guia da noite lx magazine #7

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#4 - Outono ‘08 » Distribuição gratuita #7 - 2009 » Distribuição gratuita www.guiadanoite.net Tendências » Cultura Urbana » Música » Net » Sabores » Dj’s » Entrevistas The Legendary Tigerman Absolut Poetry Slam Real Combo Lisbonense O Maquinista Dj Tati Sanches Homens da Luta Banda Sonora » Fernando Alvim Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas

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Neste número: The Legendary Tigerman » Absolut Poetry Slam » O Maquinista » Real Combo Lisbonense » Dj Tati Sanches » Homens da Luta » Fernando Alvim » E muito mais!

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Page 1: Guia da Noite Lx magazine #7

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Tendências » Cultura Urbana » Música » Net » Sabores » Dj’s » Entrevistas

The Legendary TigermanAbsolut Poetry Slam

Real Combo Lisbonense

O Maquinista

Dj Tati Sanches

Homens da Luta

Banda Sonora »

Fernando Alvim

Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas

Page 2: Guia da Noite Lx magazine #7

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Page 3: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 1

Holofotes »

Guia da Noite Lx magazine 1

O solitário homem-tigre nunca esteve tão

bem acompanhado. O alter-ego de Paulo

Furtado fez-se rodear de talentosas

mulheres e o primeiro grande

resultado está aí. Femina podia

ser só um disco, mas é muito

mais que isso.

Num aeroporto, algures no

Mundo, a actriz e cantora italiana

Asia Argento aproveita para ver o cor-

reio electrónico enquanto ouve uma

canção de Legendary Tigerman.

E é nesse preciso momento que Paulo

Furtado decide enviar-lhe um

e-mail a convidá-la para uma

colaboração. “Achei que de

certo modo isso era um

bom sinal, um sinal de que

a coisa ia funcionar e que

valia a pena começar este

projecto. Nessa altura ainda

não tinha ideia se seria um

The Legendary Tigerman entre as mulheres

Texto» Patrícia Raimundo

Fotografia» J.B. Mondino

Page 4: Guia da Noite Lx magazine #7

2 Guia da Noite Lx magazine

disco, se seriam apenas algumas músicas,

se seria um filme… O Femina era isto tudo,

vários projectos que envolviam mulheres”.

A ideia vaga começou a tomar uma forma

mais concreta quando Paulo Furtado se

encontrou com a brasileira Cibelle, já o

trabalho com Asia Argento ia a meio. “Foi

aí, quando juntei esses dois nomes, que

percebi que queria fazer um disco com

mulheres”. Depois foi só acrescentar Pea-

ches, Becky Lee, Maria de Medeiros, Cláudia

Efe, Rita Redshoes, Lisa Kekaula ou Phoebe

Kildeer à lista de ladies e o caminho estava

já meio andado. “Acertar as agendas de

toda a gente foi a parte mais complicada.

Chegar às pessoas foi muito fácil, tão sim-

ples quanto um telefonema ou um e-mail”.

Trabalhar com mulheres é que já não é

tão fácil quanto isso. “É muito mais difícil e

complicado, mas também é muito mais inte-

ressante, por ser mais complexo. Quando se

trabalha com homens, é tudo mais directo

e palpável. Com as mulheres as coisas não

acontecem de maneira tão óbvia”.

Feito entre um sms e outro, ao telefone

ou na volta do correio electrónico, Femina

acabou por ser gravado ora em Paris,

Madrid, Roma ou Lisboa. “Trabalhei de

formas bastante distintas com cada uma

das pessoas. O processo acabou por ser

mesmo muito divertido e criativo. Com a

Peaches nunca falei muito sobre o que ela

faria especificamente na música, acho que

ambos percebemos que ela faria qualquer

coisa interessante”, Paulo Furtado ri-se.

No dia em que gravou com a cantora cana-

diana, o músico tinha acabado de chegar

dos Açores, com uma directa de 20 horas.

“Fui buscá-la logo de manhã, ela estava

fresquíssima no seu fato dourado, no meio

de uma série de golfistas de calções, que

também estavam no hotel. Foi uma boa

visão. No estúdio eu estava a cair de sono

e sem grande opinião, então fui dizendo

que sim às alterações dela. Foi um óptimo

processo, resultou bem e acabou por enri-

quecer a música. Se calhar se eu estivesse

mais acordado poderia ter resistido”.

Para Legendary Tigerman o facto de não

ter dado muitas coordenadas às artistas

com quem trabalhou “foi um bom ponto

de partida. Quis aproveitar o input que as

pessoas davam e o próprio estilo que elas

naturalmente têm ou procuravam dar às

músicas”. Por isso, cada uma das canções de

Femina tem uma assinatura sonora muito

própria: “Em todas as músicas há uma apro-

ximação ao universo das pessoas com quem

estou a colaborar, para as trazer depois

para dentro do meu universo. O tipo de

sons que escolhi para a música da Peaches

não são sons que eu usasse nas músicas

da Becky Lee, não faz qualquer sentido. E é

normal que de repente o disco tenha alguns

momentos que pareçam OVNI’s, um bocado

fora daquilo que as pessoas estão habitua-

das a ouvir nos meus álbuns”.

Femina vai ter também uma edição espe-

cial com um DVD de curtas-metragens que

Legendary Tigerman filmou com cada uma

das convidadas. “O conceito é o de voltar ao

Super8 original, como uma máquina para

registar a banalidade e a vida quotidiana.

Os argumentos acabaram por ser muito

Holofotes

Page 5: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 3

Holofotes

“A ideia do disco não apareceu por inteiro de uma vez. E acho que, de certo modo, ainda não a defini totalmente”.

Page 6: Guia da Noite Lx magazine #7

4 Guia da Noite Lx magazine

simples, desde uma viagem de eléctrico

até um passeio no Bairro Alto ou numa rua

no Texas. As pessoas não estão em pose,

nem estão a interpretar uma personagem,

são elas próprias. De certo modo, as curtas

mostram mais as mulheres do que propria-

mente as artistas”.

Apesar de não ter conseguido gravar,

para já, com alguns nomes – como Brigitte

Fontaine ou Marianne Faithfull –, Paulo

Furtado não podia estar mais contente:

“Estou extremamente orgulhoso deste

álbum e de ter podido trabalhar com todas

estas pessoas incríveis. Acho que é a pri-

meira vez na vida que tenho tanto material

bom e que é difícil fazer um alinhamento”.

Nada que seja um problema. Legendary

Tigerman vai lançar também alguns singles

em vinil ou em formato digital com as can-

ções que ficaram de fora. “Agrada-me que

saiam em tempos e formatos diferentes.

Agrada-me voltar a uma coisa mais old

school, dar importância aos singles e

lados B novamente”.

Para Paulo Furtado, a aventura

Femina não fica por aqui. “Não sinto

que esteja acabado. Sinto que o que

me propus fazer com este projecto

ainda não está terminado”.

Femina vai ter alguns espectáculos especiais, mas nem sempre haverá convidadas a cantar ao vivo. “O mais normal é que todos os concertos sejam bastante diferentes uns dos outros”.

Holofotes

Page 7: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 5

Nota: Não nos responsabilizamos por eventuais alterações na informação sobre eventos e espaços seleccionados.

# 40 Sabores Glamour

# 42 Sabores Gourmet

# 44 Sabores do Mundo

# 46 Noites Trendy

# 48 Noites Cool

# 50 Noites ao Vivo

# 52 Noites de Dança

Be

st O

f

Este símbolo significa que podes ler as entrevistas ou artigos na íntegra e interagir com a revista. Voa para www.guiadanoite.net ou envia um e-mail para [email protected]

# 1 Holofotes » The Legendary

Tigerman entre as mulheres

# 6 Radar » Poetry Slam

E o melhor salame vai para…

# 8 Zoom » Real Combo Lisbonense

no sótão da avozinha

# 11 Mercado livre »

Design, estilo e rock’n’roll

# 14 Metropolis » Artistas de cá no

lado de lá

# 18 Dj Shot » Dj Tati Sanches

põe a Europa a dançar

# 22 Manual de Sobrevivência »

Sou careta e curto à brava!

# 25 Work in progress »

Sempre a bombar!

Fábrica Braço de Prata

# 28 Lusofonia » O Maquinista

Colecção de polaroids

# 32 Animal Social » Homens

da Luta – A brincar a brincar

# 35 Retratos da Noite »

Meninos, vamos para Alcântara?

# 40 Best Of »

Restaurantes, bares e discotecas

# 54 Guia »

Directório das melhores moradas da noite de Lisboa

# 64 Banda Sonora »

Fernando Alvim

Page 8: Guia da Noite Lx magazine #7

6 Guia da Noite Lx magazine

Radar »

nhas duas últimas actuações não

correram assim tão bem”.

Ligado à cultura hip-hop e

habituado a projectos com acompanha-

mento musical, Biru voltou a olhar para as

palavras de outra maneira ao participar no

primeiro Poetry Slam português. “Voltei a

escrever mais direccionado para a poesia

e não para o rap, como usualmente faço.

Tinha-me desligado deste tipo de escrita,

então sinto-me bem por ter voltado, acho

que me abriu horizontes. A par do trabalho

a solo, da banda iBoomBox e colaborações,

Biru quer desenvolver projectos na área do

slam: “Tenho pensado nisso desde que me

inscrevi no concurso. Estou a rever alguns

textos, ver o que se pode extrair daí para

fazer coisas novas”. Até lá os 8 participan-

tes do concurso vão encontrar-se no Euro-

pean Poetry Slam em Berlim em Setembro.

O festival internacional vai ser uma espécie

de estágio para Biru, que vai representar

Portugal em Outubro no Festival Spoke’n’

Word de Varsóvia, o prémio-surpresa por

ter ganho o concurso nacional.

Entretanto começam a surgir sinergias

entre os concorrentes. Biru tem convidado

Pedro Kruss da Silva, um dos finalistas, a

subir ao palco com ele: “O pessoal gosta

mesmo muito do que ele faz à capella”.

Não queria participar, mas um amigo lá o

convenceu. Biru, músico, rapper e poeta

subiu ao palco no 1º concurso nacional

de Poetry Slam e acabou por ser o grande

vencedor da noite.

Do meio da multidão que enche o Music-

Box, surge Biru que sobe, descontraído, ao

palco. JP Simões, o mestre-de-cerimónias da

noite, procede à contagem “indecente” ou

“degenerescente”, conforme a inspiração.

Depois do “3, 2, 1” arrastado, o relógio co-

meça a correr: cada poeta só tem 3 minutos

para mostrar o que vale o seu poema.

“Um dia acaba, outro começa / o Sol cum-

priu a sua promessa / E mais uma vez / Para

um novo dia me acordou”. Biru segura no

microfone com à vontade e começa a atirar

as palavras com força e confiança. Gesticula,

faz silêncio e recomeça. No final, os aplausos

são muitos, público e júri rendem-se à per-

formance e, ao fim de 3 poemas e de uma

final renhida contra a poetisa brasileira

Brisa Marques, está encontrado o vencedor.

“Não estava à espera de ganhar, fiquei um

pouco surpreso, porque achei que as mi-

E o melhor salame vai para…

Texto» Patrícia Raimundo

Page 9: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 7

RadarRadar »

As sementes do Slam – ou salame, na tradução livre e improvisada de JP Simões

– parecem querer dar frutos em solo nacional. Nada mais natural, afinal, como diz

Biru, Portugal é um país de escritores. “Seria bom ter uma noite de Poetry Slam

semanal ou mensal, criar esse culto. Tendo a divulgação necessária, acho que

tem potencialidade”.

Dar continuidade ao concurso é o objectivo da organização do Festival Silêncio!, que

já está a preparar para 2010 a segunda edição integrada na rubrica Absolut Poetry.

O futuro do Poetry Slam nacional

Page 10: Guia da Noite Lx magazine #7

8 Guia da Noite Lx magazine

Zoom »

Page 11: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 9

do projecto, apareceu bem antes. “O meu

irmão Mário tinha visto ao vivo a Orquestra

Imperial, um projecto do Rio de Janeiro

que recupera o património das orquestras

de gafieira dos anos 40, 50 e 60, e pensou

logo que um projecto desses em Lisboa ia

funcionar com certeza. Ir buscar temas que

estão perdidos, fazer uns bailes… o pessoal

está mesmo a pedir uma coisa dessas”. João

Paulo Feliciano, que se tinha afastado das

lides musicais e passou a dedicar-se sobre-

tudo às artes plásticas, recebeu um convite

para um outro projecto, o que o fez voltar a

pensar mais seriamente na música. “Entre-

tanto, o Mário – até mais do que eu – vinha

a fazer um investimento em instrumentos

vintage e de repente a ideia de criar uma

orquestra irmã da Orquestra Imperial, que

Zoom »

Quando onze músicos limpam o pó aos

discos antigos, põem pérolas da música

portuguesa dos anos 50 e 60 a apanhar ar e

eliminam qualquer vestígio de naftalina de

instrumentos vintage, isso só podia acabar

em festa. Ou em bailarico.

À entrada, uma divisão acolhe um arquivo

de discos de vinil bem composto e alguns

fatos brancos, sapatos, camisas e vestidos

impecavelmente pendurados. Por detrás de

enormes cortinas pretas, a quantidade de

instrumentos vintage impressiona: a sala

está sempre assim, pronta para receber um

ensaio do Real Combo Lisbonense. É neste

armazém insuspeito, na Calçada do Grilo,

em Xabregas, que clássicos portugueses

como “A Borracha do Rocha” ou “Dois Estra-

nhos” ganham novas vidas.

A viagem musical no tempo começou

no início do ano passado, mas a ideia, diz

João Paulo Feliciano, um dos mentores

Zoom

Real Combo LisbonenseNo sótão da avozinha

Texto» Patrícia Raimundo

Fotografia» Pedro Lobo

Page 12: Guia da Noite Lx magazine #7

10 Guia da Noite Lx magazine

Zoom

A banda acaba de lançar um EP homónimo disponível para download gratuito no site

da Optimus Discos e com uma edição limitada à venda exclusivamente na Fnac.

Real Combo Lisbonense

recuperasse os primeiros momentos da

música pop portuguesa, começou a ganhar

sentido”. Aos poucos e poucos, a João Paulo

e Mário Feliciano juntaram-se outros músi-

cos com vontade de pegar nas canções dos

anos 50 e 60 – quando o fado começou a

ter encontros furtivos com o rock’n’roll e o

yé-yé e se deixou “contaminar” pelas músi-

cas latinas e pela canção ligeira europeia

– e de tocá-las a preceito, como se fazia nos

bailes da altura. “Não usamos sintetizado-

res, sequenciadores nem caixas de ritmos,

é tudo tocado por músicos, nota a nota”.

E a julgar pelo resultado, os irmãos Feli-

ciano, Ana Brandão, Bernardo Barata, Ian

Mucznik, João Leitão, João Pinheiro, Márcia

Santos, Rui Alves, Sérgio Costa e Augusto

Sanches divertem-se à grande a fazê-lo.

Vindos de backgrounds musicais diferen-

tes, muitos dos músicos que integram o

Real Combo nem sequer se conheciam ou

nunca tinham trabalhado juntos. Para além

disso, vêm de gerações diferentes: “temos

pessoas dos 27 aos 50 anos, cobrimos pelo

menos um arco geracional de 25 anos”,

brinca João Paulo Feliciano.

Assim como o grupo, também o público

que o ouve é muito heterogéneo. “É quase

um desígnio natural para um projecto

desta natureza. Esta música não é do Real

Combo, é dos portugueses. É das pessoas

que já cá estavam na altura em que estas

músicas foram compostas e é das pessoas

que cá estão agora, na altura em que nós

as estamos a tocar. É a partilha de um

património comum”. A saudade de uns e a

curiosidade de outros enche os espaços por

onde o Real Combo Lisbonense tem pas-

sado: 6 mil pessoas em Serralves, 2 mil em

Barcelona. “Tem sido um ambiente de festa

logo desde o princípio. Não sabemos o que

é tocar com pouco público, como é fre-

quente quando os grupos estão a começar”.

Apesar de terem pouco tempo de estrada

– a parafernália de instrumentos antigos

e delicados a isso obriga – os dados estão

lançados para a festa, que promete agradar

ao mais e ao menos exigente dos ouvintes.

“Esta é uma música para as pessoas se

entregarem à diversão, mas que nós pro-

curamos fazer com o máximo de requinte,

qualidade e exigência estética”.

Por enquanto não vamos encontrar o

Real Combo em palco a cada esquina, mas,

com um EP gratuito acabado de sair pela

Optimus Discos, o desejo do grupo é tocar

o mais possível. João Paulo Feliciano está

confiante: “Sei que vamos tocar muito, não

vale a pena apressar as coisas”.

Page 13: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 11

Zoom

Design, estilo e rock’n’roll

Mercado Livre »

§1 Graphic

Page 14: Guia da Noite Lx magazine #7

12 Guia da Noite Lx magazine

Mercado Livre

§2 Xraydio

Natura Morta

§4 Xraydio

A Diesel aventura-se no mundo do

design com o lançamento de Success-

ful Living, uma colecção de mobiliário

urbano inspirada no rock’n’roll e num

estilo de vida on the road.

Lançada em Abril de 2009 no Salone

Internazionale del Móbili de Milão, um

dos eventos mais importantes na área

do design, esta colecção resulta de uma

parceria com a Moroso (móveis) e a

Foscarini (candeeiros).

“Trabalhámos em conjunto com os

criativos da Diesel com o intuito de

desenvolver uma ideia alternativa que

representasse dois aspectos diferentes

das novas tendências contemporâ-

neas: um mais obscuro, inspirado no

It’s only rock’n’roll

§3 Bar Stud Stool

Page 15: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 13

Mercado Livre

§6 Cumulus Chair

Malas de diversas coresUm dos produtos da linha da marca

§5 Flight Case

mundo underground com uma estética

mais agressiva e enigmática, o outro

mais leve, inspirado na natureza com

formas simples, confortáveis e acolhe-

doras”, explica Patrizia Moroso. Por

seu lado, Foscarini criou uma linha

de candeeiros, lâmpadas articuladas

e velhas lanternas transformadas em

objectos de design, tudo com um estilo

irreverente e urbano característico da

conhecida marca de roupa.

Do mobiliário aos candeeiros, pas-

sando pelos têxteis, as linhas inspiram-se

no universo da Diesel numa mistura

vintage e techno-rock muito actual.

A colecção pode ser encontrada em

Portugal na empresa QuartoSala.

www.quartosala.com

but we love it!

Page 16: Guia da Noite Lx magazine #7

14 Guia da Noite Lx magazine

Metrópolis »

§1

§2

Page 17: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 15

Metrópolis

Artistas de cá no lado de lá

O nosso planeta está dividido em frontei-

ras e há quem não saiba viver sem elas.

Mas há também quem pouco lhes ligue e

tenha vontade de as transpor. Quem ultra-

passe barreiras mentais e queira partir.

Respirar outros ares, procurar novas paisa-

gens, começar do zero. Rui, Rita e Mariana

saíram de Portugal. São emigrantes, decidi-

ram viver noutros lugares que não aquele

onde nasceram.

Rui Catalão é dramaturgo. “Ajudo os

artistas a organizarem as suas ideias.

Parto das intuições dos coreógrafos ou das

acções dos bailarinos e, depois, limito-me a

sistematizar e a organizar o trabalho. Tento

transformar as ideias numa peça”, diz.

Mariana Viegas é fotógrafa. “Trabalho

com fotografia e vídeo sobre a relação

que o sujeito tem com a paisagem. E,

actualmente, sobre esta

relação nos parques e

paisagens verdes da

cidade”, explica.

Rita Sá também trabalha com vídeo,

mas noutra perspectiva: “O meu trabalho

explora o lado narrativo da pintura,

expandindo-a através de instalações de

vídeo e animações.”

Rui saiu por amor. Apaixonou-se pela

Michaela e foi viver para a cidade dela.

Noutro país. A Rita, por sua vez, conjugou

um motivo amoroso com outro de ordem

profissional: queria estudar numa grande

escola e, como o namorado (agora marido)

foi colocado no estrangeiro, ela juntou o

útil ao agradável. Quanto à Mariana, tinha

vontade de ir para uma cidade de maior

dimensão do que Lisboa. Por isso abalou.

Bucareste é a cidade onde agora vive o

Rui. Uma enorme urbe, com uma imensa

população jovem cheia de vontade de

Rui, Rita e Mariana: saltaram um muro e gostaram do que viram no outro lado. Não há fronteiras que amarrem a arte

Texto» C. Sá

Fotografia» Alexandra Ferreira (foto §3)e O Rato e o Macaco (foto §1)

Page 18: Guia da Noite Lx magazine #7

16 Guia da Noite Lx magazine

descobrir coisas novas. “Em termos de

oferta cultural, Bucareste é como Lisboa

era há vinte anos atrás. Ainda não há mui-

tos espectáculos e por isso há tendência

para se dar mais atenção ao que aparece de

novo”, conta o dramaturgo.

Muito diferente é Berlim, onde está a

Mariana. Há muito que a capital alemã está

na vanguarda artística europeia. “Foi por

isso que escolhi Berlim, por ser uma cidade

interessante a nível cultural. É uma das

plataformas de convergência de galerias,

artistas e instituições. Passa-se muito a

nível de oferta cultural e de produção”, diz.

Um pouco como o que se passa em

Nova Iorque, mas, no caso, ainda em maior

escala, como explica a Rita, que a elegeu

como destino: “Nova Iorque tem uma

grande variedade cultural, tornando-se

por isso muito estimulante a nível cria-

tivo. Mas não penso que seja o centro do

mundo das artes. Actualmente não existe

propriamente um centro, mas diversas

cidades em efervescência constante que

estão ligadas entre si.”

Curiosamente, o reconhecimento que cada

um dos três tem tido é inversamente propor-

cional à dimensão do meio que elegeram. Em

Bucareste, não há ninguém que não conheça

o Rui. “O meu trabalho tem uma visibilidade

muito superior à que teria em Portugal.

Causa muitas vezes perplexidade e surpresa,

tenho manifestações de espanto que nunca

teria em Lisboa. Não é que as pessoas gos-

tem mais de dança, simplesmente aqui há

muito menos produção artística”, conta.

Em Berlim, a Mariana tem um pouco

menos de visibilidade, mas já fez uma

exposição individual e participou numa

colectiva. De qualquer forma, garante que

ficou a ganhar com a mudança. “O meu

trabalho ganha com a riqueza de oferta

cultural que Berlim disponibiliza. Depois,

ajuda-me que haja uma grande quantidade

de espaços verdes e, por outro lado, tenho

mais espaço de divulgação e de produção.”

A Rita acabou os estudos na School of

Visual Arts, mas ainda está a dar os primei-

ros passos. E, mesmo sem manifestações

de espanto, também está satisfeita com a

escolha: “Nova Iorque é uma cidade com

uma variedade cultural muito grande,

tornando-se por isso muito estimulante a

nível criativo. E o facto de ter estado aqui a

estudar, numa escola cujos professores são

profissionais activos, também me permitiu

entrar em contacto com pessoas cuja expe-

riência é em si aliciante.”

Nenhum dos três está arrependido por

ter partido. Sentem-se realizados. Por um

lado, melhoraram a qualidade dos seus

trabalhos, por outro, evoluíram como pes-

soas e não se sentem estrangeiros. Ou, se

isso acontece, encaram o facto como uma

vantagem. Como diz Rita Sá, o facto de

ser estrangeira em Nova Iorque só a torna

“mais Nova Iorquina”. Em Berlim, Mariana

Viegas sente-se também em casa: “Vivem

em Berlim muitos estrangeiros e penso

que a cidade está adaptada à passagem de

pessoas de todo o mundo.” E em Bucareste?

“Sinto-me completamente estrangeiro,

mas bastante confortável. Na minha área

só conheço dois casos como eu, um músico

norte-americano e um bailarino norueguês,

mas o povo romeno gosta de receber, é um

povo anfitrião. Como só há vinte anos abri-

ram fronteiras, um estrangeiro é visto um

pouco como um símbolo dessa abertura”,

conta Rui Catalão.

Três destinos em tudo diferentes, três

portugueses que derrubaram fronteiras.

Para já, estão a ganhar.

Metropólis

Page 19: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 17

Mariana Viegas (na foto), Rui Catalão e Rita Sá (pág. 14) elegeram respectivamente Berlim, Bucareste e Nova Iorque para desenvolver os seus projectos artísticos.

Metrópolis

§3

Page 20: Guia da Noite Lx magazine #7

18 Guia da Noite Lx magazine

Dj Tati Sanches põe a Europa a dançarTati Sanches é uma das Dj’s internacionais que tem

passado com mais frequência pelas nossas pistas de

dança. Do techno ao trance, em festivais ou clubes, a

brasileira já conquistou a Europa com o seu som.

O teu universo musical é vasto. Já foste do techno

ao psytrance, passando pelo progressive house

e trance até ao electro. O que te faz mudar e

progredir?

A música electrónica é mutante, surgem novas

tendências constantemente, elementos e estilos

mesclam-se. Acredito que essa transformação acon-

tece no trabalho da maioria dos Dj’s. Mas, por mais

que eu varie entre estilos, acho que na minha música

existem algumas características sonoras que não

mudam, gosto de explorar grooves orgânicos e tex-

turas experimentais, músicas dançantes mas sempre

com uma pitada diferente.

Dj Tati Sanches

Estilo de música »

Techno, psytrance,

progressive house,

trance, electro, groove

Origem »

Nasceu no Brasil,

mas vive actualmente

em Berlim

DJ Shot »

Texto» Luísa de Carvalho Pereira

Page 21: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 19

DJ Shot »

Texto» Luísa de Carvalho Pereira

Page 22: Guia da Noite Lx magazine #7

20 Guia da Noite Lx magazine

DJ Shot

Como defines o teu som?

O meu som passeia pelas vertentes

do techno e do house, sempre criando

atmosferas hipnóticas, explorando textu-

ras experimentais e muito, muito groove.

Actuas em muitos festivais de trance.

Como te relacionas com esse universo?

Os meus primeiros sets foram de

progressive trance, — um som mais

rítmico, hipnótico e percussivo do que

o psytrance — e conquistei o carinho

e respeito de muita gente nos festivais

de trance por todo o mundo. Hoje, por

mais que a minha linha de som tenha

mudado, as portas para esses eventos

não se fecharam, pois o público também

se adaptou a outras vertentes da música

electrónica. Posso dizer que parte de mim

é uma trancer, mas também uma raver,

uma clubber. Gosto de tocar para pessoas

que estejam abertas à música, não me

importam os rótulos.

O teu set varia muito quando parti-

cipas num desses festivais ou na tua

residência no D-Edge?

Sim, o meu set muda bastante com a

atmosfera do local e o público. Em festas

open air ou em festivais, interesso-me

por uma linha mais atmosférica, sons

mais abertos e melódicos. Nos clubes,

acabo tocando sons mais secos. Isso

acontece naturalmente, dependendo da

energia que sinto em cada festa.

Como é ser mulher numa área tradicio-

nalmente masculina?

Já existem muitas mulheres neste

mercado. Algumas pessoas acham mais

interessante uma mulher tocando, mas

também podem não dar crédito no

primeiro momento. O que conquista

os ouvidos do público é a actuação nas

pick ups.

Porque deixaste o Brasil?

Para procurar novas influências, expe-

riências, contactos, para dar continuidade

ao trabalho que venho desenvolvendo.

E porquê Berlim?

Estive em Berlim pela primeira vez em

2003, depois de tocar no Fusion Festival, e

adorei a cidade. Depois de outra passagem,

em 2007, decidi-me pela mudança. Berlim é

uma cidade rica em cultura, arte e música,

onde artistas de todo o mundo vivem e

desenvolvem a sua arte. Existe muita diver-

sidade de expressão, é muito enriquecedor.

Além de ser uma das melhores party scenes

do mundo! É uma grande inspiração.

És um verdadeiro fénomeno em Por-

tugal. O que achas que fez Portugal

“ouvir-te”?

Toco em Portugal já há muitos anos.

Em 2001, na minha primeira viagem inter-

nacional como Dj, estive em Portugal.

Fiz muitos amigos durantes esses anos,

gosto de Portugal e dos portugueses, da

praia, da comida. É uma terra incrível.

E o facto de ser filha de português ajuda.

O meu pai é de Viana do Castelo, acho que

as minhas raízes fazem com que me sinta

bem e consiga fazer bons sets sempre

que passo por terras lusitanas.

Dj Tati Sanches

Page 23: Guia da Noite Lx magazine #7

As boas histórias ficam no ouvido

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Page 24: Guia da Noite Lx magazine #7

22 Guia da Noite Lx magazine

Sou careta e curto à brava!Estamos no Bairro Alto e são duas da

manhã. Toda a noite está pedrada ou com

os copos. Toda? Não! Um irredutível bicho

careta resiste ainda e sempre à alteração

de consciência.

A noite já vai alta e o pessoal também.

À porta do bar, erguem-se copos e rodam

ganzas. Há escapadinhas à casa-de-banho

para dar um cheiro. Outros preferem

meter uma pastilha, ou, quem sabe, expe-

rimentar um qualquer cocktail explosivo.

Alguém oferece-se para ir buscar mais uma

rodada. E de repente, a tirada fatal: “Não

quero, obrigado”. Faz-se silêncio. Olhares

cruzam-se, embaraçados. Finalmente, a

pergunta: “Mas… porquê? Estás doente?”.

“Não”. “Então? Já sei, estás a tomar alguma

medicação, é isso. Antibióticos?”. “Não,

simplesmente não me apetece”. “Mas…

tens a certeza? Vá lá, é só uma cervejinha!”.

Este diálogo pode prolongar-se durante

vários minutos e tornar-se eventualmente

tão chato e repetitivo para aquele que não

bebe que este chega a equacionar a possi-

bilidade de não sair para evitá-lo. A pressão

social para o consumo não se esgota no

álcool, mas é em relação a este que mais

se faz sentir. Talvez por se tratar de uma

das poucas drogas legais e por gozar de

um “estatuto” que lhe confere especial

permissividade numa sociedade que des-

dramatiza o seu abuso.

Quando Abraão deixou de beber e de

fumar charros pela primeira vez, em 1993,

sentiu fortemente a estranheza das outras

pessoas quando recusava alguma dessas

Texto» Myriam Zaluar

Fotografia» Marco Sádio

Manual de Sobrevivência »

Page 25: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 23

Manual de Sobrevivência

Sou careta e curto à brava!

Texto» Myriam Zaluar

Fotografia» Marco Sádio

Há quem afirme não ter qualquer preconceito em relação ao consumo de substâncias que alteram o estado de consciência, mas simplesmente não tem qualquer desejo de as usar.

Page 26: Guia da Noite Lx magazine #7

24 Guia da Noite Lx magazine

Manual de Sobrevivência

substâncias. “Era muito raro, naquela malta

do teatro e do rock, com quem eu andava”.

Curiosamente, a recusa do álcool era mais

facilmente aceite que a dos ‘cigarrinhos

para rir’. Aí é que os amigos ficavam perple-

xos. “Havia aqueles comentários, uma certa

chacota, um gozo. Era complicado, às vezes

sentia-me posto de parte, excluído”. O que

não o impedia de ir a todas e divertir-se

imenso. “Naquela altura ainda era mais de

estranhar do que agora. Havia menos gente

a fazer isso. Hoje há mais…”. Vivia-se então

uma época em que ser cool era sinónimo

de encher a cabeça, fosse lá com o que

fosse. E à medida que se foi avançando

pelos anos 90, a permissividade aumentou,

culminando nas festas de trance do final

da década. Uma cultura de tal forma asso-

ciada ao uso de drogas que a determinado

momento era um must ter experimentado

ecstasy pelo menos uma vez na vida e nas

raves era mais fácil encontrar quem carbu-

rasse a MDMA ou a coca do que a ganzas ou

a álcool. Mais tarde, assistiu-se a uma reabi-

litação destas substâncias em detrimento

sobretudo da primeira. Já o uso de cocaína

continua associado a uma cultura da noite

e a um certo glamour.

A pressão parece ser maior ainda sobre

quem costuma – ou costumava – consumir,

mas quem, como o Pedro, nunca o fez não

deixa de senti-la. “Não gosto de álcool.

Nunca gostei. Quanto às ganzas, dão-me

sono, se as fumar vou directo para casa

dormir. Sempre fui aquele cromo que ia

para as festas e me mantinha careta a noite

toda enquanto os outros iam ficando pro-

gressivamente mais doidos até andarem a

tombar e a vomitar pelos cantos. Não deixa

de ter a sua piada assistir a isto de fora”.

Pedro diverte-se quase tanto a dançar como

a observar a figura dos outros. Afirma não

ter qualquer tipo de preconceito em relação

ao consumo de substâncias que alteram o

estado de consciência, mas simplesmente

não tem qualquer desejo de as usar.

Os consumos funcionam como elemento

de integração dos jovens em determinadas

“tribos”. Talvez por isso seja

mais fácil encontrar pessoas

de 40 anos que assumem a sua

abstinência do que jovens em

plena fase de afirmação que

receiam não ser aceites. Hoje

se assiste a uma reabilitação

dos hábitos de vida saudáveis,

em que o culto do corpo e a

prática de vegetarianismo, yoga e outras

actividades físicas acabam mais tarde ou

mais cedo por tornar-se incompatíveis

com os consumos frequentes de álcool e

drogas. Algumas pessoas que durante anos

levaram uma vida boémia vêem-se a acabar

com as grandes noitadas ou a modificar-

-lhes os contornos. Como, por exemplo, a

Clara que ao fim de mais de uma década de

prática de yoga e de todo um processo de

“limpeza” interna deu por si a deitar-se cedo

e a acordar de madrugada para ir dançar

nos after-hours. “Apercebi-me que durante

muito tempo usava o sair à noite para

legitimar os consumos. Hoje, saio quase de

manhã e curto que nem um girassol”.

A pressão social para o consumo não se esgota no álcool, mas é em relação a este que mais se faz sentir. Talvez por se tratar de uma das poucas drogas legais.

Page 27: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 25

Work in progress »

Em Junho de 2007, a antiga fábrica de muni-

ções e pistolas-metralhadoras começou

a acolher algumas dezenas de guerreiros

determinados a requalificar o espaço. Um

arsenal de gente voluntariosa das artes que

revitalizou o Poço do Bispo, uma área até

aqui fadada ao abandono.

Quem entrar hoje na Fábrica Braço de Prata

pode assistir, numa só noite, a cinco ou seis

concertos, ver exposições, desfrutar um

filme, comprar livros, fazer workshops ou

simplesmente jantar e beber um copo no bar.

Ao leme, Nuno Nabais transportava para

ali o conceito da sua livraria, a Eterno

Retorno, e uma outra, a

Ler Devagar, acabada de

sair do Bairro Alto. Sala a

sala, numa metamorfose

permanente, a Fábrica

cresceu e estendeu os

seus braços aos três

pisos que ocupa, cada um com uma área

de 700m2, e aos seus 4.000m2 de área

envolvente. E ganhou a alma de filósofos,

pensadores, escritores: sala Nietzche,

sala Prado Coelho, sala Rilke, sala Vis-

conti, sala Duras…

Para além das seis salas de exposição e

das três salas de livros já existentes, surgiu

entretanto a Oficina Impossível: um espaço

que funciona como loja de antiguidades,

onde também se pode adquirir peças de

roupa vintage ou joalharia, livros, discos

entre outras preciosidades. E o espaço

Pequenas Oficinas: oficinas de artesãos,

que decorrem de dois em dois meses,

Sempre a bombar!Fábrica Braço de Prata

Texto» Natacha Gonzaga Borges

Fotografia» Patrícia Freire

Page 28: Guia da Noite Lx magazine #7

26 Guia da Noite Lx magazine

Work in progress

Page 29: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 27

em que o público pode não só adquirir as

peças que vê, mas também acompanhar a

execução. Há também um espaço dedicado

ao Comércio Justo, com uma grande oferta

de produtos alimentícios alternativos e de

carácter informativo, e a galeria Graffiti,

área destinada ao desenho.

Nuno Nabais faz as contas: “A Fábrica

engloba actualmente um total de catorze

salas mais o ateliê ocupado por Joana

Vilaverde, que abre uma vez por mês”.

O conceito de mutação e fle-

xibilidade dos espaços tem-se

mantido. “As outras quatro

salas no último andar, que

ainda parecem acabadas de

‘bombardear’, já foram palco

de exposições de estudantes

das Belas-Artes que têm

resultado muito bem

naquele espaço”.

Os fins-de-semana são os

dias de maior azáfama; por

ali chegam a passar, numa

noite, quase mil pessoas.

Um acréscimo de afluência

que se sente no bar e no

restaurante. As quartas e as quintas são

mais calmas. Nuno Nabais reconhece que o

aparecimento da Lx Factory – “uma réplica

maior, outro grande centro comercial da

cultura” – concorre directamente com a

Fábrica na disputa das noites lisboetas,

mas acrescenta que “hoje os espaços reú-

nem comunidades diferentes”.

No que toca à música, por exemplo, a

Fábrica já reuniu mais pessoas do mundo

do hip hop, do techno, rastas, góticos… mas

agora abriu-se também a outros públicos:

“mais pessoas do Jazz, ligadas ao Hot Clube

e ao OndaJazz, mas também ao pop, folk e

ao acústico”. A ideia de heterogeneidade

continua a agradar a Nuno Nabais. “Há tan-

tos pequenos mundos em Lisboa que não

se cruzam, que uma das minhas alegrias é

poder potenciar o contágio entre tribos”.

Desde a sua abertura, é ali que acompanha

alguns dos seus doutorandos de filosofia.

A Fábrica é também uma espécie de labora-

tório de ideias.

Estão programados concertos noite a

noite até ao último dia deste ano. Na área

das exposições “a agenda está ainda mais

preenchida: cerca de cem, até ao final

de 2010, numa média de seis exposições

diferentes por mês”, garante Nuno Nabais.

O professor universitário nem precisa de

fazer um telefonema, as propostas vêm ter

com ele a um ritmo alucinante. A dificul-

dade é encaixá-las todas na agenda.

www.bracodeprata.com

Work in progress

A Fábrica Braço de Prata é uma espécie de laboratório de ideias que engloba actualmente um total de catorze salas com nomes de filósofos, escritores, pensadores. Além da livraria Ler Devagar, há uma loja de antiguidades, oficinas, galerias, áreas de exposição, etc.

Page 30: Guia da Noite Lx magazine #7

28 Guia da Noite Lx magazine

Lusofonia »

Viajar neste comboio de palavras sussur-

radas é atravessar uma Lisboa sem tempo,

cheia de recantos densos e de ambientes

intensos. Quem ocupa o lugar do maqui-

nista é João Branco Kyron, o vocalista dos

Hipnótica que se aventura agora a solo no

mundo do spoken word.

Podia dizer-se que O Maquinista não é deste

tempo. Num mundo apressado, em cons-

tante overdose de novidades, João Branco

Kyron chega com um projecto que obriga

a parar. Parar para desfrutar das palavras

e para mergulhar nos ambientes musicais

intensos que criou para elas. Mas o que à

primeira vista parece ser um regresso ao

passado, revela-se muito mais uma viagem

pelo presente em direcção ao futuro. “Per-

cebo que as pessoas encarem este disco

como uma experiência que não é muito

habitual, mas justamente por causa disso é

que eu acho que funciona como contra-

-corrente”. A inovação está, diz, em “levar as

pessoas a reflectir, a ter reacções diferentes

do que está a reinar nesse instante”.

Inspirado pela escrita de William Bur-

roughs, Jack Kerouac ou Charles Bukowski,

mas também pelos ambientes dos filmes

de Wim Wenders ou Tarkovski, o músico

pinta o mundo contemporâneo com poesia

e sons. “Há muitos textos que são experiên-

cias minhas, transportadas para histórias.

Outros são puramente ficção, são instantes

que eu imagino e que retrato por palavras”.

Assim como a vida, também O Maquinista,

o álbum homónimo, parece ser uma colec-

ção de polaroids.

Aos textos, todos originais de Kyron, jun-

tam-se alguns elementos clássicos, como o

piano e a harpa, e outros mais electrónicos

e sofisticados, como loops, samples e sons

sintetizados. “Por isso é que eu digo que

O MaquinistaColecção de polaroids

Texto» Patrícia Raimundo

Fotografia» Lois Gray

Page 31: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 29

Lusofonia » Lusofonia

§1

Ao vivo, O Maquinista ganha uma nova

vida, com novos músicos e elementos

visuais: “Preparámos uma reinter-

pretação das músicas com outros

instrumentos e criámos um conjunto

de imagens, uma espécie de sonho

complementar ao texto”.

Um espectáculo transdisciplinar

Page 32: Guia da Noite Lx magazine #7

30 Guia da Noite Lx magazine

Lusofonia

este é um trabalho que só podia ter sido

feito agora”, explica. O Maquinista vive

assim numa corda bamba entre a nostal-

gia do passado e a agitação frenética do

presente e do futuro, que se reflecte até

na escolha do nome. “Achei curioso porque

pode ter várias interpretações: pode ser

encarado como visões de um percurso –

tem a ver com conduzir algo – e também

tem uma relação com máquinas. Pode ter a

conotação nostálgica de uma máquina de

escrever ou uma algo futurista, relacionada

com as máquinas para produzir música”.

Grande apreciador de spoken word e de

Slam Poetry, João Branco Kyron também

identifica alguns slammers como Saul

Williams ou Nicole Blackman como influên-

cias importantes neste trabalho. “Eu gravava

muitas coisas que escrevia e nunca sequer

me passou pela cabeça que pudessem ser

editáveis, porque não achava que tinham

o que eu queria ouvir, como ouvinte”. Nem

mesmo a experiência com os Hipnótica

facilitou o processo de se “despir” em pala-

vras. “O maior desafio foi não estar sequer

a cantar, não ter a rede de uma banda por

trás. O segredo é conseguires libertar-te da

ideia de que estás a gravar e ler o texto com

a intensidade que lhe deste quando estavas

a escrever, preservar aquele espírito inicial.

É esse o maior desafio do spoken word, dizer

um texto como se fosse a primeira vez”.

João Branco Kyron aceitou o desafio de

criar O Maquinista quase sem se dar conta.

“Os textos foram praticamente todos

escritos numas férias, no Gerês. Quando

estava a escrever não estava a pensar

editar nada, mas como foi tão intenso e

as coisas relacionavam-se todas comecei

a sentir que fazia sentido”. Depois foram

“muitas madrugadas” a fazer experiências

com música e mais tarde com a voz. Ainda

pensou fazer uma proposta a uma editora,

mas a solução acabou por ser a criação do

seu próprio selo, a Periscópio. “Não queria

esperar. Estava ansioso e os Hipnótica

também estavam na iminência de começar

a trabalhar para o disco novo e eu sabia que

tinha de encerrar este capítulo

para libertar a cabeça, então

decidi avançar”.

Também na materialização

d’ O Maquinista, quis ir contra

a corrente e lançou o disco em

quatro séries diferentes, com

uma fotografia de Lois Gray

e uma ilustração de Pedro

Gundar Mota diferente em cada uma delas.

“Ficou-me na cabeça a ideia de um objecto

coleccionável, queria fazer algo original.

Gosto de objectos e achei que fazia sen-

tido com O Maquinista que fosse assim,

mais artesanal”. Ao músico também lhe

agrada a ideia de que o disco possa ser uma

“plataforma colectiva de divulgação de

trabalhos”, em que cada artista envolvido

divulga os outros, mesmo que sejam de

áreas artísticas distintas.

Da mesma forma, João Branco Kyron acre-

dita que “o spoken word pode aproximar

as pessoas da poesia. Se isso acontecer, e

se for bidireccional, acho que se pode criar

uma dinâmica muito interessante”.

“O segredo é conseguires libertar-te da ideia de que estás a gravar e ler o texto com a intensidade que lhe deste quando estavas a escrever, preservar aquele espírito inicial”.

Page 33: Guia da Noite Lx magazine #7

Dis

trib

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2 anos a guiar-tepela noite fora

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The Legendary TigermanAbsolut Poetry Slam

Real Combo Lisbonense

O Maquinista

Dj Tati Sanches

Homens da Luta

Banda Sonora »

Fernando Alvim

Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas

Page 34: Guia da Noite Lx magazine #7

32 Guia da Noite Lx magazine

Animal Social »

Page 35: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 33

A brincar a brincar começaram com um

tempo de antena limitado num canal de

televisão por cabo e estão prestes a ganhar

um horário nobre numa estação genera-

lista. A brincar a brincar já levaram o “Vai

Tudo Abaixo” à América e foram ao Festival

Alive. Autonomizaram-se como banda,

venceram o Festival da Canção Alternativa

e preparam-se para lançar um CD com 14

temas originais. E como se tudo isto não

bastasse, avançaram com uma candidatura

à Presidência da Câmara de Lisboa. Amem-

-nos ou odeiem-nos, tornou-se impossível

ficar-lhes indiferente. Porque, a brincar a

brincar, os tipos do megafone e do “quiriri”

estão a afirmar-se no panorama artístico

nacional. E a fazer opo-

sição política a sério. Ou

será a brincar?

Porque, “quer quei-

ramos quer não tudo é

política”, afirma Jel, aliás

Nuno Duarte, aliás Neto.

E porque “os homens da

Luta são personagens

absolutamente políticas,

é um passo comple-

tamente natural esta

candidatura”. Trata-se,

no fundo, da própria

“essência da democra-

cia”, explica. Porque

a democracia é “de todos”, “é do povo”

e “o pessoal está esquecido disso”. Por

tudo isto, a dupla de humoristas acredita

que é capaz de obter “muitos votos”, que

irão buscar à vasta massa da abstenção,

que, nas palavras de Jel, corresponde às

pessoas que “se desligaram não por não

terem uma opinião”, mas “por protesto,

por serem contra”. E vai mais longe: “Os

partidos sequestraram a democracia”.

Prosseguindo o raciocínio, vai explicando

num registo totalmente sério: “Basta olhar

para a lista dos deputados europeus: não

sei quem, ex-presidente da Câmara de não

sei onde; não sei quantos, político; não

sei que mais, advogado. Não há um cana-

Homens da LutaA brincar a brincarDe megafone na mão, semeiam a confusão onde quer que se lembrem de aparecer. Sócrates foge deles como o diabo da cruz e até já apertaram a mão a Obama.

Texto» Myriam Zaluar

Animal Social

Page 36: Guia da Noite Lx magazine #7

34 Guia da Noite Lx magazine

Animal Social

aparecer aí um gajo aos gritos pode ser que

as pessoas se lembrem e digam ‘Não, para

comediantes já temos cá uns’”.

Mas, os Homens da Luta não pretendem

mesmo assim ultrapassar aquilo que con-

sideram ser o seu papel e por isso não têm

qualquer programa: “quando começar a pen-

sar em programas políticos está na altura

de me retirar”. A mesma atitude que pauta

a sua forma de estar na comédia, na arte em

geral: “Correr riscos é essencial. Não digo

que seja negativo chegar à fórmula certa.

Admito que é importante e até que é um

objectivo. Mas acomodar-se a essa fórmula é

a morte do artista. O artista não pode estar

confortável. A arte é inquietação”.

E por isso desejam ultrapassar-se a si

próprios numa busca constante de “coi-

sas novas, de maneiras novas de fazer”.

E também manter-se “atentos ao que

os outros fazem”. “Aprende-se sempre,

mesmo com o que não se gosta”, clama

Jel. E não consegue disfarçar uma nota

de desprezo por aqueles que “se fecham

na sua cena” e pela “coisa politicamente

correcta ou travestida de politicamente

correcta de muitos artistas”. Admite que já

levaram porrada e que por vezes passaram

das marcas mas “esse é o caminho” que

escolheram. “Um caminho de extremos,

radical”. E, a brincar a brincar…

lizador, um artista, um desempregado. Ou

seja, essa gente que nos representa não

é representativa do que nós somos. E isto

é um problema que tem de ser mudado”.

Defende a importância dos movimentos de

cidadãos para devolver ao povo as rédeas

da democracia e crê sinceramente nas

potencialidades de candidaturas como a

sua para poder prosseguir um objectivo

essencial: “Ser uma voz de protesto”. Assim

mesmo, “sem programa, como o ‘quiriri’,

com a cantiga como arma”. Porque a brin-

car a brincar, a ideia é mesmo “chateá-los a

sério. Imagina que conseguimos ser eleitos

vereadores, aí eles já não podem fugir

porque estamos lá com direito”.

A brincar? “O riso funciona como uma

forma de aprendizagem”, defende. Daí

que tenha em mente fazer algo “que seja

pedagógico”. E explica: “Se calhar é uma

ilusão de grandeza, mas acreditamos que é

importante o que estamos a fazer, mais do

que em termos cómicos ou artísticos, mas

políticos, sociais. Porque é nestas alturas,

em que o povo está descrente, que há ter-

reno fértil para ditadores, para demagogos.

E nós, brincando, podemos ser um pouco

um aviso. Se Chaplin tivesse feito O Grande

Ditador antes de Hitler subir ao poder, se

calhar não teria subido. Porque as pessoas

já se tinham rido”. Da mesma forma “se

Apesar de terem sido quase corridos da Festa do Avante por se considerar que esta-

vam a ridicularizar a luta, Neto e Falâncio são caricaturas repletas de ternura, já que

o primeiro foi inspirado no próprio avô de Jel e Vasco, “o grande bastião comunista

da família”. O segundo era o grande amigo do patriarca, que a dupla de humoristas

teve oportunidade de conhecer recentemente. A luta é, afinal, uma coisa séria...

A luta continua

Page 37: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 35

“Uma cidade dentro da cidade” é a mais

nova aquisição da zona de Alcântara,

chama-se Lx Factory e fervilha arte, perfor-

mances, música e design. O restante bairro

não quer dar parte fraca e multiplica-se

em espaços de dança e de comes e bebes,

mostrando que a movida nocturna não se

cinge ao Bairro Alto e arredores.

Ribeirinho, Alcântara é um bairro simpá-

tico onde apetece fazer turismo. Que o

diga o General Junot que passou aqui, em

1807, uma temporada durante as Invasões

Francesas. Ainda no século XIX a zona

foi também “invadida” por estamparias

e tinturarias. Em 1846, a Companhia de

Fiação e Tecidos Lisbonense tornou-se num

dos mais importantes complexos fabris de

Lisboa. Nos anos seguintes esta enorme

área industrial (23.000 m2) foi ocupada pela

Companhia Industrial de Portugal e das

Colónias, Anuário Comercial de Portugal

e Gráfica Mirandela. Se a última resolveu

transladar-se para Loures, os restantes

edifícios do antigo complexo industrial

estavam ao abandono quando o projecto

Lx Factory decidiu instalar-se ali de “mala

e cuia”. Enquanto o plano autárquico de

reabilitação Alcântara XXI permanece “em

águas de bacalhau”, há sangue novo e um

rodopio de gente na antiga unidade fabril.

Ocupada por criativos nas áreas da moda,

publicidade, design e artes plásticas, a Lx

Factory tem gerado uma enorme dinâmica

e atraído muitíssimos visitantes à zona de

Alcântara. Para isso contribuem as inú-

meras festas, inaugurações, lançamentos

– muitos decorrem na nova livraria Ler

Devagar – e os espaços de lazer como o

Restaurante Cantina Lx que serve caseiras

refeições por dez euros. Camaleónico,

o armazém da frente transmuta-se em

sala de exposições, disco club ou sala de

concertos. Exclusivo, no Lollipop só entra

quem tiver o privilégio de figurar na guest

list. Não é um bar, mas serve bebidas e

tem um terraço com uma vista extraordi-

nária sobre o rio.

Também na rua Rodrigues Faria, a

Casa da Morna merece visita. Se um dos

sócios é o cantor cabo-verdiano Tito Paris,

Meninos, vamos para Alcântara?

Texto» Maria João Veloso

Retratos da Noite »

Page 38: Guia da Noite Lx magazine #7

36 Guia da Noite Lx magazine

Retratos da Noite

§1

§2

§3

Page 39: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 37

Retratos da Noite

pouco como um símbolo dessa abertura”,

conta Rui Catalão.

Três destinos em tudo diferentes, três

portugueses que derrubaram fronteiras.

Para já, estão a ganhar.

Q

Alcântara-Café {restaurante} R. Maria Luísa Holstein, 15 (Alcântara) 21 363 7176 | © 20h/1h | €€€€

BanThai {restaurante} R. Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt (Alcântara) 21 362 1184 | © 12h/15h30; 19h30/23h30 | - Dom. | €€€ | UBuddha Lisboa {discoteca} Gare Marítima de Alcântara (Docas) 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | U (foto §1)

Casa da Morna {restaurante} R. Rodrigues Faria, 21 (Alcântara) 21 364 6399 | © 19h30h/2h | - Dom. | €€

Doca de Santo {restaurante-discoteca} Arm. CP, Doca de Stº Amaro (Docas) 21 396 3535 | © 12h30/1h; 6ª e Sáb.12h30/4h | €€

Fonte dos Passarinhos {restaurante} Lg. Calvário, 31A (Alcântara) 21 363 8201 | €€

Koi Sushi {restaurante} Trav. Fradesso da Silveira, 4 Lj B (Alcântara) 21 364 0391 | © 2ª a 6ª 12h/15h; 20h/24h; Sáb. 20h/24h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ (foto §4)

Lx Factory R. Rodrigues Faria, 103 (Alcântara) 21 314 33 99 | - 2ª

Moamba {restaurante} R. Fradesso da Silveira, 75 (Alcântara) 21 363 0310 | © 12h/15h; 19h/23h | - Dom. | €€

Nova Alcântara-Mar {discoteca} R. da Cozinha Económica, 11 (Alcântara) © 4º a Dom. 24h/12h | - 2ª e 3ª | U

O melhor de Alcântara e Docas

Op Art {restaurante-discoteca} Doca de Sto Amaro (Docas) 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | €€€

Ozeki {restaurante} R. Vieira da Silva, 66 (Alcântara) 21 390 8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30 | - Sáb. e Dom. ao almoço | €€€

Paradise Garage {discoteca} R. João de Oliveira Miguéns, 38-48 (Alcântara) 21 790 4080 | © 24h/6h | - 2ª a 4ª | UMaria Lisboa {discoteca} R. das Fontainhas, 86 (Alcântara) 21 362 2560 | © 6ª e vésp. feriados 23h30/6h | - Dom. a 5ª | UHavana {restaurante-discoteca} Doca de Sto Amaro, Arm. 6 (Docas) 21 397 9893 | © 10h/4h | €€€ | URock’n Sushi {restaurante} R. Fradesso da Silveira, Bl. C (Alcântara) 21 362 0513 | © 12h/15h; 20h/2h | €€€

Seara Verde {café} Largo das Fontaínhas, 1 (Alcântara) © 6h/19h30 | - Sáb. e Dom.| €

Specchio {restaurante} R. Fradesso da Silveira, 4, Lj.7 (Alcântara) 21 362 1677 | © 12h/1h | €€€

Twins Lx {discoteca} R. de Cascais, 57 (Alcântara) 21 361 0310 | © 4ª e 5ª 22h/4h; 6ª e Sáb. 22h/6h | - Dom. a 3ª (foto §3)

W Disco {discoteca} R. Maria Luísa Olstein, 13 (Alcântara) 21 363 6830 | © 24h/6h | - 2ª e 3ª | U (foto §2)

§4

Page 40: Guia da Noite Lx magazine #7

38 Guia da Noite Lx magazine

Retratos da Noite

escusado será dizer que aqui não faltam

os tradicionais pratos africanos como a

cachupa, o caldo de peixe, a moamba de

galinha, o calulu. O espaço é ainda palco

de música ao vivo, lançamento de livros

ou de discos (sobretudo subordinados

ao tema africano). Outro espaço onde o

prato forte vem de África é o Restaurante

Moamba. Além do típico guisado de

galinha angolano, generoso em quiabos,

a simpatia do angolano Senhor Zé ofe-

rece um cheirinho do que poderá ser o

ambiente hospitaleiro de um restaurante

Luandense. Em pleno largo do Calvário o

tasco de eleição é a Fonte dos Passarinhos.

À hospitalidade do senhor Domingos,

somam-se umas belíssimas amêijoas ao

bulhão pato, ou uma travessa de caracóis,

com um delicioso tempero.

Para mais um copo, as opções são várias,

como o renovado Alcântara-mar. O espírito

do velho Alcântara regressou à noite da

capital em jeito de Fénix renascida. O con-

ceito adoptado chama-se “Go Clubbing” e

inclui Dj’s de renome, nacional e internacio-

nal. Direccionada para verdadeiros amantes

da música de dança a discoteca W – inaugu-

rada em 2000 e gerida por Zé Gouveia – fica

no mesmo quarteirão. O espaço foi feito

“para os que consideram a noite uma forma

de vida”. Os dias fortes da semana são as

quartas e os domingos com a rubrica “We

don’t work on Mondays”. Os versos “Vende

sonho e maresia/ tempestades apregoa.

Seu nome próprio Maria; seu apelido: Lis-

boa.”, escritos por David Mourão Ferreira

e que na voz de Amália encantaram meio

mundo, serviram de mote à discoteca

GLBT, na rua das Fontaínhas em Alcântara.

Sediada no antigo Rockline que foi, depois,

o tímido Fama, a discoteca celebra hoje a

cidade das sete colinas. Ali ganham terreno

noites descomplexadas e modernas tendo o

glamour como comparsa.

Já as docas são “a” zona de recreio de

Alcântara, com bares e restaurantes a

funcionar “dia e noite, como a mulher do

padeiro”. Destaque para o Op Art, um res-

taurante todo em vidro, que

acaba por ser mais conhecido

pelas modernaças festas

techno que aqui organiza até

ao raiar do sol.

Quando a noite acaba,

Alcântara continua a ferver de

percursos matinais, de trans-

portes públicos apinhados de

gente, de criancinhas a rumarem à escola,

de senhoras transmontanas à conversa na

soleira das portas. Dão-se os bons dias às

caras conhecidas e o bairro prepara-se para

mais 24 horas. Em pleno Largo das Fontaí-

nhas, a pequenina pastelaria Seara Verde

tem uns pastéis de nata sempre estaladi-

ços que em nada envergonham a receita

secular de Belém. Com fabrico próprio,

este café gerido pelo casal Sara e Carlos

mostra que ainda há espaços com produ-

tos frescos e bons. Por encomenda fazem

bolos festivos. Depois de uma noitada num

destes espaços de Alcântara, a Seara será o

poiso ideal para um substancial pequeno-

-almoço. Aberto a partir das seis da manhã

tem merendinhas acabadas de fazer, fér-

teis em queijo derretido.

Com a abertura de novos espaços, como a Lx Factory, Alcântara assume-se hoje como um dos bairros mais agitados e camaleónicos da capital.

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40 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Sabores Glamour

Seja responsável. Beba com moderação.

Até as coisas mais preciosas da vida merecem ser experimentadas. Estimadas. Apreciadas. Os nossos Whiskies Reserva são produzidos com total alheamento ao tempo e aos custos. São triplamente destilados, com todo o cuidado, e envelhecem em cascos de carvalho por longos e longos anos na Destilaria Jameson. Esperamos sinceramente que os valorize. Mas guardá-los? Preferíamos que não o fizesse. Jameson…too special to reserve.

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tasca da esquinaR. Domingos Sequeira, 41C (Campo de Ourique) 21 099 3939 | © 12h30/24h | - Dom. e 2ª (almoço) | €€€€ | UPetiscos, variados e apetitosos petiscos. Estamos a falar no novo projecto de Vítor Sobral, que deixou o Terreiro do Paço e abriu a Tasca da Esquina. Neste pequeno e simpático restaurante situado no coração de Campo de Ourique é possível deixar-se surpreender pelos menus de degustação denominados “fique nas mãos do Chef” ou optar pelo menu fixo – que, na realidade, muda conforme a estação do ano. Como não poderia deixar de ser, há uma selecção de vinhos cuidada com opção de ser servida a copo para melhor acompanhar os diversos petiscos propostos. Tudo isso com preços compatíveis com a crise.

york houseR. das Janelas Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes) 21 396 2435 | © 7h30/10h30; 12h30/15h30; 19h30/22h30 | €€€€Um dos restaurantes de hotel mais simpáticos da capital. Está localizado num antigo convento de carmelitas descalças datado do início do século XVII e, para além do seu ambiente acolhedor e muito requintado, oferece uma ementa elaborada

e bem confeccionada pela mão do Chefe Nuno Diniz: risotto com cogumelos, linguado salteado com molho de cogumelos e, nas sobremesas, as opções são igualmente divinas. Irrepreensível.

100 maneiras R. do Teixeira, 35 (Bairro Alto) 21 483 5394 | © 20h/2h | - Dom. | €€€€Um novo 100 Maneiras acaba de abrir em Lisboa após o encerramento da casa que por quatro anos fez a delícias dos gourmets em Cascais. Com um renovado conceito, o chefe bósnio Ljubomir Stanisic volta a confeccionar os seus criativos e saborosos pratos. Para além de uma bela carta de vinhos seleccionada de acordo com o gosto do chefe, o 100 Maneiras aposta em variados menus de degustação que não costumam passar dos 28 euros. O melhor é que a qualidade dos pratos e a simpatia no atendimento mantêm-se inalteradas.

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Seja responsável. Beba com moderação.

Até as coisas mais preciosas da vida merecem ser experimentadas. Estimadas. Apreciadas. Os nossos Whiskies Reserva são produzidos com total alheamento ao tempo e aos custos. São triplamente destilados, com todo o cuidado, e envelhecem em cascos de carvalho por longos e longos anos na Destilaria Jameson. Esperamos sinceramente que os valorize. Mas guardá-los? Preferíamos que não o fizesse. Jameson…too special to reserve.

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42 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Sabores Gourmet

alcântara-caféR. Maria Luísa Holstein, 15 (Alcântara) 21 363 7176 | © 20h/1h | €€€€O Alcântara-Café continua a figurar no top dos restaurantes de luxo da capital. Uma decoração onde o classicismo se mistura com a arquitectura do ferro, numa fusão única. Oferece uma gastronomia nouvelle cuisine: pato lacado, gambas com creme de limão, perdiz sobre miolo de pão com foie-gras, bife tártaro, e uma notável garrafeira.

gemelliR. Nova da Piedade, 99 (São Bento) 21 395 2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h | - Dom. | €€€€Quem sobe ao primeiro andar do Mercado de São Bento não imagina que ali se encontra um dos melhores restaurantes de comida criativa de autor de Lisboa. O milanês Augusto Gemelli faz as delícias dos gourmets com criações culinárias simples, porém bastante depuradas. Semanalmente o menu almoço”Gourmet Express” agracia-nos com uma ementa nova, que inclui uma entrada, prato principal, sobremesa, vinho da selecção do “produtor do mês” e café, com preços bastante amigáveis. Pode-se também optar pelos menus degustação (apenas ao jantar e para mesas completas) ou pelo serviço à lista. Escusado será dizer que a carta de vinho possui uma selecção excelente – o próprio Augusto Gemelli sugere o que melhor harmoniza com o prato escolhido.

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44 Guia da Noite Lx magazine

Best Of SabBest Of Sabores do Mundo

o painel de alcântara{Alcântara} R. do Arco, 7-13 | 21 396 5920 | Hor. 12h/15h30; 19h/24h |Enc. Dom. | €€€Desde as entradas — um irresistível presunto e um queijo da serra de se lhe tirar o chapéu — à garrafeira e às sobremesas caseiras, nada falha no Painel. A ementa é muito variada e tem duas especialidades diferentes por dia, que vão dos pastéis de bacalhau com arroz de grelos ao arroz de frango de cabidela, passando pelos filetes de pescada com arroz de marisco, cozido à portuguesa, ou pataniscas com arroz de feijão; o arroz de tamboril e as favas com entrecosto também costumam aparecer no cardápio.

a tapadinha{Alcântara} Cç. da Tapada, 41 | A 21 364 0482 | © 12h/15h; 20h/1h | - Dom. | €€€Eis o local ideal para os aventureiros que gostam de explorar novos sabores. A Tapadinha divide-se em dois pisos: no piso térreo, uma acolhedora sala e, na cave, uma sala especialmente concebida para jantares de grupo. Opte entre algumas das deliciosas especialidades russas (sopa de beterraba, tarte de galinha, bife tártaro, galinha panada recheada, etc.) e não deixe de experimentar as vodkas de todos os sabores: tangerina, limão, manga... Ambiente intimista no piso de cima, iluminado à luz das velas.

come prima{Lapa} R. do Olival, 258 | 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€No espaço que se desdobra em dois pisos (com uma mezzanine muito acolhedora), o Come Prima oferece uma ementa de especialidades italianas bem confeccionadas, sem grandes pretensões, e a preço justo. Assim, para além das inúmeras pizzas das

quais destacamos a que leva o nome da casa – com tomate, mozzarella fresca, presunto e espinafres –, pode optar por uma grande variedade de massas suculentas, dois tipos de risottos e ainda diversos pratos de carne, como o bife de lombo com cogumelos porcini. Para sobremesa, o tradicional tiramisú ou pannacotta são uma excelente opção.

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46 Guia da Noite Lx magazine ENJO

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ABSOLUT.COM/GLOBALCOOLING

Best Of Noites Trendy

le marais R. de Sta. Catarina, 28 (junto ao Adamastor) 21 346 7355 | © Dom. a 5ª 12h/2h; 6ª e sáb. 12h/4h | ULe Marais pediu o nome emprestado ao conhecido bairro gay parisiense e abre agora as portas a quem quiser descontrair num ambiente agradável, com confortáveis sofás e decoração de bom gosto. França está sempre presente, não só no nome e nas fotografias de Paris que decoram as paredes, mas também na ementa. Por aqui há sempre petiscos, vinhos e a obrigatória champagne servidos a copo.

cinco lounge {Príncipe Real} R. Ruben A. Leitão, 17 A | 21 342 4033 | © 15h/2h

Este original projecto tem a assinatura de quatro ingleses que trouxeram para o coração do Príncipe Real um conceito de lazer pouco implantado em terras lusas: um lounge-bar onde a bebida da casa é o cocktail. Por isso, já sabe: existe no centro da cidade um cocktail-bar onde pode beber uma bebida ao final da tarde e petiscar sushi ou tiras de pepino e cenoura.

bar ba{Chiado} R. das Flores, 116 | 21 340 8252 | © 10h30/1h30Integrado no Bairro Alto Hotel, o Bar BA faz as delícias de todos os que apreciam um espaço selecto e cosmopolita para um drink ao final do dia ou um cocktail depois de jantar. Com uma arquitectura depurada, pontuada por azulejos rétro, um balcão em madeira de zebrano e uma mesa preta em fibra de vidro, este bar convida a longas conversas ao som de Dj’s conceituados ou de música ao vivo. Um must.

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48 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites Cool

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left{Santos} Lg. Vitorino Damásio, 3 F | 21 395 1227 | © 2ª a 5ª 22h/2h; 6ª, Sáb. e vésp. feriados 22h/4h | - Dom; 2ª | UUm espaço arquitectónico de características contemporâneas, apresenta uma selecção e programação musical ecléctica no âmbito das novas tendências, do indie pop à electrónica, do disconotdisco ao retro kitsh. Entre os Dj’s residentes encontram- -se Mr.Mitsuhirato (Mondo Bizarre), Disco Volante (Louie Louie), Pan Sorbe, Bailarico Sofisticado e Cimento. Os arquitectos Ricardo Carvalho e Joana Vilhena remodelaram o antigo armazém do final do século XIX com vista à criação de um espaço polivalente onde fosse possível coexistirem concertos, sessões de Dj’s e Vj’s e intervenções de artistas plásticos.

noobai{Sta Catarina} Miradouro do Adamastor | 21 346 5014 | © 12h/24h; Dom. 12h/22h | €€ | USituado num dos mais belos miradouros da cidade, o Noobai Café é hoje um dos locais mais concorridos de Santa Catarina. Com uma vista panorâmica de cortar o fôlego, o Noobai possui ainda uma sala interior acolhedora para os dias de Inverno. A sua ementa aposta em pratos leves e exóticos como pastas variadas, saladas (a de queijo de cabra é tentadora), bagels, tostas especiais. Se optar por um aperitivo ao pôr-do-sol, o Noobai propõe uma selecção musical a cargo de Djs convidados.

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50 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites ao Vivo

arena lounge{Pq. das Nações} Casino de Lisboa, Al. dos Oceanos Lote 1.03.01 | 21 892 9046 | © 15h/3hO Arena Lounge é a coqueluche do Casino de Lisboa. Neste bar, concessionado por Miguel Ângelo Fernandes, os 120 lugares sentados, em mesas, estão distribuídos por três plataformas giratórias, que rodam em sentidos inversos. No tecto, a uma altura de 24 metros, uma espécie de bolacha, apta a subir e descer, serve de palco de animações musicais, circenses ou de eventos de moda. Um espaço único para desfrutar ao fim do dia ou pela noite fora. Aliás, há mesmo quem afirme que o espaço Arena Lounge já se tornou num local de culto ao final de um dia de trabalho.

indie diferenza live bar{Bairro Alto} R. da Atalaia, 172 | © 21h30/2hUm dos mais carismáticos empresários da noite lisboeta acaba de inaugurar um novo espaço no Bairro Alto que promete marcar a “diferença” na movida lisboeta: o Indie Diferenza. Hernâni Miguel, antigo dono do incontornável Targus e empreendedor infatigável, associou-se a Miguel Ruah para apostar num novo bar pluricultural que contará com concertos de world music, jazz e MPB, stand up comedy, excelentes Dj’s – como Vítor Alves que aos Sábados levará ao rubro a pista de dança – festas, vinho a copo e até casas-de-banho com sala de espera. Bem-vindo de novo ao Bairro Hernâni!

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Seja

resp

onsá

vel.

Beba

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ão

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52 Guia da Noite Lx magazine

Best Of Noites de Dança

europa{Cais do Sodré} Rua Nova do Carvalho, 28 | 21 342 1848 | © 23h/4h; Sáb e Dom. 23h/4h; 6h/10h | - 2ª e 3ªO Cais do Sodré tem vindo a ser revitalizado com a abertura de novos espaços nocturnos. O Europa é um dos mais concorridos, sobretudo depois das 6h da madrugada, quando reabre para as suas já famosas after-hours que se prolongam até ao meio-dia. Quem por lá passa, sabe que pode contar com boa música e um ambiente descontraído onde é usual ter encontros inesperados. Frequentado por muitos noctívagos, incluindo Dj´s e donos de outros bares, o Europa soube conquistar o seu público e faz já parte da rota dos melhores bares da noite de Lisboa.

bbc - belém bar café{Belém} Av. Brasília, Pavilhão Poente | 21 362 4232 | © 20h/3h | - Dom. | €€€ | UAntigo restaurante italiano Spazio Evasione, é o restaurante-bar-dançante eleito pelos mais “bem” da cidade e conta com o actor Paulo Pires como um dos seus muitos sócios. Bonito, mesmo em frente ao Tejo, e com uma enorme varanda, ideal para quando a temperatura começa a subir, BBC é o ponto de encontro perfeito para jovens, e não só, que aqui podem conversar ou aderir ao ritmo das sonoridades eclécticas passadas pelos Dj’s de serviço ou à música ao vivo a partir das 23h30, dançando na pista improvisada com vista para o rio.

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54 Guia da Noite Lx magazine

| © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€

| UBocca {Internacional} R.

Rodrigo da Fonseca, 87D

(Rato) 21 380 8383 | © 3ª a 5ª

12h30/14h30; 20h/23h; 6ª e

Sáb. até 24h | - Dom., 2ª e

feriados | €€€€ | UBota Alta {Portuguesa} Tv.

da Queimada, 37 (Bairro

Alto) 21 342 7959 | ©

12h/15h;19h/22h30 | - Sáb. ao

almoço; Dom. | €€€

Brasileira (A) {Café} R.

Garrett, 120 (Chiado) 21 346

9541 | © 8h/2h | €€ | UBrasuca R. João Pereira da

Rosa, 7 (Bairro Alto) 21 322

0740 | © 12h/15h; 19h/23h |

- 2ª ao almoço | €€

Café Buenos Aires {Argentina}

Escadinhas do Duque, 31 B

(Av. da Liberdade) 21 342 0739 |

© 18h/24h; Sáb. e Dom.

15h/24h | - 2ª | €€

Café In {Portuguesa} Av.

Brasília, Pav. Nascente, 311

(Belém) 21 362 6248 |

© 12h/24h | €€ | UCafé no Chiado

{Internacional} Lg. do

Picadeiro, 11-12 (Chiado)

21 346 0501 | © 11h/2h |

- Dom. | €€

Café Royale {Internacional}

Lg. Rafael Bordalo Pinheiro,

29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª

a Sáb. 10h/24h; Dom. 10h/20h

| €€

Restaurantes e Cafés

1º Maio {Portuguesa} R. da

Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342

6840 | © 12h/15h; 19h/23h |

- Sáb. jantar; Dom. | €€

100 Maneiras R. do Teixeira,

35 (Bairro Alto) 21 483 5394 |

© 20h/2h | - Dom. | €€€€

Afreudite {Internacional}

Passeio das Garças, Lt. 439, Lj.

1J (Pq. das Nações) 21 894 0660

| © 20h/24h | - Dom. | €€€

Alcântara-Café

{Internacional} R. Maria Luísa

Holstein, 15 (Alcântara) 21 363

7176 | © 20h/1h | €€€€

Alecrim às Flores

{Portuguesa} Tv. do Alecrim,

4 (Cais do Sodré) 21 322 5368

| © 12h30/15h; 19h30/24h |

€€ | UAlfândega {Portuguesa} R. da

Alfândega, 98 (Baixa) 21 886

1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom.

almoço | €€€ | UAli-à-Papa {Árabe} R. da

Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347

41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€

Alma {Internacional} Cç.

Marquês de Abrantes, 92

(Santos) | 21 396 3527 | © 3ª

a Sáb. 19h30/24h | - Dom. e

2ª | €€€€

Amo.te Lisboa {Internacional}

Pç. D. Pedro IV - Teatro

Nacional D. Maria II (Rossio)

21 342 0668 | © 10h/1h; 5ª a

Sáb. até 2h | - Dom. | €€€

Assuka {Japonesa} R. S.

Sebastião, 150 (Pq. Eduardo

VII) 21 314 9345 | © 12h/23h

| - Dom. | €€€€

Aya {Japonesa} R. Campolide,

531, Galerias Twin Towers,

Piso 0/Lj 1.56 (Campolide)

21 727 1155 | © 12h30/15h;

19h/23h | - Dom. almoço; 2ª |

€€€€ | UBanThai {Tailandesa} R.

Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt

(Alcântara) 21 362 1184 |

© 12h/15h30; 19h30/23h30 |

- Dom. | €€€ | UBarra Ibérica {Espanhola} Cç.

da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362

6010 | © 19h30/1h | - Dom. |

€€ | UBBC - Belém Bar Café

{Internacional} Av. Brasília,

Pavilhão Poente (Belém) 21

362 4232 | © 20h/3h | - Dom.

| €€€ | UBengal Tandoori {Indiana}

R. da Alegria, 23 (Av. da

Liberdade) 21 347 9918 |

© 12h/15h; 18h/24h | €€ | UBica do Sapato

{Internacional} Av. Infante

D. Henrique, Arm. B, Cais

da Pedra (Sta Apolónia) 21

881 0320 | © 12h30/14h30;

20h/23h30 | - Dom.; 2ª

almoço | €€€€ | UBlues {Internacional} R. da

Cintura do Porto, 226 (Rocha

Conde d’Óbidos) 21 395 7085

Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Page 57: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 55

Café S. Bento {Portuguesa}

R. de S. Bento, 212 (S. Bento)

21 395 2911 | © 18h/2h |

- Dom. | €€€ | UCalcutá {Indiana} R. do Norte,

17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 |

© 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.;

Dom. | €€

Camponesa (A)

{Internacional} R. Marechal

Saldanha, 23-25 (Bairro Alto)

21 346 4791 | © 12h30/15h;

19h30/23h | - Sáb. ao almoço;

Dom. | €€

Cantinho da Paz {Indiana} R.

da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698

| © 12h30/15h; 19h30/23h | -

Dom. | €€€

Cantinho das Gáveas

{Portuguesa} R. das Gáveas,

82 (Bairro Alto) 21 342 6460 |

© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€€

Casa da Comida

{Internacional} Tv. das

Amoreiras, 1 (Rato) 21 388

5376 | © 13h/15h; 20h/24h

| - Dom.; Sáb. e 2ª ao almoço |

€€€€€ | UCasa da Morna {Africana} R.

Rodrigues Faria, 21 (Alcântara)

21 364 6399 | © 19h30h/2h |

- Dom. | €€

Casa do Alentejo

{Portuguesa} R. das Portas de

Stº Antão, 58 (Baixa) 21 340

5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€

Casa do Algarve

{Internacional} Lg. da

Academia de Belas Artes, 14,

r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30;

19h/23h30 | - Dom. | €€

Casa México {Mexicana}

Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento)

21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h;

Dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a Sáb.

20h/2h | €€€

Casanostra {Italiana} Tv. do

Poço da Cidade, 60 (Bairro

Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h;

20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª

| €€€ | UCasanova {Italiana} Cais

da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta

Apolónia) 21 887 7532 |

© 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao

almoço | €€€ | UCervejaria da Trindade

{Portuguesa} R. Nova da

Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342

3506 | © 12h/24h30 | €€€ | UChafariz do Vinho (Enoteca)

{Internacional} R. da Mãe

d’Água à Pç. da Alegria

(Príncipe Real) 21 342 2079 |

© 18h/2h | - 2ª | €€

Charcutaria (II) (A)

{Portuguesa} R. do Alecrim,

47 A (Bairro Alto) 21 342 3845

| © 12h30/15h30; 19h30/23h

| - Sáb. ao almoço; Dom. |

€€€€ | UCome Prima {Italiana} R. do

Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 |

© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€ | UComida de Santo {Brasileira}

Cç. Engº Miguel Pais, 39

(Príncipe Real) 21 396 3339 |

© 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€

Confraria – York House (A)

{Internacional} R. das Janelas

Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes)

21 396 2435 | © 12h30/16h;

19h30/22h30 | €€€€

Cop’ 3 {Portuguesa} Lg.

Vitorino Damásio, 3 (Santos)

21 397 3094 | © 12h30/23h30

| - Sáb. ao almoço; Dom. |

€€€€ | UDeliDelux {Café} Av. Infante

D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta

Apolónia) 21 886 2070 |

© 3ª a 5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h;

Sáb. 10h/22h; Dom. 10h/20h

| - 2ª | €€€

Divina Comida {Portuguesa}

Lg. de S. Martinho, 6-7

(Alfama) 21 887 5599 |

© 12h/1h | €€

Uma noite com

André Carrilho Cartoonista

Paragens obrigatórias

Café: Pois Café / Esplanada do Adamastor

Restaurante: Tentações de Goa

Bar: cervejas no Bar 21 (€1) e bebo na rua

Discoteca: After party no Copenhaga

Page 58: Guia da Noite Lx magazine #7

56 Guia da Noite Lx magazine

Espalha Brasas {Portuguesa}

Doca de Stº.Amaro, Arm. 9

(Docas) 21 396 2059 | © 12h/2h

| - Dom. | €€€

Divina Sedução {Portuguesa}

R. Augusto Rosa, 4 (Sé) 21 888

8144 | © 12h/14h30; 19h/22h30

| - 3ª e 4ª ao jantar; Dom.;

2ª | €€€€

Doca do Espanhol

{Portuguesa} Galeria do

Museu da Cera, Arm. 2, Lj. 12-17

(Docas) 21 393 2600 |

© 12h30/16h; 19h30/24h |

- Dom.; 2ª ao jantar | €€€ | UDom Pomodoro {Italiana}

Doca de Sto Amaro, Arm. 13

(Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h

| €€€ | UEl Gordo II {Espanhola} Tv.

dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro

Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h

| - 2ª | €€€

El Último Tango {Argentina}

R. Diário de Notícias, 62

(Bairro Alto) 21 342 03 41 |

© 19h30/23h | - Dom. | €€€

Eleven {Internacional} R.

Marquês da Fronteira (Pq.

Eduardo VII) 21 386 21 11 |

© 12h30/15h; 19h30/23h |

- Dom.; 2ª | €€€€

Espaço Cabo-Verde {Africana}

Tv. do Falá-Só, 9 (Bairro Alto)

21 342 03 33 | © 12h30/15h;

20h/2h | - Dom.; 2ª | €€

Esperança {Italiana} R. do

Norte, 95 (Bairro Alto) 21 343

2027 | © 13h/16h; 20h/2h |

- 2ª; 3ª ao almoço | €€€

Estrela da Bica

{Internacional} Tv. do Cabral,

33 (Bica) 21 347 3310 |

© 19h/23h; 6ª e Sáb. até 24h

| - 2ª | €€

Farah’s Tandoori {Indiana}

R. de Santana à Lapa, 73 B

(Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h;

19h/22h30 | - 3ª | €€

Faz Figura {Portuguesa}

R. do Paraíso, 15 B (Alfama)

21 886 89 81 | © 12h30/15h;

20h30/23h | - 2ª ao almoço |

€€€ | UFidalgo {Portuguesa} R. da

Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21

342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h

| - Dom. | €€€

Flor da Laranja {Marroquina}

R. da Rosa, 206 (Bairro Alto) 21

342 2996 | © 12h/15h; 20h/24h

| - Dom.; 2ª ao almoço | €€

Flor de Sal {Internacional} Pç.

das Flores, 40 (Príncipe Real)

21 397 5065 | © 12h30/23h

| - 2ª | €€€€

Flores {Internacional} R.

das Flores, 116 (Bairro Alto)

21 340 8252 | © 12h30/15h;

19h30h23h | €€€€

Floresta do Calhariz

{Portuguesa} R. Luz Soriano, 7

(Bairro Alto) 21 342 5733 |

© 12h/23h | - Dom. | €€ | UFusion Sushi {Japonesa} Lg.

de Santos, 5 (Santos) 21 395

5820 | © 12h30/15h; 20h/23h;

6ª e Sáb. até 24h | - Sáb. ao

Almoço; Dom. | €€€€

Gambrinus {Portuguesa} R.

das Portas de Sto Antão, 23

(Restauradores) 21 342 1466 |

© 12h/1h30 | €€€€€ | UGemelli {Italiana} R. Nova da

Piedade, 99 (S. Bento) 21 395

2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h

| - Dom.; 2ª | €€€€

Haweli Tandoori {Indiana} Tv.

do Monte, 14 (Graça) 21 886

7713 | © 12h/15h; 19h/22h30

| - 3ª | €€

Império dos Sentidos

{Internacional} R. da Atalaia,

35 (Bairro Alto) 21 343 1822 |

© 20h/2h | - 2ª | €€€

Jardim dos Sentidos

{Vegetariana} R. da Mãe

d´Água, 3 (Av. da Liberdade)

Uma noite com

Kattia HernandezProdutora do Programa Nós da RTP2

Paragens obrigatórias

Café: Galeto

Restaurante: Luca

Bar: Fontana bar

Discoteca: sonho c/ o regresso do Beleza...

Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Page 59: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 57

| © 12h/15h; 19h/1h | - 4ª

| €€€ | UMar Adentro {Internacional}

R. do Alecrim, 35 (Cais do

Sodré) 21 346 9158 |

© 10h/23h; sáb. 14h/24h; Dom.

14h/22h | €€

Martinho d’Arcada

{Portuguesa} Pç. do Comércio,

3 (Baixa) 21 886 6213 |

© 7h/22h | - Dom. | €€€

Mercearia {Portuguesa} R. da

Madre, 72 (Madragoa) 21 397

7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h

| - Dom. ao almoço; 3ª | €€

Mesa de Frades {Casa de

Fado} R. dos Remédios, 139 A

(Alfama) 91 702 9436 |

© 10h/2h | - Dom. e 3ª | €€€

Montado {Portuguesa} Cç.

Marquês de Abrantes, 40

(Santos) 21 390 9185 |

© 12h/2h | - 2ª e Dom. | €€€

Nariz de Vinho Tinto

{Portuguesa} R. do Conde,

75 (Lapa) 21 395 3035 |

© 12h45/15h; 19h45h/23h |

- Sáb. e Dom. almoço; 2ª

| €€€€

21 342 3670 | © 12h/15h;

19h/22h | - Sáb. ao almoço;

Dom. | €€ | UKaffeehaus {Austríaca} R.

Anchieta, 3 (Chiado) 21 095

6828 | © 11h/24h; 6ª e Sáb.

11h/2h; Dom. 11h/20h | - 2ª

| €€

Kais {Internacional} R. da

Cintura - Cais da Viscondessa

(Rocha Conde d’Óbidos) 21 393

2930 | © 20h/23h30 | - Dom. |

€€€€ | UKoi Sushi Trav. Fradesso da

Silveira, 4 Lj B (Alcântara) 21

364 0391 | © 2ª a 6ª 12h/15h;

20h/24h; Sáb. 20h/24h | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€€

La Brasserie de l’Entrecôte

{Francesa} R. do Alecrim, 117

(Bairro Alto) 21 347 3616 | ©

12h30/15h30; 20h30/24h | €€€

La Finestra Av. Conde Valbom,

52A (Avenidas Novas) 21 761

3580 | © 12h/15h; 19h/1h | €€

La Moneda {Internacional}

R. da Moeda, 1C (Santos) 21

390 8012 | © 10h/2h | - Dom.

| €€€ | ULa Paparrucha {Argentina}

R. D. Pedro V (Príncipe Real)

21 342 5333 | © 12h/15h;

19h30/24h30 | €€€ | ULuca {Italiana} R. Stª Marta, 35

(Av. da Liberdade) 21 315 0212

| © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb.

almoço; Dom. | €€€ | ULucca {Italiana} Trav.

Henrique Cardoso, 19-B

(Alvalade) 21 797 2687

New Wok {Asiática} R. Capelo,

24 (Chiado) 21 347 7189 |

© 12h/15h; 20h/24h | €€€

Noobai Café {Café} Miradouro

do Adamastor (Sta Catarina) 21

346 5014 | © 12h/24h | €€ | UNood {Asiática} Lg. Rafael

Bordalo Pinheiro, 20B (Chiado)

21 347 4141 | © 12h/24h | €€€

| UNovo Bonsai {Japonesa} R.

da Rosa, 244 (Bairro Alto)

21 346 2515 | © 12h30/14h;

19h30/22h30 | - Dom. | €€€

Ogâmico {Ligeira} R. Rúben

A. Leitão, 2-a (Príncipe Real)

21 017 0018 | © 17h/1h |

- Dom. | €€

Olivier Café {Internacional} R.

do Alecrim, 23 (Cais do Sodré)

21 342 2916 | © 20h/1h |

- Dom. | €€€ | UOmnia {Internacional} Lg. de

Santos, 9C (Santos) 21 390 3583

| © 20h/23h; 6ª e Sáb. 20h/24h

| - Dom; 2ª | €€€€€ | UOriente Chiado {Vegetariana}

R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530

| © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€

Uma noite com

Julie Perrinot Porteira do MusicBox

Paragens obrigatórias

Café/esplanada: O Terraço

Restaurante: Rosa da Rua

Bar: Maria Caxuxa

Discoteca: MusicBox

Page 60: Guia da Noite Lx magazine #7

58 Guia da Noite Lx magazine

Ozeki {Japonesa} R. Vieira da

Silva, 66 (Alcântara) 21 390

8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30

| - Sáb. e Dom. almoço | €€€

Paladar - Cozinha

de Mercado {Internacional}

Cç. do Duque, 43 A (Bairro

Alto) 21 342 3097 | © 19h30/2h

| - Dom. | €€€

Pap’Açorda {Portuguesa} R.

da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto)

21 346 4811 | © 12h/14h30;

20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€

| U

Pedro das Arábias

{Marroquina} R. da Atalaia, 70

(Bairro Alto) 21 346 8494 |

© 19h30/1h | - Dom. | €€

Picanha {Brasileira} R. das

Janelas Verdes, 96 (Santos)

21 397 5401 | © 12h/15h;

19h30/24h | - Sáb.; Dom. ao

almoço | €€€ | UPitéu (O) {Portuguesa} Lg. da

Graça (Graça) 21 887 10 67 |

© 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb.

ao jantar; Dom. | €€

Pizzeria Mezzogiorno

{Italiana} R. Garrett, 19

(Chiado) 21 342 1500 |

© 12h30/15h30; 19h30/24h |

- Dom.; 2ª almoço | €€ | URestô do Chapitô

{Internacional} R. Costa do

Castelo, 7 (Castelo) 21 886

7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h;

Sáb., Dom. e feriados 12h/2h

| €€€ | URock’n Sushi {Japonesa} R.

Fradesso da Silveira, Bl. C

(Alcântara) 21 362 0513 |

© 12h/15h; 20h/2h | €€€

Rosa da Rua {Portuguesa}

R. da Rosa, 265 (Bairro Alto)

21 343 2195 | © 12h30/15h;

16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€

| USanto António de Alfama

{Internacional} Beco de S.

Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328

| © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª |

€€€ | USenhora Mãe {Internacional}

Lg. de São Martinho, 6 (Alfama)

21 887 5599 | © 12h30/24h; 6ª e

Sáb. até às 2h | - 3ª | €€€ | U

Sinal Vermelho {Portuguesa}

R. das Gáveas, 89 (Bairro

Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h;

20h/1h | - Dom. | €€

Snob {Internacional} R. do

Século, 178 (Príncipe Real)

21 346 37 23 | © 16h30/3h |

€€€ | USofisticato {Italiana} R. São

João da Mata, 27 (Santos) 21

396 53 77 | © 19h30/23h; 6ª e

Sáb. até 24h | - 2ª | €€€€

Sokuthai {Tailandesa} R. da

Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343

2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€

Sommer {Internacional}

R. da Moeda, 1-K (Santos)

21 390 5558 | © 20h/24h; 5ª a

Sáb. até 2h | - Dom. | €€€€

Spot Lx {Internacional} Al. dos

Oceanos (Pq. das Nações) 21

892 9043 | © 18h/3h | €€€€

Stop do Bairro {Portuguesa}

R. Tenente Ferreira Durão, 55

(Campo de Ourique) 21 388

8856 | © 12h/15h30; 19h/23h

| - 2ª | €€ | USucre {Internacional} R. Sousa

Martins, 14 D (Saldanha) 21

314 7252 | © 12h30/15h30;

20h/22h30 | - Dom.; 2ª a 4ª ao

jantar | €€€

Sul {Internacional} R. do

Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346

2449 | © 12h/15h; 20h/2h

| - 2ª | €€€

Sushi Lounge (Estado

Líquido) {Japonesa} Lg. de

Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022

| © 20h/3h | €€€

Uma noite com

Adriana Niemeyer Pres. Ass. Imprensa Estrangeira em PT

Paragens obrigatórias

Esplanada: Bar das Imagens

Restaurante: Trempe

Bar: Bicaense/Bartô aos domingos

Discoteca: Frágil e Lux

Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Page 61: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 59

Taberna do Chiado

{Portuguesa} Cç. Nova de São

Francisco, 2A (Chiado) 21 347

4289 | © 12h/23h | €€€ | UTaberna Ideal R. da

Esperança, 112 (Santos)

21 396 2744 | © 3ª e 6ª das

19h/2h; Sáb. e Dom. 13h30/2h

| - 2ª | €€

Tamarind {Indiana} R. da

Glória, 43 (Baixa) 21 346 6080 |

© 2ª a 6ª 11h30/15h;

18h30/23h30: Sáb. e Dom.

ao almoço | €€€

Tapadinha (A) {Russa} Cç. da

Tapada, 41 A (Alcântara) 21

364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h

| - Dom. | €€€

Tasca da Esquina R.

Domingos Sequeira, 41C

(Campo de Ourique) 21 099

3939 | © 12h30/24h | - Dom. e

2ª (almoço) | €€€€

Tavares Rico {Internacional}

R. da Misericórdia, 37 (Chiado)

21 342 1112 | © 12h30/14h30;

19h30/22h30 | - Dom. | €€€€€

The House of Vodka

{Internacional} R. Escola

Politécnica, 27 (Príncipe Real)

21 325 9880 | © 19h/4h |

- Dom. | €€€

Tibetanos (Os) {Vegetariana}

R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314

2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30

| - Dom. | €€€

Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç.

do Sacramento, 34-36 (Chiado)

21 346 9308 | © 12h/15h;

19h/23h | - Sáb.; Dom. ao

almoço | €€€

Toma Lá Dá Cá {Portuguesa}

Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro

Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h

| - Dom. | €€

Travessa (A) {Belga} Tv.

Convento Bernardas, 12

(Santos) 21 394 0800 |

© 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb.

ao almoço; Dom. | €€€€

Tsuki {Japonesa} R. Nova de S.

Mamede, 18 (Príncipe Real) 21

397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h

| - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€

Txakoli {Basca} R. São Pedro

de Alcântara, 65 (Bairro Alto)

21 347 8205 | © Dom. a 4ª

12h/1h; 5ª a Sáb. 12h/2h | €€€

Uai! {Brasileira} Cais das

Oficinas, Arm. 114 (Rocha

Conde d’Óbidos) 21 390 0111 |

© 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª

ao almoço; 2ª | €€€

Varanda da União

{Internacional} R. Castilho,

14C, 7º (Pq. Eduardo VII)

21 314 1045 | © 12h/15h30;

19h30/23h30 | - Dom. | €€€€

Vela Latina {Internacional}

Doca do Bom Sucesso (Belém)

21 301 7118 | © 12h30/15h;

20h/22h30 | - Dom. | €€€€

| UVelha Gruta {Internacional}

R. da Horta Seca, 1B (Bairro

Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h

| - Dom. | €€€ | UVertigo Café {Internacional}

Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto)

21 343 3112 | © 10h/24h | €€

Viagem de Sabores

{Internacional} R. S. João da

Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 |

© 20h/23h | - Dom. | €€€

XL {Internacional} Cç. da

Estrela, 57 (S. Bento) 21 395

6118 | © 20h/24h | - Dom. |

€€€€ | UYasmin {Internacional} R. da

Moeda, 1 A (Santos) 21 393

0074 | © 19h/2h | - Dom. |

€€€ | U

Bares e Discotecas

Agito R. da Rosa, 261 (Bairro

Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h

| - 2ª

Agra Club R. do Norte, 121

(Bairro Alto) | © 23h/4h |

- Dom.; 2ª

Amo-te Chiado Cç. Nova de S.

Francisco, 2 (Chiado) 21 342

0668 | © 10h/2h | - Dom.

Amo-te Tejo Av. Brasília, Museu

da Electricidade (Belém) 21 363

1646 | © 10h/1h | - 2ª

Arcaz Velho Cç. do Forte,

56 (Sta Apolónia) © 18h/2h

| - Dom.

Arena Lounge Casino de

Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote

1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892

9046 | © 15h/3h | UArmazém F R. da Cintura do

Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré)

21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª

Page 62: Guia da Noite Lx magazine #7

60 Guia da Noite Lx magazine

Bartô R. Costa do Castelo, 1-7

(Castelo) 21 885 550 | © 22h/2h

| - 2ª

BedRoom R. do Norte, 86

(Bairro Alto) 21 343 1631 |

© 21h/2h | - Dom. a 3ª

Bicaense Café R. da Bica

Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325

7940 | © 20h/2h | - Dom.;

2ª | U

British Bar R. Bernardino da

Costa, 52 (Cais do Sodré)

21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e

Sáb. 8h/2h

Buddha Bar Gare Marítima de

Alcântara (Docas) 21 395 0541 |

© 21h/4h | - 2ª; 3ª | UCabaret Maxime Pç. da

Alegria, 58 (Av. da Liberdade)

21 346 7090 | © 22h/6h | UCapela R. da Atalaia, 45

(Bairro Alto) 21 347 0072 |

© 20h/4h

Catacumbas Jazz Bar Tv.

Água da Flor, 43 (Bairro

Alto) 21 346 3969 | © 22h/4h

| - Dom.

Chueca R. da Atalaia, 97

(Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª

a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h

| - Dom.

Cinco Lounge R. Ruben A.

Leitão, 17 A (Príncipe Real)

21 342 4033 | © 15h/2h

Club Carib R. da Atalaia, 78

(Bairro Alto) 96 110 0942 |

© 22h/3h30

Club Souk R. Marechal

Saldanha, 6 (Bairro Alto)

21 346 5859 | © 22h/4h |

- Dom.; 2ª

Clube da Esquina R. da

Barroca, 30 (Bairro Alto)

21 342 7149 | © 21h30/2h

Clube Lua Av. Infante D.

Henrique, Arm. A-B (Jardim do

Tabaco) © 24h/5h | - Dom. a 4ª

Cosmos Café Arm. 243,

Pavilhão 5 (Docas) 21 397 2747

| © 12h/4h

Crew Hassan R. das Portas de

Santo Antão, 159 – 1º (Baixa)

© 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom.

18h/24h | UDock´s Club R. da Cintura

do Porto, 226 (Rocha Conde

d’Óbidos) 21 395 0856 |

© 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª

Elevador Amarelo R. da Bica

de Duarte Belo, 37 (Bica)

© 22h/2h | - 2ª | UEsquina da Bica Bar R. da

Bica de Duarte Belo, 26 (Bica)

© 22h/2h | - Dom.; 2ª

Estado Líquido Lg. de Santos,

5 (Santos) 21 395 5820 |

© 20h/2h | U

Artis R. Diário de Notícias,

95-97 (Bairro Alto) 21 342 4795 |

© 20h30/4h

Associação Bacalhoeiro

R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º

(Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h,

6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª

Baliza R. Bica Duarte Belo, 51

A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h;

sáb. 18h/2h | - Dom.

Bar 106 R. de S. Marçal, 106

(Príncipe Real) 21 342 7373 |

© 21h/2h

Bar BA R. das Flores, 116

(Chiado) 21 340 8252 |

© 10h30/1h30 | UBar das Imagens Cç. Marquês

de Tancos, 1 (Castelo) 21 888

4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h

| - 2ª

Bar do Bairro R. da Rosa, 255

(Bairro Alto) 21 346 0184 |

© 23h30/4h | - 2ª | UBar do Rio Arm. A, Porta 7

(Cais do Sodré) 21 347 0970 |

© 24h/5h | - Dom. a 4ª

Uma noite com

Dj Nery (Breakfast)Dj, turnatblist e produtor

Paragens obrigatórias

Esplanada: Esplanada da Graça

Restaurante: Os Tibetanos

Bar: Maria Caxuxa e Pai Tirano

Discoteca: Musicbox

Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Page 63: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 61

Europa R. Nova do Carvalho,

28 (Cais do Sodré) © 23h/4h;

6h/10h | 21 342 1848 | UFábrica Braço de Prata R.

da Fábrica do Material de

Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb.

18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª;

3ª | UFiéis ao Bairro Tv. da Espera,

42 A (Bairro Alto) © 18h/2h

Fiéis aos Copos R. da Barroca,

43 (Bairro Alto) | © 20h/2h

Finalmente R. da Palmeira, 38

(Príncipe Real) 21 347 2652 |

© 22h/5h | UFluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos)

21 395 5957 | © 22h/4h

Frágil R. da Atalaia, 126

(Bairro Alto) 21 346 9578 |

© 23h30/4h | - Dom.; 2ª | UFunicular R. da Bica Duarte

Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h

| - Dom., 2ª a 4ª | UGaleria Zé dos Bois – ZDB

R. da Barroca, 59 (Bairro Alto)

21 343 0205 | © 22h/2h | UGroove Bar R. da Rosa, 148-

150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb

22h/4h | - Dom. | UHard Rock Café Av. da

Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)

21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e

Sáb. 12h/2h

Hennessy’s Irish Pub R. do

Cais do Sodré, 32-38 (Cais do

Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h;

6ª e Sáb. 12h/3h

Hot Clube Pç. da Alegria, 39

(Av. da Liberdade) 21 346 7369 |

© 22h/2h | - Dom.; 2ª | UIndie Diferenza Live Bar

R. da Atalaia, 172 (Bairro Alto)

© 21h30/2h

In Rio Lounge Av. Brasília,

Pavilhão Nascente, 311

(Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h

Incógnito R. Poiais de S.

Bento, 37 (Santos) 21 390 8755

| © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UIndochina R. Cintura do Porto

de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)

21 395 5875 | © 23h/6h |

- Dom.; 2ª

Jamaica R. Nova do Carvalho,

6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 |

© 23h/6h | - Dom. | UKais R. da Cintura – Cais da

Viscondessa (Rocha Conde

d’Óbidos) © 20h/23h30 |

- Dom. | UKapital Av. 24 de Julho, 68 (24

de Julho) 21 393 2930 | © 5ª a

Sáb. e vésp. feriados 23h/6h

| - Dom.; 2ª

Konvento Pátio do Pinzaleiro,

22-26 (24 de Julho) 21 395 7101

| © 24h/6h | - Dom. a 4ª

Kozee Club Cç. Marquês de

Abrante, 142 (Santos) © 4ª a

Sáb. 21h/4h | - Dom. a 3ª

Kuta Bar Trav. do Chafariz

d’El-rei, 8 (Alfama) 96 795 7257

| © 3ª a Sáb. 15h/2h; Dom.

11h/18h| - 2ª

Kremlin R. Escadinhas da Praia,

5 (24 de Julho) 21 395 7101 |

© 24h/8h | - Dom.; 2ª a 5ª

L Gare R. da Rosa 136 (Bairro

Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª

La Hora Española {Espanhola}

Cç. Marquês de Abrantes, 58

(Santos) 21 397 1290 |

© 12h/15h;19h/2h | €€€

Le Goût du Vin R. de S. Bento,

107 (São Bento) 21 395 0070 |

© 19h/2h | - Sáb.

Left Lg. Vitorino Damásio, 3

F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a

Dom. 22h/4h | - Dom.| U

Uma noite com

BiruMúsico e rapper

Paragens obrigatórias

Esplanada: O Terraço

Restaurante: Parreirinha de Alfama

Bar: O de lá de casa

Discoteca: Lux-frágil

Page 64: Guia da Noite Lx magazine #7

62 Guia da Noite Lx magazine

Le Marais R. de Sta. Catarina,

28 (Adamastor) 21 346 7355 |

© Dom. a 5ª 12h/2h; 6ª e sáb.

12h/4h | ULes Mauvais Garçons R. da

Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343

3212 | © 12h/1h | ULivraria Trama R. São Filipe

Nery, 25B (Rato) 21 388 8257

| © 10h/19h30; 5ª e 6ª até 24h

| - Dom.

Loft R. do Instituto Industrial,

6 (Santos) 21 396 4841 |

© 24h/6h | - Dom. a 4ª

Lounge Bar R. da Moeda, 1

(Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h;

6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )Lux-Frágil Av. Infante

D. Henrique, Arm. A (Stª

Apolónia) 21 882 0890 |

© 18h/6h | - Dom.; 2ª | )LX Factory R. Rodrigues Faria,

103 (Alcântara) 21 314 3399

Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro

Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h

| U

Maria Caxuxa R. da Barroca,

6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h

| - Dom. | UMaria Lisboa R. das

Fontainhas, 86 (Alcântara) 21

362 2560 | © 6ª e vésp. feriados

23h30/6h | - Dom. a 5ª

Mexecafé R. Trombeta, 4

(Bairro Alto) 21 347 4910 |

© 22h/4h | UMezcal Tv. Água da Flor, 20

(Bairro Alto) 21 343 1863 |

© 21h30/4h | UMini-Mercado Av. D. Carlos I,

67 (Santos) 96 045 1198 |

© 22h/4h | - Dom.; 2ª | UMood Lg. Trindade Coelho, 22-

23 (Bairro Alto) 21 342 4802 |

© 22h30/4h | - Dom.; 2ª

MusicBox R. Nova de

Carvalho, 24 (Cais do Sodré)

21 347 3188 | © 23h/6h |

- Dom. a 3ª | UO’Gillins Irish Bar R. dos

Remolares, 8 (Cais do Sodré)

21 342 1899 | © 11h/2h30

OndaJazz Arco de Jesus, 7

(Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª

19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h

| - Dom.; 2ª

Op Art Café | Doca de St.

Amaro (Docas) 21 395 6787 |

© 15h/2h; 6ª 15h/7h;

Sáb. 13h/7h | - 2ª | UParadise Garage R. João

de Oliveira Miguéns, 38-48

(Alcântara) 21 790 4080 |

© 24h/6h | - 2ª a 4ª

Pavilhão Chinês R. D. Pedro V,

89 (Príncipe Real) 21 342 4729 |

© 18h/2h; Dom. 21h/2h | UPlateau R. Escadinhas da

Praia, 7 (24 de Julho) 21 396

5116 | © 22h/6h | - Dom.;

2ª, 4ª

Porão de Santos Lg. de

Santos, 1 (Santos) 21 396

5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h

| - Dom.

Portas Largas R. da Atalaia,

105 (Bairro Alto) 21 346 6379 |

© 20h/3h30

Project Bar Av. Dom Carlos I,

nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337

Purex R. das Salgadeiras, 28

(Bairro Alto) 21 342 8061 |

© 23h/4h | - 2ª | URock in Chiado Café R. Paiva

Andrade, 7 (Chiado) 21 346

4859 | © 11/3h | - Dom. | USantiago Alquimista R. de

Santiago, 19 (Castelo) 21 888

4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª a

Sáb. 18h/4h; Dom. 20h/2h | U

Uma noite com

João Cardoso Músico Bunny Ranch e Sérgio Godinho

Paragens obrigatórias

Esplanada: Terraço

Restaurante: Esquina da Bica

Bar: Bicaense

Discoteca: MusicBox

Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Page 65: Guia da Noite Lx magazine #7

Guia da Noite Lx magazine 63

Século (O) R. de O Século, 78

(Bairro Alto) 21 323 4755 |

© 9h/2h | - Dom.

Sentido Proibido R. da Atalaia,

34 (Bairro Alto) © 19h/2h

Sétimo Céu Tv. da Espera, 54

(Bairro Alto) 21 346 6471 |

© 22h/2h

Silk R. da Misericórdia, 14 - 6º

andar (Bairro Alto)

© 22h30/4h | - Dom.; 2ª

Sítio do Cefalópode Lg. do

Contador-Mor (Castelo)

21 888 0440 | © 22h/2h |

- Dom.

Skones R. da Cintura – Cais

da Viscondessa (Rocha Conde

d’Óbidos) 21 393 2930 |

© 23h/5h | - Dom.; 2ª

Snob R. do Século, 178

(Príncipe Real) 21 346 3723 |

© 16h30/3h | USpeakeasy Cais das Oficinas,

Arm. 115 (Rocha Conde

d’Óbidos) 21 396 4257 |

© 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h |

- Dom. | U

Tasca do Chico R. Diário de

Notícias, 39 (Bairro Alto)

© 12h/4h

Tejo Bar Beco do Vigário, 1

(Alfama) © 22h/2h

Terraço (O) Cç. Marquês de

Tancos, 3 (Castelo) | © 12h/21h

Tokyo R. Nova do Carvalho, 12

(Cais do Sodré) 21 342 1419 |

© 23h/4h | - Dom. | UTrumps R. da Imprensa

Nacional, 104 B (Príncipe

Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb.

e vésp. feriados das 23h45/6h

| - 2ª a 5ª

Twin’s Lx R. de Cascais, 57

(Alcântara) 21 361 0310 | © 4ª

e 5ª 22h/4h; 6ª e Sáb. 22h/6h

| - Dom. a 3ª

Underground Lisbon Parque

de estacionamento do

Marquês de Pombal (Marquês

de Pombal) | UVoid Club R. Cintura do

Porto, Arm. H, Naves A-B

(Rocha Conde d’Óbidos)

21 395 5870 | © 23h/6h |

- Dom.; 2ª | U

W Disco R. Maria Luísa

Olstein, 13 (Alcântara) 21 363

6830 | © 24h/6h | - 2ª; 3ª e 5ª

Xafarix R. D. Carlos I, 69

(Santos) 21 396 9487 |

© 22h30/4h | - Dom.

Xannax Club R. do Século,

138 (Bairro Alto) 96 940 7730

| © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª;

3ª | U

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Directora Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Patrícia Raimundo | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, Luísa de Carvalho Pereira, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Natacha Gonzaga Borges, Patrícia Raimundo, Sandra Silva | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia Alexandra

Ferreira, J.B. Mondino, Lois Gray, Marco Sadio, O Rato e o Macaco, Patrícia Freire, Pedro Lobo, RBMA | Colaboradores Alexandre Cortez Pinto, João Silveira Ramos, Mafalda Lopes da Costa, Patrícia Brito, Patrícia Maia e Vítor Belanciano | Fotografia da capa J.B. Mondino | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral

Contacta-nos! [email protected] | [email protected] 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net | http://www.facebook.com/guiadanoite.net | Assinatura Anual: 5 euros

Page 66: Guia da Noite Lx magazine #7

64 Guia da Noite Lx magazine

Imparável, não há quem não o conheça

das telas ou das rádios. Fernando Alvim é

o criador e realizador da Speaky.tv, editor

da Revista 365, apresentador dos progra-

mas Prova Oral e Nuno & Nando, ambos

na Antena 3, e do programa 5 para Uma na

RTP2. Além disso, desenvolveu projectos

de reconhecida excelência cultural como o

Festival da Canção Alternativo e Monstros

do Ano. Em Junho participou do Festival

Silêncio como membro do júri do 1º Torneio

de Poetry Slam realizado em Portugal.

Dead Keneddy’s » Too drunk to fuck

Solomon Burke » Don’t give up on me

Jeff Buckley » Grace

Ornatos Violeta » O amor é isto

David Bowie » Ziggy Stardust

Arcade Fire » Power Out

Momus » I Want you, but I don’t need you

Frank Zappa » Bobby Brown Goes Down

LCD Soundsystem »

Daft Punk Is Playing at My House

Tom Waits » Temptation

Banda Sonora »

Banda Sonora Fernando Alvim

Page 67: Guia da Noite Lx magazine #7

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