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22-10-2015 1 GUIA DE LABORATÓRIO Para atividades experimentais de Física e de Química Docente. Marília Silva Soares ÍNDICE Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 2 REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 3 INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA EM REAGENTES Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 4

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22-10-2015

1

GUIA DE LABORATÓRIO Para atividades experimentais de Física e de Química

Docente. Marília Silva Soares

ÍNDICE

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 2

REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 3

INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA EM REAGENTES

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 4

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 5

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO E DE SALVAMENTO

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 6

REGRAS DE MANUSEAMENTO DE MATERIAL DE VIDRO

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 7

Muito do material de laboratório é feito de vidro. Deve ser manuseado com

cuidado para evitar que se parta e para não derramar reagentes.

Nunca colocar o material próximo do bordo da bancada ou das mesas, nem

abanar os sítios onde o material se encontra.

Nunca pegar em frascos pela tampa ou pelo gargalo.

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DA LAMPARINA DE ÁLCOOL

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 8

É preciso ter cuidado para evitar derramar o álcool. Caso isso aconteça, limpa

imediatamente.

A lamparina não deve estar completamente cheia de álcool.

A lamparina deve estar apagada sempre que não estiver a ser utilizada,

colocando a tampa cuidadosamente sobre a chama.

Para apagar a lamparina, nunca soprar para a chama apagar. Deve-se

apenas colocar a tampa sobre a chama.

Não aproximar materiais inflamáveis da lamparina.

Os recipientes de vidro que estiverem quentes, devem ser manuseados com

cuidado e colocados em locais próprios para o efeito.

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AQUECIMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS EM TUBOS DE ENSAIO

• Se o conteúdo do tubo de ensaio for um líquido, apenas se deve utilizar

um terço da capacidade do tubo de ensaio.

• Deve-se segurar o tubo de ensaio com uma pinça de madeira.

• Nunca dirigir para si, nem para ninguém, a boca do tubo de ensaio que

esteja a ser aquecido, pois pode haver projeção de líquidos ou gases.

• Manter o tubo de ensaio inclinado e aquecê-lo suavemente com

movimentos ligeiros em torno da chama.

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 9

TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS QUÍMICOS • Utiliza um frasco de cada vez e tapa-o imediatamente, para que não haja troca

de tampas, nem reação com o oxigénio.

• A rolha de um frasco deve ser pousada em cima da banca de trabalho voltada para cima. Assim evita-se a contaminação do produto, ou deve ficar segura

entre os dedos.

• Nunca retires dos frascos quantidades superiores às necessárias, porque os

excessos nunca podem voltar ao frasco inicial, pois contaminariam o reagente.

• Quando se pretende retirar um reagente líquido de um frasco, deve-se voltar o rótulo para a palma da mão (cima), para que não se danifique.

• Para que não ocorram salpicos sobre a bancada ou sobre a roupa, deve-se realizar a transferência de líquidos utilizando uma vareta de vidro. Se se tratar de

um recipiente de boca estreita, deve-se utilizar um funil.

• Os reagentes sólidos retiram-se com o auxílio de uma espátula.

• Após a sua utilização, os frascos dos reagentes devem ser imediatamente

fechados e colocados no local adequado, com os respetivos rótulos virados para a frente.

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 10

ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 11

Assim, na realização de muitas atividades

experimentais, é necessário usar instrumentos para medição de grandezas

físicas.

A medida de uma grandeza,

resultado da medição, exprime-se por

um valor numérico que, geralmente, é

acompanhado da respetiva unidade

A medição é um conjunto de

operações cujo objetivo é comparar o

valor de uma grandeza com outro

predefinido, a respetiva unidade-

padrão.

- direta, se utilizarmos um instrumento de medida para a realizar (por exemplo, quando medimos um comprimento com uma régua);

- indireta, quando determinamos o valor da grandeza através de cálculos (por exemplo, a determinação da área de uma sala a partir da medição do seu comprimento e da sua largura).

• MEDIÇÃO E MEDIDA

ERROS DE MEDIÇÃO Durante uma medição cometem-se erros experimentais que podem ser:

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 12

• quando se efetuam todas as medições no mesmo sentido.

• dependem fundamentalmente do aparelho de medida (instrumento) e de modo (método) com este é utilizado.

• quando detetados podem ser eliminados.

Erros sistemáticos

• quando as medições apresentam valores superiores ou inferiores ao valor verdadeiro.

• resultam de fatores variáveis e imprevisíveis, que surgem ocasionalmente, pelo que não podem ser eliminados

• Podem, no entanto, ser atenuados se aumentar o número de medições.

Erros aleatórios ou acidentais

Calibração incorreta do

aparelho de medida, à posição inadequada do

operador (erros de paralaxe) ou à manipulação

incorreta durante a medição.

Podem ter como causa

flutuações de temperatura ou de pressão atmosférica

durante as medições.

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ERROS DE MEDIÇÃO

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 13

Erros de medição

Sistemáticos

Afetam a exatidão de um resultado

A precisão informa sobre a proximidade entre os vários valores

medidos, nas mesmas condições, para a mesma grandeza

Acidentais

- Afetam a exatidão de um resultado

A exatidão informa sobre a proximidade entre o valor medido e o

valor verdadeiro da grandeza

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS - São algarismos que têm significado físico numa medida.

- Algarismos que se tem a certeza de que estão corretos, isto é, os concordantes com as divisões

de uma escala, admitindo somente, o uso de um algarismo aproximado (ou incerto) correspondente a uma fração da menor divisão da escala.

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 14

Algarismos significativos

Algarismos exatos

Estão concordantes com as divisões da

escala do instrumento usado

Algarismos incertos

São lidos por estimativa

(aproximação) e, portanto, são incertos

Regras na contagem de algarismo significativos

1) Qualquer algarismo diferente de zero é algarismo significativo;

2) O algarismo zero pode ser, ou não, um algarismo significativo;

- Ao zeros entre algarismos diferentes de zero são considerados

algarismos;

- Os zeros à esquerda do primeiro algarismo não nulo, não são

considerados significativos;

- Para número superiores a um, os zeros à direita da vírgula contam

como algarismo significativos;

- Se o número é inferior a 1, então, só os zeros que estão à direita de,

pelo menos, um algarismo não nulo são significativos.

ARREDONDAMENTOS

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 15

• Desprezar o algarismo seguinte se este for menor que 5;

• Acrescentar uma unidade se este for superior a 5.

Quando o algarismo a desprezar for diferente de 5 e de acordo com a casa

decimal

• Manter o algarismo da casa decimal escolhida, se este for par;

• Aumentar uma unidade ao algarismo da casa decimal escolhida, se este for ímpar.

Quando o algarismo a desprezar for igual a 5 e de acordo com o número

de casas decimais pretendidas

Exemplos:

3,342 fica 3,34

4,576 fica 4,58

Exemplos:

8,745 fica 8,74

2,975 fica 2,98

OPERAÇÕES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 16

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

O resultado deve apresentar um número de casas decimais igual ao da parcela que possuir menor número de casas decimais

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

O resultado deve apresentar um número de algarismo significativos igual ao da parcela que tiver menor número de algarismo significativos

OPERAÇÕES EM CADEIA

Só se deve arredondar no final do resultado e considerar sempre um algarismo significativo em excesso, nos cálculos intermédios

Exemplos:

2,53 – 1,4 = 1,1

6,239 + 2,45 = 8,69

Exemplos:

64,50 x0,030 = 1,9

30,09 : 52 = 0,58

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INCERTEZA ABSOLUTA E INCERTEZA RELATIVA - A incerteza carateriza a maior/menor dispersão das medidas

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 17

Medidas muito próximas umas

das outras

Menor a incerteza

Erros de medição menores

Medidas muito afastadas umas

das outras

Maior a incerteza

Erros de medição maiores

INCERTEZA ABSOLUTA E INCERTEZA RELATIVA MEDIDA: Medida = (valor numérico ± incerteza do aparelho) unidade

Guia de Laboratório de F.Q. Docente: Marília Silva Soares 18

Incerteza associada à leitura do aparelho

Se o aparelho for analógico

Considera-se a incerteza absoluta de leitura igual a

metade do valor da divisão menor da escala

Se o aparelho for digital

A medida é indicada por um número, considera-se a incerteza absoluta de

leitura igual a uma unidade do último dígito

de leitura.

INCERTEZA RELATIVA

• quociente entre a incerteza absoluta de leitura e o resultado da medição;

• A incerteza absoluta de um instrumento é tanto menos significativo quanto maior

o valor da medição; • Pode ser expresso em percentagem se

for multiplicado por cem.