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Apostila de Violão Apostila de Violão Apostila de Violão MVHP 1

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Guia de introduo ao estudo da msica para violo

Apostila de Violo

Apostila de Violo

Apostila de Violo

ndice

ndice2

HISTRIA DO VIOLO3

INICIAO AO VIOLO4

CONHECENDO SEU INSTRUMENTO23

AFINAO NO VIOLO24

Escalas DE NOTAS (TONS)26

Formao de Acordes (MAIORES)28

FORMAO DE ACORDES (MENORES)29

INTRODUO NOTAO DE CIFRAS30

tipos de acordes31

Acordes RELATIVOS43

INVERSES43

CIFRADOS E TRANSPORTES45

A IMPORTNCIA DO BAIXO45

INTERVALOS E SEMITONS46

ESCALAS49

MODOS53

TRANSPOSIO DE TONS55

TABLATURAS56

TCNICAS65

BORDES (POWER CHORDS)66

COMO MUDAR A TONALIDADE74

COMO FORMAR ACORDES78

ESTRUTURA DAS ESCALAS86

COMO PRATICAR PESTANAS97

CROMATISMOS98

COMO TROCAR DE ACORDES104

OS TIPOS DE CIFRAS105

AS CORDAS DO SEU INSTRUMENTO107

A LGICA DA NOMENCLATURA108

DEDOS MAIS GEIS109

A ESCOLHA DO MELHOR VIOLO112

CONSIDERAES FINAIS113

LISTA DE ACORDES118

CONCLUSO136

Histria do Instrumento

Antes de comearmos a abordar nossos assuntos referente ao violo, vamos dar um pequeno espao para falarmos sobre a histria dele. Bom o violo um instrumento musical de cordas, que so tangidas com os dedos ou com palhetas. Tem um corpo plano e entalhado com uma abertura no meio e um brao com trastes transversais. As cordas so presas, de um lado, a um cravelhal, e de outro, a um cavalete. Abrange uma extenso de trs oitavas e uma quinta.

O instrumento existe desde tempos antigos, mas a primeira referncia escrita data do sculo VII na Espanha e em meados do sculo XVIII assumiu sua forma moderna e at hoje os melhores instrumentos so fabricados na Espanha. O grande responsvel pelo desenvolvimento do violo foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida(1817-1892).

Conhecido como Torres, ele foi sem dvida a figura mais importante na histria do violo, e muitos instrumentos da atualidade so fabricados com base nos instrumentos de Torres.

Ao contrrio do que muitos pensam, o acstico muito mais difcil de ser tocado do que o eltrico(guitarra, teclado, etc..) pois no conta com a ajuda e efeitos que s a eletrnica possui, a maior parte do "show" que voc v em um concerto de rock pura eletrnica e claro com algumas tcnicas

J o acstico, todos arranjos e efeitos so executados pelo talento do msico, mas voc poder usar um pouquinho da eletrnica para dar um brilho na msica, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, s para dar um brilho especial na msica!

Classificao quanto ao instrumento

O violo pode ser:

Violo nylon so aqueles que usam cordas de nylon, possuem um nmero reduzido de modelos e so usados em estilos leves como toda MPB e as msicas Clssicas.

Violo ao so aqueles que usam cordas de ao, possuem um universo de modelos, o mais verstil o folk, pois ele aceita ser tocado em vrios estilos principalmente o POP e ROCK, alm de poder-mos executar vrios arranjos de baixo e guitarra, como j foi dito antes, e ainda podemos usar palheta de guitarra para toca-lo, que particularmente no sobrevivo sem as palhetas pois elas do um som mais brilhante que ser tocado pelos dedos, alem de proporcionarem uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra.

Classificao quanto ao estilo

Violo harmonia faz apenas o fundo da msica para dar um brilho, nelas so valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes.

Violo Melodia o mtodo em que seguimos a msica, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da msica. Violo Solo o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violo Base o estilo que d mais peso msica, ele tocado com palhetas e batidas.

PRIVATECaptulo 1 INICIAO AO VIOLO

Antes de mais nada vamos fixar na cabea os conceitos bsicos que vocs vo encontrar no decorrer desta apostila e que precisam sabem para ir adiante.

Msica - a arte de combinar sons de uma maneira agradvel.

Melodia - Combinao de sons sucessivos;

Harmonia - Combinao de sons simultneos;

Ritmo - Uma combinao de valores das notas dispostas no tempo em que so executadas;

Existem maneiras diferentes de tocar o violo onde temos:

Violo Cifrado O mais usado pelos violonistas onde o instrumento usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posies embutidos em um ritmo.

Violo Solado Um mtodo mais aprofundado onde o intrprete executa a melodia da msica sem cantar. Muito usado em msica erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.

* PARTES DO VIOLO

CABEA OU MO

Cravelha (Tarraxa)

O nome correto cravelha, e tem por finalidade aumentar ou diminuir a tenso das cordas do seu violo, e desta forma aumentar e diminuir a tonalidade do instrumento. H vrios modelos de cravelhas, as de fixao individuais ou agrupadas, abertas ou hermeticamente fechadas, os melhores fabricantes utilizam em grande maioria as fechadas pois estas mantm a lubrificao necessria internamente.

Nas cravelhas abertas aconselhvel a limpeza e lubrificao com leo de mquina periodicamente, de forma a mante-las leves e livres do ferrugem. As cordas devem ser colocadas de forma que para apertar as cordas o instrumentista faa um movimento anti-horrio.

necessrio observar a seqncia que as cordas devero ser postas nas cravelhas, a 6 corda deve ser colocada sempre de forma a ficar na parte superior da cabea, a cravelha mais perto da pestana, e as cordas mais finas ficam nas prximas cravelhas, se houver cravelhas na parte inferior da cabea do violo, a terceira corda ficar na cravelha mais distante da pestana a segunda corda na intermediria e a primeira na mais prxima da pestana do violo. Esta seqncia utilizada universalmente, para evitar que tenhamos que ficar procurando visualmente onde esto presas as cordas.

Uma dica. Coloque a ponta das cordas na perfurao do rolo da cravelha e enrrole o resto da corda, voc pode precisar de um pequeno pedao de corda para reaproveitamento de cordas que venham a arrebentar prximo ao cavalete.

Capelinha

Em alguns violes para cordas de ao, encontramos a cobertura do tirante tambm chamada de capelinha, que nada mais que uma placa de material sinttico, presa a cabea do violo com parafusos, que protege o encaixe onde fica um parafuso de ajuste do tirante ajustvel.

Tirante

Existem trs tipos de tirantes os ajustveis os em formato de "T" e os ocos em formato de "O". O tirante colocado numa concavidade ao longo do brao. O aumento ou a reduo da tenso do tirante pode ajudar a fazer pequenos reparos em curvaturas criadas pela presso das cordas no brao do violo. O manuseio do tirante s deve ser feito aps uma consulta cuidadosa nas instrues de manuseio que acompanham o instrumento.

errneo pensar que o tirante capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do brao, h casos em que o ideal mandar o violo para um especialista.

Para verificar se a curvatura do brao do seu violo est dentro dos padres voc deve inserir uma braadeira na 1 casa e pressione a 6 corda uma casa acima do trasto da caixa (ver Escala) isto deve ser na 13 ou 15 casa dependendo do seu violo. Para verificar a concavidade, mede-se a distncia entre a base interna da corda e a superfcie dos 5 e 6 ou 7 e 8 trastos dependendo do trasto da caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um nmero maior que 0,8 mm quer dizer que voc tem um violo com cordas pesadas demais, ou menor que 0,4 mm provavelmente ocorrero trastejamentos, ou seja a corda bate nos trastos subseqentes e isto significa que o brao necessita de ajustes.

Ateno, isto deve ser feito com todas as cordas soltas.

Para diminuir a curvatura gira-se o tirante no sentido horrio.

Para aumentar a curvatura gira-se o tirante no sentido anti-horrio.

O giro no jamais poder ser superior a uma volta completa.

Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um especialista para evitar maiores problemas.

BRAO

Pestana

Fica no incio do brao do violo. Em alguns instrumentos funciona como se fosse o trasto zero e neste caso ela deve ter o mesmo formato que o brao, em sua escala tiver, alm desta funo a pestana possui entalhes por onde passam as cordas, e ajustam a distancia entre elas, e quando a pestana tem a funo de trasto zero, a profundidade destes entalhes de grande importncia, pois ela que regular a altura das cordas, diminuindo ou aumentando a necessidade de esforo do executante para toca-las e at prejudicando a afinao. As cordas devem sair da pestana com a mesma altura dos trastos, para evitar que ao ser tocadas batam nos primeiros trastos, neste caso o uso de cunhas de madeira colocadas sob a pestana podero ajuda-lo na realizao de reparos temporrios.

Antigamente era comum o uso do marfim no rastilho e na pestana dos violes, hoje em dia a escassez e o alto custo deste material fez com que os fabricantes tenham substitudo o marfim por outras substancias sintticas.

Escala

A madeira utilizada para a construo da escala o bano o jacarand e outras madeiras duras. uma pea de madeira colada na superfcie do brao e caixa do violo, onde esto encravados os trastos e botes que servem para auxiliar o executante na localizao das casas e geralmente se localizam nas seguintes casas 7, 9 e 12.

A escala se junta a caixa de ressonncia geralmente no 12 trasto, mas isso no uma regra, h violes em que a juno da caixa ao brao feita no 14. O trasto que se localiza nesta juno, brao caixa de ressonncia, recebe o nome de trasto da caixa, aps este trasto comum que hajam s mais 6 trastos.

As escalas dos violes de corda de nilon so em grande maioria planas, enquanto que os violes de corda de ao e guitarras apresentam escalas levemente abauladas, isto facilita a execuo de acordes. As escalas de violes utilizados para solos geralmente so mais largas, a distncia maior entre as cordas permite ao instrumentista a utilizao efeitos como as puxadas.

Trastos

So filetes metlicos, tm perfil em "T", e a parte superior arredondada com o intuito de evitar que estes metais venham a machucar o executante. Nos instrumentos de cordas dedilhveis dividem o ponto numa srie de semitons. Apresentam-se nas mais variadas formas. Antigamente os trastos eram bastante altos em relao ao brao do violo, isto prejudicava a execuo do instrumento.

Casas

Intervalos entre um trasto e outro onde devero ser postos os dedos. Para evitar que o executante tenha que fazer esforo desnecessrio, utilize os dedos sempre perto do trasto direito da casa, mas nunca em cima do trasto. O nmero de casas geralmente 19 ou 22 no total.

Botes

Indicadores que facilitam a localizao do instrumentista nas casas do violo geralmente so encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localizao podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do brao ou simplesmente no existirem.

CAIXA DE RESSONNCIA OU HARMNICA:

Tampo

a parte mais importante da caixa de ressonncia, no que diz respeito ao timbre do violo. A madeira mais utilizado para confeco dos violes de alta qualidade o pinho e o abeto embora haja no mercado at tampos feitos de madeira compensada ou laminada.

A sequia muito utilizada pelos norte americanos devido a facilidade de encontrar este tipo de madeira nos estados unidos, alm destas o cedro tambm utilizado. O tampo pode ser plano ou abaulado, o plano muitas vezes tem um imperceptvel abaulamento, este abaulamento feito para evitar possveis rachaduras provocados por impacto ou mudanas bruscas de temperatura.

Cavalete:

a sustentao do rastilho, e por sua vez tambm influencia no timbre do instrumento, o cavalete pode ser mvel ou fixo. O cavalete mvel geralmente utilizado em violes de tampo abaulado, e a 12 casa pode servir como base da localizao do cavalete mvel, pois o trasto da 12 casa fica exatamente na metade do comprimento de escala do violo, ainda interessante salientar que a 6 corda 4,8 a 6,4 milmetros mais longa do que a primeira, isto deve ser feito para compensar o aumento de tenso das cordas quando pressionadas.

O tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma perfurao indicando que podero ser utilizadas cordas de nilon ou ao e outros nos quais as cordas so presas por cravos e que tambm sugerem a utilizao de cordas de guitarra.

Existem cavaletes que alm da possibilidade de ajuste da extenso das cordas tambm possibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para realizar um ajuste destes necessrio verificar se o brao no apresenta-se desajustado em relao caixa de ressonncia. As medidas da distncia da corda at o primeiro trasto da caixa de ressonncia varia dependendo das finalidades do instrumento.

Guitarras

1 Corda 1,60 mm

6 Corda 2,40 mm

Violes

1 Corda entre 2,40 a 3,20 mm

6 Corda entre 3,20 a 4,00 mm

Rastilho

O rastilho fica encaixado no cavalete e encarregado de transmitir a vibrao das cordas caixa de ressonncia. Antigamente era feito de marfim ou osso, hoje em dia os materiais sintticos tomaram este lugar, barateando os custos das empresas. O rastilho mal posicionado pode provocar problemas de afinao, e alm disso ele uma das partes do violo que influencia no timbre.

Boca:

o local por onde passa o som da caixa de ressonncia, a boca tambm um local que influencia no timbre do violo, conforme o local em que feita o tamanho e a quantidade de bocas.

Roseta e o Mosaico

a decorao que circunda a boca do violo, e ao contrario do que se pensa, no s um enfeite, ela faz parte do acabamento do violo e tem a funo de reforar o tampo na parte da boca, onde a madeira frgil e recebe grande quantidade de presso da estrutura.

Escudo

muito comum em violes de ao encontrarmos uma proteo de material sinttico que fica na parte inferior do tampo, sua finalidade proteger o tampo do violo de arranhes provocados pelo pelo instrumentista ao tocar.

Faixa Lateral e Fundo

Geralmente so feitas do mesmo tipo de madeira, o melhor tipo de madeira utilizado o jacarand brasileiro, mas alguns fabricantes europeus e norte-americanos esto utilizando o jacarand italiano, uma vez que a variedade brasileira est um tanto quanto escassa. Outras madeiras utilizadas com freqentemente e com bons resultados so a nogueira africana, o mogno, o maple e o pltano.

*O VIOLO

O VIOLO: instrumento de seis cordas, sendo elas contadas de baixo para cima:

*DEFINIES BSICAS

ESCALA = uma srie de sons ascendentes ou descendentes na qual o ltimo som ser a repetio do primeiro.

INTERVALO = a distncia entre dois sons.

SEMITOM (ou 1/2 tom)= o menor intervalo entre dois sons

TOM = o intervalo formado por dois semitons.

SUSTENIDO (#) = eleva o som em um semitom.

BEMOL (b) = abaixa o som em um semitom.

MSICA = uma arte cuja a matria fundamental o som, que atravs dele formamos a melodia, harmonia e o ritmo.

SOM = o choque entre dois objetos sonoros, possui quatro qualidade bsicas: altura, intensidade, timbre e durao.

ALTURA = a propriedade que podemos distinguir os sons graves, mdios e agudos.

INTENSIDADE = a fora empregada na execuo dos sons. As msicas podero ser tocadas forte, fraco etc.

TIMBRE = a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro (instrumentos).

DURAO = a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas.

Na msica os sons so representados pelos valores positivos que so as figuras musicais e os valores negativos representados atravs da pausa que o silncio da msica.

Para escrevermos as notas temos um lugar universal composto de 5 linhas e 4 espaos denominados pauta ou pentagrama. Para escrevermos os sons graves e agudos usando linhas imaginrias, chamadas linhas suplementares superiores e inferiores, pois esto localizadas em espaos auxiliares localizados acima e abaixo da pauta.

*VALORES POSITIVOS E NEGATIVOS

Em msica trabalhamos com figuras que so determinadas pelos seus devidos tempos.As figuras musicais tambm so chamadas de valores positivos.Juntamente com elas, conheceremos as pausas que so valores negativos, momentos de silncio onde nenhuma nota ou nenhum som devero ser produzidos ou tocados.

Cada figura ou pausa possui seu respectivo tempo

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*MOS

Dedos da mo esquerda

1 - Indicador

2 - Mdio

3 - Anular

4 Mnimo

Dedos da mo direita

P - Polegar

I - Indicador

M - Mdio

A Anular

*OS NOMES DAS NOTAS

Os nomes das sete notas musicais que usamos so:

D - R - MI - FA - SOL - LA SI

Para escrevermos a msica usamos a pauta ou pentagrama composta de 5 linhas e 4 espaos contados sempre de baixo para cima.As notas D - R - MI - FA - SOL - LA - SI, forma a escala de tom maior.As notas da escala tambm podem ser chamadas de graus.

PRIVATED

R

MI

FA

SOL

LA

SI

I

II

III

IV

V

VI

VII

Alguns pases como a Alemanha, a Gr-Bretanha e os Estados Unidos, ainda hoje empregam estas notas.

PRIVATEA

B

C

D

E

F

G

LA

SI

D

R

MI

FA

SOL

No Brasil, usamos as letras do alfabeto tambm para denominar as cifras, ou seja, os acordes.

*ACIDENTES

Existem dois acidentes: BEMOL ( b ) e o SUSTENIDO ( # ).

SUSTENIDO #: Eleva a altura da nota em 1/2 tom

BEMOL b: Abaixa a altura da nota em 1/2 tom

Atentem para a regrinha:

Baixando um S - BEMOL ( b )

Subindo um S - SUSTENIDOS ( # )

Exemplo:

L subindo um S = L#

L baixando um S = Lb

Obs.: As notas MI e SI no admitem SUSTENIDOS.

As notas F e D no admitem BEMOL.

TABELA DE NOTAS E SEUS ACIDENTES:

: : D# : : R# : : : F# : : SOL# : : LA# : :

: D : : R : : MI : F : : SOL : : L : : SI : DO

: : Rb : : Mib : : : SOLb : : Lb : : SIb : :

As notas em Bemol ou Sustenidos podem emitir o mesmo som mas recebem dois nomes diferentes. Podemos dizer que: Db e igual a C#, Eb igual a D#, Gb igual a F#, Ab igual a G# e Bb igual a A# Observe a disposio das notas no brao do instrumento

Notas em sustenido

Note que na 12 casa temos as mesmas notas das cordas soltas, assim temos da 12 casa para frente uma repetio da disposio das notas.

*CIFRAS

As cifras so um Padro usado para escrever as notas musicais usando letras.

Notas Cifras

La A

Si B

Do C

Re D

Mi E

Fa F

Sol G

OBS: O melhor que as cifras sejam decoradas. Para isso pratique muito cada acorde para conhece-lo melhor e dessa maneira ficar mais fcil lembrar.

* ACORDES

a produo de vrios sons simultneos obtidos da combinao de varias notas. Nessa combinao h uma nota que bsica e nomeia o acorde, tambm chamada de Baixo.

Observe como exemplo estas combinaes:

DO MI SOL, SOL MI DO ou DO SOL MI

No importando a ordem das notas, esta combinao de trs notas resulta no acorde de DO Maior.

No nosso estudo o acorde ser representado por um grfico que representa uma reproduo do brao do violo, veja abaixo:

C (Do Maior)

|-----|-----|-----|:E

b|--3--|-----|-----|:A

|-----|--2--|-----|:D

. |-----|-----|-----|:G

. |-----|-----|--1--|:B

. |-----|-----|-----|:e

As linhas horizontais representam as cordas e as linhas verticais

so os trastes

|-----|-----|-----|:E

|-----|-----|-----|:A

|-----|-----|-----|:D

|-----|-----|-----|:G

|-----|-----|-----|:B

|-----|-----|-----|:e 6 Corda Mi mais grave

b|-----|-----|-----|:A -> 5 Corda La

|-----|-----|-----|:D -> 4 Corda Re

. |-----|-----|-----|:G -> 3 Corda Sol

. |-----|-----|-----|:B -> 2 Corda Si

. |-----|-----|-----|:e -> 1 Corda Mi mais agudo

A letra b e os trs pontos no lado esquerdo do grfico

representam os dedos da mo direita posicionados sobre

as cordas.

O b indica o dedo polegar chamado de BAIXO que a nota

mais importante do acorde. A nota do baixo varia entre as cordas

4, 5 e 6 do instrumento, de acordo com o acorde executado.

* POSIES CORRETAS DAS MOS

Mo direita

No exemplo do acorde de Do maior teremos o seguinte posicionamento

|-----|-----|-----|:E

P |--3--|-----|-----|:A

|-----|--2--|-----|:D

I |-----|-----|-----|:G

M |-----|-----|--1--|:B

A |-----|-----|-----|:e

Polegar -P Atinge a Corda 5 que o Baixo do acorde

Indicador -I Atinge a Corda 3

Mdio -M Atinge a Corda 2

Anular -A Atinge a Corda 1

A mo direita dever cair sobre o tampo do violo fazendo uma

espcie de concha. importante coloca a mo de maneira espontnea

sem forar e sem retesar os nervos.

O polegar deve sempre ficar a frente dos demais dedos num ngulo

aproximado de noventa graus em relao ao dedo indicador.

Nesta posio o polegar ao tocar a corda 4 no atrapalha o dedo indicador

posicionado na corda 3. Observe a Fig. 1.

Mo esquerda

O polegar e colocado na parte de trs do brao e os demais dedos

sobre as cordas na parte da frente. Observe a Fig. 2.

A mo deve ser posicionada de tal forma que o polegar no ultrapasse

o brao do violo, deixando a mo livre para percorrer o brao

do instrumento.

Na formao de um acorde mantenha os dedos na posio mais vertical possvel, isto evita um abafamento indesejado nas outras cordas. Veja Fig. 3.

* Primeiros acordes para estudar

A (La Maior) Am (La Menor)

|-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:E

b|-----|-----|-----|:A b|-----|-----|-----|:A

|-----|--1--|-----|:D |-----|--2--|-----|:D

. |-----|--2--|-----|:G .|-----|--3--|-----|:G

. |-----|--3--|-----|:B .|-----|-----|--1--|:B

. |-----|-----|-----|:e .|-----|-----|-----|:e

A7 (La Maior com stima)

|-----|-----|-----|:E

b|-----|-----|-----|:A

|-----|--2--|-----|:D

. |-----|-----|-----|:G

. |-----|--3--|-----|:B

. |-----|-----|----- |:e

E (Mi Maior) E7 (Mi Maior com stima)

b|-----|-----|-----|:E b|-----|-----|-----|:E

|-----|--2--|-----|:A |-----|--2--|-----|:A

|-----|--3--|-----|:D |-----|--3--|-----|:D

. |-----|-----|--1--|:G . |-----|-----|--1--|:G

. |-----|-----|-----|:B . |--4--|-----|-----|:B

. |-----|-----|-----|:e . |-----|-----|-----|:e

D (Re Maior) Dm (Re Menor)

|-----|-----|-----|:E |-----|-----|-----|:E

|-----|-----|-----|:A |-----|-----|-----|:A

b|-----|-----|-----|:D b|-----|-----|-----|:D

. |-----|--2--|-----|:G . |-----|--2--|---- |:G

. |--3--|-----|-----|:B . |--3--|-----|-----|:B

. |-----|--1--|-----|:e . |-----|-----|--1--|:e

Observe nos acordes acima que o Baixo sempre dado na corda que

emite a nota nomeadora do acorde.

* POSTURA

Para o violo popular no h uma posio padro como h no violo clssico. Sentado o violinista apoia o violo sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centmetros. O dedo polegar da mo esquerda deve permanecer sempre que possvel no centro posterior do brao do violo Mas devemos observar algumas coisas necessrias a um melhor desempenho futuro. Se por acaso voc quiser tocar de p, ser necessrio que voc adquira uma correia, que voc poder comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro.

Segure o instrumento de forma que sua coluna permanea reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no brao do violo, e se voc ainda vai realizar compra de um violo, observe que em alguns violes os botes ficam na parte superior do brao justamente para que voc localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violo, permanea com a coluna reta sempre evitando olhar para o brao do violo.

* RITMO E DEDILHADOS

O Tempo

Para ter uma noo bsica sobre o tempo, vamos praticar

usando como marcador um relgio, a cada segundo passado

toque a 6 corda do instrumento com o Polegar, siga o ritmo

dos segundos sem atrasar e nem adiantar. Vamos tocar a mesma nota

a cada segundo que passa.

Ento vamos dizer que 1 tempo e igual a 1 segundo.

Agora vamos tocar a cada tempo uma nota diferente.

Usaremos 3 tempos.

No primeiro tempo toque com o polear a 6 corda;

No segundo tempo toque com o polegar a 5 corda;

No terceiro tempo toque com o polegar a 4 corada;

Observe o esquema abaixo:

Tempos 1 2 3 1 2 ...

Dedos P P P P P ...

Repita este movimento at sincronizar com perfeio, um

toque a cada tempo.

Dedilhado

o processo de tirar notas sucessivas, uma corda de cada vez,

cada corda com um dedo diferente.

1 Dedilhado

Tempos 1 2 3 4 1 2 3 ...

Dedos B 1 2 3 B 1 2 ...

|_____________|

Ded. Completo

Onde:

B = Baixo

1 = Indicador

2 = Mdio

3 = Anular

Exerccio:

Para praticar este dedilhado vamos treinar no acorde de C (Do maior).

C

|-----|-----|-----|:E

b|--3--|-----|-----|:A

|-----|--2--|-----|:D

. |-----|-----|-----|:G

. |-----|-----|--1--|:B

. |-----|-----|-----|:e

Comeamos tocando com o Polegar na 5 corda indicado por b no grfico,

agora toca-se o Indicador na 3 corda, em seguida o dedo Mdio na

2 corda e finalmente o dedo Anular na 1 corda.

Tente executar no dedilhado o trecho abaixo, aplicando o dedilhado

completo duas vezes em cada posio. Voc deve alcanar a perfeio

quando conseguir fazer as passagens de um acorde para outro seguindo

o tempo corretamente.

Am - A7 - Dm - Am - E - E7 Am

*AFINAO TRADICIONAL

Ao tocar as cordas livres, a partir da mais grave, (de cima para baixo) ns emitimos os sons da notas:

MI |------------------------------------------------

LA |------------------------------------------------

RE |------------------------------------------------

SOL|------------------------------------------------

SI |------------------------------------------------

MI |-------------------------------------------------

Sempre antes de tocar o instrumento deve se conferir a afinao. Temos que dispor de um Diapaso que emite a nota LA (440 Hertz).

1

Acertar a primeira corda de baixo para cima a mais fina, pressionando a quinta casa, toque e compare com o Diapaso movimente a taracha aumentando ou diminuindo a nota at ficar equivalente a altura da nota emitida pelo Diapaso.

Obtendo na quinta casa corda 1 a nota La

Obtendo na corda 1 corda solta a nota Mi

2

Agora pressionamos na segunda corda a quinta casa (nota Mi), comparamos com a primeira corda solta a corda Mi j afinada movimente a taracha at obter o som igual a primeira corda.

Obtendo na quinta casa corda 2 a nota Mi

Obtendo na corda 2 corda solta a nota Si

3

A seguir pressionamos na terceira corda a quarta casa (nota Si), comparamos com a segunda corda solta a corda Si j afinada movimente a taracha at obter o som igual a segunda corda.

Obtendo na quinta casa corda 3 a nota Si

Obtendo na corda 3 corda solta a nota Sol

4

Continuando pressionamos na quarta corda a quinta casa (nota Sol), comparamos com a terceira corda solta a corda Sol j afinada movimente a taracha at obter o som igual a terceira corda.

Obtendo na quinta casa corda 4 a nota Sol

Obtendo na corda 4 corda solta a nota Re

5

Vamos pressionamos na quinta corda a quinta casa (nota Re), comparamos com a quarta corda solta a corda Re j afinada movimente a taracha at obter o som igual a quarta corda.

Obtendo na quinta casa corda 5 a nota Re Obtendo na corda 5 corda solta a nota La

6

Finalmente pressionamos na sexta corda a quinta casa (nota La), comparamos com a quinta corda solta a corda La j afinada movimente a taracha at obter o som igual a quinta corda.

Obtendo na quinta casa corda 6 a nota La

Obtendo na corda 6 corda solta a nota Mi

Voc pode tambm comear a afinao usando a quinta corda solta (la) e comparar com o som do Diapaso, a partir desta corda afinada voc pode usar os mesmos passos acima para afinar as demais cordas.

* NOMENCLATURA

- Botes : Os botes so marcas ,circulares, de plstico ou marfim, feitas geralmente nas 3.a, 5.a, 7.a e 12.a casas com o intuito de facilitar o deslocamento da mo esquerda, de uma casa para outra. - Casa : o intervalo entre os trastes, onde sero pressionados os dedos de forma que as cordas produzam som. -Traste: o metal que divide as casas

PRIVATECaptulo 2 CONHECENDO O INSTRUMENTO

Neste captulo vamos conhecer de um modo geral, o violo.

O violo se encaixa na categoria "Instrumento de cordas", possui 6 cordas, cada uma possui um dimetro diferente e capaz de produzir notas musicais a partir de suas vibraes. O violo pode possuir dois tipos de encordoamento, Nilon ou Ao, extremamente recomendado que o iniciante possua encordoamento de nilon.

Comeamos a contar as cordas, da mais fina para a mais grossa, ou seja chamamos a mais fina de 1 corda. As seis cordas, soltas, (quando tocadas sem as pressionar com nenhum dedo da mo esquerda) produzem as seguintes notas.

As cordas no violo so contadas de baixo para cima e numeradas de 1 a 6.

Cordas soltas:

1a corda= MI (E)

2a corda = Si (B)

3a corda = Sol (G)

4a corda = R (D)

5a corda = L (A)

6a corda= Mi (E)

O brao do violo est dividido em casas (pequenos retngulos delimitados por uma fina pea de metal). Ao pressionarmos uma das cordas com um dedo da mo esquerda, estaremos alterando sua tenso e consequentemente o som emitido por sua vibrao, resumindo, estaremos tocando uma outra nota musical. As casas so contadas, no sentido da cabea do violo para a caixa do violo.

PRIVATECaptulo 3 AFINAO NO VIOLO

Uma das coisas mais irritantes para um iniciante, afinar o violo, primeiro porque ele ainda no desenvolveu habilidade auditiva, ele sabe que est desafinado, mas no sabe quando est afinado, e segundo, porque realmente uma coisa difcil.

A tenso nas cordas regulada a partir das tarraxas (pinos que ficam na cabea do violo, na extremidade do brao). Se o som produzido pela corda for mais baixo do que o desejado, preciso girar a tarraxa correspondente para esquerda, isso ir aumentar a tenso na corda e far com que o som fique mais agudo.

Para afinar um violo, preciso um som de referncia, no caso pode ser a nota L, gerada atravs de um instrumento acstico chamado de diapaso, que pode ser de dois tipos: de percusso e de sopro, o primeiro feito de metal e possui duas pontas, j o segundo parecido com uma gaita. Este instrumento produz um som estabelecido internacionalmente pelo Congresso de Londres, em 1939. Numa temperatura de 20 C, o diapaso possui uma freqncia de vibrao de 440Hz, o que corresponde a nota L, que deve ser o som da 5 corda solta.

Depois de tomar uma verdadeira surra para igualar o som do diapaso com o da 5 corda, podemos comear a afinar as outras. Procederemos da seguinte forma.

O som da 5 corda pressionada na 5 casa corresponde ao som da

4 corda solta (corda de baixo)

O som da 4 corda pressionada na 5 casa corresponde ao som da

3 corda solta (corda de baixo)

O som da 3 corda pressionada na 4 casa corresponde ao som da

2 corda solta (corda de baixo)

O som da 2 corda pressionada na 5 casa corresponde ao som da

1 corda solta (corda de baixo)

O som da 5 corda pressionada na 5 casa corresponde ao som da

4 corda solta (corda de baixo)

O som da 6 corda pressionada na 5 casa corresponde ao som da

5 corda solta (corda de cima)

OUTRAS DICAS PARA AFINAR SEU INSTRUMENTO

Para afinar mais facilmente e corretamente o instrumento siga os seguintes passos:

a) Caso voc possua micro-afinao (guitarras com ponte flutuante tipo floyd rose ou similares) coloque a micro afinao de cada corda na posio intermediria e solte as travas de afinao do brao.

b) Estando o instrumento totalmente desafinado, ao afinar uma corda, as outras normalmente desafinam, em virtude do aumento de tenso da primeira. Sendo assim inicialmente afine grosseiramente todas as cordas.

c) Se o encordoamento tiver sido recm colocado estique cada corda puxando com os dedos (no muito pouco que no surta efeito e nem tanto que quebre a corda) a fim de eliminar as folgas iniciais nas tarraxas. No fazendo isto a afinao ir se perder rapidamente (at que afinando diversas vezes as cordas tenham se ajustado).

d) Faa a afinao cuidadosa em todas as cordas tantas vezes quantas necessrias at que todas estejam perfeitamente afinadas (normalmente uma ou duas vezes so necessrias).

e) Caso voc possua travas de afinao, use-as e faa a micro-afinao.

PRIVATECaptulo 4 ESCALAS DE NOTAS (TONS)

Depois de introduzirmos os conceitos fundamentais para iniciarmos o nosso estudo, iremos verificar o que acontece quando modificamos a tenso de uma corda, e entender porque podemos afinar o violo da forma proposta acima!

J dissemos acima que as casas so contadas no sentido da extremidade do brao at a caixa, ou seja a casa mais prxima da cabea do violo (onde esto as tarraxas) a primeira casa.

A diferena de som, de uma corda solta para a mesma corda, pressionada na 1 casa de 1/2 tom acima. Isso significa que o som est 1/2 tom mais agudo. Uma nota com meio tom a mais, representada pelo smbolo #. Por exemplo: a 5 corda solta produz um L, j a mesma corda pressionada na primeira casa, produz um L#. Quando aumentamos o tom, criamos uma escala ascendente (#) e quando diminumos, criamos uma escala descendente (bmol), por exemplo, Si 1/2 tom abaixo um Sibmol, que na verdade igual ao La#, falamos Sibmol porque a nota original era o Si.

Se tivermos um L# e aumentarmos 1/2 tom (pressionando a 5 corda na segunda casa) obteremos um Si.

Todos sabemos a ordem das notas musicais:

D - R - Mi -F - Sol - L - Si - D

Do D para o R, aumentamos 1 tom inteiro, do R para o Mi e do Sol para o L tambm. J do Mi para o F aumentamos 1/2 tom e do Si para o D tambm!

Por que o Mi e o F so diferentes?

Na verdade o que acontece com essas notas o seguinte, tomaremos o Mi como exemplo, porem, acontece a mesma coisa para o Si. A freqncia de vibrao da nota, que supostamente seria, Mi# praticamente idntica a freqncia do F. Para no termos duas notas com o mesmo som, (o Mi# e o F), decidiu-se que o Mi# seria automaticamente o F, sendo ento abolido, portanto, no "existe" Mi# nem Si#!

Mi# no existe, seu valor F

Si# no existe, seu valor D

Pratique isso como exerccio sempre que puder!

Aumentando cada nota de 1/2 em 1/2 tom, Temos uma escala conhecido por "Cromtica"

Veja as escalas cromticas de cada nota natural (entende-se por nota natural, Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si)

PRIVATESolta

1 casa

2 casa

3 casa

4 casa

5 casa

6 casa

7 casa

8 casa

9 casa

10 casa

11 casa

12 casa

Nota

+1/2

+ 1

+ 1 1/2

+2

+ 2 1/2

+ 3

+3 1/2

+ 4

+4 1/2

+5

+5 1/2

+6

D

D#

R

R#

Mi

F

F#

Sol

Sol#

La

La#

Si

D

R

R#

Mi

F

F#

Sol

Sol#

L

L#

Si

D

D#

R

Mi

F

F#

Sol

Sol#

L

L#

Si

D

D#

R

R#

Mi

F

F#

Sol

Sol#

L

L#

Si

D

D#

R

R#

Mi

F

Sol

Sol#

L

L#

Si

D

D#

R

R#

Mi

F

F#

Sol

L

L#

Si

D

D#

R

R#

Mi

F

F#

Sol

Sol#

L

Si

D

D#

R

R#

Mi

F

F#

Sol

Sol#

L

L#

Si

PRIVATECaptulo 5 FORMAO DE ACORDES (MAIORES)

Acorde um conjunto de notas tocadas ao mesmo tempo, formando uma composio perfeita. Os acordes so usados para tocarmos a msica propriamente dita, e a partir de agora comearemos o nosso estudo! Ns estudaremos acordes no padro universal, pelo que chamamos de CIFRAS.

Por exemplo o acorde D uma composio perfeita pois formado pelas notas: D, Mi, Sol.

A maioria dos acordes so formados basicamente por 3 notas, o que chamamos de Trade.

Quer saber como os acordes so formados?

Fazendo uma escala Diatnica (Entende-se por Escala Diatnica, o que seria uma escala variando de 1 em 1 tom, porm isso no acontece pois do Mi para o F temos 1/2 tom e do Si para o D tambm, por isso a escala Diatnica possui a seguinte variao: 1, 1, 1/2, 1, 1, 1, 1/2)

PRIVATEI

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

D

R

Mi

F

Sol

L

Si

D

R

Mi

Fa#

Sol

La

Si

Do#

R

Mi

Fa#

Sol#

La

Si

Do#

Re#

Mi

F

Sol

La

La#

Do

Re

Mi

Fa

Sol

La

Si

Do

Re

Mi

Fa#

Sol

La

Si

Do#

Re

Mi

Fa#

Sol#

La

Si

Do#

Re#

Mi

Fa#

Sol#

La#

Si

Resumindo:

Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa.

Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do.

A primeira coisa que podemos notar que voc no entendeu nada do que ns fizemos na tabela acima! O que normal, pois voc ainda no sabe umas coisinhas:

Os nmeros em romano significam o grau da escala, cada grau corresponde a um tom, menos do III para o IV, que temos 1/2 tom e do VII para o VIII que tambm temos 1/2 tom.

Um acorde formado pela PRIMEIRA, TERA e a QUINTA notas do quadro acima!

Ou seja, L formado por: La, Do# e Mi.

O Sol formado por: Sol, Si e R.

"Essa a frmula dos acordes maiores"

Outro ponto importante que podemos notar que a I e a VIII so sempre iguais, isso super importante, pois um modo de voc saber se est fazendo a tabela certo ou no!

Treine bastante a tabela acima, tente faze-la numa folha de papel sem olhar, depois confira, essa tabela o ponto chave para entendermos o que vem pela frente!

PRIVATECaptulo 6 FORMAO DE ACORDES (MENORES)

Neste captulo iremos introduzir um outro tipo de acorde, os acordes menores. Os acordes menores so representados pela letra m em minscula. Ex.: DOm, REm, FAm e etc.!

Assim como os acordes maiores, os menores tambm so formados por conjuntos de notas, porm a tabela que teremos que fazer ser um pouco diferente. Lembra que no captulo 4 que da III para IV e da VII para a VIII aumentvamos 1/2 tom? (Se no se lembra d uma olhada na tabela do cap)

4). Para os acordes menores, os graus vo mudar, confira a tabela abaixo e veja que agora temos da II para III e da V para VI aumentos de 1/2 tom.

PRIVATEI

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

Dom

RE

RE#

FA

SOL

SOL#

LA#

DOm

Rem

MI

FA

SOL

LA

LA#

DO

REm

MIm

FA#

SOL

LA

SI

DO

RE

MIm

FAm

SOL

SOL#

LA#

DO

DO#

RE#

FAm

SOLm

LA

LA#

DO

RE

RE#

FA

SOLm

LAm

SI

DO

RE

MI

FA

SOL

LAm

SIm

DO#

RE

MI

FA#

SOL

LA

SIm

Lembrete:

Mi + 1 tom = Fa#, porque Mi + 1/2 tom = Fa.

Si + 1 tom = Do#, porque Si + 1/2 tom = Do.

Se pegarmos a PRIMEIRA, a TERA e a QUINTA obteremos qualquer acorde menor!

Ou seja:

REm formado pelas notas: REm, FA e LA

SOLm formado pelas notas: Sol, La# e R

(O m na tabela s consta a ttulo de demonstrao)

PRIVATECaptulo 7 INTRODUO NOTAO DE CIFRAS

Cifra apenas uma notao diferente para os acordes, muitos a consideram um mtodo, e na verdade realmente . Existem dois mtodos mais conhecidos para aprender e tocar violo, o mtodo da Pauta Musical, que bem mais preciso, pois contm a oitava que a nota deve ser tocada assim como o seu tempo e todos os detalhes para que a msica seja tocada exatamente como seu criador a comps.

No mtodo das cifras, o processo foi simplificado, porm depende muito mais da sua habilidade e criatividade para conseguir fazer com que a msica lembre a original. Por ser mais simples de entender, as cifras foram se tornando o padro mais conhecido e utilizado pelos msicos amadores, voc j deve ter visto algo parecido com isso:

Garom (Reginaldo Rossi)

Dm Gm Garom, aqui, nesta mesa de bar A Dm AVoc j cansou de escutar, centenas de casos de amor Dm Gm Garom, no bar, todo mundo igual A Dm D7 Meu caso mais um, banal, mas preste ateno por favor

PRIVATECifra

Nota correspondente

Cifra

Nota correspondente

A

L

Am

L menor

B

Si

Bm

Si menor

C

D

Cm

D menor

D

R

Dm

R menor

E

Mi

Em

Mi menor

F

F

Fm

F menor

G

Sol

Gm

Sol menor

PRIVATECaptulo 8 TIPOS DE ACORDES

Neste captulo abordaremos os variados tipos de acordes que existem e suas combinaes. Preste ateno, pois bastante difcil o que iremos relatar abaixo.

1) Acordes maiores

Aquilo que mais importante conhecer para iniciar, a escala maior.Ela caracteriza-se pela distncia sucessiva entre notas musicais:

Tabela 1:

nota base distncia nota

======================================1 Sol2 2 meios tons L3 4 meios tons Si4 5 meios tons D5 7 meios tons R6 9 meios tons Mi7 11 meios tons F# 8 12 meios tons Sol======================================

Podemos referirmo-nos s notas desta tabela como a 3, a 5, etc..., tal como vemos nos nmeros na coluna da esquerda (nota base).

Vamos agora primeira "lio":

Os acordes maiores, so constitudos por:

1, 3 e 5

Exemplo:

Pedindo ajuda tabela 1, vemos que para construir um Sol maior,precisamos da nota base ou 1 (Sol), da sua 3 (Si) e da sua 5 (R). Ouseja, o acorde de Sol maior constitudo pelas notas Sol, Si e R. Dapoder dizer-se que:

Sol = 320003

Quando o acorde maior, indica-se apenas pelo seu nome. Portanto, Sol

maior indica-se apenas "Sol".

Concluso:

Todos os acordes maiores so formados pela sua nota base (1), pela sua

3 e pela sua 5.

A isto chama-se intervalos. (isto importante)

Claro que todos sabemos de cor como fazer os acordes maiores, mas isto vai servir de base continuao da nossa aprendizagem

2. Acordes menores

Chegado a este ponto j deve ter reparado que faltam algumas notas musicais na tabela 1.

Podemos dizer com alguma incorreo de linguagem, que os intervalos que vimos antes podem ter diferentes "sabores":

Pode ter-se uma 3 menor ou uma 3 maior.

Pode ter-se uma 5 perfeita ou uma 5 aumentada.

Pode ter-se uma 9 ou uma 9 diminuda.

sendo que,

a 3 menor tem menos meio tom que a 3 maior.

a 5 aumentada tem mais meio tom que a 5 perfeita.

Agora, j se pode construir uma tabela de intervalos mais completa:

Tabela 2:

meios tons intervalos Exemplo para a nota R

PRIVATE0

nota base

R

1

2 diminuida

R#

2

2

Mi

3

3 menor

F

4

3 maior

F#

5

4

Sol

6

5 diminuida

Sol#

7

5

L

8

6 menor

L#

9

6 maior

Si

10

7 menor

D

11

7 maior

D#

12

8

R

13

9 diminuida

R#

14

9

Mi

15

10 menor

F

16

10 maior

F#

17

11

Sol

18

11 aumentada

Sol#

19

12

L

20

13 aumentada

L#

21

13

Si

Bem, esta tabela tal e qual a tabela 1, s que tem mais notas.

Os acordes menores, so constitudos por:

1, 3 menor e 5

Exemplo:

Pedindo ajuda tabela 2, vemos que para construir um R menor,precisamos da nota base ou 1 (R), da sua 3 menor (F) e da sua 5(L). Ou seja, o acorde de R menor constitudo pelas notas R, F eL.

Da pode dizer-se que

Rm = x00231

O x serve para nos dizer que no se deve tocar na 1 corda, pois no nem um R, nem um F, nem um L, mas sim um Mi. Logo, no faz parte doacorde, no se toca nela

Quando o acorde menor, indica-se pelo seu nome seguido da letra mminscula. Portanto, R menor indica-se Rm

.

Concluso:

Todos os acordes menores so formados pela sua nota base (1), pela sua3 menor e pela sua 5.

Outro exemplo:

Como formar o acorde Rm7?

Vamos tabela 2 e vemos ento que para formar R menor precisamos de

1 = R

3 menor = F (+3 semi-tons)

5 = L (+7 semi-tons)

At aqui, nada de novo. Resta apenas adicionar a 7 menor para completar

o acorde:

7 menor = D (+10 semi-tons)

Pode fazer-se ento Rm = x00211

Em resumo:

A construo de acordes faz-se utilizando intervalos.

Estes intervalos dizem-nos que notas devemos utilizar para construir os

acordes.

3. Acordes de 7

Existem notas que alm de serem formados pela PRIMEIRA, TERA e a QUINTA so formados tambm pela STIMA. Estes acordes so chamados de Acordes com 7. Neste captulo aprenderemos a fazer os acordes com 7 a partir das tabelas dos capitulo 4 e 5.

Para acharmos a stima menor de uma nota devemos pegar a primeira (que sempre ela prpria) e diminuir um tom inteiro e para acharmos a 7 Maior (Ex. D7M) pegamos a primeira e diminumos 1/2 tom!

Estes acordes vo surgir aqui um pouco "fora da ordem", mas apenas porque um tipo de acorde que aparece com bastante frequncia e com o qual todos estamos mais ou menos familiarizados.

Portanto a notao :

X7 - Leia X com 7 menor ou apenas, X com stima

X7M - Leia X com 7 maior.

Por Exemplo:

A7 (La com 7), pegamos o prprio L (nota), que a primeira de A (acorde) e diminumos 1 tom inteiro.

ou seja, o A era formado por, La, Do e Mi da pegamos a primeira de A que L e diminumos 1 tom, ento A7 formado por Sol, Do e Mi.

Por que pegar a primeira e diminuir 1 tom para achar a stima menor, qual a lgica?

Muito simples, um acorde com stima formado pela TERA, QUINTA e a STIMA, para encontrarmos a stima, mais fcil voc pegar a OITAVA e diminuir 1 tom inteiro, no mesmo? , exatamente o que ns fizemos, lembra que a 1 a a oitava so iguais! Baixamos direto da primeira porque j sabemos que a primeira de qualquer nota ela mesma!

Vamos a outro exemplo:

Como achar D7 (R com 7)?

Primeiro passo: Quais as notas que formam D?

Elas so: R, Fa# e L (Consulte o captulo 4 se tiver dvidas)

Sabemos que a primeira de qualquer nota ela mesma, ento a primeira do acorde R a nota R, ento vamos achar a stima diminuindo 1 tom da primeira. R - 1 tom = D

Ento, D7 formada por: Do, Fa# e L.

(Cuidado quando for diminuir 1 tom de Fa e D, pois D - 1 tom = La# e F - 1 tom = R#)

* Acordes de 7 normais

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 7. Por exemplo:

L7 = L maior de stima.

Mim7 = Mi menor de stima e assim sucessivamente.

Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma stimamenor ao acorde. Se pedirmos ajuda novamente (e sempre) tabela 2,vemos que, por exemplo, a stima menor da nota Mi a nota R. Logo:

Mi7 = 022130

Mim7 = 022030

* Acordes do tipo maj7

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de maj7. Por exemplo:

Lmaj7

Na sua constituio, diferem dos anteriores, pois adiciona-se uma 7 maior (e no menor) ao acorde normal.

Exemplo:

Fmaj7 = x33210

4. Acordes suspensos

Este tipo de acorde muito fcil de construir. Costuma surgir em duasverses: o sus2 e o sus4.

No sus2, substitui-se a 3 por uma 2.

No sus4, substitui-se a 3 por uma 4.

Portanto, para fazer um acorde sus2 precisamos de:

1, 4 e 5

e para fazer um acorde sus4 precisamos de:

1, 2 e 5

Exemplos (No esquecer de pedir ajuda tabela)

Rsus2 = 000230 (a 3 - F# foi trocada pela 2 - Mi)

Misus4 = 022200 (a 3 - Sol# foi trocada pela 4 - L)

Os acordes assim formados no so maiores nem menores.

Importante: a nota suspensa s deve aparecer uma vez na formao doacorde.

5. Acordes de 6

* Acordes de 6 normais

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6. Por exemplo:

L6 = L maior de sexta.

Mim6 = Mi menor de sexta e assim sucessivamente.

Formam-se, quer os maiores, quer os menores, adicionando uma sexta maiorao acorde. Se pedirmos ajuda tabela 2, vemos que, por exemplo, a sextamaior da nota Mi a nota D. Logo:

Mim6 = 022010

* Acordes 6/9

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 6/9. Por exemplo:

L6/9

Como j deve ter adivinhado, formam-se a partir do acorde de sexta comose viu antes, mas adicionando tambm uma 9.

Exemplo:

Mim6/9 = 022012

7. Acordes de 9, 11 e 13

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de 9, 11, ou 13. Por exemplo:

Mi9Lm11R13

Em primeiro lugar, porque que estes trs acordes surgem juntos?A resposta : todos eles incluem uma 7 na sua formao.

Formam-se do seguinte modo:

Para se formar um acorde de 9, adiciona-se uma 9 ao acorde de 7.Para se formar um acorde de 11, adiciona-se uma 11 ao acorde de 7.Para se formar um acorde de 13, adiciona-se uma 13 ao acorde de 7.

Basta ir tabela 2 e fazer como temos feito at aqui para os outrosacordes. Por exemplo, para se fazer um Mim9, parte-se de Mim7:

Mim7 = 022030

e adiciona-se-lhe uma 9 (F#), fica ento:

Mim9 = 022032

8. Acordes separados por um travesso

Por exemplo, D/Mi.

o acorde normal de D, mas em que devemos tocar o baixo na nota Mi.

sempre assim. Exemplo:

D/Sol = 332010

9. Acordes dim

Estes acordes designam-se pelo seu nome seguido de dim. Por exemplo:

Ldim

Formam-se com:

1, 3 menor, 5 menor e 6 maior

Exemplo:

Ldim tem que ter as notas L, D, Mib e Solb

10. Acordes com indicao da nota a tocar

Neste tipo de acordes, indicada qual ou quais a(s) nota(s) que deve(m)ser adicionada(s) ao acorde normal. Por exemplo:

RDm7#5b9

um Rem7 com a 5 aumentada e a 9 diminuda (meio tom, claro).

11. Acordes add

Todos os acordes que no caibam nas categorias anteriore, designam-sepor add.

O seu significado direto. Por exemplo:

Dadd2

Para construir este acorde, parte-se do acorde de D normal (032010) eadiciona-se-lhe uma segunda. Fica ento:

Dadd2 = 032030

Nota importante: ateno diferena entre sus2 e add2:

Em sus2, a 3 substituda por uma 2.

Em add2, no h substituio da 3 (ela continua l), h s adio deuma segunda.

Exemplos:

Dadd2 = 032030

Dsus2 = 030010

Notas Finais

Nota importante: ateno diferena entre acorde 9 e add9.

Um acorde normal 9, tem que ter a 7 includa.

Um acorde add9, no precisa. um acorde normal, apenas com uma 9adicionada.

Podemos lembrar tambm todos os acordes se apresentam conforme as seguintes denominaes:

a) ACORDES CONSONANTES: Representam a srie de acordes que ao serem tocados transmitem uma sensao repousante e harmoniosa. Geralmente so as "posies" mais fceis de serem tocadas Portanto, nesta fase do curso, vamos usar principalmente estes acordes.

b) ACORDES DISSONANTES: Ao contrrio dos anteriores, estes transmitem uma sensao mais tensa, mais chocante (dando a impresso de pouco harmoniosa). Estes acordes so utilizados principalmente na execuo da "Bossa Nova" e do "Jazz". Muitas vezes, quando estes acordes so tocados separadamente, transmitem uma sensao de "erro", porm, no contexto geral da msica tornam-se agradveis.

Podemos relembrar dessa forma que sete smbolos abaixo so utilizados para nomear acordes:

M ou + L-se maior +5 " com quinta aumentada 6 " com sexta maior 7 " com stima (menor) - da dominante 7M " com stima - Maior 9 " com nona - Maior m " menor m6 " menor com sexta dim ou o " stima diminuta m7 " menor com stima -9 " com nona menor

PRIVATECaptulo 9 ACORDES RELATIVOS

Existem alguns acordes que so bem difceis de serem feitos, alguns usam pestana outros exigem uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes fogem! Para sorte de vocs, existem acordes que possuem som bem parecido com outro acorde!

Como os acordes so formados pela PRIMEIRA, TERA e a QUINTA, acordes que possuam a tera e a quinta iguais ss chamados de relativas (A primeira nunca ser igual, pois a primeira de qualquer nota ela mesma, alm disso, se fosse igual seria a mesma nota).

Vejamos as principais notas relativas.

PRIVATECifras

Suas Relativas

A

F#m

B

G#m

C

Am

D

Bm

E

C#m

F

Dm

G

Em

PRIVATECaptulo 10 INVERSES

Fazer a inverso de um acorde significa colocar na base desse acorde, ao invs da nota fundamental, a mediante ou a dominante. Por exemplo: C formado por: D, Mi e Sol. Sua primeira inverso, em Mi, sua segunda Inverso em Sol e sua Terceira Inverso em Si, e o que isso significa? Mi, Sol e Si correspondem, respectivamente TERA, QUINTA e a STIMA de D. As inversas devem ser adicionadas as notas originais, ou, as notas originais devem ter o baixo na nota inversa.

Exemplos: Existem duas notaes:

PRIVATE1 Notao

2 Notao

Quando temos algo parecido com X/Y, onde X uma nota qualquer e Y outra nota qualquer.

Quando temos algo parecido com X/N onde X uma nota qualquer e N um nmero qualquer.

Exemplos:

Exemplos:

G/A

C/7

Em/B

D7/9

Fa#/E

E7/11

Voc j deve ter visto algo parecido com isso:

Tempos Modernos De: Lulu Santos

Introduo: (G/D D) A Em

G D A7 A6 Eu vejo a vida melhor no futuro

Em G D A7 Eu vejo isto por cima de um muro G Em/B De hipocrisia Em C7+ C/D Que insiste em nos rodear

Na introduo, temos logo de cara um Sol com baixo em R, analisando a nota, atravs da tabela do cap. 5, descobrimos que R a Quinta de Sol, ou seja, sua 2 inverso!

Depois temos Mi menor com baixo em Si, Si tambm a Quinta de Mi menor, portanto tambm a 2 inverso.

J o D com baixo em R, na ltima linha, uma outra nota, no uma inversa, pois a inversa deve ter baixo ou na TERA, na QUINTA ou STIMA. Analisado esta nota, chegamos a concluso que o R, a NONA de D. (ou SEGUNDA, mas a notao mais usual a oitava superior)

Por que R a Nona de D?

Sabemos que a PRIMEIRA e a OITAVA so iguais, por que? Uma oitava constituda por 8 notas, por exemplo: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si. (1 Oitava).Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do. (2 Oitava)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

PRIVATECaptulo 11 CONCEITOS RPIDOS: CIFRADO & TRANSPORTE

Cifrado a nomenclatura universal moderna de harmonizao . Onde os nomes das notas so substitudos por letras .

A (l) B (si) C (d) D (r) E (mi) F (f) G (sol)

Acidentes: # (sustenido) aumenta anota meio tom

b (bemol) diminui a nota meio tom

Cdigos: m (acorde menor) + ou M (acorde maior) (acorde diminuto) / (acorde com o baixo alterado) - (acorde diminudo) Ex. (E/D = Mi maior com o baixo em R)

SINAIS USADOS NO CIFRADO

# sustenido

b Bemol

6 (Sexta) 7 (stima) etc.

9 M (Nona Maior) 7 M (Stima Maior) etc.

5 + (Quinta Aumentada) 9 M (Nona Aumentada) etc.

9 (Nona Menor)

dim (Acorde Diminuto)

O transporte utilizado para modificar a tonalidade da msica para mais aguda ou para mais grave.

Se a msica estiver cifrada muito baixa na marcao original encaminha-se para a direita at achar o tom ideal . Quando estiver cifrada muito alta encaminha-se para esquerda .

Para a direita ----------: mais alto Para esquerda :--------: mais baixo

PRIVATECaptulo 12 A IMPORTNCIA DO BAIXO

O baixo tem funo de reforar harmoniosamente as notas graves dos acordes .

Todo acorde formado pr trs ou mais notas.

1 Tnica 2 Tera 3 Quinta 4 Dissonncia

No baixo conta- se as notas da corda MI para a corda sol . No sentido de aumento de tom. . Na maior parte dos acompanhamentos , o baixo utiliza a tnica como a nota preponderante , portanto as outras notas podem ser utilizadas para fazer um desenho meldico , e com isso obter um resultado mais colorido no acompanhamento....

D = 33 R = 35 MI = 40 F = 41 SOL = 43 L = 45 S = 32

Esse um sistema de nmeros que facilita a identificao da nota , ele procede da

Seguinte maneira ,contasse as cordas de baixo para cima dando nmeros decimais como nome ...

Corda 1 solta = 10 Corda 2 solta = 20 Corda 3 solta = 30 Corda 4 solta = 40

Se a corda 1 estiver pressionada na primeira casa ser 11 se estiver pressionada

Na Segunda ser 12 e assim sucessivamente com as outras cordas.....

PRIVATECaptulo 13 INTERVALOS, SEMITOM, TOM

Intervalo: Distncia entre dois sons

Semitom: o menor intervalo entre dois sons

Tom: Intervalo formado por dois semitons

Cada espao que encontramos no brao do instrumento um semitom (ou meio-tom)

Por exemplo :

O intervalo entre a primeira casa e a terceira casa de um tom, e o intervalo entre primeira casa e a segunda de meio-tom.

Exemplo 2

1corda (mi) ---0--1--3--5--7--8--10--12---------------

2corda (si) ---0--1--3--5--6--8--10--12---------------

3corda (sol)---0--2--4--5--7--9--10--12---------------

4corda (r) ---0--2--3--5--7--9--10--12---------------

5corda (l) ---0--2--4--5--7--8--10--12---------------

6corda (mi) ---0--2--3--5--7--8--10--12---------------

Nesta tablatura estou apontando as notas(naturais) existentes no violo at a 12 casa .

Por exemplo na 1 corda.

Solta (0) mi - 1casa f - 3 casa sol - 5 casa l - 7 casa si - 8 casa d - 10 casa r - 12 casa-mi

Repare que entre as notas...

D e R

R e MI

F e SOL

SOL e L

L e SI

Existe um intervalo de 1 tom entre elas, ou seja, ns "pulamos" uma casa entre uma e outra.

Porm entre...

MI e F

SI e D

esse intervalo de apenas meio-tom (ou um semitom) e ns as encontramos uma ao lado da outra.

por isso que quando estamos tocando no existem sustenidos ou bemis entre MI e F / SI e D.

Com base nestas explicaes descubram agora as notas que esto nas outras cordas acima anotadas.

Temos diversos tipos de intervalos: ascendente, descendente, meldico, harmnico, simples, composto, natural, enarmnico e invertido.

Por agora os que nos interessam so:

Intervalo ascendente: quando o primeiro som mais grave que o seguinte.

Intervalo harmnico: quando os sons so ouvidos simultaneamente.

Intervalo enarmnico: quando os sons so iguais mas tem nomes diferentes.

Estes intervalos nos ajudaro a entender melhor como os acordes so 'montados'.

Obs: Nos ajudaro tambm a entender como as escalas so montadas mas por enquanto no entraremos neste assunto. Confira isso no prximo captulo.

Tabela de intervalos

Smbolo

ex.: 'C'

Nome do intervalo

Distncia em casas

T

C

Tnica

0

b2

Db

Segunda menor

1

2

D

Segunda maior

2

2#

D#

Segunda aumentada

3

b3

Eb

Tera manor

3

3

E

Tera maior

4

4

F

Quarta (justa)

5

4#

F#

Quarta aumentada

6

b5

Gb

Quinta diminuta

6

5

G

Quinta (justa)

7

5#

G#

Quinta aumentada

8

b6

Ab

Sexta menor

8

6

A

Sexta maior

9

7

Bb

Stima menor

10

7+

B

Stima maior

11

T

C

Tnica (Oitava)

12

b9

Db

Nona menor

13

9

D

Nona maior

14

9#

D#

Nona aumentada

15

11

F

Dcima primeira

17

11#

F#

Dcima primeira aum.

18

b13

Ab

Dcima terceira menor

20

13

A

Dcima terceira

21

Tabela de intervalos em todos os tons

Tom

/

T

b2

2

2#/b3

3

4

4#/b5

5

5#/b6

6

7

7+

C

>

C

Db

D

D#/Eb

E

F

F#/Gb

G

G#/Ab

A

Bb

B

C#

>

C#

D

D#

Dx/E

E#

F#

Fx/G

G#

Gx/A

A#

B

B#

Db

>

Db

Ebb

Eb

E/Fb

F

Gb

G/Abb

Ab

A/Bbb

Bb

Cb

C

D

>

D

Eb

E

E#/F

F#

G

G#/Ab

A

A#/Bb

B

C

C#

D#

>

D#

E

E#

Ex/F#

Fx

G#

Gx/A

A#

Ax/B

B#

C#

Cx

Eb

>

Eb

Fb

F

F#/Gb

G

Ab

A/Bbb

Bb

B/Cb

C

Db

D

E

>

E

F

F#

Fx/G

G#

A

A#/Bb

B

B#/C

C#

D

D#

F

>

F

Gb

G

G#/Ab

A

Bb

B/Cb

C

C#/Db

D

Eb

E

F#

>

F#

G

G#

Gx/A

A#

B

B#/C

C#

Cx/D

D#

E

E#

Gb

>

Gb

Abb

Ab

A/Bbb

Bb

Cb

C/Dbb

Db

D/Ebb

Eb

Fb

F

G

>

G

Ab

A

A#/Bb

B

C

C#/Db

D

D#/Eb

E

F

F#

G#

>

G#

A

A#

Ax/B

B#

C#

Cx/D

D#

Dx/E

E#

F#

Fx

Ab

>

Ab

Bbb

Bb

B/Cb

C

Db

D/Ebb

Eb

E/Fb

F

Gb

G

A

>

A

Bb

B

B#/C

C#

D

D#/Eb

E

E#/F

F#

G

G#

A#

>

A#

B

B#

Bx/C#

Cx

D#

Dx/E

E#

Ex/F#

Fx

G#

Gx

Bb

>

Bb

Cb

C

C#/Db

D

Eb

E/Fb

F

F#/Gb

G

Ab

A

B

>

B

C

C#

Cx/D

D#

E

E#/F

F#

Fx/G

G#

A

A#

Simbologia:

x -significa dobrado sustenido ou seja duas vezes sustenido.bb -significa dobrado beml ou seja duas vezes beml.

PRIVATECaptulo 14 ESCALAS

Vamos aprender a construir uma escala de D a D e com todos os seus acidentes.

Para isto precisamos saber que entre Mi e F - Si e D no h sustenido (#) ou bemol (b), e que o # e o b ocupam a mesma casa ou seja um F # est localizado na mesma casa

Em que vamos encontrar o Sol b.

Logo temos.

D|#|R|#|Mi|F|#|Sol|#|L|#|Si|D

ou

D |b|R|b|Mi|F|b|Sol|b|L|b|Si|D

Mi--|F-|#-b|Sol|#-b|L-|#-b|Si-|D-|#-b|R-|#-b|Mi-|

L--|#-b|Si-|D-|#-b|R-|#-b|Mi-|F-|#-b|Sol|#-b|L-|

R--|#-b|Mi-|F-|#-b|Sol|#-b|L-|#-b|Si-|D-|#-b|R-|

Sol-|#-b|L-|#-b|Si-|D-|#-b|R-|#-b|Mi-|F-|#-b|Sol|

Si--|D-|#-b|R-|#-b|Mi-|F-|#-b|Sol|#-b|L-|#-b|Si-|

Mi--|F-|#-b|Sol|#-b|L-|#-b|Si-|D-|#-b|R-|#-b|Mi-|

Vamos agora a definio de uma escala musical, que muito importante para o estudo do violo.

Escala Musical: Ordenao sucessiva de sons a intervalos no maiores que uma segunda. Escalas so grupos de notas com o qual dividimos uma oitava musical. Uma oitava o intervalo sonoro que separa uma nota e sua repetio, mais grave ou mais aguda. Essa repetio ocorre quando o nmero de vibraes por segundo emitido pela nota dobra de frequncia. Por exemplo : afinamos muitos instrumentos musicais usando como referncia um diapaso afinado em Em L ( 440 vibraes por segundo ),depois de afinarmos o instrumento, se tocarmos um outro L mais grave, este ir soar a 220 vibraes por segundo. Se tocarmos o outro L, mais agudo, este novo ir soar a 880 vibraes por minuto.

Se considerarmos que estamos tocando uma nota D, e formos tocando cada nota imediatamente acima , teremos 12 intervalos de sons cada vez mais agudos at tocarmos o D mais alto. Se fizermos isso estaremos tocando a escala cromtica de D. Que a nica escala que utiliza todos os sons. As mais usadas tem 5, 6, 7 e 8 notas.

Cada escala tem uma origem, um som prprio e uma ocasio correta para ser utilizada. dentro dos vrios tipos de escalas que se escolhem as notas que vo constituir a melodia, a harmonia, os solos ou os improvisos de um determinado tipo de trabalho musical.

Aqui esto alguns tipos de escalas. Podemos apenas sugerir uma regra : conhea bem cada escala que resolver utilizar, perceba quando o seu uso cumpre a funo proposta, e, principalmente, perceba aonde essa escala no adequada. O bom gosto o melhor juiz.

Aprenda a escala, e decore-a mentalmente.

Primeiro toque-a com uma oitava, depois com duas, com trs, e depois em tda a extenso do instumento.

Module esta escala e toque-a em todos os tons.

Use intervalos de tras ( ao invs de D, R, Mi, F, Sol, L, Si.... ( por exemplo )..saltando em intervalos de tras teremos : D, Mi, R, F, Mi, Sol, F, L ....

Use intervalos de quartas ( ao invs de D, R, Mi, F, SoL, L, ... saltando em intervalos de quartas teremos : D, F, R,Sol, Mi, L, Fa, Si..

Use intervalos de quintas, de sextas, de stimas, e oitavas.

Monte os acordes que comeam com cada nota da escala.

Crie sequncias de acordes dentro desta escala

Crie melodias usando esses intervalos estudados e os acordes encontrados. Faa tudo isso em todos os tons!

Existem diversos tipos de escala, cada uma se prestando a um determinado estilo musical, assim temos escalas de Jazz, de Blues, de msica barroca, etc.

Mas o nosso interesse aqui no so estas escalas citadas acima e sim a Escala Natural a partir da qual so construdos os acordes.

A Escala Natural formada de dois tetracordes (acordes de 4 notas) separados por um intervalo de um tom. Cada tetracorde possui os intervalos tom, tom, semiton.

Exemplo:

Usaremos a escala de C (l-se d).

Assim temos C D E F G A B C (l-se d r mi fa sol la si do) que a escala natural de C.

Vejamos porque.

I II III IV V VI VII VIII --> graus

C D E F G A B C --> notas

1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

obs: as cifras acima no representam acordes e sim notas.

- Assim temos o C (l-se d) como o primeiro grau da escala e entre C e D (l-se d e r) temos um intervalo de 1 tom (C C# D).

- Entre D e E, segundo e terceiro graus da escala, temos um intervalo de 1 tom (D D# E).

- Entre E e F, terceiro e quarto graus da escala temos um intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (E F), pois E no possui # (sustenido).

- Entre o quarto e quinto graus da escala, de F para G, temos um intervalo de 1 tom separando o primeiro tetracorde do segundo.

- Entre o quinto e sexto graus temos um intervalo de 1 tom (G G# A). Entre o sexto e stimo grau temos um intervalo de 1 tom (A A# B).

- E finalmente entre o stimo e o oitavo graus temos o intervalo de 1/2 tom (1 semiton) (B C) pois o B no possui sustenido. Obs: Mi (E) e Si(B), ou seja, as notas terminadas em "i" no possuem sustenido.

Com isto temos que a frmula para se construir uma Escala Natural dois tetracordes de tom, tom, semiton separados por um intervalo de 1 tom.

por isto que a escala de C no possui acidentes (sustenidos ou bemois), o que no acontece com outras escalas, que possuem os seus acidentes especficos.

Vejamos a escala de D:

I II III IV V VI VII VIII

D E F# G A B C# D

1 1 1/2 1 1 1

- Entre E e F existe apenas 1 semiton, j que E no possui sustenido, por isso foi necessrio acrescentar um sustenido em F para que a nossa frmula se cumpra, ou seja o intervalo deve ser de 1 tom entre o segundo e terceiro graus da escala natural, portanto no caso desta escala especfica temos ( E F F#) entre o segundo e terceiro graus da escala..

- Entre o terceiro e quarto graus temos um intervalo de 1 semiton, (F# G).

- Entre o sexto e stimo graus da escala temos um intervalo de 1 tom, por isto fomos obrigados a acrescentar um sustenido em C, assim temos (B C C#) entre o sexto e stimo graus da escala de D.

- Entre o stimo grau e o oitavo temos apenas um semiton, ou seja, (C# D). Nota-se que o primeiro e o oitavo graus so a mesma nota, a diferena entre elas d-se na altura do som, o oitavo grau est uma oitava acima do primeiro grau portanto mais aguda.

Descobrimos que a escala de D possui dois acidentes, um em F e outro em C e neste caso espcfico ambos so sustenidos.

Com estas informaes voc ser capaz de construir todas as escalas naturais dos respectivos tons, prossiga, como exerccio construindo as escalas de E F G A e B (e no se esquea, l-se, mi fa sol l e s).

Descubra por voc mesmo quantos acidentes existem em cada tonalidade, quais so (se bemois ou sustenidos), etc. Lembre-se que os acidentes so caractersticos das suas respectivas tonalidades, pode-se reconhecer uma escala pelo seu nmero de acidentes e quais so.

importante frisar tambm que o primeiro grau que d nome a escala.

PRIVATECaptulo 15 MODOS

Modos so apenas escalas derivadas da escala maior. J vimos que cada escala maior tem uma relativa menor derivada a partir do VI grau. A escala de C, por exemplo, tem a de Am como sua relativa.

Reveja abaixo.

(-----Escala de Am-----)=>C D E F G A B C D E F G A=>(---- Escala de C ------)

A questo simples: assim como posso construir uma escala contendo as mesmas notas a partir do VI grau, possivel construi-las a partir de qualquer grau da escala maior. H, portanto, 7 modos distintos de se tocar uma escala diatnica, iniciando-se em qualquer ponto da mesma. Se voc iniciar em E, por exemplo, ter:

E F G A B C D E

Este modo, que se inicia no III grau da escala (E, no caso da escala de C) denominado de modo Frgio. Agora voc precisa usar um pouco o ouvido e, se possvel, um amigo. Pea para que ele toque o acorde de C enquanto voc executa a escala no modo frgio, de E E.

Ela deve soar exatamente como a escala de C. Agora pea para que ele toque Em e repita a escala. Soa diferente? Mais alegre ou mais triste? Para entender porque eu disse para tocar o acorde de Em voc precisa rever a lio sobre formao de acordes. Repita este mesmo procedimento iniciando em D. Toque a escala sobre o acorde de C e depois sobre o de Dm. Que tal o efeito? Esta escala iniciando no II grau conhecida como modo Drico.

A tabela abaixo resume os modos com suas principais caratersticas:

PRIVATEGrau

Nome

Tipo (Acorde) - Ver lio V

Caracterstica Sonora

I

Jnico(=Jnio)

Maior

Imponente, majestoso, alegre

II

Drico

Menor

"Weepy" - Musica country

III

Frgio

Menor

"Dark", "down" - "Heavy metal"

IV

Ldeo

Maior

Suave, doce

V

Mixoldeo

Maior

Levemente triste - Blues e rock

VI

Elio

Menor

Escala Menor Natural - Uso geral

VII

Lcrio

Menor

Extico, meio oriental

O interessante agora seria que voc construisse os 7 modos possveis em cada uma das escala e, evidentemente, tocasse em seguida cada um deles.

Observe que neste sistema utilizou-se modos diferentes em um mesmo tom, isto , as notas componentes de cada modo eram exatamente as mesmas e, por isto, oriundas da escala de um mesmo tom.

Acontece que tambm possvel construir modos diferentes mantendo o I grau fixo e modificando o tom em cada uma delas, isto , modos diferentes em tons diferentes. Isto um pouco mais complicado e exige que se decore algumas regras bsicas, que ao meu ver no so o melhor caminho para o iniciante. No interessante se prender em regras. Haja natural.

Seria conveniente que voc escrevesse cada um dos modos para os diferentes tons e, em seguida, tocasse cada um deles. Procure perceber as diferenas entre eles do ponto de vista meldico.

Ateno:

Vamos relaxar agora aprendendo sobre outras assuntos referentes ao violo. bom deixar claro que voc no pode se basear por aqui pra aprender as Escalas, at porque elas exigem que tenha a seu lado algum professor pra ir guiando passo a passo. No pense que a partir daqui voc aprenda escala, ok?

Sempre devemos pedir auxlio a outras pessoas. O intuito dessa apostila apenas dar uma base para que voc tenha domnio sobre alguns conceitos.

PRIVATECaptulo 16 TRANSPOSIO DE TONS

A transposio de tonalidade o meio de fazer com que uma msica que voc j tenha cifrada em casa, mas no consegue cantar por no conseguir alcanar a tonalidade, possa ser baixada ou aumentada, em sua tonalidade, de acordo com as suas necessidade, servindo tambm para facilitar o trabalho de outros instrumentistas evitando que tenha que tocar em tonalidades difceis de ser executadas.

Para isso utilizamos a escala.

D|#|R|#|Mi|F|#|Sol|#|L|#|Si|D

Faremos dois exemplos para a sua compreenso.

EXEMPLO 1

Digamos que, uma msica foi feita originalmente nos acordes D - F - Sol, mas quando voc a executa a sua voz no alcana algumas notas por serem muito agudas, nesta situao que recorreremos ao uso da transposio de tonalidade, e trocaremos os acordes por outros mais graves logicamente.

Usando a escala acima vamos diminuir meio tom ou seja vamos localizar os acordes D - F - Sol na escala e voltar um acorde.

Resultado o acorde D passar a ser Si, o acorde F passar a ser Mi e o acorde Sol passar ao acorde F #.

EXEMPLO 2

Digamos que o caso seja inverso, que a msica que voc pretende executar muito grave e voc quer que a melodia se torne mais aguda.

Tomaremos como base os acordes Mi - L - R, e usando a escala alteraremos um tom, ou seja duas notas para frente.

Resultado o acorde Mi passar a ser o F # o acorde L passar a ser o acorde Si e o acorde R a Mi.

Lembre-se:

No violo popular, as tonalidade dividem-se nas seguintes posies:

Tom Maior Primeira, segunda, preparao, terceira maior, preparao e terceira menor.

Tom Menor - Primeira, segunda, preparao e terceira menor.

Os tons maiores so compostos de seis acordes e os tons menores de quatro acordes.

PRIVATECaptulo 17 TABLATURAS

Pronto. Chegamos a um ponto em que as coisas esto comeando a se tornar difceis. Muitos iniciantes quando se deparam com as tablaturas j comeam a se desinteressar pelo curso ou somente ficar com aqueles conhecimentos que adquiriu e se contentar em ``arranhar`` seu instrumento. Calme!

As tablaturas no so bicho de sete cabeas. Voc sabendo o que representam e para que servem, meio caminho andado. Neste captulo a inteno mostrar pra vocs os conceitos e mtodos para ler uma tablatura.

A Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em ingls) um mtodo usado para transcrever msica que pode ser tocada em instrumentos de corda como violes, guitarras e baixos. Ao contrrio das partituras que exigem maior conhecimento de msica e bastante treino as tablaturas so voltadas para o msico iniciante ou prtico.

Apenas na aparncia uma tablatura pode parecer com uma partitura. Apesar de ambas serem escritas em pautas (linhas), as semelhanas param por ai. Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a durao de cada nota, a velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prtica e um conhecimento apurado de msica. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura no diz onde esta nota se localiza no brao do instrumento ou no teclado. A partitura serve para transcrever msicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de percusso, etc.

Outra vantagem das partituras que permitem que o msico que nunca tenha ouvido a msica a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino). J uma tablatura, mtodo de transcrio que serve apenas para instrumentos de corda como violes, baixos e guitarras, no indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser ferida e em qual raste. Obviamente torna-se assim muito mais til ao msico iniciante ou prtico

Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o msico conhea a msica que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente apenas as notas e no a durao de cada uma ou o tempo da msica. Alm das notas a serem feridas a tablatura ir indicar quando devem ser usadas tcnicas como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmnicos e vibrato.

O conceito bsico da tablatura apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violo comum voc ter seis linhas, para um baixo de quatro cordas ter quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio o mesmo para qualquer quantidade de cordas.

Uma tablatura vazia de guitarra ou violo apresenta-se da seguinte forma:

E------------------------------------------------------

B------------------------------------------------------

G------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------

A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhas

representam as cordas mi, si, sol, re, la, mi.

Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma:

G------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------

A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as cordas sol, r, l, mi.

Nmeros escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao serem feridas. Nmero 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.

E------------------------------------------------------

B------------------------------------------------------

G------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------

A------------------------------------------------------

E---0--1--2--3-----------------------------------------

O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cada

vez) na ordem:

- corda mais grossa deve ser tocada solta (0)

- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1)

- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2)- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)

E------------------------------------------------------

B------------------------------------------------------

G---------0--------1--0--------------------------------

D---0--3-----0--3--------------------------------------

A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

O exemplo acima o incio do riff de Smoke On The Water da banda Deep Purple e deve ser tocado da seguinte forma.

- terceira corda (re) tocada solta (0)

- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)

- quarta corda (sol) tocada solta (0)

- terceira corda (re) tocada solta (0)

- terceira corda (re) tocada no terceiro traste (3)

- quarta corda (sol) tocada no primeiro traste (1)

- quarta corda (sol) tocada solta (0)

Nos exemplos acima as notas so tocadas uma de cada vez.

Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma s vez (formando um acorde) a indicao conforme abaixo:

E----3--------------------------------------------------

B----3--------------------------------------------------

G----4--------------------------------------------------

D----5--------------------------------------------------

A----5--------------------------------------------------

E----3--------------------------------------------------

Note que este um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma s vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas).

Uma linha vazia indica que a corda no deve ser tocada. Um nmero zero indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais comum que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes so indicados por cifras.

Embora de maneira geral as tablaturas no indiquem o tempo de durao das notas e o intervalo entre elas, o espaamento entre as colunas pode ser usado para dar alguma idia sobre tempo e durao conforme o exemplo abaixo.

Tratam-se das primeiras notas do hino nacional americano. Note o espao maior que indica a pausa.

E-----------------------0--------4--2-0-----------------

B---0--------------0---------------------------------0--

G------1------1----------------------------1----3-------

D--------2----------------------------------------------

A-------------------------------------------------------

E-------------------------------------------------------

Notaes usadas em tablaturas

Alm dos nmeros que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas tcnicas. Essas notaes podem variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns so:

h - fazer um hammer-on

p - fazer um pull-off

b - fazer um bend para cima

r - soltar o bend

/ - slide para cima (pode ser usado s)

\ - slide para baixo (pode ser usado s)

~ - vibrato (pode ser usado v)

t - tap

x - tocar a nota abafada (som percussivo)

Notao de Hammer-Ons

Um hammer-on consiste em martelar com um dedo da mo esquerda uma corda em um traste fazendo soar a nota sem o auxlio da mo direita.

E-----------------------------------------------------

B-----------------------------------------------------

G-----------------------------------------------------

D-----------------------------------------------------

A---------5h7-----------5h7---------------------------

E---0--0----------0--0--------------------------------

No exemplo acima aps ferir a corda grossa solta duas vezes o msico dever ferir a segunda corda na Quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda (segunda) duas casas a frente (stimo traste), fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxlio da mo direita. Depois repita a sequncia.

Notao de Pull-Offs

Pull-Offs so de certa forma o inverso de um hammer-on e consistem em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior).

E----3p0-----------------------------------------------

B---------3p0------------------------------------------

G--------------2p0-------------------------------------

D-------------------2----------------------------------

A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

No exemplo acima o primeiro pull-off na corda mais fina consiste em ferir a corda apertada no terceiro traste e solt-la rapidamene para que soe solta.

Posteriormente um pull-off identico feito uma corda acima e assim por diante. Note que o terceiro pull off feito a partir do segundo traste. Hammer-ons e pull-offs costumam ser usados em conjunto como indicado abaixo:

E---------------------------------------------

B---------------------------------------------

G---2h4p2h4p2h4p2h4p2h4p2---------

D---------------------------------------------

A---------------------------------------------

E---------------------------------------------

Neste caso a corda deve ser ferida na segunda casa, imediatamente apertada na quarta casa (hammer-on), imediatamente solta da quarta casa (soando novamente na segunda, pull-off), novamente apertada na Quarta e assim por diante. Note que a mo direita do msica s ir ferir a primeira nota... todas as outras so tocadas apenas com os hammers-ons e pull-offs da mo esquerda no brao.

Notao de bends

Um bend consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tenso e consequentemente gerando uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior ser o efeito. Um nmero usado para indicar

o quanto a nota deve ser aumentada.

E------------------------------------------------------

B------7b9--------------------------------------------

G------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------

A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

No exemplo acima a corda (re) deve ser tocada no stimo traste e empurrada para cima at que soe mais aguda como se estivesse apertada no nono traste (um tom acima). Note que o dedo do musico continuara na stima casa.

O bend pode tambm ser indicado entre parnteses como 7b(9).

E------------------------------------------------------

B------7b9--9r7-------------------------------------

G------------------------------------------------------

D------------------------------------------------------

A------------------------------------------------------

E------------------------------------------------------

No exemplo acima indicado depois do bend inicial que ele deve ser soltado. O msico deve ferir a corda na stima casa, fazer um bend de um tom inteiro (equivalente a subir duas