A rainha preferia o piano.

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Podem ver neste desenho como eram passados os serões na Ajuda naquela época; os convidados ficavam bem próximos dos músicos.

Mesmo ao lado da Sala da Música ficava o quarto do rei. Sigam até lá!

Descubram o violoncelo de D. Luís na sala? Mas, há outros instrumentos musicais! Conseguem identificá-los? R: Uma harpa, um piano e na vitrine ao fundo um bandolim e um violino. Imaginem que estão a tocar cada um desses instrumentos e façam os gestos!

Reconstituição da Sala da Música Desenho de Laura Carmo Costa

Sabiam que? Entre os artistas estavam muitas vezes o rei, que cantava (tinha uma belíssima voz de barítono) e tocava o seu violoncelo, e a rainha que tocava o piano e tinha uma voz muito afinada. Todos dançavam até altas horas da noite. Que serões divertidos!!!

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No tempo em que o rei aqui vivia o seu quarto não era assim.

Observem este desenho: D. Luís mandou dividir este grande quarto em quatro partes; quarto de cama, gabinete de trabalho, casa de banho e W.C. – uma grande novidade na altura.

Foi preciso fazer, com uma lona, um tecto falso, mais baixo. A pintura do tecto esteve, por isso, escondida durante muitos anos. Como esteve assim protegida da luz solar, as suas cores mantiveram-se bastantes mais “vivas” que as dos restantes tectos.

Já no século XX, desmanchou-se tudo e o quarto ficou como podem ver.

Sigam para a Sala Azul ( a outra cor preferida da rainha).

Reconstituição do Quarto do Rei Desenho de Laura Carmo Costa

Descubram, sem ser nas paredes, uma pequena pintura com o retrato de D. Maria Pia muito jovem vestida com uma das suas cores preferidas, o cor-de-rosa. Foi o retrato que enviou de Itália a D. Luís, antes do noivado! Será que o rei a achou bonita? R: Sim.

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- Nem esfregando os olhos encontrarão a cor azul... é que a seda que forra as paredes e estofos perdeu a cor. O que a terá feito desaparecer? Lembrem-se do tecto do quarto do rei. R: A luz do sol, e também a má qualidade deste pigmento azul. - Para que servia esta sala? R: Servia para ler, conversar, jogar e onde o rei fazia caricaturas de algumas pessoas presentes. Era pois a sala-de-estar da família real. - Descubram os retratos pintados do rei e da rainha (que estão nas paredes) e dos príncipes esculpidos em bébés!

Aguarela da Sala Azul Enrique Casanova, 1888

Quando D. Maria Pia entrou pela primeira vez no Palácio da Ajuda, achou-o muito triste e desconfortável. Resolveu então decorar a seu gosto as salas. A sala azul é um bom exemplo da vontade da rainha..

Esta era a sala-de-estar da família real. Aqui passavam o tempo livre, à noite e nas tardes chuvosas, para conversar, ver revistas, comentar as últimas viagens, a última ópera ou peça de teatro estreadas em Lisboa. Já repararam na grande janela de cristal, que a rainha mandou colocar na parede? Através dela podia ver as plantas do Jardim de Inverno – um jardim dentro de casa. Muito original!

Passem pela próxima salinha ( a sala de fumo do rei) e vão até lá.

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Sabiam que? O rei D. Luís tinha uma verdadeira paixão pela sua colecção de pássaros exóticos . Encomendava-os de países longínquos, como o Brasil e São Tomé. Alguns, colocava nas gaiolas que podem observar.

No século XIX, tornou-se moda trazer a Natureza para dentro de casa. Neste jardim de Inverno existiam plantas exóticas, a água jorrava da fonte...

A rainha organizava os lanches de aniversário dos príncipes no jardim de inverno. Que bons deviam ser os docinhos que mandava colocar na mesa, à volta da fonte! As janelas da varanda eram abertas de par em par. Grandes correrias e brincadeiras por aqui. Devia ser bem divertido!

Fechem os olhos e tentem transportar-se para esse tempo... o chilrear dos pássaros, o barulho da água a correr, o verde das plantas.

A rainha ficaria com pena se não conhecessem os seus aposentos. Gostam de colecções? Qual a vossa colecção favorita? Na próxima sala vão ver qual era a de D.

Maria Pia

De que são revestidas as paredes e o tecto? R: De pedra, neste caso, uma pedra egípcia chamada alabastro.

E o chão, será todo de alabastro? R: Não, tem o que sobrou do alabastro e o resto é mármore.

Reconstituição do Jardim de Inverno Desenho de Laura Carmo Costa

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Aqui reuniu a sua colecção favorita: a de peças em porcelana – uma loiça muito fina e delicada. Podem encontrar por todo o lado flores, figuras e animais feitos nesta cerâmica

As paredes foram forradas de veludo de seda cor–de–rosa. É uma decoração muito feminina.

D. Maria Pia mandou pintar no tecto paisagens do seu país, a Itália, e também de Portugal.

Os pássaros e as flores da colecção de D. Luís, também foram aqui representados.

Na próxima sala, a sala de trabalho da rainha, encontrarão toda a família real.

Conseguem descobrir alguns desses animais? R: Pássaros diversos, gatos, cães, borboletas... Quem descobre o relógio?

Relógio de Chaminé (peça da colecção de Saxe, Áustria, 2ª metade do século XIX) Aguarela de Laura Carmo Costa

Conseguem encontrar nas pinturas do tecto um conhecido monumento de Lisboa? R: A Torre de Belém.

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Na grande pintura, encontram a família real reunida, perto do Palácio de Queluz: o rei D. Luís, a rainha D. Maria Pia, o príncipe D. Carlos e o infante D. Afonso.

Mas, há outra pintura que representa outro momento importante na vida dos reis. Procurem:

� O casamento de D. Luís e de D. Maria Pia na igreja de São Domingos.

Atravessem agora uma salinha cor–de-rosa, até ao quarto da rainha.

Esta pintura conta-vos uma história: Era uma vez... um rei que viveu há mais de cem anos e que passava muitas vezes férias no campo com a sua família...esse rei gostava muito de... Contem em voz alta o resto da história, observando atentamente a grande pintura...

Família Real Portuguesa pintada em Queluz Layraud

1878

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Já visitaram o quarto do rei e estão agora no quarto de D. Maria Pia. A decoração do quarto da rainha é um bom exemplo da moda desse tempo. Reparem que está todo forrado a seda azul, com desenhos a fio de prata; a seda e os móveis vieram de França; eram o “último grito” e foram encomendados por D. Luís antes do casamento. A rainha gostou muitíssimo do seu quarto novo, até escreveu essas impressões no seu diário.

Procurem um enorme espelho na próxima sala.

Procurem na cama elementos que nos indiquem que foi fabricada especialmente, para a rainha de Portugal! R: As armas de Portugal e a coroa, na cama e no dossel.

Cama da rainha D. Maria Pia Aguarela de Laura Carmo Costa

Olhem para o chão e vejam o que vos olha fixamente...cuidado, não apanhem um susto!

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Sabiam que? Para vestir todos os acessórios e roupa, a rainha tinha a ajuda das suas retretas, que eram as damas de serviço no toucador. Naquele tempo, as senhoras das camadas mais altas vestiam-se sempre com ajuda.

Encontraram o espelho? Podem imaginar a azáfama neste quarto de vestir, todos os dias. A rainha, tinha muitas saídas e visitas e por isso, era obrigada a mudar de traje mais do que uma vez por dia. Como os vestidos eram compridos e com muita roda, era muito complicado coloca-los sozinha. O espelho, dividido em três partes, permitia-lhe observar-se a toda a volta!

Junto do toucador, a casa-de-banho; uma novidade na altura. Como podem ver, já havia água quente o que era um grande avanço e luxo!

Sigam até à salinha de passagem após a Sala Verde.

Espelho da rainha D. Maria Pia Desenho de Laura Carmo Costa

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Sabiam que? Há cem anos atrás, os rapazes usavam vestido, por vezes

até aos 7 anos de idade! Procurem uma moldura oval com o retrato do príncipe real D. Carlos.

Apesar desta salinha nunca ter pertencido aos príncipes, mostramos aqui como seria uma parte dos seus aposentos, neste caso uma sala-de-estar de D. Carlos e de D. Afonso. Na vitrine da esquerda, podem ver os horários de estudo dos príncipes. Nenhum deles ia à escola, ambos tinham as suas lições no palácio, com professores (os preceptores) cuidadosamente escolhidos pelo rei e pela rainha. Uff! Tantas horas de estudo!

Também podem ver aguarelas e desenhos de barcos feitos por este príncipe em jovem.

Vão até à Casa-de-Jantar da rainha.

Retrato do Príncipe Real D. Carlos Michele Gordigiani

c. 1868

Procurem qual foi a cadeirinha que, antes de pertencer a D. Carlos e a D. Afonso, foi de seu mãe, em criança!

E os gnomos? São pequenas criaturas que estão rodeadas de muitas histórias e fazem parte dos

antigos contos de fadas. Diz-se que vivem debaixo da

terra, escondidos nas grandes florestas ou guardando grutas

de diamantes...

Gnomos (conjunto de oito grupos) Alemanha, século XIX

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Em cada lugar estão quatro copos. Conseguem fazer corresponder cada bebida ao seu copo?

Não é difícil imaginar a família real tomando as suas refeições nesta casa de jantar. Havia sempre convidados e pessoas, que estavam de serviço no paço, à mesa dos reis que está posta tal como nesse tempo Em todos os lugares eram colocadas ementas em francês – a língua das cortes nessa altura - com os pratos do dia. Cada refeição era composta por quatro ou cinco pratos. D. Luís comia, todos os dias, o seu prato preferido: canja de galinha, prato muito apreciado por todos os Braganças.

Muitas vezes, depois de uma boa refeição, para além de fumar um charuto, o rei gostava de jogar o bilhar (mas não gostava nada de perder...).Procurem-no na sala do lado.

A visita acaba aqui. Esperamos que se tenham divertido nesta viagem pelo tempo do rei D. Luís.

Voltem Sempre!

Ementa Papel impresso e manuscrito

1887

NaNaqueSabiam que? Naquele tempo as crianças tomavam refeições à parte. Assim, poderiam estar à vontade e não incomodavam os adultos.