guia colocaçao em serviço qe

Guia de execuo e colocao em servio de quadros elctricos

Prefcio

Caro cliente,

Este guia um instrumento indispensvel para respeitar as prescries sobre quadros ensaiados em conformidade com a norma IEC 60439-1.

Permitir-lhe- obter o nvel de qualidade indispensvel para a realizao de equipamentos elctricos conformes com a norma IEC 60439-1.

Fornece, sobre o Prisma Plus, informaes complementares s contidas nos catlogos e folhetos tcnicos.

Esta actualizao inclui as ltimas evolues das normas de fabrico de quadros e os progressos das tecnologias de montagem profissionais, para proporcionar um nvel de qualidade compatvel com as expectativas do utilizador.

Resultado da experincia acumulada durante anos pela Schneider Electric e pelos seus clientes, fabricantes e utilizadores, destina-se aos fabricantes de quadros, na oficina ou na obra e aos gabinetes de estudo para integrar as normas de concepo.

Est organizado de acordo com o progresso lgico da montagem dos quadros, desde a montagem na oficina at ao transporte.

Merlin Gerin

1

Guia de execuo

ndice

pgina

1

Recepo/Armazenamento

3

2

Montagem dos invlucros

b

Montagem mecnica

b

Continuidade elctrica

b

Graus de proteco: IP, IK

679

3

Barramento de potncia

b

Definio do barramento

b

Condutor de proteco

b

Compartimentao

b

Instalao dos transformadores de corrente

12171924

4

Instalao da aparelhagem

b

Implantao dos aparelhos

b

Fixao dos aparelhos

b

Segurana

283436

5

Ligaes de potncia

b

Ligao dos aparelhos de potncia

b

Ligao ao barramento principal

b

Tratamento das barras

b

Montagem das barras

b

Ligao por barras flexveis

b

Ligao por cabos

b

Terminais

38414345495458

6

Circuitos auxiliares

b

Circulao da cablagem

b

Observaes gerais

b

Circuitos comunicantes

606466

7

Identificao

b

Identificao do quadro e dos aparelhos

b

Identificao dos condutores7072

8

Controlo final na oficina

b

Meios

b

Ensaios

b

Lista de verificao

b

Marcao

b

Relatrio de controlo final

7677808183

9

Embalagem

b

Preparao do quadro

b

Definio da embalagem

b

Processo de expedio

868788

10

Manipulao, transporte

b

Manipulao

b

Transporte9093

11

Normas de referncias

95

ndice

97

Prisma

Plus

ref. xx

x

Prisma Plu

s

ref. xxx

2

Merlin GerinGuia de execuo

Merlin Gerin

3

Guia de execuo

1

Recepo / Armazenamento

4

Schneider ElectricGuia de execuo

Recepo e armazenamento dos componentes

Recepo dos componentes

Regras prticas

Exemplos com Prisma Plus

A maior parte das embalagens acondicionada com pelcula de plstico que permite o controlo visual do material e das instrues de montagem.O sistema em peas separadas Prisma Plus permite ganhar espao no armazenamento.

Armazenamento e preparao antes da montagem

Temperatura de armazenamento: -25 C a +70 CHumidade relativa: 95 % a 55 C

No desembalar os pacotes todos, seguir a ordem de montagem preconizada no guia de montagem ou nas instrues.

Prever uma mesa com painis no agressivos para a pintura (revestimento plstico, alcatifa) com 90 cm de altura para montagem dos quadros e armrios.As embalagens podem ser compostas por vrios materiais, mas facilmente dissociveis (pelcula de plstico, carto) que podem ser reciclados.Estas embalagens so por vezes reutilizveis (ex: armrios) para o transporte, aps montagem no local.

Conferir o nmero de embalagens recebidas com a guia de remessa. Certificar-se de que a embalagem no sofreu danos que possam prejudicar o material que contm. Se for esse o caso, o recepcionista deve apresentar uma reclamao ao transportador.Se forem detectados danos materiais nos produtos, estes devem ser constatados por um representante da empresa de transportes.

Os componentes devem ser armazenados em local coberto e arejado, ao abrigo das poeiras.De preferncia, devem permanecer embalados at instalao, ficando, assim, protegidos de qualquer dano que possam sofrer na oficina ou na obra (projeces, choques).Caso tenham de ser desembalados, devem permanecer dentro da embalagem de proteco at altura da instalao. Para optimizar a organizao da oficina, prever 3 zonas distintas:b 1 zona de armazenamento,b 1 zona de trabalho:v com recipientes prprios para recuperao de resduos metlicos, plsticos, carto...,v com mesas de trabalho,.b 1 zona de ensaios.

Recepo / Armazenamento

Merlin Gerin

5

Guia de execuo

2

Montagem dos invlucros

6

Merlin GerinGuia de execuo

Montagem mecnica

Generalidades

Regras prticas

Exemplos Prisma Plus

Os invlucros fornecidos em peas separadas simplificam, entre outras coisas, o armazenamento e o transporte. A montagem rpida e fivel. Pode ser feita na oficina ou no local.

Montagem da estrutura

Os armrios e quadros foram concebidos para serem montados e cablados horizontalmente, em cima de uma mesa de trabalho, para melhor ergonomia da cablagem.

As travessas das celas so furadas para fixar os suportes sob a estrutura.Em opo: existe um estabilizador.

Os parafusos de classe 8-8, fornecidos com os vrios componentes, permitem assegurar uma ligao mecnica correcta que no se desaperta ao longo do tempo.Os testes realizados permitiram determinar binrios de aperto a 10 %, em funo do dimetro dos parafusos.

O quadro acima dado a ttulo de exemplo para parafusos do tipo parafuso + porcaclasse 8-8 com anilha de contacto.Outros tipos de montagem so feitos com:

b

parafusos roscados

5 (8 N.m)

b

parafusos auto-roscantes

5 (4,4 N.m)

b

encaixes cnicos

6 (13 N.m).

Fornecida em peas separadas ou monobloco, a estrutura do quadro elctrico deve ser suficientemente rgida para suportar os esforos devidos:b ao peso da aparelhagem,b aos esforos electromecnicos em caso de curto-circuito,

Se for um invlucro fornecido em peas separadas, a montagem da estrutura deve ser feita sobre uma superfcie ou solo plano e limpo.Utilizar os parafusos fornecidos com o invlucro, respeitando a ordem de montagem e os binrios de aperto recomendados nas instrues tcnicas do produto.A instalao de um par de suportes sob cada estrutura ou sobre estrutura + base, permite: b fixar a embalagem,b maior estabilidade vertical para montagem/cablagem,b manipulaes fceis com um monta-cargas/empilhador,b evitar a degradao da pintura de proteco.

Norma invlucro vazio:EN 50-298

dimetro binriodos parafusos de aperto

(em N.m)M5 7M6 13M8 28

Montagemdos invlucros

Merlin Gerin7 Guia de execuo

2


Generalidades Regras prticas Exemplos Prisma PlusA ligao elctrica feita pelos parafusos ou por concepo de montagem.Para isso necessrio:b utilizar exclusivamente os componentes, parafusos e acessrios fornecidos,b respeitar as instrues de montagem dadas nos manuais,b apertar com o binrio adequado.

As solues so testadas e no necessitam de nenhum condutor de massa suplementar.

Continuidade elctrica das partes fixas

Para assegurar a continuidade elctrica, as montagens mecnicas (espelhos, platinas) so feitas por dispositivos que riscam a pintura at ao metal:b agrafos,b parafusos 1/4 de volta,b parafusos auto-roscantes,b parafusos de contacto.

parafuso 1/4 de volta

Parafuso + anilhas de contacto

As massas acessveis de um quadro devem ser ligadas electricamente entre si e ao condutor principal de proteco.

A pintura diminui a continuidade elctrica das peas montadas.Portanto, devem ser utilizados dispositivos especiais: parafusos de contacto, anilhas de contacto ou condutores de massa.

1/4

zona de contacto

zona de contacto

zona de contacto


8 Merlin GerinGuia de execuo


Continuidade elctrica das partes mveis

Regras prticas Exemplos Prisma PlusPor construo, o sistema Prisma Plus assegura a continuidade elctrica das partes mveis atravs das dobradias.Uma trana de massa normalizada fornecida com as portas que recebem componentes elctricos IHQ (Interface Homem Quadro).Uma trana de massa fornecida em opo para os componentes elctricos montados na porta,e para a passagem dos cabos de circuitos de comunicao ou de baixa potncia: cabos analgicos, numricos e telecomunicaes.

As montagens so feitas com parafusos com anilha de contacto para chapa pintada e com porca + anilha de contacto para o terminal da trana.

A ligao feita por uma porca com anilha de contacto de ambos os lados.

No caso de quadros ou armrios estanques, a ligao feita por um perno, por uma anilha e por uma porca com anilha de contacto.

Normas:IEC 60364IEC 60439

No caso das peas mveis metlicas (portas, painis, espelhos basculantes) que suportam componentes elctricos que no sejam classe 2, obrigatrio um condutor de ligao massa.A norma IEC 60364-5-54 define a seco mnima da ligao em funo dos condutores activos da aparelhagem instalada.

zona de contacto

Ligao por trana de massa a pea pintada:a continuidade elctrica assegurada por uma anilha que risca a pintura at ao metal.

Ligao trana de massa a perno soldada:O perno protegido durante a operao de pintura.A continuidade elctrica assegurada pelo perno.



2


Grau de proteco

Regras prticas Exemplos Prisma PlusOs invlucros so conjuntos para interior, que satisfazem a maioria dos casos de instalao.

Os invlucros foram submetidos a ensaios de tipo correspondentes ao seu grau de IP.No Prisma Plus, o grau IP mnimo de base IP30:b IP31: com resguardo ou conjunto de estanquecidade para quadro, armrio e cela,b IP43: com resguardo + porta + conjunto de estanquecidade para quadro e armrio,b IP55: para quadros e celas "estanques".

No Prisma Plus, o grau IK mnimo de base :b IK07 sem porta,b IK08 com porta,b IK10 para IP55.

A placa passa-cabos garante o mesmo grau de proteco que o invlucro em que montada.

Placa passa-cabos na cela

Placa passa-cabos no armrio

Norma:IEC 60439

A norma IEC 60439-1 distingue os conjuntos que se destinam a ser instalados no inteior ou no exterior.

O grau de proteco sujeito a acordo entre o instalador e o utilizador para todas as faces do invlucro.

O solo e as paredes no podem servir de elemento de invlucro para respeitar o IP.

Norma:IEC 60529

Norma:IEC 60439

Norma:EN 50-102

Grau de proteco IP:O grau de proteco atribudo aps uma srie de ensaios normalizados.A norma IEC 60529 define um cdigo IP (grau de proteco) que caracteriza a aptido de um invlucro para suportar as as seguintes influncias externas:penetrao de corpos slidos(1 algarismo) e lquidos (2 algarismo), proteco das pessoas.Segundo a norma IEC 60439-1, no possvel determinar um grau IP se o invlucro no for submetido a ensaios de tipo, ou se forem utilizados conjuntos pr-fabricados.

Grau de protecp IK:Um cdigo, IK (EN 50-102) caracteriza a resistncia dos invlucros aos impactos mecnicos externos (choques).




Proteco das pessoas

Regras prticas Exemplos Prisma PlusNo Prisma Plus, o grau mnimo de base IP30, podendo os manpulos de comando dos aparelhos ser accionados com toda a segurana.Os espelhos s permitem o acesso aos comandos e no s regulaes dos aparelhos.

Quadro IP55

Cela IP30

O grau de proteco de um quadro elctrico acessvel a pessoas no qualificadas deve ser sempre igual ou superior a IP2X.



3




Princpio Regras prticas Exemplos Prisma PlusAs tabelas de determinao dos barramentos Prisma Plus foram definidas a partir de clculos verificados por ensaios de tipo, segundo a norma IEC 60439-1.

Tipo de materiais

Os barramentos Linergy foram submetidos a um tratamento de superfcie (anodizao) e a surperfcie de contacto foi preparada.

As barras de cobre Schneider Electric so do tipo Cu ETP (H12) conformes com as normas e qualificadas.

Nmero e seco das barras

As seces ou as intensidades admissveis dos barramentos esto indicadas nas instrues de montagem e no catlogo. O clculo tem em conta:b a intensidade permanente a circular no quadro,b a corrente de curto-circuito,b a temperatura ambiente,(35 C segundo IEC 60439-1)b o grau de proteco do invlucro.

Posio das barras

Na maior parte das nossas solues de instalao de barramentos, as barras so dispostas ao alto.Esta posio da barra muito utilizada porque favorece o arrefecimento por conveco.

Norma:IEC 60439

O tipo e a seco dos barramentos devem permitir a circulao da intensidade pretendida com um determinado aquecimento, para assegurar o funcionamento correcto do quadro elctrico.

Alumnio:Escolher uma qualidade de alumnio fcil de trabalhar, que tenha uma excelente condutibilidade e um revestimento de superfcie que garanta o contacto elctrico e boa resistncia corroso.

Cobre:Escolher uma qualidade de cobre fcil de trabalhar, que tenha uma excelente condutibilidade e boa resitncia corroso.

5 ou 10

Merlin Gerin

Norma:IEC 60439

Respeitar as indicaes do fabricante para determinar o nmero e a seco das barras por fase.

Barras ao alto:Preferir uma disposio que favorea a dissipao trmica.



3

Posio das barras (cont.)

Regras prticas Exemplos Prisma PlusNo caso de utilizao de barras ao baixo (derivaes do aparelho de entrada no barramento) aconselhada uma desclassificao de 0,8.Exemplo:2 barras de 80 x 5 veiculam nas mesmas condies de ambiente e de temperatura ambiente:b 1600 A se as barras estiverem ao alto,b 1280 A (1600 x 0,8) se as barras estiverem ao baixo.

Distncia de isolamento

Os componentes, normalizados e testados, permitem realizar quadros elctricos com uma tenso estipulada de isolamento (Ui) e uma tenso estipulada de comportamento aos choques (Uimp) adequadas aos aparelhos que lhes so ligados: b barramento de repartio (Multi 9):v Ui = 500 Vv Uimp = 6 kVb barramento de distribuio (Compact):v Ui = 750 Vv Uimp = 8 kVb barramento de potncia:v Ui = 1000 Vv Uimp = 12 kV.

A distncia mnima de isolamento a respeitar de 14 mm (Ui = 1000 V) entre as partes sob tenso.No Prisma Plus a distncia entre fases de 75 mm e as barras so instaladas em suportes isolantes.

Foram realizados ensaios segundo o grau de proteco contra os choques IK dos invlucros Prisma Plus. Estes ensaios permitiram verificar que a distncia de isolamento era mantida.

Barras ao baixo:No caso de barras deitadas, utilizar os elementos de clculo definidos para barras de lado, aplicando um coeficiente de desclassificao.

Norma:IEC 60439

A distncia de isolamento a mais curta distncia no ar:b entre dois condutores activos,b entre um condutor activo e a massa.

A norma IEC 60439-1 prescreve uma tenso estipulada de comportamento aos choques em funo:b da tenso estipulada de isolamento ou de utilizao,b do local de utilizao do quadro.As mesmas normas indicam os valores mnimos das distncias de isolamento que permitem suportar, em segurana, as tenses de choque de 0 a 2000 m de altitude.

xx mm

75 mm

A norma IEC 60439-1 8.2.5 prescreve que se verifique a existncia de uma distncia de isolamento de 14 mm entre uma parte nua sob tenso e os elementos do invlucro, tendo em conta eventuais deformaes.




Linha de fuga Regras prticas Exemplos Prisma PlusSendo o ndice de resitncia de conduo (IRC) dos suportes 175 V, a norma IEC 60439-1 prescreve uma linha de fuga mnima de 16 mm para uma tenso de servio at 1000 V.

Disposio das barras

O mesmo suporte assegura a fixao dos barramentos com um intervalo de 5 mm ou 10 mm, conforme a espessura das barras.

NormaIEC 60439

A linha de fuga a mais curta distncia de conduo ao longo de um isolante entre:b 2 condutores activos,b 1 condutor activo e a massa.

A norma IEC 60439-1 define um valor em mm para a linha de fuga. Esta linha funo:b da tenso estipulada de isolamento do quadro,b do tipo de suporte isolante (grupo de materiais),b do grau de poluio ambiente.

16 mm

Caso a instalao necessite de vrias barras por fase, deixar um espao suficiente entre elas para permitir a ventilao normal do barramento.

Deixar, no mnimo, 1 vez a espessura da barra entre dois condutores activos da mesma fase.

5 mm

180

180

10 mm



3

Fixao das barras

Regras prticas Exemplos Prisma PlusCada configurao foi determinada em funo dos esforos electrodinmicos produzidos num curto-circuito e validada por ensaios segundo a norma IEC 60439-1.

A distncia entre o eixo do ltimo suporte e a extremidade da barra deve ser de 50 mm, no mximo.

Os suportes dos barramentos no possuem contra-suporte metlicos.

Nos barramentos Linergy no fundo do quadro, os contra-suportes so metlicos, mas os parafusos de fixao so de material no magntico.

Para os barramentos Linergy laterais, os suportes so totalmente isolantes.

Norma:IEC 60439-1

O nmero e a distncia entre eixos dos suportes so definidos em funo dos esforos:b elctricos (corrente de curto- -circuito presumida),b mecnicos (peso e posio das barras).

50 mm

Os suportes (ou uma parte) devem ser de material no magntico para evitar o aquecimento devido aos efeitos de anel em redor dos condutores.




Disposio das barras no invlucro

Regras prticas Exemplos Prisma Plus O barramento perfilado Linergy instala-se

lateralmente na zona de barras, esquerda ou direita da zona de aparelhagem.Os suportes so montados em posies desfasadas. Assim, todos os pontos de ligao so acessveis pela parte frontal do quadro.

Perfis decalados.

O barramento Linergy tem vrias vantagens em relao s barras:b melhor emisso, que aumenta a irradiao trmica e permite reduzir o aquecimento das barras,b melhor momento de inrcia, que permite reduzir o nmero de suportes,b um substancial ganho de peso.

Suporte para barramento perfilado.

Deve ser possvel o acesso s ligaes pela parte frontal, quando o quadro instalado contra uma parede.

N



3

Condutor de proteco

Condutor de proteco PE

Regras prticas Exemplos Prisma PlusO condutor de proteco PE instala-se geralmente no compartimento de cabos e pode ser:b um perfil Linergy,b uma barra vertical,b uma barra horizontal, fixada na parte superior ou inferior do quadro (do lado oposto ao do barramento principal).Escolha do PE:

Icw = corrente estipulada de curta durao admissvel

PE por perfil Linergy

PE por barra

Equipoten-cialidade

No Prisma Plus, a equipotencialidade das massas dos aparelhos feita pelas prprias fixaes aos suportes. Alm dissso, os suportes (platinas, verticais, horizontais, estruturas) so equipotenciais pelos seus dispositivos de montagem.

Exemplo: platina Masterpact sem pintura.

NormaIEC 60439

Deve ser correctamente dimensio- nado e fixado no quadro para suportar os esforos trmicos e electrodinmicos resultantes da corrente de defeito.A norma IEC 60439-1 define um mtodo que permite calcular a seco do condutor de proteco:

SPE =

b SPE : seco do PE em mm2b I2 : valor da corrente de defeito fase/terra = 60 % da corrente de defeito fase/fase(IEC 60439-1 8.2.4.2)b t: tempo de passagem da corrente de defeito, em segundosb k: coeficiente dependente do tipo de metal. k = 143 para um condutor de cobre isolado PVC.Deve ser ligado massa do quadro.Deve ser totalmente acessvel:b para permitir fazer as ligaes na oficina ou no local da instalao,b para controlar os apertos.

Nota:Cada um dos terminais do condutor de proteco no pode receber mais do que um cabo.

I2t k

Icw perfil Linergy seco da(kA ef/1s) (A) barra (mm)y 40 630 25 x 5> 40 800 50 x 5

As massas condutoras acessveis de um aparelho devem ser ligadas ao circuito de proteco do conjunto (para a equipotencialidade da proteco) pelas suas prprias fixaes ou por um condutor cuja seco deve ser escolhida no quadro seguinte:

S = Seco do condutor de fase

corrente seco mnimaestipulada do condutor dede emprego (Ie) equipotencialida-

de cobre (mm2)Ie i 20 S20 < Ie i 25 2,525 < Ie i 32 432 < Ie i 63 6Ie > 63 10

G

A

CDB

EF



Condutor de proteco

Condutor PEN Regras prticas Exemplos Prisma PlusO PEN pode ser instalado em vez do neutro. Deve ser ligado ao condutor de proteco por uma unio desmontvel (com uma ferramenta) para permitir fazer medidas de isolamento.Normalmente instala-se no compartimento de cabos e um perfil Linergy.

Instalao do PEN nos quadros BT

Seco:A seco do PEN determinada como a do neutro, isto :b para os circuitos monofsicos ou trifsicos com seco yyyy 16 mm2 de cobre, a sua seco deve ser igual dos condutores de fase,b para os circuitos trifsicos com seco > 16 mm2 de cobre, a seco pode ser: v igual dos condutores de fase,v inferior nas seguintes condies:- corrente que percorre o neutro em servio normal inferior corrente admissvel no condutor,- potncia dos receptores monofsicos no superior a 10 % da potncia total.

Instalao:Deve ser totalmente acessvel:b para permitir as ligaes na oficina ou no local de instalao,b para controlar os apertos.

Norma:IEC 60439

Segundo a norma IEC 60439-1, as regras prticas de instalao do PEN so as seguintes:b entrada do conjunto, o ponto de ligao do PEN deve estar ao lado do das fases,b no interior do conjunto, o condutor PEN no necessita de ser isolado das massas (excepto em locais com risco de incndio ou de exploso),b a seco do condutor PEN deve ser igual ou superior do neutro,b a seco mantem-se constante no barramento principal,b a passagem do esquema TN-C para TN-S deve ser feita num s ponto do quadro, atravs de uma barra de corte do neutro identificada, acessvel e desmontvel para facilitar a medida de impedncia do anel de defeito,b a partir do ponto de passagem em TN-S, impossvel voltar a criar umTN-C.O PE e o neutro devem estar aptos a suportar os seus esforos especficos.



3

Compartimentao

Compartimen-tao interna com ecrs ou compartimen- tos

Regras prticas Exemplos Prisma PlusO Prisma Plus abrange a unidade funcional desde o barramento at aos terminais de ligao dos cabos externos.Na maior parte das instalaes, os invlucros Prisma Plus no necessitam de uma compartimentao especial para garantir a proteco das pessoas e da instalao.No entanto, o Prisma Plus prope vrios tipos de compartimentao que permitem fazer separaes no interior dos quadros elctricos (formas 2, 3 e 4), que facilitam e asseguram a segurana das pessoas habilitadas para a explorao ou manuteno.Estas proteces so feitas por:b espelhos cuja abertura s pode ser feita com uma ferramenta,b fecho chave das portas que do acesso s partes sob tenso,b proteco da ligao superior do aparelho de chegada.Para proteco das pessoas, a Schneider Electric aconselha, para alm das recomendaes da norma, a instalar sistematicamente:b um ecr forma 2 no barramento horizontal superior ou inferior,b uma compartimentao da ligao superior do aparelho de entrada, por forma a que o utilizador esteja em perfeita segurana em qualquer parte do quadro quando o aparelho de entrada estiver na posio aberto,b ligaes pr-fabricadas com tampas integradas, ou instalao de tapa-bornes a montante e a jusante de todos os aparelhos.

Norma:IEC 60439

A compartimentao no interior de um conjunto definida no captulo 7.7 da norma IEC 60439-1.A sua utilizao acordada entre o fabricante e o utilizador.So determinadas segundo 4 nveis (formas) de compartimentao para assegurar a proteco contra os contactos directos.O IP mnimo da compartimentao IP2X.

Forma 1:Sem compartimentao no interior do invlucro.

A Unidade de entradaB Barramento principalC Barramento de distribuioD Unidade de sadaE Terminais para condutores

externosF Invlucro IP2X mn.

A

BC

D

E

F



Compartimentao

Compartimen- tao interna com ecrs ou comparti- mentos (cont.)

Regras prticas Exemplos Prisma Plus

O Prisma Plus prope celas de forma 2b que oferecem mais segurana. uma separao fsica entre os barramentos horizontais, verticais e as unidades funcionais, em conformidade com norma IEC 60439-1.

Ecr de forma 2b em cela.

O Prisma Plus prope para os quadros e armrios ecrs metlicos para:b separar as unidades funcionais,b separar os aparelhos de um barramento ou de um repartidor em extenso.

Ecr horizontal de forma 2b em armrio.

G

G

Forma 2a:As unidades funcionais so separadas dos barramentos, mas no so separadas dos terminais.

G Compartimentao IP2X mn.

Norma:IEC 60439

Forma 2b:As unidades funcionais e os terminais so separados dos barramentos.Os terminais no so separados uns dos outros.



3



Ecr vertical de forma 2b em armrio.

Forma 3a:As unidades funcionais so separadas umas das outras e separadas dos barramentos, mas no os terminais.



Compartimentao


Regras prticas Exemplos Prisma PlusO Prisma Plus prope celas de forma 3b. Realizam-se separando umas das outras as unidades funcionais de um quadro forma 2. Os aparelhos devem ser equipados com tapa-bornes a jusante.Alm disso, as ligaes distncia criam uma compartimentao entre os teminais de ligao e a unidade funcional.

Forma 3b:As unidades funcionais so separadas umas das outras e separadas dos barramentos.Os terminais so separados dos barramentos, mas no so separados uns dos outros.



3



Forma 4a:As unidades funcionais so separadas umas das outras e separadas dos barramentos.Os terminais, que so parte integrante das unidades funcionais, so separados uns dos outros.

Forma 4b:As unidades funcionais so separadas umas das outras e separadas dos barramentos.Os terminais so separados uns dos outros e das unidades funcionais.

Pasc

al

cat

4F2

22



Instalao dos transformadores de corrente

Princpio Regras prticas Exemplos Prisma PlusOs aparelhos Merlin Gerin e Telemecanique possuem auxiliares elctricos com TI integrado; a utilizao destes aparelhos evita a instalao de TI no barramento.

Instalao dos transforma-dores de corrente

Os transormadores de corrente Merlin Gerin utilizados no Prisma Plus podem ser montados em barras todas as seces.Alguns modelos podem ser adaptados ao barramento Linergy.

A instalao dos transformadores de corrente deve ser feita sem comprometer o nvel de isolamento e a fiabilidade do barramento.Podem ser instalados no barramento ou nas derivaes dos aparelhos.

Instalar os transformadores de corrente nas ligaes de cobre ou no barramento facilmente desmontvel.

Dispor o transformador de corrente de forma a que a identificao

No caso de um transformador de corrente volumoso, aconselhvel a montagem desencontrada, para evitar disrupes nos parafusos de fixao e um grande afastamento entre os condutores de fase.



3

Instalao dos transformado-res de corrente (cont.)


Se forem instalados em barras verticais, imobilizar os transformadores de corrente para evitar que escorreguem para a parte inferior (exemplo: com a ajuda de um parafuso).

Caso existam vrias barras por fase, instalar um calo entre as barras para:b suportar a presso de aperto de montagem do transformador de corrente,b evitar as vibraes que provocam a deteriorao dos transformadores de corrente.


Schneider Electric27 Guia de execuo

4


28 Schneider ElectricGuia de execuo


Condies ambientais


Para manter as temperaturas de referncia dos produtos Merlin Gerin:b Masterpact: 50 C a 60 Cb Compact: 40 C a 50 Cb Multi 9: 40 C.As unidades funcionais foram concebidas e testadas para funcionarem em conjunto. As ligaes so optimizadas (comprimento e seco) para limitar o aquecimento. Alm dissso, a utilizao de repartidores facilita a realizao do balano trmico dos quadros.

Existem solues que permitem evitar as variaes de temperatura e de higrometria:b resistncias de aquecimento: impedem a formao de condensao, de corroso e de corrente de fuga superficial,b ventilador IP54: composto por um ventilador axial, uma grelha e um filtro,b termstato: instalado com os dispositivos de aquecimento ou com um ventilador, limita a temperatura interna.

Norma:IEC 60439

A norma IEC 60439-1 7-3 prescreve a verificao dos limites de aquecimento.De preferncia, posicionar os aparelhos com forte dissipao de calor na parte superior do invlucro para:b no aquecer demasiado o conjunto da aparelhagem instalada,b manter os desempenhos dos aparelhos sem aplicar desclassificaes (respeitar a temperatura de referncia),b permitir melhor visibilidade do esquema elctrico.Privilegiar as placas de lado para favorecer a dissipao das calorias.

Nota: Regra geral, quanto mais elevado for o grau de proteco, menor a transferncia trmica.Em alguns casos, mais fcil climatizar o local tcnico.

Exemplo de potncias dissipadas num quadro, conforme os vrios tipos de transferncia trmica (2000 x 800 x 400)

Temperatura externa 35 C, segundo IEC 60439-1

Transfer. trmica principal

IP mx.

P. mx. dissip.

T interna

T externa

Ventilao natural

IP31 700 W 60C 35 C

Irradiao IP55 400 W 70C 35 CVentilao forada

IP54 2000 W 60C 35 C

Ventilao forada com comutador

IP55 2000 W 60C 35 C

Conveco forada e arrefecimento

IP55 2400 W controlada +20 a +45 C

35 C



4

Condies ambientais (cont.)

Regras prticas Exemplos Prisma PlusExistem vrias possibilidades para dissipar o calor produzido num quadro. Os desenhos abaixo recapitulam dos diferentes meios de dissipar o calor:

b por conveco:

IP > 31 IP y 31Assegurado naturalmente nos invlucros Merlin Gerin.

b por ventilao forada:

IP y 54 IP y 54Realizada com acessrios de climatizao. Permite aumentar fortemente a capacidade trmica de um invlucro.

b por ventilao forada com comutador:

IP > 31Por encomenda especfica.

b por conveco forada e arrefecimento:

IP > 31Por encomenda especfica.




Ventilao Regras prtica Exemplos Prisma PlusNa maior parte dos casos de instalao, a ventilao natural assegura o funcionamento correcto do quadro elctrico.

O fundo dos invlucros IP30 ventilado; prever uma distncia de 30 mm entre a parede e o invlucro.Para os invlcuros IP55, aplicar um coeficiente de desclassificao em temperatura.

O tecto pode ser equipado com um conjunto de ventilao.

Anti-conden-sao

As resistncias de aquecimento Prisma Plus montam-se verticalmente.

Ventilao natural:As aberturas compatveis com ograu de proteco e que permitem uma ventilao natural no devem ser tapadas com obturadores.

Ventilao forada:Em determinadas condies (quadro muito cheio, com uma elevada taxa de utilizao (coeficiente de utilizao), temperatura ambiente elevada, grau de proteco (IP) elevado) produzem-se por vezes no interior do quadro aquecimentos que no so compatveis com o funcionamento normal da aparelhagem.O balano trmico permite saber se necessrio utilizar acessrios de climatizao, tais como: b ventilador,b ar condicionadoou aplicar coeficientes de desclassificao em temperatura.O ar deve circular da parte inferior para a parte superior do armrio.

As resistncias de aquecimento, geralmente utilizadas para evitar a condensao no interior do quadro no devem ser instaladas muito perto da aparelhagem.Dispor e fixar os condutores de forma a que fiquem sempre suficientemente afastados dos elementos de aquecimento.



4

Ergonomia Regras prticas Exemplos Prisma PlusAs solues normalizadas contemplam estes aspectos ergonmicos e normativos.

Existe uma moldura IHQ (interface homem/ quadro) que permite inclinar os aparelhos de visualizao (medida) que se encontrem a uma altura superior a 1,8 m, para facilitar a leitura.

Ligaes dos cabos e canalizaes elctricas pr-fabricadas Canalis no local

A maior parte das ligaes existe em verso pr-fabricada, por exemplo:b o "bloco de ligao de entrada" integra as ligaes entrada/aparelho de entrada, num espao mnimo,b as ligaes aparelho de entrada/barramento tm ligao pela direita ou pela esquerda.

As unidades funcionais tm em conta os volumes de ligao, seja qual for a posio do disjuntor.Existem solues testadas para ligao das CEP ao quadro.

b Para facilitar a manobra dos aparelhos de grande calibre, os manpulos de comando devem estar entre 0,8 m e 1,6 m do solo.b Os terminais de ligao devem estar, no mnimo, a 0,2 m do solo.b Os aparelhos de medida que necessitam de controlo visual no devem estar a uma altura superior a 1,8 m. A sua posio no quadro deve ser acordada com o utilizador.

necessrio conhecer o mais cedo possvel o nmero, seco e o tipo dos cabos de entrada e de sada:b respeitar o raio de curvatura dos cabos indicado pelo fornecedor. Este raio funo:v do tipo da alma do condutor (Cu, Al),v da seco do ncleo,v da natureza do isolante.As normas prescrevem um raio de curvatura de 6 a 8 vezes o dimetro do cabo.

b ter em ateno o volume dos olhais e o espaamento dos cabos multipolares,b prever o volume e o acesso para a fixao dos cabos.Em caso de entrada por Canalizao Elctrica Pr-fabricada (CEP), necessrio saber:b o tipo de CEP,b o atravancamento,b o volume da zona de montagem/desmontagem.




Permetro de segurana

Regras prticas Exemplos Prisma PlusAs diversas configuraes de instalao Prisma Plus foram testadas (sobretudo atravs de ensaios de corte). Estes testes permitiram verificar as distncias de segurana:b entre os condutores activos,b em relao aos elementos circundantes.

O permetro de segurana dos disjuntores Merlin Gerin consta das instrues de montagem dos aparelhos e do catlogo.As solues propostas em Prisma Plus nem sempre respeitam o permetro de segurana, uma vez que foram validadas por testes ou completadas com dispositivos de compartimentao para optimizar a instalao. Aconselhamos a utilizao sistemtica de tapa-bornes para diminuir as distncias.

Nota: para Compact NS verticais, os tapa-bornes so obrigatrios.

Exemplo: nos disjuntor Masterpact NT, a utilizao de um ecr reduz a zero a distncia necessria por baixo do aparelho e permite ganhar realmente espao em altura.

Respeitar a zona de segurana dos aparelhos definida pelo fabricante, que garante o seu funcionamento correcto.

Distncia entre os aparelhos:



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Permetro de segurana (cont.)

Regras prticas Exemplos Prisma PlusOs invlucros Prisma Plus so da classe 1. A proteco das pessoas equivalente em classe 1 ou em classe 2.Os disjuntores Merlin Gerin so da classe 2 (duplo isolamento) na face frontal.Instalam-se lado a lado e imediatamente em contacto com uma porta ou um espelho de metal.

A utilizao de chapa pintada e de tapa-bornes permite diminuir sensivelmente as distncias de segurana.

Distncia em relao aos elementos circundantes: a distncia mnima admissvel entre um aparelho e os elementos circundantes (estrura, platina, painis). Esta distncia calculada e testada pelo fabricante do aparelho.

Classe 1 e 2:b Esta classificao baseia-se em 2 critrios:v isolamento entre as partes activas e as partes acessveis,v possibilidade de ligar ou no as partes metlicas acessveis a um condutor de proteco.b A classe 1 dispe de um isolamento principal, mas existem disposies de construo que permitem ligar as partes metlicas acessveis terra, isto , ao condutor de proteco da instalao.b A classe 2 obedece a disposies de construo que evitam defeitos entre as partes activas e a superfcie acessvel.



Fixao dos aparelhos

Manuteno / evolutividade

Regras prticas Exemplos Prisma PlusA concepo do sistema, a instalao e a ligao dos aparelhos Schneider Electric permitem todas as intervenes de manuteno necessrias ao longo da explorao:b o acesso aos aparelhos rpido, graas aos espelhos e painis amovveis, com abertura por parafusos de 1/4 de volta,b a evoluo dos aparelhos facilitada pela montagem de auxiliares na face frontal,b acessrios de ligao: repartidores e pentes permitem, de forma simples, substituir ou acrescentar uma sada.

Montagem da aparelhagem

As platinas Prisma Plus esto dimensionadas para suportar os aparelhos Schneider Electric, sem deformao; foram tambm concebidas para serem pr-montadas em mesa de trabalho.

Permitem a desmontagem pela parte frontal sem risco de perder a porca de fixao. A aparelhagem autoposiciona-se na platina.

As referncias constam das instrues tcnicas dos aparelhos e das platinas de montagem.

A extraco dos aparelhos Merlin Gerin de potncia feita atravs do espelho. O aparelho extrado no impede o fecho da porta.

A implantao dos aparelhos deve permitir intervenes posteriores:b instalar um auxiliar,b detectar eventuais aquecimentos nos pontos de ligao,b substituir ou acrescentar uma sada.

Os suportes dos aparelhos devem ser suficientemente rgidos para:b no se deformarem com o peso do aparelho,b resistirem s vibraes durante o transporte ou produzidas por um disparo.

Respeitar o sentido de montagem do aparelho, horizontal ou vertical, definido pelo fabricante.

Certificar-se de que os manpulos de comando funcionam sem entraves.Um aparelho extrado no deve impedir o fecho da porta.



4

Aparelhagem na porta

Regras prticas Exemplos Prisma PlusPor construo, o sistema Prisma Plus assegura a continuidade elctrica das partes mveis atravs das dobradias.Um fio de massa fornecido de base com as portas que recebem componentes elctricos IHQ (Interface Homem/Quadro).Um fio de massa fornecido em opo para os componentes elctricos montados na porta e para a passagem dos cabos de circuitos comunicantes ou de baixa potncia: cabos analgicos, numricos e telecomunicaes.

Espaos disponveis

O conceito modular dos quadros Prisma Plus permite que a instalao elctrica evolua facilmente e possa integrar novas undidades funcionais ou aparelhos suplementares. As operaes de manuteno, realizadas com o quadro fora de tenso, so rpidas e fceis graas ao acesso total aparelhagem.

Os invlucros Prisma Plus dispem de marcaes nas partes superior e inferior:b "m0" no fundo dos quadros e dos armrios,b fenda (para fita mtrica) nos montantes das celas.Estas marcaes permitem a identificao da fixao das platinas, em conformidade com as indicaes das instrues tcnicas e em funo da instalao (do tipo do disjuntor, do tipo de entrada: por cabo ou por CEP, da fixao ou no dos cabos).

Norma:EN 50-298

A porta deve ser suficientemente rgida para suportar o peso da aparelhagem.A norma EN 50-298 prescreve que o fabricante indique o peso admitido pela porta.O grau de proteco do aparelho a instalar deve ser, no mnimo, o mesmo que o requerido para a instalao.A sua instalao no deve degradar o IP de origem.No caso de peas mveis metlicas (porta, painis, espelhos basculantes) com componentes elctricos diferentes de classe 2, obrigatrio um condutor de ligao massa.

Norma:IEC 60439

A norma IEC 60439-1 define os espaos disponveis nos conjuntos.Espao livre: espao vazio numa coluna.Espao no equipado: parte de uma coluna que s incorpora os barramentos. Espao parcialmente equipado : parte de uma coluna completamente equipada, excepto as unidades funcionais. So definidas em nmero de mdulos e em tamanho.Espao completamente equipado: parte de uma coluna completamente equipada com unidades funcionais no afectadas a um uso especfico.



Segurana

Proteco contra contactos directos

Regras prticas Exemplos Prisma PlusAs intervenes num quadro elctrico devem ser feitas por pessoas habilitadas, respeitando todas as medidas de segurana exigidas.Para assegurar a proteco contra contactos directos, obrigatrio instalar tapa-bornes a montante e a jusante dos disjuntores Compact NS e instalar ecrs Forma 2 nos barramentos horizontais superiores ou inferiores.

Nota: para realizar compartimentaes ou ecrs especiais, a Merlin Gerin aconselha a utilizao de folhas de policarbonato autoextinguvel 960 C com 1,5 mm de espessura mnima.

Para aumentar a segurana dos intervenientes, a aparelhagem instalada por detrs de um espelho de proteco (manobrvel com uma ferramenta) que deixa aparecer unicamente o manpulo de comando.

As portas so fornecidas com uma chave ou um sistema de fecho por ferramenta.

As proteces internas suplementares (compartimentaes, ecrs) permitem realizar as Formas 2, 3 ou 4 que protegem contra os contactos directos com as partes activas.

Prever dispositivos de proteco em redor da aparelhagem (ecr, tapa-bornes) para impedir o acesso s partes sob tenso durante a explorao.

A interveno no interior de um quadro sob tenso obedece a regras: deve ser executada por uma pessoa habilitada e exige a instalao de tampas de proteco suficientemente rgidas em redor das partes sob tenso.Estas tampas no devem prejudicar a boa circulao de ar em redor dos aparelhos.

Os ecrs prximos dos condutores de 3200 A e os ecrs dos condutores superiores a 630 A unipolares devem ser feitos (completamente ou em parte) de material amagntico, para evitar os aquecimentos resultantes das correntes de Foucault.

1/8



5

Ligaes de potncia



Ligaes elctricas das unidades funcionais

Regras prticas Exemplos Prisma PlusA gama de disjuntores Merlin Gerin, fixos, extraveis com base e extraveis com chassis, especialmente indicada para responder a todos os casos de instalao.

Disjuntor fixo

Disjuntor extravel sobre base

Disjuntor extravel sobre chassis

Norma:IEC 60439

A norma IEC 60439-1 determina o cdigo de designao das ligaes das unidades funcionais por trs letras:b 1 letra: tipo de ligao elctrica do circuito de entrada principal,b 2 letra: tipo de ligao eltrica do circuito de sada principal,b 3 letra: tipo de ligao elctrica dos circuitos auxiliares.

As seguintes letras devem ser utilizadas nos documentos tcnicos:b F: para as ligaes fixas,b D: para as ligaes amovveis,b W: para as ligaes extraveis.

Ligaes de potncia


5

Princpio Regras prticas Exemplos Prisma PlusO sistema Prisma Plus oferece inmeras solues para ligao dos aparelhos de entrada e de sada.

Entrada directa ao aparelho por CEP

Entrada no barramento por CEP

Entrada directa por barras rgidas

Entrada directa por bloco de ligao pela parte inferior ou superior

Conforme a configurao do quadro (potncia elctrica, esquema de distribuio, entrada pela parte superior ou inferior...), a ligao dos aparelhos de potncia pode ser feita por barras e/ou por cabos.Estas ligaes devem ser suficientemente dimensionadas para suportar os esforos elctricos e trmicos.Prever dispositivos de fixao no interior e no exterior do quadro para evitar esforos mecnicos excessivos nas placas dos aparelhos.

H

Ligaes de potncia



Princpio (cont.) Regras prticas Exemplos Prisma Plus

Entrada vertical directa por cabos instalada na extenso.

Nota:b as instrues indicam a cota de fixao da platina (em relao a "m0"), de acordo com a fixao no interior ou no exterior do quadro (ganho de espao no interior se a fixao for feita no exterior).b os disjuntores Merlin Gerin podem ser alimentados pela parte superior ou inferior. Neste ltimo caso, a Merlin Gerin aconselha a utilizao de uma etiqueta de presena de tenso para o assinalar.O sistema Prisma Plus oferece tambm inmeras possibilidades para as sadas.

Sada por ligao a jusante

Sada por barramento Powerclip

Ligaes de potncia


5


Barramento de transferncia

Regras prticas Exemplos Prisma PlusAs barras de transferncia devem ser fixadas umas s outras e solidrias com a estrutura. Prever suportes o mais prximo possvel das placas do aparelho. Respeitar as indicaes da documentao tcnica do aparelho (Masterpact).As placas de ligao instalam-se na extenso, direita ou esquerda do aparelho.

A Merlin Gerin aconselha um coeficiente de desclassificao em relao ao barramento principal de:b 0,85 para as barras ao alto,b 0,75 para as barras ao baixo.

Exemplo: Para um barramento principal de1000 A instalado num quadro IP30: necessrio utilizar uma barra de cobre com seco de 400 mm2.

As seces dos barramentos de transferncia devem ser de: b barras ao alto: 400 mm2/0,85 = 470 mm2 de cobre, ou seja 1 barra de 50 x 10b barras ao baixo: 400 mm2/0,75 = 533 mm2 de cobre, ou seja 1 barra de 60 x 10. O entre-eixo dos suportes idntico ao calculado para o barramento principal.Posicionar um suporte o mais prximo possvel das placas do aparelho.

A utilizao de barramentos de transferncia facilita a ligao pela parte frontal.

menu

.4.5.6

.7.8

.9.95.981

delay

short time

I i

tsd(s)

on I

2 t.2.3

.4.4

.1

.2.3

.10off

in s tan ta n

e o us

long time

alarm

Ir

x In

settingx Ir

22.5

34 5

68

10

Isd

1.5

.512

48 12

1620

tr(s)

@ 6 Ir24

800

e a r th le a k

a g e

12

35 7

1020

30

t(ms)

60

.5

140

230350

In(A)

x Intest

2

4

10

3

68

1215

off

As ligaes de transferncia tm frequentemente uma seco superior seco do barramento principal para contemplar:b o aquecimento nos pontos de ligao do aparelho (efeito de proximidade),b uma desclassificao devida, em certos casos, orientao das barras (barras ao alto ou barras ao baixo: ver pg. 12).

Ligaes de potncia



Ligao directa por barras

Regras prticas Exemplos Prisma PlusAs barras de ligao podem ser fixadas prioritariamente com suportes mveis, ou atravs de vares roscados isolantes.

Quando no existirem ligaes pr-fabricadas no catlogo, pode ser fornecido um plano de barras.Nestes planos, as ligaes so apresentadas com furos oblongos (que facilitam o posicionamento), podendo igualmente ser feitos furos cilindricos.

Ligao ao barramento transferncia

As ligaes de cobre de uma mesma fase so unidas com calos com 5 mm de espessura.A fixao das barras deitadas feita com barras isolantes.O espao necessrio para ligao ao barramento est previsto na ocupao em altura da aparelhagem indicada no catlogo.

Barramento Linergy: um perfil contnuo permite ligar uma barra a qualquer altura, sem furar o barramento.

Neste caso, ter em conta a desclassificao (barras ao baixo).

Ligaes de potncia


5


Furao Regras prticas Exemplos Prisma PlusPara facilitar as ligaes elctricas, a Merlin Gerin aconselha uma furao em linha. Assim, a presso repartida uniformemente por toda a superfcie em contacto (ver pg. 47).

As solues Prisma Plus do respostas sem furao para fixao.

Quinagem A qualidade do cobre permite fazer quinagens com um raio mnimo igual espessura da barra (5 ou 10 mm).

A furao feita, de preferncia, com uma mquina de furar equipada com um calador, que permite a subida do puno sem deformar a barra.

O dimetro da furao funo dos parafusos utilizados.

Certificar-se de que o puno est bem afiado e bem alinhado com a matriz (0,5 mm), para evitar rebarbas ou deformao do cobre.

dimetro dimetro mximodos parafusos da furao M6 7M8 10M10 12M12 14

Respeitar um raio mnimo de quinagem para evitar fissurar ou quebrar as fibras do metal.

No endireitar as barra de cobre para as reutilizar. No dobrar as barras ao nvel do furo.

Ligaes de potncia



Preparao das superfcies de contacto

Regras prticas Exemplos Prisma PlusCom as barras pefiladas Linergy no necessrio lixar as superfcies de contacto.Esta superficie rugosa e dura aumenta a qualidade da ligao elctrica, pela multiplicao dos pontos de contacto.

As superfcies de contacto devem estar limpas, secas, lisas e sem riscos.

Limar cuidadosamente os cortes e punes e eliminar as limalhas produzidas.Se necessrio, desengordurar a barra e polir ligeiramente as superfcies de contacto com uma lixa macia.

Ligaes de potncia


5

Montagem das barras

Ligaes elctricas


Parafusos de montagem

Os parafusos so de ao zincado bicromado (Zn8C) de classe 8-8.Aps o aperto ao binrio, estes parafusos conservam todas as qualidades mecnicas ao longo do tempo (elasticidade), sem deformao dos materiais, sejam quais forem as condies de temperatura no interior do quadro.

Comprimento dos parafusos em funo do nmero de barras (espessura de 5 ou 10 mm) a montar.

Para o barramento Linergy, os parafusos so deslizantes e so introduzidos no perfil no local pretendido. Uma esfera mantm o parafuso no seu lugar, por presso sobre a barra.A fenda permite ver se est bem alinhado.

A qualidade da ligao elctrica depende: b da presso de contacto entre as duas barras,b da superfcie de contacto (dimenses e qualidade).

Fazer os apertos com parafusos de ao, no oleados, anti-corrosivos, de classe 8-8, com anilha de contacto dos dois lados.Em caso de desaperto, necessrio substituir as anilhas de contacto.

O comprimento dos parafusos deve corresponder cota das barras sobrepostas, + anilhas no comprimidas + porca + 2 fios de rosca.

b respeitar as distncias de isolamento,b em certos casos (risco de oxidao), pode admitir-se que os

n de barras comprimento do parafusoa montar mn. mx.

(mm) (mm)2 25 303 30 404 35 405 40 506 e 7 50 608 e 9 60 60

Ligaes de potncia


Montagem das barras

Superfcie de sobreposio

Regras prticas Exemplos Prisma PlusNo Prisma Plus estas regras prticas no se aplicam porque foram testadas, aprovadas e optimizadas outras solues.O barramento Linergy liga-se a um barramento horizontal:b espessura de 5 mm, com ligaes pr-fabricadas de cobre para 1000 A e 1600 A.

b espessura de 10 mm, com ligaes pr-fabricadas de cobre para barras y 80 mm ou > 80 mm.

Ligao do barramento perfilado ou Linergy a um barramento horizontal

Ligao pr-fabricada Linergy. Para calibressuperiores a 1600 A, duplicar o barramento.

Num quadro de 3200 A, as ligaes entre os dois barramentos so feitas, a pedido, pelo quadrista.

Para barras de cobre at 10 mm de espessura, considerar uma superfcie de sobreposio igual a 5 vezes a espessura da barra derivada.

Normalmente faz-se a sobreposio total.

Ligaes de potncia


5

Presso de contacto

Regras prticas Exemplos Prisma PlusA Merlin Gerin definiu um nmero de pontos de aperto (em linha) numa barra derivada, com parafusos M8. A qualidade da ligao elctrica, com parafusos classe 8-8 apertados ao binrio indicado foi validada por ensaios em laboratrio.

Uma porca de binrio pr-definido garante o binrio de aperto.

A presso de contacto funo:b do nmero de pontos de aperto,b do tipo de parafusos utilizado (qualidade, dimetro),b do binrio de aperto aplicado.

Ligaes de potncia


Montagem das barras

Binrio de aperto

Regras prticas Exemplos Prisma PlusBinrios de aperto a aplicar a parafusos classe 8-8.

A qualidade dos parafusos utilizados permite obter um binrio de aperto muito preciso e uma presso de contacto fivel ao longo dos anos de 10%.

Nota: quando o esforo de aperto se aplica directamente s placas de um aparelho, respeitar o binrio de aperto prescrito nas instrues tcnicas do aparelho.

A Merlin Gerin aconselha a marcao da porca com verniz acrlico de cor, indelvel e resistente temperatura. Esta marcao permite no s um auto-controlo para assegurar um aperto efectivo, mas tambm identificar eventuais desapertos.

Utilizar uma chave dinamomtrica calibrada para garantir a presso de contacto (20 a 30 N/mm2).O binrio de aperto funo do dimetro e da qualidade dos parafusos.

b o aperto faz-se na porca, ou no parafuso, no caso de um furo roscado,b marcar os parafusos medida que se faz o aperto definitivo para permitir o auto-controlo,b as ferramentas de aperto devem ser verificadas periodicamente ,b quando um barramento ou as suas ligaes so desmontados, devem voltar a ser montados com parafusos novos.

dimetro binrio de apertodos parafusos (N.m)M6 13M8 28M10 50

Ligaes de potncia


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Natureza das barras flexveis

Regras prticas Exemplos Prisma PlusPara determinar as seces das barras flexveis a utilizar para ligar um aparelho Merlin Gerin num invlucro Prisma Plus, utilizar os valores dos quadros abaixo.

Disjuntores, interruptores e fusveisb numa cela Prisma Plus,b temperatura interna do quadro de 60 C.

(1) os valores para os disjuntores so aplicveis aos contactores de igual calibre.

Seccionadores, terminais, ligao, barramento/barramentob numa cela Prisma Plus,b temperatura interna do quadro de 60 C.

O isolamento das barras flexveis Prisma Plus resiste a 125 C.Nota: em todos os casos, respeitar as seces de barras indicadas nas instrues.

Corte ao comprimento

Dobragem

Norma:IEC 60332

Norma:IEC 60439

As barras flexveis devem obedecer norma IEC 60332-1, garantindo nomeadamente:- caractersticas elctricas da alma condutora,- resistncia temperatura e ao fogo do seu isolante.

Para determinar a seco das barras flexveis a utilizar e obter um quadro conforme com a norma IEC 60439-1, necessrio ter em considerao os seguintes parmetros:- posicionamento do aparelhos no invlucro,- dimensionamento dos outros circuitos,- temperatura ambiente,- potncia dissipada pelo aparelho instalado,- aquecimento produzido pelo aparelho instalado,- comprimento da ligao.

portanto necessrio respeitar as indicaes do fabricante do equipamento elctrico (quadro + aparelhagem).

aparelho s aparelho s(mm) (mm)

IN125 20 x 2 NS250(1) 20 x 3IN160 20 x 2 NS400(1) 32 x 5IN250 20 x 3 NS630 32 x 8IN400 32 x 5 Fu250 24 x 5IN630 32 x 8 Fu400 32 x 5NS100(1) 20 x 2 Fu630 32 x 8NS160(1) 20 x 2

I mx. s(60 C) (mm)200 A 20 x 2250 A 20 x 3400 A 24 x 5480 A 24 x 6520 A 32 x 5580 A 24 x 8660 A 32 x 8

O corte, de preferncia feito com uma mquina de corte, deve ser rigoroso, sem rebarbas.O comprimento de corte igual ao comprimento da barra + uma tolerncia (geralmente 10 mm), para contemplar o deslizamento das barras de cobre aps quinagem.

Fig. 1

Fig. 2

A quinagem da barra flexvel faz-se mo para no danificar o isolante, respeitando um raio de curvatura mnimo de 1 vez a sua espessura (ver fig. 1).Em seguida, cortam-se as lminas das barras de cobre, que se deslocam umas em relao s outras durante a quinagem (ver fig. 2).

Ligaes de potncia



Desnudao Regras prticas Exemplos Prisma PlusO Prisma Plus oferece inmeras ligaes pr-fabricadas, j desnudadas e furadas.

Furao A Merlin Gerin aconselha a utilizao de uma furadora, equipada com um pea de aperto para obter um corte rigoroso e impedir a deslocao das lminas quando o puno retirado.

Geralmente, a folga entre o puno e a matriz de 0,2 mm.Controlar o desgaste do puno para evitar rebarbas e que as limalhas se introduzam entre as lminas.

Deve ser feita com uma ferramenta de desnudar ou com um canivete, o mais prximo possvel do ponto de ligao, para reduzir as partes nuas sob tenso.Ter cuidado para no danificar as barras de cobre e evitar disrupes.

N

A operao feita aps a quinagem da barra flexvel.

Se se fizer uma furao, utilizar uma guia especial, fixada no torno, para guiar a broca e imobilizar a barra flexvel durante a furao.

O dimetro de furao funo do dimetro dos parafusos utilizados.

dimetro dimetro mximodos parafusos de furaoM6 7M8 10M10 12M12 14

Ligaes de potncia


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Barramentos em quadro, armrio e cela

Regras prticas Exemplos Prisma PlusOs barramentos do Prisma Plus no possuem quaisquer arestas vivas.

Barramento Powerclip em quadro.

Barramento no fundo do quadro.

Norma:IEC 60439

Norma:IEC 60204

Segundo as normas IEC 60439-1 e IEC 60204-1, os condutores isolados no devem ficar encontados s partes nuas sob tenso nem s arestas vivas, devendo ser devidamente fixados.

Ligaes de potncia



Fixao Regras prticas Exemplos Prisma PlusSegundo a Merlin Gerin, as abraadeiras fixas devem ser presas estrutura de 400 mm em 400 mm no mximo, e as abraadeiras mveis segundo a cota (x).

Montagem Para ligar uma barra fixa a um aparelho, utilizar os parafusos de base fornecidos com o aparelho e acrescentar uma anilha.A anilha fornecida com todos os produtos com ligaes pr-fabricadas.

Aplicar o binrio de aperto prescrito nas instrues do aparelho.

Fixar as barras flexveis em suportes isolantes. A distncia entre abraadeiras funo dos esforos electrodinmicos em caso de curto-circuito.Distncias recomendadas entre abraadeiras.

Nota:As abraadeiras deve ser montadas o mais prximo possvel das ligaes.

tipo Ipk distncia (x)de abraadeira mx. entre abra.

(k) (en mm)largura: 9 mm 20 350carga: 80 kg 25 200

35 10045 70

abraadeira fixa

abraadeira mvel

No caso de empilhamento, fazer um feixe separado para cada circuito.Exemplo: N, L1, L2, L3.Para permitir uma boa ventilao dos condutores, as barras flexveis devem ser espaadas entre si, ao nvel de cada abraadeira, por um separador isolante e auto-extinguvel.

Para repartir o esforo de aperto e evitar a deformao do cobre, colocar entre a anilha contacto e as barras uma anilha com a espessura u 2 mm.Ter o cuidado de no entalar o isolante ao fazer o aperto.

Regras de montagem (qualidade dos parafusos, binrio e aperto: ver pgs. 45 e 48).

Ligaes de potncia


5

Ligaes ao barramento

Regras prticas Exemplos Prisma PlusPara cada intensidade, existe uma ligao pr-fabricada para ligao aparelho/barramento.

Ligao pr-fabricada flexvel isolada

Ligao pr-fabricada barras nuas

Quando um barramento composto por vrias barras por fase, necessrio repartir os pontos de ligao de ambos os lados das barras.

As ligaes das barras flexveis devem ser feitas sem separao das lminas.

Ligaes de potncia


Ligao por cabos

Princpio Regras prticas Exemplos Prisma PlusAcima de 125 A, a Merlin Gerin aconselha a utilizao de barras flexveis para ligao entre o barramento principal e as sadas.

Caractersticas dos cabos

A Merlin Gerin aconselha a utilizao de um cabo flexvel ou semi-rgido U 1000 (isolamento 1000 V).

Para uma tenso de servio inferior a metade da tenso de isolamento do cabo, isto < 500 V, estes cabos so considerados da classe 2. Por isso, podem ser fixados directamente em suportes metlicos sem interposio de um isolante.A Merlin Gerin aconselha cabos de potncia de cor preta, com uma identificao azul para o neutro e uma identificao verde/amarelo para o condutor de proteco.

Seco dos cabos

Seces de cabos de cobre aconselhadas para a ligao de disjuntores num quadro com uma temperatura exterior de 35 C.

possvel utilizar cabos para todas as ligaes de mdia potncia. Contudo, a partir de uma certa potncia as ligaes tornam-se mais difceis devido, por exemplo, seco dos cabos, ao nmero de condutores, ao raio de curvatura e ao volume disponvel no interior do invlucro.

Geralmente, a cablagem no interior do quadro feita em cobre flexvel ou semi-rgido.Os cabos utilizados podem ser do tipo H05VK com isolamento 500 V ou H07VK com isolamento 750 V.O cabo normalizado tem um isolamento que resiste a 105 C.

A seco dos cabos deve ser compatvel com:b a intensidade a veicular,b a temperatura ambiente em redor dos condutores.

seco intensidade admissvel (A)(mm2) quadro quadro

IP yyyy 30 ( 60C) IP > 31 ( 70C)separado toro separado toro

1,5 16 14 14 122,5 25 22 23 204 32 28 29 246 40 36 39 3310 63 55 55 5016 90 80 77 7025 110 100 100 9335 135 125 125 120

Ligaes de potncia


5

Toros Regras prticas Exemplos Prisma PlusNmero de cabos aconselhado em funo do dimetro :

Desnudagem Para as seces u 6 mm2, o olhal permite um melhor aperto, sem risco de deformao do terminal.Para as seces < 6 mm2, a Merlin Gerin aconselha, de preferncia, a ligao directa ao terminal do aparelho.Mas tambm prope vrios tipos de ligao: terminais de ao, terminais multi-furos, olhais pequenos...

Geralmente, os toros so feitos circuito a circuito.O nmero de cabos por toro funo do dimetro do cabo.

Devem ser montados antes de serem fixados no suporte.Entre-eixo de fixao:(ver pg. 57).

seco nmero de cabosdo cabo por toro(em mm2)y 10 8de 16 a 35 4

Utilizar um alicate de descarnar adequado para no cortar os fios ou danificar o isolante.

Respeitar o comprimento de desnudagem em funo:b da profundidade do olhal a cravar,

b da profundidade do terminal do terminal do aparelho.

Ligao de potncia


Ligao por cabos

Cravao dos terminais

Regras prticas Exemplos Prisma PlusA Merlin Gerin aconselha terminais com furo na manga para permitir controlar o enfiamento do cabo.

Uma cravao de forma hexagonal permite repartir uniformemente o esforo de aperto por todo o permetro do terminal.

A Merlin Gerin prope terminais pequenos, perfeitamente adaptados aos aparelhos Compact de 100 a 1250 A, para cabos de cobre ou alumnio.

Um terminal deve conter um nico cabo de potncia.Todos os fios do condutor devem ser introduzidos no interior do terminal.

Utilizar os alicates indicados pelo fabricante de terminais e que sejam adequados sua dimenso.Aplicar o esforo de aperto indicado pelo fabricante da ferramenta de cravar.Os alicates devem ser verificados

Os terminais no devem ser reutilizados, dobrados, reduzidos largura (atravancamento) ou furados.

No amarrar os cabos uns aos outros na proximidade dos terminais para evitar danificar o isolante e provocar disrupes.

b Deixar, no mnimo, uma distncia de 100 mm.

Ligaes de potncia


5

Circulao dos cabos

Regras prticas Exemplos Prisma PlusEm todas as peas metlicas (platinas, estruturas...), os bordos e arestas vivas so martelados, as peas so pintadas e as fixaes integradas nas platinas.

Platina Compact NS

Fixao dos cabos

Os cabos com isolamento de 1000 V so considerados da classe 2 se forem instalados num quadro elctrico com uma tenso de servio < 500 V.Podem ser fixados directamente nas escadas de cabos metlicas.

Distnicas aconselhadas entre abraadeiras:

As abraadeiras devem ser montadas o mais prximo possvel dos pontos de ligao. Para cabos de seco u 50 mm2, utilizar abraadeiras com 9 mm de largura.Devem ser fixados na estrutura com um espaamento de 400 mm, no mximo.

Regras gerais:Os cabos nunca devem circular em contacto com ou entre condutores activos (barras de cobre, barras flexveis) para evitar os aquecimentos.As arestas vivas da estrutura situadas na passagem dos condutores devem ser protegidas para evitar riscos de danificao dos cabos. Utilizar calhas, abraadeiras, etc

Se os cabos no forem da classe 2, devem ser fixados a suportes isolantes.A distncia entre as abraadeiras funo dos esforos electrodinmicos e do tipo de abraadeira utilizada. tipo Ipk distncia

de abraadeira mx. entre abraad.(k) (em mm)

largura: 4,5 mm 10 200carga: 22 kg 15 100

20 50largura: 9 mm 20 350carga: 80 kg 25 200

35 10045 70

Ligaes de potncia


Repartidores

Terminais de repartio

Regras prticas Exemplos Prisma PlusTerminal de molaCom os acessrios de ligao do tipo Multiclip, Polybloc, Distribloc, o aperto feito sem parafusos, num terminal de mola.Todos estes acessrios so perfeitamente compatveis com o poder de corte dos aparelhos Merlin Gerin.A presso de contacto da mola adapta-se automaticamente seco do condutor e independente do operador.O aperto muito fivel porque insensvel s vibraes e variaes trmicas, sendo garantido ao longo dos anos.

No utilizar ponteiras com os terminais de mola. Cada terminal de mola no pode receber mais do que um condutor.Utilizar uma chave de parafusos de seco cilndrica, unicamente para abrir a mola.Os terminais foram testados ss e associados aos aparelhos Merlin Gerin. Estes terminais respondem s exigncias das normas IEC 60947-7 (ensaio de resistncia dos cabos) e IEC 60439-1 (ensaios de aquecimento e ensaios electrodinmicos).Terminal imperdvelEste tipo de ligao, que se encontra nos blocos adicionais e no Multiclip, permite a ligao de vrios cabos, mas prefervel no utilizar ponteira.Os terminais imperdveis so utilizados principalmente para alimentao dos vrios terminais e de alguns disjuntores (Multi 9).

Terminais imperdveis em repartidor Multiclip

Norma:IEC 60947

Norma:IEC 60439

Os terminais devem suportar os esforos trmicos resultantes dos curto-circuitos.

Fazer um aperto eficaz, tendo o cuidado de no cortar os fios. No caso de terminais com parafusos pontiagudos, recomenda-se a utilizao de ponteiras nos terminais multifilares.As ponteiras devem ser adaptadas s seces dos cabos, s dimenses dos terminais e cravadas com ferramentas adequadas, segundo as regras.No caso de terminais de mola, respeitar os comprimentos de descarnagem e os binrios de aperto dos vrios tipos de ligao.

1 3

2

12N

L1L2

Ligaes de potncia


6


60 Merlin GerinGuia de montagem


Princpio Regras prticas Exemplos Prisma PlusNo Prisma Plus, a circulao e a ligao dos cabos dos circuitos auxiliares e de baixa potncia no interior do invlucro so funcionais.

Circulao em abraadeiras

No Prisma Plus, a possibilidade de instalao das abraadeiras horizontais e verticais permite optimizar e organizar a circulao da cablagem.

No interior dos invlucros, os cabos dos circuitos auxiliares e de baixa potncia devem circular livremente em abraadeiras ou em calhas, que asseguram uma proteco mecnica e uma ventilao dos cabos mais eficazes do que quando so montados em toro.Os terminais de ligao intermdia devem ser instalados fora das calhas de cablagem.

Os cabos que circulam nas abraadeiras no devem ser atados para favorecer a dissipao trmica.Instalar um nmero suficiente de abraadeiras (normalmente 1 abraadeira por cada 100 mm) para permitir uma boa fixao da cablagem.



6

Circulao em calhas

Regras prticas Exemplos Prisma PlusNo Prisma Plus, a possibilidade de instalao de calhas horizontais e verticais permite optimizar e organizar a circulao da cablagen.As platinas tm zonas reservadas passagem e fixao das calhas.

Fixao horizontal

Fixao vertical

Passagem para a aparelhagem auxiliar instalada na porta

No Prisma Plus, as zonas de passagem dos toros foram previstas e as zonas de instalao de aparelhagem na porta ou no espelho esto pr-definidas.

Calha para aparelhagem na porta

Passa-cabos para aparelhagem no espelho

Utilizar calhas para cabos de seco y 6 mm2.Se os cabos no forem da classe 2 (tenso de isolamento do cabo > ao dobro da tenso de servio) as calhas devem ser fixadas por rebites ou parafusos de plstico para que no haja o risco de danificar os cabos, permitindo conservar o dobro do isolamento dos condutores em relao s massas metlicas que suportam a calha.O entre-eixo de fixao de uma calha no deve exceder 600 mm.A taxa de ocupao das calhas no deve exceder 70 %.No atar os cabos dentro das calhas, para favorecer a dissipao trmica. necessrio prever uma reserva para futuras extenses.

A passagem dos cabos para a porta feita criando um toro. Este cordo deve ser feito de forma a que os condutores no sejam danificados mecanicamente pelo movimento dos painis ou das portas.




Circulao entre celas


Alimentaes A utilizao do colector de auxiliares nos equipamentos de potncia e de regulao para automatismos de interface, de comando e de sinalizao, permite simplificar a distribuio da tenso auxiliar a nvel de cada unidade funcional. Deve ser montado numa extenso de cabos.

Para a circulao de cablagem entre celas (alimentaes auxiliares,...) que devem poder ser separadas (transporte,...), prefervel utilizar terminais de juno para ligar os diversos cabos.

A alimentao auxiliar e a respectiva proteco devem estar claramente identificadas no quadro.



6

Realizao dos toros

Regras prticas Exemplos Prisma Plus prefervel utilizar abraadeiras em vez de fazer toros, porque estes so pouco evolutivos.

As platinas para Compact NS 100/630 horizontais e Compact NS 800/1600 verticais dispem de abraadeira de fixao para os cabos.

A proteco do toro pode ser feita por uma manga plstica tubular ou em espiral.

Calha flexvel para cablagem pela porta.

Um toro nunca deve circular em contacto ou entre as barras de cobre para evitar os aquecimentos e a deteriorao dos isolantes.Se os cabos no forem da classe 2, os toros devem ser fixados em suportes isolantes.

Nota: Os toros dos circuitos auxiliares so percorridos geralmente por correntes de baixa tenso (inferior a metade da tenso de isolamento do cabo); neste caso podem ser fixados directamente em suportes metlicos.

Dispor um nmero suficiente de abraadeiras. Entre-eixos das abraadeiras em funo do dimetro do toro:

dimetro distnica abraad.do toro D L mn. L mx.(em mm) (em mm) (em mm)< 20 60 120entre 20 e 30 70 140entre 30 e 45 90 180entre 45 e 75 125 200

Os toros provenientes de aparelhos montados em portas ou portas parciais devem permitir a liberdade de movimento dos vrios painis, sem riscos de danificao para os cabos.



Observaes genricas

Ligaes por bornes

Regras prticas Exemplos Prisma PlusCom os bornes Merlin Gerin, o aperto feito sem parafusos, num terminal de mola. A presso de contacto da mola adapta-se automaticamente seco do condutor. O aperto muito fivel porque insensvel s vibraes e variaes trmicas.No utilizar ponteira com os terminais de mola.Cada terminal de mola pode receber apenas um fio.

As platinas tm espaos para receber os bornes.

Utilizao de ponteiras

Os bornes de ligao dos aparelhos Merlin Gerin foram estudados para receber cabos flexveis sem ponteira.Os testes efectuados demonstram que o conjunto borne de ligao e cabos nus d melhores resultados (resistncia ruptura, aquecimento).A ausncia de ponteira permite aumentar as superfcies em contacto.Os terminais dos aparelhos Merlin Gerin podem receber dois cabos flexveis nus (sem ponteira) com seces idnticas.Os bornes por parafuso Telemecanique necessitam de ponteiras de cabo.

Todos os fios do condutor devem ser introduzidos no borne.Fazer um aperto eficaz, tendo o cuidado de no cortar os fios. No caso de bornes com parafusos pontiagudos, aconselhvel utilizar ponteiras.Os bornes de potncia e os bornes de entrada e de sada devem ser separados por um limitador.

Para garantir um bom aperto, que assegure um contacto correcto, escolher ponteiras correspondentes seco do cabo e s dimenses do terminal do aparelho que as vai receber.

Respeitar o comprimento de desnudagem dos cabos.Todos os fios do condutor devem ser introduzidos na ponteira. Os terminais dos aparelhos s podem receber um cabo com uma ponteira.



6

Utilizao de ponteiras (cont.)


Tomadas de tenso para porcas Fast-on de 6,35 mm para cabos de baixa potncia ou para tomadas de medida.

Seco dos cabos

Salvo especificaes precisas no caderno de encargos, a Merlin Gerin aconselha seces de cabos para a cablagem auxiliar:b 1,5 mm2 para os circuitos auxiliares de tenso,b 2,5 mm2 para os circuitos auxiliares de intensidade.

A utilizao de terminais Fast-on, de olhais com furo ou bifurcados deve ser reservada aos circuitos auxiliares de fraca potncia.





Regras prticas Exemplos Prisma PlusSensibilidade das diversas famlias de cabos

Observao: um cabo blindado no perturbador nem susceptvel de ser perturbado.

Bornes de massa com sistema de fixao metlica em calha DIN

NO Aceitvel SIMse a ligao for

muito curta

Os aparelhos Schneider Electric esto imunizados.

A aparelhagem comunicante instalada deve satisfazer as exigncias das normas de imunidade e de emisso correspondentes.As regras de cablagem que se seguem so genricas e no substituem as directrizes de cablagem indicadas pelo construtor da aparelhagem incorporada.

famlia cabos tipo de sinal comportamentoCEM

1 analgicos circuitos sinais de alimentao sensveise de medida doscaptadoresanalgicos

2 numricos circuitos estes sinais soe telecomu- numricos e sensveis. Alm nicaes bus de dados disso so

perturbadorespara a famlia 1

3 de interface circuitos dos estes sinais socontactos secos perturbadores com risco de para as familias disrupo 1 e 2

4 alimentao circuitos estes sinais sode alimentao perturbadorese de potncia

Utilizar cabos blindados ou toros com blindagem extra para proteger os circuitos contra as radiaes parasitas. A blindagem metlica deve ser correctamente ligada massa. Todos os condutores livres num cabo (excepto famlia 1) devem ser sistematicamente ligados massa em ambas as extremidades.

Barra demassa

Os cabos devem ser o mais curtos possvel, para evitar os anis que geram correntes parasitas devido aos campos magnticos perturbadores.



6

Circuitos comunicantes (cont.)

Regras prticas Exemplos Prisma PlusEfeito protector no interior de um armrio:b todos os cabos devem ser encostados contra as estruturas de massa,b as calhas plsticas de cablagem so permitidas, porque so instaladas em calhas DIN ligadas s massas do armrio.A passagem dos cabos deve ser feita prximo dos pontos de montagem (dobradias); se no possvel, instalar um condutor massa.

Para manter o efeito protector, aconselhvel respeitar uma relao (Distncia entre cabos/Raio do cabo mais grosso) superior a 5.

Utilizao de toros

A utilizao de uma manga de ao macio, colocada em volta do cabo, diminui fortemente os sinais parasitas resultantes da assimetria dos condutores no toro.

Os toros so utilizados em associao com os produtos Vigilhom System Merlin Gerin para medida e vigilncia das instalaes.Os dispositivos de proteco diferencial do tipo bloco Vigi ou interruptores diferenciais integram o toro de controlo de isolamento.

A presena de numerosas estruturas de massa nos armrios produz um ptimo efeito protector. Na circulao para uma porta, fazer circular o cabo de comunicao proximo de uma dobradia ou do condutor de massa.

SIM

NO

Condutor de massa

Abraadeira

Separar, no quadro, a circulao dos circuitos de interface, alimentao e potncia dos circuitos de sinais analgicos, numricos e de telecomunicao.

d

R

d / R > 5

Detectam as correntes de fuga e transmitem ao receptor associado um sinal proporcional.

Escolher um toro de dimetro claramente superior ao do cabo que o atravessa.Deve ser instalado na parte rectilnea do cabo.O cabo deve ser centrado no toro.



7

Prisma

Plus

ref. xx

x

Prisma Plu

s

ref. xxx

Identificao


Identificao do quadroIdentificao dos aparelhos

Generalidades Regras prticas Exemplos Prisma Plus

Na face frontal do quadro

Placa de identificao

Existem 3 formatos de etiquetas de papel com tampa transparente que podem ser impressas ou gravadas. Fixam-se, por encaixe, directamente na abertura dos espelhos, utilizando os furos previstos para esse fim.Existem tambm suportes de etiquetas autocolantes com tampas transparentes e etiquetas de papel, ou placas de smbolos impressas em etiquetas de encaixar ou auto-adesivas.

Etiquetas de encaixar

Etiquetas adesivas


As normas IEC 60439-1 eIEC 60617 definem as identificaes indispensveis, a colocar:b na face frontal do quadro,b nos parelhos no interior do quadro.

Placa sinaltica:Uma placa sinaltica deve indicar, no mnimo:b as referncias do fabricante,b a identificao da obra.As normas admitem que as caractersticas elctricas, tais como: tenso, intensidade, frequncia, comportamento s Icc, regime de neutro, ou as caractersticas mecnicas como peso do quadro, grau de proteco sejam descritas nos documentos enviados ao cliente.

Identificao dos aparelhos:Servem para os utilizadores da instalao identificarem claramente a natureza dos circuitos existentes. Devem ser bem legveis, durveis e correctamente fixadas junto do aparelho.

LUMIERE

Identificao


7

Prisma

Plus

ref. xx

x

Prisma Plu

s

ref. xxx

No interior do quadro

Regras prticas Exemplos Prisma PlusOs aparelhos"a jusante sob tenso" (alimentados pelos plos inferiores) devem ser identificados por uma etiqueta visvel do exterior, colocada direita do aparelho:b na porta,b eventualmente no fundo, em caso de acesso pela parte posterior.

Os aparelhos so identificados por etiquetas de encaixar (AB1) para identificao na face frontal do aparelho ou por cima dos terminais a jusante.

A identificao dos aparelhos destina-se a evitar erros durante as intervenes no interior do aparelho.As identificaes nos aparelhos devem ser idnticas s indicadas no esquema de cablagem da obra.

Nota:Os ecrs que impedem o acesso s partes sob tenso devem ser assinalados por uma etiqueta "PERIGO".

Identificao


Identificao dos condutores

Generalidades Regras prticas Exemplos Prisma Plus

Circuitos de potncia (cabos, barras)

Norma:IEC 60439

A norma IEC 60439-1 define as identificaes que devem ser colocadas:b nos circuitos de potncia,b nos circuitos auxiliares.

Devem ser identificadas, pelo menos, as fases e as polaridades L1, L2, L3, L+, L-, nas extremidades e nos pontos de ligao.No est especificada nenhuma cor.

O neutro deve ser obrigatoriamente identificado a azul claro:b a todo o comprimento dos cabos,b ou, em todos os casos (cabos, barras nuas ou barras flexveis isoladas), nas extremidades e nos pontos de ligao.

O condutor principal de proteco (PE) e o PEN devem ter uma dupla identificao:b verde/amarelo nas extremidades,b uma identificao PE ou PEN, conforme o caso. PEN

PE

O perno ou o ponto de ligao das massas do armrio deve estar assinalado pelo smbolo de terra normalizado.

Identificao


7

Prisma

Plus

ref. xx

x

Prisma Plu

s

ref. xxx



Uma identificao correcta essencial para instalao e interveno no quadro, no local da instalao. Como existem vrias solues, importante confirmar com o cliente o tipo de identificao que deve ser feita. Modificar todas as identificaes de um quadro muito trabalhoso e susceptvel de gerar erros.

A identificao pode ser alfabtica, numrica ou alfanumrica.As referncias, geralmente anis encaixveis, devem ser colocadas nas extremidades dos condutores e, se necessrio, ao longo de todo o percurso.

Identificao principal:b 1 caso: dependendo do terminal de onde sai o fio (de sada): a extremidade e o seu terminal tm a mesma referncia,b 2 caso: dependendo do terminal que recebe o fio (de entrada): a extremidade do fio e o terminal oposto tm a mesma referncia,b 3 caso: dependendo dos 2 terminais: a extremidade do fio tem a referncia dos 2 terminais (de partida e de chegada),b 4 caso: independente: a referncia do fio no tem relao com os terminais,b 5 caso: composto:combinao entre a referncia dependente e independente.

Identificao


Identificao dos condutores

Circuitos auxiliares (cont.)


Identificao complementar:Permite outras indicaes, para alm da identificao principal, fase, polaridade, por exemplo.

Identificao


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Meios

Princpio Regras prticas Exemplos Prisma Plus

Condies de ensaio

As verificaes so feitas numa zona prpria, designada por plataforma de ensaios, reservada aos controlos finais. Todos os controladores devem possuir uma formao especfica e estar habilitados a trabalhar na proximidade de peas sob tenso.

Meios de controlo

Megaohmmetro

Documentos de referncia

No fim do fabrico, um quadro BT deve ser submetido a controlos e ensaios individuais na fbrica, segundo um programa estabelecido.O quadro deve estar em conformidade com:b as normas,b o dossi de definio (planos, esquemas, especificaes especiais),b as intrues de montagem do fabricante,

Os ensaios devem ser realizados num local correctamente delimitado, por pessoal qualificado.

Dispor de ferramentas apropriadas, calibradas, em bom estado de funcionamento: b mesa de controlo,b aparelho de ensaio de rigidez dielctrica,b megaohmmetro,b multmetro,b campanha,b chave dinamomtrica.


Alm dos elementos especficos do quadro: planos, esquemas, especificaes especiais, o controlador de qualidade deve:Referir-se a documentos actualizados:b gerindo as modificaes:b dos dossis tcnicos,b das regras internasb acompanhando a evoluo das normas para dispor permanentemente da ltima edio. As principais normas internacionais so:b IEC 60439-1, IEC 60529



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Ensaios

Verificaes e ensaios

Regras prticas Exemplos Prisma PlusA norma IEC 60439-1 define 10 ensaios para os quadros elctricos:b 7 ensaios de tipo,b 3 ensaios individuais.Os 7 ensaios de tipo foram realizados, em laboratrios e plataformas de ensaios, em armrios Prisma Plus, segundo as configuraes reais de utilizao: armrios completos com componentes normalizados e equipados com disjuntores Merlin Gerin.O respeito das instrues de montagem e a realizao dos 3 ensaios individuais (descritos abaixo) permitem afirmar que o quadro foi testado do tipo ES ou EDS e est conforme com as normas.

1 ensaio individual:inspeco do conjunto incluindo o exame da cablagem e, se necessrio, um ensaio de funcionamento elctrico

A mesa de ensaios aconselhada pela Merlin Gerin permite colocar sob tenso os circuitos principais e ensaiar os circuitos auxiliares.Comporta essencialmente um variador de tenso, assim como um nmero de elementos de comutao e sinalizao de forma a simular diferentes sequncias de funcionamento.

Norma:IEC 60439

Fazer todos os controlos e ensaios obrigatrios e, nomeadamente, os trs ensaios individuais definidos pela norma IEC 60439-1. Estes ensaios completam os ensaios de tipo previamente realizados pelo fabricante.

Conformidade:b conformidade de execuo do quadro em relao aos planos, nomenclaturas, esquemas:v nmero, tipo e calibre dos aparelhos,v conformidade da cablagem: ligaes dos circuitos de potncia e auxiliares,v qualidade da cablagem: seco dos condutores e apertos,v identificao dos condutores e da aparelhagem.Inspeco visual:b verificao das distncias de isolamento e das linhas de fuga, a nvel das ligaes ou partes do barramento,b verificao do grau de proteco. Presena de elementos que permitam garanti-lo, variando conforme as necessidades (resguardo, junta, espelhos). Ausncia de deterioraes do invlucro (cortes perfuraes) que possam comprometer o grau de proteco de origem,b verificao da presena de uma placa sinaltica ou de documentao tcnica onde conste o nome do fabricante, nmero de identificao da obra e todas as caractersticas tcnicas respeitantes ao quadro (tenso, corrente, regime de neutro, Icc, IP, proteco das pessoas, dimenses e peso do quadro, etc).Funcionamento elctrico:b inspeccionar a cablagem e

guia colocaçao em serviço qe

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