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    GUIA DEINSTRUOES

    Grau de AprendizMaom

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    INSTRUO 01 A Cmara deRe!e"#o

    Como todos sabem, ns, maons, no dia da nossa recepo naOrdem, passamos por uma srie crescente de eventos durante a cerimniade Iniciao, que tm por fnalidade excitar nossa imaginao e sentidospredispondoos para a recepo de con!ecimentos no acess"veis aocomum dos !omens# $ara tanto, necess%rio que nosso ser interior se&apreparado adequadamente para poder entrar em contato com outro n"vel derealidade# O primeiro passo dessa preparao ser introdu'ido na C(maradas )e*ex+es# C(mara, com seuisolamento, obscuridade e negras paredes, cercada de emblemasrepresentativos da morte, permite, a quem nela adentra uma pausasilenciosa no tumulto da vida e, meditando sobre os s"mbolos ali expostos,darse conta da fnitude da vida e como so sem sentido as vaidades e aspaix+es !umanas# - por esta ra'o que se encontram, em suas paredes,

    inscri+es destinadas a pr . prova do postulante a sua frme'a depropsitos e a vontade de progredir, que tm de ser seladas numtestamento# o ingressar nesse recinto, ocandidato despo&ado dos metais que porta consigo e que o Irmo /xpertorecol!e cuidadosamente# )epresenta ao postulante o retorno ao seu estadode pure'a original a nude' ad(mica despo&andose voluntariamente detodas aquelas aquisi+es que l!e 0oram 1teis para c!egar at o seu estadoatual, mas que constituem outros tantos obst%culos para seu progressointerior# - o cessar dedepositar sua confana e cobia nos valores puramente exteriores domundo, para poder encontrar em si mesmo, reali'ar e tornar e0etivos osverdadeiros valores, que so os morais e espirituais# - o cessar de aceitar

    passivamente as 0alsas crenas e as opini+es exteriores, com o ob&etivo deabrir seu prprio camin!o para a verdade# Istono signifca, absolutamente, que deva abrir mo de tudo o que l!epertence e adquiriu como resultado de seus es0oros e prmio de seutrabal!o, mas, unicamente, que deve deixar de dar a estas coisas aimport(ncia prim%ria que pode torn%lo escravo ou servidor delas, e quedeve pr, sempre em primeiro lugar, sobre toda a considerao material ouutilit%ria, a fdelidade aos $rinc"pios e .s ra'+es espirituais# /ssedespo&amento tem por ob&etivo tornarnos livres dos laos que, de outra0orma, impediriam todo nosso progresso 0uturo# entrega dosmetais simboli'a, assim, o despo&o volunt%rio das qualidades in0eriores, dos

    v"cios e paix+es, dos apegos materiais que turvam a pura 2u' do /sp"rito#Isso 3ser livre e de bons costumes4# Como o maom deve aprender apensar por si mesmo e, pelo seu es0oro pessoal, ter a certe'a de teratingindo o con!ecimento direto da 5erdade, o despo&amento ter% que sertotal e, portanto, dever% se estender .s crenas, supersti+es, preconceitose pre&ulgados, tanto cient"fcos, como flosfcos e religiosos, pois estesbril!am com lu' ilusria na inteligncia e impede a viso da 2u' 6aior, a)ealidade que sustenta o 7niverso e o constri incessantemente#

    SIGNI$ICADO DA C%MARA C(mara de re*exo, como o seu nome o indica, representa, antesde tudo, aquele estado de isolamento do mundo exterior que necess%rio para a concentrao ou re*exo "ntima, com a qual nasceo pensamento independente e encontrada a 5erdade# quele

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    mundo interior para o qual devem dirigirse nossos es0oros e nossasan%lises para c!egar, pela abstrao, a con!ecer o mundotranscendente da )ealidade# - o 8gnost!i seautn8 ou o 8con!ecete ati mesmo8 dos iniciados gregos, como 1nico meio direto e individualpara poder c!egar a con!ecer o 9rande 6istrio que nos circunda e

    envolve nosso prprio ser#

    INSTRUO 0& E'emen(o) daCmara de Re!e"#o

    A Cor Ne*raO negro simboli'a as trevas, a ausncia da lu'# O lugar de perptuo

    esquecimento para onde nos condu' as paix+es, os v"cios e aignor(ncia# :ung considera a cor negra como o lado sombrio dapersonalidade#

    Crnio e E)+ue'e(o

    mbos simboli'am o ciclo inici%tico; a brevidade da vida e a mortecorporal, prel1dio do renascimento em um n"vel de vida superior, econdio do reino do esp"rito#

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    mani0estao na ?onte divina# O estrangulamento no meio a portaestreita por onde se e0etuam as trocas# ampul!eta est% presente na C(mara como que sugerindo aopostulante, que no relegue para o aman! o abandono das paix+es,nem a procura da virtude, pois talve' no ven!a a ter mais tempo, &%

    que o tempo agora#

    -.I.T.R.I.O./.Iniciais de uma 0rmula clebre entre os alquimistas e quecondensava a sua doutrina; Visita Iteriorem Terrae RectifcandoInvenies Occultum Lapidem, ou se&a, 5isita ou /xplora o interior daterra# )etifcando, encontrar%s a pedra oculta###o que signifca di'er;@esce ao mais pro0undo de ti mesmo, bem alm das aparnciasexteriores, e encontrar% a pedra oculta Aou o n1cleo indivis"velB, sobreo qual poder%s construir uma nova personalidade, um !omem novo#=ratase da reconstruo de si prprio a partir dos v%rios graus deinconscincia, de ignor(ncia e de preconceitos, em direo .incontest%vel conscincia do ser, o que permite ao !omem descobrira presena imanente e trans0ormadora de @eus nele#

    O Gr#o de Tri*o

    O quarto de re*ex+es constitui a prova da terra a primeira dasquatro provas simblicas dos elementos e, atravs de sua analogia,somos condu'idos aos 6istrios de /lusis, nos quais o iniciado erasimboli'ado pelo gro de trigo atirado e sepultado no solo, para quegerminasse> abrisse, por seu prprio es0oro, um camin!o para a lu'#

    semente, na qual se encontra em estado latente ou potencial toda aplanta, representa muito bem as possibilidades latentes do indiv"duoque devem ser despertadas e mani0estadas . lu' do dia, no mundodos e0eitos# =odo ser !umano , e0etivamente, um potencial espiritualou divino, idntico ao potencial latente da semente, que deve serdesenvolvido ou redu'ido . sua mais plena e per0eita expresso, eeste desenvolvimento compar%vel, em todos os sentidos, aodesenvolvimento natural e progressivo de uma planta#ssim como a semente, para poder germinar e produ'ir a planta deveser abandonada ao solo, onde morre como semente, enquanto ogerme da 0utura planta comea a crescer, assim tambm, o !omem,

    para mani0estar as possibilidades espirituais que nele se encontramem estado latente, deve aprender a concentrarse no silncio de suaalma, isolandose de todas as in*uncias externas, morrendo paraseus de0eitos e imper0ei+es a fm de que o germe da ova 5idapossa crescer e mani0estarse#7ma ve' que o 9erme espiritual, a @ivina

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    /ssa imper0eio ou limitao que deve ser superada os estreitoslimites em que se ac!a enclausurado nosso pensamento e nosso serespiritual pelos erros e 0alsas crenas assimiladas na educao e navida pro0ana o que simboli'a a casca da semente, produ'ida poresta como proteo necess%ria em seu per"odo de crescimento, e

    inteiramente an%loga . casca mental de nosso prprio car%ter epersonalidade#

    O #o e a *uaO po , evidentemente, s"mbolo do alimento essencial# meio de purifcao e centro deregenerao# s %guas, massa indi0erenciada, representando ainfnidade dos poss"veis, contm todo o virtual, todo o in0ormal, ogerme dos germes, todas as promessas de desenvolvimento#6ergul!ar nas %guas, para delas sair sem se dissolver totalmente,salvo por uma morte simblica, retornar .s origens, carregarse denovo, num imenso reservatrio de energia e nele beber uma 0oranova# %gua s"mbolo da 6e ature'a, geradora de 5ida material,mas, tambm, da vida espiritual e do /sp"rito, o0erecidos por @eus emuitas ve'es recusados pelos !omens#

    O Sa'2 o En"o3re e o Mer45rioO sal , ao mesmo tempo, conservador de alimentos e destruidor pelacorroso# O alimento sal, condimento essencial e fsiologicamentenecess%rio, evocado na liturgia batismal> sal da sabedoria,s"mbolo do alimento espiritual# O sal era, para os !ebreus, umelemento importante de ritual; toda v"tima tin!a de ser consagradapelo sal# O consumo do sal em comum toma, .s ve'es, o valor deuma comun!o, de um lao de 0raternidade# Compartil!ase o salcomo o po# Consumir com algum o po e o sal signifca umaami'ade indestrut"vel# O sal simboli'a tambm a incorruptibilidade# -por isso que a aliana do sal designa uma aliana que @eus no pode

    romper A1meros DE,DD> Crnicas, DF,GB#O sal pode, tambm, teroutro sentido simblico e oporse . 0ertilidade# esse caso, a terrasalgada signifca terra %rida, endurecida# Os romanos &ogavam sal nasterras que destru"am para tornar o solo para sempre estril# Osm"sticos .s ve'es comparam a alma a uma terra salgada que dever%ser 0ertili'ada pelo orval!o da graa# =udo que salgado amargo, a%gua salgada , portanto, uma %gua de amargura que se op+e . %guadoce 0ertili'adora# $or fm, o sal s"mbolo da palavra empen!ada,porque o seu sabor indestrut"vel#O enxo0re o princ"pio ativo da alquimia, aquele que age sobre omerc1rio inerte e o 0ecunda, ou o mata# O enxo0re corresponde ao0ogo, como o merc1rio . %gua# - o princ"pio gerador masculino AHangB#6ani0esta a vontade celeste e a atividade do /sp"rito Aex#; c!uva de

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    enxo0re sobre

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    INSTRUO 06 O Te)(amen(oO novo nascimento ou regenerao ideal que indica, em todos seusaspectos, a c(mara de re*ex+es, tem fnalmente o seu selo econcreti'ase por um testamento, que 0undamentalmente um

    atestado ou recon!ecimento de seus 8deveres8, ou se&a, de suatr"plice relao construtiva; com o princ"pio interior Aindividual euniversalB da vida, consigo mesmo como expresso individual da 5ida7na, e com seus semel!antes, como expresso exterior da prpria5ida Csmica#=ratase de um testamento inici%tico bem di0erente do testamentoordin%rio ou pro0ano# /nquanto este 1ltimo uma preparao para amorte, o testamento simblico pedido ao recipiend%rio, antes de suaadmisso .s provas, uma preparao para a vida para a nova vidado /sp"rito para a qual deve renascer#6orte e nascimento so, na realidade, dois aspectos intimamenteentrelaados e insepar%veis de toda mudana que se verifca na0orma e na expresso, interior e exterior, da 5ida /terna do

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    dois primeiros; tendose recon!ecido como a mani0estao individualdo $rinc"pio Nnico da 5ida, e sabendo que ele por 0ora o que reali'apor dentro, deve acostumarse a ver em todos os seres outras tantasmani0esta+es do prprio $rinc"pio# @este recon!ecimento, brotacomo conseqMncia necess%ria o seu dever ou relao para com a

    !umanidade, que no pode ser outra coisa que a prpria 0raternidade# compreenso desta tr"plice relao o princ"pio da iniciao, oin"cio e0etivo de uma nova vida, o testamento ou doao que 0eitapara si prprio, preparandose para execut%lo# - a preparaonecess%ria para as viagens ou etapas sucessivas do progresso que oaguardam#

    INSTRUO 07 De)4ida ao)in3erno)

    $ara distinguirse da multido que permanece supr*ua em suamaneira de pensar, convm aprender a meditar pro0undamente# $araessee0eito, o isolamento silencioso imp+ese, porque ns no podemos

    seguir ocurso de nossos pensamentos, seno evitando aquilo que nos distrai>

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    retirarse para a solido 0oi, pois, outrora, o primeiro ato do aspirante.sabedoria# ?ugir do tumulto dos vivos para re0ugiarse perto dosmortos, afm de inspirarse naquilo que eles sabem mel!or do que ns, tal nos

    parece !aver sido o instinto dos mais antigos adeptos da rte depensar# deusa da 5ida, a grande Is!tar, instru"a os s%bios por seuexemplo, quando, voltando seu rosto na direo do pa"s sem retorno,elarenuncia aos esplendores do mundo exterior para penetrar nas trevasderalou# - preciso descer a si para iniciarse# Os !eris mitolgicos,cu&asexplora+es subterr(neas nos so poeticamente contadas, 0oramIniciadosvitoriosos do ciclo das provas inelut%veis#a realidade, o In0erno dos flso0os no outro seno o mundointerior que tra'emos em ns# - o interior da terra, ao qual se reportaopreceito alqu"mico; 5isita Interioria =errae, )ectifcando InveniesOccultum2apidem, 0rase cu&as palavras tm por inicial as sete letras de 5itriol#/stasubst(ncia devia levar o ermetista a visitar seu prprio interior, afm de a"

    descobrir, em retifcando, a $edra escondida dos

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    das trevas, ver%s a lu'#/ncerrado nesse lugar, o recipiend%rio despo&ado de seus metaissentase diante de uma pequena mesa, em em 0ace de uma caveiracercada por duas taas, uma delas contendo sal e outra, enxo0re# 7mpo,

    um c(ntaro com %gua e material necess%rio . escrita completam as0erramentas do in pace, onde o prisioneiro deve prepararse paramorrervoluntariamente#s 0rases que pode ler e os ob&etos que surpreendem sua viso . lu'de uma l(mpada 0uner%ria levam ao recol!imento#

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    trabal!ar !umanamente, cumprindo a tare0a que l!e assinada# Issoequivale di'er, em linguagem m"stica; meu dever em relao a @eus o decon0ormarme . sua vontade, em vista de associarme . sua obra decriao que eterna# /u dese&o ser o agente dcil, enrgico e

    inteligentedo rquiteto que dirige a evoluo e assegura o progresso# =en!o, emrelao a mim mesmo, o dever de desenvolverme pela instruo eaplicao ao trabal!o> enfm, eu devo a meus semel!antes a&ud%losainstruirse e a bem trabal!ar#Kuando o recipiend%rio est% assim orientado, ele liquida seupassado pro0ano, redigindo seu testamento# @espo&ado de seusmetais, eleno possui mais nada que possa legar# @e que pode dispor ento, anoser dele mesmo e de sua energia ativaL /le testa, renunciando aoserrospassados, tomando irrevog%veis resolu+es para o aman!#O sal e o enxo0re da c(mara de re*ex+es tm por que intrigar aorecipiend%rio entran!o . lquimia# /ssas subst(ncias 0a'em parte deumtern%rio que se completa pelo merc1rio# =udo, segundo o ermetismo,comp+ese de enxo0re, merc1rio e sal, mas estes trs princ"pios 0a'emaluso;

    DQ# R energia expansiva inerente a toda individualidade>SQ# R esta mesma energia proveniente de in*uncias ambientais quese concentram sobre a individualidade>FQ# R es0era de equil"brio resultante da neutrali'ao da aosul0orosa centr"peta penetrante e compressiva#O isolamento, a subtrao .s in*uncias exteriores condenam .morte o indiv"duo privado do enxo0re mercurial que mantm a vida#Kuando o enxo0re queima num invlucro de sal tornado impenetr%velao arque mantm o 0ogo vital, tende a extinguirse, redu'ido a incubarsesob as

    cin'as salinas# =al precisamente o estado do recipiend%rio que so0reaprova da =erra> ele enterrado no solo, como o gro c!amado agerminar#- preciso que seu n1cleo espiritual desdobrese interiormente,tomandoposse de sua caverna sul0orosa# Comecemos por reinar sobre nossoIn0erno, se quisermos sair para conquistar o cu e a terra#

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    INSTRUO 08 O C9'i4e daAmar*ura

    vida no cruel para quem a comea entre os vivos# 6imada porsua me, a criana no mani0esta seno a alegria de viver> doinstinto, elareivindica seu direito . vida, que parece no l!e ser dada seno parapermitir que go'e dela sem reservas# &uventude ensina, todavia,que nem

    tudo encanto na vida que est% longe de nos ser outorgadagratuitamente# necessidade, para cada um, de gan!ar sua vida no tarda a seimpor# despreocupao in0antil no dura seno um tempo, porque,rapidamente, avida nos instrui de suas rude'as e, desde que nos tornemos 0ortes, elaexige que aprendamos a suportar as dure'as da existncia; mostrarsecovarde diante da dor con0essarse indigno de viver#

    Iniciao, T ensinando a rte de 5iver, T concebeu torturas

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    in*igidas a t"tulo de provas no curso das inicia+es primitivas# resistncia. dor 0"sica no se imp+e mais no mesmo grau na vida civili'ada, poisom"stico moderno no est% mais exposto ao menor tratamento cruel>

    todavia, ele deve esva'iar certo c%lice que l!e apresentado#/le no contm nem veneno nem droga que provoque perturba+espsicofsiolgicas, mas %gua 0resca e pura, recon0ortante para o neftoqueacaba de so0rer a prova do 0ogo# - a beberagem da vida, doce como oleitematerno para quem experimenta seus primeiros goles# 6as de quemaneira tal l"quido se torna subitamente amargo, para voltar depois .suaprimitiva doura, quando o bebedor se decide a esva'iar at o fm oc%lice0atalL eber malgrado a amargura aceitar estoicamente os rigoresdavida# O !%bito nos alivia as penas e as dores que aprendemos asuportar#Kuando o so0rimento nos torna 0ortes, a amargura se nos 0a' doce,poisque ela nos con0ere vigor e sa1de, temperando nosso car%ter#Os ritualistas superfciais imaginaram uma sorte de &ulgamento de@eus relacionado ao &uramento do Iniciado, a amargura a 0a'er alusoao remorso que dilaceraria seu corao, se ele se tornasse per&uro#

    Outros secontentam em di'er; 3/ssa bebida, por sua amargura, o emblemadasa*i+es insepar%veis da vida !umana> a resignao aos decretos da$rovidncia unicamente pode abrand%las4# lio menos elementar# O m"stico purifcado leva aos seus l%bioso c%lice do are*exo, porm, revelal!e as responsabilidades que ele assume emra'ode seu avano espiritual# O ignorante, que no compreende o sentidodavida, pode abandonarse ao ego"smo> vivendo apenas para si, ele nosecoloca a servio da 9rande Obra, e nada !% a se l!e reprovar, se,respeitando os outros, ele leva uma !onesta existncia pro0ana# @eoutro

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    modo exigente mostrase a vida inici%tica; ele imp+e o devotamento,oesquecimento de si, a constante preocupao com o bem geral# preocupao com o outro angustia a alma generosa que so0re asmisrias

    !umanas> querendo alivi%las, o flantropo exp+ese a no sercompreendido# a multidoimputal!e todas as calamidades# /le ento maldito, perseguido, nom"nimo, cruelmente despre'ado; a amargura que ele bebeu agrandes goles# ingratido incompreensiva no saberia, porm, desencora&ar oIniciado> ele a prev e nem por isso prossegue menos com sua obradeabnegao# cal1nia no o alcana> ele se fxa com perseverana nareali'ao do bem# Kue l!e importam as gritarias maldosas e ascr"ticasin&ustasL

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    INSTRUO 0: O A;en(a' doAprendiz

    O vental, s"mbolo do trabal!o construtor, em seus primrdios tin!acomo fnalidade preservar as vestimentas dos oper%rios, e tambm

    servia como uma proteo ao indiv"duo que o usava, e apresentava0ormas variadas, con0orme a 0uno exercida pelo art"fce naquelapoca# @e certa 0orma, devido . escasse' de matriaprima barata,este era produ'ido com material abundante, como por exemplo, apele de carneiro ou de ovel!a, que por sua nature'a prevaleciam nacor branca, e por possuir fnalidade para o trabal!o, no era costumelevar atributos decorativos, pois deveriam ser simples e barato#Com a transio da 6aonaria Operativa para a 6aonaria/speculativa, !ouve uma mudana em sua ra'o de uso, inicialmentevisto como um adereo sobreposto . roupa, para protegla notrabal!o di%rio, trans0ormouse em uma grandiosidade simblica,sendo assim, devese mantlo limpo para representar a pure'a decar%ter, cu&o aquele que o usa deve ter#o ser iniciado, o prendi' 6aom recebe um vental, sob palavrasexpressas que re0erenciam sua import(ncia no (mbito 6anico,tratandose de !onrosa ins"gnia daquele que 6aom, sendo ovental um s"mbolo do trabal!o em constante evoluo na construode slidos alicerces na representao de uma sociedade !armoniosa#/sta idia, confrmada no trec!o a seguir; 3recebei este vental, amais !onrosa ins"gnia do 6aom, pois o emblema do trabal!o a nosindicar que deveremos ser sempre ativos e laboriosos# @eveis us%lo e

    !onr%lo, porque &amais ele vos desonrar%#

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    branca, com sua aba triangular sempre voltada para cima, lembrandoum pentagrama, 3que tem como signifcado o dom"nio da ra'o sobreos sentidos, do esp"rito sobre a matria4# A2I6> COC/IWXO, SUDS, p#GGB# brancura, por sua ve', representa a pure'a e a inocncia> suaaba levantada representa a necessidade de maior es0oro e proteo

    no desbaste da pedra bruta enquanto indiv"duo em plena evoluo#@estacase que o seu uso obrigatrio em 2o&a, e sua retirada sdeve ser 0eita aps o encerramento da sesso# inda sobre osignifcado da aba levantada, vale mencionar sua explicaoesotrica pro&etada na antiguidade, onde, o centro das emo+es!umanas se dava no epig%strio e, pelo 0ato de que o prendi' aindano domina suas emo+es com prima'ia, 0a'se necess%rio cobrir estaregio a fm de se proteger para que tais emo+es no atrapal!em ostrabal!os em lo&a#$ara o 6aom, o vental tem como signifcado ativo, arepresentatividade do trabal!o desprendido para o aper0eioamentodos indiv"duos e da sociedade, 0a'endoo re*etir sobre as 5irtudes daonra,

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    INSTRUO 0< A pedra =ru(aO simbolismo das $edras e dos metais em geral, do reino mineral#

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    ambiciona a uma per0eio# /ssa per0eio no apenas a $edra$olida mas tambm a participao dessa pedra na construo do=emplo# super0"cie de $edra ruta rugosa e %spera# 2u', ao incidir numa super0"cie deste tipo absorvida, assim como o prendi' ainda no re*ete a 2u' que recebe

    da 6aonaria# penas quando a $edra ruta trabal!ada,trans0ormandose em $edra $olida, as suas 0aces lisas passam are*etir a lu' que nela incide# $or tanto, podeseafrmar a quem esta dispostos a trabal!ar a bem de todos que a6aonaria esta aberta para os valentes, que esto dispostos adesbastar a $edra ruta#

    INSTRUO 0> A) $erramen(a)do Aprendiz

    O 9@7 em sua imensur%vel bondade concedeu ao omem primitivouma inteligncia capa' de construir, modifcar e destruir

    componentes dos trs reinos da nature'a ao longo dos tempos# 6as,para que o !omem pudesse manipul%los, necess%rio se 0e' que eleinventasse 0erramentas que o a&udasse em seu ob&etivo# 6aonariaatravs de sua simbologia concebeu no 0erramental de pedreiros uma0orma inteligente de di0undir sua doutrina flosfca, de tal modo quecada um dos 6aons pudesse entender suas metas, tirar suasconclus+es e usar esses instrumentos de trabal!o na construo deseu =emplo interior# oprimeiro 9rau simblico encontramos o /squadro, a )gua, oCompasso, o "vel, o $rumo, o 6al!o e o Cin'el, utens"lios0undamentais ao 6aom no seu trabal!o de lavrar, esquadre&ar,medir e polir a $edra ruta com a fnalidade de trans0orm%la em$edra $olida ou C1bica#O E)+uadro o

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    est% entre o Cu e a =erra, ou ainda, entre a matria e o esp"rito#

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    !umano sem as quais no pode !aver ordem#/stas normas constituem o equil"brio de todas as a+es, assim, elasconsubstanciam uma medida que pode ser avaliada pelos mdulos da)gua#/m 6aonaria utili'ase a )gua de SV polegadas signifcando as SV

    !oras do dia, as quais devem ser divididas pelo 6estr de CCer# queporta a ins"gnia da )gua, em espaos iguais destinados ao trabal!o,ao repouso, aos exerc"cios 0"sicos e mentais e . recreao, ou se&a, as!oras no devem ser mal empregadas na ociosidade e em ocupa+esego"sticas#O N@;e', como :ia do DQ 5ig# o emblema da igualdade entre os6aons# /le lembra aos OObr# da Ordem que todas as coisas devemser consideradas com serenidade igual e que o seu

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    O 6al!o representa a inteligncia que permite ao !omem distinguir oem do 6al e avaliar o que &usto do que in&usto, mas para tantonecess%rio se torna que o trabal!o se&a dirigido e consciente, da" aimport(ncia da )gua no plane&amento e do Cin'el no corte eembele'amento da $edra ruta#

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    INSTRUO 0B A 4orda de >1n)

    Inicialmente, vamos defnir a corda# /sta um elemento que pode sercomposto pelos mais di0erentes materiais e que tem a fnalidade deprender, separar, demarcar ou unir#

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    cercamos o local e estabelecemos o que podemos c!amar de cordode isolamento#Kuando 0a'emos uma 8sesso esp"rita8, antes de se iniciarem ostrabal!os, 0eita umapreparao na parte externa do local, ocasio em que 8sentinelas

    espirituais8 estabelecem um 8cordo *u"dico8, que impede a entradade entidades que possam pertubar os trabal!os com sua baixavibrao, provocando quadros de obsesso ou de discrdia#as reuni+es manicas, seguindo o ritual, pedido ao Irmo 9uardado =emplo queverifque se o =emplo est% 8a coberto8 das indiscri+es pro0anas,somente iniciando ostrabal!os aps a sua confrmao# protetora Corda 6anica, inicialmente riscada do c!o, elevousedepois para &unto dos tetos dos =emplos, signifcando a elevaoespiritual dos Irmos, que deixaram de trabal!ar no c!o com ocimento 0"sico e passaram a trabal!ar no plano superior com ocimento m"stico, que a argamassa da /spiritualidade#/sta corda o0erecenos a proteo pela 8/manao ?lu"dica8 queabriga e sustenta a8/grgora8 0ormada durante os trabal!os em =emplo, atravs daconcentrao mental dos Irmos, evitando que nen!uma energianegativa este&a presente no recinto# s borlas separadas na entradado =emplo 0uncionam como captores da energia pesada dos Irmosque entram, devolvendol!es esta energia sob 0orma leve e sutilquando de sua sa"da# ^ como a camada de O'nio impedindo a

    passagem dos raios ultravioleta, 0avorecendo apenas a penetrao do*u"do vital para a energi'ao dos nossos c!a\ras, que giram comseus eltrons em torno do n1cleo, como microuniversos internos#/ncontramos ainda, na estrutura dos laos Ano c!amamos de nsB os"mbolo do infnito e a perpetuao da espcie, simboli'ada napenetrao mac!o_0mea, determinando que a obra de renovao duradoura e infnita# /ste um dos motivos pelos quais os laos soc!amados 82aos de mor8, para demonstrar a din(mica 7niversal domor na continuidade da vida#Os laos da corda, em 0orma de oito deitado, ou infnito, lembram ao6aom que estes laos no podem ser apertados, pois isto

    signifcaria a interrupo e o estrangulamento da 0raternidade quedeve existir entre os Irmos#Os ED laos, por serem em 0orma de infnito, simboli'am tambm,cada um deles, o 9rande rquiteto do 7niverso# expressoalgbrica UU x U ` D o infnito multiplicado pelo 'ero igual a um signifca que @eus, em sua 0orma din(mica, o Infnito, agindo sobre simesmo, o ero isto , @eus em seu estado de inrcia produ'iu o7m, ou se&a, o 7niverso#os =emplos manicos, o n1mero ED simboli'a tambm os princ"piosm"sticos de todas as tradi+es esotricas, por ser o ED o quadrado de[, que por sua ve' o quadrado de F, n1mero per0eito e s"mbolo da@ivindade#

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    o Oriente, a corda colocada de modo a que fquem VU laos .direita e outros tantos . esquerda do dossel, fcando o lao centralexatamente sobre o dossel, representando o n1mero 76, a unidadeindivis"vel# O n1mero VU apresentado in1meras ve'es no ntigo=estamento, em 9nesis ];V> xodo FV;SE> 6ateus V;S> tos dos

    pstolos D;F, etc# O lao central, por simboli'ar tambm o Criador, duplamente sagrado#5oltando ainda .s laterais com VU laos, lembramos que este n1meromarca a reali'ao de um ciclo que leva a mudanas radicais# Kuaresma dura VU dias# inda !o&e temos o !%bito medicinal decolocar pessoas ou locais sob 8quarentena8 com se nela estivesse apurifcao dos males antes existentes# :esus &e&uou por VU dias nodeserto, e permaneceu na =erra VU dias aps a sua )essurreio# Osebreus vagaram VU anos no deserto#a Cosmogonia dos @ru"das, as =r"ades dos antigos ardos eram emn1mero de ED e os trs c"rculos 0undamentais de que trata estadoutrina tm como valor numrico o [, o S] e o ED, todos m1ltiplosde F#

    )agon, em seu livro 8 6aonaria ermtica8, no rodap da p%ginaF], di' em uma nota, que segundo o /scocs =rinit%rio, o ED on1mero misterioso de adorao dos an&os#

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    INSTRUO 10 A A=o=adaCe'e)(e

    citadinos, cercados por !ori'ontes edifcados, difcilmente ol!amospara o alto; esquecemos o frmamento ingum mais tem cio paracontemplar# Olvidamos os mitos celestes de antan!o, e o cu passoua texto e vivncia da tecnologia# abbada celeste, palco outrora dosdeuses e dos !eris m"ticos, nada mais tem a di'er ao !omemurbano, pois esse cedeu seu lugar aos especialistas# 5nusL =rs6ariasL

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    $or outro lado, naquelas 2o&as que conservaram os c(nones celestesdo )ito, a sbria abbada tambm est% emudecendo calada por0alta de intrpretes###

    a verdade, aqum e alm do $rtico, a cobertura celeste est%

    dissociada de nossa vivncia, se&a ela manica ou pro0ana#

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    iran 2# occoli, autor da obra 8 bbada Celeste na 6aonaria8, naqual di' que aps examinar divergentes estampas do cu manico,con0rontandoas com a diversidade dos tetos existentes, estudou os0undamentos da stronomia, concluindo pela incompatibilidade dapresena concomitante de tais aspectos na abbada do templo

    manico# @a" apresentar e postular, calcadas em padr+es dastronomia, duas novas abbadas; uma para as lo&as do emis0rioorte, e outra para as do

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    =odo prlogo busca cativar o leitor, predispondoo em 0avor da obraque apresenta# $ropositadamente, f'emos o contr%rio; ressaltamos aignor(ncia que paira sobre o tema em exame, a fm de motivar .ao de con!ecer e de restaurar a nossa tradicional abbada celeste#essa misso, nos lanamos . condio de palestrante e de

    articulista# gora, transcorrido um tempo ra'o%vel, constatamos quea palavra ecoou, mas com pouca efc%cia na comunicao escrita>0altou um texto convincente para ativar a imaginao escocesa,0a'endoa recordar os porqus de sua ancestral cobertura# =al insig!t um dos propsitos deste promio, qui% a bem do )ito , ten!amosxito#

    t aqui, de di0erentes modos, expressamos a idia de um painelpresente no teto do templo, realmente isso que l% est%, um grandemural ou um enorme a0resco# Como tal, no pode espel!ar ummomento espec"fco ou 1nico do frmamento, mas sim, esimultaneamente, diversos# o m"nimo, tantos quantos so os astrospresentes na simblica e alegrica abbada arquitetada por ignotosmestres e deixada . deci0rao da posteridade escocesa#

    Ouvindo amortecidos ecos da linguagem perdida da =radio tradu'imos; meu sobrecu com os lu'eiros do @ia e da oite,nuvens, planetas e poucas estrelas , cobre do

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    entre os Operativos Asc# IB, pois eles, e a maioria dos europeus deento, ainda entendiam a =erra como plana e centrada em :erusalm# as boas palavras so a 2ua> e o

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    boas a+es###8 s, sem tal expressividade potica, vamos darcontinuidade ao nosso priplo celeste, agora en0ocando o

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    /sses t"tulos e outros abrem os trabal!os complementares em tornoda bbada Celeste# $ortanto, ainda temos muito a navegar noscamin!os de nossa &ornada intelectual, que tambm ser% de autorecon!ecimento, atravs dos arqutipos evocados###

    ?inali'ando, !% uma indagao que &% dever"amos ter elucidadoquando buscamos conciliar a quantidade de estrelas com os graus do)ito, ou com a seqMncia din%stica eg"pcia, pois ali estava o contextopertinente para mostrar por que s duas constela+es so vistas na"ntegra em nosso teto# Ou se&a, todas as constela+es estoincompletas, com exceo da 7rsa 6aior e =aurus# $or quL

    /videntemente, a resposta no cabe no espao restrito do 0ec!odeste prlogo# $orm devemos tal como &% f'emos em antecedentespassagens , deix%la, no m"nimo, expressa de uma 0orma tal quepermita o sum%rio entendimento do seu arra'oado, o que implica nacompreenso, segundo a tica dos

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    Concluindo, em nossa abbada escondemse os princ"pios morais, asleis naturais, os grandes contrastes e trans0orma+es que regem otranscurso da vida csmica e !umana# % em seu contexto umpensamento orientado# um eco da =radio esotrica que nos di' o=ranscendente e o Imanente, enquanto nos passa o sentido dos 6itos

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    INSTRUO 11 A a4'ama#o/xistem momentos 0ortemente marcantes na Iniciao e nas sess+esmanicas normais# 7m deles a aclamao; 3u'', u'',u''4, frmemente pronunciada e trs ve'es repetida# clamao e

    no exclamao de alegria entre os 6aons usual no )#/###,cu&a origem considerada obscura# clamar ` aplaudir, aprovarbradando, saudar, proclamar, ovacionar# /xclamar `bradar, gritar# $esquisas 0eitas a esse respeito pelo !istoriador lbert2antoine, declara em DEDG; 3crescentase a tripliceaclamao u'' que deve ser escrita u''a, palavra inglesa quesignifca 5iva o )ei e substitui o 5ivat dos latinos4# clamada por trsve'es, u''a Apronunciar !u''B# /is a causa da di0erena entre aortografa e a pron1ncia; empregada em sinal de alegria# Citando omesmo lbert 2antoine, a palavra u''a Au''B simplesmente

    sinnimo de urra! , aclamao muito con!ecida dos antigostorcedores das partidas de 0utebol, com o ip ip urra###

    /xiste mesmo na l"ngua inglesa o verbo to !u''a, quesignifca aclamar# bateria de alegria era sempre 0eita em !onra aum acontecimento 0eli' para uma 2o&a ou para um Irmo# /ra naturalque os 6aons escoceses usassem esta aclamao# Odicion%rio 36ic!aelis4 di'; !u''a, inter Ade alegriaB j v# gritar !urra,aclamar# =radu'indo corretamente do %rabe 3u''a!4A5ivaB, signifca ?ora e 5igor#

    u'' era tambm o nome dado a uma espcie de c%cia consagradaao

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    constante para o bem e o belo, 0orma correntes que estabelecem asrela+es com os planos superiores# esse sentido, a aclamao naabertura do trabal!o o0erece passagem . energia !abilitandonos abene0"cios Asa1de, 0ora e vigorB bem mais consistentes e duradouros#O importante que, ao iniciar a a pr%tica da saudao est% arraigadanos ensinamentos manicos# considerao da saudao u'' naabertura dos trabal!os est% relacionada ao meiodia, !ora de grandeesplendor de iluminao, quando o sol a pino subentende que no !%sombra, tornandose um momento de extrema igualdade j ningum0a' sombra a ningum# 2embra tambm as benesses da

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    primeira re*exo, portanto, em torno da aclamao sugere queanalisemos nossa vida e verifquemos se sustentamos os propsitosde pa' ou espal!amos a agitao#

    O 6a!atma 9and!i di'ia que algum capa' de reali'ar a plenitude do

    amor neutrali'ar% o dio de mil!+es# Certamente estamosdistanciados de suas reali'a+es# o obstante, podemos promover apa' evitando que ressentimentos e m%goas 0ermentem no coraodos que conosco congregam e se trans0ormem nesse sentimentodesa&ustante que o dio#

    Certa 0eita o Obreiro de uma 2o&a queixavase do 6estre deCerimnias ao 5ener%vel por sempre l!e o0erecer, na 0alta dostitulares, os cargos que, segundo ele, eram de mais difcildesempen!o ou de menor evidncia# O 5ener%vel, um semeador da

    pa' o desarmou#

    /st% enganado, meu Irmo, quanto ao nosso 6estre de Cerimnias#/le o admira muito, sabe que efciente e digno de confana# $orisso o tem encamin!ado para desempen!o das 0un+es e encargosonde !% problemas, consciente de que sabe desempen!%los eresolvlos mel!or que qualquer outro Obreiro do quadro da 2o&a#

    @esnecess%rio di'er que com sua interveno pacifcou o Irmo quepassou a ver com simpatia as iniciativas a seu respeito# @esarmou,

    assim, o poss"vel desa0eto passando a idia de que o 6estre deCerimnias no tin!a a mesma opinio a seu respeito, 0a'endoprevalecer a sugesto de ?rancisco de ssis; 3Onde !ouver dio queeu semeie o mor4#

    /xistem aqueles que entendem !u'' como 0ora poderosa, ou se&a,um mantra, que deve ser com a conscincia de quem a empregadirecionada no sentido do bem#

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    O emprego da aclamao u'' na 6aonaria tem tambm o sentidoesotrico numa induo moral a que se busque o pra'er no que sepratica, para o bem da !umanidade Aisto no comeoB e, no fnal, amesma alegria pelo bem praticado, no sem tambm invocarparticularmente o duplo sentido do 3/le ou ele est%###4 Acom todos,evidentementeB#

    O importante que, no momento exato, gritemos de alegria sempreque pudermos estar reunidos em =emplo e rendermos graas porestarmos &untos mais uma ve'

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    INSTRUO 1& A E)4ada de a4/ncontramos no $ainel da 2o&a de prendi'es uma escada,denominada /scada de :ac que simbolicamente representa a ligaoentre a =erra e os Cus# origem da introduo do simbolismo da/scada de :ac na 6aonaria /speculativa devese . viso de :ac,registrada no 5el!o =estamento, 9nesis SE vers#DU,DD,DS, D] e DE#9nesis SE DU; 8 / :ac seguiu o camin!o desde ersba e dirigiuse aar8# 9nesis DD: 8Com o tempo atingiu certo lugar e se preparoupara ali pernoitar , visto que o

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    m%gico com sua 0ora plena, onde esto compreendidos os estadosde evoluo 0"sica e espiritual que se completam> poder adquiridopelo iniciante nos dois mundos Amaterial e espiritualB# 6isterioso#$ro0undo# /stran!o e indefn"vel aos ol!os do pro0ano#1mero que representa a energia mais per0eita que @eus concedeu

    para utili'ao dos iniciados nos rituais# O sete, di' os seguidores de$it%goras, era assim c!amado em 0uno do verbo grego 8sebo8, venerar e deriva do !ebraico

    ssim como a /scada de :ac est% envolvida nos mistrios einstitui+es que a tradio nos d% con!ecer, temos a %rvore da vida,no &ardim do -den nos mostrando camin!os entre um est%gio in0eriorpara um est%gio superior# O verso da carta do tar o arcan&o maior O &ulgamento aonde vemos uma escada de sete degraus um arcan&ocom sua trombeta , tendo . sua volta uma serpente que engole seurabo com uma %rvore ao seu redor# lm de fguras !umanas na baseda escada#/sta carta mostra a ressurreio sob in*uncia do 5erbo# rvore da5ida carrega a seiva para Ourobus, a serpente que morde sua prpriacauda, que o s"mbolo da eternidade# misteriosa escada douradaAescada de :acB que o ve"culo para o !omem ascender a um planosuperior, atendendo ao c!amado do arcan&o# compreenso destalinguagem simblica implica o con!ecimento de quest+es que estodiretamente ligadas ao estudo e an%lise do nosso subconsciente, dosarqutipos e do nosso inconsciente coletivo descrito por Carl 9ustav

    :ung# a /scada de :ac um s"mbolo religioso nos mostrando que sc!egaremos . morada de @eus se galgarmos degrau por degrau aescada da vida# o s"mbolo do camin!o para a per0eio#

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    INSTRUO 16 O Si'en4ioMaoni4o

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    necessidade da exaltao do silncio, na 6aonaria, remete aosmais antigos con!ecimentos da !umanidade, sendo utili'ado porv%rias religi+es, congrega+es flosfcas e outras entidades afm#@esde as primeiras civili'a+es, notadamente as que tin!amsociedades inici%ticas, o silncio um importante elemento cultural,

    imposto drasticamente para salvaguardar seus segredos#

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    leitura de textos e obras de sapientes irmos mostra que mesmoque algumas coisas se&am ditas, o pro0ano nunca saber% o realsignifcado da flosofa manica, uma ve' que ela est% alicerada nointerior de cada maom# /ntre os prprios irmos notase que a lin!adivisria do entendimento das bases flosfcas e do simbolismo que

    rege o processo ritual"stico muito sutil# O ambiente que criamos,nos compenetrando, antes de iniciarmos os trabal!os em 2o&a noscria uma condio especial, essencial para que a energia emanada doritual e dos prprios irmos sirva de cin'el e nos a&ude a polir nossapedra bruta interior# s trans0orma+es que obtemos, soessencialmente nossas, "ntimas, adquiridas atravs do incessantedesbastar#O silncio manico 0oi entendido durante muito tempo como umaarma de arremesso social; nada se sabia do que se passava ou doque passava pelas lo&as manicas# 6as, apesar do temor dassociedades esse silncio era diretamente correlacionado com apr%tica ritual"stica# O silncio, manico, certamente, est% na base doentendimento do conceito de segredo# a maonaria, o segredo ,antes de qualquer coisa, uma pr%tica de !umildade# @i0erentementedo que entenderam muitos governos totalit%rios, e mesmo maons,especialmente alguns que se tornaram irregulares, o segredo Ae osilncioB nunca 0oi uma 0orma conspiratria, ou instrumento desabotagem# -, isso sim, um mecanismo, um instrumento deaprendi'agem# a verdade, muito mais do que isso; um ato de!umildade, que o !omem iniciado se permite tra'er de volta depoisde tla perdido em algum momento de seu crescimento pessoal#

    O exerc"cio do silncio, e da plena conscincia de que precisomanter a boca 0ec!ada, deve ser uma das metas de aprendi'ado maiscaras do iniciado, porque quem ostenta publicamente uma regraqualquer de educao e s por isso se sente di0erente dos demais,ento porque considera todos os outros in0eriores a si, o que 0ogetotalmente do que se procura ensinar em maonaria# t porque namaonaria no deve existir espao para aqueles que se ostentamdi0erentes# @eve existir espao para os que, pela di0erena e nosilncio dos seus trabal!os, 0a'em o progresso da sociedade# Ou se&a,ao revelar ao pro0ano o que s compete aos iniciados discutir eabsorver, nos mostra que no aprendemos nada e que, portanto, no

    estamos verdadeiramente revelando o que signifca ser um maomverdadeiro# - por isso que palavras, na grande maioria dos casos, soin1teis para revelar nossas conquistas interiores# Isso bom, porquemostra e comprova que a discrio e o silncio continuaro sendovirtudes marcantes para o iniciado# $or outro lado, apresenta algumadifculdade porque no podemos mostrar aos prprios irmos toda amagnitude de nossas conquistas interiores# $odemos, isso sim,mostrar que somos indiv"duos mel!ores e mais &ustos em 0uno doque aprendemos desta arte real#credito, !o&e, que a preservao dos segredos manicos transpassaa simples explicao de que no devemos revelar nossos mistrios#Os mistrios sero sempre revelados aos iniciados, pelo simples 0atode que a busca interior que temos que 0a'er s 0unciona bem quando

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    estamos respaldados pelo ambiente altamente energi'ado de umasesso ritual"stica# =al como nos ensina o ritual, os esp"ritosdesatentos encaram as institui+es como expedientes imaginadospelo interesse ou pelo capric!o de um !omem ou grupo de !omens#o do contas de que o segredo da 6aonaria consiste apenas na

    existncia indispens%vel de um sistema inici%tico, que somente serevela Aao iniciadoB quando o dese&o deste, de aprender e de seaper0eioar, 0ar% com que busque a verdadeira concepo dasverdades que regem sua 0ora espiritual, e que estar% sempre dentrode si mesmo#

    INSTRUO 17 O) Car*o) e Sua)oia)

    -enera;e' Me)(re- o s"mbolo da sabedoria> por conseqMncia, talcondio promoveo ao mais alto dirigente da Ofcina, tornandose o

    respons%vel pela administrao geral da 2o&a, por isso o portador do$rimeiro 6al!ete, sentase no Oriente, na cadeira do centro da mesa,

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    denominado de 3=rono de 5II j con0erir os graus simblicos, solicitados pelos 5igilantes em suasrespectivas colunas e satis0eito o seu tesouro> se necess%rio 0or,depois de deliberao da 2o&a5III j proceder . apurao dos votos, proclamando os resultados dasdelibera+es>I j ler todas as peas recol!idas pelo saco de propostas e

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    in0orma+es, ou pelo modo que o rito determinar, dandol!es odestino devido> j deixar sob mal!ete, quando &ulgar conveniente, pelo pra'o de atum ms, os expedientes recebidos pela 2o&a, exceto os origin%rios da9rande 2o&a A927

    I j conceder a palavra aos 6aons ou retir%la, segundo o )itoadotado>II j decidir quest+es de ordem, devidamente embasadas e citadosnos landmar\s, antigas leis, Constitui+es, Old C!arges, tos e@ecretos do 9ro 6estre e_ou do /statuto ou )egimento Interno da2o&a, ouvindo o representante do 6inistrio $1blico A OradorB, quando&ulgar necess%rio>III j suspender ou encerrar os trabal!os sem as 0ormalidades do)itual quando no l!e se&a poss"vel manter a ordem>I5 j distribuir, sigilosamente, as sindic(ncias a 6estres 6aons desua 2o&a>5 j exercer autoridade disciplinar sobre todos os 6aons presentes.s sess+es>5I j encerrar o livro de presena da 2o&a>5II j assinar, &untamente com o =esoureiro, os documentos e papisrelacionados com a administrao fnanceira, cont%bil, econmica epatrimonial da 2o&a e os demais documentos com o 5III j autori'ar despesas de car%ter urgente, no consignadas nooramento, ad re0erendum da 2o&a, at o limite estabelecido em seu/statuto ou )egimento Interno>I j admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da

    2o&a> j encamin!ar para a 9rande

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    %pice de [UZ, utili'ada tanto para traar lin!as paralelas na!ori'ontal, como para se verifcar a !ori'ontalidade de um plano#- um instrumento menos completo que o /squadro, porm mais queo $rumo, e, por tal ra'o, con0erido ao DZ 5igilante, aquele quenaturalmente pode assumir o lugar do 5ener%vel6estre, em caso de

    sua ausncia#Ob&etivamente o "vel o instrumento destinado a determinar a!ori'ontalidade de um plano# o inserilo na ordem simblica provocaa re*exo acerca da igualdade, base do direito natural#o permite aos 6aons deixar esquecer que todos somos irmos fl!os da mesma ature'a e que devemos nos interagir comigualdade 0raterna#=odos so dignos de igual respeito e carin!o, se&a aquele que ocupa omais elevado grau da Ordem, se&a o que se ac!a iniciando sua vidamanica#O "vel lembra que ningum deve dominar os outros# exemplo da morte, que a maior e inevit%vel niveladora de todasas e0meras grande'as !umanas, redu'indo todos ao mesmo estado,o "vel nos 0a' lembrar que a 0raternidade deve ser praticada entre osirmos com igualdade, sem distin+es, ainda que estas existamdentro da organi'ao !ier%rquica da Ordem#O DQ 5igilante as seguintes competncias#I j substituir o 5ener%vel 6estre>II j instruir os Compan!eiros 6aons sob sua responsabilidade deacordo com o )itual#Competel!e, ainda;

    anunciar as ordens do 5ener%vel> autori'ar os Obreiros de sua Coluna a 0alarem nos devidosmomentos> comunicar ao 5ener%vel que reina silncio em ambas as Colunas> manter a ordem e o silncio em sua Coluna> instruir os Obreiros de sua Coluna , propondo o aumento de seussal%rios> impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo=emplo, sem autori'ao e sem observar as prescri+es legais,auxiliar o 5ener%vel no acendimento e amorti'ao das 2u'es> pedir o retorno da $alavra diretamente ao 5ener%vel quando

    solicitado por Obreiros de ambas as Colunas#Se*undo -i*i'an(e

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    suspenso por um barbante que 0orma a perpendicular# II j instruir os 6aons sob sua responsabilidade de acordo com o)itual#Competel!e, ainda; anunciar as ordens do 5ener%vel em sua coluna> autori'ar os Obreiros de sua Coluna a 0alarem nos devidosmomentos> comunicar ao DQ 5igilante que reina silncio em sua Coluna> manter a ordem e o silncio em sua Coluna> instruir os Obreiros de sua Coluna Aprendi'esB, propondo oaumento de seus sal%rios>

    impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo=emplo, sem autori'ao e sem observar as prescri+es legais, auxiliar o 5ener%vel no acendimento e amorti'ao das 2u'es# pedir o retorno da $alavra ao DQ 5igilante quando solicitado porObreiros de sua Coluna#Orador- o guardio da lei e, ainda, respons%vel pela expresso da5erdade, pois orientado pelo 9@7para ser o portavo' dasboasvindas e o dominador das escritas, com escopo de fscali'ar a:usta e $er0eita aplicabilidade das ormas 6anicas#

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    escondido ou em d1vida# II j cumprir e 0a'er cumprir os deveres e obriga+es a que secomprometeram os 6embros da 2o&a, . qual comunicar% qualquerin0rao e promover% a den1ncia do in0rator>III j ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados>I5 j verifcar a regularidade dos documentos manicos que l!e 0oremapresentados>5 j apresentar suas conclus+es no encerramento das discuss+es, sobo ponto de vista legal, qualquer que se&a a matria>5I j oporse, de o0"cio, a qualquer deliberao contr%ria . lei e, emcaso de insistncia na matria, 0ormali'ar den1ncia ao 9ro 6estradodiretamente ou ao poder competente>5II j manter arquivo atuali'ado de toda a legislao manica>5III j assinar as atas da 2o&a, to logo se&am aprovadas>I j acatar ou re&eitar den1ncias 0ormuladas . 2o&a, representandoaos $oderes constitu"dos# /m caso de re&eio, recorrer de o0"cio aInstancia Competente#Se4re(ario - o que re*ete as conclus+es legais do Orador,responsabili'andose para gravar . eternidade dos 0atos acontecidosem 2o&a, de 0orma 0ria e exata, controlando com rigide' a ordem dosprocessos e 'elando pela documentao dentro das ormas

    6anicas# re*ete o passado e o presente# / o 0uturoLO 0uturo o topo da Coluna do orte, onde tomam assento os Irmosprendi'es#7ma Coluna do orte c!eia de prendi'es nos da a per0eita noo decomo uma lo&a est% se comportanto, progredindo ou ruindo#=ambm por meio destes aprendi'es podemos adivin!ar o 0uturo de

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    uma 2o&a 6anica e pro0eti'ar sobre seus destinos# / observandoospodemos pressentir, ver e pro0eti'ar para a 2o&a, um 0uturo rison!o e0eli', alegre e 0raterno#- um cargo de confana do 5ener%vel 6estre, de sua livre escol!a,eminentemente administrativa e com ele deve manter estrita

    sintonia#O

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    esplendor e apra'imento dos trabal!os# O desempen!o de qualquercargo constitui um relevante servio prestado . 2o&a ou . Ordem#Compete ao

    II j manter atuali'ados os arquivos de;aB atos e decretos do 9ro 6estre e das 9randes I5 j apresentar . 2o&a os balancetes trimestrais con0orme normas epadr+es ofciais>5 j apresentar . 2o&a, at a 1ltima sesso do ms de 0evereiro, o

    balano geral do ano fnanceiro anterior, con0orme normas e padr+esofciais>5I j apresentar, no ms de ovembro, o oramento da 2o&a para oano seguinte>5II j depositar, em banco determinado pela 2o&a, o numer%rio a elapertencente>5III j cobrar dos 6aons suas contribui+es em atraso e remeterpranc!a com aviso de recebimento, ao obreiro inadimplente !% maisde S AdoisB meses, comunicar a sua irregularidade e cientifcar a 2o&ae a $otncia>I j receber e encamin!ar . 9rande

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    estabelecidos pela tabela de emolumentos> j responsabili'arse pela con0erncia, guarda e liberao dosvalores arrecadados pela 2o&a#C,an4e'er=ambm denominado de 39uarda dos

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    Concreti'a o verdadeiro s"mbolo do mensageiro do amor 0raterno,sendol!e confada a :ia representada por uma olsa, arte0ato quebem representa o ato de coleta dos bolos da benefcncia#o ospitaleiro compete;I 0a'er circular o =ronco de enefcncia>

    II exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo =ronco deenefcncia, o qual se destina, exclusivamente, .s obrasbenefcentes da 2o&a>III visitar os Obreiros e seus dependentes que este&am en0ermos e ounecessitados, dando con!ecimento . 2o&a, de seu estado e propor, se0or o caso, os aux"lios que se f'erem necess%rios#I5 propor a manuteno, alterao ou excluso de qualquer aux"liobenefcente que estiver sendo 0ornecido pela 2o&a>5 manter sempre atuali'ados os registros de controle damovimentao dos recursos do =ronco de enefcncia>5I apresentar . 2o&a, at a 1ltima sesso dos meses de 0evereiro,maio, agosto e novembro, as presta+es de contas alusivas aostrimestres imediatamente anteriores#5II prestar esclarecimentos relacionados com as suas atividades>5III presidir a Comisso de enefcncia#Me)(re de Cerimnia)- o cargo da ast1cia, pois deve circular pela2o&a discretamente, sem perturbar os trabal!os, sendo o elemento deligao entre os Irmos#- considerado o mensageiro dos dirigentes da 2o&a#

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    e os 5igilantes# @estacase, ainda, que nos Cargos em tela ambosapresentam como :ia uma $omba, sendo a :o"a do DQ @i%cono a queest% dentro de um triangulo# palavra @i%cono deriva do grego e signifca servidor#Os @i%conos, em n1mero de dois no )ito /scocs ntigo e ceito,

    exercem a 0uno de verdadeiros mensageiros#O DQ @i%cono encarregado de transmitir as ordens do 5ener%vel6estre ao DQ 5igilante e a todas as @ignidades e Ofciais, de sorte queos trabal!os se executem com ordem e per0eio>O SZ# @i%cono deve executar a mesma tare0a, sendo que as ordenspartiro do DQ 5igilante e sero transmitidas ao SZ# 5igilante, 'elandopara que os Irmos se conservem nas Colunas com respeito,disciplina e ordem# :ia confada aos @i%conos a $omba, uma aluso . simbologia demensageira inerente a essa ave#E"per(o) O DQ /xperto na classifcao !ier%rquica, o sexto ofciale o primeiro depois das 3Cinco @ignidades4, sendo tambm con!ecidocomo 3Irmo =err"vel4# - o substituto do DQ e SQ 5igilante, noseventuais impedimentos ou ausncias# 5 apresentar o 2ivro de $resena de 5isitantes para ser assinadoantes da entrada no =emplo pelos Irmos visitantes, encamin!ar paraaveriguao da regularidade, os documentos ao Orador, no caso devisitantes no con!ecidos# s autoridades tambm assinaro o 2ivrode $resena antes de entrarem no =emplo, com exceo do 9ro6estre 9eral e 9ro6estre /stadual que assinaro aps o 5ener%vel

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    no 2ivro de $resena de Obreiros do Kuadro>5I In0ormar aos visitantes que a c!amada para ingresso no =emploser% 0eita pelo 6estre de Cerimonias#5II j 2evar e entregar as intima+es, convoca+es extraordin%rias etodo tipo de correspondncia designadas pelo 5ener%vel 6estre aos

    membros de sua 2o&a>o SQ /xperto compete;I auxiliar o DQ /xperto nas tare0as inerentes ao cargo>

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    Hi='io(e4ario)espons%vel pela parte cultural da 2o&a e, pelos livrosde registros#

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    !umanidade sempre necessitou de s"mbolo# @esde os mais remotostempos ela vem usando para representar sua crena ou ideal, partidoou 0am"lia, dignidade ou 0uno, agremiao ou qualidade, cidade oupais, enfm, s"mbolos de 0orma e denominao v%rias# )espons%velpela conduo do estandarte da 2o&a em todas as cerimnias#

    Compete o alto encargo de 9uardar e =ransportar o /standarte da2o&a e as condecora+es que l!e 0orem atribu"das, conservandoos emlugar apropriado# sua :ia simblica um Colar com um3/standarte4#Ar+ui(e(o- o encarregado de tudo quanto se re0ere . decorao eornamentao e conservao dos 7tens"lios da 2o&a# @ever% sempreconservar o =emplo Ornado e $reparado, de acordo com as

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    INSTRUO 18 O) Numero) e aMaonaria

    Os n1meros D, S, e F, alm do valor intr"nseco, representam verdades

    misteriosas e pro0undas, ligadas intimamente . prpria

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    O Sim=o'i)mo do n5mero 1 JO UNOK

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    instabilidade da diviso ou da di0erena, aniquilada pelo acrscimode uma terceira unidade, 0a' com que, simbolicamente, o n1mero seconverta tambm em unidade# nova unidade, porm, no vaga,indeterminada na qual no !ouve interveno alguma, no umaunidade idntica com o prprio n1mero, como se da com a primitiva,

    uma unidade que absorveu e eliminou a primitiva, verdadeira,defnida e per0eita# ?oi assim que se 0ormou o n1mero =)

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    prendi' que ele passo pelas quatros provas dos /lementos daature'a; =/)), ), J97 e ?O9O#