guia de campo de orquídeas

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1 MATÉRIA BASE PARA A ESPECIALDADE GUIA DE CAMPO ORQUIDEAS Edson Luiz

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Page 1: Guia de campo de orquídeas

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M A T É R I A B A S E P A R A A E S P E C I A L D A D E

GUIA DE CAMPO

ORQUIDEAS

Edson Luiz

Page 2: Guia de campo de orquídeas

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Page 3: Guia de campo de orquídeas

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NOÇÕES BÁSICAS PARA O CULTIVO DE ORQUÍDEAS

As orquídeas apresentam variações quanto ao local onde se desenvolvem na natureza. Podem ser:

Epífitas - quando a orquídea se desenvolve em troncos e galhos de árvores. Apesar disso, ela NÃO é uma parasita, pois não danifica nem retira nutrientes das árvores. O seu sustento vem do oxigênio que absorve através das folhas, da umidade do ar, do sol, da água da chuva e dos nutrientes que derivam das folhas e insetos mortos e decompostos que ficam depositados sobre os galhos e troncos.

Terrestres - são aquelas que vivem no solo. Geralmente são plantas de climas temperados, mais amenos; têm o sistema de raízes próprias para se desenvolverem na terra. Gostam de local menos ensolarado.

Rupícolas ou litofíticas - se desenvolvem em solo rochoso, em locais geralmente muito ensolarados. As raízes ficam protegidas nas fendas das rochas ou sob o mato. Essas orquídeas enfrentam condições adversas de temperatura: calor forte durante o dia e noites frias

Saprófitas - espécie subterrânea que cresce e floresce no subsolo, a Rhizanthella garneri, coletada pela primeira vez em 1928 na Austrália. Não tem clorofila e se desenvolve com a ajuda de um fungo.

A vontade de se ter a beleza das orquídeas em casa levou à busca de cultivos alternativos. Para o desenvolvimento adequado da orquídea fora de seu habitat natural, precisamos estar atentos aos seguintes fatores: luz, temperatura, umidade e água, adubação, substrato e vasos.

PARTES DAS PLANTAS E MODO DE CRESCIMENTO

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Quanto ao crescimento, as orquídeas podem ser classificadas em:

1) Simpodiais - plantas que crescem na horizontal, ou seja, o novo broto se desenvolve na frente do bulbo adulto formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo.

2) Monopodiais - planta com crescimento vertical. Suas folhas são lineares, rígidas e carnosas, muitas vezes sulcadas ou semi-cilíndricas, dispostas simetricamente no caule da planta. Ex. Vandas, Ascocendas.

Crescimentos novos, chamados de “frente”, começam na base do pseudobulbo guia, a partir das gemas. Muitas dessas orquídeas formam na base das folhas do pseudobulbo guia (de onde sairá a aste floral) uma estrutura especializada, tipo folha, chamada bainha. A função principal da bainha é proteger as gemas e as partes novas da planta. Uma característica das Cattleyas é a formação de uma estrutura chamada espata que serve para proteger o botão floral. Embora seja comum seu aparecimento, as vezes acontece de os botões nascerem sem espata.

1 – Onde as orquídeas são cultivadas :

Nos orquidários particulares e de fundo de quintal, as orquídeas geralmente são penduradas em arvores , em estruturas de madeira , ripas , telas de arame (presas em paredes) , muros , locais sombreado , e viveiros com tela para sombreamento .

Um erro comum é o cultivo com plantas super-postas (uma sobre as outras) , as maiores vitimas desse cultivo são as microrquideas.

O problema esta no fato de que fungos e bactérias são transmitidos por esporos, partículas microscópicas que, ao receber irrigação com mangueiras passam nas plantas de cima para baixo.

Isso também ocorre com larvas ou ovos de insetos e, mesmo que sejam utilizados defensivos químicos ou naturais às plantas perdem a vitalidade e acabam morrendo.

O que é certo é que uma planta pode morrer mais facilmente pelo excesso do que pela falta de água ,regras assim exageradas dificultam a aeração das raízes , que são mais facilmente atacadas por fungos e podem apodrecer.

O substrato deve ser bem poroso para uma perfeita drenagem , substrato duros provocam o apodrecimento das raízes , pois tem maior capacidade de retenção . O amarelecimento das folhas das orquídeas é o resultado da morte das raízes : sintoma mais característico das regras em excesso.

A luz é a fonte de vida. Sua presença ajuda a nutrir as plantas pela fotossíntese. Em princípio , o crescimento das plantas está subordinado á presença da luz. Cada espécie , durante suas fases vegetativas, requer maior ou menor luminosidade. Quando há muita luminosidade, o pigmento verde é utilizado mais rapidamente do que pode ser recomposto, e a planta torna-se amarelada. Com essa coloração, pela ausência ideal de quantidade de clorofila, há uma diminuição da capacidade de fabricação dos alimentos, o vegetal enfraquece e pode até morrer.

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2 – Uso de madeiras nos orquidários:

O ambiente adequado para o cultivo da orquídea deve ter uma taxa de umidade entre 60% e 80%. E sob estas condições, quando a estrutura do orquidário é feita de madeira (o que , ecologicamente já esta errado ), pode ocorrer maior proliferação de fungos,bactérias, insetos ,caramujos e lesmas , alem de ser facilitada a germinação de matos no piso.

Produtores profissionais, que utilizam tecnologia de ultima geração, utilizam a madeira apenas em mesas e carros para movimentar as plantas no interior da estufa. Na estrutura da estufa é utilizado aço galvanizado ou alumínio, alem de plástico especiais (100 a 150 micras) e telas de náilon ou aluminizadas para cobertura e cortinas .Já o piso deve ser coberto com ráfia de solo na cor preta , o que impede a germinação de matos e permite uma perfeita passagem de água para irrigação com essas medidas o solo é mantido sempre úmido , e o ambiente de cultivo é favorecido .

Outro cuidado necessário é com os corredores entre as mesas de apoio dos vasos, que devem ser nivelados e revestidos com tijolos e cimento.Com todos esses cuidados a prevenção de pragas e doenças é facilitada e exige menos aplicações de defensivos químicos .

Toda essa tecnologia pode e deve serve ser aplicada em pequenos orquidários na construção da casa de vegetação.

A casca de pinus é um meio de cultivo bastante propicio ao desenvolvimento da phalaenopsis. A maioria dos produtores , porem utiliza turfa ,perlita, vermiculita e materiais vulcânicos. Em relação a estes materiais recomenda se a mistura de casca de pinus com turfa , o que aumenta consideravelmente a retenção da umidade e dos nutrientes ( elementos que devem ser atentamente verificados ).

Outro meio de cultivo que tem se mostrado eficaz é a fibra de coco . nesse caso , deve se estar atento à quantidade de sal , o que pode ser evitado com regras freqüentes.

3- Uso de defensivos químicos e naturais:

Uma duvida bastante comum entre os leitores de revistas especializadas é sobre o melhor tratamento para as pintas pretas que aparecem nas folhas. Geralmente, eles desconhecem o que é fungicida, inseticida ou bactericida e acabam intoxicando suas plantas com a aplicação alternada de um outro, por indicação de cultivadores.

Pragas e doenças devem ser diagnosticadas em laboratório de fitopatologia, para que poça ser feito em um tratamento especifico contra o mal que esta atacando a orquídea. E o uso de defensivos químicos ou alternativos depende da escolha do próprio cultivador. Geralmente, quem defende o uso de defensivos químicos não utiliza os alternativos, por exemplo. Portanto, a escolha depende do conhecimento de cada cultivador.

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4- Irrigação correta

A água, para as orquídeas, deve ser de excelente qualidade – nem muito acida, nem muito alcalina-, já que a absorção de nutrientes depende desde o índice de Ph. E, ao contrario do que muitos acreditam, a água da chuva não é a melhor, pois ela é acida em conseqüência da poluição do ar, podendo prejudicas as plantas.

A irrigação das orquídeas deveria ser feita sempre com a tecnologia de gotejamento, que é fácil de ser instalada em pequenos orquidários. Por este método, a água é distribuída no substrato, e não nas folhas. Já com a nebulização (de baixo para cima), é atingida a parte traseira das folhas - região mais flexível e que possui mais estômatos.

O uso de mangueira com água sob pressão não é recomendado, pois, desta maneira, os esporos de fungos e bactérias espalham-se entre as folhas das orquídeas. O uso correto ocorreria com a instalação de pontas apropriadas com chuveiros finíssimos, que diminuem o impacto da água sobre as folhas.

5- Uso de adubos químicos e orgânicos.

Quando se opta pelo cultivo orgânico, em que os nutrientes são fornecidos as orquídeas por fungos (decompositores dos componentes de adubos orgânicos), não devem ser misturados adubos químicos, pois estes são incompatíveis com os microorganismos necessários a transformação dos componentes de adubos em nutrientes absorvíveis pelas orquídeas.

Um biofertilizante usado é o bokashi é um biofertelizante natural e a formação de bolor é natural.

Fertilização :Uma das característica mais importantes para acelerar o crescimento e o desenvolvimento vegetativo, alem de incrementar a qualidade comercial, é o tipo de fertilização. Se for realizada adequadamente , as orquídeas poderão fazer uma eficiente associação simbiòtica com os fungos endomicorrizicos e as raízes .

Adubação inorgânica: A adubação propicia não somente uma melhor cultura das plantas , como uma boa floração. Sabemos que a luz é indispensável para a absorção foliar , e a umidade do substrato também é importante porque mantém as células das folhas dilatadas o que favorece a penetração dos nutrientes. Os nossos “seedlings “ (plantas que ainda não floresceram ) , devem ser adubados com produtos da formula 30.10.10 ou 10.05.05 , que por serem ricos em nitrogênio , proporcionam um crescimento mais saudável e vigoroso as plantas. Essas adubação devem ser feitas a cada 15 dias usando-se 1/2 grama por litro de água. Após as plantas crescerem e ficarem semi adultas , com possível espata no próximo pseudobulbo , elas devem ser adubadas com produto da formula 10.30.20 nas mesma proporções e espaço de tempo já citados. Sabemos que o nitrogênio , o fósforo e o potássio são os principais alimentos (macroelementos ) de nossas plantas , acompanhados naturalmente de outros microelementos , que geralmente constam na formulação dos adubos fabricados.

Nitrogênio : É o elemento essencial que regula o crescimento vegetal, tomando parte na síntese de proteínas e formação da clorofila. Sua carência determina o retardamento geral do desenvolvimento da planta. Os pseudobulbos se tornam fracos e a brotação fica escassa. O excesso de nitrogênio provoca um superdesenvolvimento da planta em detrimento da floração, que fica retardada.

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Fósforo : Na ordem de importância , o fósforo é considerado como terceiro elemento para formação das proteínas. É uma espécie de catalisador que rege a atividade vital das plantas. Quando há carência de fósforo, as plantas sofrem por produzirem poucas raízes. O sistema radicular se desenvolve melhor com a aplicação correta de fósforo , propiciando um crescimento rápido e forte das plantas ( a adubação correta também favorece o desenvolvimento das sementes com melhor poder de germinação). Sua falta produz sintomas de carência como: folhas verdes escuras , com pigmentos púrpura , brotos novos fracos , com pouco desenvolvimentos que não produzem flores.

Potássio : Trata-se de um elemento catalisador que regula diversas atividades do vegetal. Os compostos de potássio são necessário à formação do amido, dos açucares , da celulose e outros hidrato de carbono. Na sua carência , os pseudobulbos e folhas tornam se fracos e quebradiço. O excesso de potássio também faz que haja superdesenvolvimento das partes vegetais prejudicando a floração. A adubação equilibrada com composto de potássio tornam as plantas mais resistentes contra o ataque de fungos.

Adubação orgânica : Não utilize estrume de gado ou galinha , porque eles propiciam incontrolável ataque de fungos às plantas. Um adubo orgânico ideal é composto por:

70% de torta de mamona.

20% de farinha de osso

10% de cinza de lenha vegetal

Aplique uma colher de chá desse material em cima do substrato e na parte traseira da

planta a cada três meses ou o bokashi a cada dois meses.

Bokashi

Fungos do bem

Disseminado entre produtores e colecionadores de plantas como um produto milagroso, o bokashi vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil. "0 nome em japonês significa farelos fermentados, indicando a composição do famoso adubo", explica o engenheiro agrônomo Roberto jun Takane, professor de floricultura da Faculdade Cantareira, de São Paulo, SP.

Trata-se de um composto orgânico feito com diversos tipos de farelos de cereais como arroz, trigo e soja, fermentados por microorganismos benéficos que fornecem diversos tipos de micro e macronutrientes à planta. A partir dessa composição básica, cada produtor pode acrescentar diversos ingredientes, a fim de encontrar o produto ideal para cada tipo de cultura. Isso mesmo: há bokashi para orquídea, bonsai, bromélia, hortaliças e plantas ornamentais, sendo que cada composição procura fornecer à planta o que ela mais precisa.

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Espécies de orquídeas

Amblostoma armeniacum Aspidogyne argentea Barbosella australis Barbosella microphylla 1 2 3 4

Barbosella miersii Bifrenaria aureofulva Bifrenaria harrisoniae Bulbophyllum napellii 5 6 7 8

Campylocentrum sp. Capanemia gehrtii Capanemia superflua Capanemia theresae 9 10 11 12

Catasetum cernuum Catasetum trulla Centroglossa marcroceras Corymborchis flava 13 14 15 16

17 Cyclopogon elegans 18 Cyclopogon longibracteatus 19 Dichaea cogniauxiana 20 Dichaea pendula

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Encyclia bulbosa Encyclia patens Epidendrum campaccii Epidendrum proligerum 21 22 23 24

Epidendrum ramosum Epidendrum rigidum Epidendrum secundum Eulophia alta 25 26 27 28

Eurystyles actinosophila. Eurystyles cotyledon Gomesa crispa Gomesa recurva 29 30 31 32

Govenia utriculata Grobya amherstiae Habenaria sp Habenaria pleiophylla 33 34 35 36

37 Habenaria parviflora 38 Isabelia virginalis 39 Isochilus linearis 40 Leptotes bicolor

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Lycaste rossyi Malaxis excavata Maxillaria cerifera Maxillaria cogniauxiana 41 42 43 44

Maxillaria gracillis Maxillaria madida Maxillaria marginata Maxillaria picta 45 46 47 48

Mesadenella cuspidata Notylia longispicata Oeceoclades maculata Octomeria concolor 49 50 51 52

Octomeria crassifolia Octomeria diaphana Octomeria gracilis Octomeria grandiflora 53 54 55 56

57 Octomeria juncifolia 58 Oncidium divaricatum 59 Oncidium flexuosum 60 Oncidium forbesii

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Oncidium gardneri Oncidium hians Oncidium hookeri Oncidium longipes 61 62 63 64

Oncidium praetextum Oncidium pubes Oncidium pumilum Oncidium sarcodes 65 66 67 68

Oncidium varicosum Ornithophora radicans Phymatidium delicatulum 69 70 71 72 Phymatidium cf. hysteranthum

Platystele oxyglossa Pleurothallis dryadum Pleurothallis linearifolia Pleurothallis mouraeoides 73 74 75 76

77 Plerothallis murexoidea 78 Pleurothallis rubens 79 Pleurothallis saurocephala 80 Pleurothallis arcuata

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Pleurothallis heterophylla Pleurothallis hians Pleurothallis hypnicola Pleurothallis podoglossa 81 82 83 84

Pleurothallis pterophora Pleurothallis saundersiana Pleurothallis serpentula 85 86 87 Pleurothallis aff. saundersiana 88

Pleurothallis sonderana Polystacyia estrellensis Prescottia montana Promenaea xanthina 89 90 91 92

Rodrigueziella handroy Sauroglossum nitidum Stelis modesta Stelis pterostele 93 94 95 96

97 Tetragamestus modestus 98 Vanilla edwalli 99 Warrea warreana 100 Zygopetalum maxillare

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1 Aspidogyne bidentifera 2 Bifrenaria harrisoniae 3 Bifrenaria vitellina 4 Bulbophyllum cribbianum 5 Bulbophyllum glutinosum

6 Bulbophyllum luederwaldtii 7 Bulbophyllum warmingianum 8 Campylocentrum cf. neglectum 9 Cattleya bicolor 10 Cranichis candida

11 Dichaea cogniauxiana 12 Elleanthus brasiliensis 13 Encyclia patens 14 Epidendrum chlorinum 15 Epidendrum dendrobioides

16 Epidendrum martianum 17 Epidendrum ochrochlorum 18 Epidendrum paranaense 19 Epidendrum secundum 20 Eurystyles cogniauxii

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21 Gomesa glaziovii 22 Gomesa recurva 23 Habenaria josephensis 24 Habenaria parviflora 25 Habenaria rolfeana

26 Habenaria rupicola 27 Hadrolaelia coccinea 28 Hoffmannseggella crispata 29 Isabelia violacea 30 Isabelia virginalis

31 Isochilus linearis 32 Lankesterella gnomus 33 Malaxis excavata 34 Masdevallia infracta 35 Maxillaria acicularis

36 Maxillaria brasiliensis 37 Maxillaria gracilis 38 Maxillaria madida 39 Maxillaria notylioglossa 40 Maxillaria ochroleuca

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41 Maxillaria rigida 42 Octomeria alpina 43 Octomeria aff. diaphana 44 Octomeria grandiflora 45 Octomeria aff. rubrifolia

46 Octomeria wawrae 47 Oncidium aff. batemannianum 48 Oncidium gravesianum 49 Oncidium hookeri 50 Oncidium longipes

51 Oncidium pirarense 52 Oncidium truncatum 53 Oncidium varicosum 54 Oncidium warmingii 55 Pleurothallis cryptophoranthoides

56 Pleurothallis heterophylla 57 Pleurothallis hypnicola 58 Pleurothallis johannensis 59 Pleurothallis luteola 60 Pleurothallis malachantha

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Fontes Bibliográficas

Orquideas da serra da canteira The Field Museum Chicago

Orquideas de Ibitipoca The Field Museum Chicago

Curso de Orquídeas Prefeitura de São Paulo 1ª edição 2012

Apostila sobre Orquídeas 2009