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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Guia de Elaboração de Materiais Licenciatura em Química na Modalidade a Distância Florianópolis, 2006

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Page 1: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Guia de Elaboração de Materiais

Licenciatura em Química na Modalidade a Distância

Florianópolis, 2006

Page 2: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Universidade Federal de Santa Catarina

Reitor Lúcio José Botelho

Vice-Reitor Ariovaldo Bolzan

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Marcos Laffin

Centro de Ciências da Educação Carlos Alberto Marques

Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Méricles Thadeu Moretti

Centro de Filosofia e Ciências Humanas Maria Juracy Filgueira

Secretaria de Educação a Distância Cícero Ricardo Barbosa

Coordenação de Infra-Estrutura e Pólos Vladimir Arthur Fey

Coordenação Acadêmica Dílson Roque Zanette

Coordenação de Tutoria Marcos Aires de Brito

Coordenação Pedagógica Roseli Zen Cerny

Coordenação do Ambiente Virtual Nereu Estanislau Burin

Equipe de redação do Guia Elisa Maria Quartiero

Isabella Benfica Barbosa

Roseli Zen Cerny

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Page 3: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Prezado/a professor/a

laboramos a nossa proposta para a produção de material didático para educação a

distância de maneira reflexiva e participativa partindo do pressuposto de que

alguns de vocês já conhecem e atuaram no campo da Educação a Distância e de

que outros começam a desbravar esse caminho a partir de agora. Nossa intenção

é a busca da participação e o envolvimento de todos na implementação do Curso de

Licenciatura em Química.

ENosso primeiro desafio é a elaboração do material didático do Curso. Mas, por que é

necessário elaborar materiais específicos para educação a distância? Qual a diferença entre

eleger o livro de um determinado autor, e que pode ser encontrado nas livrarias e

bibliotecas, e um material produzido especificamente para a educação a distância?

Podemos considerar tais diferenças por meio de uma reflexão acerca da organização

do sistema de educação a distância. Precisamos pensar em um trabalho acadêmico

estruturado em uma modalidade de ensino em que a noção de tempo e espaço se diferencia

da modalidade presencial. É a oportunidade que temos para pensar em ações educacionais -

no sentido do processo de ensino-aprendizagem e da relação professor-aluno – em um

tempo fluído e em espaços não-físicos. O que se torna factível por meio de uma estrutura

organizacional institucional com base em um sistema de educação a distância desenvolvido

e implementado por uma equipe coesa e integrada.

A opção pela modalidade de ensino a distância é a possibilidade da democratização ao

acesso à formação em nível superior. Mas, apenas garantir o acesso não satisfaz uma

perspectiva de transformação social e é nesse sentido que o sistema de educação a distância

tem o dever de oferecer condições para que o/a acadêmico/a conclua o curso, com

entusiasmo e com um nível de formação igual ou superior ao esperado no projeto de curso.

Dentro desse sistema temos a tutoria, os meios de comunicação, a elaboração de materiais

didáticos, a formação continuada, o registro acadêmico, a pesquisa e a avaliação do curso.

Temos a forte intenção de fazer educação “apesar” das distâncias, das dificuldades de

acesso, e o grande desafio de criar e desenvolver os meios para que nossos acadêmicos se

sintam incluídos na e pela instituição formadora.

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Sendo assim, gostaríamos que soubessem da nossa satisfação em tê-los conosco nessa

caminhada.

Coordenação Pedagógica dos Cursos de Licenciatura EaD/UFSC

Coordenação do Curso de Licenciatura em Química

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Sumário

Estrutura Acadêmica 05 1.1 Público alvo .........................................................................05 1.2 Vagas ..................................................................................05 1.3 Início do Curso .....................................................................05 1.4 Duração do Curso 1.5 Perfil dos licenciados .............................................................05 1.6 Estrutura curricular do Curso..................................................07 Sistema de Educação à Distância 09 2.1 Princípios norteadores ...........................................................09 2.2 Organização do Curso..........................................................12 2.3 Pólos regionais .....................................................................14 2.4 O aluno do Curso de Licenciatura..........................................15 2.5 Sistema de Acompanhamento da aprendizagem do aluno........16 Materiais didáticos para a EaD 21 3.1 Material didático Impresso.....................................................22 3.1.1 Organização do material impresso ................................23 3.1.2 Recursos do material impresso .....................................26 3.1.3 Especificações para entrega do material impresso..........28 3.2 Organiza do material para ambiente virtual ............................32 Fluxograma de Desenvolvimento dos Materiais 35 Cronograma Geral 36

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Page 6: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Estr

Conforme determina o ANEXO II da Resolução/CD/FNDE /N

utura Acadêmica 11.1 Público alvo

0 034, de 9 de agosto de

2005, as vagas serão destinadas exclusivamente para professores em exercício nas redes

públicas do Ensino Médio dos Estados de Santa Catarina e Maranhão, classificados em

processo seletivo específico. O professor deverá estar trabalhando há pelo menos um ano na

função docente em rede pública.

1.2 Vagas 600 vagas, sendo 300 para o Estado de Santa Catarina e 300 para o Estado do

Maranhão. As vagas serão divididas entre 20 pólos regionais, sendo 10 em SC e 10 no MA,

com 30 alunos em cada pólo.

1.3 Inicio do Curso Julho de 2006

1.4 Duração do curso 9 períodos (4 anos e meio)

1.5 Perfil dos licenciados a serem formados Com base nas diretrizes curriculares para as Licenciaturas em Química, projetamos

que o profissional formado neste curso deverá apresentar um forte conhecimento dos

conteúdos de Química e das outras disciplinas relacionadas na grade curricular do curso,

além de um perfil que reflita uma preparação adequada à aplicação pedagógica dos

conhecimentos na sua atuação profissional como educador no Ensino Médio. Este projeto

de curso foi concebido a partir das competências, habilidades, atitudes e valores requeridos

para um professor do Ensino Médio que atue na área de Química. A prática pedagógica do

professor/aluno será o ponto de partida e a sua melhoria o ponto de chegada de toda a

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formação desenvolvida neste curso. Nesse sentido, as contribuições advindas da

experiência e do contexto escolar dos professores/alunos servirão para organizar a dinâmica

e a significação dos conteúdos das disciplinas.

Portanto, esperamos que os futuros profissionais demonstrem:

a) Dominar os princípios fundamentais da Química como uma “ciência experimental”,

das didáticas e das respectivas Metodologias de Ensino com vistas a construir e

administrar as diversas situações de ensino e aprendizagem;

b) Atuar como educador em todos os espaços e ambientes da educação formal no

Ensino Médio ou não-formal, tais como nos programas de educação popular,

educação de jovens e adultos, de divulgação em diferentes mídias e de formação

continuada de professores das séries iniciais;

c) Utilizar os conhecimentos da Química Fundamental e Aplicada, das ciências da

natureza e suas tecnologias, das ciências humanas e sociais como referências para o

ensino formal e para a condução de situações educativas em geral;

d) Utilizar as atuais tecnologias de informação e de comunicação, tanto como

ferramentas quanto como objetos de estudo, no seu cotidiano de trabalho como

professor de Química. Entre outras atividades isso significa planejar, desenvolver

e/ou adaptar materiais didáticos de Química para a sua utilização nesses formatos

de comunicação;

e) Ser capaz de estabelecer um diálogo entre a sua área e as demais áreas do

conhecimento, relacionando o conhecimento científico e a realidade social, conduzir

e aprimorar suas práticas educativas e propiciar aos seus alunos a percepção da

abrangência dessas relações. Esperamos também que o aluno-professor em serviço

possa contribuir com o desenvolvimento do projeto pedagógico da instituição em

que atua de maneira coletiva e solidária, interdisciplinar e investigativa;

f) Desenvolver uma ética de atuação profissional.

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1.6 Estrutura curricular do Curso O Curso está planejado a partir de quatro núcleos de conhecimentos, estreitamente

interligados, resultando em 31 disciplinas e carga horária total de 3240 horas, distribuídas

entre: formação geral; formação diferenciada; formação pedagógica geral; formação

pedagógica específica.

a) Formação geral = 20 disciplinas (2080 h)

b) Formação diferenciada = 2 disciplinas (200 h), sendo uma disciplina de

seminários (100 horas) e a outra disciplina equivalente à AEC (Atividades Extra-

Curriculares), vivenciadas ao longo do curso.

c) Formação pedagógica geral = 4 disciplinas (320 h)

d) Formação pedagógica específica = 5 disciplinas (640 h)

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Estrutura curricular do curso 10 período: 160h(20) Horas

60 • Educação à distância 100(20)* •Introdução ao Laboratório de Química

20 período: 240h(40) Horas 80 • Matemática I 80(20) • Estrutura da Matéria 80(20) • Sociologia da Educação

30 período: 360h(60) Horas 80 • Matemática II 80(20) • Tópicos de Física 120(20) • Química Geral 80(20) • Filosofia da Educação

40 período: 440h(80) Horas 120(20) • Físico-Química I 120(20) • Química Analítica I 120(20) • Química Orgânica I 80(20) • Psicologia da Educação

50 período: 440h(80) Horas 120(20) • Físico-Química II 120(20) • Química Analítica II 120(20) • Química Inorgânica I 80(20) • Didática Geral

60 período: 420h(60) Horas 100 • Química Analítica III 120(20) • Química Orgânica II 120(20) • Química Inorgânica II 80(20) • Metodologia e Instrumentação para o Ensino de Química I

70 período: 380h(20) Horas 100 • Físico-Química III 100 • Química Inorgânica III 100 • Química Orgânica III 80 (20) • Metodologia e Instrumentação para o de Ensino de Química II

80 período: 380h(20) Horas 200 • Estágio Supervisionado I 100 • Seminários **

80(20) • Metodologia e Instrumentação para o Ensino de Química III 90 período: 320h(20) Horas

120(20) • Química Ambiental

* Corresponde à carga horária de Prática como Componente Curricular. • Estágio Supervisionado II 200

** A disciplina Seminários (100 h) inclui apresentação de temas relacionados com o ensino de Química pelos alunos, sob responsabilidade de professores participantes da equipe do projeto de curso.

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2 Sistema de Educação à Distância

2.1 Princípios norteadores Este Curso tem como prioridade a formação de professores em serviço. A sua proposta

ancora-se em três importantes princípios para a formação de professores na modalidade à

distância: a interação, a cooperação e a autonomia. Ter presentes estes princípios significa

observar e compreender, em sua amplitude, a dinâmica do Curso de Licenciatura em

Química na modalidade à distância. A idéia é de que tais princípios sejam considerados

como meta para orientar o percurso teórico-metodológico do curso. É um referencial

conceitual, e sua compreensão pode contribuir para a escolha dos conteúdos, a estruturação

dos objetivos, a elaboração dos passos metodológicos das disciplinas e a construção dos

instrumentos de avaliação.

É importante destacar que a cooperação e a autonomia estão aqui articuladas, porque

são interdependentes. Considera-se que a cooperação é um princípio que exige colaboração

e contribuição dos participantes do sistema de educação à distância. Mas, muito mais que

isso, envolve trabalho conjunto para alcançar um objetivo compartilhado.

O estudo cooperativo necessita da participação e da integração, tanto dos alunos

quanto dos professores e tutores, pois o desenvolvimento conceitual provém de

compartilhar múltiplas perspectivas e da mudança simultânea das representações internas

em resposta a essas perspectivas.

Na aprendizagem formal, os alunos desenvolvem habilidades e conhecimento que eles

compartilham com os outros membros que têm aprendido e praticado aquelas habilidades.

Nessas situações, os alunos manipulam os objetos e ferramentas e observam os efeitos de

suas manipulações, o que significa dizer que aprendizagem real requer aprendizes ativos. A

atividade exige um processo de reestruturação e transformação por meio da ação

intencional humana.

Dentro dessa abordagem, é possível organizar atividades que propiciem aos alunos

espaços de cooperação, tais como: seminários, formulação e discussão de questões sobre o

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capítulo que está sendo estudado, trabalho em grupos, estudo de casos, consulta a

especialistas, artigos escritos conjuntamente, projetos de pesquisa. No entanto, apesar das

atividades serem necessárias, não são suficientes para a aprendizagem significativa. A

aprendizagem é dita significativa quando

“uma nova informação (conceito, idéia, proposição) adquire significados para o aprendiz através de uma espécie de ancoragem em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo, isto é, em conceitos, idéias, proposições já existentes em sua estrutura de conhecimentos (ou de significados) com determinado grau de clareza, estabilidade e diferenciação” (Moreira, 2005, p. 05).

Os alunos devem refletir sobre essas atividades e observar as lições que delas advêm.

Novas experiências originam uma dicotomia entre o que os alunos observam e o que

entendem. Eles devem refletir sobre o que manipulam e sobre o que vêem através de seus

esquemas a priori. Assim procedendo, estabelecem necessidades de aprendizado.

Os modelos mentais - representações de um objeto ou de um processo, sendo

estruturalmente análogo a aquilo que ele representa - são construídos por meio de

representações expressas por palavras, escritos, imagens etc e, por meio da experiência, se

desenvolvem no sentido de uma abstração mais complexa indicada por uma operação de

maior reversibilidade. Neste contexto, o “erro” é considerado como possibilidade de

exploração, verificação e transformação do conhecimento em modelos mais complexos.

Esses modelos tornam-se cada vez mais estáveis à medida que aumentam os desvios

espaço-temporais.

A natureza estratégica da aprendizagem exige que os alunos sejam meta-dirigentes,

construam representações úteis de conhecimento, adquiram um pensamento reflexivo e

aprendam estratégias de como aprender - ferramentas necessárias na aprendizagem

contínua e, principalmente, a distância. Os alunos precisam gerar e procurar metas pessoais

que sejam pertinentes. Inicialmente, eles devem elaborar metas a curto prazo. Com o passar

do tempo, a compreensão pode ser refinada, preenchendo perdas e faltas conceituais,

solucionando inconsistências e aprofundando a compreensão do assunto de forma que

possam alcançar metas a longo prazo. Os professores podem ajudá-los a criar metas de

aprendizagem significativas que sejam consistentes com aspirações pessoais e

educacionais.

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Podemos dizer que quando os alunos são ativos e têm intenção de alcançar um

objetivo cognitivo, eles pensam e aprendem mais porque estão cumprindo suas intenções.

O objetivo final é ajudar os alunos a se tornarem mestres de suas aprendizagens por meio

da aquisição progressiva de capacidade de auto-regulação da aprendizagem. Ao

manifestarem o que têm apreendido e refletirem sobre o processo, tornam-se hábeis no uso

do conhecimento adquirido face a novas situações. A aprendizagem de um assunto

complexo é efetiva quando há um processo intencional de construir conhecimento e

experiências significativas. A aprendizagem no ensino superior deve enfatizar o processo

intencional de construção de significados nas informações, experimentações e nos seus

próprios pensamentos. Os alunos devem ser ativos com auto-regulação, assumindo

responsabilidades pessoais na sua própria aprendizagem.

Nesse processo, cometemos, muitas vezes, um grande erro ao simplificar as idéias para

transmiti-las de forma mais simples aos alunos, removendo as idéias do seu contexto. O

conhecimento é separado da realidade e, em conseqüência os alunos passam a fracassar na

resolução de problemas, porque as idéias foram aprendidas como procedimentos de

algoritmos sem qualquer contexto, de modo que não conseguem aplicar essa informação a

diferentes situações. Precisamos ensinar conhecimentos relacionados à vida real, em

contextos úteis, estimulando o uso em novos contextos, com o intuito de que os alunos

utilizem tais idéias.

Em se tratando de Química - uma ciência experimental complexa e muito dinâmica -

o ensino precisa ser um misto do real-concreto, com esclarecimentos e aplicações

imediatos, mas também do imaginário-abstrato, visando incentivar a pesquisa em Química

e no ensino de Química. Este será um grande desafio para um curso a distância. Para tanto

devemos ser criativos, testar e executar idéias para se atingir os objetivos traçados nos

planos de ensino das disciplinas.

A construção do conhecimento é estimulada quando o aluno tem oportunidade de

interagir e cooperar, coordenar pontos de vista com outros colegas nas tarefas instrucionais.

As interações sociais, o respeito, a diversidade do pensamento, o pensamento flexível e a

competência social são objetivos educacionais. Em contextos interativos e colaborativos de

aprendizagem, os indivíduos têm oportunidade de expor idéias e elevar o pensamento

reflexivo, conduzindo-o a níveis mais altos de desenvolvimento cognitivo, social e moral,

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tendo como conseqüência a melhora da auto-estima. As relações interpessoais possuem a

qualidade de estimular a estabilidade afetiva, na forma de: confiança, auto-respeito e auto-

aceitação; além do mais, provêm um clima positivo para aprender.

O conceito atual de autonomia refere-se às múltiplas capacidades do indivíduo em

representar-se tanto nos espaços públicos como nos espaços privados da vida cotidiana.

Esse conceito compreende o domínio do conhecimento, a capacidade de decidir, de

processar e selecionar informações, a criatividade e a iniciativa. Tais capacidades não são

dadas, ou seja, não são inerentes ao indivíduo, mas sim construídas, desenvolvidas por

meio de uma série de ações e de tomada de decisão frente a novos contextos educativos.

Nesse curso, o desafio é possibilitar aos alunos, a partir dos conhecimentos das áreas

de química e educação, construir e mobilizar as competências necessárias para sua atuação

como professor de Química.

2.2 Organização do Curso na modalidade à distância Este curso tem 70% da sua carga horária a distância e 30% presencial nas disciplinas

teóricas-experimentais de Química. Nas disciplinas experimentais será o inverso, 70%

presencial (experimentos) e 30% a distância (relatórios), com a participação da equipe de

professores do Departamento de Química da UFSC. Teremos apenas uma disciplina

eminentemente experimental (Introdução ao Laboratório de Química), tendo nas outras

disciplinas uma conjugação entre teoria e experimentos.

Os conteúdos das disciplinas serão disponibilizados em dois formatos: impresso e on-

line, que serão trabalhados tanto presencialmente quanto a distância.

A carga horária a distância das disciplinas será trabalhada com o auxílio dos seguintes

meios de comunicação:

a) Ambiente virtual de aprendizagem: conta com a disponibilidade de ferramentas

de interação síncrona e assíncrona, tais como: correio eletrônico (e-mail), bate-papo,

murais de recado e fórum de discussão. Para este Curso foi definida a plataforma

MOODLE (Modular Object Oriented Dynamic Learning Enviroment) como sendo

o ambiente virtual de aprendizagem. O MOODLE é um sistema desenvolvido de

forma colaborativa que permite a criação e a administração de cursos na Web e tem

um código aberto, livre e gratuito.

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b) Telefone: os alunos poderão utilizar este meio de comunicação para entrar em

contato com os tutores no pólo e na UFSC. Será disponibilizada telefonia gratuita

(0800).

c) Videoconferência: será utilizada para o processo de ensino e de aprendizagem por

meio das aulas organizadas pelo professor da disciplina; assim como uma

ferramenta de reunião de trabalho entre os tutores nos pólos, os tutores na UFSC e

docentes.

d) Correio: envio de documentos e materiais da UFSC para o pólo e vice-versa.

Sugere-se o uso do malote, com contrato especial com a ECT.

A parte presencial das disciplinas será desenvolvida a partir das seguintes atividades:

a) Haverá dois encontros presenciais para cada disciplina. Nas disciplinas conjugadas

(teoria e experimentos), a disciplina terá início com a parte experimental, ficando a

discussão da parte teórica a ser efetivada no segundo encontro, antes da prova final.

b) Encontros obrigatórios com os tutores nos pólos regionais: para as disciplinas

teóricas do curso. Os encontros serão, preferencialmente, às sextas-feiras e aos

sábados.

c) Disciplinas experimentais de Química: esta parte presencial será desenvolvida nos

meses de Fevereiro e Julho, com os professores das disciplinas, nos laboratórios do

Departamento de Química da UFSC, em Florianópolis, para o curso em Santa

Catarina e nos pólos de São Luiz, Caxias e Imperatriz para o estado do Maranhão.

d) Avaliações presenciais das disciplinas: conforme legislação específica para EaD e

legislação da UFSC. As provas, elaboradas pelos professores, serão aplicadas pelos

tutores nos pólos regionais.

2.3 Pólos regionais Nos pólos regionais, espaços físicos ligados a UFSC em Santa Catarina e à UNIVIMA

no Maranhão, os alunos contarão com biblioteca, computadores conectados à rede

eletrônica, equipamentos para a realização de videoconferências, salas de estudo, assim

como suporte técnico e administrativo.

Localização dos pólos:

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Em Santa Catarina: Araquari, Araranguá, Braço do Norte, Chapecó, Criciúma,

Lages, Laguna, Pouso Redondo, Tubarão, Turvo. Florianópolis (Pólo UFSC) será o local

para a realização dos experimentos de Química.

No Maranhão: Açailândia, Barra do Corda, Brejo, Caxias, Codó, Imperatriz,

Pedreiras, Pinheiro, Santa Inês e São Luis. A UNIVIMA terá a responsabilidade de atender,

através de 5 pólos regionais, a demanda de laboratórios para os experimentos de Química.

Os candidatos selecionados deverão comprometer-se a deslocar-se até o pólo regional

sempre que forem previstas atividades didáticas obrigatórias ou quando tiverem

necessidade de orientação, junto à tutoria, e também quando houver a necessidade de

consulta ao material bibliográfico para seus estudos.

Cada pólo regional contará com um grupo de profissionais, conforme a seguinte

tabela:

Equipe de profissionais no pólo regional

Tutor

Licenciado em Química

20 h

01 para cada grupo de 30

alunos

Gerente do pólo

Graduado

com experiência em gestão

40 h

01

Limpeza Serviços gerais 40 h 01

Auxiliar Administrativo

Graduandos 20 h 02

2.4 O aluno do Curso de Licenciatura O aluno do Curso de Licenciatura em Química na modalidade a distância terá as

seguintes atribuições:

a) Participar dos encontros presenciais obrigatórios organizados pelos tutores do pólo

regional, em que discutirão suas dúvidas, apresentarão sua produção realizada

individualmente e/ou em grupo e terão suas atividades discutidas e avaliadas.

b) Participar das aulas realizadas por meio de videoconferências.

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Page 16: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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c) Participar dos encontros presenciais com os professores das disciplinas no pólo

regional.

d) Deslocar-se até o pólo para: orientações sobre os conteúdos das disciplinas com o

tutor, participação em trabalhos em grupos, utilização da midiateca e do ambiente

virtual de aprendizagem quando considerar necessário e não tiver os equipamentos

no seu local de trabalho ou em casa.

e) Deslocar-se até a UFSC para a realização das práticas laboratoriais, para os alunos

de Santa Catarina, e para os pólos regionais de Caxias, São Luiz e Imperatriz., para

os alunos do Maranhão.

f) Apresentar desempenho acadêmico dentro das especificações do regulamento do

Curso.

2.5 Sistema de acompanhamento da aprendizagem do aluno O sistema de acompanhamento da aprendizagem do aluno envolve os seguintes

profissionais:

Professor/es da disciplina

O professor do Curso de Licenciatura em Química na modalidade a distância será indicado

pelo seu departamento e terá as seguintes responsabilidades:

Construção de material didático para sua disciplina tanto para o formato impresso

como para o ambiente virtual de aprendizagem. Conforme projetamos, distinguimos o

professor autor ou co-autor do professor que irá atuar na execução da disciplina, ou

seja, a equipe de professores que elaborou a disciplina poderá ou não executar a

disciplina. Nesse caso, eventualmente poderá ser outro professor quem irá se

responsabilizar pela disciplina e não quem desenvolveu os conteúdos da disciplina.

Especificamente, com relação ao professor da disciplina, cabe a este(s) as seguintes

atribuições:

Participação na escolha dos tutores/UFSC que atuarão na sua disciplina.

Acompanhamento, junto com a tutoria, do processo de aprendizagem dos alunos.

Agendamento de horários para o atendimento aos alunos, seja bate-papo, fórum de

discussão ou videoconferência.

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Page 17: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Realização dos encontros presenciais da disciplina que se desdobrarão entre

encontros presenciais da parte teórica e práticas de laboratório.

Elaboração das questões para as avaliações e correção de, no mínimo, 20% do total

das questões.

Acompanhamento das avaliações presenciais por meio de videoconferência.

Participação em reuniões pedagógicas de planejamento e avaliação do Curso.

Planejamento e acompanhamento do desenvolvimento do plano de ensino da

disciplina.

Tutor Atua como um mediador entre os professores, alunos e a instituição. Cumpre o papel

de auxiliar do processo ensino e aprendizagem, ao esclarecer dúvidas de conteúdo, reforçar

a aprendizagem, coletar informações sobre os estudantes e prestar auxílio para manter e

ampliar a motivação dos alunos.

Nesse Curso contamos com dois tipos de tutor:

Tupor/pólo: aquele que atua no pólo regional, licenciado em Química, responsável

por 30 alunos, mantendo contato via meios de comunicação e também diretamente

ao realizar encontros presenciais obrigatórios com seu grupo ou atender solicitações

individuais de alunos que se deslocarão até o pólo na procura de orientação para

seus estudos. Na medida do possível, os tutores dos pólos devem ser,

preferencialmente, professores da rede pública local que trabalham com a disciplina

de Química. Este tutor acompanha o aluno em todas as disciplinas do curso,

podendo permanecer com o seu grupo até a formatura.

Tutor/UFSC: aquele que realizará seu trabalho na UFSC sob a orientação direta do

professor da disciplina para a qual foi selecionado. Cada disciplina terá três tutores.

Preferencialmente, o tutor de disciplina de conteúdo de Química será aluno de pós-

graduação em Química e o tutor de conteúdo de outras áreas será aluno de pós-

graduação da sua área ou área afim a disciplina.

Será designada pelo Colegiado do Curso uma comissão para realizar a seleção dos

tutores que irão atuar no curso, sendo essa comissão presidida pelo coordenador de tutoria.

Todos os tutores deverão participar de um programa de formação para atuar como tutor em

cursos a distância, especialmente desenvolvido para este fim.

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Page 18: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Dentro das atribuições comuns aos dois tipos de tutores1 destacamos:

Ajudar os alunos a planejar seus trabalhos;

propor situações-problema que contenham desafios para motivar alunos para o

trabalho no curso;

orientar e supervisionar trabalhos de grupo;

esclarecer dúvidas sobre o conteúdo das disciplinas;

acompanhar os alunos em recuperação e dependência;

esclarecer os alunos sobre regulamentos e procedimentos do Curso;

proporcionar feedback dos trabalhos e avaliações realizadas;

representar os alunos junto aos responsáveis pelo curso;

participar da avaliação do curso;

manter contato constante com os alunos;

participar de cursos de formação que potencializem o seu trabalho;

organizar relatórios da participação do aluno no ambiente virtual, conforme critérios

previamente definidos.

O tutor do pólo regional terá como atribuição específica:

- realizar encontros presenciais com a sua turma de alunos;

organizar um cronograma de visitas ao local de trabalho dos alunos, quando terá a

oportunidade de discutir a prática do profissional à luz do que está sendo estudado

no Curso;

aplicar as avaliações presenciais das disciplinas;

centralizar o recebimento de trabalhos do seu grupo de alunos;

os tutores de SC devem participar da parte experimental das disciplinas na UFSC, e

nos pólos de Imperatriz, Caxias e São Luiz (mais outros dois pólos, totalizando 5

pólos) no Maranhão.

É importante destacar que todas essas atividades serão desenvolvidas articuladas com

os professores das disciplinas do Curso. O processo de seleção dos tutores será definido

pelo Colegiado de Curso, que deverá indicar um coordenador para a tutoria entre os

professores do Curso. 1 A diferença entre estas atribuições reside no fato que o tutor/UFSC realizará estas atividades virtualmente, enquanto o tutor/pólo as farão virtual e presencialmente.

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Page 19: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Auxiliar administrativo

Atua diretamente no pólo regional e tem como função no Curso:

Direcionar o atendimento telefônico;

Esclarecer dúvidas administrativas e, se necessário, encaminhá-las para a Secretaria

do Curso;

Registrar dados dos atendimentos administrativos;

Realizar atividades de cadastramento, arquivamento, recebimento e

encaminhamento de correspondências;

Orientar os alunos na utilização dos equipamentos computacionais e no ambiente

virtual de aprendizagem.

Coordenador da tutoria

Um professor do Curso de Química que coordenará todas as atividades do sistema de

acompanhamento.

Suas principais atribuições são:

selecionar os tutores que trabalharão no curso: envolve a divulgação, as inscrições e

a seleção dos tutores;

participar da formação dos tutores;

acompanhar e avaliar o desempenho dos tutores;

indicar a necessidade de formação continuada para os tutores;

organizar relatórios de acompanhamento do trabalho da tutoria;

orientar os professores sobre o acompanhamento dos tutores da sua disciplina.

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Page 20: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Secretário do Curso Este profissional que irá atuar nas dependências do CFM/UFSC, é responsável pelos

encaminhamentos administrativos e a vida acadêmica dos alunos do Curso de Licenciatura

em Química. Tem como função principal manter atualizado o registro acadêmico dos

alunos e procurar articular uma interface entre o sistema de acompanhamento da

aprendizagem do aluno no Curso e as exigências regimentais da UFSC para cursos de

licenciatura presenciais.

Coordenação Geral do Curso

A coordenação geral do Curso de Licenciatura em Química na modalidade a distância é

realizada pela mesma coordenação deste Curso na modalidade presencial, conforme

estabelece legislação específica do Conselho Universitário/UFSC.

Coordenação Pedagógica dos Cursos de Licenciatura EaD/UFSC

A coordenação pedagógica é responsável pelos processos de gestão inerentes à

modalidade a distância, dentre eles a produção dos materiais e o planejamento das

atividades desenvolvidas a distância. Dentre as atividades, destaca-se:

Coordenar a produção dos materiais didáticos previstos para o curso;

identificar problemas relativos à modalidade da EAD, a partir das observações e das

críticas recebidas pelos professores, alunos e tutores e buscar encaminhamentos de

solução;

organizar e executar o processo de pesquisa e avaliação do curso;

realizar estudos sobre a educação a distância;

formar as equipes de trabalho (professores, alunos, tutores, técnicos) para atuarem

na modalidade a distância;

Representante de disciplina

Será o responsável por definir, junto com os outros professores, o plano de ensino da

disciplina.

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Page 21: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Mat 3 eriais didáticos para a EaD

A construção dos materiais didáticos, prioridade neste momento do desenvolvimento

do Curso, envolve pensar/visualizar o Curso como um todo: dos seus materiais didáticos,

ao trabalho da tutoria, assim como os conteúdos e organização dos encontros presenciais,

para que os materiais se integrem aos princípios que organizam a proposta pedagógica do

Curso.

Em cursos à distância, os materiais didáticos transformam-se em importantes canais de

comunicação entre os estudantes, a proposta pedagógica e a instituição promotora. Por isso,

a necessidade de serem dimensionados respeitando as especificidades da realidade sócio-

econômica dos alunos e desta modalidade de educação.

O professor é o responsável por determinar o momento e a intensidade de uso do

material didático, assim como os seus objetivos e metas. A produção do material didático

envolve, além do professor, uma equipe multidisciplinar composta de especialistas em

EaD, revisores, webdesigner, informaticistas, entre outros profissionais.

Acreditamos que não são apenas os meios tecnológicos de última geração que

garantem a qualidade dos materiais didáticos para a educação a distância, mas também a

organização do sistema como um todo, ou seja: o sistema de tutoria, de comunicação, de

avaliação e de gestão.

Os conteúdos dos materiais didáticos impresso e on-line do curso de licenciatura em

Química serão avaliados e referendados por um comitê editorial composto por sete

professores (cinco para as disciplinas específicas da química e dois para as disciplinas

pedagógicas) indicados pelo coordenador ou colegiado do curso. Os professores que

assumirem participar da produção de materiais para o curso assinarão um contrato de

cessão de diretos e formalização do pagamento.

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Page 22: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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3.1 Material Didático Impresso

O material impresso deve ser elaborado a partir da idéia de que esse é um espaço de

diálogo entre o professor/autor e o aluno. Sendo assim, a linguagem utilizada deve ser

dinâmica, motivadora, para que, apesar da distância física, o aluno sinta-se acompanhado

para aprender a descobrir meios para desenvolver sua autonomia.

A linguagem é um aspecto muito importante no processo de interação entre você,

professor, e o aluno. Você precisa estar consciente de que a construção do seu material

deve ser bem planejada, para que não abra margens para ambigüidades, que não podem ser

esclarecidas de imediato. É diferente escrever um texto para o ensino presencial e escrever

sobre o mesmo assunto para a modalidade a distância. A seguir listamos alguns aspectos

para você levar em consideração ao escrever seu material impresso:

Os textos devem ser simples e diretos. O ideal é fazer uso de uma linguagem

dialógica, aquela próxima de uma conversa informal, de um diálogo. Ao ler o

material, o aluno deve "ouvir" a voz do professor. Atenção para os trechos que

possam gerar dúvidas, é preciso prevê-los para ir contemplando as necessárias

explicações.

Recursos gráficos e de diagramação podem ser utilizados para tornar o texto mais

leve e para organizar da melhor forma as informações.

Tente não produzir grandes blocos de texto expositivos, que impossibilitem a

interação do aluno com o conteúdo.

Estabeleça sempre uma relação com a realidade do aluno/professor por meio de uma

estrutura de diálogos, no decorrer dos textos, que lhe permita participar do

desenvolvimento do conteúdo ao longo dos capítulos. Não restrinja a linguagem

dialógica à introdução e à conclusão dos conteúdos.

Relacione e estabeleça as ligações entre os conteúdos. Por exemplo: se em um

determinado parágrafo existe idéias que são relativas aos capítulos anteriores, não

hesite em quebrar o fluxo do texto estabelecendo uma ligação e explicação da

relação existente, seja no interior do próprio texto seja utilizando os recursos

gráficos previstos.

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Page 23: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Esteja atento para seu papel de orientador nas idas e vindas do aluno no texto. Ele

precisa ter claro o percurso a ser realizado e cabe a você situá-lo dentro da rede de

conceitos que estruturam o conteúdo.

Procure fugir de linguagens rebuscadas. Lembre-se que a proposta é uma

aproximação com o aluno que tenha um caráter científico mas dialogado, que faça

com que o aluno não perca o interesse pela leitura e estudo.

A intenção ao destacar estes aspectos é possibilitar o desenvolvimento de um material

didático impresso distinto do que hoje é visto nos livros didáticos da educação presencial.

A analise da estrutura dos textos dos materiais didáticos utilizados no ensino presencial

mostra que, em linhas gerais, se faz uma exposição dos conteúdos sem a preocupação com

a participação do aluno ao ler o texto. Na educação a distância, o objetivo de utilizar uma

linguagem dialogada é justamente envolver o aluno e convidá-lo a participar durante a

leitura do material.

3.1.1 Organização do material impresso Capa: deve conter os dados de identificação, na seguinte ordem: nome do curso, nome

da disciplina, nome do/s professor/es autores e coautores.

Contracapa: breve currículo do/s professor/es (autores e co-autores.), destacando suas

atividades acadêmicas e profissionais. O currículo deverá ter em torno de 4 linhas.

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Page 24: Guia de Elaboração de Materiais - UFRGS

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Apresentação da Disciplina: Trata-se do texto de apresentação geral da disciplina, no

início do livro texto com o objetivo de iniciar uma conversa motivadora com o aluno sobre

o estudo proposto para a disciplina. Contempla os seguintes tópicos:

Objetivo geral da disciplina

Carga horária destinada à teoria e à prática, quando for o caso

Conteúdo programático comentado de forma geral

Diretrizes gerais para a condução da disciplina

Referência ao material on-line da disciplina

Sumário: relacionar o título de cada capítulo/conteúdo. Não há necessidade de colocar

o número de páginas, pois serão colocadas após a diagramação do material impresso.

Conteúdo curricular: o livro texto deve ser dividido em capítulos. Cada capítulo terá

os seguintes itens:

Título: procure ser sucinto ao elaborar os títulos. Os títulos devem ser claros, diretos e

relacionados aos objetivos propostos no capítulo.

Objetivos de aprendizagem: construa objetivos que contemplem os saberes, as

competências e habilidades que os alunos devem alcançar com este conteúdo. Devem ser

organizados em forma de texto no inicio de cada capítulo, como se fosse um diálogo com o

aluno.

Introdução: cada capítulo apresentará uma introdução específica, ou seja, o que será

estudado. A introdução é o espaço para você conversar com o aluno, resgatando tópicos de

capítulos anteriores, fazendo as devidas observações e sobretudo, ligando as etapas de

aprendizagem com o que será apresentado nas próximas páginas. É o momento também, de

despertar o interesse pela leitura, numa linguagem atrativa e convidativa. Seja breve, tente

resumir as idéias em apenas um ou poucos parágrafos.

Conteúdo: desenvolvimento do conteúdo. É aconselhável subdividir o texto em até 3

níveis, ou seja, o ítem principal mais dois subítens), pois facilita a leitura e auxilia a

compreensão dos conceitos envolvidos no conteúdo trabalhado. Ao organizar os subitens,

tenha sempre em mente o tempo estimado que o aluno precisa dedicar a cada uma delas.

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Bibliografia complementar comentada: indique no mínimo três bibliografias

complementares, com um comentário de até três linhas. Destaque três bibliografias, de

preferência em Português, para ser adquirida e disponiblilizada aos alunos e tutores, na

biblioteca dos pólos regionais. As indicações devem ser materiais de fácil acesso aos

alunos. Sugerimos artigos e livros disponíveis na Internet.

Referências: indicação das referências utilizadas no texto.

Ilustrações: os conteúdos devem ser enriquecidos com a inclusão de ilustrações. Veja

no próximo tópico como encaminhá-las para a editoração assim como a necessidade de

autorização para o seu uso.

Atividades: as atividades podem estar inseridas entre os capítulos do material

impresso, ao final de um capítulo ou no ambiente virtual de aprendizagem. Para as

atividades apresentadas no material impresso, sugere-se:

Exercícios resolvidos: 3 a 6 exercícios resolvidos, com o detalhamento do percurso

da solução.

Resolução de Problemas: 2 a 5 problemas resolvidos com a indicação do percurso

para a sua solução.

Estudos de caso: Este é um curso de licenciatura. Nesse sentido, é muito

importante apresentar no texto possibilidades de transposição didática dos

conteúdos da disciplina em estudo. Assim, sugerimos utilizar estudos de caso que

envolvam situações de ensino e de aprendizagem dos conteúdos de Química.

Exercícios com gabarito: para serem realizados pelos alunos, sem o percurso de

solução.

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Lembre-se:

O texto do enunciado da atividade deve ser o mais claro possível para evitar

interpretações equivocadas.

Detalhe o máximo possível e pense que o aluno não tem como solucionar

uma dúvida de maneira imediata, por isso, direcione e delimite o enunciado

da atividade.

Os alunos devem ser orientados a entregar as atividades somente para o seu

tutor/pólo, entretanto a correção dos relatórios da parte experimental de

Química será realizada pelos tutores/UFSC.

Índice Remissivo: lista de palavras-chave ou frases ordenadas que localiza e remete às

informações contidas no texto. Útil para localização de tópicos específicos. O índice

remissivo aparece ao final do texto.

Sublinhe as palavras que compõem o índice entre TAGS (< >) em itálico, conforme o

exemplo a seguir:

A teoria da Interação e <ÍNDICE REMISSIVO > Comunicação <ÍNDICE REMISSIVO> busca criar um senso de pertencimento e cooperação que interfira positivamente na motivação do aluno (LANDIM, 1997; PETERS, 1999; HOLMBERG, 1995).

Prática como Componente Curricular (PCC): as disciplinas que tiverem alocado

horas para a PCC poderão situá-las, dentro do texto impresso: ao final de cada capítulo, ao

final do livro-texto ou permeando o conteúdo entre os diversos itens. Sempre que for feita

esta inclusão haverá um ícone, proposto pela equipe de design e aprovado pelos

professores, que indicará ao aluno se tratar de PCC.

3.1.2 Recursos do material impresso Link: é um recurso para expandir as informações contidas no texto. Pode conter

indicações de endereços eletrônicos, livros, comentários e exemplos. Para indicar o link no

texto sublinhe a palavra ou termo a ser destacado e coloque o conteúdo entre TAGS (< >)

em itálico, conforme o exemplo a seguir:

A teoria da Interação e Comunicação <ABRIR LINK> O principal teórico da Teoria de Interação e Comunicação é Börje Holmberg, que acredita que um curso a distância deve utilizar um estilo de conversação com o aluno <FECHAR LINK> busca criar um senso de

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pertencimento e cooperação que interfira positivamente na motivação do aluno (LANDIM, 1997; PETERS, 1999; HOLMBERG, 1995).

Quadro-destaque: esse recurso destaca uma informação relevante do texto principal.

Tem um caráter referencial e complementar, pois pode ser lido no momento em que o aluno

desejar. Para indicar o texto a ser colocado como quadro destaque, coloque o conteúdo

entre TAGS (< >), conforme o exemplo a seguir:

<ABRIR QUADRO-DESTAQUE>“Art.2 § 2º Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinqüenta anos, contados a partir de 1º. de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.”<FECHAR QUADRO-DESTAQUE>

Quadro-lateral: esse recurso possibilita a inserção de fatos, informações adicionais e

exemplos que ilustram o conteúdo. Em diagramação, são conhecidos por box ou caixas de

texto cercadas. Para indicar o texto a ser colocado como quadro lateral, coloque o conteúdo

entre TAGS (< >), conforme o exemplo a seguir:

<ABRIR QUADRO-LATERAL>“Art.2 § 2º Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinqüenta anos, contados a partir de 1º. de janeiro.”<FECHAR QUADRO-LATERAL>

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3.1.3 Especificações para a entrega do material didático impresso

Títulos: devem ser digitados em fonte Times New Roman, corpo 12, negrito,

maiúscula/minúscula. Veja o exemplo:

Cursos de Graduação na Modalidade a Distância

Você deve deixar um espaço de duas linhas entre o título e o subtítulo ou entre o

título e o corpo do texto.

Subtítulos: devem ser digitados em fonte Times New Roman 12, normal, alinhado à

esquerda, maiúscula/minúscula. Veja exemplo:

Curso de Graduação em Química

Você deve deixar um espaço de uma linha entre o subtítulo e o corpo do texto.

O arquivo de texto gerado deve ser fornecido em formato digital e compatível com

word 97 ou superior (utilize a extensão .doc ou .rtf) entregues em CD-ROOM. Utilizar para

o corpo de texto, a fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5. A página

deve ter o tamanho A4 com margens de 2,5 cm à esquerda, à direita, superior e inferior.

Utilizar apenas um espaço entre palavras. Pressionar apenas uma vez a tecla “enter” ao

final de parágrafos. Dar dois “enter” entre o último parágrafo e o próximo título ou

subtítulo.

Deverá ser indicado ao longo do texto as palavras ou expressões que serão colocadas

em negrito, itálico e sublinhado.

Importante: Não utilizar o recurso “controlar alterações” do word (disponível em

“ferramentas”).

Não digitar bilhetes para a equipe de produção dentro do conteúdo do texto. Os

recados ou indicações devem ser comunicados ao seu desenhista instrucional.

Orientações para inserção de Fórmulas

Ao escrever equações matemáticas e químicas, use, preferencialmente, o editor de

fórmulas do seu processador de textos (o Microsoft Equation Editor, ou sua versão

profissional, Math Type). Estes aplicativos podem ser acionados tanto através de algum

aplicativo Windows (MS Word ou Excel) quanto isoladamente.

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Um original com texto, fórmulas e/ou equações, gráficos e figuras “coladas” (formato

.DOC ou .RTF) deverá ser entregue à equipe de produção gráfica.

Já as fórmulas químicas, estruturas de moléculas, representação de mecanismos de

reações etc, produzidas no programa “ChemWindows” também deverão ser coladas no

texto original. É necessário, porém, salvá-las em uma pasta separada e nomeá-las

seqüencialmente por capítulo (observe o exemplo abaixo). Esse procedimento é necessário

para preservar a integridade das fórmulas estruturais e, ao mesmo tempo, garantir a

qualidade da produção gráfica.

Exemplo: Figura 1.1; Figura 1.2; Figura 1.3 (capítulo 1)

Figura 2.1; Figura 2.2; Figura 2.3 (capítulo 2)

No Math Type siga a seguinte formatação para equações matemáticas e químicas

(Estilo Matemático):

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Orientações para inserção de Imagens

A utilização de imagens é fundamental para tornar o material impresso mais atrativo.

Elas servem não apenas para ilustrar, mas também para impressionar, emocionar,

questionar. Por isso, trate as imagens com atenção redobrada e explore bem esse recurso.

Neste Curso, desenhos a traço, imagens, fotografias serão chamadas de Figuras.

Colocar no texto as legendas das figuras. As legendas para indicação de figuras

deverão ser alinhadas à esquerda.

Figura 11: Legenda

O arquivo com as figuras deverá ser enviado fora do texto em resolução mínima de

300 DPI em formato .jpeg ou .tiff (caso necessite terá apoio dos desenhistas gráficos). As

figuras em formato vetorial (cdr) devem ser enviadas em arquivos em versão CorelDraw 9

(no mínimo).

As legendas das tabelas e gráficos devem ser indicadas no texto com um espaço de

uma linha acima e embaixo. Os arquivos devem ser enviados separadamente e numerados

conforme indicado no texto onde será localizado. Ver exemplo a seguir:

Tabela 1: Legenda

Gráfico 1: Legenda.

A seguir outras orientações sobre ilustrações, figuras, imagens, tabelas e gráficos.

ILUSTRAÇÕES: ilustrações a traço (vetorial).

- O original (desenhos, gráficos e/ou tabelas) pode ser fornecido em papel (traço a

nanquim, impressão jato de tinta de qualidade, impressão a laser ou reprografia). Formato

mínimo: 9X12cm. Essas ilustrações podem ser em preto-e-branco ou a cores.

- Em formato digital (desenhos P&B ou cor, produzidos em CorelDraw, Ilustrator ou

programa similar) Ilustrações Bitmap

- Originais (fotografias P&B e/ou cor, desenhos complexos, imagens capturadas na

Internet etc) nos formatos TIF (alta resolução, min. 300 dpi); jpg (baixa resolução).

Considerando tais categorias, são esses os tipos de ilustrações que vamos utilizar:

fotografias, desenhos a traço, tabelas e gráficos.

Lembre-se que:

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FOTOGRAFIA: é uma cópia exata da realidade, portanto devem ser fornecidos

originais de boa qualidade, em formato digital (alta resolução), ou uma cópia para ser

escaneada P&B ou colorida. Identificação da fonte da foto.

DESENHOS A TRAÇO: são representações simples da realidade em forma de

desenho, que retratam situações, objetos ou pessoas. Ao usar figuras, devemos tentar fazê-

las simples e evitar muitos detalhes que não sejam relevantes à mensagem. As figuras

podem ser sombreadas para que pareçam mais naturais. Também podem ser escaneadas ou

fornecidas em papel.

GRÁFICOS: são comparações gráficas de dados. Eles tornam possível a visualização

de dados e números por meio de linhas e colunas. Tais recursos nos ajudam a interpretar e

comparar fatos. Os gráficos podem ser produzidos no formato da planilha Excel (.xls) e, ou,

em programas específicos como Mapplle.

TABELAS: são expressões gráficas e visuais que representam ou caracterizam uma

idéia ou processo. Elas expressam uma idéia ou conteúdos de forma gráfica. Ex.:

organogramas, fluxogramas etc.

Saiba que:

As imagens de sítios da internet requerem um cuidado maior. Geralmente, estas

imagens não possuem a qualidade suficiente para serem impressas. Não se engane: na tela

do computador, a imagem pode ser visualizada com uma ótima qualidade, mas na

impressão isto pode não se repetir. Para evitar essa situação, escolha imagens grandes, que

ocupem uma grande área da tela. Quanto maior a imagem, mais chances de se obter uma

boa impressão. Para capturar uma imagem de um sítio da internet, clique com o botão

direito sobre a figura, e selecione o item “Salvar imagem como”; escolha o local a ser

salvo, digite o nome da imagem e clique em “Salvar”. Salve a imagem respeitando o seu

formato original, ou seja, se a extensão for BMP mantenha a mesma. Observe que somente

é possível utilizar imagens em extensão do tipo BMP, JPG ou TIF.

3.2 Organização do material didático para o ambiente virtual de aprendizagem

Os ambientes virtuais de aprendizagem permitem o uso de uma série de meios de

comunicação para a interação professor–aluno, tutor–aluno, aluno–aluno, professor-

professor e tutor-tutor, potencializando o ensino e a aprendizagem realizados a distância.

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Outra característica desses meios de comunicação é a possibilidade de expandir os limites

do material impresso, ao proporcionar uma leitura hipertextual e multimídia dos conteúdos

curriculares.

Formato e Redação

Os conteúdos curriculares produzidos para serem acessados pelo ambiente virtual

podem enfatizar questões complexas ou importantes, a partir de um pequeno texto que se

vale de animações, link diretos, vídeos, simulações, bibliotecas e laboratórios virtuais.

Ao organizar o material para o ambiente virtual, você pode privilegiar uma linguagem

direta e dialógica, com conteúdos que estendam e complementem o material impresso da

disciplina.

3.2.1 Elementos constitutivos do material on-line

a) Vídeo de apresentação

Tem o objetivo de permitir que o aluno “conheça” o professor, contribuindo com o

“senso de pertencimento” ao curso e a instituição. Gravação em estúdio com no máximo 3

min de duração.

b) Conteúdo curricular

O material disponibilizado no ambiente virtual pode agregar conteúdos de cada um ou

mais capítulos do material impresso da disciplina. Nesse sentido, é importante que

contenha uma breve introdução do capítulo e os conteúdos consideradas úteis para serem

incorporados ao ambiente em formato digital (ilustrações, animações e vídeos).

c) Glossário: definição de conceitos novos ou pouco conhecidos. Em forma de link

permite a expansão das definições/conceitos da disciplina.

d) Atividades e exercícios

Os alunos, nos pólos regionais, terão acesso à computadores conectados a Internet.

Portanto, é importante que seja incentivada a utilização do ambiente virtual como meio de

aprendizagem e interação. Para isso, é necessário estabelecer algumas atividades, de caráter

avaliativo, que sejam realizadas nesse ambiente. Sugerimos:

Avaliação com resposta automática: são exercícios com perguntas objetivas

utilizados tanto para a auto-avaliação como para o acompanhamento pelo professor.

Estes testes são programados para um feedback imediato e registram a freqüência do

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aluno no ambiente. Cada capítulo ou grupo de capítulos pode conter de 1 (um) a

3(três) exercícios nesse modelo, podendo envolver múltipla escolha, escolha única,

falso ou verdadeiro etc. Sugerimos que os exercícios de auto-avaliação devem ser

inseridos no corpo do texto e não ao final dos capítulos.

Avaliação com resposta personalizada: são atividades organizadas de forma que o

aluno tenha que aplicar os conteúdos trabalhados na disciplina. Exigem maior

reflexão e tempo para executar, assim como uma produção individualizada. É um

bom exercício para trabalhar aspectos relacionados à teoria e prática do futuro

professor de Química. Sugerimos que seja incluída pelo menos uma atividade de

avaliação com resposta personalizada, ao final de cada capítulo. Essas respostas

serão avaliadas e disponibilizadas on-line, no site da disciplina, para um fórum de

discussão entre os alunos, os tutores e o(s) professor(es) da disciplina.

Atividades realizadas em grupos: os ambientes virtuais de aprendizagem são

organizados com uma série de ferramentas de comunicação que permitem que os

alunos possam trabalhar em grupos, mesmo isolados geograficamente. Por

exemplo: seminários no fórum de discussão, estudos de caso no bate-papo,

discussão de exercícios no fórum.

e) Vídeos Digitais:

Você poderá gravar vídeos para disponibilizar on-line. Estes vídeos devem ser de no

máximo 3 (três) minutos, onde pode discutir atividades e orientar conteúdos. O vídeo tem

um caráter informal, pois além de trabalhar o conteúdo pode fortalecer as relações entre

você e os alunos.

f) Animações e simulações

As animações e simulações podem ilustrar e servir como instrumento para mediatizar

os conteúdos. Você poderá utilizá-las para apresentar uma situação problema para ser

analisada pelo aluno, conceitos centrais, exemplos de situações práticas para

ilustrar/aprofundar o conteúdo, práticas laboratoriais. Procure na Internet os bancos de

objetos de aprendizagem que contém um rico material para o ensino das ciências e, mais

especificamente, da Química. Um exemplo é a Rede Internacional Virtual de Educação

(http://rived.proinfo.mec.gov.br/).

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3.3 Organização do material didático em vídeo A utilização do vídeo como material didático necessita de um processo de criação,

adaptação pedagógica, produção e formatação final dos conteúdos encaminhados aos

alunos. Para orientá-lo nesse processo, a Coordenação Pedagógica conta com o Núcleo de

Desenvolvimento e Produção de Materiais e, mais especificamente, uma equipe de bolsistas

para o apoio a construção deste material. Esta equipe é responsável em ajudá-lo na

construção do roteiro, realiza as filmagens, edita e sonoriza, dando acabamento profissional

ao material.

Se você estiver interessado em trabalhar com esta mídia entre em contato com a

coordenação do Núcleo de Desenvolvimento e Produção de Materiais para a definição dos

procedimentos que deverão ser seguidos. Lembre-se: a produção de um vídeo envolve uma

grande equipe e um tempo de trabalho. Nesse sentido, assim que definir os conteúdos

comece o trabalho!

Flux

4 ograma de Desenvolvimento dos Materiais

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Cronograma Geral da produção de material impresso e on-line

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ATIVIDADES

DEZ

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO A DEZ

01 Planejamento das atividades gerais

02 Planejamento gráfico dos livros e guias

03 Formação dos Professores (Inicial)

04 Entrega do Guia do Professor

05 Formação dos Professores (Continuada)

06 Entrega dos conteúdos das disciplinas “Educação a Distância” e “Introdução

ao Laboratório de Química” (1º semestre)

07 Entrega dos conteúdos das disciplinas (2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º semestres):

impresso e on-line

08 Guia do Aluno e Guia do Tutor

08 Parecer do comitê editorial

09 Design instrucional

12 Editoração eletrônica do material impresso

13 Implementação dos conteúdos das disciplinas

no ambiente virtual

Referências MOREIRA, Marco Antonio. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf, acessado em 14/03/2005.

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