guia de aplicaÇÃo de sistemas de ar condicionado...
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GUIA DE APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
CONFORME CAPACIDADE, CUSTO, LOCALIZAÇÃO E EFICIÊNCIA
– ÁGUA GELADA x VRF x PACKAGE
Engenharia de Produto da TROX do Brasil (1)
1 Participaram na elaboração deste trabalho: André G. C. dos Santos,
Christyam A. P. da Silva, Fred A. Kohiyama, Jorge O. Zato e Murillo Mendes.
RESUMO
A questão energética dos sistemas HVAC, que representam grande participação na matriz
elétrica mundial, nunca foi tão discutida. Na busca do “zero balance” em uma edificação, a
eficiência e viabilidade dos consumidores de energia são tão importantes quanto o uso de fontes
alternativas. Dessa forma, este estudo teve como objetivo construir um comparativo técnico
entre três conceitos de projeto para HVAC: água gelada, VRF e package. Foram utilizados
sistemas de pequenas, médias e altas capacidades, e considerados quatro perfis climáticos do
Brasil, com base nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Através do
levantamento de custo das instalações, da análise do consumo energético e dos dados
técnicos, obteve-se um “Guia de Aplicação” indicando os pontos fortes e fracos de cada
sistema, relacionando capacidade, eficiência, custo, espaço ocupado, entre outros. Este
resultado pode ser utilizado como uma ferramenta para auxiliar na tomada de decisão inicial
em projetos de HVAC.
Palavras-chave: HVAC, eficiência energética, zero balance
ABSTRACT
The HVAC systems energy issue, which represents a large share of the world's electricity matrix, has
never been more discussed. In search of "zero balance" in a building, the efficiency and viability
of energy consumers are as important as the use of alternative sources. This way, this study aimed
to build a technical comparison between three HVAC concept designs: chilled water, VRF and
package. Small, medium and high capacity systems were verified, and considered four climatic
profiles in Brazil, based in the cities of São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília and Curitiba. Through the
collection of installation cost, technical data and energy consumption analysis, an "Application
Guide" was obtained indicating the strengths and weaknesses of each system, relating capacity,
efficiency, cost, occupied space, among others. This result can be used as a tool to help in the
initial decision in HVAC projects.
Keywords: HVAC, energy efficiency, zero balance
ii
MOTIVAÇÃO
Em um novo empreendimento ou em um retrofit, o sistema de ar
condicionado representa uma parcela importante na tomada de decisões de
projeto devido ao volume do investimento, tanto inicial como de manutenção.
Entre essas decisões, apenas a minoria delas possui respostas simples e rápidas.
A grande variedade de tecnologias disponíveis, condições ambientais,
capacidades e premissas de projeto aumentam o grau de complexidade para
a tomada de decisão.
Os autores deste trabalho, atuantes na área de HVAC, são
constantemente indagados pelos clientes com a seguinte pergunta:
“Qual é o sistema de HVAC mais adequado de acordo com as diferentes
condições de projeto? “
Inicialmente procuramos esta resposta em trabalhos acadêmicos
nacionais e internacionais, entretanto não encontramos respostas completas,
claras e isentas, tendo encontrado inclusive orientações contraditórias e
tendenciosas.
Desta forma, este trabalho comparativo foi iniciado de forma isenta e
documentada para responder adequadamente a esta pergunta. O objetivo foi
entender melhor as tecnologias escolhidas e suas características.
O trabalho se iniciou com a comparação de três tecnologias distintas de
HVAC em quatro localidades diferentes e será permanentemente atualizado e
ampliado, tornando-o ainda mais abrangente.
Convidamos você, leitor, a contribuir com este trabalho enviando seus
comentários, críticas e sugestões para [email protected].
iii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Perfil de carga das cidades analisadas. .................................................................................. 5 Figura 2 – Sistema hidráulico: primário-secundário (esquerda) e primário variável (direita) ........... 6 Figura 3 - Desenho esquemático para o circuito hidráulico de 30 TR .................................................. 7 Figura 4 - Desenho esquemático para o circuito hidráulico de 80 TR ou mais ................................... 8 Figura 5 – Projeto do sistema VAV para a zona 8 .................................................................................. 10 Figura 6 - Projeto do sistema VRF para a zona 8 .................................................................................... 12 Figura 7 - Projeto do sistema de distribuição de ar (água gelada e package) ............................... 17 Figura 8 - Projeto do sistema de distribuição de ar (VRF) ..................................................................... 17
iv
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Capacidades, Regiões e Sistemas analisados ...................................................................... 3 Tabela 2 - Resumo dos sistemas de ar condicionado utilizados ............................................................ 3 Tabela 3 – Zonas do sistema de ar condicionado ................................................................................... 4 Tabela 4 - Condições de projeto de 1% para o resfriamento ................................................................ 4 Tabela 5 - Carga térmica calculada para as diferentes zonas ............................................................. 4 Tabela 6 - Variações da construção de acordo com a faixa de capacidade ................................. 5 Tabela 7 - Carga térmica calculada para os diferentes projetos ......................................................... 5 Tabela 8 - Pontos de operação das bombas de água gelada ............................................................ 8 Tabela 9 - Chillers selecionados .................................................................................................................. 9 Tabela 10 - UTA's selecionadas e suas quantidades .............................................................................. 11 Tabela 11 - Unidades externas para o sistema VRF ............................................................................... 11 Tabela 12 - Unidades internas para o sistema VRF ................................................................................ 12 Tabela 13 - Unidades condensadoras selecionadas ............................................................................ 13 Tabela 14 - Evaporadoras selecionadas e suas quantidades ............................................................. 14 Tabela 15 - Custos de instalação (mão de obra) .................................................................................. 14 Tabela 16 - Dados nominais dos chillers, unidades externas e condensadoras ............................... 16 Tabela 17 - Custos de energia e manutenção ....................................................................................... 16 Tabela 18 - Quantidade de máquinas e refrigerante por sistema ...................................................... 17 Tabela 19 - Custos iniciais (R$) para São Paulo e Rio de Janeiro (base de preços 03/2019) ......... 18 Tabela 20 - Custos iniciais (R$) para Brasília e Curitiba (base de preços 03/2019) ........................... 19 Tabela 21 - Custos de operação .............................................................................................................. 19 Tabela 22 - Footprints equipamentos ....................................................................................................... 20 Tabela 23 - Custo de ciclo de vida do sistema em relação ao edifício ............................................ 20 Tabela 24 - Custo de ciclo de vida do sistema em relação ao edifício ............................................ 20 Tabela 25 - Comparativo geral e sugestão dos sistemas de acordo com vida total ..................... 21
v
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
2. METODOLOGIA ....................................................................................................... 2
2.1. DETERMINAÇÃO DA CARGA TÉRMICA ......................................................... 3
2.2. SISTEMA DE ÁGUA GELADA ............................................................................ 6
2.2.1. SISTEMA DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA GELADA .................................. 6
2.2.2. RESFRIADORES DE LÍQUIDO (CHILLERS) ................................................... 9
2.2.3. SISTEMA COM VOLUME DE AR VARIÁVEL (VAV) ................................ 10
2.2.4. UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR (UTA’s) ......................................... 10
2.3. SISTEMA VRF (VOLUME DE REFRIGERANTE VARIÁVEL) .............................. 11
2.4. SISTEMA PACKAGE (SPLIT DE ALTA CAPACIDADE) ................................... 13
2.5. CUSTO INICIAL ................................................................................................ 14
2.6. CUSTO OPERACIONAL .................................................................................. 14
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 16
4 CONCLUSÕES ........................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 23
APÊNDICE A – DADOS CARGA TÉRMICA ................................................................ 26
APÊNDICE B – DADOS CIRCUITO HIDRÔNICO ........................................................ 27
APÊNDICE C – DADOS CHILLERS ............................................................................... 28
APÊNDICE D – DADOS UTA’S ..................................................................................... 29
APÊNDICE E – DADOS SISTEMA VRF.......................................................................... 33
APÊNDICE F – DADOS SISTEMA PACKAGE .............................................................. 37
APÊNDICE G – LISTA DE MATERIAIS (SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA GELADA) ...... 42
APÊNDICE H – LISTA DE MATERIAIS (SISTEMA VRF) .................................................. 46
APÊNDICE I – LISTA DE MATERIAIS (SISTEMA PACKAGE) ........................................ 48
APÊNDICE J – DESENHOS DO SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA GELADA .................. 50
APÊNDICE K – DESENHOS DO SISTEMA VRF ............................................................. 60
APÊNDICE L – DESENHOS DO SISTEMA PACKAGE .................................................. 65
APÊNDICE M – RESUMO DADOS DE CONSUMO (SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA
GELADA) ...................................................................................................................... 76
APÊNDICE N – RESUMO DADOS DE CONSUMO (SISTEMA VRF) ........................... 80
APÊNDICE O – RESUMO DADOS DE CONSUMO (SISTEMA PACKAGE) ............... 84
1
1. INTRODUÇÃO
A demanda por conforto térmico e qualidade do ar interior cresceu rápido
nos últimos anos, sendo que equipamentos de ventilação e ar condicionado
consomem atualmente 20% de toda a eletricidade utilizada no mundo em
construções (IEA,2018). Paralelamente a isso, a partir de 2006 o Departamento
de Energia dos Estados Unidos, estabeleceu o conceito de construções de
“energia zero” (Zero Energy Buildings – ZEB), que através de cogeração e
equipamentos eficientes objetiva a redução de consumo energético global
(TORCELLINI, et al, H2006). Nesse contexto, um dos principais objetivos de um
projeto de ar condicionado é a otimização dos sistemas buscando melhor
eficiência energética.
A fim de se atingir o conforto térmico, o sistema de ar condicionado busca
manter a temperatura interna do ambiente e umidade relativa em níveis
aceitáveis. Existem diversas normas e recomendações sobre tais níveis, como por
exemplo a norma NBR 16401 (ABNT, 2008). Já a qualidade do ar interior é
estabelecida com renovação de ar externo e níveis de filtragem pertinentes
(ASHRAE, 2017).
O conceito principal de refrigeração baseia-se no ciclo de compressão a
vapor (ASHRAE, 2017). As diferentes linhas de solução diferenciam-se por
particularidades no ciclo, como por exemplo sistemas de expansão direta e
sistemas de expansão indireta.
Em se tratando de ambientes comerciais, algumas das principais soluções
hoje utilizadas para tratamento de ar são sistemas de água gelada, VRF e
package onde cada sistema possui características distintas de instalação,
consumo e operação.
Os sistemas de água gelada são pioneiros, desde o início do século XX, e
amplamente utilizados, principalmente onde há grande demanda de carga
térmica (CARRIER, 2019). Trata-se de um sistema em que o fluido refrigerante não
é circulado pelo ambiente interno; o fluido de trabalho é a água. A unidade
externa para resfriamento da água é denominada chiller, que irá bombear água
às unidades de tratamento de ar (UTA’s), responsáveis por resfriar e filtrar o ar
ambiente (ASHRAE, 2016). A utilização mais comum de água gelada está
relacionada a sistemas centrais, em que o dimensionamento é feito para toda a
construção em um único sistema.
O sistema package, popularizado a partir da década de 1970, é uma
solução de expansão direta onde o fluido de trabalho é o próprio refrigerante
(SMITH, 2019). No modo de resfriamento, a unidade externa (condensadora) é
responsável por rejeitar o calor absorvido do ambiente e a unidade interna
(evaporadora) promove o resfriamento do ar. Uma subdivisão desse sistema é
conhecida como Split (dividido), as evaporadoras, em geral, têm o mesmo porte
das UTA’s, porém a unidade externa é individualizada formando um conjunto um
para um.
Mais recentemente, a partir da década de 1990, surgiu o sistema VRF
(variable refrigerante flow – fluxo variável de refrigerante) que é similar ao sistema
2
package, expansão direta, porém com a possibilidade de utilização de apenas
uma unidade externa para diversas unidades internas (DAIKIN, 2013). O porte das
evaporadoras é limitado em relação ao package, porém o VRF possibilita uma
maior flexibilidade de instalação. Sistemas mais robustos de VRF possibilitam
também o resfriamento e aquecimento simultâneo de diferentes zonas através
do mesmo circuito de refrigerante (ASHRAE, 2016).
Nesse contexto, os projetistas de HVAC com base em sua experiência e
referências normativas estabelecem hipóteses iniciais para o projeto escolhendo
uma linha de solução. A literatura técnica para o segmento de refrigeração e ar
condicionado já é bem consolidada e viva. Diversas instituições e companhias,
como a ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-
Conditioning Engineers), dedicam-se no desenvolvimento e normatização das
tecnologias, buscando sempre uma maior eficiência e eficácia das soluções.
Após escolhido o sistema, o desenvolvimento de um projeto passa por
etapas de análise de eficiência energética, viabilidade econômica, espaço
ocupado, entre outros. Portanto cada linha de solução percorre a evolução de
performance individualmente. Ao final do projeto restam algumas questões: O
sistema foi o de melhor custo benefício e o mais adequado ao tamanho da
construção entre as diversas linhas de solução existentes? O conceito adotado
apresenta os mesmos resultados em diferentes localidades?
Portanto, o objetivo do presente trabalho é estabelecer um guia de
aplicação de sistemas de ar condicionado, conforme capacidade, custo,
localização e eficiência; comparando uma construção comercial típica com
uso de sistema de água gelada, package e VRF.
2. METODOLOGIA
A primeira hipótese adotada foi analisar apenas construções comerciais
típicas no contexto brasileiro. Isso faz com que as dimensões dos ambientes, as
instalações hidráulicas, de iluminação, os materiais da obra, a ocupação, enfim,
as características da edificação sejam para um contexto de escritórios.
Para o trabalho em questão foi utilizado o projeto de um prédio
administrativo existente de porte médio. A avaliação de construções de
pequeno porte foi realizada delimitando a área do prédio escolhido em uma
porção menor. Já para avaliação de construções de grande porte, foi
considerada a multiplicação dos andares deste prédio.
Como o tamanho da construção está diretamente relacionado com a
carga térmica, foram adotadas 05 (cinco) faixas de capacidade para
representar os diferentes portes de edificação: 30 TR, 80 TR, 200 TR, 500 TR e 1000
TR.
Uma vez que o perfil climático brasileiro também é bem diverso, foram
escolhidas 04 (quatro) capitais brasileiras de diferentes regiões: São Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília e Curitiba. Portanto, o ponto de partida para os projetos pode
ser resumido pela Tabela 1:
3
Tabela 1 - Capacidades, Regiões e Sistemas analisados
Fonte: Autoria própria.
Mesmo delimitando os tipos de sistema (Água gelada, Package e VRF),
existem inúmeras tecnologias diferentes para cada um deles. Uma hipótese
importante é que todos os sistemas devem operar com compressor em
frequência variável (inverter), isso porque são mais eficientes e por
consequência são os mais utilizados em projetos ZEB.
Outra premissa é que todos os sistemas devem possuir o mesmo
desempenho em relação a conforto térmico e distribuição de ar, por isso, foi
considerada a distribuição de ar dutada com difusores de teto com efeito
coanda em todos os sistemas. Foram escolhidos difusores quadrados com
insuflamento pelos anéis externos e retorno pelos anéis centrais, neste caso foi
utilizado retorno à plenum entre forro.
Todos os sistemas possuem o mesmo nível de filtragem (G4) e mesmo nível
de renovação de ar. Para as UTA’s e evaporadoras package, a insuflação de ar
externo foi realizada no próprio retorno. No sistema VRF, foi necessária a inclusão
de ventiladores adicionais para esta insuflação. Vale ressaltar que no VRF o
retorno não possui filtragem G4, apenas na tomada de ar externo, devido à
baixa pressão disponível das unidades internas. Além disso, todos os
equipamentos foram adotados com condensação a ar. Um resumo dos sistemas
pode ser visualizado na Tabela 2:
Tabela 2 - Resumo dos sistemas de ar condicionado utilizados
Fonte: Autoria própria.
2.1. DETERMINAÇÃO DA CARGA TÉRMICA
O primeiro passo para um projeto de ar condicionado é o cálculo de
carga térmica da edificação. São necessárias as características da construção
(dimensões, localização geográfica, ocupação, equipamentos, materiais,
iluminação, portas e janelas, etc) e também a escolha de um método. As
Sistema
Regiões
São Paulo 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Rio de Janeiro 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Brasília 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Curitiba 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Água Gelada Package VRF
Chiller Condensação à ar - Inverter Unid. Externa Condensação à ar Condensadoras Condensação à ar - Inverter
UTA'sFiltro G4 - Vent. Inverter
Com Caixa de MisturaUnid. Interna Unid. Interna Dutada Evaporadoras
Filtro G4 - Vent. Constante
Com Caixa de Mistura
Bombeamento Sistema Primário Variável
Controle
Vazão de ArVAV
Insuflamento Difusores de teto Insuflamento Difusores de teto Insuflamento Difusores de teto
Retorno Retorno à plenum pelo difusor Retorno Retorno à plenum pelo difusor Retorno Retorno à plenum pelo difusor
Tomada
Ar ExternoDiretamente no retorno da UTA
Tomada
Ar ExternoVentilador + Filtro G4
Tomada
Ar ExternoDiretamente no retorno da Evap.
Sistema Central de Água Gelada Sistema VRF Sistema Package
4
condições consideradas na avaliação da carga térmica estão dispostas na
Tabela 3. No caso deste artigo foi utilizado o método descrito no handbook da
ASHRAE para séries de tempo radiante (ASHRAE, 2017). Todos os dados e cálculos
foram processados em planilha eletrônica.
Tabela 3 – Zonas do sistema de ar condicionado
Fonte: Autoria própria.
As cargas térmicas calculadas são para a condição de projeto de
resfriamento anual de 1% para o bulbo seco (ASHRAE, 2017), ou seja, com essa
consideração a carga térmica será atendida em 99% do tempo. A Tabela 4
ilustra esses parâmetros. Além disso, foi considerado um setpoint de temperatura
de 24 ºC para o sistema. Para a análise de operação dos equipamentos, foram
coletados dados climáticos do INMET em base de dados do Energy Plus (Energy
Plus, 2019) para cada uma das cidades escolhidas ao longo do ano de 2008,
hora a hora, a partir disso foi calculada a carga térmica horária para o ano. Para
o ponto de carga térmica nominal de cada sistema foram selecionados
equipamentos comuns e consolidados do mercado brasileiro.
Tabela 4 - Condições de projeto de 1% para o resfriamento
Fonte: ASHRAE, 2017.
Tabela 5 - Carga térmica calculada para as diferentes zonas
Fonte: Autoria própria.
As cargas térmicas calculadas são apresentadas na Tabela 5. Vale
ressaltar que o objetivo era atingir aproximadamente as faixas de capacidade
estipuladas, porém para a mesma construção, em localidades diferentes, a
carga térmica varia.
Zona 1 42 m² 7 0 7 7 1 9
Zona 2 152 m² 10 1 10 10 1 34
Zona 3 38 m² 33 0 0 0 0 8
Zona 4 172 m² 23 1 23 23 1 38
Zona 5 23 m² 12 0 0 0 0 5
Zona 6 229 m² 31 1 31 31 1 51
Zona 7 26 m² 12 0 0 0 0 6
Zona 8 204 m² 33 1 33 33 1 45
Andar
Térreo
Andar
Superior
(2, 3, 4, ...)
Andar Zonas ÁreaOcupação
(Nº Pessoas)Frigobar Comput. Monitores Impressora Lâmpadas
Cidade TBS TBU Altitude
São Paulo 31,2 ºC 21,3 ºC 750 m
Rio de Janeiro 35,2 ºC 24,8 ºC 9 m
Brasília 31,2 ºC 17,9 ºC 1060 m
Curitiba 29,9 ºC 20,2 ºC 911 m
São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba
Zona 1 2,6 TR 3,0 TR 2,4 TR 2,6 TR
Zona 2 4,7 TR 5,8 TR 4,1 TR 4,6 TR
Zona 3 5,9 TR 7,4 TR 5,8 TR 5,7 TR
Zona 4 8,6 TR 10,3 TR 7,6 TR 8,2 TR
Zona 5 2,5 TR 3,1 TR 2,3 TR 2,4 TR
Zona 6 10,9 TR 13,4 TR 9,7 TR 10,3 TR
Zona 7 2,5 TR 3,1 TR 2,4 TR 2,5 TR
Zona 8 10,2 TR 12,5 TR 9,0 TR 9,5 TR
ZonasCarga Total
5
Com esses valores é possível obter as diferentes variações para os projetos
de acordo com a capacidade requerida para a análise, como indica a Tabela
6. Já os dados de carga térmica totais de projeto são detalhados na Tabela 7.
Tabela 6 - Variações da construção de acordo com a faixa de capacidade
Fonte: Autoria própria.
Tabela 7 - Carga térmica calculada para os diferentes projetos
Fonte: Autoria própria.
Para ilustrar a diferença entre as cidades, além do valor da carga térmica
máxima, na Figura 1 é apresentado o perfil de carga de cada cidade para um
tempo de funcionamento total de 3144 horas.
Figura 1 - Perfil de carga das cidades analisadas.
Fonte: Autoria própria.
Capacidade 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Prédios 1 1 1 2 4
Andares
por prédio2 3 7 8 8
1x Zona 1 1x Zona 1 1x Zona 1 2x Zona 1 4x Zona 1
1x Zona 2 1x Zona 2 1x Zona 2 2x Zona 2 4x Zona 2
1x Zona 3 1x Zona 3 1x Zona 3 2x Zona 3 4x Zona 3
2x Zona 4 6x Zona 4 14x Zona 4 28x Zona 4
2x Zona 5 6x Zona 5 14x Zona 5 28x Zona 5
1x Zona 6 2x Zona 6 6x Zona 6 14x Zona 6 28x Zona 6
2x Zona 7 6x Zona 7 14x Zona 7 28x Zona 7
2x Zona 8 6x Zona 8 14x Zona 8 28x Zona 8
Zonas
Contempladas
Sistema
Regiões CS CL CS CL CS CL CS CL CS CL
São Paulo 18,2 5,9 62,4 20,2 167,3 53,9 387,2 124,6 774,4 249,3
Rio de Janeiro 20,1 9,6 68,4 32,8 183,2 87,9 423,8 203,3 847,7 406,5
Brasília 16,1 5,9 55,0 19,3 147,6 51,0 341,4 117,8 682,8 235,6
Curitiba 18,0 5,1 61,8 16,9 166,0 44,3 384,1 102,3 768,2 204,5
CS - Calor sensível em TR
CL - Calor latente em TR
500 TR 1000 TR30 TR 80 TR 200 TR
0
100
200
300
400
500
600
700
800
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ho
ras
fun
cio
nam
ento
% da carga total
Perfil de Carga RJ
0
100
200
300
400
500
600
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ho
ras
fun
cio
nam
ento
% da carga total
Perfil de Carga SP
0
100
200
300
400
500
600
700
800
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ho
ras
fun
cio
nam
ento
% da carga total
Perfil de Carga BSB
0
100
200
300
400
500
600
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Ho
ras
fun
cio
nam
ento
% da carga total
Perfil de Carga CWB
6
Todas as máquinas foram selecionadas através de softwares dos
fabricantes, com exceção dos chillers e condensadoras que foram selecionados
através de catálogos. Os dutos tiveram dimensionamento através do método da
velocidade constante e recomendações ASHRAE.
2.2. SISTEMA DE ÁGUA GELADA
2.2.1. SISTEMA DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA GELADA
No desenvolvimento de um projeto de ar condicionado tendo em vista a
sua eficiência, é necessário definir um sistema de bombeamento que além de
ser convencional (para representar a realidade), também apresenta bons
resultados de desempenho energético (BAHNFLETH e PEYER, 2006). Portanto,
neste caso foi utilizado o sistema de bombeamento primário variável.
Antes de entender este sistema, porém, é necessário entender o sistema
mais comum atualmente: o sistema primário-secundário. Nesse tipo de sistema
existem bombas primárias de velocidade constante dedicadas aos chillers e
bombas secundárias de velocidade variável que distribuem água gelada aos
consumidores. Desta maneira, as bombas primárias estão sempre ligadas em
potência máxima, representando uma perda de energia e consequentemente,
eficiência. Para que seja possível essa diferença de vazão nos dois circuitos,
existe um bypass que desacopla os dois sistemas e permite que a vazão
excedente retorne ao chiller, esse bypass é livre (não possui válvulas de controle).
Porém, um grande problema nesse tipo de sistema é conhecido como “sindrome
de baixo delta T”.
Figura 2 – Sistema hidráulico: primário-secundário (esquerda) e primário variável (direita)
Fonte: Autoria própria.
Como um próximo passo lógico na evolução do sistema, o sistema primário
variável utiliza apenas bombas variáveis no circuito primário e o circuito
secundário deixa de possuir bombas dedicadas. Dessa maneira, há economia
tanto nos custos iniciais devido à redução do número de bombas e
componentes, quanto nos custos de operação devido à economia de energia
(BAHNFLETH e PEYER, 2006). Os circuitos primário (dos chillers) e secundário (dos
consumidores) ainda são separados por um bypass, com um objetivo diferente:
manter uma vazão mínima de água passando pela evaporadora do chiller.
7
Consequentemente o bypass não é livre, então é utilizada uma válvula de
controle, assim como medidores de vazão que precisam atender a faixa de
variação de vazão em cada chiller (CLETO et al., 2017). Um esquema
simplificado com os dois sistemas pode ser visto na Figura 2.
Com as definições de bombeamento, o projeto hidráulico pôde ser
desenvolvido. Em todos os casos foram utilizadas bombas dedicadas a cada
chiller e nos casos com chillers fixos menores, as bombas são fixas. As tubulações
do circuito hidrônico foram dimensionadas através de recomendações da
ASHRAE.
No circuito secundário (consumidores) são utilizadas válvulas de controle
de 2 vias, juntamente com válvulas de balanceamento manuais. Para as válvulas
de controle, o selecionamento foi realizado buscando uma autoridade próxima
de 50%, conforme recomendação do fabricante.
Como o sistema está sujeito a variações de pressão interna, é utilizado um
tanque de expansão com o objetivo de equalização (ASHRAE, 2016). Este
tanque é provido de membrana, fechado e pressurizado. Os dados do sistema,
assim como o volume do tanque estão no APÊNDICE B – DADOS CIRCUITO
HIDRÔNICO. A reposição de água no sistema é feita no mesmo ponto onde o
tanque está localizado. Um esquemático dos sistemas pode ser visto na Figura 3
e Figura 4:
Figura 3 - Desenho esquemático para o circuito hidráulico de 30 TR
Fonte: Autoria própria.
8
Figura 4 - Desenho esquemático para o circuito hidráulico de 80 TR ou mais
Fonte: Autoria própria.
As condições de vazão e pressão manométrica de cada sistema podem
ser visualizadas na Tabela 8:
Tabela 8 - Pontos de operação das bombas de água gelada
Fonte: Autoria própria.
O método de controle utiliza a pressão proporcional medida, ou seja, as
bombas são controladas para manter a pressão diferencial na UTA mais distante
hidraulicamente.
Vazão (m³/h) Pressão (mca) Vazão (m³/h) Pressão (mca) Vazão (m³/h) Pressão (mca) Vazão (m³/h) Pressão (mca) Vazão (m³/h) Pressão (mca)
São Paulo 7,3 + 5,9 17,5 45,0 23,2 120,5 24,1 (2x) 139,4 25,7 (4x) 139,4 26,2
Rio de Janeiro 6,2 + 5,0 20,8 55,4 26,3 148,5 27,8 (2x) 171,8 26,1 (4x) 171,8 26,6
Brasília 6,8 + 5,5 18,7 40,6 22,2 107,9 23,5 (2x) 124,8 24,4 (4x) 124,8 25,7
Curitiba 6,9 + 5,8 15,7 42,7 26,8 114,1 29,0 (2x) 131,9 29,8 (4x) 131,9 30,7
30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TRCidade Obra
Repete
andares 2 e 3
9
2.2.2. RESFRIADORES DE LÍQUIDO (CHILLERS)
Foram utilizadas duas linhas diferentes de chillers. Uma para a capacidade
de 30 TR composta por chillers de ~15 TR (compressor scroll) modulares fixos com
uma unidade inverter. E outra linha composta apenas por chillers do tipo inverter
(compressor parafuso) para o restante das capacidades (80 TR, 200 TR, 500 TR e
1000 TR).
A variação de temperatura (delta T) para o sistema foi definida em 5,5 ºC,
com temperatura de saída de 7 ºC e no retorno de 12,5 ºC. Esses foram os
parâmetros considerados tanto para os dados de operação do chiller, quanto
para os selecionamentos de serpentinas para as UTA’s. A lista de chillers
selecionados está disposta na Tabela 9 e os dados estão no APÊNDICE C – DADOS
CHILLERS.
Tabela 9 - Chillers selecionados
Fonte: Autoria própria.
Existem casos em que o sistema não possui um volume de água mínimo no
sistema para evitar que ocorra ciclagem curta no compressor (muitas partidas
em pouco tempo) e manter o controle de temperatura estável. Porém, como
neste caso a linha é extensa, um tanque de volume não foi necessário.
Para o sistema de bombeamento escolhido, primário variável, o controle
e automação do sistema são mais complexos. É necessária uma vazão mínima
de água durante a operação do chiller, garatinda pelo bypass. Além disso, a
variação de vazão deve ser controlada para não haver mudanças abruptas.
Para o modelo utilizado há um limite de alteração de 10% de vazão por minuto,
com um limite ligeiramente maior quanto maior o volume de água no sistema
(CARRIER, 2017). Os chillers são ligados/desligados de acordo com a
temperatura de saída da água e a vazão de água.
Sistema de Água Gelada
Obra Cidade Combinação Chillers
São Paulo 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
Rio de Janeiro 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
Brasília 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
Curitiba 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
São Paulo 1x Chiller 90 TR (Inverter)
Rio de Janeiro 1x Chiller 110 TR (Inverter)
Brasília 1x Chiller 80 TR (Inverter)
Curitiba 1x Chiller 90 TR (Inverter)
São Paulo 1x Chiller 240 TR (Inverter)
Rio de Janeiro 1x Chiller 280 TR (Inverter)
Brasília 1x Chiller 220 TR (Inverter)
Curitiba 1x Chiller 220 TR (Inverter)
São Paulo 2x Chiller 280 TR (Todos Inverter)
Rio de Janeiro 2x Chiller 350 TR (Todos Inverter)
Brasília 2x Chiller 240 TR (Todos Inverter)
Curitiba 2x Chiller 260 TR (Todos Inverter)
São Paulo 4x Chiller 280 TR (Todos Inverter)
Rio de Janeiro 4x Chiller 350 TR (Todos Inverter)
Brasília 4x Chiller 240 TR (Todos Inverter)
Curitiba 4x Chiller 260 TR (Todos Inverter)
~80 TR
~200 TR
~500 TR
~1000 TR
~30 TR
10
2.2.3. SISTEMA COM VOLUME DE AR VARIÁVEL (VAV)
Para atingir melhores níveis tanto de conforto térmico, quanto de
eficiência, foi definida a utilização de um sistema de volume de ar variável
(VAV). Dessa maneira, obtêm-se uma distribuição adequada de vazão para os
difusores de acordo com a insolação ao longo do dia e com a variação de
ocupação. Um exemplo da disposição das VAV’s pode ser visto na Figura 5.
Figura 5 – Projeto do sistema VAV para a zona 8
Fonte: Autoria própria.
As caixas VAV’s são controladas de acordo com sensores de temperatura
fixados no retorno dos difusores (um sensor para cada caixa VAV). Conforme elas
abrem ou fecham, o ventilador se comporta de acordo. Em razão disso, foi
definido que os motores dos ventiladores terão variação de velocidade
controlada por inversor de frequência, otimizando sua eficiência.
Então, para controlar o ventilador é necessário um transdutor de pressão
próximo à última VAV, para que a pressão estática no duto seja utilizada como
parâmetro de controle. Como estratégia de controle, o sistema buscará manter
pelo menos uma das caixas aberta próxima a 100%.
2.2.4. UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR (UTA’s)
Para o resfriamento do ar presente nos ambientes ocupados, são utilizadas
unidades de tratamento de ar (UTA’s) com painéis do tipo sandwich isolados
com PU, nível de filtragem G4, ventilador Sirocco com velocidade variável, com
caixa de mistura e 2 dampers para admissão do ar de retorno e do ar externo.
É necessário atender aos requisitos de renovação do ar interior, portanto
foi definido o mínimo de 27 m³/h de ar externo por pessoa, de acordo com a
resolução RE nº 9 da Anvisa (BRASIL, 2003).
As serpentinas foram selecionadas de acordo com a carga requerida. Um
resumo das UTA’s utilizadas pode ser observado na Tabela 10. Vale ressaltar que
a seleção teve de ser realizada caso a caso, pois a configuração de serpentina
e ventilador varia de acordo com a localidade. Os dados técnicos de cada
máquina estão disponíveis no APÊNDICE D – DADOS UTA’S.
11
Tabela 10 - UTA's selecionadas e suas quantidades
Fonte: Autoria própria.
2.3. SISTEMA VRF (VOLUME DE REFRIGERANTE VARIÁVEL)
As unidades VRF foram todas selecionadas a partir de software do
fabricante. Uma observação, é que o software seleciona apenas pela carga
sensível. Em razão disso, o selecionamento das serpentinas para os outros
sistemas também foi realizado com essa consideração. Foi utilizado um sistema
sem recuperação de calor. As unidades externas selecionadas podem ser
visualizadas na Tabela 11.
Tabela 11 - Unidades externas para o sistema VRF
Fonte: Autoria própria.
Já as unidades internas precisaram ser selecionadas tanto pela
capacidade térmica quanto pela vazão. Em alguns casos foi necessário
escolher um modelo superior para adequar à vazão de projeto. As unidades
TAG: UTA01 TAG: UTA02 TAG: UTA03 TAG: UTA04 TAG: UTA05
Vazão: 8820 m³/h Vazão: 3400 m³/h Vazão: 11150 m³/h Vazão: 10292 m³/h Vazão: 7810 m³/h
Zonas 1 e 2 Zona 3 Zonas 4 e 5 Zona 6 Zonas 7 e 8
~ 30 TR 1 1 0 1 0
~ 80 TR 1 1 2 2 2
~ 200 TR 1 1 6 6 6
~ 500 TR 2 2 14 14 14
~ 1000 TR 4 4 28 28 28
Obra UTA
Capacid. Modelo Obra ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
6,37 TR Unid. Ext. 8 HP 0 2 6 14 28
8,92 TR Unid. Ext. 10 HP 0 0 0 0 0
9,5 TR Unid. Ext. 12 HP 1 1 1 2 4
11,33 TR Unid. Ext. 14 HP 0 2 6 14 28
12,83 TR Unid. Ext. 16 HP 1 1 1 2 4
14,25 TR Unid. Ext. 18 HP 0 0 0 0 0
15,95 TR Unid. Ext. 20 HP 1 0 0 0 0
17,52 TR Unid. Ext. 22 HP 0 4 12 28 56
6,37 TR Unid. Ext. 8 HP 1 1 1 2 4
8,92 TR Unid. Ext. 10 HP 0 2 6 14 28
9,5 TR Unid. Ext. 12 HP 0 0 0 0 0
11,33 TR Unid. Ext. 14 HP 0 0 0 0 0
12,83 TR Unid. Ext. 16 HP 0 0 0 0 0
14,25 TR Unid. Ext. 18 HP 0 0 0 0 0
15,95 TR Unid. Ext. 20 HP 0 0 0 0 0
17,52 TR Unid. Ext. 22 HP 2 7 19 44 88
6,37 TR Unid. Ext. 8 HP 0 2 6 14 28
8,92 TR Unid. Ext. 10 HP 0 0 0 0 0
9,5 TR Unid. Ext. 12 HP 1 1 1 2 4
11,33 TR Unid. Ext. 14 HP 0 2 6 14 28
12,83 TR Unid. Ext. 16 HP 1 1 1 2 4
14,25 TR Unid. Ext. 18 HP 0 0 0 0 0
15,95 TR Unid. Ext. 20 HP 1 0 0 0 0
17,52 TR Unid. Ext. 22 HP 0 4 12 28 56
6,37 TR Unid. Ext. 8 HP 0 2 6 14 28
8,92 TR Unid. Ext. 10 HP 0 0 0 0 0
9,5 TR Unid. Ext. 12 HP 1 1 1 2 4
11,33 TR Unid. Ext. 14 HP 0 2 6 14 28
12,83 TR Unid. Ext. 16 HP 1 1 1 2 4
14,25 TR Unid. Ext. 18 HP 0 0 0 0 0
15,95 TR Unid. Ext. 20 HP 1 0 0 0 0
17,52 TR Unid. Ext. 22 HP 0 4 12 28 56
UN
IDA
DES
EXT
ERN
AS
São
Pau
loR
io d
e Ja
nei
ro
UN
IDA
DES
EXT
ERN
AS
Bra
sília
UN
IDA
DES
EXT
ERN
AS
Cu
riti
ba
UN
IDA
DES
EXT
ERN
AS
12
internas estão organizadas na Tabela 12.
Tabela 12 - Unidades internas para o sistema VRF
Fonte: Autoria própria.
Para a renovação de ar, como comentado anteriormente, foi preciso
utilizar um ventilador auxiliar na tomada de ar externo para suportar as perdas
nos dutos, além de atuar também na filtragem do ar. Os dados de operação
desses ventiladores são apresentados no APÊNDICE E – DADOS SISTEMA VRF
juntamente com as unidades VRF. Um exemplo do projeto do sistema VRF pode
ser visto na Figura 6.
Figura 6 - Projeto do sistema VRF para a zona 8
Fonte: Autoria própria.
Capacid. Modelo Obra ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
1,13 TR Unid. Int. Dutada 0 2 6 14 28
1,28 TR Unid. Int. Dutada 0 2 6 14 28
1,8 TR Unid. Int. Dutada 1 0 0 0 0
2,55 TR Unid. Int. Dutada 4 10 30 70 140
3,56 TR Unid. Int. Dutada 1 20 60 140 280
4,55 TR Unid. Int. Dutada 3 5 9 20 40
5,12 TR Unid. Int. Dutada 2 2 2 4 8
1,13 TR Unid. Int. Dutada 0 0 0 0 0
1,28 TR Unid. Int. Dutada 0 0 0 0 0
1,8 TR Unid. Int. Dutada 1 4 12 28 56
2,55 TR Unid. Int. Dutada 1 4 12 28 56
3,56 TR Unid. Int. Dutada 4 16 48 112 224
4,55 TR Unid. Int. Dutada 1 13 37 86 172
5,12 TR Unid. Int. Dutada 4 4 4 8 16
1,13 TR Unid. Int. Dutada 0 2 6 14 28
1,28 TR Unid. Int. Dutada 0 2 6 14 28
1,8 TR Unid. Int. Dutada 1 0 0 0 0
2,55 TR Unid. Int. Dutada 4 10 30 70 140
3,56 TR Unid. Int. Dutada 1 20 60 140 280
4,55 TR Unid. Int. Dutada 3 5 9 20 40
5,12 TR Unid. Int. Dutada 2 2 2 4 8
1,13 TR Unid. Int. Dutada 0 2 6 14 28
1,28 TR Unid. Int. Dutada 0 2 6 14 28
1,8 TR Unid. Int. Dutada 1 0 0 0 0
2,55 TR Unid. Int. Dutada 4 10 30 70 140
3,56 TR Unid. Int. Dutada 1 20 60 140 280
4,55 TR Unid. Int. Dutada 3 5 9 20 40
5,12 TR Unid. Int. Dutada 2 2 2 4 8
Bra
sília
UN
IDA
DES
INTE
RN
AS
Cu
riti
ba
UN
IDA
DES
INTE
RN
AS
São
Pau
lo
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INTE
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AS
Rio
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UN
IDA
DES
INTE
RN
AS
13
2.4. SISTEMA PACKAGE (SPLIT DE ALTA CAPACIDADE)
O dimensionamento do sistema package foi iniciado pela escolha das
condensadoras utilizadas, assim como as suas capacidades. Neste caso foram
selecionadas unidades condensadoras de 7,5 TR, 12,5 TR e 17,5 TR, de acordo
com a Tabela 13.
Tabela 13 - Unidades condensadoras selecionadas
Fonte: Autoria própria.
Como a área técnica interna ao prédio já estará sendo ocupada pelas
evaporadoras, uma área separada foi definida para as condensadoras. Devido
a restrições de comprimento da tubulação definidas pelo fabricante, essa área
é diferente de acordo com o andar do prédio. Para os dois andares inferiores (1
e 2), elas são localizadas na parte externa, no 1º piso. Já para os andares
intermediários (3, 4, 5 e 6) foi projetada uma sacada técnica localizada no 4º
andar do edifício. Finalizando, para os dois últimos andares (7 e 8), as
condensadoras são posicionadas na laje técnica.
As evaporadoras selecionadas são similares às UTA’s, porém com
serpentinas de expansão direta e sem inversor de frequência no ventilador, pois
a evaporadora não opera com variação de vazão de ar. Nesse caso também
não existem caixas VAV’s. As unidades selecionadas estão dispostas na Tabela
14. Os dados do sistema podem ser encontrados no APÊNDICE F – DADOS SISTEMA
PACKAGE.
Obra Cidade
São Paulo 1x 7,5 TR + 2x 12,5 TR
Rio de Janeiro 2x 12,5 TR + 1x 17,5 TR
Brasília 2x 7,5 TR + 1x 12,5 TR
Curitiba 1x 7,5 TR + 2x 12,5 TR
São Paulo 1x 7,5 TR + 5x 12,5 TR + 2x 17,5 TR
Rio de Janeiro 2x 12,5 TR + 6x 17,5 TR
Brasília 2x 7,5 TR + 4x 12,5 TR + 2x 17,5 TR
Curitiba 1x 7,5 TR + 5x 12,5 TR + 2x 17,5 TR
São Paulo 1x 7,5 TR + 13x 12,5 TR + 6x 17,5 TR
Rio de Janeiro 2x 12,5 TR + 18x 17,5 TR
Brasília 2x 7,5 TR + 12x 12,5 TR + 6x 17,5 TR
Curitiba 1x 7,5 TR + 13x 12,5 TR + 6x 17,5 TR
São Paulo 2x 7,5 TR + 30x 12,5 TR + 14x 17,5 TR
Rio de Janeiro 4x 12,5 TR + 42x 17,5 TR
Brasília 4x 7,5 TR + 28x 12,5 TR + 14x 17,5 TR
Curitiba 2x 7,5 TR + 30x 12,5 TR + 14x 17,5 TR
São Paulo 4x 7,5 TR + 60x 12,5 TR + 28x 17,5 TR
Rio de Janeiro 8x 12,5 TR + 84x 17,5 TR
Brasília 8x 7,5 TR + 56x 12,5 TR + 28x 17,5 TR
Curitiba 4x 7,5 TR + 60x 12,5 TR + 28x 17,5 TR
~30 TR
~80 TR
~200 TR
Sistema Package
Combinação Condensadoras
~500 TR
~1000 TR
14
Tabela 14 - Evaporadoras selecionadas e suas quantidades
Fonte: Autoria própria.
2.5. CUSTO INICIAL
Com a definição dos projetos concluída, deu-se início a tomada de preços
para avaliar o custo inicial de cada tipo de solução. Todos os preços foram
considerados os praticados no mercado, com impostos pertinentes (a diferença
de impostos por cidade não foi considerada). O dólar foi considerado a R$ 3,90
para preços dados em dólares. Preços de mão de obra também foram
avaliados e estimados com instaladores locais, considerando o praticado no
mercado, e podem ser visualizados na Tabela 15.
Tabela 15 - Custos de instalação (mão de obra)
Fonte: Autoria própria.
A lista de materiais para cada um dos sistemas está disponível nos
APÊNDICES G a I. O resultado levando em consideração o custo inicial, assim
como o comparativo entre os sistemas será apresentado na seção de resultados
do trabalho.
2.6. CUSTO OPERACIONAL
Tão considerável quanto o custo inicial, o custo de operação também
deve ser verificado. Os custos de operação englobam os gastos com energia e
com a manutenção dos sistemas. O consumo para cada caso foi analisado de
hora a hora para refletir o perfil climático das diferentes regiões. Devido à
complexidade de se realizar uma análise mais precisa, foi realizada uma
estimativa baseando-se em dados de operação e índices de eficiência. Como
simplificação durante a análise, diversas considerações foram feitas, essas
considerações estão listadas a seguir:
Sistema de Água Gelada:
Como maneira de comparar a eficiência dos sistemas, foi utilizado
o índice IPLV.
O delta T foi considerado conforme dados de projeto, de 5,5 ºC com
TAG: EVAP01 TAG: EVAP02 TAG: EVAP03 TAG: EVAP04 TAG: EVAP05
Vazão: 8820 m³/h Vazão: 3400 m³/h Vazão: 11150 m³/h Vazão: 10292 m³/h Vazão: 7810 m³/h
Zonas 1 e 2 Zona 3 Zonas 4 e 5 Zona 6 Zonas 7 e 8
~ 30 TR 1 1 0 1 0
~ 80 TR 1 1 2 2 2
~ 200 TR 1 1 6 6 6
~ 500 TR 2 2 14 14 14
~ 1000 TR 4 4 28 28 28
Obra UTA
SistemaCusto Instalação
Mão de ObraÁgua Gelada 4025 R$/TR
VRF 3700 R$/TR
Package 2625 R$/TR
15
temperatura de saída do chiller em 7 °C;
A vazão de água foi considerada linearmente proporcional à
capacidade do sistema;
Para casos com mais de 1 chiller de mesma capacidade (obra de
500 TR e 1000 TR), a capacidade é distribuida igualmente, conforme
estratégia de controle.
Para casos com unidades fixas (obra de 30 TR), a sequência de
funcionamento é diferente, pois não é possível distribuir igualmente
a capacidade entre os chillers. Então eles são acionados em
estágios, com a unidade inverter sempre complementando a
capacidade faltante.
Como o sistema possui variação de vazão de ar nas UTA’s, para
considerações de potência do ventilador, essa vazão foi
considerada proporcional à capacidade requerida.
A capacidade de resfriamento na serpentina das UTA’s foi
modulada conforme a carga térmica sensível, pois o termostato
mede apenas a temperatura.
Curvas do sistema para velocidade e pressão de cada ventilador
foram ajustadas de acordo com a variação de vazão.
Sistema VRF:
Dados de capacidade e consumo foram retirados de
software/catálogos do fabricante.
A operação varia conforme a temperatura externa e a capacidade
requerida, portanto foram utilizadas tabelas de operação para em
seguida obter o índice para cargas parciais.
As unidades internas, assim como ventiladores adicionais foram
considerados como consumo constante.
Perdas de capacidade de acordo com o comprimento da
tubulação são considerados diretamente no software de
selecionamento e refletem na capacidade de projeto da unidade.
Sistema Package:
Para considerações de consumo das condensadoras foram
utilizados polinômios para os compressores e consumo constante
para os outros componentes como ventilador, inversor de
frequência e resistência de carter.
Para obtenção dos dados de operação foram utilizadas tabelas
disponíveis no manual do produto de acordo com a temperatura
externa e fixando as condições do ar de retorno em 24 ºC / 50%.
Como os ventiladores das evaporadoras não possibilitam variação
de velocidade, o consumo delas foi considerado constante no
ponto de projeto.
Não foram levadas em consideração a inflação ou deflação da moeda,
16
dos preços de energia, mão de obra e equipamentos. Um resumo do consumo
calculado para os componentes pode ser encontrado nos APÊNDICES M a O. Os
dados de capacidade, consumo e eficiência nominais dos chillers, unidades
externas e condensadoras são apresentados na Tabela 16.
Tabela 16 - Dados nominais dos chillers, unidades externas e condensadoras
Fonte: Autoria própria.
Para as tarifas de energia de cada região, foram consideradas
construções do grupo B3 em tarifas convencionais. Os custos de manutenção
foram coletados com empresas locais e como simplificação foram considerados
o mesmo independente da cidade, variando de acordo com o sistema e a
capacidade. Estes valores estão representados na Tabela 17:
Tabela 17 - Custos de energia e manutenção
Fonte: Autoria própria.
Foi avaliado também o espaço ocupado pelos equipamentos e a
relação dos sistemas com o ciclo de vida da edificação. Os principais resultados
obtidos dos projetos e levantamento de custos, as discussões sobre esses
resultados e as principais conclusões estão apresentadas a seguir.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O projeto para a zona 8 pode ser visto na Figura 7 e Figura 8. A Figura 7
demonstra o sistema de água gelada que por sua vez é similar ao package, com
a diferença das caixas VAV’s e das evaporadoras no lugar das UTA’s. Já a Figura
8 apresenta o projeto para o sistema VRF. Os desenhos para cada zona e sistema
podem ser visualizados nos APÊNDICES J a L.
15 TR
(Fixo)
15 TR
(Inverter)80 TR 90 TR 110 TR 220 TR 240 TR 260 TR 280 TR 350 TR
Capacidade (TR) 14,6 12 75,6 84,8 102,4 211,7 228,1 250,9 268,5 324,1
Consumo (kW) 16,6 13,6 91,6 95,1 118,6 239,6 264,1 281,7 301,2 374,8
COP 3,1 3,1 2,9 3,1 3 3,1 3 3,1 3,1 3
14 HP 16 HP 28 HP 30 HP 32 HP 36 HP 40 HP 44 HP
Capacidade (TR) 11,4 12,8 22,4 23,9 25,5 29,1 31,9 35
Consumo (kW) 9,1 10,8 18,1 20,1 21,7 24,9 27,9 31,5
COP 4,4 4,2 4,2 4,2 4,1 4,1 4 3,9
7,5 TR 12,5 TR 17,5 TR
Capacidade (TR) 7,5 12,5 17,5
Consumo (kW) 9,6 14,4 19,02
COP 2,7 3,1 3,2
Unidades Externas
Condensadoras
Dados nominais
Chillers
Dados nominais
Dados nominais
Água Gelada VRF Package
R$/kWh R$/(TR*mês) R$/(TR*mês) R$/(TR*mês)
São Paulo 0,59 20 20 12
Rio de Janeiro 0,67 20 20 12
Brasília 0,75 20 20 12
Curitiba 0,77 20 20 12
Custo Manutenção
Cidade
Custo
Energia
17
Figura 7 - Projeto do sistema de distribuição de ar (água gelada e package)
Fonte: Autoria própria.
Figura 8 - Projeto do sistema de distribuição de ar (VRF)
Fonte: Autoria própria.
Uma grande diferença entre os sistemas é a quantidade de máquinas
instaladas, assim como a quantidade de refrigerante no sistema, que podem ser
visualizadas na Tabela 18.
Tabela 18 - Quantidade de máquinas e refrigerante por sistema
Fonte: Autoria própria.
~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
Chiller 2 1 1 2 4
UTA 3 8 20 46 92
Bomba 2 1 1 2 4
Total 7 10 22 50 100
Qtd. Gás Refrig. 24 kg 100 kg 245 kg 585 kg 1170 kg
Un. Externa 4 15 39 90 180
Un. Interna 14 80 224 520 1040
Ventilador 2 8 20 46 92
Total 20 103 283 656 1312
Qtd. Gás Refrig. 45 kg 138 kg 371 kg 859 kg 1719 kg
Condensadora 3 8 20 46 92
Evaporadora 3 8 20 46 92
Total 6 16 40 92 184
Qtd. Gás Refrig. 27 kg 88 kg 222 kg 513 kg 1026 kg
PAC
KAG
E
Sistema Tipo MáquinaQtd. Máquinas e Refrigerante (São Paulo)
ÁG
UA
GEL
.V
RF
18
Pela sua natureza modular e mais descentralizada, a quantidade de
máquinas utilizadas no sistema VRF é de 2 a 13 vezes maior do que no sistema de
água gelada. Quando comparado ao package, a diferença é menor, porém
ainda significativa, de 3 a 7 vezes mais máquinas. A quantidade de gás
refrigerante também foi comparada devido aos riscos que apresenta aos
ocupantes em caso de vazamento. Neste ponto, o sistema de água gelada
apresenta menores riscos, pois o fluido refrigerante fica isolado dentro do chiller
na área técnica, enquanto nos sistemas VRF e Package o fluido circula pelo
edifício próximo à área ocupada.
Com os projetos concluídos e com a tomada de preços no mercado local,
foi possível totalizar os custos iniciais de cada instalação, que estão discriminados
na Tabela 19 e Tabela 20.
Tabela 19 - Custos iniciais (R$) para São Paulo e Rio de Janeiro (base de preços 03/2019)
Fonte: Autoria própria.
~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
Automação 3 K 9 K 22 K 50 K 101 K 3 K 9 K 22 K 50 K 101 K
Difusão 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K
Hidráulica 35 K 72 K 177 K 379 K 757 K 45 K 79 K 191 K 428 K 849 K
Dutos 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K
VAV 26 K 80 K 207 K 479 K 958 K 26 K 80 K 207 K 479 K 958 K
UTA 39 K 122 K 319 K 737 K 1,5 M 42 K 127 K 332 K 768 K 1,5 M
Chiller 77 K 188 K 381 K 880 K 1,8 M 77 K 215 K 440 K 1,1 M 2,1 M
MO 99 K 339 K 907 K 2,1 M 4,2 M 99 K 339 K 907 K 2,1 M 4,2 M
Total 313 K 915 K 2,3 M 5,3 M 10,5 M 325 K 953 K 2,4 M 5,5 M 11,1 M
Total / TR 13,0 K 11,1 K 10,4 K 10,3 K 10,3 K 11,0 K 9,4 K 8,8 K 8,8 K 8,8 K
Ventilador 5 K 20 K 51 K 116 K 233 K 5 K 20 K 51 K 116 K 233 K
Tubulação 9 K 29 K 83 K 192 K 384 K 8 K 31 K 88 K 203 K 407 K
Difusão 12 K 36 K 96 K 222 K 444 K 12 K 36 K 96 K 222 K 444 K
Dutos 13 K 39 K 102 K 237 K 473 K 13 K 39 K 102 K 237 K 473 K
Un. Interna 34 K 135 K 372 K 863 K 1,7 M 35 K 138 K 380 K 881 K 1,8 M
MO 91 K 312 K 834 K 1,9 M 3,9 M 91 K 312 K 834 K 1,9 M 3,9 M
Un. Externa 89 K 294 K 776 K 1,8 M 3,6 M 91 K 319 K 846 K 2,0 M 3,9 M
Total 253 K 866 K 2,3 M 5,4 M 10,7 M 255 K 895 K 2,4 M 5,5 M 11,1 M
Total / TR 10,5 K 10,5 K 10,5 K 10,5 K 10,5 K 8,6 K 8,8 K 8,8 K 8,8 K 8,8 K
Tubulação 5 K 17 K 39 K 86 K 173 K 6 K 21 K 50 K 116 K 232 K
Difusão 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K
Dutos 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K
Evaporadora 39 K 119 K 311 K 718 K 1,4 M 40 K 123 K 324 K 747 K 1,5 M
Condensadora 55 K 176 K 456 K 1,1 M 2,1 M 70 K 225 K 598 K 1,4 M 2,8 M
MO 65 K 221 K 591 K 1,4 M 2,7 M 65 K 221 K 591 K 1,4 M 2,7 M
Total 197 K 637 K 1,7 M 3,9 M 7,7 M 214 K 695 K 1,8 M 4,3 M 8,5 M
Total / TR 8,1 K 7,7 K 7,6 K 7,6 K 7,6 K 7,2 K 6,9 K 6,8 K 6,8 K 6,8 K
Obs.: Valores em R$
São Paulo Rio de Janeiro
SIST
EMA
ÁG
UA
GEL
AD
ASI
STEM
A V
RF
SIST
EMA
PA
CKA
GE
SistemaComposição
Custo
19
Tabela 20 - Custos iniciais (R$) para Brasília e Curitiba (base de preços 03/2019)
Fonte: Autoria própria.
Os custos de operação, relacionados a consumo de energia e
manutenção foram totalizados na Tabela 21. O custo da energia foi considerado
constante ao longo dos anos.
Tabela 21 - Custos de operação
Fonte: Autoria própria.
~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
Automação 3 K 9 K 22 K 50 K 101 K 3 K 9 K 22 K 50 K 101 K
Difusão 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K
Hidráulica 35 K 73 K 178 K 383 K 766 K 35 K 72 K 178 K 381 K 762 K
Dutos 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K
VAV 26 K 80 K 207 K 479 K 958 K 26 K 80 K 207 K 479 K 958 K
FC 39 K 122 K 317 K 733 K 1,5 M 39 K 122 K 318 K 733 K 1,5 M
Chiller 77 K 175 K 361 K 762 K 1,5 M 77 K 188 K 361 K 849 K 1,7 M
MO 99 K 339 K 907 K 2,1 M 4,2 M 99 K 339 K 907 K 2,1 M 4,2 M
Total 313 K 902 K 2,3 M 5,2 M 10,3 M 313 K 915 K 2,3 M 5,2 M 10,5 M
Total / TR 14,2 K 12,1 K 11,4 K 11,2 K 11,2 K 13,5 K 11,6 K 10,8 K 10,8 K 10,8 K
Ventilador 5 K 20 K 51 K 116 K 233 K 5 K 20 K 51 K 116 K 233 K
Tubulação 9 K 29 K 83 K 192 K 384 K 9 K 29 K 83 K 192 K 384 K
Difusão 12 K 36 K 96 K 222 K 444 K 12 K 38 K 101 K 234 K 468 K
Dutos 13 K 39 K 102 K 237 K 473 K 13 K 39 K 102 K 237 K 473 K
Un. Interna 34 K 135 K 372 K 863 K 1,7 M 34 K 135 K 372 K 863 K 1,7 M
MO 91 K 312 K 834 K 1,9 M 3,9 M 91 K 312 K 834 K 1,9 M 3,9 M
Un. Externa 89 K 294 K 776 K 1,8 M 3,6 M 89 K 294 K 776 K 1,8 M 3,6 M
Total 253 K 866 K 2,3 M 5,4 M 10,7 M 253 K 868 K 2,3 M 5,4 M 10,7 M
Total / TR 11,5 K 11,6 K 11,7 K 11,7 K 11,7 K 10,9 K 11,0 K 11,0 K 11,0 K 11,0 K
Tubulação 5 K 17 K 39 K 86 K 172 K 5 K 17 K 39 K 86 K 173 K
Difusão 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K 12 K 37 K 99 K 229 K 458 K
Dutos 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K 21 K 67 K 180 K 417 K 834 K
Evaporadora 39 K 119 K 311 K 719 K 1,4 M 38 K 119 K 313 K 722 K 1,4 M
Condensadora 51 K 172 K 452 K 1,0 M 2,1 M 55 K 176 K 456 K 1,1 M 2,1 M
MO 65 K 221 K 591 K 1,4 M 2,7 M 65 K 221 K 591 K 1,4 M 2,7 M
Total 193 K 634 K 1,7 M 3,9 M 7,7 M 196 K 638 K 1,7 M 3,9 M 7,7 M
Total / TR 8,8 K 8,5 K 8,4 K 8,4 K 8,4 K 8,5 K 8,1 K 8,0 K 8,0 K 8,0 K
Obs.: Valores em R$
SIST
EMA
PA
CKA
GE
Brasília Curitiba
SIST
EMA
VR
FSI
STEM
A Á
GU
A G
ELA
DA
SistemaComposição
Custo
~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
Consumo Total
(kWh/ano) 43,3 K 140,0 K 373,3 K 889,9 K 1,8 M 34,1 K 123,3 K 333,1 K 747,4 K 1,5 M 76,3 K 261,6 K 697,7 K 1,6 M 3,2 M
COP calculado * 3,31 3,65 3,69 3,58 3,56 4,30 4,24 4,22 4,35 4,35 1,93 2,00 2,01 2,02 2,02
Custo Energia
(R$/ano) 25,6 K 82,8 K 220,6 K 526,0 K 1,1 M 20,2 K 72,9 K 196,9 K 441,8 K 883,5 K 45,1 K 154,6 K 412,4 K 953,7 K 1,9 M
Manutenção
(R$/ano) 0,5 K 1,8 K 4,9 K 11,3 K 22,5 K 0,5 K 1,8 K 4,9 K 11,3 K 22,5 K 0,3 K 1,1 K 2,9 K 6,7 K 13,3 K
Consumo Total
(kWh/ano) 52,5 K 152,7 K 433,6 K 1,0 M 2,0 M 39,9 K 139,7 K 377,4 K 849,9 K 1,7 M 90,2 K 313,9 K 845,4 K 2,0 M 3,9 M
COP calculado * 3,26 3,95 3,74 3,70 3,68 4,28 4,32 4,29 4,41 4,41 2,06 2,08 2,07 2,07 2,07
Custo Energia
(R$/ano) 35,1 K 102,0 K 289,7 K 676,6 K 1,4 M 26,7 K 93,4 K 252,2 K 567,9 K 1,1 M 60,3 K 209,8 K 564,9 K 1,3 M 2,6 M
Manutenção
(R$/ano) 0,7 K 2,4 K 6,5 K 15,0 K 30,1 K 0,7 K 2,4 K 6,5 K 15,0 K 30,1 K 0,4 K 1,4 K 3,8 K 8,9 K 17,8 K
Consumo Total
(kWh/ano) 42,9 K 148,4 K 397,1 K 893,1 K 1,8 M 34,4 K 123,0 K 331,7 K 744,1 K 1,5 M 87,7 K 279,6 K 731,0 K 1,7 M 3,4 M
COP calculado * 3,42 3,47 3,48 3,58 3,55 4,27 4,19 4,16 4,30 4,30 2,08 2,09 2,09 2,09 2,09
Custo Energia
(R$/ano) 32,4 K 112,0 K 299,6 K 673,9 K 1,4 M 25,9 K 92,8 K 250,3 K 561,4 K 1,1 M 66,1 K 210,9 K 551,6 K 1,3 M 2,5 M
Manutenção
(R$/ano) 0,5 K 1,7 K 4,6 K 10,7 K 21,4 K 0,5 K 1,7 K 4,6 K 10,7 K 21,4 K 0,3 K 1,0 K 2,7 K 6,3 K 12,7 K
Consumo anual
Total (kWh)
37,8 K 124,1 K 341,2 K 791,0 K 1,6 M 32,5 K 114,2 K 308,5 K 690,5 K 1,4 M 74,4 K 254,5 K 679,6 K 1,6 M 3,1 M
COP calculado * 3,36 3,67 3,59 3,59 3,56 3,91 3,98 3,97 4,11 4,11 1,92 1,99 2,01 2,01 2,01
Custo Energia
(R$/ano) 29,1 K 95,4 K 262,4 K 608,3 K 1,2 M 25,0 K 87,8 K 237,3 K 530,9 K 1,1 M 57,2 K 195,7 K 522,6 K 1,2 M 2,4 M
Manutenção
(R$/ano) 0,5 K 1,7 K 4,6 K 10,6 K 21,3 K 0,5 K 1,7 K 4,6 K 10,6 K 21,3 K 0,3 K 1,0 K 2,7 K 6,3 K 12,6 K
* COP total do sistema
São
Pau
lo
(R$0
,59/
kWh
)
Rio
de
Jan
eiro
(R$0
,67/
kWh
)
Bra
sília
(R$0
,75/
kWh
)
Cu
riti
ba
(R$0
,77/
kWh
)
PackageVRFÁgua Gelada
20
Uma informação importante é o espaço ocupado da edificação pelos
equipamentos de ar condicionado. Isso pode fazer diferença no planejamento
de área útil e vendável da construção. Na Tabela 22, estão listados os footprints
(FP) de cada sistema (a área de cada máquina foi dobrada para considerar o
espaço de manutenção) para a cidade de São Paulo. Foi utilizada a média do
índice FipeZap em cada cidade para o custo/m².
Tabela 22 - Footprints equipamentos
Fonte: Autoria própria.
Com os dados de custo inicial e operação, a análise do ciclo de vida total
pôde ser realizada levando em consideração a vida útil mínima de um edifício,
situada em 50 anos pelas normas brasileiras (POSSAN, 2013). Da mesma forma, a
estimativa de vida para os equipamentos HVAC, segundo a ASHRAE, são de 15
anos para o VRF e package e 23 anos para chillers (ASHRAE, 2015). Para o custo
de reposição dos sistemas foi desconsiderado o custo dos dutos e difusores em
todos os sistemas, assim como da tubulação de aço galvanizado. O exemplo de
cálculo considerando São Paulo, assim como os resultados para cada cidade,
destacando o sistema com os menores custos totais estão dispostos na Tabela
23 e Tabela 24.
Tabela 23 - Custo de ciclo de vida do sistema em relação ao edifício
Fonte: Autoria própria.
Tabela 24 - Custo de ciclo de vida do sistema em relação ao edifício
Fonte: Autoria própria.
~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR ~30 TR ~80 TR ~200 TR ~500 TR ~1000 TR
FP Total 3,42 21,65 37,80 86,38 172,75 5,22 17,55 46,01 106,24 212,49 5,13 15,86 40,88 94,26 188,53
FP/TR (m²/TR) 0,14 0,26 0,17 0,17 0,17 0,22 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,19 0,18 0,18 0,18
Custo da área
ocupada¹ (R$) 34 K 215 K 376 K 859 K 1,7 M 52 K 175 K 458 K 1,1 M 2,1 M 51 K 158 K 407 K 938 K 1,9 M
¹ Considerado índice FipeZap médio para São Paulo no mês 03/2019: R$ 9948/m²
Água Gelada PackageVRF
Capacidade
Sistema AG VRF Package AG VRF Package AG VRF Package AG VRF Package AG VRF Package
Vida útil 23 anos 15 anos 15 anos 23 anos 15 anos 15 anos 23 anos 15 anos 15 anos 23 anos 15 anos 15 anos 23 anos 15 anos 15 anos
Tempo total ¹
Custo inicial
(R$) 313 K 255 K 197 K 915 K 866 K 637 K 2,3 M 2,3 M 1,7 M 5,3 M 5,4 M 3,9 M 10,5 M 10,7 M 7,7 M
Reposições sistema 1,18 2,34 2,34 1,18 2,34 2,34 1,18 2,34 2,34 1,18 2,34 2,34 1,18 2,34 2,34
Custo reposição
(R$) 250 K 228 K 164 K 746 K 791 K 533 K 1,9 M 2,1 M 1,4 M 4,3 M 4,9 M 3,2 M 8,6 M 9,8 M 6,4 M
Custo operac. total
(R$) 1,6 M 1,3 M 2,4 M 5,2 M 4,7 M 6,4 M 14,0 M 12,8 M 17,0 M 33,1 M 28,8 M 39,4 M 66,4 M 57,7 M 78,8 M
Custo total ²
(R$) 2,3 M 2,2 M 3,1 M 7,2 M 7,6 M 8,4 M 18,9 M 20,5 M 22,3 M 44,5 M 46,7 M 51,7 M 89,4 M 93,4 M 103,4 M
¹ Considerada vida útil mínima de um edifício ; ² Custo total para a cidade de São Paulo
30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
50 anos 50 anos 50 anos 50 anos 50 anos
AG VRF Package AG VRF Package AG VRF Package AG VRF Package AG VRF Package
São Paulo 2,3 M 2,2 M 3,1 M 7,2 M 7,6 M 8,4 M 18,9 M 20,5 M 22,3 M 44,5 M 46,7 M 51,7 M 89,4 M 93,4 M 103,4 M
Rio de Janeiro 2,8 M 2,6 M 3,9 M 8,4 M 8,9 M 13,4 M 23,1 M 24,1 M 36,1 M 53,7 M 54,9 M 83,4 M 107,8 M 109,7 M 166,9 M
Brasília 2,5 M 2,4 M 4,1 M 8,4 M 8,4 M 13,0 M 22,2 M 22,6 M 34,2 M 50,2 M 51,3 M 78,9 M 100,9 M 102,6 M 157,7 M
Curitiba 2,4 M 2,3 M 3,6 M 7,6 M 8,1 M 12,3 M 20,3 M 21,9 M 32,7 M 47,1 M 49,7 M 75,6 M 94,5 M 99,5 M 151,3 M
São Paulo 95 K 91 K 129 K 88 K 92 K 101 K 86 K 93 K 101 K 87 K 91 K 101 K 87 K 91 K 101 K
Rio de Janeiro 95 K 87 K 132 K 83 K 88 K 133 K 85 K 89 K 133 K 86 K 87 K 133 K 86 K 87 K 133 K
Brasília 115 K 108 K 184 K 113 K 113 K 175 K 112 K 114 K 172 K 109 K 112 K 172 K 110 K 112 K 172 K
Curitiba 103 K 102 K 157 K 97 K 104 K 156 K 97 K 104 K 156 K 97 K 102 K 156 K 97 K 102 K 156 K
80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Sistema
Capacidade
Cu
sto
To
tal
(R$)
Cu
sto
To
tal
po
r TR
(R$)
30 TR
21
4 CONCLUSÕES
A primeira análise fundamental é a comparativa em relação aos custos
iniciais de instalação dos sistemas. Observando a Tabela 19 é possível verificar
que o sistema package apresenta o menor custo inicial em todas as situações,
o sistema de água gelada apresenta um custo maior para as capacidades de
30 e 80TR, e intermediário para 200, 500 e 1000 TR. Os sistemas VRF apresentam,
em geral, custo maior, com exceção das capacidades de 30 e 80 TR.
Ainda em relação aos custos da Tabela 19, destaca-se que para a mesma
obra os custos iniciais no Rio de Janeiro são entre 5 a 7% mais altos,
principalmente por conta da carga térmica mais severa.
Pela Tabela 21 é possível verificar que, independente da região, o custo
de energia consumida pelo sistema package é maior dentre os 3 tipos de
sistemas devido a sua menor eficiência energética em cargas parciais e o fato
de que esse sistema não utiliza VAV’s, trabalhando em vazão constante.
O menor consumo de energia foi apresentado pelo sistema VRF, que
possui uma eficiência maior entre os sistemas analisados. Ao verificar também o
menor custo inicial a baixas capacidades, este sistema é uma boa opção para
capacidades na faixa de 30 TR a 80 TR.
Considerando o uso da área construída para a instalação de
equipamentos, conforme a Tabela 22, pode-se chegar à conclusão que o VRF
ocupa uma área maior, já o package está em um patamar intermediário, e a
água gelada ocupa menos espaço da construção, com exceção da
capacidade de 80 TR.
Analisando o custo total levando em consideração a vida útil do edifício,
o panorama é diferente de quando se considera apenas o custo inicial e
operacional para a tomada de decisão. Devido à baixa eficiência, o sistema
package apresentou o pior resultado em todas as capacidades. Para a
capacidade de 30 TR, o VRF se mostrou mais competitivo, com a água gelada
apresentando resultados similares apenas nas cidades de São Paulo e Curitiba.
Para a capacidade de 80 TR o sistema de água gelada se saiu melhor, apenas
empatando com o VRF em Brasília. Já nas maiores capacidades de 200 a 1000
TR, o sistema com agua gelada obteve melhores resultados.
Um guia geral de acordo com os dados obtidos e características dos
sistemas pode ser visualizado na Tabela 25.
Tabela 25 - Comparativo geral e sugestão dos sistemas de acordo com vida total
Fonte: Autoria própria.
Comparativo Sistema Água
GeladaVRF Package
Cidade Capacidade 30 TR 80 TR 200 TR 500 TR 1000 TR
Investimento inicial 7 7 10 São Paulo VRF AG / VRF AG AG AG
Consumo energético 8 10 5 Rio de Janeiro VRF AG / VRF AG AG AG
Custo total ciclo edifício 10 9 6 Brasília VRF AG / VRF AG AG AG
Espaço ocupado 10 8 9 Curitiba VRF AG / VRF AG AG AG
Manutenção 7 7 10
Quantidade de máquinas 10 5 8
Quantidade de gás refrigerante 9 5 10
Controle de umidade 10 5 5
Qualidade do ar interior 10 6 10
22
É importante notar que testes práticos não foram desenvolvidos, portanto
o estudo serve apenas como uma estimativa, permitindo uma comparação
inicial dos sistemas a partir de dados de catálogo. A eficiência real de um sistema
após ser instalado não segue necessariamente os dados publicados pelos
fabricantes, como mostra o estudo desenvolvido no prédio da ASHRAE em
Oklahoma, EUA, em que os dois sistemas testados apresentaram eficiências
menores, principalmente no caso do VRF (SPITLER e SOUTHARD, 2014).
No presente estudo, foram obtidos comparativos considerando apenas
um tipo de equipamento para cada sistema. No caso da água gelada, por
exemplo, foram considerados chillers inverters condensados à ar de apenas um
fabricante e sem variação no tipo do compressor (exceto pela capacidade de
30 TR), assim como apenas um sistema de bombeamento. No caso do VRF,
apenas unidades externas condensadas à ar de um fabricante especifico.
Portanto, análises com diferentes componentes e configurações serão
realizadas para complementar o estudo.
23
REFERÊNCIAS
AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING
ENGINEERS. The Ashrae Handbook 2015: Applications: SI Editions. Atlanta, 2015.
63 caps.
AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING
ENGINEERS. The Ashrae Handbook 2016: HVAC Systems and Equipment: SI
Editions. Atlanta, 2016. 52 caps.
AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING
ENGINEERS. The Ashrae Handbook 2017: Fundamentals: SI Editions. Atlanta, 2017.
40 caps.
BAHNFLETH, William P.; PEYER, Eric B. Energy Use and Economic Comparison of
Chilled-Water Pumping System Alternatives. ASHRAE transactions, v. 112, n. 2,
2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Resolução-RE no 9, 2003. 2003.
CARRIER. CT AquaForce 30XA - F - 01/17. 2017. 76 p.
CARRIER. Weathermakers to the world. Disponível em: <
http://www.williscarrier.com/m/1923-1929.php > Acesso em 2019
CLETO, Leonilton T. Ar Condicionado: Manual Sobre Sistemas de Água Gelada.
Volume 2. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2017.
DAIKIN. ASHRAE Standards 15 and 34 – Considerations for VRV/VRF Systems. Maio
2013
Energy Plus. Weather Data by Region. Disponível em: <
https://energyplus.net/weather-
region/south_america_wmo_region_3/BRA%20%20> Acesso em 2019.
IEA [International Energy Agency]. The Future of Cooling: Opportunities for
energy-efficient air conditioning. OECD/IEA: Paris, 2018.
24
POSSAN, Edna; DEMOLINER, Carlos Alberto. Desempenho, durabilidade e vida útil
das edificações: abordagem geral. Revista técnico-científica, v. 1, n. 1, 2013.
SMITH. History lesson ductless has come a long way. Disponível em: <
https://www.achrnews.com/articles/102091-history-lesson-ductless-has-come-a-
long-way> Acesso em 2019
SPITLER, Jeffrey D.; SOUTHARD, Laura E.; LIU, Xiaobing. Performance of the HVAC
Systems at the ASHRAE Headquarters Building. Final Report to GEO, p. 8274-2,
2014.
TORCELLINI P., PLESS S., DERU M. Zero Energy Buildings: A Critical Look at the
Definition. Agosto 2006.
25
APÊNDICES
26
APÊNDICE A – DADOS CARGA TÉRMICA
27
APÊNDICE B – DADOS CIRCUITO HIDRÔNICO
Análise 30 TR
CapacidadeVazão
Água
ΔP Circuito
Chillers
ΔP Circuito
Consumidores
Volume Água
Sist.
Tanque de
Expansão
CWB - Curitiba 23,3 TR 12,7 m³/h 23 kPa 131 kPa 761 L 8 L
BSB - Brasília 22,4 TR 12,2 m³/h 23 kPa 160 kPa 769 L 8 L
SP - São Paulo 24,2 TR 13,2 m³/h 24 kPa 147 kPa 769 L 8 L
RJ - Rio de Janeiro 29,7 TR 16,2 m³/h 29 kPa 183 kPa 942 L 8 L
Análise 80 TR
CapacidadeVazão
Água
ΔP Circuito
Chillers
ΔP Circuito
Consumidores
Volume Água
Sist.
Tanque de
Expansão
CWB - Curitiba 77,9 TR 42,7 m³/h 56 kPa 206 kPa 1966 L 18 L
BSB - Brasília 74,0 TR 40,6 m³/h 57 kPa 160 kPa 1981 L 18 L
SP - São Paulo 82,0 TR 45,0 m³/h 68 kPa 159 kPa 1982 L 18 L
RJ - Rio de Janeiro 101,0 TR 55,4 m³/h 56 kPa 202 kPa 2581 L 18 L
Análise 200 TR
CapacidadeVazão
Água
ΔP Circuito
Chillers
ΔP Circuito
Consumidores
Volume Água
Sist.
Tanque de
Expansão
CWB - Curitiba 207,9 TR 114,1 m³/h 71 kPa 213 kPa 5373 L 35 L
BSB - Brasília 196,7 TR 107,9 m³/h 69 kPa 161 kPa 4795 L 35 L
SP - São Paulo 219,6 TR 120,5 m³/h 72 kPa 164 kPa 6106 L 35 L
RJ - Rio de Janeiro 270,0 TR 148,5 m³/h 76 kPa 196 kPa 6592 L 35 L
Análise 500 TR
CapacidadeVazão
Água
ΔP Circuito
Chillers
ΔP Circuito
Consumidores
Volume Água
Sist.
Tanque de
Expansão
CWB - Curitiba 480,9 TR 263,9 m³/h 81 kPa 211 kPa 12165 L 80 L
BSB - Brasília 454,9 TR 249,6 m³/h 77 kPa 162 kPa 12271 L 80 L
SP - São Paulo 508,1 TR 278,8 m³/h 83 kPa 168 kPa 12306 L 80 L
RJ - Rio de Janeiro 626,1 TR 343,5 m³/h 55 kPa 200 kPa 15383 L 80 L
Análise 1000 TR
CapacidadeVazão
Água
ΔP Circuito
Chillers
ΔP Circuito
Consumidores
Volume Água
Sist.
Tanque de
Expansão
CWB - Curitiba 961,8 TR 527,7 m³/h 84 kPa 217 kPa 25513 L 200 L
BSB - Brasília 909,7 TR 499,1 m³/h 89 kPa 163 kPa 25725 L 200 L
SP - São Paulo 1016,2 TR 557,5 m³/h 86 kPa 170 kPa 25794 L 200 L
RJ - Rio de Janeiro 1252,2 TR 687,0 m³/h 59 kPa 202 kPa 32882 L 200 L
28
APÊNDICE C – DADOS CHILLERS
Chillers
Sistema de Água Gelada
Obra Cidade Combinação Chillers
São Paulo 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
Rio de Janeiro 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
Brasília 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
Curitiba 2x Chiller 15 TR (Fixo + Inverter)
São Paulo 1x Chiller 90 TR (Inverter)
Rio de Janeiro 1x Chiller 110 TR (Inverter)
Brasília 1x Chiller 80 TR (Inverter)
Curitiba 1x Chiller 90 TR (Inverter)
São Paulo 1x Chiller 240 TR (Inverter)
Rio de Janeiro 1x Chiller 280 TR (Inverter)
Brasília 1x Chiller 220 TR (Inverter)
Curitiba 1x Chiller 220 TR (Inverter)
São Paulo 2x Chiller 280 TR (Todos Inverter)
Rio de Janeiro 2x Chiller 350 TR (Todos Inverter)
Brasília 2x Chiller 240 TR (Todos Inverter)
Curitiba 2x Chiller 260 TR (Todos Inverter)
São Paulo 4x Chiller 280 TR (Todos Inverter)
Rio de Janeiro 4x Chiller 350 TR (Todos Inverter)
Brasília 4x Chiller 240 TR (Todos Inverter)
Curitiba 4x Chiller 260 TR (Todos Inverter)
~80 TR
~200 TR
~500 TR
~1000 TR
~30 TR
São Paulo
Modelo 30EVA15 30EXA15 30EXA80 30EXA90 30EXA110 30EXA220 30EXA240 30EXA260 30EXA280 30EXA350
Cap. Nominal 12,0 TR 14,6 TR 75,6 TR 84,8 TR 102,4 TR 211,7 TR 228,1 TR 250,9 TR 268,5 TR 324,1 TR
Cap. Condições Projeto 12,6 TR 15,3 TR 78,7 TR 87,6 TR 105,9 TR 218,1 TR 234,7 TR 258,5 TR 276,2 TR 332,9 TR
Temp. Externa
Delta T Água
Temp. Saída Água
Rio de Janeiro
Modelo 30EVA15 30EXA15 30EXA80 30EXA90 30EXA110 30EXA220 30EXA240 30EXA260 30EXA280 30EXA350
Cap. Nominal 12,0 TR 14,6 TR 75,6 TR 84,8 TR 102,4 TR 211,7 TR 228,1 TR 250,9 TR 268,5 TR 324,1 TR
Cap. Condições Projeto 12,1 TR 14,7 TR 75,7 TR 85,4 TR 103,0 TR 212,9 TR 229,1 TR 252,2 TR 269,5 TR 324,8 TR
Temp. Externa
Delta T Água
Temp. Saída Água
Brasília
Modelo 30EVA15 30EXA15 30EXA80 30EXA90 30EXA110 30EXA220 30EXA240 30EXA260 30EXA280 30EXA350
Cap. Nominal 12,0 TR 14,6 TR 75,6 TR 84,8 TR 102,4 TR 211,7 TR 228,1 TR 250,9 TR 268,5 TR 324,1 TR
Cap. Condições Projeto 12,6 TR 15,3 TR 78,7 TR 87,6 TR 105,9 TR 218,1 TR 234,7 TR 258,5 TR 276,2 TR 332,9 TR
Temp. Externa
Delta T Água
Temp. Saída Água
Curitiba
Modelo 30EVA15 30EXA15 30EXA80 30EXA90 30EXA110 30EXA220 30EXA240 30EXA260 30EXA280 30EXA350
Cap. Nominal 12,0 TR 14,6 TR 75,6 TR 84,8 TR 102,4 TR 211,7 TR 228,1 TR 250,9 TR 268,5 TR 324,1 TR
Cap. Condições Projeto 12,8 TR 15,5 TR 79,6 TR 88,3 TR 106,8 TR 219,8 TR 236,6 TR 260,5 TR 278,3 TR 335,5 TR
Temp. Externa
Delta T Água
Temp. Saída Água
5,5 °C
7,0 °C
7,0 °C
31,2 °C
5,5 °C
7,0 °C
29,9 °C
31,2 °C
5,5 °C
7,0 °C
35,2 °C
5,5 °C
29
APÊNDICE D – DADOS UTA’S
Unidades de tratamento de ar (UTA’s)
30
31
32
33
APÊNDICE E – DADOS SISTEMA VRF
Ventiladores para tomada de ar externo - VRF
Unidades Externas/Internas – VRF
São Paulo
Name Model Piping Refrigerant Performance
m Type Bse Refr Ex Refr Comb Tmp C CC Rq CC
kg kg % °C kW kW
Zonas 1 a 3 RHXYQ28AYL 16,6 R410A 13,8 7,8 94 31,2 65,2 60,7
Zonas 6 a 8 RHXYQ36AYL 34,0 R410A 15,5 15,2 97 31,2 82,7 73,6
Zonas 4 a 6 RHXYQ30AYL 45,7 R410A 13,6 14,0 98 31,2 65,5 62,1
Capacity data at conditions and connection ratio (94%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 1 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 2.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 2.2 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 3.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,3 12,2 6,8 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 3.2 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,3 12,2 6,8 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 60,7kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (97%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 6.1 FXMQ80AVE 24,0 / 50% 6,5 7,8 5,0 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.2 FXMQ80AVE 24,0 / 50% 6,5 7,8 5,0 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 6.4 FXMQ80AVE 24,0 / 50% 6,5 7,8 5,0 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 7 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,8 9,7 6,3 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.1 FXMQ36AVE 24,0 / 50% 3,2 3,4 2,5 2,9 6,0 20,0 n/a 4,5 960
Zona 8.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,1 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,1 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,1 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.5 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,1 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 73,6kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (98%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 4.1 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 5 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 4.5 FXMQ50AVE 24,0 / 50% 3,9 4,8 2,8 3,9 6,0 20,0 n/a 6,3 1080
Zona 6.5 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.6 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 62,1kW.
Zonas 1 - 3 Zonas 4 - 5 Zona 6 Zonas 7 - 8
Vazão 1647 m³/h 1080 m³/h 1415 m³/h 1554 m³/h
Pressão est. 20 mca 30 mca 25 mca 22 mca
Potência 360 W 360 W 360 W 360 W
34
Unidades Externas/Internas – VRF
Rio de Janeiro
Name Model Piping Refrigerant Performance
m Type Bse Refr Ex Refr Comb Tmp C CC Rq CC
kg kg % °C kW kW
Zonas 1 a 3 RHXYQ30AYL 16,6 R410A 13,6 9,6 91 32,0 69,6 66,7
Zonas 6 a 8 RHXYQ44AYL 34,1 R410A 17,2 17,1 98 32,0 98,5 86,8
Zonas 4 a 6 RHXYQ32AYL 45,7 R410A 14,6 13,3 92 32,0 69,6 67,1
Capacity data at conditions and connection ratio (91%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 1 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 2.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 2.2 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 3.1 FXMQ140PVE 24,0 / 50% 13,3 13,9 7,9 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 3.2 FXMQ140PVE 24,0 / 50% 13,3 13,9 7,9 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 66,7kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (98%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 6.1 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,8 9,7 5,4 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 6.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,8 9,7 5,4 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 6.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,8 9,7 5,4 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 6.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,8 9,7 5,4 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 7 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 11,6 12,2 7,8 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 8.1 FXMQ50AVE 24,0 / 50% 4,0 4,8 3,5 3,9 6,0 20,0 n/a 6,3 1080
Zona 8.2 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,0 12,2 6,6 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 8.3 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,0 12,2 6,6 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 8.4 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,0 12,2 6,6 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 8.5 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,0 12,2 6,6 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 86,8kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (92%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 4.1 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,8 9,7 6,5 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,8 9,7 6,5 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,8 9,7 6,5 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,8 9,7 6,5 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 5 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 11,7 12,2 7,7 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 4.5 FXMQ50AVE 24,0 / 50% 4,6 4,8 3,2 3,9 6,0 20,0 n/a 6,3 1080
Zona 6.5 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.6 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 67,1kW.
35
Unidades Externas/Internas – VRF
Brasília
Name Model Piping Refrigerant Performance
m Type Bse Refr Ex Refr Comb Tmp C CC Rq CC
kg kg % °C kW kW
Zonas 1 a 3 RHXYQ28AYL 16,6 R410A 13,8 7,8 94 31,2 65,2 60,5
Zonas 6 a 8 RHXYQ44AYL 34,0 R410A 17,2 16,6 80 31,2 98,6 84,0
Zonas 4 a 6 RHXYQ40AYL 45,9 R410A 17,2 16,1 72 31,2 87,1 70,3
Capacity data at conditions and connection ratio (94%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 1 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 2.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 2.2 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 3.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,2 12,2 6,3 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 3.2 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,2 12,2 6,3 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 60,5kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (80%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 6.1 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.2 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 6.4 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 7 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,4 9,7 5,3 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.1 FXMQ36AVE 24,0 / 50% n/a 3,4 n/a 2,9 6,0 20,0 n/a 4,5 960
Zona 8.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.5 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 84,0kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (72%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 4.1 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 5 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 4.5 FXMQ40AVE 24,0 / 50% 3,5 3,9 2,5 3,2 6,0 20,0 n/a 5,0 960
Zona 6.5 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.6 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 70,3kW.
36
Unidades Externas/Internas – VRF
Curitiba
Name Model Piping Refrigerant Performance
m Type Bse Refr Ex Refr Comb Tmp C CC Rq CC
kg kg % °C kW kW
Zonas 1 a 3 RHXYQ28AYL 16,6 R410A 13,8 7,8 94 29,9 65,2 60,1
Zonas 6 a 8 RHXYQ36AYL 34,0 R410A 15,5 15,2 97 29,9 82,8 70,7
Zonas 4 a 6 RHXYQ30AYL 45,7 R410A 13,6 14,0 97 29,9 65,6 60,1
Capacity data at conditions and connection ratio (94%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 1 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 2.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 2.2 FXMQ140PVE 24,0 / 50% n/a 13,9 n/a 10,7 6,0 20,0 n/a 18,0 2760
Zona 3.1 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,0 12,2 6,7 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 3.2 FXMQ125AVE 24,0 / 50% 10,0 12,2 6,7 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 60,1kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (97%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 6.1 FXMQ80AVE 24,0 / 50% 6,2 7,8 4,9 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.2 FXMQ80AVE 24,0 / 50% 6,2 7,8 4,9 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% n/a 9,7 n/a 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 6.4 FXMQ80AVE 24,0 / 50% 6,2 7,8 4,9 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 7 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 8,8 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.1 FXMQ36AVE 24,0 / 50% 3,2 3,4 2,5 2,9 6,0 20,0 n/a 4,5 960
Zona 8.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 8.5 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,6 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 70,7kW.
Capacity data at conditions and connection ratio (97%) as entered
Name FCU Tmp C Rq TC Max TC Rq SC Max SC Tevap Tmp H Rq HC Max HC Airflow
°C kW kW kW kW °C °C kW kW m³/h
Zona 4.1 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,2 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.2 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,2 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.3 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,2 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 4.4 FXMQ100AVE 24,0 / 50% 7,2 9,7 6,0 7,4 6,0 20,0 n/a 12,5 1920
Zona 5 FXMQ125AVE 24,0 / 50% n/a 12,2 n/a 9,1 6,0 20,0 n/a 16,0 2340
Zona 4.5 FXMQ40AVE 24,0 / 50% 3,5 3,9 2,8 3,2 6,0 20,0 n/a 5,0 960
Zona 6.5 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Zona 6.6 FXMQ80AVE 24,0 / 50% n/a 7,8 n/a 5,9 6,0 20,0 n/a 10,0 1500
Required cooling capacity towards the outdoor unit: 60,1kW.
37
APÊNDICE F – DADOS SISTEMA PACKAGE
Condensadoras
38
Evaporadoras
39
40
41
42
APÊNDICE G – LISTA DE MATERIAIS (SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA GELADA)
43
44
45
46
APÊNDICE H – LISTA DE MATERIAIS (SISTEMA VRF)
47
48
APÊNDICE I – LISTA DE MATERIAIS (SISTEMA PACKAGE)
49
50
APÊNDICE J – DESENHOS DO SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA GELADA
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
APÊNDICE K – DESENHOS DO SISTEMA VRF
61
62
63
64
65
APÊNDICE L – DESENHOS DO SISTEMA PACKAGE
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
APÊNDICE M – RESUMO DADOS DE CONSUMO (SISTEMA CENTRAL DE ÁGUA GELADA)
77
78
79
80
APÊNDICE N – RESUMO DADOS DE CONSUMO (SISTEMA VRF)
81
82
83
84
APÊNDICE O – RESUMO DADOS DE CONSUMO (SISTEMA PACKAGE)
85
86
87