guia de programação em linguagem c

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTO FACULDADE DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 3º PERÍODO DAYANA JÉSSICA PASSOS DA ROCHA - 18135 LÍVIA DA SILVA MEATO - 17392 PAULO ROBERTO MARTINS DE SOUZA - 16231 GUIA DE PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES 2013

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Guia de Programação em Linguagem C para iniciantes, realizada por alunos do 3º período de Engenharia de Produção, da Faculdade do Espírito Santo, ministrado pelo professor Valderêdo Sedano Fontana.

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Page 1: Guia de Programação em Linguagem C

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTOFACULDADE DO ESPÍRITO SANTO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO3º PERÍODO

DAYANA JÉSSICA PASSOS DA ROCHA - 18135LÍVIA DA SILVA MEATO - 17392

PAULO ROBERTO MARTINS DE SOUZA - 16231

GUIA DE PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES2013

Page 2: Guia de Programação em Linguagem C

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DAYANA JÉSSICA PASSOS DA ROCHA - 18135LÍVIA DA SILVA MEATO - 17392

PAULO ROBERTO MARTINS DE SOUZA - 16231

GUIA DE PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C

Trabalho elaborado para obtenção de nota na disciplina de Programação de Computadores, do 3º período de Engenharia de Produção, ministrado pelo professor Valderêdo Sedano Fontana.

CACHOEIRO - ES2013

Page 3: Guia de Programação em Linguagem C

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04

2 OBJETIVO..............................................................................................................05

3 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................06

3.1 Invenção da linguagem C....................................................................................06

3.2 Ansi C..................................................................................................................07

4 LEGENDAS............................................................................................................08

5 SINTAXES..............................................................................................................11

5.1 If / else.................................................................................................................11

5.1.1 Exemplo 1 - If - else..........................................................................................11

5.1.2 Exemplo 2 - If - else..........................................................................................11

5.2 Switch / case........................................................................................................12

5.2.1 Exemplo 1 - Switch / case.................................................................................12

5.2.2 Exemplo 2 - Switch / case.................................................................................14

5.3 While.....................................................................................................................15

5.3.1 Exemplo 1 - While.............................................................................................15

5.3.2 Exemplo 2 - While.............................................................................................15

6 REDES SOCIAIS E TI.............................................................................................17

6.1 Rede Social..........................................................................................................17

6.2 Formas de Redes Sociais....................................................................................18

6.3 Os jogos nas Redes Sociais.................................................................................19

6.4 Análise de Redes Sociais.....................................................................................19

6.5 O papel do TI nas Redes Sociais.........................................................................21

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................23

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................24

Page 4: Guia de Programação em Linguagem C

4

1 INTRODUÇÃO

A linguagem C foi criada com um propósito: ser usada no desenvolvimento de uma

nova versão do sistema operacional Unix. A primeira versão do Unix utilizava

Assembly. Então podemos dizer, que desde o principio C foi uma linguagem criada

por programadores a fim de ser usada por programadores.

É considerada de propósito geral, ou seja, é uma linguagem capaz de ser usada

para praticamente qualquer tipo de projeto.

É extremamente portável, ou seja, um programa escrito linguagem C pode

ser facilmente usado em qualquer plataforma.

Utilizando linguagem C podemos criar sistemas operacionais, aplicativos de todos

os tipos, drivers e outros controladores de dispositivos, programar

microcontroladores, etc.

Além de toda essa flexibilidade, C é capaz de gerar programas extremamente

rápidos em tempo de execução, possui uma sintaxe simples e poderosa, com

instruções de alto nível.

A linguagem C influenciou de forma direta muitas linguagens como C++, Java, C##,

Objective C, e muitas outras têm linguagens de programação tem sua sintaxe e

estruturas influenciadas por C.

C é uma linguagem extremamente popular e existem muitos compiladores C

disponíveis para todas as plataformas.

Page 5: Guia de Programação em Linguagem C

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2 OBJETIVO

Apresentar de maneira simplificada, as sintaxes e normas aprendidas no 3º período

do curso de Engenharia de Produção; apresentando suas respectivas explicações e

exemplos. Seguindo então de uma pesquisa sobre um assunto atual de TI.

Page 6: Guia de Programação em Linguagem C

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Invenção da Linguagem C

A linguagem C foi criada por Dennis Ritchie, em 1972, no centro de Pesquisas da

Bell Laboratories. Sua primeira utilização importante foi a reescrita do Sistema

Operacional UNIX, que até então era escrito em assembly.

Em meados de 1970 o UNIX saiu do laboratório para ser liberado para as

universidades. Foi o suficiente para que o sucesso da linguagem atingisse

proporções tais que, por volta de 1980, já existiam várias versões de compiladores C

oferecidas por várias empresas, não sendo mais restritas apenas ao ambiente UNIX,

porém compatíveis com vários outros sistemas operacionais.

O C é uma linguagem de propósito geral, sendo adequada à programação

estruturada. No entanto é mais utilizada escrever compiladores, analisadores

léxicos, bancos de dados, editores de texto, etc..

A linguagem C pertence a uma família de linguagens cujas características são:

portabilidade, modularidade, compilação separada, recursos de baixo nível, geração

de código eficiente, confiabilidade, regularidade, simplicidade e facilidade de uso.

Figura 1 - Ken Thompson e Dennis Ritchie (da esquerda para direita), os criadores das linguagens B

e C, respectivamente.

Page 7: Guia de Programação em Linguagem C

7

3.2 ANSI C

No início C e Unix estavam bem atrelados, pois a cada nova implementação de

Unix para um tipo de máquina, requeria um novo compilador C específico para essa

máquina.

Nos anos 80 a linguagem C tornou-se popular também fora do ambiente Unix.

Nessa época surgiram novos compiladores comerciais de C e a linguagem passou

a ser reconhecida como linguagem de propósito geral.

Com o desenvolvimento de diversos compiladores, a fim de garantir a

compatibilidade e a portabilidade da linguagem tornou-se necessário padronizar a

linguagem.

A ANSI – American National Standards Institute foi a entidade encarregada de

realizar a padronização da linguagem. Após a laboração do padrão este foi

denominado de C ANSI. Este padrão foi revisto diversas vezes ao longo do tempo e

posteriormente foi também reconhecido pela ISO, dando origem ao que chamamos

de padrão ANSI/ISO C.

Atualmente uma revisão do padrão está em curso desde 2007, porém até o

momento não for terminada.

Figura 2 – Histórico da Linguagem C

Page 8: Guia de Programação em Linguagem C

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4 LEGENDAS

Tabela 1 – Legendas das variáveis, sintaxes e pontuações utilizadas nos programas.

#include<stdio.h>Biblioteca padrão para funcionamento do programa.

#include<stdlib.h>Biblioteca padrão para funcionamento do system (“pause”).

#include<math.h>Biblioteca padrão para funcionamento de cálculos matemáticos.

main ()É uma função, sendo obrigatória a sua declaração no programa principal.

;Encerra a instrução, faz parte do programa.

{ Início} Fim

Printf Escreve na tela.

ScanfÉ o complemento de printf, nos permite ler dados formatados da entrada padrão (teclado).

&Concatenar, une o dado inserido com a variável declarada.

system (“pause”)Serve para que o programa de uma pausa, só funciona quando utilizada a biblioteca #include<stdlib.h>.

Int Variável do tipo inteiro

%dCódigo de formatação da variável int (inteiro).

long intVariável do tipo inteiro longo (números acima de 5 dígitos).

%ldCódigo de formatação da variável long int (inteiro longo).

short intVáriável do tipo inteiro curto (número de até 4 dígitos).

%hdCódigo de formatação da variável short int (inteiro curto).

Float Váriável do tipo real.

%fCódigo de formatação da variável float (real).

CharVáriável do tipo caracter, utilizada para variáveis com nome.

[20]Serve para determinar a quantidade de caracteres na variável char.

%c Código de formatação da variável char

Page 9: Guia de Programação em Linguagem C

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(caracteres).

/* */Para comentar no programa, sem serem considerados na compilação.

\n Nova linha.\t Espaço.

%2# (sendo # a letra correspondente ao código de formatação da variável).

Ex.: %2d.

Utilizado para permitir um dado de 2(duas) casas somente.

* Multiplicação, utilizado para cálculos./ Divisão, utilizado para cálculos.- Subtração, utilizado para cálculos.+ Soma, utilizado para cálculos.

_ (underline)Substitui o espaço entre as palavras, utilizado em nome de variáveis, pois não pode haver espaço.

%% Aparece o símbolo %.\”\” Aparece “ ”.< Menor.

<= Menor ou Igual.> Maior que.

>= Maior ou Igual.= Recebe.

== Igual.!= Não Igual.&& E / And.|| Ou.! Não / Not.

If

Instrução condicional, a condição avalia se é verdadeiro; se a cláusula else existir, o computador executará o comando ou o bloco que é seu objetivo.

If-else-if

Uma variável é testada sucessivamente contra uma lista de variáveis inteiras ou de caracteres. Depois de encontrar uma coincidência, o comando ou o bloco de comandos é executado.

Switch Instrução condicional, escolha.

Case ‘ ’Caso, utilizados com a sintaxe Switch, apresenta casos diversos para a escolha do usuário.

BreakPausa o caso (case’’), quando o usuário escolher esta opção.

DefaultErro padrão, utilizado sempre após os casos definidos, mostra que a opção do usuário não está correta.

WhileComando de controle de loop, laço, a condição é avaliada e o laço termina quando a condição for falsa.

Page 10: Guia de Programação em Linguagem C

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Obs.: A linguagem C é Case Sensitive, ou seja, diferencia letras maiúsculas de

minúsculas.

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5 SINTAXES

5.1 If / else

if (condição) instrução para condição verdadeira ;

else instrução para condição falsa;

5.1.1 Exemplo 1 – If / else

#include<stdio.h>

#include<stdlib.h>

main() {

int n;

printf (“Insira um valor de 1 a 10 correspondente a qualidade dos produtos do lote

1464C \n”);

scanf (“%d”,&n);

if (n<=3) {

printf (“A qualidade do produto é RUIM.\n”);}

else if ( 4<=n<=8){

printf (“A qualidade do produto é BOA. \n”);}

else (n>=9){

printf (“A qualidade do produto é ÓTIMA.\n”);}

system (“PAUSE”);

}

5.1.2 Exemplo 2 - If / else

#include<stdio.h>

main() {

float x;

printf (“Insira o tamanho, em metros quadrados, de chapas produzidas neste

mês.\n”);

scanf (“%f”,&x);

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if (x<=10000){

printf (“Estamos com a produção fraca, vamos acelerar!\n”);}

else if (10001<=x<=19999){

printf (“Não estamos mal, mas ainda falta para cumprirmos a meta! \n”);}

else (x>=20000){

printf (“PARABÉNS! Alcançamos nossa meta!!! \n”);

}

}

5.2 Switch / case

Esta instrução é outro modo para simular o uso de varias instruções if e

pode somente verificar uma relação de igualdade.

Com relação à instrução case, ela avalia apenas o argumento que apresenta o

mesmo tipo (string para string, int para int, etc.) definido na instrução switch.

A instrução break termina a execução do switch e o programa continua a executar

na instrução seguinte.

O uso do break evita testar as demais alternativas de forma desnecessária quando

uma opção verdadeira já foi encontrada.

O comando default exibe uma mensagem, caso nenhuma das alternativas anteriores

seja verdadeira.

5.2.1 Exemplo 1 – Switch / case

#include<stdio.h>

#include<stdlib.h>

main() {

char tipo[15];

Page 13: Guia de Programação em Linguagem C

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printf (“Insira o tipo de rocha que você deseja que a empresa Decolores Mármores e

Granitos beneficie.\n”);

scanf (“%c”,&tipo);

switch (tipo) {

case ‘básico’:

case ‘Básico’:

case ‘BÁSICO’: printf (“Deste tipo possuímos os granitos: Boreal, Branco Dallas,

Giallo Napoleone, Marrom Bahia, Ouro Brasil, Preto São Gabriel e Verde

Pavão.\n”);break;

case ‘exótico’:

case ‘Exótico’:

case ‘EXÓTICO’: printf (“ Deste tipo possuímos os granitos: Aqua Venetto, Atacama

Black, Exodus White, Magma, Shell Reef, Spectrus, Typhoon Green e Yellow

River.\n”);break;

case ‘mármore’:

case ‘Mármore’:

case ‘MÁRMORE’: printf (“Deste tipo possuímos os mármores: Bamboo Tropica,

Bianco Carrara, Black and Gold, Marrom Emperador, Michelangelo, Travertino

Romano e Verde Levanto.\n);break;

case ‘ônix’:

case ‘Ônix’:

case ‘ÔNIX’: printf (“Deste tipo temos: Malec, Ônix Branco Extra, Ônix Mel, Ônix

Verde e Ônix Tanzania Red.\n);break;

case ‘limestones’:

case ‘Limestones’:

case ‘LIMESTONES’: printf (“Deste tipo temos: Bateig, Crema Fatima, Moleanos e

Shell Reef.\n”);break;

case ‘quatzitos’:

case ‘Quartzitos’:

case ‘QUARTZITOS’: printf (“Deste tipo temos: Botanic Green, Branco Perola,

Bronzite, Negresco, Palomino e White Macaubas.\n”);break;

case ‘compostos’:

case ‘Compostos’:

Page 14: Guia de Programação em Linguagem C

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case ‘COMPOSTOS’: printf (“Deste tipo temos: Absolute Bege, Branco Prime,

Estelar Azul, Marmoglass, Quartzo Verde e Super Nano.\n”);break;

default : printf (“Não possuímos este material. \n”);}

system(“PAUSE”); }

5.2.2 Exemplo 2 - Switch / case

#include<stdio.h>

#include<stdlib.h>

main() {

char cor [15];

printf (“Insira qual a cor do caminhão que levou a sua mercadoria.\n”);

scanf (“%c”,&cor);

switch (cor) {

case ‘verde’:

case ‘Verde’:

case ‘VERDE’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos salgados.\n”);

break;

case ‘vermelho’:

case ‘Vermelho’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos doces.\n”);

break;

case ‘amarelo’:

case ‘Amarelo’:

case ‘AMARELO’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos de

gergelim.\n”); break;

case ‘rosa’:

case ‘Rosa’:

case ‘ROSA’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos recheados.\n”);

break;

case ‘azul’:

case ‘Azul’:

case ‘AZUL’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos diet.\n”); break;

case ‘roxo’:

case ‘Roxo’:

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case ‘ROXO’: printf (“Você recebeu um carregamento de biscoitos integrais. \n”);

break;

default: printf(“Esta cor de caminhão não pertence a frota.\n”); }

system (“PAUSE”); }

5.3 While

Sua forma geral é:

while (condição) Instrução;

Este laço executa a instrução até que a condição se torne falsa.

5.3.1 Exemplo 1 – While

#include<stdio.h>

main() {

int n;

n=1;

while (n<=5)

{

printf (“Este mês serão demitidos %d funcionários da empresa.\n”,n);

n=n+1;

}

}

5.3.2 Exemplo 2 – While

#include<stdio.h>

main() {

float x;

x=50000

while (x<=70000)

{

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16

printf (“Este mês o nosso corte de gastos foi de %f reais.\n”,x);

}

}

Page 17: Guia de Programação em Linguagem C

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6 REDES SOCIAIS E TI

Figura 3 – Redes Sociais

6.1 Rede Social

É uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um

ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das

características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade,

possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.

"Redes não são, portanto, apenas outra forma de estrutura, mas quase uma não

estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e

desfazer rapidamente" ( Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte,

Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora

Perspectiva S/A).

Muito embora um dos princípios da rede sejam sua abertura e porosidade, por ser

uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da

Page 18: Guia de Programação em Linguagem C

18

identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de

identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e

lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de

comunicações" ( Capra, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos;

Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva S/A).

As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo,

redes de relacionamentos (Facebook, Orkut, MySpace, Twitter, Badoo), redes

profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades),

redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações

desenvolvem a sua atividade, como os indivíduos alcançam os seus objetivos ou

medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.

As redes sociais tem adquirido importância crescente na sociedade moderna. São

caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua

horizontalidade e sua descentralização.

Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento

de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos

comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um

processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior

participação democrática e mobilização social.

6.2 Formas de Redes Sociais

As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se

manifestar de diferentes formas. As principais são:

Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a

finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do

local ou prover outros benefícios.

Page 19: Guia de Programação em Linguagem C

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Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o Linkedin, que

procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos

pessoais ou profissionais.

Redes sociais online: tais como Facebook, Orkut, MySpace, Twitter, Badoo,

WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais públicas, mas

existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em cada rede social até

que se torne pública) que são um serviço online, plataforma ou site que foca em

construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas, que, por exemplo,

compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar com os amigos, entre

outras funções.

Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registo está

desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só

depois de uma resposta é que o registo fica disponível, nesse tipo de rede nem

sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais

pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

6.3 Os jogos nas Redes Sociais

Num curto período de tempo, apareceram os jogos especialmente feitos para as

redes sociais. Estes são construídos por empresas externas, como por exemplo, a

Zynga ou a EA Games. O modelo de jogo é muito diferente de um jogo

convencional, os jogos presentes em redes sociais, são feitos para conseguir melhor

pontuação do que os "amigos". A forma como os menus são apresentados mostra

esse objetivo. As empresas não trabalham totalmente gratuitamente para esses

jogos, aliás, existem partes desses jogos que são pagos, como alguns itens e por

vezes, níveis. Com o crescimento de grandes redes sociais, são cada vez mais as

empresas que começam a criar, mediante grandes jogadores utilizarem redes

sociais não só para comunicar, mas para jogar.

6.4 Análise de Redes Sociais

Page 20: Guia de Programação em Linguagem C

20

A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma

técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia

Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo

paradigma das ciências sociais, vindo a ser aplicada e desenvolvida no âmbito de

disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação,

a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social, a

sociolinguística e, sobretudo, no serviço social.

A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para

designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a

diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.

Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os

padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela

sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e

categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).

“Acadêmicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley,

Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke,

David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley

Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e

difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais” ( Linton Freeman, The

Development of Social Network Analysis. Vancouver: Empirical Press, 2006.).

“Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais

pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas

relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou

menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este

fenômeno é explicado por alguns teóricos apontando a existência de laços fortes e

fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem

comunicar entre si a não ser por intermédio de um terceiro” (LEMIEUX, VINCENT.

MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.

Instituto Piaget. 2008/01).

Page 21: Guia de Programação em Linguagem C

21

No estudo da estrutura das redes sociais, é necessário incluir as relações de

parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de apoio, de

mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.

É composta por três elementos básicos:

• Nós ou atores;

• Vínculos;

• Fluxos de informação (unidirecional ou bidimensional).

6.5 O papel do TI nas redes sociais

A transformação que estes sistemas podem trazer não está exatamente nas suas

funções ou em seu código binário. O segredo está nas pessoas. O modo como

funcionários usam um wiki corporativo ou trocam ideias por um blog ou qualquer

outra plataforma que consiga unir grupos de interesse é que determina o sucesso de

uma rede social. “Não é mais uma questão de perguntar o que a companhia ganha

com isso, a pergunta certa é o que nós ganhamos?”, enfatiza o consultor sênior da

TGT Consult, Waldir Arevolo.

Todos são importantes, mas há os que criam conteúdo relevante, enquanto outros

apenas cuidam de replicar isso para grupos distintos. Um funcionário da TI que

goste de marketing, por exemplo, pode contribuir com ideias ou apenas servir de

filtro para que o assunto de um departamento seja conhecido e discutido por outro. É

uma interação visível na enciclopédia online Wikipédia. Poucos usuários criam

verbetes, um punhado faz muita alteração pontual de gramática ou agrega outros

assuntos correlatos e uma multidão replica o link do apontamento pelo mundo afora.

No fundo, é mais uma aplicação da Lei de Pareto (também conhecido como princípio

80-20) ou da Power-Law (lei conhecida de engenheiros). Cerca de 80% do conteúdo

relevante e capaz de agregar valor é feito por 20% das pessoas. Descobrir quem faz

o que para que este networking de conhecimento tenha vida é essencial para o

sucesso da estratégia.

Page 22: Guia de Programação em Linguagem C

22

Essa é a parte da TI nisso tudo. É o departamento de tecnologia e o CIO que vão

cuidar dessa plataforma tecnológica para troca de ideias. A área de tecnologia

também é considerada o melhor lugar para começar um piloto de redes sociais,

devido à capacidade dos usuários de fazer esse tipo de troca de ideias por meio

digital. Eles estão acostumados a frequentar fóruns desde o tempo dos CPDs. São

também um grupo coeso e reunido em torno de interesses comuns. Por isso,

embora as demandas de se criar uma rede social possa vir de outras áreas, é a TI

que colocará a empresa no caminho dessa revolução.

Page 23: Guia de Programação em Linguagem C

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos observar que a linguagem C foi criada com o intuito de facilitar a invenção

de programas extensos com a possibilidade de ter menos erros, sobrecarregando

menos o autor do compilador, sendo assim, o código de C corre de uma forma

eficiente em relação a outras linguagens. Outra estratégia que vem para facilitar,

neste caso a comunicação, é a rede social; agilizando a vida no dia a dia, com ela

pode-se falar com pessoas distantes, conhecer culturas diferentes, postar vídeos e

fotos, e ainda obter auxilio no trabalho e nos estudos, porém, assim como dá

vantagens, também nos apresenta desvantagens, como por exemplo, quando

postamos fotos, não são só os amigos que as veem, mas também pessoas

desconhecidas; é necessário tomar várias precauções quando ao divulgar

endereços, relacionamentos e telefone dentre outras informações, assim torna-se

necessário tomar cuidado em relação as redes sociais.

Page 24: Guia de Programação em Linguagem C

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Conceitos e exemplos da sintaxe switch / case disponível em: <http://www.devmedia.com.br/conceitos-e-exemplos-do-switch-case-comandos-de-decisao-estrutura-da-linguagem-parte-2/18816>. Acesso em: 14 de junho de 2013.

KERNIGHAN, Brian W; RITCH, Dennis M., C: A Linguagem de Programação, Riode Janeiro: Campus, 1986.

HANCOCK, Les; KRIEGER, Morris. Manual de Linguagem C, Rio de Janeiro:Campus, 1985. 182p.

JACKSON, Matthew O. "A Strategic Model of Social and Economic Networks". Journal of Economic Theory, 2003. 71: 44–74.

MANSKI, Charles F. "Economic Analysis of Social Interactions". Journal of Economic Perspectives, 2000. 14: 115–36.

NEWMAN, Mark. "The Structure and Function of Complex Networks". SIAM Review, 2003. 56: 167–256.

O papel do TI nas redes sociais corporativas disponível em: <http://itweb.com.br/35148/o-papel-da-ti-nas-redes-sociais-corporativas/>. Acesso em: 14 de junho de 2013.