guia de programação em linguagem c
DESCRIPTION
Guia de Programação em Linguagem C para iniciantes, realizada por alunos do 3º período de Engenharia de Produção, da Faculdade do Espírito Santo, ministrado pelo professor Valderêdo Sedano Fontana.TRANSCRIPT
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTOFACULDADE DO ESPÍRITO SANTO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO3º PERÍODO
DAYANA JÉSSICA PASSOS DA ROCHA - 18135LÍVIA DA SILVA MEATO - 17392
PAULO ROBERTO MARTINS DE SOUZA - 16231
GUIA DE PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES2013
2
DAYANA JÉSSICA PASSOS DA ROCHA - 18135LÍVIA DA SILVA MEATO - 17392
PAULO ROBERTO MARTINS DE SOUZA - 16231
GUIA DE PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C
Trabalho elaborado para obtenção de nota na disciplina de Programação de Computadores, do 3º período de Engenharia de Produção, ministrado pelo professor Valderêdo Sedano Fontana.
CACHOEIRO - ES2013
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 OBJETIVO..............................................................................................................05
3 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................06
3.1 Invenção da linguagem C....................................................................................06
3.2 Ansi C..................................................................................................................07
4 LEGENDAS............................................................................................................08
5 SINTAXES..............................................................................................................11
5.1 If / else.................................................................................................................11
5.1.1 Exemplo 1 - If - else..........................................................................................11
5.1.2 Exemplo 2 - If - else..........................................................................................11
5.2 Switch / case........................................................................................................12
5.2.1 Exemplo 1 - Switch / case.................................................................................12
5.2.2 Exemplo 2 - Switch / case.................................................................................14
5.3 While.....................................................................................................................15
5.3.1 Exemplo 1 - While.............................................................................................15
5.3.2 Exemplo 2 - While.............................................................................................15
6 REDES SOCIAIS E TI.............................................................................................17
6.1 Rede Social..........................................................................................................17
6.2 Formas de Redes Sociais....................................................................................18
6.3 Os jogos nas Redes Sociais.................................................................................19
6.4 Análise de Redes Sociais.....................................................................................19
6.5 O papel do TI nas Redes Sociais.........................................................................21
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................23
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................24
4
1 INTRODUÇÃO
A linguagem C foi criada com um propósito: ser usada no desenvolvimento de uma
nova versão do sistema operacional Unix. A primeira versão do Unix utilizava
Assembly. Então podemos dizer, que desde o principio C foi uma linguagem criada
por programadores a fim de ser usada por programadores.
É considerada de propósito geral, ou seja, é uma linguagem capaz de ser usada
para praticamente qualquer tipo de projeto.
É extremamente portável, ou seja, um programa escrito linguagem C pode
ser facilmente usado em qualquer plataforma.
Utilizando linguagem C podemos criar sistemas operacionais, aplicativos de todos
os tipos, drivers e outros controladores de dispositivos, programar
microcontroladores, etc.
Além de toda essa flexibilidade, C é capaz de gerar programas extremamente
rápidos em tempo de execução, possui uma sintaxe simples e poderosa, com
instruções de alto nível.
A linguagem C influenciou de forma direta muitas linguagens como C++, Java, C##,
Objective C, e muitas outras têm linguagens de programação tem sua sintaxe e
estruturas influenciadas por C.
C é uma linguagem extremamente popular e existem muitos compiladores C
disponíveis para todas as plataformas.
5
2 OBJETIVO
Apresentar de maneira simplificada, as sintaxes e normas aprendidas no 3º período
do curso de Engenharia de Produção; apresentando suas respectivas explicações e
exemplos. Seguindo então de uma pesquisa sobre um assunto atual de TI.
6
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Invenção da Linguagem C
A linguagem C foi criada por Dennis Ritchie, em 1972, no centro de Pesquisas da
Bell Laboratories. Sua primeira utilização importante foi a reescrita do Sistema
Operacional UNIX, que até então era escrito em assembly.
Em meados de 1970 o UNIX saiu do laboratório para ser liberado para as
universidades. Foi o suficiente para que o sucesso da linguagem atingisse
proporções tais que, por volta de 1980, já existiam várias versões de compiladores C
oferecidas por várias empresas, não sendo mais restritas apenas ao ambiente UNIX,
porém compatíveis com vários outros sistemas operacionais.
O C é uma linguagem de propósito geral, sendo adequada à programação
estruturada. No entanto é mais utilizada escrever compiladores, analisadores
léxicos, bancos de dados, editores de texto, etc..
A linguagem C pertence a uma família de linguagens cujas características são:
portabilidade, modularidade, compilação separada, recursos de baixo nível, geração
de código eficiente, confiabilidade, regularidade, simplicidade e facilidade de uso.
Figura 1 - Ken Thompson e Dennis Ritchie (da esquerda para direita), os criadores das linguagens B
e C, respectivamente.
7
3.2 ANSI C
No início C e Unix estavam bem atrelados, pois a cada nova implementação de
Unix para um tipo de máquina, requeria um novo compilador C específico para essa
máquina.
Nos anos 80 a linguagem C tornou-se popular também fora do ambiente Unix.
Nessa época surgiram novos compiladores comerciais de C e a linguagem passou
a ser reconhecida como linguagem de propósito geral.
Com o desenvolvimento de diversos compiladores, a fim de garantir a
compatibilidade e a portabilidade da linguagem tornou-se necessário padronizar a
linguagem.
A ANSI – American National Standards Institute foi a entidade encarregada de
realizar a padronização da linguagem. Após a laboração do padrão este foi
denominado de C ANSI. Este padrão foi revisto diversas vezes ao longo do tempo e
posteriormente foi também reconhecido pela ISO, dando origem ao que chamamos
de padrão ANSI/ISO C.
Atualmente uma revisão do padrão está em curso desde 2007, porém até o
momento não for terminada.
Figura 2 – Histórico da Linguagem C
8
4 LEGENDAS
Tabela 1 – Legendas das variáveis, sintaxes e pontuações utilizadas nos programas.
#include<stdio.h>Biblioteca padrão para funcionamento do programa.
#include<stdlib.h>Biblioteca padrão para funcionamento do system (“pause”).
#include<math.h>Biblioteca padrão para funcionamento de cálculos matemáticos.
main ()É uma função, sendo obrigatória a sua declaração no programa principal.
;Encerra a instrução, faz parte do programa.
{ Início} Fim
Printf Escreve na tela.
ScanfÉ o complemento de printf, nos permite ler dados formatados da entrada padrão (teclado).
&Concatenar, une o dado inserido com a variável declarada.
system (“pause”)Serve para que o programa de uma pausa, só funciona quando utilizada a biblioteca #include<stdlib.h>.
Int Variável do tipo inteiro
%dCódigo de formatação da variável int (inteiro).
long intVariável do tipo inteiro longo (números acima de 5 dígitos).
%ldCódigo de formatação da variável long int (inteiro longo).
short intVáriável do tipo inteiro curto (número de até 4 dígitos).
%hdCódigo de formatação da variável short int (inteiro curto).
Float Váriável do tipo real.
%fCódigo de formatação da variável float (real).
CharVáriável do tipo caracter, utilizada para variáveis com nome.
[20]Serve para determinar a quantidade de caracteres na variável char.
%c Código de formatação da variável char
9
(caracteres).
/* */Para comentar no programa, sem serem considerados na compilação.
\n Nova linha.\t Espaço.
%2# (sendo # a letra correspondente ao código de formatação da variável).
Ex.: %2d.
Utilizado para permitir um dado de 2(duas) casas somente.
* Multiplicação, utilizado para cálculos./ Divisão, utilizado para cálculos.- Subtração, utilizado para cálculos.+ Soma, utilizado para cálculos.
_ (underline)Substitui o espaço entre as palavras, utilizado em nome de variáveis, pois não pode haver espaço.
%% Aparece o símbolo %.\”\” Aparece “ ”.< Menor.
<= Menor ou Igual.> Maior que.
>= Maior ou Igual.= Recebe.
== Igual.!= Não Igual.&& E / And.|| Ou.! Não / Not.
If
Instrução condicional, a condição avalia se é verdadeiro; se a cláusula else existir, o computador executará o comando ou o bloco que é seu objetivo.
If-else-if
Uma variável é testada sucessivamente contra uma lista de variáveis inteiras ou de caracteres. Depois de encontrar uma coincidência, o comando ou o bloco de comandos é executado.
Switch Instrução condicional, escolha.
Case ‘ ’Caso, utilizados com a sintaxe Switch, apresenta casos diversos para a escolha do usuário.
BreakPausa o caso (case’’), quando o usuário escolher esta opção.
DefaultErro padrão, utilizado sempre após os casos definidos, mostra que a opção do usuário não está correta.
WhileComando de controle de loop, laço, a condição é avaliada e o laço termina quando a condição for falsa.
10
Obs.: A linguagem C é Case Sensitive, ou seja, diferencia letras maiúsculas de
minúsculas.
11
5 SINTAXES
5.1 If / else
if (condição) instrução para condição verdadeira ;
else instrução para condição falsa;
5.1.1 Exemplo 1 – If / else
#include<stdio.h>
#include<stdlib.h>
main() {
int n;
printf (“Insira um valor de 1 a 10 correspondente a qualidade dos produtos do lote
1464C \n”);
scanf (“%d”,&n);
if (n<=3) {
printf (“A qualidade do produto é RUIM.\n”);}
else if ( 4<=n<=8){
printf (“A qualidade do produto é BOA. \n”);}
else (n>=9){
printf (“A qualidade do produto é ÓTIMA.\n”);}
system (“PAUSE”);
}
5.1.2 Exemplo 2 - If / else
#include<stdio.h>
main() {
float x;
printf (“Insira o tamanho, em metros quadrados, de chapas produzidas neste
mês.\n”);
scanf (“%f”,&x);
12
if (x<=10000){
printf (“Estamos com a produção fraca, vamos acelerar!\n”);}
else if (10001<=x<=19999){
printf (“Não estamos mal, mas ainda falta para cumprirmos a meta! \n”);}
else (x>=20000){
printf (“PARABÉNS! Alcançamos nossa meta!!! \n”);
}
}
5.2 Switch / case
Esta instrução é outro modo para simular o uso de varias instruções if e
pode somente verificar uma relação de igualdade.
Com relação à instrução case, ela avalia apenas o argumento que apresenta o
mesmo tipo (string para string, int para int, etc.) definido na instrução switch.
A instrução break termina a execução do switch e o programa continua a executar
na instrução seguinte.
O uso do break evita testar as demais alternativas de forma desnecessária quando
uma opção verdadeira já foi encontrada.
O comando default exibe uma mensagem, caso nenhuma das alternativas anteriores
seja verdadeira.
5.2.1 Exemplo 1 – Switch / case
#include<stdio.h>
#include<stdlib.h>
main() {
char tipo[15];
13
printf (“Insira o tipo de rocha que você deseja que a empresa Decolores Mármores e
Granitos beneficie.\n”);
scanf (“%c”,&tipo);
switch (tipo) {
case ‘básico’:
case ‘Básico’:
case ‘BÁSICO’: printf (“Deste tipo possuímos os granitos: Boreal, Branco Dallas,
Giallo Napoleone, Marrom Bahia, Ouro Brasil, Preto São Gabriel e Verde
Pavão.\n”);break;
case ‘exótico’:
case ‘Exótico’:
case ‘EXÓTICO’: printf (“ Deste tipo possuímos os granitos: Aqua Venetto, Atacama
Black, Exodus White, Magma, Shell Reef, Spectrus, Typhoon Green e Yellow
River.\n”);break;
case ‘mármore’:
case ‘Mármore’:
case ‘MÁRMORE’: printf (“Deste tipo possuímos os mármores: Bamboo Tropica,
Bianco Carrara, Black and Gold, Marrom Emperador, Michelangelo, Travertino
Romano e Verde Levanto.\n);break;
case ‘ônix’:
case ‘Ônix’:
case ‘ÔNIX’: printf (“Deste tipo temos: Malec, Ônix Branco Extra, Ônix Mel, Ônix
Verde e Ônix Tanzania Red.\n);break;
case ‘limestones’:
case ‘Limestones’:
case ‘LIMESTONES’: printf (“Deste tipo temos: Bateig, Crema Fatima, Moleanos e
Shell Reef.\n”);break;
case ‘quatzitos’:
case ‘Quartzitos’:
case ‘QUARTZITOS’: printf (“Deste tipo temos: Botanic Green, Branco Perola,
Bronzite, Negresco, Palomino e White Macaubas.\n”);break;
case ‘compostos’:
case ‘Compostos’:
14
case ‘COMPOSTOS’: printf (“Deste tipo temos: Absolute Bege, Branco Prime,
Estelar Azul, Marmoglass, Quartzo Verde e Super Nano.\n”);break;
default : printf (“Não possuímos este material. \n”);}
system(“PAUSE”); }
5.2.2 Exemplo 2 - Switch / case
#include<stdio.h>
#include<stdlib.h>
main() {
char cor [15];
printf (“Insira qual a cor do caminhão que levou a sua mercadoria.\n”);
scanf (“%c”,&cor);
switch (cor) {
case ‘verde’:
case ‘Verde’:
case ‘VERDE’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos salgados.\n”);
break;
case ‘vermelho’:
case ‘Vermelho’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos doces.\n”);
break;
case ‘amarelo’:
case ‘Amarelo’:
case ‘AMARELO’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos de
gergelim.\n”); break;
case ‘rosa’:
case ‘Rosa’:
case ‘ROSA’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos recheados.\n”);
break;
case ‘azul’:
case ‘Azul’:
case ‘AZUL’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos diet.\n”); break;
case ‘roxo’:
case ‘Roxo’:
15
case ‘ROXO’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos integrais. \n”);
break;
default: printf(“Esta cor de caminhão não pertence a frota.\n”); }
system (“PAUSE”); }
5.3 While
Sua forma geral é:
while (condição) Instrução;
Este laço executa a instrução até que a condição se torne falsa.
5.3.1 Exemplo 1 – While
#include<stdio.h>
main() {
int n;
n=1;
while (n<=5)
{
printf (“Este mês serão demitidos %d funcionários da empresa.\n”,n);
n=n+1;
}
}
5.3.2 Exemplo 2 – While
#include<stdio.h>
main() {
float x;
x=50000
while (x<=70000)
{
16
printf (“Este mês o nosso corte de gastos foi de %f reais.\n”,x);
}
}
17
6 REDES SOCIAIS E TI
Figura 3 – Redes Sociais
6.1 Rede Social
É uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um
ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das
características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade,
possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.
"Redes não são, portanto, apenas outra forma de estrutura, mas quase uma não
estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e
desfazer rapidamente" ( Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte,
Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora
Perspectiva S/A).
Muito embora um dos princípios da rede sejam sua abertura e porosidade, por ser
uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da
18
identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de
identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e
lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de
comunicações" ( Capra, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos;
Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva S/A).
As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo,
redes de relacionamentos (Facebook, Orkut, MySpace, Twitter, Badoo), redes
profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades),
redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações
desenvolvem a sua atividade, como os indivíduos alcançam os seus objetivos ou
medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
As redes sociais tem adquirido importância crescente na sociedade moderna. São
caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua
horizontalidade e sua descentralização.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento
de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos
comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um
processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior
participação democrática e mobilização social.
6.2 Formas de Redes Sociais
As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se
manifestar de diferentes formas. As principais são:
Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a
finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do
local ou prover outros benefícios.
19
Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o Linkedin, que
procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos
pessoais ou profissionais.
Redes sociais online: tais como Facebook, Orkut, MySpace, Twitter, Badoo,
WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais públicas, mas
existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em cada rede social até
que se torne pública) que são um serviço online, plataforma ou site que foca em
construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas, que, por exemplo,
compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar com os amigos, entre
outras funções.
Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registo está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só
depois de uma resposta é que o registo fica disponível, nesse tipo de rede nem
sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais
pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.
6.3 Os jogos nas Redes Sociais
Num curto período de tempo, apareceram os jogos especialmente feitos para as
redes sociais. Estes são construídos por empresas externas, como por exemplo, a
Zynga ou a EA Games. O modelo de jogo é muito diferente de um jogo
convencional, os jogos presentes em redes sociais, são feitos para conseguir melhor
pontuação do que os "amigos". A forma como os menus são apresentados mostra
esse objetivo. As empresas não trabalham totalmente gratuitamente para esses
jogos, aliás, existem partes desses jogos que são pagos, como alguns itens e por
vezes, níveis. Com o crescimento de grandes redes sociais, são cada vez mais as
empresas que começam a criar, mediante grandes jogadores utilizarem redes
sociais não só para comunicar, mas para jogar.
6.4 Análise de Redes Sociais
20
A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma
técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia
Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo
paradigma das ciências sociais, vindo a ser aplicada e desenvolvida no âmbito de
disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação,
a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social, a
sociolinguística e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para
designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a
diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os
padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela
sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e
categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).
“Acadêmicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley,
Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke,
David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley
Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e
difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais” ( Linton Freeman, The
Development of Social Network Analysis. Vancouver: Empirical Press, 2006.).
“Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais
pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas
relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou
menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este
fenômeno é explicado por alguns teóricos apontando a existência de laços fortes e
fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem
comunicar entre si a não ser por intermédio de um terceiro” (LEMIEUX, VINCENT.
MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.
Instituto Piaget. 2008/01).
21
No estudo da estrutura das redes sociais, é necessário incluir as relações de
parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de apoio, de
mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.
É composta por três elementos básicos:
• Nós ou atores;
• Vínculos;
• Fluxos de informação (unidirecional ou bidimensional).
6.5 O papel do TI nas redes sociais
A transformação que estes sistemas podem trazer não está exatamente nas suas
funções ou em seu código binário. O segredo está nas pessoas. O modo como
funcionários usam um wiki corporativo ou trocam ideias por um blog ou qualquer
outra plataforma que consiga unir grupos de interesse é que determina o sucesso de
uma rede social. “Não é mais uma questão de perguntar o que a companhia ganha
com isso, a pergunta certa é o que nós ganhamos?”, enfatiza o consultor sênior da
TGT Consult, Waldir Arevolo.
Todos são importantes, mas há os que criam conteúdo relevante, enquanto outros
apenas cuidam de replicar isso para grupos distintos. Um funcionário da TI que
goste de marketing, por exemplo, pode contribuir com ideias ou apenas servir de
filtro para que o assunto de um departamento seja conhecido e discutido por outro. É
uma interação visível na enciclopédia online Wikipédia. Poucos usuários criam
verbetes, um punhado faz muita alteração pontual de gramática ou agrega outros
assuntos correlatos e uma multidão replica o link do apontamento pelo mundo afora.
No fundo, é mais uma aplicação da Lei de Pareto (também conhecido como princípio
80-20) ou da Power-Law (lei conhecida de engenheiros). Cerca de 80% do conteúdo
relevante e capaz de agregar valor é feito por 20% das pessoas. Descobrir quem faz
o que para que este networking de conhecimento tenha vida é essencial para o
sucesso da estratégia.
22
Essa é a parte da TI nisso tudo. É o departamento de tecnologia e o CIO que vão
cuidar dessa plataforma tecnológica para troca de ideias. A área de tecnologia
também é considerada o melhor lugar para começar um piloto de redes sociais,
devido à capacidade dos usuários de fazer esse tipo de troca de ideias por meio
digital. Eles estão acostumados a frequentar fóruns desde o tempo dos CPDs. São
também um grupo coeso e reunido em torno de interesses comuns. Por isso,
embora as demandas de se criar uma rede social possa vir de outras áreas, é a TI
que colocará a empresa no caminho dessa revolução.
23
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos observar que a linguagem C foi criada com o intuito de facilitar a invenção
de programas extensos com a possibilidade de ter menos erros, sobrecarregando
menos o autor do compilador, sendo assim, o código de C corre de uma forma
eficiente em relação a outras linguagens. Outra estratégia que vem para facilitar,
neste caso a comunicação, é a rede social; agilizando a vida no dia a dia, com ela
pode-se falar com pessoas distantes, conhecer culturas diferentes, postar vídeos e
fotos, e ainda obter auxilio no trabalho e nos estudos, porém, assim como dá
vantagens, também nos apresenta desvantagens, como por exemplo, quando
postamos fotos, não são só os amigos que as veem, mas também pessoas
desconhecidas; é necessário tomar várias precauções quando ao divulgar
endereços, relacionamentos e telefone dentre outras informações, assim torna-se
necessário tomar cuidado em relação as redes sociais.
24
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conceitos e exemplos da sintaxe switch / case disponível em: <http://www.devmedia.com.br/conceitos-e-exemplos-do-switch-case-comandos-de-decisao-estrutura-da-linguagem-parte-2/18816>. Acesso em: 14 de junho de 2013.
KERNIGHAN, Brian W; RITCH, Dennis M., C: A Linguagem de Programação, Riode Janeiro: Campus, 1986.
HANCOCK, Les; KRIEGER, Morris. Manual de Linguagem C, Rio de Janeiro:Campus, 1985. 182p.
JACKSON, Matthew O. "A Strategic Model of Social and Economic Networks". Journal of Economic Theory, 2003. 71: 44–74.
MANSKI, Charles F. "Economic Analysis of Social Interactions". Journal of Economic Perspectives, 2000. 14: 115–36.
NEWMAN, Mark. "The Structure and Function of Complex Networks". SIAM Review, 2003. 56: 167–256.
O papel do TI nas redes sociais corporativas disponível em: <http://itweb.com.br/35148/o-papel-da-ti-nas-redes-sociais-corporativas/>. Acesso em: 14 de junho de 2013.